resumo de direito civil

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Direito Civil NOO DE CONTRATO 1- Contrato e operao econmicaO contrato o aveste jurdico formal de uma operao econmica.

2- Operao econmica e circulao de riqueza.Sempre que h uma transferncia de riqueza, h operao econmica. O patrimnio condiz direitos e deveres com cunho patrimonial. Patrimnio do contrato: utilidade sucetvel de apreciao no mercado (riqueza). Instrumento jurdico para viabilizar o capitalismo.

3- Direito dos Contratos3.1- Lei de Maine: status do contrato 3.2- Evoluo do direito dos contratos: do contrato ao status

4- Definio de contratoO Cdigo Civil brasileiro no define o que contrato. Art. 1.321 do Cdigo Civil Italiano: Contrato o acordo de duas ou mais partes para constituir, regular ou extinguir entre eles uma relao jurdica patrimonial. - H percepo econmica quando h transferncia de valores. - O direito regular estabelece rumos economia - Contrato: a sua definio serve para saber o que contrato e o que no . - o contrato vai dar origem a relao patrimonial. 4.1- Patrimonialidade do contrato 4.2- Contrato e inteno de contratar 4.3- Contrato e relaes de cortesia

Ex: dar carona a ttulo de amizade. 4.4- Patrimonializao lcita sobre matrias no patrimoniais. - Lcita sem valor patrimonial. - Ex: para de tocar piano depois das 10:00h e por outro lado voc tira a bandeira tal. Se acrescenta clusula penal multa de 5.000,00 se o acordo no for cumprido, h patrimonializao, portanto, um contrato. 4.5- Contrato e o valor da palavra

5- Autonomia privada(poder de regrar a sua vida patrimonial) autonomia da vontade. 5.1- Definio: o poder de dar a si prprio a regra relativa s prprias relaes jurdicas patrimoniais, sem imposies externas. A economia privada o pilar central dos direitos do contrato. Funo social de contrato: circulao de riquezas Art. 422 CC. Art. 425 CC: pode celebrar contrato que no esteja estipulado em lei. Livro: Teoria Geral do negcio jurdico, Emlio Bete. 5.2- Desdobramentos Incolumidade ou inviolabilidade da esfera jurdica. Se tenho poder na minha esfera jurdica, no pode haver incolumidade sem minha aceitao.

FORMAO DO CONTRATO1- Esquemas normativos para concluso do contratoO mnimo que precisa para realizar o contrato.

Se o contrato no obter o mnimo de elementos normativos para concluso do contrato, o mesmo poder ser: nulo, anulvel, pode ter validade e no ter eficcia. 1.1- Proposta e aceitao Poderes jurdicos do indivduo para propor e aceitar o contrato. 1.2- Elementos da proposta: 1.2.1- Completude Quando for ofertar contrato, todos os seus elementos devem estar dispostos, devem conter todos os elementos do contrato. Ex: doador, donatrio, bem e a inteno de doar. 1.2.2- Recepo pelo destinatrio Deve ser recebida pelo destinatrio para que haja eficcia na proposta. Proposta o ato jurdico unilateral receptcio. OBLATO- Destinatrio da proposta (quem recebe) PROPONENTE- Quem oferece proposta 1.2.3- Voluntariedade do envio da proposta Tem que ter a vontade de enviar a proposta Art. 427: vnculo a proposta a partir do momento que envio. 1.3- Elemento da aceitao Art. 434 C.C excees para ser receptcio: No momento em que envia a aceitao, j tem contrato. A partir da aceitao do oblato, o proponente no pode mais voltar atrs. 1.3.1- A aceitao no Brasil, no , em regra, ato receptcio. No precisa o oblato fazer chegar ao proponente a sua aceitao. Art. 434 C.C

EX: enviar e-mail aceitando a proposta, mas o proponente no receber. 1.3.2- Conformidade a proposta Deve ser aceita a proposta ou fazer contra-proposta. Ex: Vendo 200 bananas e o oblato falar: NO. Vou comprar 100 bananas. ( contra proposta) Artigo 431 CC. - Siginifica concordar com tudo que est estipulado. Propostas inquias. H divergncias tanto na jurisprudncia como na doutrina, quanto a modificao da proposta. 1.3.3- Tempestividade: Art. 428, II, C.C Dentro do prazo. Ex: po de queijo. Posso aceitar enquanto eu estiver fome, depois posso recusar pela intempestividade. - Pagar tributo ao Estado, no contrato. - Relao jurdica entre ele e o Estado, quando do imposto patrimonial, porm o imposto no depende da aceitao. - Art. 421 CC- funo social do contrato (situao de riquezas) transferncias de utilidades pecunirias.

1.4- Oferta ao pblico: Art. 429 CC. Ex; comprar em internet, panfleto supermercado (elementos: comprador, vendedor, algo a ser comprado e o preo).

1.4.1- Oferta a um pblico limitado Ex: at durar o estoque. (A proposta estar sendo ofertada at o trmino dos estoques)

RESPONSABILIDADE PR-CONTRATUAL

1-Fundamento legal- 422 CC.Os deveres e responsabilidades na fase tratativa devem seguir a boa-f.

2- O que boa-f na concluso dos contratos?Boa f Objetiva, pois espelhada em conjunto de condutas que esperado de uma pessoa. Conjunto de condutas esperadas pelas partes. Subjetiva: inteno da pessoa (estado psicolgico). 2.1- Proibio de causar a contraparte danos injustos - No pode causar danos a outros. - no estando de m-f, no garante iseno da responsabilidade.

2.2- Responsabilidade pela superficialidade, desateno e incompetncia.Tem responsabilidade quando existir violao ao comportamento esperado. 2.3- Deveres de condutas decorrentes da boa-f. 2.3.1- Dever de informao Informaes que digam respeito a validade, eficcia e efetividade do contrato (informaes relevantes) - dever de informar a contraparte. - A parte que conhece ou deveria conhecer dados relevantes para a celebrao do contrato e sabe que a contraparte os ignora, tem o dever de informar.

2.4- O dano pr-contratual

2.4.1- Dano decorrente de ruptura das tratativas Ruptura das negociaes no algo que se tenha a responsabilidade do culpado, exceto: Condies: acarreta responsabilidade do culpado. A- Confiana da contratante na concluso do contrato. Teria que ter a confiana em que o contrato seria concludo. B- Ruptura injustificada das tratativas Desistir do contrato sem um bom motivo. A justificativa deve ser um fato externo (que no diz a vontade das partes). Superveniente ao incio das tratativas. 2.4.2- Concluso do contrato invlido ou ineficaz Se confesso algo, ser invlido ou ineficaz. Tenho que informar e se no informar pode responder. Decorrente de um dever de informar. Se o contrato for invlido ou ineficaz, tem que informar antes de formalizar o contrato 2.4.3- Celebrao do contrato inconveniente a contraparte. Esconde um dado que vai causar inconvenincia a outra parte. Por no ter informado ele pode responder. Ex: Colcho em MG. No sabia que teria que ir em MG pegar o colcho. No tem efetividade, inconveniente. No cabe execuo da prestao no fornecida.

2.5- O dano ressarcvel

EFEITOS DOS CONTRATOS E TERCEIROS1- Princpio da relatividade dos efeitos contratuaisS vai atingir as pessoas que esto tratando do negcio (EX: contrato de compra e venda entre A e B)

Pode ser que atinja terceiros, mais de forma emprica. Par atingir terceiros tambm depende da manifestao de vontade; no atribudo efeito jurdico com dever obrigacional. Regra Geral: s atinge as pessoas que sejam parte no negcio.

2- Excees ao princpio da relatividadeH excees quando existe interesse maio em jogo, como a boa-f por exemplo. Art. 1268 CC. 2.1- Estipulao em favor de terceiro (?) Art. 436 CC. Compro um livro e mando entregar em um endereo de terceiro. Contrato entre ele e a livraria, porm, o terceiro ser beneficirio. Terceiro (pai) recebe o direito de crdito, independente da pessoa querer, acaba atribuindo efeitos ao terceiro. -Tem doutrinadores que no sustentam isso como exceo. Art. 346, pargrafo nico. Professor acha que exceo, tem gente que acha que no. - Parece exceo, mas no : a promessa de fato de terceiro. Art. 339 CC: envolve terceiro. Processo de fato de terceiro: C promete a A que B vai trazer um livro para colocar na biblioteca e se B no fazer o que prometeu C deve indenizar, ou seja, terceiro fala que terceiro vai cumprir e ele no cumpre, a cabe indenizao. Artigo 440 CC: Se B promete a A que vai trazer o livro e no traz, C j no tem mais que indenizar. Art. 438- revogao.

VCIOS REDIBITRIOS 1- Elementos que compe a figura1.1- Contrato comutativo um contrato bilateral quanto a sua formao e oneroso em que as partes se conhecem de antemo o sacrifcio patrimonial que sofreram e as vantagens que iro adquirir. Ex: compra e venda- dar e receber Contrato se contrape ao contrato comutativo. S ir existir vcios redibitrios em contrato comutativo. 1.2- O defeito deve prejudicar o uso da coisa ou diminuir-lhe sensivelmente o valor. Deve haver algum dano para ser considerado defeito 1.3- O defeito deve ser oculto No perceptvel o defeito. Ex: carro com defeito no cilindro. 1.4- Defeito deve existir no momento da celebrao do contrato.

2- Distines2.1- Vcios redibitrios e inadimplemento Art. 313 do CC: no sou obrigado a fornecer prestao diversa, ainda que mais onerosa. Se compro carro ano 2000 e recebo um do ano 99, isto no se caracteriza vicio redibitrio e sim inadimplemento. 2.2- Vcios redibitrios e erro essencial Erro essencial: vou a revenda de carro em que tem automvel e um triciculo; o vendedor aponta para o triciculo , mas penso ser o carro, ento ANULVEL.

Art. 139 CC. (erro essencial, quanto a pessoa e ao objeto)algo como eu imagino ser e se soubesse no teria me manifestado.

3- Aes cabveis3.1- Ao redibitria Mostrar ao juiz que a coisa veio com defeito que no foi visto e que h interesse na devoluo da coisa, bem como obter o dinheiro de volta, ou seja, entrar com a ao para devolver a coisa e receber o dinheiro de volta por causa do defeito. 3.2- Ao Quanti Minoris Usado para abater o valor pago a maior. Ex: Se comprei um terreno por 100.000,00 e aconteceu algo que diminuiu muito o vaor do terreno. Esta ao serve para pleitear o abatimento do preo. (sobre o que pagou a mais) AO REDIBITRIA OU AO QUANTI MINORIS?

Fica ao arbtrio do interessado. As duas medidas no mesmo processo?

Pode alternar o pedido. 3.3- Prazos para ajuizamento Art. 445 do C.C Incide decadncia? Metade do prazo. EX: da pessoa que era locatria, depois comprou o imvel e da comeou a dar defeito. Se o defeito no foi evidente na hora, conta a partir da hora que o defeito aparece.

EVICO 1- ConceitoD-se evico quando o adquerente de determinada coisa se v dela privado, total ou parcialmente, por deciso judicial que reconhece a titularidade de domnio sobre a coisa um terceiro.

2- Fatores para que haja responsabilidade2.1- Onerosidade da aquisio Se no h contrato oneroso, no h evico. (compra e venda). 2.2- Deciso judicial com trnsito em julgado A evico s pode ser adquirida com sentena transitada em julgado. 2.3- Denunciao da lide ao alienante- art. 456 CC, art. 70 CPC, I.

3- Excluso da garantia da evicoQuando celebro contrato oneroso, estou garantindo a responsabilidade da evico a no ser que o adquirente assuma o risco. Ex: Adquirente deve ser informado e deve dizer que assume o risco. Compro um terreno que no tem escritura, o alienante (vende) diz que no tem escritura e tambm no vai indenizar o comprador, ento se o adquirente (comprador) aceitar, h a excluso de evico. A lei faculta no art. 448 CC- excluir a responsabilidade Tem que ser avisado antecipadamente. Tem que informar e assumir o risco para ocorrer evico.

4- Composio da indenizao devida ao evicto.- art. 450 CC. -Indenizao do que foi pago pelo objeto, sem a devida atualizao.

CONTRATOS ALEATRIOS 1- O que lea?lea- sorte, risco. Contrato aleatrio o contrato de risco. (de sorte ou azar).

2- Conceito de contrato aleatrioAleatrio do contrato em que a vantagem ou sacrifcio patrimonial de pelo menos uma das partes no pode ser mensurada desde o primeiro momento, pois depende de um risco capaz de provocar sua variao. Ex: safra, loteria.

3- Emptio Spei- art. 458 CC.- venda de uma expectativa EX: lano a rede e digo que pago R$ 100,00 pelo que vier na rede, porm, nesta rede pode vim uma bota ou quilos de peixes. O pescador no poder garantir a existncia de peixes.

4- Emptio Spei Speratae (art. 459 CC)Venda da coisa esperada EX: lana a rede e diz que vai ter peixe, s no sabe o quanto.

5- Coisas j existentes expostas ao risco (art. 460 e 461 do CC)No usual.

CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR 1- ConceitoTrata-se de contrato firmado entre duas ou mais pessoas em que a reserva do poder de indicar um terceiro a quem a eficcia do contrato dever atingir.

- Quem est contratando ser devedor e credor. Nesse tipo de contrato redireciono para um terceiro ser devedor ou credor.

2- A figura e o princpio da relatividade dos efeitos contratuaisTem que ter a aceitao do terceiro.

3- Aplicabilidade prtica 4- Ineficcia da numerao4.1- Recusa do nomeado Comprei e redireciono para a empresa; s que a empresa no quer. 4.2- Insolvncia do nomeado Se nomeio pessoa que no tem condio de pagar, o contrato ineficaz. 4.3- Incapacidade do nomeado Se nomeio um incapaz.

CONTRATO PRELIMINAR 1- ConceitoConveno por meio de que as partes criam em favor de uma delas, ou de cada qual, o poder de exigir a declarao de vontade, tendente a formao do contrato definitivo.

2- Elementos do contrato preliminar2.1- Objeto do contrato preliminar Art. 462 CC Colocar todos os elementos que ser encontrado em um contrato, sendo com um objeto (fazer) emitir a declarao de vontade. 2.2- Forma do contrato preliminar

A forma livre dentro do contrato preliminar.

3- Validade do contrato preliminarPode resguardar, por exemplo, em caso de compra e venda de uma casa, o adiantamento do pagamento do imposto. Decreto municipal/SP 45.983/95 art. 82 e 83 O negcio jurdico pode ser unilateral ou bilateral quanto a sua formao ou quanto aos efeitos (eficcia).

4- Modalidades4.1- Promessa unilateral- negcio jurdico preliminar (testamento) Atribuir apenas uma das partes o poder de exigir a formao do contrato definitivo (apenas uma das partes pode exigir) 4.2- Promessa Bilateral- pelo menos duas manifestaes de vontade.

5- Cumprimento do contrato preliminar5.1- Formao do contrato definitivo - o adimplemento ocorre quando celebrado o contrato definitivo 5.2.1- Execuo do contrato preliminar A sentena j vale como manifestao de vontade, caso no celebre esta vontade. 5.2.1-Pleito indenizatrio Se achar prejudicado, o indivduo pode solicitar pleito indenizatrio. No necessrio entrar com execuo da manifestao de vontade. Posso no querer mais o imvel e sim querer indenizao.

EXTINO DOS CONTRATOSO adimplemento extingue a relao contratual.

Premissas: os trs planos

1.1- Plano da existncia: se o fato existe ou no. 2 Manifestaes de vontade (proposta e aceitao) SER-JURDICO- Existncia do fato. Tipo de existncia qualificada que juridicamente relevante. 1.2- Plano da validade: art. 104 CC, investiga a regularidade da manifestao de vontade. Nem tudo passa pelo plano da validade. Ato jurdico (lato sensu). Investigar a regularidade da manifestao de vontade. Art. 104 do CC. 1.3- Plano da eficcia: efeitos do contrato. Ex; compra e venda- efeito de criar o direito de exigir a transferncia da propriedade.

2- Extino das relaes contratuais por atitudes desconstitutivas das partes.2.1- Revogao 2.1.1- Definio A revogao a retirada da voz, ou seja, da manifestao de vontade, que desconstitui a prpria existncia do contrato. 2.1.2- Casos de revogao A- mandato (revogao livre) Artigo 682 CC >>>> Basta a manifestao de vontade para revogar o mandato. A- qualquer momento em que o mandante quiser ele reitera a manifestao de vontade. B- doao (revogao dependente) Art. 555 CC No basta que haja a vontade, tem que haver algumas circunstncias

EX: se houver ingratido (art. 557 CC), pode haver revogao da doao. 2.2- Distrato (dissoluo) Descria a relao obrigacional. Seus efeitos so apagados. um contrato negativo.

2.2.1- Definio Distrato um pacto bilateral para fazer cessar a eficcia do contrato. Tira a eficcia do mundo jurdico. 2.2.2-Forma do distrato: O princpio da Simetria Deve seguir a forma do contrato. EX: Se houver contrato verbal, o distrato deve ser verbal tambm. No existe uma resposta priori. 2.2.3- Eficcia do Distrato

2.3 DennciaDenncia negcio jurdico receptcio e tem eficcia quando a outra parte recebe. 2.3.1- Definio Denncia negcio jurdico que pe o termo final a uma relao jurdica por tempo indeterminado. Ou seja, relao jurdica que no tem prazo determinado. Tambm negcio jurdico receptcio, que tem eficcia quando a outra parte recebe. 2.3.2- Aplicabilidade A denncia vai acontecer apenas nas situaes que no te prazo determinado. 2.3.3- Espcies A- denncia cheia: algo a mais do que a vontade

8.245, art. 7 desta lei. Depende de certas circunstncias. B- Denuncia vazia: Exerce por mera vontade. Ex: art. 599 CC. Basta s a vontade.

2.4- Resilio(nunca volta para o passado) 2.4.1- Definio: a figura que promove descontinuidade da eficcia da relao jurdica com prazo antes do termo final. 2.4.2- Aplicabilidade

2.4.3- Espcies A- Resilio Legal- art. 570 do CC. A lei autoriza ou o negcio jurdico entre as partes. B- Resilio Negocial Atribuio de resilir ou sob forma de condio resolutiva Ex: alugo uma casa at 2020, mas se o Brasil ganhar a copa em 2014 ele vai ter que sair de casa.

2.5- Resoluo2.5.1- Definio- o apagamento de todos os efeitos do contrato, como se esse nunca tivesse existido; torna sem efeito. Art. 475 CC. 2.5.2- Aplicabilidade A- Inadimplemento Ex: Se tenho que dar o carro algum em doao, mas cai um raio. CASO FORTUITO. B- Clusula resolutiva

Ex: Clusula no contrato em que resolutiva. C- Resoluo por onerosidade excessiva (no h resoluo por onerosidade excessiva) Art. 478 CC Aplica a servios continuados (energia eltrica) ou de periodicidade (aluguel). Nestes tipos de servios no se aplica a resoluo, pois no h possibilidade de devolver a energia j utilizada.

2.5.3- Resoluo e exceptio now aplimpleti contratons (Exceo de contrato no cumprido) Art. 476 CC Meio de defesa Ex: celebro contrato de compra e venda A tem que pagar B para levar o carro. Se A no paga B, B pode se defender e dizer que o caro no ser entregue porque A no cumpriu sua parte.

2.6- Resciso2.6.1- Definio- a ciso do contrato realizada pelo juiz, retirando o negcio do mundo jurdico e apagando seus efeitos.

2.6.2- Aplicabilidade Quando o negcio jurdico nasce e tem prejuzo. A- Vcio redibitrio Ex: Comprei, no vi que tinha defeito; posso rescindir o negcio jurdico. B- Onerosidade excessiva- resciso

CONTRATOS EM ESPCIE

1- Permuta

1.1- Definio

o contrato sinalagmtico por meio de que as partes se obrigam reciprocamente dar (constituir ou transferir) um direito diverso de propriedade do dinheiro como meio de troca. Ex: dar uma coisa e receber outra.

1.2- Sinalagma A palavra sinalagma, aplicada ao direito dos contratos, identifica a situao em que h reciprocidade de prestaes vinculadas entre si, de modo que a prestao de um representa a compensao do outro. Supe-se entre as prestaes alguma medida de equivalncia (e reciprocidade).

1.3- Regramento: Aplicabilidade das regras referente compra e venda Art. 533 do CC Se aplica a permuta com as mesmas regras do contrato de compra e venda.

1.3.1- Excees A- Despesas com o instrumento N a permuta divide-se no meio, as partes dividem. Art. 533, I. B- Permuta entre ascendente e descendente Se dou um livro para o meu pai e ele me d um carro, pode ser anulvel este contrato, pois vai despatrimonializar a herana de outros irmos. C- Lugar do pagamento (?) Art. 493 do CC Lugar do pagamento de compra e venda.

2- COMPRA E VENDAS direitos pessoais, no transfere a propriedade.

2.1- Definio Est no art. 481 do CC.

2.2- Formao do contrato de compra e venda. 2.2.1- Coisa atual ou futura.Planta de um apartamento/ prestao de servio.

2.2.2- Preo O preo no precisa ser logo determinado; pode verificar um mtodo para chegar a um valor. A fixao do preo pode ser estipulado por terceiro (perito). Art. 485 do CC. Art. 485 do CC. 2.3- Eficcia da compra e venda Art. 481 do CC Efeitos de um contrato de compra e venda. A eficcia est no nascimento da pretenso do vendedor de receber o preo e dar a coisa e do comprador de ter o direito de pagar o preo e receber o bem. >>> eficcia: nos direitos que surge pela esfera jurdica das partes. a pretenso das partes, mesmo sem o cumprimento para ser eficaz. Art. 1.267 CC. Contrato anulvel eficaz, pois produz efeitos at algum pleitear invalidade. Contrato nulo no eficaz. - Consentimento: ao celebrar o contrato. - Assentimento: Concordo com alguma coisa. (Interdio- representante concorda com a celebrao do contrato) Art. 466 do CC. Acordo de transmisso (atos separados) No Brasil no muito utilizada. Teoria da co-declarao. Art. 492 do CC: At a tradio o vendedor dono. Art. 237 CC / Art. 502 do CC.

2.4- Venda mediante amostras prottipos e mdulos Prottipo: 1 que vai ser feito em srie Mdulos: maquete. Art. 313 CC. Ex: de mostrar m modelo e ser diferente. Outro ex: mostrado o modelo; o instrumento do contrato est diferente, mas entregou conforme o modelo. Art. 484 do CC; prevalece prottipo (modelo). Art. 484 CC, pargrafo 1. 2.5- Venda ad corpus ou ad mensuram Ad corpus (venda pela unidade) Ad mensuram (venda pela metragem) Artigo 500 CC, pargrafo 1 ao 3. E se sobrar terreno? Resposta: o devedor pode pedir acrscimo do valor. Acontece com bens imveis. 2.6- Venda de parte ideal em condomnio Art. 504 CC Mais de um proprietrio sobre a coisa. 2.7- Casos de ilegitimidade para a compra e venda Quando a relao jurdica entre vendedor e comprador impede que a compra e venda seja legtima. Arts. 496 e 497, sob pena de nulidade. A legitimao poder de dispor sobre a coisa. A legitimidade diz respeito a uma relao entre as partes que invalida o negcio.

Ex: venda de ascendente e descendente ilegitimidade- art. 496/497 do CC.

CLUSULAS ESPECIAIS COMPRA E VENDA 1- Retrovenda1.1- Definio: Trata-se do poder formativo (direito potestativo), atribudo ao vendedor por clusula contratual de reaver, por ato unilateral, a propriedade do bem imvel vendido, mediante compensao em dinheiro ao comprador. preo e coisa no contrato de compra e venda. Art. 505 CC 1.2- Precises 1.2.1- Retrovenda e Revogao Revogao pela vontade as partes 1.2.2-Retrovenda e Denncia No denncia, pois no contrato duradouro. 1.2.3- Retrovenda e condio resolutiva Subordinar a eficcia para fato futuro; fato futuro incerto: vontade do vendedor de retomar a coisa. A clusula pode deixar de existir, ou seja, apaga os efeitos. 1.3- Clusula de retrovenda e eficcia perante terceiros Art. 507 do CC Pode o vendedor ir atrs de terceiro? O vendedor pode ir atrs de um terceiro para recuperao do imvel. O registro do imvel, por exemplo, proporciona que eu v atrs do terceiro, pois supe-se que o

terceiro tem conhecimento da clusula. Logo, o registro sendo elemento integrativo e direito oponvel, a presuno de publicidade permite que o vendedor v atrs de terceiro.

2- Venda a contento/ Sujeita a provaEntrega algo ao sujeito para que ele experimente e ele decide se vai ficar ou no. 2.1- Definio Clusula contendo condio suspensiva, sujeitando a eficcia do contrato de compra e venda aprovao do comprador em relao a coisa. CONDIO RESOLUTIVA: com eficcia celebrada, o futuro incerto dissolve. CONDIO SUSPENSIVA: No tem eficcia a partir do momento da ocorrncia de ato futuro incerto. 2.2- Tradio (transfere o bem) e mera entrega (testa o produto) Mera entrega- ainda no tem a tradio, pois as clusulas do contrato esto suspensas. Posse- poder de fato. Neste caso, no transfere a propriedade, mas os riscos sim. Por fora maior a responsabilidade do comprador. 2.2.1- Ttulo da posse do comprador. 2.2.2- Responsabilidade do comprador pela coisa. A entrega no transfere o bem,mas transferido a responsabilidade ao comprador. - responsvel pela coisa (como se houvesse celebrado contrato de comodato) Art. 511 e 582 CC

3- Preempo preferncia

Definio: clusula pela qual o comprador est sujeito a oferecer a coisa comprada preferencialmente ao vendedor quando queira vend-la. Eficcia no momento da celebrao do contrato. Ex: contrato aluguel, o inquilino tem preferncia na compra do imvel. 3.2- Efeitos contra terceiros 3.2.1- Responsabilidade por perdas e danos Art. 518 do CC Vendedor- pleitear indenizao se o terceiro estiver de m-f.

3.3- Preempo legalArt. 519 do CC em conjunto com a lei 3.365/41. Se o governo quer desapropriar, tenho preferncia para readquiri-lo.

CLUSULAS ESPECIAIS COMPRA E VENDA 4- Venda com reserva de domnio- s para bens mveis- vender sem transferir a propriedade que vai ser transferida aps o pagamento total. 4.1- Definio Pacto mediante o qual estipula-se que a transferncia da propriedade de bem mvel s ocorrer aps o pagamento integral do preo. Ex: carro, quadro. Art. 521 do CC: quita e depois passa o domnio 4.2- Forma e eficcia contra terceiros Art. 522 do CC Registrada em domiclio do comprador para que tenha presuno de publicidade.

4.3- Risco da coisa 4.4- Reserva de domnio e financiamento Art. 528 do CC

5- Venda sobre documentosDocumento que representa tradio na entrega. 5.1- Definio Art. 529 do CC. Outros artigos relacionados: Arts. 238,239,582 e 511 do CC. 5.2- Waviant: ttulo que prova que eu comprei determinada coisa legalmente. Ex: comprei sacas de arroz e tenho ttulo que apresento para retirar as sacas de arroz.

COMPROMISSO E COMPRA E VENDAArt. 22 da lei 5.837 Na prtica judiciria deu mais poderes ao compromisso de compra e venda do que a compra e venda No contrato preliminar, mas uma espcie de compra e venda. Aula: 13/10 COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA (pagamento parcelado) 1- Compromisso de compra e venda e contrato preliminar: distino 1.1- Objeto do contrato preliminar 1.2- Compromisso de compra e venda e compra e venda. 1.2.1- Eficcia do compromisso de compra e venda

I- Obrigao de dar(dar dinheiro- compromisso do comprador/ compromitente deve dar a coisa mediata ou mediata posse).

II- Poder de adjudicao ao pessoal que pertine ao compromissrio comprador, ajuizada contra o titular do domnio sobre o imvel, tendente ao suprimento judicial da outorga da escritura pblica, mediante sentena constitutiva com a mesma eficcia do ato no praticado. (ato da escritura) Art.22 do CC. Atualmente: atribuio do direito real. Art. 25 do CC: Poder de adjudicao. No necessrio registro, basta a atribuio do direito real. Smula 239 STJ Art. 1.225, VII, do CC: Rol taxativo de direitos reais. Art. 1.417 do CC.

III- Transmisso do direito real

H compromisso quando o pagamento vista? Sim. Tem que fazer escritura pblica (ato devido pelo compromitente vendedor no mesmo negcio). No novo negcio, novo documento.

LIVRO: COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA: Jos Ozrio de Azevedo

CONTRATO ESTIMATRIO H divergncia na doutrina, tocante ao contrato, se consensual ou real. 1- Definio: art. 534 do CC. 2- Eficcia2.1- Dever do consignante (aquele que entrega) Dever de entregar a coisa. 2.1.1- Entrega da mercadoria 2.2- Deveres do consignatrio 2.2.1- Pagamento do Preo Art. 252 do CC >>>>>>> opo de pagar ou devolver a mercadoria 2.2.2- Restituio pela mercadoria

3- Classificao3.1- Quanto a formao 3.1.1- Real ou consensual REAL- entrega da coisa. No existe at que se tenha a entrega da coisa. CONSENSUAL- no precisa ato material de entrega para formar o contrato, s precisa declarar vontade. 3.1.2-Bilateral- precisa mnimo de 2 declaraes de vontade.

3.2- Quanto aos efeitos3.2.1- Bilateral e sinalagmtico (equivalncia)

Ex: o consignante tem obrigao de entregar a coisa e o consignatrio tem a obrigao de dar o valor ou restituir a coisa. 3.2.2- Comutativa No h risco ao consignante se no houver devoluo da coisa ou valor.

4- Distribuio de riscos (art. 511 do CC) Consignatrio (proprietrio) da coisa quem absolve o risco.

DOAO 1- Definio: Art. 538 do CC.Bens e vantagens: passvel de avaliao econmica. Doao contrato, ou seja, acordo entre duas ou mais pessoas para adquirir, modificar e extinguir obrigaes por liberalidade. (No espera lucro desta operao). O contrato de origem patrimonial? Sim, pois o objeto tem valor econmico, apesar da liberalidade, ser patrimonial. Aspectos da doao: 1- Formao Doao pura: contrato bilateral, pois na medida que h liberalidade para doar a coisa, h tambm a aceitao do donatrio. 2-Efeitos Doao pura: unilateral (dever do doador). E se no tiver a aceitao do donatrio? Pode existir a proposta e a recusa unilateral, no qual, o contrato neste caso no passa a existir e por conseqncia no se discute validade, invalidade ou nulidade.

2- Casos de aceitao presumidaExiste casos em que a lei presume que ela acontea apesar da aceitao. 2.1- Silncio aps prazo para declarao. Art. 539 do CC combinado com o art. 111 do referido cdigo (parte geral). Caso de proposta que tem prazo e o donatrio tem cincia, porm, permanecendo em silncio Ex: com o silncio, presume-se que permanecer com a coisa. 2.2- Donatrio absolutamente incapaz Art. 543 do CC combinado com o art. 3 do referido cdigo. Se os representantes no falam nada, tem-se a aceitao. Ex: Se um menos de 16 anos receber a coisa e os pais no falarem anda presume-se aceitao da coisa. 2.3- Doao em contemplao de casamento futuro. Art. 546 do CC. O silncio presume aceitao e no pode tomar de volta depois que casa.

3- Forma da doao3.1- Regra geral: forma escrita (escritura ou instrumento particular) 3.1.1- real ou consensual Consensual- s o fato de oferecer e a pessoa aceitar, independente da entrega do bem; s em admitir a declarao de vontade. Real- o contrato se engaja no plano da existncia somente com a entrega da coisa. Prestao de servio- consensual/ compra e venda consensual. 3.1.2- Bilateral- ter no mnimo 2 declaraes de vontade.

Portanto, contrato bilateral e sinalagmtico, COMUTATIVO, pois no h risco assumido pelo consignante. Consignante no assume risco nenhum/ no existe lea. 3.2- Exees: 3.2.1- Bens mveis de pequeno valor Pargrafo nico do art. 541 do CC. Pode ser feito doao verbal de pequeno valor, com o fato de dar certeza de entrega. Ex: caneta (pequeno valor). - Existe tambm a Promessa de Doao. Ex: doao de uma casa, onde no casamento a mulher no concorda com a doao da casa e neste caso dever fazer Outorga uxria, no caso do homem Marital.

3.2.2- Bens imveis cujo valor seja maior que 30 salrios mnimos. Art. 108 do CC. Com escritura pblica ou escritura particular. Avio, navio (porto) so imveis, por conta da matrcula que possuem. Ex: a renncia de um irmo sobre um bem arrolado em testamento que no empobrece por conta disso, mas enriquece o patrimnio do seu outro irmo, ou seja, o sacrifcio de um patrimnio que correspondente ao enriquecimento de outro.

4- Espcies de doao4.1- Doao pura Realizada pelo puro esprito de liberalidade, obedecendo estritamente a contraposio: sacrifcio e enriquecimento patrimonial. 4.2- Doao remuneratria Forma de remunerar o servio prestado, mas a princpio no exigvel.

Ex: Saju, o advogado ganha a causa para a pessoa e ela remunera o adv. com uma caneta. Logo, no foi algo exigvel pelo advogado, pois o Saju presta servios gratuitamente, mas a caneta seria uma remunerao. 4.3- Doao com encargo Doao em que imposto ao donatrio o nus, ou seja, um comportamento que devido pelo donatrio para no revogar). Ex: MASP com vista para a Serra da Cantareira; a pessoa doou o espao para construo do MASP com o encargo de preservar a vista da Paulista para a Serra. Se no cumprir PODE REVOGAR. Neste caso, o doador responde por vcio redibitrio? Sim, conforme dispe a redao do artigo 441 do CC. (AO REVOGATRIA). 4- Doao mista Uma parte remunerao e outra parte doao (liberalidade). Art. 560 do CC. 4.5- Subvenes peridicas a doao peridica. Ex: mensalmente faz a doao (instituies de caridade). 4.6- Doao com clusula de retorno Art. 547 do CC Ex: doao para algum que se vier a falecer, o bem retorna para aquele que fez a doao. - no pode estimular doao para o 3, caso o donatrio venha a falecer.

A propriedade do bem fica com o consignatrio, portanto, assume o risco quando a coisa perece, ou seja, o proprietrio da mercadoria assume o risco.

Art. 537 do CC.

Enquanto o bem estiver com o consignante, o mesmo no pode vender para outro. Art. 536 do CC. A finalidade provisria pra preservar a funcionalidade do contrato. No pode penhorar o bem, pois o consignatrio proprietrio proviosrio.

5- Causas de invalidade da doao.Artigo 104 do CC. (parte geral). 5.1- Doao de todos os bens Art. 549 do CC No pode doar todos os bens, pois ele no vai ter como sustentar e no interessante ao Estado ( por causa da famlia). Pode-se doar e fazer usufrutos/ Pode ter reserva de usufruto para comrcio. Art. 548 do CC.

5.2- Doao que exceda a parte disponvel por testamento (1.789 CC) No pode dispor tudo para doao. S pode dispor 50% da sua herana. Art. 1.845 do CC. 5.3- Doao do cnjuge adultrio ao cmplice. Art. 550 do CC Quem pode pedir anulao o cnjuge trado. uma doao anulvel. Convalida depois.

5.4- Fraude contra credores

Art. 158 do CC Se tiver dvida com credores, eles podem anular a doao. Quirografrio: no tem garantia- credor simples. Doao insolvente- o quirografrio pode anular. EX: Ao Pauliana. 6- Revogao da doao Tirar a declarao de vontade (plano da existncia) Retirada da voz. S doao pura, art. 564, III, no pode, por obrigao natural. Obrigao natural: aquela que no h pretenso. Ex: jogo, tem direito, mas no tem pretenso. Ex: a dvida existe, mas o Estado no valida o pleiteio em juzo. Importncia: se no tiver direito, ir repetir o indbito Ex; + ou dvida prescrita. 6.1- Revogao por ingratido Art. 557 do CC casos de revogao. Ex: atentar contra a vida do credor. A pessoa quem deve pedir a revogao. 6.2- Revogao por inexecuo do encargo. Art. 555 do CC: cnjuge/ parente prx. Tambm pode revogar. (Impe ao donatrio para receber/ impe nus ao donatrio) Ex: construo do MASP.

Caso o encargo no seja cumprido, pode ser revogada. No silncio no revoga o encargo. Se for doao pura no h encargos ao donatrio. Quanto aos efeitos ser unilateral, pois o doador tem o dever de dar. Quanto a formao do contrato ele bilateral (acordo entre as partes) Doao em que no aceita- no existir contrato. Renncia e remisso so atos de liberalidade e no doao. Renncia: no doao mesmo com o sacrifcio do seu patrimnio. Remisso: retirada da voz (negcio jurdico) do mundo jurdico. Retira a manifestao de vontade/ revogao: plano da existncia.

LOCAO 1- Nota prvia sobre locatio conductioLocatio- locador. Conductio- condutor da coisa. ( foi abandonado este termo).

2- Definio- art. 565 do CC 3- Objeto do contrato de locaoBens mveis, imveis e dinheiro. Uso e gozo de coisa no fungvel? O correto desfrute. No tem direito real, no pode dispor. No tem direito erga omnes, pois esta relao pessoal.

4- Regramento no Cdigo Civil.

4.1- Obrigaes do locador (parte integrante) Art. 93 do CC. 4.1.1- Entregar a coisa e suas pertenas 4.1.2- Manuteno da aptido da coisa para servir finalidade a que se destina. Art. 567 do CC. - Ao Quanti minoris reduo do aluguel. - Resilir a relao jurdica locatcia ou ajuizar uma ao para obrigar o locador manuteno. CPC: art. 632 e seguintes. (Execuo da obrigao de fazer). 4.1.3- Garantir o uso pacfico da coisa. O locador no pode perturbar posse do locatrio. 1: locador no pode perturbar a posse. 2: Praticar atos possveis para que terceiros no pertube. 4.2- Obrigaes do locatrio 4.2.1- servir-se da coisa conforme a finalidade a que se destina 4.2.2- Pagar o aluguel nos termos pactuados. 4.2.3- Informar eventuais turbaes 4.2.4- Restituir a coisa em que a recebeu. 4.3- Termo final da locao. 4.3.1- Locao por tempo determinado 4.3.2-Locao por tempo indeterminado 4.4- Poder de reteno do locatrio Reteno meio de defesa por meio de que dada ao credor o direito de recusar-se entrega da coisa at que lhe seja pago o devido.

5- Regramento da lei 8.245/91 5.1- Locao residencial 5.1.1- Retomada do imvel I- Contrato com prazo superior a 30 meses. II- Contrato com prazo inferior a 30 meses. Denncia vazia. (Pelo locador) Art. 46, 47 do CC. III- Contrato sem prazo. 5.2- Locao no residencial (comercial) 5.2.1- Proibio do recebimento de luvas. esquenta a mo. A lei probe na renovao do aluguel. Requisitos: art. 51. 5.2.2- Ao renovatria. Locao- tratada na parte Geral do Cdigo Civil e trata de forma especial pela lei 8.245/91 (lei de inquilato- imveis urbanos- comercial e residencial). USO E GOZO- direito subjetivo de propriedade DESFRUTE- direito de dispor. LOCADORImediato, pelo poder de disposio. LOCATRIOMediato. O locador tem que respeitar o locatrio? Regra geral: no obrigado.

A venda rompe a locao se o adquerente aceita. Exceo: se estiver expressa no contrato. Art. 576 do CC. Art. 570 do CC.- O locaador usando de maneira indevida o locatrio pode resilir o contrato ou pleitear em juzo por perdas e danos. Benfeitoria: arts. 96 e 97 do CC. (bens) Consideram-se benfeitorias todas as despesas feitas para conservar ou melhorar a coisa. Benfeitoria necessria. EMPRSTIMO 1- Definio o contrato pelo qual uma das partes entrega um bem a outra para se devolver em espcie ou gnero. 2- Espcies 2.1- Comodato Art. 579 do CC. H crtica com relao a redao do artigo, pois pelo artigo h entrega e no tradio. 2.1.1- Definio: contrato comutativo, mas tem quem defenda que contrato sinalagmtico imperfeito(prazo). Mera entrega: posse Entrega: transferncia do direito real. 2.1.2- Formao do contrato Para entrar no mundo jurdico, necessrio:

- manifestao de vontade - Formao real: entrega do bem. - tem que ser bilateral Quanto aos efeitos: - eficcia unilateral 2.1.3- Objeto: bem. Posse/ desfrute. 2.1.4- Classificao 2.1.5- Deveres do comodatrio A- Conservar o bem Conservar o bem como se fosse seu. B- Utilizar o bem de forma adequada Pode pedir perdas e danos -RESOLUO: resolve o contrato e perde todos os seus efeitos. No relao duradoura. C- Restituir o bem no termo convencido Termo: evento futuro certo. Condio: evento futuro incerto. No pode ser condio. C.1-Mora do comodatrio Quando passou o prazo para devolver. Art. 582 do CC. 2.1.6- Risco do bem

Quando Perece sem culpa para o proprietrio. Comandante dono e responde. * Com uma hiptese: Se estiver em mora e perece sem culpa, o comodatrio responde. Ex: Em um incndio, salvo os meus livros e deixo os livros do comandante pegar fogo. 2.2- Mtuo Art. 586 do CC. Mutuante muturio. 2.2.1- Definio 2.2.2- Formao do contrato contrato real. Para Pontes de Miranda Consensual. 2.2.3- Objeto Coisa fungvel. Art. 587 do CC. O emprstimo do mtuo implica a transferncia da propriedade. tradio, pois tem transferncia da propriedade. 2.2.4- Classificao Real ou Consensual ? Na dvida, real. - Bilateral - Eficcia: varia conforme ser contrato consensual ou real ( s se forma com a entrega e a devoluo - Comutativo 2.2.5- Riscos do bem

Muturio assume o risco. Art. 587 do CC. 2.2.6- Mtuo a menores Art. 588 do CC. Art. 589 do CC. (so hipteses em que tem que devolver a coisa). 2.2.7- Mtuo com finalidade econmica o emprstimo para aquisio de bens de consumo ou para desenvolvimento de atividade empresarial. Presume-se os devidos juros. A- Juros: significa remunerar o uso do capital alheio. Para achar a taxa: Art. 161, pargrafo 1, CTN ( 1% ao ms). Art. 591 do CC. B- Correo monetria: corrigir o poder aquisitivo da moeda. Regra geral: No mtuo com finalidade econmica por ter correo monetria. Dvida de valor # dvida de dinheiro dvida de dinheiro.... ( soma pecuniria, por ser dvida de dinheiro e devolve nominalmente).