revista apm acontece edição 9

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Regional Guarulhos acontece Informativo da Associação Paulista de Medicina - Regional Guarulhos Entidade de Utilidade Pública pela Lei Mun. nº 6.166 de 21 de julho de 2006 Ano XI - Edição 135 - Outubro de 2010 www.apmguarulhos.org.br Ação da APM Guarulhos e UNG revela cenário de obesidade infantil na cidade MEDICINA AEROESPACIAL Saiba mais sobre a especialidade médica que tem tudo para decolar DIÁRIO DE UMA VIAGEM Médico percorre América do Sul em rota paradisíaca

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9ª edição da revista APM Acontece

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Page 1: Revista APM Acontece Edição 9

Regional Guarulhosacontece

ObesidadeInfantil

Informativo da Associação Paulistade Medicina - Regional Guarulhos

Entidade de Utilidade Pública pela

Lei Mun. nº 6.166 de 21 de julho de 2006

Ano XI - Edição 135 - Outubro de 2010www.apmguarulhos.org.br

Ação da APM Guarulhos e UNG revela cenário de

obesidade infantil na cidade ■ MEDICINA AEROESPACIAL

Saiba mais sobre a especialidade médica que tem tudo para decolar

■ DIÁRIO DE UMA VIAGEMMédico percorre América do Sulem rota paradisíaca

Page 2: Revista APM Acontece Edição 9

É preocupante que a prevalência da obe-sidade infantil venha aumentando de forma significativa em todo o mundo e, em nosso país, não tem sido diferente, principalmente com a transição da população rural para ur-bana e com a padronização de hábitos que estimulam o consumo de frituras, gorduras saturadas, farináceos, açúcar refinado, bebi-das e alimentos industrializados.

De acordo com relatos da Organiza-ção Mundial da Saúde, a obesidade infan-til tem crescido em torno de 10% a 40 % na maioria dos países europeus nos últi-mos 10 anos e hoje já é considerada uma doença endêmica global e se tornou uma epidemia, sendo considerada como a pri-meira causa mundial de doenças evitáveis e promotora de uma significativa diminui-ção da esperança média de vida, nomea-damente por meio das inúmeras comorbi-dades que podem estar associadas a elas, sendo que ocorrem mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre os 5 e 6 anos, e na adolescência.

Segundo o Consenso Latino Americano em Obesidade, estudos epidemiológicos em populações latino-americanas têm relatado dados alarmantes: na medida em que se con-segue erradicar a miséria entre as camadas mais pobres da população, a obesidade so-brepõe-se como um problema mais frequen-te e ainda mais grave do que a desnutrição. É o fenômeno da transição nutricional, que sobrecarrega nosso sistema de saúde com uma demanda crescente de atendimento às doenças crônicas relacionadas à obesidade.

O ganho excessivo de peso nas crian-ças acontece, geralmente, em função de uma combinação de fatores que incluem maus hábitos alimentares, propensão ge-

nética, estilo de vida familiar, fatores psi-cológicos e etnia. É preciso salientar para o fato de ser em torno dos dois anos e meio que se define o número de células gordurosas de uma pessoa adulta e, nor-malmente, uma criança com excesso de peso passa a ter maior número de células gordurosas do que uma criança com peso normal e, com isso, terá maior dificuldade em manter um peso adequado.

Apesar de fatores genéticos e neurop-siquiátricos também poderem ser causa na determinação da obesidade, assim como alguns distúrbios hormonais, é mui-to importante lembrarmos que cerca de 90% das obesidades infantis dependem da influência do meio ambiente, ou seja, sua maior causa continua a ser os erros alimentares e a falta de atividade física re-gular, hoje cada vez mais substituída por hábitos sedentários, como assistir TV, usar jogos eletrônicos e computador.

É necessário e urgente envolver toda a classe médica, independente da especia-lidade, para a mudança desse modelo que se descortina no cenário futuro de nos-sas crianças. Devemos lembrar que nossa responsabilidade em relação à saúde ultra-passa o simples conceito de tratamento de patologias com medicamentos e deve abranger a prevenção de patologias futu-ras, como as que ocorrem na evolução do adulto e que se iniciaram com obesidade na infância, tais como hipertensão, diabe-tes, doenças respiratórias, transtornos co-ronarianos e problemas ortopédicos, além dos prejuízos na espera psicossocial.

Atitudes educativas e preventivas dos hábitos alimentares e de saúde são os principais instrumentos na prevenção da

obesidade infantil, mas não podem ser programas esporádicos e circunstanciais, sendo indispensáveis as informações de modo constante e com o engajamento da classe médica; além do incentivo aos pro-gramas públicos de educação alimentar, saúde preventiva e de nutrição adequada.

Dr. Cláudio A. Galvão BuenoDiretor de Coordenação Regional da APM

APM Acontece

Aconteceu na cidade

Crítica

Artigo Científico

Quem é quem

Além da Medicina

Das Antigas

Atualidade

Capa

Turismo

Social

Gourmet

Humor

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Sumário

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Obesidade Infantil e Medidas Preventivas

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Page 3: Revista APM Acontece Edição 9

SONOLAYERaguardandoaprovação

CITROENaguardando

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Page 4: Revista APM Acontece Edição 9

E x p E d i E n t E

A revista ApM Acontece é uma publicação da Associação paulista de Medicina Regional Guarulhos.portal da ApM: www.apmguarulhos.org.br

Conselho editorialdiretores Responsáveis: Dr. José Sérgio Iglésias Filho e Dra. Lilian S. Ballini Caetano; presidente: Dr. José Sérgio Iglésias Filho; Vice-presidente: Dra. Graciane Figueiredo; dir. Comunicação: Dra. Lílian S. Ballini; dir. informática Adjunto: Dr. José Maria Perez; 2ª Secretária: Dra. Priscilla Vaccaro Silva; dir. Adm. Adjunto: Dra. Cláudia Mika Obara; Secretária Geral: Dra. Elizabeth Gattermayer

diretoria Executiva 2008-2011presidente: Dr. José Sérgio Iglésias Filho; Vice-presidente: Dra. Graciane Dias Figueiredo; Secretária Geral: Dra. Elizabeth Gattermayer; 1ª Secretária: Dra. Luciana Pinto Machado Coelho; 2ª Secretária: Dra. Priscilla Domene Vaccaro Silva; Administrativo: Dra. Maria Madalena Costa V. Bazzo; Administrativo Adjunto: Dra. Cláudia Mika Obara; patrimônio e Finanças: Dr. Antonio Henrique de Figueiredo; patrimônio e Finanças Adjunto: Dr. Carlos do Carmo Dias; Defesa Profissional: Dra. Ana Elizabete S. da Carvalheira; Defesa Profissional Adjunto: Dr. Emerson Fávero; Cultural: Dr. José Roberto Gerônimo Rodrigues; Cultural Adjunto: Dra. Maria de Lourdes C. M. Figueiredo; Social: Dr. Moacir Brícola; Social Adjunto: Dr. Antonio Ferreira Gonçalves Junior; Serviços Gerais: Dra. Viviane Caminsk; Serviços Gerais Adjunto: Dr. Wagner Molina; Comunicação: Dra. Lílian Serrasqueiro Ballini Caetano; Comunicação Adjunto: Dr. Valentim Margarido Fernandes; Coordenação Regional: Dr. Claudio Alberto Galvão B. Da Silva; Coordenação Regional Adjunto: Dr. Valdir Zavanela Junior; Marketing: Dr. Sergio Antonio Barbosa; Marketing Adjunto: Dra. Lucia Helena do Valle Freire Hoelz; informática: Dr. Claudio Giuliano Aparecido Torres; informática Adjunto: Dr. José Maria Rodrigues Perez; Científico: Dr. Mario Cézar Pires; Científico Adjunto: Dr. José Ciongoli; delegados às Assembléias: Dr. Francisco Seiidi Nishi e Dr. Hélio Vaccaro Silva; Conselho Fiscal Efetivo: Dr. Antônio Carlos Garcia, Dr. Roberto de Almeida Duarte, Dr. Carlos Humberto Gamberini, Dr. Milton Shinji Kikuta e Dr. José Messias Oliveira Cassiano; Conselho Fiscal Suplente: Dr. Reinaldo Mendonça, Dr. Plínio Marcelo Storti, Dr. Edgard Duarte Júnior, Dr. Armando Brites Frade e Dr. Alexandre Sérgio Gracia Mechenas

Redação, projeto gráfico, diagramação e anúncios: Publicittà. Tel.: (11) 2408-2775. www.publicitta.com.brimpressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. tiragem: 2.000 exemplares.para anunciar: entre em contato com publicittà pelo tel. 2408-2775 ou diretamente na ApM Guarulhos com Maria José ou Elaine, tel. 2409-6855. E-mail: [email protected]

Os anúncios e artigos assinados por médicos nesta revista são inteiramente de responsabilidade dos anunciantes. A APM Guarulhos não se responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos.

No dia 28 de agosto, a APM Guarulhos e o Serviço de Dermatologia do Hospital Padre Bento de Guarulhos realizaram a “I Jornada Integrativa de Dermatologia e

Alergia”, patrocinada pela FDA ALLERGENIC, no próprio au-ditório da entidade médica. A abertura do evento contou com a presença do Dr. José Sérgio Iglésias Filho, presidente da APM regional Guarulhos, e do moderador Wilson Tartuce Aun, médi-co alergista e imunologista. As palestras abordaram os seguintes temas, pelos respectivos palestrantes:• Lesões elementares em dermatologia e sua importância no diagnós-tico diferencial das doenças cutâneas, por Dra. Luciana Valentini de Melo • Diagnóstico diferencial dos eczemas, dermatite seborreica, der-matite das fraldas e micoses superficiais, por Dra. Maria do Rosário Vidigal • Dermatite atópica e alergia alimentar, por Dra. Ana Paula Moschioni Castro • Dermatite alérgica de contato, por Dra. Maria de Fátima Marcelo Fernandes • Infecções bacterianas da pele, por Dr. José Roberto Pegas • Exantemas, por Dra. Gláucia Silva Simioni Marchio-ro • Psoríase para o alergista, por Dra. Ana Paula Galli Sanchez • Casos clínicos de dermatoses alérgicas, pelas doutoras Késsia Fernandes e Ana Karina • As drogas, por Dra. Iracema Bazzo. Fotos: Lucas Dantas

Quem pensa que a Princesa Isabel se resume àquela per-sonalidade retratada em livros de História do Brasil por ter assinado a Lei Áurea, está redondamente enga-

nado. Para quem não sabe, ela entrou em trabalho de parto por quatro vezes (sendo o primeiro mal sucedi-do); e é exatamente esse o tema do livro “Os partos da Princesa Isabel – A Redento-ra”, escrito por Cleomenes Barros Simões, (médico ginecologista, autor de outros dois livros), com previsão de lançamento para o mês de outubro.Foto: Arquivo pessoal

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Reforma na APM

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07O sucesso de uma ins-tituição, de uma pes-soa, seja ela física ou

jurídica, está intrinsecamente ligado à sua estrutura; e não poderia ser diferente com a Regional Guarulhos da APM.Além do salão social, ante-riormente reformado, a parte externa da sede da regional guarulhense foi reformulada. Foram feitas melhorias na fa-chada (e, consequentemente, no hall de entrada da institui-ção), onde foram trocados os pisos externos e da calçada, além da alteração dos motores e do sistema de automação dos por-tões e da iluminação do painel.Na área externa de convivên-cia, foram feitas reformas do piso e do jardim; e, também, foi finalizada a pintura do an-fiteatro do prédio.Fotos: Lucas Dantas eAPM Guarulhos

I Jornada Integrativa de Dermatologia e Alergia

Médico lançará livro sobre os partos da princesa Isabel

Durante a reforma

Veja quais melhoriasforam realizadas na sede

Page 5: Revista APM Acontece Edição 9

Cuidar de vidas:

Compromisso Pharmacea:

uma missão diária de todo médico.

manter-se ao seu lado em todos os momentos.

Quando o assunto e Saúde unimos nossos ideais.

Caro Doutor, parabéns pelo seu dia!

18OUTUBRO

Dia do Médico

A PARTIR DO MÊS DE

OUTUBRO/2010

Coloca à disposição dos profissionais médicos, clientes particulares e convênios:

MAMOGRAFIA DIGITAL RADIOLOGIA DIGITAL• Core biopsy/mamotomia• Localização estereotáxica pré-cirúrgica

11 3382-6200 / 2408-3566 Av. Guarulhos, 34

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uma sociedade minima-mente organizada, to-dos os indivíduos, cada um à sua maneira, têm funções intrinsecamente

importantes para seu bom funcionamen-to, independentemente da atividade ine-rente a cada um; no entanto, ao melhor estilo da célebre frase “Todos são iguais, mas uns são mais iguais do que outros”, de George Orwell, algumas atividades são melhor remuneradas do que outras.

Em meados de agosto, médicos-re-sidentes entraram em greve, em âmbito nacional, para reivindicação de reajuste da bolsa auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, além da extensão dos benefícios de auxílio-moradia e de auxílio-alimenta-ção para todos os estados (atualmente, tais auxílios são concedidos somente em Brasí-lia), aumento da licença-maternidade para seis meses, pois atualmente, está em qua-tro; e pagamento de 13º salário. Todavia, o governo disponibilizou-se a propiciar o reajuste, em 20%, para janeiro de 2011, por conta de questões orçamentárias.

Em contrapartida, a Comissão de Tra-balho da Câmara dos Deputados aprovou, em junho deste ano, o reajuste médio de 56% no salário dos servidores do Judiciá-rio (atualmente em torno de R$ 24.500,00),

com impacto orçamentário de aproxima-damente R$ 6,5 bilhões; sem contar com o salário dos deputados, que corresponde aproximadamente a R$ 16.512,00.

Agora, a dúvida que fica no ar é a seguinte: por que algumas áreas têm mé-dia salarial tão discrepante em relação a outras? Todas as atividades, independen-temente do segmento no qual estão inse-ridas, são importantes para o bom funcio-namento da sociedade; no entanto, por uma série de fatores socioeconômicos, são atribuídos graus de importância dife-rentes de acordo com a profissão por uma série de fatores (se é inerente a trabalho braçal ou intelectual, qual o investimento feito na formação do profissional etc).

Todavia, ainda assim, a proporção “in-vestimento x retorno” parece ter sido sub-vertida em determinados casos – um deles, claro, é o dos médicos residentes e, conse-quentemente, da classe médica, de modo geral. De acordo com pesquisa de 2010 fei-ta pela revista Placar, o atacante do Santos, Neymar, recebe R$ 305.000,00; e o técnico Vanderlei Luxemburgo, recentemente de-mitido pelo Atlético-MG, R$ 500.000,00. Tudo bem que tratam-se de rendimentos em âmbito privado; contudo, um profissio-nal ligado ao futebol não tem função social mais importante do que um médico, um

coletor de lixo ou do que um CEO (Chief Executive Officer - Diretor Executivo) de uma multinacional, por exemplo.

De acordo com o filósofo alemão Karl Marx, a mais-valia consiste na per-da da visão “global” da atividade exercida pelo trabalhador e, consequentemente, não consegue atribuir valores ao seu tra-balho. Logo, a mais-valia é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o que o trabalhador recebe, de fato; ou seja, consiste no lucro (para a empresa/empregador). Será que é exatamente isso que acontece com a classe médica, inclu-sive com os residentes?

Em setembro, a própria APM, em par-ceria com o instituto Datafolha, divulgou pesquisa na qual 93% dos médicos recla-mavam que os planos de saúde interferem na autonomia deles mesmos; contudo, no dia 17 do mesmo mês, a greve dos mé-dicos-residentes foi suspensa em quase todo o território nacional, após acordo estabelecido em que a bolsa-auxílio seria reajustada em 22%. Será que foi a melhor decisão? A greve foi boa, ao menos, para chamar a atenção da sociedade civil para que profissionais da área da saúde mere-çam melhor remuneração.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

Valorização Já!Greve de médicos residentes vem para reafirmar depreciação salarial da classe médica

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Dagner Turri é reeleito

Dagner Turri, presidente do Conselho Municipal de Saúde foi reeleito por mais um ano; e o vice-presi-dente escolhido foi Douglas Brandalise, que ocupa

atualmente a coordenação do Núcleo de Gestão Participativa da Prefeitura. A solenidade, realizada em 9 de setembro, foi pre-sidida por Sebastião Almeida, prefeito de Guarulhos, e contou com a presença da secretária-adjunta Teresa de Almeida Pinho Tashiro, representando o secretário da Sáude Carlos Derman.

Fotos: Sidnei Barros e José Luiz/PMG

O Hospital Municipal Pimentas-Bonsucesso teve, em 25 de agosto, a ala de maternidade inaugurada. O espa-ço, com 57 leitos (sendo 15 para UTI neonatal), é

voltado para o atendimento de moradoras da região do bairro dos Pimentas, que não mais precisarão se locomover para outras maternidades de Guarulhos, como a Associação Beneficente Je-sus, José e Maria.

Fotos: Sidnei Barros e José Luiz/PMG

Foi inaugurada, em 24 de agosto, a Clínica de Ortopedia e Reabilitação Guarulhos. Localizada na Avenida

Bom Clima, 182, a clínica foi aberta por meio de parceria estabelecida entre a Pre-feitura de Guarulhos, o Hospital Nipo-Bra-sileiro e o Sistema Único de Saúde (SUS). Aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, a Clínica prestará assistência integral

em ortopedia (inclusive reabilitação), exa-mes de raio-X e de tomografia, além de acu-puntura. O objetivo é fornecer atendimento para portadores de problemas relativos a traumas ortopédicos, auxílio fisioterapêutico e, quanto à acupuntura, a assistência será re-lativa a fibromialgias, hérnias de disco, ten-dinites, dores crônicas e articulares agudas, bursites etc. Estiveram presentes na inau-

guração Sebastião Almeida, prefeito guaru-lhense, Carlos Derman, secretário munici-pal da Saúde, Ignácio Tadayoshi Moriguchi, diretor-presidente da Associação Beneficen-te Nipo-Brasileira, e Dr. José Sérgio Iglésias Filho, presidente da Associação Paulista de Medicina Guarulhos e sua vice-presidente Dra. Graciane Dias Figueiredo.

Fotos: Sidnei Barros e José Luiz/PMG

Inauguração da Clínica Ortopédica e de Reabilitação

Inauguração da Maternidade do Hospital Pimentas-Bonsucesso

Page 6: Revista APM Acontece Edição 9

Dr. Antônio Ferreira Gonçalves Jr.Dermatologista

Dr. José Maria Rodrigues PerezPediatra e Neonatologista

Dr. Emerson FaveroCirurgião de Cabeça e Pescoço

Dra. Ana Elizabete S. da CarvalheiraCirurgiã Geral

Dr. Roberto de Almeida Duarte Clínico Médico

Dr. Plínio Marcelo StortiUrologista

Local em que trabalha: consultório em Gua-rulhos, na Dermaclin, e na Polícia Militar de São Paulo • Cidade natal: Londrina - PR • Essen-cial em sua profissão: atender cada pessoa como gostaria de ser atendido • Livro preferido: “A cabana” • Filme: “Luzes da Cidade” (Charles Chaplin) • Cantor ou banda preferida: Michael Boublè e Diana Krall • torce para qual time: Santos F. C. • O que te tira do sério: pessoas muito espaçosas • O que gosta em Guarulhos: cidade de gente que trabalha • O que não gos-ta em Guarulhos: falta verde na cidade • para onde deseja viajar: Grécia • Amigos: poucos e bons • Família: a nossa referência • Um dese-jo: viver e aprender tudo que for possível • Uma palavra que defina você: de bem com a vida • O que mais importa na vida: saúde

Local em que trabalha: Hospital Maternidade São Miguel • Cidade natal: São Paulo • Essen-cial em sua profissão: qualidade no atendi-mento • Livro preferido: “O desenvolvimento da Europa após a II Grande Guerra” • torce para qual time: Santos F. C. • O que te tira do sério: falta de compromisso com o trabalho, com o atendimento dado ao paciente • O que gosta em Guarulhos: proximidade entre pa-res • O que não gosta em Guarulhos: pouca beleza estética • Amigos: extensão da família • Família: sustentação emocional • Um desejo: o lançamento de equipamento (pioneiro) • Uma palavra que defina você: persistência • O que mais importa na vida: poder dar esperança quanto à sobrevivência de crianças e de bebês

Local em que trabalha: consultório, Stella Ma-ris e HBC • Cidade natal: São Paulo • Essen-cial em sua profissão: amor • Livro preferi-do: “Os pilares da Terra” • Filme: “Lendas da Paixão” • Bebidas: vinho, em especial os tintos e mais frutados • prato predileto: polenta • Ho-bby: colecionar canetas tinteiro • torce para qual time: Corinthians • O que te tira do sério: perda de concentração durante um trabalho • O que gosta em Guarulhos: da forma que fui re-cebido pela população • O que não gosta em Guarulhos: não existe! • Amigos: quem os tem, tem tudo! Eu tenho vários, de verdade! • Famí-lia: benção dada por Deus • Um desejo: ser presidente do Corinthians • Uma palavra que defina você: dedicação • O que mais importa na vida: felicidade.

Local em que trabalha: Unimed Guarulhos, Hospital Municipal da Criança e em consul-tório • Cidade natal: Recife • Essencial em sua profissão: amor ao próximo e dedicação • prato predileto: Camarão, na moqueca, na moranga, ao alho e óleo, de qualquer forma!!! • torce para qual time: Sport Clube do Re-cife • O que te tira do sério: desonestidade • O que gosta em Guarulhos: adoro a Maria Cereja! • O que não gosta em Guarulhos: o trânsito na hora do rush, parece São Pau-lo! • Amigos: são os tesouros • Família: é o apoio • Um desejo: conseguir transmitir para os meus filhos o verdadeiro sentido da vida • O que mais importa na vida: buscar a felicidade

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Local em que trabalha: Complexo Hospita-lar Padre Bento de Guarulhos • Cidade natal: Ibirarema por afinidade (SP) • Essencial em sua profissão: dignidade, respeito ao próximo e muito calor humano • Filme: “Casablanca” • Cantor ou banda preferida: Frank Sinatra e Gilberto Gil • Bebidas: vinho do Porto • prato predileto: muitas folhas verdes e bacalhau • tor-ce para qual time: São Paulo Futebol Clube • O que te tira do sério: mentiras e desrespeito • O que gosta em Guarulhos: tudo, cidade que me acolheu profissionalmente • O que não gosta em Guarulhos: trânsito • Amigos: poucos, mas essencial • Família: a essência da vida • Um de-sejo: ser feliz eternamente • Uma palavra que defina você: exigente • O que mais importa na vida: ser feliz ao lado das pessoas que amo.

Local em que trabalha: Instituto de Urologia de Guarulhos • Cidade natal: São Paulo • Es-sencial em sua profissão: estudo e paciência • Livro preferido: “Histórias de um livro” • Filme: “Vinte e três anos em sete segundos” • Cantor ou banda preferida: Janis Joplin • per-fumes: Angel Man • Bebidas: vinho • prato predileto: massas • Hobby: tênis • torce para qual time: Corinthians • O que te tira do sério: mentira • O que gosta em Guarulhos: Bosque Maia • O que não gosta em Guarulhos: do mau planejamento da cidade • para onde dese-ja viajar: Egito • Amigos: vários • Família: o que há de mais importante • Um desejo: saúde • Uma palavra que defina você: persistência • O que mais importa na vida: família

odos dormimos, porém, somente nos últimos anos estudamos e compreende-mos a importância de um bom descanso. A maioria

dos adultos necessita de 8 horas de sono por dia para restaurar o seu organismo; e as crianças, por sua vez, requerem um pe-ríodo maior de descanso.

Não dormir o suficiente e a má qua-lidade do sono estão relacionados a uma série de doenças. Existem 84 causas de distúrbios do sono e, entre elas, o ronco e apneia do sono são as mais comuns.

O ronco é a obstrução parcial das vias aéreas superiores durante o sono, decor-rente do contato das paredes musculares da faringe, que tem seu tônus muscular reduzido induzido pelo repouso.

Aproximadamente 40% dos adultos roncam; e o ronco pode manifestar-se de

brando a forte e de constante a intermiten-te. As causas estão relacionadas à heredita-riedade, ao aumento de peso, à idade (per-da do tônus muscular), ao álcool (aumento do relaxamento), aos medicamentos rela-xantes e anti-histamínicos (mesma ação do álcool), às deformidades nasais, faciais e alergias; ao tabagismo e à posição ao deitar.

A apneia do sono, que atualmente atinge 3% da população e é divida em central (1%), obstrutiva (84%) e mista (15%), é a suspensão da respiração duran-te o sono, que dura, no mínimo, 10 se-gundos, e ocorre repetidas vezes com o despertar neurológico e/ou de saturação de oxihemoglobina, passando de um sono profundo e relaxante para um sono super-ficial. Como este sono não é repousante, dá a sensação de uma noite mal dormida com sonolência diurna e cefaleia.

Na infância, a hipertrofia do tecido

linfóide (amigdalas e adenóide) é a maior causa da obstrução, diminuindo a produ-ção do hormônio de crescimento, que é produzido durante o sono. Nos adultos, observamos que a apneia está relacionada com o diabetes (50%); obesidade (77%); hipertensão (35%); insuficiência cardíaca (50%); infarto (30%); e com o AVC (50%).

Portanto, devemos tratar o ronco e ap-neia do sono de maneira multidisciplinar (médicos, dentistas, fonoaudiólogos, fisio-terapeutas, psicólogos etc), visando assim, a melhoria das noites de sono e, por conse-quência, da saúde.

RONCO, UM SINAL DE PERIGO

Por Dr. José CarlosMaruoka

Otorrinolaringologista

Page 7: Revista APM Acontece Edição 9

Asíntese feita pelo Dr. Marcos Nakamura, angiolo-gista, sobre a sensação proporcionada pelo passeio feito sobre duas rodas é de que, além da liberdade, você se sente parte daquela paisagem em que está percorrendo. “Quando você está de moto, você

está imerso na paisagem, no ambiente; você está percorrendo ali. A sensação é muito diferente,” explica Nakamura.

Adepto de viagens internacionais feitas com moto, o angiolo-gista já viajou pelo Cone Sul inteiro e por boa parte da América do Sul, e elegeu como sua maior aventura nessa modalidade sua ida para Isla Margarita, cidade localizada no Caribe venezuelano. Para chegar até lá, Dr. Marcos Nakamura percorreu o Brasil inteiro de Sudeste a Norte, e cruzou a Floresta Amazônica “numa estrada bem acidentada, muito calor e sem água”, segundo ele.

Nakamura também tem como projeto sobre duas rodas che-gar ao Canadá e percorrer o território da Rússia de leste a oeste até a Europa Oriental (o médico também mencionou as belezas naturais e arquitetônicas russas, além de dicas sobre trajetos e locais a serem visitados, dadas por pessoas que fizeram a mesma viagem anteriormente).

Admirador de Valentino Rossi (heptacampeão de MotoGP, categoria mais importante do motociclismo, e também chama-do de “O Doutor” pelos fãs) e de Alexandre Barros (brasileiro com melhor passagem na MotoGP), além de ser “apaixona-do” por motos, o angiologista mencionou que, atualmente, sua “moto dos sonhos” é a Super Ténéré com motor 4 tempos, fabricada pela Yamaha.

Apesar de se sentir muito mais integrado ao ambiente pelo qual trafega de moto do que se estivesse de carro, Dr. Marcos Nakamura ressaltou que somente anda de moto para lazer ou para locomover-se ao consultório aos finais de semana, quando há condições climáticas favoráveis.

Mas a vida de motociclistas, além de aventureira, é também um tanto perigosa. O índice de óbitos causados por acidentes de motos (estudo feito pelo Hospital das Clínicas) mostrou que ocorrências dessa natureza matam 23 pessoas por dia. Nakamura mencionou que os dados absolutos sobre mortes em tais cir-cunstâncias são verdadeiros, no entanto, têm de ser consideradas as cilindradas das motos envolvidas na maior parte dos acidentes e a faixa etária da maioria das vítimas (entre 18 e 25 anos). “Por isso [a circunstância em que ocorrem acidentes fatais e o perfil das vítimas], não tenho medo de andar de moto e a acho um veículo muito seguro; mas tomo muito cuidado, ando bem equi-pado e tomo muitas precauções quanto a isso”, finalizou.

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Condições gerais: os preços publicados são por pessoa, com hospedagem em apartamento duplo ou quádruplo quando mencionado, com saídas de São Paulo. Preços, datas de saída e condições de pagamento sujeitos a reajuste e mudança sem aviso prévio. Oferta de lugares limitada e reservas sujeitas a confi rmação. Parcelamento promocional em até 10x sem juros, sendo a 1a parcela no ato da compra e as demais mensais com cheque ou cartão. Passeios não incluem ingressos. Ofertas válidas para compras realizadas até um dia após a publicação. Preços calculados com base no câmbio do dia 17/9/2010: US$ 1,00 = R$ 1,79, e € 1,00 = R$ 2,35, estando, portanto, sujeitos a variações e serão recalculados na data da compra. Taxas de embarque cobradas pelos aeroportos não estão incluídas nos preços. Crédito sujeito a aprovação. As crianças não pagam hospedagem, desde que acompanhadas de 2 adultos pagantes e acomodadas no mesmo apartamento triplo ou quádruplo. Consulte condições e validade.

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Buenos Aires4 dias, saídas diáriasÀ vista R$ 1.070, ou .......................... 10x R$ 107,00Incluídos no preço: passagem aérea, 3 noites de hospedagem em hotel de categoria turística, café da manhã, passeio aos principais pontos turísticos da cidade, transporte de chegada e saída e seguro-viagem. Base US$ 598, Preço p/ saídas de 1º/outubro a 15/dezembro.

Santiago 4 dias, saídas diáriasÀ vista R$ 1.572, ou ..........................10x R$ 157,20Incluídos no preço: passagem aérea, transporte aeroporto/hotel/aeroporto, 3 noites de hospedagem em hotel de categoria turística com café da manhã, passeio pela cidade e seguro-viagem. Base US$ 878, Preço p/ saídas todas as quintas -feiras de outubro a novembro.

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Texto: Amauri Eugênio Jr. / Fotos: Arquivo pessoal

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BRIGADERIA

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“A alma é curada ao estar com crianças”. Essa frase, for-mulada pelo célebre escritor russo Fiódor Dostoiévski, apesar de ser pretensiosa, pode ser um mote sobre a trajetória do pe-diatra Eduardo Yukisaki. Afinal de contas, descrever mais de cinquenta anos de experiência é uma das mais difíceis tarefas.

Eduardo Yukisaki nasceu em São Paulo, em 1928, mas foi criado e estudou no Rio de Janeiro. Após ter concluído o curso de Medicina na capital fluminense, onde fez residência e também se especializou em Pediatria, veio para Guarulhos, após ter ingressado na Força Aérea Brasileira (FAB). “Vim para Cumbica [em 1958], e morava aqui em Guarulhos. Quer dizer, estou aqui em Guarulhos há mais de 50 anos”, completou o guarulhense de coração.

Orgulhoso, Yukisaki, que além de atender o 10º Esquadrão de Salvamento da Base Aérea, cuidou de mais de 300 crianças na-quele período (a maioria filhos de oficiais e de sargentos da Base), recebeu em 1967 um convite do Dr. Dácio Montans (entrevistado na edição anterior, nessa mesma seção) para integrar a equipe que transformaria o Pronto Socorro de Guarulhos em Hospital Carlos Chagas. E assim ficou por lá até o final de sua carreira.

Dr. Yukisaki é do tipo de médico que mantém contato com a maioria de seus ex-pacientes, que hoje já estão na idade adulta. Além disso, para o pediatra, ser médico é ter dedicação total ao paciente, bastante abnegação pelo trabalho realizado e acompanhar o paciente até o fim para curá-lo.

Sobre sua família, Yukisaki ressaltou que se sente bastante feliz. Pai de três filhos (Eduardo Kamei Yukisaki, vereador; Ly-sia e Ricardo, ambos médicos) e quatro netos, fala com júbilo de seus herdeiros. “Tenho os meus filhos, graças a Deus. Meus filhos são muito bons comigo. Me sinto bastante feliz com eles. Sou uma pessoa realizada”, destacou.

Bem-humorado, Eduardo Yukisaki fugiu à regra e ao lu-gar-comum de que todas as pessoas de descendência nipônica gostam de pescaria. “Não gosto de pescar... Japonês gosta de pescar, mas eu pesquei muito pouco, muito pouco”.

Diz o senso comum que trabalhar (ou conviver) com crian-ças nos torna seres humanos melhores; e não poderia ser dife-rente com Eduardo Yukisaki.

Dr. Eduardo Yukisaki,pediatra de muitas gerações

O médico que ajudou a mudar a concepção do parto em Guarulhos

Um dos atos mais nobres em toda a vida é o de salvar vidas, assim como atenuar a dor e o sofrimento de qualquer indivíduo; no entanto, não há nada mais gratificante do que ajudar a uma pessoa vir ao mundo. Assim o é com o Dr. Sebastião Pannocchia, guarulhense, ginecologista, pioneiro, empreendedor.

Nascido em 30 de outubro de 1933, Pannocchia cresceu jun-tamente com o nosso município. Considerado bom aluno, como ele mesmo mencionou, o futuro ginecologista estudou em co-légio interno e, no ginásio, no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo. Galanteador (segundo ele mesmo, teve muitas namoradas), também frequentava bailes nos clubes guarulhenses; e, em 1963, casou-se com Maria Isabel Arruda.

A escolha do futuro de Dr. Sebastião Pannocchia, feita por ele mesmo, se deu aos 18 anos de vida; e sua formação no curso de Medicina, oito anos depois (em 1959, na Escola Paulista de Me-dicina). Ele fez residência no Hospital das Clínicas, ainda como cirurgião geral, e como clínico geral iniciou sua carreira em Gua-rulhos (em seu consultório particular e na Santa Casa de Guaru-lhos, além dos plantões no Pronto Socorro Municipal).

Naquela mesma época, Pannocchia também começou a tra-balhar na Casa Maternal Leonor Mendes de Barros, coordenada por uma de suas “referências” na carreira clínica, Dr. Domingos Delascio; e seu exemplo encaminhou o até então médico genera-lista para a especialização em Ginecologia e Obstetrícia. Seu apre-ço pela sua nova área de especialização o motivou, com outros colegas de profissão, a fundar a Maternidade Pio XII (onde está localizado, atualmente, o Hospital Unimed). Outro aspecto que o marcou profundamente, em sua trajetória, foi o período em que trabalhou no Hospital Stella Maris. “A preocupação das Irmãs com o bem estar dos pacientes, com a limpeza e a ordem me marcaram para o resto de minha vida profissional”, completou.

Assim como o uísque, bebida da qual ele gosta, Dr. Sebastião Pannocchia dá provas de que a maturidade o torna uma pessoa cada vez melhor. Pai de um médico e de uma enfermeira, além de avô de uma adolescente de 15 anos, costuma contar para sua neta histórias do passado da família; e, enquanto administrador do Hospital AMA (localizado em Arujá) e médico por vocação, Pan-nocchia vê “certo desalento” nos profissionais de hoje ,causado pela ingerência de fatores políticos e econômicos na medicina ; e maus tratos a qualquer paciente o deixa irritado. Para ele, ser mé-dico “é cultivar o amor ao próximo e se manter sempre atualizado para transmitir este amor da melhor forma possível ao doente”.

Textos: Amauri Eugênio Jr. / Fotos: Arquivo pessoal

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uando Santos Dumont e os irmãos Wright con-quistaram os ares, eles talvez tenham pensado sobre possíveis impac-

tos que o corpo humano sofreria na at-mosfera; e, conforme o voo foi se tornan-do mais acessível à população e o homem conseguiu chegar até a Lua, as consequên-cias causadas ao corpo, devido à mudança de ambiente, tornaram-se mais notórias. No entanto, poucos dão importância à Medicina Aeroespacial.

De modo geral, o objetivo da Medici-na Aeroespacial é exatamente minimizar os efeitos que a mudança de ambiente (da terra para o ar) acarretam sobre o corpo humano, além de prepará-lo para situações adversas ocorridas durante o voo; ou seja, consiste em cuidados, que vão desde os tripulantes e passageiros até o desenvol-vimento de roupas especiais (quando ne-cessárias), pelo fato de o homem não ser anatomicamente preparado para o voo. “A Medicina Aeroespacial tem seus fru-tos destinados a evitar que as diferenças de condições entre as do ‘habitat natural’ e as encontradas no meio hipobárico não alterem demasiadamente o organismo hu-mano, permitindo que a capacidade física e intelectual permaneça segura nesse meio hostil, para si e para os demais, em seus mais diversos tipos: aviação pressurizada, não pressurizada, transporte de passagei-ros, assistência remota, transporte aeromé-dico, viagem espacial, escaladas em altas altitudes entre outros fins,” completa Dra. Vânia Melhado, presidente da (SBMA) So-ciedade Brasileira de Medicina Aeroespacial.

No entanto, apesar das veementes alterações sofridas pelo corpo humano durante a prática do voo, a Medicina Ae-roespacial ainda não é regulamentada; todavia, a Associação Paulista de Medi-cina deu o primeiro passo e criou o Co-mitê Multidisciplinar de Medicina Aero-espacial, que busca através de reuniões e palestras sobre o assunto, normalmente ministradas por profissionais dessa espe-cialidade, divulgar e informar a especiali-dade aos interessados em conhecimentos da fisiologia da altitude.

Os médicos que aspiram especializar-se podem procurar por cursos na área, como o oferecido na Universidade da Força Aérea (situada no Rio de Janei-ro) e no Centro de Microgravidade (da PUC-RS), além de residências médicas no exterior (mais precisamente nos EUA e na Inglaterra). “Na graduação médica, a FCM Santa Casa-SP incluirá o tema na sua grade curricular a partir de 2011”, alerta Dra. Vânia.

Posteriormente, a especialidade con-tribuiu com inúmeros inventos e avanços, seja nos equipamentos ou na maneira de lidar com pressões de grandes altitudes, baixa oxigenação e rarefação do ar. “A Medicina Aeroespacial atua em parceria com a engenharia espacial quando são necessários o uso de equipamentos para sobrevivência/treinamento, como por exemplo o uso de óculos com colírio as-sociado para ambientes de microgravida-de,” finaliza a presidente da SBMA.

Texto: Elís Lucas e Amauri Eugênio Jr.Foto: Banco de imagens

MEDICINANAS ALTURAS

Conheçaa Medicina Aeroespacial, especialidade que vem alçando voos mais altos

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O projeto

RelembrandoFoi na primeira edição desta revista que abordamos

o tema “Obesidade Infantil” e anunciamos o início do projeto de pesquisa de autoria da APM Guarulhos e UnG (Universidade Guarulhos), em abril do ano pas-sado. Certamente, muitos de vocês não se recordam do referente assunto.

Pois bem, mais de um ano se passou, e com muito trabalho e dedicação, a pesquisa foi realizada e teve seus dados encaminhados aos órgãos públicos da ci-dade de Guarulhos para que, agora, orientados pela situação do quadro nutricional das crianças de nossa cidade, possam tomar as devidas providências.

Diante do significativo aumento ocor-rido na prevalência da obesidade, tanto nos países desenvolvidos como naqueles que ainda estão em desenvolvimento, in-cluindo o nosso, é claro; e, considerando que o estado nutricional da criança é um fator de fundamental importância de saú-de pública, a Associação Paulista de Medi-cina Regional Guarulhos juntamente com a UnG (Universidade Guarulhos), decidiu elaborar um projeto de avaliação nutricio-nal e verificação de pressão arterial de alu-nos de 9 escolas públicas do município de Guarulhos, com o intuito de buscar uma intervenção social que pudesse trazer à população benefícios e soluções aos pos-síveis problemas detectados.

A pesquisa foi realizada em crianças das faixas etárias dos 5 aos 10 anos e dos 10 aos 12 anos, regularmente matriculadas no ano de 2009, em escolas municipais loca-lizadas nas três grandes áreas regionais de saúde do município de Guarulhos. A coleta de dados foi previamente autorizada pela Secretaria da Educação, mediante assinatu-ra de um termo de permissão. Logo, todos os representantes legais que concordaram com a participação da criança na pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Li-vre e Esclarecido (TCLE).

O projeto teve a coordenação do presidente da APM Guarulhos, Dr. José Sérgio Iglésias Filho, e da nutricionista docente Letízia Nuzzo, da UnG, além do apoio das Secretarias da Saúde e da Edu-cação de Guarulhos e a colaboração do laboratório Pfizer que, em parceria com a

APM Guarulhos, foi quem cedeu os ma-teriais utilizados na pesquisa.

Segundo a coordenadora técnica do projeto, Letízia Nuzzo, para que fosse diagnosticado o estado nutricional em magreza, normalidade, sobrepeso e obe-sidade, foram realizadas as medidas antro-pométricas: peso e estatura, e para o esta-do de saúde foi feita a aferição da pressão arterial. Esta fase do projeto foi realizada por estudantes do curso de Nutrição e de Enfermagem, devidamente treinados e supervisionados pelos docentes parti-cipantes. “A participação de nossos estu-dantes permitiu envolvê-los em um assunto que merece ser explorado, dado que a ten-dência de excesso de peso é uma realidade que foi confirmada em nossa pesquisa,” completou a nutricionista docente da UnG, Elaine Gomes Fiore (uma das participantes do projeto).

Após o levantamento dos dados, foi realizado o processamento dos mesmos, pelas nutricionistas Adriana Machado Paulino e Elaine Gomes Fiore. Em se-guida, foi realizada a análise das informa-ções coletadas pelas nutricionistas Clara Korukian Freiberg, Elaine Gomes Fiore, Letízia Nuzzo, Maria Christina Pelliciari e Mariangela de Araújo; e as estatísticas ficaram por conta dos docentes Nabor Alves Monteiro e Alexandre Las Casas.

A análise estatística da amostra apon-tou que os percentuais de sobrepeso e de obesidade na população de estudo estão elevados, tanto na faixa etária de 5 a 10 anos (29,35%), como na faixa de 10 a

12 anos (31,32%), embora menores do que os encontrados no estudo nacional, conduzido pelo IBGE (POF 2008-2009). “Em um estudo realizado em 1998, com 200 estudantes adolescentes de escola particular em Guarulhos, verificou-se que o sobrepeso já era da ordem de 20% no sexo feminino e de 42% no sexo mascu-lino; a meta já era reduzir tal tendência, estipulando como máximo 15% de preva-lência, pois [sobrepeso] na infância e na adolescência está associado ao aumento do risco de sua ocorrência na idade adulta e, consequentemente, aumento do risco de doenças crônico não-transmissíveis,” completou Letízia Nuzzo.

“Acredito que os resultados devam servir de base para ações educativas nas escolas do município, continuidade nas ações referentes à alimentação do aluno, com a inclusão de alimentos mais saudá-veis e a redução ou exclusão dos menos saudáveis, o que perpassa pela questão da produção e acesso a estes alimentos, bem como a implementação de ações educati-vas na rede básica de saúde com enfoque no tema alimentação saudável, desde o estímulo ao aleitamento materno até a ali-mentação nos diversos estágios de vida”, declarou a professora Elaine Gomes Fio-re, que participou da análise dos dados.

* A Secretaria da Saúde, mediante o Hospital Municipal da Criança, ficou responsável pelo aten-dimento dos estudantes que fossem encaminhados por apresentar excesso de peso, desde que os pais concor-dassem com o atendimento.

Ação da APM em parceria

com a UNG revela:

Quase 30% das crianças

entre 5 e 12 anos de idade

da rede pública municipal

de ensino estão com

sobrepeso ou obesas

Acima, os coordenadores do projeto Dr. Sérgio Iglésias e Letízia Nuzzo na Conferência Municipal de Segurança Alimentar Nutricional e Alimen- tação Escolar (em 13 de novembro de 2009), onde apresentaram os dados da pesquisa, ainda não concluída na ocasião.

Nosso cenario

nutricional infantil

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Causas

Segundo a endocrinologista infantil Márcia Mariano, a disponibilidade de ali-mentos hipercalóricos (lanches em excesso e mal balanceados), sedentarismo, desma-me precoce e introdução inadequada dos alimentos, são algumas causas do aumento do número de crianças obesas. “A facilidade de alimentos cada vez mais calóricos com grande quantidade de gorduras e aumento ponderal, tem feito com que cada dia mais aumente o número de crianças apresentan-do distúrbios metabólicos graves com re-sistência à insulina, dislipidemias, hiperten-são arterial e até diabetes tipo II precoce”, alerta o nutrólogo Altamir Vaz.

Além disso, recente pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística), com crianças na faixa de 5 a 9 anos, mostrou que, quanto maior a renda familiar per capita, maior o percen-tual de crianças com excesso de peso ou obesas. Nas famílias com renda familiar per capita superior a 5 salários mínimos, 39,3% das meninas estão acima do peso recomendado; e, entre os meninos, essa proporção chega a 51,1%. O IBGE desta-ca que os resultados também mostram as mudanças na alimentação das crianças e a menor incidência de atividades físicas.

Dificilmente uma criança adquire di-nheiro além do cedido pelos pais, ou vai ao supermercado comprar exatamente o que gosta de comer (ou seja, alimentos que engordam). Isto só ocorre com a permissão dos pais ou em sua presença; portanto, a família é a grande chave para que este quadro nutricional tenha possibi-lidade de reversão. Os pais são exemplos para os filhos e, se praticassem esportes ou qualquer atividade física, as chances dos filhos seguirem o exemplo seriam maiores. “Não adianta tomar como des-culpa qualquer um desses mitos (por exemplo, “criança gordinha é mais saudá-vel”, “quando entrar na adolescência, ele emagrece”, “é hereditário, o pai também era gordinho quando criança”) e permitir que o problema se agrave”, orienta o pe-diatra Ademir Moreira Maciel Jr. “Deve-se ter uma abordagem com alterações na postura familiar e da criança, em relação a hábitos alimentares, tipo de vida, ativi-dade física e correção alimentar a longo prazo. Para isso, deve-se contar, além dos profissionais de saúde, com a cooperação dos pais e educadores”, completa a endo-crinologista infantil Márcia.

Depoimentos

“Os resultados do estudo demonstram a importância da proposta em verificar como está o crescimento das crianças e dos adolescentes em nosso município como diagnóstico de saúde. Foi uma iniciativa do Dr. Sérgio Iglésias, que buscou estabelecer parceria com a UnG para a realização desta pesquisa, envolvendo os cursos de nutrição e de enfermagem”.Letízia Nuzzo (nutricionista docente da UnG e coordenadora técnica do projeto)

“A iniciativa da Associação Paulista de Medicina Regional Guarulhos e a Universidade Guarulhos na avaliação do estado nutricional de escolares, é de suma importância no contexto atual do Brasil, pois o decréscimo da desnutrição, reflexo de ações de saúde voltadas para isto, confronta-se agora com o aumento da obesidade infantil que gera consequência tão graves quanto ao quadro anterior. Tal estudo pode nos mostrar um panorama dos escolares de nosso município, para que juntos possamos discutir, enfrentar e potencializar as ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde que visem melhorias de tais resultados.”Mariangela de Araújo (nutricionista docente da UnG)

“Projetos como esse servem para que possamos nos conscientizar cada vez mais que a obesidade é e será um problema de saúde pública e, com isso, tentarmos reverter esta situação, na qual a família será o alicerce de nossa terapêutica”. Dra. Paula Verônica Martini e Dr. Ademir Moreira Maciel Jr.

“Ações como esta, feita pela APM Guarulhos, deveriam ser incentivadas e efetuadas em todos os municípios, buscando melhorar a qualidade de vida dos futuros adultos (que hoje são estas crianças doentes). Parabéns à APM Guarulhos, ao seu presidente, à sua diretoria e a todos os Membros da equipe que efetuaram trabalho de tamanha importância social.”Dr Altamir Vaz (nutrólogo) e Dra Eliane de Castro Vaz (pediatra e nutróloga)

Acredito que os resultados devam servir de base para ações educativas nas escolas do município, continuidade nas ações referentes à alimentação do escolar, com a inclusão de alimentos mais saudáveis e a redução ou exclusão dos menos saudáveis, o que perpassa pela questão da produção e acesso a estes alimentos, bem como a implementação de ações educativas na rede básica de saúde com enfoque no tema alimentação saudável, desde o estímulo ao aleitamento materno até a alimentação nos diversos estágios de vida.Elaine Gomes Fiore (nutricionista docente da UnG)

SUGESTÕES ÀS SECRETARIAS

DE SAÚDE E DE EDUCAÇÃO DE GUARULHOS

• Atividade física diária nas esco-las (fora do período de aula), com auxílio de estudantes de educação física (através de convênios com as faculdades); com isso incentivar com-petições diversificadas como esportes e brincadeiras infantis: queimada, cor-rida de saco, danças, entre outras.• Educação alimentar, através de convênios com faculdade de nutri-ção. Os alunos de nutrição, como ati-vidade extra-curricular, promoverão aulas teóricas e práticas, na própria escola, para as crianças e as famílias, enfocando a importância de cada grupo de alimento, explicando a pi-râmide alimentar, o reaproveitamento dos alimentos como talos das folhas, casca das frutas etc e orientando a importância da mudança do hábito alimentar de toda a família.• Com o auxílio dos professores de ciências, promover hortas esco-lares, comunitárias e domiciliares, oferecendo aos alunos a semente das hortaliças a serem cultivadas em casa (no quintal ou em caixotes). Com isso, incentiva-se a criança a consumir aquilo que produziu, livre de agrotóxicos e produtos quími-cos, contribuindo ainda para a eco-nomia da família.Estes processos aplicados em gran-de escala implicarão na formação de crianças mais saudáveis com refle-xos significativos na vida adulta e de toda a família.

Dra Márcia Ma-riano, Endocrino-logista Infantil do Ambulatório da Criança e do Hos-pital Municipal da Criança (HMC) de Guarulhos/SP

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Consequências e Soluções

Uma criança acima do peso ou obesa tem mais chances de se tornar um adulto com sobrepeso ou obeso. “A obesidade infantil e na adolescência está diretamente relacionada à obesidade na vida adulta. Além disso, aterosclerose, hipercolesterole-mia, resistência insulínica, Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), doenças cardiovasculares, Síndrome Pluri-metabólica, além de doenças típicas de adulto, são iniciadas na infância e relacionadas à obesidade”, alerta Dra. Márcia Mariano.

A maioria dos estudos sobre obesidade infantil privilegia os aspectos clínicos da patologia, porém o excesso de peso em crianças quase sempre está acom-panhado de transtornos psicossociais e alguns trans-tornos psicológicos, tais como depressão, ansiedade e dificuldade de ajustamento social. “Os aspectos psi-cológicos também parecem estar presentes tanto nas causas quanto nas consequências da obesidade entre crianças. As causas são, entre outras, dificuldades de adaptação e ansiedade; e as consequências, a não acei-tação social, isolamento e baixa autoestima”, explica a pediatra Paula Verônica Martini.

Além destas patologias, segundo o nutrólogo Ro-berto Vaz e a nutricionista Clarice Oliveira, os impac-tos da obesidade podem ser de aspectos físicos, como as alterações posturais, ortopédicas (orteo articula-res), metabólicas (dislipidemia, resistência à insulina e/ou ateroesclerose) e alterações cardiorrespiratórias (hipertensão arterial e/ou apneia do sono).

Para combater a obesidade infantil, o engaja-mento da família é essencial, pois a criança não vai modificar sozinha seus hábitos diários. “Ela não tem autonomia nem a real consciência das consequências maléficas para sua saúde que o excesso de peso pode gerar”, orienta Dr. Ademir. “Deve-se desenvolver bons e saudáveis hábitos dietéticos, promovidos por meio do ensino e educação, veiculados por especialis-tas em nutrição, além de dar tratamento e orientação médica à família, mas não só em casos de doenças. A orientação deve ser permanente, através de profis-sionais de educação física, durante a prática esportiva e de lazer”, completa Dra. Paula Verônica.

Além disso, o envolvimento de toda a classe médica é de extrema importância para que se freie o crescimento de crianças obesas em nosso país. “É necessário, e urgente, envolver toda a classe médica, independente da especialidade, para a mudança des-se modelo que se abre no cenário futuro de nossas crianças. Devemos lembrar que nossa responsabili-dade em relação à saúde ultrapassa o simples concei-to de tratamento de patologias com medicamentos e deve abranger a prevenção de patologias futuras, como as que ocorrem na evolução do adulto e que se iniciaram com obesidade na infância”, finaliza o pediatra Cláudio Galvão Bueno.

Texto: Elís Lucas /Fotos: Banco de imagens e Elís Lucas

ReSPOnSáveIS PelA PeSqUISA jUnTO AO COnSelhO nACIOnAl De ÉTICA eM PeSqUISA DO MInISTÉRIO DA SAúDe - COneP/MS • Sérgio Iglesias (presidente APM Guarulhos) • Letízia Nuzzo (nutricionista docente UnG)COORDenAçãO GeRAl • Sérgio Iglesias (presidente APM Guarulhos)COORDenAçãO TÉCnICA • Letízia Nuzzo (nutricionista docente UnG) • Maria Christina Pelliciari (nutricionista docente UnG) • Maria Belém de Cavalcante (enfermeira docente UnG)elABORAçãO DO PROjeTO • Clara Korukian Freiberg (nutricionista docente UnG) • Elaine Gomes Fiore (nutricionista docente UnG) • Letízia Nuzzo (nutricionista docente UnG) • Sandra Lucena (enfermeira UnG) • Rosana Iglésias (nutri-cionista) • Clarice Oliveira (nutricionista) • Luciene Maria da Silva (nutricionista)ReSPOnSáveIS PelA COleTA DOS DADOS • Maria Christina Pelliciari (nutricionista docente UnG) • Mariangela de Araújo (nutricionista docente UnG) • Clara Korukian Freiberg (nutricionista docente UnG) • Sandra Lucena (nutricionista UnG) • Susi Quevedo (enfermeira UnG) • Milene (enfermeira UnG). Participação dos alunos do curso de nutrição e de enfermagem na coleta de peso, de estatura e na aferição da pressão arterialPROCeSSAMenTO DOS DADOS • Adriana Machado Paulino (nutricionista-técnica da clínica de nutrição da UnG)• Elaine Gomes Fiore (nutricionista UnG)AnálISe DOS DADOS • Clara Korukian Freiberg • Elaine Gomes Fiore • Letízia Nuzzo • Maria Christina Pelliciari• Mariangela de AraújoeSTATíSTICOS • Nabor Alves Monteiro (docente UnG) • Alexandre Las Casas (docente UnG)APOIO: Secretaria Municipal da educação, Secretaria Municipal da Saúde e hospital Municipal da Criança.

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aros colegas, tentarei repas-sar através deste relato a experiência pela qual passei com minha esposa em uma viagem de carro durante vin-

te e sete dias pela América Latina. Tudo começou há dois anos, quan-

do me despertou um interesse imenso em conhecer detalhes desses belos países que nos cercam. Em primeiro lugar, foi feita programação antecipada para poder ausentar-me dos compromissos profis-sionais por um mês; depois, a escolha de um automóvel adequado, documentação e mapas rodoviários locais.

Partimos de Guarulhos na última sema-na de agosto de 2009, rumo ao Chuí. Em seguida, adentramos no Uruguai sem mais burocracias ou intercorrências. Nossa pri-meira visita naquele país foi ao Forte de San-ta Tereza e ao Parque Nacional do Uruguai. Estradas boas, povo amável e custo acessí-vel... visitamos belas praias até chegarmos a Punta del Leste (1.873 km até aqui), cidade charmosa e ponto de encontro do Oceano Atlântico com o Rio de La Plata, mar azul e cidade com bela marina, restaurantes varia-dos, hotéis e cassinos luxuosos.

A seguir, rumamos para Montevidéu, banhada em toda sua costa pelo Mar del Plata, cidade com antigas igrejas e história interessante, tendo como grande centro tu-rístico o mercado central, onde saboreamos os melhores peixes de nosso passeio.

Seguimos nossa viagem até Colônia de Sacramento, cidade muito romântica,

com construções antigas, forte e quartéis; um lugar muito semelhante à nossa bela Parati (RJ). Até aqui foram sete dias desde a nossa partida.

Saímos do Uruguai colocando nosso auto em uma embarcação que recebe o nome de Buquebus em direção a Buenos Aires, numa travessia com três horas de duração pelo belo Rio del Plata até Porto Madero, em Buenos Aires. Permanecemos por três dias na capital argentina, fizemos um tour pela cidade num ônibus aberto que circula por dezoito pontos turísticos, e ter-minamos nossa estadia comendo uma par-rillada [churrasco] e assistindo a um show de tango no “El Viejo Armazien”.

A seguir, atravessamos os pampas ar-gentinos, passando por Pehuajo e por Santa Rosa, região com grande seca e semelhante a um deserto e, depois, passamos por Neu-quem, lugar com solo rico onde encontra-mos plantações de maçã, pêra, ameixa e pêssego. Chegamos assim a Bariloche, onde visitamos todas as estações de esqui e fi-zemos passeios indescritíveis pelos pontos turísticos da cidade com muito frio e neve.

Seguindo, chegamos à aconchegante Vila La Angostura, a apenas 60 km de Bari-loche, cidadezinha com lindas paisagens por onde permanecemos por um dia, tempo suficiente para não apagarmos da memória tudo o que vimos e apreciamos ali. Partimos em direção à fronteira do Chile, onde per-noitamos em Temuco; seguindo em rumo a Santiago, atravessamos uma região rica em vulcões. Paramos para conhecer de per-

to o vulcão Pucon Villarica, adormecido e coberto por neve e que serve de estação de esqui para os apreciadores do esporte.

Chegamos a Santiago, cidade que até aquele momento apresentou mais dificulda-des para nos locomovermos com nosso auto, apesar da ajuda de nosso inseparável GPS (que nos auxiliou durante nossa viagem). Vi-sitamos o mercado municipal e prestigiamos o restaurante “Como Água para Chocolate”, muito frequentado por brasileiros.

Próximo a Santiago, visitamos Valpa-raíso e a Viña del Mar, pequenas cidades à beira mar com lindas praias onde pudemos encontrar alguns leões marinhos. A partir desse momento, começou uma expectativa muito grande, pois a parte mais perigosa da viagem e que nos exigiria maior atenção, es-tava se aproximando. Seguimos rumo a Los Andes numa estrada como quem vai ao De-serto do Atacama mas, como não tínhamos tempo suficiente, seguimos à Cordilheira dos Andes. Para nossa surpresa, tivemos de interromper a viagem por um dia e aguarda-mos a liberação da estrada devido à queda de barreira de gelo.

Partimos de Los Andes, ao pé da cor-dilheira, às 6h30 e demos a sorte da estrada estar liberada (percurso obrigatoriamente feito num veículo 4x4). Subimos a cordi-lheira até a fronteira do Chile com a Ar-gentina pela estrada denominada Los Ca-racoles, coberta em alguns trechos por um túnel de gelo com mais ou menos 4 metros de altura. Uma fila imensa de caminhões transitava no sentido contrário, muitas ve-

zes “queimando” a faixa de trânsito (o que nos causou, por algumas vezes, certa ten-são). Para se ter noção, quando chegamos à fronteira, era meio dia, não havia uma nuvem, com céu de azul infinito e tempe-ratura local de -12ºC, com neve e gelo por todos os lados; uma sensação de impotên-cia perante tanta beleza.

Iniciamos a descida para Mendoza e, com apenas uma hora de viagem, a paisa-gem já era outra, completamente desértica e árida, com temperatura local de 16ºC. Men-doza é uma cidade grande, limpa, bem arbo-rizada, rica em jardins e com charme todo especial; suas três maiores fontes de riqueza são as vinícolas, as olivícolas e a extração de petróleo. Somente lá existem mais de 900 vinícolas cadastradas e autorizadas a produ-zir vinho e, ali, curtimos os dias visitando vinícolas e olivícolas, fazendo degustação e conhecendo o mecanismo da produção e aproveitamento de vinhos e das azeitonas. Essa cidade nos transmitiu algo muito es-

pecial, mágico, como não havíamos sentido em nenhum lugar antes visitado.

Deixamos a linda Mendoza e saímos em direção a Córdoba, viajando sempre por estradas muito bem sinalizadas e com boa infra estrutura, caso acontecesse algum imprevisto. Ficamos em Córdoba por um dia, pois é uma cidade grande com trânsito confuso e sem muitos atrativos; além disso, a saudade dos filhos era grande. Come-çamos, então, a nos preparar para a volta mais breve possível.

Nosso próximo destino seria Puerto Iguazu, fronteira da Argentina com o Bra-sil. Até chegarmos a Puerto Iguazu, pas-samos pela província de Santa Fé, região argentina muito rica e banhada pelo Rio Paraná. Fato interessante é que na estrada existe um túnel de 4 km de extensão e que passa por baixo do Rio Paraná. Passamos próximos a várias chácaras, condomínios fechados e por grandes atrações, para quem gosta de pescar. Para aqueles que

apreciam tal diversão, a província de Santa Fé está próxima a Corrientes e a Passo de La Pátria, locais conhecidos por pescado-res profissionais ou amadores.

Demoramos um dia e meio para che-garmos a Puerto Iguazu, onde aproveita-mos para conhecer a beleza das cataratas do lado argentino, com vinte e uma belíssimas quedas, paisagem bem mais bonita do que a vista do lado brasileiro. Finalmente, ainda de madrugada, cruzamos a fronteira com o Brasil no vigésimo sétimo dia de viagem, e chegamos a Guarulhos no começo da noite. Foi uma experiência única e espero que um dia meus filhos possam ter a oportunidade que eu e a mãe deles tivemos. Procurei resu-mir em poucas palavras esse passeio, porém, para os colegas que tiverem maior interesse por riqueza de detalhes, terei satisfação em compartilhar fotos e informações dessa inesquecível aventura.

Por Dr. José Roberto Gerônimo, ginecologista

DIÁRIO DE UMA VIAGEM

A. Guarulhos B. Chuí C. Punta del Este D. Mon-tevidéu E. Colônia do Sacramento F. Buenos AiresG. Pehuajó H. Santa Rosa I. Neuquém J. Bariloche K. Vila La Angostura L. Santiago M. ValparaísoN. Viña del Mar O. Los Andes P. Mendoza Q. Córdo-ba R. Santa Fé S. Puerto Iguazú

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A imagem boêmia e saudosista de boteco que vem ao nosso imaginário fascina a todos nós... Afinal, boa parte dos intelectuais bra-

sileiros eram frequentadores assíduos desses locais – e, de quebra, os pratos de botecos são verdadeiros clássicos. Pois bem, aconteceu, em 10 de setembro, o “Comida de boteco”, oportunidade perfeita para que os associados se confraternizassem entre si e, claro, aproveitassem diversos pratos e “petiscos”, além de música ao vivo.

Texto: Amauri Eugênio Jr./ Fotos: Lucas Dantas

Comida de Boteco

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Dra. Viviane e Tadeu Dr. Carlos Dias e Andréia

Dr. Emerson, Dra. Laís, Dr. Plínio e Dr. Alaor

Dr. Plínio, Elisabeth, Dr. José Messias e Dr. Sérgio Iglésias

Dra. Fátima e Dra. Elizabeth

Dra. Graciane nos drinks Músico Marcos de Camargo Dr. Jorge e Dra. Angêla Edna e Rosana Iglésias Nádia e Vitória Fábio Bacellar e Dra. Ana Cândida

Dr. Alexandre, Dr. Moacir, Dr. Cláudio, Dr. Giácomo, Dr. José Roberto, Dr. Luiz Roberto, Dr. Aloísio, Dr. Sérgio, Dr. Alaor e Dr. Emerson

Dr. Plínio, Dr. Moacir e Dr. Luiz Roberto

Dr. Plínio e Dr. Bruno Cleusa, Dra. Flora e Dra. Iolanda Massashi, Dr. Getúlio e Dra. Cláudia

Maria Regina e Suhayla Edivaldo e Dra. Cristiane

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inGREdiEntES:- 01 pacote (500 g) de macarrão para espaguete 8 ou 9- 500g de mariscos- 500g de lulas em anéis- 500g de camarões descascados- 02 latas de molho de tomate- 05 dentes grandes de alho picado- 03 cebolas médias picadas- 01 maço de coentro ou salsinha picado- 02 envelopes de Sazón vermelho (tempero nordestino)- sal a gosto- 01 pitada de açafrão- 01 pitada de Ajinomoto- Óleo para refogar

MOdO dE pREpARO:- Cozer o macarrão em água fervente com óleo e sal, es-correr e colocar em travessa;- Refogar o alho e a cebola em óleo quente, acrescentan-do sal, Ajinomoto, Sazón e açafrão;- Quando a cebola e o alho começar a dourar, acrescentar mariscos, lulas e camarões, nesta sequência, com interva-lo de aproximadamente 5 minutos, respeitando a ordem do tempo de cozimento dos frutos do mar;- Deixar cozendo, dando leve mexida até o camarão ficar rosado, aproximadamente por mais 5 minutos, e acres-centar o molho de tomate e continuar mexendo até le-vantar fervura;- Assim que levantar fervura, desligar o fogo e acrescen-tar o coentro ou salsinha e despejar o molho no macar-rão. Pronto! Agora é só servir e bom apetite!

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Espaguetecom Frutos do Mar

LA BELLEaguardando aprovação

Por Dra. CláudiaMika Obara

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SONO PESADOUm homem foi ao médico acompanhado da esposa. - Doutor, estou com um problema mui-to sério! Todos os dias eu urino às 6 da manhã, religiosamente, e faço cocô às 7 horas, pontualmente! - Eu não vejo problema nenhum - diz o médico - Aliás, isto significa que o seu or-ganismo está muito bem regulado. - O problema, doutor - intervém a esposa, com uma expressão constrangida - é que ele só acorda às 8!

MéDICO E ENFERMEIRAO médico estava tendo um caso com a en-fermeira. Após um tempo, ela lhe disse que estava grávida. Não querendo que a esposa soubesse, deu dinheiro à enfermeira e man-dou que ela fosse para a Itália para ter o bebê.- Mas como vou te avisar quando o bebê nas-cer? ela perguntou. - Apenas mande um postal e escreva no verso “Espaguete”. Cuidarei de todas as despesas. Sem alternativa, ela pegou o dinheiro e voou para a Itália. Seis meses depois, a esposa do médico telefona para ele no consultório e diz:- Querido, você recebeu 1 cartão postal da Itália e eu não consigo entender a mensagem.- Quando chegar em casa, eu vejo. Naquela noite, o médico chegou em casa, leu o cartão e caiu no chão com um violento ataque cardíaco, sendo levado imediatamente para o hospital. O chefe de plantão, enquanto confortava a mulher, perguntou-lhe: - Aconteceu algo que possa ter causado o ata-que cardíaco? - Não sei. Após ele ler este cartão recebido da Itália, caiu duro.O médico pegou então o cartão e leu:- Espaguete, espaguete, espaguete, espa-guete. Dois com lingüiça e dois sem.

Por que será que sempresobra uma coisa?

CRUZADAS MéDICASO vencedor das cruzadas da edição 134 foi Dr. Carlos Alberto Torres de Castro, Coloproctologista.Quem quiser participar de outras edições com criação de cruzadas, piadas, etc, favor enviar para [email protected]. Será muito bom ter sua par-ticipação!

Resposta das Cru-zadas Edição 134HORIzONtAIS: 3. Petersen 4. Adamkiewicz 6. Whipple 10. Pancoast 11. Osiander 12. Skoda 17. Fabella 18. Klinefelter 19. Hi-poglosso 20. takayasu 23. Docimasia 24. Grayturner 25. Calcarino 27. Francisella 28. Mittelschmerz VERtICAIS: 1. Neurofibro-matose 2. Miles 5. Reiter 7. Paracelsus 8. Cochliomyia 9. Mioepitelial 10. Penfield 13. Klatskin 14. Hemocaterese 15. Laron 16. Baker 21. Sjogren 22. Boerhaave 26. AGHBS

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CARLOSCHAGAS