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Publicação mensal com informações pertinentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

CAMPO GRANDETel: 3356-2597/3394-4384COPACABANATel: 2235-6873/2235-2992MADUREIRATel : 2489-8066/2489-4600

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 1

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:

Roberto CuryVice-Presidente de Administração:

Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio:

Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273

Corretores:Santos: 21 98682-1128

Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio

do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

SUMÁRIO3 - MENSAGEM DO PRESIDENTE

ARTIGOS22 - A importância da qualificação da fidelização do cliente

25 - ISS incide em município onde o serviço é contratado

29 - Prêmios de Competitividade e Qualidade para ações inovadoras

HISTÓRIA8 - Rio 450 – A Cidade celebra sua história

16 - Itinerante Mausoléu de Estácio de Sá

MATÉRIA DE CAPA4 - A receita do sucesso

RECUSOS HUMANOS20 - A intolerância é o mal do século

21 - O jeito de falar

SINDICALISMO10 - Congresso de Sindicatos Patronais será em Maceió

17 - Rumo à excelência na gestão sindical

VAREJO6 - Volta às aulas aquece o comércio especializado

19 - Excesso de estoque e liquidações

27 - Tecnologia a serviço do varejo

DIREITO20 - Justa causa de trabalhador que registrou o ponto de outro empregado

28 - Banco é condenado por impor conversão de férias

SAÚDE18 - Peixe aumenta resposta aos antidepressivos

VOCÊ CONCORDA12 - Como vender para mulheres

14

Estácio de Sá concede entrevista sobre a fundação do Rio

11O maior evento de varejo do mundo

32O Rio de Janeiro em 2015

DIREITOS DOS LOJISTAS24 - Perguntas e respostas

26 - Leis e Decretos

30 - Obrigações dos lojistas

7 - CURIOSIDADES

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 20152

SCPC | SERVIÇO CENTRAL DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

Serviço criado há mais de 50 anos visando atender as necessidades de empresas de todos os portes que vendem a crédito para Pessoas Físicas. É considerado o maior banco de dados de inadimplentes do Brasil, pois armazena registros de débito em nível nacional, oferecendo maior segurança nas operações de crédito.

SCPC | CHEQUE

O SCPC | Cheque é uma solução para conceder crédito às pessoas físicas e jurídicas por meio de cheques. Com o uso desta ferramenta é possível evitar o recebimento de cheques fraudulentos e de pessoas com histórico de sustação ou devolução de cheques, tornando assim a operação muito mais segura e con�ável para a empresa.

CERTOCAR

O CERTOCAR é um serviço completo e diferenciado de consultas a informações de veículos que disponibiliza ao mercado características do veículo, informações de restrições, alienação, arrendamento, alerta de roubo ou furto, sinistro, débitos entre outros dados importantes que auxiliam na prevenção de fraude, redução do risco de inadimplência, validação de dados veiculares, e muitos outros processos e negociações.

PRODUTOSCDLRio

Central de Atendimento

21 2506-5533

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 3

Mensagem do Presidente

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

SCPC | SERVIÇO CENTRAL DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

Serviço criado há mais de 50 anos visando atender as necessidades de empresas de todos os portes que vendem a crédito para Pessoas Físicas. É considerado o maior banco de dados de inadimplentes do Brasil, pois armazena registros de débito em nível nacional, oferecendo maior segurança nas operações de crédito.

SCPC | CHEQUE

O SCPC | Cheque é uma solução para conceder crédito às pessoas físicas e jurídicas por meio de cheques. Com o uso desta ferramenta é possível evitar o recebimento de cheques fraudulentos e de pessoas com histórico de sustação ou devolução de cheques, tornando assim a operação muito mais segura e con�ável para a empresa.

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PRODUTOSCDLRio

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Daqui a um ano e meio, a Cidade do Rio de Janeiro passará por dois grandes testes: garantir o

êxito dos Jogos Olímpicos e Paralím-picos de 2016, que pela primeira vez serão realizados na América do Sul, e apresentar o legado que a Rio 2016 efetivamente deixará para a cidade e a sua população.

Com esta perspectiva, o Rio de Janeiro comemora os seus 450 anos passan- do por uma grande transformação ur- bana e empenhado em ampliar as con- quistas sociais e econômicas obtidas nos últimos anos. A celebração dos 450 anos de fundação do Rio de Ja-neiro, por meio de diversas ações de resgate da história e da memória afeti-va da Cidade, além de uma importan-te iniciativa, é um momento propício para refletirmos sobre o que quere-mos – senão para os próximos 450 – para os próximos 50 anos.

Depois de décadas de estagnação, o Estado do Rio de Janeiro e sua capital voltaram a experimentar um ciclo vir-tuoso de desenvolvimento econômico e social. O diálogo entre as distintas esferas do Poder Executivo e Legisla-tivo e a interação com os setores or-ganizados da sociedade civil foram os fatores fundamentais que permitiram ao Rio de Janeiro recuperar o seu pa-pel estratégico e de liderança no cená-rio nacional.

Neste contexto, o Comércio de bens e serviços, setor que mais emprega no País e pilar da economia fluminense, só tem a contribuir, pois além de fun-cionar como um verdadeiro termôme-tro, tem sido sempre aliado de primei-ra hora em todas as iniciativas visando ao desenvolvimento do Rio de Janeiro. Por isso, neste momento de ajustes se-veros e incertezas econômicas, faz-se

ainda mais necessário o diálogo entre poder público e iniciativa privada.

Nós, do Comércio, estamos unidos em prol da redução da pobreza e da inte-gração social, urbanística e econômica da nossa cidade. Queremos continuar a crescer, gerando mais empregos e renda, estimulando o consumo e o de-senvolvimento sustentáveis. Para ven-cer os desafios que a atual conjuntura impõe, destacamos como primordial a ação ainda mais firme da administra-ção municipal no combate à ilegalida-de, da pirataria aos camelôs irregu- lares; na repressão aos pequenos deli-tos; na ampliação dos serviços de lim-peza e ordem pública.

Tanto no âmbito municipal como no es-tadual, destacamos a necessidade de encontrar soluções de consenso que resolvam os principais gargalos que afligem o empreendedor, tais como a carga tributária elevada, a burocra-cia, o difícil acesso ao crédito, à infra-estrutura e à tecnologia. É preciso pro-teger o mercado formal e incentivar a entrada de micros e pequenos empre-endedores neste mercado; é preciso oferecer condições que atraiam em-presas e indústrias de transformação de médio e grande portes, voltadas à produção de bens de consumo, para a Região Metropolitana do Rio de Janei-ro e municípios fluminenses, fortale-cendo nossa cadeia de produção e de consumo.

É hora de celebrar os 450 anos do Rio de Janeiro e preparar os próximos 50. É hora de acreditar e trabalhar ainda mais para construir o futuro de pros-peridade e justiça social que almeja-mos, superando as dificuldades que aparecerem pelo caminho.

Essa luta é de todos nós.

O Rio se reinventa e celebra seus 450 anos

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Matéria de Capa

Tradição, planejamento e bom atendimento - A receita do sucesso

Em plena temporada de volta às aulas, a revista Empresário Lojista entrevistou a empresária Esme-

ralda Barroso, da tradicional Casa Ri-beiro, associada ao SindilojasRio, que completa 105 anos de existência este mês. Fundada por Almênio Manuel Ribeiro, em 28 de fevereiro de 1910, a Casa Ribeiro é um exemplo de em-presa familiar bem-sucedida, hoje co-mandada por Antônio Carlos da Costa Barroso, marido de Esmeralda, que divide com ele a gestão. São seis lojas, sendo duas de rua (no Méier e em Pi-lares) e outras quatro nos shoppings Tijuca, Downtown, Barra Shopping e Norte Shopping.

O “Natal” das papelarias é o período de volta às aulas, que começa já em dezembro e vai até março, tendo seu auge na segunda quinzena de janeiro. Para garantir bons resultados, a prepa-

ração para este período começa bem antes e, por isso, um bom planejamen-to é fundamental, afirma Esmeralda Barroso. Este planejamento começa, geralmente, em agosto, com a cotação de preços dos mais variados produtos e a visita à tradicional feira Office Bra-sil Escolar, em São Paulo, considerada a maior do ramo na América Latina e uma das maiores do mundo, para conhecer as novidades do setor de papelarias, escritórios e escolas. Para Esmeralda, a feira serve, ainda, para conhecer novos fornecedores, pois os antigos vêm ao Rio para apresentar os novos produtos. “Depois, em setem-bro, fazemos as compras para garantir a entrega o quanto antes e também um melhor preço, principalmente em relação aos produtos importados. Para 2015, por exemplo, de olho nas ten-dências, as mochilas foram compradas

em julho, com mais antecedência ain-da”, explica a empresária.

Os grandes lançamentos de 2015 são os produtos relacionados às persona-gens Peppa Pig para meninas até qua-tro anos e Frozen, para meninas até sete anos. Outros personagens que estão surpreendendo nas vendas são os Minions, do filme Meu Malvado Fa-vorito. As meninas têm mais preferên-

O “Natal” das papelarias é o período de volta às aulasEsmeralda Barroso, da Casa Ribeiro

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 5

Matéria de Capa

Funcionários bem treinados e satisfeitos contribuem para um atendimento de excelência

cias na hora de escolher seu material escolar personalizado. Já os meninos têm preferido produtos relacionados aos heróis do filme Os Vingadores. Produtos relacionados aos times de futebol estão com menor procura nes-te ano, segundo a empresária.

Nas seis lojas da Casa Ribeiro, as vi-trines são trocadas toda semana. A vitrine é o nosso grande chamariz e alavanca as vendas, explica Esmeral-da, que dá uma dica básica: arrumar a vitrine criando uma ordem visual para pais e crianças. Os produtos que chamam mais a atenção das crianças ficam na parte de baixo, na altura dos pequenos consumidores.

Questionada sobre as expectativas em relação a 2015 e eventuais dificul-dades do setor, a empresária se man-tém confiante:

– Ainda é difícil mensurar uma expec-tativa para as vendas em 2015, depois de um ano atípico como o de 2014, com tantos feriados, Copa do Mundo, eleições e a insegurança com o cenário econômico. Mas é importante manter o otimismo, apesar de sabermos que será um ano difícil, afirma Esmeralda, lembrando ainda que as pessoas estão evitando se endividar.

Ela também citou a Lei Federal 12.886/13, que proíbe a inclusão na lista de material escolar dos alunos itens de uso coletivo, como grandes quantidades de papel, tinta para im-pressoras, grampeador, grampos, pas-tas classificadoras, giz e canetas para quadros, como mais uma dificuldade criada para o setor. Para a empresária, as papelarias que não têm infraestru-tura vão sofrer, principalmente aque-las que compram em distribuidores e não direto dos fabricantes.

Além de um planejamento bem feito e elaborado com antecedência, a Casa Ribeiro procura se diferenciar pela qualidade do atendimento. “Todos são bem recebidos em nossas lojas,

comprando ou não. E nossos colabo-radores, orientados a manter as lojas sempre limpas, arrumadas e organiza-das, cuidam destes pontos com muito zelo”, afirma Esmeralda. O treinamen-to de pessoal é mensal, com os cer-ca de 70 funcionários das seis lojas e também os funcionários do depósito de distribuição de papel, na Abolição, divididos em grupos. São dois tipos de capacitação distintos: na área de vendas e atendimento, o treinamen-to é feito pela supervisora de vendas. Já apresentações específicas sobre as utilidades e qualidade dos produtos são feitas pelos próprios fornecedo-res, como Tilibra e Faber Castell.

Funcionários bem treinados e satis-feitos contribuem para um atendi-mento de excelência, além de evitar a alta rotatividade na empresa. Na loja do Méier, por exemplo, localizada na

Rua Dias da Cruz, os funcionários têm bastante tempo de casa. A gerente Jo-sefa Farias, carinhosamente chamada pelos colegas e clientes de “Menini-nha”, trabalha há 37 anos na papelaria e começou muito nova, daí o apelido. Uma das vendedoras, Luciene Fernan-des, está há 15 anos na Casa Ribeiro. Os recém-chegados também são valo-rizados e, rapidamente, se entrosam ao grupo, como a subgerente Helena Cristina, que trabalha há pouco mais de um ano na empresa. “Todas elas são muito caprichosas”, diz Esmeralda, ao explicar que a equipe é responsá-vel, também, por cadastrar os clientes e, posteriormente, enviar e-mails de agradecimento e novidades. No perío-do de volta às aulas, estas característi-cas profissionais e pessoais se tornam ainda mais essenciais, pois os colabo-radores se desdobram para atender tantas encomendas – a Casa Ribeiro trabalha com a venda de livros didáti-cos somente sob encomenda – e, ain-da, para separar todos os produtos de cada lista individual de material esco-lar e providenciar a entrega em domi-cílio aos clientes (dependendo do local e do volume da compra).

Tradição, planejamento e bom atendi-mento. Esta é a receita do sucesso e da longevidade da Casa Ribeiro.

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 20156

Varejo

O comércio especializado na ven-da de material escolar está ani-mado com o aquecimento do

movimento nas lojas. A expectativa do comércio é vender 7% mais do que no ano passado, no qual o crescimen-to foi de 5,5%. É o que mostra a pes-quisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 300 lojistas da Ci-dade do Rio de Janeiro.

De acordo com a pesquisa entre os produtos mais vendidos estão cader-nos/fichários, mochilas e acessórios, lápis, borracha, canetas, estojos, blo-cos, livros didáticos, agendas, além de tênis, roupas e uniformes.

O tíquete médio de compra de mate-rial escolar está na casa dos R$ 250,00 e os clientes estão utilizando o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de dé-bito e dinheiro.

“O período de volta às aulas repre-senta para as lojas especializadas um evento tão importante como uma data comemorativa e tem grande influên-cia no resultado anual das vendas. Por isso, a expectativa do comércio lojista do Rio, principalmente dos segmen-tos de papelaria e livraria, é anima-dora e os empresários estão fazendo promoções, diversificando planos de pagamento e criando formas de credi-ário mais fáceis”, diz o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves. Ele também destaca que, com a concorrência cada vez mais acirrada, os lojistas estão ofe-recendo preços bastante competitivos para estimular e seduzir os consumi-dores.

A pesquisa mostra também que as lojas do Centro da cidade estão com vendas maiores que as do ano passa-do, seguidas pelas lojas da Zona Norte, Sul e Oeste.

Volta às aulas aquece o comércio especializado

A expectativa do comércio é vender 7% mais do que no ano passado. No ano passado o crescimento foi de 5,5%.

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 7

Curiosidades do comércioBarbara Santiago

- No Rio de Janeiro do início do século XVII nascia uma incipiente forma de comércio na beira da praia, as merca-dorias dos navios europeus eram dis-putadíssimas: vinho, veludos, tafetá, azeitonas, vinagre e chapéus...

- Ao longo dos séculos, desde o início da colonização, na primeira metade do século 16, a Cidade do Rio de Janeiro cresceu a partir do litoral. Era através das praias que os Portugueses desem-barcavam e partiam, pois o único meio de transporte para além-mar e locais distantes do próprio Brasil e do Rio de Janeiro era através do mar com suas embarcações. Para que a cidade ga-nhasse espaço, muitos aterros foram feitos e assim muitas praias e ensea-das ficaram na história assim como muitas das antigas lagoas da cidade.

- Em 1822, 1.600 casas de negócio es-tavam licenciadas no Rio de Janeiro e em 1843 o número já chegava aos 4.700 entre tabernas, lojas de fazen-das e modas, cabeleireiros, floricultu-ras, charutarias, hotéis, joalherias e outras. A maior parte dos comercian-tes se concentrava nas ruas Sete de Setembro, Miguel Couto e Ouvidor e a sede de sua primeira organização, obra do arquiteto francês Montigny, abriga hoje a Casa França-Brasil.

- O Rio de Janeiro de 1920, que já se aproximava do primeiro milhão de ha-bitantes, possuía um crescente eixo das linhas de bonde e de trem, assistia à multiplicação dos automóveis e ti-nha um forte comércio em áreas tradi-cionalmente demarcadas. Essas áreas resistiram até os anos 50 do século XX, quando surgiram as primeiras galerias, as grandes cadeias de lojas e, por fim, os shopping-centers...

- Os livros de história do Brasil dizem que o Rio transformou-se no empório do Atlântico, ponto receptor de mer-cadorias de fora e exportador do que era produzido aqui.

O Tesouro dos Jesuítas- Existiu a lenda que o Tesouro dos Je-suítas, talvez maior que o Tesouro dos Templários, estivesse nos subterrâne-os do Morro do Castelo? Onde está hoje?

Ideias, teorias e imaginação é o que não falta. Entretanto, a única coisa que até hoje ainda falta é exatamente encontrar o “Grandioso Tesouro”, que em algum lugar continua oculto, seja na imaginação, seja em algum local real jamais encontrado.

Pedra da Gávea - mitos e lendasDevido às estranhas formações rocho-sas, e umas formações em um paredão em forma de escrita ou sinais, a Pedra da Gávea carrega junto com seu nome muitas lendas e mitos. Entre os princi-pais mitos e lendas, um deles envolve os caracteres gravados na pedra e a hi-pótese da esfinge fenícia. Outra teoria que alguns levantam acerca da Pedra da Gávea é que na mesma situa-se um grande portal para Agartha.

Ao observar bem a pedra, diversas associações podem ser feitas algu- mas das mais comuns é a Cabeça do Gigante.

Curiosidades sobre BoloParece ter surgido na Grécia antiga, em homenagem à deusa da caça, Ár-temis, que era reverenciada no dia 6 de todos os meses. Acredita-se que as velas representavam o luar. Segun-

do a mitologia, era a forma pela qual Ártemis protegia a Terra. O costume permaneceu restrito à Grécia até o sé-culo XIII, quando surgiu na Alemanha. Os camponeses alemães inventaram a moda da Kinderfeste (festa infantil), que começava ao raiar do dia, quando as velas eram acesas e a criança acor-dada com a chegada do bolo.

- 2013 - Mais de 20 chefs trabalharam durante 24 horas, na China, para fazer o bolo mais alto do mundo, com oito metros de altura.

- 12. nov.2012 - Confeiteiros comemo-ram após o anúncio de terem batido o recorde do mais longo bolo de cre-me do mundo, em Genebra, na Suíça. O bolo mede 1.200 metros de com-primento que podem dar até 30 mil fatias. Seu peso final é estimado em 4.207 kg.

- 18. nov.2013 – O bolo de frutas mais longo do mundo, em Managua, na Ni-carágua. Com 503,2 metros e 15,3 mil quilos, quebrou o recorde registrado no Guinness Book, superando o Méxi-co que ostentava a marca anterior.

- 1º. dez.2013 - Um bolo de 606 me-tros, estabeleceu um novo recorde mundial e entrou para o Guinness Book, em Bogotá, Colômbia. O bolo foi feito com 2.000 quilos de creme para decorar, 2.000 quilos de farinha de trigo cerca de 2.000 quilos de açúcar e margarina mais de 30.000 ovos e com a participação de mais de 180 vo-luntários.

- Vem da França a concepção do bolo de noiva que conhecemos até hoje. Eles foram os primeiros a juntar os diversos bolos em um só e decorá-los com glacê.

Curiosidades sobre o Rio de Janeiro

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Rio450 anos

RIO450A Cidade celebra sua históriaÀs vésperas de completar 450

anos de sua fundação (1º de março de 1565), o Rio de Janei-

ro passa por uma profunda transfor-mação urbana, com obras de infraes-trutura e revitalização espalhadas por toda a cidade, preparando-se para re- ceber, no ano que vem, o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpi- cos de 2016. No rastro dessas obras, que prometem melhorar a qualidade de vida dos cariocas, a Prefeitura do Rio criou o Comitê Rio450, que vem trabalhando na organização, mobiliza- ção e coordenação de um amplo calen-dário comemorativo, que tem como principal objetivo celebrar e valorizar a memória da Cidade e daqueles que contribuíram para a sua história, esti-mulando nos cariocas o orgulho por viver numa das cidades mais lindas do mundo.

Divididos em sete categorias – Artes, Esportes, Seminários, Presentes, Mú-sica, Festivais e Passeios – mais de 300 eventos estão previstos na programa-ção comemorativa dos 450 anos do Rio, que se estenderá por 14 meses, até fevereiro de 2016. As cinco princi-pais iniciativas se estenderão por um período mais longo: Pavilhão Rio450, Passaporte dos Museus Cariocas, Me-mória Carioca, Biblioteca Rio450 e Jo-gos Rio450.

Além disso, a prefeitura criou duas ho-menagens: a Medalha 1º de março e o Livro de Heróis e Heroínas da Cidade do Rio de Janeiro. A medalha será en-tregue a cariocas em reconhecimento pelo mérito pessoal ou bons serviços prestados ao Rio. Já o Livro de Heróis e Heroínas reunirá cariocas históricos que tenham contribuído para a forma-

ção e desenvolvimento da Cidade sob seus mais variados aspectos, artístico, cultural, social, econômico e urbanísti-co. A entrega da Medalha 1º de mar-ço (cunhada em bronze pela Casa da Moeda, trará, de um lado, o brasão do Município do Rio de Janeiro, e, do outro, a marca Rio450) e a divulgação dos nomes dos heróis e heroínas acon-tecerão no dia 1º de março de 2015, em cerimônia no Palácio da Cidade.

A prefeitura prestou, ainda, uma ho-menagem à Igreja de São Sebastião, tornando-a, por meio de decreto, tem-plo de especial valor afetivo para a Ci-

dade. A Igreja dos Capuchinhos guarda os restos mortais do Fundador Estácio de Sá, o marco de fundação da Cidade e a imagem histórica de São Sebastião, que data do século XVI e teria sido tra-zida de Portugal por Estácio de Sá. O Calendário Comemorativo com todos os eventos do Rio450 está disponível no portal www.rio450anos.com.br

Marca Rio450 ganha as ruas

A marca Rio450 estará em uma série de produtos que ajudarão na divul-gação das comemorações. Diferentes

Marcelo Calero, presidente do Comitê Rio450, mostra a logo do Rio450 em evento no Museu de Arte do Rio (MAR). Crédito: Divulgação/Comitê Rio450.

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Rio450 anos

setores econômicos estão engajados nas comemorações. Já incorporaram o símbolo às suas campanhas de co-municação, por exemplo, o shopping RioSul e a Cedae. O Comitê Rio450 não cobra royalties pelo uso da marca, desde que as empresas interessadas desenvolvam estratégias de comuni-cação inspiradas no símbolo ou pa-trocinem iniciativas do calendário. A marca Rio450 foi resultado de um con-curso público realizado pela Prefeitura do Rio, vencido pelo escritório Crama Design Estratégico.

À Revista Empresário Lojista, o novo secretário municipal de Cultura e pre-sidente do Comitê Rio450, o diploma-ta Marcelo Calero, explicou a impor-tância da celebração da data para a Cidade:

Qual a importância do Rio450 para a cidade e sua população? Com a co-memoração de 450 anos, queremos que o carioca olhe para a sua própria história e a história da Cidade, de seu bairro e de suas ruas. Ao valorizar essa experiência civilizatória construída ao longo de quatro séculos e meio, a po-pulação vai se sentir mais orgulhosa da Cidade. Temos muitos motivos para nos orgulhar.

Como a celebração do Rio450 con-tribui para o resgate da história e da memória afetiva da cidade? As efemérides se prestam a uma revisão

crítica da história. Estamos desenvol-vendo o projeto Memória Carioca, uma plataforma colaborativa na qual os cariocas poderão compartilhar vir-tualmente fotos, documentos e obje-tos que vão ajudar a contar a história da cidade sob uma perspectiva inova-dora. Por meio do edital da Prefeitu-ra e de uma parceria com a Faperj, já temos patrocinados, em processo de produção, mais de 80 livros sobre a história e a cultura do Rio de Janeiro, que vão integrar a coleção Biblioteca Rio450.

Uma ampla programação está previs-ta para celebrar os 450 anos. Dentre tantos eventos, quais o sr. destacaria? O calendário comemorativo dos 450 anos já tem mais de 300 eventos e está dividido em sete categorias: es-porte, artes, presentes, festivais, mú-sica, seminários e passeios. Há even-tos para todos os gostos que podem ser consultados no site rio450anos.com.br Também temos as iniciativas--âncora, que são aquelas que se es-tenderão por um período maior, como o Passaporte dos Museus Cariocas, em parceria com o Ibram, que cria-rá um circuito de museus inédito na Cidade, com mais de 40 endereços. Os cariocas poderão retirar seus pas- saportes em março. Além disso, como já ressaltado, teremos a coleção de li- vros Biblioteca Rio450 e o projeto Me- mória Carioca, outros grandes lega-

dos das comemorações de 450 anos.

Como o comércio do Rio de Janeiro, em particular o comércio de rua, pode colaborar na divulgação da marca Rio450 e sua agenda? Ao contrário da Olimpíada e da Copa do Mundo, o ani-versário de 450 anos tem uma marca de uso totalmente livre e interativa. Desde o seu lançamento, em maio do ano passado, temos estimulado que os diversos setores da sociedade civil e da economia usem a marca. Fazemos um especial pedido aos comerciantes para que pensem em produtos com a marca Rio450, tornando a comemora-ção ainda mais presente no dia a dia do carioca.

Como o sr. avalia as mudanças pelas quais a cidade está passando e qual o legado do Rio450? O prefeito já deixou claro, por diversas vezes, que 2015 é um ano estratégico para a Ci-dade. Comemoramos os 450 anos às vésperas de sediar o evento esportivo mais importante do planeta, que pou-quíssimas cidades tiveram o privilégio de sediar. Vivemos um dos momentos mais importantes destes 450 anos de história. Além das mudanças paisagís-ticas, o grande legado dos 450 anos é fazer com que os cariocas conheçam melhor a sua própria história e cultura, para que possam pensar numa Cidade ainda mais integrada para os próximos 50 anos.

Os lojistas cariocas, apoiados pelo SindilojasRio e pelo CDLRio, vão comemorar os 450 anos da cidade. Como vem ocorrendo há anos, a Sarca - a Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências vai celebrar no sábado, 28 de fevereiro, véspera do Dia da Cidade, no alto do Corcovado, junto ao Cristo Redentor. A partir das 11 horas, a Cha-ranga do Flamengo se exibirá. Às 12 horas, o padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, dará a bênção da cidade. Finalmente, às 13 horas, haverá o corte do bolo de aniversário, servido aos presentes.

No domingo, 1º de março, data de aniversário da cidade, na Rua da Carioca, a partir das 9 horas, se apresentarão a Banda da Sarca e a Marcial Dragões Iguaçuanos do Colégio N H. Às 10 horas, chegará a imagem de São Sebastião conduzida pelo cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempera. Meia hora depois, haverá o corte do bolo de aniversário da cidade, servido aos presentes. A partir das 13 horas, baile popular com a Orquestra Bianchini.

Ambas as festividades têm o apoio do CDLRio e do SindilojasRio.

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201510

O 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais de Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo está programado para

os dias 15 a 17 de abril próximo, em Maceió, Alagoas. Para finalizar a programação técnica do evento, os presidentes de sindicatos que já promoveram encontros reuniram-se no dia 30 de janeiro, na capital paulista. Com o tema geral “Guerreiros a serviço da comunidade”, a abertura solene do evento será às 20 horas de 15 de abril, no Centro de Convenções de Maceió, onde também se desenvolverão as demais atividades do evento, inclusive da ex-posição.

Na foto, a parte da mesa que dirigiu a reunião: o presidente do Sindilojas-SP, Ruy Nazarian, o terceiro da esquerda para a direita, seguido do presidente do Sindicato de Arapiraca, Ala-goas, Wilton Malta, e o patrono do XI Congres-so Nacional e presidente do Sindilojas/Bahia, Paulo Motta, e o último à direita, o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves.

O SindilojasRio promoveu dia 28 de janei-ro, palestra gratuita para lojistas e con-tabilistas, com o objetivo de esclarecer

as novas regras fiscais para estabelecimentos varejistas, vigentes desde o dia 1º de janeiro de 2015.

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC--e) substitui a Nota Fiscal de Venda ao Consu-midor, modelo dois e também o cupom fiscal, emitido por ECF. A Dra. Ana Cristina Martins (foto), pós-graduada em Direito Tributário e sócia da MG Treinamento, esclareceu a legisla-ção aplicada ao tema, os benefícios da NFC-e, bem como sua utilização e características.

Os participantes da palestra terão acesso gra-tuito por 30 dias à área vip do site www.mg-treinamento.com.br com direito a consultar todo o material didático sobre ICMS, IPI, ISS, PIS/COFINS, SPED Fiscal e Previdência.

Congresso de Sindicatos Patronais será em Maceió

Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica

Sindicalismo

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 11

NRF 2015

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O maior evento de varejo do mundo

A 104ª convenção anual da Na-tional Retail Federation (NRF), realizada em Nova Iorque, de

11 a 14 de janeiro passado, reuniu por volta de 33 mil participantes que foram conhecer as novas tendências e soluções apresentadas no Retail’s Big Show, considerado o maior evento mundial da indústria do varejo. Além dos empresários norte-americanos, numerosas delegações internacionais, de 85 países, dentre elas a brasileira – a mais numerosa – participaram das centenas de palestras e workshops. Eles puderam conhecer novidades e soluções que prometem revolucionar o setor nos próximos anos e contribuir para manter os seus negócios alinha-dos com as principais inovações relati-vas à comercialização e à gestão.

O uso de novas tecnologias e dos dispositivos móveis para impulsionar as vendas e fidelizar o cliente, am-pliando a integração entre as lojas

físicas e o mundo digital, foi um dos temas mais discutidos no Big Show NRF 2015. O comportamento e o per-fil dos consumidores também foi um dos temas mais abordados pelos pa-lestrantes, evidenciando a importân-cia de se entender cada vez melhor o cliente, em suas particularidades, para antecipar-se às suas necessida-des e desejos.

Uma das grandes forças econômicas dos Estados Unidos, a indústria do Varejo tem, hoje, 42 milhões de traba-lhadores empregados, sendo o fatura-mento do setor responsável por 20% do PIB americano. O trabalho realiza-do pela NRF, abordado em diferentes palestras, no sentido de fortalecer o setor e defender políticas econômicas favoráveis ao seu desenvolvimento, dentre outros aspectos, destacou a importância da união das entidades li-gadas ao comércio varejista na defesa de seus interesses.

Este ano, entre os palestrantes foram o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA, de 2006 a 2014 (Sistema de Bancos Centrais norte-americanos), Ben Bernanke; o presidente da Ga-meStop Corporation (empresa vare-jista americana de jogos de vídeos e entretenimento, com quase 7 mil lojas pelo mundo), Tony Bartel; o pre- sidente da Levi Strauss & Co, Ja-mes Curleigh; o presidente e CEO da Women’s Tennis Association (WTA), Stacey Allaster; o vice-comissário e COO da NBA, Mark Tatum; e o dire- tor geral da seleção alemã, Oliver Bierhoff.

Pelo sétimo ano consecutivo, o pre-sidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, empresário do se-tor de moda infanto-juvenil, integrou a delegação brasileira, que contou, também, com a presença do diretor financeiro do CDLRio Szol Mendel Goldberg.

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201512

Você concorda??Como vender para mulheresSophia Mind, da empresa de pes-

quisa e inteligência de mercado, analisou os hábitos de consumo

de moda de 2.290 brasileiras, entre 18 e 60 anos, e identificou suas pre-ferências e os fatores que podem ou não influenciar a decisão na hora da compra. A pesquisa foi em novembro de 2011. Entretanto, apesar de decor-ridos três anos seus resultados conti-nuam valendo.

O texto foi inicialmente divulgado pelo Jornal de Negócios, do Sebrae/SP. “Você concorda?”, a série que a Empresário Lojista vem publicando, põe em teste entre lojistas e vendedo-res o referido artigo. Concordando ou não, os comentários dos leitores serão sempre aceitos, contribuindo para o aperfeiçoamento de vendas nas lojas, nesse caso, entre as lojas de roupas femininas. Escrevam para a Empresá-rio Lojista (Rua da Quitanda, 3, 11º an-dar, Centro, Rio, RJ, 20.011-030, e-mail [email protected]

Vender para as mulheres é uma arte que envolve uma boa conversa, aten-ção exclusiva e atendimento perso-nalizado para que elas se sintam à vontade na loja. Dentro desta arte de sentidos subjetivos, escondem-se al-gumas técnicas práticas que podem auxiliar os empresários e vendedores a terem sucesso com o público femi-nino, tanto em uma loja física quanto em uma virtual. “Em ambos os casos, a vitrine tem que ser bonita, rica em detalhes e com sugestões de combi-nações de roupas e acessórios”, re-

comenda o consultor do Sebrae-SP, José Carmo de Oliveira.

Segundo ele, 90% das informações são recebidas pelos olhos e, nas mulheres, essa atenção é mais apurada. “As lojas precisam, desde a vitrine até o balcão de pagamento, envolver as mulheres em experiências de sentidos, para que elas se sintam exclusivas. Em uma loja virtual, a empresa tem que oferecer vídeos tutoriais de roupas, cabelos, maquiagem e a possibilidade de simu-lações de vestimenta, possibilitando a mesma oportunidade de experimen-tações que a cliente teria em uma loja física”, enfatiza.

“A liberdade e a sinceridade com a cliente devem ser prioridades no aten-dimento. A vendedora precisa ser uma consultora pessoal da consumidora na hora da venda, sugerindo roupas e acessórios. Também é ideal indicar as ocasiões em que a cliente pode usar os produtos”, sugere Camila Berga-maschi, proprietária de uma loja de roupas e acessórios femininos.

O consultor Oliveira, do Sebrae-SP, vai além: “Para cativar a mulher e mantê--la mais tempo na loja, é preciso ofere-cer uma boa diversidade de produtos, com um atendimento paciente e sen-sível. A mulher vai pedir para descer o estoque, vai experimentar tudo, e é bom que ela seja sempre aconselhada pela vendedora ou uma amiga”.

Outra dica que, segundo Oliveira pode resultar em vendas, é a promoção de desfiles fechados para algumas consu-midoras. “Pode-se ainda fazer um per-sonal shopping, no qual as mulheres compram em casa, bem mais à vonta-de e com mais comodidade”.

“É preciso aproveitar o gosto da mu-lher por compras. Além disso, oferecer aquilo que ela procura também ajuda. Tenho o hábito de, quando vou reno-var o meu estoque, adquirir produtos que não tinham na loja, mas que foram procurados pelas clientes. Quando chegam as novidades, faço questão de ligar para elas e avisar que chegaram as roupas que tanto queriam. As clien-tes ficam felizes com esta atenção e efetivam a compra”, comenta Camila.

O consumidor femininogosta de se sentirà vontade em uma lojaCamila Bergamaschi

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 13

Você Concorda

A fidelização começa com o conheci-mento do que o seu cliente quer e gos-ta de comprar, além do relacionamen-to personalizado, com exclusividade. “Quando for repor o estoque, o em-presário precisa dar atenção às cores, estilos e modelos”, sugere José Carmo.

Para Camila Bergamaschi, o atendi-mento é fundamental para a fideliza-ção de suas clientes. “Elas voltam para comprar na minha loja porque gostam do meu jeito de lidar na hora da ven-da. Eu as deixo com liberdade para ver e experimentar o que quiserem”.

A empresária realiza também um tra-balho de relacionamento, enviando e-mail marketing periodicamente para o cadastro que possui e atualizando com regularidade o perfil da empresa no Facebook. “Em seis meses de loja aberta, já estamos com mais de 850 seguidores. Nossa meta é aumentar esse número para aproveitar a mídia social como um meio de divulgação das novidades”, explica.

Camila Bergamaschi conta que, antes de abrir a loja, participou de cursos e palestras de capacitação do Sebrae-SP, no Escritório Regional de Bauru. “Fo-ram muito importantes as orientações para que eu tivesse noção de gestão empresarial, que envolve controlar o fluxo de caixa, ter domínio das fer-ramentas de marketing, formação de preço e controle de estoque”.

Além das capacitações, a empresária estudou a fundo o segmento de lojas de artigos femininos. “Pesquisei muito o público, o local da loja, a concorrên-cia e fiz uma autoanálise sobre meu preparo para lidar com o público femi-nino. Só depois de ter certeza do que eu queria, investi na empresa”, conta.

O preço não determina a compra. Es-tudos indicam que o fator preço re-presenta 9% na hora de adquirir um produto. Invista em um atendimento personalizado e exclusivo com as mu-lheres.

O atendimento é fundamentalpara a fidelizaçãodas clientes

A empresária estudoua fundo o segmento de lojas de artigos femininos

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201514

História

Em entrevista à Empresário Lojis-ta, Estácio de Sá informa como conseguiu, há 450 anos, derrotar

os franceses e índios e fundar a Cidade do Rio de Janeiro. O repórter encon-trou Estácio na igreja que lhe serve de última morada, a igreja dos Capu-chinhos, na Tijuca, no Rio de Janeiro. Solicitado a dar entrevista, pronta-mente o navegador se dispôs a falar sobre a fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Esclareceu que, devido aos fatos terem ocorrido há 450 anos, ele não teria condições de se lembrar de muita coisa. Mas como um estudioso da história do Rio de Janeiro, Manoel Verdial fez um levantamento histórico da verdadeira epopeia que resultou na fundação da Cidade do Rio de Janeiro, ele daria entrevista se socorrendo das informações do Verdial.

A hipotética entrevista é uma home-nagem dos lojistas do Rio, através do SindilojasRio e do CDLRio, à Cidade do Rio de Janeiro no transcurso de seus 450 anos de fundação no próximo dia 1º de março.

SUA ORIGEM

Empresário Lojista – EL - Poderia falar sobre sua vida antes de sua gloriosa façanha?Estácio de Sá – Pois não! Eu nasci em 1520, em Coimbra, Portugal. Pouco me lembro dos primeiros anos de vida. Inclusive os biógrafos que escreveram minha história se detiveram mais em relação à conquista da Cidade do Rio de Janeiro. (Por modéstia, Estácio não quis dizer que descendia de nobres portugueses). Mas, me parece, que esses fatos não são importantes para a razão dessa entrevista.

A fundação da Cidade de São Sebas-tião do Rio de Janeiro foi de muitas iniciativas e esforços dos portugueses para que, num ambiente de paz e re-lativa segurança, pudessem edificar a cidade, vendo-a crescer, alavancando o seu desenvolvimento. Para isso, nós portugueses tivemos muitas lutas, sa-crifícios e desprendimentos.

EL – Quando o Senhor chegou ao Brasil?Estácio – Segundo Capistrano de Abreu, um dos poucos historiadores que se preocuparam comigo, eu teria chegado ao Brasil em fins de 1557, na esquadra que conduzia o governador Mem de Sá. É bom lembrar que, nes-sa época, o meu tio Mem de Sá era governador geral do que viria a ser o Brasil. Dois anos depois, eu retornei ao Brasil, na frota que objetivava lim-

par dos corsários franceses, a baía que atualmente vocês chamam de Guana-bara. Tempos depois, estive na Capita-nia de São Vicente, com meu tio Mem de Sá. Tive, a seguir, a incumbência de voltar ao Reino para solicitar à Coroa, auxílio para a pacificação da zona do Rio de Janeiro.

EL – E como foi essa missão perante a Metrópole?Estácio – Infelizmente, não me lem-bro em detalhes da missão. O Verdial também não sabe. É quase certo que a Companhia de Jesus, grata pela ação do Governador em favor dos jesuítas, teria atendido aos pedidos do emis- sário em favor do Brasil. Sabe-se que a frota de socorro levantou ferros de Lisboa em 15 de fevereiro de 1563, mas só chegou a Salvador em 15 de maio. A demora da viagem deveu-se à

Como Estácio de Sá conseguiu fundar a cidade do Rio de Janeiro

No frontispício da Igreja de São Sebastião, na Tijuca, cena em azulejos da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, vendo-se, ao centro, Estácio de Sá ao lado da suntuosa pedra fundamental do Rio, peça em exposição na Igreja.

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História

calmaria do mar e à fraca navegação da caravela que, além de vagarosa, ti-nha o leme avariado.

EL – Soube que Mem de Sá não pôde comandar a armada para tomar pos-se do Rio de Janeiro e lhe teria pas- sado a tarefa. Como foi isto?Estácio – Realmente, o meu tio por es-tar muito ocupado com o governo das capitanias do Norte, me delegou o co-mando da esquadra. Com a missão de “fazer a povoação” no Rio de Janeiro, tive como companheiro de viagem, o ouvidor geral Brás Cardoso. Chegamos ao nosso destino no dia 6 de feverei-ro de 1564. Fomos, em princípio, bem recebidos pelos tamoios. Outro com-panheiro de viagem foi o índio Arari-boia. Era muito amigo dos portugue-ses, desde o tempo em que a terra de Piratininga fora desbravada.

Arariboia buscou convencer seus ir-mãos de raça a confiarem na amiza- de dos portugueses. Infelizmente, os aborígenes inseguros ou desconfia- dos, recrutaram gente em aldeias próximas. Com cerca de 100 canoas, acometeram dois barcos da frota, ma-tando alguns homens e me assustan-do muito.

EL – E como o Senhor reagiu em rela-ção ao combate dos índios?Estácio – Novas estratégias e novos planos. Eu já estava no porto de São Vicente, refazendo a armada que de-veria voltar ao Rio, o que aconteceu no dia 12 de maio de 1564. Os edis paulistanos me fizeram apelo para que a cidade tivesse mais proteção, dado aos ataques que vinham sofrendo.

Na época, tamoios e tupiniquins re-presentavam ameaça permanente pe- la dúbia conduta que tinham. Os ve- readores achavam que se eu desse combate aos nativos, teria a ajuda dos moradores de São Vicente. A co-munidade poderia me oferecer tudo o que fosse necessário para a vitória,

incluindo as próprias vidas.

Eu, entretanto, tinha um plano que considerava mais eficiente. A criação de uma cidade no Rio de Janeiro con-tribuiria para a segurança de São Pau-lo. Tinha que, de imediato, acabar com os focos de ataques dos tamoios. Par-tindo da Guanabara, eles ameaçavam o sul do Brasil.

EL – Por que os portugueses tinham dificuldades de se relacionar com os índios?Estácio – Antes de responder a sua pergunta, gostaria de informar como eram os ataques. Os aborígenes, além de saques, faziam sequestros, violação de roças e fazendas dos moradores, roubando pessoas. As mulheres bran-cas eram levadas à força para serem escravas.

A dificuldade de entendimento com os aborígenes era prejudicada pelos corsários franceses, que viviam em suas tabas, atiçando-os contra os por-tugueses. Para se ter ideia do que es-tou dizendo, houve o testemunho de quem esteve com os tamoios: “Os cor-sários viviam conforme os índios, co-mendo, bebendo, bailando y cantando com elles. Ornando-se com penas de aves e vivendo em estado de nudez paradisíaca”.

EL – Os capitães da frota eram entu-siastas em relação ao êxito da funda-ção de uma vila?Estácio – A armada estava em São Vi-cente até o final de 1564. Eu percebia que os capitães da frota não estavam nada animados em relação ao êxito de fundar uma vila. A armada além de pe- quena, não tinha mantimentos para o longo tempo de fixação. Mas eu e o ou-vidor-mor Brás Fragoso persistimos no intento. Conseguimos vencer a tibie- zados capitães. E eu ordenei que o pla- no fosse conduzido como propusera.

O ouvidor ficou em São Vicente, vi-

giando o conserto do galeão Real. Eu parti, sem demora, para a Guanabara, em 22 de janeiro de 1565.

EL – É verdade que Anchieta foi seu companheiro de viagem?Estácio – Realmente, Anchieta nos acompanhou na viagem, juntamente com o seu colega jesuíta Gonçalo de Oliveira. Foram testemunhas da fun-dação da nova cidade. Nesse mesmo dia 22 de janeiro, chegamos à ilha de São Vicente. Nela ficamos até 1º de fevereiro. Três dias depois estávamos na Ilha Grande. Prosseguimos viagem até 27 de fevereiro, quando aporta-mos na Baía da Guanabara. Nesse dia 27, chegou à Guanabara, vindo das ca-pitanias do Norte, João Andrade, que veio com três navios com mantimen-tos. No dia seguinte, chegou a nau ca-pitânia e o navio desgarrado de Mem de Sá, sob intensa chuva.

EL – Realmente onde teria sido inicia-do o novo povoado?Estácio – Ao entrar na baía, para apor-tar, o capitão-mor escolheu estrategi-camente uma língua de terra que se-ria o istmo da península de S. João, à sombra do monte que mais tarde seria conhecido por Pão de Açúcar. Ali dese-jou fundar o novo povoado.

Lembro-me de que Anchieta escreveu, com data de 1º de março, que “come-çaram a roçar em terra”. Continuou sua narração, informando que todos dependiam de um esforço sobre-hu-mano, mas não olhavam a fadiga. Cho-via muito, mas ela foi recebida como prova de ajuda divina. Os novos mo-radores não dispunham de reservas de água e a que existia na lagoa era péssima como bebida. Todos ajuda-ram a construir o reduto murado que os pusessem ao abrigo do ataque dos tamoios. À pequena cerca, eu dei o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo erguia a nova cidade. Eu, então,

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História

proclamei aos expedicionários a fun-dação da cidade.

EL – Com a proteção da cidadela, os tamoios pararam de atacar?Estácio – Infelizmente, não! No dia 6 de março, nós defendemos o reduto. Conseguimos a primeira vitória contra os muitos aborígenes que nos ataca-ram. Houve quem dissesse que mor- reram 100 comandados por Ambirê para um dos nossos. Quatro dias de-pois, avistamos uma embarcação fran-cesa, ao fundo da baía. Enquanto dava combate aos franceses, tamoios vie-ram de surpresa atacar o arraial com 48 canoas. Conseguimos esconjurar o perigo, levando os franceses à rendi-ção no dia 13 de março.

Outros episódios de guerra ainda ocor-reram e não foram poucos, enquanto erguíamos a cidade. Infelizmente, na tomada de Uruçu-mirim, em 20 de ja-neiro de 1567, levei uma flechada no rosto. Vim a falecer um mês depois, no dia 20 de fevereiro.

EL – Os lojistas do Rio e a comunida- de de toda a cidade reconhecem que o Senhor muito contribuiu para a consolidação desta Cidade do Rio de Janeiro, em meio de lutas, esforços e dificuldades.

Não sei se é de seu conhecimento o que Fernão Cardin escreveu: “A cidade está situada num monte de boa vista para o mar, e dentro da barra tem uma baía que bem parece que a pintou o supremo pintor e arquiteto do Mun-do: Deus, Nosso Senhor. E assim é coi-sa formosíssima e a mais aprazível que há em todo o Brasil, nem lhe chega a vista do Mondego e Tejo”.

Agradecemos a sua gentileza em con-ceder a entrevista sobre a fundação da Cidade do Rio de Janeiro no dia 1º de março de 1565.

O governo do então Estado da Guanabara, hoje da Ci- dade do Rio de Janeiro,

construiu numa das curvas do Parque do Flamengo, na região do Morro da Viúva, o que seria o mausoléu de Estácio de Sá. O projeto de Lúcio Costa nunca se transformou em pouso definiti-vo do fundador da Cidade do Rio de Janeiro. Em 1973, o desejado mausoléu foi inaugurado sem os restos mortais de Estácio de Sá.

Os freis capuchinhos se negaram a entregar ao Estado, inicialmen-te, e depois à Prefeitura, as relí- quias que guardavam em sua igre- ja, a de São Sebastião, na Tijuca. Alegavam que a eles foi dada a incumbência da guarda em solo sagrado. No século XIX, os restos de Estácio de Sá foram translada- dos em 1842, para a Capela de São Sebastião no Morro do Cas-telo. Lá ficariam, só saindo para outro solo santo, como ocorreu quando, com o desmonte do Mor- ro do Castelo, foram trasladados para a Igreja de São Sebastião, na Tijuca, quando de sua inaugu-ração em 15 de agosto de 1931. Como as atividades da Igreja de São Sebastião tiveram de ser en-cerradas face ao desmonte do Morro do Castelo, o templo ficou provisoriamente num convento na Rua Conde de Bonfim, 280, junto à Praça Saens Peña, na Ti-juca. No dia seguinte (16 de agos-

to de 1931) ao da inauguração da nova Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos na Rua Hadock Lobo, na Tijuca (15 de agosto de 1931), os restos mortais de Es-tácio de Sá e as demais relíquias foram transferidas para a nova Igreja, onde permanecem.

O monumento foi inaugurado em 1973 já sem a finalidade. O local destinado para a crípta ficou fechado, sendo aberto em raras ocasiões, até que foram insta-ladas réplicas do marco e da lá-pide. O local virou um pequeno, mas inoficioso memorial a quem fundou a Cidade, sendo inclusive “rebaixado”, chamado hoje ofi-cialmente de Monumento a Está-cio de Sá.

O itinerante mausoléu de Estácio de Sá

Alegoria da morte de Estácio de Sá, em 20 de fevereiro de 1567. Quadro do pintor Antônio Parreiras.

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Sindicalismo

A Confederação Nacional do Co-mércio (CNC) entregou ao Sin-dilojasRio, no último dia 27,

a certificação pela participação no nível 1 do programa de qualidade SEGS – Sistema de Excelência de Ges-tão Sindical. Na ocasião (foto), o pre-sidente do SindilojasRio, Aldo Gon-çalves, acompanhado dos diretores, recebeu o certificado de participa- ção no ciclo 2014, do gerente de Pro-gramas Externos da CNC, Rodrigo Wepster.

Os critérios de avaliação do SEGS fo-ram elaborados com base nos seguin-tes quesitos estabelecidos pelo Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ): lideran-ça, estratégias, clientes, sociedade, in- formações, pessoas, processos e resul-tados. O resultado obtido na avaliação de 2014 qualificou o SindilojasRio a participar, neste ano, do nível dois do programa, denominado “Rumo à Exce-lência na Gestão Sindical”. Será o ter-ceiro ano consecutivo e a avaliação de consenso será realizada em maio.

O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, acompanhado dos diretores, recebeu o certificado de participação no ciclo 2014

Rumo à excelência na gestão sindical

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Saúde

O aumento do consumo de peixe gordo parece melhorar a taxa de resposta aos antidepres-

sivos nos indivíduos que não respon-dem a este tipo de fármacos, defende um estudo apresentado no congresso do European College of Neuropsycho-pharmacology.

A equipe de investigadores holande-ses, liderada por Roel Mocking, deci-diu analisar as alterações biológicas que poderiam explicar a depressão e a falta de resposta aos antidepressivos, tendo combinado duas medidas que não estão aparentemente associadas: o metabolismo dos ácidos gordos e a regulação hormonal do stress, o cor-tisol. O estudo incluiu a participação de 70 pacientes com depressão e de 51 indivíduos saudáveis Aos pacien-tes com depressão foi administrado diariamente, ao longo de seis sema-nas, 20mg de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Aos que não responderam ao tratamento,

a dose foi gradualmente aumentada até às 50mg diárias. Os níveis de áci-dos gordos e cortisol foram medidos ao longo do estudo.

Os investigadores constataram que os pacientes com depressão, que não ti-nham respondido ao tratamento tam-bém tendiam a ter o metabolismo dos ácidos gordos alterado. Uma vez que o peixe gordo é rico em ácidos gor-dos, como o ácido gordo Omega-3, os investigadores decidiram analisar os hábitos dietéticos de todos os partici-pantes.

Os pacientes foram categorizados em quatro grupos distintos, tendo em con-ta a quantidade de peixe consumida. Verificou-se que os que consumiam a menor quantidade de peixe tendiam a responder pior ao tratamento e os que ingeriam maiores quantidades respon-diam melhor. Na verdade, aqueles que consumiam peixe gordo, pelo menos uma vez por semana, tinham uma pro-babilidade de 75% de responder aos

antidepressivos, enquanto aqueles que nunca o ingeriam apresentavam uma probabilidade de apenas 23%. “Isto significa que as alterações no me-tabolismo dos ácidos gordos estavam associadas a uma futura resposta aos antidepressivos. Deve-se ressalvar que esta associação envolveu a ingestão de peixe gordo, que é uma importante fonte de ácidos gordos Omega-3”, re-velou, em comunicado de imprensa, o investigador.

“Estes resultados sugerem que as medições do metabolismo dos ácidos gordos e a sua associação com a regu-lação hormonal do stress podem ser utilizadas na clínica como um indica-dor precoce da futura resposta aos an-tidepressivos. Adicionalmente, o me-tabolismo dos ácidos gordos pode ser influenciado pelo consumo de peixe, o que pode melhorar assim as taxas de resposta aos antidepressivos”, conclui o investigador.

Fonte: Farmacêutica Curiosa

Peixe aumenta resposta aos antidepressivos

Aqueles que consumiam peixe gordo, pelo menos uma vez por semana, tinham uma probabilidade de 75% de responder aos antidepressivos

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Varejo

Excesso de estoque e liquidações: desafios para os lojistasDe acordo com a Confederação

Nacional do Comércio (CNC), o número de empresas varejistas

com estoques acumulados cresceu em dezembro ante mesmo período de 2013. Por isto, após o Natal, lojas de todo o país começaram a divulgar promoções. Os descontos são de até 70% para lojas físicas e de 40% para o comércio eletrônico (e-commerce).

Porém, para o professor especialis-ta em varejo do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, Le-andro Silva, a liquidação é uma faca de dois gumes: “É positivo, pois gera giro de capital e liquidez para a empresa. É negativo, pois se for uma constante, os clientes podem não mais comprar os lançamentos esperando a queima de estoque futuro. Por isso, defendo que a liquidação deve ser muito bem planejada”, explica.

Segundo a CNC, que ouviu seis mil lo-jistas, 23,8% dos empresários do setor informaram que tinham excesso de mercadorias em 2014 ante 18,2%, que estava nesta condição no mesmo pe- ríodo de 2013.

Ainda de acordo com Leandro, ou-tro ponto importante para o lojista é determinar e entender qual merca-doria será liquidada e por que ela não girou. Se foi por falta de planeja-mento de compra ou porque ele não conhece a clientela, por exemplo. “É importante especificar, de forma clara e visível para os clientes, quais são as regras da liquidação. E por último, por meio de algum tipo de identificação, o valor do produto já com o desconto aplicado”, orienta.

Em concordância com Leandro, o di-retor comercial da loja Toulon, Mario Gabão, indica aos lojistas analisar de forma minuciosa a queima de esto-que. “É preciso saber a melhor estra-tégia para atrair e fidelizar seu público. É uma estratégia para que uma cole-ção se encerre para a entrada da pró-xima”, disse.

Para o diretor comercial da grife Ad Life Style, Carlos Felipe Gomes, neste momento é necessário ser hábil para atrair o consumidor, fazer com que ele entre na loja e compre as merca-dorias. No entanto, esta tarefa não é fácil. “Usamos como chamariz uma vi-trine agressiva e preços competitivos”, pontua.

Crédito: pixabay.com

A liquidação é uma faca de dois gumes

Leandro Silva, do Centro Universitário Newton Paiva

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201520

A intolerância tem contribuído para que muitas pessoas, gru-pos e até mesmo nações vivam

em constantes tensões. Por maiores que sejam os atributos pessoais, difi-cilmente um indivíduo se relacionará bem com os outros se for intolerante. Tolerância, antes de ser uma das mais expressivas qualidades do homem, é uma necessidade.

Como o povo diz que a pessoa de an-tolhos só vê o que existe diante de si, o intolerante também só procura ver o que está num campo bem restrito. Não procura ver os demais lados das questões, as suas implicações, as suas

razões. É como alguns insetos que só veem o que se encontra numa área limitada, pois a sua visão só atinge a pequeno ângulo. Nem mesmo mexer com a cabeça, independentemente de todo o corpo, lhe é possível, a fim de aumentar a visão.

E estas pessoas sofrem e muito. Pois, não querendo admitir novas perspec-tivas de uma questão, bitolando-se naquilo que já está estratificado há anos, lutam, enervam-se, tensionam--se emocionalmente na defesa de seu ponto de vista. É claro que esta atitu-de também leva as demais pessoas a sofrerem. Muitas vezes uma boa ami-zade deixa de se efetivar, porque al-guém não soube ser um pouco menos intolerante com os princípios e ideias alheias.

Hoje, em pleno século XXI, depois das conquistas dos astronautas, ainda se faz distúrbios, quase uma guerra inter-na, devido à religião.

Ser tolerante não quer dizer se acomo-dar, se adaptar a tudo e a todos. Admi-tir que tudo está certo. Não é a dispo-sição de se mudar de opinião a todo o momento, apenas para não ferir o amigo, o cônjuge, o pai, o filho. Ser to-lerante é tornar-se um espírito aberto às pessoas. Considerar que cada indi-víduo tem o direito de ter a sua reli-gião, a sua filosofia de vida, seus con-ceitos e ideias. Consequentemente, ao sermos tolerantes não quer dizer que estamos de acordo com o que as pessoas dizem, mas apenas admitimos o direito de assim pensarem. É lógico que quando este modo de pensar é prejudicial ao bem-estar social de ter-ceiros, temos o dever de ajudar estas pessoas a verem as consequências de seus atos, palavras e ações. Mas, para isso não precisaremos ser tão ou mais intolerantes do que eles.

Crédito: Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

A intolerância é o mal

do século

Relações Humanas

A justa causa, por ser a penalida-de mais severa aplicável ao em-pregado, deve ser claramente

comprovada. Não pode haver dúvida quanto à falta cometida, que deve ser grave o bastante para romper, definiti-vamente, a confiança entre as partes,

tornando inviável a continuidade do vínculo de emprego. Foi justamente essa a situação constatada pelo juiz titular da 2ª VT de Contagem, Erdman Ferreira da Cunha. Ele decidiu manter a justa causa aplicada ao empregado que registrou o ponto de outro em-pregado, o que foi considerado falta grave.

O julgador afastou as alegações do empregado de que a reclamada teria agido com rigor excessivo: “No caso, verifica-se que a conduta do recla-mante é grave, capaz de trazer sérios prejuízos à reclamada, não só de or-dem financeira como também de re-levância social. Isto porque a empresa pode remunerar um empregado sem que ele, efetivamente, esteja traba-lhando ou, ainda, o registro indevido pode servir, inclusive, em hipóteses

mais extremas para comprovar a pre-sença quando ela não existiu.”

Ainda segundo os esclarecimentos do magistrado, não houve inobservância na gradação de penas. Ele entendeu ser irrelevante que o reclamante não tenha sido punido com advertência ou suspensão anteriores, diante da gra-vidade da falta cometida, que, como registrou na sentença, “comporta a aplicação da pena máxima imediata-mente”.

Diante disso, julgou improcedente o pedido de reversão da justa causa para dispensa imotivada de iniciativa da empregadora, com o pagamento das verbas trabalhistas decorrentes. Houve recurso, mas o TRT-MG mante-ve a decisão.

Fonte: TRT 3ª Região

Justa causa de trabalhador

que registrou o ponto

de outro empregado

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 21

Recursos Humanos

Artigo

Valmir de OliveiraGerente Financeiro/Recursos Humanos do SindilojasRio

O jeito de falarNão estamos nos referindo ao so-

taque baiano, mineiro, nordes- tino ou outro qualquer. A abor-

dagem é sobre a forma de falar com as pessoas, transmitindo informações, comunicando algum fato, pedindo es-clarecimentos ou até mesmo dando ordens.

Aí é que mora o perigo. Como estamos nos comunicando? Estamos falando pausadamente ou o nosso falar é a- gressivo? Os nossos gestos demons-tram tranquilidade ou insatisfação? As nossas palavras têm força negativa ou positiva? Com o que dizemos esta-mos incentivando ou esmorecendo? Como está o nosso tom de voz?

Victor Hugo já afirmava que: “As pala-vras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. E Confúcio fez a seguin-te declaração: “Sem conhecer a força das palavras é impossível conhecer as pessoas”.

Por essas e outras razões, a humani-dade continua com o grande desafio de aprender a se comunicar, pois além da essência das palavras, existe a for-ma como elas são ditas. Se prestarmos atenção, muitas vezes queremos dizer uma coisa, mas o gesto que fazemos acaba nos traindo e a consequência é magoarmos o nosso interlocutor. Isso acontece diariamente.

É padrão afirmarmos que a “palavra é de prata e o silêncio é de ouro” ou numa versão mais atualizada: “se tiver que optar por alguma coisa, opte pelo silêncio”.

As duas definições são perfeitas, mas e a comunicação? Ora, somente fala-remos uns com os outros se houver palavras ou gestos. Sem uma dessas

manifestações, cada qual seguirá o seu caminho, solitariamente.

Provavelmente, por meio de pesqui-sas, Anthony Robbins, escreveu o livro “Vocabulário Transformacional”, que passeia pelo universo das palavras, tentando descobrir uma forma de nos expressarmos de maneira mais polida, transmitindo a nossa mensagem de forma verdadeira, sem ferir ninguém ou deixando no ar qualquer tipo de ameaça.

Mário Quintana usou, com muita sa-bedoria, no seu “Dicionário” o voca- bulário transformacional, quando de-fine que: “DEFICIENTE, é aquele que não consegue modificar sua vida, acei- tando as imposições de outras pes- soas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. LOUCO, é quem não procura ser feliz com o que possui. CEGO, é aquele que não vê seu pró-ximo morrer de frio, de fome, de mi-séria. SURDO, é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo. MUDO, é aquele que não con-segue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. PA-RALÍTICO, é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de ajuda. DIABÉTICO, é aquele que não consegue ser doce. ANÃO, é quem não sabe deixar o amor crescer.”

Ainda do mesmo autor: “O segredo não é correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas ve-nham até nós”.

Fazendo uso adequado das palavras, polidamente e sem exageros, seremos envolvidos pelas energias positivas que nos cercam.

É assim que deve ser!

A humanidade continua com o grande desafio de aprender a se comunicar, pois além da essência das palavras, existe a forma como elas são ditas

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201522

Artigo

Abraão FlanzboymSuperintendente administrativo do CDLRio

A importância da qualificação na fidelização do cliente

Sempre que ocupamos este espa-ço aqui na Empresário Lojista, o que fazemos com muito prazer

e satisfação, a nossa intenção não é transformar estas linhas numa aula, nem tampouco num artigo acadêmico, com longas explicações e citações de teses e bibliografias.

O objetivo desse artigo é chamar a atenção e mostrar a importância de fidelizar e satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores no comér-cio varejista. E, como a concorrência está cada vez mais acirrada, e a bri-ga pelo consumidor se transformou numa verdadeira guerra, esse tema está sempre na ordem do dia e me-rece toda atenção, especialmente dos empresários lojistas.

Cliente parado olhando a vitrine é um bom sinal, melhor ainda se ele con-cretizar a compra, mas sem dúvida, o mais importante para o lojista é que ele volte a comprar o seu produto no futuro. Para garantir que isso acon-teça, trabalhar a fidelização é funda-mental.

Fidelização, essa palavrinha mágica, é uma arma poderosa, mas que precisa ser muito bem entendida para surtir os efeitos desejados.

A fidelização de um cliente não é fácil, não basta estalar os dedos. É preciso estar atento aos esforços que contri-buem para que ela ocorra. De maneira singela, ela é a opção mais barata para o processo de manutenção de um cliente. Portanto, muito menos one-

roso do que conquistar e reconquistá--lo. Mas para que a tarefa de fidelizar um cliente seja facilitada, é condição imperativa investir na qualificação do quadro de colaboradores. Isso é fun-damental.

Por exemplo, uma das coisas que mais irrita o cliente, além de enfrentar fila para ser atendido ou para pagar a compra, é ainda aturar a indiferen- ça, o mau humor e o descaso do aten-dente. Este é um dos caminhos mais fáceis para perder a preferência do cliente.

Evitar situações como essa é um bom caminho para fidelizar sem precisar baixar o preço do produto. Isso, aliás, nem sempre é o que o cliente dese-ja. Na maioria das vezes “ganhar” o consumidor, como se costuma dizer, vai muito além do que oferecer preço menor.

Baseado em pesquisas e em experi-ências próprias, o que o cliente deseja e espera de um atendente é atenção, cordialidade e um simples sorriso. Isso sim ajuda bastante a fidelizar.

Com esses princípios básicos, pode-mos adicionar programas de fideliza-ção para estimular a volta do cliente à loja e estabelecer vínculos.

O pós-venda, é fundamental para es-treitar uma relação em que permite que o cliente possa registrar sugestões ou reclamações, quer seja numa cai-xinha de sugestão na própria loja ou virtualmente. Orientar os operadores

O mais importante para o lojista é que ele volte a comprar o seu produto no futuro. Para garantir que isso aconteça, trabalhar a fidelização é fundamental

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 23

Fidelização

dos caixas a perguntarem ao cliente se faltou algum produto e se foi bem atendido na loja, por exemplo, é uma ótima maneira de mostrar o quanto ele é importante.

O pós-venda pode ser feito também pelo contato após a aquisição do pro-duto, quer seja através de uma ligação telefônica, e-mail ou qualquer outro meio de comunicação que mostre o interesse em ofertar um atendimento cada vez melhor. Usando esse recur-so é possível, gentilmente, saber se o atendimento, a mercadoria, e outros detalhes que poderiam influenciar na total satisfação do cliente estavam de acordo com o esperado.

Uma ação simples assim, além de

aproximar mais o consumidor e cor-rigir algo que não tenha saído como esse consumidor esperava, faz com que o lojista tenha a oportunidade de apresentar novas mercadorias que podem encantar esse cliente e mos-trar o quanto ele é bem-vindo e espe-rado à loja!

Outro programa que surte efeito sa-tisfatório é o envio de cartão de ani-versário, oferecendo produtos, vanta-gens, descontos ou simplesmente um desejo de Feliz Aniversário.

Ainda falando de programas de fideli-zação, o programa de pontuação, por volume de compras ou apresentação de amigos também pode trazer exce-lentes resultados.

Por fim, nunca é demais lembrar que é fundamental conhecer o que o seu concorrente está fazendo e procurar oferecer produtos e serviços diferen-ciados. Por isso, é essencial investir em treinamentos e qualificação dos colaboradores.

Falando em colaboradores, taí uma peça fundamental para transformar o simples cliente em um cliente fideliza-do. Afinal, como dizem os grandes es-pecialistas e estudiosos em marketing, um cliente satisfeito, bem atendido e feliz, é a melhor propaganda que exis-te. Ele vai recomendar a loja, multipli-cando o número de clientes.

O cliente que volta satisfeito à sua loja é o cliente fidelizado!

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201524

Pergunte!Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Quais as utilidades concedidas pelo empregador que não são considera-das salário?Conforme art. 458 da CLT, não são consideradas como salário as seguin-tes utilidades:a) vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos emprega-dos e utilizados no local de trabalho, para prestação do serviço;b) educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, com-preendendo os valores relativos à ma-trícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;c) transporte destinado ao desloca-mento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transpor-te público;d) assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;e) seguro de vida e de acidentes pes- soais;f) previdência privada.

O aviso-prévio pode ser reconside- rado? De acordo com o art. 489 da CLT, sim. Entretanto, é facultado à parte que recebeu o aviso aceitar ou não a re-consideração. Caso seja aceita a re-consideração, o contrato continuará a vigorar como se o aviso-prévio não tivesse sido dado.

A empresa está obrigada ao depósito do FGTS no caso de aviso-prévio inde-nizado?Sim. A Súmula nº 305 do TST estipula que o depósito do FGTS será devido em qualquer modalidade de aviso-

-prévio, seja ele trabalhado ou inde-nizado.

Estagiário tem direito ao auxílio-do-ença acidentário?Não. As prestações relativas ao aci-dente do trabalho são devidas: • Ao empregado; • Ao trabalhador avulso; • Ao segurado especial. O estágio não gera presunção de vín-culo empregatício, não há contribui-ção para o INSS e o estagiário não é considerado segurado perante a Pre-vidência Social. Assim, o estagiário não terá as garantias asseguradas pela legislação trabalhista e Previdenciária como o auxílio-doença acidentário e nem a estabilidade provisória prevista para o trabalhador comum.

Houve aumento no valor do salário mínimo nacional?Sim. O Decreto nº 8.381 de 29 de de-zembro de 2014 estabeleceu que a desde 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo passou a ser R$788,00.

O que ocorre quando o empregado é dispensado e não há a redução da jornada de trabalho durante o cum-primento do aviso-prévio?Não ocorrendo a redução da jorna-da durante o cumprimento do aviso--prévio, seja em 2 horas diárias ou 7 dias corridos, este é considerado nulo. Assim, o empregador deverá conceder um novo aviso prévio ou indenizá-lo, considerando todas as projeções pre-vistas em lei no respectivo período.

A terça-feira de carnaval é considera-da feriado?Sim. A Lei Estadual nº 5.243/08 insti-

tuiu, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a terça-feira de Carnaval co- mo feriado estadual.

A empregada que engravidar durante o contrato de experiência terá direito à estabilidade provisória?Sim. Com a alteração da Súmula 244, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) passou a entender que a empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

Quantas consultas médicas a empre-gada gestante pode realizar durante a gravidez?De acordo com o § 4º, inciso II, do art. 392 da CLT, é garantido à emprega-da gestante, sem prejuízo do salário e demais direitos, o afastamento do trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas médicas e exames complementares:

Qual o valor do salário-família para 2015?A Portaria Ministerial nº 13 do Ministé-rio da Previdência Social, de 12/1/15, com efeitos desde 1/1/2015, alterou o valor da quota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer con-dição, até 14 anos de idade, ou inváli-do de qualquer idade, para:– Remuneração mensal não superior a R$725,02 - Valor da quota: R$37,18.– Remuneração mensal superior a R$725,02 e igual ou inferior a R$1.089,72 - Valor da quota: R$26,20.

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 25

Direito

Artigo

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

ISS incide em município onde serviço é contratado, decide STJ

Um questionamento antigo vol-tou a ser discutido recentemen-te perante o Superior Tribunal

de Justiça (STJ). Trata-se de qual é o município competente para recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS), que aca-ba de ganhar uma nova interpretação do STJ, ao ser analisado um recurso proposto por um laboratório. A ação foi proposta com o objetivo de que a tributação continuasse a ocorrer na Cidade de Recife, onde são realizadas as análises clínicas de todo o Estado de Pernambuco.

No azo do julgamento do Recurso Es-pecial 1.439.753/PE, o laboratório de- fendeu que a coleta do material bio- lógico constitui-se uma atividade-me- io, sendo realizada em Recife, enten-dendo que, a tributação deveria ocor-rer na capital pernambucana. Porém, por maioria de votos, a 1ª Turma não aceitou o argumento e autorizou a cobrança pelo fisco de Jaboatão dos Guararapes.

A decisão parece conflitar com a ju-risprudência do próprio STJ, mas não conflita, pois segundo o Ministro Be-nedito Gonçalves, responsável por la- vrar o acórdão do recurso proposto pelo laboratório, explicou que “se o contribuinte colhe material do cliente em unidade situada em determinado município e realiza a análise clínica em outro, o ISS é devido ao primeiro mu-nicípio, em que foi estabelecida a rela- ção jurídico-tributária, e incide sobre a totalidade do preço do serviço pago”.

O Ministro ainda fundamentou e comparou com a decisão do Resp 1.060.210/SC ao explicar as diferenças

entre o caso do leasing e do labora-tório: “A empresa que comercializa o bem desejado não constituiu unidade econômica ou profissional da empre-sa arrendadora uma vez que o consu-midor somente se dirige a empresa vendedora, para indicar à instituição financeira a res que deverá ser adqui-rida e disponibilizada”.

E concluiu: “O caso dos autos é abso-lutamente diferente. A empresa con-tribuinte, a despeito de manter seu laboratório na Cidade do Recife, esta-beleceu unidade econômica e profis-sional no município de Jaboatão dos Guararapes com escopo de disponibi- lizar os seus serviços de análises clíni-cas para as pessoas daquela localidade. Digo que esse tipo de estabelecimen- to constitui unidade econômica por-que é lá onde usualmente contrata-se o serviço, providencia-se o pagamento e encerra-se a avença, com a entrega do laudo técnico solicitado pelo con-sumidor. Também se revela como uni-dade profissional, uma vez que nesse lugar dá-se a coleta do material bioló-gico, o qual exige conhecimento técni-co para a extração, o acondicionamen-to e o transporte até o laboratório. Por fim, consoante já assentado pelo eminente relator, é também nessa unidade que se perfectibiliza o servi-ço contratado com a entrega do laudo técnico solicitado pelo consumidor”.

A decisão da 1ª Turma se deu por maioria, sendo o recurso do laborató-rio de análises clinicas julgado impro-cedente, sendo vencidos os ministros Sérgio Kukina e Napoleão Nunes Maia Filho.

Se o contribuinte colhe material do cliente em unidade situada em determinado município e realiza a análise clínica em outro, o ISS é devido ao primeiro município

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201526

Legislação em vigorO Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL

Circ. CAIXA nº 669 de 29 de dezembro de 2014 (DOU: 31.12.2014)FGTS – ARRECADAÇÃO - Estabelece o Manual de Orientação ao Emprega- dor: Recolhimentos Mensais e Resci- sórios ao FGTS e das Contribuições Sociais como instrumento disciplina-dor dos procedimentos referentes à arrecadação do FGTS.

Med. Prov. nº 664, de 30 de dezem-bro de 2014 (DOU: de 30.12.2014)PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO DO-ENÇA - Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 ju-nho de 2004, nº 8.112, de 11 de de-zembro de 1990, e a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003.

Med. Prov. nº 665, de 30 de dezem-bro de 2014. (DOU: de 30.12.2014)SEGURO DESEMPREGO E PIS - Altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-De-semprego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre o seguro desemprego para o pescador artesanal, e dá outras providências.

ESTADUAL

Dec. nº 45.098, de 29 de dezembro de 2014. (DOE: 30.12.2014)REAJUSTE BU - Fixa o valor do Bilhe-te Único Intermunicipal, a partir de 01.02.2015.

Del. AGETRANSP nº 627 de 18 de de-zembro de 2014 (DOE: 30.12.2014)REAJUSTE TARIFA BARCAS - Reajuste de tarifas Aquaviárias de equilíbrio relativa ao período fevereiro 2015 a fevereiro 2016.

Del. AGETRANSP nº 630 de 18 de de-zembro de 2014 (DOE: 30.12.2014)REAJUSTE TARIFA TREM - Reajuste da Tarifa Ferroviária de Equilíbrio relativa ao período fevereiro de 2015 a feve-reiro de 2016.

MUNICIPAL

Lei nº 5.835 de 29 de dezembro de 2014 (DCM: 30.12.2014)ESTACIONAMENTO - Dispõe sobre a utilização de espaço destinado a esta-cionamento de veículos em shopping

centers e estabelecimentos comerci- ais e dá outras providências.

Res. SMF nº 2828 de 09 de dezembro de 2014 (DOM: 10.12.2014)DECLARAÇÃO DE PESSOA NÃO INS-CRITA - Dispõe sobre a DECLARAÇÃO DE PESSOA NÃO INSCRITA, a ser for-necida pela Administração Tributária para pessoas físicas ou jurídicas não inscritas no Cadastro de Atividades Econômicas do Município do Rio de Janeiro.

Res. SMF nº 2.829 de 09 de dezembro de 2014 (DOM: 10.12.2014)SITUAÇÃO CADASTRAL - Institui o Comprovante de Inscrição e de Situa-ção Cadastral no Cadastro de Ativida-des Econômicas do Município do Rio de Janeiro.

Dec. nº 39707 de 30 de dezembro de 2014 (DOM: 02.01.2015)REAJUSTE BUC - Estabelece a TARIFA do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus – SPPO, inte-grada ao Bilhete Único Carioca – BUC, e dá outras providências.

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 27

Fidelização

Acelerar vendas e aumentar a fidelidade dos clientes são dois grandes desafios que o varejo

vem enfrentando nos últimos anos. Por isso, os executivos do setor têm ultimamente tentado utilizar experi-ências bem sucedidas em outros se-tores para implementá-las em seu dia a dia. A primeira grande conferência do NRF 2015, “Game Changer: Loyalty and Performance Lessons from Passio-nate Sports Fandom”, foi exatamente sobre isso. Alguns especialistas deste mercado contaram algumas de suas iniciativas para aumentar a base de torcedores e fãs de times e modalida-des esportivas a uma plateia de apro-ximadamente 7.000 pessoas, na aber-tura do evento.

Afinal, um torcedor “fanático” é o mais verdadeiro embaixador de marcas que existe. Como transferir esse fanatismo do mundo esportivo para o universo varejista? A principal resposta para esta pergunta é a tecnologia.

O time de futebol americano 49ers, por exemplo, utiliza processos de Big Data para procurar e catalogar prefe-rências de seus torcedores e aprimo-rar seus produtos e serviços. Enten- de-se essa preocupação, especialmen-te no caso do futebol americano e do baseball, cujas partidas duram mais do que três horas. Isso significa que, no total, um torcedor passa pelo me-nos quatro horas no local, com vários intervalos. Portanto, é preciso investir com precisão nos serviços, no entrete-nimento e na alimentação.

“Nós conhecemos profundamente o perfil dos torcedores, a ponto de saber o que eles preferem comer nos inter-valos do jogo”, afirma Paraag Marathe,

presidente do time 49ers, de São Fran-cisco. “Com isso, fazemos uma sinto-nia fina que melhora a sua experiência de marca a cada partida”.

Na estratégia de aproximação com os entusiastas, a mídia social é uma fer-ramenta importantíssima, pois conec-ta os torcedores entre si e alavanca o interesse em torno do esporte. “Quan-do Serena Williams vai jogar em Roma, por exemplo, ela posta nas redes so-ciais todas as etapas de sua prepara-ção”, diz Stacey Allaster, CEO da As- sociação Feminina de Tênis. “Com isso, o interesse pelo torneio dispara”.

O uso das redes sociais varia de espor-te para esporte. Enquanto no tênis, a aproximação com o esportista é um dos tópicos mais importantes de re-lacionamento, no hóquei o ponto alto fica pela distribuição de clipes com os melhores momentos do jogo. “Com isso, a partida não acaba após o apito do árbitro”, acredita John Collins, COO

da NHL, a National Hockey League. “Os torcedores comentam o jogo por muito mais tempo e ficam esperando ansiosamente pela próxima partida”.

Marathe, do 49ers, contudo, acredi-ta que exista um limite para o uso da tecnologia. “O esporte tem algo de romântico, desperta paixões tanto na vitória como na derrota”, vaticina. “É por esta razão que, nas datas de ani-versários, mandamos camisetas auto-grafadas para nossos maiores clientes e seus filhos. Isso cria um elo emocio-nal fortíssimo”.

Para o consultor Luiz Alberto Mari- nho, sócio-diretor da GS&BW, há mui-tas similaridades entre o esporte e o varejo, já que ambos precisam criar experiências de marca que extrapolam o mundo racional e precisam fortale-cer os elos entre marcas e pessoas. “É interessante ver como os dois merca- dos precisam de ações de Big Data para crescer”, diz Marinho. “Tanto num mercado como no outro, po-rém, a informação sobre o cliente será crucial para aqueles que querem ga-nhar o jogo”.

Tecnologia a serviço do varejo

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201528

Banco é condenado por impor conversão de férias em abono pecuniário

Banco foi condenado a pagar em dobro dez dias de férias conver-tidos em abono, com acréscimo

de um terço. Para a Justiça do Traba-lho do Rio Grande do Sul, ficou com-provada a irregularidade na concessão das férias ao bancário, com fraude à legislação trabalhista. De acordo com o artigo 143 da CLT, a conversão de um terço das férias em abono pecuniário é uma faculdade do empregado, e não pode ser imposta pelo empregador, sob pena de nulidade.

No recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa afirmou que não havia prova de que o empregado fosse compelido a vender dez dias de férias. Sustentou também que não houve prejuízo, pois o bancário rece-beu os dias trabalhados. Ao analisar o caso, a Oitava Turma do TST não de-tectou condições de julgamento do mérito da questão e, por questões processuais, não conheceu do recurso de revista.

Fraude

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) constatou que, conforme ficha de registro do bancá-rio, durante todo o contrato, houve a conversão de dez dias de férias em abono pecuniário. A empresa, porém, não apresentou os requerimentos do trabalhador para a percepção do abo-no. Uma testemunha declarou que os empregados não eram liberados para tirar 30 dias de férias.

Ao negar provimento a recurso do banco, o Regional manteve a sentença que anulou os dez dias irregularmente “vendidos”, considerando o pagamen-to feito pelo empregador mera libera-lidade.

TST

A ministra Dora Maria da Costa, rela-tora, examinando as razões do recurso de revista do Itaú, afastou as alega-ções de violação dos artigos 143 e 818 da CLT, 333, inciso I, do Código de Pro-

cesso Civil (CPC) e 884 do Código Civil. Segundo a ministra, o quadro descrito pelo TRT não é passível de reexame em instância superior, nos termos da Súmula 126 do TST.

Quanto à comprovação de divergência jurisprudencial, a relatora conside-rou inespecífico o julgado apresenta-do pelo banco, pois a decisão trazida parte da premissa de que não houve comprovação de coação na conversa, enquanto que, no caso em análise, “foi comprovado que o bancário era obrigado a converter dez dias de férias em abono, conforme exposto”.

Lourdes TavaresCF. Proc.RR-1041-39.2010.5.04.0026Fonte:TST

Direito

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 29

SEGS

Artigo

Igor MonteiroMembro do SEGS SindilojasRio

Prêmios de Competitividade e Qualidade para ações Inovadoras

Desde sua adesão, em 2013, ao Sistema de Excelência em Ges-tão Sindical (SEGS) – programa

focado em ações que visam ao aper-feiçoamento da gestão sindical, que incluem avaliações, treinamentos, consultorias e disponibilização de fer- ramentas e metodologias de qualida-de – o SindilojasRio participa do Movi-mento Brasil Competitivo (MBC). Com o objetivo de tornar nossa economia mais competitiva e elevar o padrão de vida da sociedade brasileira, o MBC promove e coordena ações estrutu-rantes, de conteúdo inovador, nas áreas de qualidade, produtividade e competitividade.

Dentre tantas ações, o MBC apoia dois importantes prêmios, que contam com colaboradores do SindilojasRio entre seus avaliadores: o “MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Mi- cros e Pequenas Empresas”, que anu-almente reconhece as micros e pe-quenas que se destacam em suas ca-tegorias pela qualidade da gestão e pela capacidade empreendedora do empresário; e o Prêmio Qualidade Rio (PQRio), que adota os critérios de ex-celência do Prêmio Nacional da Qua-lidade (PNQ) e aborda os principais aspectos do desempenho competitivo tais como: liderança da alta adminis-tração, desempenho relativo aos clien-tes, gerenciamento de um sistema de informações e de processos, desenvol-vimento de recursos humanos e otimi-zação dos custos.

À frente do trabalho do SEGS desen-volvido no SindilojasRio, os colabora-

dores Igor Monteiro, Paulo Roberto Marques, Rejane Finamor e Rosangela Vicente, além do consultor externo Lu-ciano Santana, foram capacitados para atuarem como avaliadores do “MPE Brasil”. Eles fizeram os cursos de Mo-delo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), e de preparação para avalia-dores do MPE Brasil. A participação na banca examinadora incluiu visitas às empresas inscritas e a produção de um relatório que analisou os seguintes fundamentos: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informa-ções e Conhecimento, Pessoas, Pro-cessos e Resultados.

Em 2013, a Frilab Laboratório Médi-co de Patologia Clínica Ltda, de Nova Friburgo, foi a vencedora na catego-ria “Serviços de Saúde” e, em 2014, a Tour Shop, de Búzios, ganhou na ca-tegoria “Serviços de Turismo”. Ambas foram avaliadas pelos colaboradores do SindilojasRio.

No ano passado, os colaboradores do SindilojasRio participaram, também, da banca examinadora do Prêmio Qualidade Rio (PQRio). O PQRio é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEDEIS). Em 2014, os membros do SindilojasRio avaliaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca, que ganhou o Diplo-ma na Categoria Bronze, e, ainda, a Consultoria Celso Jacob & Associados S/C LTDA, de Três Rios, que ganhou o Diploma na Categoria Prata.

Dentre tantas ações, o MBC apoia dois importantes prêmios, que contam com colaboradores do SindilojasRio entre seus avaliadores

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| Revista Empresário Lojista | Fevereiro 201530

ObrigaçõesMarço de 2015

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

6 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de fevereiro/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

20 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (fevereiro/2015).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de março/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

A Tabela do Enquadramento do Simples Nacional e o Anexo V da Tabela de Prestação de Serviços estão no Portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br)AVISO

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Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 31

Obrigações

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,01 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 02/15

1 11/03

2 12/03

3 13/03

4, 5 e 6 16/03

7 17/03

8 18/03

9 19/03

0 20/03

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015 conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 890,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 900,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 730,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o exce-dente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 03/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88 9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicado no DOU de 12/01/2015.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOAL FÍSICA

Final de Placa

Pagamento Integral ou Vencimento da

1ª parcelaVencimento da

2ª parcelaVencimento da

3ª parcela

0 22 de janeiro 20 de fevereiro 18 de março

1 26 de janeiro 23 de fevereiro 20 de março

2 28 de janeiro 25 de fevereiro 24 de março

3 30 de janeiro 27 de fevereiro 26 de março

4 03 de fevereiro 02 de março 01 de abril

5 05 de fevereiro 04 de março 06 de abril

6 09 de fevereiro 06 de março 08 de abril

7 11 de fevereiro 10 de março 10 de abril

8 13 de fevereiro 12 de março 14 de abril

9 19 de fevereiro 16 de março 16 de abril

Final de Insc. 2ª Cota

0 e 1 10/03

2 e 3 10/03

4 e 5 10/03

6 e 7 11/03

8 e 9 11/03

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.787,77 - Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 7,5% 134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 15,0% 335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96

Acima de R$ 4.463,81 27,5% 826,15

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

7 - 6 até 31/05/15

5 - 4 até 30/06/15

3 - 2 até 31/07/15

1 - 0 até 31/08/15

8 - 9 até 30/09/15

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2015

CALENDÁRIO DE IPTU 2015

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2015

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O Rio de Janeiro em 2015:incertezas, dificuldades e oportunidades

O quadro econômico brasileiro inicia 2015 envolto em incerte-zas. A economia nacional deve

apresentar um crescimento de menos de 1% neste ano. A inflação deverá fi-car em torno do teto da meta, poden-do ultrapassá-la um pouco.

Para 2016, os analistas já projetam alguma melhoria. De acordo com pes-quisa realizada pelo Banco Central pe-rante as instituições financeiras priva-das, a previsão é de uma inflação, em 2016, em torno de 5,7% e de um cres-cimento ainda muito baixo, mas su- perior a 1%.

No estado do Rio, o quadro poderá ser mais desafiador. O Governo do Estado depende em ¼ do seu orçamento de empréstimos e receitas de royalties. Com a brutal queda do preço do petró-leo – que não voltará aos US$ 100.00 por barril, ao menos até o final de 2015, segundo as análises disponíveis –, o poder público estadual e da maio-ria dos municípios fluminenses terá perdas relevantes.

Além desse problema, em princípio conjuntural (pela perspectiva de nova elevação do preço do petróleo a médio e longo prazo), deve-se ter em conta que o estado se beneficia de uma re-

ceita significativa de royalties somente na Bacia de Campos, cuja produção já começa a ser declinante.

Quanto à dívida do Governo estadual, haverá dificuldades para a rolagem e obtenção de novos empréstimos que dependam da aprovação do Governo Federal, em 2015 e 2016, pela política de restrição de gasto público.

Além disso, o estado do Rio, desde os anos 1970, perdeu participação na economia nacional, por exemplo, pas-sando da segunda posição, entre to- das as unidades federativas brasilei- ras, em termos de emprego formal na indústria de transformação, para a sexta posição. E passando da segun-da posição, em termos de receita de ICMS, para a terceira posição.

Nesse sentido, amplia-se a necessida- de de aumentar o adensamento pro-dutivo da economia fluminense, vi- sando aumentar a base de arreca-dação de ICMS, sem onerar mais os contribuintes. Tal adensamento deve--se dar principalmente em torno dos complexos econômicos: do turismo, entretenimento, cultura, esporte, ci-nema e vídeo; do petróleo; da saúde; e da defesa (este último tendo em vista a presença que as Forças Arma-das ainda têm no Rio de Janeiro e ini-ciativas recentes como a construção de um estaleiro nuclear da Marinha em Itaguaí).

Veja-se o caso do turismo. Por um la- do, temos enormes potencialidades. Por outro, poucas estratégias e políti- cas públicas regionais organizadas, co- mo mostra a nova versão do “Índice de competitividade do turismo nacional”, elaborado em 2014 pelo Ministério do

Mauro OsorioEconomista e Consultor do CDLRio

Turismo, que avalia a situação dos 65 destinos identificados como os princi-pais indutores de turismo no Brasil.

Nesse índice, a Cidade do Rio de Janei-ro aparece apenas na 4ª posição, atrás de São Paulo, Porto Alegre e Belo Ho-rizonte. Aparece na 1ª ou 2ª posição nos itens que dizem respeito à beleza da cidade e ao seu patrimônio histó-rico e cultural. Aparece, também, em 2º lugar no que diz respeito às vias de acesso da cidade, principalmente pela presença dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dummont.

Nos itens especificamente ligados à promoção regional do turismo, a Cida-de do Rio está mal colocada. Não está entre os dez primeiros nos seguintes itens: políticas públicas; monitora-mento; aspectos sociais; marketing e promoção do destino; e cooperação regional (neste último item, avalia-se a interação da cidade com o restante da região fluminense, tendo em vista o estabelecimento de uma estratégia que aumente o tempo de permanên-cia do turista na região).

De fato, no estado do Rio de Janeiro falta uma estratégia mais organizada, que faça com que o turista, que ve- nha visitar a Cidade do Rio, visite tam-bém outras regiões do estado – regi-ões de praia, montanha ou histórica – ampliando não só a receita do turismo em âmbito estadual, mas também a atratividade da própria Cidade do Rio.

Ou seja, os desafios colocados refor-çam a necessidade de ampliação do debate, da reflexão e do planejamen-to, visando ao adensamento da estru-tura produtiva no estado do Rio de Janeiro.

Opinião

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