resumo basico

298
CAPÍTULO 2 DESENHOS DE AERONAVES PLANTAS São feitas pela colocação dos traços do dese- nho sobre uma folha de papel quimicamente tratado, expondo-o a uma intensa luz por um curto período de tempo. A planta pode ter: É a descrição de um objeto feito de duas ou mais partes. Descreve o objeto dando de forma geral o ta- manho e o formato. Sua principal finalidade é mostrar o relaciona- mento das várias partes. Fundo branco com linhas coloridas Fundo colorido com linhas brancas Desenhos de montagem São aqueles que incluem todas as informações para a montagem de uma peça em sua posição final na DESENHOS DE TRABALHO Tem que dar informações, como: aeronave. BLOCO DE TITULOS Tamanho do objeto e todas as suas partes Seu formato e todas as suas partes O bloco de títulos é aonde são providos os meios de identificação da planta, constituído do nú- mero do desenho e outras informações concernentes ao objeto representado. Tem que dar especificações como: Esta informação é normalmente agrupada no canto inferior direito. Material a ser usado Acabamento Montagem Informações essenciais à manufa- tura e montagem de objeto em par- ticular Números de desenhos ou de plantas As plantas são identificadas com um número que aparece no canto inferior direito do bloco de títu- los Pode ser divididos em três partes: Referencias e extensões Desenhos de detalhes Desenhos de conjuntos Desenhos de montagens São usadas também para identificar peças di- reitas e esquerdas Sistema de numeração universal Desenhos de detalhes É a descrição de uma peça simples, que des- creva através de: Da os meios de identificação de desenhos do tamanho padrão. Nesse sistema, cada desenho consiste de 6 ou 7 dígitos; o primeiro digito é sempre 1, 2, 3, 4 ou 5 e Linhas Notas Símbolos indica o tamanho do desenho. LISTA DE MATERIAL Uma lista de materiais necessários

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CAPTULO 2

DESENHOS DE AERONAVES

PLANTAS

So feitas pela colocao dos traos do dese-

nho sobre uma folha de papel quimicamente tratado,

expondo-o a uma intensa luz por um curto perodo de

tempo.

A planta pode ter:

a descrio de um objeto feito de duas ou

mais partes.

Descreve o objeto dando de forma geral o ta-

manho e o formato.

Sua principal finalidade mostrar o relaciona-

mento das vrias partes.

Fundo branco com linhas coloridas

Fundo colorido com linhas brancas

Desenhos de montagem

So aqueles que incluem todas as informaes

para a montagem de uma pea em sua posio final na

DESENHOS DE TRABALHO

Tem que dar informaes, como:

aeronave.

BLOCO DE TITULOS

Tamanho do objeto e todas as suas

partes

Seu formato e todas as suas partes

O bloco de ttulos aonde so providos os

meios de identificao da planta, constitudo do n-

mero do desenho e outras informaes concernentes

ao objeto representado.

Tem que dar especificaes como:

Esta informao normalmente agrupada no

canto inferior direito.

Material a ser usado

Acabamento

Montagem

Informaes essenciais manufa-

tura e montagem de objeto em par-

ticular

Nmeros de desenhos ou de plantas

As plantas so identificadas com um nmero

que aparece no canto inferior direito do bloco de ttu-

los

Pode ser divididos em trs partes:

Referencias e extenses

Desenhos de detalhes

Desenhos de conjuntos

Desenhos de montagens

So usadas tambm para identificar peas di-

reitas e esquerdas

Sistema de numerao universal

Desenhos de detalhes

a descrio de uma pea simples, que des-

creva atravs de:

Da os meios de identificao de desenhos do

tamanho padro.

Nesse sistema, cada desenho consiste de 6 ou

7 dgitos; o primeiro digito sempre 1, 2, 3, 4 ou 5 e

Linhas

Notas

Smbolos

indica o tamanho do desenho.

LISTA DE MATERIAL

Uma lista de materiais necessrios fabrica-

E usando especificaes como:

o ou montagem de um componente ou sistema fre-

quentemente includa no desenho.

Tamanho

Formato

Material

Mtodo de manufatura

OUTRAS INFORMAES

Bloco de reviso

Quando um desenho contem correes, as mu-

Desenho de conjuntos

2-1

danas so classificadas por letras ou nmeros e lista-

das aps esses smbolos em um bloco de reviso.

Zoneamento

Servem para auxiliar a localizao de um de-

terminado ponto.

Os nmeros de zoneamento so lidos da di-

Mostra apenas parte de um objeto, porm bem

detalhado e em escala maior do que a da vista princi-

pal.

Vista seccionada

reita para a esquerda.

So usadas quando a construo interior ou

Nmeros de estao

componentes internos de um objeto no podem ser

mostrados claramente por vistas exteriores.

um sistema de numerao usado em grandes

conjuntos de aeronaves para localizar estaes como

as cavernas da fuselagem.

Caverna da estao da fuselagem 185 indica

que a caverna est a 185 polegadas do plano de refe-

rncia da aeronave.

Marcas de acabamento

So usadas para indicar as superfcies que de-

vem ter um acabamento por mquina.

Meias seces

Nas meias seces o plano do corte feito so-

mente seccionando o objeto pelo meio (uma metade

do objeto fica como vista exterior).

Seco rebatida

Desenhada diretamente na vista exterior, mos-

tra a forma do corte transversal da parte, como o raio

da roda.

Tolerncias

Seco removida

Quando uma dimenso dada em uma planta

tem uma variao permitida o sinal (+) indica o m-

ximo, e o sinal (-) indica a mnima variao permitida;

a soma dos sinais indica a tolerncia.

Em dimenses precisas so usados nmeros

decimais, polegadas so usadas quando no h neces-

sidade de dimenses precisas.

Seces removidas mostram particularidades

do objeto.

O SIGNIFICADO DAS LINHAS

Linhas de centro:

METODOS DE ILUSTRAO

So constitudas de traos longos e

curtos; elas indicam o centro do ob-

Desenhos pictoriais

similar a uma fotografia.

So uteis para mostrar a aparncia de um ob-

jeto ou de parte do objeto.

Linhas de cota:

jeto, so muito usados em projees ortogrficas.

So usados em manuteno, reviso geral e

nmeros de partes (PN).

uma linha slida interrompendo

no ponto mdio para a colocao de

medidas e tendo pontas de setas

opostas a cada final, para mostrar a

Desenhos de projeo ortogrfica

Para mostrar o exato tamanho e forma de todas

as peas de objetos complexos usada a projeo or-

origem e o fim da medida.

Linhas lderes:

togrfica.

Em projees ortogrficas existem seis vistas

possveis de um objeto, porque todos os objetos tm

seis lados:

So linhas slidas com uma seta em

uma das pontas e indicam uma

parte ou poro de uma:

Frente

Cima

Parte de baixo

Traseira

Lado direito

Lado esquerdo

1. Nota

2. Nmero

3. Outras referncias

Linhas de ruptura:

Indicam que uma poro do objeto

no mostrada no desenho.

Vista de detalhes

2-2

Linhas fantasmas:

So usados principalmente na soluo de pro-

Indicam a posio alternada de

partes do objeto, ou da posio re-

blemas.

lativa de uma parte perdida.

Linhas de hachuras:

SIMBOLOS DE DESENHO

Smbolos de material

Indicam superfcies expostas do ob-

jeto, na vista seccionada.

Smbolos de linhas de hachuras mostram o

tipo de material do qual o componente dever ser cons-

trudo.

Linhas ocultas:

Smbolos das formas

Indicam margens invisveis ou con-

tornos.

Podem ser usados com excelente vantagem,

quando se deseja mostrar a forma de um objeto.

Linhas de contorno ou de arestas visveis:

Smbolos de formas so usualmente mostra-

dos em um desenho como uma seo rebatida ou re-

So usadas em todas as linhas do

movida.

desenho, representando as linhas

visveis do objeto.

Linhas ponteadas ou interrompidas (pontos de

costura):

TESTE DESENHO TCNICO DE AERONAVES

1) Quando houver mudanas de informa-

es, dimenses, materiais, modelos em

desenhos, utilizamos:

Consistem em uma srie de peque-

nos traos espaados regularmente.

a)

b)

Notas

Marcas de acabamento

Linhas de corte e vista de corte:

c)

d)

Blocos de reviso

Tolerncias

Linhas de corte indicam o plano no

qual uma vista seccional do objeto

tomada.

2) Nos desenhos tcnicos os nmeros de

zoneamento so lidos:

DIAGRAMAS

Deve ser definido como uma representao

grfica de um conjunto ou sistema, indicando as diver-

a)

b)

c)

d)

De baixo para cima

De cima para baixo

Da esquerda para a direita

Da direita para a esquerda

sas partes e expressamente os mtodos e princpios de

operao.

Podem ser agrupados em duas classes ou ti-

3) Para localizar as estaes como caver-

nas da fuselagem, usado:

pos:

a)

Bloco de reviso

Diagramas de instalao

Diagramas esquemticos

b)

c)

d)

Zoneamento

Sistema de numerao

Sistema de notas

4) Num desenho tcnico tolerncia em fra-

Diagramas de instalao

o usada/suficiente quando:

um diagrama do sistema de travas de co-

mando de uma aeronave.

Ele identifica cada componente no sistema e

mostra sua localizao na aeronave.

a)

b)

c)

d)

So necessrias dimenses precisas

Temos indicativa de mxima variao

Temos indicativa de mnima variao

No so necessrias dimenses preci-

sas

Diagramas esquemticos

No indicam a localizao individual de com-

ponentes na aeronave, mas localizam os componentes

com respeito a cada um dentro do sistema.

2-3

5) No desenho tcnico a seo rebatida,

mostra:

a) O corte horizontal do objeto

b) O corte vertical do objeto

c) O corte longitudinal do objeto

d) O corte transversal do objeto

2-4 (1ABCD2ABCD3ABCD4ABCD5ABCD)

CAPTULO 3

PESO E BALANCEAMENTO DE AERONAVES

INTRODUO

A finalidade principal do controle de peso e

balanceamento a segurana, a finalidade secundaria

a maior eficincia durante o voo.

DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de peso e balanceamento so obtidos

nas seguintes fontes:

Um carregamento inadequado reduz a eficin-

cia da aeronave com respeito ao teto, manobrabilidade,

razo de subida, velocidade e consumo de combust-

vel; podendo ser motivo de interrupo ou cancela-

mento de um voo.

O peso vazio e o correspondente centro de gra-

vidade (cg.) de uma aeronave civil devem ser determi-

Especificaes da aeronave

Limitaes operacionais das aero-

naves

Manual de voo da aeronave

Registro de peso e balanceamento

da aeronave

nados na poca da homologao.

Aeronaves ganham peso devido ao acumulo

de sujeira, graxa e etc. o peso ganho depende do fun-

cionamento, horas de voo, condies atmosfricas e

tipo de aeronave operado, por isso se faz necessrio

refazer a pesagem da aeronave periodicamente.

Embora uma aeronave no seja pesada ela

deve ser carregada de modo que os limites mximos

de peso e cg. no sejam ultrapassados durante a opera-

o de carregamento.

TEORIA DO PESO E BALANCEAMENTO

a teoria da alavanca, que est em equilbrio

ou balanceada quando est em repouso sobre o fulcro,

em posio nivelada.

A influncia do peso depende diretamente de

sua distncia do fulcro, para balancear a alavanca o

peso deve ser distribudo a fim de que o efeito de rota-

o seja o mesmo em ambos os lados do fulcro.

A distncia entre o fulcro e qualquer objeto

chamada brao da alavanca.

Uma aeronave est balanceada se ela perma-

necer nivelada quando suspensa por um ponto imagi-

nrio, este ponto a localizao ideal do cg.

A obteno do balanceamento uma questo

de se colocar as cargas de modo que o brao mdio da

aeronave carregada fique dentro do cg.

Comprovao matemtica

O controle do peso e balanceamento consiste

em comprovar matematicamente o peso, balancea-

mento e carregamento corretos dos limites especifica-

dos, estes limites so apresentados nas especificaes

das aeronaves.

3-1

TERMINOLOGIA

Plano de referncia (linha de datum)

um plano vertical imaginrio; a partir dele

todas as medidas so tomadas horizontalmente para

fins de balanceamento com a aeronave em atitude de

voo nivelado, este plano est em ngulo reto em rela-

o ao eixo longitudinal da aeronave.

No existe regra fixa para a localizao do

plano de referncia, na maioria dos casos est locali-

zado no nariz da aeronave, em outros casos est um

pouco adiante do nariz.

Brao

O brao a distncia horizontal entre um equi-

pamento e o plano de referncia, seu comprimento

sempre dado ou medido em polegadas.

Exceto nos casos em que a localizao do

equipamento seja exatamente sobre o plano de refe-

rncia (nesse caso o brao igual zero), o brao

precedido do sinal positivo (+) ou do sinal negativo (-

); o sinal positivo indica uma posio para trs do

plano de referncia, o sinal negativo indica uma posi-

o adiante do plano de referncia.

Momento

o resultado da multiplicao de um peso

pelo seu brao; o momento de um item em relao ao

plano de referncia obtido pela multiplicao do

peso do item pela distncia horizontal entre o item e o

plano de referncia.

O momento de um item em relao ao cg ob-

tido pela multiplicao do peso do item por usa distan-

cia horizontal em relao ao cg.

Um peso de 20 libras localizado a 30 polega-

das de distncia do plano de referncia teria um mo-

mento de = ./.

Centro de Gravidade

O centro de gravidade de uma aeronave o

ponto sobre o qual os momentos de nariz pesado ou de

cauda pesada so exatamente iguais em magnitude.

Uma aeronave suspensa por este ponto no

deve ter tendncia de rotao para qualquer dos lados

do nariz ou da cauda, este o ponto no qual o peso da

aeronave ou de qualquer objeto est concentrado.

Peso Mximo

Peso mximo o permitido para uma aero-

nave e seu contedo e est indicado nas especifica-

es.

Aeronaves podem ter variaes em seu peso

mximo permissvel dependendo da finalidade e con-

Quando o CGPV da aeronave cai dentro dessa

faixa fica impossvel exceder os limites do CGPV uti-

lizando-se os arranjos de carregamento da especifica-

o padro.

Passeio do Centro de Gravidade Operacional

a distncia entre os limites dianteiro e tra-

seiro do cg. (indicado nas Especificao da Aeronave

ou nas Folhas de Dados de Certificao de Tipo), estes

limites so posies extremas do cg. carregado per-

missveis. Estes limites so apresentados em porcenta-

gem da CAM (Corda Aerodinmica Media) ou em po-

legadas de distncia do plano de referncia.

A localizao do cg. da aeronave carregada

deve permanecer dentro destes limites em qualquer

tempo.

dies em que sero operadas.

CORDA AERODINAMICA MEDIA

Peso Vazio

CAM a corda media da asa.

Inclui todos os equipamentos operacionais

que possuem localizao fixa e que estejam realmente

instalados na aeronave.

Este peso inclui o peso da clula, grupo moto-

propulsor, equipamentos necessrios, lastro fixo, flu-

ido hidrulico, leo e combustvel residuais, ou seja,

o peso mximo da aeronave sem nenhuma carga.

Por causa da relao entre o cg e os momentos

produzidos pelas foras aerodinmicas; sendo a sus-

tentao a maior delas, a localizao do cg normal-

mente expressa em relao asa, isto feito especifi-

cando o cg. em porcentagem da CAM da asa.

Calculo de localizao do cg. em porcentagem

da CAM

Carga til

1. Encontra-se a diferena existente entre o

determinada pela subtrao do peso vazio

do peso bruto mximo permissvel.

Para aeronaves homologadas nas categorias

normal e utilitria deve haver duas cargas uteis nos re-

gistros de peso e balanceamento.

Uma aeronave com peso vazio de 900 libras

ter uma carga til de 850 libras se o peso mximo

permissvel para a categoria normal for 1750 libras.

A carga til consiste do mximo de leo, com-

bustvel, bagagem piloto, copiloto e membros da tri-

pulao .

A reduo no peso de um item quando poss-

vel poder ser necessria para que a aeronave perma-

nea dentro do peso mximo permitido para a catego-

ria em que estiver operando. A determinao destes

pesos chamada de verificao do peso.

Centro de Gravidade do Peso Vazio

Abreviado CGPV, ele o cg. de uma aeronave

ponto de localizao do cg. do peso vazio

(CGPV) e o plano de referncia e a distn-

cia entre o bordo de ataque da CAM e o

plano de referencia

2. Divide-se a diferena pelo comprimento

da CAM

3. Multiplica-se o resultado por 100

4. O resultado final expresso em porcenta-

gem

Meios de nivelamento da aeronave

Existem pontos de referncia para o nivela-

mento da aeronave no solo, eles so determinados pelo

fabricante e so indicados nas Especificaes da Ae-

ronave.

Podem ser usados nveis bolha ou escalas es-

peciais construdas na clula, as escalas so usadas

como prumo para nivelar a aeronave longitudinal e la-

teralmente.

em sua condio de peso vazio.

Pontos de pesagem

Passeio do Centro de Gravidade do Peso Va-

zio

O passeio do CGPV uma variao permiss-

vel dentro dos limites do cg.

3-2

Ao se fazer a pesagem de uma aeronave o

ponto sobre a balana em que o peso da aeronave est

concentrado chamado ponto de pesagem.

Em aeronaves leves e mdias as rodas so co-

locadas sobre a balana, em grandes aeronaves as ba-

lanas so colocadas nos macacos.

Peso de combustvel zero

o peso mximo da aeronave sem combust-

Trem de nariz = 152,00 libras

Trem princ. Esq. = 617, 00 libras

Trem princ. Dir. = 614, 00 libras

+ + =

Total = 1.383,00 libras

vel.

o peso mximo permitido para a aeronave

Cg. do Peso Vazio

sem o combustvel para a rota.

O peso que excede o peso de combustvel zero

deve ser de combustvel utilizvel.

calculado atravs da diviso dos momentos

totais pelo peso total da aeronave.

Combustvel mnimo

No a quantidade mnima de combustvel

para voar uma aeronave.

Combustvel mnimo a quantidade de com-

bustvel que deve ser apresentada no relatrio de peso

e balanceamento quando a aeronave carregada para

uma verificao de condio extrema.

obtido atravs da razo combustvel x po-

tncia do motor.

Combustvel mnimo = lib. Por ca-

valo de potncia.

HP = 1200 cavalos

1200 x = 600 (600 libras de com-

bustvel mnimo)

Nas grandes aeronaves o combustvel mnimo

determinado pelo fabricante (aeronaves com motor a

reao).

leo total

a quantidade de leo apresentada como a ca-

pacidade de leo nas especificaes da aeronave.

Ao fazer a pesagem de uma aeronave o tanque

de leo pode conter a quantidade de gales de leo es-

pecificada ou pode ser drenado.

Ao se fazer a pesagem com o tanque de leo

cheio, o peso do leo deve ser subtrado da leitura ob-

Momento: o resultado da multi-

plicao de peso de um objeto (equi-

pamento) pelo seu brao (distncia

do ponto de referncia).

C.G. = momento total peso total =

191.500 1050 = 189,39.

O resultado mostra a posio do cg.

da aeronave em relao ao plano de

referncia.

tida para chegar ao peso vazio ideal.

EQUIPAMENTO ELETRONICO DE PESAGEM

Tara

O equipamento eletrnico de pesagem simpli-

Inclui o peso de todos os itens extras como

macacos e calos, sobre a plataforma da balana de pe-

sagem, exceto o peso do item que estiver sendo pe-

ficou muito o procedimento de pesagem de aeronaves

grandes e pesadas.

O kit completo de pesagem contm:

sado.

O peso desses itens deve ser subtrado para se

obter o peso real da aeronave.

Computo do peso vazio

O peso vazio de uma aeronave determinado

somando-se o peso liquido de cada ponto de pesagem:

3-3

Uma trena

Prumos

Nveis de bolha

Escalas

Hidrmetros (para especificao da

gravidade especifica do combust-

vel) (PESOBRAOMO-MENTOTrem de na-riz50 g630 mm31.500g/mmTrem princ.Esq.500 g160 mm80.000g/mmTrem princ.Dir.500 g160 mm80.000g/mmPeso total1050gMomentototal191.500g/mm)

Clulas de carga (so indicadores

de tenso que refletem a carga im-

posta sobre elas pela aeronave em

termos de variao de voltagem, a

variao indicada em uma escala

calibrada para apresentar a leitura

em libras; so colocadas entre o ma-

caco e seu ponto de apoio (ponto de

pesagem), cada clula dever ser ze-

rada (balanceada) antes de rece-

ber peso).

a) teoria da relatividade

b) teoria da alavanca

c) teoria da balana

d) teoria da gravidade

5) O controle do peso e balanceamento consiste em

comprovar___o peso e___e___corretos dos limites

especificados

a) matematicamente, balanceamento e carregamento.

b) geometricamente, balanceamento e centrasse.

c) aritmeticamente, carregamento e balanceamento.

PESO E BALANCEAMENTO DE HELICOPTE-

d) engrossamento

ROS

6) A instalao ou remoo de equipamento modi-

Um helicptero pesado suporta menos os cho-

ques e cargas causados pelo ar turbulento, a maioria

dos helicpteros tem o passeio do cg. mais restrito que

o dos avies, em alguns casos o passeio de 3.

A localizao do cg e o passeio do cg. se es-

tendem por uma distncia curta para frente ou para trs

do rotor principal ou do centroide de um sistema de

fica o___e o___da aeronave, afetando consequente-

mente a___na mesma proporo.

a) peso operacional, alcance, capacidade.

b) peso vazio, C.G, carga excedente.

c) pessoa vazio, C.G, carga til

d) peso normal, agilidade, confiabilidade.

rotor duplo.

7) Os dados de peso e balanceamento no podem

ser obtidos em que fonte:

TESTE PESO E BALANCEAMENTO DE AERO-

NAVES

1) A finalidade principal e secundaria do controle

a) especificaes da aeronave

b) limitaes operacionais da aeronave

c) registro de voo da tripulao da aeronave

d) manual da aeronave

de peso e balanceamento respectivamente :

8) O plano vertical imaginrio a partir do qual to-

a) economia e segurana

b) eficincia e economia

c) segurana e eficincia

das as medidas so tomadas horizontalmente para

fins de balanceamento com a aeronave em atitude

de voo nivelado denomina-se:

d) segurana e estabilidade

a) plano de transferncia

2) Uma reduo da eficincia da aeronave com res-

peito ao teto, manobrabilidade, razo de subida,

velocidade e consumo de combustvel pode ser cau-

b) plano de divergncia

c) plano de referencia

d) plano de aderncia

sada por:

9) O brao a distncia entre o equipamento:

a) pesagem inadequada

b) nivelamento inadequado

c) abastecimento inadequado

d) carregamento inadequado

a) e o nariz do avio

b) e a cauda do avio

c) e o solo

d) e o plano de referencia

3) Em que situaes se fazem necessrio refazer a

pesagem de uma aeronave:

10) O brao precedido do sinal (+) ou (-) respecti-

vamente quando:

a) toda vez que for carregada e quando for para reviso

b) quando for para reviso e quando atingir 1000 horas

de voo

c) quando acumular muita sujeira, graxa e etc. Em lu-

gares pouco acessveis e depois de grandes reparos.

d) depois de grandes reparos e depois de inspees

4) Qual a teoria do peso e balanceamento:

3-4

a) sua posio for para trs do plano de referncia e

adiante do plano de referencia

b) sua posio for adiante do plano de referncia e para

trs do plano de referencia

c) sua posio for exatamente encima do plano de re-

ferencia

d) sua posio for esquerda do plano de referencia

11) O resultado da multiplicao de um peso pelo

d) centro de gravidade descarregado

seu brao denomina-se:

18) Como denominada a variao permissvel en-

a) instante

b) momento

c) fora

d) trabalho

12) Um peso de 35 libras localizado para trs do

plano de referncia tem um brao de 40 polegadas,

isto significa que:

a) a fora de -1400 lib./pol.

b) o momento de +1400 lib./pol.

c) o instante de -1400 lib./pol.

d) o trabalho de +1400 lib./pol.

13) O peso que est indicado nas especificaes da

aeronave e que consiste do peso da aeronave mais

o seu contedo (carga), denomina-se:

tre os limites mximo e mnimo do C.G:

a) deslocamento do C.G

b) passeio do C.G

c) trabalho do C.G

d) distoro do C.G

19) Devemos carregar o C.G de modo que o C.G

fique fora dos limites especificados pelo fabricante,

est afirmativa :

a) correta

b) duvidosa

c) errada

d) correto dependendo do tipo de aeronave

20) A seo transversal da asa, do bordo de ataque

ao bordo de fuga, denomina-se.

a) peso total

b) peso calculado

c) peso de trabalho

d) peso mximo

a) plano de referencia

b) corda aerodinmica media

c) eixo longitudinal

d) brao da asa

14) O peso da aeronave que constitudo pelo peso

da clula, grupo motopropulsor, equipamentos ne-

cessrios, lastro fixo, fluido hidrulico e leos resi-

duais denomina-se:

a) peso mnimo

b) peso vazio

c) peso estrutural

d) peso de estocagem

15) Subtraindo do peso___o peso___obtemos

a___da aeronave.

a) total, mnimo, tolerncia.

b) mximo, vazio, carga til.

c) calculado, estrutural, carga intil.

d) de trabalho, de estocagem, carga til.

16) O mximo de leo e combustvel, bagagem, pi-

loto, copiloto, membros da tripulao e passageiros

constitui:

21) Ao pesar uma aeronave os pontos sobre a ba-

lana nos quais o peso est concentrado denomi-

nam-se:

a) pontos de apoio

b) pontos de carga

c) pontos de pesagem

d) pontos de concentrao

22) O peso de combustvel zero o peso de uma ae-

ronave carregada:

a) com combustvel

b) com 34 de capacidade de combustvel

c) com 12 de capacidade de combustvel

d) sem combustvel

23) A quantidade de combustvel que deve ser apre-

sentada no relatrio de peso e balanceamento

quando a aeronave carregada para uma verifica-

o extrema denominado:

a) lotao total

b) capacidade til

c) ps permitido

d) carga til

a) combustvel til

b) combustvel mximo

c) combustvel residual

d) combustvel mnimo

17) O centro de gravidade de uma aeronave em sua

condio de peso vazio denomina-se:

a) centro de gravidade do peso liquido

b) centro de gravidade do peso leve

c) centro de gravidade do peso vazio

3-5

24) A capacidade de leo apresentada nas especifi-

caes da aeronave como capacidade de leo de-

nominada:

a) leo total

b) leo residual

c) leo nominal

d) leo funcional

25) Ao fazer a pesagem de uma aeronave com o tan-

que de leo cheio o peso do leo deve ser subtrado

da leitura obtida para se chegar ao peso vazio real:

a) isto depende da densidade do leo

b) isto correto

c) isto depende da temperatura ambiente

d) isto errado

26) Na pesagem da aeronave o peso de todos os

itens extras tais como macacos e calos sobre a pla-

taforma da balana de pesagem denomina-se:

a) excesso de peso

b) tora

c) excesso de peso

d) tara

27) o peso mximo de uma aeronave:

a) nico

b) depende da carga

c) pode variar de acordo com a categoria que a aero-

nave vai operar

d) depende do C.G

28) Um equipamento na mesma posio do ponto

de referncia tem o brao igual:

a) a distncia do equipamento ao C.G

b) zero

c) ao abrao da C.G

d) ao abrao da aeronave

3-6 (1ABCD2ABCD3ABCD4ABCD5ABCD6ABCD7ABCD8ABCD9ABCD10ABCD11ABCD12ABCD13ABCD14ABCD15ABCD16ABCD17ABCD18ABCD19ABCD20ABCD21ABCD22ABCD23ABCD24ABCD25ABCD26ABCD27ABCD28ABCD)

CAPTULO 4

COMBUSTIVEIS E SISTEMAS DE COMBUSTIVEL

INTRODUO

Os combustveis devem ser classificados de

acordo com seu estado fsico, como:

CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES DA

GASOLINA DE AVIAO

Consistem quase inteiramente de hidro carbo-

Slidos

Lquidos

Gasosos

nos.

Impurezas na forma de enxofre e agua dissol-

vida estaro presentes, a agua est presente, pois a ga-

solina est exposta umidade atmosfrica (transporte,

estocagem), e enxofre residual do petrleo cru na fa-

Combustveis slidos

bricao.

A agua admissvel at 30 partes por milho.

Usados em motores de combusto externa,

como motores a vapor.

Exe.: madeira, carvo.

Possuem baixo valor de queima e baixo valor

calorifico.

Combustveis gasosos

Gs natural e gs liquefeito de petrleo so os

tipos mais comuns.

Usados em motores a combusto interna ape-

nas quando um grande suprimento est disponvel.

Desconsiderados para aviao devido ao

grande espao que ocupam.

Aditivos

So colocados aditivos no avgas em quantida-

des muito pequenas mensurveis em partes por mi-

lho, para fornecer qualidades especiais ou melhora-

das.

Chumbo tetraetil (TEL):

Adicionado para melhorar o desempenho da

gasolina no motor.

Se adicionado separadamente queima, for-

mando xido slido de chumbo que permanece no in-

terior do cilindro.

Combustveis lquidos

Inibidores

So os ideais para uso em motores de combus-

to interna, so classificados como:

So adicionados a gasolina para inibir a for-

mao de substancias que seriam deixadas como sli-

Volteis

No volteis

das.

Brometos orgnicos e cloretos

No volteis:

So misturados com o TEL para que durante a

So os leos pesados, usados em

motores a diesel.

combusto partculas volteis de chumbo sejam for-

madas e expelidas como produtos da combusto.

Volteis:

Antidetonantes

Inclui aqueles combustveis comu-

mente usados com um dispositivo

de medio e so levados ao cilindro

do motor ou cmara de combusto

em condio vaporizada ou parcial-

mente vaporizada. Entre eles o l-

cool, o benzol, o querosene e a gaso-

lina.

4-1

Reduzem a tendncia de detonao da gaso-

lina, evitam o risco de exploso do combustvel dentro

da tubulao de transporte e dentro da aeronave.

Antioxidantes

Previne a formao de alguns depsitos no sis-

tema de alimentao de combustvel inibindo tambm

a formao de produtos perxidos.

Previne a formao de borras (gomas) que ten-

dem a se formar nos combustveis.

Mantem os combustveis frescos, o que pro-

duz uma queima mais limpa.

Alguns possuem agentes detergentes e dispen-

sveis que permitem limpar o conjunto de peas en-

volvidas na combusto, sobretudo alimentao.

Dissipador eletrosttico

No voo a aeronave sofre frico com o ar oca-

sionando o acumulo de eletricidade esttica, para ame-

nizar a detonao do combustvel devido s cargas

adicionado um dissipador eletrosttico.

Um exemplo o STADIS 450.

Anticorrosivo

Inibe a corroso da parte metlica do sistema

de alimentao e de armazenamento de combustvel.

Anticongelante

para o motor; casos severos resultam na parada do mo-

tor, fenmeno conhecido como calo vapor.

Uma medida da tendncia da gasolina para o

calo vapor obtida atravs do teste REID de presso

de vapor.

Formao de gelo no carburador

Ao passar do estado liquido para vapor a ga-

solina extrai calor das redondezas.

Quando a gasolina sai do bico de descarga do

carburador e vaporiza-se, ela pode congelar o vapor de

agua contido no ar admitido, quando mais voltil o

combustvel mais rpida a extrao de calor.

A formao de gelo restringe a passagem de ar

e combustvel no carburador, causando perda de po-

tncia e se no eliminada a parada do motor.

Uma condio extrema de gelo mais severa

na faixa de -1C a +4C de temperatura exterior.

O ponto de congelamento no deve ser maior

que -60C.

Aeronaves voam em altas altitudes com tem-

peraturas muitos graus abaixo de zero, ante conge-

lantes evitam a formao de cristais nos tubos e filtros

de alimentao.

Volatilidade e valor de aquecimento so pro-

priedades do combustvel que afetam o desempenho

do motor. Tambm so importantes a corrosividade e

a tendncia de formar depsitos no motor durante o

uso.

Volatilidade

a medida da tendncia de uma substancia liquida em

se tornar vapor sob dada condio.

Deve ser bem controlada, pois o combustvel

deve queimar em forma de vapor. Se a volatilidade for

baixa o combustvel produzira dificuldades no arran-

que e diluir o leo lubrificante do motor da aeronave.

Volatilidade baixa pode resultar em aqueci-

mento lento, acelerao pobre e distribuio desigual

de combustvel no cilindro.

Volatilidade alta o combustvel vaporiza antes

da entrada do motor dificultando o bombeamento,

alm do risco de exploso.

Poder calorifico

Esta a caracterstica responsvel pela obten-

o da mxima potncia por quilo/litro de combust-

vel.

Um mesmo volume de dois combustveis di-

ferentes expostos mesma temperatura produzem

quantidades de calor diferentes.

Calo vapor

Muito vapor de gasolina nas linhas de com-

bustvel acaba reduzindo o suprimento de gasolina

4-2

Combustveis aromticos

Alguns combustveis podero conter conside-

rveis quantidades de hidrocarbonetos aromticos que

so adicionados para melhorar o desempenho da mis-

tura rica.

Estes combustveis, conhecidos como arom-

ticos tem um solvente forte e ao deformadora sobre

alguns tipos de mangueiras e outras partes de borracha

do sistema de combustvel; por isso foram desenvolvi-

das mangueiras e partes para uso com combustveis

aromticos.

Detonao

Em um motor operando normalmente, a

chama frontal atravessa a carga em uma velocidade

constante de 10 ps por segundo at que a carga seja

consumida.

Em uma combusto normal a expanso dos

gases comprime a cabea do pisto para baixo suave-

mente, quando a gasolina no apropriada acontece

uma exploso violenta. A gasolina originando tempe-

raturas elevadas faz detonar partes da mistura antes da

mistura ser atingida pela chama, este tipo anormal de

combusto chama-se detonao.

O aumento excessivo na velocidade da queima

causa o aumento da temperatura na cabea do cilindro.

A presso aumentada da detonao exercida

em curto perodo de tempo produz uma pesada carga

de impacto nas paredes da cmara de combusto e do

pisto.

Em condies severas a velocidade de queima

ir diminuir a eficincia do motor, e poder causar

dano estrutural a cabea do cilindro ou do pisto; re-

petidas detonaes podem provocar sobreaquecimento

e perfurar o pisto.

Geralmente depende-se de instrumentos para

se detectar a detonao em um motor de avio.

Uma pequena quantidade de contaminao

retida nos filtros do sistema de combustvel; geral-

Ignio de superfcie

A ignio da mistura causada por pontos

quentes ou superfcies na cmara de combusto cha-

mada de ignio de superfcie; entretanto se ocorrer

antes do evento de uma ignio normal chamado de

pr ignio.

A pr ignio geralmente atribuda ao su-

peraquecimento de partes como:

mente isso no fonte de grande perigo desde que os

filtros sejam drenados e limpos em intervalos frequen-

tes.

Identificao

As gasolinas contendo TEL devero ser colo-

ridas de acordo com as normas, ou seja, a gasolina po-

der ser colorida para identificao.

Exe.

Eletrodos de velas

Vlvulas de escapamento

Depsitos de carbono

Quando a pr ignio est presente, um mo-

tor poder continuar a operar mesmo que a ignio es-

Gasolina grau 115/145 (cor pur-

pura)

Gasolina grau 100/130 (cor verde)

Gasolina grau 91/96 (cor azul)

teja desligada.

Avaliao de octana e performance

Nmero de octanas e composio designam o

valor antidetonante da mistura de combustvel no ci-

lindro do motor.

Octanagem ou ndice de octano o ndice de

resistncia detonao (ignio espontnea) de com-

bustveis usados em motores ciclo de Otto.

O uso desses combustveis tem permitido au-

mentos na razo de compresso e presso de admisso

resultando em melhora de potncia e eficincia do mo-

tor.

As qualidades antidetonantes do combustvel

de aviao so designadas por graus; quanto mais alto

o grau maior compresso o combustvel poder supor-

tar sem detonar.

A mudana de cor na gasolina de aviao usu-

almente indica a contaminao com outro produto ou

perda de qualidade do combustvel; tambm pode ser

causada por uma reao que tenha enfraquecido para

mais leve o componente de colorao.

A mudana de cor tambm pode ser causada

pelo preservativo usado em uma mangueira nova, ga-

solina 115/145 bloqueada por um curto perodo de

tempo em uma mangueira nova poder aparecer na cor

verde.

Marcas de identificao

Os mtodos mais positivos de identificao do

tipo ou grau de combustvel so:

Marcao nas tubulaes:

Para os combustveis que possuem dois nme-

ros, o primeiro indica o grau para mistura pobre e o

segundo o grau para mistura rica, assim o combustvel

Faixa colorida de 1 ps de largura

prxima conexo

100/130 tem grau 100 para mistura pobre e grau 130

para mistura rica. O grau indica somente a classifica-

o da gasolina para motores de aviao.

Marcao de carros, tanques e pontos de abas-

tecimento:

Pode se melhorar as caractersticas de um

combustvel adicionando um inibidor de detonao, o

fluido deve ter o mnimo grau de corrosividade entre

outras qualidades, o melhor inibidor disponvel para

Placas identificando nome e grau

do produto

uso geral o TEL; na maior parte dos combustveis

no permitida a adio de mais que 6 ml por galo.

Pureza

O combustvel deve estar livre de impurezas

que possam interferir na operao do motor, ou nas

unidades dos sistemas de combustvel e admisso.

Mesmo com as precaues tomadas no arma-

zenamento e servios de gasolina, comum encontrar

pequena quantidade de agua e sedimentos no sistema

de combustvel.

4-3

COMBUSTIVEIS PARA MOTORES A TUR-

BINA

As aeronaves com turbina a gs operam com

um combustvel destilado, comumente chamado de

combustvel de jato.

Os combustveis de jato so compostos de hi-

dro carbonos com um pouco mais de carbono e nor-

malmente contm mais enxofre que a gasolina.

Inibidores podero ser adicionados para redu-

zir corroso e oxidao, aditivos antigelo so mistura-

dos para evitar o congelamento.

mente:

Dois combustveis de jato esto em uso atual-

qualquer material que o combustvel entre em contato

sendo os tipos mais comuns:

JET A: querosene de grau de com-

bustvel para turbina (querosene).

JET B: mistura de gasolina e fra-

es de querosene.

JET A1: operao em temperaturas

Ferrugem

Areia

Compostos de alumnio e magnsio

Partculas de lato e borracha

extremamente baixas.

Volatilidade

umas das caractersticas mais importantes

dos combustveis de jato. Um combustvel altamente

voltil facilita a partida em tempo frio e torna mais f-

ceis e seguras as partidas em voo, um combustvel com

baixa volatilidade reduz a possibilidade de calo vapor

e reduz as perdas de combustvel por evaporao.

Ferrugem:

encontrada em forma de p vermelho ou

preto ou em forma de granulao:

a) Ferrugem vermelha que no mag-

ntica

b) Ferrugem preta que magntica

Areia e poeira:

O JET A de uma volatilidade muito baixa em

temperaturas normais produz to pouco vapor que no

forma uma mistura combustvel/ar inflamvel ou ex-

Aparecem na forma cristalina, gra-

nular ou semelhante a vidro.

plosiva.

Compostos de alumnio e magnsio:

Identificao

Aparecem na forma de p ou pasta

Os combustveis de jato no so coloridos,

logo no h identificao visual para os mesmos; va-

riam de um liquido incolor ao mbar dependendo da

Lato:

branca ou pasta cinza.

idade e origem do petrleo.

encontrado na forma de partcu-

CONTAMINAO DO SISTEMA DE COMBUS-

TIVEL

las ou p de cor dourado brilhante.

Borracha:

Existem diversas formas de contaminao;

quanto mais alta a viscosidade maior a capacidade de

manter contaminantes em suspenso.

Aparece em pedaos razoavelmente

grandes e irregulares.

Os combustveis de jato sendo mais viscosos

que a gasolina so mais suscetveis contaminao.

Os principais contaminantes que reduzem as

qualidades do combustvel de aviao so:

Todas as formas de contaminao podero

causar o engripamento ou mau funcionamento dos dis-

positivos de medio de combustvel, divisores de

fluxo, bombas e injetores.

gua

Oxidao

Ferrugem

Sujeira

Contaminao com outros tipos e graus de

combustvel

A mistura no intencional de produtos de pe-

gua

A gua pode estar presente em duas formas:

trleo poder resultar em combustvel que do perfor-

mance inaceitvel a aeronave.

Desenvolvimento microbial

Dissolvida no combustvel

Entranhada ou em suspenso no

combustvel

produzido por vrias formas de micro-orga-

nismos que vivem e se multiplicam nas interfaces de

agua dos combustveis para jato.

Esses organismos podero formar um fungo

Partculas estranhas

Muitas partculas estranhas so encontradas

parecido com os encontrados em agua parada.

A cor desse fungo pode ser:

como sedimentos no combustvel, so formadas por

4-4

Vermelha

Marrom

Cinza

Preta

Partculas de 10 mcron ou maiores so consi-

deradas sedimento grosseiro.

Partculas grossas bloqueiam orifcios e obs-

truem as folgas e ressaltos de vlvulas deslizantes cau-

Se no for controlado atravs da remoo de

agua livre, o desenvolvimento desses organismos pode

tornar-se extensivo.

O desenvolvimento de micro-organismos

pode interferir na indicao de fluxo e quantidade de

combustvel e mais importante, eles podem iniciar

uma ao eletrnica corrosiva.

Sedimentos

Apresentam-se como:

sando problemas de desgaste dos controles de com-

bustvel e do equipamento de medio.

Sedimento fino

So partculas menores que 10 mcron.

As partculas finas no so visveis a olho nu

como partculas separadas ou distintas; no entanto dis-

persas na claridade podem aparecer como pontos lu-

minosos ou como uma leve nebulosidade no combus-

tvel; 98% podem ser removidos por assentamento, fil-

tragem ou centrifugao.

Poeira,

Material fibroso

Gros

Flocos

Ferrugem

Deteco de contaminao

A contaminao grosseira pode ser detectada

visualmente.

O melhor critrio a usar o de que o combus-

Partculas ou gros de sedimentos devem ter

aproximadamente quatro mcron de tamanho para se-

rem visveis.

A presena em grandes quantidades de part-

tvel esteja limpo, brilhante e no contenha agua per-

ceptvel.

Existem vrios mtodos de deteco de agua

no combustvel em pista:

culas indica mal funcionamento do filtro/separador, ou

uma fonte de contaminao ao longo da linha do filtro

separador ou um reservatrio inadequadamente limpo.

Os sedimentos frequentemente so encontra-

dos como:

Adicionar elemento corante solvel

na agua, porm no solvel em

combustvel, assim, amostras de

combustvel incolor adquirem colo-

rao definida se a agua estiver pre-

P fino

Lama

sente.

P qumico cinza que vai ao rosa

passando pelo purpura no caso de

Os principais componentes desse sedimento

fino so normalmente:

30 p.p.m. ou mais de agua na amos-

tra de combustvel.

Agulha hipodrmica tira combust-

Areia

Ferrugem

vel passando atravs de um filtro, se

o combustvel mudar a cor do filtro

de amarelo para azul, o combustvel

Os sedimentos podem ser tanto:

ter ao menos 30 p.p.m. de agua;

o mtodo mais usado atualmente,

Orgnicos

Inorgnicos

pois evita o desperdcio de combus-

tvel.

SISTEMAS DE COMBUSTIVEL

Sedimentos ou contaminao slida so de

duas categorias:

Um sistema de combustvel de avio arma-

Sedimento grosseiro

Sedimento fino

zena e distribui uma quantidade apropriada de com-

bustvel limpo a uma presso correta para satisfazer a

demanda do motor.

Um sistema bem projetado assegura um fluxo

positivo e eficiente durante todas as fases do voo que

Sedimento grosseiro

o sedimento que pode ser visto e separado

ou filtrado do combustvel.

4-5

inclui mudanas de altitude, manobras violentas, ace-

leraes e desaceleraes sbitas.

Indicadores como o manmetro de presso de

combustvel, sinais de advertncia e indicadores de

quantidade so instalados para dar continua indicao

de como o sistema est funcionando.

A fonte bsica para presso uma bomba de

combustvel acionada pelo motor; porm bombas au-

xiliares (ou bombas de reforo) so necessrias em

cada sistema de alimentao por presso por vrios

motivos:

Depende inteiramente da estrutura da cavi-

dade na qual assentada para suportar o peso do com-

bustvel nela contido.

Clula integral de combustvel

So construdas dentro da estrutura da asa do

avio e no so removveis.

Suprir a presso de combustvel

para a partida do motor

Suprir combustvel para o sistema

injetor

Servir como uma bomba de emer-

Uma clula integral parte da estrutura da ae-

ronave, que montada de tal forma, que, quando as

costuras, fixadores estruturais e portas de acesso so

devidamente vedados e a clula suporta o combustvel

sem vazamentos.

gncia

COMPONENTES DO SISTEMA DE COMBUS-

TIVEL

Componentes bsicos incluem:

Linhas de combustvel e acoplamentos

No sistema de combustvel, vlvulas e outros

componentes so normalmente unidos por tubos me-

tlicos e mangueiras flexveis.

Os tubos metlicos so normalmente feitos de

Tanques (reservatrios)

Linhas

Vlvulas

Bombas

Unidades de filtragem

Indicadores

Sinais de advertncia

alumnio.

As mangueiras normalmente so feitas de bor-

racha sinttica ou teflon.

O dimetro definido pela demanda de fluxo.

Filtros de combustvel

Normalmente so instalados nas sadas dos

tanques e nos bocais de abastecimento, possuem ma-

Tanques de combustvel

Localizao, tamanho, forma e construo dos

tanques de combustvel variam conforme o tipo e a uti-

lizao.

Em alguns avies os tanques so integrais com

a asa ou outras partes estruturais da aeronave.

Os tanques so feitos de material que no re-

age quimicamente com nenhum combustvel de avia-

o; a liga de alumnio amplamente usada, e a borra-

cha sinttica para o tipo de clulas de combustvel

que so usadas em alguns tipos de avies.

A parte superior dos tanques ventilada para

o ar externo para manter a presso atmosfrica dentro

do tanque; os vents (suspiros) so projetados para

diminuir a possibilidade de seu bloqueio por sujeira ou

formao de gelo.

Clulas de combustvel

Avies atuais podem estar equipados com um

lha grossa e filtram apenas partculas maiores.

Filtros de malha fina so instalados na entrada

do carburador e nas linhas de combustvel.

Alm de filtrar, o filtro tambm usado para

drenar agua do combustvel devido a sua localizao

ser a mais baixa do sistema.

necessrio que se tenha um filtro para cada

motor.

Bombas auxiliares de combustvel

Bombas de recalque centrifugas de aciona-

mento eltrico alimentam o combustvel sob presso

para a admisso da bomba acionada pelo motor, bom-

bas auxiliares so parte essencial do sistema de com-

bustvel, particularmente em grandes altitudes para

manter a presso no lado de suco da bomba acionada

pelo motor, evitando que a presso se torne baixa a

ponto de permitir a ebulio do combustvel.

A bomba de recalque tambm usada para:

ou mais dos seguintes tipos de clula de combustvel:

Clula de borracha

Clula integral de combustvel.

Clula do tipo cmara de borracha

uma clula no auto vedante, que usada

para reduzir o peso.

4-6

Transmitir o combustvel de um

tanque para o outro.

Para alimentar sob presso com-

bustvel para a partida do motor.

Como uma unidade de emergncia

alimentar combustvel ao carbura-

dor no caso de falha da bomba aci-

onada pelo motor.

Bomba auxiliar, bomba eltrica e bomba de

recalque so a mesma coisa.

Bomba manual

Frequentemente usada em avies leves, geral-

mente localizada prxima a outro componente do sis-

tema de combustvel operada da cabine por meio de

So instaladas para prevenir perda

de combustvel quando um compo-

nente est sendo removido ou

quando uma parte do sistema est

danificada

controles adequados.

INDICADORES DO SISTEMA DE COMBUSTI-

VEL

Bomba de combustvel acionada pelo motor

(bomba mecnica)

Quatro tipos de indicadores gerais so:

A bomba de combustvel acionada pelo motor

tem por finalidade:

Fornecer combustvel na presso

adequada pelo tempo de operao

Visor de vidro

Mecnico

Eltrico

Eletrnico

do motor.

Visor de vidro:

A bomba mais usada atualmente a de aletas

rotativas e fluxo positivo.

geralmente instalada na seo de acessrios

do motor.

O combustvel fornece lubrificao suficiente

para a bomba, logo, nenhuma lubrificao especial

a forma mais simples de indicar a

quantidade de combustvel

composto de um tubo de vidro ou

plstico posicionado no nvel do

tanque

necessria.

Vlvulas

As vlvulas seletoras:

So instaladas no sistema de com-

bustvel para prover um meio de

cortar o fluxo de combustvel na se-

leo do tanque e motor, na alimen-

tao cruzada e na transferncia de

combustvel.

Podero ser operadas:

Mecnico:

Usualmente localizado no tanque.

Conhecido como indicador de lei-

tura direta

Possui um indicador conectado a

uma boia flutuando no combustvel,

com as trocas de nvel de combust-

vel a boia opera mecanicamente o

indicador, mostrando o nvel de

combustvel no tanque.

Eltrico:

a) Manualmente

b) Eletricamente

Um indicador na cabine de co-

mando e um transmissor operado

Um tubo, haste ou cabo ligado

vlvula operada manualmente para

que ela possa ser operada da cabine

de comando.

por boia na cabine de comando

Com as trocas de nvel o transmis-

sor envia um sinal eltrico para o

indicador que mostra as trocas de

combustvel.

As vlvulas de corte:

Eletrnico (capacitncia):

Possuem duas posies:

a) Aberta

b) Fechada

So operadas:

a) Manualmente

b) Eletricamente

Difere-se por no possuir dispositi-

vos moveis no tanque de combust-

vel

O transmissor do tanque um sim-

ples condensador eltrico; o diel-

trico (ou material no condutor) do

condensador o combustvel e o ar

(vapor) acima do combustvel.

4-7

Medidores de fluxo de combustvel

Normalmente usados somente em aeronaves

multi - motoras, o sistema consiste de um transmissor

e um indicador.

O transmissor instalado na linha de entrada

do combustvel para o motor onde medida a razo do

necessrio em avies da categoria de trans-

porte, quando o peso mximo de decolagem for maior

que o peso mximo de pouso, assim, o combustvel

pode ser alijado e o peso do avio diminudo.

ANALISE E PESQUISA DE FALHAS DO SIS-

TEMA DE COMBUSTIVEL

fluxo de combustvel.

Localizao de vazamentos e defeitos

Indicador de presso do combustvel

Usualmente depende da observao do indica-

um indicador de presso diferencial, um

instrumento que indica a presso do combustvel que

entra no carburador.

Luzes indicadoras de vlvula de transito

dor de presso e da operao de vlvulas seletoras para

determinar aonde a pane existe.

Usualmente vazamentos so evidenciados por

manchas ou pontos molhados (se eles forem recente-

mente desenvolvidos) e pela presena de odor de com-

bustvel.

Em grandes aeronaves multi motoras as vl-

vulas de cada linha de combustvel e de alimentao

cruzada podem ter uma luz indicadora de vlvula em

transito. A luz estar acesa durante o tempo em que a

vlvula estiver em movimento apagara quando o mo-

vimento for completado.

REPAROS NOS TANQUES DE COMBUSTIVEL

Existem trs tipos bsicos de tanques de com-

bustvel:

Indicador de temperatura do combustvel

Indica a temperatura do combustvel nos tan-

De chapa de metal soldada

Integral

Clula de borracha

ques e no motor.

Em baixas temperaturas checado para verifi-

car temperaturas prximas ao congelamento do com-

bustvel.

SISTEMAS DE COMBUSTIVEL PARA MULTI-

MOTORES

Sistema de alimentao cruzada

No sistema de alimentao cruzada as vlvu-

las seletoras do tanque so as que suprem alimentao

do combustvel dos tanques principais aos motores.

A vlvula de alimentao cruzada (cross

feed) pode ser ajustada para alimentar combustvel do

tanque a um ou ao outro ou a ambos os motores em

alimentao cruzada.

Sistema de distribuio de combustvel

uma variao da alimentao cruzada.

A principal vantagem desse sistema sua fle-

xibilidade de seleo, se o motor falhar, o combustvel

destinado a ele estar imediatamente disponvel para

os outros motores.

Outra vantagem que todos os tanques de

combustvel podem ser reabastecidos ao mesmo

tempo, atravs de uma conexo simples da linha de

distribuio.

Sistema de alijamento de combustvel

4-8

Uma parte importante da inspeo antes do

voo a inspeo do alojamento dos tanques de com-

bustvel e da estrutura da aeronave quanto a evidencia

de vazamentos de combustvel.

Tanques de ao soldado

So mais comuns nas pequenas aeronaves mo-

nomotoras ou bimotoras.

Se os painis de acesso ao compartimento do

tanque estiverem descoloridos, o tanque dever ser

inspecionado quanto a vazamentos.

A presso do ar para detectar a rea do vaza-

mento, no deve ser superior a libra por polegada

quadrada.

Tanques de clulas de borracha

Os vazamentos nas clulas de combustvel,

normalmente aparecem na parte inferior do revesti-

mento das aeronaves.

Tanques integrais

Devido s caractersticas do tanque (combus-

tvel vaza direto para a atmosfera), possvel conside-

rar desprezvel um pequeno vazamento que no repre-

sente perigo de fogo nem uma grande perda de com-

bustvel.

Classificao dos vazamentos de combustvel

A medida da rea que um vazamento de com-

bustvel umedece em 30 minutos usada como classi-

ficao padro.

Aps 30 minutos cada vazamento pode ser

classificado em quatro classes:

d) hidro carbonos

7) O que a volatilidade?

a) a medida da tendncia de uma substancia viscosa

em evaporar-se sob dada condio

Infiltrao lenta (3/4)

Infiltrao (3/4 a 1 )

Infiltrao pesada (1 a 3)

Vazamento corrido

b) a medida da tendncia de uma substancia liquida

em evaporar-se sob dada condio

c) a medida da tendncia de uma substancia em va-

porizar-se no cilindro

d) a medida da tendncia de uma substancia liquida

TESTE COMBUSTIVEIS E SISTEMAS DE

em no vaporizar-se sob dada condio

COMBUSTIVEL

8) Uma medida da tendncia da gasolina para o

1) Os combustveis so classificados de acordo com

calo vapor obtida atravs de qual teste?

seu estado fsico em:

a) teste de presso vapor DIREI

a) slidos e lquidos

b) slidos, lquidos e gasosos

c) volteis e no volteis

b) teste de presso vapor REDI

c) teste de presso vapor REID

d) teste de presso vapor REIDY

d) volteis, no volteis, slidos e lquidos.

9) A formao de gelo no carburador est relacio-

2) So exemplos de combustveis slidos:

a) madeira e carvo

b) gasolina e madeira

c) GLP e gs natural

d) querosene e diesel

3) So exemplos de combustveis gasosos:

nada com qual fenmeno?

a) volatilidade

b) densidade

c) presso

d) viscosidade

10) O que a formao de gelo no carburador pode

ocasionar?

a) GLP e gasolina

b) gs natural e lcool

c) gs natural e gs liquefeito de petrleo

d) nitrognio e CO

a) perda de potncia e rudo

b) parada do motor e rudo

c) no afeta o sistema

d) perda de potncia e a eventual parada do motor

4) Os combustveis lquidos so classificados como:

11) As condies de formao de gelo no carbura-

a) lquidos comuns e compostos

b) volteis e sem volteis

c) inflamveis e no inflamveis

d) volteis e no volteis

5) O combustvel de aviao um ___contendo

energia___, que atravs da____, desprendida

como energia trmica e, ento, convertida em ener-

gia____.

a) liquido, qumica, combusto, mecnica

b) hidro carbono, trmica, combusto, qumica.

c) liquido qumica, queima, qumica

d) liquido, trmica, fuso, motora

6) A gasolina de aviao consiste quase que inteira-

dor so mais comuns em que faixa de temperatura?

a) -1F e 4F

b) 1C e 4C

c) -1K e 4K

d) 1C e 4C

12) Quais as desvantagens dos combustveis arom-

ticos?

a) ter um solvente forte e uma ao deformadora em

mangueiras e borrachas apropriadas

b) no h desvantagens

c) ter um solvente forte e uma ao deformadora em

mangueiras e borrachas no apropriadas

d) nenhuma das anteriores

mente em:

13) Dar-se- uma exploso violenta quando a gaso-

a) nitro carbonos

b) tetra carbonos

c) chumbo tetraetil

4-9

lina, no sendo apropriada, origina temperaturas

elevadas, que fazem detonar partes da mistura an-

tes de essa ser atingida pela chama. Este trecho re-

fere-se a:

20) O desenvolvimento microbial produzido por

vrias formas de micro-organismos que vivem e

multiplicam-se nas interfaces de____ dos combus-

tveis para____.

a) detonao

b) exploso

c) calo vapor

d) nenhuma das anteriores

a) gua, motores convencionais.

b) gua, motores alternativos.

c) hidrocarbonetos, jato

d) gua, jato

14) A ignio da mistura ar/combustvel, causada

por pontos quentes ou superfcies, na cmara de

combusto chamada:

a) combusto

b) ignio na superfcie

c) ignio

d) ignio de superfcie

15) A pr-ignio geralmente atribuda ao supe-

raquecimento de partes como:

a) virabrequim, bielas e anis.

b) pisto, anis e biela.

c) pisto, anis e vedadores.

d) eletrodos de velas, vlvulas e depsitos de carbono.

16) O combustvel 100/130 tem o grau 100 para

mistura___ e o grau 130 para mistura___.

a) pobre, rica

b) demasiada, rica

c) fraca, estequiomtrica

d) rica, pobre

17) O combustvel JET A-1 foi desenvolvido para a

operao de aeronaves equipadas com ___ e que

operam em temperaturas extremamente___.

21) Os combustveis de jato variam de um li-

quido____, a uma cor____.

a) incolor, escura

b) incolor, palha

c) mbar, transparente

d) transparente, clara

22) As partculas de 10 mcron de tamanho ou mai-

ores so consideradas como:

a) sedimentos grosseiros

b) sedimentos pequenos

c) sedimentos leves

d) sedimentos pastosos

23) As partculas menores que 10 mcron de tama-

nho so consideradas como:

a) sedimentos grosseiros

b) sedimentos pequenos

c) sedimentos finos

d) sedimentos pastosos

24) O sistema de combustvel de aero-

nave___e___numa quantidade apropriada,

o___limpo a uma____ correta para suprir a de-

manda do motor.

a) turbina a gs, altas.

b) turbina a gs, baixas.

c) turbina a gs, elevadas.

d) nenhuma das anteriores

a) armazena, distribui, combustvel, presso

b) armazena, divide, gasolina, fora

c) comporta, divide, querosene, altura

d) armazena, divide, JETA1, altura

18) A ferrugem de cor vermelha encontrada nos

sistemas de combustveis so do tipo:

25) Quais so os componentes bsicos de um sis-

tema de combustvel?

a) magnticas

b) no magnticas

c) no metlicas

d) nenhuma das anteriores

19) A ferrugem de cor preta encontrada nos siste-

mas de combustveis so do tipo:

a) magnticas

b) no magnticas

c) no metlicas

a) tanques, linhas, seletoras.

b) tanques, linhas, seletoras e indicadores.

c) tanques, linhas, vlvulas, bombas, filtros, indicado-

res e sinais de advertncia.

d) tanques, linhas, seletoras, bombas, indicadores e si-

nais de advertncia.

26) A parte superior de cada tanque de combustvel

ventilada para o ar externo atravs de qual dispo-

sitivo?

d) nenhuma das anteriores

a) suspiros

4-10

b) dreno de transbordamento

c) bocais de abastecimento

d) drenos

27) Qual a finalidade dos defletores nos tanques de

a) eltrica, bimotoras, cabine de comando.

b) eltrica, monomotoras, cabine de comando.

c) Manuel, leves, cabine de comando.

d) manual, pesadas, cabine de comando.

combustvel?

34) Qual a finalidade da bomba de combustvel aci-

a) resistir s expanses do combustvel

b) resistir s flutuaes do combustvel

c) resistir s expanses do fluido

d) resistir ao congelamento do combustvel

28) As aeronaves podem ser equipadas com quais

tipos de clulas de combustveis?

a) clulas procariontes e eucariontes

b) clulas de borracha e inox

c) clulas de borracha e clulas integrais de combust-

vel

onada pelo motor?

a) fornece um combustvel na quantidade adequada

para o motor

b) fornece um combustvel na quantidade adequada

para a vlvula seletora

c) controlar o combustvel para o motor

d) fornece um combustvel na presso adequada para

o motor

35) A bomba de combustvel lubrificada por qual

substancia?

d) nenhuma das anteriores

a) combustvel

29) As clulas de combustvel tipo___, uma c-

lula___auto vedante e utilizada para reduzir o

peso.

a) cmara de borracha, com.

b) cmara integral, com.

c) cmara integral, no.

d) cmara de borracha, no.

30) Uma___ parte da estrutura da aeronave.

b) leo do motor

c) leo da seo de engrenagens

d) no lubrificada

36) As vlvulas seletoras pode ser operadas de

quais formas?

a) manualmente ou mecanicamente

b) mecanicamente ou eletricamente

c) manualmente ou eletricamente

d) mecanicamente

a) clula integral

b) clula integra

c) clula de borracha

37) As vlvulas de corte de combustvel podem ser

operadas de quais formas?

d) clula de combustvel

a) manualmente ou mecanicamente

31) Em um sistema de combustvel de aeronaves, os

vrios tanques e outros componentes so unidos

por:

a) linhas de combustvel

b) tubulaes

c) acoplamentos

d) vlvulas

32) Qual a funo das bombas de recalque?

a) Fornecer combustvel sob presso para a admisso

da bomba acionada pelo motor

b) Fornecer combustvel sob presso para a admisso

da bomba acionada eletricamente

c) Fornecer combustvel com baixa presso para a ad-

misso da bomba acionada pelo motor

d) Fornecer combustvel sem presso para a admisso

b) mecanicamente ou eletricamente

c) manualmente ou eletricamente

d) mecanicamente

38) Quais os tipos de indicadores de combustvel?

a) visor de acrlico, mecnico, eltrico e digital.

b) visor de vidro, mecnico, eltrico e digital.

c) visor, mecnico, eltrico e digital.

d) visor de vidro, mecnico, eltrico e eletrnico.

39) Qual instrumento que tem a finalidade de indi-

car a razo de consumo de combustvel

a) medidor de fluxo de combustvel

b) medidores de presso de combustvel

c) medidor de alijamento

d) nenhuma das anteriores

da bomba acionada pelo motor

40) O sistema de ___de combustvel necessrio

33) A bomba de combustvel___ frequentemente

usada em aeronaves___e aperada da___.

4-11

para aeronaves ao qual o peso___de decolagem

for____que o peso____de pouso.

a) alijamento, mximo, menor, mnimo.

b) alijamento, mnimo, maior, mximo.

c) alijamento, mximo, maior, mnimo.

d) alijamento, mximo, maior, mximo.

4-12 (1ABCD2ABCD3ABCD4ABCD5ABCD6ABCD7ABCD8ABCD9ABCD10ABCD11ABCD12ABCD13ABCD14ABCD15ABCD16ABCD17ABCD18ABCD19ABCD20ABCD21ABCD22ABCD23ABCD24ABCD25ABCD26ABCD27ABCD28ABCD29ABCD30ABCD31ABCD32ABCD33ABCD34ABCD35ABCD36ABCD37ABCD38ABCD39ABCD40ABCD)

CAPTULO 5

TUBULAES E CONEXES

INTRODUO

A substituio de uma tubulao dever ser

feita por outra do mesmo formato e material, tubula-

es so designadas para suportar muitas vezes a pres-

so normal de operao a qual so submetidas e todas

so testadas quanto presso antes da instalao ini-

cial; estouros e rachaduras geralmente resultado de

severa vibrao, instalao impropria ou dano pela co-

liso ou atrito com outro objeto.

TUBULAES

Linhas de tubulaes usualmente so feitas de

tubos de metal, conexes ou tubos flexveis (manguei-

leo, esses materiais tambm podem ser usados em li-

nhas de 3000 p.s.i.

As ligas 2024 T e a 5052 O resistem pres-

so moderada antes do rompimento e so macias o

bastante para serem flangiveis com ferramenta ma-

nual.

Tubulao de ao resistente corroso, reco-

zido ou de de dureza usada em sistemas hidruli-

cos de alta presso como alimentao de trem de

pouso, flaps, freios e semelhantes.

Linhas de freio externo so de ao resistente

corroso para proteger de pedras atiradas pelos pneus

durante decolagens e pousos.

A identificao em tubulaes de ao inclui:

ras).

Tubulaes de metal so usadas para:

Nome do fabricante

Nmero SAE e condio fsica do mate-

Linhas de combustvel

Linhas de leo

Linhas de fluido refrigerante

Linhas de oxignio

Instrumentos

Tubulaes hidrulicas

rial

Tubulaes de metal so medidas pelo dime-

tro externo, indicados em 16 avos de polegada , logo, o

tubo nmero seis mede 6/16 (ou 3/8), e o tubo oito

mede 8/16 (ou 1/2), durante a troca da tubulao

deve-se conhecer o material, o dimetro externo e es-

pessura da parede do tubo.

Tubulaes flexveis so usadas para:

TUBULAES FLEXIVEIS

Partes mveis

Onde a tubulao esteja sujeita a vibra-

o considervel

usada nos sistemas de tubos, para conectar

partes mveis com partes estacionrias em locais su-

jeitos a vibrao ou onde grande flexibilidade for ne-

Nas instalaes hidrulicas especiais de alta

presso (3.000 p.s.i.) so usadas tubulaes de ao re-

sistente corroso, as recozidas ou as de de dureza.

IDENTIFICAO DOS MATERIAIS

O teste do im o mtodo mais simples para

cessria; tambm podem atuar como um conector em

sistemas de tubulaes metlicas.

Mangueiras sintticas

Os materiais sintticos mais usados na fabri-

cao de tubos flexveis so:

distinguir entre o ao inoxidvel austentico e o ferr-

ticio.

A designao da liga estampada na superf-

cie de grandes tubulaes de liga de alumnio, en-

quanto nas pequenas ela mostrada por um cdigo de

cores. Faixas com o cdigo de cores com largura de 4

so pintadas nas extremidades e no meio das tubula-

es. As tubulaes de alumnio 1100 (1/2 duro) ou

3003 (1/2 duro) so utilizadas em linhas com fluidos

sob desprezvel ou baixa presso, como linhas de ins-

trumentos e condutos de ventilao; as ligas 2024 T

e 5052 O so usadas em tubulaes com presso

baixa ou mdia como sistema hidrulico ou pneum-

tico entre 1000 e 1500 p.s.i. e linhas de combustvel e

5-1

Buna N

Neoprene:

Buna N

Neoprene

Butyl

Teflon

Composto de borracha sinttica

Resistncia aos produtos de petr-

leo.

No usar com Skydrol

Composto de borracha sinttica

com base de acetileno.

Melhor resistncia abrasiva

No usar com Skydrol

Fabricante

Data de fabricao

Limites de presso

Limites de temperatura

Butyl:

A mangueira apropriada para o uso com fluido

Teflon:

Composto de borracha sinttica

feito de materiais do petrleo bruto

Uso com fluidos hidrulicos com

base em fosfato ster (Skydrol)

No usar com derivados de petrleo

Resina de tetra fluoroetileno

Extensa gama de temperatura de

operao (-54C a +230C ou -65F

a +450F)

Compatvel com quase todas as

substancias ou agentes usados e ofe-

a base de fosfato ster marcada com Skydrol use.

Mangueiras de Teflon

So projetadas para satisfazer as condies de

altas temperaturas e presses encontradas nos sistemas

de aeronaves, no so afetadas por qualquer combus-

tvel, petrleo ou leos de base sinttica, lcoois, lqui-

dos de refrigerao ou os solventes normalmente usa-

dos em aeronaves.

Embora tenha uma alta resistncia vibrao

e fadiga sua principal vantagem a resistncia de ope-

rao.

Designao de tamanho

rece pequena resistncia ao fluxo,

materiais viscosos e pegajosos no

aderem ao Teflon que tem menos

expanso volumtrica do que a bor-

racha e o perodo de estocagem e

servio so praticamente ilimita-

dos.

Mangueiras de Borracha

A mangueira de borracha flexvel consiste de

um tubo interno de borracha sinttica sem costura, co-

berto com camadas de algodo tranado e malha de

arame e outra camada de borracha com malha de algo-

do.

Este tipo de tubulao adequada para uso

com combustvel, leo, refrigerante do motor e siste-

mas hidrulicos. Os tipos de mangueira so classifica-

dos pela quantidade de presso a que resistem sob as

condies normais de operao:

A medida das mangueiras flexveis determi-

nada pelo seu dimetro interno, variaes de tamanho

so de 1/16 e so idnticos aos tamanhos correspon-

dentes das tubulaes com as quais elas podem ser

usadas.

Identificao das linhas de fluido

As linhas so muitas vezes identificadas por

marcaes em cdigos de cores, palavras e smbolos

geomtricos, as marcaes identificam a funo, o

contedo e o principal perigo de cada linha, to bem

quanto direo do fluido.

Na maioria das vezes as linhas so marcadas

com decalques ou tiras de 1 de largura; em linhas com

4 de dimetro, linhas em amb ientes gordurosos, li-

nhas quentes e frias, etiquetas de ao podem ser usa-

das; pintura usada em locais aonde os decalques e

etiquetas de ao podem ser sugadas pelo sistema de

induo do motor.

Baixa presso: presses abaixo de

250 p.s.i. (reforo de tecido tran-

ado)

Mdia presso: presses at 3000

p.s.i. (reforo de uma malha de

arame), menores medidas supor-

CONEXES

Conectores de tubulaes ou conexes unem

um pedao de tubo ao outro, ou a uma unidade do sis-

tema, so de quatro tipos:

tam at 1500 p.s.i.

Alta presso: todas as medidas at

3000 p.s.i. de presses de operao

Conexes flangeadas (todas as pres-

ses)

Conexes sem flange (todas as pres-

Marcas de identificao consistindo de linhas,

letras e nmeros so impressas nas mangueiras flex-

veis, essas marcaes em cdigos fornecem informa-

es como:

ses)

Friso e braadeira (baixa ou mdia

presso)

Estampadas (todas as presses)

Medida da mangueira

5-2

Quantidade de presso utilizada pelo sistema

normalmente um fator de deciso na seleo de um

conector; o tipo de junta frisada usado somente em

sistemas de baixa ou mdia presso como sistemas de

vcuo e refrigerao do motor; os tipos flangeados,

sem flange e estampados podem ser usados como co-

nectores em todos os sistemas independente da pres-

so.

Conexes flangeadas

Conectores flexveis

Conectores flexveis podem ser equipados

com terminais estampados ou com terminais destac-

veis ou podem ser usados com tubos frisados e braa-

deiras.

O conector formado por tubos frisados, durites

e braadeiras muito usado para conectar:

Consistem de uma luva e uma porca; a porca

ajustada sobre a luva e quando apertada puxa a luva

e o tubo, ajustando-os de encontro conexo e for-

mando um selo, a tubulao usada nesse tipo de cone-

xo deve ser flangeada antes da instalao.

Tubulaes de leo

Refrigerante

Sistemas de combustvel de baixa

presso

A conexo padro AN (Army Navy) a mais

comum no uso de tubos flangeados para unir tubula-

es para as varias conexes nos sistemas de aerona-

ves.

Todas as conexes NA (Army Navy) so pre-

tas e todas as conexes NA (Army Navy) de liga de

alumnio so azuis. As luvas AN (Army Navy) so ba-

nhadas de cadmio e no so coloridas.

Conexes flangeadas possuem extremidades

macho e fmea, a extremidade macho rosqueada ex-

ternamente e a extremidade fmea rosqueada inter-

O friso, pequena elevao ao redor do tubo ou

da conexo da uma boa reteno na borda do tubo que

auxilia a manter a durite e a braadeira em seus luga-

res. O friso prximo ao final de um tubo de metal ou

na extremidade de um terminal.

Processos de formao de tubulaes

A formao de tubos consiste de quatro pro-

cessos:

namente.

Conexes sem flange

Corte

Dobragem

Flangeamento

Confeco de frisos

Conexes sem flange MS (military Standard)

so de ampla aplicao nos sistemas de tubulaes de

aeronaves, ela elimina todo o flangeamento em tubos

alm de serem seguras, fortes e confiveis. Essa cone-

xo consiste de trs partes:

Se uma tubulao for pequena e de material

mole o conjunto pode ser formado com a mo; se tu-

bulao tiver de dimetro ou mais, o dobramento

com a mo sem auxilio de ferramentas impraticvel.

Corpo

Luva

Porca

Corte de tubos

O corte da tubulao deve produzir uma extre-

midade livre de esquadros e rebarbas, as tubulaes

podem ser cortadas com o cortador de tubos ou um

Acoplamento de desconexo rpida

Acoplamentos de desconexo rpida do tipo

auto selante so usados em vrias extremidades de sis-

temas de fluido, so instalados em locais aonde fre-

quente o desacoplamento de linhas para inspeo e

manuteno; acoplamentos de desconexo rpida per-

mitem que a linha seja desconectada rapidamente sem

que haja perda de fluido ou entrada de ar no sistema.

Cada conjunto consiste de duas metades, man-

tidas unidas por uma porca unio, cada metade contm

uma vlvula que mantida aberta quando o acopla-

mento est conectado; quando o acoplamento est des-

conectado uma mola em cada metade fecha a vlvula

evitando a perda de fluido e a entrada de ar.

Alguns acoplamentos requerem chave para

aperto final outros so conectados e desconectados

apenas com a mo.

5-3

arco de serra.

O cortador pode ser usado em qualquer tubo

de metal macio como cobre alumnio ou liga de alum-

nio.

A pea de tubulao devera ser cortada 10%

maior que o tubo a ser substitudo para evitar uma va-

riao a menos durante as dobras.

Dobragem do tubo

O objetivo da dobragem obter uma curva su-

ave sem achatamento do tubo, uma tubulao com di-

metro inferior a pode ser dobrada sem uso de fer-

ramentas, para tamanhos maiores um dobrador de tubo

manual usado.

Um pequeno achatamento em uma curvatura

aceitvel, porm o menor dimetro de uma poro

achatada no pode ser menor do que 75% do dimetro

externo original, tubulaes com curvas achatadas,

pregueadas ou irregulares no devero ser instaladas.

As maquinas dobradoras de tubos para todo

tipo de tubulao so usadas em oficinas e parques de

manuteno, um exemplo a dobradora de tubos por

produo ela pode acomodar tubulaes com o dime-

tro externo de a 1 .

Na ausncia de uma ferramenta de dobragem,

um material de enchimento de composio metlica

ou areia seca pode ser utilizado para facilitar a dobra-

gem.

Flangeamento de tubos

Tubulaes devem ser frisadas com ferra-

menta frisadora manual, maquina frisadora de rolos ou

com grip dies; o mtodo a ser usado depende do

dimetro, da espessura e do material que ele feito.

A ferramenta frisadora manual usada em tu-

bulaes de at 1 de dimetro externo; a ferra-

menta frisadora manual o mtodo usado com mais

frequncia, as maquinas de frisar tem seu uso limitado

a tubulaes de grandes dimetros acima 1 15/16, o

mtodo grip die de frisamento relativo apenas

aos pequenos tubos.

REPAROS NAS LINHAS COM TUBO DE ME-

TAL

Duas espcies de flange so usadas:

Arranhes ou cortes com menos de 10% da es-

Flange simples

Duplo flange

pessura da parede de tubos de liga de alumnio podem

ser reparados se eles no estiverem na curva de uma

dobradura.

Flanges so frequentemente expostos a pres-

ses altas, portanto devem ser corretamente formados

ou a conexo vazara ou apresentara falhas; um flange

muito curto produzira uma junta deficiente que poder

vazar ou desligar-se; se for muito longo o flange ira

intervir com a devida ligao da rosca da conexo e

causara vazamento.

A ferramenta de flangear possui matrizes ma-

cho e fmea para produzir flanges de 35 a 37.

No deve nunca ser usada ferramenta de flan-

gear tipo automotiva.

Flange simples

Uma ferramenta manual usada para flangear

tubulaes, ela consiste de um bloco flangeador (ou

matriz de aperto), uma forquilha e um pino flangeador.

O bloco formado por duas barras unidas com

dobradia e orifcios escariados de vrios tamanhos

para tubulaes, a forquilha usada para centralizar o

pino flangeador sobre o tubo a ser flangeado alm de

unir as duas barras fixando a tubulao.

Flange duplo

Flange duplo deve ser usado nas tubulaes de

liga de alumnio 5052 O e 6061 T, para todos os

tamanhos de 1/8 a 3/8 de dimetro externo, isso

feito para evitar o corte do flange e a falha do conjunto

sob as presses de operao.

O duplo flange no necessrio em tubula-

es de ao.

O flange duplo mais liso e concntrico do

que o simples e por isso veda melhor, tambm mais

resistente ao cisalhamento causado pelo torque.

Frisamento

5-4

Tubulaes dever ser substitudas se tiverem

marcas profundas, rugas ou cortes; qualquer rachadura

ou deformao no flange inaceitvel e causa de re-

jeio, uma mossa menor do que 20% do dimetro do

tubo no causa problema a menos que esteja na curva

de uma dobradura; mossas podem ser removidas pu-

xando-se uma pea com a medida do tubo atravs dele

usando um cabo.

Linhas severamente danificadas devem ser

substituda, quando a linha puder ser reparada isto

deve ser feito cortando-se a seo danificada e inse-

rindo-se uma seo de tubo do mesmo tamanho e

mesmo material. Se a poro danificada for muito

curta descartamos o tubo e fazemos o reparo usando

uma unio de dois conjuntos de conexes.

Linha aberta que for ficar muito tempo sem

utilizao deve ser selada com plugues de metal, ma-

deira, borracha ou plstico ou com tampes.

Formato das linhas

As dobras so necessrias para permitir a ex-

panso e contrao da tubulao quando exposta a va-

riaes de temperatura e para absorver vibrao.

Se o tubo for muito fino (abaixo de de pole-

gada de dimetro externo) e puder ser formado com as

mos, curvas podem ser feitas para permitir os traba-

lhos de vibrao e expanso trmica.

Se o tubo for formado na maquina curvas exa-

tas podem ser feitas para permitir um conjunto per-

feito.

O conjunto de tubos deve ser formado antes da

instalao para que no seja necessrio puxar ou torcer

o conjunto para conseguir o alinhamento por meio de

esforo nas porcas de conexo.

FABRICAO E SUBSTITUIO DE TUBOS

INSTALAO DE TUBULAES RIGIDAS

FLEXIVEIS

Antes da instalao das linhas as tubulaes

Mangueiras ou conjuntos de tubos flexveis

devem ser checados a cada perodo de inspeo, vaza-

mento, separao da camada externa ou da malha da

camada interna do tubo, rachaduras, endurecimento,

perda de flexibilidade, excessivas e profundas marcas

deixadas pela braadeira ou pelos suportes so sinais

de deteriorao e razes para a substituio.

Quando ocorrem falhas em tubulaes flex-

veis (mangueiras) equipadas com terminais estampa-

dos, o conjunto todo dever ser substitudo.

Montagem de terminais tipo luva

Terminais tipo luva so removveis, sendo re-

aproveitados se estiverem em boas condies de ser-

vio, o dimetro interno do terminal igual o dimetro

devem ser inspecionadas cuidadosamente.

Conexo e torque

Selantes e outros compostos no devem ser

aplicados nas faces de conexes ou flanges eles des-

troem o contato metal com metal entre a conexo e o

flange, esse contato necessrio para produzir a veda-

o.

A instalao de uma tubulao no deve ser

forada para o seu lugar com o torque na porca.

Quando a conexo est corretamente fixada

existe uma folga de apenas 0,025 entre o flange e o

batente antes do aperto.

Precaues na montagem de tubulaes

interno da mangueira na qual ser instalado.

Conexes de lato banhadas em cadmio po-

Teste aps a montagem

Tubulaes flexveis devem ser testadas aps

a montagem, isso feito bloqueando uma das extremi-

dades da mangueira e aplicando presso no seu inte-

rior, o teste pode ser feito com um liquido ou com um

gs.

Linhas de sistema hidrulico, combustvel e

leo so testadas usando fluido hidrulico ou agua e as

linhas de ar ou de instrumentos so testadas a seco, li-

vres de leo ou nitrognio.

Teste usando gs so feitos embaixo da agua

aonde observado se h vazamento, o teste deve ser

dem ser usadas com tubulaes de liga de alumnio.

Como preveno na corroso as linhas e cone-

xes usualmente so anodizadas

As linhas e conexes de ao e de lato so usu-

almente banhadas em cadmio, tambm podem ser en-

contradas as com banho de nquel, cromo ou estanha-

das.

SUPORTES DE FIXAO

Braadeiras de fixao so usadas para supor-

tar linhas dos sistemas da clula e do conjunto do mo-

tor, as braadeiras mais usadas so:

realizado por 30 segundos no mnimo.

Instalao de conjuntos de tubos flexveis

Tubos flexveis no devem estar torcidos na

instalao porque isso reduz o seu comprimento e

pode tambm causar o afrouxamento das conexes, a

toro do tubo flexvel reconhecida pela posio da

Protegida com borracha (usada

para fixar linhas em reas sujeitas

vibrao, evitando o desgaste do

tubo pelo atrito).

Plana (usada para fixar linhas em

reas no sujeitas vibrao)

linha de identificao existente ao longo do seu com-

primento, essa linha no pode formar um espiral ao

longo da mangueira.

Quando uma mangueira encontra-se sob pres-

so ela se contrai no comprimento e se dilata no di-

metro.

Curvas que so muito agudas reduziro a pres-

so de ruptura das tubulaes flexveis abaixo do valor

previsto; tubulaes flexveis devem ser instaladas de

forma que sofram um mnimo de flexo durante a ope-

rao.

Uma mangueira nunca deve esticada entre

duas conexes, quando sob presso, de 5% a 8% do

total do seu comprimento deve ter liberdade de movi-

mento.

5-5

Uma braadeira protegida com teflon usada

em reas sujeitas deteriorao causada pelo Skydrol

500, fluido hidrulico (MIL 0 5606), ou combust-

vel, devido a sua pouca flexibilidade teflon no evita

o efeito da vibrao como outros materiais.

Para a fixao de tubulaes metlicas e linhas

do sistema hidrulico, de combustvel e de leo, usa-

mos braadeiras sem isolamento para o efeito de con-

tinuidade da massa. Braadeiras isoladas s so usa-

das para a fixao de fio.

Braadeiras e suportes menores do que o di-

metro externo dos tubos flexveis podem restringir o

fluxo do fluido atravs dele

c) Alumnio

d) Ao resistente corroso

TESTE TUBULAES E CONEXES

8) Um tubo de metal com dimetro de 3/8

ns estamos nos referindo ao seu:

1) Linhas e conexes de aeronaves so fei-

tas de tubos:

a)

b)

Dimetro interno

Dimetro externo

a)

b)

c)

Nylon

Plstico

Fibra de vidro

c)

d)

Comprimento

Espessura da parede

d)

Metlico e mangueira

9) Assinale dentro das alternativas abaixo

o material sinttico usado para a fabri-

2) As tubulaes podem ser encontradas

com as seguintes formas:

cao de tubo flexvel (mangueira) para

aeronaves:

a)

b)

c)

d)

Tubos

Mangueiras

Tubos, mangueiras e conexes.

NDA

a)

b)

c)

d)

Teflon

Fibra de vidro

Plstico comum

Fibra de carbono

3) As tubulaes de aeronaves podem ser

feitas com os seguintes materiais:

10) Assinale entre as alternativas a man-

gueira mais usada no setor aeronutico:

a)

b)

c)

d)

Ao

Cobre

Alumnio

Todas alternativas

a)

b)

c)

d)

Butyl

Bunan-N

Teflon

Neoprene

4) Em uma parte mvel de uma aeronave

usamos a tubulao:

11) Uma mangueira com o dimetro 9/16

nos estamos nos referindo ao seu:

a)

b)

c)

d)

Rgida

Flexvel

Plstica

Fibra de carbono

a)

b)

c)

d)

Dimetro interno

Dimetro externo

Comprimento

Espessura da parede

5) Qual a cor que caracteriza uma cone-

xo do tipo NA?

12) Os conectores de tubulaes ou cone-

xes que unem um pedao de tubo ao

outro em uma unidade do sistema, eles

a)

b)

Azul

Preta

podem ser:

c)

d)

Amarela

Violeta

a)

b)

c)

Friso e braadeira

Conexo flangeada

Conexo sem flange

6) Em um sistema hidrulico de alta pres-

so (3000 p.s.i.) usamos uma tubulao

d)

Todas anteriores

de:

13) A conexo que possui uma gola entre o

final da rosca e o cone do flange a co-

a)