resultados e discussão

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Redescrição de uma espécie de Coleoptera que ocorre na maior flor do Brasil Sidnei Bortoluzzi da Silva Iniciação Científica Voluntária Prof. Dr. Edilson Caron Resultados e Discussão Conclusões A redescrição da espécie permitiu detalhamento das estruturas e distinção morfológica entre macho e fêmea. Até o presente estudo, o único material identificado de C. romani nas coleções era o material utilizado na descrição da espécie (1928). O material do presente estudo será compartilhado com outras coleções científicas, contribuindo para estudos em diversas áreas. . Figura 2. Ctenopeuca romani: (A) vista dorsal; (B) vista lateral; (C) segmentos abdominais III-IV; (D) tergito VII, vista dorsal; (E) espinho do tergito VII, vista lateral; F) tergito IX-X, macho, vista dorsal; (G) esternito IX, macho, vista ventral; (H) lobo médio, vista lateral. A B C F G H Figura 1. Metodologia: (A) material analisado; (B) fogareiro e (C) lupa.; (D) pinça e estilete; (E) papel e lápis; (F) Naomi 1987-1990; (G) Navarrete-Heredia et al. 2002. D E A B C D E F G Introdução Aristolochia gigantea Mart & Zucc (papo-de-peru) é a maior flor nativa e endêmica do Brasil. A espécie é provavelmente polinizada por moscas devido ao seu peculiar odor. Vários grupos de insetos estão associados a flor, entre eles, Ctenopeuca romani Bernhauer, 1928. A redescrição de espécies, principalmente de Aleocharinae, é necessária uma vez que este é um dos grupo de Coleoptera mais difíceis do ponto de vista taxonômico. O objetivo do presente estudo foi redescrever detalhadamente a espécie C. romani com ilustrações de diversas estruturas diagnósticas do gênero e da espécie, além de fornecer a correta identificação da espécie coletada em projeto de mestrado. Materiais e Métodos Para realização dos estudos taxonômicos, seguiu a metodologia de comumente utilizada para Aleocharinae. As microdissecações e ilustrações foram realizadas sob esteroscópio Nikon SMZ1000 com câmara clara e câmera digital acoplada (fig. 1c). Referências Naomi, SI. 1987-1990. Comparative morphology of the Staphylinidae and the allied groups (Coleoptera, Staphylinoidea), Parts I-XI. Kontyû 55: 450-458, 666-675, 56: 67-77, 241-250, 506-513, 727-738, 57: 82-90, 269-277, 517-526, 720-733, 58: 16-23. Navarrete-Heredia, J.L., A.F. Newton, M.K. Thayer, J.S. Ashe & D.S. Chandler. 2002. Guía ilustrada para los géneros de Staphylinidae (Coleoptera) de México. Illustrated guide to the genera of Staphylinidae (Coleoptera) of Mexico. Universidad de Guadalajara y Conabio, México. 401pp.

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Redescrição de uma espécie de Coleoptera que ocorre na maior flor do Brasil Sidnei Bortoluzzi da Silva Iniciação Científica Voluntária Prof. Dr. Edilson Caron. Introdução - PowerPoint PPT Presentation

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Redescrição de uma espécie de Coleoptera que ocorre na maior flor do Brasil Sidnei Bortoluzzi da SilvaIniciação Científica VoluntáriaProf. Dr. Edilson Caron

Resultados e Discussão

ConclusõesA redescrição da espécie permitiu detalhamento das estruturas e distinção morfológica entre macho e fêmea. Até o presente estudo, o único material identificado de C. romani nas coleções era o material utilizado na descrição da espécie (1928). O material do presente estudo será compartilhado com outras coleções científicas, contribuindo para estudos em diversas áreas.

.

Figura 2. Ctenopeuca romani: (A) vista dorsal; (B) vista lateral; (C) segmentos abdominais III-IV; (D) tergito VII, vista dorsal; (E) espinho do tergito VII, vista lateral; F) tergito IX-X, macho, vista dorsal; (G) esternito IX, macho, vista ventral; (H) lobo médio, vista lateral.

A B

C

F G H

Figura 1. Metodologia: (A) material analisado; (B) fogareiro e (C) lupa.; (D) pinça e estilete; (E) papel e lápis; (F) Naomi 1987-1990; (G) Navarrete-Heredia et al. 2002.

D

E

A B C D

EFG

IntroduçãoAristolochia gigantea Mart & Zucc (papo-de-peru) é a maior flor nativa e endêmica do Brasil. A espécie é provavelmente polinizada por moscas devido ao seu peculiar odor. Vários grupos de insetos estão associados a flor, entre eles, Ctenopeuca romani Bernhauer, 1928. A redescrição de espécies, principalmente de Aleocharinae, é necessária uma vez que este é um dos grupo de Coleoptera mais difíceis do ponto de vista taxonômico. O objetivo do presente estudo foi redescrever detalhadamente a espécie C. romani com ilustrações de diversas estruturas diagnósticas do gênero e da espécie, além de fornecer a correta identificação da espécie coletada em projeto de mestrado.

Materiais e MétodosPara realização dos estudos taxonômicos, seguiu a metodologia de comumente utilizada para Aleocharinae. As microdissecações e ilustrações foram realizadas sob esteroscópio Nikon SMZ1000 com câmara clara e câmera digital acoplada (fig. 1c).

ReferênciasNaomi, SI. 1987-1990. Comparative morphology of the Staphylinidae and the allied groups (Coleoptera, Staphylinoidea), Parts I-XI. Kontyû 55: 450-458, 666-675, 56: 67-77, 241-250, 506-513, 727-738, 57: 82-90, 269-277, 517-526, 720-733, 58: 16-23.Navarrete-Heredia, J.L., A.F. Newton, M.K. Thayer, J.S. Ashe & D.S. Chandler. 2002. Guía ilustrada para los géneros de Staphylinidae (Coleoptera) de México. Illustrated guide to the genera of Staphylinidae (Coleoptera) of Mexico. Universidad de Guadalajara y Conabio, México. 401pp.