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O marco legal referente ao reuso de efluentes tratados Eduardo Mazzolenis de Oliveira Secretaria de Estado do Meio Ambiente CETESB

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Page 1: Reuso de Agua_Pos-PCJ

O marco legal referente ao reuso de efluentes tratados

Eduardo Mazzolenis de Oliveira

Secretaria de Estado do Meio Ambiente

CETESB

Page 2: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Ciclo da água Reuso e reciclagem de águas e

efluentes tratados

Asano e Levine, 1995

Page 3: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Wong, 2007

Ciclo da água Reuso e reciclagem de águas e

efluentes tratados

Page 4: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Irrigação paisagística

Irrigação de campos para cultivos

Usos industriais

Recarga de aqüíferos

Usos urbanos não potáveis

Finalidades ambientais

Usos diversos

Aplicações da Água de Reuso

Page 5: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tipos de Reuso • Reuso indireto não planejado: quando efluentes não

tratados são lançados nos corpos d’água superficiais ou subterrâneos de maneira não intencional e não controlada e a água utilizada a jusante.

• Reuso indireto planejado: quando efluentes tratados são lançados de forma planejada nos corpos d’água superficiais ou subterrâneos e a água utilizada a jusante.

• Reuso direto planejado: quando efluentes tratados são encaminhado diretamente para o local de reuso, não sendo lançados no meio ambiente.

Reciclagem de água: reuso interno da água antes de tratamento.

Page 6: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Marco legal (uso/reuso de águas e efluentes)

Page 7: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• Resolução CNRH nº 54 (28/11/05): diretrizes e critérios gerais para a prática de reuso direto não potável de água

• Resolução CNRH nº 121 (16/10/2010): diretrizes e critérios para a prática de reúso direto não potável de água na modalidade agrícola e florestal, definida na Resolução CNRH nº 54, de 28/11/2005

• Criação de GT (CTUM – CRH/SP) em agosto/012 para regulamentar o reúso no âmbito das competências do SIGRH

• Decreto SP nº 58.107 (05/06/012): Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de São Paulo 2020 define metas para melhoria progressiva da qualidade dos recursos hídricos, por meio de...... promoção da eficiência hídrica, reuso de águas de tratamento de esgotos como um recurso, em particular para a expansão de áreas urbanas

Diretrizes gerais

Page 8: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Câmara Ambiental do Setor de Saneamento SEAQUA/CETESB: Elaboração de minuta de Resolução

• Reúso para fins urbanos de água proveniente de ETEs • Entidades Participantes: ASSEMAE, SABESP, FIESP, ABCON,

ABIMAQ, CETESB, S.E.Saúde • Usos previstos: irrigação paisagística, lavagem de logradouros e

outros espaços públicos, construção civil, desobstrução de galerias de água pluvial e tubulações de esgotos

• Minuta para consulta pública em setembro de 2012 (provável)

Qualidade do efluente tratado para reuso é valor relativo:

QET reuso = f (uso desejado, qualidade do efluente , aspectos ambientais e de saúde pública, aceitação do usuário)

Diretrizes e critérios específicos Aspectos qualitativos – reuso de efluentes

Page 9: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• Norma CETESB nº Poo2 (maio 2010): Efluentes e lodos de indústrias (critérios e procedimentos para aplicação no solo agrícola

• NORMA CETESB nº P4.231 (dez 2006): Vinhaça - Critérios e Procedimentos para Aplicação no Solo Agrícola

• IT CETESB nº 31 (Out de 06): exigências técnicas para o reúso de água, para fins de aplicação em culturas, proveniente de uma ETE (doméstica) = CETESB se manifesta por meio de avaliação de projeto de aplicação e planos de monitoramento do solo e da água subterrânea

Diretrizes e critérios específicos Aspectos qualitativos – reuso de efluentes

Page 10: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• P. Exemplo: IT CETESB nº 31 (Out de 06) – reuso para

irrigação em culturas agrícolas Aplicação: • pomares; culturas que não são consumidas cruas; forrageiras, exceto para

pastejo direto; áreas de reflorestamento e plantações florestais; irrigação paisagística ou esportiva.

Restrição de área: • não estar contida em APP ou de reserva legal; • não estar nos limites da zona de amortecimento definidos para as unidades

de conservação e proteção integral; • no caso da área estar localizada em APA, a aplicação não poderá estar em

desacordo com seus regulamentos; • no caso de APA não regulamentada, a aplicação deverá ter a aprovação do

órgão gestor; • não estar contida em área de proteção de poços; não estar em áreas de

proteção máxima de aqüífero e em áreas de proteção aos mananciais;

Diretrizes e critérios específicos Aspectos qualitativos – reuso de efluentes

Page 11: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tabela 5. Características físico-químicas do efluente tratado para aplicação em culturas.

(continua)

Substâncias Concentração (mg/L)

Alumínio 5,00

Arsênio 0,10

Bário 5,00 (**)

Berílio 0,10

Boro 0,50 (***)

Cádmio 0,01

Chumbo 0,50 (**)

Cianeto 0,20 (**)

Cloreto 106,50 (***)

Cobalto 0,05

Cobre 0,20

Cromo 0,10

Fenóis totais (substâncias que

reagem com 4-aminoantipirina)0,50 (*)

Ferro 5,00

Fluoreto 1,00

Manganês 0,20

Mercúrio 0,01 (**)

Page 12: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Categoria Condições de reúso Grupos expostosTécnicas de

aplicação

Ovos de

Helmintos a bColiformes

termotolerantes c

ACampos esportivos,

parques públicostrabalhador, público qualquer 0,10 200

B1 trabalhadores

(exceto crianças

menores de 15 anos),

comunidades vizinhas

(a) aspersão 1,00 105

B2 idem B1(b) inundação /

canal 1,00 103

B3 trabalhadores

incluindo crianças

menores de 15 anos,

comunidades vizinhas

qualquer 0,10 103

C

Aplicação localizada

de culturas da

categoria B se não

ocorrer exposição de

trabalhadores e público

nenhumgotejamento,

microaspersãonão aplicável não aplicável

Cereais, cultura a ser

industrializada,

silvicutura, árvores

frutíferas d , forrageira

para feno e silagem e

B

Tabela 6. Valores microbiológicos para uso de esgoto doméstico tratado

Fonte: World Health Organization. 2006

(a) Ascaris e Trichuris e ancilóstomo, esse valor tem também a intenção de proteger contra riscos de protozoários;

(b) média aritmética do nº de ovos por litro, durante o período de aplicação;

(c) média geométrica do nº por 100 mL, durante o período de aplicação (contagem preferencialmente semanal e no mínimo mensal);

(d) para árvores frutíferas a aplicação deve ser interrompida duas semanas antes da colheita, fruta não deve ser colhida do chão.

Aspersão convencional não deve ser usada;

(e)aplicação em plantas forrageiras não será permitida para pastejo direto. Forrageira no cocho é considerado como pastejo direto.

Page 13: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• Resolução CONAMA nº 357 (17/03/2005) e alterações: classificação das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional

P. Ex: Águas doces classificadas nas classes 2 são destinadas a (art. 4º) a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,

conforme Resolução CONAMA 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de

esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aqüicultura e à atividade de pesca. P. Ex: Águas de classe 3 são destinadas a: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou

avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais.

Diretrizes e critérios específicos Aspectos qualitativos – águas superficiais

Page 14: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Diretrizes e critérios específicos Aspectos qualitativos – solo e águas subterrâneas

VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

NO ESTADO DE SÃO PAULO 2005 (publicado no DO/ESP EM 13/12/05)

CONCENTRAÇÃO DE DETERMINADA

SUBSTÂNCIA QUE INDICA A CONDIÇÃO

DE QUALIDADE BASAL DE

REFERÊNCIA PARA SOLO OU PARA

ÁGUA SUBTERRÂNEA

VALOR DE REFERÊNCIA DE

QUALIDADE - VRQ

CONCENTRAÇÃO DE DETERMINADA

SUBSTÂNCIA, ACIMA DA QUAL EXISTE

RISCO DE ALTERAÇÃO ADVERSA DA

QUALIDADE DO SOLO OU DO ÁGUA

SUBTERRÂNEA

VALOR DE

PREVENÇÃO - P

DISPONÍVEL EM http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo

VALOR DE

INTERVENÇÃO - I

CONCENTRAÇÃO DE DETERMINADA

SUBSTÂNCIA, ACIMA DA QUAL EXISTE

RISCO POTENCIAL DE EFEITO

DELETÉRIO À SAÚDE HUMANA OU AO

ECOSSISTEMA

Page 15: Reuso de Agua_Pos-PCJ

VALORES ORIENTADORES PARA SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA

PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Substância Solo (mg/kg de peso seco)

3

Intervenção

Água Subt(µg/L)

CAS

No

Referência

(a)

Prevenção

AgrícolaAPMax

Residencial Industrial Intervenção

Metais/ semi-metais

Alumínio 7429-90-5 - - - - - 200

Antimônio 7440-36-0 <0,5 2 5 10 25 5

Arsênio 7440-38-2 3,5 15 35 55 150 10

Bário 7440-39-3 75 150 300 500 750 700

Boro 7440-42-8 - - - - - 500

Cádmio 7440-43-9 <0,5 1,3 3 8 20 5

Chumbo 7440-92-1 17 72 180 300 900 10

Cobalto 7439-48-4 13 25 35 65 90 5

Cobre 7440-50-8 35 60 200 400 600 2.000

Cromo 7440-47-3 40 75 150 300 400 50

Ferro 7439-89-6 - - - - - 300

Manganês 7439-96-5 - - - - - 400

Mercúrio 7439-97-6 0,05 0,5 12 36 70 1

Molibdênio 7439-98-7 <4 30 50 100 120 70

Níquel 7440-02-0 13 30 70 100 130 20

Nitrato (como N) 797-55-08 - - - - - 10.000

Prata 7440-22-4 0,25 2 25 50 100 50

Selênio 7782-49-2 0,25 5 - - - 10

Vanádio 7440-62-2 275 - - - - -

Zinco 7440-66-6 60 300 450 1000 2000 5.000

Page 16: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Plano de Bacia

• Uso eficiente da água + diminuição de perdas

• Estimativa das demandas x Estimativas de volume projetado de esgotos tratados

Enquadramento dos corpos d’água:

• Do reuso indireto não planejado para o

reuso indireto planejado

Diretrizes e critérios regionais CBH-PCJ

Page 17: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• Decreto SP 47.397 (4/12/02): alteração o Decreto SP 8.468/76 , em especial define no artigo Artigo 57, IV, b, a exigência de licenciamento para sistemas autônomos públicos ou privados de reuso de efluentes líquidos

• Resolução CONAMA 430 (13/05/011): condições e padrões de lançamentos de efluentes, em especial capítulo III sobre gestão de efluentes , e promoção do reuso (artigo 27)

• Portaria do Ministério da Saúde 2914/011: controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e padrão de potabilidade

Exemplo de Normas Municipais (SP)

• Lei M. SP 13309 (31/01/02 ): reuso não potável, proveniente das ETEs para lavagem de ruas, praças públicas, passeios públicos entre outros

• Lei M. SP 14018/05 (28/06/2005): Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água e Reuso em Edificações

Page 18: Reuso de Agua_Pos-PCJ

• Manual FIESP/ANA/SINDUSCON (Junho/2005): Conservação e Reuso de Água em Edificações

Água de Reuso Classe 1

descarga de bacias sanitárias; lavagem de pisos; fins ornamentais

(chafarizes, espelho de água); lavagem de roupas; lavagem de veículos.

Água de Reuso Classe 2

lavagem de agregados; preparação de concreto; compactação do solo; controle de poeira.

Água de Reuso Classe 3

irrigação de áreas verdes; regas de jardim.

Água de Reuso Classe 4

resfriamento de equipamentos de ar condicionado (torres de resfriamento).

Page 19: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Parâmetros Concentrações

Coliformes fecais (1) Não detectáveis

pH entre 6,0 e 9,0

Cor (UH) 10

Turbidez (UT) 2

Odor a aparência Não desagradáveis

Óleos e graxas (mg/L) 1

DBO (2) (mg/L) 10

Compostos orgânicos voláteis (3) Ausentes

Nitrato (mg/L) 10

Nitrogênio Amoniacal (mg/L) 20

Nitrito (mg/L) 1

Fósforo total (4) (mg/L) 0,1

Sólidos suspensos totais - SST (mg/L) 2

Sólidos dissolvidos totais - SDT (5) (mg/L) 500

(1) Parâmetro prioritário para os usos considerados.

(2) O controle da DBO evita a proliferação de microrganismos e cheiro desagradável, devido ao processo

de decomposição que pode ocorrer em linhas e reservatórios.

(3) O controle deste composto visa evitar odores desagradáveis, principalmente em aplicações externas em

dias quentes.

4) O controle de formas de nitrogênio e fósforo visa evitar a proliferação de algas e filmes biológicos que

podem formar depósitos em tubulações, peças sanitárias, reservatório, tanque, etc.

(5) Valor recomendado para lavagem de roupas e veículos.

Exemplo: Água de Reuso Classe 1. Padrões de Qualidade.

Page 20: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Aplicação:

• torres de resfriamento;

• caldeiras;

• lavagem de peças e equipamentos;

• irrigação de áreas verdes;

• lavagem de pisos e veículos;

• processos industriais.

Reuso de efluente tratado na indústria Fonte: Conservação e Reuso de Água. Manual de Orientações para o Setor Industrial. Fiesp-ANA..

Page 21: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tipos de Reuso na Indústria:

• Reuso macro externo: reuso de efluentes tratados de estações de tratamento administradas por concessionárias ou outras indústrias;

• Reuso macro interno: uso interno de efluentes, tratados ou não, provenientes de atividades realizadas na própria indústria

- reuso em cascata: efluente industrial originado em um determinado processo industrial é diretamente utilizado em processo subsequente;

- reuso de efluentes tratados: efluente industrial é encaminhado para tratamento e posteriormente é reutilizado nos processos industriais.

Page 22: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tabela 9. Requisitos de qualidade para a água de uso industrial

Cor (UH)Alcalinidade

(CaCO3)

Dureza

(CaCO3)pH (un)

Sólidos

dissolvidos totais

Sólidos

suspensosCloreto

Produtos Químicos

Cloro e Álcali 10 80 140 6,0 - 8,5 10

Carvão de alcatrão 5 50 180 6,5 - 8,3 400 5 30

Compostos orgânicos 5 125 170 6,5 - 8,7 250 5 25

Compostos inorgânicos 5 70 250 6,5 - 7,5 425 5 30

Plásticos e resinas 2 1,0 0 7,5 - 8,5 1 2 0

Borracha sintética 2 2 0 7,5 - 8,5 2 2 0

Produtos farmacêuticos 2 2 0 7,5 - 8,5 2 2 0

Sabão e detergentes 5 50 130 300 10 40

Tintas 5 100 150 6,5 270 10 30

Madeira e resinas 200 200 900 6,5 - 8,0 1000 30 500

Fertilizantes 10 175 250 6,5 - 8,5 300 10 50

Explosivos 8 100 150 6,8 200 5 30

Petróleo 350 6,0 - 9,0 1000 10 300

Ferro e Aço

Laminação a quente 5,0 - 9,0

Laminação a frio 5,0 - 9,0 10

Parâmetros (mg/L, exceto onde indicado)

Indústria e Processo

(continua)

Page 23: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tabela 9. Requisitos de qualidade para a água de uso industrial

Ferro Manganês Nitrato Sulfato Sílica Cálcio Magnésio Bicarbonato

Produtos Químicos

Cloro e Álcali 0,1 0,1 40 8 100

Carvão de alcatrão 0,1 0,1 200 50 14 60

Compostos orgânicos 0,1 0,1 75 50 12 128

Compostos inorgânicos 0,1 0,1 90 60 25 210

Plásticos e resinas 0,005 0,005 0 0 0,02 0 0 0,1

Borracha sintética 0,005 0,005 0 0 0,05 0 0 0,5

Produtos farmacêuticos 0,005 0,005 0 0 0,02 0 0 0,5

Sabão e detergentes 0,1 0,1 150 30 12 60

Tintas 0,1 0,1 125 37 15 125

Madeira e resinas 0,3 0,2 5 100 50 100 50 250

Fertilizantes 0,2 0,2 5 150 25 40 20 210

Explosivos 0,1 0,1 2 150 20 20 10 120

Petróleo 1 75 30

Ferro e Aço

Laminação a quente

Laminação a frio

Parâmetros (mg/L, exceto onde indicado)

Indústria e Processo

(continuação)

(continua)

Page 24: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tabela 9. Requisitos de qualidade para a água de uso industrial

Cor (UH)Alcalinidade

(CaCO3)

Dureza

(CaCO3)pH (un)

Sólidos

dissolvidos totais

Sólidos

suspensosCloreto

Têxtil

Engomagem 5 25 6,5 - 10,0 100 5

Lavagem 5 25 3,0 - 10,5 100 5

Branqueamento 5 25 2,0 - 10,5 100 5

Tingimento 5 25 3,5 - 10,0 100 5

Papel e Celulose

Processo mecânico 30 6,0 - 10,0 1000

Processo químico

Não branqueado 30 100 6,0 - 10,0 10 200

Branqueado 10 100 6,0 - 10,0 10 200

Diversos

Frutas e vegetais enlatados 5 250 250 6,5 - 8,5 500 10 250

Refrigerantes 10 85

Curtimento de couro 5 150 6,0 - 8,0 250

Cimento 400 6,5 - 8,5 600 500 250

Indústria e Processo

Parâmetros (mg/L, exceto onde indicado)

(continuação)

(continua)

Page 25: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Tabela 9. Requisitos de qualidade para a água de uso industrial

Ferro Manganês Nitrato Sulfato Sílica Cálcio Magnésio Bicarbonato

Têxtil

Engomagem 0,3 0,05

Lavagem 0,1 0,01

Branqueamento 0,1 0,01

Tingimento 0,1 0,01

Papel e Celulose

Processo mecânico 0,3 0,1

Processo químico

Não branqueado 1 0,5 50 20 12

Branqueado 0,1 0,05 50 20 12

Diversos

Frutas e vegetais enlatados 0,2 0,2 10 250 50 100

Refrigerantes 0,3 0,05

Curtimento de couro 50 60

Cimento 25 0,5 0 250 35

Indústria e Processo

Parâmetros (mg/L, exceto onde indicado)

Fonte: Industrial and Hazardous Waste Treatment. N. L. Nemerov and A. Dasgupta. 1991.

(continuação)

Page 26: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Conclusão geral

Há um marco legal:

Incompleto

Há um conjunto de normas carecendo de maior

articulação

Oportunidades e desafios

(técnicos – institucionais)

Page 27: Reuso de Agua_Pos-PCJ

Desafios para agenda de trabalho

Podem ocorrer efeitos negativos sobre a disponibilidade hídrica?

• Para uma bacia hidrográfica

• Entre sub-bacias de uma mesma bacia

• Entre bacias hidrográficas diferentes

Como inserir no sistema de planejamento e gestão?

• Falta de diretrizes do Planos de saneamento e Planos de bacia

x

Outorgas e Licenças

• Mecanismos econômicos = custos de implantação x estratégias de gestão

• Monitoramento/difusão dados = ganhos ambientais e de saúde pública

Page 28: Reuso de Agua_Pos-PCJ

OBRIGADO

SMA/CETESB

Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental CTF

Eng. Eduardo Mazzolenis de Oliveira

[email protected]

(11) 3133-4176