resumo executivo da 39ª reunião ordinária da mnnp-sus

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A 39ª Reunião Ordinária da MNNP-SUS foi realizada em Brasília, em 3 e 4 de março de 2009.

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RESUMO EXECUTIVO DA TRIGÉSIMA NONA REUNIÃO DA MESA

NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DO SUS – MNNP-SUS

Data: 03 e 04 de março de 2009. Local: Ministério da Saúde, Ed. Sede 7º andar sala 704 – Brasília/DF.

PRESENTES À REUNIÃO: Eliana Pontes de Mendonça, Secretaria Executiva da Mesa de Negociação; Maria Helena Machado, DEGERTS/SGTES/MS; Lídice Araújo, DEGERTS/SGTES/MS; Rafael Agnello, CGRH/MS; Maria Edna Vieira, PNH/SAS/MS; Caterine Perillo, CONASS; Elizabete Matheus, CONASEMS; Rosaura Rocha Lima, CMB; Nelci Dias da Silva, CNTSS; José Caetano Rodrigues, CNTS; Jacó Lampert, FENAM; Antonio Roberto de Melo Ferreira, FENAPSI; Maria Marusa Carlesso, FENAFAR; Antonio Pereira Sobrinho, CONDSEF; Eliane de Lima Gerber, FENAS; Sanny Braga, CONFETAM; Welington Mello, FIO; José Felipe, CONDSEF; Olympio Távora Derze Corrêa, Confederação Nacional de Saúde. AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS: Welligton Anunciação, FNE; Janine Teixeira, FASUBRA. ASSESSORIA MESA DE NEGOCIAÇÃO: Jannayna Sales. A Secretária-Executiva, Eliana Pontes de Mendonça, iniciou a reunião informando os itens pautados:

• Informes Gerais • Relato dos Grupos de Trabalho

Grupo de Saúde do Trabalhador Grupo de Monitoramento e Comunicação Grupo de Acompanhamento do Processo Educativo em Negociação do Trabalho no SUS

• MERCOSUL • Pacto de Gestão • Regimento Interno • Seminário Urgências e Emergências.

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INFORMES a) CONASEMS: Congresso do CONASEMS, 11 a 14 de maio de 2009, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Haverá cursos para orientação dos novos gestores. Dentre a programação, haverá curso sobre Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde com o objetivo de orientar os novos gestores a construir uma gestão que valorize o trabalho e o trabalhador de saúde, por meio da implementação: PCCS-SUS, desprecarização do trabalho, planejamento e ordenação da força de trabalho em saúde, espaços de negociação permanente, avaliação de desempenho e comprometimento nos processos de trabalho; As políticas de educação em saúde que contribuem com a consolidação do SUS e a contratação de agentes comunitários de saúde nos municípios.

b) Mesa Estadual de Negociação de Tocantins: A Coordenadora de Regulação e Negociação do Trabalho, Lídice Araújo, instalou no último dia 18 de fevereiro a Mesa Estadual de Negociação de Tocantins, a Mesa tem como polêmica inicial o debate acerca da jornada de trabalho. c) Conferência Nacional de Recursos Humanos da Administração Pública– CNRH: o evento está sendo coordenado pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento e terá como objetivo promover amplo debate sobre o tema, bem como subsidiar a formulação da Política de Recursos Humanos da Administração Pública Federal, devendo abordar os seguintes temas: I - Democratização das Relações de Trabalho; II - Diretrizes de Carreiras; III - Gestão por Competências e Avaliação de Desempenho; IV - Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor; e V - Sistemas e Processos em Gestão de Pessoas. Será precedida de seis etapas regionais e etapa nacional prevista para ser realizada de 06 a 09 de julho de 2009, em Brasília/DF. d) Caravana da Saúde: Caravana faz parte da agenda política do CNS e tem como tema central a defesa do SUS como Patrimônio Social e Cultural da Humanidade, bem como Gestão do Trabalho, Modelo de Atenção, Financiamento, Controle Social, Intersetorialidade, Complexo Produtivo da Saúde e Humanização no SUS. O primeiro estado a receber a caravana é o Estado do Maranhão. e) 1ª Conferência Mundial sobre o Sistema Universal de Saúde e Seguridade Social: A Conferência tem o objetivo de trocar as experiências sobre sistemas de saúde e seguridade social de mais de 100 países. Está prevista pra ser realizada em dezembro de 2009. f) II Seminário Nacional de HumanizaSUS: o tema do seminário será “Trocando experiências. Aprimorando o SUS” e será realizado no segundo semestre de 2009, em Brasília - DF. O encontro vai reunir iniciativas bem-sucedidas e discutir sua habilidade transformadora nas práticas de saúde e de gestão. ITEM 01 - PACTO DE GESTÃO

O ponto de pauta foi iniciado com apresentação da Sra. Gisela Mascarenhas representante do Departamento de Apoio à Descentralização da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. A apresentação teve como pontos

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principais os desafios da gestão do SUS; os princípios do Pacto pela Saúde; os fatores que qualificam, as dimensões do Pacto; o Pacto pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS, o Pacto de Gestão, a situação de adesão em que se encontram os estados e municípios, os avanços e o Eixo nº 5 referente à Responsabilidade na Gestão do Trabalho. A representante informou que os dados apresentados sofreram algumas atualizações, mas são baseados nos Termos de Compromissos assinados pelos gestores estaduais e municipais, portanto retratam a realidade colocada pelos gestores no momento do preenchimento do termo. Explicou que os objetivos do Pacto Pela Saúde é alcançar maior efetividade, eficiência e qualidade da resposta do sistema às necessidades da população; promover inovações nos processos e instrumentos de gestão do SUS e superar a fragmentação das políticas de saúde com isso articular um pacto federativo em favor da saúde. O processo de assinatura do Termo de Compromisso decorre da adesão em substituição do processo de habilitação dos estados e municípios. É compreendido por três dimensões que são: Pacto pela Vida que representa o conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, pactuados de forma tripartite e estão listados em onze prioridades; Defesa do SUS que expressa os compromissos entre gestores com a consolidação do processo de Reforma Sanitária e articula ações que visam qualificar e assegurar o SUS como política pública e Gestão que valoriza a relação solidária entre gestores, definindo diretrizes e responsabilidades expressos em Termos de Compromisso de Gestão. Apresentou alguns dados que refletem a situação de adesão dos estados e municípios ao Pacto e identificou como avanços a proposição de um financiamento tripartite como sendo fator de integração dos repasses financeiros possibilitando a formulação de critérios equânimes de transferências fundo-a-fundo. Na regionalização pontos como o processo de planejamento e organização da rede de serviços a partir da necessidade de saúde da população, o reconhecimento de Região da Saúde como espaço de produção de saúde e de enfrentamento de problemas coletivos são os destaques. E ainda a criação de Colegiados de Gestão Regional espaço intergestores de articulação e pactuação que se estabelece como instância capaz de sugerir novas possibilidades de gestão no âmbito do SUS qualificando e diferenciando o processo de regionalização da saúde. Passando ao Eixo número cinco do Pacto – Responsabilidade de Gestão do Trabalho expôs dados que expressam as ações empreendidas pelos municípios e estados em relação à Gestão do Trabalho.

Foram apresentados ainda dados sobre a realização das ações regionalmente. Ao final da exposição os membros da Mesa iniciaram as intervenções apontando a diferença entre os dados apresentados e a realidade dos Estados e Municípios. Ressaltaram ainda o papel das entidades nacionais ali representadas no acompanhamento da execução das ações pactuadas. Esse acompanhamento pode ser realizado por meio de dois setores que desenvolvem ações de acompanhamento e monitoramento do Pacto de Gestão. O primeiro é o próprio Departamento de Apoio à Descentralização que acompanha diretamente a aplicação do Pacto de Gestão, e o segundo é a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGPE que acompanha as interações existentes com o Pacto. Ademais, as entidades apresentaram algumas experiências locais exemplificando as diferenças entre os dados e a realidade dos estados e municípios, como o caso da Bahia, Campo Grande e do Rio Grande do Sul que não estão condizentes aos dados. Consideraram que a qualificação e a pactuação é o grande objetivo do Pacto que pode trazer benefícios amplos para a gestão, mas é preciso haver mobilização dentre as três esferas do SUS. Ao final, os membros entenderam que a MNNP-SUS

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precisa acompanhar com maior proximidade o Pacto de Gestão principalmente nas bases das entidades nacionais representadas na Mesa. Sra. Gisela ressaltou que este trabalho requer atualização permanente e que o Departamento está comprometido com isso. Finalizou se colocando à disposição e agradecendo ao convite. Encaminhamento: inclusão da Mesa De Negociação no acompanhamento do Pacto; elaboração de banco de dados para acompanhamento do Eixo Gestão do Trabalho e Educação em Saúde com todos os seus itens; Pacto de Gestão pauta permanente da MNNP-SUS. ITEM 02 - RELATO DOS GRUPOS DE TRABALHO a) Grupo de Trabalho monitoramento: A Secretaria Executiva da Mesa fez apresentação do novo sítio da Mesa Nacional de Negociação dentro da página do Ministério da Saúde. Solicitou que as entidades enviem os links dos sítios de suas respectivas entidades para que seja disponibilizado junto à composição da Mesa. Além disso, serão dispostas informações e links das Mesas Estaduais e Municipais e a reativação do Fórum como espaço para discussão de temas incluídos pela Mesa. Informou ainda que o Boletim Eletrônico da MNNP-SUS terá como conteúdo notícias e artigos enviados à Secretaria Executiva da Mesa e a periodicidade será bimestral. Os protocolos que foram produzidos para divulgação serão encaminhados aos prefeitos e aos secretários estaduais e municipais das capitais juntamente com um folder. Na próxima reunião o grupo apresentará agenda para realização dos seminários regionais. Encaminhamento: enviar os protocolos para todos os municípios. O grupo apresentará agenda de seminários regionais e do II Encontro Nacional de Mesas de Negociação. b) Saúde do Trabalhador: durante a reunião do grupo algumas questões foram revistas tendo em vista a existência do Grupo de Trabalho da MNNP-SUS de Saúde do Trabalhador e do Grupo Saúde e Trabalho no Setor Saúde no âmbito do Ministério da Saúde. Diante da necessidade de redefinir as ações do grupo do Ministério sugeriu-se como encaminhamento dividir as ações, sendo que a ação interna permaneça com o Grupo Saúde e Trabalho no setor Saúde e a elaboração das diretrizes com o grupo de Saúde do Trabalhador da MNNP-SUS. Sugestão de transformar a proposta de Comissão Local de Saúde do Trabalhador – COLSAT em proposta de diretrizes para a Mesa Nacional e a minuta já elaborada como anexo das diretrizes servindo como um modelo orientador e não impositivo. Com relação aos pontos polêmicos da proposta que ainda não foram consensuados, as bancadas deverão se debruçar do debate das polêmicas e na definição de seus posicionamentos. O grupo trabalhará na elaboração de uma Política de Saúde do Trabalhador da Saúde e a proposta de COLSAT deve ser advinda desta política. Sugerirão ainda a realização de uma oficina para aprofundar o debate sobre a política de saúde de trabalhador trazendo as experiências exitosas como o município de Amparo, em São Paulo. Encaminhamento: Grupo de Trabalho deverá se reunir debater as polêmicas, criar uma metodologia de trabalho para o grupo e trazer as propostas para análise da MNNP-SUS. ITEM 03 – MERCOSUL

O Senhor Wilson Aguiar, Assessor do DEGERTS relatou que a Matriz Mínima está sendo implementada e considera-se internalizada em quatro países. No Brasil falta apenas um processo legal com o envio do Projeto de Lei às Casa Civil,

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de modo que os Conselhos Profissionais possam compartilhar com o Ministério da Saúde as informações referentes aos profissionais que se candidataram ao livre trânsito. O Brasil também apresentou documento instrutivo da Matriz Mínima que foi bem recebido, mas os demais Estados Partes entenderam que cada país deverá validar suas orientações internas. Foi apresentada uma proposta de sistema de informação para integrar os Ministérios da Saúde dos Estados Partes na troca de informações sobre a Matriz Mínima, este processo ainda encontra-se em andamento. Quanto às especialidades médicas aprovadas os Estados Partes analisaram a apresentaram resumos sobre as seguintes especialidade: a Ginecologia e Obstetrícia, a Medicina Familiar ou Comunitária, a Clinica Médica, a pediatria e a Cirurgia geral, porém a última não apresentou resumo em razão da ausência da Venezuela na reunião. Está em análise as informações a respeito da profissão de Enfermagem e as informações da especialidade de Nutrição. A próxima reunião será realizada durante o FARMAPOLIS evento que será realizado em Florianópolis. Onde será discutida a questão da Matriz Mínima. Como pauta da próxima reunião da subcomissão de desenvolvimento e exercício profissional: estão os seguintes pontos:

• Informe dos Estados partes sobre a implementação da Matriz Mínima • Discussão da proposta do Sistema de Informação sobre registros de

profissões para o MERCOSUL (Brasil) • Aprovação final da Matriz comparativa das Especialidades Médicas

Básicas (Argentina) • Análise e aprovação do Plano de aprofundamento dos conteúdos das

Especialidades Médicas Básicas • Discussão e aprovação da Matriz Comparativa de Níveis de graduação

da profissão de enfermagem (Paraguai) • Discussão e aprovação da Matriz comparativa da profissão de Nutrição

da profissão de Nutrição (Uruguai) • Compatibilização do exercício profissional de odontologia e

farmácia/bioquímica ITEM 04 - PROCESSO EDUCATIVO

A Coordenação do Curso, representada pelas Senhoras Liliana Santos e Sheila Torres Nunes, fizeram informe a respeito do Curso de Negociação do Trabalho. Segundo elas, oito novas turmas estarão iniciando o curso dia 16 de março de 2009, 844 alunos estão em sala de aula, 1156 novas vagas estão previstas para o novo edital. Estima-se que, deste número, cerca de 462 vagas são para gestores e 694 para trabalhadores. Sobre o andamento do curso informaram que em função do número menor de alunos iniciados alguns tutores ainda não foram chamados para trabalhar e não houve, até agora, nenhum comunicado para eles. Já o pagamento da bolsa aos tutores será realizado em seis parcelas. Entretanto o período de trabalho deles será além do tempo previsto em função dos atrasos ocorridos para o início das turmas. Relataram que os critérios para a escolha dos tutores foram por regionalidade e por participação do tutor no período do treinamento realizado. Os membros da Mesa complementaram relatando que existem ainda algumas responsabilidades a serem assumidas pelos representantes na Mesa de Negociação, por exemplo, a questão dos alunos que não estão participando do curso e foram indicados pelas entidades. Essa evasão deve ser monitorada e avaliada, pois é também um compromisso das representações

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conhecer o motivo das desistências a fim de mapear os problemas mais recorrentes para efetivação do curso. Em seguida, a Coordenação passou à apresentação das orientações para inscrição de novos alunos. Com algumas alterações o texto permite agora a inscrição de integrantes de uma das 03 esferas de governo, do setor privado de saúde ou de movimento sindical, ou que esteja envolvido no processo de negociação e indicado pela respectiva entidade representada na MNNP-SUS ou pelo seu respectivo órgão de origem. Ao final das inscrições enquadradas nos requisitos, as remanescentes serão redistribuídas de forma a contemplar sindicatos filiados com homologação feita pelas representações nacionais e os trabalhadores do SUS, mediante carta de apresentação assinada pelos sindicatos e pelos órgãos onde os trabalhadores de saúde estão inseridos comprovadamente sem ferir a prioridade de indicação da MNNP-SUS.

Encaminhamento: as entidades farão levantamento dos alunos para identificar os problemas que ocorreram e as dificuldades. As entidades farão resgate dos alunos que não prosseguiram no curso para sensibilizá-los a retomar os cursos. Encaminhar carta da Mesa Nacional e a carta do Presidente da República sobre o curso para os alunos do curso. Sugerir gravação de um programa com a Mesa Nacional de Negociação e encaminhar aos alunos para que eles tenham conhecimento do funcionamento da Mesa.

ITEM 05 - REGIMENTO INTERNO

Os membros da Mesa decidiram realizar uma discussão interna dentre bancadas a fim de reavaliar a composição das representações com encaminhamento de debater na próxima reunião da MNNP-SUS.

Encaminhamento: Levantar quais as entidades querem representação na Mesa e sua dimensão nacional. ITEM 06 - SEMINÁRIO URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Na última reunião da Mesa foi decidido realizar seminário para debate aprofundado sobre condições de trabalho, gestão e violência nas Urgências e Emergências. Para tanto, o debate deverá ser aliado ao tema de Atenção Básica. E ainda com o resultado do seminário sobre Atenção Básica que o Conselho Nacional de Saúde realizará.

Encaminhamento: Apresentar proposta do seminário na próxima reunião da Mesa. (Elizabete Matheus – CONASEMS) ITEM 07 – EXTRA PAUTA – Crise na saúde de Rio Grande do Norte

Sra. Maria Helena Machado fez informe referente à situação do Estado do Rio grande do Norte que vem enfrentando uma crise no seu sistema de saúde em função do rompimento dos contratos com as cooperativas médicas que prestaram serviços à rede durante 12 anos com recursos repassados pelo governo estadual ao municipal. Diante da situação de dependência instalada, o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho embargaram a assinatura da renovação do contrato. Com o rompimento deste contrato irregular a situação agravou-se na prestação de serviços de saúde aos usuários chegando a ter vitimas fatais pela falta de atendimento, pois grande parte das especialidades está aliada a essas cooperativas. O grande problema está na desestruturação da rede de saúde no Estado com grande dependência da rede privada,

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principalmente na alta complexidade. A rede básica funciona a 40% de responsabilidade da prefeitura. O Ministério Público ofereceu assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta - TAC com um prazo determinado de ajuste da situação, os médicos concordaram na medida em que seja elaborado um plano de carreira e concursos públicos. Além disso, há uma desarticulação entre as instancias de controle social, há falta de definição dos papeis dos conselhos de saúde estadual e municipal e desentendimento também no movimento sindical. Existe um compromisso do governo de retomar a Mesa Estadual com a participação das representações médicas na referida Mesa e compromisso do município para instituição da Mesa Municipal. ITEM 08 – EXTRA PAUTA – Crise na saúde de Alagoas

No caso de Alagoas a rede básica de Maceió praticamente não existe, não consegue cumprir com suas responsabilidades, existem problemas adicionais como os Agentes Comunitários de Saúde – ACS que recebem valores exorbitantes. A esfera estadual e municipal tem uma relação conflituosa inclusive com ameaças de descredenciamento do município pelo estado. Há paralisação dos serviços médicos credenciados na rede privada para realização de cirurgias eletivas há 9 meses. Médicos neonatologistas estão pedindo demissão do Hospital Santa Mônica cujo salário bruto é R$ 1.300 e pedem teto de R$ 5.000. Esta última situação leva ao fechamento da área neonatal do hospital. O Ministério da Saúde e a Mesa Nacional já se colocaram à disposição para auxiliar na resolução da crise e no restabelecimento do sistema. O Grupo de Trabalho instituído pelo CNS encaminhará posteriormente relatório à MNNP para conhecimento.

Encaminhamento: indicar um grupo para acompanhar a reunião do CNS composta pelo CONASEMS, FENAM, CNTSS e DEGERTS. O Grupo deverá esclarecer-se sobre a questão da contratualização da rede privada e filantrópica e ainda apresentar proposta de debate.

ITEM 09 – DEFINIÇÃO DE PAUTA 40ª Reunião Ordinária – Data: 08 e 09 de abril ou 23 e 24? • Informes Gerais • Regimento Interno – Leitura e destaque • Curso de Negociadores • Relato dos Grupos de Trabalho • Apresentação de proposta de Encontros Estaduais – Grupo de Monitoramento • Crise Alagoas e Rio Grande do Norte • Seminário Urgências e Emergências – Apresentação de proposta • Pacto de Gestão – Pauta Permanente – a partir de Maio