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CF_MOD_42_00 Página 1 de 62 Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da: Suzano Papel e Celulose S/A - Unidade Mucuri em Mucuri - BA Data do resumo público: Relatório finalizado: 15 de março de 2017 Data de auditoria de campo: 28 de novembro a 02 de dezembro de 2016 Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso Érica Fonseca José Luiz da Silva Maia Antonio Carlos Antiqueira Clarissa Magalhães Marco Mantovani Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri Código de certificação: IMA-MF-0001 Emissão do certificado: 06 de maio de 2015 Vencimento do certificado: 05 de maio de 2020 Contato do empreendimento: Pollianne Dionor Schwabe Endereço do empreendimento: Rodovia BR 101, km 945,4, Mucuri, BA, Brasil, CEP 45930-000 Responsável pelo Manejo Florestal Pollianne Dionor Schwabe Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]

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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da:

Suzano Papel e Celulose S/A - Unidade

Mucuri em

Mucuri - BA

Data do resumo público: Relatório finalizado:

15 de março de 2017

Data de auditoria de campo: 28 de novembro a 02 de dezembro de 2016

Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso Érica Fonseca José Luiz da Silva Maia Antonio Carlos Antiqueira Clarissa Magalhães Marco Mantovani

Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri

Código de certificação: IMA-MF-0001

Emissão do certificado: 06 de maio de 2015

Vencimento do certificado: 05 de maio de 2020

Contato do empreendimento: Pollianne Dionor Schwabe

Endereço do empreendimento: Rodovia BR 101, km 945,4, Mucuri, BA, Brasil, CEP 45930-000

Responsável pelo Manejo Florestal

Pollianne Dionor Schwabe

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal

[email protected]

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CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5

1. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 5

2. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................11

2.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ..................................................................................................................11

2.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO ...................................................................................................13

2.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ....................................................................................................15

3. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................16

3.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................16

3.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ..................................................................................................17

3.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................22

3.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................24

3.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................26

3.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................31

3.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................33

ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................34

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................36

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................44

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APP Área de Preservação Permanente

BA Bahia

BR Brasil

CAFMA Companhia Agro Florestal Monte Alegre

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Florestal

CGCRE Coordenação Geral de Acreditação

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção

COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)

CTA Comitê Técnico Administrativo

DDS Diálogo Diário de Segurança

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos

FM Manejo Florestal (Forest Management)

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

FSP Faculdade de Saúde Pública

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para Padronização)

ITR Imposto Territorial Rural

Msc Master of Science

NA ou N/A Não Aplicável

NBR Norma Brasileira

NCR Relatório de Não Conformidade

NR 31 Norma Regulamentadora 31

OCF Organismo de Certificação Florestal

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OGM Organismos Geneticamente Modificados

OIT Organização Internacional do Trabalho

ONG Organização Não Governamental

PCF Programa de Certificação Florestal

PCCF Programa Cooperativo sobre Certificação Florestal

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

P&C Princípios e Critérios

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

RA Rainforest Alliance

RL Reserva Legal

S/A Sociedade Anônima

SGA Sistema de Gestão Ambiental

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)

SP São Paulo

STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais

UFABC Universidade Federal do ABC

UMF Unidade de Manejo Florestal

UNESP Universidade Estadual Paulista

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

USP Universidade de São Paulo

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INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da Suzano Papel e Celulose S/A – Unidade Mucuri, de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:

Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;

O tratamento de eventuais reclamações;

A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;

O progresso de atividades planejadas visando à melhoria contínua;

O contínuo controle operacional;

A análise de quaisquer mudanças; e

O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.

1. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF As tabelas a seguir descrevem o uso do solo nas áreas que compõem o atual escopo do certificado:

Diferentes áreas, totalizando 66,92 hectares, foram retiradas do escopo de certificação por motivo de realização de experimentos tecnológicos. Trata-se de parcelas de área claramente destinadas a propósitos investigativos, com prazos de experimentação compatíveis com as finalidades dos testes, sem nenhuma finalidade comercial. As áreas retiradas do escopo totalizam aproximadamente 0,03% da área total do empreendimento e seguem os requerimentos legais aplicáveis. O manejo das áreas retiradas do escopo não compromete a

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conformidade das áreas remanescentes e as fazendas específicas são de conhecimento da certificadora, devidamente demarcadas e mapeadas, distinguindo-se das demais áreas certificadas. Os nomes e localizações das fazendas não foram incluídos neste relatório por motivo de resguardo do sigilo industrial do empreendimento certificado Áreas atuais no escopo de certificação (2017):

Fazenda Município

Áreas (hectares)

Titularidade Total

Área de Produção

Remanescentes Outras Áreas

Água Vermelha Mucuri 1.220,55 767,68 419,8 33,07 Própria

Alegria e Martinica Mucuri 478,75 169,2 296,36 13,19 Própria

do Norte

Amaralina - MU Mucuri 335,57 157,5 170,05 8,02 Própria

Bandeirante Nova Viçosa 475,61 355,85 101,61 18,15 Própria

Bela Vista - TF Teixeira de Freitas 185,99 116,2 61,21 8,58 Própria

Bloco 01 Alcobaça 2.366,53 1.460,47 809,72 96,34 Própria

Bloco 02 Caravelas 6.105,35 3.333,20 2.567,93 204,22 Própria

Bloco 03 Alcobaça 136,03 98,95 32,56 4,52 Própria

Bloco 04 Caravelas 1.636,45 914,45 632,51 89,5 Própria

Bloco 05 Caravelas 9.766,61 5.058,34 4.371,35 336,92 Própria

Bloco 06 Caravelas 254,02 141,05 100,29 12,68 Própria

Bloco 07 Caravelas 147,57 114,89 25,99 6,69 Própria

Bloco 09 Caravelas 12.733,47 6.298,34 6.054,17 380,96 Própria

Bloco 10 FRD São Mateus 10.799,88 6.902,37 3.485,26 412,25 Própria

Bloco 11 FRD São Mateus 382,82 232,38 133,11 17,33 Própria

Bloco 13 Caravelas 239,11 145,31 81,05 12,75 Própria

Bloco 13 ACZ Mucuri 310,22 183,88 115,97 10,37 Própria

Bloco 13 FRD São Mateus 632,38 265,7 158,81 207,87 Própria

Bloco 14 Caravelas 125,38 94,6 25,67 5,11 Própria

Bloco 14 FRD São Mateus 2.196,67 1.592,22 493,62 110,84 Própria

Bloco 15 Caravelas 260,51 194,21 51,79 14,51 Própria

Bloco 15 FRD São Mateus 1.839,23 1.236,02 377,65 225,56 Própria

Bloco 16 Teixeira de Freitas 51,53 11,94 21,95 17,64 Própria

Bloco 16 ACZ Mucuri 32,73 17,75 12,91 2,07 Própria

Bloco 16 FRD São Mateus 370,93 255,69 89,21 26,03 Própria

Bloco 17 Caravelas 3.556,53 2.100,61 1.325,97 129,95 Própria

Bloco 17 ACZ Mucuri 181,34 96,26 75,38 9,7 Própria

Bloco 17 FRD São Mateus 200,91 132,98 60,07 7,86 Própria

Bloco 18 FRD São Mateus 126,26 83,15 36,51 6,61 Própria

Bloco 19 Teixeira de Freitas 267,76 147,7 108,11 11,95 Própria

Bloco 19 FRD São Mateus 262,01 156,11 89,82 16,09 Própria

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Bloco 20 Teixeira de Freitas 703,48 446,88 222,92 33,67 Própria

Bloco 20 FRD São Mateus 615,29 417,27 166,03 31,99 Própria

Bloco 21 Caravelas 1.138,43 699,23 393,78 45,42 Própria

Bloco 22 Caravelas 1.053,48 709,16 302,64 41,68 Própria

Bloco 22 FRD São Mateus 297,64 245,16 40,95 11,52 Própria

Bloco 23 Caravelas 341,55 243,43 84,37 13,75 Própria

Bloco 24 Caravelas 427,41 281,92 132,1 13,39 Própria

Bloco 24 FRD São Mateus 323,21 246,97 61,33 14,91 Própria

Bloco 25 Caravelas 3.115,19 1.815,85 1.181,82 117,52 Própria

Bloco 26 Caravelas 480,47 183,08 279,9 17,49 Própria

Bloco 26 FRD São Mateus 153,4 106,42 39,85 7,13 Própria

Bloco 27 Nova Viçosa 862,07 440,63 379,37 42,08 Própria

Bloco 28 Nova Viçosa 102,49 67,95 28,78 5,76 Própria

Bloco 28 FRD São Mateus 1.379,64 951,69 305,35 122,6 Própria

Bloco 29 Nova Viçosa 101,65 69,38 26,79 5,49 Própria

Bloco 32 Nova Viçosa 2.706,70 1.580,32 1.021,28 105,1 Própria

Bloco 34 Nova Viçosa 7.450,01 4.562,90 2.603,00 284,11 Própria

Bloco 35 Nova Viçosa 2.523,80 1.687,50 689,61 146,69 Própria

Bloco 37 Nova Viçosa 3.771,49 2.337,50 1.265,74 168,25 Própria

Bloco 38 Nova Viçosa 1.483,71 920,37 482,73 80,6 Própria

Bloco 39 Nova Viçosa 2.086,97 1.310,15 672,07 104,75 Própria

Bloco 39 CB Conceição da

Barra 1.472,13 804,93 628,78 38,41 Própria

Bloco 40 CB Conceição da

Barra 293,5 179,79 104,16 9,55 Própria

Bloco 40 NV Nova Viçosa 341,07 195,05 132,58 13,43 Própria

Bloco 41 CA Ibirapuã 155,66 25,47 127,77 2,41 Própria

Bloco 41 CB Conceição da

Barra 1.084,35 740,67 306,83 36,86 Própria

Bloco 42 CB Conceição da

Barra 1.831,58 1.048,31 714,07 69,2 Própria

Bloco 42 MU Mucuri 525,9 307,11 199,84 18,96 Própria

Bloco 43 CB Conceição da

Barra 1.026,78 563,08 431,44 32,26 Própria

Bloco 43 MU Mucuri 1.837,71 1.301,42 457,11 79,17 Própria

Bloco 44 CB Conceição da

Barra 2.418,84 1.476,95 857,02 84,87 Própria

Bloco 44 MU Mucuri 4.737,12 3.208,25 1.349,21 179,66 Própria

Bloco 46 AL Alcobaça 958,35 408,2 527,91 22,24 Própria

Bloco 46 PC Pedro Canário 796,33 437,86 332,2 26,27 Própria

Bloco 47 Mucuri 1.621,80 912,71 649,59 59,5 Própria

Bloco 48 Alcobaça 1.280,53 738,6 504,78 37,14 Própria

Bloco 49 AL Alcobaça 512,21 296,33 194,12 21,76 Própria

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Bloco 49 MU Mucuri 1.540,16 1.015,71 477,43 47,02 Própria

Bloco 50 AL Alcobaça 299,89 99,09 186,33 14,47 Própria

Bloco 51 AL Alcobaça 2.085,40 1.018,97 998,38 68,04 Próp./Arrend.

Bloco 51 MU Mucuri 6.638,80 4.336,17 2.063,34 239,3 Própria

Bloco 52 AL Alcobaça 1.587,81 407,75 567,86 612,2 Própria

Bloco 52 MU Mucuri 14,33 4,66 9,21 0,45 Própria

Bloco 54 Mucuri 554,44 375,43 160 19,01 Própria

Bloco 55 MU Mucuri 143,06 108,17 30,51 4,38 Própria

Bloco 56 Mucuri 3.788,58 2.417,12 1.216,87 154,59 Própria

Bloco 57 Mucuri 1.278,26 617,35 603,67 57,24 Própria

Bloco G-10 São Mateus 207,74 121,33 78,37 8,04 Própria

Bloco G-11 Conceição da

Barra 240,09 135,74 98,45 5,9 Própria

Bloco G-12 Conceição da

Barra 308,56 180,72 111,36 16,48 Própria

Bloco G-2 Conceição da

Barra 507,31 302,14 180,17 25 Própria

Bloco G-3 Conceição da

Barra 515,32 215,23 287,01 13,08 Própria

Bloco G-7 Conceição da

Barra 564,73 286,01 263,39 15,32 Própria

Bloco G-8 Conceição da

Barra 1.033,97 573,16 433,48 27,33 Própria

Bloco G-9 Conceição da

Barra 220,13 166,69 44,11 9,34 Própria

Boa Esperança Lajedão 268,39 181,02 78,91 8,46 Arrendamento

Boa Esperança - SPC Caravelas 394,75 293,43 85,4 15,91 Própria

Boa Nova - pain Medeiros neto 392,53 204,98 168,49 19,06 Própria

Boa Vista - pain Carlos Chagas 239,11 116,81 114,28 8,02 Própria

bom jesus Carlos Chagas 2.447,30 942,01 1.410,96 94,32 Própria

Bom Sossego - spc Caravelas 490,28 235,96 240,01 14,31 Própria

Brasilia Carlos Chagas 7.566,06 2.795,77 4.503,77 266,53 Própria

Cajubi Vitoria Nanuque 140,16 131,01 0 9,15 Arrendamento

Campo Verde Nanuque 42,8 21,47 19,06 2,27 Arrendamento

Campos Verdes - spc Caravelas 335,35 213,94 110,51 10,91 Própria

Ceu Azul Teixeira de Freitas 975,94 595,59 323,77 56,58 Própria

Cinturão Verde Mucuri 397,34 234,79 139,77 22,78 Própria

Conj. Bela Vista - spc Mucuri 290,42 181,98 95,03 13,42 Própria

Conj. Campo Verde Nanuque 248,02 115,38 114,11 18,52 Arrendamento

Conj. Canada Nova Viçosa 2.487,02 1.685,82 721,21 79,99 Própria

Conj. Monte Belo Caravelas 3.986,42 2.902,86 950,18 133,38 Própria

Conj. Paredes Mucuri 682,86 211,58 456,14 15,15 Própria

Conquista Baiana - pain

Medeiros neto 56,5 18,24 35,04 3,22 Própria

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Corrego Campo Grande

Conceição da Barra

82,47 53,17 25,95 3,34 Própria

Corrego do Macaco Conceição da

Barra 1.607,49 1.229,36 325,05 53,07 Própria

Corrego do Meio Mucuri 203,55 162,29 36,49 4,77 Própria

Corrego Grande - spc Conceição da

Barra 2.093,61 1.576,65 459,9 57,07 Própria

Corrego Jundia Pinheiros 749,75 501,56 208,19 40 Própria

Cri - Cri Leonel Lajedão 541,68 281,63 228,2 31,85 Arrendamento

Didiquesa Mucuri 2.700,44 1.800,91 830,83 68,69 Própria

2 irmãos/Ondurman Nanuque 65,7 42,08 21,2 2,42 Própria

2 Barras - SPC Nova Viçosa 378,02 271,47 92,57 13,98 Própria

Duquesa Medeiros neto 331,19 157,27 157,71 16,2 Própria

Estancia Bom Jesus Teixeira de Freitas 346,33 155,45 173,51 17,37 Própria

Estância Corcovado Nova Viçosa 2.121,31 1.334,35 700,05 86,91 Própria

Estância São Gabriel Nanuque 346,48 324,34 0 22,14 Arrendamento

Fábrica Celulose Mucuri/Nova

Viçosa 9.455,10 5.505,90 3.103,87 845,34 Própria

Fazendinha Carlos Chagas 456,33 297,32 123,02 36 Própria

Felicdade da Família Ibirapuã 154,28 73,57 70,04 10,67 Própria

Gameleira e Panela Mucuri 1.428,14 958,09 436,42 33,63 Própria

Garrafa e Formiga Mucuri 587,86 443,74 120,53 23,58 Própria

Girassol Carlos Chagas

838,67 456,95 324,57 57,15 Arrendamento Nanuque

Gruta Linda Caravelas 99,85 69,56 27,02 3,27 Própria

Guanamby - Pain Medeiros neto 607,69 370,35 208,4 28,94 Própria

Horto Contra Erva Alcobaça 419,62 314,3 87,35 17,96 Arrendamento

Horto Palhal Alcobaça/Prado 8.307,99 5.456,21 2.571,16 280,62 Arrendamento

H. Sombra da Tarde Alcobaça 1.316,42 794,75 473,53 48,14 Arrendamento

Ibirapuera Nanuque 233,69 92,46 128,64 12,59 Arrendamento

Imperial Nanuque 1.030,71 468,4 508,84 53,47 Própria

Itapuã - Ondurman Nanuque 286,8 84,94 196,83 5,03 Própria

Lajedinho Lajedão 448,37 295,97 134,95 17,45 Própria

Laranjeira - SPC Caravelas 178,44 132,82 40,85 4,78 Própria

Liberdade Nova Viçosa 101,78 62,01 37,15 2,62 Própria

Londrina Pedro Canário 231,63 165,64 56,39 9,59 Própria

Marleuza Caravelas 320,21 177,67 131,67 10,87 Própria

Martinica Mucuri 1.275,51 564,33 672,55 38,63 Própria

modelo Caravelas 292,53 167,16 115,69 9,68 Própria

Monte das Oliveiras Caravelas 512,89 351,48 142,25 19,16 Própria

Monte Líbano - Pain Carlos Chagas 791,49 301,63 469,07 20,78 Própria

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Mucuripe - Ondurman Nanuque 90,25 52,82 34,92 2,51 Própria

Nova Holanda Nanuque 212 90,69 114,38 6,93 Própria

Nova Lima - Pain Carlos Chagas 401,39 193,4 190,4 17,59 Própria

Novo Lar Mucuri 359,11 188,21 139,55 31,35 Arrendamento

Pampam C. Chagas

2.481,39 1.311,87 1.064,77 104,75 Própria Umbutaiba

Paraíso - SPC Mucuri 107,73 67,37 36,05 4,3 Própria

Paris Ibirapuã 2.423,48 1.422,82 928,44 72,22 Própria

Pedra Azul I Nova Viçosa 963,44 629,84 295,61 38 Arrendamento

Pedra Azul II Ibirapuã 667,68 426,3 225,75 15,64 Arrendamento

Pedra Azul III Nova Viçosa 207,34 132,53 58,85 15,97 Arrendamento

Pedra Azul IV Caravelas

1.062,97 727,33 306,09 29,55 Arrendamento T. de Freitas

Pioneira - SPC Nova Viçosa 289,6 164,65 115,16 9,79 Própria

Pouso Alegre Mucuri 559,6 380,15 165,24 14,21 Própria

Providencia Mucuri 129,13 79,31 43,16 6,65 Própria

Reserva Nanuque 705,12 372,62 310,78 21,72 Própria

Riacho Doce - SPC Mucuri 955,49 697,26 206,38 51,85 Própria

Riacho Fundo Ibirapuã 191,38 120,05 65,12 6,21 Própria

Rio do Sul Mucuri 2.508,29 1.588,79 852,2 67,3 Própria

Rio Preto Conceição da

Barra 773,41 351,26 407,96 14,19 Própria

Sabiá Mucuri 144,34 122,82 16,77 4,75 Própria

Sta Helena I Conceição da

Barra 4.967,43 2.760,98 2.061,72 144,74 Própria

Sta Helena II Conceição da

Barra 156,95 99,91 52,38 4,66 Própria

Sta. Maria - PAIN Carlos Chagas 647,5 309,29 296,26 41,96 Própria

Sta. Rita - SPC Caravelas 2.658,61 1.699,51 872,47 86,63 Própria

Sto. Antonio - CA Caravelas 108,12 62,15 41,17 4,8 Própria

Sto. Antonio - CB Conceição da

Barra 294,73 173,95 109,95 10,83 Própria

Sto. Antonio Nanuque 89,86 58,8 27,78 3,28 Própria

NA - Ondurman

São Judas Tadeu Lajedão 422,71 306,24 96,22 20,25 Própria

S. Sebastião Mucuri 282,04 134,38 135,08 12,58 Arrendamento

e Mangabeira

Sapucaeira Mucuri 1.617,78 578,14 1.010,78 28,86 Própria

Sítio Novo - Paim Medeiros neto 193,89 95,05 86,76 12,09 Própria

Sumaré Carlos Chagas 431,54 105,17 312,94 13,43 Própria

Tarumã Nanuque 382,61 313,15 45,1 24,36 Própria

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Tesouro Nanuque 243,1 125,4 95,24 22,45 Arrendamento

Tio Patinhas Carlos Chagas 133,23 91,29 34,17 7,76 Arrendamento

3 Irmãos Nanuque 196,55 178,41 0 18,14 Arrendamento

3 Rios Caravelas 3.387,01 2.054,55 1.225,74 106,72 Arrendamento

Vereda Bonita Caravelas 3.669,39 2.399,59 1.155,70 114,1 Própria

Vista Alegre CA Caravelas 766,42 421,32 315,19 29,91 Própria

Vista Alegre CC Carlos Chagas 246,63 135,92 98,1 12,61 Própria

Vista Alegre II - PAIN Carlos Chagas 1.273,62 678,04 539,54 56,04 Própria

Vista Alegre MU Mucuri 83,26 50,26 28,4 4,6 Própria

TOTAL ________

231.090,62 135.714,94 85.319,49 10.056,19 ________

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

2. PROCESSO DE AUDITORIA

2.1. Auditores e qualificações

a) Análise de conformidade da documentação

Nome do auditor Ellen Keyti Cavalheri Atribuições do

auditor

Auditora líder no processo de

análise de conformidade da

documentação

Qualificações

Auditora líder, coordenadora de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance.

Licenciada em Ciências Agrárias e Engenheira Florestal formada pela ESALQ/USP,

representante da Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação.

Possui formação adicional em cursos de formação e atualização para auditores

promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance e formação de auditora líder de sistemas

de gestão para o processo de certificação ISO 14.001.

b) Auditoria de campo

Nome do auditor Ricardo Camargo Cardoso Atribuições do

auditor

Auditor líder

Qualificações

Engenheiro florestal e advogado com mais de vinte anos de experiência em empresas

de base florestal (plantações) e certificação florestal e ambiental, com Mestrado em

Planejamento e Gestão do Território. Membro do Imaflora, representante do Programa

Rainforest Alliance de Certificação Florestal, coordenador de certificação FSC para

manejo florestal de plantações. Participação em mais de cinquenta processos de

certificação florestal em empresas de plantações florestais. Auditor líder no sistema

FSC. Instrutor de cursos de Formação de Auditores FSC, promovidos pelo

Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011,

ISO 14001 (Auditor Líder) e CERFLOR (Formação de Auditores).

Nome do auditor Érica Fonseca Atribuições do Aspectos ambientais e

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auditor silviculturais

Qualificações

Engenheira Florestal, Msc. em Produção Vegetal. Profissional com 13 anos de

experiência adquiridos nas áreas de Inventário Florestal, Planejamento Florestal e

Análises Econômicas. Atuou em grandes empresas do sul e nordeste do país, onde foi

responsável pelo planejamento, qualidade, processamento, análise e divulgação de

resultados de inventário florestal. Participou de estudos de expansão florestal em

fábricas do Paraná, especializando-se em gerar e analisar cenários de planejamento

estratégico. Atualmente, como consultora técnica, elabora mapeamento de processos

e indicadores de gestão e qualidade, além de diagnósticos de produtividade e

qualidade florestal.

Nome do auditor José Luiz da Silva Maia Atribuições do

auditor

Aspectos legais, ambientais e

silviculturais

Qualificações

Engenheiro Florestal (ESALQ/USP), Engenheiro de Segurança do Trabalho

(UNESP/Botucatu) e Especialista em Gestão Ambiental (FSP-FAU/USP). Carreira

iniciada na CAFMA/Freudenberg, chegando à Gerência de Proteção Florestal. Esta

empresa foi adquirida pela Duratex, em 1988, na qual permaneceu até 2015. Em 2012

assumiu a Gerência de Sustentabilidade Madeira da Duratex. Participou da equipe

que conduziu o processo da 1ª certificação FSC no Brasil, em 1995. Em 2015

coordenou o processo da 4ª recertificação da Duratex, somando 20 anos de

atendimento dos Princípios e Critérios do FSC. Representou a empresa na câmara

econômica do FSC, participando das assembleias gerais nacionais e internacionais,

contribuindo na proposição de moções e temas relevantes para a certificação de

plantações no Brasil. Contribuiu para a formação do Programa Cooperativo em

Certificação Florestal (PCCF) do IPEF, integrando o CTA desse programa entre 2007

e 2011. Representou a empresa em fóruns setoriais e na coordenação de pesquisas

em parceria com a academia. Áreas de atuação: manejo de fauna silvestre;

levantamento e monitoramento de fauna; manejo florestal em mosaico; prevenção e

combate aos incêndios florestais; manejo integrado de pragas florestais; SGA e

certificação ISO 14001 nas áreas florestal e industrial; gestão de resíduos e efluentes

na indústria de painéis de madeira. No presente, consultor independente.

Nome do auditor Antonio Carlos Antiqueira Atribuições do

auditor

Auditor

Qualificações

Engenheiro Florestal pela ESALQ/USP. Realizou diversas auditorias pelo Imaflora e

também diretamente para Rainforest Alliance. Trabalhou como consultor para

empresas de celulose e papel para avaliação, estudos e implantação de sistemas

mecanizados de colheita florestal, adequação de frotas para transporte de madeira,

organização de pátios de estocagem de madeira. Consultor do programa de

certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de

certificação.

Nome do auditor Marco Mantovani Atribuições do

auditor

Auditor social

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Qualificações

Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na

disciplina de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em

Responsabilidade Ambiental das Empresas pela mesma universidade. Tem

experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental, nas

metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders,

gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas

sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1. Fez

treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na sede

das Nações Unidas, em Nova York.

Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do

auditor

Auditora social

Qualificações

Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal

do ABC (UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e

Sociedade), SP. Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em

programas de apoio à implementação de gestão participativa e agendas

socioambientais junto a instituições dos três setores, com larga experiência em

planejamento e gestão de projetos. Experiência pregressa junto ao

sindicalismo rural, tendo coordenado programa de formação de dirigentes na

Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 30 processos de

certificação florestal, especialmente de grandes empresas do país. Possui

formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR

pelo Imaflora/ Rainforest Alliance.

2.2. Cronograma de auditoria de campo

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

28/11/2016 Escritório da unidade industrial

- Reunião de abertura;

- Detalhamento do planejamento de campo.

29/11/2016 UP 11F001

UPs 11F004 e 11F006

UP 11F011

Gleba 11F

UP 11G007

- Carregamento e transporte;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Roçada manual;

- Eliminação de brotos;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Área de relevante interesse ecológico.

- Roçada manual;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

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Gleba 11G

Fazenda Ortopalhal, Gleba 11B

Fazenda Bons Ventos

UP 12A070

UPs 21B110, 21B111 e 21B113

Gleba 22B

Gleba 13H

UP 15C001

UP 15C041

UP 15C058

Nova Viçosa, BA

Mucuri, BA

São Mateus, ES

- Área de relevante interesse ecológico.

- Roçada manual;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Plantio de enriquecimento para recuperação de áreas naturais degradadas;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Colheita mecanizada;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Área atingida por incêndio;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Aplicação manual de herbicida;

- Subsolagem;

- Adubação;

- Plantio;

- Roçada manual;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Aplicação manual de herbicida;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Carregamento e transporte;

- Manutenção e conservação de estradas;

- Conservação de remanescentes naturais.

- Colheita mecanizada.

- Aplicação mecanizada de herbicida.

- Áreas de interesse social (cemitério e mata);

- Entrevistas na Comunidade Escolinha.

- Entrevistas na Comunidade Cimental;

- Entrevistas na Comunidade Divino Espírito Santo e com vizinhos e confrontantes;

- Entrevistas na Comunidade Santa Luzia e com vizinhos e confrontantes;

- Entrevistas nos sindicatos de trabalhadores rurais e florestais.

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30/11/2016 Alcobaça, BA

Escritório da unidade industrial

- Entrevista na Secretaria Municipal do Meio Ambiente;

- Entrevistas na Costa Dourada;

- Entrevistas na Comunidade de Cruzelândia;

- Entrevistas na Comunidade de Rio do Sul;

- Entrevista com confrontantes na Praia do Maurício;

- Entrevistas na Comunidade do Hugo.

- Verificação de documentos;

- Entrevistas com membros da equipe interna do EMF.

01/12/2016 Escritório da unidade industrial

- Verificação de documentos;

- Entrevistas com membros da equipe interna do EMF;

- Consolidação dos auditores.

02/12/2016 Escritório da unidade industrial

- Consolidação dos auditores;

- Reunião de encerramento.

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 60 = número de auditores participando 06 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 10

2.3. Descrição das etapas de auditoria

2.3.1 Análise de conformidade da documentação

Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada, em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.

2.3.2 Auditoria de campo A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, ao longo do período de validade da certificação. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de

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documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte. - Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. 2.3.3 Processo de consulta a partes interessadas

Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores

florestais e outras partes interessadas objetivando:

Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;

Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais de auditoria; e

Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.

2.3.4 Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não conformidades Durante a semana de auditoria são levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante processos anteriores. Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos prazos especificados.

2.3.5 Comissão de certificação

Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.

3. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

3.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: - Reclamações recebidas pelo EMF de partes interessadas, ações tomadas, e encaminhamentos dados ao reclamante; - Registros de acidentes de trabalho; - Registros de treinamento; - Planos operacionais anuais; - Registros de inventário e colheita; - Plano de manejo e resumo público; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros;

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- Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor. Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação

examinada.

3.2. Tópicos sobre partes interessadas

Durante o processo de consulta às partes interessadas, a equipe de auditoria recebeu comentários de trabalhadores e partes interessadas externas. Foram resumidos a seguir os principais itens identificados pela equipe de avaliação, descrevendo-se os encaminhamentos e eventuais resultados definidos pela equipe de auditoria. Projetos sociais Comentários:

a) Houve atraso de cronograma da consultoria na entrega de insumos, o qual teria afetado

a produtividade de produção em projetos de apicultura.

b) Um projeto comunitário de piscicultura foi fechado sem comunicação prévia, às pressas e os tanques foram aterrados, matando peixes que ainda não haviam sido retirados.

Resposta Imaflora:

a) Foi verificado que o atraso de açúcar destinado mensalmente aos apicultores para

alimentação das abelhas ocorreu devido ao atraso na entrega do produto por parte de empresa que fornece o material. A consultoria especializada que atua junto aos apicultores alegou que o fato não atingiu as abelhas por ter ocorrido em época de florada e que o alimento funcionaria apenas como suplemento na alimentação das abelhas. A média de caixas de colmeias em produção aumentou no período. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema.

b) A empresa evidenciou que o projeto vinha apresentando o descumprimento da meta de geração de renda na grande maioria dos meses em que esteve ativo, desde 2013 (31 dos 41 meses, até julho 2016) e que a comunidade apresentava problemas relativos à organização social e à gestão do projeto, incluindo: falta de cuidados com os alevinos e os tanques; descumprimento de orientações técnicas; mortandade de peixes; falta de cercamento dos tanques; falta de prestação de contas sobre vendas de peixes e rateios; falta de abertura de conta específica do projeto, dificultando a transparência na gestão. Tendo esses fatos se acumulado ao longo dos anos, o projeto foi encerrado em agosto de 2016. A empresa já determinou, por meio de consulta aos moradores, um novo projeto de agricultura que deverá ser apoiado na comunidade, com acompanhamento do Conselho Comunitário que está sendo formado. Os projetos sociais deverão ser acompanhados nas próximas auditorias, com atenção sobre o monitoramento dos resultados esperados. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema.

Comunicação com Prefeituras

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Comentários:

a) A Secretaria Municipal de Agricultura não obteve resposta ao conjunto de documentos oficiais (mensagens eletrônicas e ofícios acompanhados com A/R) solicitando à empresa esclarecimentos sobre aplicação aérea de inseticida: evidência de comunicação a comunidades; licença ambiental; detalhamento sobre os produtos aplicados; etc.

b) A Secretaria Municipal também alega que a empresa não comunica sobre as operações que realiza no município e não disponibiliza o Resumo Público do Plano de Manejo.

Resposta Imaflora:

a) A empresa evidenciou que realizou comunicação prévia com comunidades, relativa à pulverização aérea de inseticida, apresentando listas de presença, fotos e folders distribuídos em comunidades vizinhas a áreas que receberam os produtos. Porém, a empresa não respondeu mensagens e ofícios da Secretaria, tendo sido evidenciada a falta de comunicação com a Prefeitura local. O tema foi tratado no NCR Maior #02/16.

b) A empresa evidenciou um cronograma de visitas às novas gestões municipais, que já foi iniciado, e alega estar finalizando a última versão do Plano de Manejo. Porém foi verificado que a última versão do Resumo Público do Plano de Manejo disponível no site é referente a 2013, tendo sido emitido o NCR Menor #06/17 pela defasagem do documento público em relação ao período atual.

Acordos do Fórum Florestal Comentários: Participantes do Fórum Florestal alegam que empresas estão descumprindo acordos firmados como, por exemplo, o acordo de afastamento do litoral em Mucuri, de 2011, com recuo de 300 metros a partir da linha de preamar. O acordo foi tema de Diagnóstico Socioeconômico Ambiental participativo que direcionaria o uso dessas áreas, tendo o estudo sido concluído em 2015. O próximo passo, de acordo com documentos públicos do Fórum, seria a realização de oficinas participativas para elaboração do plano de uso e ocupação das áreas de recuo. Resposta Imaflora: A empresa explica que as bases do acordo sobre recuo de 300 metros no litoral de Mucuri vêm sendo rediscutidas, pois esse era um tema ambiental que passou a ter um viés social no Fórum Florestal. Não foram identificadas não conformidades e o andamento dos acordos do Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia deve ser acompanhado nas próximas auditorias. Comunicação pré-operações e impactos das operações de manejo florestal Comentários: Vizinhos a áreas de manejo florestal reclamam de episódio em que máquinas de colheita iniciaram o trabalho às 4h00 da manhã a uma distância muito pequena das residências, sem comunicação prévia. Resposta Imaflora:

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Foi verificado em entrevista às equipes técnicas que houve a comunicação prévia junto a alguns moradores, mas que de fato a programação das máquinas atrasou, tendo a colheita iniciado de madrugada. A empresa ajustou o documento operacional redefinindo procedimentos de comunicação prévia do Termo de Entrega e Recebimento da Área (TERA) e criou um protocolo para registro das comunicações com vizinhos; proibiu a colheita “entre 22:00 e 5:00h nos locais onde houver a presença de residências ou infraestruturas coletivas a menos de 200m da área a ser colhida”. Não foi verificada não conformidade com relação ao tema. Desmobilização substancial de trabalhadores da equipe de silvicultura de uma EPS Comentários: O representante do Sindicato competente comentou que houve uma desmobilização substancial de trabalhadores da equipe de silvicultura de uma EPS que atua nas áreas florestais da organização no Estado do Espirito Santo. Resposta Imaflora: A equipe de auditoria entrevistou o responsável do EMF pelas operações de silvicultura que é, também, gestor dos contratos com as EPS por essa operação, com o objetivo de averiguar qual foi o número de trabalhadores desmobilizados durante o período entre as auditorias de monitoramento de 2016 e 2017. Foi verificado que o número de trabalhadores alocados pela EPS indicada pelo sindicato, considerando o perfil da floresta manejada, a sazonalidade da operação e as condições climáticas da região, mostrou-se estável ao longo do ano de 2016, com pique de demissão no mês de março de 2016 que envolveu cerca de 23 funcionários, equivalente a um pouco menos de 20% do contingente empregado na equipe. Foi constatado, também, que durante o período entre janeiro 2016 e outubro 2016, o número médio de trabalhadores empregados pela EPS em atividades de silvicultura na região do Espirito Santo passou de 127 em janeiro de 2016 para 142 funcionários em outubro do mesmo ano, ou seja, até o momento da auditoria de monitoramento de 2017 estava com saldo positivo. Além disso, foi evidenciado que a organização desenvolveu um novo procedimento que visa minimizar os impactos advindos de mobilizações substanciais no quadro de funcionários que operam no EMF sejam esses próprios ou terceirizados. Em entrevistas com o responsável da organização pela área de silvicultura, foi verificado que ele conhecia o procedimento e suas medidas mitigadoras. Não foram constatadas não conformidades sobre o tema, mas por conta de sua sensibilidade e considerado a situação contingente da região onde se encontram as operações florestais da organização, que sofre pelo desemprego dos seus habitantes causado pela seca e pela crise de setores importantes da economia local, o tema continuará sendo monitorado nas próximas auditorias pela equipe da certificadora. Denúncia específica com relação à atuação de empresa prestadora de serviços Comentários:

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O sindicato do Extremo Sul da Bahia apresentou denúncia ao FSC Brasil com relação a diversas questões trabalhistas sendo descumpridas por uma EPS do empreendimento certificado, incluindo: - Falta de pagamento dos salários de motosserristas pela empresa a partir de março de 2016; - Interrupção do pagamento por produção, efetuando-se somente o pagamento do salário registrado em carteira; - Ausência de recolhimento de FGTS e INSS; - Ausência de exames médicos periódicos e demissionais; - Ausência de registros de acidentes de trabalho com a emissão de CATs; - Prestação de serviços sem o fornecimento e a exigência de uso de EPIs; - Ausência de monitoramento das condições de trabalho pela empresa certificada; - Interrupção dos trabalhos em ocasiões de auditorias; - Utilização de alojamentos sem condições de uso. Após a desmobilização desses alojamentos, deslocamentos e jornadas de trabalho excessivas; - Ausência de diálogo com os trabalhadores. Resposta Imaflora: A empresa foi comunicada da denúncia pelo FSC Brasil e foram efetuadas reuniões de mediação junto ao sindicato e ao Ministério do Trabalho. Foram apresentados registros de atas das mediações ocorridas em 27 de junho, 05 de julho e 08 de agosto de 2016. A empresa Bispo atua na operação de desgalhamento semi-mecanizado (com uso de motosserras) junto à Suzano há cerca de três anos e meio, tendo passado ao longo do tempo por processos de reajustes de tarifas e monitoramentos de desempenho. A partir do primeiro semestre de 2016 a empresa identificou problemas crescentes no desempenho da prestadora de serviços em especial sobre aspectos de saúde e segurança patrimonial e cumprimento de direitos trabalhistas. Iniciou-se então um processo de diálogo com a prestadora visando inicialmente à regularização das situações verificadas e, posteriormente, à denúncia do contrato e à desmobilização das equipes. Nas negociações estabelecidas, a Suzano assumiu o pagamento de todas as pendências salariais, inclusive de vales-alimentação, repassadas diretamente aos trabalhadores, e referentes ao FGTS dos meses de janeiro a junho de 2016, também recolhidas diretamente pela Suzano. Estes repasses foram efetuados com o saldo em haver referente a serviços prestados à empresa certificada e as negociações não incluíram, segundo a última ata de reunião, valores referentes a verbas rescisórias e a uma parcela do FGTS, bem como à multa rescisória de 40% do FGTS. O sindicato registrou, na mesma ata, sua intenção de adotar medidas judiciais cabíveis para a garantia dos direitos dos trabalhadores. Foi iniciado um processo para a definição de medidas de mitigação dos impactos sociais do processo de desmobilização da empresa, evidenciando-se a realização de um levantamento de informações dos funcionários desmobilizados, visando o estudo da adoção de medidas para potenciais reabsorções de mercado, bem como de um treinamento de capacitação para o mercado de trabalho junto ao SENAI de Teixeira de Freitas. Evidenciou-se que os problemas trabalhistas e de saúde e segurança ocupacional foram identificados pelo sistema de monitoramento da empresa certificada, estabelecendo-se tratativas infrutíferas para sua resolução, que culminaram com a desmobilização da prestadora de serviços. Foram evidenciadas medidas visando mitigar os impactos sociais do processo de desmobilização. O empreendimento participou das mediações junto ao Ministério do Trabalho e

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ao sindicato, dispondo-se à negociação de responsabilidades trabalhistas diretas. Não caberia à certificadora a tomada de decisões sobre o pagamento das verbas ainda em haver após as negociações, em antecipação a eventuais decisões a serem estabelecidas pela justiça trabalhista. A análise de desempenho nas demais frentes operacionais da empresa certificada não constatou outras não conformidades relativas aos temas trabalhistas e de segurança ocupacional apresentados na denúncia. Com relação ao tratamento de comunicações com partes interessadas foi verificada a persistência de alguns problemas já anteriormente apontados, procedendo-se à conversão do NCR #02/16 em NCR Maior #02/16. Abuso de autoridade pela vigilância patrimonial da empresa Comentários: Segundo a parte interessada, a empresa trataria os cidadãos como marginais, abordando pessoas em vias públicas e acusando-as de roubo de madeira nos casos em que estas portem carroças ou caminhões de madeira. A polícia é chamada e as pessoas são conduzidas à delegacia e presas. Em outras ocasiões, em parceria com a polícia ambiental especializada, ocorreriam invasões de residências e acusações de caça e extração de madeira nativa sem provas, utilizando-se, como evidências, imagens tomadas com câmeras de vigilância situadas nas torres de incêndio da empresa. O uso dessas câmeras violaria a privacidade individual das pessoas e dos moradores locais. Resposta Imaflora: O empreendimento registrou a ocorrência constante de casos de furto de madeira de eucalipto e espécies nativas ocorrendo em suas propriedades. Os furtos ocorrem em geral com o uso de motosserras para a extração da madeira e de caminhões ou carroças para transporte da madeira furtada. Existem equipes de vigilância, desarmadas, que atuam de forma mais concentrada em função dos riscos identificados. O padrão de atuação dessa equipe envolve, quando identificado o furto dentro das áreas da empresa, a solicitação de esvaziamento do meio de transporte, reforçado pela intenção de encaminhamento às polícias ambientais em caso de não cooperação. Em casos de volumes significativos, pode haver o encaminhamento à delegacia. No caso específico de São José de Alcobaça, foi relatada a ocorrência de furtos frequentes e em pequena escala efetuados com o uso de cambões, vinculados a uma cerâmica da região. Houve, segundo a empresa, uma operação conjunta com a polícia militar, que redundou em prisões em flagrante. O empreendimento relatou a decisão pela desmobilização da função dos denominados torristas, utilizados na prevenção e combate a incêndios, utilizando-se como alternativa a tecnologia de monitoramento vinte e quatro horas com uso de câmeras de vigilância. As finalidades principais envolvem proteção e combate a incêndios. O uso para finalidade de vigilância patrimonial ocorreria de forma eventual, somente dentro das áreas da empresa. Evidenciou-se a utilização, por parte da empresa, de uma tecnologia de proteção automática de imagens com tarjas pretas nos casos de residências, de forma a evitar a quebra de privacidade. Foi buscado, sem sucesso, um agendamento com a parte interessada durante a semana de auditoria, mantendo-se aberta a possibilidade de uma reunião posterior. No entanto, é nítida a divergência de posições entre os depoimentos, ficando dificultada a obtenção de evidências objetivas capazes de permitir uma constatação de aderência ou não aos padrões de certificação.

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Não foram constatadas, assim, não conformidades sobre o tema, que poderá ser revisitado em caso de obtenção de novas evidências.

3.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicado durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.

Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisados).

NCR # 01/16

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

1.3.d) Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua

conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do

trabalho, acordos e convenções coletivas.

Não-conformidade:

Funcionários de empresa prestadora de serviços que aplicam herbicidas estão levando para casa alguns

EPIs contaminados utilizados na operação (óculos e máscaras).

Evidências:

Durante a auditoria de campo verificou-se em um frente de trabalho, que funcionários de empresa

terceirizada que aplica herbicida estavam levando para casa EPIs contaminados (máscaras e óculos)

utilizados na operação. Os EPIs estavam sendo acondicionados em bolsas que estavam sendo levadas

para casa.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para - Vistoria em campo e entrevista com operadores da aplicação manual de

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finalização do NCR

fornecidas pelo EMF

herbicidas.

- Entrevista com o técnico de segurança da organização que fez a

apresentação da bolsa utilizada pelos funcionários e sobre o

cumprimento do procedimento no presente;

- DDS das equipes de silvicultura.

Avaliação da eficácia do NCR Em vistoria de campo, em equipe de terceiros que realizava a aplicação

manual de herbicidas, operadores relataram que óculos, luvas e

máscaras, como qualquer outro EPI usado na aplicação de herbicidas,

não são levados para casa e permanecem na empresa. Os funcionários

continuam a armazenar óculos, luvas e máscaras após a higienização

diária em bolsas fornecidas pela empresa, evidenciando-se, porém, que

as mesmas permanecem na empresa após o final do expediente de

trabalho. Foi evidenciada, ainda, a realização de DDS sobre o uso de

EPIs na operação de aplicação de herbicidas. As evidências

apresentadas foram consideradas suficientes para o encerramento da

não conformidade.

Situação do NCR ENCERRADO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 02/16

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

5.2. b) evidência de programas implementados de consulta e comunicação entre a organização e as

partes interessadas, externas e internas.

Não-conformidade:

A organização não possui um mecanismo para avaliação da efetividade do sistema de comunicação

focado em visitas regulares para lideranças e atores-chave de comunidades afetadas pela sua operação.

Evidências:

A organização possui uma equipe de quatro agentes de campo, sendo estes responsáveis pela

comunicação com comunidades dispersas nos territórios limítrofes de aproximadamente 230 mil hectares

certificados pela organização, englobando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.

Observou-se a existência de comunidades afetadas pela operação que desconhecem o canal de

comunicação com a organização. Adicionalmente, observam-se ações de comunicação mais intensas em

comunidades e unidades familiares beneficiárias de projetos sociais, tendo sido verificados relatos sobre

a ausência da comunicação da organização no período anterior ao início de atividades de corte, por

exemplo. Considerando a área e complexidade da região em questão, o tamanho da equipe social de

campo e a metodologia de abordagem por atores-chave sem esforços de ampliação deste escopo, é

notável em campo uma baixa performance em termos de efetividade da comunicação com as

comunidades afetadas. Foram observadas também, reclamações junto às prefeituras locais pela falta de

comunicação com a organização.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

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conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para

finalização do NCR

fornecidas pelo EMF

- Entrevistas com moradores de comunidades com e sem a presença de

projetos sociais;

- Entrevistas com prefeituras locais;

- RISA pré e pós operações florestais em comunidades onde houve

colheita e transporte de madeira;

- Matriz de Impactos Socioeconômicos (impactos advindos das atividades

de manejo e impactos sociais regionais);

- PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL

(Revisão 06, de 24/11/2016);

- PR.06.00059 TERA – TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DA

ÁREA (Revisão 06, de 24/11/2016).

Avaliação da eficácia do NCR O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com partes

interessadas que envolve ferramentas de diálogo (Fale Conosco, Suzano

Responde e 0800) e visitas de campo realizadas pelas áreas de

Responsabilidade Social (na interação com comunidades), Operações

(na interação com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com

prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo que as equipes

de Responsabilidade Social vêm aplicando os RISA pré e pós

(PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL –

Revisão 06, de 24/11/2016). Evidenciaram-se também o

acompanhamento de projetos sociais e a formação de onze Conselhos

Comunitários. Foi evidenciado ainda que as equipes de Operações vêm

realizando comunicação prévia com vizinhos. A equipe de Relações

Institucionais apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e

prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso específico de uma

Secretaria Municipal, entretanto, ficou evidenciada a ocorrência de

tentativas oficiais de comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de

avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte da empresa.

Como o tema de reclamações de falta de comunicação com prefeituras

locais havia sido especificamente apontado nas evidências que levaram

à aplicação desta não conformidade, decidiu-se por sua conversão ao

NCR Maior #02/16.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

3.4. Seguimentos de não conformidades anteriores

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos convertidos a NCRs Maiores).

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NCR # 02/16 Classificação da NC Maior X Menor

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

5.2. b) evidência de programas implementados de consulta e comunicação entre a organização e as

partes interessadas, externas e internas.

Não-conformidade:

A organização não possui um mecanismo para avaliação da efetividade do sistema de comunicação

focado em visitas regulares para lideranças e atores-chave de comunidades afetadas pela sua operação.

Evidências:

A organização possui uma equipe de quatro agentes de campo, sendo estes responsáveis pela

comunicação com comunidades dispersas nos territórios limítrofes de aproximadamente 230 mil hectares

certificados pela organização, englobando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.

Observou-se a existência de comunidades afetadas pela operação que desconhecem o canal de

comunicação com a organização. Adicionalmente, observam-se ações de comunicação mais intensas em

comunidades e unidades familiares beneficiárias de projetos sociais, tendo sido verificados relatos sobre

a ausência da comunicação da organização no período anterior ao início de atividades de corte, por

exemplo. Considerando a área e complexidade da região em questão, o tamanho da equipe social de

campo e a metodologia de abordagem por atores-chave sem esforços de ampliação deste escopo, é

notável em campo uma baixa performance em termos de efetividade da comunicação com as

comunidades afetadas. Foram observadas também, reclamações junto às prefeituras locais pela falta de

comunicação com a organização.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Apresentação de evidências até o dia 27 de abril de 2017. A avaliação deverá ocorrer por meio de exame de documentos e visitas de campo.

Evidências objetivas para

finalização do NCR

fornecidas pelo EMF

Atualização – dezembro de 2017:

- Entrevistas com moradores de comunidades com e sem a presença de

projetos sociais;

- Entrevistas com prefeituras locais;

- RISA pré e pós operações florestais em comunidades onde houve

colheita e transporte de madeira;

- Matriz de Impactos Socioeconômicos (impactos advindos das atividades

de manejo e impactos sociais regionais);

- PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL

(Revisão 06, de 24/11/2016);

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- PR.06.00059 TERA – TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DA

ÁREA (Revisão 06, de 24/11/2016).

Avaliação da eficácia do NCR Atualização – dezembro de 2017:

O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com partes

interessadas que envolve ferramentas de diálogo (Fale Conosco, Suzano

Responde e 0800) e visitas de campo realizadas pelas áreas de

Responsabilidade Social (na interação com comunidades), Operações

(na interação com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com

prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo que as equipes

de Responsabilidade Social vêm aplicando os RISA pré e pós

(PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO SOCIOAMBIENTAL –

Revisão 06, de 24/11/2016). Evidenciaram-se também o

acompanhamento de projetos sociais e a formação de onze Conselhos

Comunitários. Foi evidenciado ainda que as equipes de Operações vêm

realizando comunicação prévia com vizinhos. A equipe de Relações

Institucionais apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e

prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso específico de uma

Secretaria Municipal, entretanto, ficou evidenciada a ocorrência de

tentativas oficiais de comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de

avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte da empresa.

Como o tema de reclamações de falta de comunicação com prefeituras

locais havia sido especificamente apontado nas evidências que levaram

à aplicação do NCR #02/16, decidiu-se por sua conversão a NCR Maior.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

3.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

Marcar caso não aplicável (não houve a aplicação de novos NCRs).

NCR # 01/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.1.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

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1.1.b. Existência de registros que comprovem o atendimento à legislação e outros regulamentos

aplicáveis às atividades de implantação e manejo da área de manejo florestal, quando couber.

Não-conformidade:

Não foi demonstrado o atendimento integral à lei da balança.

Evidências:

A análise de documentos e a verificação de pesagens no recebimento de madeira na unidade fabril

evidenciaram casos de excesso de peso, em desacordo com a Lei da Balança, para os diferentes

modelos de composição utilizados no transporte de madeira.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 02/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

1.3.d. Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua

conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do

trabalho, acordos e convenções coletivas.

Não-conformidade:

Foram observadas situações de não conformidade de prestadores de serviços com relação à legislação

trabalhista (saúde e segurança ocupacional).

Evidências:

Em visita às frentes operacionais de plantio realizado por terceiros, na tenda em que as caixas com

mudas são imersas em solução contendo MAP e cupinicida, foram constatados objetos de uso pessoal

(mochila e estojo) colocados sobre a caixa contendo o adubo e o pesticida. Ao verificar uma caixa que se

encontrava fechada, após informação de que nela eram guardados objetos do trabalho e EPIs

higienizados após o uso diário, identificou-se a presença de talheres (faca e garfo). Em ambos os casos

ocorreram situações de risco de contaminação dos objetos de uso pessoal.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

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conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 03/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

1.3.d. Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua

conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do

trabalho, acordos e convenções coletivas.

Não-conformidade:

Foram observadas situações de não conformidade de prestadores de serviços com relação à NR 31.

Evidências:

Durante vistorias de campo em uma frente de colheita, foram observadas listas de verificação de

máquinas sendo preenchidas recorrentemente com o mesmo item classificado como não conforme, sem

o devido tratamento em tempo satisfatório. Foi evidenciada uma máquina com vazamento de óleo,

apontado em sua lista de verificação por três dias consecutivos, e uma máquina com sua regulagem de

recuo e aproximação da cadeira do operador não funcionado, defeito também apontado por três dias na

respectiva lista de verificação. Adicionalmente, não foi evidenciado um fluxo de trabalho claro para

tratativas dos problemas apontados, com risco de ausência de solução. Em outra frente de trabalho de

transporte, foram observadas listas de verificação referentes às condições dos caminhões sendo

preenchidas de forma mecânica, sem avaliação das reais condições dos veículos. Encontrou-se ainda um

caso onde os pneus do caminhão estavam carecas sem apontamento na lista de verificação

correspondente. A entrevista com o motorista confirmou o preenchimento da lista sem a efetiva

verificação.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

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Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 04/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

5.1.b. Evidência de ações para evitar, mitigar ou, quando aplicável, compensar impactos sociais e

econômicos negativos significativos decorrentes.

Não-conformidade:

A organização não garantiu a efetividade de ações sobre medidas de prevenção, minimização e

mitigação de impactos socioeconômicos definidas em diferentes frentes de colheita.

Evidências:

As medidas relativas a alguns impactos recorrentes associados ao manejo florestal, definidas na Matriz

de Impactos, não constam na versão atual do RISA pré e não vêm sendo tomadas preventivamente. Um

exemplo é o barulho causado pelo tráfego de caminhões em rotas de transporte que passam dentro de

comunidades (“geração de ruído”), reclamação presente em três das seis comunidades visitadas em que

houve transporte de madeira no período relativo à auditoria. A medida de minimização prevista na Matriz

de Impactos, qual seja, a “Definição de horários em que ocorrerá o tráfego e a colheita de madeira em

vias próximas de comunidades”, não foi tomada nas comunidades visitadas. Adicionalmente, alguns

acordos estabelecidos entre a empresa e as comunidades durante o RISA pré não vêm sendo cumpridos

pela área operacional. Ainda, a área de Responsabilidade Social elabora um relatório sobre o RISA, com

foco no cumprimento dos acordos com as comunidades, o qual deveria embasar análise crítica sobre o

tema em reunião com as áreas operacionais e as gerências. No entanto, em 2016 não foi efetuada a

reunião, comprometendo a identificação de possíveis problemas e a busca de soluções.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

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Comentários (opcional) Embora tenha sido aplicado um NCR Menor no mesmo indicador durante

a avaliação de certificação, a análise das evidências apresentadas

apontou causas-raiz distintas, motivo pelo qual se decidiu pela não

aplicação de um NCR Menor na presente auditoria.

NCR # 05/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.1.a.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.1.a. Existência de procedimentos que visem:

...

- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar impactos ambientais negativos na

área de manejo florestal;

- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou compensar impactos ambientais negativos

significativos, causados pela atividade de manejo florestal.

Não-conformidade:

As medidas estabelecidas não foram suficientes para evitar danos em remanescentes naturais

ocasionados pelas operações de manejo efetuadas pela organização.

Evidências:

Foram evidenciados, durante as visitas de campo, diferentes casos de danos ocasionados pelas

operações de manejo sobre remanescentes florestais, incluindo uma pilha de madeira de facho invadindo

um remanescente natural, danos causados pelo atolamento de uma máquina e impactos causados por

erosão em dois locais diferentes visitados.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 06/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.e.

Seção do Relatório Anexo III.

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Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.2.e. Evidência de que um resumo do plano de manejo é disponível ao público, podendo ser excluídas

as informações confidenciais da empresa, as pessoas e outras informações tornadas confidenciais por lei

ou para proteção de sítios culturais ou recursos naturais.

Não-conformidade:

O resumo público disponibilizado ao público não corresponde ao plano de manejo atualizado.

Evidências:

O resumo público disponibilizado pelo empreendimento se refere ao ano de 2013 e está desatualizado

com relação ao plano de manejo atual.

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidências objetivas para finalização da NCR fornecidas pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

3.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.

OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.

Descrição das evidências encontradas: o EMF realizou uma avaliação de impactos sociais regionais

associados à atuação em escala regional, sob enfoque participativo, onde aponta também a iniciativa

(projeto ou ação) que deve responder como medida de prevenção, minimização ou mitigação para cada

impacto listado. Foi detectada, porém, a ausência de vínculo lógico entre os impactos socioeconômicos

identificados e algumas das medidas de mitigação definidas.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

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OBS 02/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.e.

Descrição das evidências encontradas: embora o EMF tenha elaborado e disponibilizado ao público um

resumo público de seu plano de manejo, foram evidenciados algumas imprecisões e erros de informação,

incluindo mapas invertidos, indicadores de difícil interpretação e a citação de limites para a área total de

colheita contínua sem definir seu tamanho máximo.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 03/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicadores 3.4.”a” e

“b”.

Descrição das evidências encontradas: a organização dispõe de um amplo conjunto de informações de

monitoramentos da biodiversidade nas áreas em que conserva a vegetação nativa e a fauna que nelas

habita. Continuamente a organização está buscando o aperfeiçoamento dos métodos de estudo e

monitoramento. Por exemplo, até dezembro de 2009 eram utilizados levantamentos de avifauna como

indicadoras de diversidade. Houve um redesenho dos programas, que passaram a adotar as premissas

dos acordos do Mosaico Florestal Sustentável (como citado no Plano de Manejo Florestal de 2016, à

página 125). As informações são encontradas em um conjunto de relatórios (apresentados na auditoria)

emitidos ao longo do tempo por diferentes especialistas, cada um deles com suas particularidades e

especificidades na apresentação de conclusões. Os registros das ações antrópicas já abrangem cinco

anos (2012 a 2016, conforme Plano de Manejo Florestal 2016, figura 33 “Balanço das ações antrópicas

nos últimos anos”, item 4.4.2, página 154). Gráficos do Plano de Manejo Florestal 2016, páginas 156 e

157, apontam para variações do número de espécies entre os levantamentos de 2012/2013 e 2015; para

mamíferos e a flora, houve diminuição do número de espécies nos levantamentos de 2015 e em algumas

áreas diminuiu o número de espécies de aves. Depreende-se na avaliação dos documentos uma relativa

dispersão de informações, sem a realização de avaliações comparadas e/ou integradas dos registros de

biodiversidade e de ações antrópicas de forma a permitir maior objetividade na estruturação das análises

críticas periódicas.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

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OBS 04/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 4.2.d.

Descrição das evidências encontradas: embora existam estruturas de conservação de estradas

suficientes para prevenir e controlar o acúmulo de água e processos erosivos durante todo o ciclo de

produção da floresta, foram encontrados, durante vistorias de campo, pontos isolados de erosão em

áreas declivosas, gerando escoamento superficial direcionado às áreas de remanescentes naturais.

Apesar de não haver estruturas físicas de contenção nesses locais, os mesmos haviam sido detectados

pelo sistema de monitoramento, que se mostrou bastante consistente durante entrevistas com os

responsáveis das áreas, justificando-se a aplicação de uma observação.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

3.7. Conclusões de auditoria

Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.

Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:

- NCR Maior #02/16.

- NCRs Menores #01 a 06/17.

Requisitos de certificação não atendidos.

NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.

Comentários adicionais N/A.

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação

Não identificados problemas controversos ou de difícil avaliação.

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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal

Nome Legal do EMF Suzano Papel e Celulose S/A.

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: individual.

2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical.

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 85.319,49 hectares

- Plantação 135.714,94 hectares

Margens de rios e corpos de água N/D. quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 231.090,62 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do

certificado

221.034,43 ha

a. Área de produção florestal 135.714,94 ha

b. Área florestal não produtiva 85.319,49 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 85.319,49 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e

manejadas somente para produção de NTFP

ou serviços

0,0 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 10.056,19 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial Safra atual

(2016)

Safra projetada

para o próximo ano

Eucalyptus spp. Eucalipto 2.995.168,65 m3 N/D. m3

Total 2.995.168,65 m3 N/D. m3

Total estimado de produção anual de toras N/D. m3

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: lista de membros do grupo, se aplicável

UMF

Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta Localização (latitude/longitude)1

N/A. 0,0 ha Plantação florestal. N/A.

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Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): 0,0 m3

Lista de produtos NTFPs certificados: N/A.

5. Trabalhadores

Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):

Número total de trabalhadores: 1.031 trabalhadores

Do total de trabalhadores acima: 947 homens 84 mulheres

Número de acidentes graves 01

Número de fatalidades 0,0

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF

Nome Cargo/função Contato Tipo de

participação

Alessandro Fávero Encarregado Não disponibilizado. Entrevista.

Alessandro Jareta Médico do

trabalho

Não disponibilizado. Entrevista.

Alexandre Di Ciero Gerente executivo

de

sustentabilidade

[email protected] Acompanhamento.

Alexsandro de Oliveira da

Silva

Técnico

operacional

Não disponibilizado. Entrevista.

Alisson Alochio Pedroti Analista

ambiental

Não disponibilizado. Entrevista.

André Brito Gerente de

relações

institucionais

Não disponibilizado. Entrevista.

Carlos Adriano Supervisor de

silvicultura

Não disponibilizado. Entrevista e

acompanhamento.

Carlos André Gaspar dos

Santos

Sustentabilidade

e certificações

[email protected] Acompanhamento.

Carlos Toshio Noguchi Técnico de

operações

florestais

Não disponibilizado. Entrevista.

Edival Ângelo Valverde Zauza Gerente de

tecnologia

florestal

Não disponibilizado. Acompanhamento.

Edson Diniz Supervisor de

silvicultura

Não disponibilizado. Entrevista e

acompanhamento.

Edson Rocha Santos Coordenador de

infraestrutura,

relações sindicais

e RH local

(73) 3878 8129; [email protected]

Acompanhamento.

Eduardo Soares de Almeida Analista de

inteligência

patrimonial

Não disponibilizado. Acompanhamento.

Elaine dos Santos Pereira Supervisor fiscal Não disponibilizado. Entrevista.

Estêvão do Prado Braga Gerente de

sustentabilidade

[email protected] Acompanhamento.

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Evandro Justo Barbosa Ajudante Não disponibilizado. Entrevista.

Flavio Cesar Glauzer Supervisor de

silvicultura

Não disponibilizado. Entrevista.

Geocassio Rodrigues Souza Mecânico Não disponibilizado. Entrevista.

Geovane Wesley Operador de

balança

Não disponibilizado. Entrevista.

Giovani Silva de Brito Supervisor de

abastecimento de

madeira

Não disponibilizado. Entrevista.

Igor Diego Bruno Soares

Lopes

Sustentabilidade

e certificações

[email protected] Acompanhamento.

Irineu Serafim Beguem Agente de

responsabilidade

social

Não disponibilizado. Acompanhamento.

Jansen Barrozo Fernandes Gerente de

colheita

Não disponibilizado. Entrevista.

Jose Carlos Monteiro Operador de

máquinas

agrícolas

Não disponibilizado. Entrevista.

Joseilton Coordenador de

silvicultura

Não disponibilizado. Entrevista e

acompanhamento.

Josualdo Mendes Técnico

administrativo

Não disponibilizado. Entrevista.

Lays Tardin Analista de

relações

institucionais

Não disponibilizado. Entrevista.

Leandro Alves Operador de

garra traçadora

Não disponibilizado. Entrevista.

Leonardo Bastos Leitão Analista de

excelência

operacional

Não disponibilizado. Acompanhamento.

Lucas Marques Ferreira Assistente de

operações

Não disponibilizado. Entrevista.

Lucimara Roncolato Castilho Analista jurídico Não disponibilizado. Entrevista.

Magno Soares Assistente de

infraestrutura

Não disponibilizado. Entrevista e

acompanhamento.

Marcos Antonio Freitas Vieira Técnico de

segurança do

trabalho

Não disponibilizado. Entrevista.

Mariana Helena Andreatta Coordenadora de

responsabilidade

social

[email protected] Entrevista.

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Maxsandro Nascimento Souza Operador de

máquinas

agrícolas

Não disponibilizado. Entrevista.

Natalino Santos Camilo Ajudante Não disponibilizado. Entrevista.

Oetson Mota Técnico de

segurança

Não disponibilizado. Entrevista.

Pollianne Dionor Schwabe Sustentabilidade

e certificações

[email protected] Acompanhamento.

Quionis Cardoso Rocha Técnico de

segurança

Não disponibilizado. Entrevista.

Ricardo Andrade Operador de

skidder

Não disponibilizado. Entrevista.

Sebastião Galanti Gerente de

silvicultura

[email protected] Entrevista.

Sérgio Lopes dos Santos Gerente de

desenvolvimento

e excelência

operacional

Não disponibilizado. Acompanhamento.

Tatiana Felipe Enfermeira Não disponibilizado. Entrevista.

Uélio Soares Analista de

Responsabilidade

social júnior

Não disponibilizado. Entrevista e

acompanhamento.

Wesley São Leão da Paixão Analista de

planejamento e

logística.

Não disponibilizado. Entrevista.

Whilzilene Gonçalves Analista de

relações

institucionais

Não disponibilizado. Entrevista.

Lista de outros consultados

Nome Organização Contato Tipo de

participação

Ademir Souza Santos Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Admil Vitor Escola Municipal

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Alaide de Santos Celino Comunidade

Santa Lucia

Não disponibilizado. Entrevista.

Alaide Ramos Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

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Aldicea Costa da Silva Comunidade

Santa Lucia

[email protected] Entrevista.

Ana de Jesus Souza

Fabricia

Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Antonio Galdino Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Antonio Oliveira Santos Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Antônio Pereira Soares SINTRAL [email protected] Entrevista.

Armando Haese Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Arnor Silva Santos Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Aurélia da Silva Costa Comunidade

Santa Lucia

Não disponibilizado. Entrevista.

Benedicta Costa Sindicato dos

trabalhadores

rurais de São

Mateus

str.sã[email protected] Entrevista.

Benedito Petronilha Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Célio Roberto da

Conceição Costa

Costa Dourada (73) 9 9995 7359

[email protected]

Entrevista.

Claudinho Batista Barcelos Costa Dourada (73) 9 9992 4003 Entrevista.

Cleidiano Jesus da Silva Macplan Terraplanagem e Locação

Não disponibilizado. Entrevista.

Daiane Batista Almeida Secretaria de

Meio Ambiente,

Alcobaça, BA

[email protected] Entrevista.

Deliarcy Francisco de Lima Reflorestar Não disponibilizado. Entrevista.

Dileusa Lorenzini Escola Municipal

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Diogo Tadeu Santin

Cardoso

Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Domingos da Penha Associação de

Pequenos

Produtores Rurais

da Comunidade

do Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Edelmir da Silva Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

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Edilson Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Edmilson Vidal Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Edson Garcez Dally Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Elaina Pereira Comunidade do

Hugo

Não disponibilizado. Entrevista.

Elisangela Resende de

Oliveira

Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.

Enéas Barbosa Gonçalves Reflorestar Não disponibilizado. Entrevista.

Eriszaldo Gomes Santos Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Fabricio Barbosa dos

Santos

Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Fernando do Santos Comunidade

Santa Lucia

Não disponibilizado. Entrevista.

Florismundo de Souza

Borges

Comunidade

Cruzelândia

Não disponibilizado. Entrevista.

Gedeci dos Santos Melgaci Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Geildo Silva Ribeiro Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Geovani Alves dos Santos Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Gilson Oss Comunidade

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Gilvan Monteiro Queiroz Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Henrique Krull Viação Hermes

Ltda.

Não disponibilizado. Entrevista.

Hideraldo Beline Passos Secretaria de

Meio Ambiente,

Alcobaça, BA

(73) 9 9900 6287

[email protected]

Entrevista.

Íris dos Santos Associação dos Pequenos Produtores Rurais São Francisco

(73) 9 9935 8136 Entrevista.

Ivan Comunidade

Cimental

Não disponibilizado. Entrevista.

Jailson Pereira Santana Praia do Mauricio Não disponibilizado. Entrevista.

Jailson Santana Bispo Associação dos

Produtores Rurais

da Comunidade

de Rio do Sul

associaçã[email protected] Entrevista.

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Jaison Gonçalves da Silva Comunidade do

Hugo

Não disponibilizado. Entrevista.

Jeferson Pereira Oliveira Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

João Benedito Conceição

Bita

Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

João Ribeiro Viana Viação Litoral Não disponibilizado. Entrevista.

Joaquim de Brito Neto Expresso União Bahia

Não disponibilizado. Entrevista.

Joelma Pires Aguiar Comunidade

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Jorge Ursolino Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

José Bernardo Xaves Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

José Souza Pereira Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Leandro da Conceição

Amâncio

Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Lenir Souza Francisco Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Leonan Silveira Soarez Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.

Lucia Pereira de Sousa Comunidade Rio

do Sul

Não disponibilizado. Entrevista.

Luiz Carlos Barreto Associação dos

Apicultores do

Picadão da Bahia

[email protected] Entrevista.

Luiz José da Silva Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Macercio Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Manoel de Jesus Oliveira Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Manoel Florentino de

Avelar

Comunidade

Cimental

Não disponibilizado. Entrevista.

Manoel Pereira Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Manuel Fernandes Costa Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Marcio de Jesus Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Maria Augusta dos Santos Comunidade Cimental

Não disponibilizado. Entrevista.

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Maria de Lourdes Santos Comunidade

Cimental

Não disponibilizado. Entrevista.

Maria do Carmo dos

Santos Penha

Comunidade

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Mariane Cabana Comunidade do

Hugo

Não disponibilizado. Entrevista.

Marinete de Carvalho Associação dos

Moradores da

Comunidade de

Cruzelândia

[email protected] Entrevista.

Mateus Costa de Oliveira Comunidade

Santa Lucia

Não disponibilizado. Entrevista.

Mauricio Dias Santana Praia do Mauricio Não disponibilizado. Entrevista.

Natalícia de Oliveira Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Nedson Giro Luns Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Oziel Martins Oliveira Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Pedro Fernandez Comunidade

Divino Espirito

Santo

Não disponibilizado. Entrevista.

Rafael Tiboiba Associação dos

Apicultores do

Picadão da Bahia

[email protected] Entrevista.

Ramon Cardoso

Nascimento

Comunidade do

Hugo

Não disponibilizado. Entrevista.

Roberto Ferreira Berto Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Robson Barbosa Bicalho Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Rosemário Chagas

Nascimento

Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Rosilda Escola Municipal

Luiz David

Não disponibilizado. Entrevista.

Rosinete Oliveira Santa Comunidade

Escolinha

Não disponibilizado. Entrevista.

Saulo Leal Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Silvânio Cardoso Martins Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

Sivanildo Pereira Novais Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

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Vagno Fernandes Emflora

Não disponibilizado. Entrevista.

Valdenor Norberto

Celestino

Emflora Não disponibilizado. Entrevista.

Valdilene Silva Santos

Avelar

Comunidade

Cimental

Não disponibilizado. Entrevista.

Wagner Leonério Batista Tecponta Não disponibilizado. Entrevista.

Walison Silva Lima Locaservice Não disponibilizado. Entrevista.

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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:

P & C

Conformidade:

Sim, Não, N/A.

ou N/M.

Descrição do atendimento dos requisitos da norma

(incluir os elementos organizacionais que foram

avaliados).

NCR/OBS

(#)

Princípio 1 – Cumprimento da legislação.

1.1 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) Não.

A análise de documentos e a verificação de pesagens no

recebimento de madeira na unidade fabril evidenciaram

casos de excesso de peso, em desacordo com a Lei da

Balança, para os diferentes modelos de composição

utilizados no transporte de madeira, aplicando-se o NCR

#01/17.

NCR #01/17.

1.2 - - -

a) Sim.

O EMF desenvolve as atividades de manejo florestal em

áreas próprias ou arrendadas, dispondo de mapas e

documentação de posse das propriedades e não

desenvolvendo atividades em áreas de comunidades

tradicionais. São mantidos instrumentos de comunicação e

relacionamento com as comunidades de modo a detectar

demandas e geri-las a partir do diálogo com partes

interessadas (página 55, Plano de Manejo Florestal).

N/A.

b) Sim.

O EMF apresentou uma base atualizada de partes

interessadas (Planilha de Partes Interessadas – 2016) e o

mapa das comunidades diretamente afetadas pelas

operações de manejo florestal.

N/A.

c) Sim.

O EMF mantêm mapas com a localização das terras

indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais

presentes na região da unidade de manejo florestal (Plano

de Manejo Florestal, 2016, figura 13). Existe um sistema

de controle para a gestão da situação de posse das áreas

próprias, gerido com a ferramenta IADI (Índice de

Adequação de Documentos Imobiliários). O EMF mantem

registros de suas áreas próprias em cartórios e em

contratos de partes.

N/A.

d) Sim.

O EMF segue o procedimento específico para a resolução

de conflitos sobre os direitos de posse e uso da terra

(documento PPG 01 00111, revisão 1.0, de 09/11/2016),

que no item 5.1 explicita compromisso em priorizar o

diálogo na solução de contendas, prevendo, na

N/A.

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inviabilidade do diálogo fundamentar-se na lei para buscar

defender a sua posse ou a sua restituição.

e) Sim.

O EMF concede acesso controlado às suas áreas com

propósitos recreativos. No procedimento para

caracterização de áreas de AVC, é considerado o

interesse da comunidade por represas e trechos de cursos

de água. As informações encontram-se reportadas no

Plano de Manejo Florestal, item 4.2.6.1 “Características

das AAVC Ambientais e sociais”, às páginas 123 e 124.

N/A.

1.3. - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) Não.

Em visita às frentes operacionais de plantio realizado por

terceiros, na tenda em que as caixas com mudas são

imersas em solução contendo MAP e cupinicida, foram

constatados objetos de uso pessoal (mochila e estojo)

colocados sobre a caixa contendo o adubo e o pesticida.

Ao verificar uma caixa que se encontrava fechada, após

informação de que nela eram guardados objetos do

trabalho e EPIs higienizados após o uso diário, identificou-

se a presença de talheres (faca e garfo). Em ambos os

casos ocorreram situações de risco de contaminação dos

objetos de uso pessoal, aplicando-se o NCR #02/17.

Durante vistorias de campo em uma frente de colheita,

foram observadas listas de verificação de máquinas sendo

preenchidas recorrentemente com o mesmo item

classificado como não conforme, sem o devido tratamento

em tempo satisfatório. Foi evidenciada uma máquina com

vazamento de óleo, apontado em sua lista de verificação

por três dias consecutivos, e uma máquina com sua

regulagem de recuo e aproximação da cadeira do

operador não funcionado, defeito também apontado por

três dias na respectiva lista de verificação. Adicionalmente,

não foi evidenciado um fluxo de trabalho claro para

tratativas dos problemas apontados, com risco de

ausência de solução. Em outra frente de trabalho de

transporte, foram observadas listas de verificação

referentes às condições dos caminhões sendo

preenchidas de forma mecânica, sem avaliação das reais

condições dos veículos. Encontrou-se ainda um caso onde

os pneus do caminhão estavam carecas sem apontamento

na lista de verificação correspondente. A entrevista com o

motorista confirmou o preenchimento da lista sem a efetiva

NCRs #02 e

03/17.

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verificação. Foi aplicado o NCR #03/17.

e) Sim.

A organização implementa um sistema de gestão de

saúde e segurança que contempla os seguintes elementos

que compõem uma política válida para toda a

organização: treinamentos de ambientação

(procedimentos operacionais e treinamentos sobre temas

específicos como, por exemplo, os procedimentos sobre

aplicação de herbicidas, “DCO.03.00028.docx” e colheita

de madeira, “PPG 03 00152 - COLHEITA DE

MADEIRA.pdf”); programas de conscientização (programa

“Linha Mestre” para acidente zero, “Apresentação Linha

Mestra”, e programa “Bom senso”); auditorias internas nas

frentes operacionais próprias e terceirizadas (01 -

SSOMA_LOCASERVICE_22_09_2016); indicadores de

monitoramento de trabalhadores próprios e terceiros; e

análises críticas e comparativas entre o desempenho de

diferentes equipes.

Foi constatado, por meio entrevista com o técnico de

segurança responsável e por meio de análise documental

que a organização mantém registros atualizados dos

acidentes de trabalho para trabalhadores próprios e

terceiros, ocorridos nas fazendas que compõem o EMF

(Apresentação Linha Mestra). Esse registro inclui, para

trabalhadores próprios e terceiros, as seguintes

informações sobre os acidentes: classificação, número,

taxa de frequência, entre outras. Além disso, a

organização desenvolve uma análise preliminar de riscos

para suas operações, uma matriz de determinação de

riscos e uma análise de tarefas como medidas de

prevenção de acidentes de trabalho (Treinamento de

Ambientação).

O responsável pela a saúde e segurança do EMF

apresentou as CATs de todos os acidentes de trabalho

acontecidos, entre os monitoramentos anuais, para as

áreas florestais da organização no escopo de auditoria.

N/A.

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca

da sua sustentabilidade.

2.1 - - -

a) Não.

Foram evidenciados, durante as visitas de campo,

diferentes casos de danos ocasionados pelas operações

de manejo sobre remanescentes florestais, incluindo uma

pilha de madeira de facho invadindo um remanescente

natural, danos causados pelo atolamento de uma máquina

NCR #05/17.

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e impactos causados por erosão em dois locais diferentes

visitados. Aplicou-se sobre o tema o NCR #05/17.

b) Sim.

Durante vistorias de campo, entrevistas com colaboradores

e análise de documentos, ficou evidente que as espécies

florestais são adequadas para os usos finais pretendidos. A

organização faz uso somente de espécies (clones) do

gênero Eucalyptus, tratando-se de cultura amplamente

conhecida e estabelecida na região. Ainda, a organização

tem um robusto sistema de melhoramento genético, em

que testes específicos e detalhados são realizados de

forma prévia à seleção de qualquer material para plantio

comercial. Os programas de melhoramento são,

comumente, desenvolvidos em ciclos repetidos de seleção

e recombinação, sendo seus principais objetivos gerar,

introduzir e selecionar continuamente materiais genéticos

superiores adaptados às condições edafoclimáticas da

região de plantio e que proporcionem melhoria continua de

produtividade e qualidade de madeira, conforme

apresentado no documento “PPG.03.00135.pdf”.

N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) Sim.

Estão disponibilizados nas diferentes frentes de trabalho

os procedimentos das operações de manejo. O

empreendimento apresentou arquivos digitais dos

procedimentos de colheita mecanizada com harvester e

feller, com aplicação evidenciada no módulo VI de colheita

própria. Nas frentes de operações relacionadas à

silvicultura também estavam disponíveis, entre outros, os

procedimentos de aplicação manual e mecanizada de

herbicidas. Os principais procedimentos referentes a

colheita foram disponibilizados pelo empreendimento

(POP.03.00179; POP.03.00180; POP.03.00152;

POP.03.00154; Estradas POP.08.00131; Produção de

Mudas POP.03.00043; Preparo de Solo POP.03.0001;

POP.03.0143).

N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

f) Sim.

A responsabilidade pela elaboração do plano de manejo

encontra-se definida na gerência executiva de

sustentabilidade do empreendimento. A lista dos

responsáveis e respectivos cargos pela execução do plano

de manejo inclui as áreas de colheita, silvicultura,

pesquisa e desenvolvimento, fomento e logística.

N/A.

2.2 - - -

a) Sim.

As características socioambientais das áreas de atuação

do manejo estão nas páginas de 45 a 56, nas quais são

descritos os meios físicos (geologia; relevo, hidrologia),

N/A.

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incluindo mapas com hidrologia, clima e solos.

Os aspectos do meio biótico estão descritos nas páginas

de 51 a 56. O empreendimento está inserido na zona da

mata atlântica com alto grau de fragmentação dos

remanescentes florestais naturais. Estão descritas as

áreas protegidas que ocorrem na região de atuação do

manejo e foram apresentados e disponibilizados mapas

localizando e identificando as populações indígenas,

quilombolas e demais comunidades locais.

As técnicas de manejo estão descritas no item “Gestão

Florestal”, a partir da página 79, no qual se descrevem as

operações desde o melhoramento genético do eucalipto

às práticas de preparo de solo, plantio, manutenção de

estradas, colheita e inventário florestal, incluindo o

histórico de escolha da espécie para uso no manejo

florestal. Na figura 20 (Abastecimento UNF Mucuri

Plurianual) demonstra-se a procedência da madeira nos

próximos 21 anos, em porcentagem, de volume próprio,

fomento e arrendamentos. Na figura 21 (Plantio UNF

Mucuri Plurianual) apresenta-se o programa para os

próximos 21 anos em hectares de implantação, reforma,

condução e fomento.

O volume em m³ de consumo previsto para 2017,

indicando cada uma das fontes de madeira está descrito

na planilha digital “Divulgação tático de colheita V6”.

b) Sim.

Como descrito acima, a responsabilidade pela elaboração

do plano de manejo encontra-se definida no cargo de

gerência executiva de sustentabilidade do

empreendimento. O monitoramento ocorre por meio de

diferentes responsáveis, incluindo as áreas de colheita,

silvicultura, pesquisa e desenvolvimento, fomento e

logística.

N/A.

c) Sim.

O empreendimento especifica revisões anuais do plano de

manejo. A página 10 do plano descreve as alterações

efetuadas com relação à versão anterior.

N/A.

d) Sim. Os resultados de aspectos operacionais, ambientais e

sociais são apresentados no plano de manejo. N/A.

e) Não.

O resumo público disponibilizado pelo empreendimento se

refere ao ano de 2013 e está desatualizado com relação

ao plano de manejo atual, aplicando-se o NCR #06/17.

Embora o EMF tenha elaborado e disponibilizado ao

público um resumo público de seu plano de manejo, foram

evidenciados algumas imprecisões e erros de informação,

incluindo mapas invertidos, indicadores de difícil

NCR #06/17 e

OBS #02/17.

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interpretação e a citação de limites para a área total de

colheita contínua sem definir seu tamanho máximo. Foi

aplicada a OBS #02/17.

f) Sim.

O empreendimento apresentou, em formato de arquivo

digital, o documento “Programa de Treinamento

Operacional Florestal UNF 11/02/2016”, no qual são

discriminados todos os treinamentos programados para o

ano, desde mecânica e hidráulica básica a preparo de solo

e uso de sistema de precisão. Alguns funcionários próprios

e de prestadoras de serviço confirmaram ter participado de

treinamentos quando da contratação e de reciclagens

periódicas, principalmente relacionadas a cuidados com

segurança e meio ambiente.

N/A.

g) Sim.

Foi constatado, em entrevista com o médico do trabalho

responsável pelo EMF que a organização implementa

algumas ações de saúde junto a população local. Citam-se

como exemplo palestras em escolas públicas sobre temas

relacionados à saúde. Além disso, foi verificada a

existência de um canal de comunicação aberto entre a

área de responsável pelo relacionamento com as

comunidades e a área responsável pela temática de

saúde, com intuito de organizar atividades ad hoc nas

comunidades prioritárias para o EMF, quando necessário.

N/A.

h) Sim.

Há medidas para conservar ou aumentar a biodiversidade

e promover a conectividade ecológica em nível de

paisagem nas áreas sob influência da organização. Em

observação espacial das áreas de APPs e RLs realizada

durante vistorias de campo e entrevistas com

responsáveis pela área de geoprocessamento, ficou

evidenciado que não há maciços contínuos de corte raso

que deixem grandes áreas descobertas e prejudiquem a

conectividade de remanescentes naturais. Os documentos

“GLEBA_13E.pdf” e “GLEBA_15A.pdf” apresentam

exemplos de grandes glebas de manejo, acima de 3 mil

hectares, nas quais observam-se áreas de plantio

permeadas por APPs e RLs. Juntando-se a isso um

percentual superior a 30% de áreas ocupadas por

remanescentes naturais, conclui-se por assegurada a

conectividade entre fragmentos naturais e o fluxo gênico

entre eles. As áreas da organização estão situadas sob

domínios da região fisiográfica da Mata Atlântica (florestal

ombrófila densa, cerrado e formações associadas), que

abriga extensa diversidade biológica. Nesse sentido, o

planejamento integrado adotado estabelece ações visando

favorecer a manutenção e o incremento dessa

biodiversidade, conforme apontado pelos levantamentos

N/A.

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de fauna e flora realizados, estando a metodologia destes

descritas no plano de manejo (“PLANO+UNF+BA+-

+vfinal_20161128120825.pdf” de 2016), nas tabelas 30 e

31. Os levantamentos de fauna e flora realizados nestes

remanescentes naturais e áreas de alto valor de

conservação estão documentados em diversos relatórios

que culminam em listagens de espécies, conforme “Lista

Geral Aves e Mamíferos Áreas 2013.xls” e

“Relatorio_Floristico_Final_Junho-2015.pdf”, referentes à

fauna e flora, respectivamente. Há ainda um sistema de

rondas de vigilância patrimonial e socioambiental

registradas para uso em monitoramentos e avaliações da

efetividade das medidas empregadas. O documento

“PPG.00.1060 – 2.doc”, revisão 2, de 09/11/2016,

descreve a metodologia de vigilância patrimonial, na qual

são consideradas como ocorrências quaisquer ações não

autorizadas, como caça e pesa, dispersão de lixo, furtos,

invasões, presença de animais em áreas de

remanescentes naturais, etc. Tais ocorrências são

registradas e as tratativas acompanhadas através da

planilha “Ocorrências Ambientais.xls”. Efetivas medidas

contra incêndios também são adotadas, conforme

metodologia descrita no item 4.1.10.1, a partir da página

110 do plano de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal

20161128120825.pdf” – 2016).

2.3 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) Sim.

O plano de manejo define revisões a serem realizadas

anualmente em função de resultados de pesquisas ou

mudanças em seus procedimentos. Em sua página 10 são

apresentadas as alterações do plano em relação à versão

anterior.

N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) Sim.

Em seu relatório “Excelência Operacional BA – relatório

mensal out/2016”, a organização evidencia os

treinamentos previstos e realizados no período, tanto para

funcionários próprios como para prestadoras de serviço.

N/A.

e) Sim.

Como já descrito, o empreendimento apresentou o

documento “Programa de Treinamento Operacional

Florestal UNF 11/02/2016”, no qual são discriminados os

treinamentos programados para o ano, incluindo

capacitação técnica, prevenção de acidentes e doenças

do trabalho e minimização de impactos ambientais

negativos.

N/A.

f) N/M. Critério não monitorado. N/A.

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CF_MOD_42_00 Página 51 de 62

g) N/M. Critério não monitorado. N/A.

2.4 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.

3.1 - - -

a) Sim.

A organização conta com um programa implementado para

ampliação da base genética, buscando o plantio e

pesquisa de clones adaptados às condições da região de

sua unidade de manejo, conforme análise documental e

entrevista com o responsável pela área de melhoramento

genético do setor de tecnologia da unidade.

O documento “PPG.03.00135.pdf”, revisão 0, de

30/06/2016, apresenta os procedimentos de

melhoramento genético da organização, comumente

desenvolvidos em ciclos repetidos de seleção e

recombinação, com os principais objetivos de gerar,

introduzir e selecionar continuamente materiais genéticos

superiores adaptados às condições edafoclimáticas da

região de plantio, e que proporcionem melhoria continua

de produtividade e qualidade da madeira.

Tais procedimentos culminam com recomendações

clonais anuais apresentadas durante esta auditoria

(“Recomendação Clonal 2016 UNFBA.pdf) e que resultam

na ocupação clonal atual, apresentada no documento

“Material Genético UNF BA.jpg”.

N/A.

b) Sim.

Durante auditoria documental, evidenciou-se haver

experiência prévia e referencial no local comprovando o

potencial de produção florestal do material genético

utilizado, para o objetivo desejado. Há um robusto

programa de melhoramento genético implantado que

assegura adaptabilidade dos materiais selecionados antes

de sua recomendação ao plantio comercial, conforme

descrito nos indicadores 2.1.b e 3.1.a.

N/A.

c) Sim.

Existe um programa implementado de avaliação contínua

de material genético alternativo. A organização está

constantemente em busca de ampliação de sua base

genética. Para tal, conta com equipe de dedicação

exclusiva ao tema, tendo esta sido entrevistada durante

auditoria documental. Foram fornecidas as informações já

mencionadas no indicadores 2.1.b, 3.1.a e 3.1.b.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

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CF_MOD_42_00 Página 52 de 62

3.2 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) Sim.

Durante vistorias de campo e análise documental,

evidenciou-se que a disposição e delineamento das

plantações florestais são devidamente intercaladas com a

vegetação de ocorrência natural, contribuindo para a

formação de corredores ecológicos, para a fauna

estabelecida e migratória. O tamanho e a distribuição das

áreas com vegetação de ocorrência natural são

identificados na fase preparatória do estabelecimento de

novas plantações florestais, com base na avaliação social,

ambiental e ecológica, bem como são revistos durante as

fases subsequentes de novos plantios. Conforme descrito

no plano de manejo da organização (“PLANO UNF BA –

vfinal 20161128120825.pdf”), em sua página 92, o

processo do zoneamento ambiental inicia-se com o

mapeamento da área, através de imagem de satélite ou

outras ferramentas disponíveis, obtendo-se o mapeamento

do uso e ocupação do solo atual. De posse do

mapeamento de uso e ocupação do solo e da aptidão

agrícola elabora-se uma proposta de uso potencial da

propriedade, identificando áreas de reserva legal, APPs e

áreas com potencial de uso (incluindo informações como

implantação dos corredores ecológicos, área útil para

plantio, estradas, talhonamento, etc.), possibilitando assim

o manejo da área em forma de mosaico.

N/A.

c) Sim.

Estão mapeados os habitats e espécies endêmicas, raras

e ameaçadas de extinção presentes nas áreas sob

influência da organização, tendo estas sido definidas como

áreas de alto valor de conservação. A tabela 37 do plano

de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal

20161128120825.pdf”) apresenta as medidas de proteção

para tais locais, bem como os monitoramentos a eles

aplicados. Ainda, está apresentado na página 121 do

mesmo documento um mapa com as localizações das

AAVCs.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

f) N/M. Critério não monitorado. N/A.

g) Sim.

Durante auditoria de campo e análise de documentos,

ficaram evidenciadas ações para recuperação de áreas

degradadas de preservação permanente e reserva legal.

Em 2011, a organização executou uma avaliação das

condições ecológicas de todos os seus polígonos de APPs

e RLs através do uso de imagens de satélite, obtendo

N/A.

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CF_MOD_42_00 Página 53 de 62

como resultado mais de onze mil hectares a serem

restaurados. Tal restauração ocorreu de forma

experimental até 2014, momento em que se iniciou um

projeto piloto na unidade de São Paulo junto à empresa

Casa da Floresta para reavaliação das áreas a serem

restauradas. O produto gerado neste trabalho serviu como

modelo para o desenvolvimento de projetos na unidade

Bahia. Valores com restauração caíram em até 75% com o

novo modelo, que incluiu formas de condução,

adensamento/enriquecimento e plantio em área total. Em

2015, a Casa da Floresta foi contratada para avaliar áreas

restauradas na UNF-BA de 2011 a 2014 e preparar

proposta para a restauração em cada polígono do passivo

existente (“PRADA MOD. Casa da Floresta”). Este estudo

sistematizará o trabalho das áreas a restaurar, gerando

um cronograma de restauração e alocação assertiva de

recursos. Durante vistorias de campo, áreas em

restauração foram visitadas para avaliação geral, tendo

sido encontradas em condições adequadas.

h) N/M. Critério não monitorado. N/A.

i) N/M. Critério não monitorado. N/A.

3.3 - - -

a) Sim.

A organização adota um sistema integrado de manejo de

pragas e doenças, conforme apresentado durante

entrevista com os responsáveis pela área. Para tal,

equipes de vigilância patrimonial e demais colaboradores

operacionais de campo estão treinados a respeito da

metodologia de monitoramento de pragas e doenças,

apresentada no documento “3 PPG 03.00133 Pragas

Doenças.pdf”. Qualquer visualização de campo deve ser

comunicada via formulário específico encaminhado à área

de Extensão Tecnológica, que realizará nova vistoria e

definirá a necessidade de métodos de controle. O item 5.2

do referido documento apresenta os tipos de controle

passiveis de serem utilizados, conforme as características

da praga em questão, seguindo uma ordem de preferência

regida pelo menor impacto ambiental.

N/A.

b) Sim.

A organização possui, por conta própria e em conjunto

com outras empresas, um plano de prevenção e controle

de incêndios florestais. O Sistema de Incêndios Florestais

(SIF) funciona conforme o estabelecido no procedimento

“Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios

Florestais”. Em todas as propriedades são feitas

manutenções de estradas e aceiros já existentes como

medida de prevenção. O Programa de Prevenção de

N/A.

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Incêndios Florestais da organização é denominado

PROFLOR, e trabalha em parceria com as empresas

Fibria e Caravelas, envolvendo torres de vigilância,

central de monitoramento, brigadas de incêndio e

caminhões pipa, podendo ser acionados a qualquer

momento para combate a incêndio. A ajuda é mútua entre

as empresas no caso de incêndios de grandes

proporções. A Central de Monitoramento atua todos os

dias da semana, 24 horas por dia. Cabe ao PROFLOR

disponibilizar, quando necessário, o resumo de

ocorrências e as ações adotadas para o controle e

redução de incêndios, que são atualizadas mensalmente.

O plano de manejo da organização (“PLANO UNF BA –

vfinal 20161128120825.pdf”) traz todo o detalhamento

entre as páginas 111 e 112.

c) Sim.

Conforme apresentado no indicador 3.3.a., o sistema

integrado de manejo de pragas e doenças da organização

baseia-se no monitoramento destas, conforme

documentado no procedimento “3 PPG 03.00133 Pragas

Doenças.pdf”, o qual contém em seu anexo I o formulário

para registro de ocorrências. Os registros foram

verificados durante análise documental e entrevistas com

os responsáveis. Também as condições meteorológicas

são monitoradas e documentadas através do intitulado

“Sistema Clima”, no qual dados de temperatura,

precipitação e umidade são acompanhados e registrados.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

3.4 - - -

a) Sim.

A organização dispõe de um amplo conjunto de

informações de monitoramentos da biodiversidade nas

áreas em que conserva a vegetação nativa e a fauna que

nelas habita. Continuamente a organização está buscando

o aperfeiçoamento dos métodos de estudo e

monitoramento. Por exemplo, até dezembro de 2009 eram

utilizados levantamentos de avifauna como indicadoras de

diversidade. Houve um redesenho dos programas, que

passaram a adotar as premissas dos acordos do Mosaico

Florestal Sustentável (como citado no Plano de Manejo

Florestal de 2016, à página 125). As informações são

encontradas em um conjunto de relatórios (apresentados

na auditoria) emitidos ao longo do tempo por diferentes

especialistas, cada um deles com suas particularidades e

especificidades na apresentação de conclusões. Os

registros das ações antrópicas já abrangem cinco anos

OBS #03/17.

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(2012 a 2016, conforme Plano de Manejo Florestal 2016,

figura 33 “Balanço das ações antrópicas nos últimos

anos”, item 4.4.2, página 154). Gráficos do Plano de

Manejo Florestal 2016, páginas 156 e 157, apontam para

variações do número de espécies entre os levantamentos

de 2012/2013 e 2015; para mamíferos e a flora, houve

diminuição do número de espécies nos levantamentos de

2015 e em algumas áreas diminuiu o número de espécies

de aves. Depreende-se na avaliação dos documentos uma

relativa dispersão de informações, sem a realização de

avaliações comparadas e/ou integradas dos registros de

biodiversidade e de ações antrópicas de forma a permitir

maior objetividade na estruturação das análises críticas

periódicas, aplicando-se a OBS #03/17.

b) Sim. Aplica-se com relação a este indicador, pelos mesmos

fundamentos acima apontados, a OBS #03/17. OBS #03/17.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) Sim.

Os documentos “Lista Geral Aves e Mamíferos Áreas

2013.xls” e “Relatório Florístico Final Junho 2015.pdf”

apresentam, respectivamente, a listagem de espécies

endêmicas, raras e ameaçadas de extinção, e os

resultados do último levantamento florístico realizado pela

organização. O plano de manejo “PLANO UNF BA – vfinal

20161128120825.pdf” apresenta de forma detalhada em

sua página 155, tabela 37, as medidas de proteção

adotadas com vistas à manutenção ou melhoria dos

atributos identificados nos levantamentos. Tais medidas

estão postas em prática, conforme vistorias de campo.

N/A.

3.5 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

3.6 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) Sim.

Há medidas de favorecimento à procriação e

movimentação da fauna silvestre local, podendo ser citada

a própria metodologia de talhonamento da organização,

descrita no plano de manejo (“PLANO UNF BA – vfinal

20161128120825.pdf”), em sua página 92, mencionando

que processo do zoneamento ambiental se inicia com o

mapeamento da área, através de imagem de satélite ou

outras ferramentas disponíveis, obtendo-se o mapeamento

do uso e ocupação do solo atual. De posse do

N/A.

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mapeamento de uso e ocupação do solo e da aptidão

agrícola, como já descrito, elabora-se uma proposta de

uso potencial da propriedade, identificando áreas de

reserva legal, APPs e áreas com potencial de uso,

possibilitando assim o manejo das áreas em forma de

mosaico. Os delineamentos de plantações em forma de

mosaico são amplamente conhecidos por favorecer o fluxo

gênico da fauna entre extensas áreas de plantio e

remanescente naturais. Ainda, a organização é integrante

da iniciativa Mosaicos Florestais Sustentáveis, a qual

objetiva o monitoramento integrado da biodiversidade e a

definição de diretrizes para restauração florestal, atuando

de maneira conjunta com outras empresas do segmento

na região do extremo sul da Bahia e norte do Espírito

Santo (“Mosaicos Florestais Sustentáveis.pdf”). Partindo

de um enfoque científico sobre a paisagem e os mosaicos

florestais, a iniciativa Mosaicos Florestais Sustentáveis

adota a visão de construir resultados em larga escala,

impactando de maneira positiva uma área grande o

suficiente para beneficiar uma ampla gama de espécies e

ecossistemas.

d) Sim.

Nas entrevistas de campo com funcionários próprios da

colheita mecanizada Módulo VI e funcionários das

empresas Emflora e TecPonta, ficou evidenciado o

conhecimento quanto à proibição de caça e pesca nas

áreas de manejo do empreendimento. Foram

evidenciadas, adicionalmente, placas sinalizadoras da

proibição de tais atividades.

N/A.

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.

4.1 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) Sim.

Há procedimentos para seleção e locação de áreas de

plantio e da malha viária. Atualmente, a organização faz

uso do procedimento documentado “PPG 13 00005

13102016 vfinal.pdf”, o qual, apesar de ter como foco

áreas de arrendamento e parceria, seria utilizado também

em casos de aquisição de novas áreas (o que não está

ocorrendo no momento). Tal procedimento engloba desde

a inserção/criação do polígono da fazenda até vistorias

socioambientais, incluindo due diligence técnica,

levantamento de documentos, etc.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

4.2 - - -

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a) Sim.

A organização adota procedimentos operacionais

adequados à conservação do solo. Como exemplo, tem-se

o procedimento “PPG.03.00001.doc”, referente à atividade

de preparo de solo, no qual está apresentado o

equipamento Savannah. Tal equipamento possibilita, além

da subsolagem da linha de plantio, o realinhamento da

área através do rebaixamento de cepas presentes no

trilho, de tal maneira que as cepas não sejam um

obstáculo para as atividades subsequentes. A atividade

inclui a limpeza do trilho, retirando da linha de plantio os

resíduos florestais resultantes das operações de colheita e

de baldeio, restringindo o preparo à linha de plantio

(sulco). Resíduos permanecem nas entrelinhas e

fornecem resistência física ao solo. Ainda, de acordo com

observações de campo e conforme descrito no plano de

manejo da organização, esta faz uso da técnica de cultivo

mínimo, ou seja, os resíduos provenientes da colheita

florestal são mantidos em campo e mantêm uma cobertura

vegetal no solo capaz de oferecer proteção contra

erosões, favorecer a ciclagem de nutrientes e evitar o

assoreamento de cursos d´água. Não foram observadas

perdas de solo relacionadas às operações de colheita e

replantio em campo.

N/A.

b) Sim.

Os procedimentos de adubações de base ou de cobertura

considerem as exigências nutricionais das espécies

plantadas com base em padrões de referência

bibliográficos. Não são utilizadas diferentes espécies,

somente clones de eucalipto, não havendo

recomendações de fertilização clonais específicas. Os

níveis de elementos essenciais existentes no solo são

considerados quando, a cada novo ciclo de plantio, são

realizadas análises de solo. Tais análises juntam-se aos

dados climáticos locais e formam as chamadas unidades

de manejo (solo e clima). Com base nesse agrupamento

de características, determina-se a recomendação de

fertilização específica. Como resultado, a calagem pode

variar entre 800 e 1.500 Kg/ha; NPK de base entre 280 e

320 Kg/ha; adubação de cobertura 1, entre 300 e 700

Kg/ha; e adubação de cobertura 2 entre 0 e 400 Kg/ha.

N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) Sim.

Embora existam estruturas de conservação de estradas

suficientes para prevenir e controlar o acúmulo de água e

processos erosivos durante todo o ciclo de produção da

floresta, foram encontrados, durante vistorias de campo,

pontos isolados de erosão em áreas declivosas, gerando

escoamento superficial direcionado às áreas de

OBS #04/17.

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remanescentes naturais. Apesar de não haver estruturas

físicas de contenção nesses locais, os mesmos haviam

sido detectados pelo sistema de monitoramento, que se

mostrou bastante consistente durante entrevistas com os

responsáveis das áreas, justificando-se a aplicação de

uma observação. Foi aplicada a OBS #04/17.

4.3 - - -

a) N/M. Critério não monitorado. N/A.

b) N/M. Critério não monitorado. N/A.

c) N/M. Critério não monitorado. N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

f) N/M. Critério não monitorado. N/A.

g) N/M. Critério não monitorado. N/A.

h) N/M. Critério não monitorado. N/A.

i) N/M. Critério não monitorado. N/A.

j) Sim.

A organização utiliza fertilizantes e controla seu uso,

conforme evidência documental “Indicadores Adubação

UNF BA Outubro 2016.pdf”. Tal controle perfaz um dos

indicadores de acompanhamento da organização

mensalmente apresentados aos gestores do processo.

São apresentados os fertilizantes utilizados, as

quantidades aplicadas e os desvios encontrados entre

planejado e realizado. Tais desvios de quantidades em

relação à recomendação devem ser obrigatoriamente

explicados, em conformidade com o referido documento.

N/A.

4.4 - - -

a) Sim.

Durante vistorias nas frentes de trabalho, evidenciou-se

haver um sistema implementado de coleta seletiva de

resíduos. O procedimento “PPG - Gestão de Resíduos e

Emergências Ambientais.doc” complementa tal sistema ao

dar direcionamento para a destinação correta dos resíduos

separados.

N/A.

b) Sim.

Durante análise documental, foram encontradas

evidências satisfatórias de que os resíduos perigosos são

destinados para tratamento adequado. A organização

apresentou um plano documentado de gerenciamento de

produtos químicos e resíduos, incluindo procedimentos

para identificação, classificação, transporte, destinação

e/ou disposição final. O documento intitulado “PPG -

Gestão de Resíduos e Emergências Ambientais.doc” trata

dos aspectos relacionados aos resíduos, trazendo as

definições necessárias em seu item 6 e no Anexo 1

(planilha de especificação de origem e destinação de

resíduos). A organização mantém registros da disposição

N/A.

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final de resíduos perigosos, conforme estabelecido no

procedimento mencionado. Tais registros foram

verificados durante auditoria documental (“image 2016-12-

01-161417.pdf”, “image 2016-12-01-161456.pdf” e

“MANIFESTO COLETA DE RESIDUO RESI

SOLUTION.pdf”).

c) Sim.

Durante análise documental e entrevistas com

colaboradores, evidenciou-se que resíduos e demais

efluentes líquidos são tratados e dispostos de acordo com

a legislação vigente, em conformidade com as evidências

apresentadas no indicador acima.

N/A.

d) Sim.

Há planos de controle e monitoramento de derrames ou

vazamentos. A organização elaborou e implantou

procedimentos emergenciais para o caso de acidentes

com produtos químicos, conforme descrito no documento

“PPG - Gestão de Resíduos e Emergências Ambientais”.

Durante vistorias de campo foram verificados kits

emergenciais nas frentes de trabalho, bem como os

colaboradores entrevistados demonstraram conhecimento

acerca do assunto.

N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal.

5.1 - - -

a) Sim.

Além do mapa de comunidades, o EMF realizou uma

avaliação participativa de impactos associados às

atividades de manejo florestal junto às comunidades, bem

como de impactos sociais regionais (Matriz de Impactos -

Planos de Ação UNF-BA V3).

N/A.

b) Não.

A “Matriz de Impactos” traz medidas de prevenção,

minimização e mitigação dos impactos sociais levantados.

As medidas relativas a alguns impactos recorrentes

associados ao manejo florestal, definidas na Matriz de

Impactos, não constam na versão atual do RISA pré e não

vêm sendo tomadas preventivamente. Um exemplo é o

barulho causado pelo tráfego de caminhões em rotas de

transporte que passam dentro de comunidades (“geração

de ruído”), reclamação presente em três das seis

comunidades visitadas em que houve transporte de

madeira no período relativo à auditoria. A medida de

minimização prevista na Matriz de Impactos, qual seja, a

“Definição de horários em que ocorrerá o tráfego e a

colheita de madeira em vias próximas de comunidades”,

não foi tomada nas comunidades visitadas.

NCR #04/17 e

OBS #01/17.

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Adicionalmente, alguns acordos estabelecidos entre a

empresa e as comunidades durante o RISA pré não vêm

sendo cumpridos pela área operacional. Ainda, a área de

Responsabilidade Social elabora um relatório sobre o

RISA, com foco no cumprimento dos acordos com as

comunidades, o qual deveria embasar análise crítica sobre

o tema em reunião com as áreas operacionais e as

gerências. No entanto, em 2016 não foi efetuada a

reunião, comprometendo a identificação de possíveis

problemas e a busca de soluções, aplicando-se o NCR

#04/17.

O EMF realizou uma avaliação de impactos sociais

regionais associados à atuação em escala regional, sob

enfoque participativo, onde aponta também a iniciativa

(projeto ou ação) que deve responder como medida de

prevenção, minimização ou mitigação para cada impacto

listado. Foi detectada, porém, a ausência de vínculo lógico

entre os impactos socioeconômicos identificados e

algumas das medidas de mitigação definidas, aplicando-se

a OBS #01/17.

c) Sim.

O EMF prioriza a contratação de trabalhadores locais, bem

como serviços e produtos locais. Foi evidenciado o

monitoramento de possíveis diferenças de salários e

benefícios entre trabalhadores próprios e terceiros, com a

realização de esforços para a sua diminuição. O

empreendimento realiza projetos sociais de geração de

renda (piscicultura e apicultura) e está criando conselhos

comunitários nas comunidades locais, que deverão

funcionar como instâncias de diálogo e definição de

prioridades locais para a busca de apoio e captação de

recursos.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.

e) N/M. Critério não monitorado. N/A.

f) N/M. Critério não monitorado. N/A.

g) N/M. Critério não monitorado. N/A.

h) Sim.

Foi verificado, por meio de entrevista com os responsáveis

pelo tema de saúde e pela análise documental, que um

programa de saúde médico para trabalhadores florestais

foi implementado pela organização. O EMF conta com

ambulatório médico na sua sede central para atendimento

aos trabalhadores e uma rotina de saúde obrigatória para

seus funcionários (exame admissional e periódico), além

de programas de saúde voluntários e indicadores de

monitoramento. Adicionalmente, os trabalhadores

N/A.

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contratados pela organização têm planos de saúde e

odontológico, que podem ser estendidos a seus familiares.

Foram apresentados os PCMSOs de EPS que atuam nas

suas áreas florestais (PCMSO EMFLORA ES e PCMSO

TECPONTA).

i) Sim.

O EMF realiza programas de educação ambiental voltado

a públicos externos como, por exemplo: a campanha de

prevenção de incêndios “Floresta Viva”, por meio de

distribuição de materiais impressos e rodas de conversa

com moradores de comunidades das áreas diretamente

afetadas pelas operações de manejo florestal, em

programação entre outubro de 2016 e março de 2017 (BA,

ES e MG); palestras em escolas; e o projeto “Trilhas da

Floresta Nacional Rio Preto – ES”, voltado a alunos da

rede pública de ensino.

N/A.

j) Sim.

O EMF realiza programas de educação voltados aos seus

trabalhadores florestais, como por exemplo: os diálogos

diários e semanais de segurança, meio ambiente e saúde;

o programa “Bom senso” que trata de temas como

disposição de resíduos e coletas seletivas; e os

denominados treinamentos de ambientação.

N/A.

5.2 - - -

a) Sim.

Evidenciou-se o procedimento implementado de

distribuição do resumo público do plano de manejo a

diferentes partes interessadas.

N/A.

b) Não.

O EMF vem mantendo um sistema de comunicação com

partes interessadas que envolve ferramentas de diálogo

(Fale Conosco, Suzano Responde e 0800) e visitas de

campo realizadas pelas áreas de Responsabilidade Social

(na interação com comunidades), Operações (na interação

com vizinhos) e Relações Institucionais (na interação com

prefeituras e órgãos públicos). Foi evidenciado em campo

que as equipes de Responsabilidade Social vêm aplicando

os RISA pré e pós (PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO

INTERNO SOCIOAMBIENTAL – Revisão 06, de

24/11/2016). Evidenciaram-se também o

acompanhamento de projetos sociais e a formação de

onze Conselhos Comunitários. Foi evidenciado ainda que

as equipes de Operações vêm realizando comunicação

prévia com vizinhos. A equipe de Relações Institucionais

apresentou um cronograma de visitas aos prefeitos e

prefeitas eleitos para a gestão 2017-2020. No caso

específico de uma Secretaria Municipal, entretanto, ficou

evidenciada a ocorrência de tentativas oficiais de

comunicação (por e-mail e ofícios acompanhados de

NCR Maior

#02/16.

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avisos de recebimento) sem retorno ou tratativa por parte

da empresa. Como o tema de reclamações de falta de

comunicação com prefeituras locais havia sido

especificamente apontado nas evidências que levaram à

aplicação do NCR #02/16, decidiu-se por sua conversão a

NCR Maior #02/16.

c) Sim.

Além do sistema de comunicação, composto de diversas

ferramentas descritas acima, o EMF possui procedimentos

de levantamento de impactos pré e pós operações

(PR.06.00059 - PROCEDIMENTO TERA - Revisão

2016_2; PR.06.00058 RISA - RELATÓRIO INTERNO

SOCIOAMBIENTAL – Rev. 06 24/11/2016) e abertura de

planos de ação. As demandas e reclamações recebidas

pelos canais de comunicação são registradas no Sistema

de Gestão de Informações (SISPART) e geram planos de

ação. As ocorrências são registradas e acompanhadas.

N/A.

d) N/M. Critério não monitorado. N/A.