REUNIÃO PEDAGÓGICA ORIENTADORA EDUCACIONAL ROSANE GORGES

Somos muitos professores neste país preocupados com salários, com capacitação, com condições de trabalho, com a tarefa de ensinar. Segundo Gadotti (1999), na busca permanente de aprendizado e sem autonomia (referindo-se a Pedagogia da Autonomia, de Freire) não há ensino, nem aprendizagem.

Para Hoffmann, a avaliação escolar hoje só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem. M. R. Almeida (2011), por sua vez, diz que a avaliação existe para possibilitar o aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem, ou seja, aperfeiçoar o processo primeiro de quem ensina e depois de quem aprende,

em seu artigo O Monstro-que-assuta-criancinhas. Disponível em http://www.swainstituto.com.br/artigo.php?id=96

• PRIMEIRO QUESTIONÁRIO APLICADO

• Perfil da turma;• Indisciplina na sala de aula;• Avaliações oportunizadas;• Trabalhos realizados;• Atividades não entregues pelos alunos;• Baixo rendimento escolar;• Registros no diário de classe das atividades regulares;• Atividades e recuperação de estudos;• Frequência dos alunos registrada no diário;• Sugestões visando melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem.

Todos estes questionamentos foram feitos para que nós reflexionássemos acerca de:

• Qual é a missão da escola?• Meus alunos estão aprendendo?• Estou buscando nas deficiências (lembrando

Freire (1999) “se não houve aprendizagem, não houve ensino”) novas estratégias de ensino?

• Como avalio os meus alunos, com avaliações (diagnóstica, formativa, somativa) ou só algumas provas e trabalhos?

• Estou oportunizando a recuperação dos estudos?

RECUPERAÇÃO PARALELA• Conforme preconiza a LDB no seu art. 10 (resolução da SED 158)

entende-se por recuperação dos estudos o processo didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar deficiências ao longo do processo ensino-aprendizagem.

• • Art. 11, da LDB, normatiza que a recuperação dos estudos será

oferecida sempre que for diagnosticada NO ALUNO, insuficiência no rendimento durante todo o processo regular de apropriação de conhecimentos e do desenvolvimento de competências.

• • Sendo que, de acordo com a mesma legislação, o resultado obtido

na avaliação, após os estudos de recuperação em que O ALUNO demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o anterior quando maior referente aos mesmos objetivos.

ENTREVISTA ESPECIAL COM PEDRO DEMO SOBRE EDUCAÇÃO

SEGUNDO QUESTIONÁRIO APLICADO

FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO) DO CONSELHO DE CLASSE

Como constatado na entrevista especial com Pedro Demo sobre educação, nós educadores, antes de sermos professores devemos ser pesquisadores e foi pensando nisto que elaborei este questionário de curto alcance de análise qualitativa.

• Esta pesquisa objetivou:

• Ouvir alunos por meio de seus registros: opiniões, sugestões, diagnosticando, assim, as suas possíveis dificuldades;

• Servir de feedback também como parâmetro para a qualidade da educação;

• Questionar alunos quanto à indisciplina. Ao questioná-los percebemos que suas sugestões coincidem com a realidade desta e de muitas outras escolas, ou seja, eles elencam que indisciplina é falta de respeito, bagunça, xingar professor, não ter responsabilidade, não estudar e outros motivos.

• Combater indisciplina para os alunos significa mandar bilhetes aos pais ou responsável ou chamá-los à escola, conversar, ter aulas mais interessantes e elaboradas entre outras sugestões.

DÁ VOZ AO ALUNO Para a pedagoga Madalena Freire (2003) “somos

educadores, temos que escutar os alunos, não para obedecer a seus desejos, mas para organizar sua busca do conhecimento.

Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u574.shtml

O QUE SUGERE A ORIENTADORA EDUCACIONAL ROSANE GORGES PARA TRABALHAR A INDISCIPLINA NA ESCOLA?

• Promover a prática conciliatória com mais ênfase;• Construir um contrato pedagógico unificando-o onde

todas as disciplinas dialoguem utilizando a mesma linguagem;

• Trabalhar valores, interdisciplinarmente, na sala de aula. A Orientadora Educacional iniciou este trabalho em algumas salas (escala de valores do grupo);

• Domínio de classe é fundamental para que o professor conquiste o respeito do grupo;

• Não permitir que os conflitos transformem-se em combates.

AS SURPRESAS NA SALA DE AULA