revista adolescer - aben nacional

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    Ok

    Sumrio Geral Captulo 1 Captulo2 Captulo3 Captulo4 Captulo5 Captulo6 Fale Conosco

    Captulo 06- Dinamicas: de Apresentao - Integrao e Aquecimento - Sexualidade - Preveno DST/AIDS - Preveno aouso de drogas - Educao para paz - Planejamento - Encerramento e Avaliao.

    DINMICAS DE INTEGRAO E AQUECIMENTO

    Mozinhas

    Objetivos: Levantar as expectativas do grupo em relao ao tipo de trabalho a ser realizado e verificar adisponibilidade interna de cada integrante do grupo, em relao ao trabalho a ser realizado.

    Durao: 20 minutos.

    Material: Folhas de papel sulfite, canetas ou lpis, borrachas, flip chart, canetas para flip chart.

    Desenvolvimento:

    Dispor o grupo sentado em crculo, em cadeiras com apoio;

    1. Distribuir uma folha de papel sulfite e uma caneta ou lpis para cadaparticipante.

    2. Solicitar que cada integrante do grupo contorne na folha de papel, suasmos direita e esquerda, utilizando para isso tambm, o verso da folha.

    3. Pedir que aps o desenho, cada participante escreva em um dos contornosda mo, suas expectativas em relao ao trabalho e, na outra, o tipo decontribuio que pode oferecer.

    4. Solicitar, aps, que seja feita a leitura individual para o grande grupo,observando em qual das mos (direita ou esquerda) esto as contribuiespara o trabalho. Nesse momento, anotar no flip chart as expectativas.

    5. Encerrar a atividade expondo os objetivos do trabalho em questo, tecendocomentrios sobre a disponibilidade interna de cada um sobre o trabalhoque ser realizado.

    Sugestes para reflexo:

    1. Trabalho em equipe.2. Disponibilidade interna.3. Boa vontade para realizao de um trabalho.4. Expectativas.

    Salada de Frutas

    Objetivos: Aquecer o grupo para o trabalho em subgrupos; identificar possveis conflitos do grupo; estimulardiscusso sobre competitividade.

    Durao: 20 minutos.

    Material: Sala ampla e cadeiras.

    Desenvolvimento:

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    1. Dispor o grupo sentado, em crculo.2. Verificar o nmero de subgrupos que se deseja formar, para que o mesmo

    possa corresponder ao nmero de frutas, no trabalho.3. Detectar no grupo quais as frutas que eles mais gostam, consensuando-as

    ao nmero de subgrupos que se deseja.Exemplo: 04 subgrupos (ma, uva, morango, abacaxi).

    4. Distribuir os nomes das frutas para cada membro do grupo, solicitando aos

    mesmos que no esqueam o nome de sua fruta.5. Solicitar ao grupo que ao comando do facilitador, os integrantes que tmos nomes das frutas, troquem de lugar.

    6. Retirar do crculo uma cadeira, de forma que uma pessoa do grupo possaficar de p, no momento do primeiro comando.Exemplo: o facilitador dir "ma" e todas as "mas" trocaro de lugar.No momento em que for dito "Salada de Frutas", todas as frutas deverotrocar de lugar ficando uma pessoa de p. Essa pessoa dever comandar abrincadeira e assim, sucessivamente. Nessa hora, o facilitador ser apenasum mero observador do jogo.

    7. Encerrar a atividade, perguntando o sentimento de cada um nas diversasfases do jogo.

    Sugestes para reflexo:

    1. Competitividade.2. Liderana.3. Ajuda mtua.

    Observao: importante que o facilitador no interfira no momento em que o grupo estiver pontuandosobre seus sentimentos, fazendo o processamento depois.

    A EscadaObjetivo:Auxiliar os adolescentes a identificarem seus valores de vida e arefletirem sobre os mesmos.

    Durao:30 minutos

    Material:Sala ampla, folhas de papel sulfite, pincis atmicos, fita crepe.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador solicitar aos participantes que caminhem pela sala e pensemsobre "O que mais importante na sua vida"?

    2. O facilitador pedir a cada adolescente que pegue 1 folha de papel e 1pincel atmico.

    3. O facilitador pedir que a folha seja dividida em 3 partes, no sentido docomprimento.

    4. A seguir, o facilitador pedir que, em cada tira de papel, seja escrita umapalavra que corresponda a um valor da vida do adolescente.

    5. Enquanto isso, o facilitador marcar no cho da sala, com fita-crepe, 3degraus de uma escada.

    6. Certificando-se de que todos terminaram, o facilitador pede que cadaadolescente que v at os degraus e coloque uma tira com a palavraescrita em cada degrau, em ordem decrescente de importncia.

    Sugestes para reflexo:

    1. No incio da dinmica, foi difcil detectar os principais valores? Deu branco?

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    2. Que valores aparecem mais? Que tipos de valores so?3. Por que eles no esto na mesma escala da prioridade?4. Durante nossa vida, esses valores de vida e a preveno?5. Qual a relao entre os valores de vida e a preveno?

    Resultado esperado: Os participantes tero um melhor entendimento sobre os prprios valores de vida esobre a diversidade de valores de outras pessoas.

    A Trilha

    Objetivo:Auxiliar o aluno a vivenciar a prtica da solidariedade e resgatar ocompromisso com o outro.

    Durao: 30 minutos.

    Material: Sala ampla, aparelho de som, fita cassete, sapatos dos participantes e msica "Countdown"(instrumental), de preferncia, ou qualquer outra msica instrumental.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador comentar com o grupo se eles conhecem "ditos populares" e

    colocar para os participantes os seguintes ditados: "Tem pedra no meusapato", "Isto uma pedra no meu sapato", ou "Tem uma pedra no meucaminho".

    2. O facilitador pedir para os participantes comentarem sobre o ditado.3. O facilitador solicitar aos participantes que tirem os seus sapatos e que

    com eles faam uma trilha (um sapato de frente para o outro) no centro dasala.

    4. Divide-se o grupo em dois grupos menores, que se posicionam cada umnas pontas da trilha.

    5. Explicar o jogo:

    No centro da sala temos uma trilha de um lado, e temos uma montanha, e do outro umprecipcio (desfiladeiro ou abismo). O facilitador d o cdigo de jogo:Vocs devero passar na trilha (nos sapatos) sem cair. Isso vale para os dois grupos. Aps feitasas combinaes, os grupos fazem a sua passagem, um de cada vez.

    6. O Facilitador lembra ao grupo que fcil essa caminhada e que a VIDA no bem assim, pois nos encontramos com outros, no sentido contrrio, nocotidiano. Sendo assim, o facilitador d o cdigo.

    7. Os grupos passaro, ao mesmo tempo, pela trilha. Inicia-se a caminhadacom msica de fundo. O facilitador estimula o grupo, solicitando a ajudapara o companheiro, possibilidade de dar as mos, cuidado, calma,reflexo, sem pressa, etc. Olhe a trilha, olhe o seu companheiro, olhe ooutro que cruza por voc. Perceba o outro!

    Sugestes para reflexo:

    1. O que a trilha?2. Houve pedido de ajuda? Voc ajudou sem preconceito?3. Falar sobre a solidariedade.4. Quando se respeita ao outro?5. Quais os sentimentos evidenciados pelo grupo?

    Resultados esperados: Ter tido a oportunidade de vivenciar a prtica da solidariedade e o resgate docompromisso com o outro.A Rede

    Objetivos:Integrar o grupo de adolescentes entre si e em relao aotreinamento; refletir sobre informao, integrao e comunicao.

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    Durao:30 minutos.

    Material:Sala ampla e rolo de cordo ou barbante.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador solicitar o grupo a ficar de p e se dispor em crculo.2. O facilitador dever pedir que cada participante se apresente, dizendo seu

    nome e um sentimento.

    3. Em seguida, prender o cordo em um dedo e jogar o rolo para o outroparticipante.

    4. Se faltar cordo para alguns componentes do grupo, pedir sugesto deincluso dos mesmos.

    Sugestes para reflexo:

    1. Qual a importncia da rede?2. O que a forma da rede simboliza para o grupo?

    Resultados esperados: Ter proporcionado a reflexo sobre comunicao, importncia da rede eresponsabilidade em relao ao outro.

    Jogo do Toque

    Objetivo:Permitir maior interao e contato entre os adolescentes paradescontrao.

    Durao:15 minutos

    Material:Sala ampla, aparelho de som e fita cassete.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador solicitar que o grupo fique no centro da sala, vontade.2. Os participantes circularo, danaro, respondendo ao cdigo do

    facilitador, como: p com p, brao com brao, etc.

    Sugestes para reflexo:

    1. Sensao captada pelo contato com o outro.2. Pessoas que sentem dificuldade de proximidade com os outros.3. Houve sentimentos agradveis durante o contato com diversos

    participantes?

    Resultado esperado:Proporcionar o contato entre os adolescentes, de forma agradvel e sem preconceitos.Balo no P

    Objetivo:Promover a descontrao do grupo.

    Durao:10 minutos.

    Material:Sala ampla, 01 balo para cada participante, pedaos de cordo, aparelho de som e msica alegre.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador solicitar ao grupo que fique no centro da sala, de p.2. Distribuir um balo e um pedao de cordo para cada participante.

    3. Cada participante inflar seu balo, amarrar e prender no tornozelodireito.4. Iniciar uma msica para todos danarem.5. Ao cdigo do facilitador ou a uma pausa da msica, os participantes

    podero estourar os bales dos outros.

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    6. O jogo terminar ao final da msica.

    Sugestes para reflexo:

    1. 1. Quantos bales sobraram?2. 2. Como cada um se defendeu para proteger o seu balo?

    Resultado esperado: Ter proporcionado aquecimento e descontrao para a prximas atividades.

    Jogo do JornalObjetivo: Descontrair e refletir sobre a diviso de espaos.

    Durao: 15 minutos.

    Material: Sala ampla, jornais, msica alegre/agitada.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador distribui para cada dupla de adolescentes uma folha de jornal.2. Explica o cdigo do jogo:

    Cada dupla se coloca sobre a folha de jornal.Ao rtmo da msica, danam sem sair da folha de jornal e, ao sinal do facilitador, devem trocar

    de jornal, sem perder o parceiro e continuar danando.3. O facilitador dificultar a dinmica, dobrando os jornais.

    Massa de Modelar

    Objetivo:Estimular as relaes de confiana e solidariedade.

    Durao:15 minutos.

    Desenvolvimento:

    1. Formar duplas - Um dos participantes ser o escultor e o outro a massa de

    modelar. O escultor vai fazer a sua escultura com o corpo do colega.2. Quando todas as esculturas estiverem prontas, passear na sala, olhandotodos os trabalhos. No final, cada escultor dever dar vida sua esttua.

    3. Repetir a atividade, trocando os papis.

    Sugestes para a reflexo:

    1. Como se sentiram nos papis?2. Como esses papis (papis de comando) ocorrem nos grupos?3. Como gostaramos que os relacionamentos ocorressem?

    Sonho Acordado - Meu Instrumento de Trabalho

    Objetivo: Favorecer a relao co m o seu objeto de trabalho.

    Durao:20 minutos.

    Material:Aparelho de som e CD com msica de relaxamento.

    Desenvolvimento:

    Ao som de msica bem calma, o facilitador solicitar aos membros do grupo que fechem os olhos e sigam assuas instrues: devero imaginar que esto em um campo com grama bem verde e que uma brisa leve estsoprando. Sentir o cheiro da grama e o frescor da brisa. O cu est muito azul e uma grande nuvem vemchegando empurrada pela brisa. Ela fica cor de rosa com os clares do sol. A nuvem desce devagar e paraperto de voc. a sua nuvem que o levar em segurana para onde voc quiser. Todos subiro em suasnuvens e faro um lindo passeio. Devagar a sua nuvem vai voando e passando por cima de cidades, camposde cultura, matas, campos ressequidos pelas queimadas, campos cheios de flores. Ao longe voc v umapequena cidade, branquinha, encostada em uma serra muito bonita. Voc fica com vontade de conhecer acidade, pede nuvem que desa. Voc sai andando pela cidade e v uma lojinha com um velhinho simptico

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    sentado na porta. Voc se dirige para l, cumprimenta o velhinho e entra na loja. uma loja com objetosantigos, com muitos objetos. Voc olha todos por que est procura de um objeto que o ajude a desenvolvermuito bem o seu trabalho de promotor de sade entre os adolescentes e jovens de sua cidade. Voc v algobrilhando l na prateleira do fundo. Dirige-se para l e encontra o que voc estava procurando. Contente, saida loja e despede-se do velhinho que lhe diz algumas palavras que s voc ouve. Voc sobe na nuvem e pedeque ela volte para o campo verde. Ela vem devagar e voc est feliz, aconchegado na maciez dela, envolvidopelos raios de sol, sentindo-se protegido e capaz de realizar um bom trabalho. Ao chegar no campo vocdespede-se de sua nuvem. Ela ficar sua disposio para quando voc precisar dela. Voc vai abrindo osolhos devagar, v que voltou para a sala, mas trouxe o instrumento do seu trabalho. Agora, todos devagarvo construir, com o material disponvel, o instrumento que trouxe para apresent-lo ao grupo. Se algumpreferir falar como vivenciou o passeio, antes da construo, podemos ouv-lo.

    Aprofundamento:Aps as apresentaes o facilitador, em breves palavras, trar para a reflexo do grupoalgum ponto que considera importante na vivncia.Eu e o Grupo

    Objetivo:Evidenciar as caractersticas de um grupo e elaborar as regras quenortearo a convivncia desse grupo.

    Durao:30 minutos.

    Material:Cartolina, tesouras, cola branca, canetas hidrocor ou gizo de cera, purpurina colorida ou gliter epapel pardo.

    Desenvolvimento:

    1. Cada participante desenhar, em tamanho grande, a primeira letra do seunome numa cartolina de modo que possa ser recortada. Esta letra sercolorida e enfeitada com o material disponvel.

    2. Em seguida, cada um colocar a sua letra sobre uma grande folha de papelpardo que estar no cho ou sobre uma grande mesa.

    3. Quando todos tiverem colocado as letras, o facilitador dever mistur-las,tirando-as do lugar onde estavam.

    4. O facilitador observar as reaes do grupo sem falar nada. Pedir ento,aos participantes, que organizem as letras de maneira que a formarepresente o grupo que eles desejam ser.

    Aprofundamento: Discutir a experincia vivida, os sentimentos que foram despertados, principalmentequando o facilitador misturou as letras; analisar como foi a organizao do grupo para a realizao da tarefa;discutir as principais caractersticas de um grupo e estabelecer as regras do grupo. Estas regras devero serescritas em papel pardo e colocadas em local visvel.Energizao

    Objetivo: Sintonizar com a energia existente no seu corpo e no ambiente.

    Durao: 15 minutos.

    Material: Sala ampla.

    Desenvolvimento:

    1. Todos em p, formaro dois crculos concntricos ficando de frente paraum companheiro, mantendo os olhos fechados. Msica de relaxamento aofundo. Pedir que todos respirem bem fundo pelo nariz e soltem lentamentea respirao pela boca. Repetir 6 vezes. Pedir que todos acompanhem oritmo de sua respirao.

    2. Lentamente e calados, abriro os olhos e energizaro as mos esfregando-

    as uma na outra. Em seguida levantaro as mos, ficando com as palmasviradas para as do companheiro em frente. Fecharo os olhos para sentir acorrente energtica que se forma. Depois de abrir os olhos sacudiro asmos, energizando o ambiente.

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    Mentalizao

    Objetivo:Facilitar o processo de autoconhecimento.

    Durao:15 minutos.

    Material:Aparelho de som e fita cassete ou CD com msica relaxante.

    Desenvolvimento:

    1. Msica relaxante, todos de mos dadas em crculo. Pedir ao grupo querespire profundamente e expire com fora trs vezes e de olhos fechados.O facilitador pedir que continuem de olhos fechados e prestem ateno aoque ele vai falar.

    2. Sugerir que eles imaginem o seu corpo e pensem sobre a textura da pele,a cor dos seus olhos, dos cabelos, o formato das pernas, dos ps. Enfim, ofacilitador deve sugerir que reconheam todo o corpo e sintam a energiaque ele tem.

    3. Sugerir que eles pensem sobre o que gostam no seu corpo e sobre o prazerque os seus corpos lhes do. Sugerir que pensem no que no gostam em

    seus corpos e que pensem em uma luz brilhante e colorida envolvendoestas partes dando-lhes brilho e beleza.4. Pedir que abram os olhos devagar e que, se quiserem, comentem a

    experincia que acabaram de vivenciar.

    Tor, Dana Indigena

    Objetivo: Facilitar a integrao do grupo.

    Durao: 10 minutos.

    Desenvolvimento:

    1. Ao ar livre, se possvel, fazer um grande crculo. Todos devero caminharem crculo batendo o p direito no cho enquanto repetem alto esincopadamente o seguinte som: rana, rana, rana (repetir esse som 3vezes).

    2. Ainda em crculo, com a cabea e o dorso abaixados e as mos estendidaspara a frente, saudando a terra, andar para a frente batendo o p direitono cho, repetindo, por 2 vezes, o som: alau, alau, alau. Esse mesmosom e o andar para a frente devero ser repetidos com os braosestendidos para a frente e as mos imitando o balano das guas do rio.Isto uma saudao para as guas.

    3. Saudando o ar, todos repetiro o mesmo som e o mesmo movimento deandar, com os braos estendidos para cima e as mos balanando. E, porfim, voltaro ao movimento e ao som inicial terminando a dana.

    Observao: Se algum souber uma dana indgena da regio poder ensinar aos outros a dan-la. importante, tambm, o resgate da cultura local e de suas danas folclricas.Feitio

    Objetivo:Estimular as relaes de confiana e amizade.

    Durao:20 minutos.

    Material:Tarjetas de papel.

    Desenvolvimento:

    1. Cada um escrever em uma tarjeta de papel o que o seu vizinho da direitadever fazer perante o grupo.

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    2. Depois que todos tiverem escrito, cada um vai fazer aquilo que props parao seu companheiro.

    3. O facilitador analisar, com o grupo, como a vida pode trazer surpresas enossas atitudes diante disso; o que idia preconcebida e como elainfluencia em nossas aes.

    Comandar e ser Comandado

    Objetivo: Favorecer as relaes de confiana e solidariedade.

    Durao: 15 minutos.

    Desenvolvimento:

    1. Dividir o grupo em 5 subgrupos. Cada subgrupo ficar em fila com as mosnos ombros da pessoa frente. A pessoa que estiver na frente comandara fila, conduzindo-a pela sala, evitando os obstculos l colocados.

    2. Os comandados ficaro de olhos fechados. Quando o facilitador baterpalmas, o que estava comandando ir para o fim da fila, e assim

    sucessivamente at que todos tenham sido comandantes e comandados.Aprofundamento: O facilitador promover uma discusso, baseando-se nos sentimentos de quem comandae de quem comandado, na posio mais fcil, nas situaes de comando que a pessoa encontra na vida, noslimites de quem comanda, na fora da presso do grupo nas tomadas de decises.Estaes do Ano

    Objetivos:Aprofundar o conhecimento de si e do outro e promover aintegrao grupal.

    Durao:45 minutos.

    Material: Msica suave, papel ofcio, lpis de cera, tinta acrilex e pincis.

    Desenvolvimento:

    1. Ligue o aparelho de som com uma msica suave. Pea que o grupocaminhe na sala, liberando as tenses do corpo, espreguiando, alongando,enfim movimentando as partes do corpo que sentem tensas.

    2. Devagarinho v diminuindo o ritmo do andar, sem verbalizao.3. Em seguida, cada um escolhe um local para se deitar confortavelmente,

    fecha os olhos e escolhe qual estao do ano retrata melhor como est suavida hoje.

    4. Depois, lentamente, vai mexendo o corpo, acordando, espreguiando-se eprocurando se sentar.5. Dirije-se ao centro da sala, pega uma folha e desenha a estao do ano,

    com os recursos que esto sua disposio.6. Quando todos terminarem, cada um segurar seu desenho na sua frente e

    mostrar aos demais, olhar os dos outros e se aproximar do desenhoque suponha ser da mesma estao que a sua.

    7. Em subgrupos, compartilhar o que significa a estao escolhida pararepresentar seu momento de vida atual.

    8. No final, cada subgrupo fala sobre as coincidncias ou divergncias que

    apareceram.Construo Coletiva da Torre

    Objetivo: Favorecer as relaes de cooperao entre o grupo.

    Durao: 40 minutos.

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    Material: 01 cartolina, 01 cola, 01 lpis, 01 tesoura e 01 rgua de 50cm por grupo.

    Desenvolvimento:

    1. Divida em grupos, distribua para cada um deles 01 kit do material;2. Um dos membros do grupo ser o observador. Pode dar idias e sugestes,

    mas no pode executar a tarefa.3. O restante do grupo dever construir uma torre obedecendo as seguintes

    instrues:Construir uma torre com o material.A largura das partes da torre no podem ser mais largas do que a rgua.S pode ser utilizado o material oferecido pelp facilitador.

    4. No final, os observadores vo julgar e escolher a melhor torre, obedecendoos seguintes critrios: ALTURA, BELEZA E FIRMEZA.

    Sugestes para reflexo:

    1. Como o grupo se organizou para realizar a tarefa.2. Ressaltar as relaes de cooperao entre o grupo.

    3. Refletir com o grupo como se sentiram ao fazer a escolha da melhor torre.Telefone sem Fio

    Objetivo:Facilitar a comunicao e o relacionamento com respeito eresponsabilidade.

    Durao:20 minutos.

    Material:Local agradvel.

    Desenvolvimento:

    1. Telefone sem fio (20 minutos).2. Manter o grupo em crculo.3. Um dos treinandos inicia com uma frase, falando baixinho ao colega da

    direita, que por sua vez vai repetir o que ouviu ao seu colega da direita.4. ltimo a receber a mensagem deve repet-la alto.5. Repetir o telefone sem fio 5 a 6 vezes, permitindo maior participao do

    grupo.

    Sugestes para o debate:

    1. O que aconteceu com a mensagem do incio ao fim da atividade?2. O que acontece com as mensagens no nosso cotidiano?3. Como esta comunicao interfere nos relacionamentos?4. Como a comunicao pode ser utilizada para valorizar o homem e a mulher

    (na sua comunidade)?5. Os argumentos que normalmente se usa para valorizar o homem e a

    mulher so parecidos ou diferentes? Por que isto ocorre?6. Como voc acha que deveria ocorrer a comunicao?

    Escolha Cuidadosamente suas Palavras

    Objetivo:Ensinar aos adolescentes a expressar os pensamentos e sentimentosatravs do uso de frases que permitem uma boa comunicao.

    Durao:30 a 40 minutos.

    Material:Cpia da ficha de trabalho da atividade "Escolha cuidadosamente suas palavras".

  • 7/24/2019 Revista Adolescer - ABEn Nacional

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    31/10/2014 Revista Adolescer - ABEn Nacional.

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    Desenvolvimento:

    1. Explique aos adolescentes que a comunicao de nossos sentimentos podeser difcil quando est associada a emoes sensveis como o medo, a raivae os cimes. Muitas vezes a comunicao expressa de forma acusatria eagressiva. Uma maneira de evitar isso iniciar as frases com o pronome"eu", expressando-se de forma clara e eufnica, sem ofender ou ameaar ooutro.

    2. Depois de fazer uma breve introduo, distribua a Ficha de Trabalho.3. Explique aos adolescentes que ao iniciar uma frase com "eu", "eu gostaria",

    "eu sinto" ou "eu penso", estar evitando a possibilidade de culpar ouagredir algum, o que facilitar a expresso de seus sentimentos, maisdiretamente.

    4. Certifique-se de que o grupo entende o sentimento de comear as frasescom "eu". D exemplos.

    5. Em seguida, pea ao grupo que elabore esse tipo de frase (ou declaraopessoal) no lugar das que aparecem na Ficha de Trabalho.

    6. D 15 a 20 minutos para a atividade. Ao terminarem, pea a voluntriosque leiam as suas frases.

    7. Discuta o exerccio com o grupo.

    Sugestes para reflexo:

    1. O que voc acha da diferena entre as frases originais e as iniciadas com"eu"?

    2. Como o receptor sentiria os dois tipos de orao?3. Pense em algumas situaes em que oraes iniciadas com "eu" poderiam

    ter melhorado a comunicao.

    Atividades opcionais:

    1. Utilize as frases da Ficha de Trabalho e pea aos jovens que dramatizemsituaes compossveis respostas.

    2. Como tarefa, pea aos jovens que se concentrem na comunicao dasrelaes familiaresou de casal e que ponham em prtica a comunicao iniciada com "eu".

    Ficha de Trabalho - Escolha cuidadosamente suas Palavras1. Voc nunca me visita (ou me telefona).

    ex: "Eu gostaria de que voc me visitasse (ou telefonasse) mais vezes."

    2. Voc sempre chega tarde.

    3. Essa uma idia estpida.

    4. Ningum neste lugar aprecia meu trabalho

    5. Voc sempre me ignora quando samos.

    6. No grite comigo!

    7. Voc no devia fazer isso.

    8. Ningum me entende neste grupo.

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    Comunicao No-Verbal

    Objetivo:Reforar a importncia da comunicao no-verbal e integr-la comoparte fundamental no processo de comunicao.

    Durao:40 a 50 minutos.

    Material:Fichas de 7x12cm e uma caixa para guard-las.

    Desenvolvimento:

    Introduza a atividade explicando ao grupo que a maior parte de nossacomunicao no-verbal, ou seja, sem palavras (atravs de gestos,expresses faciais, posturas). Freqentemente comunicamos nossossentimentos indiretamente, por exemplo, franzindo a testa, sorrindo. Esteexerccio foi planejado para demonstrar at que ponto nos comunicamospor ao e por expresso.Conduza a atividade utilizando vrias fichas e escrevendo uma das palavrasabaixo em cada uma das fichas.

    Furioso - Mal-humorado - Rejeitado - Alegre - Tmido

    Assustado - Sedutor - Triste - Nervoso - Cansado - EgostaColoque as fichas numa caixa.Pea a um voluntrio que peque uma das fichas e sem falar, comunique aogrupo o sentimento ou emoo. As demais pessoas podem participarinterpretando com palavras, at que algum identifique a resposta certa.Discuta a atividade com o grupo.

    Pontos de discusso:

    1. Que outros gestos ou expresses usamos comumente?

    2. Voc acha a comunicao no-verbal to importante quanto a verbal?3. Voc acha que, em geral, a comunicao no-verbal coerente com acomunicao verbal? Caso negativo, por qu?

    4. O que pode acontecer com a comunicao quando o aspecto verbal nocoincide com o no-verbal?

    Atividade opcionais:

    Divida os jovens em pequenos grupos e pea-lhes para dramatizarem, sem o uso de palavras, situaes queexpressem as emoes acima. Voc pode sugerir cenas tais como: esperar um nibus, fazer compras,participar de uma festa, realizar trabalho, etc. Aqueles que no tomarem parte, tero que adivinhar asemoes.

    Figuras IntegrativasObjetivo:Favorecer a integrao do grupo atravs de uma construo articulada.

    Durao:30 minutos

    Material:Figuras geomtricas em nmero suficiente aos integrantes do grupo. Ex. 4 crculos, 6 tringulos, 4quadrados, 3 retngulos, etc.

    Observao:Colocar no mnimo 2 figuras geomtricas iguais.

    Desenvolvimento:

    1. Colocar as figuras geomtricas no cho e pedir que cada pessoa escolha asua figura.

    2. Formar grupos com figuras geomtricas idnticas e compartilhar o motivode sua escolha. Depois, sistematizar o significado da figura para o grupo.

    3. Apresentao dos grupos.

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    31/10/2014 Revista Adolescer - ABEn Nacional.

    http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.2.html 12/13

    4. Solicitar que o grupo faa uma construo com todas as figurasgeomtricas, levando em conta o seu significado. Sem usar a FALA, deixaro grupo construir por alguns minutos e observar a dinmica do grupo naconstruo. Depois deste perodo, investigar os sentimentos que surgiram,as dificuldades, e se todos esto satisfeitos com o que foi construdo. Casono estejam, solicitar ao grupo uma nova construo, desta vez usando afala. Se todos estiverem satisfeitos, dar por encerrada a atividade,

    refletindo com o grupo sobre os sentimentos surgidos durante a atividade ea correlao da mesma com a prtica profissional de um trabalho emequipe.

    O trem da Solidariedade

    Objetivo: Auxiliar os adolescentes a refletirem e expressarem sentimentos desolidariedade.

    Durao:40 minutos.

    Material:Sala ampla, aparelho de som, fita cassete e msica.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador organiza os participantes em fileiras de quatro ou cinco,conforme o nmero total de participantes.

    2. Cada grupo recebe o nome de um vago que, junto aos demais, compeum trem.

    3. O grupo que forma a locomotiva puxa o trem.4. Cada parte do trem est associada a um sentimento de solidariedade

    escolhido pelo grupo, por exemplo: um vago representa o respeito...5. O facilitador orienta o grupo da locomotiva a fazer o trem partir s quando

    estiver completo. A locomotiva deve formar o trem dizendo: "O trem dasolidariedade quer partir, mas falta ...", citando um dos componentes dovago para que diga em voz alta que sentimento est levando o grupodaquele vago.

    6. Todos os grupos que forem chamados dizem que sentimentos os levam,segurando os participantes pela cintura e se juntando locomotiva, quecomea a caminhar e fazer evolues pela sala.

    7. Quando o trem estiver completo, sai pela sala gritando o nome dossentimentos que est levando.

    Sugestes para reflexo: Sentimentos manifestos (respeito, amor, amizade, aceitao, honestidade,carinho, compreenso, tolerncia, perdo).

    Resultado Esperado:Reflexo sobre a solidariedade e a participao de cada um.Joo Bobo

    Objetivo:Conversar sobre as pessoas que podem amparar e auxiliar oadolescente a reconhecer a importncia da solidariedade, respeitando o outroat mesmo nas brincadeiras.

    Durao:20 minutos.

    Material:Sala ampla sem mobilirio no centro.

    Desenvolvimento:

    1. O facilitador pede aos participantes para dividirem-se em trios.2. Cada trio coloca-se da seguinte maneira: duas pessoas ficam frente a

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    frente e a terceira pessoa no centro, com o corpo voltado em direo a umdos colegas, que deve segur-lo.

    3. A seguir, a dupla de fora movimenta a pessoa do centro, jogando-a de umlado para o outro.

    4. As pessoas podem trocar as posies, de forma que cada pessoa do triotenha a oportunidade de ficar no centro.

    5. No final, o grupo todo pode conversar sobre como sentiram-se em cada

    uma das posies.Sugestes para reflexo:

    Qual o sentimento frente a necessidade de confiar no outro?Todos merecem nossa confiana da mesma maneira?Por que sentimos mais seguras com uma pessoa e menos com outra?

    Resultado esperado:Troca de valores a respeito de solidariedade; descontrao do grupo (exercit-los emdias muito frios); convivncia do grupo e confiana no outro.

    Associao Brasileira de Enfermagem - ABEn NacionalSGAN 603, Conjunto "B". CEP: 70830-030, Braslia-DF

    E-mail: [email protected]: (61) 3226-0653