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O PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO E AS MANIFESTAÇÕES POPULARES COMO FORMA DE REIVINDICAÇÃO SOCIAL RESUMO AUTOR PRINCIPAL: Vinícius Francisco Toazza E-MAIL: [email protected] TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC:: Pibic CNPq CO-AUTORES: Janaína Rigo Santin ORIENTADOR: Janaína Rigo Santin ÁREA: Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Letras e Artes ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ: 6.01.00.00-1 Direito UNIVERSIDADE: Fundação Universidade de Passo Fundo INTRODUÇÃO: Em um período de grande apatia política da sociedade brasileira, devido às descrenças no senário político, a juventude sai às ruas, retomando seu protagonismo, o qual desde o retorno da democracia havia sido perdida. Entretanto, o que iniciou com um protesto contra o aumento das tarifas dos transportes coletivos urbanos alargou seu objetivo, inserindo uma pluralidade de assuntos e reclamações, tais como: saúde, educação, segurança, corrupção, má uso das verbas públicas, superfaturamento de obras e alto valor investido em estádios de futebol. Um importante fato a ser ressaltado é que, durante as manifestações populares que assolaram o país no mês de junho, os protestantes repudiavam a participação de partidos políticos e sindicatos, afirmando que não se sentiam representados por eles, autodenominando-se de um movimento popular e não partidário. METODOLOGIA: Ponderando que a pesquisa parte de uma análise do Princípio da Participação, que melhor representa a democracia e colabora com a organização da sociedade civil por meio de redes sociais, o método de abordagem adotado no desenvolvimento da pesquisa é o dialético. Parte-se de uma tese (participação e manifestações populares), chegando a uma antítese (Desinteresse e Apatia política da População), produzindo, ao final, uma síntese sobre a problemática da pesquisa. No que tange às técnicas de pesquisa, foi utilizada a bibliográfica, a partir de legislação, doutrina, revistas e artigos científicos, bem como pesquisa através da Internet.

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Page 1: RESUMO O PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO E AS …semanadoconhecimento.upf.br/.../anais-2013/...resumo-o_principi.pdf · RESUMO AUTOR PRINCIPAL: Vinícius Francisco Toazza ... DEMO, Pedro

O PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO E AS MANIFESTAÇÕES POPULARES COMOFORMA DE REIVINDICAÇÃO SOCIAL

RESUMO

AUTOR PRINCIPAL:Vinícius Francisco Toazza

E-MAIL:[email protected]

TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Pibic CNPq

CO-AUTORES:Janaína Rigo Santin

ORIENTADOR:Janaína Rigo Santin

ÁREA:Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Letras e Artes

ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:6.01.00.00-1 Direito

UNIVERSIDADE:Fundação Universidade de Passo Fundo

INTRODUÇÃO:Em um período de grande apatia política da sociedade brasileira, devido às descrenças no senário político, a juventude saiàs ruas, retomando seu protagonismo, o qual desde o retorno da democracia havia sido perdida. Entretanto, o que inicioucom um protesto contra o aumento das tarifas dos transportes coletivos urbanos alargou seu objetivo, inserindo umapluralidade de assuntos e reclamações, tais como: saúde, educação, segurança, corrupção, má uso das verbas públicas,superfaturamento de obras e alto valor investido em estádios de futebol. Um importante fato a ser ressaltado é que, duranteas manifestações populares que assolaram o país no mês de junho, os protestantes repudiavam a participação de partidospolíticos e sindicatos, afirmando que não se sentiam representados por eles, autodenominando-se de um movimentopopular e não partidário.

METODOLOGIA:Ponderando que a pesquisa parte de uma análise do Princípio da Participação, que melhor representa a democracia ecolabora com a organização da sociedade civil por meio de redes sociais, o método de abordagem adotado nodesenvolvimento da pesquisa é o dialético. Parte-se de uma tese (participação e manifestações populares), chegando auma antítese (Desinteresse e Apatia política da População), produzindo, ao final, uma síntese sobre a problemática dapesquisa. No que tange às técnicas de pesquisa, foi utilizada a bibliográfica, a partir de legislação, doutrina, revistas eartigos científicos, bem como pesquisa através da Internet.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES:Constatou-se que com o retorno da democracia no Brasil, a participação cidadã, bem como as manifestações popularestornaram-se mais estagnadas, incumbindo mais precisamente a sindicatos e movimentos de trabalhadores. Entretanto,neste cenário de descontentamento da sociedade brasileira, nas mais diversificadas áreas, a juventude brasileira se retirade um panorama de apatia e desinteresse político, para partir para uma atuação nas lutas e problemas sociais com o intuitode revelar o descontentamento aos governantes. Embora a população permanecesse recatada com o descaso com aadministração pública, estavam atentos a tudo que esta ocorrendo no país. E é neste sentido que o poder local vem seidentificando como o espaço pelo qual se "denota posição estática", e abstratamente, "onde se desenvolvem as maisdiversas relações sociais, sejam elas de cooperação, competição ou conflito" (MOÁS, 2002, p. 30-31). Entretanto, paraGohn o poder local é mais abrangente que o governo local, pois "penetra no interior do governo local e interfere naspolíticas públicas locais", além de ser visto, após os anos 1990, "como sede político-administrativa do governo municipal,mais especificadamente de suas sedes urbanas - as cidades, e [...] pelas novas formas de participação e organizaçãopopular, como formas de mudanças sociais". Além disso, a "força social organizada como forma de participação dapopulação, na direção do que tem sido denominado empowerment ou empoderamento da comunidade" que nada mais édo que a "capacidade de gerar processos de desenvolvimento auto-sustentável com a mediação de agentesexternos"(GOHN, 2001, p. 34). E isso somente será possível quando ocorrer "a participação como um processo, quesignifica perceber a interação contínua entre os diversos atores que são 'partes', o Estado, outras instituições políticas e aprópria sociedade"(TEIXEIRA, 2002, p. 27-28).

CONCLUSÃO:Conclui-se pela importância da participação cívica, a qual afirma a democracia e potencializa a forma consensual detomada de decisões entre sociedade civil e política, num processo complexo e contraditório entre ambos, redefinindo ospapéis pelo fortalecimento da sociedade civil mediante a atuação organizada dos indivíduos, grupos e associações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:DEMO, Pedro. Participação é Conquista: Noções de Política Social Participativa. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1993.GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Participação Sociopolítica. São Paulo: Cortez, 2001.MOÁS, Luciane da Costa. Cidadania e Poder Local. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.TEIXEIRA, Elenaldo Celso. O Local e o Global: limites e desafios da participação cidadã. 3ªed. São Paulo: Cortez, 2002.

Assinatura do aluno Assinatura do orientador