resumo- um nova classificação do relevo brasileiro

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UEVA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO: LICEN. EM GEOGRAFIA / 6° PERÍODO DISCIPLINA: DOMINIO DAS PAISAGENS NATURAIS DOCENTE: LUCAS RELEVO BRASILEIRO: UMA NOVA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO ALAN RODRIGUES DE FREITAS

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do autor Jurandyr Ross

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Page 1: RESUMO- um nova classificação do relevo brasileiro

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UEVA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO: LICEN. EM GEOGRAFIA / 6° PERÍODO

DISCIPLINA: DOMINIO DAS PAISAGENS NATURAIS

DOCENTE: LUCAS

RELEVO BRASILEIRO: UMA NOVA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO

ALAN RODRIGUES DE FREITAS

SOBRAL – CE

06/08/15

Page 2: RESUMO- um nova classificação do relevo brasileiro

RESUMO

Os livros didáticos usados no ensino fundamental ainda apresentam informações desatualizadas do contexto de abrangência dos conhecimentos tecnológicos, hoje muito presente no nosso cotidiano. Isso ocorre também nas classificações do relevo brasileiro. A grande dificuldade em se compartimentar os domínios de modo preciso é quase uma tarefa impossível, visto que nosso território tem proporções continentais.

O Projeto Radambrasil, que operou entre 1970 e 1985, foram dedicados à cobertura de diversas regiões do território brasileiro por imagens aéreas de radar, captadas por avião. O uso do radar permitiu colher imagens da superfície e com base na interpretação dessas imagens, foi realizado um amplo estudo integrado do meio físico e biótico das regiões abrangidas pelo projeto, que inclui textos analíticos e mapas temáticos sobre geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso potencial da terra e capacidade de uso dos recursos naturais renováveis.

O geógrafo Jurandir Ross em 1989, usando fotos aéreas do projeto RADAM Brasil, reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo e introduziu um novo conceito, que é o de planícies.

Anteriormente a Jurandir Ross, já se faziam esforços para classificar o território que datam do século XIX. O professor Aroldo de Azevedo que serviu de base para todas as outras divisões feitas posteriormente. Ao elaborar sua divisão, ele levou em conta principalmente as diferenças de altitude. Desse modo as planícies foram classificadas como a parte do relevo relativamente plana com altitudes inferiores a 200 metros. Por sua vez, os planaltos foram considerados as formas de relevo levemente onduladas.

Ab’Sáber elaborou uma classificação mais complexa do que a de seu antecessor, Aroldo de Azevedo. Introduziu a abordagem morfoclimática, que considera os efeitos do clima sobre o relevo. Identificam-se sete planaltos e três planícies na classificação de Aziz. Essa classificação valorizaria a dinâmica dos processos atuais de esculturação do relevo, na relação da cobertura vegetal e tipo de clima.

Jurandyr Ross elaborou outra proposta de classificação do relevo, dessa vez usando como critério três importantes fatores geomorfológicos: a morfoestrutura, origem geológica; o paleoclima, ação de antigos agentes climáticos; e o morfoclima, influência dos atuais agentes climáticos.

Trata-se de uma divisão inovadora, que conjuga o passado geológico e o passado climático com os atuais agentes escultores do relevo. Com base nesses critérios, o professor Ross classifica três tipos de relevo:

Page 3: RESUMO- um nova classificação do relevo brasileiro

- planaltos; porções residuais salientes do relevo, que oferecem mais resistência ao processo erosivo;- planícies; superfícies essencialmente planas, nas quais o processo de sedimentação supera o de erosão;- depressões; áreas rebaixadas por erosão que circundam as bordas das bacias sedimentares, interpondo-se entre estas e os maciços cristalinos.