resumo de dentÍstica

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APOSTILA DE DENTÍSTICA II Rayssa Mendonça Vitorino – 8º SEMESTRE

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Page 1: RESUMO DE DENTÍSTICA

APOSTILA DE DENTÍSTICA II

Rayssa Mendonça Vitorino – 8º SEMESTRE

Page 2: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

1

INTERRELAÇÃO DENTÍSTICA-PERIODONTIA-OCLUSÃO

o O sistema estomatognático funciona como um conjunto de estruturas, a perda de função de

uma delas causa danos às demais, levando a um “desarranjo” do sistema.

o Diagnóstico → Plano de tratamento:

­ Anamnese

­ Exame físico

­ Exame clínico

­ Exames complementares

o Plano de tratamento:

­ A doença e as alterações manifestam-se de maneira particular em cada indivíduo.

­ O diagnóstico é complexo e individualizado.

­ O tratamento deve objetivar a saúde e equilíbrio do sistema estomatognático,

atuando nos níveis: Preventivo, interceptador e restaurador.

o Diagnóstico periodontal:

­ Tecido periodontal:

Periodonto de proteção → Gengiva marginal e inserida

Periodonto de sustentação → Osso alveolar e ligamento periodontal

o Interrelação: Periodontia X Dentística:

­ Localização das margens cervicais das restaurações (0,5cm aquém da margem).

­ Contornos axiais de coroas.

­ Manutenção do ponto de contato (Evitar que o processo mastigatório leve injúrias ao

tecido não-queratinizado, entre os dentes, e inicie uma inflamação).

­ Acabamento e polimento (Causa proteção e evita que o material seja oxidado;

Dificulta proliferação de placa bacteriana).

­ Resposta dos tecidos periodontais como resultado dos preparos realizados.

o Princípios biológicos e Localização da margem cervical:

­ Margem supra-gengival (LOCALIZAÇÃO IDEAL): Facilita a execução do preparo,

acabamento, polimento e adaptação; Facilidade de higienização na interface dente-

restauração.

­ Margem subgengival: Dificulta a visualização na adaptação, acabamento do preparo

e restauração; Dificulta a higienização na interface dente-restauração pelo paciente.

o Distâncias biológicas: “É uma entidade

anatômica que representa união entre tecidos

gengivais e as superfícies dentais, ou seja, é a

união dento-gengival.”

o “Procedimentos que invadam as distâncias

biológicas causarão mudanças no periodonto

como sangramento e inflamação constante,

recessões gengivais além de perdas de

inserção e do nível ósseo.”

o Consequências da invasão do espaço biológico:

­ Inflamação gengival persistente:

Aumento da papila e edema localizado

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DENTÍSTICA II

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­ Dor sob a forma de sensibilidade gengival

­ Recessão gengival

­ Formação de bolsa, reabsorção óssea/mobilidade

o Agentes irritantes associados às restaurações:

­ Presença de biofilme microbiano

­ União dente/restauração incorreta

­ Produtos tóxicos liberados pelo material restaurador (Monômeros, metais, etc)

­ Traumas oclusais (Excessos de material)

o Agentes irritantes associados ao tecido periodontal:

­ Excesso de restaurações

­ Margens subgengivais

­ Perda de espaço

­ Invasão do espaço biológico

­ Traumas de oclusão

o Previamente aos procedimentos restauradores:

­ Remoção dos irritantes locais

­ Instrução sobre higiene oral

­ Ajuste oclusal

­ Procedimentos cirúrgicos

­ Pequenos movimentos ortodônticos

o Alternativas:

­ Cirúrgicas: Gengivectomia; Cunha proximal e distal; Cirurgias a retalho com ou sem

osteotomia.

­ Ortodônticas: Extrusão ortodôntica induzida por expor as bordas da raiz para uma

posição mais favorável.

­ Aumento de Coroa Clínica: Restabelecer o espaço biológico; Permitir o isolamento

do campo operatório; Realizado em áreas não-estéticas.

­ Fraturas de esmalte e dentina: Conduta clínica para uma colagem de fragmento –

Analisar se o dente está bem condicionado, hidratado e limpo, as condições clínicas

do remanescente, o tempo é fator principal e importante para proliferação de

bactérias causando injúrias pulpares e edemasiamento do periodonto. Quando a

fratura invade o espaço biológico, faz tracionamento ortodôntico ou aumento de

coroa clínica, dependendo do elemento dentário, devido à estética.

­ Cunha distal: Remoção do tecido com a preservação de quantidade suficiente de

mucosa ceratinizada no último elemento do arco

­ Extrusão dentária:

Extrusão imediata: Em um único momento, com auxílio do fórceps e faz um

pequeno avulsionamento.

Extrusão mediata: Lenta e rápida; Esse tratamento é ortodôntico.

Recuperação do espaço biológico: “Violação do espaço dento-gengival por

meio de cárie, fratura, reabsorções radiculares, perfurações radiculares

iatrogências” – Eliminação de bolsas periodontais; Recobrimento radicular de

recessões em dentes portadores de prótese; Correção de mordidas abertas;

Aumento da espessura do septo ósseo interproximal de raízes muito próximas.

Page 4: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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o Contornos axiais – Há as papilas gengivais, vestibular e lingual, ligadas entre si por um

tecido não-queratinizado chamado “col”. O que protege esse “col” é o ponto de contato entre

os dentes; Assim, em restaurações indiretas deve estar atento para o contorno axial, pois ou

vai estar sem contato ou com contato excessivo (Em condições anormais), devendo ficar

atento quanto a isso:

­ Contorno IDEAL: Deve-se tentar devolver a forma do elemento dentário dentro dos

conhecimentos da anatomia. Assim, haverá um correto controle da placa e proteção

dos tecidos gengivais.

­ Subcontorno: A falta de reconstrução da convexidade do terço cervical; É menos

prejudicial do que o sobrecontorno; Os sulcos gengivo-marginais expostos ao

traumatismo alimentar pode causar gengivite marginal.

­ Sobrecontorno: A constrição excessiva da curvatura do dente; “Demasiada”

proteção ao tecido gengival o que impedirá o estímulo dos alimentos e a ação de

auto-limpeza normais; O tecido começa a ficar fino e a inflamar associado ao

acúmulo de placa; Procedimentos de higiene oral são incapazes de controlar a placa

com consequente instalação de gengivite; Assim favorece o acúmulo de placa

gerando a inflamação, necessitando de um acabamento e polimento deixando as

superfícies mais lisas.

o Manutenção do ponto de contato (Retirar a cunha de madeira em uma restauração de

amálgama pela vestibular ou lingual, já a resina composta está polimerizada, então não tem

que obedecer a uma direção certa):

­ As faces proximais dos dentes devem sempre conservar o seu contorno natural para

se relacionarem através das áreas de contato, a fim de manter o espaço necessário

para o alojamento da papila interdental.

­ A função da cunha de madeira, e vantagem, é compensar a espessura da matriz.

­ Essas superfícies proximais são planas e convexas, onde a papila preenche a base

das ameias e o espaço interdentário.

­ A falta do ponto de contato leva a um trauma alimentar direto, e já o excesso, causa

retenção.

­ Em dentes anteriores, os pontos de contato são localizados no terço incisal das

faces proximais.

­ Em dentes posteriores, os pontos de contato são localizados no 1/3 oclusal das

paredes proximais (Mesial e distal) e metade vestibular do dente, no sentido

vestíbulo-lingual, abaixo do vértice das cristas marginais, como forma de proteger a

papila da impactação do alimento; Isso implica numa direção da cunha de madeira

que deve ser línguo-vestibular.

­ Importância do uso do sistema matriz-cunhas e matrizes bem adaptadas.

­ Matrizes universais: Pré-fabricadas ou sistema porta-matriz.

­ Cunha de madeira: Devolve anatomia do contato.

Page 5: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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o Contatos oclusais:

­ Forças oclusais:

Ligamento periodontal: Forças ao longo eixo do dente; Intensidade normal

(Situação de trauma de oclusão)

Osso periodontal: Nenhum dano aos tecidos de suporte (Tecidos de

suporte dos dentes sofrem danos reversíveis ou não)

o Trauma de oclusão:

­ Contato prematuro e ajuste até ser obtido estabilidade (Ponta de cúspide ocluindo

na fossa do antagonista).

­ Checar contatos oclusais com papel carbono.

­ Gera a abfração.

DIMENSÃO SENSIBILIDADE TRATAMENTO

Lesão de profundidade

inferior a 1mm

Sim Remoção do fator etiológico,

dessensibilização e proservação.

Lesão de profundidade

inferior a 1mm

Não Remoção do fator etiológico e

proservação.

Lesão de profundidade

superior a 1mm

Sim Remoção do fator etiológico,

dessensibilização, restauração e

proservação.

Lesão de profundidade

superior a 1mm

Não Remoção do fator etiológico,

restauração e proservação.

o Checa-se a oclusão após restaurações, procurando que ela seja mutualmente protegida:

­ Em RC e MIH buscando pela ORC (Posição em que o côndilo coincide com a

máxima intercuspidação), porém isso é quase impossível.

­ Movimentos de lateralidade, verificando os lados de balanceio e trabalho em

protrusão com a guia incisal, desocluindo os anteriores.

­ Caso se verifique algum contato prematuro ou interferência, deve-se fazer o ajuste

imediato (Feito com pontas velhas para que não tenha muito desgaste, e também

com discos abrasivos, sendo como primeira escolha este último)

o Contato clinicamente aceitável:

­ Que ele seja puntiforme

­ Próximo ao centro do elemento dentário

­ Mesma intensidade de cor dos dentes vizinhos

­ Não deve ser percebido pelo paciente (Esse é o critério que devemos usar, pós-

restauração para fazer o ajuste oclusal).

­ Marcar com carbono todo o hemiarco de anterior para posterior (Contatos em todos

os elementos dentários)

­ O ponto de contato deve ser estável, ou seja, não deve defletir a mandíbula ou

dificultar os movimentos (Às vezes, para o paciente está aparentemente confortável

após uma restauração, porém pode ter sido feito um novo contato e ele ser

prematuro, e estar defletindo no movimento da mandíbula e achando uma nova

posição, por isso é importante a checagem do carbono)

Page 6: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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­ Ter maior número e maior distribuição possível desse contato ao longo do arco

dentário.

o Ajuste oclusal:

­ Pode ser realizado por acréscimo ou desgaste (É muito mais interessante fazer

acréscimo do que desgaste, pois se desgastou tem como repor lentamente para

repor o ajuste e se desgastar além do que deve, pode causar mais problemas).

­ Com pontas diamantadas velhas, douradas ou multilaminadas em baixa rotação.

o Princípios de ajuste oclusal em dentística:

­ Dar aos contatos das restaurações as “características clínicas aceitáveis”, ditas

acima.

­ Por causa de colapso de oclusão ou grandes desgastes nos dentes anteriores, no

caso do “bruxismo”, o paciente fica em contato quando ele protrui, os dentes

anteriores se tocam e desocluem os posteriores, porém no caso do bruxismo, o

paciente perde todas as guias incisais anteriores, aí quando protrui, continua se

tocando os posteriores e nesse momento, tem que ter muito cuidado na checagem

dos movimentos.

o Acabamento e polimento:

­ Visa dificultar a formação do biofilme.

­ A superfície das restaurações deve ser o mais lisa possível para limitar o acúmulo

de placa.

­ Todos os materiais colocados no meio gengival devem ter a mais alta capacidade

de polimento (O mais polido que seja ainda apresenta rugosidade mínima e

favorece um pequeno acúmulo de placa)

­ Escolha dos materiais:

Acabamento: Pontas ou brocas multilaminadas

Polimento mais simples: Água com pedra pomes fazendo uma pasta grossa e

passa com uma taça de borracha e depois, pó de óxido de zinco com álcool.

Polimento mais sofisticado: Sequência das taças – Marrom, verde e azul.

Superfícies ásperas na região subgengival causam aumento do acúmulo do

biofilme e inflamação gengival.

Page 7: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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CLAREAMENTO DENTAL

o É o tratamento por meio do qual procura-se clarear dentes com alteração de cor, através da

utilização de agentes clareadores oxidantes, deixando-os mais claros.

o Técnica que visa clareamento dos dentes através de reações químicas ou mecânicas.

o Etiologia das alterações cromáticas – Tipos de manchas:

­ Fatores extrínsecos: Manchas extrínsecas (Mais fáceis)

­ Fatores intrínsecos: Manchas intrínsecas (Mais difíceis)

o Manchas extrínsecas:

­ Pigmentos que aderem à superfície dental ou à película adquirida (Chá, café, fumo,

bactérias cromogênicas, etc)

­ Depósito ou elaboração de substâncias através de defeitos no esmalte ou dentina,

quando exposta.

­ Fatores causadores:

Acúmulo de placa e tártaro

Cárie, manchamento na interface dente/restauração

Bebidas e alimentos corantes

Cigarro

Bactérias cromógenas

­ Respondem bem a profilaxia com jato abrasivo ou ultra-som.

o Manchas intrínsecas:

­ Quando o pigmento se localiza no íntimo da estrutura dental

­ Tipo:

Congênita: A alteração ocorre no momento da formação do dente.

Dentinogênese imperfeita: É uma alteração de desenvolvimento na

estrutura de esmalte e dentina.

Amelogênese imperfeita: É uma alteração de desenvolvimento na

estrutura de esmalte e dentina. Os dentes com alteração estrutural e

mostram-se opalescentes com uma tonalidade que pode variar do cinza,

marrom ou amarelo-marrom; Tratamento: Restaurador.

Hipoplasia do esmalte: É uma redução na espessura ou quantidade de

esmalte formado; Tratamento: Microabrasão + restauração; Acomete

terço médio.

Fluorose: A alta concentração de flúor causa alteração metabólica nos

ameloblastos, que resulta em uma matriz defeituosa e em calcificação

inadequada; Tratamento: Clareamento dental (Leve)

Microabrasão (Moderada)

Restaurador (Severa)

Hepatite neonatal

Doenças sistêmicas

Tetraciclina ou derivados: Quelação do cálcio pela tetraciclina, que se

incorpora ao hidroxiapatita;

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DENTÍSTICA II

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Adquirida:

Icterícia grave

Eritroblastose fetal

Tetraciclinas: Moléculas do antibiótico são incorporadas na dentina

durante a calcificação do dente. Ocorre entre o 2º trimestre de gravidez

até os 8 anos de idade; Tratamento:

Traumatismos: Eritrócitos que penetram nos túbulos dentinários sofrem

hemólise, liberando hemoglobina que degradam-se em ferro que

combina-se com sulfereto de hidrogênio, formando a coloração escura.

Tratamento: Clareamento dental.

Impregnações metálicas

Tratamento endodôntico incorreto: Restos necróticos deixados na

câmara pulpar e excessos de cimentos obturadores podem levar ao

escurecimento dental. Tratamento: Clareamento dental.

Envelhecimento dental

o Quais os agentes clareadores?

­ Icterícia

­ Hipoplasia

­ Fluorose

­ Eritoblastose

­ Envelhecimento dental

­ Tetraciclina tipo 1 e 2

­ Traumatismo

o Indicações:

­ Dentes que apresentem coloração amarelada ou escurecida

­ Dentes com manchamentos superficiais (Manchas extrínsecas)

­ Dentes que apresentam manchamentos por tetraciclina grau I e II

­ Alterações cromáticas relacionadas ao envelhecimento dentário, traumatismo dental

ou necrose pulpar

­ Dentes com alteração intrínseca da cor, provocada por sarampo, febre reumática,

porfiria congênita, eritroblastose fetal e escarlatina.

o Classificação:

­ Quanto à condição do dente:

Vital

Não vital

­ Quanto à técnica:

Clareamento vital caseiro: Moldeira + Bancada (Over-the-counter)

Clareamento vital em consultório

Associação caseiro/consultório

Grau I - Clareamento Grau II – Clareamento ou restaurador

Grau III - Restaurador

Pré-eruptiva

Pós-eruptiva

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DENTÍSTICA II

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Clareamento não vital (Mediato e imediato)

o Agentes clareadores:

­ Peróxido de carbamida: Concentrações de 10 a 22% para técnica caseira em dentes

vitais e, 35 a 37% para clareamento em consultório (Vitais).

­ Peróxido de hidrogênio: Concentrações de 1,5 a 7,5% para técnica caseira em

dentes vitais e, 35 a 37% para consultório em dentes vitais e não-vitais.

­ Perborato de sódio: Apresentado na forma de pó e usado em associação com água

ou peróxido de hidrogênio em clareamento de dentes não-vitais.

o Mecanismo de ação dos agentes clareadores de dentes polpados:

­ O dente escurecido possui cadeias moleculares longas e complexas na sua

estrutura o que provoca maior absorção de luz.

­ Os clareadores são agentes oxidantes de baixo peso molecular com a capacidade

de desnaturar proteínas, convertendo os materiais orgânicos em dióxido de carbono

e água, removendo ou quebrando os pigmentos em moléculas menores.

Peróxido de carbamida 10%

­ Amônia + CO2:

Eleva o pH até 9

Bacteriostático

Inibe fermentação de carboidratos

Inibe formação do ácido láctico

Dá estabilidade ao peróxido de H+

­ Peróxido de hidrogênio = Agente oxidante (H202)

­ Catalisador = Calor = Deslocamento da reação para a direita

­ Pigmentos escuros = Macromoléculas de peso; Insaturadas

­ Pigmentos claros = Moléculas saturadas

­ Função do Carbopol:

Espessar o material

Aumentar a estabilidade do produto

Prolongar a liberação do oxigênio

o CLAREAMENTO VITAL CASEIRO:

­ Moldeira transparente com gel em casa

­ Perborato de carbamida (10 a 22%) ou Perborato de hidrogênio (1,5 a 7,5%)

­ Vantagens:

Simples

Pouco tempo

Barato

Peróxido de hidrogênio Uréia

H2O Oxigênio Nascente CO2 Amônia

Eleva o pH da

placa dental Agente ativo

Page 10: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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­ Limitações:

Depende da colaboração do paciente

2 a 3 semanas o tratamento

Gera hipersensibilidade

Parar por 2 a 3 dias

Diminuir quantidade por dente

Usar agentes dessensibilizantes com flúor

Gestantes

Lactantes

­ Protocolo:

Seleção do caso

Registro da cor

Moldagem

Confecção da moldeira

Instruções de uso

Consultas de controle

­ Instrução de uso:

Regime de uso

Quantidade de gel

Higiene oral adequada

Ingestão de alimentos

Sensibilidade

Recomendações por escrito

­ Controle:

Peróxido de Hidrogênio – 1,5 a 7,5%: 30min a 1h por 15 dias

Peróxido de Carbamida – 10%: 2 a 8h por 15 dias

Peróxido de Carbamida – 16%: 2 a 4h por 15 dias

Peróxido de Carbamida – 22%: 1h por 15 dias

o CLAREAMENTO VITAL NO CONSULTÓRIO:

­ Controle:

Peróxido de Carbamida – 35 a 37%

Peróxido de Hidrogênio – 35 a 37%

­ Vantagens:

Facilmente encontrados

Não depende do paciente

Maior controle dos locais de aplicação

­ Limitações:

Hipersensibilidade

Precisa de mais tempo

Restauração extensa

Manchas escuras

­ Técnica:

Seleção do caso

Registro da cor

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DENTÍSTICA II

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Isolamento e proteção

Aplicação do produto – Ativação

Consultas de reaplicações

­ Cuidados na técnica

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DENTÍSTICA II

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FACETAS DIRETAS

o Recobrimento vestibular, realizada c om materiais diretos (Resinas) e indiretos (Porcelanas / Cerômeros).

o Indicações das facetas: ­ Dentes anteriores com cor e/ou posição alterada (fluorose/ giroversão); ­ Dentes anteriores em que a estética está comprometida pela presença múltiplas

restaurações; ­ Dentes malformados (Lateral conóide; incisivos de Hutchinson, são dentes com

forma de amora); ­ Fechamento de diastemas; ­ Perda da estrutura dental por cárie; ­ Tratamento endodôntico (sem sucesso clareador)

o Contra-indicação das facetas: ­ Comprometimento oclusal (Parafunções / Bruxismo / Topo a topo / Classe III de

Angle); ­ Dentes vestibularizados; ­ Quantidade de remanescente dental (bom remanescente de esmalte); ­ Ausência de esmalte (adequado selamento marginal), porque vai ter

comprometimento de adesão. o Vantagens X Desvantagens das facetas:

FACETA DIRETA FACETA INDIRETA

Preparo Fácil (Conservador) Difícil

Etapa laboratorial Não Sim

Cimentação Não Sim

Provisório Não Sim

Mascarar fundo Difícil Fácil

Reparo Fácil Difícil

Durabilidade Menor Maior

Custo Menor Maior

Bolhas de ar Maior risco Ausência

Habilidade profissional Maior Técnico em prótese dentária

Tempo de conclusão Menor Maior

Fragilidade Não Sim (Antes da cimentação)

o Normas gerais das facetas:

­ Quantidade de remanescente dental (Bom remanescente de esmalte)

­ Os términos dos preparos devem ser, principalmente, em esmalte (Vai ajudar a

garantir adesão)

­ Os términos dos preparos devem ser em chanfrado (2135) para proporcionar

espessura suficiente dos materiais diretos e indiretos (Deixa uma área levemente

arredondada)

­ A espessura da restauração deve ser mantida uniforme para aumentar a resistência

do material (Especímetro é um dispositivo capaz de verificar a medição das faces

dos dentes)

­ Os materiais indiretos não devem ser menores que 0,5mm e nem maior que 2mm

para se obter máximo de resistência

­ Evitar pressão excessiva durante a cimentação da peça prevenindo fratura

Page 13: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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­ A estrutura dental de suporte deve se apresentar resistente, saudável e livre de

cárie.

o Preparo cavitário de facetas – A profundidade do preparo depende de:

­ Grau do escurecimento dental

­ Posição dental no arco

­ Tamanho e forma do dente

o Faceta: Técnica Direta

­ Planejamento: Tempo para executar a técnica Expectativa do paciente quanto ao resultado estético Durabilidade da restauração Necessidade de algum tipo de cirurgia Análise das restaurações presentes nos dentes a serem facetados Necessidade de colocação de um pino/núcleo Utilização de modelos de estudo, fotografia, imagens computadorizadas Intenção do paciente em clarear os demais dentes.

­ Etapas prévias do preparo cavitário: Profilaxia (Pasta de pedra pomes e água. Pasta profilática livre de óleo) Seleção da resina composta e da cor (Resina Nano Particulada) Instalação de pino/núcleo e substituição de restaurações deficientes Isolamento relativo do campo + fio retrator Pontas diamantadas: Esféricas, Anelada, Tronco cônica Acabamento: Multilaminadas + F ou FF Etapas do preparo:

Delimitação periférica (Canaleta cervical, formando ângulo de 45° entre a ponta diamantada (p.ex.: 1012) e o dente, penetrando metade da ponta ativa. As proximais também são delimitadas);

Redução vestibular (Pode ser realizada com ponta anelada ou com a tronco cônica. Acompanha a convexidade do dente (CM/MI). Não retira ponto de contato.);

Preparo interproximal (União das canaletas vestibulares com a 2135. Preparo interproximal, sem perda do ponto de contato. “Área estática x área dinâmica”.);

Extensão subgengival (Com fio retrator ultra fino #000, #00, #0, #1.);

Acabamento do preparo (Com as pontas diamantadas 2135, 2134 F e FF. Terminação em forma de chanfro)

­ Bloqueio do fundo escuro do remanescente dental: Aprofundamento do preparo Técnica de opacificação (Resinas opacas e opacificadores - Mascaramento

de dentes escurecidos e manchados, superfícies metálicas e pinos de carbono.)

A cor do dente vem de dentro para fora. Por ex., se for cor A2 devemos aumentar um croma por dentro; ou seja, usa-se um A3.

­ Características do esmalte e da dentina: Policromatismo: maior saturação da cor na região onde há maior

espessamento dentinário, ou seja, na cervical. Quem dá a cor é a dentina. ­ Procedimentos adesivos:

Cuidados com o remanescente dentinário – grau de mineralização, área do condicionamento, tipo de adesivo.

Page 14: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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Podemos até não fazer preparo, e só com o sistema adesivo realizarmos a restauração.

­ Ilusões de óptica - Devemos utilizar esses elementos para alterar a largura e o comprimento do dente:

Textura superficial: são caracterizações superficiais vestibulares do dente para que ocorra reflexão da luz

Elementos verticais: aproximação das cristas verticais (diminuição virtual/ilusória da largura do dente). O oposto é verdadeiro

Elementos horizontais: é a bossa cervical. Com ela para cervical é a sensação do aumento virtual do dente. O oposto é verdadeiro.

­ Acabamento e polimento: Lâmina número 12 na região cervical Fresas multilaminadas para resinas (douradas e prateadas) Discos Sof-lex 3M Pop-on (da mais granulosa para menos). Tem que usar

toda a sequência com gaze umedecida com água Reanatomização com fresa, e depois o disco azul claro Enamelize ou outras pastas diamantadas. O disco de feltro dá excelente

brilho, mesmo sem pasta.

Page 15: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

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PINOS

o Os pinos intra-radiculares são de fundamental importância para:

­ Prover a retenção do material restaurador

­ Reforçar a porção coronária do dente, pois permite ligação com o núcleo

­ Realizar a distribuição mais homogênea das cargas mastigatórias

o Com o advento dos pinos estéticos pode se proporcionar uma reconstrução com maior

naturalidade.

o Necessita-se de avaliação clínica longitudinal.

o Indicações dos pinos:

­ Dentes anteriores – Grande abertura endodôntica

­ Extensa destruição coronária

­ Dente que sofre forças horizontais, de Cisalhamento ou compressão intensas

o Atuação das cargas nos dentes

o Características ideais:

­ Ser de fácil uso

­ Preservar dentina radicular

­ Evitar tensões demasiadas à raiz

­ Prover união química/mecânica com o material restaurador e/ou de preenchimento

­ Ser resistente à corrosão

­ Ser estético

­ Possuir boa relação custo-benefício

o Requisitos:

­ Quantidade e qualidade do remanescente dental

­ Anatomia e dimensão da câmara coronária

­ Tipo de oclusão

­ Complexidade do planejamento restaurador

o Quando devemos utilizar em um pino intra-canal?

­ Dentes anteriores e posteriores tratados endodonticamente, que tiveram parte de suas

estruturas de reforço eliminadas e que receberão restaurações indiretas, deve-se pensar

na ancoragem intra-canal.

o Classificação:

­ Quanto à confecção: Direta ou indireta

­ Quanto ao material que constitui o pino: Metálicos ou não metálicos

­ Quanto à forma de retenção: Ativa ou passiva

1. PINOS METÁLICOS FUNDIDOS:

a. Características: Tradicionais; Resistentes; Boa adaptação à configuração anatômica dos

condutos; Vasta documentação científica

b. Indicações: Onde não exista remanescente coronário; Casos de grande angulação

coroa/raiz; Canais excessivamente elípticos ou cônicos

c. Limitações: Maior tempo de trabalho; Alterações cromáticas na margem cervical da raiz e

na gengiva; Remoção de maior quantidade de estrutura dental no preparo; Dificuldade de

remoção quando necessário; Corrosão

Page 16: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

15

2. PINOS FUNDIDOS DE CERÂMICA:

a. Vantagens: Biocompatível; Estético

b. Desvantagens: Difícil remoção quando necessário; Laboratório especializado; Rígido;

Alto custo

3. PINOS PRÉ-FABRICADOS:

a. Vantagens: Fácil utilização; Baixo custo; Dispensa moldagem e etapa laboratorial;

Preparo mais conservador; Disponível em várias formas, tamanhos e materiais

b. Limitações: Necessidade de estrutura dental remanescente mínima de 2 mm

3.1. PINOS METÁLICOS:

a. Aço, titânio, latão, ouro, entre outros

b. Limitações: Estética; Rigidez

3.2. PINOS PRÉ-FABRICADOS DE CERÂMICA:

a. Composição: Dióxido de zircônio 94,9%; Óxido de ítrio 5,1% - estabilizante

b. Vantagens: Excelente estética; Biocompatibilidade; São altamente resistentes; Ótima

radiopacidade; Podem ser empregados de forma direta ou indireta; Não sofrem corrosão;

São muito estáveis dimensionalmente; Apresentam união efetiva pino/porcelana para

preenchimento

c. Desvantagens: Elevada rigidez; Custo mais elevado que dos outros pinos pré-fabricados;

Dificuldade de corte; Dificuldade de remoção do canal quando necessário; Não possuem

boas características de adesão às resinas compostas e cimentos resinosos;

Necessidade de remanescente coronário de 2mm

3.3. PINOS REFORÇADOS POR FIBRAS:

a. Surgiram mais recentemente no mercado; São pinos de fibra de carbono mais resina

epóxica; Eles propõe um complexo mais homogêneo estrutural e mecanicamente,

semelhante ao dente

b. Características: Módulo de elasticidade semelhante ao da estrutura dental; Menor

transmissão de tensões sobre as paredes radiculares; Evita possível fratura

3.4. PINOS DE FIBRA DE CARBONO:

a. Vantagens: Adesão à estrutura dentária; Módulo de elasticidade próximo ao da dentina

resistência à corrosão; Facilidade de remoção do canal quando necessário

b. Desvantagens: Coloração escura interfere na estética; Baixa radiolucidez (Apesar do

acréscimo de bário na sua composição)

3.5. PINOS HÍBRIDOS:

a. Constituição: Núcleo de carbono; Recobrimento com fibras brancas de quartzo ou vidro

(Melhora das características estéticas)

3.6. PINOS DE FIBRAS DE VIDRO:

a. Vantagens: São brancos e estéticos; São compatíveis com as preparações

endodônticas; Possibilita a refração e transmissão das cores internas da sua estrutura

sem necessitar de opacificadores (Aspecto natural do dente); Fácil remoção do interior

do canal quando necessário; Não necessita de tratamento de superfície com ácido

fluorídrico; Módulo de elasticidade semelhante ao do dente natural; Baixo custo

b. Limitações: Necessidade de remanescente coronário de no mínimo 2mm

3.7. PINOS DE QUARTZO TRANSLÚCIDO:

Page 17: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

16

a. Tentativa de passar a luz no seu interior a fim de polimerizar adequadamente os

sistemas adesivos e cimentos resinosos.

o Módulo de Elasticidade:

1º - Pino cerâmico (200 Gpa)

2º - Pino metálico (103,4 Gpa)

3º - Núcleo metálico (99,3 Gpa)

4º - Núcleo de cerâmica (69 Gpa)

5º - Pino fibra de vidro (33 Gpa)

6º - Pino fibra de carbono (21 Gpa)

o Técnicas de preparo para receber o pino:

1º - Momento, direção e forma de preparo

2º - Esvaziamento do canal

3º - Preparo do canal: Mecânico/Químico

4º - Cimentação do pino (Condicionamento, aplicação do sistema adesivo, adaptação do

pino, remoção dos excessos, polimerização)

5º - De 7 a 14 dias após a obturação do canal radicular.

o Protocolo clínico:

­ Avaliação clínica inicial:

Restaurabilidade do dente

Estado periodontal

Relacionamentos oclusais

Eleição do dente:

Raízes múltiplas: Molar Superior (Raiz palatina) e Molar Inferior

(Raiz distal)

Comprimento raiz/pino

Configuração geométrica

­ Avaliação radiográfica:

Estado endodôntico geral

Suporte ósseo

Morfologia do conduto

Número e forma das raízes

Inclinação do dente:

Levar em consideração as características anatômicas dos dentes

(Angulações vestíbulopalatinas, além das mésio-distais)

­ Seleção do pino:

Comprimento:

Comprimento igual ao da coroa ou metade da raiz clínica

Comprimento ótimo de 2/3 da raiz

Remanescente endodôntico de 4 mm

Quanto ↑ o comprimento do pino, ↑ sua retenção

Formato:

Cilíndricos (Mais retentivos)

Cônicos

Page 18: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

17

↑ conicidade apical, ↓ retenção

Superfície:

Lisos

Retenções superficiais – Microscópicas e macroscópicas

Retenções químicas

Diâmetro:

Não deve ultrapassar 1/3 da largura da raiz

Deixar no mínimo 1,5 mm de dentina lateralmente à extensão do

pino

Diâmetro igual ou levemente menor que o do canal

Pinos de grande diâmetro, muita retenção

­ Forma do preparo:

Deve ser realizada de acordo com o sistema a ser utilizado

Selecionar o pino de acordo com a anatomia do canal

Preparo com paredes paralelas acompanhando a forma do pino

Preparo do conduto radicular:

Calcadores dígito-palmares aquecidos

Pontas diamantadas esféricas

Pontas de Peeso ou de Largo

Pontas Rhein aquecidas

Consiste em proporcionar ao canal a forma do pino que irá

receber

É normalmente realizado com instrumentos rotatórios fornecidos

pelos fabricantes dos pinos

Pode ser realizado com brocas Largo

­ Prova e corte do pino

O pino deve ser cortado abaixo do cavo-superficial e cerca de 2mm abaixo

da face oclusal, para dar espessura para o núcleo e ainda a coroa cerâmica.

Secciona com uma ponta diamantada refrigerada, para não pulverizar as

fibras (Derreter) e nem alterar a posição das fibras.

­ Limpeza do conduto radicular:

Uso de soluções redutoras, que ajudam a melhorar a adesão do material,

dependendo da composição da matriz epóxi:

Ascorbato de sódio

EDTA que é neutralizado com soro fisiológico

Favorece a cimentação e remove resíduos dentinários que se alojam nas

paredes internas.

­ Secagem do conduto radicular:

Cones de papel absorvente

Evitar jatos de ar

­ Condicionamento com ácido fosfórico no conduto radicular de 15 a 20s

­ Lavagem do canal com água

­ Secagem do conduto radicular:

Alguns sistemas permitem que sejam feitos um “desengorduramento” ou um preparo na superfície do pino. De acordo com o fabricante, deve ser aplicado o ácido clorídrico, fosfórico ou fluorídrico. Pois deixa o dente

mais poroso e permite melhor embricamento do adesivo. Outros já vêm pré-tratados de fábrica, e é recomendado passar apenas álcool na superfície para retirar a camada de gordura.

Page 19: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

18

Cones de papel absorvente

Evitar jatos de ar

­ Aplicação do sistema adesivo:

É muito complexa:

Controle espessura

Umidade: Há presença de umidade, devido à dentina.

Polimerização: Fica distante da fonte ativadora, que a energia

necessária para polimerizar o sistema adesivo não chega

adequadamente. Por isso é recomendado o sistema adesivo dual,

e caso não tenha ele, pode usar o “Self-cure” (Activator), em que

este permite ser misturado a quase todos os sistemas adesivos,

tornando-os de presa dual, ou seja, quimicamente ou fisicamente.

Assim, os condutos radiculares que forem muito delgados,

profundos ou de anatomia mais complicada, esse produto garante

uma boa polimerização.

Evaporação de solventes, ou seja, volatilizar o veículo que pode

ser acetona, água ou álcool.

Recomenda-se utilização de silano e sistemas adesivos com reduzida

acidez:

Porque o cimento já é ácido e já foi aplicado o ácido fosfórico,

assim, deve procurar aplicar um sistema adesivo de baixa acidez.

­ Remoção dos excessos:

Utiliza-se um cone de papel absorvente mais delgado e penetra até o

extremo.

A película dentro do conduto radicular deve ser uniforme, pois o adesivo

deve ser uma camada fina, em áreas mais espessas, podem gerar tensões

no adesivo fazendo com que ele frature.

­ Aplicação do silano e do sistema adesivo no pino:

Alguns sistemas já trazem o pino tratado, mas que a aplicação do sistema

adesivo requer um agente de ligação química do pino (À base de fibra) para

o adesivo que vai vir incorporado, daí deve-se aplicar o silano, que é um

agente de união.

Silano tem função de unir o adesivo com o pino ou com a matriz cerâmica.

É indicado mais especificamente em superfícies cerâmicas.

O silano é aplicado depois do condicionamento ácido, para apenas depois

colocar o sistema adesivo.

­ Cimentação:

Cuidados relativos com contaminação com água, fotoativação e

proporcionalidade.

Temos que selecionar um agente de cimentação ideal:

À base de cimento resinoso

Esses cimentos resinosos podem ter pigmento de cor como A3 ou

A2, favorecendo a estética.

Page 20: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

19

É ideal que seja um agente de cimentação fotoativado ou dual?

DUAL, pois há áreas que não recebem bem a luz.

Manipulação adequada

Inserção no conduto radicular com as brocas lentulo.

Deve ser proporcional em tamanhos iguais.

O momento da espatulação é um momento muito crítico, pois quando se

mistura o material, inicia-se a reação e o tempo de trabalho é muito baixo.

­ Aplicação do Cimento Resinoso utilizando a broca lentulo:

Para espalhar o material o correto é no sentido horário

­ Inserção do pino:

Deve colocar cimento resinoso no conduto radicular e no pino

Depois insere o pino para provar e o corta

Depois insere o pino cortado para cimenta-lo.

Não é recomendado cortar o pino já cimentado porque pode levar estresse

ao pino, pois o cimento não está totalmente polimerizado.

­ Polimerização:

É crítica na porção apical, pois fica distante da luz fotoativadora.

É recomendado cimentos resinosos duais ou de polimerização química,

sendo os últimos mais seguros para este procedimento, ou seja, os

quimicamente ativados são mais interessantes.

Não associar sistemas fotopolimerizáveis com químicos, pois não são

compatíveis.

Nos sistemas fotoativados existe um sistema iniciador-ativador. Qual o

componente da resina composta que é sensível à luz e vai desencadeiar a

polimerização? CANFOROQUINONA

OBSERVAÇÕES: Tempo de manipulação: É o tempo que leva entre o encontro das duas pastas e a característica de

manipulação ideal para ser inserido na cavidade. Ou seja, é o início da mistura até ele adquirir as características finais da mistura.

Tempo de trabalho: É o tempo que leva para inserir o determinado material na cavidade até ele iniciar o processo de presa inicial.

O tempo de trabalho, já está incluso no tempo de manipulação? Sim, pois a reação se dá a partir do encontro do material, e esse processo é iniciado no tempo de manipulação, assim o tempo de trabalho envolve sim o tempo de manipulação.

Tempo de presa: Presa é o encontro dos materiais que compõe o produto, que quando são misturados sofrem reações internas, em que obtém novas características e irão dar novas funções ao produto.

Presa inicial: Fase suficiente para que o material inicie a função dele. De 0’ a 4min o Ionômero de Vidro Convencional, por exemplo, adquire características bem brilhosas, depois de 4 min ele entra em uma fase borrachóide. A Resina Composta possui presa inicial em torno de 40s (Tempo utilizado na polimerização).

Presa final: Só é finalizado totalmente em torno de 24 horas no caso do Ionômero de Vidro Convencional. Já no caso da Resina Compota é de 24 a 48 horas, dependendo da marca.

Há o GLAZE é usado para fazer uma camada em cima do material, para evitar sorção ou perda de água,

não envolvendo o processo de sinérese e embebição e também para proteger fisicamente o material para que não aja influência de umidade e vai continuando lentamente o processo de presa final.

0’

4 min 8 min

Page 21: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

20

­ Confecção do núcleo de preenchimento:

Material pode ser pré-fabricado ou confeccionado diretamente com resina

composta ou ionômero de vidro (Tipo IV)

o 1 – CASO CLÍNICO (FIBRA DE CARBONO – DENTE 21 – NÃO METÁLICO E NÃO ESTÉTICO):

­ Radiografia – Diagnóstico

­ Seleção do pino:

Pino não-metálico

Fibras paralelas

Serrilhados

­ Remoção da guta percha com instrumento aquecido

­ Preparo do conduto com utilização de brocas largo

­ Após o conduto preparado, prova do pino

­ Marcação do pino para realizar o corte

­ Fazer o corte do pino com discos de desgaste com refrigeração ou pontas diamantadas

em alta rotação sob refrigeração para evitar a pulverização da resina epóxi.

­ Faz limpeza do pino com álcool ou ácido fosfórico

Aplica um dos dois e seca

­ Aplica uma camada de silano por 1 minuto e depois seca

Ele é sensível à luz azul. Esse sistema iniciador-ativador vai entrar em estado de excitação tripla e vai produzir inicialmente uma cadeia de reação com a amina terciária e vai liberar os radicais livres, e estes desencadearão a união dos monômeros e polímeros, assim a cadeia polimérica

começa a se formar.

Page 22: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

21

Silano é um agente de união, bifuncional, pois se liga tanto a cerâmica ou

resina epóxi quanto ao monômero do adesivo.

­ Aplica uma camada de adesivo

­ Irriga com EDTA a 17% e depois irriga com bastante água

­ Seca o canal com cones de papel

­ Aplica o ácido fosfórico a 37% e depois irriga

­ Aplica o primer seguido do sistema adesivo

­ Remove o excesso do adesivo com cones de papel

­ Aplicação de cimento resinoso químico intra-canal com broca lentulo e assentamento do

pino

­ Reconstrução da parte coronária com núcleo pré-fabricado (Reforcore) e resina

composta híbrida.

­ Preparo do núcleo

o 2 – CASO CLÍNICO (PINO METÁLICO):

­ Radiografia – Diagnóstico

­ Seleção do pino

­ Remoção da guta percha com instrumento aquecido

­ Preparo do conduto com utilização de brocas largo

­ Irrigação com EDTA 17%

­ Irrigação com água

­ Seca o canal com cones de papel absorvente

­ Aplica o ácido fosfórico a 37% e depois irriga com bastante água

­ Seca o canal com cones de papel absorvente

­ Aplica o primer convencional seguido do sistema adesivo

­ Remove o excesso do adesivo com cones de papel

­ Preenche com cimento resinoso químico no conduto

­ Posiciona o pino (Reforpost) e depois preenche com resina composta

­ Faz o preparo para prótese com opacificação do núcleo

o 3 – CASO CLÍNICO (PINO FIBRA DE VIDRO, NÃO METÁLICO E ESTÉTICO, SUPERFÍCIE

LISA E PAREDES CÔNICAS):

­ Isolamento do campo operatório

­ Preparo do conduto radicular

­ Remoção da guta percha com instrumento aquecido

­ Preparo do conduto com utilização de brocas largo

­ Corte e prova do pino

­ Condicionamento ácido do conduto radicular

­ Condicionamento ácido do pino

­ Lavagem com ácido fosfórico no conduto radicular

­ Secagem do conduto radicular com papel absorvente

­ Aplicação do primer e sistema adesivo no pino, depois fotoativa

­ Aplicação do primer e sistema adesivo no conduto radicular

­ Cimentação do pino

­ Inserção do pino

­ Fotoativação do cimento resinoso

Porque deve levar entre 7 a 14 dias após o TE para poder fazer a cimentação do pino? - Pode fazer na mesma sessão, apenas se fizer a

limpeza da dentina com EDTA e remover o resto do cimento endodôntico, pois prejudica a adesão. - Porém, tem alguns cimentos que demoram para tomar a presa final. - Deve observar se tem alguma reação, porque tem casos que tem lesão.

Page 23: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

22

­ Restauração concluída

o 4 – CASO CLÍNICO (DENTE POSTERIOR):

­ Remoção do material restaurador provisório

­ Preparo do conduto radicular

­ Prova do pino

­ Aplicação do sistema adesivo

­ Inserção do cimento resinoso

­ Cimentação do pino

­ Confecção do núcleo de preenchimento

­ Preparo para confecção de restauração indireta

Page 24: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

23

MATERIAS DENTÁRIOS – RESINA COMPOSTA

o Características da Resina Composta:

­ É um material plástico

­ Indicado para restaurações diretas

­ Semi-permanente

o Composição da Resina Composta:

­ Matriz orgânica:

Monômeros resinosos

Pigmentos

Sistema ativador-iniciador

Estabilizantes <1%

OBS: Todas as Resinas Compostas que possuem na sua matriz orgânica o

monômero resinoso BIS-GMA, TEG-DMA, HEMA ou outros metacrilatos, o

percentual de contração de polimerização é em torno de 6 a 7%.

OBS: Foi introduzido no mercado um novo componente orgânico, o silorano, que

tem a capacidade de contrair menor de 1% durante a fase de presa do material e

isso é uma grande inovação para a Odontologia Restauradora.

­ Carga inorgânica:

Quartzo:

Macroparticuladas: Maior resistência física, porém elas se

desprendem da “massa” da resina e deixam crateras que promovem

depósito de microrganismos. Possui alta rugosidade superficial e

péssimo polimento.

Microparticuladas: Menores do que as macroparticuladas. Por serem

moléculas pequenas e regulares, elas não resistem aos esforços

mastigatórios, assim ela tem baixa resistência mecânica e é indicada

para dentes anteriores, pois permite melhor acabamento e polimento

quando comparada às macroparticuladas.

Híbridas: Tem caráter universal, pois é indicada tanto para posterior

quanto para anterior.

Microhíbridas: Tem caráter universal, pois é indicada tanto para

posterior quanto para anterior, porém tem mais vantagens estéticas

quando comparadas às híbridas.

Nanoparticuladas: É um aglomerado nanomérico, possui melhor

contração, é mais fluida, tem excelente polimento, lisura superficial e

manutenção do brilho.

Sílica coloidal

- Silorano (Mais novo) – Contração <1%

- Metacrilato

Canforoquinona

BIS-GMA – Para restauração em dentes posteriores, o ideal é que o material seja mais viscoso. Ele promove ao material maior resistência e menor contração de polimerização. TEG-DMA – Serve para compensar o alto peso molecular, a capacidade de polimerização e a contração das cadeias quando são ligadas entre si e serve também para controlar a viscosidade.

- BIS-GMA: Alto peso molecular e muito viscoso - TEG-DMA: Baixo peso molecular e muito fluido - HEMA

Alternativas para evitar a contração de polimerização: - Técnica incremental: Incrementos inferiores a 2mm

- Quanto menos contato dos incrementos com as paredes da cavidade é melhor, porque permite que o material se contraia e não se destaque das paredes.

- Energia luminosa: Pulsátil Rampa

Contínua

Page 25: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

24

­ Agente de ligação: Silano – Molécula bifuncional = É um material anfótero, pois pode se

ligar a dois tipos de materiais diferentes (São moléculas que possui capacidade de

promover maior união entre a matriz orgânica e parte inorgânica).

o Propriedades da Resina Composta:

­ Conteúdo de partículas inorgânicas:

Quanto maior a quantidade de partículas inorgânicas, menor a contração

de polimerização, sorção de água e resistência ao desgaste, por outro lado

mais difícil será o polimento.

­ Estabilidade de cor:

Maior estabilidade de cor em relação às resinas acrílicas.

­ Propriedade Mecânica: diretamente relacionado com:

Percentual de carga (Fratura friável)

Tipo de carga

Eficácia do agente de ligação

Porosidade do material (Menor a porosidade, maior a resistência. RC são

pouco porosas).

o Contração de presa da Resina Composta:

­ A contração de presa da resina composta é inferior ao da resina acrílica.

Justificativa: Monômeros e co-monômeros de maior peso molecular e

incorporação de partículas de carga.

­ Resinas com alto percentual de carga, sofrem menos contração.

o Grau de conversão:

­ 65 – 68 – 70% dos monômeros se ligam entre si, pois parte do material não se liga ao

outro.

­ Quanto maior o percentual, mais vantajoso, pois ela fica mais rígida passando a ter mais

resistência.

o Quais as principais implicações das contrações de polimerização dos materiais resinosos nos

elementos dentários?

­ Falhas adesivas

­ Microinfiltrações

­ Falta de adaptação

­ Margem de pigmentação

­ Trincas

­ Sensibilidade pós-operatória

o Unidades fotoativadoras – Fontes de luz:

­ LED: Por que a luz emitida é azul? Porque é a sua frequência e comprimento que

consegue excitar triplamente a canforoquinona.

Sensibilidade é o maior problema relatado pelos pacientes submetidos à restauração com RC. Isso ocorre por que: - Não houve uma adequada fotoativação (Acima de 3cm longe do local a ser fotoativado,

cai 90% a quantidade de energia necessária para garantir uma boa conversão dos monômeros em polímeros). - Não houve um adequado controle de evaporação do sistema adesivo - Houve falta de inserção incremental - Erro na escolha do material condizente com a cavidade

Page 26: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

25

­ Halógena

CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

o Por que os compósitos se contraem?

­ Compósito: União de dois elementos que originam algo completamente diferente.

o Resina Composta:

­ Partículas de vidro

­ Silano: Molécula bifuncional

­ Matriz orgânica

­ Catalizador-iniciador

o Reação de polimerização:

­ Quimicamente ativada: Ativador + iniciador

­ Fisicamente ativada: Luz visível (Ativador) + iniciador

o Resina fotoativadas:

­ Canforoquinona

­ PPD (Propanodiona)

­ Lucerina

­ Vantagens:

Polimerização rápida

Tempo de trabalho não delimitado

Menor incorporação de bolhas

Exige menor desgaste da restauração

­ Polimerização dual

o Como ocorre a reação de polimerização?

­ A luz que é o ativador excita triplamente o iniciador, que é a canforoquinona que reage

com a amina orgânica, promovendo a formação de radicais livres e a conversão de

monômeros em polímeros.

­ Reação química entre monômeros que se ligam e formam cadeias de polímeros

o Polimerização

o Redução volumétrica

o Contração de polimerização

o Contração X Matriz:

­ A parte da resina responsável pela contração é a matriz orgânica.

­ Em Resinas Compostas com maior percentual monomérico, ou seja, maior percentual

de matriz orgânica, consequentemente há maior contração de polimerização.

­ As resinas que tem maior percentual orgânica, consequentemente terão melhor

superfície lisa, lisura superficial e brilho, porém a desvantagem é que possuem maior

contração de polimerização.

PERGUNTA:

Há dois materiais com mesmo tamanho de partículas, porém um possui 35% de carga inorgânica e outro com 65%. Qual deles se contrai mais? - O de 35%, pois possui maior quantidade de matriz orgânica. Entretanto, o de 65% pode

ter melhor acabamento e lisura e tem maior fluidez.

Page 27: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

26

o Tipos dos monômeros:

­ Cadeia simples e de menor peso molecular (TEG-DMA), permite a os materiais se

acomodarem melhor, entretanto quando se contraem, deixam espaços maiores.

­ Cadeia longa e de maior peso molecular (BIS-GMA), ela tem a vantagem de sofrer

contrações menores.

o Contração X Carga:

­ Quanto mais carga inorgânica, menor a carga orgânica.

­ Quanto mais monômero, ou seja carga orgânica, maior a contração de polimerização.

o A reação de polimerização:

­ Ocorre uma série de mudanças físicas no material que afeta na estrutura final desse

compósito.

o Fases da polimerização:

­ Pré-gel:

ESCOAMENTO

É a fase em que a luz incide sobre a superfície da resina, fazendo com que

os monômeros resinosos comecem a se organizar para iniciar as ligações

entre elas.

Na fase pré-gel, as moléculas podem deslizar e adquirir novas posições,

compensando o stress da contração de polimerização.

Para minimizar o estresse da contração de polimerização, idealmente

prolonga-se a fase pré-gel.

­ Ponto-gel:

GEL

É a fase de máxima união entre os monômeros, e que gera uma tensão no

material na formação dessas ligações.

O momento em que a resina passa do estado fluido para o estado viscoso

é denominado ponto gel. A partir deste ponto a resina sofre um stress que é

transferido para a interface dente-restauração.

­ Pós-gel:

TENSÃO

Nessa fase já perdeu a mobilidade de organização inicial.

A capacidade de escoamento da resina fica restrita. Toda a força do stress

de contração gerado, a partir desse ponto, será transferida para a interface

de união.

o Intensidade de luz:

­ Quanto maior a intensidade da luz maior o grau de conversão.

­ É necessário um a potência alta para um correto grau de conversão. Porém o alto grau

de conversão até o ponto gel é prejudicial à interface adesiva.

­ Algumas técnicas de fotoativação procuram prolongar o tempo da fase Pré-Gel, com

uma menor potência no início da fotopolimerização.

o Método de fotoativação:

­ Step:

Page 28: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

27

A resina é fotopolimerizada inicialmente em uma potência mais baixa, e

subitamente emprega-se a potência máxima do aparelho.

Tempos pré-definidos pelo aparelho.

Estende a fase Pré-gel.

Gera um menor estresse na interface adesiva.

­ Ramp:

A luz é aplicada em baixa intensidade e, gradativamente a intensidade é

aumentada, chegando a uma alta intensidade por mais um tempo

específico.

Tempos pré-definidos pelo aparelho.

Estende a fase Pré-gel.

Gera um menor estresse na interface adesiva.

­ Pulso:

Cada incremento é fotopolimerizado por 5 segundos em baixa potência.

Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por face, em potência

máxima.

Técnica que gera o menor stress de contração de polimerização e melhor

adaptação marginal.

Técnica que têm sido mais indicada pela literatura.

o Estresse interno:

­ Lei de Hooke: Lei da física relacionada à elasticidade de corpos, que serve para calcular

a deformação causada pela força exercida sobre um corpo.

­ Quanto maior a contração, maior a tensão gerada, ou seja, maior o estresse interno.

­ Quanto maior o módulo de elasticidade da resina composta, maior o estresse associado

à polimerização.

­ Estresse: Rigidez (Módulo de elasticidade) X Variação dimensional

o Alta contração de polimerização – Consequências clínicas:

­ Desadaptação

­ Pigmentação marginal

­ Microinfiltração

­ Cáries secundárias

­ Trincas de esmalte

­ Sensibilidade pós-operatória

o Força de contração é maior do que resistência de união.

o Estratégias para minimizar os efeitos resultantes da contração:

­ Volume da RC inserida na cavidade

­ Técnica de inserção da RC

­ Técnicas de fotoativação

­ Uso de materiais

o O ideal para permitir minimizar os efeitos negativos da contração e permitir uma polimerização

adequada é inserir a resina com espessura de no máximo 2mm.

o Cunha reflexiva:

­ São indicadas para uso geral, em procedimentos restauradores usando matrizes

transparentes, com a função mecânica de adaptar a matriz e/ou afastar dentes

Page 29: RESUMO DE DENTÍSTICA

DENTÍSTICA II

28

adjacentes e com a função óptica de auxílio à polimerização da resina na região

proximal.

o Fator C:

­ Fator de configuração cavitária.

­ Quanto maior for a área aderida em relação à área livre, menor será a possibilidade de

deformação e, consequentemente, maior será o estresse de polimerização.

­ Fator C = Área total aderida Número de paredes foi igual a 5 – Valor alto

Área total não-aderida

­ É a proporção entre o número de superfícies aderidas com as não aderidas.

­ Para reduzir o efeito do fator C, utiliza-se a técnica incremental.

o Contração livre e contração efetiva:

o Inserção incremental

o Regularização das cúspides