resumo de economia para o exame nacional

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Resumo de economia 10º ano

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  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    1/30

    Reflexo sobre alguns instrumentos de anlise econmica

    Alguns conceitos a relembrar

    a) Valores absolutos e valores relativos

    Valores absolutos: dados numricos que medem uma grandeza em determinada unidade

    (ex. milhares de pessoas)

    Populao ativa Emigrao e Imigrao (Saldo migratrio=imigrao-emigrao) Populao total (Crescimento natural= nascimentos-bitos) Importao de bens e servios Exportao de bens e servios

    Valores relativos: percentagens, permilagens, taxas de variao

    ( )

    Estrutura da populao Etria Sectorial Gnero Etc...

    Elaborao de esquemas

    Existem 2 categorias de esquemas:

    Pr em destaque classificaes Os que pretendem demonstrar certos mecanismos associados s relaesestabelecidas entre os fenmenos

    Anlise de quadros

    Leitura do ttulo Informao da fonte Unidades mencionadas Universo em estudo Clculos adicionais Partir da ideia geral para a ideia particular

    Descrio do quadro Explicao dos factos observados

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Construo de grficos

    Barras Circulares Linhas

    Sntese de concluses

    Introduo Desenvolvimento em captulos e subcaptulosPlano do trabalho

    Interpretao de textos

    Situar o texto Autor Data

    Leitural integral Leitura aprofundada (sublinhar) Identificar a ideia central Sntese

    Ver o que sublinhamos No copiar somentereformular as ideias Pr pela ordem que est no texto No se exprime opinies pessoais

    A atividade econmica e a cincia econmica (5 a 20 pontos)

    Realidade social e cincias sociais

    A economia uma cincia social. Tal como as outras cincias, preocupa-se com a identificao e explicao dos fenmenos sociais.

    Realidade social

    conjunto defenmenos sociais que seproduzem e reproduzem nasociedade.

    Fenmenos sociais totais- sofenmenos que so estudadospor vrias cincias sociais avrios nveis e dimenses

    Atividade pluridimensional-analisa segundo vriasdimenses (econmica, poltica,direito...)

    Interdisciplinaridade- procuraintegrar o contributo das vriascincisa sociais para encontraruma explicao mais profundada realidade social

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Fenmenos sociais e fenmenos econmicos

    Economia:

    Anlise da dimenso econmica da realidade social

    Tem por objeto de estudo os fenmenos econmicos (fenmenos sociais) Disciplinas auxiliares: Matemtica e Estatstica quantificam os comportamentos

    econmicos

    Fenmenos sociais- resultam da comportamento humano e que dada a sua complexidade,tm de ser analisados no seu contexto global

    Fenmenos econmicos- os fenmenos sociais abordados numa perspetiva econmica

    Os fenmenos econmicos constituem uma abstrao da realidade social porque por vezes hnecessidade de parcelar artificialmente o fenmeno para estud-lo melhor, mas no perder aperspetiva da totalidade.

    A economia como cincia e o seu objeto de estudo

    Objeto de estudo: fenmenos econmicos ligado produo, distribuio, consumo,repartio do rendimento, investimento,etc...

    Economia como cincia

    1. Objeto de estudo2. Terminologia prpria3. Mtodo4. Teorias especficas

    Problema econmico: compatibilizar asnossas necessidades crescentes com aescassez de recursos capazes de assatisfazer.

    Racionalidade econmica: gesto eficienteda escassez de recursos.

    Economia a cincia das escolhas.

    Custo de oportunidade de um bem:consistena alternativa que tem de ser sacrificadapara se obter esse bem.

    Escassez- falta de um bem ou servio parasatisfazer uma necessidade.

    Porque as necessidades so ilimitadas?

    Por um lado:1. O homem um ser insatisfeito Por outro lado:2. O desenvolvimento da sociedade e o

    crescimento demogrfico tornam asnecessidades ilimitadas.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    A atividade econmica e os agentes econmicos

    Agente econmico

    o interveniente na atividade econmica

    uma entidade autnoma Detem um certo valor econmico

    A perceo do comportamento de todos os indivduos que realizam uma funo analogapermite obter uma viso global de realidade econmica.

    Agentes econmicos Principais funes

    Famlias Consumir.

    Empresas no financeiras Produzir bens e servios no financeiros.

    Instituies financeiras Prestar servios financeiros.

    Administrao pblica Garantir a satisfao das necessidadescoletivas e redistribuir o rendimento.

    Resto do Mundo Trocar bens, servios, capitais.

    Atividade econmica interaes entre agentes econmicos durante um certo perodo detempo.

    Produo

    Atividade econmica Distribuio (atividade que efetua a ligao entre a produo e o

    consumo)

    Repartio dos rendimentos

    Consumo

    Acumulao

    Necessidades e consumo (80 a 100 pontos)

    Necessidades- noo e classificao

    Necessidade: Estado de carncia que necessita de ser ultrapassado ou satisfeito.

    O problema econmico surge quando os recursos so escassos para os diversos tipos denecessidades, implicando uma escolha que a cincia econmica tenta resolver.

    Caractersticas das necessidades

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Classificao das necessidades

    Consumonoo e tipos de consumo

    A satisfao de uma necessidade implica o consumo de bens e servios para ela ficar satisfeita.

    O consumodefine-se ento como a utilizao de bens ou servios com o objetivo de satisfazer

    necessidades.

    Consumoato econmico e ato social

    Ato econmico:

    tem implicaes econmicas as nossas escolhas tem implicaes na economia

    Ato social:

    Se consumirmos bens (tecnologia poluente) Se consumirmos bens feitos por crianas

    Se consumirmos bens em pases que no respeitem os direitos dos cidados

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Consumo sustentvel-reduzir, reutilizar, reciclar

    Tipos de consumo

    Padres de consumo e seus factores

    Padres de consumo modelos especficos de acordo com a poca,cultura, espao geogrfico, hbitos, costumes de uma sociedade.

    Consumo fenmeno social complexo porque condicionado pormltiplos factores.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Factores econmicos

    Rendimento dos consumidores:

    o consumo em funo do rendimento o consumo aumenta (diminui) quando o rendimento aumenta (diminui)

    Nivel de preos

    o consumo orienta-se para os produtos que apresentem a melhor soluo/relaopreo- qualidade

    um aumento de preos sem alterao dos rendimentos obriga os consumidores aabdicarem de certos tipos de bens/servios superfluos.

    uma diminuio de preos sem alterao dos rendimentos permite aos consumidoresa aquisio de bens superfluos, melhorando o seu padro de vida.

    Inovao tecnolgica

    a inovao tecnolgica produz efeitos ao nvel dos processos produtivos e efeitos aonvel da natureza dos bens.

    Outros factores econmicos

    nos outros factores econmicos devemos salientar o crdito bancrio o crdito bancrio representa em adiantamento que os bancos concedem aos seus

    clientes mediante o pagamento de juros

    as entidades que recorrem ao crdito bancrio devem ser responsveis e analisar bema sua situao econmica e financeira para que no entrem num processo deendividamento excessivo.

    Estrutura do consumo

    Estrutura do consumo: tem como funo conhecer o valor total das despesas em bens deconsumo e a sua distribuio pelos diferentes tipos de bens.

    Lei de engel: quanto menor for o rendimento de uma famlia, mais elevada a proporo dorendimento gasto em despesas de alimentao.

    Coeficiente oramental: representa a % de uma classe de despesas de consumo em relao aototal das despesas de uma famlia ou outro agrupamento social.

    Evoluo da estrutura de consumo

    Os maiores coeficientes oramentais so de produtos alimentares e bebidas no alcoolicas, dahabitao, onde se incluem a gua, luz e gs e dos transportes.

    Grficos:Pgina 38/39/40 (exames) e pgina 66/67/68/69 (livro)

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    A Sociedade de consumo

    1. Nasce com a industrializao2. Com maior rendimento fundamentalmente na 2 metade do sc XX3. Consome-se para escoar a produo4. Transforma-se a compra numa festa5. A venda numa arte6. E o consumo num espectculo (o expoente mximo so os centros comerciais,

    hipermercados, etc...)7. Transformam as famlias em unidades de consumo

    Consumo de massas

    1. Utiliza produtos de durao limitada2. Bens baratos3. Produzidos em srie4. Homogneos5. Efmeros

    Consumismo e consumerismo

    Consumismo Consumerismo

    Consumo irracional, impulsivo,indiscriminado

    Baseado em valores materiais eostentao

    Movimento social que defende: Consumo racional Seletivo Informado

    Baseado em valores Sociais Ambientais

    A defesa dos consumidores em Portugal e na Unio Europeia

    Consumo um meio e nunca um fim.

    Em Portugal existem 2 organizaes em defesa do consumidor:

    INDC- Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Setor pblico) DECO- Associao de defesa do consumidor (Setor privado)

    Objetivos:

    1. Informar e proteger o consumidor2. Defesa do meio ambiente3. Participar nas decises econmicas e

    sociais4. Equilibrar as relaes

    Consumidor Produtor Distribuidor

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Medidas adotadas de defesa do consumidor

    A produo de bens e servios (80 a 100 pontos)Bensnoo e classificaoBens:Meios utilizados pelas pessoas ou entidades para satisfazer as suas necessidades.

    1. Validade dos produtos 2. Denunciar agresses ambientais3. Composio e qualidade de

    produtos

    4. Restrio no acesso depublicidade em certas horas na tv

    5. Campanha contra determinadosprodutos

    Bens

    econmicos

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Produo e processo produtivo. Setores de atividade econmicaProcesso produtivo:sequncia de etapas que transformem as matrias-primas em produtosfinais.Produo como atividade econmica

    Bens produzidos devem destinar-se ao mercado. Trabalho (necessrio produo) tem de ser remunerado.

    Setores de atividade econmica

    Primrio:agricultura, pesca, pecuria, silvicultura e indstria extrativa. Secundrio: indstria transformadora, construo civil, produo e distribuio de

    gua, gs e electricidade.

    Tercirio: servios (comrcio, bancos, seguros, transportes, etc) e outras atividadesno incluidas nos outros setores.

    Tipos de indstria (relao investimento/postos de trabalho)

    Ligeiras: predomina o factor trabalho. Ex: trabalho, calado... Pesadas: predomina o factor capital.Ex: metalurgia, cimento, etc..

    Tipos de indstria (natureza da tecnologia)

    Tradicionais- utilizam a tecnologia mais antiga. Ex: indstria alimentar, indstria textil,etc..

    Modernas: utilizam a tecnologia mais avanada e baseada nas tic. Ex:computador,telemveis, etc..

    Factores de produo- noo e classificao

    Factores de produo:elementos fundamentais para a produo de bens e servios.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Recursos naturais

    Desenvolvimento sustentvel

    Modelo de desenvolvimento Que salvaguarda as geraes futuras Com respeito pela natureza e o ambiente

    Desflorestamento

    As rvores:

    Limpam o ar Armazenam gua Evitam a eroso dos solos Conservam a fertilidade dos solos Abrigo Alimentos Regulam o clima

    O trabalho. A situao em Portugal e na Unio Europeia

    Taxa bruta de atividade =

    Taxa de atividade feminina=

    Taxa de desemprego=

    Terciarizao- processo que

    consiste em tornar o setor tercirio no setor mais desenvolvido de uma economia.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Causas da terciarizao

    Mundializao da economia Globalizao da economia Globalizao dos fatores produtivos Crescimento das atividades prestadoras de servios Informatizao dos processos produtivos

    Tipos de desemprego

    Desemprego tecnolgico- resulta da evoluo tecnolgica Desemprego repetitivo- a no adaptao a sucessivos trabalhos Desemprego de longa durao- prolonga para alm de um ano

    O desemprego tecnolgico e o repetitivo podem dar origem ao desemprego de longa durao.

    Inovao, desemprego e formao

    Inovao um dos fatores para o desemprego de longa durao.

    Taxa de desemprego de longa durao=

    Formao profissional:

    Resposta essencial ao desemprego mas est condicionada: Idade dos trabalhadores Qualificaes Natureza da tarefa

    Formao ao longo da vida:

    uma forma de atualizao dos trabalhadores e que vai permitir: Permanncia no emprego Melhores remuneraes e condies de trabalho Realizao pessoal e profissional Maior produtividade

    Teletrabalho- realizam as tarefas em casa, utilizao das tic

    O capital- noo e tipos de capital

    Capital: todo o tipo de bens que esto ao servio do processo produtivo.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    A combinao dos fatores de produo. Substituibilidade dos fatores deproduo

    Caractersticas dos factores de produo

    Adaptabilidade:ajustamento das quantidades quantidade pretendida (em funo dotempo) Complementaridade: combinao trabalho/capital= produo Substituibilidade:existem diferentes combinaes produtivas

    Produtividade: relao estabelecida entre a produo e os fatores produtivos utilizados.

    Produo total=

    Produtividade mdia factor trabalho= ()

    Produtividade mdia factor capital= ()

    Produtividade marginal do trabalho=

    (

    Produtividade marginal do capital=

    Combinao dos factores produtivos a curto prazo

    Lei dos rendimentos decrescentes:

    A partir de certo nvel de produo (se mantivermos fixa a quantidade de um dosfatores produtivos)

    E aumentarmos sucessivamente o factor produtivo Os acrscimos de produo sero cada vez menores (produtividade marginal

    decrescente)

    Combinao ptima dos factores produtivos

    Ocorre quando: na altura em que os acrscimos de rendimentos (obtidos por acrscimosunitrios de uma factor de produo varivel) comeam a decrescer tornando mais caro ocusto de cada unidade de produto, pondo em risco o equilbrio geral.

    A combinao dos factores produtivos a longo prazoLei das economias de escala:representa uma diminuio do custo mdio unitrio de um bem,resultante do aumento da quantidade produzida.

    A diminuio ptima ser aquela que atinja o menor custo unitrio do produto fabricado.

    Custo total da produo= custos fixos + custos variveis

    Custos fixos- juros de emprstimos obtidos, rendas de terreno ou edifcios, alugueres deequipamentos, despesas de planeamento, organizao, publicidade, etc..

    Custos variveis- matrias-primas, matrias susbsidirias, salrios dos trabalhadores, custosde energia..

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Custo mdio unitrio=

    OU

    Custo mdio unitrio=

    Esta lei das economias de escala aplicvel geralmente em grandes empresas, com suportetecnolgico e realizando despesas com investigao e desenvolvimento organizacional.

    Deseconomias de escala- o aumento do custo unitrio mdio de um bem, resultante doaumento da quantidade produzida, excedendo o ponto de dimenso ptima.

    Isto acontece porque:

    Dificuldades na tomada de decises Na organizao da produo distncia da unidade de produo relativamente aos mercados e/ou matrias-

    primas.

    Comrcio e moeda (80 a 100 pontos)

    A distribuio

    Distribuioatividade intermediria entre a produo e o consumo.

    Subdivide-se em 2 subatividades:

    Transporte Comrcio

    A distribuio faz o ajustamento entre a oferta e a procura.

    Circuito de distribuio: conjunto de intermedirios que fazem a circulao de bens, desde aproduo ao consumidor final.

    Tipos de circuito de distribuio:

    Ultra-curto. Ex: prestao de sevios, venda de produtos agrcolas em certas zonas

    Curto. Ex: venda de materiais de cosntruo, venda de mveis, vesturio

    Longo. Ex.:venda de produtos de grande consumo (brinquedos, casa)

    Tipos de comrcio

    Organizao dos circuitos de distribuio Estratgia de comercializao

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Mtodos de distribuio

    A evoluo da moedaformas de funes

    Moeda- um bem de aceitao generalizada que se utiliza como intermedirio nas trocas.

    Troca direta Troca indireta

    Os produtos so trocados por outrosprodutos

    Incovenientes: Dificuldade em encontrar uma

    pessoa que estivesse interessada natroca de determinados produtos

    No havia acordo quanto transaoporque as pessoas atribuiam valoresdiferentes aos produtos

    Os produtos so vendidos e comprados,utlizando como referncia a moeda

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

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    Formas de moeda

    Funes da moeda

    Meio de pagamentopermite adquirir todos os bens Unidade de conta ou medida de valorvalor relativo dos bens Reserva de valorconservar a moeda por algum tempo, utilizando-a mais tarde

    A desmaterializao da moeda

    Perdeu o seu contedo material, porque grande parte das transaes so realizadas pormoeda escritural.

    Formas atuais da moeda

    (moeda corrente/papelmoeda e moeda

    escritural)

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    17/30

    A nova moeda europeiao euro

    Entrou em vigor: 1 de Janeiro de 2002

    A entrada na zona euro obriga a cumprir os critrios de convergncia:

    Inflao controlada (

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    18/30

    Estagflaoestagnao da economia, acompanhada por um processo de inflao

    Hiperinflao taxa de inflao muito elevada, aumenta constantemente e no se temcontrolo

    Inflao esperada se os agentes econmicos esperam um aumento da inflao no futuro,

    poder dar origem subida dos preos curto prazo. Se os trabalhadores e os sindicatos tmexpectativas de um aumento da inflao iro exigir um aumento dos salrios. Com o aumentodos salrios aumento dos custos de produo (empresas) aumento do preo de venda.Este comportamento por antecipao de uma subida de inflao ir provocar uma subidaimediata da inflao

    Depreciao do valor da moeda e depreciao do poder de compra

    Depreciao do valor da moeda- a moeda perde poder aquisitivo. Ex: h 1 ano com 10comprava 3 revistas. Hoje os 10 s compram 2 revistas. A moeda perdeu poder aquisitivo.

    Poder de compraquantidade de bens que possvel adquirir com o salrio.

    Deteriorao do poder de compra quando com o mesmo salrio compro menos quantidadede bens.

    ndice de preos no consumidor mede as variaes nos preos dos bens e servios dequalidade constante que as famlias consomem.

    Importncia do IPC:

    1. O governo avalie a poltica de preos2. Calcular o consumo das famlias em termos reais3. Negociar contratos de trabalho com os sindicatos4. Indexar as penses ao valor da inflao5. Medir a competitividade6. Calcular a inflao

    Cabaz de bens e servios conjunto de bens e servios representativos da estrutura deconsumo de uma populao, num determinado perodo de tempo.

    Nvel de vida conjunto de bens e servios que um indivduo pode obter com o seu

    rendimento.

    Custo de vidanvel geral dos preos.

    Nvel de vida poder de compracusto de vida

    Taxa de inflaorepresenta o valor percentual de crescimento do IPC, entre 2 anos

    Taxa de inflao () ()

    ()

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    19/30

    Taxa de inflao homloga- compara a variao de preos num determinado ms com ospreos no mesmo ms do ano anterior.

    Taxa mdia de inflao-mdia aritmtica das ltimas doze taxas de inflao homloga.

    A inflao em Portugal e na Unio Europeia

    Pgina 67-70 exames e pgina 166 livro

    Preos e mercados (80 a 100 pontos)

    Mercadonoo e exemplos de mercados

    Mercado

    o local fisico ou no Onde se confrontam as intenes dos produtores e consumidores Resultando o preo do mercado

    Procura conjunto de bens e servios que os consumidores esto dispostos a comprar a umcerto preo.

    Procura agregada=

    Lei da procura

    quantidade de um bem varia na razoinversa do respetivo preo.

    Factores condicionantes da procura:

    1. Preos2. Variao dos rendimentos3. Variao dos gostos4. Variao nos preos dos bens complementares e

    sucedneos5. Sazonalidade6. Publicidade7. Aumento da populao

    Oferta conjunto de bens e servios que os produtores estodispostos a vender a diferentes preos.

    Oferta agregada=

    Lei da oferta- quantidade de um bem varia na razo direta dorespetivo preo.

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    20/30

    Factores condicionantes da oferta

    1. Preo2. Variao da procura3. Variao dos custos de produo4. Variao tecnolgica5. Variao no preo dos bens sucednceos/complementares6. Sazonalidade

    Estrutura dos mercados

    Mecanismo de mercado

    Regula o mercado Assegura o equilibrio entre a oferta e a procura S funciona plenamente numa situao de concorrncia

    perfeita

    Ponto de equilibrioa esse preo produtores e consumidores estodispostos a vender e comprar as mesmas quantidades.

    Preo- factor fundamental ao funcionamento de uma economia de mercado. Toda a distoro apenas conjuntural.

    A concorrncia provoca descida de preos e melhor qualidade dos produtos.

    Mercados de concorrncia imperfeita

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    21/30

    Concentrao de empresas

    Concentrao horizontaljuno de vrias empresas do mesmo ramos de atividade.

    Concentrao vertical ou integrao juno de vriasempresas de ramos diferentes mas complementares. Sob umanica direo.

    Fuso de empresas ou trust - integrao de vrias empresas, dando origem a uma novaempresa de grande dimenso, tendo em vista a criao de um monoplio e a reduo decustos de produo, atravs das economias de escala.

    Aquisiesaquisio de empresas atravs da bolsa nas chamadas OPV ou OPA.

    OPVOperao pblica de venda.

    A empresa oferece-se para ser comprada na bolsa para aumentar o capital epertencer a um grupo econmico que lhe garanta estabilidade e para a empresacompradora alarga a outras reas.

    OPAOperao pblica de aquisio

    So operaes financeiras que permitem a uma empresa a aquisio de outra atravsde uma proposta pblica. Comprando as suas aces a um preo + elevado do que oseu valor de mercado.

    Vantagens nestes processos de aquisio

    Sobreviver no mercado global competitivo Diversificao de interesses Dominar o mercado Entrar noutros mercados

    Desvantagens nestes processos de aquisio

    Problemas para os consumidores (situao de oligoplio e monoplio) Problemas para as economias nacionais devido aos interesses estrangeiros

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    22/30

    Rendimentos e repartio dos rendimentos (80 a 100 pontos)

    Produo bens e servios para a satisfao das necessidades

    Rendimentos para a sociedade (empresas, trabalhadores, estado)

    A produo cria riqueza atravs do valor acrescentado.

    RendimentoNacional=

    Repartio funcional do rendimento

    Mostra-nos como so remunerados os diferentes intervenientes no processo produtivo. arepartio pelos fatores produtivos (capital e trabalho), tendo em conta as especificidades dassuas funes.

    Salrio a parte do rendimento entregue ao factor trabalho.

    O estado tem um papel importante nesta matria fixando o salrio mnimo nacional.

    Salrio mnimo nacional:

    Serve como refernia a outras categorias profissionais Garante a subsistncia das famlias (R.S.I.) Garante um rendimento aos trabalhadores desqualificados.

    Renda:remunerao do factor capital (proprietrio de imoveis)

    Juro:remunerao do factor capital (capitalista). Esta remunerao varia consoante:

    Taxa de juro afixada Durao do emprstimo Montante do capital emprestado

    Juro= cap. Depositado x taxa de juro x tempo

    Juro= cap. Emprestado x taxa de juro x tempo

    Lucro:remunerao do factor capital (empresrio que desenvolve uma atividade econmica)

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    23/30

    Lucro=PV-PC

    Repartio pessoal dos rendimentos

    a repartio do rendimento na ptica do indivduo e das famlias.

    Mostra-nos as desigualdades entre os rendumentos das famlias.

    Factores de desigualdade:

    1. Ramo de atividade2. Regio3. Tipo de profisso4. Qualificao5. Experincia6. Idade/sexo

    Salrio nominal:quantidade de moeda que o trabalhador recebe (por contrapartida do seutrabalho)

    Salrio real:quantidade de bens e servios que o trabalhador pode adquirir com o seu salrionominal.

    Leque salarial: mostra-nos a relao existente entre o salrio mnimo e o salrio mximopraticado num pas.

    Leque salarial=

    Causas do leque salarial:

    1. Diferentes capacidades intelectuais2. Diferentes qualificaes profissionais3. Diferentes nveis de formao escolar4. Diferentes nveis de experncia profissional

    Rendimento per capitarendimento mdio por habitante.

    Rendimento per capita=

    Limitaes

    Representa uma mdia ocultando as desigualdades O valor baseia-se no rendimento obtio na economia legal Representa num valor global, no discriminando a natureza da riqueza

    IDHndice de desenvolvimento humano

    PIB per capita Esperana mdia de vida nascena Taxa de alfabetizao de adultos Taxa de escolaridade

  • 5/24/2018 Resumo de economia para o exame nacional

    24/30

    Curva de Lorenz

    Grfico que demonstra as assimetrias na distribuio dorendimento por classes percentuais

    Permite avaliar as desigualdades entre os diversos grupossociais

    Limitaes da curva de Lorenz

    No incluem os rendimentos da economia paralela Nem os rendimentos em espcie No nos esclarecem quais os grupos sociais que mais beneficiaram No nos esclarecem sobre a origem das distores No nos ilucidam as causas de concentrao do rendimento

    ndice de Gini- Medida da desigualdade do rendimento de uma populao e que varia desde ovalor 0 (menor concentrao) e o valor 100 (maior concentrao)

    ndice de Gini =

    A Redistribuio de rendimentos

    O estado deve minimizar e corrigir os desequilbrios da repartio funcional/pessoal dosrendimentos, permitindo um melhor nvel de vida a todos os cidados, atravs de polticasfiscais e sociais destinadas aos mais desfavorecidos.

    Redistribuio do rendimento= repartio dos rendimentos primrios + transferncias doestado/comp. Sociaisimpostos diretos e cont. Segurana social

    Polticas do Estado na redistribuio dos rendimentos

    Despesas pblicas: gastos efetuados pelo estado para o funcionamente dos servios pblicos.

    Receitas pblicas: rendimentos obtidos pelo Estado para o financiamento dos serviospblicos.

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    Impostos diretos-incidem sobre os rendimentos

    Impostos indiretos-incidem sobre a defesa e o consumo

    Polticas fiscais-criao de impostos sobre bens e servios ou sobre os rendimentos pessoais.

    Polticas sociais tem como objetivo atenuar as desigualdades sociais existentes entre oscidados

    Objetivos do estado na redistribuio do rendimento

    Natureza socialmelhorar o rendimento e o bem-estar das famlias mais carenciadas Natureza econmica melhorar os nveis de consumo dos grupos sociais mais

    carenciados

    Rendimento disponvel dos particulares

    O rendimento nacional, gerado no processo produtivo do pas, aumenta em funo de outras

    variveis, tais como:

    Transferncias externas do resto do Mundo. Ex: remessas de emigrantes Transferncias internas. Ex: subsdios do Estado

    Os rendimentos obtidos devem ser deduzidos os impostos diretos e as contribuies para asegurana social.

    Rendimento disponvel=rendimentos primrios (trabalho e capital)+transferncias (internas eexternas)-impostos diretos e contribuio da segurana social.

    As desigualdades na repartio dos rendimentos em Portugal e na UE

    Pgina 221-228 livro e pgina 95-99 exames

    Poupana e investimento (80 a 100 pontos)

    A utilizao dos rendimentoso consumo e a poupana

    Poupanaparte do rendimento que no gasta em consumo imediato.

    Rendimento=consumo + poupana

    Razes da poupana

    Segurana futura Aumento de rendimentos para consumo futuro

    Destinos da poupana

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    Formao de capital a aplicao da poupana em novos bens de produo.

    Investimento: acrscimo de bens de capital, que contribui para o aumento da capacidadeprodutiva futura.

    Tipos de investimento e funes doinvestimento

    Inovao tecnolgica desenvolvimento de novos produtos ou processo com vista a umautilizao eficaz no sistema produtivo.

    Consequncias das inovaes tecnolgicas

    Novos/melhores produtos Menores custos Maior produtividade Diminuio dos preos no consumidor Maior competitividade Aumento da riqueza Aumento da prosperidade

    Investigao no setor pblicono tem fins comerciaisInvestigao no setor privado tem fins comerciais na aplicao de inventos e obteno delucros

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    Vantagens da investigao1. Maior conhecimento2. Inovao tecnolgica3. Aumento da riqueza para a sociedade4. Melhoria do nvel de vida5. Maior desenvolvimento

    Aspetos negativos:1. Desemprego tecnolgico2. Aumento das desigualdades entre

    trabalhadores3. Aumento das desigualdades entre

    pases (uns tm tecnologia e outrosno)4. Destruio ambiental

    O financiamento da atividade econmica autofinanciamento efinanciamento externo

    Financiamento:conjunto de operaes para obter recursos monetrios para a sua atividade

    Financiamento interno a poupana dos agentes econmicos constitui o seu prpriofinanciamento.

    Financiamento externoconjunto de operaes para obter recursos monetrios para a suaatividade junto de terceiros

    CrditoCedncia temporria de valores monetrios mediante o pagamento de juro.

    Juro- preo pago por que recebe o crdito

    Taxa de juro=

    Valor do juro=

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    Taxa de juro varia (elementos do crdito):

    Conforme o prazo Confiana no cliente Risco de crdito

    Garantias apresentadasGarantias pessoaisquando toma como garantia o valor e a reptaao da pessoa/fiana e aval.

    Garantias reaisquando as garantias so constituidas por bens do devedor ou de terceiros

    Operaes passivasoperaes relacionadas com depsitos de particulares ou organizaesem instituies bancrias

    Juro=capital depositado x taxa de juro x tempo

    Operaes ativas operaes relacionadas com emprstimos das instituies bancrias aosparticulares ou organizaes

    Juro=capital emprestado x taxa de juro x tempo

    Taxa de juro passiva < taxa de juro ativa

    A diferena entre estas 2 taxas a base do lucro dos bancos Margem de intermediaofinanceira

    As taxas de juro praticadas pelos bancos tm como referncia a taxa do BCE, que determinada em funo da taxa de inflao e outros indicadores.

    Taxa de inflao taxa de juro passiva < taxa de juro ativa

    Funes do crdito

    Promover o consumo Estimular a produo

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    O crdito e a criao de moeda

    Os emprstimos concedidos pelos bancos do origem a novos depsitos, que constituemmoeda escritural, o que conduz criao de moeda escritural pelos prprios bancos, o queconduz criao de moeda escritural pelos bancos e criando o chamado multiplicador decrdito.

    Instituies financeirasagente econmico cuja funo financiar a atividade econmica.

    Mercado de ttulos mercado onde so transacionados os valores mobilirios e onde seencontram os agentes que procuram capital e aqueles que oferecem capital.

    Ttulos documentos que conferem aos seus possuidores um direito representativo de umdeterminado valor.

    A compra e venda de ttulos realizada na bolsa de valores.

    Aesttulos representativos do capital social das sociedades annimas. O seu titular chama-se accionista.

    Dividendo-lucros a distribuir por cada ao.

    Mais-valias-ganho obtido pela diferena entre o valor da venda e o preo de compra de umttulo (valor) mobilirio.

    Menos-valias- perda derivada do preo de venda do ttulo mobilirio ser inferior no atoprodutivo.

    Cotaopreo a que so transaccionados os ttulos na bolsa.

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    Risco especulativo- preo destes ttulos est sujeito devido a movimentos especulativos, asubir e a descer com relativa rapidez

    Risco de liquidez-dificuldade em converter um ttulo, por exemplo aes, em dinheiro.

    Obrigaes- ttulos representativos da dvida de uma empresa, ficando os credores

    (obrigacionistas) com o direito de obter um rendimento (cupo)

    Fundo de investimento- carteira de ttulos diversificada constituida por aes, obrigaes,depsitos a prazo, bilhetes de tesouro, etc.

    Ttulos de dvida pblica-tem elevada rentabilidade e elevada seguraa, porque o Estado aentidade emissora. Os bilhetes do tesouro, as obrigaes do tesouro e os certificados de aforroso exemplos deste tipo de ttulos.

    Produtos financeiros ao dispor dos aforradores- os aforradores podem aplicar as suaspoupanas em aes, obrigaes, fundos de investimento, certificados de aforro e depsitos aprazo, entre outros. Estes produtos distinguem-se entre si em funes de indicadores como:

    Riscoseguro ou no (possibilidade do investidor vir a recuperar o dinheiro) Rentabilidadetaxa fixa(redibilidade do investimento mantm-se constante) ou taxa

    variavelrendibilidade pode aumentar ou diminuir de acordo com o mercado)

    Liquidezpoder reaver o dinheiro aplicado. Quanto maior for a rapidez na conversodo ttulo em dinheiro, maior ser a liquidez.

    O investimento em Portugal e o investimento portugus no estrangeiro

    Bolsa- local onde setransaccionam ttulosmobilirios.

    PSI-20- ndice quereflete o valor mdioda cotao das 20principais empresasportuguesa cotadasna bolsa.