retórica em pauta: Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RETÓRICA Em PAUTA: I CICLO DE DEBATES SOBRE TEMAS POLÊMICOS GOIÂNIA 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSRETÓRICA EM PAUTA: I CICLO DE DEBATES SOBRE TEMAS POLÊMICOSGOIÂNIA 2011UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSReitor Prof. Edward Madureira BrasilVice-Reitor Prof. Eriberto Francisco Beviláqua MarinPró-Reitora de Graduação Profa. Sandramara Matias ChavesCoordenador do evento Prof. Leosmar Aparecido da SilvaSecretários gerais do evento Bruna França Ramos Luana Silva Rocha Rodrigo Ferreira de MeloOrganizadores Biotecnologia José Henrique Faria Tenório Morgana

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Page 1: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

RETÓRICA Em

PAUTA: I CICLO DE

DEBATES SOBRE

TEMAS POLÊMICOS

GOIÂNIA

2011

Page 2: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Reitor

Prof. Edward Madureira Brasil

Vice-Reitor

Prof. Eriberto Francisco Beviláqua Marin

Pró-Reitora de Graduação

Profa. Sandramara Matias Chaves

Coordenador do evento

Prof. Leosmar Aparecido da Silva

Secretários gerais do evento

Bruna França Ramos

Luana Silva Rocha

Rodrigo Ferreira de Melo

Organizadores

Biotecnologia Estatística Relações Públicas

José Henrique Faria Tenório Alex Felipe Rodrigues Lima Alessandra dos Santos Menezes

Morgana Freitas Charlenny de Almeida Melo Cathlyne Oliveira Conceição

Paulo Hernandes Marques Elainy Marciano Batista Rafaela Simões de Oliveira

José Francisco Arruda e Silva

Solange Conceição Gomes Tauana Caldas Machado

Page 3: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

PROGRAMAÇÃO

RETÓRICA EM PAUTA: I CICLO DE DEBATES SOBRE TEMAS

POLÊMICOS

1 Palestra: DISCURSO ARGUMENTATIVO: DESAFIOS DA LINGUAGEM NA

VIDA ACADÊMICA

Profa. Célia Sebastiana Silva (UFG)

Dia 20/06/2011

19h30min

Auditório da Faculdade de Letras - UFG

2 Ciclo de debates do III período de Estatística

Dia 22/06/2011

18h50min

Miniauditório da Faculdade de Letras

3 Ciclo de debates do I período de Biotecnologia

Dia 27/06/2011

13h10min

Miniauditório da Faculdade de Letras

4 Ciclo de debates do I período de Relações Públicas

Dia 30/06/2011

8h

Miniauditório da Faculdade de Letras

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RESUMO DA PALESTRA:

DISCURSO ARGUMENTATIVO: DESAFIOS DA LINGUAGEM NA VIDA

ACADÊMICA

Célia Sebastiana Silva1

Hjemslev diz que a linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela seu

pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade, seus atos; por

meio dela, ele influencia e é influenciado. Vista dessa forma, a linguagem pode ser

considerada um modo de ação sobre o mundo e a argumentação é o instrumento que

melhor serve para o homem atuar, influenciar, convencer, persuadir, modificar o

comportamento do seu interlocutor por meio do discurso. Este trabalho tem por objetivo

discorrer sobre a linguagem, o discurso e a argumentação em sua relação com o conhecimento e com o dia-a-dia da vida acadêmica.

Palavras-chave: Discurso. Argumentação. Linguagem. Academia.

TRANSGÊNICOS: MAQUIAGEM PARA A FUTURA CRISE MUNDIAL DA

FOME

João Paulo Fernandes (IPTSP/UFG)

Luiz Claudio Sousa (IPTST/UFG)

Mariana Danin Mastrella Pereira (IPTSP/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Buscando novas formas de estabilizar a crise da falta de Alimentos e dificuldades no

cultivo proporcionadas pelo ataque de pragas e doenças, foram criados os chamados

Transgênicos. Eles nada mais são, seguindo a etimologia da palavra, que um organismo

vivo que possui um gene oriundo de outra espécie para lhe garantir novas caracteriza

que favoreçam seu desenvolvimento ate sua fase produtiva. Contudo, os aspectos

negativos dessa cultura se tornam mais evidentes diante dos benefícios. O cultivo dos

transgênicos afeta bastante tanto a saúde ambiental como também a humana, ferindo

assim conceitos de bioética. Afeta também a saúde ambiental, pois eles contêm genes

estranhos que não faziam parte daquele ambiente e assim são passíveis à alteração em

toda uma cadeia alimentar que agora se depara com um gene exógeno em seu trato

gastrointestinal. Humana, pois eles podem proporcionar desafios socioeconômicos tais

com elevação no desemprego, aumento da desigualdade social,

instigação/monopolização a essa monocultura, fome, alem é claro da alteração nas

formas do homem, que também é um ser vivo, se relacionar com a biosfera, uma vez

que esta já esta alterada. Toda essa historia de alteração na cadeia alimentar ocorrerá

pelo fato de que agora com o desenvolvimento dessas “superplantas” é perfeitamente

cabível que surjam superbacterias que passarão a utilizar dos novos nutrientes

encontrados no solo provenientes dos restos desses alimentos em decomposição. E com

1 Doutora em Literatura pela UNB e professora da área de Letras na UFG.

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o surgimento dessas bactérias o aparecimento de superanimais é uma questão de tempo,

pois a maioria das bactérias vivem em relação de simbiose com os mesmos seja ela

positiva ou negativa. Voltando a questão humana, do que adiantaria o aumento da

produção visando suprir a necessidade mundial por comida se os alimentos passariam a

ser muito caros devido a todo um aparato científico/especulativo que financiou/produziu

a criação desse organismo geneticamente modificado e então acessível apenas a parte da

população mundial. E com isso é certo que muitos países grades produtores de

alimentos como o Brasil passariam a produzir tais transgênicos visando exportar para os

países ricos que tecnicamente terão melhores condições de pagar por esse superalimento

o que ocasionará no aumento do preço dos alimentos a nível local e assim, aumento na

inflação que em geral é seguida pela diminuição do poder de compra da população e

que por sua vez é um dos precursores do aumento na taxa de desemprego que acaba,

lastimavelmente, levando a uma maior desigualdade social e miséria pelo mundo. Logo,

transgênicos causarão meio que um efeito de metástase em que um gene indevidamente

colocado em um pé de soja, por exemplo, poderá levar a todo o caos citado

anteriormente.

Palavras-chave: Transgênicos. Crise dos alimentos. Aspectos negativos. Saúde

ambiental. Saúde humana. Cadeia Alimentar. Mudanças Socioeconômicas.

TRANSGÊNICOS: A SAÍDA PARA O FIM DA FOME NO MUNDO OU A

ENTRADA PARA A DESARMONIA AMBIENTAL?

Ariadine Amorim Casas (IPTSP/UFG)

Isabella Teles Brito (IPTSP/UFG)

Karine Andressa Souza Borges (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Os argumentos contra e a favor sobre o cultivo de alimentos transgênicos crescem a

cada dia. O inegável, porém, é que a necessidade de produção de alimentos em larga

escala se faz cada vez mais necessária. Transgênicos, ou organismos geneticamente

modificados, nada mais são do que alimentos produzidos em laboratório, a partir da

introdução de genes de outras espécies, com a finalidade de atribuir a eles características

que não poderiam ser incorporadas de forma natural, ou por seleção artificial. Seus

benefícios vão além dos ganhos na saúde, com alimentos com características

nutricionais melhores que os naturais. São conseguidas variedades de cultivo resistentes

às adversidades, garantindo o cultivo, gerando certa economia nos custos com o plantio

e reduzindo as intervenções na terra com a não utilização dos agrotóxicos. Além, é

claro, de prolongar, com as modificações gênicas, a vida útil desses alimentos.

Palavras-chave: Transgênicos. Alimentos. Genes. Saúde. Seleção Artificial.

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CÉLULAS-TRONCO: ROMPENDO A BARREIRA DA VIDA

César Ramos Rocha Filho (IPTSP/UFG)

Matheus Rodrigues de Carvalho (IPTSP/UFG)

Victor Hugo Machado (IPTSP/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

As células-tronco embrionárias podem se converter em praticamente todos os tecidos do

corpo humano. A forma mais comum de obtenção destas células ainda é por meio de

embriões congelados. Nessa técnica, óvulos fertilizados em clínicas de reprodução

assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este

estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas. A descoberta dessas

células é um grande avanço para o mundo, mas o método que se utiliza para obtenção

delas é polêmico, pois viola o respeito à vida. E por que não aderir aos outros meios de

obtenção? Muitos cientistas afirmam que, com células-tronco retiradas de tecidos de

indivíduos adultos, é possível obter sucesso terapêutico. A Dra. Cláudia Batista do

Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

relata que os maiores sucessos obtidos contra doenças neurodegenerativas foram a partir

de células tronco adultas, já as células obtidas a partir de embriões causaram tumores

em 50% dos casos e são rejeitadas pelo organismo transplantado. Mas há muito

interesse econômico, desconhecido por vários, atrás de todas essas experiências. A

prática da fabricação de embriões apenas com a finalidade de extrair as suas células-

tronco é totalmente anti-ética e inaceitável, sua proibição deveria ser valida. Em

entrevista exclusiva ao Portal Ghente, o senador e doutor em Medicina Tropical, Tião

Viana apresentou sua proposta para esse tema: “Com o intuito de não paralisar as

pesquisas científicas, sugiro que os embriões que estão congelados por mais de três anos

nas Clínicas de Reprodução Assistida sejam doados para pesquisa caso a família

concorde e assine um documento liberando o uso dos embriões para este fim. Entre

descartá-los (os embriões perdem a sua utilidade com o passar dos anos) e doá-los para

a pesquisa é melhor que se doe para pesquisa”. Uma proposta prática e aceitável. Nos

Estados Unidos nove estados proíbem radicalmente a utilização de células-tronco

embrionárias. A França após enfrentar questionamentos jurídicos resolveu proibir todos

os tipos de clonagem. A Austrália agora que está começando a avançar na discussão. A

Inglaterra voltou atrás na sua política de total abertura. A Espanha só libera a utilização

de embriões que estão congelados no mínimo por dois anos. O Brasil não está muito

atrasado nessa discussão, mas ainda não impôs uma proibição.

Palavras-chave: Célula-tronco. Tumor. Embrião destruído. Proposta. Brasil.

CÉLULAS-TRONCO: MANIPULANDO A VIDA

Amanda Cintra Da Silva (IPTSP/UFG)

Nathália Crhistina Lopes Flores (IPTSP/UFG)

Raíssa Cavalcante de Castro Lobato (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Nesse debate, o grupo se mostra a favor do uso de células-tronco (células estaminais)

em pacientes. O objetivo é apresentar os procedimentos adotados e qual é a evolução do

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paciente nesse caso, sobrepondo seus benefícios sobre seus possíveis malefícios. Toda

argumentação será disposta circular ao que deveriam ser os malefícios, tornando estes

amenos em relação ao real benefício do procedimento em questão. Os crescentes

avanços, e o aumento de resultados com sucesso, nessa linhagem de pesquisa, fazem

com que sejam questionáveis todos os malefícios apresentados até então. As células-

tronco são retiradas de embriões humanos – obtidos a partir de óvulos congelados que

foram, então, submetidos à fecundação assistida – constituídos por cerca de 200 células.

Essas células indiferenciadas, ou seja, que ainda não possuem uma função pré-

determinada, podem se replicar, sendo capazes de gerar células de órgãos e tecidos,

contribuindo para terapias, reconstrução de órgãos (vitais ou não), tratamento de

doenças degenerativas de tecidos com a reposição de células saudáveis. Pesquisas

demonstram tratamento possível à pacientes com hipertensão, mal de Parkinson,

diabetes, entre outros.

Palavras-chave: Células-tronco. Avanços. Embriões humanos. Tratamento. Pesquisas.

MACONHA: LEGALIZAR OU NÃO?

Daniella de Souza Moreira (IPTSP/UFG)

Isa Murielly Alves Resende (IPTSP/UFG)

Natânia Martins Sabath (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

“Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o

bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério

à saúde foi comprovado para o uso esporádico de maconha. A guerra contra

essa planta foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais

do que por argumentos científicos. E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a

ver com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e negros, usuários freqüentes

de maconha no começo do século XX. Deve muito aos interesses de indústrias

poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queriam se livrar de um

concorrente, o cânhamo. Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de dominação

dos Estados Unidos sobre o planeta. E, é claro, guarda relação com o moralismo

judaico-cristão (e principalmente protestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer

sem merecimento – pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação.”

O trecho acima foi retirado de uma matéria da superinteressante e resume muito bem o

porquê e quando a maconha foi proibida. Partindo dessa idéia geral, a pergunta que fica

é: por que então continuar “proibindo”? Por que não legalizá-la? Para responder a essas

perguntas é preciso deixar bem claro as diferenças entre legalização e liberação, pois

muitas pessoas as consideram a mesma coisa. O que significa a palavra liberar? Seria,

segundo os dicionários, ficar dispensado de obrigação, de compromisso; tornar

disponível, viável, usável. Assim, liberação seria o cancelamento de restrições legais ao

uso e circulação de certas mercadorias. Ou seja, nenhuma restrição ao uso dessa droga

poderia ser apresentada nem debatida. Agora, legalizar seria estar de acordo com a lei,

munir com o que é indispensável ou suficiente para a legalidade. Se tivermos uma lei e

nela houver restrições ao uso da maconha podemos, então, dizer que liberação não foi

uma palavra bem aplicada. Diante desse paradoxo o que realmente se procura não é uma

liberação da maconha, mas sim sua regulamentação. No Brasil não podemos dizer que a

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maconha é proibida, pois essa palavra quer dizer fora de circulação e isso não ocorre.

Como disse o deputado federal Paulo Teixeira, líder do PT: “Não defendo a liberação da

maconha. Defendo uma regulação que restrinja, porque a liberação geral é o cenário

atual.”. O medo da população quando se disse sobre a legalização da maconha é de que

seus filhos possam em qualquer lugar comprar a droga, que em qualquer esquina a

droga será vendida. Contudo, eles não percebem que isso é o que ocorre atualmente. Em

qualquer lugar pode haver um traficante pronto para abordar sua próxima vitima que se

tornará seu próximo consumidor. Assim, a legalização das drogas é importante, com ela

poderemos combater o tráfico, que no Brasil está no seu auge. Garantiremos que a droga

vendida está apropriada para a venda, uma garantia que atualmente não temos. E

também os milhões de reais gastos na venda ilegal, dinheiro que iria para a mão de

traficantes, se considerarmos a aplicação das taxas de impostos necessárias à

arrecadação poderá ser gasta na promoção de campanhas alertando ao uso da droga.

Palavras-chave: Maconha. Venda ilegal. Legalização. Liberalização. Brasil.

LIBERAÇÃO DO CONSUMO DE MACONHA: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?

Bruna Rodrigues Moreira (IPTSP/UFG)

Milenna Gonçalves Rodrigues (IPTSP/UFG)

Raíssa Pereira Caldeira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Permitir ou não o uso de drogas é uma questão extremamente crítica discutida pelo

mundo todo e deve ser analisada minuciosamente e de forma específica á cada país

levando em consideração antecedentes históricos, conduta social, variedade na forma

política, disponibilidade de um sistema público adequado às necessidades proeminentes

de tal liberação, qualidade da educação destinada á sociedade, dentro outros diversos

quesitos. A liberação em si representaria um aumento expressivo dos estímulos para os

não consumidores utilizarem a droga e para aqueles que já fazem uso, consumam sem

medo das possíveis consequências e de forma indiscriminada, uma vez que para atender

a nova demanda de consumidores a droga estaria disponível em maior quantidade e em

preço mais acessível. Por mais que os componentes da cannabis sativa (nome científico)

sejam eficazes na utilização em terapias medicinais, isso não implica uma necessidade

de disponibilização á todos. O uso de forma incorreta implicará em outros males

causados por componentes da cannabis que causam efeitos psicotrópicos consistindo

basicamente em um transtorno das conexões nervosas que geram uma sensibilidade

excessiva, falta de equilíbrio e de segurança psíquica do sujeito, acompanhada de uma

“alteração do estado de consciência”, além de gerarem uma dependência química. Tais

efeitos são um risco não só para o consumidor, como para a sociedade e para o Estado.

Alegar que a descriminalização das drogas permitiria a taxação de seu comércio pelo

governo é pura utopia. Uma atividade que cresceu na ilegalidade, que possui

ramificações no mundo todo e nas mais diversificadas camadas sociais, nunca iria se

submeter às taxações impostas pelo Governo Federal. O desafio de uma política de

drogas é buscar o balanço certo para cada droga, mas sempre visando uma diminuição

global do consumo. A melhor atitude social seria de uma tolerância contrariada com as

drogas, sem um fervor ideológico, mas com um pragmatismo afiado e persistente.

Palavras-chave: Drogas. Liberação. Risco. Ilegalidade. Tolerância contrariada.

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PRINCÍPIOS ÉTICOS APLICADOS NA MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Ernane Arantes Xavier (IPTSP/UFG)

Arthur Scalzitti Duarte (IPTSP/UFG)

Thainá Rodrigues Pereira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

A descoberta da estrutura da molécula de DNA ocorreu em 1953, já se passaram 58

anos e a ciência já manipula o código genético de animais e plantas tentando melhorá-

las ou modificá-las completamente como se fossem um erro da natureza. Agora tem-se

falado em manipulação genética humana, querem brincar de Deus, acham que já

possuem o conhecimento necessário para manipular a raça humana? Pela sua natureza,

o desenvolvimento da engenharia genética convive com problemas legais e éticos. Um

dos principais fatores que exigem um controle estreito da sociedade organizada, e tem

gerado polêmicas ético-morais, é a manipulação da herança genética de seres vivos com

fins eugênicos, ou seja, a de depuração da espécie, ou das raças com a finalidade de

criar uma espécie, ou raça nova por meios não naturais. Um exemplo típico seriam as

mutações controladas, que em determinado momento podem fugir a este controle e

resultar na obtenção de microrganismos, ou mesmo organismos com características

inexistentes e desconhecidas, como a capacidade de produzir toxinas ou doenças, ou

ainda bactérias com resistência a antibióticos, entre outros.

Em 1993 os pesquisadores Robert Stillman e Jerry Hall da Universidade George

Washington realizaram a primeira clonagem de embriões humanos. Embora não tenha

sido continuada a experiência, houve protestos em todo o planeta. Este fato por si só,

criou implicações religiosas e morais. Estas levaram à necessidade de uma

regulamentação rígida das pesquisas em embriões humanos. A finalidade desta

regulmentação é evitar o uso de técnicas de engenharia genética cujo objetivo pode ser a

alteração permanente do fenótipo da espécie. Além disso, as técnicas de clonagem

podem ser utilizadas para copiar artificialmente indivíduos que apresentem genótipos

considerados ótimos para determinados fins (militares, ou mesmo olímpicos, por

exemplo, com a criação de uma super-raça humana). Os conhecimentos atuais de

genética, não são suficientes para se concluir que os organismos geneticamente

modificados estão controlados. O uso desta tecnologia, fora de laboratórios, tem riscos

inaceitáveis para o futuro.

Palavras-chave: DNA. Manipulação. Genética. Risco. Clonagem.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA: ATÉ ONDE DEVEMOS IR

Cris Hanny Pires Araujo (IPTSP/UFG)

Eduardo Sousa Machado Arantes (IPTSP/UFG)

Patrícia Alexandre Silva Moreira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Os genes, unidades fundamentais da hereditariedade, influenciam praticamente todas as

doenças humanas, seja pela codificação de proteínas anormais diretamente responsáveis

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pela doença, seja por determinar suscetibilidade a agentes ambientais que a induzem. O

Projeto Genoma Humano possibilitou a descoberta de alguns desses genes associados a

doenças (já foram descobertos mais de 1800 genes). Por meio da manipulação genética

é possível "selecionar" embriões que não possuam determinado gene causador de

anomalia(s), indicado quando há casos da doença na família; ou ainda corrigir o gene

quando presente. Além desse exemplo, existem outros fortes benefícios ocasionados

pela manipulação gênica: descoberta de causas de doenças, testes diagnósticos precisos,

regimes terapêuticos eficazes como a terapia genética ou a farmacogenômica; maior

monitoramento ambiental e controle de substâncias tóxicas, químicas ou biológicas, à

medida que se desvendam interações patogênicas entre essas substâncias e os genes, na

determinação de doenças; ampliação da avaliação de risco, pela análise de variações na

resistência (genética) àqueles agentes; estudo genético da diversidade humana –

bioarqueologia, evolução e migração de grupos populacionais; aplicações forenses de

análise do ADN com fins identificatórios. O principal objetivo da manipulação genética

não é criar "o ser perfeito", mas sim corrigir ou evitar anomalias com o intuito de

promover o bem estar das pessoas, garantindo uma existência digna com melhor

qualidade de vida, não promovendo qualquer tipo de discriminação ou diferenciação do

ser humano por suas características genéticas, uma vez que o ser humano não pode ser

reduzido às suas características genéticas, como que determinado apenas por estas e sem

nenhuma chance de superá-las.

Palavras-chave: Manipulação genética. Terapia gênica. Projeto Genoma Humano.

Doenças hereditárias.

HOMOSSEXUALIDADE: PECADO ABOMINÁVEL OU CONDIÇÃO

ACEITÁVEL?

Ivaney Paixão de Oliveira Júnior (IME/UFG)

Cybelle de Morais Andrade Veloso (IME/UFG)

Edmund Soares de Sousa (IME/UFG)

Vítor Martins Pereira (IME/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Sabe-se que, dado o caráter laico do Estado, a sociedade se vê obrigada a respeitar cada

um em sua individualidade, independente de credo, orientação sexual etc. Pretende-se,

com esse debate, porém, conhecer a opinião das pessoas sobre a homossexualidade em

sua essência, ou seja, deseja-se saber a posição da sociedade em relação ao tema,

independente dessa tolerância necessária para o funcionamento de um Estado

democrático. Não se sabe ainda o que causa a homossexualidade. Não se pode precisar

se sua causa é inata ou adquirida, genética ou ambiental, mas é inegável o fato de que

esta é uma condição imutável: a psicologia já sabe que um homossexual não se torna

homossexual do nada, bem como não pode deixar de sê-lo. Com isso, torna-se

inadmissível a posição de acusação, tendo em vista que, não podendo o indivíduo optar

por ser (ou não) gay, a homossexualidade é perfeitamente natural e deve ser entendida

como tal. Muitas pessoas não conseguem entender e aceitar a homossexualidade por não

Page 11: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

conhecerem o assunto com o mínimo de profundidade. Assim, essas pessoas se agarram

a valores de forma cega, mantendo-se na ignorância, tornando-se “engessadas”. A

parcela da sociedade que se posiciona contra a temática geralmente se baseia em

princípios religiosos. As religiões abraâmicas – judaísmo, cristianismo e islamismo –

tradicionalmente veem as relações sexuais entre as pessoas do mesmo sexo como

pecaminosas e as proíbem. Essas religiões, porém, raramente discutem a

homossexualidade quanto sua causa ou sua essência, simplesmente a desencorajam ou a

condenam, sem antes fazer nenhum questionamento. Dessa forma, toda acusação se

torna vazia, infundamentada, podendo ser facilmente contestada. É necessário que essa

discussão, dada no contexto religioso, seja levada adiante, a fim de se conhecer

verdadeiramente o assunto. A homossexualidade não deve ser apenas tolerada, é

necessário entendê-la para que, então, se possa aceitá-la de fato como natural.

Palavras-chave: Homossexualidade. Religião. Tolerância. Natureza.

HOMOSSEXUALIDADE: PECADO ABOMINÁVEL

Alexandri di Salvatori (IME/UFG)

Matheus Campos da Silva (IME/UFG)

Rogério Sullyvan e Silva (IME/UFG)

Homossexualidade: ofensa ao amor cristão casto. Sobre esse tema é necessário lembrar

que a Igreja faz um juízo moral sobre situações objetivas e não sobre as pessoas. Ela se

refere à homossexualidade e não às pessoas que têm inclinações homossexuais e/ou

vivem como tal. O ponto de partida da reflexão desse tema é a Sagrada Escritura. Dela

podemos concluir que existem somente dois sexos que são constitutivos da natureza

humana. Sendo assim, o sexo não é um produto da cultura ou da escolha de quem quer

que seja, mas algo natural, da natureza humana. Observamos, claramente, nos livros do

Gênesis, Levítico ou nas cartas de São Paulo aos Romanos e aos Coríntios, por

exemplo, a abominação de tal prática. Desse juízo da Escritura, entretanto, não se pode

concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente

responsáveis por ela. Há, portanto, uma distinção entre tendências homossexuais,

muitas vezes indesejadas e atos homossexuais, que são opções pessoais de agir de modo

contrário à natureza da sexualidade. Apoiando-se na Sagrada Escritura, a Igreja em seus

documentos, sempre declarou que os atos homossexuais são considerados

intrinsecamente desordenados e sob nenhuma circunstância podem ser aprovados. Mas,

de qualquer modo, os homens e mulheres com tendências homossexuais devem ser

acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza, de modo que se sintam parte da

comunidade cristã, evitando para com eles todo sinal de discriminação injusta, porém,

deixando claro que, o pecado como realidade objetiva, deve ser eliminado da vida cristã.

O último ponto a ser tratado sobre esse tema é responder a pergunta: “O que as pessoas

com tendências homossexuais devem fazer?”. Substancialmente, essas pessoas são

chamadas a fazer a vontade de Deus, unindo ao sacrifício da cruz do Senhor todo

sofrimento e dificuldade que possam experimentar por causa de suas condições. São

Page 12: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

chamadas, como os demais cristãos a viver a castidade e convidados a serem

direcionados espiritualmente de forma frequente, criando um espaço de confiança e

apoio imprescindíveis no caminho rumo à santidade cristã.

Palavras-chave: Sagrada Escritura. Homossexualidade. Pecado. Cristandade.

A MÍDIA CORROMPE INFORMAÇÃO

Ana Paula Garcia Abreu Silva (IME/UFG)

Ana Letícia Herculano da Silva (IME/UFG)

Isabel Antunes Oliverira de Faria Almeida (IME/UFG)

Mariana Aguirre Nunes (IME/UFG)

Odilon Rodrigues Trigueiro Júnior (IME/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O papel da mídia é manter a população informada. A população, por outro lado, não

deve se colocar como mera receptora passiva das informações que são veiculadas pelos

meios de comunicação. Para isso, é necessário que cada pessoa seja capaz de exercer

sua atitude crítica, e saber filtrar tais informações recebidas, questionando-as e

buscando uma opinião própria, com a qual se identifique e acredite. Porém, o que

normalmente ocorre é o oposto. A mídia distorce dados e os descreve de forma

incompleta, e a população acaba por recebê-los como cópia fiel da realidade.Com esse

recebimento de falsas/distorcidas informações, a mesma televisão que diz te deixar

sempre informado, é aquela que te faz manipulado, com dados que querem que

acreditemos, para podermos ser massificados, e vivermos todos acreditando em falsas

verdades, e não nos revoltarmos com a real verdade. A televisão é responsável pelas

informações principalmente para as classes baixas, porém a informação é distorcida.

Enquanto há a busca de direitos por parte dos homossexuais, a mídia mostra a

promiscuidade perante eles. O foco para a classe são programas que falam sobre vidas

alheias: fofocas e reality shows. Falta cultura destinada à categoria social, é preciso

fazer com que ela se interesse mais com teatros, livros ou até mesmo museus.

Palavras-chave: Mídia. População. Informação. Direitos.

MÍDIA E EDUCAÇÃO

Murilo Marco Carvalho Cunha (IME/UFG)

Rodrigo Alves de Oliveira (IME/UFG)

Wennerkeinny Wendley Stalschus de Oliveira (IME/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

A mídia está presente na maioria dos lares brasileiros. Jornais, revistas e televisão são

acessados e lidos, gerando assim informação para todos os que proferem desses meios

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de comunicação. Podemos citar algumas revistas que contêm informação adequada para

esse título: Caros Amigos e Carta Capital. Em relação à televisão, existem canais pagos

que são especializados em lidar com casa e saúde, como é o caso do Discovery Home &

Health que tem na sua programação séries específicas para informar a maneira correta

de como saber lidar bem consigo mesmo e com pessoas a sua volta. Há a internet que

facilita muito a vida das pessoas, pois, através dela, temos contato com o mundo todo e

com todos os assuntos pelos quais temos interesse ou necessidade de pesquisar, basta

que a pessoa saiba onde buscar essa informação de forma correta. O problema é que

esses meios de comunicação não estão disponíveis para toda a população. É primordial

que exista uma mídia cidadã capaz de mostrar conteúdo adequado para as classes menos

favorecidas, ou seja, exibir e assegurar a educação da população que esperam isso da

mídia, pois é por onde obtêm as informações.

Palavras-chave: Mídia. Informação. Comunicação. População.

TEORIA EVOLUCIONISTA: O UNIVERSO EXPLICADO VIA MUTAÇÕES

SUCESSIVAS

Bruno Rodrigues de Freitas (IME/UFG)

Lucas Nunes Teixeira (IME/UFG)

Rafael de Araújo Rosa (IME/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O homem busca, desde que existe como ser pensador, saber de onde veio; como tudo

isso que vemos foi criado. Buscando responder isso de forma lógica, a teoria da

evolução das espécies vem dizer que tudo evoluiu de algo, que, do simples, o mundo

passou a ter a complexidade atual. Tudo isso a partir de uma grande explosão, o

universo estaria concentrado em uma massa única, porém devido à alta temperatura foi

expandindo e consequentemente esfriando. Então, a partir de vários acidentes cósmicos,

substâncias foram se formando e se unindo, dando origem a outras novas, e quanto mais

se misturavam se tornavam mais complexas. A evolução é facilmente observada, pois se

compararmos os primeiros hominídeos com os atuais veremos sinais de mudanças.

Portanto, é muito plausível acreditar que tudo o que vemos hoje é da forma que é

porque evoluiu, de algo tosco, para a complexidade atual, e ficará, no futuro mais

complexa. Os seres vivos habitantes deste planeta eram diferentes, e com o tempo foram

evoluindo, melhorando, fazendo com que o mais forte, o mais apto por assim dizer,

sobrevivesse, e dele viriam espécimes mais aptos.

Palavras-chaves: Evolucionismo. Homem. Espécies. Complexidade.

Page 14: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

TEORIA CRIACIONISTA: A EXISTÊNCIA DE UM SER SUPREMO EXPLICA

O UNIVERSO

Caio Marcus Veiga Lima (IME/UFG)

Diego Batista Gomes (IME/UFG)

Felipe Franco Mendes (IME/UFG)

Fernanda Augusta Nogueira (IME/UFG)

Leidson Lara dos Santos (IME/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Nenhum outro planeta tem as características adequadas como o planeta terra para a

sobrevivência humana. Segundo os astrônomos mais credenciados, se a terra fosse

maior ou menor a vida não seria possível neste planeta. O tamanho da terra está

rigorosamente planejado para a adaptabilidade da vida. A terra está inclinada num eixo

de vinte e três graus. Isso possibilita que todas as regiões da terra sejam atingidas pela

luz e calor do sol. Se a terra não tivesse essa inclinação, os pólos seriam gelados demais

e as áreas centrais quentes demais. Assim, a vida seria impossível no planeta. Assim

como o caos não produz ordem, também uma explosão não poderia gerar um mundo

com leis tão precisas e com movimentos tão harmônicos. Precisaríamos mais fé para

crer na evolução do que para nos firmarmos na revelação divina, de que no princípio

Deus criou os céus e a terra.

Palavras-chave: Criacionismo. Deus. Vida. Terra.

EUTANÁSIA: ALÍVIO DE SOFRIMENTO

Juliana Said (FACOMB/UFG)

Thiago Luiz (FACOMB/UFG)

Paloma Monteiro (FACOMB/ UFG)

Carlos Eduardo (FACOMB/ UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Este trabalho tem como objetivo argumentar em favor da eutanásia, descriminalizando

sua prática e desbancando estereótipos ao seu respeito. Eutanásia é a prática de

deliberadamente reduzir da vida de um doente terminal, com a autorização do próprio

paciente ou de seus familiares próximos, de maneira responsável e assistida por um

especialista. Iremos utilizar de argumentos e fatos científicos, declarações da classe

médica e depoimentos pessoas enfermas e/ou seus familiares que optaram pela

eutanásia para consolidar nosso posicionamento.

Palavras-chave: Eutanásia. Doente terminal.

Page 15: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

EUTANÁSIA: ATENTADO CONTRA A VIDA

Caroline de Brito Fernandes (FACOMB/UFG)

Fernanda Dutra Manso (FACOMB/UFG)

Kennia Maria Silva Gurgel (FACOMB/UFG)

Leiliane Souza Pereira Miranda (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Este trabalho tem por objetivo argumentar contra a eutanásia. Esta prática de suicídio

assistido cujo objetivo seria acabar com o sofrimento do enfermo é frequentemente

usada com objetivo de acabar com o “trabalho” que se tem com o enfermo. Tomaremos

como base em nossa argumentação a medicina que está em constante mudança e que

pode sim encontrar soluções para a doença que atinge o enfermo.

Palavras-chave: Vida. Suicídio. Sofrimento.

Tema: A MAIORIDADE: 16 OU 18?

Iesney Pereira (FACOMB/UFG)

Jéssica Coimbra (FACOMB/UFG)

Kristielle Nunes (FACOMB/UFG)

Tállyta Pinheiro (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O presente grupo tem a finalidade de debater sobre a polêmica questão da diminuição da

maioridade de 18 para 16 anos, devido o crescente aumento de infrações cometidas por

menores de 18 anos no Brasil. Atualmente, se uma pessoa comete um crime, só sofrerá

a pena se ele tiver idade igual ou superior a 18 anos, sendo julgada conforme os

procedimentos do Código de Processo Penal, mas se esta mesma conduta for praticada

por uma pessoa com idade inferior a 18 anos, ela não estará cometendo um crime, mas

apenas um ato infracional, não sendo aplicada pena, mas sim medidas sócio-educativas.

A sociedade junto com os meios de informação evoluiu e expandiu, conforme a

vivência cotidiana, hoje o menor de 18 anos é capaz de votar, trabalhar, dirigir, casar,

ter filhos, matar, estrupar, roubar, seqüestrar e cometer diversas infrações, mas

conforme a legislação não poderá ser punido. Com isso, só estamos acobertando a

violência, gerando medo na sociedade. Por isso que defendemos: os maiores de 16 anos

devem responder criminalmente pelos delitos que cometerem.

Palavras – Chave: Diminuição da maioridade. Infrações cometidas por menores de 18

anos. Maiores de 16 anos.

Page 16: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

MAIORIDADE: 16 OU 18 ANOS?

Alinne Macedo (FACOMB/UFG)

Brenda Ribeiro (FACOMB/UFG)

Jullyany Tomás (FACOMB/UFG)

Martha Quintiliano (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

A redução da maioridade penal é um tema bastante atual nas rodas de discussão da

sociedade brasileira. O Brasil, como outras mais de 150 nações, adota os 18 anos

como idade a partir da qual todos são considerados adultos perante a lei, limite que é

conhecido como maioridade penal. O motivo para que isso ocorra, segundo o Estatuto

da Criança e do Adolescente (ECA), é que os menores ainda não têm noção real da

consequência dos seus atos, e, por isso, devem estar sujeitos a medidas socioeducativas,

como integração com atividades escolares e culturais, para que possam ser

recuperados para o convívio social. Levando isso em consideração, a mudança da

maioridade penal talvez não seja a melhor solução, mas a reformulação de pontos

deficientes no ECA seria mais adequado. Mas a nossa luta deveria estar com foco na

eficácia da educação e na força que as Instituições de ensino têm sobre os jovens, como

algo formador do caráter e não na mudança na Lei, já que esta nem sempre é cumprida

independente de onde esteja incidindo.

Palavras-chaves: Estatuto da Criança do Adolescente. Medidas sócio-educativas.

Reformulação.

CASAMENTO GAY: A FAVOR DO AMOR

Jedai Oliveira (FACOMB/UFG)

Laksmi Souza (FACOMB/UFG)

Letícia Deleu (FACOMB/UFG)

Matheus Andrade (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O tema debatido pelo grupo é a regulamentação da união estável homoafetiva. O grupo

tem posição favorável diante de tal união civil. Ao considerar a Declaração Universal

dos Direitos Humanos, estabelecida pela ONU, temos que independentemente de cor,

raça, sexo, religião ou opção sexual o homem tem acesso a direitos iguais. A

importância da regulamentação é que assim como um casal heterossexual, um casal

homoafetivo deve possuir também direito que uma união civil confere: adoção, pensões,

aposentadorias e inclusão em planos de saúde. Os boatos de que pais homossexuais

influenciam na opção sexual de uma criança adotada são infundados, pois em um lar de

pais heterossexuais podem existir filhos homossexuais. E o Brasil, sendo um país laico,

não deve permitir que os dogmas de igrejas impeçam os casamentos. É mais que

necessário por fim a homofobia e garantir os direitos da comunidade homossexual no

país. Na própria Constituição é garantida a liberdade de expressão e, portanto, liberdade

sexual.

Palavras-chave: Direitos iguais. Homofobia. Regulamentação. Casamento.

homoafetividade.

Page 17: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

CASAMENTO DE UM HOMEM COM UMA MULHER: UMA TRADIÇÃO

Ana Rita Lima (FACOMB/UFG)

Lucas Vieira (FACOMB/UFG)

Thayze Pinheiro (FACOMB/UFG)

Venilton Moraes (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O tema debatido pelo grupo é a regulamentação da união estável homoafetiva. O grupo

tem posição desfavorável diante de tal união civil. O matrimônio é uma antiga tradição.

Diz respeito à união de um homem e uma mulher no estado civil e/ou religioso. Tem a

perpetuação da espécie em um de seus fundamentos, portanto, uma união homoafetiva

não permite que exista a procriação. Além de ferir com diversos segmentos da

sociedade que possuem cunho religioso. A CNBB, que é Confederação Nacional dos

Bispos do Brasil redigiu uma carta ao Supremo Tribunal Federal, argumentando que é

anti-natural um casal homossexual, visto que não seguem os padrões comuns de família.

A família constituída de um homem, uma mulher e filhos têm seus direitos já garantidos

na Constituição, pois fazem parte da sociedade e são protegidos pelo Estado. O grupo

está de acordo com os dizeres da CNBB e de outras instituições religiosas que

acreditam no matrimônio tradicional.

Palavras-chave: Constituição de família. Procriação. Marido e mulher.

PENA DE MORTE: NÃO É DESEJO DE MORTE, É DESEJO DE JUSTIÇA

Carlos Henrique Martins (FACOMB/UFG)

Dilayla Oliveira Pessoa do Vale (FACOMB/UFG)

Thatyelle Franco de Andrade Bonfim (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Todos brasileiros sonham em viver em paz dentro de uma sociedade que lhes traga

segurança. Porém, a nossa realidade é outra. Vivemos presos dentro de nossas próprias

casas subordinados a um sistema falho na segurança brasileira. Assim se traduz a

realidade do Brasil. Um país que gasta milhões de reais dos cofres públicos em

presídios que continuam cada vez mais superlotados, uma vez que este dinheiro poderia

ser investido a outros fins, tais como, educação, ampliação dos hospitais públicos,

incentivo a cultura, segurança, entre outros. Para se ter uma idéia da dimensão dos

gastos, cada presidiário brasileiro é sustentado com o valor de um mil e quinhentos reais

mensal, quase três vezes o valor do salário mínimo brasileiro. A questão é: “vale à

pena” investir todo esse dinheiro em medidas ineficazes ou devemos silenciar a

criminalidade? São com esses e outros argumentos que defendemos a Pena de Morte.

Uma medida a ser adotada em casos de crimes hediondos. Deixemos bem claro que a

medida só será adotada após justa análise do caso. Como um dos efeitos, reduziríamos

os gastos com um falho sistema penitenciário, pois acreditamos com base em pesquisas

que a pena de morte interferiria no psicológico de futuros criminosos. E, assim,

reverteríamos o quadro de um país que segue para um numero maior de criminosos do

Page 18: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

que de inocentes. Argumentar contra a pena de morte é, simplesmente, concordar com a

situação da criminalidade brasileira.

Palavras-chave: Presídios. Pena de Morte. Crimes Hediondos.

PENA DE MORTE: ALTERNATIVA INÚTIL

Giovana Barros Leal (FACOMB/UFG)

Mônica Fátima Souza de Melo (FACOMB/UFG)

Júlia Ribeiro da Silveira (FACOMB/UFG)

Jordana Mendes Venâncio (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Destruir a vida de uma pessoa é atentar contra o próprio Criador, o tema polêmico sobre

a aplicação da pena de morte abrange a vários questionamentos. Para aqueles a favor a

essa prática, seria esta a solução para a criminalidade, o que já foi considerado um

equívoco. Como exemplo, temos a Inglaterra, que durante algum tempo utilizou desta

medida punitiva e posteriormente concluiu que tal ato não servirá para diminuir a

criminalidade. Já no caso dos Estados Unidos que apesar da utilização da pena na

atualidade, encontramos um dos maiores índices de criminalidade do mundo. Outro

aspecto a ser considerado é o lado emocional. Tantas vezes acusados perdem suas vidas

por crimes não cometidos, sendo sua inocência comprovada só após sua morte. Seria

isso justo? A perda de um ente querido mexe indiscutivelmente com a sua estrutura

familiar. Se o assassinato é considerado um ato extremamente julgado pela sociedade,

seria correto “solucionar” um crime com outro crime? Tornando este um ato

contraditório. No sistema jurídico brasileiro o direito à vida é reconhecido e assegurado

como um dos direitos fundamentais do indivíduo, sendo que nenhuma pessoa ou

nenhum órgão pode restringir nem pretender eliminar. São teses como essas que

procuramos defender, o fato de que todos possuímos o direito de viver e que qualquer

formar de morte que não seja a natural é violação dos direitos humanos, violação da

constituição e da vida.

Palavras-chave: Vida. Criador. Índices. Lado Emocional. Direitos Humanos.

KIT GAY: INCENTIVO À HOMOSSEXUALIDADE OU TENTATIVA DE

DIMINUIR O PRECONCEITO?

CONSCIENTIZAR CEDO PARA COLHER RESPEITO!

Leonardo Coelho (FACOMB/UFG)

Láila Dionizio (FACOMB /UFG)

Juliana Fornel (FACOMB /UFG)

Wanessa Teixeira (FACOMB /UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Esse resumo tem a finalidade de abordar e defender a aceitação de um tema que tem

ganhado destaque na mídia: a distribuição do “Kit Gay”, promovido pelo MEC, para

alunos de 7 a12 anos da rede pública de ensino. Os DVD’s que poderão ser distribuídos

possuem histórias de “amor” homossexual. O projeto tem como lema: “Brasil Sem

Homofobia”. Objetiva erradicar da população todo sentimento de ódio aos GLBT (gays,

Page 19: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

lésbicas, bissexuais e transexuais), o que significaria uma resposta a 99% da população

brasileira que rejeita esses grupos. A finalidade de sua distribuição consiste na

conscientização da cultura gay e da normalização da mesma para o público infanto-

juvenil pelo motivo de que em 2010, 298 homossexuais foram assassinados e esses

números não param de crescer (dados da ONG GLBT do Brasil). Dados esses que torna

o Brasil campeão mundial em crimes de ódio contra homossexuais (dados do Grupo

Gay da Bahia). O kit pretende ajudar jovens gays que têm medo da homofobia praticada

pela sociedade e da não aceitação dos pais a diminuição dos alarmantes números que

apontam uma taxa superior a 10.000 suicídios por ano cometidos por jovens GLBT’s

(pesquisa feita pelo Grupo E-Jovem). Além de despertar uma diminuição ao sentimento

de anormalidade da relação homo afetiva, o Kit tende a divulgar a conscientização de

respeito à classe, que vem sofrendo calada com a violência cometida contra a relação ao

longo dos anos. Ressalta-se de acordo com o material, que ninguém nasce com

homofobia, este é um pensamento aprendido e que pode ser evitado se repreendido

desde cedo. A premissa maior do projeto que colherá frutos em longo prazo consiste

que a vida e o respeito mútuo estão acima de quaisquer estereótipos para se criar um

país que realmente seja igualitário.

Palavras-chave: Kit Gay. Homofobia. Jovens. Homossexualidade. Respeito.

CONTEÚDO IMPRÓPRIO FAZ INCENTIVAR E NÃO CONSCIENTIZAR

Beatriz Carvalho (FACOMB/UFG)

Bianca Guimarães (FACOMB/UFG)

Daiane Guimarães (FACOMB/UFG)

Graycielle de Paula (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

"As religiões não devem interferir nas políticas públicas. Os cristãos não têm esse

direito”, disse a estudante Isabella Góes, de 20 anos, uma das líderes do movimento

Gay, no site da revista Veja.’’A minoria gritante do país de 0,06%, que são os

homossexuais pode interferir nas políticas públicas, mas os 67,2% católicos + os 18%

evangélicos, que totalizam 85,2% da população brasileira, não podem interferir?

Oficialmente, o chamado “Kit Gay” não foi lançado, mas já tem causado grande

polêmica por causa do seu conteúdo. Com o intuito de combater a homofobia nas

escolas, o material não tem cumprido o seu objetivo já que por causa da forma como a

questão é abordada faz apologia ao homossexualismo. O material que consiste de

cartilhas, vídeos e CDs têm preocupado boa parte da população brasileira que se vê

atingida moralmente já que grande parte é seguidora da Bíblia e condena a

homossexualidade, mas entende que mesmo assim deve haver respeito aos

homossexuais. O kit se preocupou mais em propagar o homossexualismo do que

combater a homofobia. A questão deveria ser a reflexão da nossa atitude diante de um

homossexual e não fazer apologia á uma ou outra opção sexual, mas sim defender que

todos somos cidadãos e que independente das escolhas que fazemos devemos nos

respeitar. O que é inadmissível é o próprio poder público, aqui representado pelo

Ministério da Educação, criar e querer distribuir um material desse tipo nas escolas o

que conseqüentemente poderia interferir nas escolhas de nossas crianças.

Palavras-chave: Kit Gay. Polêmica. Crianças. Escolhas. Reflexão.

Page 20: Retórica em pauta:  Ӏ ciclo de debates sobre temas polêmicos

USO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA PORTUGUESA: ELITISMO OU

PROGRESSO?

Andréa Leonel de Meneses (FACOMB/UFG)

Giovanna Medeiros Cardoso (FACOMB/UFG)

Naiara Cristina Pacheco Tavares de Lima (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

Esse subgrupo irá argumentar a favor da norma culta da Língua Portuguesa como um

ponto importante no desenvolvimento de um país. A linguagem popular tida como

correta e apropriada pela cartilha distribuída pelo MEC é mais uma forma de o governo

mascarar a falta de comprometimento com os investimentos que deveriam ser voltados

para a educação pública. Apoiando esse tipo de visão, o governo está distanciando as

classes mais baixas das mais altas que, já estando distantes pelo poder aquisitivo,

acabam tendo mais uma diferença drástica, a linguagem. Portanto, um país que tem a

maioria do seu povo utilizando a norma culta de sua língua, países esses que não

costumam nem questionar a importância daquela, são desenvolvidos e avançam não só

economicamente, mas também socialmente uniformes. Além disso, partindo dessa

perspectiva, a linguagem popular possui um vocabulário limitado que impede a

expressão de idéias mais complexas, tanto que as grandes obras literárias da nossa

história estão na norma culta. Assim, seria justo privar a maioria expressiva da

população brasileira de João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Machado de

Assis?

Palavras-chave: Desenvolvimento. Norma culta da língua portuguesa. Linguagem

popular. Educação pública.

USO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA PORTUGUESA: ELITISMO OU

PROGRESSO?

Álvaro de Castro Moura Neto (FACOMB/UFG)

Gabriela da Rocha Nogueira Lima (FACOMB/UFG)

Priscilla Oliveira Meireles (FACOMB/UFG)

Iago Furtado (FACOMB/UFG)

Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)

O uso da norma culta da Língua Portuguesa se trata de uma forma de discriminação

daqueles que não têm acesso a um ensino básico de qualidade e, portanto, não são

instruídos a usar a gramática formal no dia-a-dia. É inegável o fato de que hoje se

predomina o uso da linguagem popular, dado que a maior parte dos brasileiros está na

rede pública de ensino ou em escolas particulares de baixa qualidade. Assim, não se

pode menosprezar o grande valor cultural agregado à linguagem popular, já que muitos

elementos da sociedade atual são refletidos nela devido a sua flexibilidade. Essa posição

suporta a tese de que a linguagem deve ser um elemento de status e sim um recurso de

comunicação, em que a troca de informações deve ser priorizada e não a forma como

essa troca é feita.

Palavras-chave: Linguagem culta. Linguagem popular. Discriminação. Status. Recurso

de comunicação.