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PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 1 TERMO DE REFERÊNCIA Revisão e Complementação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Gaspar JULHO 2011

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PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

1

TERMO DE REFERÊNCIA

Revisão e Complementação do Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano de Gaspar

JULHO 2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

2

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 3

1. OBJETO ....................................................................................................................................................... 3

2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................... 4

3. CONTEXTO .................................................................................................................................................. 4

4. PREMISSAS .............................................................................................................................................. 10

5. OBJETIVO ................................................................................................................................................. 11

5.1. Objetivo Geral: .................................................................................................................................. 11

5.2. Objetivos Específicos: ....................................................................................................................... 12

6. PROCEDIMENTOS PARA A LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PARA CONSULTORIA ............................................................................................................................................. 13

6.1. Tipo de licitação ................................................................................................................................ 13

6.2 Abrangência ........................................................................................................................................ 13

6.3. Qualificação TÉCNICA .................................................................................................................... 14

7 AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS .................................................................................... 16

8. ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO ................................................................................................... 17

9. ESCOPO DOS TRABALHOS .................................................................................................................... 18

10. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................................. 21

11. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO .................................................................................................. 22

13. PRODUTOS DO PROJETO x FORMAS DE ENTREGA ........................................................................ 24

14. ELEMENTOS DISPONÍVES .................................................................................................................... 25

15. INTERPRETAÇÃO E ESCLARECIMENTOS .......................................................................................... 25

ANEXO 01 ...................................................................................................................................................... 27

ANEXO 02 ...................................................................................................................................................... 32

ANEXO 03 ...................................................................................................................................................... 32

FICHA CURRICULAR – IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA ......... 32

PREENCHIMENTO ........................................................................................................................................ 32

ANEXO 04 ...................................................................................................................................................... 33

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APRESENTAÇÃO

A lei 2.803/2006, conhecida como Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de

Gaspar faz parte de uma série de inovações feitas ao longo da última década a fim de garantir o

desenvolvimento sustentável da cidade.

A concepção de Plano Diretor Municipal Participativo faz parte do arcabouço legal vigente, desde

o nível federal até o municipal, cabendo-lhe observar especificamente o que dispõe a

Constituição Federal, a Constituição do Estado e a Lei Orgânica do Município, além do mais

novo instrumento incorporado a política urbana do Brasil, o Estatuto da Cidade, a Lei Federal

10.257/ 2001.

Da lei do Plano Diretor do Município, devem seguir várias outras leis regulamentares: o novo

Código de Obras e o Código de Posturas, a Lei de Parcelamento do Solo e a Lei de

Regulamentação dos Instrumentos do Estatuto das Cidades são as mais urgentes.

1. OBJETO

Este Termo de Referência – TR tem como objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE

CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA A REVISÃO E COMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE GASPAR:

� Adequação das diretrizes de uso e ocupação do solo, em especial o Zoneamento

constantes na Lei nº2803/2006;

� Caracterização das áreas de risco;

� Reformulação da Lei Municipal de Parcelamento do Solo Urbano;

� Reformulação do Código de Obras;

� Reformulação do Código de Posturas;

� Elaboração de um Programa de Incentivo a Preservação do Patrimônio Cultural, Histórico

e Arquitetônico;

� Atualização e complementação do Plano de Mobilidade;

� Regulamentação dos Instrumentos Urbanísticos do Estatuto da Cidade constantes no

Plano Diretor – Lei nº. 2.803/2006.

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2. JUSTIFICATIVA

O Plano Diretor do município de Gaspar aprovado no ano de 2006, Lei 2803/06, prevê como uma

de suas ações essenciais a realização ou atualização do próprio Plano Diretor, bem como de

suas leis específicas sob a ótica de harmonizar a trajetória de desenvolvimento do município às

realidades sócio-econômicas e naturais advindas da transformação que decorre ao longo dos

tempos.

Este Termo de Referência descreve as etapas a serem desenvolvidas, seu conteúdo mínimo, os

produtos necessários e a forma de encaminhamento das ações. Ao colocar as etapas e os

desdobramentos das mesmas, o TR procura orientar para um programa e conteúdo mínimo de

ações e produtos sem, no entanto, tolher qualquer iniciativa mais ampla da equipe executora.

Todavia, qualquer iniciativa de incremento além do programa mínimo deste Termo de Referência

deverá ter seu conteúdo descrito para entendimento da ação proposta.

3. CONTEXTO

O município de Gaspar possui 386,35 quilômetros quadrados de extensão e está localizado no

litoral norte catarinense. Faz parte da mesorregião do Vale do Itajaí.

Segundo censo do IBGE (2010) a população de Gaspar é de 57.594 habitantes e possui um IDH

de 0,832.

Gaspar possui uma localização geográfica estratégica, pois se encontra próxima da capital

Florianópolis (100 Km.), e outras importantes cidades do Estado, tais como Itajaí (35 Km.),

Blumenau (15 Km.) e Brusque (20 Km.). Gaspar é cortada pela BR- 470 e está a

aproximadamente 20 Km. da BR- 101, a mais importante rodovia do país. O município de

Gaspar se localiza muito próximo do porto de Itajaí e do aeroporto internacional de Navegantes.

A localização geral do município está apresentada na Figura 1 e o mapa com os principais

acessos a Gaspar está mostrado na Figura 2.

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Figura 1 – Localização geral do município de Gaspar/SC.

Fonte: IBGE (2009)

Figura 2 - Principais acessos a Gaspar/SC.

Fonte: Google Maps

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Devido aos aspectos de sua localização, o município de Gaspar tornou-se um importante

corredor de acesso para todas as cidades do vale do Itajaí. Isso faz com que o número de

veículos que circulam pelo município seja bem maior do que o esperado para uma cidade com o

porte do município de Gaspar. Assim, a necessidade de vias alternativas para atender o fluxo

atual de veículos que trafegam pelo município é uma das carências mais urgentes.

A principal atividade econômica é a industrial onde se destacam as indústrias de alimentos e

têxteis. Na agricultura destaca-se o cultivo do arroz. O comércio e a prestação de serviços

também desempenham um importante papel na economia do município de Gaspar.

Devido a sua localização privilegiada e ao dinamismo de sua economia, Gaspar se tornou nas

últimas décadas um importante centro de atração populacional, recebendo imigrantes de várias

partes do Estado de Santa Catarina e do vizinho Estado do Paraná. Com isto, o município de

Gaspar apresenta um crescimento populacional bem acima da média nacional.

A quantificação da população do município de Gaspar, desde a década de 70, está mostrada na

Tabela 1. As informações apresentadas foram retiradas dos censos demográficos de 1970, 1980,

1991 e 2000 e das contagens populacionais efetuadas nos anos de 1996 e estimativa de 2009,

realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 1970; 1980; 1991; 1996;

2000 e 2009). Na Tabela 2 estão apresentadas as taxas aritméticas de crescimento populacional

por intervalo de tempo entre os censos.

Tabela 1 – População residente em Gaspar/SC.

Ano População (hab) 1970 18.417 1980 25.609 1991 35.614 1996 40.485 2000 46.414 2007 52.428 2009 55.489 2010 57.594

Fonte: IBGE (2010),Tribunal de Contas de Santa Catarina (2009) e IBGE (2007).

Tabela 2 – Taxas de crescimento populacional de Gaspar nas últimas décadas.

Período Taxa de crescimento ao ano (%a.a.) 1970/1980 3,90 1980/1991 3,55 1991/1996 2,73 1996/2000 3,66 2000/2007 1.85 2007/2009 2,00

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina (2009) e IBGE (2007).

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Analisando-se os dados apresentados na Tabela 2, nota-se que, em geral, o município vem

apresentando taxas de crescimento positivas, apesar de ser perceptível uma queda no ritmo de

crescimento a partir do ano 2000, representando uma tendência de estabilização do ritmo de

crescimento da população, por volta de 2% a.a.

A Tabela 3 traz a discretização da população de Gaspar por área de ocupação urbana e rural

entre os anos de 1970 a 2007.

Tabela 3 – Distribuição da população por área urbana e rural.

Ano População (hab)

Urbana % Rural % Total 1970 4.445 24,14 13.972 75,86 18.417

1980 13.714 53,55 11.895 46,45 25.609

1991 23.364 65,60 12.250 34,40 35.614

1996 26.057 64,21 14.524 35,79 40.581

2000 29.601 63,78 16.813 36,22 46.414

2007 42.359 80,79 10.069 19,21 52.428

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina (2009) e IBGE (2007).

Observa-se que, até o início da década de 1980, a população concentrava-se na área rural, visto

que a economia local estava apoiada no setor primário. A partir de então se iniciou um processo

mais intenso de urbanização, com a instalação de grandes indústrias no município,

proporcionando a geração de empregos, movimentando também o setor de serviços, e

promovendo a ampliação do perímetro urbano. Nos dias atuais o município possui mais de 80%

de sua população situada em área urbana.

A Figura 3, a seguir, mostra a evolução da população urbana e rural de Gaspar ao longo dos

anos 1970 a 2000.

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21.000

24.000

27.000

30.000P

op

ula

ção

(h

abit

ante

s)

1970 1980 1991 1996 2000

Urbana Rural

Figura 3 – Evolução da população urbana e rural de Gaspar/SC.

Na Tabela 4 tem-se a distribuição dos domicílios particulares permanentes por área urbana e

rural, segundo o IBGE (2000; 2007). Analisando-se esses dados percebe-se que, num intervalo

de sete anos, houve um incremento de 19,8% no número total de domicílios e, além disso,

passou-se a ter uma concentração maior de domicílios residentes em área urbana, em parte

devido à expansão do perímetro urbano em direção a áreas anteriormente rurais, e outra devido

ao adensamento populacional nas regiões centrais do município.

Tabela 4 - Localização dos domicílios por área urbana e rural em Gaspar/SC, segundo o IBGE

(2000; 2007).

Fonte: IBGE (2000; 2007)

Loca Localização dos domicílios

Nº de domicílios

% Nº de domicílios

%

Área urbana 8.369 63,9 12.730 81,1 Área rural 4.733 36,1 2.968 18,9 Total 13.102 100,0 15.698 100,0

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Com a aprovação do novo Plano Diretor Municipal (GASPAR, 2006) e posterior complementação

por lei específica (lei 2999/2008), Gaspar passou a ser dividido em 21 bairros. A densidade

demográfica média, estimada no ano 2009, era de 143 hab/Km². A Tabela 5 apresenta a

distribuição da população por bairro, porém não utilizando a divisão atual, conforme as

informações da Secretaria Municipal de Saúde, para o ano 2008. Observa-se que a maior

concentração populacional está no bairro Santa Terezinha, e que há uma discrepância

significativa na contagem populacional efetuada pelo IBGE e a cadastrada pelo município. Isso

se deve, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, à não contabilização pelo IBGE de parte da

população residente nos bairros mais afastados, como o Arraial D’ouro e o Belchior, fato este

confirmado por relatos da população local.

Tabela 5 – Distribuição da população por bairro em 2008.

Bairro População (habitantes)

Centro 1.983 Sete de Setembro 5.073 Margem Esquerda 2.426 Gaspar Alto 745 Coloninha 3.614 Gaspar Grande 1.597 Santa Terezinha 8.220 Jardim Primavera 3.862 Bela Vista 5.668 Poço Grande 2.802 Figueira 4.465 Barracão 6.173 Gasparinho 5.045 Lagoa 5.245 Belchior Alto

4.929 Belchior Central

Belchior Baixo TOTAL 61.847

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde (2009)

O resultado do enorme crescimento demográfico ocorrido no município de Gaspar nas últimas

décadas foi uma urbanização também acelerada de seu território.

O crescimento da urbanização, todavia, tem pressionado negativamente o ambiente natural do

município, que inclui ecossistemas matas de encosta e pastagens localizadas em terreno

aluviais.

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A urbanização clandestina implica em ocupação de áreas protegidas, carentes de infra-estrutura

e conseqüente degradação da paisagem natural. A paisagem do município, que se caracterizava

por núcleos urbanos separados por áreas verdes e ligados por rodovias bucólicas, está cada vez

mais tendendo a um espaço urbano contínuo, com rodovias transformadas em ruas comerciais,

e adensamento excessivo em diversos locais.

Outro acontecimento que deve ser observado nesta revisão do Plano Diretor é a catástrofe

ocorrida em novembro de 2008 o qual atingiu todos os bairros do município de Gaspar. Neste

evento, algumas áreas foram atingidas com as históricas enchentes e outras com os inéditos

deslizamentos. Todas as diretrizes de uso e ocupação do solo – Zoneamento, índices

urbanísticos, etc – devem ser adequados aos novos riscos.

Além disso, o crescimento da urbanização tem sido acompanhado por uma série de problemas

sócio-econômicos. Como a maior parte da migração para Gaspar é de pessoas de baixa renda e

sem qualificação, oriunda tanto do Estado de Santa Catarina quanto das áreas mais distantes do

país, um de suas implicações tem sido a proliferação de assentamentos precários, o aumento da

marginalidade e da criminalidade, a sobrecarga dos serviços públicos e o desenraizamento

cultural. Caso a marginalidade, a violência urbana e os choques culturais adquiram maior

visibilidade corre-se o risco de estagnação ou declínio da atividade econômica e certamente na

queda da qualidade de vida dos munícipes.

No caso de Gaspar, que já dispõe de Plano Diretor e aplica alguns dos instrumentos do Estatuto

da Cidade, a medida necessária é a de atualização ou ajustes nas suas linhas e diretrizes de

desenvolvimento, para consolidar seu inegável potencial turístico e econômico e evitar os riscos

que poderiam levar a perda destas potencialidades. Na prática, trata-se de tornar concreta a

utilização de todos os instrumentos do Estatuto da Cidade previstos no atual Plano Diretor, de

ajustes e revisões dos Códigos de Obras e de Posturas, bem como da Lei de Parcelamento do

Solo. Adequação das diretrizes de uso e ocupação do solo de acordo com as áreas de risco

iminente agravadas com a catástrofe de novembro de 2008. Criação de um programa municipal

de incentivo a preservação do patrimônio cultural local, da arquitetura e da memória, portadoras

de referência à identidade, à ação e a história do Município.

4. PREMISSAS

� Respeitar Estatuto das Cidades;

� Adequar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano;

� Embasar-se na Lei do Reuso;

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� Respeitar as normas de acessibilidade – NBR 9050

� Respeitar as normas de prevenção de incêndios – NSCI

� Envolver a participação popular através de audiências públicas e a participação do

Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

� Respeitar o Plano Municipal de Saneamento Básico;

� Na elaboração do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade do Município de Gaspar

deverão ser adotadas as melhores práticas de planejamento, engenharia de transportes e

gestão de projetos de maneira a atender as complexidades derivadas da abrangência,

interdisciplinaridade e interface do tema.

5. OBJETIVO

O Objetivo deste Termo de Referência é estabelecer os parâmetros e critérios para a Revisão e

Complementação do Plano Diretor de Gaspar que deve atender as diretrizes estabelecidas a

seguir, tendo como referência significativa o Estatuto da Cidade (Lei Federal n°10.527 de 10 de

julho de 2001).

Neste Termo de Referência são descritas as ações necessárias para a preparação de propostas,

sua execução, seu acompanhamento e a aprovação do serviço em suas várias fases, atividades

e produtos. Este TR é parte integrante do Edital como anexo de referência ao serviço a ser

contratado, visando fornecer plena compreensão do trabalho aos possíveis executores,

permitindo que apresentem propostas técnicas e financeiras que correspondam a demanda do

contratante, além de fornecer dados que permitam esclarecer dúvidas entre as partes e, se

necessário, proporcionar elementos para decidi-las em outras instâncias técnicas ou jurídicas.

5.1. OBJETIVO GERAL:

Adequar a legislação vigente às novas exigências de parâmetros mínimos de qualidade de vida e

urbanização da cidade, atendendo assim aos princípios do Plano Diretor e do Estatuto da

Cidade:

- função social da propriedade;

- promoção democrática

- desenvolvimento sustentável

A adequação mencionada se trata de Projeto das Leis Específicas do Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano de Gaspar, quais sejam:

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� Adequação das Diretrizes de uso e ocupação do solo, em especial o Zoneamento

constantes na Lei nº2803/2006;

� Caracterização das áreas de risco (O mapeamento das áreas de suscetíveis a

deslizamentos e inundações e os produtos que as acompanham, deverão funcionar como

subsídio à prefeitura para a adequação das diretrizes de uso e ocupação do solo; a

elaboração futura de Planos de Contingência (para atendimento a situações de

emergência) e de Planos Municipais de Redução de Risco;

� Reformulação da Lei Municipal de Parcelamento do Solo Urbano;

� Reformulação do Código de Obras;

� Reformulação do Código de Posturas;

� Elaboração de um Programa de Incentivo a Preservação do Patrimônio Cultural, Histórico

e Arquitetônico;

� Atualização e complementação do Plano de Mobilidade englobando:

- Os serviços de transporte coletivo de passageiros municipais e intermunicipais, considerando o seu potencial de funcionamento como uma rede integrada;

- Os modos de transporte individual;

- Os modos de transportes não motorizados e;

- A Infraestrutura viária utilizada por todos esses modos;

- O Plano de Ações.

� Regulamentação dos Instrumentos Urbanísticos do Estatuto da Cidade constantes no

Plano Diretor – Lei nº. 2.803/2006.

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

� Diagnosticar a legislação atual;

� Levantar e diagnosticar os solos, as áreas de interesse ambiental e de risco no município

de Gaspar;

� Planejar alterações na legislação utilizando a metodologia do planejamento participativo:

- Para equipe técnica da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento;

- Para os gestores e legisladores municipais e a comunidade em geral;

- Para os conselheiros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano -

CMDU.

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� Propor as alterações (inserções, exclusões e correções) na forma de projeto de lei para

aprovação;

� Redigir propostas finais dos projetos de lei;

� Desenvolver sistema de gerência da aplicação das leis, por parte das Secretarias

Municipais.

6. PROCEDIMENTOS PARA A LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PESSOA

JURÍDICA PARA CONSULTORIA

6.1. TIPO DE LICITAÇÃO

O tipo de licitação a ser aplicada para a contratação de pessoa jurídica para consultoria de

serviços de Revisão e Complementação do Plano Diretor de desenvolvimento Urbano de Gaspar

deverá atender a modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo TÉCNICA E PREÇO, de acordo

com a Lei Federal n° 8.666, de 21/06/1993.

6.2 ABRANGÊNCIA

De acordo com os Princípios e Diretrizes para elaboração de Planos Diretores Municipais

(Ministério das Cidades, 2001):

“Este Termo de Referência oferece um conjunto de diretrizes e

procedimentos para auxiliar a Prefeitura e os cidadãos a construir

democraticamente o Plano Diretor de seu Município. O Plano Diretor deve

ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo

Poder Executivo de cada município. O resultado, na forma de Lei

Municipal, é a expressão do pacto firmado entre a sociedade e os Poderes

Executivo e Legislativo.”

Este documento segue os princípios estabelecidos pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal n°

10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos 182 e 83 da Constituição Federal e

estabelece parâmetros e diretrizes da política urbana no Brasil, para a garantia, no âmbito de

cada município, do direito à cidade, do cumprimento da função social da cidade e da

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propriedade. Oferece instrumentos para que o município possa intervir nos processos de

planejamento e gestão urbana e territorial, e garantir a realização do direito à cidade.

O Plano Diretor deverá contemplar, além da abordagem urbana, políticas, diretrizes e ações

estratégicas de desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional.

Conforme o Estatuto da Cidade (art.40):

“O Plano Diretor, aprovado por Lei Municipal, é o instrumento básico

da política de desenvolvimento e expansão urbana. O Plano Diretor

deverá englobar o território do município como um todo.”

O Plano Diretor Municipal deve propor a elaboração de políticas, diretrizes e ações estratégicas

de desenvolvimento para todo território municipal, visando à integração e complementaridade

entre o campo e cidade, e à democratização do acesso à terra urbana e rural, em localizações

adequadas para o desenvolvimento humano e ambientalmente apropriadas para que a

propriedade cumpra sua função social e ambiental.

6.3. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

6.3.1. Prova de Registro da Empresa no CREA com jurisdição sobre o Estado em que for

sediada a mesma, com validade na data limite de entrega da Documentação e das Propostas.

6.3.2 Comprovação de capacitação operacional da proponente, mediante apresentação de

atestados de aptidão técnica, expedidos em nome da empresa acompanhados das

respectivas Certidões de Acervo Técnico fornecido(s) por pessoa jurídica de direito

público ou privado, devidamente registrado(s) na entidade profissional competente, com

as características específicas de:

• Planejamento Urbano ou Regional; ou

• Plano Diretor Físico-Territorial Urbano; ou

• Plano Diretor Municipal;

• Estudos Ambientais; e

• Estudos de tráfego com pesquisa de origem e destino.

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6.3.3. Capacitação técnico-profissional:

a) Demonstração de capacidade técnico-profissional de que a proponente possui, em seu quadro

permanente, profissional(is) detentor(es) de atestado(s) de responsabilidade técnica, pela

execução de serviços de características semelhantes e compatíveis com o objeto da licitação,

correspondentes às parcelas de maior relevância técnica, indicadas no item 6.3.2, devendo

juntar para tais comprovações os seguintes documentos:

- O vínculo do profissional com a empresa deverá ser comprovado, por meio da

cópia autenticada do registro profissional na carteira do trabalho acompanhada

da cópia autenticada do registro do profissional no livro de registro de

empregados da empresa, ou caso não seja o seu empregado, deverá ser

comprovado com o Contrato de Prestação de Serviços.

- da Carteira de Trabalho ou outro documento legal que comprove, nos termos

da legislação vigente, que o profissional indicado pertence ao quadro

permanente da empresa;

- Certidão de Acervo Técnico (CAT) Profissional emitido pelo C.R.E.A. deste

profissional que comprove ter o mesmo se responsabilizado por serviços

relativos às parcelas de Maior Relevância indicadas a seguir.

6.3.3.1 O coordenador do plano deve ser: Arquiteto Urbanista ou Engenheiro Arquiteto, com

comprovação através de atestado fornecido por instituições públicas ou privadas e

atestado(s) de responsabilidade técnica por execução de:

• Planejamento Urbano ou Regional; ou

• Plano Diretor Físico-Territorial Urbano; ou

• Plano Diretor Municipal.

A classificação das propostas técnicas será obtida através de notas atribuídas à EQUIPE

TÉCNICA e à QUALIDADE DA PROPOSTA, conforme critérios constantes no ANEXO Nº 01.

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7 AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS

O Processo democrático e participativo do Plano Diretor, por meio de audiências públicas,

devem possibilitar a participação de diversos segmentos da sociedade em especial:

• Indivíduos ou grupos de indivíduos;

• Organizações ou grupos de indivíduos;

• Associações representativas dos vários segmentos das comunidades, (associações

comunitárias, federações de moradores, síndicos, organizações não-governamentais,

associações de classe);

• Fóruns e Redes formadas por cidadãos, movimentos sociais e organizações não-

governamentais.

Não pode haver exclusão de qualquer segmento da sociedade nos processos de tomada de

decisão de interesses da coletividade. (BRASIL, Câmara dos Deputados 2001, pgs. 49 e 50).

A realização de audiência pública pelo Legislativo e Executivo Municipais é requisito obrigatório

para a validade da Lei que instituir o Plano Diretor, a sua não realização implica no vício deste

processo. Outro aspecto para a aprovação do Plano Diretor refere-se à dimensão e ao impacto

das audiências públicas: o objetivo é possibilitar uma ampla participação dos diversos segmentos

da sociedade e das comunidades no processo de aprovação do Plano Diretor, com a realização

das audiências públicas.

Art. 4º No processo participativo de elaboração do plano diretor, a publicidade, determinada pelo inciso II, do § 4º do art. 40 do Estatuto da Cidade, deverá conter os seguintes requisitos: I – ampla comunicação pública, em linguagem acessível, através dos meios de comunicação social de massa disponíveis; II- ciência do cronograma e dos locais das reuniões, da apresentação dos estudos e propostas sobre o plano diretor com antecedência de no mínimo 15 dias; III- publicação e divulgação dos resultados dos debates e das propostas adotadas nas diversas etapas do processo.

De acordo com o art 8º da RESOLUÇÃO Nº 25, DE 18 DE MARÇO DE 2005 do CONSELHO

DAS CIDADES as audiências públicas determinadas pelo art. 40, § 4º, inciso I, do Estatuto da

Cidade, no processo de elaboração de plano diretor, têm por finalidade informar, colher

subsídios, debater, rever e analisar o conteúdo do Plano Diretor Participativo, e deve atender aos

seguintes requisitos:

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I – ser convocada por edital, anunciada pela imprensa local ou, na sua falta, utilizar os meios de comunicação de massa ao alcance da população local; II – ocorrer em locais e horários acessíveis à maioria da população; III – serem dirigidas pelo Poder Público Municipal, que após a exposição de todo o conteúdo, abrirá as discussões aos presentes; IV – garantir a presença de todos os cidadãos e cidadãs, independente de comprovação de residência ou qualquer outra condição, que assinarão lista de presença; V – serem gravadas e, ao final de cada uma, lavrada a respectiva ata, cujos conteúdos deverão ser apensados ao Projeto de Lei, compondo memorial do processo, inclusive na sua tramitação legislativa.

8. ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO

a) Da Equipe Técnica Municipal de Acompanhamento

A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento será o órgão da

administração pública municipal que terá a responsabilidade de supervisionar

tecnicamente os trabalhos. Isto não implica somente a fiscalização, mas também o

acompanhamento e apoio ao executor, na orientação, revisão e discussão dos

documentos produzidos e em sua aprovação.

Deverá ser formada pela Prefeitura Municipal uma equipe de acompanhamento da

elaboração, e posterior gestão do Plano Diretor.

b) Da Análise da Contratante

Os produtos parciais (Relatórios) de cada FASE dos trabalhos devem ser apresentados

em versão preliminar à Contratante para análise. Após devem ser submetidos à

Audiência Pública. O documento final consolidado e com anuência da Equipe

Técnica Municipal de Acompanhamento será remetido à Contratante para fins de

pagamento.

c) Do Conselho

O CMDU tem a prerrogativa de participar de todo o processo de elaboração do Plano

Diretor; e cabe-lhe encaminhar a implementação dos instrumentos participativos, além

de acompanhar a execução (RESOLUÇÃO Nº. 13, DE 16 DE JUNHO DE 2004).

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SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

18

O Conselho em conjunto com a Equipe Técnica Municipal acompanhará e opinará nas

diversas Fases do processo de elaboração, e posteriormente na Fase da Gestão

Democrática do Plano Diretor.

9. ESCOPO DOS TRABALHOS

Além da seqüência de execução abaixo citada, a contratada deverá adotar os seguintes

procedimentos metodológicos, que se acrescem aqueles citados no decorrer do item 7 deste

Termo de Referência:

� ��Os trabalhos executados deverão identificar o responsável técnico pelos

mesmos e a data de execução, sendo as reuniões documentadas por listas de

presença, atas e fotografias, e arquivadas por ordem cronológica;

� �Os levantamentos de campo e outros dados especializados deverão ser

mapeados em escala adequada, com as respectivas convenções e selo contendo

número, assunto e data;

� �Nas audiências públicas, reuniões ou oficinas de trabalho deverá ser garantida a

diversidade de participação do setor público, da iniciativa privada e de segmentos

sociais; e das divisões territoriais do Município. Deverá também ser prevista a

alternância dos locais de discussão, bem como localização e horários acessíveis à

maioria da população local.

� �O Diagnóstico e demais textos deverão ser organizados por tópicos e sub-

tópicos, evitando-se textos prolixos e acadêmicos. As informações e dados

apresentados deverão se restringir ao necessário para as análises efetuadas.

� ��As minutas de projetos de leis deverão seguir a forma jurídica padrão, e conter

mensagem de encaminhamento a Câmara de Vereadores. Mapas, desenhos,

tabelas e dados listados ou de fácil alteração devem ser reservados para anexos,

mantendo a estrutura e lógica da legislação vigente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

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FASES ATIVIDADES Especificação PRAZO (MÊS)

1 2 3 4 5 6 7 8

FA

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PR

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AR

FORMAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL

Definição da Equipe Técnica Municipal de Acompanhamento: equipe técnica formada pelos técnicos dos Órgão Municipais que terá a responsabilidade de fiscalizar, acompanhar e apoiar o executor, na revisão e discussão dos documentos produzidos e em sua aprovação

PLANEJAMENTO A atividade de planejamento, primeira a ser desenvolvida pela contratada, é aquela onde será realizado o ajuste da proposta metodológica da consultora às realidades e especificidades definidas neste Termo de Referência e apresentada na forma de Plano de Trabalho

Evento de Lançamento Promover, divulgar, organizar e realizar o evento de lançamento AUDIÊNCIA PÚBLICA 1 - Evento de lançamento e divulgação dos trabalhos da Revisão do Plano Diretor.

Publicidade Desenvolver material de divulgação, cartazes, folders para que a comunidade tome conhecimento do início das atividades./ Cronograma dos trabalhos e reuniões Cartografia Fornecimento da cartografia (regional, municipal e urbana) e imagens de satélite atualizadas pela PMG. PRODUTO 1 PLANO DE TRABALHO E RELATÓRIO DA FASE PRELIMINAR DOCUMENTADO: ATAS, LISTAS DE PRESENÇAS, FOTOS, MATERIAL PUBLICITÁRIO,

DECRETO.

FASE 1

Cartografia básica

Atividade1 -Elaboração da cartografia básica regional, municipal e urbana

Levantamento de dados

Atividade2 -Conhecimento da realidade local: Visitas de campo; Pesquisa bibliográfica e documental; Levantamento fotográfico Atividade 3 Levantamento dos dados existentes e realização de pesquisas de tráfego complementares; Inventário da infraestrutura viária e das condições de circulação, identificando as condições gerais da circulação do tráfego; O levantamento deverá também identificar a oferta de estacionamento nas vias públicas e as condições da infraestrutura disponível para o transporte não motorizado (pedestres e ciclistas);Levantamento do marco regulatório do serviço de transporte coletivo

Atividade 4- Cadastramento das edificações do patrimônio cultural, histórico e arquitetônico Atividade 5 - Consolidação e organização das informações Atividade 6 – Elaboração do relatório técnico dos dados Atividade 7 - LEITURA TÉCNICA DOS DADOS CONSOLIDADOS: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PRODUTO 2

PRODUTO 2 -RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO DE DADOS E FOTOGRÁFICO

FA

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AP

A 1

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO

Atividade 1 - Estudo do município como profissional urbanista, focando a realidade da cidade de acordo com a atuação do Plano Diretor Atual. / O Plano Diretor atende à cidade?

Atividade 2 – Identificação dos vetores de crescimento urbano e das áreas de expansão populacional; Atividade 3 - Análise das áreas atingidas pela Catástrofe de 2008 (áreas susceptíveis de alagamento e inundações) Atividade 4 - Analise das obras arquitetônicas, paisagens naturais da cidade SUBPRODUTO 1 – DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E PATR. HISTÓRICO

DIAGNÓSTICO DA LEGISLAÇÃO ATUAL

Atividade 4 - Estudo das leis municipais atuais, concernentes aos assuntos que serão contemplados pelas leis complementares e pela lei do Plano Diretor: -Código de Obras do Município; Código de Posturas do Município; Parcelamento do Solo; - Diagnóstico sobre o Patrimônio Cultural, Histórico e Arquitetônico; - Instrumentos Urbanísticos do Estatuto da Cidade constantes no Plano Diretor- Lei 2803/2006; - Legislação atual de uso e ocupação do solo frente a catástrofe de 2008 e a delimitação das áreas de risco; - Diagnostico d o atual PLAMOB como parte complementar, seqüencial e harmônica do Plano Diretor / o modelo institucional e a base normativa.

SUBPRODUTO 2- DIAGNÓSTICO DA LEGISLAÇÃO ATUAL

ATIVIDADE 5- LEITURA TÉCNICA DOS DIAGNÓSTICOS CONSOLIDADOS: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS SUBPRODUTOS

ET

AP

A 2

DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS DE RISCO

Atividade1 - Identificar, analisar, mapear e classificar a existência de áreas de interesse ambiental e de risco: · identificação das áreas livres de ocupação, áreas potenciais a serem valorizadas, pontos de conflito e mapeamento das áreas de risco, caracterizando os processos instalados referentes a inundações e alagamentos, processos erosivos, deslizamentos ou outros problemas relacionados à ocupação de faixas de domínio e problemas relacionados à ocupação de áreas de preservação permanente.

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DOSDIAGNÓSTICOS CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

SUBPRODUTO 3 – MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO: Relatório com diagnóstico das áreas de risco e mapeamento contendo os itens específicos discriminados (caracterização dos setores homogêneos de risco - mapeamento, geológico, geomorfológico, pedológico, infra-estruturais e sócio-econômicos de Gaspar e dos setores com susceptibilidade de risco.

ET

AP

A 3

DIAGNÓSTICO DO TRANSPORTE E DA MOBILIDADE

Atividade 1 – Diagnostico do padrão de mobilidade da população; das características do sistema viário; da circulação do tráfego; do sistema de transporte coletivo; da circulação de bicicletas; da acessibilidade e condições para mobilidade a pé; dos modos de transporte públicos não coletivos; da circulação de mercadorias; organização da gestão pública; Para os serviços de transporte coletivos intermunicipais, deverão ser consideradas as diretrizes colocadas a curto e médio prazos pelo Estado, para o transporte rodoviário. Serão promovidas reuniões com os técnicos locais do DEINFRA/SC, do DNIT e dirigentes públicos municipais, onde deve ser obtida uma apreciação geral da característica e dos problemas de trânsito nas sedes dos municípios, causados pelo tráfego de passagem, caracterizando um pré-diagnóstico.

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

SUBPRODUTO 4 – DIAGNÓSTICO DO TRANSPORTE E DA MOBILIDADE

ETAPA 4

LEITURA COMUNITÁRIA

Estudar o município sob a percepção da comunidade; O Plano Diretor está atendendo as necessidades da população? Apreciação geral das características e dos problemas de mobilidade do município, da ocupação em áreas de risco e de preservação ambiental

05 REUNIÕES COMUNITÁRIAS (04 URBANAS: 01 TEMÁTICA GERAL, 01 ÁREAS DE RISCO, 01 MOBILIDADE, 01 PATR. HISTÓRICO; E 01 RURAL)

SUBPRODUTO 05: RELATÓRIO DA LEITURA COMUNITÁRIA DOCUMENTADO

LEITURA DA CIDADE: REUNIÃO COM ETM E CONSELHO

AUDIÊNCIA PÚBLICA 2 - APRESENTAÇÃO DA LEITURA DA CIDADE: LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA AUDIÊNCIA PÚBLICA 3 - APRESENTAÇÃO DA LEITURA DA CIDADE: LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA PARA O PLAMOB

PRODUTO 3 RELATÓRIO COM A CONSOLIDAÇÃO DA LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA: Resumo das duas leituras anteriores. Proposições e melhorias;

FA

SE

-3:

DIR

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RO

PO

ST

AS

ETAPA 1

Visão de Futuro, Estratégias, Diretrizes e Ações para o Município

Atividade 1 Nesta etapa serão definidas a visão do futuro do Município e as estratégias propostas para sua consecução, resolvendo conflitos e problemas e aproveitando condicionantes e potencialidades. A partir das estratégias serão elaboradas diretrizes e propostas de ações de curto, médio e longo prazo para gestão do território, gestão do Plano Diretor e gestão ambiental.

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

Atividade 3 – AUDIÊNCIA PÚBLICA 4- Esta etapa incluirá oficina de trabalho e culminará numa audiência pública onde se discutirão e pactuarão as versões finais da visão de futuro, das estratégias, diretrizes e proposições do Plano Diretor e legislações complementares.

SUBPRODUTO 1 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES PARA O MUNICÍPIO

ETAPA 2

Visão de Futuro, Estratégias, Diretrizes e Ações de Mobilidade urbana

Atividade 1 - Antever situações que poderão vir do crescimento urbano em relação a mobilidade urbana, por meio de projeções do crescimento espontâneo, das demandas por deslocamentos nos vários modos e seus impactos.

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

Atividade 3 – AUDIÊNCIA PÚBLICA 5- De forma coerente com o princípio de participação ampla da sociedade, cabe realizar uma audiência pública para exposição das propostas do PlanMob, quando serão expostas as diretrizes gerais e as propostas específicas para a reorganização dos sistemas de transporte e de circulação que geram as condições do exercício da mobilidade no município. Para a infraestrutura viária, o PlanMob deverá propor medidas de construção, ampliação ou de operação do sistema viário principal do Município, visando a qualificação urbanística e a melhoria de segurança e da fluidez do tráfego geral, com prioridade, sempre que possível, aos meios de transporte coletivo e aos meios de transporte não motorizados (pedestres e bicicletas).

SUBPRODUTO 2 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA Deverá ser elaborado um Plano de Ações, em conjunto com a equipe da Secretaria de Transportes, para definição do ordenamento das ações e projetos Também deverá ser feita a seleção de um conjunto de ações interligadas que comporão módulos de implantação hierarquizados. Definida a priorização das ações, deverá ser elaborado um plano de implantação no tempo, que deverá apresentar as ações organizadas em módulos e a seqüência de sua implantação, com cronogramas indicativos e estimativa de investimentos.

PRODUTO 4 - RELATÓRIO CONSOLIDADE COM SUBPRODUTOS DAS DIRETRIZES E PROPOSTAS

FA

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I

Elaboração, revisão, adequação e atualização das Leis à realidade atual da cidade: Na etapa final será elaborada a legislação do Plano Diretor e demais legislações complementares, com vistas a sua aprovação pela Câmara Municipal. A contratada disponibilizará as minutas das leis para análise prévia da Equipe Técnica e do Conselho, e fará os ajustes finais após uma audiência pública.

ATIVIDADE 1 - REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PL ATIVIDADE 2 - REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 6: APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE ATIVIDADE 3 – FECHAMENTO DOS RELATÓRIOS FINAIS DOS PLANOS/PROGRAMAS, PROJETOS DE LEI E ANEXOS PRODUTO 5 - RELATÓRIOS FINAIS DOS PLANOS/ PROGRAMAS E PROJETOS DE LEI: SUBPRODUTO 1 - PL – ADEQUAÇÃO DAS DIRETRIZES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 1.1 CARTOGRAFIA DE RISCOS SUBPRODUTO 2 - PL – REGULAMENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DO ESTATUTO DA CIDADE CONSTANTES NO PLANO DIRETOR SUBPRODUTO 3 - PROGRAMA DE INCENTIVO A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO 3.1 – PROJETO DE LEI 3.2 – CADASTRO DAS EDIFICAÇÕES SUBPRODUTO 4 – PLAMOB - PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES E MOBILIDADE DO MUNICÍPIO SUBPRODUTO 5 – PARCELAMENTO DO SOLO SUBPRODUTO 6 -PL – CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

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SUBPRODUTO 7- PL – CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 7 DE ENCAMINHAMENTO DOS PL PARA A CAMARA DE VEREADORES

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10. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Preços (R$)

1. PESSOAL

1.1 Coordenador Geral (Arquiteto Urbanista) homem x mês 1,00 6,00 6,00 7.723,51 46.341,06

1.2 Geografo / Urbanista homem x mês 1,00 3,75 3,75 4.905,00 18.393,75

1.3 Desenhista Cadista / Tec. em Geoprocessamento homem x mês 1,00 5,00 5,00 1.478,24 7.391,20

1.4 Advogado homem x mês 1,00 3,00 3,00 4.905,00 14.715,00

1.5 Assistente Social/Pedagogo/Sociólogo homem x mês 1,00 0,50 0,50 2.180,00 1.090,00

SUB-TOTAL DO ITEM 1: 87.931,01

2. ENCARGOS SOCIAIS

2.1 Taxa de 88,04% sobre o item 1 77.414,46

SUB-TOTAL DO ITEM 2: 77.414,46

3. CUSTOS ADMINISTRATIVOS

3.1. Taxa de 45% (quarenta e cinco por cento) sobre o somatório dos Sub-Totais 1

39.568,95

SUB-TOTAL DO ITEM 3: 39.568,95

4. MOBILIZAÇÃO SOCIAL

4.1 Audiências Púlicas / Oficinas Unidade 7,0000 2.000,00 14.000,00

4.2 Reuniões comunitárias Unidade 5,0000 800,00 4.000,00

4.3 Reuniões com ETM/Conselho Unidade 12,0000 500,00 6.000,00

SUB-TOTAL DO ITEM 4: 24.000,00

5. OUTROS SERVIÇOS

5.1 Serviços Gráficos e impressão Valor 1,0000 8.756,00 8.756,00

5.2 Consultorias especializadas homem x mês 3,00 3,00 9,0000 4.905,00 44.145,00

5.3 Cadastro de Patrimônio Histórico Unidade 30,0000 540,00 16.200,00

SUB-TOTAL DO ITEM 5: 69.101,00

SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS DO ITEM 1 AO ITEM 5:

298.015,42

6. REMUNERAÇÂO DE ESCRITÓRIO

6.1. Taxa de 12% (doze cento) sobre o somatório dos Sub-Totais 1 a 5

35.761,85

SUB-TOTAL DO ITEM 6: 35.761,85

SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS DO ITEM 1 AO ITEM 6

333.777,27

7. DESPESAS FISCAIS

7.1. Taxa de 12,45% (quatorze vírgula trinta e um por cento) sobre a soma dos subtotais 1 a 6

41.555,27

SUB-TOTAL DO ITEM 7 41.555,27

375.332,54

SOMA DOS SUBTOTAIS DE 1 A 7 (TOTAL GERAL)

PROPOSTA PARA OS SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE GASPAR+ PLAMOB E OUTROS

total Unitários Parcial

DESCRIÇÃO

UnidadeQuantidade

mensal nº meses

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

22

11. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

O desenvolvimento das atividades de assistência técnica ocorrerá de acordo com o cronograma físico de execução dos trabalhos, documento que

explicita os prazos, suas etapas e atividades e os custos correspondentes a cada uma delas.

FASES ATIVIDADES Especificação PRAZO (MÊS)

1 2 3 4 5 6 7 8

FA

SE

PR

EL

IMIN

AR

FORMAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL

Definição da Equipe Técnica Municipal de Acompanhamento: equipe técnica formada pelos técnicos dos Órgão Municipais que terá a responsabilidade de fiscalizar, acompanhar e apoiar o executor, na revisão e discussão dos documentos produzidos e em sua aprovação

100% R$ 14.803,50

PLANEJAMENTO

A atividade de planejamento, primeira a ser desenvolvida pela contratada, é aquela onde será realizado o ajuste da proposta metodológica da consultora às realidades e especificidades definidas neste Termo de Referência e apresentada na forma de Plano de Trabalho

Evento de Lançamento Promover, divulgar, organizar e realizar o evento de lançamento AUDIÊNCIA PÚBLICA 1 - Evento de lançamento e divulgação dos trabalhos da Revisão do Plano Diretor.

Publicidade Desenvolver material de divulgação, cartazes, folders para que a comunidade tome conhecimento do início das atividades./ Cronograma dos trabalhos e reuniões

Cartografia Fornecimento da cartografia (regional, municipal e urbana) e imagens de satélite atualizadas pela PMG.

PRODUTO 1 PLANO DE TRABALHO E RELATÓRIO DA FASE PRELIMINAR DOCUMENTADO: ATAS, LISTAS DE PRESENÇAS, FOTOS, MATERIAL PUBLICITÁRIO, DECRETO.

FASE 1

Cartografia básica

Atividade1 -Elaboração da cartografia básica regional, municipal e urbana 100% R$ 100.933,66

Levantamento de dados

Atividade2 -Conhecimento da realidade local: Visitas de campo; Pesquisa bibliográfica e documental; Levantamento fotográfico

Atividade 3 Levantamento dos dados existentes e realização de pesquisas de tráfego complementares; Inventário da infraestrutura viária e das condições de circulação, identificando as condições gerais da circulação do tráfego; O levantamento deverá também identificar a oferta de estacionamento nas vias públicas e as condições da infraestrutura disponível para o transporte não motorizado (pedestres e ciclistas);Levantamento do marco regulatório do serviço de transporte coletivo

Atividade 4- Cadastramento das edificações do patrimônio cultural, histórico e arquitetônico

Atividade 5 - Consolidação e organização das informações Atividade 6 – Elaboração do relatório técnico dos dados Atividade 7 - LEITURA TÉCNICA DOS DADOS CONSOLIDADOS: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PRODUTO 2

PRODUTO 2 -RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO DE DADOS E FOTOGRÁFICO

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O T

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INT

EG

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DA

LE

ITU

RA

CN

ICA

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AP

A 1

Atividade 1 - Estudo do município como profissional urbanista, focando a realidade da cidade de acordo com a atuação do Plano Diretor Atual. / O Plano Diretor atende à cidade?

100% R$ 38.937,42

Atividade 2 – Identificação dos vetores de crescimento urbano e das áreas de expansão populacional;

Atividade 3 - Análise das áreas atingidas pela Catástrofe de 2008 (áreas susceptíveis de alagamento e inundações)

Atividade 4 - Analise das obras arquitetônicas, paisagens naturais da cidade SUBPRODUTO 1 – DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E PATR. HISTÓRICO

Atividade 4 - Estudo das leis municipais atuais, concernentes aos assuntos que serão contemplados pelas leis complementares e pela lei do Plano Diretor: -Código de Obras do Município; Código de Posturas do Município; Parcelamento do Solo; - Diagnóstico sobre o Patrimônio Cultural, Histórico e Arquitetônico; - Instrumentos Urbanísticos do Estatuto da Cidade constantes no Plano Diretor- Lei 2803/2006; - Legislação atual de uso e ocupação do solo frente a catástrofe de 2008 e a delimitação das áreas de risco; - Diagnostico d o atual PLAMOB como parte complementar, seqüencial e harmônica do Plano Diretor / o modelo institucional e a base normativa.

SUBPRODUTO 2- DIAGNÓSTICO DA LEGISLAÇÃO ATUAL

ET

AP

A 2

DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS DE RISCO

Atividade1 - Identificar, analisar, mapear e classificar a existência de áreas de interesse ambiental e de risco: · identificação das áreas livres de ocupação, áreas potenciais a serem valorizadas, pontos de conflito e mapeamento das áreas de risco, caracterizando os processos instalados referentes a inundações e alagamentos, processos erosivos, deslizamentos ou outros problemas relacionados à ocupação de faixas de domínio e problemas relacionados à ocupação de áreas de preservação permanente.

100% R$ 38.937,42

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DOSDIAGNÓSTICOS CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

SUBPRODUTO 3 – MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO: Relatório com diagnóstico das áreas de risco e mapeamento contendo os itens específicos discriminados (caracterização dos setores homogêneos de risco - mapeamento, geológico, geomorfológico, pedológico, infra-estruturais e sócio-econômicos de Gaspar e dos setores com susceptibilidade de risco.

ET

AP

A 3

DIAGNÓSTICO DO TRANSPORTE E DA MOBILIDADE

Atividade 1 – Diagnostico do padrão de mobilidade da população; das características do sistema viário; da circulação do tráfego; do sistema de transporte coletivo; da circulação de bicicletas; da acessibilidade e condições para mobilidade a pé; dos modos de transporte públicos não coletivos; da circulação de mercadorias; organização da gestão pública; Para os serviços de transporte coletivos intermunicipais, deverão ser consideradas as diretrizes colocadas a curto e médio prazos pelo Estado, para o transporte rodoviário. Serão promovidas reuniões com os técnicos locais do DEINFRA/SC, do DNIT e dirigentes públicos municipais, onde deve ser obtida uma apreciação geral da característica e dos problemas de trânsito nas sedes dos municípios, causados pelo tráfego de passagem, caracterizando um pré-diagnóstico.

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

SUBPRODUTO 4 – DIAGNÓSTICO DO TRANSPORTE E DA MOBILIDADE

ETAPA 4

LEITURA COMUNITÁRIA

Estudar o município sob a percepção da comunidade; O Plano Diretor está atendendo as necessidades da população? Apreciação geral das características e dos problemas de mobilidade do município, da ocupação em áreas de risco e de preservação ambiental

100% R$ 38.937,42

05 REUNIÕES COMUNITÁRIAS (04 URBANAS: 01 TEMÁTICA GERAL, 01 ÁREAS DE RISCO, 01 MOBILIDADE, 01 PATR. HISTÓRICO; E 01 RURAL)

SUBPRODUTO 05: RELATÓRIO DA LEITURA COMUNITÁRIA DOCUMENTADO

LEITURA DA CIDADE: REUNIÃO COM ETM E CONSELHO

AUDIÊNCIA PÚBLICA 2 - APRESENTAÇÃO DA LEITURA DA CIDADE: LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA 3 - APRESENTAÇÃO DA LEITURA DA CIDADE: LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA PARA O PLAMOB

PRODUTO 3 RELATÓRIO COM A CONSOLIDAÇÃO DA LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA: Resumo das duas leituras anteriores. Proposições e

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

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melhorias;

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-3:

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ETAPA 1

Visão de Futuro, Estratégias, Diretrizes e Ações para o Município

Atividade 1 Nesta etapa serão definidas a visão do futuro do Município e as estratégias propostas para sua consecução, resolvendo conflitos e problemas e aproveitando condicionantes e potencialidades. A partir das estratégias serão elaboradas diretrizes e propostas de ações de curto, médio e longo prazo para gestão do território, gestão do Plano Diretor e gestão ambiental.

100% R$ 39.940,17

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

Atividade 3 – AUDIÊNCIA PÚBLICA 4- Esta etapa incluirá oficina de trabalho e culminará numa audiência pública onde se discutirão e pactuarão as versões finais da visão de futuro, das estratégias, diretrizes e proposições do Plano Diretor e legislações complementares.

SUBPRODUTO 1 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES PARA O MUNICÍPIO

ETAPA 2

Visão de Futuro, Estratégias, Diretrizes e Ações de Mobilidade urbana

Atividade 1 - Antever situações que poderão vir do crescimento urbano em relação a mobilidade urbana, por meio de projeções do crescimento espontâneo, das demandas por deslocamentos nos vários modos e seus impactos.

100% R$ 39.940,17

Atividade 2- LEITURA TÉCNICA DO DIAGNÓSTICO CONSOLIDADO: REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO SUBPRODUTO

Atividade 3 – AUDIÊNCIA PÚBLICA 5- De forma coerente com o princípio de participação ampla da sociedade, cabe realizar uma audiência pública para exposição das propostas do PlanMob, quando serão expostas as diretrizes gerais e as propostas específicas para a reorganização dos sistemas de transporte e de circulação que geram as condições do exercício da mobilidade no município. Para a infraestrutura viária, o PlanMob deverá propor medidas de construção, ampliação ou de operação do sistema viário principal do Município, visando a qualificação urbanística e a melhoria de segurança e da fluidez do tráfego geral, com prioridade, sempre que possível, aos meios de transporte coletivo e aos meios de transporte não motorizados (pedestres e bicicletas).

SUBPRODUTO 2 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA Deverá ser elaborado um Plano de Ações, em conjunto com a equipe da Secretaria de Transportes, para definição do ordenamento das ações e projetos Também deverá ser feita a seleção de um conjunto de ações interligadas que comporão módulos de implantação hierarquizados. Definida a priorização das ações, deverá ser elaborado um plano de implantação no tempo, que deverá apresentar as ações organizadas em módulos e a seqüência de sua implantação, com cronogramas indicativos e estimativa de investimentos.

PRODUTO 4 - RELATÓRIO CONSOLIDADE COM SUBPRODUTOS DAS DIRETRIZES E PROPOSTAS

FA

SE

4 P

RO

JET

OS

DE

LE

I

Elaboração, revisão, adequação e atualização das Leis à realidade atual da cidade: Na etapa final será elaborada a legislação do Plano Diretor e demais legislações complementares, com vistas a sua aprovação pela Câmara Municipal. A contratada disponibilizará as minutas das leis para análise prévia da Equipe Técnica e do Conselho, e fará os ajustes finais após uma audiência pública.

100% R$ 62.902,72

ATIVIDADE 1 - REUNIÃO TÉCNICA COM ETM E CONSELHO PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PL

ATIVIDADE 2 - REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 6: APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE ATIVIDADE 3 – FECHAMENTO DOS RELATÓRIOS FINAIS DOS PLANOS/PROGRAMAS, PROJETOS DE LEI E ANEXOS

PRODUTO 5 - RELATÓRIOS FINAIS DOS PLANOS/ PROGRAMAS E PROJETOS DE LEI: SUBPRODUTO 1 - PL – ADEQUAÇÃO DAS DIRETRIZES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 1.1 CARTOGRAFIA DE RISCOS SUBPRODUTO 2 - PL – REGULAMENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DO ESTATUTO DA CIDADE CONSTANTES NO PLANO DIRETOR

SUBPRODUTO 3 - PROGRAMA DE INCENTIVO A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO

3.1 – PROJETO DE LEI 3.2 – CADASTRO DAS EDIFICAÇÕES SUBPRODUTO 4 – PLAMOB - PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES E MOBILIDADE DO MUNICÍPIO

SUBPRODUTO 5 – PARCELAMENTO DO SOLO SUBPRODUTO 6 -PL – CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO SUBPRODUTO 7- PL – CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO

REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 7 DE ENCAMINHAMENTO DOS PL PARA A CAMARA DE VEREADORES

TOTAL R$ 375.332.54

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13. PRODUTOS DO PROJETO x FORMAS DE ENTREGA A Equipe Técnica deverá entregar à Prefeitura Municipal os seguintes documentos:

PRODUTOS POR FASE DO TRABALHO FORMAS DE ENTREGA

FASE PRELIMINAR

PRODUTO 1 RELATÓRIO DOCUMENTAÇÃO: CARTOGRAFIA, ATAS, LISTAS DE PRESENÇAS, FOTOS, MATERIAL PUBLICITÁRIO, DECRETOS.

01 (um) único volume, em 02 (duas) vias impressas, devidamente encadernadas, dentro das normas técnicas, em papel formato A4 e uma via digital – DVD. Cartazes em formato A3 (deverá constar o cronograma das reuniões e trabalhos). (versão em pdf e word).

FASE 1 – LEVANTAMENTO DE DADOS

CADASTRO DAS EDIFICAÇÕES DO PATRIMÔNIO CULTURAL, HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO

01 (um) único volume de cada item, em 02 (duas) vias, devidamente encadernadas, dentro das normas técnicas, em papel formato A4. Cada edificação cadastrada deverá ter uma ficha cadastral constando dados de localização, foto, característica arquitetônica, etc. (versão em pdf e word). Os mapas deverão estar em escala a ser definida junto com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento + uma via digital de todos os subitens – DVD (versão em pdf e dwg)..

PRODUTO 2 – RELATÓRIO DO LEVANTAMENTO DE DADOS E FOTOGRÁFICO

01 (um) único volume de cada item, em 02 (duas) vias, devidamente encadernadas, dentro das normas técnicas, em papel formato A3.. (versão em pdf e word). Os mapas deverão estar em escala a ser definida junto com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento + uma via digital de todos os subitens – DVD (versão em pdf e dwg)..

FASE 2 AVALIAÇÃO TEMÁTICA INTEGRADA

SUBPRODUTO 1 DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E PATR. HISTÓRICO

01 (um) único volume de cada item, em 02 (duas) vias, devidamente encadernadas, dentro das normas técnicas, em papel formato A3, os mapas deverão estar em escala a ser definida junto com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento e uma via digital – DVD (versão em pdf e word). Os mapas deverão estar em escala a ser definida junto com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento + uma via digital de todos os subitens – DVD.( (versão em pdf e dwg).

SUBPRODUTO 2 DIAGNÓSTICO DA LEGISLAÇÃO ATUAL SUBPRODUTO 3 DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS DE RISCO SUBPRODUTO 4 DIAGNÓSTICO DO TRANSPORTE E DA MOBILIDADE SUBPRODUTO 05: RELATÓRIO DA LEITURA COMUNITÁRIA DOCUMENTADO PRODUTO 3 - RELATÓRIO COM A CONSOLIDAÇÃO DA LEITURA TÉCNICA X LEITURA COMUNITÁRIA: RESUMO DAS DUAS LEITURAS ANTERIORES. PROPOSIÇÕES E MELHORIAS;

FASE -3: DIRETRIZES E PROPOSTAS

SUBPRODUTO 1 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES PARA O MUNICÍPIO SUBPRODUTO 2 – RELATÓRIO DA VISÃO DE FUTURO, ESTRATÉGIAS, DIRETRIZES E AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA PRODUTO 4 - RELATÓRIO CONSOLIDADE COM SUBPRODUTOS DAS DIRETRIZES E PROPOSTAS

FASE 4 PROJETOS DE LEI

PRODUTO 5 – PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS DE LEI SUBPRODUTO 1 - PL – ADEQUAÇÃO DAS DIRETRIZES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 1.1 CARTOGRAFIA DE RISCOS SUBPRODUTO 2 - PL – REGULAMENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DO ESTATUTO DA CIDADE CONSTANTES NO PLANO DIRETOR SUBPRODUTO 3 - PROGRAMA DE INCENTIVO A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO 3.1 – PROJETO DE LEI 3.2 – CADASTRO DAS EDIFICAÇÕES SUBPRODUTO 4 - PLAMOB - PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES E MOBILIDADE DO MUNICÍPIO URBANA; SUBPRODUTO 5 – PARCELAMENTO DO SOLO SUBPRODUTO 6 -PL – CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO SUBPRODUTO 7- PL – CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO

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14. ELEMENTOS DISPONÍVES

A contratada poderá utilizar-se de todo o material bibliográfico e cartográfico existente no acervo

da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento e de outros setores da Prefeitura Municipal.

Os materiais em formato digital que forem fornecidos à contratada deverão ser devolvidos antes

do pagamento da parcela final, sendo vedada a manutenção de cópia.

15. INTERPRETAÇÃO E ESCLARECIMENTOS

Os itens foram relacionados baseados em quantias estimadas necessárias e suficientes para a

demanda do período em questão. Quaisquer eventuais exceções caberão aditivas devidamente

requisitadas em tempo hábil de aquisição, ficando a requerente, responsável pela manutenção

dos saldos contratuais.

As despesas decorrentes da presente aquisição correrão por conta das dotações:

Ano 2011:

164 R$ 80.000,00

11 R$ 42.000,00

404 R$ 90.556,09

Ano 2012 R$ 162.776,45

O saldo disponível foi conferido junto ao departamento de Contabilidade e apresenta-se

suficiente. Inclusive, a requerente está ciente de que, sob qualquer evento que venha a alterar o

referido saldo da dotação, fica acertado que a presente requisição será expressamente

recusada, cabendo-lhe nova requisição em quantias compatíveis com o saldo disponível.

O julgamento das propostas deverá ser procedido por objeto específico conforme especificados

abaixo visando maior concorrência nos preços ofertados.

No caso de necessidade de ajuste de valores, o reajustamento de preços obedecerá à variação

do CUB no período, pela fórmula:

R = ( I - Io )/Io, onde: I é CUB do mês do reajuste e Io é o CUB do mês do contrato.

Na realização dos serviços de consultoria, o serviço de relevância técnica o qual a contratada

deverá apresentar atestado de capacidade técnica que servirá para todos os objetos são:

- Serviços de Assessoria ou Consultoria ou Coordenação ou Elaboração ou Planejamento de atividades relacionadas ao Planejamento Urbano ou Regional; ou Plano Diretor Físico-Territorial Urbano; ou Plano Diretor Municipal.

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A emissão da Ordem de Serviço deve ser efetuada em 5 (cinco) dias a partir da homologação da

licitação, sendo que a empresa vencedora terá um prazo de 10 (dez) dias para início da

realização dos serviços.

A presente despesa ocorrerá de forma parcelada, tendo o pagamento justo, num prazo de até 10

(dez) dias corridos após o recebimento de cada produto solicitado e aprovação da Secretaria de

Planejamento e Desenvolvimento e do CMDU. Todos os serviços deverão ser finalizados em 8

(oito) meses e entregues no seguinte local: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, Rua

Coronel Aristiliano Ramos, 435 – Bairro Centro – Gaspar/SC; no horário de expediente.

Gaspar, 07 de julho de 2011.

PATRÍCIA SCHEIDT

Secretária de Planejamento

E Desenvolvimento

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ANEXO 01

Instrução para Apresentação da Proposta Técnica e Critérios de Pontuação

1. – INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

A proposta técnica deverá ser apresentada em papel tamanho A4, em 2 (duas) vias,

obedecendo aos seguintes itens:

A – ÍNDICE

Deverá ser apresentada a estrutura da Proposta Técnica incluindo a paginação do início

de cada capítulo e suas subdivisões.

B – APRESENTAÇÃO

Deverá conter texto, em dissertação de livre formatação, objetivando apresentar

informações relativas à Proposta Técnica.

C – PLANO DE TRABALHO

As proponentes deverão explicar sua compreensão dos trabalhos a serem realizados, dos

objetivos do trabalho, enfoque dos serviços, metodologia para executar as atividades e obter o

produto esperado e o grau de detalhe deste produto. Deverá destacar os problemas que estão

sendo tratados e sua importância, e explicar o enfoque técnico a ser adotado para tratá-los.

Deverá também explicar a metodologia que propõe adotar e ressaltar a compatibilidade dessa

metodologia com o enfoque proposto. Apresentar Cronograma Geral dos Serviços.

D – EQUIPE TÉCNICA

Os documentos relativos à Equipe Técnica deverão conter as comprovações referentes

às informações prestadas no QUADRO 02, relativas à Identificação e Formação Profissional de

Técnico.

Nota (1): A Comissão se reserva o direito de exigir em qualquer momento, a

comprovação das informações curriculares. O licitante, após solicitação formal da comissão, terá

48 horas para apresentar tais comprovantes, sob pena de não ser pontuada a atividade que for

solicitada comprovação. Quando se tratar de profissional da área de engenharia a comprovação

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solicitada será através de atestado emitido por empresa pública ou de direito privado,

devidamente acervado pelo CREA/SC.

2. - CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO

2.1. – QUALIDADE TÉCNICA DA PROPOSTA (NOTA MÁXIMA 50 PONTOS)

Serão atribuídos até 50 (cinqüenta) pontos à Proponente que demonstrar conhecimento

das condições referentes aos serviços para qual está apresentando Proposta e apresentar

metodologia de trabalho considerada adequada ao objeto da licitação, assim como a

organização e estrutura para a execução dos trabalhos, conforme descrito no item C deste

ANEXO.

2.1.1. – A avaliação da pontuação de cada um dos itens / requisitos, acima

descritos será feita individualmente e atenderá a seguinte gradação em função dos conceitos de

avaliação:

a) pontuação 0 (zero) - Erroneamente Abordado: texto não aborda o tema indicado; o

texto e as informações não correspondem ao objeto da licitação; textos e informações

contraditórios, ou erros graves na abordagem dos temas, incompatíveis com a realidade da obra.

b) 50 % (cinqüenta por cento) da pontuação do item - Incompleto: Informações

incompletas, existência de tópicos não abordados, conjunto de informações insuficientes para

compreensão completa do tema abordado..

c) 100 % (cem por cento) da pontuação do item – Completo: Texto com informações

completas sobre o tema, coerente, claro e objetivo.

OBS. 1: Para a obtenção do conceito de avaliação “COMPLETO” (100% da

pontuação do item), a proponente deverá abordar o assunto de cada sub-tópico descrito no item

2.1 deste ANEXO, de forma completa, coerente, clara e objetiva.

OBS. 2: No resultado do julgamento por Erroneamente Abordado ou Incompleto, a

Comissão de Licitação, ressaltará no mínimo uma das informações não abordadas ou abordadas

erroneamente na Proposta Técnica de cada proponente.

2.2. – PARA EQUIPE TÉCNICA (NOTA MÁXIMA 50 PONTOS)

A revisão do Plano Diretor envolve complexidade técnica que depende da colaboração

interdisciplinar de profissionais habilitados e da atuação de equipes especializadas na

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elaboração de seus elementos. Atendendo aos pressupostos da RESOLUÇÃO DO CONFEA

n°218, de 29/06/1973, art. 2:

“Compete ao ARQUITETO ou ENGENHEIRO ARQUITETO: o desempenho das

atividades 01 a 18 do art. 1° desta Resolução, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos

e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e

regional; seus serviços afins e correlatos”.

“Compete ao URBANISTA: o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1°

desta Resolução, referentes a desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus

serviços afins e correlatos”.

A EQUIPE MÍNIMA recomendada é a que segue, com os técnicos e consultores a serem

alocados devendo atender aos pré-requisitos abaixo, contendo referência clara a essas

especialidades:

PROFISSIONAL PERFIL TÉCNICO ATRIBUIÇÕES

Coordenador GERAL

Formação Técnica Geral Requerida: Possuir curso superior completo em Arquitetura e Urbanismo; Possuir experiência profissional maior ou igual a 15 (quinze) anos, após habilitação legal em curso superior; Formação Técnica Específica Requerida:

Planejamento Urbano ou Regional; ou

Plano Diretor Físico-Territorial Urbano; ou

Plano Diretor Municipal.

Coordenar e participar de todas as atividades previstas para o desenvolvimento do trabalho em conformidade com as etapas e metodologia programadas. Coordenar e realizar todos os contatos com as diversas áreas da PM e comunidades envolvidas na produção do trabalho.

Geógrafo, Arquiteto Urbanista ou Urbanista

Formação Técnica Geral Requerida: Possuir curso superior completo em Geografia, ou arquitetura e urbanismo e/ou especialização em Urbanismo. Possuir experiência profissional maior ou igual a 10 (dez) anos, após habilitação legal em curso superior; Formação Técnica Específica Requerida: Elaboração ou planejamento de atividades relacionadas ao planejamento e desenvolvimento físico-territorial urbano ou regional;

Participar em conjunto com o coordenador e consultores dos estudos

CONSULTOR C1

Formação Técnica Geral Requerida: • Engenheiro Civil ou Engenheiro de Tráfego. Possuir experiência profissional maior ou igual a 10 (dez) anos, após habilitação legal em curso superior; Formação Técnica Específica Requerida: Planejamento ou gestão de sistemas de transportes, mobilidade urbana ou infra-estrutura urbana.

Responsável pelo PLAMOB

CONSULTOR C2

Formação Técnica Geral Requerida: Arquiteto Urbanista; •Possuir experiência profissional maior ou igual a 10 (dez) anos, após habilitação legal em curso superior. Formação Técnica Específica Requerida: Possuir experiência na área de preservação e patrimônio histórico.

Responsável Pelo Programa de Incentivo a Preservação do Patrimônio Cultural, Histórico e Arquitetônico

CONSULTOR C3

Formação Técnica Geral Requerida: Engenheiro Civil, ou Geotécnico, Geólogo ou Geógrafo. Possuir experiência profissional maior ou igual a 10 (dez) anos, após habilitação legal em curso superior; Formação Técnica Específica Requerida: Elaboração de cartas geotécnicas ou de risco, ou contenção de encostas; ou

Levantamento, Diagnóstico e Mapeamento das Áreas de Risco

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investigações geológico-geotécnicas.

ADVOGADO

Formação Técnica Geral Requerida: Advogado Possuir experiência profissional maior ou igual a 5 (cinco) anos, após habilitação legal em curso superior; Formação Técnica Específica Requerida: Possuir experiência mínima de elaboração de projetos em legislação urbanística,

Legislação Urbanística

ASSISTENTE SOCIAL

Formação Técnica Geral Requerida: Assistente Social Formação Técnica Específica Requerida: experiência comprovada em estudos sociais relacionados a comunidades urbanas, regularmente inscrito no CRESS.

Propor mecanismos de atuação visando à organização e mobilização comunitária em atividades pertinentes ao projeto Conduzir e acompanhar as reuniões comunitárias

CARTOGRAFIA Desenhista Cadista/ Técnico em Geoprocessamento Cartografia e geoprocessamento

A experiência requerida deverá ser comprovada através de certidão de acervo técnico fornecida

pelo CREA e demais Conselhos Profissionais, além de currículo e certificados de cursos.

A Equipe Técnica será avaliada e pontuada de acordo com os seguintes critérios objetivos:

A. Capacidade da Equipe Técnica

A licitante deverá, obrigatoriamente, apresentar os seguintes elementos para estes profissionais:

A.1. Relação e Vinculação da Equipe Técnica proposta para a execução dos serviços,

mediante o preenchimento do Quadro 01.

A.2. Para cada profissional constante do Quadro 01 deverá ser preenchido o Quadro 02 –

Identificação, Formação e Experiência da Equipe Técnica.

A.3. Para cada um dos serviços executados e relacionados no Quadro 02 a título de

experiência técnica deverá ser anexado atestado e/ou certidão comprovando a execução dos

mesmos (CAT). Ditos atestados e/ou certificados deverão ser apresentados indicando que o

profissional esteja listado entre os nomes apresentados e emitidos por pessoas jurídicas de

direito público ou privado e devidamente certificados pelo Conselho Regional competente, neles

constando os contratos, nomes do contratado, do contratante e discriminação dos serviços. De

acordo com os serviços relacionados e comprovados será avaliado o nível de experiência da

equipe para execução dos serviços.

A.4. Os profissionais para as atividades de indicados no “Quadro 01... – Relação e

Vinculação da Equipe Técnica” serão pontuadas da seguinte forma:

A.4.1. Para o Arquiteto Urbanista ou Engenheiro Arquiteto: 5,0 pontos por atestado de

Serviços de Assessoria ou Consultoria ou Coordenação ou Elaboração ou Planejamento de

atividades relacionadas ao Planejamento Urbano ou Regional; ou Plano Diretor Físico-Territorial

Urbano; ou Plano Diretor Municipal (máximo 03 atestados totalizando 15,0 pontos);

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A.4.2. Para o Geógrafo/ Arquiteto Urbanista ou Urbanista: 5,0 pontos por atestado de

Serviços de Assessoria ou Consultoria ou Coordenação ou Elaboração ou Planejamento de

atividades relacionadas ao Planejamento Urbano ou Regional; ou Plano Diretor Físico-Territorial

Urbano; ou Plano Diretor Municipal (máximo 02 atestados totalizando 10,0 pontos);

A.4.3. Para cada um dos outros profissionais da equipe: 5,0 pontos por atestado de

Serviços de Assessoria ou Consultoria ou Coordenação ou Elaboração de atividades

relacionadas ao Planejamento Urbano ou Regional; ou Plano Diretor Físico-Territorial Urbano;

ou Plano Diretor Municipal ou Planejamento ou gestão de sistemas de transportes, mobilidade

urbana ou infra-estrutura urbana, ou na área de preservação e patrimônio histórico; ou

Elaboração de cartas geotécnicas ou de risco, ou contenção de encostas; ou investigações

geológico-geotécnicas (máximo 05 atestados totalizando 25,0 pontos)

A.5) A nota final da Capacidade da Equipe Técnica será obtida através da soma da Nota

Final de cada profissional.

3. – NOTA DA PROPOSTA TÉCNICA – NPT

A nota da Proposta Técnica será calculada de acordo com a seguinte expressão:

NPT = NQTP + NET

NPT = Nota da Proposta técnica

NQTP = Nota da Qualidade Técnica da Proposta

NET = Nota da Equipe Técnica

Serão desclassificadas as Propostas Técnicas dos licitantes que não atingirem no mínimo 50% (cinqüenta

por cento) das notas máximas de cada quesito discriminado nos itens 2.1 e 2.2 do Anexo I do Termo de

Referência.

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ANEXO 02

Observações: 1) Na coluna DISPONIBILIDADE / SERVIÇO ATUAL /DISCRIMINAÇÃO, deverão

ser relacionadas as atuais atividades, citando os contratos entidades respectivas, quando couber,

informando o número de horas diárias consumidas com essas atividades.

2) Na coluna horas trabalhadas, deverão ser informadas as diárias do técnico, considerando o

período de maior exigência do mesmo nos trabalhos objeto da presente licitação.

ANEXO 03

FICHA CURRICULAR – IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA PREENCHIMENTO a) Não deverão constar dados de mais de um técnico em cada folha, sendo cada via obrigatoriamente assinada por ele; b) Cursos – Deverão ser listados apenas os quatro principais cursos; c) Experiência Profissional – Devem ser listados apenas os serviços similares ao do escopo deste Edital nos quais o técnico participou, sendo obrigatória a descrição dos elementos que identifiquem os serviços, suas datas de início e término, o nível da função (C, P0, P1, P2, P3 ou P4), a sua descrição sucinta e a firma ou órgão em que atua ou atuou; d) Verso da Folha – Pode ser utilizado apenas para continuação da experiência do profissional e discriminação de trabalhos publicados nas áreas rodoviárias; e) O não preenchimento pela Consultora de qualquer campo indicado neste modelo implicará em sua eliminação da licitação.

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ANEXO 04

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1– A Classificação Final far-se-á aplicando-se a seguinte fórmula:

10

37NF

xNPPxNPT +=

onde:

− NF = Nota Classificatória Final − NPT = Nota da Proposta Técnica (calculada conforme o item 2.3 do ANEXO 2) − NPP = Nota da Proposta de Preço (calculada conforme o item 2 abaixo)

2 – Após todas as correções, a Comissão Permanente de Licitação procederá ao cálculo da Nota da Proposta de Preço (NPP) de cada licitante, cujo cálculo será: NPP=100*(Vméd/V) Onde: NPP= Nota da Proposta de Preço; Vméd= média dos preços de todas as propostas classificadas; V= Valor da proposta apresentada. Sendo (Vméd/V), sempre menor ou igual a 1 (um)

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