resumo de bens publicos

44
Bens Públicos 1.Laise Chrisnara 2.Waleria Lelis 3.Francisco Americo 4.Maria Luiza 5.Orlando Fausto 6.Marcio André 7.Matheus Felipe 8.Diego Emanuel 9.Rondineli Oliveira 10.Isabella Alves 11.Keyla Cristiane 12.Ana Karina

Upload: matheus-felipe

Post on 07-Nov-2015

11 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Direito Administrativo II

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

Bens PblicosLaise ChrisnaraWaleria LelisFrancisco AmericoMaria LuizaOrlando FaustoMarcio AndrMatheus FelipeDiego EmanuelRondineli OliveiraIsabella AlvesKeyla CristianeAna KarinaDomnio PblicoA expresso domnio pblico ora designa o poder que o Estado exerce sobre todas as coisas de interesse pblico (domnio eminente), ora o poder de propriedade que exerce sobre o seu patrimnio (domnio patrimonial).

O conjunto de bens pblicos forma o domnio pblico, que inclui tanto bens imveis, como mveis.Domnio PblicoO domnio pblico em sentido amplo o poder de dominao ou de regulamentao que o Estado exerce sobre os bens do seu prprio patrimnio (sobre os bens pbicos), ou em face de bens de titularidade privada que sejam importantes para a sociedade (isto , sobre os bens particulares de interesse pblico) ou, ainda, atingindo as coisas inapropriveis individualmente, mas de fruio geral da coletividade. (Fernanda Marinela, 2013, p.837)Domnio PblicoEm sentido estrito, o domnio pblico, refere-se aos bens pblicos que so destinados ao uso pblico individualmente ou em geral, que sero conceituados como bens pblicos de uso comum do povo ou bens de domnio pblico, visando ser destinado a coletividade.

No se pode confundir a expresso domnio pblico com propriedade.Conceito: Bens PblicosArt. 98 - So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Conceito: Bens PblicosA Administrao Pblica composta pela Administrao Direta, dividida nos diversos rgos: municipal, estadual e federal, no importa a esfera de governo e tambm por entes da Administrao Indireta. Os entes da Administrao Indireta podem ser: as Autarquias (que so pessoas jurdicas de direito pblico) e as Empresas Estatais, ou seja, Sociedades de Economia Mista, Empresas Pblicas e tambm por Fundaes Pblicas (que podem ser de Direito Privado ou Direito Pblico).Conceito: Bens PblicosBens pblicos so todos aqueles que pertencem as pessoas jurdicas de direito pblico bem como aqueles bens que pertencem a particulares mas esto envolvidos numa relao de administrao, aqueles que esto sendo utilizados para a prestao de um servio pblico.

Competncia LegislativaConstituio Federal de 1988

Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho;

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, no exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente sobre:V - limites do territrio nacional, espao areo e martimo e bens do domnio da Unio;

Competncia LegislativaDecreto-Lei n. 9.760/46, de 5 de Setembro de 1946.

- Demarcao das Terras.- Da regularizao da ocupao de imveis presumidamente de domnio da Unio.- Da utilizao dos bens imveis da Unio.- Da Locao.- Da Cesso.- Da Ocupao.- Da alienao dos bens imveis da Unio.- Dos imveis utilizveis em fins residenciais.- Dos imveis utilizveis em fins comerciais e industriais.- Dos terrenos destinados a fins agrcolas e de colonizao.- Dos terrenos ocupados.- Da legitimao de posse de terras devolutas.- Da justificao de posse de terras devolutas.

Competncia LegislativaLei n. 8.666/93

Art. 17. A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada a existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser precedida de avaliao e obedecer s seguintes normas: I-quando imveis, depender de autorizao legislativa para rgos da administrao direta e entidades autrquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, depender de avaliao prvia e de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada esta nos seguintes casos: Da alnea a at a alnea g.

II-quando mveis, depender de avaliao prvia e de licitao, dispensada esta nos seguintes casos:Da alnea a at a alnea g.Competncia LegislativaLei n. 8.666/93Art. 18. Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de habilitao limitar-se- comprovao do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliao.

Art. 19. Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: I - avaliao dos bens alienveis; II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao;III - adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de concorrncia ou leilo.Competncia LegislativaConstituio do Estado do Rio Grande do Norte

Art. 17. A alienao, a qualquer ttulo, de bens imveis do Estado, depende de licitao e prvia autorizao legislativa 1. Depende de licitao a alienao, a qualquer ttulo, de bens mveis e semoventes do 2. Dispensa-se licitao quando o adquirente for pessoa jurdica de direito pblico interno ou entidade de sua administrao indireta.

Art. 37. Cabe Assembleia Legislativa, com a sano do Governador do Estado, no exigida esta para o especificado no art. 35, dispor sobre todas as matrias de competncia do Estado, especialmente sobre:

VIII bens do domnio do Estado, inclusive, no caso de imveis sua aquisio onerosa, alienao ou onerao, respeitado o disposto no art. 17;Classificao dos Bens PblicosBens de uso comum do povo: Destinados utilizao geral pelos indivduos, em igualdade de condies, independentemente do consentimento individualizado por parte do Poder Pblico. Ex.: ruas, praas, logradouros pblicos, estradas etc. Em regra, so colocados disposio gratuitamente. Contudo, nada impede que venha a ser exigida uma contraprestao (remunerao) por parte da Administrao, como no caso dos pedgios. Ainda que destinados populao em geral, esto sujeitos ao poder de polcia, visando regulamentao, fiscalizao e aplicao de medidas coercitivas em prol conservao da coisa pblica e proteo do usurio.Classificao dos Bens PblicosBens de uso especial: Visam execuo dos servios administrativos e dos servios pblicos em geral; utilizados pela Administrao. Ex.: reparties pblicas, escolas, universidades, hospitais, aeroportos, veculos oficiais etc.

Bens dominicais: Constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades. Podem ser utilizados pelo Estado para fazer renda. Ex.: terras devolutas, terras sem destinao pblica especfica, terrenos da marinha, prdios pblicos desativados, dvida ativa etc.Classificao dos Bens PblicosQuanto disponibilidade, classificam-se em:

Bens indisponveis por naturezaSo aqueles que, dada a sua natureza no patrimonial, no podem ser alienados ou onerados pelas entidade a que pertencem. Os bens de uso comum do povo, como regra geral, so bens absolutamente indisponveis, como os mares, os rios, as estradas, etc.

Bens patrimoniais indisponveisSo aqueles de que o Poder Pblico no pode dispor, embora tenham natureza patrimonial, em razo de estarem afetados a uma destinao pblica especfica. Enfim, so bens que possuem valor patrimonial, mas que no podem ser alienados porque so utilizados efetivamente pelo Estado para uma especfica finalidade pblica. So bens patrimoniais indisponveis os bens de uso especial, ou bens de uso comum susceptveis de avaliao patrimonial, sejam mveis ou imveis, tais como: os prdios das reparties pblicos, os veculos oficiais, as escolas pblicas, as universidades pblicas, os hospitais pblicos, etc. Nosso atual cdigo civil, claramente estabelece que os bens pblicos de uso comum do povo e os uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar.

Classificao dos Bens PblicosBens patrimoniais disponveisSo todos aqueles que possuem natureza patrimonial e, por no estarem afetados a certa finalidade pblica, podem ser alienados, na forma e nas condies que a leis estabelecer. Os bens patrimoniais disponveis so os bens dominicais em geral, porque nem se destinam ao pblico em geral (no so de uso comum do povo), nem so utilizados para a prestao de servios pblicos (no so bens de uso especial). O atual Cdigo Civil, claramente, afirma que os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias da lei (artigo 101).Afetao e DesafetaoO artigo 98 do cdigo civil conceitua bens pblicos:So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno, todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Afetao e DesafetaoOs bens pblicos so classificados em trs espcies:Bens do uso comum do povo;Bens de uso especial;Bens dominicais.

AfetaoNo dizer da palavra da Professora Maria Sylvia de Pietro trata se do ato ou fato pelo qual o bem passa de categoria de bem do domnio privado do estado para a categoria de bem do domnio pblico.

DesafetaoO bem que no esteja sendo utilizado para qualquer fim pblico, diz-se que est desafetado. EX: um veculo oficial inservvel, estacionado no ptio de uma repartio um bem desafetado.

REGIME JURDICO DOS BENS PBLICOS INALIENABILIDADE

IMPENHORABILIDADE

IMPRESCRITIBILIDADE

NO-ONERABILIDADE

INALIENABILIDADEOs bens de uso comum do povo e os bens de uso especial, enquanto conservarem a qualificao, isto , estiverem afetados a tais destinos ou servindo aos seus respectivos fins, no podem ser alienveis.

Art. 67 do cc de 1916. os bens de que trata o artigo antecedente s perdero a inalienabilidade, que lhes peculiar, nos casos e forma que a lei prescrever.

Desse modo, os bens de uso comum do povo e de uso especial, quando deixassem de servir aos respectivos fins, se tornariam bens dominicais, consequentemente eles seriam passveis de alienao.

INALIENABILIDADEArt. 100 do cc/02 Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar.

Art. 101, a seu turno, consigna: Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias da lei.

O art. 17 da Lei n 8.666/93 estabelece vrias regras especficas a esse respeito, exigindo sempre que o interesse pblico esteja justificado e que seja o bem previamente avaliado. Conforme o caso, poder ser exigida licitao e autorizao legislativa especfica.

IMPENHORABILIDADEA penhora um ato de natureza constritiva que, no processo, recai sobre bens do devedor para satisfazer o credor no caso do no-cumprimento da obrigao. A impenhorabilidade tem lastro constitucional.

Art. 100 da CF. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Pblicas Federal, Estadual, Distrital e Municipal, em virtude de sentena judiciria, far-se-o exclusivamente na ordem cronolgica de apresentao dos precatrios e conta dos crditos respectivos, proibida a designao de casos ou de pessoas nas dotaes oramentrias e nos crditos adicionais abertos para este fim. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 62, de 2009).

IMPRESCRITIBILIDADESignifica que os bens pblicos so insuscetveis de aquisio por usucapio, e isso independentemente da categoria a que pertenam.

A smula 340 do STF fala: Desde a vigncia do Cdigo Civil, os bens dominicais, como os demais bens pblicos, no podem ser adquiridos por usucapio (Lei 6.015/73 Cdigo Civil de 1916).

Atualmente a Constituio Federal estabelece regras especficas a respeito, dispondo no art. 183, 3 e no art. 191 em seu pargrafo nico.

Art. 102 do cc/02 Os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio.

NO-ONERABILIDADEOnerar um bem significa deix-lo como garantia para o credor no caso de inadimplemento da obrigao.

A prpria Constituio excluiu o sistema de penhora processual, outro fator que decorre da lei civil, segundo esta, s aquele que pode alienar, poder hipotecar, dar em anticrese ou empenhar.

AQUISIO DE BENS PARA O PATRIMNIO PBLICOO Estado, no desempenho de sua administrao, adquire bens de todas as espcies e os incorpora ao patrimnio pblico.Os bens so pblicos so adquiridos das mesmas formas previstas no Direito PrivadoCompra, venda, doao, etc.

AQUISIO DE BENS PARA O PATRIMNIO PBLICOO que Doao?Considera-se doao o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimnio bens ou vantagens para o de outra (art. 538 e seguintes do CC). AQUISIO DE BENS PARA O PATRIMNIO PBLICOH institutos do Direito Civil que permitem ao Poder Pblico adquirir bens atravs das formas de acesso natural, hiptese do art. 1.248 do CC. Podem ser: a) pela formao de ilhas b) por aluvio c) por avulsod) pelo abandono de lveo e) pela construo de obras e plantaesAQUISIO DE BENS PARA O PATRIMNIO PBLICOCom natureza sancionatria, o Poder Pblico conta ainda com a aquisio decorrente da Lei de Improbidade Administrativa

Por fim a desapropriao, instituto do Direito Administrativo, que uma forma de aquisio originria e compulsria da propriedade previsto na Constituio Federal art. 52, inciso XXIV.

Alienao de Bens Pblicos1. Regra Geral Custdia dos bens pblicos por parte do poder pblico. 1.1. Inalienabilidade relativa, ou alienabilidade condicionada.2. Competncia para legislar2.1 Compete Unio legislar sobre normas gerais de licitaes e contratos administrativos, e sobre a alienao dos bens pblicos para todos os entes da federao (mbito nacional).2.2. Competem aos demais entes da Federao legislar sobre normas especficas de licitaes e contratos administrativos. 2.3. A Unio tambm pode criar legislao especfica para licitaes e contratos administrativos em mbito federal. 2.4. A competncia legislativa sobre licitaes e contratos administrativos est preconizada no art 22, inciso XXVII, da CF/88:2.5. Crtica doutrinria e posio do STF sobre as alneas b e c do inciso I e alnea b, inciso II, artigo 17 da lei 8666/93.Alienao de Bens Pblicos3. Condies para alienao dos bens pblicos3.1 Disponibilidade, como condio principal para a alienao do bem pblico.3.2. Condies gerais para a alienao dos bens pblicos 3.2.1 Demonstrao da razo do interesse pblico; 3.2.2. Autorizao legislativa; 3.2.3. Licitao;3.2.3.1. Licitao na modalidade concorrncia como regra para os entes da Administrao Direta e Indireta (bem imvel)3.2.3.2. Admite-se a escolha pela modalidade leilo (deciso judicial ou dao em pagamento), art.19, Lei 8666/93.3.2.3.3. Bens mveis partilham dos mesmos requisitos, apesar de no haver previso de lei especifica quanto a autorizao legislativa.Formas de alienao dos bens pblicos: Os bens pblicos tanto podem ser alienados pelas formas comuns do direito privado, como a doao, a permuta e a dao em pagamento, como tambm por institutos prprios do regime pblico, tais como, concesso de domnio, investidura, incorporao, retrocesso e legitimao da posse.Alienao de Bens Pblicos4. Formas comuns do direito privado:4.1. Doao de bem pblico;4.1.2. Hipteses:4.1.2.1. Destinao a outro rgo ou entidade da administrao publica;4.1.2..2 Dispensada a licitao em face de sua aplicao restrita e em nome do interesse publico que se quer tutelar.4.2. Permuta de bem pblico:4.2.1. Ocorre de maneira excepcional, e obedece s mesmas exigncias e hipteses da doao: 4.2.2. Dispensa-se tambm a licitao, em virtude de a troca atender a uma situao especial.4.3. Dao em pagamento:4.1.2. Os requisitos so os mesmos citados acima: autorizao legislativa se imvel de ente publico, avaliao previa e declarao de interesse pblico, ficando a 4.1.2. Licitao tambm dispensada nesse caso.

Alienao de Bens Pblicos5. Institutos prprios do regime pblico:5.1. Concesso de domnio 5.1.1. Conceito: o instrumento de direito pblico pelo qual uma entidade de direito pblico transfere a outra pessoa, de forma gratuita ou remunerada, bem pblico de seu domnio. 5.1.2. Exigncia de lei especfica de transferncia ou de autorizao para esse fim. 5.1.3. Exigncia de anuncia do Congresso Nacional (Em sendo a rea superior a 2.500 hectares, conforme disposio do art. 188, l, da CF/88).5.2. Investidura:5.2.1. Previses:5.2.1.1. Aos proprietrios de imveis lindeiros de rea remanescente ou resultante de obra pblica, quando esta se tomar inaproveitvel isoladamente;5.2.2. Preo:5.2.2.1 O preo nunca ser inferior ao da avaliao, e desde que no ultrapasse ao limite do convite que de R$ 80.000,00 5.2.2.2. A segunda hiptese s pessoas que legitimamente detenham a posse direta de imveis para fins residenciais cuja construo tenha se processado em ncleos urbanos anexos a usinas hidreltricas. Alienao de Bens Pblicos5.3. Incorporao5.3.1 Conceito: uma forma de alienao pela qual o Estado, ao instituir entidade administrativa privada, faz integrar no seu capital, dinheiro ou bens mveis ou imveis.5.3.2. Requisitos:Pessoa jurdica de natureza societria, empresa pblica ou sociedade de economia mista, dependncia de autorizao legal, registro nos assentamentos da pessoa jurdica e, se for imvel, dependncia de registro imobilirio.

5.4. A alienao atravs do instituto da retrocesso: 5.4.1 Conceito:Decorre de uma desapropriao anterior, quando o Poder Pblico no d ao bem a destinao estabelecida no Decreto Expropriatrio, devendo a entidade oferec-lo de volta ao proprietrio anterior por ser o titular do direito;5.4.2 Licitao e a avaliao prvia: 5.4.3 Preo a ser pago corresponde ao da indenizao recebida;5.4.4 Requisitos Prejudicados (Cdigo Civil).

Alienao de Bens Pblicos5.5. Legitimao de posse:5.5.1 Conceito: o instituto atravs do qual a Administrao, em funo de o Poder Pblico reconhecer a posse legtima do interessado e a observncia dos requisitos fixados em lei, transfere a ele a propriedade de rea integrante do patrimnio pblico.

5.5.2 Crtica doutrinria: A doutrina critica tal expresso, apontando sua impropriedade j que o Poder Pblico no somente valida a legitimidade da posse, como tambm, estando presentes os requisitos da lei, realiza a transferncia do bem. Tem objetivo social, atendendo aos agricultores que, a ttulo de moradia e trabalho, sem fins especulativos, exeram suas atividades em terras pblicas. Regula essa forma de aquisio a Lei n 4-504/64, o Estatuto da Terra.. Fernanda Marinela, Direito Administrativo (2013, p.857).GESTO DE BENS PBLICOSUtilizao comum ou normal

Utilizao especial ou anormal.

Modelos:utilizao especial remunerada;utilizao especial privativa;

Utilizao compartilhada

UTILIZAO ESPECIAL OU ANORMAL (USO PRIVATIVO)

Permisso Licitao Prvia Concesso Formalizada por Contrato Adm. Prazo determinado Possibilidade de indenizao

Ato Adm. Unilateral Discricionrio Prazo indeterminado Precrio INSTRUMENTOS DE TRANSFERNCIA DO DOMNIO DO USO AUTORIZAO DE USO DE BEM PBLICO:Perodo curtssimo de tempo. Exemplo: terreno disponibilizado para um circo.

PERMISSO DE USO DE BEM PBLICO:Autoriza uma certa pessoa a utilizar de modo privativo um bem, porem atendendo interesses privados e pblicos ao mesmo tempo. Exemplo: banca de jornal.

CONCESSO DE USO DE BEM PBLICO:Neste, o Poder Pblico transfere ao particular a utilizao de um bem pblico, podendo ser concesso remunerada ou gratuita. Exemplo: Lanchonete em praas.

CONCESSO DE DIREITO REAL DE USO:Administrao transfere o uso de terreno pblico a particular, como direito real resolvel, para que dele se utilize em fins especficos de urbanizao, industrializao etc. Exemplo: Criao de distritos industriais.

CONCESSO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA:Conferida de forma gratuita ao homem ou mulher, que possua como seu, por cinco anos ininterruptos, at 30 de junho de 2001, rea urbana publica de at duzentos e cinquentas metros quadrados.

CESSO DE USO:Um ato de colaborao entre reparties pblicas, em que aquela que tem bens desnecessrios aos seus servios cede o uso a outra que deles est precisando.

Bens Pblicos em EspcieDe acordo com o Cdigo Civil Brasileiro em seu artigo 98, so pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Domnio Pblico em sentido amplo o poder de dominao ou regulamentao que o Estado exerce sobre os bens de seu patrimnio (bens pblicos) ou sobre os bens do patrimnio privado (bens particulares de interesse pblico) ou sobre coisas impropriveis individualmenteBens Pblicos em EspcieTerras devolutas so todas aquelas que, pertencentes ao domnio pblico de qualquer das entidades, no se acham utilizadas pelo Poder Pblico, nem destinadas a fins administrativos especficos.

Bens Dominicais- So bens disponveis, sem destinao pblica definida. Assim, podem ser aplicados para a obteno de renda, ou seja, desde que obedecidas as determinaes legais, tais bens podem ser alienados. Exemplo (s): terras devolutas e prdios pblicos desativados e sem destinao pblica especfica.Bens Pblicos em EspcieTerras marinhas so as reas banhadas pelas guas do mar ou dos rios navegveis, em sua foz, se estendem distncia de 33 metros para a rea terrestre, contados da linha do preamar mdio de 1831.Segundo o artigo 20, III da CF, os terrenos de marinha pertencem Unio, por imperativos de defesa e de segurana nacional.

Terrenos acrescidos so os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha. Os terrenos acrescidos, agregados que so aos terrenos de marinha, tambm pertencem Unio.

Terrenos preservados so aqueles que so banhados pelas correntes navegveis, fora do alcance das mars, se estendem at a distncia de 15 metros para a parte da terra, contados desde a linha mdia das enchentes ordinrias.

Bens Pblicos em EspcieTERRAS OCUPADAS PELOS INDIOS SO AS TERRAS HABITADAS PELOS INDIOS EM CARATER PERMANENTE, UTILIZADAS PARA AS ATIVIDADES PRODUTIVAS.

PLATAFORMA CONTINENTAL EXTENSAO DAS AREAS CONTINENTAIS SOB A MARE ATE A PROFUNDIDADE DE CERCA DE DUZENTOS METROS.

ILHAS PODEM SER MARITIMAS, FLUVIAIS E LACUSTES, CONFORME ESTEJAM, RESPECTIVAMENTE NO MAR, NOS RIOS E NOS LAGOS.

FAIXA DE FRONTEIRAS A AREA DE ATE 150 KM DE LARGURA, QUE OCORRE PARALELAMEMTE A LINHA TERRESTRE DEMARCATORIA DA DIVISA ENTRE O TERRITORIO NACIONAL E PAISES ESTRANGEIROS.

AGUAS PUBLICAS SO AQUELAS QUE SE COMPOE OS MARES, OS RIOS, E OS LAGOS DO DOMINIO PUBLICO.