resumo biologia geral g2 final2

Upload: andrelisse

Post on 09-Jul-2015

703 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Curso de Cincias Biolgicas Disciplina: Biologia Geral Professora: Andrelisse Arruda Resumo G2 Caractersticas gerais de Vrus, Bactrias, Archeas, Protistas, Fungos, Plantas e Animais. Na classificao moderna dos organismos vivos so adotados 3 domnios: Archea, Bactria e Eukarya. Bactria e Archea so os dois domnios procariticos. Os seres procariticos caracterizam-se principalmente pela ausncia de membranas envolvendo o material gentico (ncleo) e ausncia de organelas citoplasmticas.

BACTRIAS Bactrias podem mostrar uma grande diversidade de formas e tamanhos. As clulas bacterianas so normalmente de 0,5-5 m, no entanto, algumas espcies, por exemplo Thiomargarita namibiensis e Epulopiscium fishelsoni podem ser de at 500 mm (0,5 mm) de comprimento e so visveis a olho nu. Entre as menores bactrias esto membros do gnero Mycoplasma que medem apenas 0,2 m, aproximadamente o mesmo tamanho dos maiores vrus. A primeira grande diviso do grupo das bactrias relacionada composio da sua parede celular. A parede celular de plantas composta de celulose e a parede celular das bactrias composta por peptideoglicanos (polmeros complexos). Quase toda bactria possui uma parede celular composta por peptideoglicanos, substncia responsvel pela rigidez nas clulas bacterianas.

1

Estas bactrias podem ser divididas em duas classes conforme a estrutura de sua parede celular: bactrias GRAM positivas e GRAM negativas. Este nome dado pela caracterstica das paredes celulares destas bactrias se corarem ou no, pela colorao de GRAM que utiliza o corante violeta cristal. Caractersticas das bactrias GRAM POSITIVAS: Fixam o corante violeta cristal Estrutura da parede celular: A parede celular tem de 10 a 80 nammetros (nm) de espessura, aparncia homognea, pelo menos 90% de peptideoglicanos. Caractersticas das bactrias GRAM NEGATIVAS: No fixam o corante violeta cristal Estrutura da parede celular: A parede celular possui 2 camadas: camada interna de peptideoglicano tem de 2 a 3 nm de espessura, camada externa de lipossacardeos e protenas. As molculas da camada externa esto arranjadas na forma de bicamada, com estrutura semelhante membrana palsmtica. Alm da parede celular, muitos procariotos secretam substncias mucilaginosas na superfcie de suas paredes celulares; estas podem ser polissacardeos e algumas protenas, e pode ser chamada de cpsula ou glicoclice e tem um papel importante em infeces.

2

Morfologia:

Cpsula, Glicoclice e camada limosa A cpsula pode ser definida como uma camada externa parede celular, geralmente apresentando-se como um material viscoso, fortemente associado superfcie celular, geralmente de natureza polissacardica e raramente protica. Por outro lado, o termo camada limosa algumas vezes definido como uma zona difusa, contendo material pouco organizado, sendo facilmente removida. A presena da cpsula normalmente confere vantagens s bactrias, pois suas principais funes incluem: ligao s clulas do hospedeiro, fator de virulncia por dificultar a fagocitose e tambm a proteo, seja aumentando a resistncia ao dessecamento, uma vez que armazena grandes quantidades de gua, fonte de nutrientes e proteo contra a infeco por bacterifagos, ou interao com anticorpos.3

Outras estruturas: Flagelos: Muitos procariotos so mveis e possuem flagelos longos e finos para locomoo, mas no possuem microtbulos e membranas e sim uma protena chamada flagelina- em forma de tripla hlice e corpo central oco. Fmbrias: juno de subunidades de protenas, menores que os flagelos, mais rgidos e numerosos. Funo: prender o microrganismo a alimentos e outras superfcies. Pili: Mais longos que as fimbrias, pouco numerosos. FUNO: processo de conjugao bacteriana troca de genes) para conectar 2 clulas. Mesossomos: correpondem a extensas invaginaes da membrana citoplasmtica, em forma de vesculas, lamelas ou tbulos. Funes: participao na segregao dos cromossomos durante a diviso, papel respiratrio, papel na esporulao. A partir do achado de extensos mesossomos em bactrias de grandes dimenses, acredita-se que sua principal funo seja de aumentar a superfcie da membrana, aumentando assim o contedo enzimtico das clulas. REPRODUO DOS PROCARIOTOS: fisso binria (1) ou conjugao (2) (o sexo dos procariotos).

(1)

(2) (1) Fisso binria ou bipartio o nome dado ao processo de reproduo assexuada dos organismos unicelulares que consiste na diviso de uma clula em duas, cada uma com o mesmo genoma da "clula-me". O processo inicia-se com a replicao do DNA, em que cada nova cadeia se liga membrana celular que, ento se invagina e acaba por dividir a clula em duas, num processo chamado citocinese.4

(2) Na conjugao bacteriana, duas bactrias unem-se temporariamente atravs de uma ponte citoplasmtica. Uma das clulas, denominada doadora, duplica parte do cromossomo e passa para outra clula, denominada receptora, unindo-se ao cromossomo dessa clula. A clula ficar com constituio gentica diferente daquela das duas clulas iniciais. Os procariotos variam sua tolerncia ao oxignio e temperatura. Em relao ao oxignio podem ser aerbicos, anaerbicos estritos ou facultativos. Em relao temperatura, podem ser: Psicrfilos: podem viver em temperaturas inferiores a 0C. Termfilos - mdia de 80 C.- em fontes termais.

Termfilos extremos: podem viver em temperaturas acima de 100C. (140 C.fendas do fundo do oceano. *Mais detalhes sobre a estrutura de bactrias sero vistos na disciplina de microbiologia. O esquema de classificao taxonmica para procariontes encontrado no Bergeys Manual of Systematic Bacteriology. Neste manual constam os domnios Archea e Bactria e seus respectivos filos, com suas respectivas classes e txons inferiores e tem sido uma referencia amplamente utilizada. Mas vamos estudar 4 principais grupos de importncia biolgica: Cianobactrias (Proclorfitas), Proteobactrias (Bactrias prpuras ou verdes sulfurosas), Clamdeas e Firmicutes (o grupo dos Mycoplasmas). 1- CIANOBACTRIAS: Proclorfitas - j foram chamadas de algas azuis esverdeadas. Fotoautotrficas. Realizam o mesmo tipo de fotossntese que caracterstica de eucariotos fotossintetizantes (plantas). Utilizam a clorofila a para a fotossntese e liberam gs oxignio. Algumas espcies fixam nitrognio. *Exceo entre as bactrias procariticas: possuem sistemas de membranas internas altamente organizados e elaborados chamados lamelas fotossintetizantes ou tilacides. IMPORTNCIA ECOLGICA: Ciclos globais do carbono e do nitrognio. IMPORTNCIA EVOLUTIVA: *Os cloroplastos de eucariotos so derivados de uma cianobactria endossimbionte. Modo de vida: As cianobactrias podem viver livres ou associadas em colnias. Em colnias podem formar camadas planas de filamentos e esta colnia pode diferenciar-se em 3 tipos de clulas: A) Clulas vegetativas: realizam fotossntese. B) Esporos: clulas latentes que podem eventualmente desenvolver-se em novos filamentos C) Heterocistos: clulas especializadas para a fixao de nitrognio, tambm tem um papel na reproduo: quando filamentos se soltam para reproduzir, o heterocisto pode servir como ponto de ruptura. 2 - BACTRIAS PRPURAS:5

(proteobactrias ou bactrias verdes sulfurosas): IMPORTNCIA EVOLUTIVA: Acredita-se que as mitocndrias de eucariotos foram derivadas de proteobactrias por *endossimbiose. *Fotossntese diferente das cianobactrias. Reao da fotossntese em bactrias prpuras:

Reao da fotossntese em bactrias cianofceas:

Diversidade metablica: Fotoautotrfica Quimioeterotrfica Quimioautotrfica

Estas diferenas de rotas metablicas devem ser vistas como uma resposta evolutiva s presses seletivas encontradas medida que essas bactrias enfrentaram novos habitats que apresentavam novos desafios e oportunidades. Exemplos deste grupo: Fixadores de nitrognio Rhizobium - so bactrias que contribuem para os ciclos de nitrognio e enxofre do planeta. Vibrio cholerae Salmonela typhimurium Escherichia coli Yersinia pestis

3 - CLAMDIAS: Em regra so as menores bactrias (0,2 a 1,5 m* de dimetro) Vivem como parasitas dentro de clulas de outros organismos Complexo ciclo de vida: 2 formas de clulas.

4- FIRMICUTES: (o grupo dos micoplasmas) GRAM POSITIVAS6

Alguns no possuem parede celular Os Micoplasma so os firmicutes que no possuem parede celular, alguns tm um material de reforo por fora da membrana celular. Alguns so as menores criaturas j descobertas- so at menores que as clamdias (0,2 m) - possuem a metade do DNA da maioria dos procariotos. E so considerados patgenos para seres humanos. Alguns firmicutes produzem endosporos (estruturas latentes resistentes ao calor) Ex: Baccilus Clostridium Staphylococcus S. aureus infeces respiratrias, intestinais e doenas de pele. Streptococcus - diversos patgenos humanos Dentro dos firmicutes esto as bactrias gigantes Epulopiscium. Outro grupo de firmicutes que merece ateno so os Actinomicetos que tem o sistema ramificado de filamentos e se assemelham muito as estruturas de fungos filamentosos. Alguns actinomicetos se reproduzem pela formao de correntes de esporos nas extremidades dos filamentos. Nas espcies que no formam esporos, o crescimento ramificado para, e a estrutura se quebra em bastonetes e cocos tpicos que se reproduzem por fisso binria. Ex: Mycobacterium tuberculosis Streptomyces

CURIOSIDADES Em 1999, um relato descreve o isolamento de uma bactria macroscpica denominada Thiomargarita namibiensis que pode ser visualizada a olho n, atingindo at cerca de 0,8 mm de comprimento e 0,1 a 0,3 mm de largura. ARCHEA Procariotos que vivem em habitats notveis por caractersticas extremas de: - Alta Salinidade - Baixas concentraes de oxignio - Altas temperaturas - Altos ou baixos pH Alm disso, ainda podem ser encontradas em solos, picoplncton ocenico (organismos com menos de 1m de tamanho). *Todas as Archeas no possuem peptideoglicano na parede celular e os lipdeos da membrana celular so de composio distinta das bactrias.7

1990 - primeiro seqenciamento completo de uma Archea. Sequncias do RNAr tambm foram elucidadas. Aps estas informaes Archea saiu do grupo das bactrias, tamanhas eram as diferenas. Archeas possuem uma imensa diversidade fisiolgica e possuem 4 linhagens filogeneticamente distintas: 1)Halfitos extremos Ocorrem em todos os lugares da natureza onde a concentrao de sal bastante elevada. Ex: Mar morto, em reservatrios onde a gua do mar deixada para evaporar, originado o sal de cozinha. Tem uma elevada exigncia de sal 12 a 23 % de NaCl para crescimento ideal. Parede celular, ribossomos e enzimas so estabilizados pelo on sdio NA+ So quimiorganotrficos (heterotrficos que obtm sua energia a partir da oxidao de compostos orgnicos. A maioria dependente de oxignio. 2)Metanognicos nicos procariotos que produzem metano a partir de H2 e CO2. Anaerbicos - no tolera oxignio. Utilizam amnio (NH4) como fonte de nitrognio. So encontrados em locais de tratamento de esgotos, lodos, profundezas do mar. Tem importncia econmica, pois so utilizadas em processos de tratamento de esgoto. realizado o crescimento desses organismos em tanques de digesto anaerbicos para converter lodo em CH4. *A maioria das reservas naturais de gs atualmente utilizadas como combustveis foram produzidas pelas atividades de procariotos produtores de metano no passado. - Metanognicos tambm so encontrados no trato digestivo de ruminantes. Tornam possvel a digesto de celulose. Uma vaca produz 50 litros de metano por dia enquanto rumina. 3)Termfilos extremos So a maioria dos procariotos que tem afinidade por temperaturas elevadas. As membranas e protenas deste grupo de Archea so estveis em altas temperaturas. Temperatura tima de 80C at acima de 110C A maioria metaboliza enxofre. Anaerbicos, mas existem excees.

8

Ocorrem em ambiente quentes, ricos em enxofre: fontes termais, giseres na Islndia, Itlia, Nova Zelndia e Yellowstone, proximidades das fendas no fundo do oceano (gua superaquecida geotermicamente). 4)Termfilos que no possuem parede celular Esse grupo composto por 1 gnero com 1 espcie. O Thermoplasma acidophilum. Lembram micoplasmas por no possurem parede celular e serem bem pequenos (0,3 a 2 m). Ocorrem somente em montes cidos de carvo autocomburente no sudoeste de Indiana e na Regio ocidental da Pensilvnia, locais onde o interior dos montes atingem entre 32 e 80C.

9

Teoria endossimbitica: Nos primrdios existiam clulas procariticas de vrios tamanhos, algumas eram heterotrficas aerbicas e outras autotrficas fotossintetizantes e estes eram de tamanhos diversos. Por fagocitose ou invaginao da membrana plasmtica, uma clula procaritica maior teria englobado outra clula procaritica menor aerbica, tornado-se com o passar do tempo uma mitocndria e englobado um procarioto fotossinttico que teria dado origem aos cloroplastos. Assim tambm ocorreu a compartimentalizao do ncleo, por invaginao da membrana plasmtica. A teoria endossimbitica a hiptese de surgimento dos seres eucariticos. As clulas procariticas que englobaram os cloroplastos deram origem s clulas vegetais e as que englobaram apenas a mitocndrias deram origem a uma clula animal. Os ancestrais de mitocndrias e cloroplastos caracterizam-se como endossimbiontes. Endosimbionte: um organismo que vive dentro de outro organismo diferente. Um dos fatores que d validade a esta teoria que tanto os cloroplastos quanto as mitocndrias tem material gentico prprio, algumas protenas prprias e se autoreplicam dentro das clulas sem a necessidade que as clulas se dividam. uma forte evidncia que estes j foram organismos por si s.

10

Reino Protista

Na classificao moderna dos organismos vivos so adotados 3 domnios: Archea, Bactria e Eukarya. O domnio Eukarya composto por 4 reinos: Protista, Fungi, Plantae, Animlia. Os primeiros seres eucariticos que surgiram ao longo da histria evolutiva da vida foram os protistas e o seu principal habitat continua sendo o ambiente aqutico. O reino protista engloba uma ampla variedade de organismos, incluindo formas unicelulares, coloniais e multicelulares simples. Este reino rene um conjunto de organismos que no se enquadram em nenhum outro reino. Incluem organismos fotossintetizantes, heterotrficos ou ainda mixotrficos. Em uma classificao bem simplista os protistas possuem 2 grandes grupos: os protozorios e as algas. PROTOZORIOS Os protozorios so classificados pelo modo de locomoo. Os principais representantes so: 1) 2) 3) 4) CILIADOS RIZPODAS FLAGELADOS OU MASTIGFOROS ESPOROZORIOS OU APICOMPLEXA

1) CILIADOS Locomovem-se por meio de clios. Caracterstica geral - So organismos de vida livre. No so parasitas. Exemplo mais comentado do grupo so os Paramcios.

O Paramcio possui uma clula complexa, pois nestes seres unicelulares, uma nica clula responsvel por todas as atividades, tais como locomoo,localizar alimento, reproduo e digesto.... caracterstico dos protozorios possurem clulas complexas.11

Algumas estruturas do Paramcio: a) Dois ncleos - macroncleo (responsvel pelas funes vegetativas) e o microncleo. O microncleo utilizado apenas na troca de material gentico. b) Vacolo contrtil ou pulstil - faz o controle osmtico, retirando o excesso de gua do interior do Paramcio. Pois muitos vivem em gua doce e esto sujeitos a muita entrada de gua na clula por osmose. c) Vacolo digestivo - Os alimentos entram pelo sulco oral e so levados para o vacolo digestivo. Na digesto, o que til fica e o que no til sai por plasmocitose.

2) RIZPODAS ou Sarcodneos

Exemplo tpico do grupo so as Amebas. A locomoo deste grupo realizada por pseudpodes.

Amebas podem causar problemas para a sade humana. Pode ocorrer contaminao fecal-oral, por isto a preveno s amebas o saneamento bsico. Os cistos de amebas ficam em alimentos ou guas contaminadas. No ser humano, vivem no intestino grosso e podem causar diarria amebiana.

3)

FLAGELADOS ou MASTIGFOROS

Locomovem-se por flagelos. o grupo do Tripanosoma cruzi, que causa a doena de chagas, que acomete principalmente o corao. Naturalmente o T.cruzi parasita de animais silvestres, por isso, quando se desmata florestas tropicais, podemos aumentar o risco de seres humanos contrarem a doena de chaga. T. cruzi transmitido para o ser humano pelo barbeiro inseto - percevejo, hemptera. Estes protozorios vivem no intestino no barbeiro. Quando o barbeiro suga o sangue de uma pessoa, ele defeca tambm. Ento nas fezes so liberados os T. cruzi. Se houver qualquer lacerao da pele, os T.cruzi podem penetrar na corrente sangunea e se instalar em diversos rgos humanos.

12

4)

ESPOROZORIOS ou APICOMPLEXA

So Parasitas obrigatrios. o grupo do Plasmdium.

O Plasmodium um parasita unicelular protozorio, que infecta os eritrcitos, causando a Malria. espalhado em seres humanos pela picada da fmea do mosquito Anopheles. So parasitas esporozoides das clulas sanguineas. Tm diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em mdia cerca de 1-2 micrmetros de dimetro (a hemcia tem cerca de 7 micrmetros). Tm duas fases de reproduo, assexual no ser humano e sexual no mosquito. H quatro espcies que infectam humanos: P.falciparum, P.vivax, P.ovale e P.malariae.A preveno da Malria o combate ao mosquito.

ALGAS Reino protista. As algas so organismos fotossintetizantes, apesar de muitas serem heterotrficas. Algumas como as euglenofceas, as criptofceas e os dinoflagelados so predominantemente unicelulares. Outras como as haptfitas so unicelulares ou coloniais e as algas vervelhas so pedominantemente multicelulares. Porque as algas so protistas e no so plantas?

13

1) Plantas so formadas por tecidos. Algas no tm o corpo formado por tecidos. Nem mesmo as algas pluricelulares. 2) Outro ponto que plantas se desenvolvem a partir de embries e as algas no se desenvolvem a partir de embries. Os GRUPOS de algas: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 1) ALGAS BACILARIFITAS FILO DINFILAS EUGLENFITAS CLOROFCEAS - ALGAS VERDES RODOFCEAS- ALGAS VERMELHAS FEOFCEAS - ALGAS PARDAS ALGAS DO FILO BACILARIFITAS Caracterstica do grupo - Possuem parede celular de slica. Regies onde diatomceas viveram e se acumularam por milhes de anos, a slica pode ser explorada. So unicelulares. So importantes economicamente, pois seres humanos utilizam reservas de slica...

Ex: diatomceas 2) ALGAS DO FILO DINFILAS

So os dinoflagelados. So os responsveis pelo fenmeno da mar vermelha, em que muitos peixes morrem e a toxina irritante para o ser humano. Por que a toxina se acumula na gua? Este fenmeno propiciado pela eutrofizao que ocorre em regies onde o esgoto despejado diretamente nos mares.14

O esgoto uma rica fonte de nutrientes para diversos organismos. Aumentando a disponibilidades de nutrientes no mar, os dinoflagelados se reproduzem rapidamente e a superpopulao destes organismos gera um acmulo de toxinas, que em concentraes normais no faria mal, mas em grandes concentraes as toxinas causam o fenmeno da mar vermelha.

3) ALGAS EUGLENOFCEAS Filo Euglenophyta Flagelados protistas com flagelos. So as euglenas Mixotrficas - So auttrofas na presena de luz e hetertrofas na ausncia de luz, alimentam-se de matria orgnica pronta.

Ex: Euglena.

4)

CLOROFCEAS - ALGAS VERDES

Podem ser uni ou pluricelulares Grande importncia evolutiva, pois elas deram origem ao reino vegetal. Fazem parte do fitoplncton. Acredita-se que o fitoplncton responsvel pela produo de cerca de 98% do oxignio da atmosfera terrestre. Teoricamente, uma vez que se pensa que a vida na Terra comeou no mar, o fitoplncton ter sido o responsvel pela apario dos organismos heterotrficos, que utilizam, no s diretamente o plncton na sua alimentao, mas tambm o oxignio para sua respirao.

5)

RODOFCEAS - ALGAS VERMELHAS

A cor vermelha o pigmento ficoeritrina. Podem ser uni ou pluricelulares. Maioria pluricelular.

15

6)

FEOFCEAS- ALGAS PARDAS ou marrons

Pluricelulares. Todas as algas possuem clorofila a, e cada grupo possui outros pigmentos especficos. A clorofila a surgiu com as cianobactrias (bactrias fotossintetizantes). Como foi visto na teoria endossimbionte, as cianobactrias, com o passar da evoluo deram origem ao que chamamos de cloroplastos. Todos os cloroplastos possuem clorofila a. Alm da clorofila a possuem vrios outros pigmentos. Cada pigmento absorve um determinado comprimento de onda diferente, fato que amplia a absoro da energia luminosa. Portanto, h um maior aproveitamento da energia luminosa.

RESUMO - REINO FUNGI Os Fungos fazem parte do Domnio Eukarya seres eucariticos. Reino Fungi. Esto em todos os lugares da terra. Os fungos obtm seu alimento secretando enzimas digestivas no substrato onde se desenvolvem. Essas enzimas do lado de fora do corpo catalizam a quebra de molculas grandes em molculas menores para serem absorvidas pela clula fngica. Por essa razo, os fungos crescem dentro ou sobre o seu alimento. Pode-se dizer que fazem digesto extracorprea, heterotrfica por absoro. Mais de 70.000 espcies j foram identificadas 1.700 novas espcies so descobertas a cada ano. O maior organismo vivo da terra at hoje um fungo apodrecedor de raiz que ocupa mais de 600 hectares em uma floresta no estado de Washington. Estima-se que tenha entre 400 e 1000 anos de idade. Armillaria gallica. IMPORTNCIA ECOLGICA

Conhecidos como decompositores junto com as bactrias heterotrficas, so importantes na cadeia alimentar porque decompem vegetais mortos e por isso reciclam elementos vitais. Ex: Enzimas extracelulares celulases - decompem a parte dura da planta (parede de celulose), que no pode ser digerida por animais. Quase toda planta depende da simbiose com fungos Micorrizas - ajudam as plantas absorverem gua e minerais do solo; Algumas formigas cultivam fungos para se alimentar. Elas alimentam os fungos com folhas e vegetais e depois se alimentam dos fungos. IMPORTNCIA ECONMICA16

So importantes na rea mdica, fitopatolgica e produtores de vrios compostos.

Uso industrial de fungos e suas enzimas Produo de vinhos Cervejas Queijos Vrios antibiticos - penicilina Cogumelos comestveis Po lcool

Das mais de 100 mil espcies de fungos, apenas cerca de 200 so patognicas aos humanos e animais. So parasitas de vrias plantas. Ex: Vassoura de Bruxa, fungo que atinge cacaueiro.

FUNGOS NA BIOTECNOLOGIA

Aspergillus niger produo de cido ctrico para alimentos e bebidas - desde 1914. Saccharomyces cerevisiae po e vinho e na engenharia gentica - produo de protenas heterlogas - ex: vacina da hepatite B Pichia pastoris produo de protenas heterlogas - quimosina bovina (coalho), hormnio do crescimento humano (medicamentos), lipases (detergentes), amilases (xaropes), Trichoderma - produo de celulases comercial - remoo de parede celular das plantas para produo de sucos de frutas de melhor qualidade A habilidade de fungos em degradar substncias, est levando a investigao desses organismos para programas de limpeza do meio ambiente- biodegradao de compostos orgnicos txicos MICOLOGIA o estudo dos fungos Modo de nutrio dos fungos heterotrficos por absoro

Caracterstica Positiva dos fungos - muitas enzimas que eles secretam, so responsveis pela decomposio de restos de plantas e animais, tornando possvel a reciclagem de elementos qumicos. Fator Negativo - secretam enzimas que atacam materiais de alto valor para o homem, deteriorando alimentos e produtos industrializados, degradao de madeiras, micoses, micotoxinas. Doenas causadas por fungos afetam plantas economicamente importantes - perdas de mais de 1 bilho de dlares ao ano.

COMPARAO ENTRE FUNGOS E BACTRIAS17

FUNGOS Tipo de clula Parede celular Eucariotica

BACTRIAS Procaritica

Quitina, Glicanas, peptideoglicana mananas, (sem peptideoglicanas) Grande variedade de Endosporos (no esporos reprodutivos para reproduo) sexuais e assexuais Hererotrfico Heterotrfico, quimio-autotrfico ou fotoautotrfico

Esporos

Metabolismo

- Aerbico -Anaerbico facultativo Aerbico, Anaerbico facultativo anaerbico ou

18

GRANDES GRUPOS DE FUNGOS Leveduras (unicelulares) e fungos filamentosos (multicelulares)

A identificao das espcies de fungos filamentosos feita principalmente pela aparncia fsica da colnia e dos esporos reprodutivos. Fungos filamentosos e fungos carnosos O talo (corpo) do fungo consiste de filamentos longos de clulas conectadas. Esses filamentos so denominados hifas. As hifas podem crescer at imensas propores. Fungos filamentosos (multicelulares) formam filamentos chamados HIFAS.

Esta unidade estrutural, HIFA em conjunto so chamadas de MICLIO que visvel a olho nu. As hifas podem ser septadas ou cenocticas. Hifas cenocticas ou no septadas so clulas longas e contnuas com muitos ncleos e hifas septadas so separadas por um septo que contm poros para a comunicao com a clula adjacente. O corpo do cogumelo feito de muitas hifas, possvel ver no microscpio. So conhecidos popularmente por bolores.

REPRODUO

ASSEXUADA por fragmentao - A hifa pode se quebrar e cada pedao da hifa pode gerar um novo fungo. 1) 2) REPRODUO POR ESPOROS Sexuada por esporos Assexuada por esporos.

Exemplo de reproduo sexuada por esporos - basidiomicetos - cogumelo.

19

20

Leveduras (fungos unicelulares)

No filamentosos, esfricas ou ovais Encontradas na natureza: p branco cobrindo frutas e folhas. Podem dividir-se por brotamentos - clulas desiguais. Ex: Saccharomyces sp. Algumas leveduras produzem brotos que no se separam uns dos outros formando uma pequena cadeia de clulas chamada de pseudo-hifas. Ou podem dividir-se por fisso binria dividem-se formando duas novas clulas iguais. Ex. Schizosaccharomyces sp.

As leveduras so capazes de crescimento anaerbico facultativo - atributo valioso pois podem sobreviver em vrios ambientes. Na presena de oxignio, elas respiram aerobicamente, formando CO2 e gua E na ausncia de oxignio - fermentam produzindo etanol e CO2. Essa fermentao utilizada na fabricao de cervejas, vinhos, iogurtes

*Meningite fngica pode ser causada por uma levedura Cryptococcus neoformans ou ainda Candida albicans Seminrio do Dejair.

Fungos DimrficosEx: Paracoccidioides brasiliensispatognico doena pulmonar, cutnea, neurolgica inalao de esporos

miclio

levedura

23C

37C

21

Filos importantes Zigomiceto ou fungo de conjugao Fungos filamentosos saprofticos que apresentam hifas cenoctica. Ex: Rhizopus nigricans - o Mofo preto do po Os esporos assexuais do Rhizopus so esporangiosporos. Os esporos sexuais so zigosporos. Um zigosporo um esporo grande resultante da FUSO de ncleos de 2 clulas.

22

Basidiomicetos

Possuem hifas septadas. Incluem os cogumelos Basidiosporos so formados externamente por um pedestal chamado basdio

23

Ascomiceto ou fungos de Saco- incluem fungos septados e algumas leveduras. Esporos assexuais so os condios produzidos em longas cadeias a partir do conidioforo. Condio significa p, e esses esporos so liberados facilmente no ar como poeira. Esporos sexuais so os ascoporos - se originam da fuso de ncleos de 2 clulas. Esses esporos so produzidos em uma estrutura em forma de saco - chamada ASCO.

24

Deuteromicetos Ou fungos conidiais Fungos imperfeitos por no fazerem reproduo sexuada!! No identificados o ciclo reprodutivo. Categoria de espera Conjunto artificial de mais de 15.000 espcies distintas, nas quais somente reproduo assexuada conhecida. Fungos mitospricos Muitos exibem o fenmeno da heterocariose

Quitrdias A reincluso deste grupos em fungos bem recente. Possuem clulas flageladas por isto antes pertenciam aos protistas. Ficar atento as mudanas na sistemtica deste grupo!!!!!

25

LQUENS so associaes de algas verdes ou cianobactrias com fungos

Fazem parte do reino Fungi Tem uma relao mutualstica - ambos se beneficiam Os liquens secretam cidos orgnicos que quimicamente desgastam rochas e acumulam nutrientes necessrios para o crescimento das plantas. Encontrados em pedras, concretos, telhados Os lquens possuem 3 categorias morfolgicas: Liquens crustosos - encrustados nos substratos Liquens folhosos - parecidos com folhas Liquens fruticosos - projees tipos dedos

O corpo ou talo do lquen se forma quando a hifa do fungo cresce ao redor das clulas da alga para se tornar a medula

26

Micorrizas so associaes mutualsticas entre razes de plantas e fungos auxiliam na nutrio de plantas. Solos sem micorrizas so quase sempre pobres em nutrientes, por isso so muito importantes na agricultura.

Associaes entre fungos e insetos Alguns fungos que produzem celulases e outras enzimas necessrias para digerir material vegetal so cultivados por formigas o chamado jardim de fungos. As formigas suprem o fungo com pedaos de folhas e posteriormente se alimentam das partes em crescimento do fungo, mantendo-os em seus ninhos.

CURIOSIDADE - Alto ndice de radiao em Chernobyl gerou fungo que realiza "radiosintese"

27

Virus

Os vrus so considerados parasitas intracelulares obrigatrios por no apresentarem a maquinaria metablica que as clulas vivas possuem para gerar energia bioqumica e utiliz-la, pois dependem de suas clulas hospedeiras para se reproduzirem. Fora do ambiente intracelular os vrus so inertes, ou seja, no reagem com outras substncias. Porm, a capacidade reprodutiva dos vrus assombrosa: um nico vrus capaz de produzir, em poucas horas, milhes de novos indivduos. No so formados por clulas, consequentemente eles no possuem organizao celular.

O termo vrus geralmente refere-se s partculas que infectam eucariontes (organismos cujas clulas tm carioteca), enquanto o termo bacterifago ou fago utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domnios bactria e archaea

ESTRUTURA VIRAL

Esquemas da estrutura de dois vrions: A. Vrion no envelopado B. Vrion envelopado Dentre os vrios grupos de vrus existentes, no existe um padro nico de estrutural viral. A estrutura mais simples apresentada por um vrus consiste de uma molcula de cido nuclico coberta por muitas molculas de protenas idnticas. Os vrus mais complexos podem conter vrias molculas de cido nuclico assim como diversas protenas associadas, envoltrio protico com28

formato definido, alm de complexo envelope externo com espculas. A maioria dos vrus apresentam conformao helicoidal ou isomtrica. Dentre os vrus isomtricos, o formato mais comum o de simetria icosadrica. Partcula viral Os vrus so formados por um agregado de molculas mantidas unidas por foras secundrias, formando uma estrutura denominada partcula viral. Esta constituda por diversos componentes estruturais (ver imagem acima): 1. cido nuclico: molcula portadora do genoma viral. 2. Capsdeo: envoltrio protico que envolve o material gentico dos vrus. 3. Nucleocapsdeo: estrutura formada pelo capsdeo associado ao cido nuclico que ele engloba. 4. Capsmeros: subunidades protecas (monmeros) que agregadas constituem o capsdeo. 5. Envelope: membrana rica em lipdios que envolve a partcula viral externamente. 6. Peplmeros (espculas): estruturas proeminentes, geralmente constitudas de glicoprotenas e lipdios, que so encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfcie. Uma partcula viral completa denominada vrion. Os vrions dos diferentes grupos de vrus podem possuir ou no um envelope (derivado da membrana plasmtica das clulas hospedeiras) que envolve a partcula viral externamente. O envelope protege o genoma viral contido nele e tambm possibilita ao vrus identificar as clulas que ele pode parasitar e, em certos vrus, facilita a sua penetrao nas prximas clulas hospedeiras. O genoma viral Ao contrrio das clulas, que apresentam genoma constitudo apenas por DNA, os vrus possuem DNA ou RNA como material gentico, e quase todos os vrus possuem apenas um ou outro no vrion. No entanto, existem vrus que possuem ambos, porm, em estgio diferentes do ciclo reprodutivo. Uma exeo o Mimivrus - Descoberto em 1992 pneumonia (La Scola et al. (2003) A giant virus in amoeba. Science, 299:2003.) Exibem a Presena de DNA e RNA (!!) Suzan-Monti et al. (2006) Genomic and evolutionary aspects of Mimivirus. Virus Res.,117:145-155.

As molculas de cido nuclico dos vrus podem ser fita simples ou dupla, linear ou circular, e segmentada ou no. A quantidade de material gentico viral menor que a da maioria das clulas. No genoma dos vrus esto contidas todas as informaes genticas necessrias para programar as clulas hospedeiras, induzindo-as a sintetizar todas as macromolculas essenciais replicao do vrus. Infeco viral O vrus que infecta bactrias denominado bacterifago. Para se reproduzir, o bacterifago fixa-se na superfcie da bactria hospedeira atravs da cauda, perfura a membrana celular e injeta todo o material gentico.

29

Em outros casos, como o que ocorre com o vrus da gripe, eles penetram inteiros no interior da clula hospedeira, onde se reproduzem. Em poucas horas, a clula hospedeira comea a liberar novos vrus, j formados. Neste caso, os vrus no arrebentam as clulas hospedeiras, mas muitas dessas clulas podem morrer devido infeco. Vrus: seres vivos ou seres no vivos? A vida, em sua definio biolgica, considera um complexo e dinmico estado de interaes bioqumicas e biofsicas. Sob esta perspectiva, so citadas duas propriedades bsicas de sistemas vivos: (a) so capazes de produzir e utlizar energia qumica para a sntese de macromolculas por meio de uma variedade de protenas, sendo a maior parte delas enzimas, as quais de maneira coordenada atuam nestes processos biossintticos; (b) possuem cido nuclico que carrega em sua estrutura os mecanismos essenciais codificao e decodificao das informaes necessrias para a produo das macromolculas citadas anteriormente. H grande debate na comunidade cientfica sobre se os vrus devem ser considerados seres vivos ou no, e esse debate primariamente um resultado de diferentes percepes sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definio de vida. Aqueles que defendem a idia que os vrus no so vivos argumentam que organismos vivos devem possuir caractersticas como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reaes qumicas altamente inter-relacionadas atravs das quais os seres vivos constroem e mantm seus corpos, crescem e performam inmeras outras tarefas, como locomoo, reproduo); organismos vivos tambm fazem parte de uma linhagem contnua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, atravs da reproduo, gerar outros seres semelhantes (descendncia ou prole), etc. Os vrus preenchem alguns desses critrios: so parte de linhagens contnuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, atravs de variabilidade e seleo, como qualquer ser vivo. Vrus no so cultivveis in vitro, ou seja, no se desenvolvem em meio de cultura contendo os nutrientes fundamentais vida. Estes se multiplicam somente em tecidos ou clulas vivas, logo, os vrus no tm qualquer atividade metablica quando fora da clula hospedeira. Portanto, sem as clulas nas quais se replicam, os vrus no existiriam. Outro aspecto que distingue vrus e organismos vivos baseia-se no fato dos vrus possurem considerveis quantidades de apenas um tipo de cido nuclico, DNA ou RNA, enquanto todos os organismos vivos necessitam de quantidades substanciais de ambos. Por estes motivos, os vrus so considerados "agentes infecciosos", ao invs de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porm, no concordam com esta perspectiva, e argumentam que uma vez que os vrus so capazes de reproduzir-se, so organismos vivos; eles dependem do maquinrio metablico da clula hospedeira, mas at a todos os seres vivos dependem de interaes com outros seres vivos. Assim como plasmdeos e outros elementos genticos, os vrus se aproveitam da maquinaria celular para se multiplicar. No entanto, diferentemente destes elementos genticos, os vrus possuem uma forma extracelular por meio da qual o material gentico viral transmitido de um hospedeiro a outro. Em funo da existncia deste estgio independente das clulas no ciclo biolgico viral, algumas pessoas consideram os vrus como "organismos vivos" ou "formas de vida".Outros ainda levam em considerao a presena massiva de vrus em todos os reinos do mundo natural, sua origem aparentemente to antiga como a prpria vida , sua importncia na histria natural de todos os outros organismos, etc. Doenas humanas virais Como parasitas, os vrus provocam muitas doenas nos seres vivos. Ao invadirem as clulas de um indivduo, eles prejudicam o funcionamento normal dessas clulas e, conseqentemente, provocam doenas.30

Algumas viroses humanas: gripe, hepatite (A, B e C), caxumba, sarampo, (AIDS), raiva (hidrofobia), dengue, febre amarela, rubola, meningite, encefalite, herpes, febre hemorrgica, Mutaes Quando os vrus se reproduzem no interior de uma clula viva o material gentico viral pode sofrer mutaes e gerar grandes variedades a partir de um nico tipo desses seres: um exemplo so as dezenas de diferentes tipos de vrus da gripe humana, gerados por mutaes. Sendo que essas mutaes dificultam as aes dos antivirais, devido esses serem especficos a cada tipo de vrus. Outros agentes infecciosos Os prons (ou pries) so agentes ainda mais simples que os vrus. No possuem cido nucleico, sendo constitudos por protenas alteradas que tm a capacidade de converter protenas semelhantes mas no alteradas sua configurao insolvel, precipitando em cristais que causam danos s clulas. Um fago (tambm chamado bacterifago) um pequeno vrus que infecta apenas bactrias. Da mesma forma que vrus que infectam eucariontes, os fagos consistem numa protena exterior protetora e no material gentico (dupla hlice em 95% dos fagos conhecidos) dentro da cpsula

VRUS Estes "organismos" no esto inseridos em nenhum dos grandes reinos dos seres vivos. PRINCIPAIS CARACTERSTICAS: 1. No possuem estruturas celulares. 2. So formados basicamente por uma cpsula protica denominada capsmero ou capsdeo que contm em seu interior um s tipo de cido nuclico. 3. Alguns vrus mais complexos podem apresentar tambm lipdios e glicdios presos cpsula. 4. Retrovrus os vrus que possuem RNA como material gentico. 5. So to pequenos que podem penetrar no interior das clulas das menores bactrias que se conhecem 6. S apresentam propriedades de vida quando esto no interior de clulas vivas. Por isso so considerados parasitas celulares obrigatrios. MECANISMO DE INFECO DO VRUS OU REPRODUO 1) Adsoro - ligao do vrus com a clula hospedeira. 2) Penetrao e Desnudamento - Injeo do cido nuclico dentro do citoplasma. 3) Perodo de Eclipse: No h qualquer evidncia de multiplicao. 4) Replicao e Biossntese Multiplicao e dos componentes virais. 4.1) Ciclo de vida dos fagos: 5) Liberao - do vrus completo da clula hospedeira

31

4.1.1 - Ciclo Ltico: ocorre lise celular, com liberao de novos vrus produzidos no interior da clula.

4.1.2 - Ciclo Lisognico: o cido nuclico viral associa-se ao DNA da clula hospedeira e ali permanece na forma de pr-vrus, fazendo parte do cromossomo celular e sendo transmitido para as clulas filhas durante a diviso celular.

32

NO CAI NA PROVA. Introduo ao Reino vegetal Planta um eucarioto fotossintetizante que usa as clorofilas a e b, armazena carboidratos, geralmente na forma de amido, e se desenvolve a partir de um embrio protegido por tecidos da planta parental. Taxonmicamente, hoje, as plantas podem ser divididas em 12 filos, destes, 9 filos possuem sistemas vasculares bem desenvolvidos (xilema e floema) que transportam materiais atravs do organismo vegetal e so chamados de traquefitas por possurem clulas condutoras chamadas traquedes. Os outros 3 filos: hepticas, antoceros e musgos so chamadas atraquefitas por no possurem traquedes (no possuem sistemas vasculares bem desenvolvidos - xilema e floema). Os 3 juntos (hepticas, antoceros e musgos) podem ser chamados de brifitas. As atraquefitas ou brifitas so plantas pequenas pelo fator limitante de no possurem tecido transportador de gua. A gua transportada por ao capilar. As brifitas crescem em densos tapetes geralmente em ambientes midos e a maioria destas plantas tem poucos centmetros de altura. Podem ser encontradas no solo, sobre outras plantas, rochas expostas, troncos de rvores cadas ou ainda sobre prdios. O termo traquefitas (Tracheophyta) foi introduzido na classificao biolgica por analogia com as talfitas e brifitas, acentuando a importncia fisiolgica e filogentica do sistema vascular. Caracteristicamente, as traquefitas apresentam sistemas vasculares, com tecidos condutores especializados (xilema e floema) que asseguram a circulao interna de gua, nutrientes e produtos do metabolismo fotossinttico. As traquefitas so plantas com organizao em sistemas de tecidos sistema parenquimatoso, sistema drmico e sistema vascular. As traquefitas mais comuns so as samambaias, as conferas e as plantas com flores. As traquefitas possuem tecido vascular bem definidos, floema que conduz os produtos da fotossntese de locais onde so produzidos para locais onde so utilizados e xilema que conduz gua e minerais do solo para partes areas da planta. O xilema tambm fornece tecido de sustentao as plantas, pois podem ter lignina depositadas em suas paredes vegetais. As traquefitas agrupam plantas com vrios graus de desenvolvimento. As plantas vasculares mais evoludas so plantas produtoras de sementes gimnosprmicas (sementes nuas) e angiosprmicas (sementes encerradas num ou mais carpelos) -, estruturas de proteo do embrio, que representam o culminar da mais significativa evoluo do ciclo de vida das traquefitas. Introduo ao Reino animal O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa composto por seres vivos pluricelulares, heterotrficos, cujas clulas formam tecidos biolgicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve. A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se medida que tornam-se adultos, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal estabelecido desde cedo em sua ontogenia ainda quando embries. O estudo cientfico dos animais chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, no s os seres vivos com as caractersticas descritas acima, mas tambm os protozorios. Como resultado de estudos filogenticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.33

Animais so eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozorios flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes ltimos so especialmente prximos por possurem clulas com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as clulas mveis, geralmente os gmetas, possuem um nico flagelo posterior com ultra-estrutura similar. A distino mais notvel dos animais a forma como as clulas se seguram juntas. Ao invs de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as clulas animais so conectadas por junes septadas, compostas basicamente por protenas elsticas (colgeno caracterstico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz calcificada para formar conchas, ossos ou espculas, porm de outro modo razoavelmente flexvel e pode servir como uma estrutura por onde as clulas podem mover-se e reorganizar-se. Independentemente disso, todos os animais pertencem a um grupo monofiltico chamado Metazoa (ou Eumetazoa quando o nome Metazoa usado para todos os animais), caracterizado por uma cmara digestiva e camadas separadas de clulas que diferenciam-se em vrios tecidos. Caractersticas distintivas dos metazorios incluem um sistema nervoso e msculos. Os Metazoa mais simples apresentam simetria radial - por esta razo, so classificados como Radiata (em contraposio com os Bilateria, que tm simetria bilateral). Para alm disso, estes animais so diploblsticos, isto , possuem dois folhetos embrionrios. A camada exterior (ectoderme) corresponde a superfcie da blstula e a camada interior (endoderme) formada por clulas que migram para o interior. Ela ento se invagina para formar uma cavidade digestiva com uma nica abertura, (o arquntero). Esta forma chamada gstrula (ou plnula quando ela livrenatante). Os Cnidaria e os Ctenophora (guas vivas, anmonas, corais, etc) so os principais filos diploblsticos. Os Myxozoa, um grupo de parasitas microscpicos, tm sido considerados cnidrios reduzidos, porm, podem ser derivados dos Bilateria. (EMBRIOLOGIA COMPARADA). As formas restantes compreendem um grupo chamado Bilateria, uma vez que eles apresentam simetria bilateral (ao menos um algum grau), e so triploblsticos. A Blstula invagina sem se preencher prviamente, ento o endoderma apenas seu forro interior, a parte interna preenchida para formar o terceiro folheto embrionrio entre eles (mesoderme). Os animais mais simples dentre estes so os Platyhelminthes (vermes achatados, como a tnia), que podem ser parafilticos ao filo mais alto. A vasta maioria dos filos triploblsticos formam um grupo chamado Protostomia. Todos os animais destes filos possuem um trato digestivo completo (incluindo uma boca e um nus), com a boca se desenvolvendo do arquntero e o nus surgindo depois. A mesoderme surge como nos Platyhelminthes (vermes achatados, como a planria), de uma clula simples, e ento divide-se para formar uma massa em cada lado do corpo. Geralmente h uma cavidade ao redor do intestino, chamada celoma, surgindo como uma diviso do mesoderma, ou ao menos uma verso reduzida disso (por exemplo, um pseudoceloma, onde a diviso ocorre entre o mesoderma e o endoderma, comum em formas microscpicas).

Os Deuterostomados diferem dos Protostomados de vrias formas. Eles tambm possuem um trato digestivo completo, mas neste caso o arquntero desenvolve-se no nus. A mesoderme e celoma no se desenvolvem da mesma forma, e sim da evaginao da endoderme, diz-se ento, de origem enteroclica. E, finalmente, a clivagem dos embries diferente. Tudo isto sugere que as duas linhas so separadas e monofilticas.

34

Bibliografia Recomendada:

Biologia Vegetal Raven et al., 6 edio Vida: A Cincia da Biologia, Purves et al. Microbiologia - TORTORA et al., 8 edio

35