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RESUMO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE, COM SEDE NA AV. PRESTES MAIA, 241 CENTRO SÃO PAULO SP. REALIZADA NO DIA 25 DE JULHO DE 2011

Aos vinte e cinco dias do mês de julho de 2.011, às 16h00, em segunda e última chamada, na Avenida Prestes Maia, 241, 6º andar, na Sede da Adm. Caram, conforme dispôs o edital convocatório encaminhado aos condôminos, consoante as disposições legais da Convenção Condominial e do Regulamento Interno das Assembléias, realizou-se a Assembléia Geral Extraordinária do Condomínio Edifício Mirante do Vale. Às 16h05m, verificando o Sr. Síndico, Dr. Marcio Rodrigues de Carvalho Barros, a presença de todos os interessados, encerrou o livro de presença e solicitou aos presentes a indicação de Presidente para a Assembléia, recaindo a escolha na pessoa do Dr. Mario Luís Duarte, titular da unidade 519, sendo aclamado para secretariá-lo o condômino representante da unidade 3607, Dr. João José Pedro Frageti. Ao assumir, o Sr. Presidente examinou a lista de presença, os comprovantes de encaminhamento da convocação aos condôminos e os instrumentos de procuração que se encontravam sobre a mesa, questionando aos presentes se tinham alguma questão de ordem, ninguém tendo se manifestado, encontrando-se tudo na mais perfeita ordem para o início dos trabalhos, sendo dispensada a leitura do edital convocatório datado de 12.07.2011, por unanimidade dos presentes, que será juntado por linha à presente ata, passando-se ao 1º - Relatório do síndico de forma pontual, sobre os assuntos emergentes que motivaram a presente assembléia e sobre os antecedentes que causaram os fatos em questão, (Contru, SABESP, DAAE) pertinentes: a) a abrupta perda de receita do condomínio a partir de junho p.p.com discussão e aprovação de medidas emergentes; b) questões envolvendo cobranças de esgoto da SABESP, neste último caso, apresentando o síndico sugestões em busca alternativa de redução dos futuros custos, com ampla discussão e finais deliberações, inclusive de verba complementar ordinária, se pertinentes. Com a palavra o Sr. Síndico, iniciou as explicações temáticas que resultaram na convocação da presente assembléia. Lembrou as dificuldades passadas pelo edifício na década de oitenta, quando o edifício foi interditado pela PMSP e as ações adotadas pelos condôminos para atender as exigências legais que resultaram na regularização do edifício perante a Municipalidade e a conseqüente obtenção do Auto de Verificação de Segurança n. 3000, ainda em vigor. Salientou que as manutenções periódicas junto aos equipamentos de segurança e na edificação como um todo, garantiram a recente renovação do certificado de segurança, obtido pelo condomínio através da Alvará de Manutenção expedido pelo Departamento do Contru da Secretaria da Habitação da PMSP., documento hábil aos condôminos para obtenção do Alvará de Funcionamento de seus estabelecimentos instalados no prédio. Frisou que o edifício está plenamente em ordem nos aspectos de segurança contra incêndio, manutenção de fachadas e de regularização perante os Órgãos Públicos. Continuando, distribuiu material de orientação de suas explanações aos presentes, que será juntada a presente ata, prosseguindo. Lamentou as ações inescrupulosas praticadas pelo cidadão Mário Cavallari Júnior, pessoa que se apresentava no condomínio como representante de Luiz Cipriano da Silva Maciel e da empresa Macajú Administração Participação e

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Comércio Ltda, quando titulares das unidades 4101, 4102, 4103, 4104, 4106 e 4107, as quais foram adjudicadas pelo edifício em processo judicial ainda em curso e com elevado crédito a ser recebido. Referido cidadão, inconformado com a demanda judicial em andamento, que vislumbra recuperar créditos do edifício, vem praticando atos caluniosos contra a administração e os condôminos, encaminhando denúncias improcedentes, a exemplo da representação criminal encaminhada a 1ª. Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente, que resultou na instauração do Inquérito Policial nº 456/10, objetivando a apuração de suposta pratica de delito por uso de poço sem a devida outorga dos órgãos competentes. Este procedimento, no entanto, comprovou que o condomínio encontra-se devidamente autorizado a explorar a extração de água natural através de poço semi artesiano, conforme restou comprovado e que culminou, aos trinta de maio de 2011, com a determinação judicial de arquivamento do inquérito determinado pela Dra. Cláudia Ribeiro, Juíza de Direito do DIPO da Capital, cuja decisão será juntada a presente ata. Continuando, o Sr. Síndico salientou que o percurso do desditoso cidadão denunciante não ficou somente neste ato já esclarecido. Maldosamente, intentou com denúncia junto a PMSP, argumentando que o edifício se encontrava totalmente comprometido em termos de sua edificação e segurança. Esta última maldosa empreitada resultou em fiscalização rigorosa de Agentes Engenheiros do Contru4., da Prefeitura Municipal, em instalações do edifício praticando a aferição das condições de segurança do edifício, de serviços e comércios nos 44 pavimentos, ao final emitindo o Auto de Inspeção 6776, que constou como sendo de irregularidade do edifício: "melhorar o sistema de Luz de Emergência de acio , cuja cópia será juntada a esta ata, certo de que o assunto se encontra solucionado perante o Contru. Discorreu o Sr. Síndico que as iniciativas maldosas não afastarão os objetivos do condomínio em recuperar a receita que se encontra subjudice nos processos em curso contra aos antecessores das unidades do 41º andar já mencionadas e, que fará tudo que for necessário para cumprir o seu mister de seu cargo em benefício dos condôminos. Informou, outrossim, que a existência do poço e a exploração da captação de água natural vem sendo praticada pelo condomínio com elevado respeito ao meio ambiente e na conformidade com a Legislação pertinente. Tal atividade, resultante do poço artesiano vem beneficiando os condôminos na qualidade da água consumida e no custo que seria cobrado pela SABESP caso fosse consumida a água fornecida na rede pública. Atualmente seria necessário suportar com o pagamento de uma conta de água/esgoto não inferior ao valor mensal de R$ 100.000,00 (cem mil reais ) considerando-se o custo atual de R$ 11,06 o m3, diante da demanda do edifício. Repudiou a prática abusiva da SABESP em pretender cobrar a taxa de esgoto sobre o que se obtém de água junto ao poço do edifício, o que jamais poderá ser realizado por estimativa, havendo a necessidade de ser instalado um hidrômetro de medição da quantidade de água obtida no poço para ser cobrado pela SABESP a metragem cúbica correta em termos de

m adotadas medidas de ordem judicial para compelir a SABESP a proceder na forma da Lei em relação a cobrança justa do esgoto originário do consumo do poço devidamente regularizado, uma vez que a pretensão atual é receber do condomínio o valor injusto de R$ 65.995,02 (sessenta e cinco mil, novecentos e noventa e cinco reais, dois centavos) atribuindo uma medição de consumo do poço, por 30 dias, em

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6.105m3, superior ao previsto pela própria outorga de uso do poço, na vazão presumida de 4500m3, concedida pelo DAAE e do próprio consumo real praticado pelo edifício que não chega a capacidade de vazão do poço, conforme manifestação administrativa encaminhada a SABESP em fevereiro último, que será juntado a presente ata. Finalmente, abordou o Sr. Síndico o problema resultante da perda de receita ocorrida nos meses de junho e julho do corrente, quando o condômino das unidades: 3807, 3806, 3805, 3804, 41º , 42º , e parcial do 43º andares, interrompeu o pagamento de sua contribuição em relação a arrecadação para atender as despesas ordinárias. Tratando-se de valor elevado, aproximadamente R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), a ausência desta arrecadação alterou a própria previsão orçamentária já aprovada, cujo assunto é merecedor de deliberação pela assembléia geral. O condomínio atualmente, de acordo com a previsão orçamentária aprovada, para uma unidade tipo está em R$ 553,43 para o mês de agosto p.f., com o rateio do 13º salário incluso, mas, conforme demonstrativo distribuído a assembléia, tem seus gastos mensais, em média, de R$ 450.000,00 o que resultaria em uma arrecadação a uma unidade tipo de R$ 358,65 ao mês, a um custo de 9,70 o metro quadrado de área privativa. Na realidade a elevação aos patamares atuais é resultado da elevada inadimplência, quase 1/3 ou seja, 332 unidades sofrem atualmente cobrança judicial, motivando o repasse desta inadimplência para que sejam suportadas as despesas mensais. A administração vem praticando ações para minimizar despesas sem prejudicar o bom funcionamento do edifício, afirmou o Sindico, intensificando acordos extrajudiciais no sentido de reduzir os custoscom a inadimplência mencionada apresentei aos presentes um relatório de opções

ão, que naquele momento, o condômino das unidades 3807, 3806, 3805, 3804, 41º pavimento e parte do 43º pavimento havia efetuado o pagamento do débito em aberto nos meses de junho e julho do corrente no total de R$ 57.600,06 (cinquenta e sete mil, seiscentos reais e seis centavos) deixando em aberto o pagamento da unidade do 42º pavimento para os próximos dias, comprometendo-se ao pagamento. Muito embora o recebimento tenha sido em cheques, a iniciativa deverá aliviar a perda de receita, após a compensação dos mesmos, afirmou o Síndico. Encerrou suas explanações tranquilizando a todos, afirmando que o condomínio está com todos os seus compromissos em dia, a exceção das cobranças abusivas da SABESP, desde março do corrente, que haverão de sofrer uma revisão em seus valores, agradecendo a todos pela atenção. Em deliberações: Abertas as discussões, deliberou-se, aprovando por unanimidade, um rateio extraordinário no valor de R$ 45.000,00, com vencimento para o dia 15 de agosto de 2011, caso até esta data não tenha sido satisfeito o pagamento dos meses de junho e julho do corrente em relação a unidade do 42º pavimento, conforme comprometido, a fim de suprir aquela perda de receita prevista, ficando prejudicada a deliberação no caso de pagamento. Em discussão o assunto relacionado a SABESP, a assembléia deliberou e aprovou, por unanimidade, pela contratação de advogado que já atuou em outro processo contra a SABESP, para defender os interesses do condomínio, ajuizar ação contra a SABESP, acolhendo-se plenamente o relatório discorrido pelo do Sr. Síndico. A seguir, passou-se para o

2º Ítem da ordem do dia: Ciência aos condôminos sobre o andamento das ações judiciais e cobranças extrajudiciais em andamento, aprovação e deliberação de

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providências a serem adotadas pelo condomínio, através do síndico, no sentido de atender a legislação e ao Comunicado nº 02/2005, de 08 de abril de 2.005, da 1ª. Vara de Registros Públicos da Capital, em prosseguimento dos recebimentos de créditos ajuizados e unidades adjudicadas ou recebidas em dação em pagamento, conforme será relatado na assembléia pelo advogado do condomínio: Com a palavra o advogado do Condomínio, munido de relatório atualizado, esclarece o andamento atual de diversas ações, e também que na forma prevista no Comunicado nº 02/2005, de 08 de abril de 2005, da Primeira Vara de Registros Públicos da Capital, assim como já deliberado anteriormente. Discutido deliberaram: foi concedido ao administrador poderes para acordar, adjudicar, permutar ou receber em dação em pagamento, por valor de mercado ou aquele que melhor convier ao condomínio, inclusive proceder a adjudicação judicial ou recebimento de imóveis em dação em pagamento e providenciar suas respectivas averbações junto ao 5º Oficial de Registro de Imóveis da Capital, delegando-se, ainda, poderes ao síndico para representar o condomínio e proceder a venda ou alienação das unidades identificadas na relação abaixo, já adjudicadas ou não, por preço de mercado, procedendo a outorga de escrituras das mencionadas unidades. Aprovado tal procedimento de forma unânime pelos presentes, (suprimido) unidades em débito. Assim sendo, por unanimidade de votos dos presentes com poderes para deliberar, homologaram e aprovaram os atos do síndico em relação as unidades já recebidas em dação, permutadas e adjudicadas desde o ano de 2003, a fim de serem regularizados os títulos de unidades já alienadas. Autorizaram o síndico a praticar todos os atos necessários à regularização dos títulos, inclusive o necessário registro da carta de adjudicação pertinente as unidades acima identificadas e a outorga de escritura ao respectivo comprador. Aprovou-se, ainda, a quitação prévia de eventuais ônus tributários incidentes sobre as unidades recebidas, assim como as despesas notariais que incumbirem ao Condomínio, devendo as unidades ser entregues aos futuros adquirentes no atual estado de uso e conservação em que se encontrarem, sem incidir em custos com reformas de qualquer espécie. A seguir, passou-se ao 3º Item da ordem do dia: Ciência aos condôminos sobre a vistoria realizada pelo Contru da Secretaria da Habitação da Prefeitura Municipal de São Paulo, em 01/07/2011 motivado por denúncia, resultando no auto de inspeção nº 6776: Item prejudicado em razão de ter sido absorvido pelas explicações trazidas pelo Sr. Síndico no item 1 retro, passando-se assim, ao 4º Item da Ordem do Dia: Outros Assuntos de interesse geral da massa condominial: Concedida a palavra aos interessados, foram colhidos pela Mesa pedidos e reivindicações, que serão encaminhados à Administração para oportunas providências, conforme segue: a) adoção de medidas para melhorar as condições de limpeza e higiene nos corredores dos andares; b) sugestões para dedetização de áreas comuns; c) reivindicações para um melhor funcionamento dos elevadores que apresentam longo tempo para reparos e manutenção; d) sugestões de uso de diferentes materiais de limpeza e, e) providências para agilizar a remoção e coleta de lixo e entulhos deixados nas áreas comuns. Esgotada a Ordem do Dia e não havendo mais assuntos a serem tratados, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos da Assembléia, agradecendo a presença de todos e a boa ordem verificada, determinando a lavratura da ata, que segue com seus anexos mencionados, devidamente assinada pelos membros da mesa. Nada mais. São Paulo, 25 de julho de 2.011. (AA) Mário Luís Duarte e João José Pedro Frageti.