revista aps n.º 34 – outubro 2003

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Porto Sines de R E V I S T A D O P O R T O D E S I N E S 34 TRIMESTRAL OUTUBRO 2003 Porto de Sines mantém a liderança Prova de mar na baía de Sines Terminal de GNL A nova porta de entrada do Gás Natural A nova porta de entrada do Gás Natural REVISTA

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Page 1: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

Porto Sinesde

R E V I S T A D O P O R T O D E S I N E S Nº 34 TRIMESTRAL OUTUBRO 2003

Porto de Sinesmantém a liderança

Prova de mar na baía de Sines

Terminal de GNL

A nova portade entradado Gás Natural

A nova portade entradado Gás Natural

RE

VI

ST

A

Page 2: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

3 Gás naturalNova porta de entrada do gás natural

5 Electricidade é o primeiro clientede gás natural

6 Os novos caminhos do gás natural

8 Movimento de mercadoriasPorto de Sines continua a liderar

9 Portos NacionaisMaiores subidas e descidas

10 Terminal XXI A visão do presidente da APS

12 Sistemas de informaçãopara a comunidade portuária

14 Portos do mundo

16 Prova de mar na baía de Sines

18 Notícias

20 Porto de Sines é notícia

Sumário

Ficha técnica“Porto de Sines” nº 34

DirectoraAna Maria Viegas

PropriedadeAdministração do Porto de Sines

Contribuinte nº 501 208 950Sede: Apartado 16 - 7520-953 SinesTel.: 269 860 600 - Fax: 269 860 790

Editores

Avª João Crisóstomo, 30 - 4º1050-127 LisboaTel.: 21 351 19 91 - Fax: 21 315 57 19E- mail: [email protected]

Page 3: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

Nova porta de entradado gás natural

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O Terminal de Gás NaturalLiquefeito de Sines vai começar aoperar em 2004, ano em que sedará, igualmente, a liberalizaçãodo mercado ibérico da energia.Esta infra-estrutura,presentemente integrada nouniverso Galp Energia, através dasua participada TransgásAtlântico, poderá reduzir em 50%a actual dependência dasimportações de gás natural dePortugal face à Argélia e, aomesmo tempo, duplicar acapacidade de abastecimentoagora existente via gasoduto doMagreb.

Além disto, o Terminal de GNL deSines vai permitir que Portugalconquiste um novo estatuto noque toca às transacçõescomerciais de gás natural comEspanha: de país importador,Portugal vai poder ser tambémum país exportador de umaenergia que é considerada pelosespecialistas internacionais comoa energia do Século XXI.

Mas provavelmente o aspectomais importante, em termosestratégicos para o país, é osignificado da diversificação dasfontes de abastecimentoenergético: para já, a grandeaposta em matéria de contratosde fornecimento é a Nigéria(Africa Equatorial), mas há outrasalternativas como Angola ou aregião das Caraíbas (Trinidad eTobago). Reduzem-se assim osriscos da dependência do gásnatural com origem no Norte deÁfrica e Médio Oriente.

O primeiro navio metaneiro

O primeiro navio contendo gás natural liquefeito (GNL) chegouao terminal de Sines dia 26 de Outubro, numa operação aindade carácter experimental. O metaneiro proveniente da Nigériatransportava uma carga próxima dos 122 mil metros cúbicos.Com este fornecimento fez-se o teste a um dos reservatórios doTerminal de Gás Natural de Sines, verificando-se o bomfuncionamento do sistema de arrefecimento do reservatório ondeo gás foi colocado a uma temperatura de 163 graus negativos.Até princípios de 2004 vão ter lugar mais duas operações dogénero, igualmente de carácter experimental, ambas destinadas atestar, ao pormenor, os equipamentos e infra-estruturasinstaladas. O objectivo é que a operação arranque em 2004,cumprindo todas as normas de segurança.Em qualquer destas operações experimentais, os navios serãoprovenientes da Nigéria e trarão a bordo uma carga de 125 milmetros cúbicos de GNL.

Gás natural

O Presidente doPorto de Sines afirma

que “este é umprojecto que reforçaSines como porto

energético”.

O Presidente Executivoda Galp Energia afirma que "o terminal de GNL é umprojecto decisivo, da Galp

Energia, para a diversificaçãoe independência energética

nacional".

Page 4: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

4○

O Terminal de GNL de Sines é considerado um dos grandesprojectos estratégicos nacionais, nomeadamente pelo facto devir quebrar a dependência do gás natural proveniente daArgélia, através de gasoduto via Espanha. Podem assimdiversificar-se as fontes de abastecimento, o que representavantagens óbvias na segurança e autonomia das reservasenergéticas nacionais.

A infra-estrutura implicou, até ao momento, investimentos daordem dos 250 milhões de euros, mas o projecto prevê queainda possam ser absorvidos mais 50 milhões de euros até2006. Quando entrar em pleno funcionamento, o Terminal deGNL de Sines terá uma capacidade de regasificação de 5,2mil milhões de metros cúbicos de gás e uma capacidade pararecepção de navios de 135 mil até 165 mil metros cúbicos deGNL.

Porém, segundo números avançados pelo Presidente da GalpEnergia, há ainda espaço de manobra para expandir acapacidade de regasificação do terminal para nove milmilhões de metros cúbicos de gás por ano, o equivalente aotriplo do consumo verificado, em Portugal, em 2003.

Por sua vez, a capacidade de armazenagem, em Sines, seráde 210 metros cúbicos de GNL, em dois reservatórios de 105mil metros cúbicos cada, enquanto a capacidade de emissãoserá de 300 mil metros cúbicos por hora, podendo atingir, nopico, os 450 metros cúbicos/hora.

Além da capacidade de armazenagem instalada em Sinesdeverá realçar-se no plano nacional a importância da infra--estrutura de armazenagem subterrânea de gás naturalprojectada para o Carriço, perto de Leiria.

Duplicar a capacidadede abastecimento

«Portugal consumiu em 2002 cerca de três mil milhões de metroscúbicos, dos quais 15% em GNL, via Huelva, em Espanha.O objectivo é, em 2005, o GNL representar 50% do mercadonacional», in Diário Económico de 25 de Setembro de 2003.

Segundo dados publicados no Relatório e Contas da GalpEnergia, as vendas/consumo de gás natural atingiram, em 2002,«o limite máximo do sistema»: três mil milhões de metros cúbicos(3 Bcm). Estimativas do Presidente Executivo da «holding»nacional da energia, António Mexia, apontam para que, nospróximos três anos, o volume global de gás natural vendido sesitue entre os 5,2 e os 6,1 Bcm. Ou seja, espera-se que omercado duplique.

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Electricidade é o principalcliente do gás natural

5○

“O grande motor do consumo do gás natural é econtinuará a ser, segundo estimativas da GalpEnergia, o sector eléctrico para o qual se perspectivaum crescimento de 146% até 2006,comparativamente a 2002, impulsionado pela entradaem funcionamento de uma segunda central eléctricade ciclo combinado, já no início de 2004. Numpatamar inferior, posicionam-se o segmento industriale as distribuidoras regionais, cujos crescimentosprevistos rondam 90,9% e 100%, respectivamente.

Espera-se, assim, que nos próximos três anos ovolume global de gás natural vendido se situe entre os5,2 e os 6,1 mil milhões de metros cúbicos, contra osactuais 3 mil milhões de metros cúbicos, alcançadosem 2002 e que já se situam 30% acima do valor fixadono contrato de concessão”, afirmou ao DiárioEconómico o Presidente da Comissão Executiva daGalp Energia, António Mexia.

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“Este reforço do consumo será acompanhado por umaestratégia de diversificação das fontes deaprovisionamento de gás natural, ainda dependenteem 85% da Argélia, mas que deverá passar para 50%em 2006, com o arranque do terminal de Sines.(….)

As estatísticas dos últimos seis anos sobre a evoluçãodo mercado da energia primária, em Portugal, revelamque o peso do gás natural representava já, em 2002,11,1%. Em contrapartida, assistiu-se a um decréscimoligeiro do Petróleo, para 65,9%, e do Carvão, para 14%,assim como da energia Hídrica e outras energiasRenováveis, para 3,5%.

Uma conquista que não é alheia ao aumento decompetitividade do gás natural relativamente àsrestantes alternativas energéticas.”

IN: DIÁRIO ECONÓMICO, 27.02.2003, ANA MARIA GONÇALVES

OS CLIENTES DO GÁS NATURAL

As centrais eléctricas são o principalcliente do Gás Natural (46% doconsumo), seguidas do mercadoindustrial (37,3%) e, por último, surgeo mercado doméstico (16,7%) -números relativos a 2002apresentados no Relatório e Contasda Galp Energia.Portugal possui já duas centrais deciclo combinado em que parte da

CENTRAISELECTRICAS

46%

MERCADOINDUSTRIAL

37,3%

MERCADODOMÉSTICO

16,7%

energia eléctrica é produzida comgás natural: a Central do Outeiro(Norte) e a Central do Carregado(Centro). Com a possível entrada emfuncionamento da nova Termo--eléctrica do Ribatejo em 2004,projectada de raiz para o gás natural,estima-se já para o próximo ano umacréscimo da procura interna de 800milhões de metros cúbicos (0,8 Bcm). Fonte: Galp Energia Relatório e Contas 2002

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O GNLna Península IbéricaO Terminal de GNL de Sines é primeira infra-estrutura do género emPortugal e a quinta na Península Ibérica. Em Espanha, existem terminaisde gás natural em Huelva, Cartagena, Bilbao e Barcelona, estandoprestes a entrar em funcionamento mais dois: Ferrol e Sagunt.

Em 2002, pelo facto da capacidade de abastecimento via gasoduto doMagreb ter atingido o seu limite, Portugal teve de recorrer a importaçõesadicionais de gás natural através do terminal de Huelva.

A partir de 2004, com o Terminal de Sines em operação, Portugal passaa reunir condições para exportar este produto energético. O potencialde expansão do mercado é significativo, tendo em consideração aliberalização do sector energético no mercado ibérico e que Espanhaé um dos maiores importadores de gás natural da Europa.

Estimativas do Presidente da Galp Energia apontam para que o “break--even” operacional do Terminal de GNL de Sines seja atingido já em2005, estando o “break-even” financeiro programado para 2012.

Sines tem condições parase tornar num grande porto«multi-funções» da PenínsulaIbérica e da Europa

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Centraldo Outeiro(*)

Carriço(armazenagemsubterrânea)

Centraldo Carregado(*)

Porto

Lisboa

Leiria

CampoMaior

Setúbal

Sines

*centrais ciclo combinadoa gás natural

Viseu Guarda

Os novos caminhosdo gás naturalO abastecimento de gás natural através de Sines implicou também acriação de novas infra-estruturas de transporte, em alta, do gás natural.A conclusão do gasoduto que liga Sines a Setúbal, prevista também paraos finais deste ano, vai permitir a introdução do gás natural de Sines narede ibérica de abastecimento.

O gasoduto Sines/Setúbal terá um comprimento total de 86 km eenvolveu um custo global de 55 milhões de euros. O último troço destainfra-estrutura envolve a travessia do Sado numa extensão de 4,5 milhõesde euros. Esta última fase da obra, considerada a maior do género naEuropa, é uma peça chave para que se possa dar início àintrodução do gás natural de Sines na rede nacional e,posteriormente, na rede ibérica.

Estas operações irão desenvolver-se do seguintemodo: transporte por navio, descarga,armazenamento e compressão. Após vaporizaçãopor água do mar e combustão submersa, o gásnatural chegará à rede ibérica de distribuição daTransgás, através do novo gasoduto Sines/Setúbal.

Abastecimento viagasoduto do Magreb

Sines

FerrolBilbao

Cartagena

Sagunt

Barcelona

Huelva

Gás proveninenteda Argélia

Gás proveninenteda Argélia

Gás proveninenteda Nigéria eAbu-Dhabi Gás proveninente

da Nigéria eAbu-Dhabi

Sines(Terminal GNL)

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7○

Breve história do GNL

«Foi em 1959 que o gás foi, pela primeira vez,transportado dessa maneira (liquefeito) – a maiordistância ultrapassada desde então foi o transportede um carregamento de gás liquefeito da Indonésiaaté Bóston, EUA, percorrendo 24 mil quilómetros.Entretanto, já há cerca de 140 navios adequadosao transporte de GNL a cruzarem os oceanos,enquanto outros 60 foram encomendados adiversos estaleiros navais.

Na versão standard, um navio tanque tem capacidadepara cerca de 135 mil metros cúbicos de GNL, o quefaz com que uma única viagem seja suficiente paraassegurar o consumo anual de três mil lares. Nestemomento os principais importadores de GNL são oJapão e os EUA, sendo que na Europa se destacampaíses como Espanha e França. Também a Bélgica,Turquia, Grécia, Itália e Portugal (Porto de Sines) jádispõem de terminais para a vaporização decombustível ultracongelado recebido pela via marítima.

O elevado custo da energia, apontado como umadas suas principais desvantagens, tem vindo adiminuir. Embora o GNL ainda continuerelativamente caro - há cinco anos, o gás liquefeitocustava três ou quatro vezes mais do que o gás darede -, o preço actual, após liquefacção, transportee vaporização, no país de destino, já é só 1,3 vezessuperior, com tendência para diminuir. “Os avançostecnológicos tornam o GNL cada vez maiscompetitivo”, diz Berthold Hannes, especialista emenergia da empresa de consultadoria A. T. Kearney.

O gás, enquanto fonte energética, dispõe deexcelentes perspectivas de futuro e é relativamentelimpo. “O carvão foi o combustível do século XIX, oséculo XX era dominado pelo petróleo e o gás seráa fonte energética do século XXI”, avança Jeron vander Veer, vice-presidente da companhia petrolíferaShell. Desde 1970 que o consumo mundial temduplicado e, a fazer fé nas previsões damultinacional holandesa, o mesmo poderáacontecer nos próximos 20 anos.»

IN: REVISTA FOCUS, 21.05.2003,JOCHEN SCHUSTER/EXCLUSIVO

As alternativas à Argélia

Segundo Luís Ferreira Lopes, no seu livro «GásNatural, Ameaça do Islão?», com o terminal deGNL de Sines, a diversificação de fontes eformas de aprovisionamento, poderá passar porrelações comerciais com potenciaisfornecedores, como a Nigéria, Noruega, Egipto,Trinidad e Tobago e Venezuela, a partir de 2004.Mas, segundo o mesmo autor, estudos deviabilidade daTransgásrelativamente aospotenciaisfornecedoresmundiais deGNL, indicamque a Nigéria eTrinidad eTobago «surgemcomo asalternativas maiscredíveis ecompetitivaspara ofornecimento deGNL» via Sines.

«A Transgásanalisou aviabilidade doprojecto relativamente aos potenciaisfornecedores mundiais de GNL e acompetitividade dos seus preços em relação aogasoduto, acabando por excluir fonteslongínquas, por causa do elevado custo detransporte.Em análise estiveram a Nigéria, Trinidad, Noruega,Argélia, Líbia, Egipto e Médio Oriente, mercadosestes sujeitos a uma grelha de variáveis como orisco político, diversificação, risco do projecto,compatibilidade do prazo, distância, gestão dotransporte marítimo e qualidade do gás.Apesar das vantagens da distância, qualidade eprazos, a Argélia foi excluída para não aumentar adependência portuguesa de um único fornecedor,já que o gás contratado via gasoduto continuará arepresentar a maior fatia da importação deste tipode energia; O GNL da Líbia apresentacaracterísticas físico-químicas incompatíveis comos equipamentos mais recentes de regasificação;O Egipto e a Noruega não ofereciam condiçõesrelativamente aos prazos; pelo que a Nigéria eTrinidade surgem como as alternativas maiscredíveis e competitivas para o fornecimento deGNL.»

IN: «GÁS NATURAL, AMEAÇA DO ISLÃO?»,DE LUÍS FERREIRA LOPES.

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Porto de Sinescontinua a liderarmovimentode mercadorias

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Porto de Sines líder

O Porto de Sines manteve opredomínio do movimento demercadorias nos portos doContinente e da Madeira, durante o1º semestre deste ano, com 37,2%dos mais de 28,7 milhões detoneladas movimentadas, segundoos dados do Instituto Nacional deEstatística (INE) divulgados no iníciode Setembro.

Depois de Sines, os portos commaiores quotas na movimentaçãode mercadorias foram Leixões, com21,4% e Lisboa, com 19,3% do total.

Portos 1º Semestre 1º Semestre Quotas do Movimento2002 2003 de Mercadorias

Continente 27.919.756 27.297.706 96,95%

Leixões 6.218.211 6.032.087 21,4%

Aveiro 1.492.372 1.593.298 5,7%

Lisboa (a) 5.605.289 5.447.035 19,3%

Setúbal 3.313.103 2.854.619 10,1%

Sines 10.377.230 10.485.979 37,2%

Outros (b) 910.551 884.688 3,2%

Madeira 816.085 858.021 3,05%

Funchal 666.660 675.391 2,4%

Outros (c) 149.425 182.630 0,65%

Total 28.732.841 28.155.727 100%

FONTE:INE

(a) Dados provisórios(b) Viana do Castelo, Douro, Figueira da Foz, Portimão e Faro(c) Porto Santo e Zona Franca da Madeira

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Maiores subidas e descidas

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Portos Nacionais

O movimento total de mercadoriasnos portos do Continente e daMadeira registou um decréscimode 2%, de Janeiro a Junho desteano, relativamente a períodohomólogo de 2002, sendo osportos de Setúbal (-13,8%) eLeixões (-3,0%) os que maiscontribuíram para esta variaçãonegativa, segundo os dados eanálise do INE.

Os portos em que o movimento demercadorias mais cresceu foram osportos de Porto Santo e ZonaFranca da Madeira com umacréscimo de 22,2% face às cargase descargas registadas no períodohomólogo de 2002.

Aveiro, com um crescimento de6,8%, foi o porto do continente coma maior variação positiva, seguidode Sines que registou uma variaçãopositiva de 1%.

Portos

Continente -2.2%

Leixões -3,0%

Aveiro +6,8%

Lisboa (a) -2,8%

Setúbal -13,8%

Sines +1,0%

Outros (b) -2,8%

Madeira +5,1%

Funchal +1,3%

Outros (c) +22,2%

Total -2,0%

Contentores em ascensão

Relativamente à evolução dosmovimentos por tipos de carga éde salientar, como única evoluçãopositiva, o «movimento decontentores» que cresceu 14,8%.

VariaçõesHomólogas %

Mais cargas e menosdescargas

Pode ainda realçar-se que a quebrageral de 2% verificada nomovimento total de mercadoriasdurante o primeiro semestre do anose deve unicamente à variaçãonegativa nos movimentos dedescarga (-5,5%). Contrariamente,os movimentos relativos acarregamentos subiram 9,6%, oque, na perspectiva de algunsanalistas, pode ser interpretadocomo uma evolução positiva nabalança de trocas com o exterior,por poder significar um aumentodas exportações face àsimportações.

Tipos de carga

Granéis Líquidos -5,0%

Granéis Sólidos -0,9%

Contentores +14,8%

Roll-on-Roll-off -12,8%

Carga-geral -10,7%

Total -2,0%

VariaçõesHomólogas %

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10○

Refinaria de Sinespoderá vir a seruma das melhoresda Europa

«A área de negócios de refinação e logística da Galp Energia vaiapresentar, este ano, uma rentabilidade dos capitais de 12% e omaior contributo vai ser proporcionado pela refinaria de Sines.António Mexia, CEO da empresa, em declarações aoSemanário Económico, diz acreditar que os resultados de Sinesserão fundamentais para “o objectivo de multiplicar por cinco arentabilidade dos activos na área de refinação e logística em2003”.

Para este resultado contribuíram os investimentos que foramrealizados naquela refinaria nos últimos anos, nomeadamentenas unidades de reconversão. O responsável apresenta-sesatisfeito com a performance operacional de Sines quemelhorou “significativamente”, sobretudo no que diz respeito àsunidades de conversão, e não hesita em afirmar que a refinariaé um dos mais importantes activos industriais do país. Só nosprimeiros seis meses de 2003, conseguiu o maior índice defiabilidade de sempre, que se situou nos 99,6%.

E o bom desempenho traduz-se num aumento de cerca de 16milhões de euros no EBITDA face ao apresentado no anopassado que associado às intervenções previstas durante aparagem programada para 2004 permite “ter a ambição detornar esta refinaria uma das melhores da Europa”, afirmaAntónio Mexia.

IN: SEMANÁRIO ECONÓMICO, 19.09.2003,ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE

Nos principais grupos demercadorias carregadas, paratráfego internacional, o INE salientaas variações positivas nas rubricas«cimentos, cal e materiais deconstrução manufacturados» e«produtos petrolíferos», queassinalaram um acréscimo de39,6% e 20,0%, respectivamente.

Ainda no que toca ao tráfegointernacional, nos principais gruposde mercadorias descarregadas, oINE destaca os maioresdecréscimos nos «produtospetrolíferos» e «produtos agrícolas»,os quais foram, respectivamente,de -22,8% e -11,5%.

O peso do Petróleo

Os produtos petrolíferos continuama absorver a maior fatia do tráfegointernacional de mercadorias porvia marítima, com uma quota de22,4% do total das mercadoriascarregadas, nos portos doContinente e da Madeira. No quetoca a mercadorias descarregadas,o petróleo bruto absorve igualmentea maior fatia, 32,9%, sendo aindade referir o peso dos «produtospetrolíferos», que foi de 11,2%.

As principais mercadorias

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A visãodo Presidente da APS

11○

O Presidente da APS, JoséMonteiro de Morais, considerapositiva a entrada de outrasentidades, sejam elas agenteseconómicos ou operadores, nocapital social da empresaconcessionária do Terminal XXI deSines. Paralelamente, afirma-seconvicto de que a PSA está a fazerum esforço de prospecção demercado para conquistar linhasmarítimas como clientes,privilegiando o estabelecimento decontratos de médio e longo prazo.

Durante um encontro com jornalistasque teve lugar dia 11 de Setembro,no Clube dos Empresários emLisboa, o Presidente da APS expôsos seus principais pontos de vista econvicções relativamente a váriasnotícias que têm surgido nos meiosde comunicação social sobrepotenciais interessados emparticipações de capital naempresa concessionária doTerminal XXI.

Relativamente a uma possívelabertura de capital a outrosoperadores ou agenteseconómicos, o Presidente da APSdisse não possuir informaçãodirecta sobre quaisquernegociações, excepto no que tocaà anunciada autorização doGoverno para a aquisição de 7%por parte da CP.

A possibilidade de abertura, até49% do capital da concessionária,está prevista no contrato deconcessão e, conforme sublinhou o

Presidente da APS, esta opção éuma matéria da exclusivaresponsabilidade da PSA. Noentender de José Monteiro deMorais, «neste processo cabe àAPS, acima de tudo, zelar peloempreendimento do contrato deconcessão estabelecido». Nostermos contratuais o Presidente daAPS entende que «é positivo queoutros agentes económicos,nomeadamente os ibéricos,participem neste projecto».

Entre os vários possíveisinteressados em estabelecernegociações, no sentido de obterparticipações de capital noTerminal XXI, têm sido apontados,por meios de comunicação socialde expressão nacional, doisgrupos nacionais e doisestrangeiros.

Instado a pronunciar-se sobrenotícias segundo as quais a PSAterá negado uma operação dedesembarque de contentores a umoperador europeu, José Monteirode Morais expressou a convicçãode que a PSA está empenhada narealização de «contratos de médioe longo prazo e não em negóciossoltos», afastando assim a ideia deque tal ocorrência possa ter tidomotivações, ou intenções, menostransparentes. No entanto,expressou a intenção da APS semanter muito atenta a todo esteprocesso, avaliando com rigor aactuação da PSA no que se refere àestratégia comercial destaconcessionária.

Terminal XXI

Ferroviárias

Até ao final do ano espera-seque seja possível a passagemde comboios de mercadoriasna Ponte de 25 de Abril.

Rodoviárias

A conclusão das obras demelhoria da estrada que ligaSines à A2 é outro dos sinaispositivos, em matéria deacessibilidades, previsto paraeste ano.

ZAL

Foi encomendado um estudode viabilidade para a Zona deActividades Logísticas deSines, integrando os doispólos: Portuário e Industrial.Com este estudo, poderáaferir-se «quais os operadoreslogísticos que poderão vir aentrar na concessão da ZAL eque actividades e agentespoderão estar interessadosem utilizar esta infra-estrutura»,adiantou o Presidente da APSaos jornalistas.

Acessibilidades

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A entrada em funcionamento doTerminal XXI, no Porto de Sines,conduziu à necessidade urgenteda formulação de um projecto naÁrea dos Sistemas deInformação, objectivando otratamento informatizado dedados relativos à movimentaçãode contentores, especialmente noque respeita às áreas funcionaisde fiscalização da concessão edesembaraço aduaneiro dasunidades de carga.

Estava já completamenteformulado o Projecto SDS paratodos os meios de transporte, cujaconclusão se prevê para 2005,promovido pela Direcção Geral dasAlfândegas (DGAIEC) e pelaDirecção Geral de InformáticaTributária (DGITA). A apresentaçãonacional decorreu em 20 de Março,estando na altura em fase deafinação as especificações dosseus dois processos aduaneirosfundamentais:

• Processo Meio de Transporte(procedimentos à chegada e àlargada);

• Processo Mercadorias(apresentação da mercadoria àAlfândega).

Estava já em produção umrelacionamento electrónico entre asagências de navegação e o Portode Lisboa, em torno de umstandard EDIFACT que merecia oconsenso dos intervenientes;

Estava já em curso o projectoSCOP, em Leixões, em fase deconclusão da caracterização dasituação actual neste porto no querespeita aos documentos:«Conhecimento de Embarque» e«Manifesto».

Sistema de Informaçãopara a Comunidade Portuária

Estavam em curso trabalhos emLeixões para a implementação doProcesso Meio de Transporte(PMT), essencial à contextualizaçãodos documentos B/L e Manifesto.

A situação de Sines aconselhavaa uma intervenção urgenteabrangendo, não só a solução

aplicacional, mas também, as infra--estruturas tecnológicas de suportepara essa solução. O pré--dimensionamento da situaçãofutura em Sines sugeria, claramente,a adopção da solução tecnológicaexistente em Leixões e Lisboa.

Ponderando as opções existentes,a decisão recaiu sobre oaproveitamento das experiênciasde Leixões (no relacionamentocom concessionários e Alfândega)e de Lisboa (no manifestoelectrónico).

Foram então desenvolvidos osseguintes contactos: a APSmotivou junto da DGAIEC e daDGITA a separação do projectopara o sistema de Informaçãopara a Comunidade Portuária(SICP) do projecto global paratodos os meios de transporte(SDS), preconizando olançamento, desde já, de umprojecto-piloto para a via marítima.

Estas entidades confirmaram àAPS a disponibilidade e ointeresse para este projecto--piloto. As administrações dosportos de Lisboa e Leixõesconfirmaram a disponibilidade e ointeresse na sua participação e aAGEPOR apoiou igualmente ainiciativa.

As duas direcções gerais(Alfândegas e InformáticaTributária) e as três administraçõesportuárias (Lisboa, Leixões eSines) iniciaram um conjunto dereuniões para identificar asprioridades do projecto, no âmbitodas quais são de salientar:

• Comunicação e Segurançaendereçando as questões deconectividade, segurança ecredenciação entre os váriosactores;

• Processo Meio de Transporteendereçando oestabelecimento deprocedimentos à chegada,durante a estadia e à largadadas embarcações;

• Processo Mercadoriasendereçando as questõesrelativas à apresentação dasmercadorias às Alfandegasatravés do Manifesto e dorelacionamento electrónicocom os Concessionários.

Comunidade portuária

Page 13: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

13○

Foram igualmente desenvolvidoscontactos entre os portos e osfornecedores, de forma a pôr emmarcha os trabalhos com carácterde urgência, sendo de destacar:

• Identificação do impacto dasolução comum nas áreasoperacionais, comerciais e deestatística;

• Identificação dos componentesde infra-estrutura tecnológica debase à solução;

• Definição de requisitos decomunicação para a aquisiçãode tradutor EDIFACT e XML;

• Identificação das espécies detrabalho em cada porto e dosaspectos comuns dedesenvolvimento nos trêsportos;

• Identificação e repartição decustos entre as administraçõesportuárias.

Foi ainda preparado um texto debase para a formalização de umacordo entre as três administraçõesportuárias, no âmbito dos seguintespressupostos:

• Os timings do Terminal XXI emSines assim o impõem;

• Neste contexto de interacçãonão fará sentido para Leixõesprecipitar unilateralmente a

entrada em produção doProcesso Meio de Transporte(PMT) que estava prevista paraAbril, nem deixar de se envolverna especificação do Manifesto(Fase 3 do SCOPe) – tarefa 3.1Definição Processual);

• Lisboa entendeu não poderdeixar de evoluir a sua situaçãode recepção do Manifestoelectronicamente.

A situação dos restantes portos édistinta, especialmente nasvertentes: plataforma tecnológica;área de negócio da cargacontentorizada e respectivo volumede dados a tratar; relacionamentocom o projecto PIP (Procedimentose Informação Portuária Electrónica).

As três administrações assumiramo compromisso de manterinformados os restantes portos daevolução do trabalho com asdirecções gerais.

Não se considera que a presenteacção pretenda esgotar ousubstituir-se ao projecto PIP, emfase de lançamento no âmbito daAPP. Antes pelo contrário, ela teráum impacto muito positivo quecontribuirá, decisivamente, para osucesso de um projecto comambições mais vastas.

Torna-se necessário responder,positivamente, ao desafio dedemonstrar a capacidade dasadministrações portuárias seconstituírem como pivot da info--estrutura dos portos, pugnadopela introdução de valoracrescentado no processoportuário, face à circunstância deserem concentradores deinformação.

Enquanto o presente projecto seimpõe como situação incontornávelna resposta a desafios primários,nos quais os relacionamentos comas agências de navegação, com osconcessionários da área decontentores e com as Alfândegas,assumem particular relevância oProjecto PIP que visa a coberturade especificações mais vastas,com mais entidades e procurandoo estabelecimento de níveis deserviço.

Espera-se que os aspectos decredenciação acordados com aDGITA e a DGAIEC venham aconstituir doutrina para orelacionamento das restantesentidades institucionais commissões no Sistema Portuário.Neste aspecto, o presente projectoservirá de alavanca para o projectonacional PIP.

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O Porto de Shenzhen, situadono Sul da China, na Provínciade Guangdong, retirou aRoterdão em 2002 a sétimaposição do «ranking» mundialde portos de contentores. Esteporto chinês já tinha entradopara a lista dos 10 maioresportos de contentores domundo, em 2001, ano em queultrapassou Los Angeles (EUA).

A «proeza» deve-se ao facto doTerminal de Contentores deShenzhen ter conseguido atingiruma taxa média anual decrescimento próxima dos 45%,durante cinco anosconsecutivos. Em 2002, deu-seum crescimento recorde de50% no movimento do porto:7,5 milhões de TEU’s.Trata-se de um movimentosuperior, em 1,5 milhões deTEU’s, ao verificado no maiorporto de contentores europeu:Roterdão movimentou 6,5milhões de TEU’s, em 2002,registando um crescimento de7% face a 2001, mantendo-se no1º lugar do «ranking» europeu.

Shenzhen é a «capital» da maisantiga zona económica da China efica situada perto de Hong Kong. Asreceitas provenientes do porto decontentores contribuíram, em 2001,com uma parcela de 13% para ocrescimento económico da cidade.

É um dos casos do mundo em quese optou por fazer crescer erejuvenescer a cidade e a suaregião envolvente, a Província deGuangdong, pela via dos «negóciosportuários». O governo da cidadetinha estabelecido um plano deinvestimentos de cerca de dois milmilhões de dólares, a executar de2001 a 2004, só para a expansãoda actividade portuária.

Este plano de investimentosestabelecia como objectivos que oPorto de Shenzhen atingisse ummovimento de 7 milhões de TEU’s ealcançasse a 8ª posição no«ranking» mundial dos portos decontentores, em 2005. Osobjectivos já foram ultrapassados.O Porto de Shenzhen é, assim,mais do que um caso de sucesso,é um exemplo a ponderar.

Shenzhen, um caso de Sucesso

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FONTE DE INFORMAÇÃO: XINHUA NEWS AGENCY,PEOPLE’S DAILY.

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Portos do Mundo

os dois maiores crescimentos dão--se em países da Europa do Sul,inseridos nas rotas mediterrânicas:Valencia (Espanha) e Gioia Tauro(Itália).

Uma boa razão para se acreditarno potencial da situação geográficado Porto Sines que fica, justamente,no cruzamento das rotasmediterrânicas e atlânticas.

FONTE DE INFORMAÇÃO: LOGÍSTICA MODERNA E TRANSPORTE XXI.

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Porto País 2002 2001 Variação

1 - Roterdão Holanda 6,5 6,09 7%

2 - Hamburgo Alemanha 5,4 4,69 14,6%

3 - Antuérpia Bélgica 4,77 4,22 13,3%

4 - Bremen Alemanha 2,91 2,89 2,9%

5 - Felixtowe Reino Unido nd 2,75 Nd

6 - Gioa Tauro Itália 2,95 2,49 16%

7 - Algeciras Espanha 2,23 2,15 3,6%

8 - Valencia Espanha 1,82 1,5 20,85%

9 - Le Havre França 1,72 1,52 11,63%

10 - Génova Itália 1,53 1,52 0,3%

M a i o r e s P o r t o s d e C o n t e n t o r e s d a E u r o p a

VALORES EM MILHÕES DE TEU’S

25

20

15

10

5

0

Valên

cia

Gioia T

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Amberes

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Na Europa…

Portos Mediterrânicos foramos que mais cresceram

O porto espanhol de Valencia,foi o porto de contentores quemais cresceu na Europa, em 2002.Valencia movimentou 1,82 TEU’s,mais 20,85% que em 2001. O 2ºmaior crescimento deu-se emGioia Tauro, porto situado naCalábria (Itália) e o 3º no portoalemão de Hamburgo.

Dos dados relativos ao «ranking» ecrescimento dos portos europeusde contentores, em 2002, oaspecto mais interessante aassinalar é que, embora os trêsprimeiros lugares continuem a serocupados pela Europa do Norte(Roterdão, Hamburgo e Antuérpia),

Page 16: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

A Baía de Sines esteve repleta de animação nodomingo de 17 de Agosto. Cerca de 80 nadadores,de várias classes etárias, incluindo federados eamadores, aderiram e participaram na prova«Natação Porto de Sines», uma prova de mar comum percurso aproximado de 1.200 metros.

Esta prova de Natação Pura teve lugar na praiaVasco da Gama, ao final da manhã. Às 11h00 deu--se o sinal de partida. Os nadadores tinham umahora para mostrar as suas potencialidades. A provapodia ser disputada em qualquer estilo, mas eraexpressamente proibido usar barbatanas, colchões,pranchas, ou qualquer objecto que ajudasse apropulsão, flutuação ou respiração. Quem fizesse“batota” era desclassificado.

Cerca das 13 horas deu-se a distribuição deprémios. Foram oferecidas t-shirts a todos osparticipantes, medalhas a todos os classificados,viagens aos vencedores absolutos, prémios APSaos melhores classificados com idades entre os 13 eos 15 anos, taças às três primeiras equipasabsolutas, troféus às restantes equipas classificadase, ainda um troféu ao atleta menos jovem.

Organizada pelo Clube de Natação do LitoralAlentejano (CNLA) e com o apoio da Associação deNatação do Distrito de Santarém (ANDS) e daFederação Portuguesa de Natação (FPN), estaprova teve como patrocinador oficial a

Ano da Consolidação CNLACom a Prova de Mar na Baía deSines encerrou-se, também, atemporada de natação 2002 /2003 para o Clube de Nataçãodo Litoral Alentejano (CNLA), oqual foi marcado por váriasconquistas, entre elas a subida à2ª Divisão Nacional de Clubes.

Prova de Marna Baía de SinesAdministração do Porto de Sines (APS), um apoio quecontemplou a compra de toucas, t-shirts e medalhas paraos nadadores, bem como a atribuição de três troféus,factor contemplado no protocolo anual estabelecido entreo CNLA e a APS.

Promover e desenvolver a modalidade de Natação Pura,bem como a defesa do «bom-nome, prestígio e interesses»do Litoral Alentejano, era o objectivo principal dosorganizadores e patrocinadores da «Prova de Mar» da Baíade Sines. Um objectivo amplamente cumprido, pois oevento constituiu uma verdadeira festa da modalidade queatraiu nadadores federados e amadores.

Cerca de metade dos participantes não eram federados.Mas, ao mesmo tempo, conseguiu-se reunir e levar àcidade de Sines vários nadadores campeões nacionaisnos diversos escalões, tais como Nuno Laurentino, EgasBastos, Miguel Pires, Duarte Mourão, Joana Guerra, MartaVilar, Ana Paula Grilo e, obviamente, os melhoresnadadores da cidade.

Os apoios

Esta prova teve como patrocinador oficial a Administraçãodo Porto de Sines (APS), mas para o seu sucesso contoutambém com a colaboração de outras entidades sendo dedestacar: Associação Resgate, Bombeiros Voluntários deSines, Câmara Municipal de Sines, Capitania do Porto deSines, Clube Náutico, Junta de Freguesia, Policia Marítimae Rádio Sines.

Um especial destaque vai ainda para os prémiosoferecidos pela Agência de Viagens Lilibel (de Sines),nomeadamente o atribuído ao primeiro classificado nageral individual – uma viagem ao Brasil (Porto Seguro) comestadia de uma semana e que foi entregue ao vencedorMiguel Pires, do Louletano Desportos Clube. A nadadoramenos jovem a terminar a prova, Arminda David, recebeucomo prémio um fim-de-semana no Algarve.

Baía de Sines

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O 1º Encontro Técnico Inter-Portuáriode VTS - VTMISTeve lugar no passado dia 2 de Julho, noEdifício Técnico da APS, um encontro técnicoonde foi debatido a uniformização deconceitos e procedimentos entre os portosequipados com sistemas VTS. Estiverampresentes representantes dos portos deDouro/Leixões, Aveiro, Lisboa e Setúbal/Sesimbra.

O Porto de Sines recebeu

Uma Delegação Luso / AlemãUma delegação da Região Kreis - Neuss(Alemanha) e da Associação dos Empresários doAlentejo Litoral (AEAL) visitou o Porto de Sines a8 de Agosto. O principal objectivo da visita foi oconhecimento mútuo das potencialidades dasregiões dos dois países.

O Presidente do IEPNo dia 19 de Agosto, em visita a Sines, opresidente do Instituto de Estradas de Portugal,José Luís Ribeiro dos Santos, apresentou o Planode Investimentos para a rodovia, que faráarticulação com os acessos portuários de Sines.Em particular, afirmou que o IP8 em perfil de auto--estrada (que liga Sines à A2) iniciar-se-á nosegundo semestre de 2004, desenvolvendo-seeste processo em regime de concessão.

Representantes dos sindicatosDiversos representantes de sindicatos visitaram oPorto de Sines no passado dia 2 de Outubro.

A FUNDIMEMaria José Constâncio e Pedro Costa Alemão, emrepresentação da FUNDIME, visitaram o Porto de Sines nodia 7 de Agosto. A visita teve por objectivo conhecer ascondições oferecidas pelo Terminal XXI.

A Direcção Geral dos ImpostosUma comitiva de 50 pessoas, da Direcção de Finançasde Setúbal e da Direcção-Geral dos Impostos visitou oPorto de Sines no dia 30 de Setembro.

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O Presidente da Galp EnergiaAntónio Mexia, Presidente Executivo da Galp Energia, visitouo Porto de Sines no passado dia 5 de Setembro. A GalpEnergia, empresa concessionária do Terminal de Gás NaturalLiquefeito em Sines, dá início às operações do terminal em2004.

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O Grupo Desportivo e Cultural do Porto de Sinesorganizou no dia 20 de Setembro de 2003 a II LimpezaSubaquática do Porto de Recreio de Sines, com oapoio dos funcionários do Porto de Recreio, Serviçosde Segurança do Porto de Sines e com os colegasque quiseram participar e contribuir com o seutrabalho voluntário nesta iniciativa. Um muito obrigadoa todos eles.

O Porto de Sines patrocinou

Festas do Município de Porto CôvoA APS patrocinou, mais uma vez, arealização das Festas do Município dePorto Covo que decorreram de 28 a 31 deAgosto.

Hospital de Santiago do CacémA APS disponibilizou mobiliário de escritóriopara o Hospital Conde do Bracial emSantiago do Cacém, no intuito de colaborarcom entidades locais.

À Revista nº 33 do Porto de SinesNo artigo intitulado «PSA em Antuérpia»,publicado nas páginas 9 e 10 da última ediçãoda revista Porto de Sines, foram referidosvalores incorrectos relativamente ao movimentodo Porto de Antuérpia, os quais passamos arectificar:• A PSA Antuérpia movimenta, no mínimo, 35

contentores por hora (e não por minuto).• A PSA Antuérpia movimenta 75 contentores

por hora, em cada navio (e não 75contentores por hora, em cada pórtico).

Em mais um encontro com jornalistasO Presidente da APS, Monteiro de Morais, teve maisum encontro informal com jornalistas, no dia 11 deSetembro, no Clube dos Empresários, em Lisboa.Estiveram presentes os seguintes jornalistas: DírciaLopes (Semanário Económico), Dora Assis (LogísticaModerna), Eduarda Frommhold (Diário de Notícias),Alcídio Torres (Notícias de Sines), Celso Filipe (DiárioEconómico), David Espanca (Logística Moderna), JoãoPalma-Ferreira (Expresso), Nuno Miguel Silva (Jornal deNegócios), Luís Filipe Duarte (Cargo), Paulo ZacariasGomes (Público).

O Porto de Sines agradeceNa Oficina Estratégica do Litoral AlentejanoO Presidente da APS, Monteiro de Morais, fez umaapresentação do Plano Estratégico do Porto de Sinesdurante o encontro Oficina de Estratégia do LitoralAlentejano que decorreu dia 26 de Setembro.Subordinado ao tema «Litoral Alentejano: que modelode desenvolvimento?», o encontro foi uma iniciativa daAssociação de Municípios do Litoral Alentejano (AMLA)e teve lugar na Câmara Municipal de Sines.

O Porto de Sines esteve presente

Rectificação

Page 19: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

Porto de Sines é notícia

VIDA ECONÓMICA12 Setembro 2003

DIÁRIO DE NOTÍCIAS25 Setembro 2003

NOTÍCIAS DE SINES20 Setembro 2003

CORREIO DE SETÚBAL23 Setembro 2003

PÚBLICO25 Setembro 2003

DIÁRIO ECONÓMICO12 Setembro 2003

Page 20: Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

Porto de Sines

Sobre o Mar,

No meio do Mundo

É este o canal de navegação de acesso ao nossoporto e aos seus terminais. As vizinhas zonas

logística e industrial apresentam áreas únicas noPaís. À localização estratégica no Oceano Atlântico

e à facilidade de acessos marítimos, acresce oespaço sem horizontes. Ao mar e à terra, une-os

uma estrutura portuária moderna e bemapetrechada.