resumo do capitulo 1 ii unidade

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Resumo do capitulo “comunicação e contexto social” do livro “História da Comunicação” de John B. Thompson. Matheus Paes. Comunicação social – Jornalismo 1º semestre No 1º capitulo do livro “História da comunicação”, de John B. Thompson o autor ressalta alguns aspectos de contextos sociais que deveriam ser usados para entender a comunicação em geral; as características dos meios de comunicação; as peculiaridades da comunicação de massa e a influencia dos meios de comunicação na reorganização das relações de espaço e tempo. Na visão de Austin, autor citado por John, falar é “executar uma ação e não apenas relatar ou descrever um estado de coisas”. Para eles a comunicação é uma forma de ação e a “analise da comunicação deve basear-se [...] na analise da ação e na consideração do seu caráter socialmente contextualizado. Partindo desse pressuposto, se a comunicação foi vista como uma ação, ela tem que ser praticada por pessoas qualificadas e preparadas, já que, toda ação gera uma reação que pode ser devastadora. Para John, os indivíduos “agem dentro de um conjunto de circunstancias, campos de interação, que proporcionam a diferentes inclinações e oportunidades rentes”. Ainda segundo o autor, as instituições definem a configuração dos campos de interação pré-existentes e a posição que um individuo ocupa dentro de uma instituição está ligada ao poder, capacidade de agir para alcançar os próprios objetivos ou interesses. Para ele existem quatro tipos de poder: o poder econômico, que vem da atividade humana produtiva; o poder político, que deriva da atividade de coordenação dos indivíduos e da regulamentação dos padrões de sua interação; o poder coercitivo, que implica o uso, ou ameaça da força física para subjugar ou conquistar o oponente e o poder simbólico, que nasce na atividade de produção, transmissão e recepção do significado das formas simbólicas. Em seguida, o texto fala do meio técnico que é “o substrato material das formas simbólicas, ou seja, elemento material com que, ou por meio do qual, a informação ou o conteúdo simbólico é fixado e transmitido do produtor para o receptor.” O autor diz que devemos examinar melhor estas questões separando vários aspectos gerais. O primeiro atributo é o que permite ao meio técnico um certo grau de fixação da forma simbólica; o segundo é o que permite um certo grau de reprodução; em seguida, é o aspecto que permite um certo grau de distanciamento espaço- social e, para finalizar, os tipos de habilidades, competências e formas de conhecimento exigidas pelo uso dos meios técnicos.

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Page 1: Resumo Do Capitulo 1 II Unidade

Resumo do capitulo “comunicação e contexto social” do livro “História da Comunicação” de John B. Thompson.Matheus Paes.Comunicação social – Jornalismo 1º semestre

No 1º capitulo do livro “História da comunicação”, de John B. Thompson o autor ressalta alguns aspectos de contextos sociais que deveriam ser usados para entender a comunicação em geral; as características dos meios de comunicação; as peculiaridades da comunicação de massa e a influencia dos meios de comunicação na reorganização das relações de espaço e tempo.Na visão de Austin, autor citado por John, falar é “executar uma ação e não apenas relatar ou descrever um estado de coisas”. Para eles a comunicação é uma forma de ação e a “analise da comunicação deve basear-se [...] na analise da ação e na consideração do seu caráter socialmente contextualizado. Partindo desse pressuposto, se a comunicação foi vista como uma ação, ela tem que ser praticada por pessoas qualificadas e preparadas, já que, toda ação gera uma reação que pode ser devastadora.Para John, os indivíduos “agem dentro de um conjunto de circunstancias, campos de interação, que proporcionam a diferentes inclinações e oportunidades rentes”. Ainda segundo o autor, as instituições definem a configuração dos campos de interação pré-existentes e a posição que um individuo ocupa dentro de uma instituição está ligada ao poder, capacidade de agir para alcançar os próprios objetivos ou interesses. Para ele existem quatro tipos de poder: o poder econômico, que vem da atividade humana produtiva; o poder político, que deriva da atividade de coordenação dos indivíduos e da regulamentação dos padrões de sua interação; o poder coercitivo, que implica o uso, ou ameaça da força física para subjugar ou conquistar o oponente e o poder simbólico, que nasce na atividade de produção, transmissão e recepção do significado das formas simbólicas.Em seguida, o texto fala do meio técnico que é “o substrato material das formas simbólicas, ou seja, elemento material com que, ou por meio do qual, a informação ou o conteúdo simbólico é fixado e transmitido do produtor para o receptor.” O autor diz que devemos examinar melhor estas questões separando vários aspectos gerais. O primeiro atributo é o que permite ao meio técnico um certo grau de fixação da forma simbólica; o segundo é o que permite um certo grau de reprodução; em seguida, é o aspecto que permite um certo grau de distanciamento espaço-social e, para finalizar, os tipos de habilidades, competências e formas de conhecimento exigidas pelo uso dos meios técnicos.Na terceira seção do texto, o autor começa afirmando que “a ‘comunicação de massa’ é uma expressão infeliz.” Já que a comunicação para grandes públicos é uma realidade recente, enquanto no passado a comunicação era fechada a pequenos grupos.Thompson ressalta que “estamos testemunhando mudanças fundamentais na natureza da comunicação mediada. A troca dos sistemas analógicos pelos sistemas digitais na codificação da informação, combinada com o desenvolvimento de novos sistemas de transmissão [...]”O autor usa a expressão “‘comunicação de massa’ para se referir à produção e difusão generalizada de bens simbólicos através da fixação e transmissão de informação ou conteúdo simbólico”. Essa definição pode ser explicada em cinco características, são elas: os meios de técnicos e institucionais de produção e difusão; a mercantilização das formas simbólicas; a dissociação estruturada entre a produção e a recepção; o prolongamento da disponibilidade dos produtos da mídia no tempo e no espaço; e a circulação publica das formas simbólicas mediadas.De forma geral achei que o autor foi muito pessoal ao escrever, o uso excessivo da primeira pessoa abalou, na minha visão, a credibilidade de algumas informações. A citação de autores foi feita como se fossem nomes comuns a todos, usando apenas nomes ou sobrenomes. O texto é massivo, o que torna seu, bom, conteúdo em algo difícil de compreender. Contudo, tirando os excessos e as informações desnecessárias, o conteúdo é satisfatório.