revisão da portaria ms n o 518/2004 padrão de potabilidade e planos de amostragem substâncias...

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Revisão da Portaria MS n Revisão da Portaria MS n o o 518/2004 518/2004 Padrão de Potabilidade e Planos de Padrão de Potabilidade e Planos de Amostragem Amostragem Substâncias Químicas Substâncias Químicas Rafael K. X. Bastos Rafael K. X. Bastos Universidade Federal de Universidade Federal de Viçosa Viçosa Departamento de Engenharia Departamento de Engenharia Civil Civil Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental

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Page 1: Revisão da Portaria MS n o 518/2004 Padrão de Potabilidade e Planos de Amostragem Substâncias Químicas Rafael K. X. Bastos Universidade Federal de Viçosa

Revisão da Portaria MS nRevisão da Portaria MS noo 518/2004518/2004

Padrão de Potabilidade e Planos de Padrão de Potabilidade e Planos de AmostragemAmostragem

Substâncias Químicas Substâncias Químicas Rafael K. X. BastosRafael K. X. Bastos

Universidade Federal de Universidade Federal de ViçosaViçosa

Departamento de Engenharia Departamento de Engenharia CivilCivil

Coordenação Geral de Vigilância em Saúde AmbientalCoordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental

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Revisão da Portaria 518/2004 – metodologia de trabalho Revisão da Portaria 518/2004 – metodologia de trabalho

GT coordenador

GTs Técnicos

Tema 1 Controle e Vigilância

Tema 2Padrão de potabilidade

Cianobactérias

Substâncias Químicas

Padrão microbiológico

CGVAM / SVS / MS

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Revisão da Portaria 518/2004Revisão da Portaria 518/2004Revisão da Portaria 518/2004 – metodologia de trabalho Revisão da Portaria 518/2004 – metodologia de trabalho

GTs Técnicos

CGVAM / SVS /MS

Documentos base (produtos encomendados)

Contribuições formalizadas(ABES – SP)

Reuniões de trabalho(maio – agosto 2010)

Consulta pública (internet)

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Nome Instituição

Rafael Kopschitz Xavier Bastos (coordenador) UFV

Sérgio Francisco de Aquino (coordenador) UFOPAlexandre Pessoa da Silva CGVAM/Ministério da Saúde

André Luis Gois Rodrigues SABESP/AESBE

Andrea Maria Andrade ANVISACaetano A. Mautone ConsultorCicero Dedice de Góes Junior Ministério da Saúde

Elza de Abreu Costa CESAN/AESBE

Gilvanda Silva Nunes UFMAHoeck Miranda ANVISAMariely H. Barbosa Daniel CGVAM/Ministério da SaúdeNilce Bazolli Funasa

Paula Alessandra B. C. Violante ABCON

Poliana Dutra Maia CGVAM/Ministério da SaúdeSimone R. Sabagg CGVAM/Ministério da Saúde

Tânia Christina Marchesi de Freitas SANESUL/AESBE

Wanderlei Antonio Pignati UFMT

Grupo de trabalhoGrupo de trabalho

Padrão de potabilidade – substâncias químicas Padrão de potabilidade – substâncias químicas

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Bases para a atualização do padrão de potabilidade de substâncias químicas

Avaliação Quantitativa de Risco Químico (AQRQ)

ExposiçãoBaixo

Médio

Alto

Risco: exposição x toxicidade

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Avaliação de risco químico Avaliação de risco químico

(i) identificação do perigo:

Seleção substâncias: toxicidade, padrão de ocorrência em mananciais,

dinâmica ambiental, fontes dos contaminantes, persistência,

mobilidade solo e água, remoção tratamento da água.

(ii) avaliação dose-reposta: estudos epidemiológicos e

toxicológicos, humanos e animais (laboratório).

carcinogênicas genotóxicas ► dados experimentais (dose-resposta)

extrapolados de doses elevadas (experimentais) para doses mais

baixas por meio de modelos matemáticos (lineares).

não carcinogênicas ou carcinogênicas não genotóxicas: NOAEL (No

Observed Adverse Effect Level); LOAEL (Lowest Observed Adverse

Effect Level) (mg/kg massa corpórea).

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Avaliação de risco químico

(iii) avaliação da exposição e (iv) caracterização do risco

carcinogênicas genotóxicas

modelos matemáticos ► nível de risco tolerável (10-5-10-6) (≈ 70 anos)

não carcinogênicas ou carcinogênicas não genotóxicas

IDT = NOAEL / FI

IDT: ingestão diária tolerável (mg/kgmc.d)

FI: fator de incerteza ► variações interespécie (animais e seres humanos),

variações intra-espécie (grupos ou indivíduos mais sensíveis ou suscetíveis),

confiabilidade dos estudos ou da base de dados, natureza ou severidade dos

efeitos adversos (10 x 10 x 10 ...)

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Avaliação de risco químico Avaliação de risco químico

(iii) avaliação da exposição e (iv) caracterização do risco

não carcinogênicas ou carcinogênicas não genotóxicas

VMP = (IDT x mc x Fa) / C

VMP: valor máximo permitido (mg/L)

IDT: Ingestão Diária Tolerável (mg/Kgmc.d)

mc: massa corpórea média (kg) (60-70 kg)

Fa: Fração da IDT atribuída ao consumo de água (10-100%)

C: consumo diário de água (L/d) (1,5 -2)

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Avaliação de risco químico Avaliação de risco químico ► revisão Portaria 518/2004 ► revisão Portaria 518/2004

Inclusão, não inclusão, exclusão de substâncias no padrão de potabilidade

estado da arte (UFOP), contribuições recebidas (ABES-SP, 2010), literatura:

Fernandes Neto (2010)...

Potencial tóxico (Health Canada , IARC, ATSDR, USEPA, IRIS, ITER)

Intensidade de uso no país – uso industrial, agrícola, tratamento da água

(MMA, ANVISA, ABIQUIM, SINDAG...)

ocorrência (potencial) de substâncias químicas em mananciais de

abastecimento e em águas tratadas no país (EXTOXNET , IARC , IPCS, USEPA ,

WHO , USEPA,...)

Avaliação crítica-comparativa: Estados Unidos (USEPA, 2006), Canadá (HEALTH

CANADA, 2008), Austrália (NHMRC, NRMMC, 2004) e Organização Mundial da Saúde

(WHO, 2006).

Possibilidades analíticas

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Parâmetro Unidade VMP observaçãoInorgânicas

Antimônio mg/L 0,005 VMP mantido (1)

Arsênio mg/L 0,01 VMP mantido (1)

Bário mg/L 0,7 VMP mantido (1)

Cádmio mg/L 0,005 VMP mantido (1)

Cianeto mg/L 0,07 VMP mantido (1)

Chumbo mg/L 0,01 VMP mantido (1)

Cobre mg/L 2 VMP mantido (1)

Cromo mg/L 0,05 VMP mantido (1)

Fluoreto (a) mg/L 1,5 VMP mantido (1)

Mercúrio mg/L 0,001 VMP mantido(1)

Níquel mg/L 0,07 Substância incluída (2)

Nitrato (como N) mg/L 10 VMP mantido (3)

Nitrito (como N) mg/L 1 VMP mantido (3)

Selênio mg/L 0,01 VMP mantido (1)

(a) No caso de adição de flúor (fluoretação) os valores recomendados para concentração de íon fluoreto devem observar a legislação específica vigente, não podendo ultrapassar o VMP expresso na Tabela 4.

Padrão de potabilidade substâncias químicas que representam risco à saúde

Inorgânicas

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Justificativas

(1) Substâncias e VMP mantidos : devido sua importância, desde os

pontos de vista de toxicidade e, ou possibilidade de ocorrência em

mananciais de abastecimento de água. VMP mantido por não haver

evidências suficientes que justificassem alteração.

(2) Substância incluída (Níquel): elevada prevalência ambiental

(galvanoplastia, aciarias, lixiviação de aterros sanitários, queima de

combustíveis fosseis), alta solubilidade e importância à saúde (IARC:

Grupo 2B - possivelmente carcinogênicos ao seres humanos). VMP

OMS (0,07 mg/L): critérios de cálculo mais condizentes com a

realidade brasileira (60 kg, 2L/d)

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Padrão de potabilidade substâncias químicas que representam risco à saúde

Justificativas

Substâncias não incluídas:

Boro, Berílio, Molibdênio, Prata, Urânio e Vanádio (Conama 396/2008)

avaliação de risco (evidências de toxicidade e, ou de exposição via

consumo de água)

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Parâmetro Unidade VMP observaçãoOrgânicas

Acrilamida μg/L 0,5 VMP mantido (1)

Benzeno μg/L 5 VMP mantido (1)

Benzo[a]pireno μg/L 0,7 VMP mantido (1)

Cloreto de Vinila μg/L 2 VMP alterado (2)

1,2 Dicloroetano μg/L 10 VMP mantido (1)

1,1 Dicloroeteno μg/L 30 VMP mantido (1)

1,2 dicloroeteno μg/L 50 Substância incluída (3)

Diclorometano μg/L 20 VMP mantido (1)

Di(2-etilhexil) ftalato μg/L 8 Substância incluída (3)

Estireno μg/L 20 VMP mantido (1)

Pentaclorofenol μg/L 9VMP mantido (1) Substância incluída (3)

Tetracloreto de Carbono μg/L 4 VMP alterado (2)

Tetracloroeteno μg/L 40 VMP mantido(1)

Triclorobenzenos μg/L 20 VMP mantido(1)

Tricloroeteno μg/L 20 VMP alterado (2)

Padrão de potabilidade substâncias químicas que representam risco à saúde

Orgânicas

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Justificativas

(1) Substâncias e VMP mantidos : devido à importância, desde os

pontos de vista de toxicidade e, ou possibilidade de ocorrência em

mananciais de abastecimento de água. VMP mantido por não haver

evidências suficientes que justificassem alteração.

(2) VMP alterado:

Cloreto de vinila : : fabricação de PVC

5 para 2 μg/L

OMS: 5 para 0,3 μg/L

EPA, Health Canada – 2 μg/L: valor prático de obtenção em efluentes

tratados

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Justificativas

(2) VMP alterado:

Tetracloreto de carbono: fabricação de produtos

clorofluorcarbonatados (utilizados como refrigerantes), dispersantes

de espumas e solvente, tintas e plásticos, impurezas produtos de

cloro

2 para 4 μg/L

Tricloroeteno: solventes e removedores de óleos e graxas de metais

70 para 20 μg/L (OMS)

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Justificativas

(2) Substâncias incluídas

Di(2-etilhexil) ftalato: plastificante em materiais de PVC flexível

(alimentos). Grupo 2A (IARC) - possivelmente carcinogênico

EPA (6 µg/L), Austrália (10 µg/L), OMS (8 µg/L).

1,2 dicloroeteno: produção de solventes (cis e trans). . Indicador de

organoclorados tóxicos (cloreto de vinila). Neurotóxico e

hepatotóxico..

Canadá e OMS (50 µg/L), EPA : cis (50 µg/L) e trans (100 µg/L)

Pentaclorofenol: fungicida madeira (agrotóxicos – orgânicos)

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Justificativas

Substâncias não incluídas:

Fenóis: 2- clorofenol, 2,4-diclorofenol e 2,4,6 triclorofenol

(padrão produtos secundários desinfecção). Padrão

organoléptico

Benzo[a]antraceno, benzo[k]fluoranteno,

benzo[b]fluoranteno, dibenzo[a,h]antraceno, criseno e

indeno[1,2,3cd]pireno.

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs):

Benzo[a]pireno

avaliação de risco (evidências de toxicidade e, ou de

exposição via consumo de água)

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Parâmetro Unidade VMP observaçãoAgrotóxicos

Alaclor μg/L 20 VMP mantido (1) (2)

Aldicarbe + sulfona e aldicarbe + sulfoxido

μg/L 10 Substância incluída (3)

Aldrin + Dieldrin μg/L 0,03 VMP mantido (1) (2)

Parâmetro modificado (3) Atrazina μg/L 2 VMP mantido (1) (2)

Bentazona μg/L 300 VMP mantido (1)

Carbendazim + benomil μg/L 120 Substância incluída (4)

Carbofurano μg/L 7 Substância incluída (4)

Clordano μg/L 0,2 VMP mantido (1) (2)

Clorpirifós + clopirifós-oxon μg/L 30 Substância incluída (4)

2,4 D + 2,4,5 T μg/L 30 VMP mantido (1) Parâmetro modificado (3)

DDT+DDD+DDE μg/L 1 VMP alterado (2)

Parâmetro modificado (3) Diuron μg/L 90 Substância incluída (4)

Endossulfan (α, β e sais) μg/L 20 VMP mantido (1)

Parâmetro modificado (3) Endrin μg/L 0,6 VMP mantido(1)

Glifosato + AMPA (Ácido aminometilfosfônico)

μg/L 500 VMP mantido (7) Parâmetro modificado (3)

Heptacloro e Heptacloro epóxido

μg/L 0,03 Substância excluída (9)

Padrão de potabilidade substâncias químicas que representam risco à saúde

Agrotóxicos

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Parâmetro Unidade VMP observaçãoAgrotóxicos

Hexaclorobenzeno μg/L 20 Substância excluída (9)

Lindano (gama HCH) μg/L 2 VMP mantido (1)

Parâmetro modificado (3) Mancozebe μg/L 180 Substância incluída (4)

Metamidofós μg/L 10 Substância incluída (4)

Metolacloro μg/L 10 VMP mantido (1)

Metoxicloro μg/L 300 Substância excluída (9)

Molinato μg/L 6 VMP mantido (1)

Parationa Metílica μg/L 9 Substância incluída (4)

Pendimentalina μg/L 20 VMP mantido (1)

Pentaclorofenol μg/L 9 Substância excluída (9)

Permetrina μg/L 20 VMP mantido (1)

Profenofós μg/L 60 Substância incluída (4)

Propanil μg/L 20 Substância excluída (9) Simazina μg/L 2 VMP mantido (1)

Tebuconazol μg/L 180 Substância incluída (4)

Terbufós μg/L 1,2 Substância incluída (4)

Trifluralina μg/L 20 VMP mantido(1)

Agrotóxicos (continuação)

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Justificativas

(1) Substâncias e VMP mantidos : devido à importância,

desde os pontos de vista de toxicidade e, ou possibilidade

de ocorrência em mananciais de abastecimento de água.

VMP mantido por não haver evidências suficientes que

justificassem alteração.

(2) organoclorados: proibidos x entrada ilegal no país e

persistência ambiental

(3) Parâmetro modificado

Aldrin + Dieldrin

2,4 D + 2,4,5 T (~ toxicidade e persistência)

DDT isômeros ► DDT+ DDD+ DDE

Endossulfan (α, β e sais): somatório dos isômeros (α, β) e sais de

endossulfan (sulfato de endossulfan)

Glifosato + AMPA (~ toxicidade)

Lindano (γ-BHC) ► Lindano (γ- HCH)

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Justificativas

(4) Substâncias incluídas

Aldicarbe + sulfona e aldicarbe + sulfoxido: controle de

nematóides em solos e de insetos e roedores em culturas

diversas. Elevada solubilidade em água, mobilidade no solo.

Inibidor da acetilcolinesterase. Uso intenso no Brasil.

OMS (0,01 mg/L), Canadá (0,009 mg/L), Austrália (0,001 mg/L)

Carbendazim + benomil: fungicidas proibidos (benomil) ou com

uso restringido (carbendazim) pela ANVISA. Uso intenso no Brasil

(algodão, citros, feijão, milho, soja e trigo). PARA (Programa de

Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da ANVISA):

amostras insatisfatórias em mamão. potencial de lixiviação. Não

apresentam toxicidade elevada. Princípio da precaução

Australia carbendazim e benomil (100 μg/L) com Fa = 0,1.

VMP = [0,02 mg/kgmc.d (IDT) x 60 kg (mc) x 0,2 (Fa)] / 2 l/d (C) =

120 μg/L

(IDT ANVISA).

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Carbofurano: nematicida. Não apresenta elevada persistência no

ambiente; passível de remoção no tratamento da água por

oxidação; potencial de lixiviação. Elevada toxicidade aguda,

inibição da colinesterase. Uso autorizado e intenso no Brasil

EUA (0,04 mg/L); Canadá (0,09 mg/L), Austrália (0,01 mg/L), OMS

(0,007 mg/L)

(NOAEL = 0,22 mg/kgmc.d; FI = 100; mc = 60 kg; Fa = 0,1; C = 2

L/d).

VMP = 7 μg/L (IDT = 0,002 mg) (ANVISA)

Clorpirifós + clopirifós-oxon: acaricida, formicida e inseticida,

classe II (altamente tóxico). Algodão, batata, café, cevada, citros,

feijão, milho, pastagens, soja, sorgo, tomate e trigo. (uso

restringido pela ANVISA). Fortemente adsorvido em material

particulado na água e no solo, moderadamente persistente no

solo, não apresenta elevada solubilidade em água (contaminação

de águas subterrâneas é pouco provável). Instável na

Canadá (90 μg/L), Austrália (10 μg/L), OMS (30 μg/L)

(NOAEL = 1 mg/kgmc.d; FI = 100; mc = 60 kg; Fa = 0,1; C = 2 L/d)

(IDT ANVISA)

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Metamidofós

Parationa metílica

Acaricida / inseticidas de amplo uso no Brasil, algodão arroz,

milho, feijão, soja, tomate e trigo. (uso restringido pela ANVISA),

PARA: valores acima do LMR (feijão). Reduzida capacidade de

transporte em solução em águas superficiais, potencial de

lixiviação. Classe toxicológica I (extremamente tóxico). Inibição da

colinesterase

Nenhuma das normas tomadas como referência inclui

metamofidós e paration metílica. OMS: pequena probabilidade de

ocorrência mananciais de abastecimento de água.

VMP metamofidós = 12 µg/L (IDT = 0,004 mg/kgmc.d; mc = 60 kg;

Fa = 0,1; C = 2 L/d) (IDT ANVISA).

VMP parationa metílica = 9 µg/L (IDT = 0,003 mg/kgmc.d; mc = 60

kg; Fa = 0,1; C = 2 L/d) (IDT ANVISA).

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Justificativas

Substâncias não incluídas:

Carbaril, Diazinon, Dimetoato - ometoato, Diquate,

Metribuzim, Paraquate, Picloram, Ametrina, Hexazinona,

Tebutioron, Clomazona,, Malationa, Azinfos metilico,

Imazoquim, Imazapiquue, 2,4 D Amina, Monocrotofós,

Profenofós, Alosufurom metil, Imazapir, Sufentrazona ,

Clorotalonil.

avaliação de risco (evidências de toxicidade e, ou de

exposição via consumo de água)

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Parâmetro Unidade

VMP observação

Desinfetantes e produtos secundários da desinfecçãoÁcidos haloacéticos (total)

mg/L 0,08Substância incluída (1)

Bromato mg/L 0,01 VMP alterado (2)

Clorito mg/L 1,0 VMP alterado (2)

Cloro livre mg/L 5 VMP mantido (3)

Cloraminas total mg/L 4VMP alterado (2)

Parâmetro modificado (4)

2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 VMP mantido (3)

Trihalometanos Total mg/L 0,1 VMP mantido (3)

Padrão de potabilidade substâncias químicas que representam risco à saúde

Desinfetantes e produtos secundários da desinfecção

Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado

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Justificativas

(1) Substâncias incluídas

Ácidos haloacéticos (AHA): (+ trihalometanos) - principais

subprodutos da desinfecção com cloro, indicadores de outros

subprodutos da cloração

ácido monocloroacético (MCA), ácido dicloroacético (DCA), ácido

tricloroacético (TCA), ácido monobromoacético (MBA) e ácido

dibromoacético (DBA).

OMS: MCA = 0,02 mg/L;DCA = 0,05 mg/L;TCA = 0,2 mg/L Austrália:

MCA = 0,15 mg/L; DCA = 0,1 mg/L; TCA = 0,1 mg/L

Canadá: AHA total = 0,08 mg/L (segurança); EPA: AHA5 = 0,06

mg/L

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(2) VMP alterado:

Bromato: subproduto da desinfecção com ozônio, pode estar

presente como resíduo em hipoclorito de sódio. Evidências de

carcinogenicidade a animais, (humanos?). Grupo 2B IARC -

possivelmente cancerígeno aos seres humanos. Efeitos

mutagênicos.

EPA, Canadá, OMS(0.01 mg/L): a risco de câncer de 10-5.

Austrália (0,02 mg/L): efeitos tóxicos e cancerígenos

VMP Portaria 518/2004 = OMS (1993) (0,025 mg/L) (risco de 7 x

10-5)

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(2) VMP alterado: 0,2 para 1 mg/L

clorito: subproduto da desinfecção com dióxido de cloro (70%

clorito, 30% clorato e cloretos)

Efeitos hepatotóxicos, alterações nas hemácias e

neurocomportamentais Canadá: 1 mg/L clorito e clorato (IDT = 0,029 mg / kgmc.dia; mc = 70

kg; Fa = 0,8; C = 1,5 L/d) e clorato (IDT = 0,03 mg / kgmc.dia; mc = 70 kg;

Fa = 0,8; C = 1,5 L/d).

EPA: 0,8 mg/L dióxido de cloro, clorito: 1,0 mg/L (Maximum Contaminant Level) e 0,8 mg/L (Maximum Contaminant Level

Goal) (IDT = 0,03 mg / kgmc.dia; mc = 70 kg; Fa = 0,8; C = 2 L/d). MCL:

risco químico e microbiológico

OMS : 0,7 mg/L clorito e clorato (?) (IDT = 0,03 mg / kgmc.dia; mc =

60 kg; Fa = 0,8; C = 2 L/d)

VMP Portaria 518/2004 = OMS (1993) (0,2 mg/L)

Page 29: Revisão da Portaria MS n o 518/2004 Padrão de Potabilidade e Planos de Amostragem Substâncias Químicas Rafael K. X. Bastos Universidade Federal de Viçosa

(3) Substâncias e VMP mantidos : devido à sua importância,

desde os pontos de vista de toxicidade e, ou possibilidade

de ocorrência em água destinada ao consumo humano.

VMP mantido por não haver evidências suficientes que

justificassem alteração.

(2) VMP alterado e (4) Parâmetro modificado

Monocloraminas para cloraminas totalOMS, Austrália, Canadá (cloraminas total): 3 mg/L (NOAEL = 9,4 mg / kgmc.dia; FI = 100; Fa = 1).

EPA (cloraminas): 4 mg Cl2/L ≈ 3 mg NH2Cl/L

Pleito de 3-4 mg/L (dificuldades de manutenção de residuais na

rede)

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Padrão organoléptico de potabilidade

Parâmetro Unidade VMP ObservaçãoAlumínio mg/L 0,2 VMP mantido (1)

Amônia (como NH3) mg/L 1,5 VMP mantido (1)

Cloreto mg/L 250 VMP mantido (1)

Cor Aparente mg/L 15 VMP mantido (1)

1,2 diclorobenzeno mg/L 0,01 Substância incluída (2)

1,4 diclorobenzeno mg/L 0,03 Substância incluída (2)

Dureza mg/L 500 VMP mantido (1)

Etilbenzeno mg/L 0,2 VMP mantido (1)

Ferro mg/L 0,3 VMP mantido Gosto e odor Intensidad

e 6 Unidade alterada (3)

Manganês mg/L 0,1 VMP mantido (1)

Monoclorobenzeno mg/L 0,12 VMP mantido (1)

Sódio mg/L 200 VMP mantido(1)

Sólidos dissolvidos totais mg/L1000

VMP mantido (1)

Sulfato mg/L 250 VMP mantido (1)

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Padrão organoléptico de potabilidade (continuação)

Parâmetro Unidade VMP ObservaçãoSulfeto de hidrogênio mg/L 0,1 VMP alterado (4 )Surfactantes (como LAS)

mg/L 0,5 VMP mantido (1)

Tolueno mg/L 0,17 VMP mantido (1)

Turbidez mg/L 5 VMP mantido (1)

Xilenos mg/L 0,3 VMP mantido (1)

Zinco mg/L 5 VMP mantido (1)

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Justificativas

(1) Substâncias/característica e VMP mantidos :

importância, desde os pontos de vista de possibilidade de

ocorrência e de aceitação para consumo (aspectos

organolépticos). O VMP também foi mantido, por não haver

evidências suficientes que justificassem alteração

(2) Substâncias incluídas

1,2 diclorobenzeno e 1,4 diclorobenzeno: fontes de

contaminação industrial e da degradação/produção de herbicidas.

1,2 diclorobenzeno (saúde): 200 µg/L (Canadá) a 1500 µg/L

(Austrália).

10 µg/L: concentração superior de limiar de odor.

1,4 diclorobenzeno (saúde): 5 µg/L (Canadá) a 300 µg/L (OMS),

30 µg/L: concentração de limiar de odor.

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Justificativas

(3) Gosto e odor (unidade alterada):

Portaria 518/2004 (não objetável): subjetivo e vago.

Por meio do painel sensorial: avaliação objetiva e quantitativa,

metodologia factível e validada (Standard Methods for the

Examination of Water and Wastewater)

Nota explicativa Tabela 7 : Intensidade máxima de percepção para

qualquer característica de gosto e odor com exceção do cloro,

nesse caso por ser uma característica desejável em água tratada.

(4) Sulfeto de hidrogênio: 0,05 para 1 mg/L

Limiar superior de percepção de odor

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§ 1º - Recomenda-se que, no sistema de distribuição, o pH da água seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5.

§ 2º - Recomenda-se que o teor máximo de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento seja de 2 mg/L

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§ 4º - Para os parâmetros de Ferro e Manganês permite-se valores superiores ao VMPs estabelecidos na Tabela 7, desde que os seguintes critérios sejam cumpridos:

I – os elementos de ferro e manganês estejam complexados com produtos químicos comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no art 9º e nas normas da ABNT;

II – o VMP dos demais parâmetros não seja violado;

III – as concentrações de Ferro e Manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente..

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Parâmetro Unidade VMP

Radioatividade alfa total Bq/L 0,5

Radioatividade beta total Bq/L 1

Ra-226 + Ra-228 Bq/L 0,185

Urânio µg/L 15

Padrão de radioatividade

A análise dos isótopos naturais de Rádio (Ra-226, Ra-228) e Urânio (U) somente será exigida caso o VMP para a radioatividade alfa total seja superado.

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Evolução do padrão de potabilidade (substâncias químicas e aceitação)

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Planos de amostragem substâncias químicas e padrão de aceitação

Parâmetro manancialSaída do tratamento

No amostras frequência

CorSuperficial 1 cada 2 h

Subterrâneo 1 Semanal

Turbidez, Cloro Residual Livre(1), Cloraminas(1),

Dióxido de Cloro(1)

Superficial 1 cada 2 h

Subterrâneo 1 2 x semana

pH e fluoretoSuperficial 1 cada 2 h

Subterrâneo 1 2 x semana

Gosto e odorSuperficial 1 Trimestral

Subterrâneo 1 Semestral

Cianotoxinas Superficial 1Semanal quando n° de cianobactérias ≥ 20.000

células/mL

Produtos secundários da desinfecção(1)

Superficial 1 Trimestral

Subterrâneo Dispensado Dispensado

Demaisparâmetros(4)

Superficial ou subterrâneo

1 Semestral

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Parâmetromanancial

Sistema de distribuição (reservatórios e rede)

População abastecida

< 50 mil hab 50 a 250 mil hab > 250 mil hab

Cor

Superficial 101 para cada 5mil

hab40 + (1 para cada

25 mil hab)

Subterrâneo 51 para cada 10

mil hab20 + (1 para cada

50 mil hab)

Turbidez, Cloro Residual Livre(1),

Cloraminas(1), Dióxido de Cloro(1)

Superficial

Conforme § 3º do artigo 39Subterrâneo

pH e fluoretoSuperficial ou subterâneo

Dispensada a análise

Gosto e odorSuperficial ou subterâneo Dispensada a análise

Cianotoxinas Superficial Dispensada a análise

Produtos secundários da

desinfecção

Superficial 1 (2) 4 (2) 4 (2)

Subterrâneo 1 (2) 1 (2) 1 (2)

Demaisparâmetros(3) 1 (4) 1 (4) 1 (4)

Planos de amostragem substâncias químicas e padrão de aceitação

Número de amostras

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Parâmetromanancial

Sistema de distribuição (reservatórios e rede)

População abastecida

< 50 mil hab 50 a 250 mil hab > 250 mil hab

CorSuperficial Mensal

Subterrâneo Mensal

Turbidez, Cloro Residual Livre(1),

Cloraminas(1), Dióxido de Cloro(1)

Superficial

Conforme § 3º do artigo 39Subterrâneo

pH e fluoretoSuperficial ou subterâneo

Dispensada a análise

Gosto e odorSuperficial ou subterâneo Dispensada a análise

Cianotoxinas Superficial Dispensada a análise

Produtos secundários da desinfecção(2)

Superficial Trimestral

Subterrâneo Anual Semestral Semestral

Demaisparâmetros(4) Semestral

Planos de amostragem substâncias químicas e padrão de aceitação

Frequência

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(1) Análise exigida de acordo com o desinfetante

utilizado.

(2) As amostras devem ser coletadas,

preferencialmente, em pontos de maior tempo de

detenção da água no sistema de distribuição.

(3) A definição da periodicidade de amostragem para o

quesito de radioatividade será definido após o

inventário inicial, realizado semestralmente no

período de 2 anos, respeitando a sazonalidade

pluviométrica.

(4) Dispensada análise na rede de distribuição quando o

parâmetro não for detectado na saída do tratamento

e, ou, no manancial, à exceção de substâncias que

potencialmente possam ser introduzidas no sistema

ao longo da distribuição

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§ 5° O plano de amostragem para os parâmetros de agrotóxicos

deverá considerar a avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica

do manancial de contribuição, bem como a sazonalidade das

culturas.

§ 6° Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade

expressos nas Tabelas 3, 4 e 6 a detecção de eventuais ocorrências

de resultados acima do VMP devem ser analisadas em conjunto

com o histórico do controle de qualidade da água

Planos de amostragem substâncias químicas e padrão de aceitação

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Art. 41. É facultado ao(s) responsável(is) pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água solicitar à autoridade de saúde pública, a alteração na frequência mínima de amostragem de parâmetros estabelecidos nesta Portaria, mediante justificativa fundamentada.

 

Parágrafo único. A autoridade de saúde pública emitirá parecer referente ao art. 41, em até 60 dias, mediante análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição.

Art. 42. Em função de características não conformes com o padrão de potabilidade da água ou de outros fatores de risco à saúde, a autoridade de saúde pública competente, com fundamento em relatório técnico, determinará ao responsável pela operação do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano que:

I - amplie o número mínimo de amostras;

II - aumente a frequência de amostragem; e,

III - realize análises laboratoriais de parâmetros adicionais.

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Art. 45. Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data de publicação desta Portaria, para que as instituições ou órgãos ao qual esta Portaria se aplica, promovam as adequações necessárias a seu cumprimento, no que se refere ao monitoramento dos parâmetros gosto e odor (...)

 

§3° Fica estabelecido o prazo máximo de 24 meses, contados a partir da data de publicação desta Portaria, para que as instituições ou órgãos ao qual esta Portaria se aplica, promovam as adequações necessárias no que se refere ao monitoramento dos parâmetros que compõem o padrão de radioatividade expresso na Tabela 6.

Planos de amostragem substâncias químicas e padrão de aceitação

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Rafael K. X. BastosRafael K. X. BastosUniversidade Federal de Universidade Federal de

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MUITO OBRIGADO !!!!MUITO OBRIGADO !!!!

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