resumo de logística empresarial -materia iii

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  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    1/21

    Tema 01 Logística, Cadeia de

    Suprimentos e Estratégia Competitiva

    De acordo com Christopher (2009), ao

    longo de toda a história da humanidade,

    guerras têm sido vencidas e derrotadas

     pelas forças e pelas capacidades da logística

    ou pela falta delas !ala"se #ue a derrota

    dos $rit%nicos na &uerra de 'ndependência

    dos stados nidos pode ser atri$uída, em

    sua maioria, *s falhas de logística

    + e-rcito $rit%nico na .m-rica do /orte

    dependia #uase totalmente de suprimentos

    vindos da &r"1retanha Durante os seis

     primeiros anos da guerra, a administraço

    de suprimentos vitais, como e#uipamentos

    e alimentos para 2 mil soldados al-m"mar,

    foi totalmente inade#uada, afetando o curso

    das operaç3es e o moral dos soldados e

    #uando em 45 foi desenvolvida uma

    organi6aço capa6 de suprir o e-rcito, 78

    seria tarde demais /a segunda guerra

    mundial, a logística tam$-m desempenhou

    um papel importante rin :ommel,

    derrotado no deserto, cu7o codinome era

    :aposa do Deserto, falou certa ve6 ;, ou se7a, a logística 78 era vistacomo essencial no suprimento de guerra,

     por-m, apenas h8 pouco tempo as empresas

    reconheceram a import%ncia da logística

    nos resultados empresariais

    ?egundo Christopher (2009) a @ogística - o

     processo de gerenciamento estrat-gico da

    compra, do transporte e da arma6enagem de

    mat-rias"primas, partes e produtos aca$ados

     pela empresa e seus canais de marAeting, de

    tal modo, #ue ela possa melhorar seus

    resultados, maimi6ando seus lucros em

    funço da entrega de encomendas com o

    menor custo possível . logística -

    essencialmente a orientaço e a estrutura de

     plane7amento #ue procuram criar um plano

    Bnico para o fluo de produtos e de

    informaço ao longo de um negócio +

    gerenciamento da cadeia de suprimentos

    apoia"se nessa estrutura e procura criar 

    vínculos e coordenaço entre os processos

    de outras organi6aç3es eistentes no canal,

    ou se7a, de fornecedores e clientes, e a

     própria organi6aço

    + foco do gerenciamento da cadeia de

    suprimentos est8 na cooperaço, na

    confiança e no reconhecimento de #ue, se

    devidamente gerenciado, o todo pode ser 

    maior #ue a soma de suas partes, ou se7a,

    o$7etiva o gerenciamento de relaç3es e de

    atingir um resultado mais lucrativo para

    todas as partes da cadeia + &erenciamento

    da cadeia de suprimento pode ser definido

    como a gesto das relaç3es * montante e *

     7usante com fornecedores e clientes, para

    entregar mais valor ao cliente, a um custo

    menor para a cadeia de suprimentos comoum todo .rgumenta"se, se no se deve

    di6er gerenciamento da cadeia de demanda,

    a fim de refletir o fato de #ue a cadeia deve

    ser guiada pelo mercado e no pelos

    fornecedores 'denticamente, a palavra

    cadeia deveria ser su$stituída por rede, uma

    ve6 #ue normalmente haver8 mBltiplos

    fornecedores e, de fato, fornecedores defornecedores, $em como mBltiplos clientes,

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

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    e clientes de clientes, a serem incluídos no

    sistema total /esse conteto, ampliando o

    conceito a cadeia de suprimento #ue pode

    ser definida como uma rede de

    organi6aç3es conectadas e

    interdependentes, tra$alhando

    con7untamente, em regime de cooperaço

    mBtua, para controlar, gerenciar e

    aperfeiçoar o fluo de materiais"primas e

    informaço dos fornecedores para os

    clientes finaisCom relaço * vantagem

    competitiva, ela trata da capacidade da

    organi6aço de se diferenciar dos

    concorrentes aos olhos de seus clientes e

    operacionali6ar a um custo menor e com

    maior lucro . vantagem competitiva pode

    ser demonstrada em um modelo simples

    triangular $aseado nos rês Cs, na ligaço

    entre a companhia, seus clientes e seus

    concorrentes .s empresas mais $em

    sucedidas ou têm vantagem de custo ou

     possuem vantagem de valor, ou uma

    com$inaço de am$as . vantagem de custo

    atri$ui um perfil de custo mais $aio e a

    vantagem de valor atri$ui ao produto

    diferencial so$re as ofertas da concorrência

    . vantagem de custo - $aseada na relaço

    dos custos reais por unidade e o volumecumulativo, ou se7a, sugere"se #ue o

     principal caminho para a reduço de custos

    - com o ganho em maiores volumes de

    venda, por-m, - necess8rio reconhecer #ue

    a logística e o gerenciamento da cadeia de

    suprimentos podem oferecer grande nBmero

    de meios para aumentar a eficiência e a

     produtividade e, ainda, contri$uir para areduço dos custos por unidade .s

    estrat-gias para liderança em custo

    tradicionalmente $aseiam"se em economia

    de escala, o$tidas por meio do volume de

    vendas E8 a vantagem de valor trata dos

     $enefícios #ue o cliente ad#uirir8 ao

    comprar o produto,

    ou se7a, o produto - ad#uirido no por si

    mesmo, mas pela promessa da#uilo #ue

    oferecer8

    sses $enefícios podem ser intangíveis "

    di6em respeito no a aspectos físicos do

     produto, mas a algo imagens e serviços " ouainda, o #ue est8 sendo oferecido pode ser 

    visto como algo #ue supera seus rivais em

    algum aspecto funcional Fara #ue o

     produto no se7a visto como commoditG

    e, portanto, a um preço mais $arato, -

    importante agregar valor * oferta para

    destac8"la da concorrência H8, de fato,

    v8rias maneiras de o$ter vantagem decustos e vantagem de valor /o caso da

    logística e do gerenciamento da cadeia de

    suprimentos as oportunidades de

    alavancagem competitiva, com a melhoria

    da utili6aço da capacidade, reduço de

    esto#ue e integraço mais próima com os

    fornecedores, no nível do plane7amento, so

    consider8veis 'gualmente, as perspectivas

     para o$ter vantagem de valor no mercado

    mediante ecelente serviço de suporte ao

    cliente no devem ser su$estimadas .

    cadeia de suprimentos torna"se a cadeia de

    valor, podendo ser classificada em dois

    tipos I as atividades prim8rias, #ue tratam

    da logística de suprimento, operaç3es,

    logística de distri$uiço, marAeting e

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    vendas, e serviços e as atividades de apoio,

    #ue tratam de infraestrutura, gesto de

    recursos humanos, desenvolvimento da

    tecnologia e compra de $ens e serviços .

    vantagem competitiva deriva da forma

    como a empresa organi6a e desempenha

    essas atividades na cadeia de valor .

    empresa deve oferecer valor a seus clientes,

    desempenhando essas atividades com mais

    eficiência #ue os concorrentes e de modo

    eclusivo, criar maior diferenciaço /este

    conteto, a misso do gerenciamento

    logístico - plane7ar e coordenar todas as

    atividades necess8rias para atingir os níveis

    dese7ados de #ualidade e de serviços

     prestados ao menor custo possível .

    logística deve ser vista como o vínculo

    entre o mercado e a $ase de suprimentos,

     passando do gerenciamento da mat-ria"

     prima at- a entrega do produto final +

    gerenciamento logístico - o meio pelo #ual

    as necessidades dos clientes so satisfeitas

    mediante a coordenaço dos fluos de

    materiais e de informaço #ue se estendem

    do mercado, passando pela empresa e suas

    operaç3es, at- os fornecedores +

    gerenciamento logístico preocupa"se

    fundamentalmente com a otimi6aço dosfluos dentro da organi6aço, en#uanto o

    gerenciamento da cadeia de suprimentos

    reconhece #ue a integraço interna em si

    mesma no - suficiente

    Tema 02 Logística e Valor para o Cliente

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos oda a a$ordagem ser8 de acordoChristopher (2009)

    . 'nterface entre JarAeting e @ogística

    + marAeting pode ser definido como o

    gerenciamento dos ;#uatro Fs> I produto,

     preço, promoço e praça I na pr8tica, o

    correto seria di6er #ue a maior ênfase -

    so$re os três primeiros

    . praça poderia ser mais $em descrita como

    o produto certo, no lugar certo, na hora

    certa, por-m foi raramente levada em

    consideraço nos esforços convencionais de

    marAeting ssa viso est8 mudando

    rapidamente, pois cada ve6 mais se

    reconhece o poder do serviço ao cliente

    como um meio potencial de diferenciaço

    + serviço ao cliente poder8 mostrar a

    diferença entre a oferta de uma empresa e a

    dos concorrentes +s clientes atuais so

    mais eigentes e $uscam produtos mais

    sofisticados, e suas epectativas

    aumentaramCompradores esperam níveis

    superiores de serviço das empresas

    fornecedoras #ue necessitam adotar pr8ticas

     7ust"in"timeem seus sistemas logísticos

    +utro fator - #ue cada ve6 mais diminui o

     poder da marca * medida #ue as tecnologias

    dos produtos concorrentes vo convergindo,

    o #ue dificulta a percepço de diferenças

    entre eles Desse modo, o consumidor podeser influenciado pelo preço ou pelas

     percepç3es de imagem, contudo o principal

    fator para influenciar o cliente, sem dBvida

    - a ;disponi$ilidade>K o cliente #uer 

    ad#uirir o produto na hora em #ue est8

    necessitando dele

    2 Froporcionando Lalor ao Cliente + valor 

    ao clientepode ser definido como adiferença entre os $enefícios perce$idos de

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    uma transaço e os custos totais incorridos,

    epressado em fórmula, como segueLalor 

     para o cliente Fercepço de $enefícios M

    Custo total de propriedadeE8 a vantagem

    competitiva em logística acontece #uando a

    empresa entrega mais valor ao cliente do

    #ue seus concorrentes, para tanto, o

    gerenciamento logístico deve levar em

    consideraço #ue o valor para o cliente

    englo$a a #ualidade serviço, dividido pelo

    custo tempo Desse modo, a organi6aço

    tra$alhar8 para manter a vantagem

    competitiva, ou se7aLalor para o cliente

    (Nualidade ?erviços) M (Custo

    empo)Definindo os #uatro elementos

    O Nualidade I a funcionalidade, o

    desempenho e a especificaço t-cnica da

    oferta

    O ?erviço I a disponi$ilidade, o suporte e o

    compromisso com o cliente

    O Custo I os custos de transaço do cliente,

    incluindo preço e custos derivados do ciclo

    de vida

    O empo I o tempo necess8rio para

    responder *s eigências do cliente, como

     por eemplo, o tempo de espera para a

    entrega

    P ?erviço ao Cliente + serviço ao cliente -determinado pela interaço de v8rios fatores

    #ue afetam os processos pelo #uais

     produtos e serviços so disponi$ili6ados ao

    comprador +s serviços podem ser 

    eaminados so$ três aspectos

    lementos da pr-"transaço I esto

    relacionados *s políticas ou aos programas

    coorporativos, por eemplo política formade serviço ao cliente, acessi$ilidade,

    estrutura da organi6aço e flei$ilidade do

    sistema

    O lementos da transaço I so a#uelas

    vari8veis diretamente envolvidas no

    desempenho da funço de distri$uiço

    física, como a confia$ilidade do produto e

    entrega, por eemplo ciclo do pedido,

    disponi$ilidade de esto#ue, taa de

    atendimento e informaç3es do pedido

    O lementos da pós"transaço I esto

    relacionados ao suporte, ao produto em uso,

     por eemplo garantia do produto, serviço

    de reposiço de peças e reparos,

     procedimentos para reclamaç3es do cliente

    e troca do produto

    Q + 'mpacto da @ogística e do ?erviço de

    ?uporte ao Cliente no JarAeting +

    impacto, tanto das aç3es comerciais

    voltadas para os consumidores, #uanto para

    os clientes, pode ser aumentado ou

    diminuído pela eficiência logística dos

    fornecedores rata da multiplicaço entre

    os negócios com o consumidor, os negócios

    com o cliente e a eficiência da cadeia de

    suprimentos, gerando assim a eficiência de

    marAeting .penas #uando os três

    componentes operam em um nível ótimo, a

    efic8cia do marAeting - maimi6ada, ouse7a, o impacto com$inado depende do

     produto dos três componentes

    R :etenço ao clientema das definiç3es

    de marAeting - ;con#uistar e manter 

    clientes>, na pr8tica o foco de marAeting da

    maioria das empresas est8 em con#uistar 

    clientes e no em mantê"los m$ora novos

    clientes se7am $em"vindos em #ual#uer negócio, - necess8rio o$servar #ue um

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    cliente 78 eistente pode contri$uir ainda

    mais para a lucratividade da organi6aço,

    dado o potencial de crescimento do valor e

    da fre#uência da compra . import%ncia da

    retenço de clientes - reforçada pelo

    conceito de lifetime valuedeles + lifetime

    value(@L) de um cliente - calculado da

    seguinte forma@ifetime value S Lalor 

    m-dio das transaç3es !re#uência anual de

    compras pectativa de vida do cliente

    . retenço de clientes est8 fortemente

    relacionada * lucratividade das empresas,

    uma ve6 #ue vendas e serviços custam

    menos para os clientes #ue a organi6aço

    consegue reter . #uesto da parceria -

    fundamental nesse tipo de relacionamento

    Clientes satisfeitos transmitem suas

    eperiências a terceiros, o #ue aumenta

    significativamente a chance de #ue novos

    negócios com novos clientes se7am gerados

    + gerenciamento logístico pode

    desempenhar papel fundamental para

    aumentar o lifetime value do cliente,

    elevando o seu nível de satisfaço e

    tam$-m tornando possível a retenço do

    cliente Fara se alcançar um nível de

    retenço do cliente satisfatório, - necess8rio

    desenvolver uma estrat-gia de logísticaorientada para o mercado e redefinir os

    o$7etivos de serviços com $ase nas

    eigências dos clientes . reali6aço do

     pedido perfeito I reali6ado #uando as

    eigências de serviços so plenamente

    satisfeitas " deve ser $ase para a criaço de

     padr3es e medidas do desempenho dos

    serviços prestados aos clientesTema 03Medindo Custos Logísticos e

    esempen!o

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos oda a a$ordagem ser8 de acordo

    Christopher (2009)

    os custos logísticos variam de empresa para

    empresa e de um setor para o outro,

    contudo, estima"se #ue na economia norte"

    americana o custo total da logística, como

    uma porcentagem do F'1 (Froduto 'nterno

    1ruto), este7a em torno de 0T e #ue no

    restante dos países os custos so de

    semelhante magnitude /o entanto, a

    atividade de logística no gera somente

    custos, mas tam$-m receitas por meio da

    disponi$ilidade, #ue gera lucros .s

    empresas modernas têm produ6ido, entre os

    gestores, uma consciência cada ve6 maior 

    #uanto * dimenso financeira da tomada de

    deciso + resultado financeiro tornou"se a

    força motri6 #ue determina a direço a ser 

    seguida pela empresa, mesmo #ue

    erroneamente m alguns casos, tem foco

    no curto pra6o, limitado e potencialmente

     perigoso, #ue pode ser visto so$ três

    dimens3es financeiras na tomada de

    deciso

    .char #ue o investimento em marcas, emFUD e em capacidade pode ser redu6ido se

    no houver nenhuma perspectiva de retorno

    imediato

    2 . influência do fluo de caia na tomada

    deciso gerencial m fluo de caia forte e

     positivo tornou"se uma meta to dese7ada

    #uanto o lucro

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    P . utili6aço de recursos e o uso de

    capital fio e capital de giro . presso na

    maior parte das organi6aç3es tem a

    finalidade de melhorar a produtividade do

    capital, ou se7a, fa6er os ativos gerarem

    renda V comum utili6ar o conceito de

    retorno so$re o investimento (:+') +

    retorno so$re o investimento - a ra6o entre

    o lucro lí#uido e o capital empregado para

    gerar esse lucro!órmula de :+':+'

    (@ucro M Capital empregado)+u ainda:+'

    (@ucro M Lendas) (@ucro M Capital

    empregado)+ desafio da gesto logística -

    encontrar os meios para aumentar o :+'

    ?o muitos e diversos os meios pelos #uais

    o gerenciamento logístico pode causar 

    impacto no :+', no entanto, destacam"se os

     principais elementos #ue determinam o :+'

    e o potencial de crescimento para as

    organi6aç3es, por meio de um

    gerenciamento logístico mais efica6 ?o

    eles

    a) ?erviço ao cliente

     $) ficiência logística

    c) &erenciamento do canal

    d) empo do ciclo financeiro

    e) @ogística 7ust"in"time

    f) Diferentes usos dos ativos e grau deutili6aço

    . logística, al-m do impacto no resultado

    operacional (receitas menos custos), pode

    afetar as demonstraç3es financeiras da

    empresa de v8rias maneiras Fode"se ver 

    #ue as vari8veis logísticas influenciam na

    forma final do $alanço m gerenciamento

    logístico $em ela$orado tem a capacidadede incrementar o desempenho da empresa

    no aspecto fundamental Com relaço ao

    gerenciamento logístico e o $alanço

     patrimonial, verifica"se #ue os principais

    elementos do $alanço e os vínculos com

    cada um dos componentes do

    gerenciamento logístico ma das

     principais medidas do desempenho da

    empresa - o valor para o acionista . forma

    mais simples de calcular o valor para o

    acionista - determinada pelo valor lí#uido

    atual dos fluos de caia futuros,

    representada $asicamente como !luo de

    caia após serem descontados os impostos

    S W(S) :eceita operacional lí#uida (")

    impostos (") investimentos em capital de

    giro (") investimento em capital fioX

    .tualmente, com o progresso, o conceito de

    valor econYmico agregado (L., do inglês

    economic value added) tem sido utili6ado e

    vinculado * criaço de valor para o

    acionista + L. - a diferença entre a

    receita operacional, descontados os

    impostos e o custo do capital empregado

     para gerar esses lucros ?endoLalor 

    econYmico agregado L. S (@ucro

    descontados os impostos I Custo real do

    capital empregado) L. positivo agrega

    valor aos acionistas, por outro lado, se L.for negativo diminui o valor ?e fosse

    calculado o valor atual lí#uido de L.s

    futuros esperados, isso geraria uma medida

    de ri#ue6a conhecida como valor de

    mercado agregado (JL. I marAet value

    added), #ue - a medida do #ue vale o

    negócio para seus acionistas Definindo

    JL.JL. S

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

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    investido)=/ota"se #ue eistem v8rias

    cone3es entre o desempenho logístico e o

    valor para o acionista, impactando na

    o$tenço de lucros e no giro de ativos

    como resultado, seu foco tem sido encontrar 

    meios de diminuir os canais e, como

    conse#uência, redu6ir as necessidades de

    capital de giro + desafio para os gestores

    aumentarem o valor para o acionista -

    identificar estrat-gias #ue possi$ilitam

    influenciar de forma positiva o fluo de

    caia .n8lise do Custo @ogístico

    ntendendo #ue o gerenciamento logístico

    - um conceito orientado para os fluos e

    tem como o$7etivo integrar recursos ao

    longo de um canal #ue se estende desde os

    fornecedores at- os clientes finais, -

    dese78vel dispor de um meio pelo #ual os

    custos e o desempenho dos fluos no canal

     possam ser avaliados L8rios pro$lemas

    operacionais na gesto logística aparecem,

     por#ue nem todos os impactos de decis3es

    específicas so levados em consideraço ao

    longo do sistema corporativo ?o $astante

    comuns decis3es tomadas, em determinada

    8rea, ocasionarem nas demais, resultados

    no previstos Judanças na política de

    valor mínimo de pedido, por eemplo, podem influenciar os padr3es de clientes e

    resultar em custos adicionais ?o v8rios os

    elementos dos custos envolvidos no ciclo

    de processamento do pedido, cada um

    desses elementos tem um componente de

    custo fio e outro de custo vari8vel, #ue

    levaro a um diferente custo total por 

     pedido .s etapas envolvidas no ciclo pedido e co$rança so Colocaço do

     pedido e comunicaço Z ntrada do pedido

    Z Lerificaço do cr-dito Documentaço Z

    ?eparaço do Fedido Z ntrega Z !atura e

    co$rança /o caso da an8lise de custo total,

    seu propósito - identificar mudanças nos

    custos ocasionadas por decis3es logísticas

    + custo deve ser visto em termos

    incrementais, ou se7a, a mudança nos custos

    totais causada pela mudança no sistema +

    acr-scimo de mais um arma6-m * rede de

    distri$uiço, por eemplo, ocasionar8

    mudanças de custos em transporte,

    investimento em esto#ue e comunicaç3es .

    informaço cont8$il pertinente * tomada de

    deciso, neste caso, - a diferença

    incremental de custos entre as duas opç3es

    Frincípios de Custeio @ogístico m dos

     princípios $8sicos do custeio logístico - #ue

    o sistema deve refletir o fluo de materiais,

    ou se7a, deve ser capa6 de identificar os

    custos #ue resultam do provimento de

    serviços ao cliente m segundo principio -

    #ue deve ser capa6 de possi$ilitar an8lises

    separadas de custo e receita, a serem feitas

     por tipo de clientes, segmento de mercado,

    ou canal de distri$uiço .

    operacionali6aço desses princípios -

     possível por meio da orientaço deresultados para o custeio, isto -, deve"se,

    antes de #ual#uer coisa, definir os

    resultados dese7ados do sistema logístico e

    depois procurar identificar os custos

    associados ao alcance desses resultados

    ma definiço importante - a ideia de

    misso, ou se7a, na logística, misso - o

    con7unto de metas do serviço ao cliente #uedevem ser alcançadas pelo sistema,

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    8/21

    especificamente de produtoMmercado m

    sistema de custeio logístico efica6 deve

     procurar determinar o custo total dos

    sistemas para alcance dos o$7etivos

    logísticos I o resultado do sistema I e os

    custos dos diversos fatores envolvidos no

    alcance desses resultados sse re#uer #ue

    os centros de atividade associados *

    determinada misso de distri$uiço se7am

    identificados, eemplo transporte,

    arma6enagem, esto#ue etc tam$-m, #ue

    os custos incrementais para cada centro de

    atividades, resultantes da implementaço da

    misso, se7am isolados Fara

    operacionali6ar este conceito, pode"se usar 

    a ideia de custos atri$uíveis I custo por 

    unidade #ue poderia ser evitado se um

     produto ou funço fossem descontinuados

    sem alterar a estrutura de apoio da empresa

    lementos 'mpulsionadores de Custo e o

    Custeio 1aseado em .tividades I .1C +

    m-todo de custeio $aseado em atividade

    (.1C I activitG"$ased costing), como o

     próprio nome 78 di6 o custo atri$uído -

     $aseado na atividade ste m-todo deve

     procurar ao longo do canal logístico, os

    elementos geradores de custos #ue

    consomem recursos . vantagem dessem-todo - permitir a conta$ilidade separada

    das características de cada cliente, levando

    em conta seu comportamento, #uando so

    considerados os pedidos e as necessidades

    de distri$uiço, ou se7a, uma ve6

    identificado o custo associado a cada nível

    de atividade, por eemplo, custo de cada

    item de linha atendido, custo por entrega,entre outros, surgir8 um #uadro mais nítido

    do verdadeiro custo de serviço Fara

    implementaço de um processo efica6 de

    custeio da misso, deve seguir #uatro

    etapas

    definir o segmento de serviço ao clienteK

    2 identificar os fatores #ue produ6em

    variaç3es no custo dos serviçosK

    P identificar os recursos específicos

    utili6ados para atender aos segmentos de

    clientes e

    Q atri$uir custos de atividade por tipo de

    cliente ou de segmento Compreendendo#ue o o$7etivo $8sico da an8lise de custo

    logístico - oferecer aos gerentes

    informaç3es confi8veis para melhor alocar 

    seus recursos

    Tema 0" Criando a Cadeia de

    Suprimentos

    #esponsiva

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos oda a a$ordagem ser8 conforme

    Christopher (2009)

    Como grande desafio imposto * empresa na

    atualidade, a organi6aço tem a necessidade

    de responder a níveis cada ve6 mais altos de

    volatilidade na demanda For diversos

    motivos, como os ciclos de vida dos

     produtos e da tecnologia esto diminuindo,

     press3es competitivas forçam mudanças

    nos produtos e os consumidores passam a

    demandar variedades como 7amais se viu

    . empresa precisa concentrar seus esforços

    na o$tenço de maior agilidade para

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    9/21

    responder, em intervalos de tempo menores,

    tanto em termos de mudança de volume,

    como em termos de mudança de variedade

    .gilidade, no sentido da capacidade de

    alinhar oferta e demanda, no -

    necessariamente sinYnimo de

    ;enugamento> . definiço de produço

    enuta procura minimi6ar o esto#ue de

    componentes e de tra$alho em andamento,

     $uscando 7ust"in"time sempre #ue possível

    Conforme o dicion8rio [e$ster, a definiço

    de enuto - a#uilo #ue no tem gordura,

    #ue - magro, en#uanto 8gil - definido como

    ;ligeiro, r8pido>+ conceito agilidade

    aplica"se tanto em redes #uanto a empresas

    individuais m dos fatores mais

    importantes para uma resposta r8pida - a

     presença de parceiros 8geis * montante e *

     7usante da empresa . agilidade no -

    sinYnimo de ;enugamento>, por-m, pode

    se desenvolver * parte desse princípio

     /ormalmente, #uando se fala de

    enugamento, fala"se em fa6er mais com

    menos sse conceito teve origem no

    sistema de produço oGota (F?, do inglês

    oGota Froduction ?Gstem) e sua

     preocupaço - com a reduço ou eliminaço

    do sup-rfluo . produço enuta -caracteri6ada por níveis de produço, ou

    se7a, um plano avançado para assegurar #ue

    o uso de recursos se7a otimi6ado

    .tualmente, a cadeia de suprimentos deve

     $uscar soluç3es mBltiplas, uma ve6 #ue o

    mercado - fragmentado e ao inv-s de

    enfati6ar a produço de produtos

     padroni6ados para mercados de massa,antecipando"se * demanda, precisa produ6ir 

    variaç3es de produtos geralmente

     personali6ados para segmento de mercados

    menores em resposta * demanda conhecida

    ma forma de identificar #uais tipos de

    estrat-gias para cadeia de suprimentos

    seriam mais apropriadas em diferentes

    circunstancias - posicionar os produtos no

     portfólio da organi6aço de acordo com as

    características da oferta e da demanda

    Com relaço ao lead time, entende"se como

    rea$astecimento, #ue pode ser do próprio

     produto, no caso de vare7ista, ou de

    componentes, #uando se refere a um

    fa$ricante ?ai$a #ue esses lead times so

    curtos, portanto a estrat-gia da cadeia de

    suprimentos poder8 ser diferente de uma

    situaço em #ue os lead times so longos

    .s condiç3es de demanda podem ser 

    caracteri6adas por sua previsi$ilidade e

     podem ser medidas pela sua varia$ilidade

    For definiço, a demanda #ue no varia

    muito de um período para o outro - mais

    f8cil de prever .ssim, as estrat-gias

    gen-ricas para cadeias de suprimentos #ue

    dependem da com$inaço das condiç3es de

    oferta e demanda para cada produto

     /os casos em #ue a demanda - previsível e

    os lead times para o rea$astecimento so

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    10/21

    curtos, o indicado - a soluço do tipo

    \an$an,uma filosofia de rea$astecimento

    contínuo em #ue, na situaço etrema, a

    reposiço - feita * medida #ue o produto -

    vendido ou usado E8 no caso de tempos de

    espera longos, por-m de demanda

     previsível, o mais ade#uado ser8 a

    a$ordagem enuta, ou se7a, materiais,

    componentes ou produtos podem ser 

    encomendados antes da demanda e as

    instalaç3es e os recursos de manufatura e

    transporte podem ser otimi6ados em termos

    de custo e utili6aço dos ativos /o #ue di6

    respeito * cadeia de suprimentos, cu7a

    din%mica - 8gil e a demanda - imprevisível,

     por-m os lead times so curtos, o caso

    etremo - fa6er so$ encomenda, em

    intervalos de 9 tempo muito curtos /o caso

    hí$rido, no #ual os tempos de espera so

    longos e a demanda - imprevisível, a

     prioridade deve ser procurar redu6ir os lead

    times, pois - #uase certo #ue a varia$ilidade

    da demanda este7a fora do controle da

    organi6aço /este caso, a reduço do lead

    time possi$ilitar8 soluç3es 8geis, contudo,

    se no for possível redu6ir os tempos de

    espera, a opço - procurar criar uma

    soluço hí$rida, enuta e 8gil ao mesmotempo .s soluç3es hí$ridas eigem #ue a

    cadeia de suprimentos se7a desacoplada,

    mantendo um esto#ue estrat-gico de

     produtos inaca$ados, com a configuraço

    final sendo completamente r8pida, #uando a

    demanda real for conhecidassa - a

    estrat-gia de adiamento, outra maneira de

    adiamento na #ual a configuraço final

    do produto no pode ser atrasadaK - adiar a

    distri$uiço do produto, isto -, manter o

     produto aca$ado em poucos lugares e

    utili6ar transporte epresso para lev8"lo ao

    mercado final ou local de uso, uma ve6

    conhecida a demanda . meta de uma

    estrat-gia hí$rida deve construir uma

    resposta 8gil so$re uma plataforma enuta,

     procurando seguir princípios de

    enugamento at- o ponto de

    desacoplamento e pr8ticas 8geis após esse

     ponto m dos mais importantes conceitos

    #ue surgiram na administraço de empresas

    nos Bltimos P0 anos foi o 7ust"in"time(E')

    sse conceito foi amplamente adotado e

     praticado nas empresas + E' - tanto uma

    filosofia #uanto uma t-cnica #ue se $aseia

    na ideia relativamente simples de #ue,

    sempre #ue possível, nenhuma atividade

    deve ocorrer em um sistema at- #ue ocorra

    a necessidade para tal Fortanto, nenhum

     produto deve ser produ6ido, nenhum

    componente encomendado, at- #ue ha7a

     pedido * 7usante + E' - $asicamente um

    conceito de ;puar>, no #ual a demanda,

    no t-rmino do canal, pua os produtos em

    direço ao mercado e, por tr8s desses

     produtos, o fluo de componentes tam$-m- determinado pela mesma demanda For 

    outro lado, contrasta com o tradicional

    sistema empurrado, em #ue os produtos so

    fa$ricados ou montados em lotes antes da

    demanda e posicionados na cadeia de

    suprimentos como esto#ues de segurança

    entre as v8rias funç3es e atividades +

    m-todo convencional para atender *seigências do cliente se $aseia em alguma

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    11/21

    forma de controle estatístico do esto#ue,

    #ue pode contar com as novas encomendas

    #uando os níveis de esto#ue atingem

    determinado ponto, chamados de reorder 

     point(:+F), ou #uantidade do ponto de

     pedido ste m-todo trata do ponto de

    renovaço do pedido #ue - determinado

    com $ase no intervalo do lead time para o

    rea$astecimento . #uantidade a ser 

    encomendada pode se $asear no lote

    econYmico de compra @C (+N "

    economic order #uantitG), fórmula #ue

    e#uili$ra o custo de manutenço de

    esto#ues com os custos dos pedidos de

    rea$astecimento @C S ] (2.?Mi) +nde.

    S so anual?S Custo de pedido e custo de

    setupi S Custo de ocupaço do esto#ue

    emplo Fara uma empresa #ue utili6a

    000 unidades do produto ;^> por ano,

    cada um custando _Q0,00 e cada

     pedidoMsetup custando _00,00 com custo

    de ocupaço do esto#ue de 2RT, #ual ser8

    seu @C`@C S ] direcionado pela demanda no

     ponto mais próimo ao cliente m uma

    operaço de produço, a meta seria produ6ir 

    apenas a #uantidade necess8ria para a

    demanda imediata Nuando eiste a

    necessidade de peças na linha de

    montagem, estas so fornecidas a partir

    da próima etapa na cadeia, na #uantidade

    eata e no momento em #ue so

    necess8rias Da mesma maneira, esse

    movimento ativar8 a demanda no próimo

    elo da cadeia e assim sucessivamente

    . filosofia \an$an procura o$ter uma

    cadeia de suprimentos e#uili$rada, com

    esto#ue mínimo em cada etapa e na #ual o processo e as #uantidades de material em

    tr%nsito e o esto#ue se7am redu6idos ao

    mínimo possível /ota"se #ue com relaço

    ao @C, o foco - encontrar meios de

    redu6ir custos de setup e custos de pedido

    + roadmap para a responsividade trata, na

    verdade, do caminho para a empresa

    responsiva . empresa responsiva ter8fornecedores 8geis, ser8 $em integrada para

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    12/21

    alinhar processos ao longo do negócio

    epandido, estar8 muito próima de seus

    clientes, captando informaç3es so$re a

    demanda real e compartilhando"as com seus

     parceiros em toda a rede ?eu foco, tam$-m

    ser8 a agilidade, o #ue refletir8 no modo

    como ela se organi6a la $uscar8 com$inar 

     paradigmas do enugamento e da agilidade,

    desacoplando seus processos * montante e

    * 7usante e utili6ando os princípios do

    adiamento sempre #ue possível

    Tema 0$ %erenciamento Estratégico do

    Lead Time

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, ser8 apresentado o conteBdo em

    tópicos . a$ordagem - feita segundo o

    capítulo R de Christopher (2009, p QR"

    Q) no @ivro"etoFara a @ogística, a

    epresso ;tempo - dinheiro> - de

    fundamental import%ncia + tempo no só

    representa custos para o gerenciamento

    logístico, mas longos lead times tam$-m

     podem significar pre7uí6o para o serviço ao

    cliente + custo tem relaço direta com os

    canais logísticos e com os esto#ues neles

    contidos Cada dia em #ue o produto

     permanece no canal corresponde a maiscustos de manutenço de esto#ue, al-m de o

    tempo de espera representar uma resposta

    mais lenta ao cliente m canal logístico

    #ue no - $em gerenciado, em #ue os

    tempos de operaç3es no so prioridade,

     pode significar a #ueda da empresa, nesse

    mercado cada ve6 mais competitivo +s

    clientes de todos os mercados, se7amempresariais ou consumidores finais, esto

    se tornando cada ve6 mais sensíveis ao

    tempo, ou se7a, eles valori6am o tempo, e

    isso reflete em seu comportamento de

    compra .pesar de o preço do produto ser 

    muito importante nos dias atuais, um

    determinante fundamental para a escolha do

    fornecedor ou da marca - o ;custo do

    tempo>, #ue so custos adicionais

    incorridos para o cliente en#uanto espera

     pela entrega ou procura alternativa For 

    eemplo se o cliente no encontrar a marca

    #ue procura na prateleira, provavelmente

    levar8 outra marca de um produto similar

    Fode"se di6er #ue as press3es mais

    importantes #ue levam ao crescimento de

    mercados sensíveis ao tempo se7am

    . reduço dos ciclos de vida dos

     produtos

    2 . $usca dos clientes por esto#ues

    redu6idos

    P Jercados vol8teis #ue dependem de

     previs3es arriscadas

    . #uesto do tempo tam$-m - muito

    importante #uando se fala da reduço dos

    ciclos de vida dos produtos + conceito de

    ciclo de vida do produto est8 $em

    consolidado e sugere #ue eiste um padro

    identific8vel de como as vendas vo secomportar, desde o lançamento at- o

    declínio final /as Bltimas d-cadas,

    verificou"se a reduço desses ciclos de

    vida Como eemplo, os computadores e

    celulares esto cada ve6 mais avançados

    tecnologicamente e com um ciclo de vida

    muito pe#ueno, de um ano ou at- menos

    Dessa forma, nota"se #ue o tempodisponível para desenvolver novos

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    13/21

     produtos, lanç8"los e atender *s demandas

    do mercado - $em redu6ido Le7a #ue a

    capacidade de acelerar o desenvolvimento,

    a manufatura e a logística do produto torna"

    se elemento fundamental da estrat-gia

    competitiva Contudo, no - somente o time

    to marAet b - o tempo de colocaço do

     produto no mercado sem #ue afete o nível

    de demanda e oferta do mesmo V, tam$-m,

    o tempo de pro7eto e concepço de um

     produto ou serviço at- a disposiço deste

     produto para o consumidor final b 

    importante uma ve6 #ue o produto este7a no

    mercado, assim como a capacidade de

    responder rapidamente * demanda 'sso

    significa #ue o lead time necess8rio para

    rea$astecer um mercado vai determinar a

    capacidade da organi6aço de eplorar a

    demanda durante o ciclo de vida do

     produto + conceito de @ead time em

    logística, resumidamente, trata do tempo

    desde a compra de materiais para a

     produço at- a entrega do produto ao

    cliente Le7a o conceito de @ead time so$ as

     perspectivas

    a) Do cliente Itempo #ue decorre entre o

     pedido e a entrega do produto ou serviço

     $) Do fornecedor Itempo #ue se leva paraconverter um pedido em caia, ou se7a,

    tempo total em #ue o capital de giro -

    utili6ado, desde a compra de materiais at- o

    momento em #ue - rece$ido o pagamento

    do cliente

    c) Do mercado I tempo entre o rece$imento

    do pedido e a entrega, conhecido como

    ciclo do pedido I CF+ mercado entende#ue a confia$ilidade da entrega do produto

    no pra6o - mais relevante do #ue o ciclo do

     pedido /o entanto, - de suma import%ncia

    sa$er #uais so os componentes inseridos

    em um ciclo de pedido ?o eles Cliente

    fa6 o pedido Z ntrada do pedido Z

    Frocessamento do pedido Z Jontagem do

     pedido Z ransporte Z Fedido rece$ido

    Cada um desses componentes consumir8

    tempo na cadeia + efeito total poder8 levar 

    * reduço da confia$ilidade, uma ve6 #ue,

    #uanto maior o nBmero de atividades na

    cadeia de suprimentos, menor o índice de

    confia$ilidade Como os componentes so

    interligados, ao acontecer atraso de

    #ual#uer um dos componentes, atrasar8 o

    tempo total entre o pedido e a entrega, no

    importando em #ual componente aconteceu

    o atraso Nuanto mais longo - o canal, do

    fornecedor de mat-ria"prima at- o usu8rio

    final, menos responsivo ser8 o sistema a

    mudanças na demandaK pois, ao longo do

    canal, eiste consumo de recursos, e o

    capital de giro precisa ser, em muitas ve6es,

    financiado + gerenciamento do canal

    logístico trata de um processo em #ue os

    lead times para a manufatura e compra de

    mat-ria"prima esto associados *s

    necessidades do mercado .o mesmotempo, o gerenciamento do canal procura

    enfrentar o desafio competitivo de aumentar 

    a velocidade de resposta a essas

    necessidades .s metas do gerenciamento

    do canal so a $aios custosK $ melhor 

    #ualidadeK c maior flei$ilidadeK e d

    tempos de respostas mais r8pidos .s metas

     podem ser alcançadas dependendo dagesto da cadeia de suprimentos como um

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    14/21

    todo integrado, e da $usca de reduço do

    comprimento do canal eMou da aceleraço

    dos fluos ao longo dele + gerenciamento

    do canal tem por o$7etivo remover as

    o$struç3es e os desalinhamentos #ue

    ocorrem no canal, e #ue levam a acBmulos

    de esto#ue e tempos de resposta mais

     prolongados

    Tema 0& ' Cadeia de Suprimentos

    Sincroni(ada

    Fara #ue você possa compreender melhor oassunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos . a$ordagem ser8 de acordo com o

    capítulo de Christopher (2009, p 44

    "205), no @ivro"eto. cadeia de

    suprimentos precisa atuar como rede

    sincroni6ada . sincroni6aço implica #ue

    cada etapa na cadeia este7a conectada a

    outra e #ue todas elas ;marchem no mesmoritmo> . informaço compartilhada - o

    meio pelo #ual as empresas, em uma cadeia

    de suprimentos, podem conectar"se .

    informaço entre parceiros inclui dados de

    demanda e precis3es, programaç3es de

     produço, detalhes #uanto ao lançamento de

    novos produtos e mudanças na lista de

    materiais Fara tanto, a sincroni6aço re#uer 

    ecelente alinhamento de processos,

    demandando alto nível de tra$alho

    cola$orativo . ideia de negócio epandido

    trata de #ue, cada ve6 mais, diminui"se a

    fronteira nos negóciosK as $arreiras

    funcionais internas esto sendo eliminadas

    em favor de um gerenciamento hori6ontal

    de processos 'sso tam$-m vem ocorrendo

    eternamente, com a diminuiço gradativa

    da separaço entre fornecedores,

    distri$uidores, clientes e a empresa /este

    conteto, verifica"se #ue - o uso da

    informaço compartilhada #ue permite ao

    gerenciamento hori6ontal, multifuncional,

    torna"se uma realidade o importante

    #uanto, - a informaço compartilhada entre

     parceiros da cadeia de suprimentos, #ue

     possi$ilita o fluo responsivo de produtos

    de uma etremidade a outra do canal .

    cadeia de suprimentos torna"se um con7unto

    de empresas com o$7etivos comuns, #ue

    tra6 forças específicas para a criaço de

    valor glo$al e para o sistema de entrega de

    valor al processo - reforçado * medida

    #ue cresce a terceiri6aço

    De acordo com a filosofia da sincroni6aço,

    a necessidade - de pe#uenas remessas

    efetuadas com mais fre#uência, e de

    atendimento pontual das necessidades do

    cliente + princípio $8sico da sincroni6aço

    - garantir #ue todos os elementos da cadeia

    atuem como se fossem um só e, portanto,

    deve haver, desde o início, uma

    identificaço das necessidades de remessa

    e rea$astecimento e o mais alto nível de

    disciplina de plane7amento . $usca por oportunidades de consolidaço de cargas

    tem de ser priorit8ria For eemplo em ve6

    de um fornecedor efetuar uma s-rie de

    entregas em pe#uenas #uantidades para

    um cliente, os pedidos de v8rios

    fornecedores so com$inados em uma Bnica

    entrega .s empresas de serviço logístico

     podem gerenciar a o$tenço regular demat-ria"prima e ;componentes de

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    15/21

    fornecedores>, utili6ando um hu$ou centro

    de trans$ordo, para rediviso e

    consolidaço da entrega de cargas, e

    tam$-m desempenhar atividades #ue

    agregam valor, como o controle da

    #ualidade, a montagem, e Aits, o

    se#uenciamento ou o aca$amento final /a

    logística de vare7o, a ideia de ;centros de

    distri$uiço sem esto#ue>, ou cross"docAing

    , permite um rea$astecimento mais

    fre#uente e eficiente para as lo7as +s dados

    dos pontos de venda em cada lo7a so

    transmitidos para o escritório central do

    vare7ista, para se determinarem as

    necessidades de rea$astecimento ssa

    informaço - transmitida diretamente aos

    fornecedores, #ue agrupam pedidos de lo7as

    específicasK as paletes ou caias rece$em

    código de $arrasK esses pedidos so

    recolhidos pelo provedor de serviços

    logísticos e levados ao centro de trans$ordo

    (cross"docAing), onde so separados para

    entrega nas lo7as 7unto com pedidos de

    outros fornecedores, o$tendo uma entrega

     7ust"in"time, possi$ilitando esto#ues

    mínimos nas lo7as, custos de transportes

    redu6idos, mediante princípio de

    consolidaço de cargas . ideia $8sica por tr8s da resposta r8pida (::) - #ue, a fim de

    colher as vantagens da competiço $aseada

    no tempo, - necess8rio se desenvolverem

    sistemas responsivos e velo6es . :: - um

    termo gen-rico para os sistemas de

    informaço e sistemas logísticos,

    com$inados para oferecer ;o produto certo

    no lugar certo no momento certo + #ue

    tornou a :: possível foi o desenvolvimento

    da tecnologia da informaço e o surgimento

    do interc%m$io de dados por internet,

    códigos de $arras, e assim por diante .

    lógica da :: - #ue a demanda - captada o

    mais próimo possível do tempo real e do

    consumidor final :: - um caso de

    su$stituiço de esto#ue por informaço

    +s sistemas logísticos esto propensos ao

    #ue se chama de Chicote ou feito

    !orrester, #ue ocorre #uando as alteraç3es

    da procura, no fim da cadeia de

    a$astecimento, so amplificadas na cadeia

    de a$astecimento

    V denominado ;efeito chicote> devido *

    grande magnitude de distBr$ios na cadeia

    causada por uma pe#uena pertur$aço em

    uma etremidade do suprimento, ou se7a,

     pe#uenas pertur$aç3es em uma parte do

    sistema podem ser rapidamente

    amplificadas * medida #ue o efeito se

     propaga no canal For eemplo, o impacto

    da atividade promocional no lucro - o

     potencial #ue proporciona disparar o efeito

    de aceleraço e, assim, criar um efeito

    !orresterao longo de todo o canal logístico

    'sso, por#ue, na maior parte dos sistemas

    logísticos, ocorrero antecipaç3es edefasagens, ou se7a, a resposta a uma

    informaço ou a uma mudança no sistema

     poder8 ocorrer desproporcional ou

    tardiamente+ efeito chicote das mudanças

    na demanda pode ser consideravelmente

    amplificado, * medida #ue atravessa todos

    os esto#ues intermedi8rios e ponto de

    repedido m dos $enefícios de um sistemacom resposta r8pida - #ue, ao conectar"se o

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    16/21

    caia do vare7o ao ponto de produço, por 

    meio de transferência eletrYnica de dados, o

    efeito poder8 ser drasticamente redu6ido b 

     7ustificando o investimento em sistemas

    logísticos de informaço, #ue ligam o

    comprador ao fornecedor

    ?o$re a cola$oraço na cadeia de

    suprimentos, #uanto mais próima a relaço

    entre comprador e fornecedor, mais

     prov8vel ser8 #ue os conhecimentos de

    am$as as partes possam ser aplicados em

     $enefício mBtuo ssa lógica sustenta o

    conceito de cofa$ricaço ou parceria de

    negócios, e pode ser definida como o

    desenvolvimento de uma relaço de longo

     pra6o com um nBmero limitado de

    fornecedores, com $ase na confiança

    mBtua . filosofia $8sica da cofa$ricaço -

    #ue o fornecedor deve ser considerado uma

    etenso das operaç3es do cliente, com

    ênfase na continuidade, e em um canal

    ininterrupto de ponta a ponta

    + novo paradigma competitivo - #ue cadeia

    de suprimentos compete com cadeia de

    suprimentos, e o sucesso de #ual#uer 

    empresa depender8 de como ela gerencia

    suas relaç3es na cadeia de suprimentos

    Tema 0)%erenciando o Canal %lo*al

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos . a$ordagem ser8 conforme

    Christopher (2009) + mercado - dominado

     por marcas glo$ais e nos Bltimos anos

    cresceu muito o marAeting internacional de

     produtos, so$ domínio de uma marcacomum, se7a ela Coca"Cola, oGota ou

    outras. empresa glo$al procura fa6er 

    crescer seu negócio ampliando mercados e

     $uscando a reduço de custo por meio de

    economias de escala nas compras e na

     produço, e tam$-m por meio de operaç3es

    com enfo#ue em manufatura eMou

    montagem . lógica da glo$ali6aço - forte,

     por-m se deve reconhecer #ue apresenta

    certos desafios Frimeiramente, os

    mercados mundiais no so homogêneos e

    depois, a no ser #ue ha7a alto nível de

    coordenaço, a complea logística do

    gerenciamento das cadeias de suprimento

    glo$ais pode resultar custos mais elevados e

    lead times mais longossses desafios esto

    relacionados, de um lado, com oferecer aos

    mercados locais a variedade #ue eles

     procuram, ao mesmo tempo, #ue se o$t-m

    vantagem da produço glo$al padroni6adaK

    e de outro lado, como gerenciar os diversos

    vínculos esta$elecidos na cadeia glo$al

    entre as fontes de suprimentos e o usu8rio

    final . tendência da organi6aço glo$al,

    tanto na manufatura #uanto em marAeting,

    destaca a import%ncia vital da logística e

    do gerenciamento da cadeia de suprimentos

    como elementos fundamentais para a

    lucratividadem negócio glo$al - a#uele #ue fa6 mais

    do #ue simplesmente eportar ipicamente

    o$ter8 suas mat-rias"primas e componentes

    em mais de um país, assim ter8 mBltiplos

    locais de montagem ou de manufatura

    geograficamente dispersos e

    su$se#uentemente comerciali6ar8 seus

     produtos no mundo todo /este aspecto, -importante reconhecer a diferença em

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    17/21

    relaço aos negócios internacionais ou

    multinacionais ma empresa glo$al poder8

    comprar partes de seu produto em países

    diferentes e mont8"lo fora de seu país de

    origem, para depois comerciali6ar para

    outros países no mundo

    . tendência * glo$ali6aço e ao

    fornecimento glo$al no eterior tem

    crescido rapidamente nos Bltimos anos e

    vem se tornando uma aldeia glo$al, no

    sentido de reconhecer a interdependência de

    fornecedores, fa$ricantes e clientes

    m$ora a marca possa ser glo$al, o produto

    talve6 precise de certa personali6aço para

    atender *s necessidades específicas de um

     país, se7a com relaço aos tipos de

    m8#uinas (em funço ao clima do país, por 

    eemplo), automóveis (volante * es#uerda

    ou * direita do veículo, conforme o país) ou

    diferentes padr3es de transmisso de L ou

     preferências locais ma tendência *

    glo$ali6aço na cadeia de suprimentos - o

    crescimento do com-rcio mundial #ue

    continua a superar o crescimento do

    Froduto 'nterno 1ruto da maioria dos países

    e parece #ue prosseguir8 assim

    futuramente ssa tendência - impulsionada

     pela epanso da demanda em novosmercados, contudo a li$erali6aço do

    com-rcio internacional por meio dos

    acordos da +rgani6aço Jundial do

    Com-rcio I +JC, tam$-m teve efeito

    significativoCom a reduço das $arreiras

    ao com-rcio e ao desenvolvimento de uma

    infraestrutura glo$al de transporte, menos

    f8$ricas podem produ6ir em #uantidadesmaiores para atender * demanda glo$al, em

    ve6 de local Com isso, en#uanto as

     $arreiras ao movimento glo$al so

    superadas, aumentam significativamente as

    fontes de competiço glo$al . mudança

    tecnológica e a eficiência na produço

    tornam a maior parte das empresas, na

    maioria dos setores, capa6 de produ6ir em

    maior #uantidade a um custo menor Fara se

    manterem competitivas as organi6aç3es

    tero #ue procurar constantemente meios de

     $aiar custos e melhorar produtos e

    serviçosCom relaço * estrat-gia logística

    glo$al, surgem v8rias #uest3es #ue devem

    deve ser consideradas For eemplo, #ual o

    grau de centrali6aço apropriado em termos

    de

    gerenciamento, manufatura e distri$uiço, e

    como atender *s necessidades dos mercados

    e o$ter economias de escala por meio da

     padroni6aço` istem três formas pela

    #uais as empresas têm procurado

    implementar estrat-gias de logística glo$al,

    so elas f8$ricas focali6adas, os esto#ues

    centrali6ados e o adiamento Como f8$rica

    focali6ada se entende ao limitar a

    amplitude e o ;mi> de produtos

    manufaturados em Bnico local, a empresa

     pode o$ter consider8veis economias deescala m negócio com orientaço

    tipicamente dom-stica ter8 uma produço

    local para local, o #ue significa #ue cada

    f8$rica no país produ6ir8 sua produço toda

    e a s-rie de produtos para venda nesse

    mesmo país For outro lado, o negócio

    glo$al tratar8 o mercado mundial como

    um só mercado e racionali6ar8 sua produço, de modo #ue as outras f8$ricas

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    18/21

     produ6am menos produtos em volumes

    capa6es de satisfa6er talve6 o mercado

    inteiro /o #ue se refere * centrali6aço de

    esto#ues, aproveitando #ue a consolidaço

    do esto#ue em menos locais pode redu6ir 

    su$stancialmente * necessidade de

    esto#ues, as empresas vêm fechando

    regularmente arma6-ns nacionais e

     7untando"os em centros regionais de

    distri$uiço (C:Ds) #ue servem uma 8rea

    geogr8fica mais ampla .o mesmo tempo,

    cada ve6 mais se reconhece #ue talve6

     possa haver ganhos, ainda maiores #uanto o

    esto#ue no - fisicamente centrali6ado,

     por-m locali6ado estrategicamente próimo

    ao cliente ou do ponto de produço

    entretanto, com gerenciamento e controle

    centrali6ados, conhecido como conceito de

    esto#ue virtual ou eletrYnico Fossi$ilitando

    as organi6aç3es maior flei$ilidade,

    reduço dos esto#ues e reduço dos custos

    com manuseio, taas de transporte e

    reduço do canal .gora, no #ue di6

    respeito ao adiamento e * locali6aço,

    em$ora permaneça a tendência a marcas e

     produtos glo$ais, deve"se reconhecer #ue

    ainda eistem diferenças locais

    significativas no #ue tange *s necessidadesdo cliente e do consumidor + adiamento,

    ou configuraço postergada, $aseia"se no

     princípio de #ue h8 uma $usca por pro7etar

     produtos utili6ando"se plataformas,

    componentes ou módulos comuns, por-m a

    montagem ou customi6aço final só ocorre

    no momento da destinaço ao mercado final

    eMou #uando se conhece a necessidade docliente, como eemplo, a Dell #ue monta o

    computador de acordo com a necessidade

    do consumidor .s vantagens da estrat-gia

    do adiamento so muitas, uma delas - #ue o

    esto#ue pode ser mantido em um nível

    gen-rico, com menos variantes de produtos

    e como menos esto#ue final, outro - como o

    esto#ue - gen-rico, sua flei$ilidade -

    maior, o #ue significa #ue os mesmos

    componentes, módulos ou plataformas

     podem ser incorporados em uma variedade

    de produtos finais Jais um, seria a

     previso mais f8cil em nível gen-rico do

    #ue no nível do item aca$ado, pertinente em

    mercados glo$ais, nos #uais as precis3es

    locais sero menos precisas #ue a previso

     para volume mundial . capacidade de

    customi6ar produtos localmente significa

    #ue - possível oferecer um nível superior de

    variedade a um custo total mais $aioK tal

     princípio - a customi6aço em massa

    Tema 0+ %erenciamento de #iscos na

    Cadeia de Suprimentos

    Fara #ue você possa compreender melhor o

    assunto, o conteBdo ser8 apresentado em

    tópicos . a$ordagem ser8 de acordo com

    Christopher (2009) + mercado atual -

    caracteri6ado pela tur$ulência e pelaincerte6a, em #uase todos os setores, a

    demanda parece estar mais vol8til do #ue

    no passado, o ciclo de vida dos produtos e

    das tecnologias diminuíram sensivelmente e

    lançamentos de produtos concorrentes

    dificultam a previso do comportamento da

    demanda isso tra6 caos *s cadeias de

    suprimentos, em ra6o dos efeitos de aç3escomo promoç3es de venda, incentivos

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    19/21

    trimestrais de vendas, ou regras de deciso,

    como as #uantidades para repedido

    .umentando a vulnera$ilidade das cadeias

    de suprimentos em relaço aos distBr$ios

    ou *s disrupç3es, muitas organi6aç3es

     passaram por mudanças no perfil, riscos

    na cadeia de suprimentos, em conse#uência

    de alteraç3es em seus modelos de negócios

    m decorrência dessa intensificaço dos

    riscos, as empresas precisaro desenvolver

     programas ade#uados para atenu8"los e

    gerenci8"los + impacto de eventos no

     plane7ados e imprevistos nas cadeias de

    suprimentos pode causar s-rios efeitos

    financeiros ao longo da rede como um todo

    istem riscos #ue so eternos * cadeia de

    suprimentos e outros #ue so internosK

    riscos eternos podem surgir de cat8strofes

    naturais, guerras, terrorismo e epidemias ou

    de restriç3es legais impostas pelo governo,

     78 os riscos internos so riscos #ue surgem

    como resultado de como a cadeia de

    suprimentos estruturada e gerida, en#uanto

    o risco eterno no pode ser influenciado

     por aç3es de gerenciamento, o risco interno

     pode + risco - conceituado como a

     pro$a$ilidade de algo dar errado e a

    vulnera$ilidade - definida como uma propenso a s-rias pertur$aç3es provocadas

     por riscos locali6ados no interior da cadeia

    de suprimentos, $em como de riscos

    eternos * cadeia L8rios so os fatores #ue

    tornaram as modernas cadeias de

    suprimentos mais vulner8veis, so eles

    ' nfo#ue na eficiência e no na efic8cia

    '' . glo$ali6aço das cadeias desuprimentos

    ''' !8$ricas focadas e distri$uiço

    centrali6ada

    'L . tendência * terceiri6aço

    L :eduço da $ase de fornecedores

    Fara ampliar o foco so$re a vulnera$ilidade

    da cadeia de suprimentos, sugere"se a

    determinaço de um perfil do risco no

    fornecimento, com o propósito de encontrar 

    as principais vulnera$ilidades e esta$elecer 

    #ual a pro$a$ilidade de disrupço al

    m-todo considera #ue :isco da cadeia de

    suprimentos S Fro$a$ilidade de disrupço

    'mpacto + perfil do risco tenta locali6ar os

    caminhos críticos no interior de uma rede,

    na #ual o gestor deve focali6ar a atenço

    ma das fra#ue6as dessa definiço de risco

    - #ue ela pode levar ao no

    reconhecimento de #ue as cadeias de

    suprimentos so mais vulner8veis, nas

    #uais a pro$a$ilidade de ocorrência -

     pe#uena, por-m o impacto potencial pode

    ser uma cat8strofe Fara a7udar a identificar 

    o perfil de risco de um negócio, -

    importante fa6er uma auditoria nas

     principais fontes de risco na rede, #ue

    dever8 eaminar o risco potencial de

    rupturas no negócio a partir de cinco fontes,

    so elas :isco no fornecimento I at- #ue ponto o

    negócio - vulner8vel a interrupço no

    fornecimento`

    2 :isco na demanda I Nual a volatilidade

    da demanda`

    P :isco no processo I Nual - a resiliência

    dos processos da empresa`

    Q :isco no controle I Nual a pro$a$ilidadede pertur$aç3es e distorç3es serem

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    20/21

    causadas por sistemas próprios de controle

    interno`

    R :isco am$iental I +nde, na cadeia de

    suprimentos como um todo, a empresa -

    vulner8vel *s forças eternas`

    Fara os gestores da organi6aço, -

    importante entender #ue o perfil dos riscos

    sofre direta e indiretamente o impacto das

    decis3es estrat-gicas por ela tomadas /o

    caso dos negócios multiproduto e

    multimercado, a prioridade deve ser 

    identificar as principais margens de lucro e

    concentrar na compreenso de como os

    riscos na cadeia de suprimentos poderiam

    causar impacto nessas margens de lucro

    Fara atenuar e gerenciar riscos, - preciso

    detalhamento e entendimento acerca da

    cadeia de suprimentosK se compleas, -

    apropriado detalhar os caminhos críticos,

    ou se7a, como identific8"los

    .primorar a cadeia de suprimentos -

    simplificar, melhorar a confia$ilidade dos

     processos, redu6ir a varia$ilidade dos

     processos e redu6ir a compleidade .

    varia$ilidade e a compleidade adicionam

    risco * cadeia de suprimentos de v8rias

    maneiras . variaço implica processos

    inst8veis com resultados nem sempre previsíveis e a compleidade nas cadeias de

    suprimentos têm v8rias fontes o nBmero de

     produtos e variaç3es oferecidas, o nBmero

    de componentes eMou su$montagens, o

    nBmero de fornecedores e clientes e sua

    locali6aço .s redes de suprimento so

    uma complea teia de nós e vínculos

    interconectados +s nós representam as

    empresas ou instalaç3es, como

    fornecedores, distri$uidores, f8$ricas e

    arma6-ns +s vínculos so os meios pelos

    #uais os nós esto conectados I podem ser

    fluos físicos, fluos de informaço ou

    fluos financeiros . vulnera$ilidade de

    uma rede de suprimentos - determinada

     pelo risco de falha nesses nós e vínculos

    + desafio para o gerenciamento de riscos na

    cadeia de suprimentos - identificar #uais

    deles so críticos para o negócio Nuando

    os nós e os vínculos críticos so

    identificados, deve"se perguntar como o

    risco pode ser atenuado ou eliminado

    sta etapa deve envolver o

    desenvolvimento de planos de contingência

     para agir no caso de haver falhas V

    importante usar o controle estatístico do

     processo para monitorar as etapas críticas

    ao longo do canal, a an8lise causa e efeito -

    outra ferramenta #ue pode ser utili6ada para

    identificar as causas dos pro$lemas,

    visando elimin8"las ou evit8"las .l-m do

    &:C? I gerenciamento de eventos na

    cadeia de suprimentos I outra tecnologia

    #ue possi$ilita aprimoramentos na

    visi$ilidade - a 'dentificaço por 

    :adiofre#uência (':!) para permitir melhor identificaço da ocorrência de eventos no

     plane7ados ou a no ocorrência de eventos

     plane7ados +s identificadores de ':!

     permitem a criaço da capacidade de

    rastreamento e monitoramento na cadeia de

    suprimentos

    Devido *s cadeias de suprimentos sofrerem

    tur$ulências inesperadas ou impacto deeventos impossíveis de se prever, -

  • 8/18/2019 Resumo de Logística Empresarial -materia iii

    21/21

    essencial cria resiliência em seu interior

    :esiliência implica a capacidade de um

    sistema voltar ao seu estado original ou

    dese7ado após uma pertur$açoK processos

    resilientes so normalmente fleíveis e

    8geis, podendo se alterar rapidamente