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Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões Quarta feira 20H00 Assistência Espiritual - Passes Atendimento Fraterno (Entrevistas) Expositor -Tema das Palestras 01/07 Lucia Afetividade- 1ª parte 08/07 Augusto Afetividade- 2ª parte 15/07 Evandro Afetividade- 3ª parte 22/07 Aurea Autoconhecimento-1ª parte 29/07 Francisco Autoconhecimento- 2ª parte Quintafeira as 20H00 - Estudo Sistematizado (informações na secretaria) Sábado 10H00 Assistência Espiritual - Passes Atendimento Fraterno (Entrevistas) Expositor -Tema das Palestras 04/07 Ana Maria Afetividade- 2ª parte 11/07 Francisco Afetividade- 3ª parte 18/07 Caproni Autoconhecimento- 1ª parte 25/07 Terezinha Autoconhecimento- 2ª parte Palestras - Domingo as 10:00h 05/07 Alessandro César Bigheto Pedagogo, escritor, mestre pela Uni- camp em História e Filosofia da Educa- ção. Professor de ensino fundamental, médio e superior.. Eurípedes Barsanulfo, o educador 12/07 Adilson Membro do Centro Espírita Dias da Cruz “O AMOR" 19/07 Evandro Monteiro de Toledo Piza Palestrante espírita Trabalhador da Seara Espírita 26/07 Augusto Cantusio Neto Engenheiro Civil Palestrante espírita Trabalhador da Seara Espírita Joanna de Ângelis "No Limiar do Infinito" Seara Espírita Joanna de Ângelis Rua Dr. João Keating, nº107 Botafogo Campinas/SP - CEP 13070-230 Tel: (19) 3213-7856/3213-0809 Núcleo Assistencial Espírita Jerônimo Mendonça Rua 11, nº514 Jd. Campo Belo II Campinas/SP - CEP 13012-970 Fone (19) 3225-9935 [email protected] Notícias do ESDE Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Os participantes do ESDE con- cluíram, neste mês de junho, a etapa de estudos programada para este semestre e no dia 02 de julho houve uma confraterniza- ção entre todos os alunos das quatro turmas. Vários alunos já estão engajados nas tarefas da casa, pois é por meio do estudo que os colabora- dores da Seara são preparados. Para aqueles que querem com- preender as questões inquietan- tes da vida, o estudo da Doutrina Espírita trás as respostas e a oportunidade está bem próxima; uma nova turma terá início no dia 30 de julho e as inscrições pode- rão ser feitas na recepção da Seara ou pelo e-mail: sea- [email protected] ; para os demais alunos as aulas irão reco- meçar no dia 06 de agosto. O estudo é gratuito e acontece todas às quintas-feiras, das 20 às 21:30 horas, na Seara. Venha estudar conosco! NOBREZA NOS INVESTIMENTOS Porque devemos investir nas obras sociais? Assunto nos remete a muitas reflexões. Hoje, há uma preocupação e angustia na busca de riquezas e acumulo de bens. Sem se envolver com os problemas dos que vivem ao nosso lado, envolvemo-nos no casulo individual e procuramos direcionar os recursos em fontes de multipli- cação. O dinheiro é direcionado a bolsa de valores, em mercado de capitais, atormentando-nos com os resulta- dos sempre incertos. Acumulamos cédulas, compramos metais e pedras preciosas, resguardando-nos em posição previdente. Adquirimos imóveis, contabilizamos poupanças, capitali- zamos juros da instabilidade que vivemos na atualidade. Discutimos com emoção, a respeito da situação e procuramos armazenar recursos, acautelando-nos. No entanto, tudo sofre abalos, mudam-se repentina- mente as situações e os nossos objetivos podem sofrer alterações e tudo desmoronando nossos ideais. Muitos diante das surpresas inesperadas, atormen- tam-se, buscando caminhos perigosos, geralmente com acontecimentos trágicos. Porque não investimos no amor, aproveitando o canal que JESUS nos proporciona dando a oportunidade de trabalharmos nas obras sociais? Transformamos as moedas em pães, financeiros em educação, juros em medicamentos, capitais em amparo as vidas que desfalecem ou que se agitam sob os açoi- tes da violência e da agressividade. Aplicamos hoje os tesouros que poderemos usar amanhã. Devemos usar os nossos recursos na recuperação das criaturas e certamente colheremos os tesouros in- desgastáveis que se multiplicarão no decorrer dos tem- pos. Cada vida que ampararmos, os céus certamente fará brilhar os caminhos do futuro. Assim, chegaremos a conclusão que o bom investi- dor seremos todos aqueles que logrando saldos positivos no campo terrestre, semearmos e aplicarmos nas áreas dos necessitados, pensando no inefável amor de DEUS, de que JESUS se fez o exemplo perfeito. Fica aberta a oportunidade de ajudarmos a nossa Seara e o nosso Núcleo em busca da plena consciência dos nossos investimentos. Presidente Elcio Luiz Menni Trecho do livro :- Alerta - Joanna de Angelis/Divaldo Franco Julho/2009 Ano 3, edição 29 No dia 11 de junho foi realizado no Núcleo o Dia do Desafio, uma ação voluntária. Neste dia parte da equipe de funcionários e quatro voluntá- rios realizaram algumas mudan- ças no Núcleo à saber: Pintura das :sala de artesana- to , sala do café ,sala de sapateado e balé, sala da brin- quedoteca e corredor interno; Pintura de armários, Colocação de novas mesas e cadeiras na antiga sala do café, transformando-a em uma sala de atividades; Colocação de tablado e linóleo na sala de balé e sapate- ado ; Colocação de novas mesas e cadeiras na biblioteca. Essa ação estendeu-se também para o dia 12 de junho, com a equipe de funcionários. Toda essa ação transcorreu num clima de alegria e frater- nidade, onde todos vibraram com resultado obtido. Para que essa ação acontecesse, alem da colaboração de funcionários e voluntários, contamos com a doação de: 04 (quatro) latas de tinta à óleo, de 3,6 litros cada, pela loja de tintas SB - distribuidora de Material de Constru- ção LTDA 13 (treze) mesas e 36 (trinta e seis) cadeiras do Hotel Opala Barão que foram colocadas na sala de atividades. Não conseguimos terminar tudo como , pois ainda há muito por fazer. Para conseguirmos terminar, necessitamos de ajuda tanto financeira como mão de obra, mas temos certeza que conseguiremos. Queremos em nome de nossas crianças, expressar toda a nossa gratidão pela ajuda amorosa e fraterna de todos, que de alguma forma colaboraram com esse desafio. Que DEUS nosso Pai Criador, que JESUS nosso amado Mestre e toda equipe espiritual, recompense a todos os colaboradores com as infinitas . Com toda nossa gratidão, Rose Demonte - Coordenadora Geral EDITORIAL NOTICIAS DO

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Page 1: Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões Joanna de Ângelis · tes da vida, o estudo da Doutrina ... Os vícios se inoculam de tal modo na nossa tessitura psí-quica e espiritual

Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões

Quarta

feira 20H00

Assistência Espiritual - Passes

Atendimento Fraterno (Entrevistas)

Expositor -Tema das Palestras

01/07 Lucia Afetividade- 1ª parte

08/07 Augusto Afetividade- 2ª parte

15/07 Evandro Afetividade- 3ª parte

22/07 Aurea Autoconhecimento-1ª parte

29/07 Francisco Autoconhecimento- 2ª parte

Quinta–feira as 20H00 - Estudo Sistematizado

(informações na secretaria)

Sábado 10H00

Assistência Espiritual - Passes

Atendimento Fraterno (Entrevistas)

Expositor -Tema das Palestras

04/07 Ana Maria Afetividade- 2ª parte

11/07 Francisco Afetividade- 3ª parte

18/07 Caproni Autoconhecimento- 1ª parte

25/07 Terezinha Autoconhecimento- 2ª parte

Palestras - Domingo as 10:00h

05/07

Alessandro César Bigheto Pedagogo, escritor, mestre pela Uni-

camp em História e Filosofia da Educa-ção. Professor de ensino fundamental,

médio e superior..

Eurípedes Barsanulfo,

o educador

12/07

Adilson Membro do Centro Espírita Dias da Cruz

“O AMOR"

19/07

Evandro Monteiro de Toledo

Piza

Palestrante espírita

Trabalhador da Seara Espírita

26/07

Augusto Cantusio Neto

Engenheiro Civil Palestrante espírita

Trabalhador da Seara Espírita Joanna de Ângelis

"No Limiar do Infinito"

Seara Espírita Joanna de Ângelis

Rua Dr. João Keating, nº107 Botafogo

Campinas/SP - CEP 13070-230

Tel: (19) 3213-7856/3213-0809

Núcleo Assistencial Espírita

Jerônimo Mendonça Rua 11, nº514

Jd. Campo Belo II

Campinas/SP - CEP 13012-970 Fone (19) 3225-9935

[email protected]

Notícias do ESDE Estudo Sistematizado da

Doutrina Espírita

Os participantes do ESDE con-cluíram, neste mês de junho, a

etapa de estudos programada para este semestre e no dia 02 de julho houve uma confraterniza-

ção entre todos os alunos das quatro turmas. Vários alunos já estão engajados

nas tarefas da casa, pois é por meio do estudo que os colabora-dores da Seara são preparados.

Para aqueles que querem com-preender as questões inquietan-tes da vida, o estudo da Doutrina

Espírita trás as respostas e a oportunidade está bem próxima; uma nova turma terá início no dia

30 de julho e as inscrições pode-rão ser feitas na recepção da Seara ou pelo e-mail: sea-

[email protected]; para os demais alunos as aulas irão reco-meçar no dia 06 de agosto.

O estudo é gratuito e acontece todas às quintas-feiras, das 20 às 21:30 horas, na Seara.

Venha estudar conosco!

NOBREZA NOS INVESTIMENTOS

Porque devemos investir nas obras sociais? Assunto nos remete a muitas reflexões. Hoje, há uma preocupação e angustia na busca de

riquezas e acumulo de bens.

Sem se envolver com os problemas dos que vivem ao nosso lado, envolvemo-nos no casulo individual e procuramos direcionar os recursos em fontes de multipli-cação.

O dinheiro é direcionado a bolsa de valores, em

mercado de capitais, atormentando-nos com os resulta-dos sempre incertos.

Acumulamos cédulas, compramos metais e pedras preciosas, resguardando-nos em posição previdente.

Adquirimos imóveis, contabilizamos poupanças, capitali-zamos juros da instabilidade que vivemos na atualidade.

Discutimos com emoção, a respeito da situação e procuramos armazenar recursos, acautelando-nos.

No entanto, tudo sofre abalos, mudam-se repentina-mente as situações e os nossos objetivos podem sofrer alterações e tudo desmoronando nossos ideais.

Muitos diante das surpresas inesperadas, atormen-tam-se, buscando caminhos perigosos, geralmente com

acontecimentos trágicos.

Porque não investimos no amor, aproveitando o canal que JESUS nos proporciona dando a oportunidade de trabalharmos nas obras sociais?

Transformamos as moedas em pães, financeiros em educação, juros em medicamentos, capitais em amparo

as vidas que desfalecem ou que se agitam sob os açoi-tes da violência e da agressividade.

Aplicamos hoje os tesouros que poderemos usar amanhã.

Devemos usar os nossos recursos na recuperação das criaturas e certamente colheremos os tesouros in-desgastáveis que se multiplicarão no decorrer dos tem-

pos. Cada vida que ampararmos, os céus certamente fará

brilhar os caminhos do futuro. Assim, chegaremos a conclusão que o bom investi-

dor seremos todos aqueles que logrando saldos positivos no campo terrestre, semearmos e aplicarmos nas áreas dos necessitados, pensando no inefável amor de DEUS, de que JESUS se fez o exemplo perfeito.

Fica aberta a oportunidade de ajudarmos a nossa Seara e o nosso Núcleo em busca da plena consciência dos nossos investimentos.

Presidente

Elcio Luiz Menni Trecho do livro :- Alerta - Joanna de Angelis/Divaldo

Franco

Julho/2009 Ano 3, edição 29

No dia 11 de junho foi realizado no Núcleo o Dia do Desafio, uma ação voluntária. Neste dia parte da equipe de funcionários e quatro voluntá-rios realizaram algumas mudan-ças no Núcleo à saber: ■ Pintura das :sala de artesana-

to , sala do café ,sala de sapateado e balé, sala da brin-quedoteca e corredor interno;

■ Pintura de armários, ■ Colocação de novas mesas e cadeiras na antiga sala do

café, transformando-a em uma sala de atividades; ■ Colocação de tablado e linóleo na sala de balé e sapate-

ado ; ■ Colocação de novas mesas e cadeiras na biblioteca. Essa ação estendeu-se também para o dia 12 de junho, com a equipe de funcionários. Toda essa ação transcorreu num clima de alegria e frater-nidade, onde todos vibraram com resultado obtido.

Para que essa ação acontecesse, alem da colaboração de funcionários e voluntários, contamos com a doação de: ■ 04 (quatro) latas de tinta à óleo, de 3,6 litros cada, pela

loja de tintas SB - distribuidora de Material de Constru-ção LTDA

■ 13 (treze) mesas e 36 (trinta e seis) cadeiras do Hotel Opala Barão que foram colocadas na sala de atividades.

Não conseguimos terminar tudo como , pois ainda há muito por fazer. Para conseguirmos terminar, necessitamos de ajuda tanto financeira como mão de obra, mas temos certeza que conseguiremos. Queremos em nome de nossas crianças, expressar toda a nossa gratidão pela ajuda amorosa e fraterna de todos, que de alguma forma colaboraram com esse desafio. Que DEUS nosso Pai Criador, que JESUS nosso amado Mestre e toda equipe espiritual, recompense a todos os colaboradores com as infinitas . Com toda nossa gratidão,

Rose Demonte - Coordenadora Geral

EDITORIAL

NOTICIAS DO

Page 2: Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões Joanna de Ângelis · tes da vida, o estudo da Doutrina ... Os vícios se inoculam de tal modo na nossa tessitura psí-quica e espiritual

VIRTUDE

Nós sabemos que toda a nossa luta de aperfeiçoamento espiritual se baseia em vencermos nossos vícios em detrimento da exaltação de nossas virtudes. Na questão 893 de o LE, Kardec pergunta: “Qual a mais meritória de todas as virtudes?” Respondem os Espíritos da Codificação: “Todas as virtudes tem seu mérito, porque indi-cam progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude é o sacrifício do interesse pesso-al pelo bem do próximo, sem segundas intenções. A mais me-recedora das virtudes nasce da mais desinteressada carida-de.” O verbete VIRTUDE, no Dicionário da Língua Portugue-sa de Antonio Houaiss, é muito longo em suas diversas rubri-cas. Porém, resumidamente, a virtude é definida como: “Qualidade do que se conforma com o considerado correto e desejável; conformidade com o Bem; excelência moral ou de conduta; hábito adquirido e tendências inatas para as boas ações. Sócrates foi o primeiro filósofo a estudar a virtude, que ele definiu como “a finalidade da atividade humana, identificando-se com o bem que convém à natureza humana.” Platão em sua doutrina sobre a virtude descreve o que seriam as quatro Virtudes Cardeais, que seriam as virtudes essenciais, das quais todas as outras decorrem: sabedoria, fortaleza, temperança e justiça. Essas quatro virtudes seriam como “dobradiças”, ao redor das quais as demais virtudes devem girar. A palavra cardeal etimológicamente vem de „cardo‟, que significa gonzo, dobradiça. Assim Platão descreveu as quatro virtudes cardeais: Sabedoria, também chamada Prudência, é a virtude que

permite ao entendimento reflexionar sobre os meios que conduzem a um fim racional.

Fortaleza, também chamada Valentia, é a disposição para, em conformidade com a razão, isso é, em atenção a bens mais elevados, arrostar perigos, suportar males e não retroceder, nem mesmo ante a morte. A paciência, por exemplo, é uma virtude subordinada à fortaleza, e consiste na capacidade constante de suportar adversidades.

Temperança, consiste em aperfeiçoar constantemente a potência sensitiva, de modo a conter o prazer sensual dentro dos limites estabelecidos pela sã razão. Assim, a moderação é a temperança no comer, a sobriedade no beber, a castidade no prazer sexual. É aparentado com a temperança: o domínio de si mesmo, isto é, a vontade de não se deixar desviar do bem, nem sequer pelas mais violentas excitações do desejo.

Justiça consiste na atribuição, na equidade, no considerar e respeitar o direito e valor que são devidos a alguém, ou a alguma coisa.

As quatro virtudes cardeais são aquelas que adquirimos por nosso esforço pessoal. Porem há virtudes que são como um Dom de Deus. São as Virtudes Teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade.

Fé é o assentimento do intelecto que crê com constância e certeza, em alguma coisa. A Sabedoria, a Fortaleza, a Temperança e a Justiça nós podemos adquirir. Porém ninguém gesta a Fé dentro de si: ou a tem, ou não. É inspi-ração divina que desperta todos os nobres sentimentos que conduzem o homem para o bem, e é a base de sua renova-ção.

Esperança é a expectação de algo superior e perfeito. A Esperança não é produto de nossa vontade, mas de uma espontaneidade, cujas raízes nos escapam, porque não é ela genuinamente uma manifestação do homem, mas algo que se manifesta pelo homem, porque não a encontramos na estrutura de nossa vida biológica.

Caridade é a mãe de todas as virtudes. É a bondade supre-ma para consigo mesmo, para com os outros, para com o Ser Infinito. A Caridade supera a nossa natureza, porque, graças a ela, o homem avança além de si mesmo, além de suas exigências biológicas.

Porem, como disse Joanna de Ângelis, nós vivemos num mundo de muitos desequilíbrios, onde a maioria dos seres não cumpre com os compromissos firmados com a realidade espiri-tual. Ao contrário, ao invés de cultivarmos as virtudes, faze-mos exatamente o oposto: cultivamos vícios. A visão espírita para os vícios está contida na Q. 913 de o LE, onde Kardec perguntou: “Entre os vícios qual se pode considerar o pior?” A resposta dos Espíritos da Codificação foi enfática: “Já dissemos várias vezes: é o EGOÍSMO. Dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos existe egoísmo. Vós os combatereis inutilmente e não conseguireis arrancá-los enquanto não tiverdes atacado o mal pela raiz, enquanto não tiverdes destruído a causa. Que todos os vossos esforços tendam para este objetivo, porque aí está a verdadeira chaga da sociedade. Aquele que deseja se aproximar, já nesta vida, da perfeição moral, deve arrancar de seu coração todo sentimento de egoísmo, por ser incompa-tível com a justiça, o amor, e a caridade: ele neutraliza todas as outras qualidades.” Os vícios se inoculam de tal modo na nossa tessitura psí-quica e espiritual que fica muito difícil removê-los. E não adianta, como disseram os Espíritos da Codificação, combater a causa pelo efeito. Emmanuel, Espírito, em sua obra O Consolador (pscg. F C Xavier), respondendo à pergunta 253, “A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?”, nos esclarece: “A dor, a luta e a experiência constituem uma oportunidade sagrada concedida por Deus às suas criaturas, em todos os tempos; todavia, a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do Espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.” Essa é a vivência evangélica que Joanna de Ângelis quer que pratiquemos, sempre tomando Jesus como paradigma, e Seu Evangelho como o farol que ilumina o caminho. Muita Paz.

Francisco José Forti dos Santos (Seara Espírita Joanna de Ângelis)

RECEITA

Caminhávamos durante a peregrinação, quando uma senhora lhe fez o seguinte pedido:

– Chico, fale alguma coisa que me reconforte. Tenho sofrido muito com o meu marido.

– Há muitos anos, começou ele, uma senhora contou-me que seu marido a procurou e disse: – Eu queria lhe dizer que estou com um caso. Trata-se de uma jovem. Não sei o que há. Sei que gosto é de você, mas não consigo me desvencilhar dela. Vou ausentar-me e quando me tornar digno de você novamente, voltarei, se ainda me quiser.

– A esposa prometeu pensar e no dia seguinte lhe deu a respos-ta: – Olha, o homem com quem eu mais queria me casar era você; casamo-nos; sempre sonhei ter uma casa, você me deu um lar; meu maior sonho era ter um filho, você me deu dois. Faça o que quiser, eu não vou abandonar meu lar e nem dizer nada aos nossos filhos. Não há necessidade de três sofrerem quando basta o sofrimento de um. Vou continuar honrando nosso lar e, quando tudo passar, volte. E o Chico acrescentou: – Não preciso lhe dizer que o caso do marido com a jovem ter-minou ali mesmo.

(Do livro “Chico de Francisco”, de Adelino da Silveira, pg. 38).

O PASSE Uma das atividades mais conhecidas e procuradas nas

casas espíritas é o serviço do Passe. Sem dúvida, o Passe pode proporcionar grandes benefícios

àqueles que o recebem. Para que melhor possamos aproveitar aquilo de bom que ele nos oferece, é importante termos conhe-cimento de seus mecanismos e possibilidades.

Comecemos por conceituar o passe. No dizer de Emmanu-el, ele é uma transfusão de energias psíquicas. André Luiz o define como “uma transfusão de energias, alterando o campo celular.” Assim como uma transfusão sanguínea repõe perdas que possamos ter sofrido em nosso organismo físico, o passe repõe as energias fluídicas perdidas ou contaminadas nos des-gastes psíquicos, espirituais e mesmo físicos do cotidiano.

Para melhor entendermos como se processa esta transfu-são, vamos recordar a constituição do homem, em seus três elementos: corpo físico, espírito e perispírito. O perispírito, ou corpo espiritual, é um organismo fluídico, formado de matéria sutil. Ele é o elo entre Espírito e corpo físico, servindo de “amortecedor” entre as vibrações mais densas e grosseiras da matéria, e aquelas muito mais sutis do Espírito. Leva informa-ções e sensações do corpo material e do meio externo ao Espí-rito e transmite ao corpo as ordens enviadas pelo Espírito.

No perispírito se localizam os centros vitais (os “chakras” dos hindus). Estes centros comunicam-se com os plexos nervo-sos do organismo físico, levando a este as energias provindas dos nossos pensamentos (ou seja, do Espírito) e também aque-las captadas do ambiente, fazendo-as circular através dos ple-xos que as distribuem ao corpo material.

Durante o passe são removidos os fluidos prejudiciais e transmitidos fluidos salutares que, penetrando no perispírito, equilibram o funcionamento dos centros vitais, atuando assim nos plexos nervosos e melhorando não só nosso estado psíqui-co, mas também físico.

O objetivo do passe é, pois, o reequilíbrio físico, psíquico, perispiritual e espiritual do indivíduo que o procura. Entretan-

to, nem sempre este objetivo é alcançado, porque isto depende não apenas daqueles que o transmitem, mas muito mais daque-le que o recebe.

Tentemos entender porque isto se dá. Em primeiro lugar é necessário que quem vai receber o

passe se coloque numa posição receptiva, de fé, confiança e vontade. Voltando ao exemplo da transfusão sanguínea, se o paciente retirar a agulha da veia, de nada adiantará o sangue colocado no equipo. A “agulha na veia” do passe é exatamente a nossa vontade de receber o auxílio, e a fé e confiança de que ele nos será proporcionado.

Por outro lado, já vimos que as energias de nossos pensa-mentos circulam pelo perispírito. Se os mantivermos voltados para o bem, para o que é correto, estaremos fazendo circular boas energias. Se, ao contrário, os mantivermos voltados para o que é errado, nós mesmos estaremos promovendo a circula-ção de fluidos perniciosos em nosso organismo.

Assim é que, se após recebermos o passe, não mantiver-mos nossos pensamentos no bem, estaremos expulsando os bons fluidos recebidos, trocando-os novamente por fluidos prejudiciais. É como se alguém, após tomar um banho e perfu-mar-se, colocando roupas limpas, fosse atirar-se num lamaçal: sujou-se novamente e terá que recomeçar a higiene.

Portanto, para que mantenhamos a sensação de bem-estar que o passe nos proporciona, precisamos nos esforçar em renovar nossos pensamentos e sentimentos, colocando-os no rumo certo, propiciando a nós mesmos equilíbrio e saúde.

A oração sincera é uma forma de passe, porque nos sinto-niza com os bons Espíritos, fazendo com que absorvamos bons fluidos que expulsarão os maus. Temos, portanto, em nós mesmos o remédio para nossos males.

Aproveitemos, pois, todos os recursos que a Infinita Mise-ricórdia de Deus colocou à nossa disposição, para cumprirmos a nossa destinação de atingir a felicidade e a perfeição.

Lúcia Edwiges Narbot Ermetice (Seara Espírita Joanna de

Ângelis)

A Barraca da Pesca do Núcleo Assistencial Jerô-nimo Mendonça na Festa Junina do dia 19,20 e 21 de junho no estaciona-mento do Unimart foi um sucesso.

Agradecemos aos cola-boradores/voluntários que participaram gentil-mente na barraca orien-tando e ajudando os “jovens e velhos pesca-dores” , aos amigos da Seara e do Núcleo que nos visitaram e participa-ram da brincadeira.

O ano que vem tem mais!

Prendas