resumo cap 2 grupo 4

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projetos mecanicos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHO UEMACENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS C.C. TDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA E PRODUODISCIPLINA: MANUTENO INDUSTRIALPROFESSOR SAULO JOS

SNTESE: CAPTULO II ORGANIZAO DA MANUTENO

So Lus MA2015Componentes Grupo IV

Marcelo Rodrigo Rabelo Cd.: 1112224Galdino Coelho de Sousa Neto Cd.: 1112229Daniel Milhomem Sampaio Cd.: 1112219Jos Wilson Botentuit Pereira Ferreira Cd.: 1112206Wangles Kalizck da Silva de Carvalho Cd.: 1112226Ismale Pereira Castro Cd.: 1112211Mrcio William Costa Cutrim Neto Cd.: 1112216Thalyson Furtado Tavares Cd.: 1112235Guilherme Gunter da Silva Gouveia Cd.: 1112223George Henrique Teixeira Pereira Cd.: 1112239

So Lus MA2015INTRODUO

ORGANIZAO DA MANUTENOA manuteno uma ao praticamente obrigatria em toda indstria que opera necessariamente com mquinas, porque estas, caso no tenham uma vistoria ou um reparo durante a sua utilizao, poder ter consequncias graves tanto individualmente como um todo. Devido necessidade de se ter uma manuteno, importante ressaltar que no se pode fazer um reparo de forma desorganizada, aleatria ou simplesmente apenas para cobrir o defeito, pois como j foi citado anteriormente, tais descuidos comprometem totalmente todo um ciclo o qual este participa. Por isso, observa-se o qual importante ter uma organizao na manuteno direcionada a um determinado objetivo, pois, com a presena deste, o ciclo quem envolve um todo tende a funcionar da maneira mais correta diminuindo assim a probabilidade de suceder qualquer tipo de falha ou erro.

1. TAGUEAMENTODa palavra tag significa etiqueta de identificao, ou seja, representa a identificao da localizao das reas operacionais e seus equipamentos. O tagueamento, uma das bases da manuteno, pois nada mais do que o mapeamento da unidade fabril, com a localizao das reas operacionais e/ou processos alm de equipamentos para receber a manuteno.Endereo residencial subconjuntos do Estado, Cidade, Bairro e rua at chegar sua casa... esse endereamento pode-se ser feito uma analogia com a indstriaCom o tagueamento bem estruturado conseguimos planejar e programar a manuteno de uma forma mais rpida, alm de obter informaes por tag, como nmeros de quebra, disponibilidade, custos, etc. Devido diviso pela necessidade de controles setorizados, bem como a atuao organizada da manuteno o TAGUEAMENTO cada vez mais vem se tornando necessrio. Como exemplo uma empresa de mdio ou grande porte poder optar por cinco nveis de TAG. Gerncia: Quando citamos Gerncias estamos nos relacionando a Macroprocessos que subdividem sua atuao em vrias etapas na qual podemos determinar as reas das gerncias. Os macroprocessos seriam grandes conjuntos de atividades pelos quais a organizao cumpre a sua misso, gerando valor. Correspondem s funes da organizao que devem estar alinhadas aos objetivos de suas unidades organizacionais. reas da Gerncia: Neste nvel determinamos as reas que se dividem os macroprocessos j identificados no Nvel 1. Este tag normalmente formado por trs letras indicando a rea propriamente dita, e trs dgitos, sendo o primeiro da esquerda indicando a fase do projeto (X se concludo e 0 para o contrrio) e os dois dgitos seguintes sero a Unidade de Propriedade (UP), que tem funo anloga ao CEP usado nos correios. Sistemas: No Nvel 3 teremos a viso dos Sistemas. A identificao deste realizada de forma semelhante ao nvel anterior. Aglutinadores: Definidos os sistemas, passamos agora aos aglutinadores de cada um deles. O aglutinador ser o tag responsvel por reunir vrios equipamentos no mesmo endereo. O aglutinador est para a gerncia como a rua est para a cidade. Posio dos equipamentos / subconjuntos: Para concluir tagueamento, basta determinar as posies dos equipamentos dentro do aglutinador. A funo deste ser o endereo bsico, ou seja, a casa onde residir um equipamento.

1.1 CODIFICAO DE EQUIPAMENTOSNa codificao de um equipamento, este tem como finalidade individualiz-lo para que o mesmo possa receber manuteno quando for necessrio, alm de poder fazer o acompanhamento de sua vida til, o seu histrico de quebras, intervenes, custos, etc.. Tal controle torna-se necessrio devido, pois se tem um histrico de todo o que se passou na mquina, sua utilizao e manuteno.A codificao, que tambm pode ser chamada de tombamento, que reconhecido pelas placas de identificao, onde esta deve ser resistente, resistentes o suficiente para acompanhar o equipamento aonde ele for utilizado, tem o objetivo de garantir sua rastreabilidade, seu histrico de manuteno e a fidelidade no que diz respeito a suas caractersticas tcnicas.Vamos ento agora, explicar um pouco de como feito a descrio do equipamento, seguindo um padro para este registro, e a sugesto dada que tal padro seja composto por trs iniciais que devero conter a informao que designe o equipamento, como por exemplo: MOT Motor, RED Redutor, GAV Gaveta Eltrica deve conter tambm um hfen e quatro algarismos, que sero sequencias dentro da designao de cada equipamento, logo podemos ter 9999 posies para uma famlia de subconjuntos.E sero escritos da seguinte forma: xxx-9999, ou observe a tabela a seguir:Cdigo Descrio do Equipamento

MOT 0001Motor Eltrico de 25 CV

MOT 0002Motor Diesel

GAV 0001Gaveta Eltrica

GAV 0002Gaveta Eltrica

RED 0001Redutor SEW

RED 0002Redutor SEW

VEC 0001Vlvula de Enchimento

VEC 0002Vlvula de Enchimento

VAT 0001Vlvula Termosttica

1.2 DEFINIO DOS FLUXOGRAMA DE SERVIOAps Estabelecer o tagueamento, devemos ento criar regras organizacionais eficientes que possam canalizar os servios provenientes dos planos de manuteno, das inspees, das requisies das reas de operao, e das corretivas surgidas.

Quatro modalidades e/ou caminhos que podero gerar uma Ordem de Manuteno: Solicitao de servios aberta pela operao (SS) Ordem de Manuteno a partir dos planos de manuteno (OM) Ordem de manuteno aberta pelo executante (Emergncia) Ordem de manuteno via inspeo no campo

SERVIOS DE MANUTENOINSPEO NO CAMPOEMERGNCIAPLANOS DE MANUTENOS.S DA OPERAOS

1.2.1 SOLICITAO DE SERVIOS DA OPERAOAbre-se uma SS quando constatada falha em determinado equipamento na rea, atraves de uma inspeao visual realizada periodicamente pelo operador, ou pela observaao simples, durante a jornada de trabalho.. A SS informar o tag e a especialidade da falha (eltrica, mecnica, etc.), e descrever com o mximo possvel de detalhes. Todas as SSs provenientes da operao sero triadas pelo lder de turno, com o objetivo de eliminao de duplicidade, logo aps, a SS seguir para o devido tratamento do planejamento, que a tornar, aps seu detalhamento, uma Ordem de Manuteno.

1.2.2 ORDEM DE MANUTENO GERADA DOS PLANOS DE MANUTENOOs planos de manuteno geram OMs planejadas automaticamente, , cabendo ao planejador liberar, ou no, tal OM para execuo, de acordo com a ultima data de realizao daquele servio.

Quanto periodicidade, dividiremos os planos em:

Faixa de tempo - Quando o perodo para a gerao da OM definido em dias. Faixa de utilizao - perodo definido por um valor de utilizao, calculado atravs do contador do equipamento. Ex.: hormetro, hodometro. Ambos o controle ser tanto por faixa de tempo, como por utilizao, utilizando a que determinar a data mais prxima da OM.

1.2.3 ORDEM DE MANUTENO ABERTA PELO EXECUTANTE (EMERGNCIA)O mantenedor executante poder cadastrar, liberar, imprimir, efetuar apontamento e encerrar uma OM, o que ocorrer quando do surgimento de um servio de emergncia, que demande uma soluo rpida sem sua passagem pelo planejamento. Neste caso, quando ocorrer uma emergncia o mesmo est apto a acessar o sistema e encaminhar tudo que for necessrio para execuo de determinado servio( materiais, mo-de-obra, etc.) Para que isso ocorra todo mantenedor dever possuir perfil para acessar o sistema de manuteno nas rotinas citadas, no caso de trabalharmos com um sistema informatizado.

1.2.4 ORDEM DE MANUTENO VIA INSPEO NO CAMPOExistem rotas de inspeo que o mantenedor ir realizar dentro do seu ambiente de trabalho. Com isso, ser verificada a existncia de alguma falha em determinado equipamento. Se constatada qualquer falha em algum equipamento gera-se uma OM, e a mesma habitara a carteira de servio, sendo programada de acordo com as prerrogativas do planejamento da manuteno.

1.3 A ORDEM DE MANUTENOA Ordem de Manuteno a instruo escrita, enviada via documento eletrnico ou em papel e que consiste na autorizao de trabalho de manuteno a ser executado, a sustentao de quem trabalha na manuteno, pois exterioriza o trabalho, fazendo a organizao e execuo. A Ordem de Manuteno tem um ciclo, que vai desde o incio at o encerramento, onde neste ciclo passar por algumas fases, obrigatrias ou no, mas que fazem parte deste ciclo, sendo elas detalhadas a seguir. No iniciada - o primeiro estado da ordem, quando da sua abertura a mesma ficar aguardando uma data para execuo. No aponta nenhum histrico, HH ou material. Programada - no momento em que a ordem programada, ou seja, definida a data para sua execuo, ela passa para este estado, podendo receber apontamentos. Iniciada - a ordem que j foi programada pelo menos uma vez, e que tenha recebido algum tipo de apontamento, mas que ainda possua alguma pendncia para sua execuo. Suspensa - quando a OM requer alguma ao externa, podendo suspend-la at tal ao ser tomada. Encerrada - se a execuo do trabalho for completada com sucesso, encerramos a OM, sem nenhuma pendncia e com todos os seus apontamentos.

O formato da OM dever ser composto de cabealho, descrio das tarefas e histrico. O cabealho trar informaes como: N da OM, TAG, Equipamento, Centro de Custo, Tipo de Manuteno, Equipe Responsvel e Data da Manuteno.

CONCLUSOApesar de ser uma pratica grandemente utilizada em atividades industriais ainda existem organizaes que no consideram a manuteno importante, mas nesse trabalho mostramos que esse processo bem metdico, atual e necessrio para que se mantenha um bom funcionamento de equipamentos e consequentemente a pouca incidencia de acidentes no trabalho alm de garantir uma grande vida til empresa.

REFERNCIAS[1] VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENO. Rio de Janeiro. Qualitymark Ed. 2002.[2] http://www.trabalhosfeitos.com/search_results.php?query=tagueamento+industrial