resultados do 1º trimestre celesc

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1 Resultados 1T15 Florianópolis Santa Catarina, 15 de maio de 2015 Centrais Elétricas de Santa Catarina SA - Celesc (BM&FBOVESPA: CLSC3, CLSC4; OTC: CEDWY), holding do setor de energia, com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em milhões de Reais (R$ milhões) de 31 de março de 2015 e foram preparadas de acordo com as regras contábeis brasileiras decorrentes da aplicação efetiva das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS). EBITDA Consolidado soma R$98,8 milhões no 1T15 Lucro Líquido foi de R$55,8 milhões nos três primeiros meses do ano Principais Destaques: Retração de 1,5% na Energia Total Distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, somando 6.195 GWh no 1T15 (4.733 GWh no mercado cativo, queda de 2,0%), refletindo as temperaturas médias mais amenas no período e a desaceleração econômica; Os indicadores de qualidade do serviço apresentaram melhora em relação ao 1T14: o DEC somou 4,44 horas (redução de 22,1%) e o FEC foi de 3,04 vezes (-10,6%) nos três primeiros meses de 2015; A Receita Operacional Líquida Consolidada (sem os efeitos da Receita de Construção) somou R$1,7 bilhão no trimestre. O crescimento de 38,3% reflete a recomposição tarifária necessária em decorrência das condições hidrológicas desfavoráveis no país; Os gastos gerenciáveis consolidados (PMSO) apresentaram aumento de 3,0% (+R$6,7 milhões), abaixo da inflação verificada no período; O EBITDA Consolidado (IFRS) no 1T15 foi de R$98,8 milhões, ante resultado negativo de R$22,4 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o EBITDA Consolidado seria de R$65,2 milhões; O Lucro Líquido (IFRS) no 1T15 foi de R$55,8 milhões (R$1,45 por ação), ante Prejuízo Líquido de R$72,8 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o Lucro Líquido seria de R$33,6 milhões; Os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$94,5 milhões no trimestre, aumento de 49,0% em relação ao 1T14; O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada de R$487,2 milhões, o equivalente a 1,1x o EBITDA Ajustado 12M ou 0,2x seu Patrimônio Líquido ao final do 1T15; As ações preferenciais da Celesc (CLSC4) valorizaram 27,38% no 1T15, superando os principais índices da bolsa brasileira e recuperando parte das perdas dos últimos anos. BRL 732,1 MM USD 228,2 MM Dívida Líq/EBITDA Aj 12M (Grupo): 1,1x LPA 2015 (R$/ação): 1,45 VPA (R$/ação): 62,20 Cot./VPA: 0,3x Horário: 11:00h (Brasília) Teleconferência de Resultados em Português Data: 19 de Maio de 2015 10:00 a.m. (NY DST) Dados para conexão: Telefone: 11 2188 0155 Senha de acesso: Celesc Cotação Ação PN 31/03/2015 CLSC4 R$ 18,98/ação Variação no 1T15 CLSC4: 27,38% Ibovespa: 2,29% Valor de Mercado em 31/03/2015 Free Float: 75,5% Outros Indicadores em 31/03/2015 Para maiores informações, acessar o website www.celesc.com.br/ri ou entrar em contato com a equipe de Relações com Investidores: Tel: (55-48) 3231-5100 [email protected] 2014 2015 Δ Indicadores Operacionais Celesc Distribuição - Energia Distribuída Total (GWh) 6.291 6.195 -1,5% Celesc Geração - Energia Produzida (MWh) 130.212 140.220 7,7% SCGÁS - Volume de Gás Vendido (mil/m³) 161.505 155.205 -3,9% Indicadores Financeiros - Consolidado (R$ Milhões) Receita Operacional Bruta 1.859,1 2.775,1 49,3% Receita Operacional Líquida (excluindo Receita de Construção) 1.249,2 1.727,8 38,3% Custos e Despesas Operacionais (1.384,8) (1.777,9) 28,4% EBITDA (IFRS) (22,4) 98,8 540% EBITDA Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 175,5 65,2 -62,8% Lucro Líquido (IFRS) (72,8) 55,8 177% Lucro Líquido Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 166,7 33,6 -79,8% Investimentos Realizados em Geração e Distribuição de Energia Elétrica 63,4 94,5 49,0% Principais Indicadores 1º Trimestre 1T15

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Page 1: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

Florianópolis – Santa Catarina, 15 de maio de 2015 – Centrais Elétricas de Santa Catarina SA - Celesc (BM&FBOVESPA: CLSC3, CLSC4; OTC: CEDWY), holding do setor de energia, com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em milhões de Reais (R$ milhões) de 31 de março de 2015 e foram preparadas de acordo com as regras contábeis brasileiras decorrentes da aplicação efetiva das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).

EBITDA Consolidado soma R$98,8 milhões no 1T15

Lucro Líquido foi de R$55,8 milhões nos três primeiros meses do ano

Principais Destaques:

Retração de 1,5% na Energia Total Distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, somando 6.195 GWh no 1T15 (4.733 GWh no mercado cativo, queda de 2,0%), refletindo as temperaturas médias mais amenas no período e a desaceleração econômica;

Os indicadores de qualidade do serviço apresentaram melhora em relação ao 1T14: o DEC somou 4,44 horas (redução de 22,1%) e o FEC foi de 3,04 vezes (-10,6%) nos três primeiros meses de 2015;

A Receita Operacional Líquida Consolidada (sem os efeitos da Receita de Construção) somou R$1,7 bilhão no trimestre. O crescimento de 38,3% reflete a recomposição tarifária necessária em decorrência das condições hidrológicas desfavoráveis no país;

Os gastos gerenciáveis consolidados (PMSO) apresentaram aumento de 3,0% (+R$6,7 milhões), abaixo da inflação verificada no período;

O EBITDA Consolidado (IFRS) no 1T15 foi de R$98,8 milhões, ante resultado negativo de R$22,4 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o EBITDA Consolidado seria de R$65,2 milhões;

O Lucro Líquido (IFRS) no 1T15 foi de R$55,8 milhões (R$1,45 por ação), ante Prejuízo Líquido de R$72,8 milhões no 1T14. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o Lucro Líquido seria de R$33,6 milhões;

Os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$94,5 milhões no trimestre, aumento de 49,0% em relação ao 1T14;

O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada de R$487,2 milhões, o equivalente a 1,1x o EBITDA Ajustado 12M ou 0,2x seu Patrimônio Líquido ao final do 1T15;

As ações preferenciais da Celesc (CLSC4) valorizaram 27,38% no 1T15, superando os principais índices da bolsa brasileira e recuperando parte das perdas dos últimos anos.

BRL 732,1 MM

USD 228,2 MM

Dívida Líq/EBITDA Aj 12M (Grupo): 1,1x

LPA 2015 (R$/ação): 1,45

VPA (R$/ação): 62,20

Cot./VPA: 0,3x

Horário: 11:00h (Brasília)

Teleconferência de Resultados

em Português

Data: 19 de Maio de 2015

10:00 a.m. (NY DST)

Dados para conexão:

Telefone: 11 2188 0155

Senha de acesso: Celesc

Cotação Ação PN 31/03/2015

CLSC4 R$ 18,98/ação

Variação no 1T15

CLSC4: 27,38%

Ibovespa: 2,29%

Valor de Mercado em 31/03/2015

Free Float: 75,5%

Outros Indicadores em 31/03/2015

Para maiores informações, acessar o

website www.celesc.com.br/ri ou

entrar em contato com a equipe de

Relações com Investidores:

Tel: (55-48) 3231-5100

[email protected]

2014 2015 Δ

Indicadores Operacionais

Celesc Distribuição - Energia Distribuída Total (GWh) 6.291 6.195 -1,5%

Celesc Geração - Energia Produzida (MWh) 130.212 140.220 7,7%

SCGÁS - Volume de Gás Vendido (mil/m³) 161.505 155.205 -3,9%

Indicadores Financeiros - Consolidado (R$ Milhões)

Receita Operacional Bruta 1.859,1 2.775,1 49,3%

Receita Operacional Líquida (excluindo Receita de Construção) 1.249,2 1.727,8 38,3%

Custos e Despesas Operacionais (1.384,8) (1.777,9) 28,4%

EBITDA (IFRS) (22,4) 98,8 540%

EBITDA Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 175,5 65,2 -62,8%

Lucro Líquido (IFRS) (72,8) 55,8 177%

Lucro Líquido Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 166,7 33,6 -79,8%

Investimentos Realizados em Geração e Distribuição de Energia Elétrica 63,4 94,5 49,0%

Principais Indicadores 1º Trimestre

1T15

Page 2: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

DISCLAIMER

As informações contidas neste Release de Resultados poderão incluir declarações que representem expectativas sobre negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras. Eventuais declarações dessa natureza constituem-se em meras previsões baseadas nas expectativas da administração que poderão não se concretizar e não são garantia do desempenho futuro da Companhia.

As referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais.

Cabe ressaltar ainda que as estimativas e projeções referem-se à data em que foram expressas, sendo que a Companhia não assume a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer destas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores, ressalvada a regulamentação vigente a que nos submetemos.

Dessa forma, nenhum dos representantes da Companhia, assessores ou partes relacionadas poderá ser responsabilizado por qualquer decisão decorrente da utilização do conteúdo deste documento. As informações constantes do presente material não devem ser interpretadas como oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários, nem constituem a base de um contrato ou compromisso de qualquer espécie.

ÍNDICE

Principais Destaques .................................................................................................................................................................................... 1

1 – Visão Geral ............................................................................................................................................................................................. 3

2.1 – Celesc Distribuição .............................................................................................................................................................................. 7

2.1.1 – Desempenho Operacional ...................................................................................................................................................... 7

2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro .................................................................................................................................... 11

2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição ...................................................................................................................... 23

2.2 - Celesc Geração ................................................................................................................................................................................... 25

2.2.1 Desempenho Operacional ....................................................................................................................................................... 25

2.2.2 - Desempenho Econômico-Financeiro ..................................................................................................................................... 25

2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração ............................................................................................................................ 28

2.3 – SCGÁS ................................................................................................................................................................................................ 30

2.3.1 – Desempenho Operacional .................................................................................................................................................... 30

2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro .................................................................................................................................... 30

2.4 – Demais Participações ........................................................................................................................................................................ 32

3 – Holding ................................................................................................................................................................................................. 33

3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora ....................................................................................................... 33

3.2 – Dividendos ............................................................................................................................................................................... 33

4 – Resultado Consolidado ......................................................................................................................................................................... 34

4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado .................................................................................................................. 34

5 - Desempenho no Mercado de Capitais .................................................................................................................................................. 38

6 - Responsabilidade Socioambiental ........................................................................................................................................................ 39

ANEXOS ...................................................................................................................................................................................................... 42

Page 3: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

1 – Visão Geral

A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC é uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com destaque nas áreas de distribuição e geração de energia. Estruturada como Holding em 2006, a Empresa possui duas subsidiárias integrais - a Celesc Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A. Além disso, detém o controle acionário da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e é sócia das empresas Dona Francisca Energética S.A. (DFESA), Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. (ECTE), Companhia Catarinense de Água e Saneamento (CASAN) e do projeto da Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Seu acionista majoritário é o Estado de Santa Catarina, detentor de 50,2% das ações ordinárias da Companhia, correspondentes a 20,2% do Capital Total.

Estrutura Acionária e Societária da CELESC Março – 2015

Em dezembro de 2014, conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 29 de dezembro de 2014, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI deixou de deter participação direta na Companhia e passou a deter participação indireta, mediante transferências das ações para o ANGRA VOLT FIA, fundo de investimento sob gestão da ANGRA PARTNERS Gestora de Recursos S.A..

Além disso, nos termos da Instrução CVM 358/02, a TARPON Gestora de Recursos S.A. enviou comunicados nos dias 10 de março e 30 de abril de 2015 informando alienação de participação acionária relevante na Companhia.

Page 4: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

Subsidiárias Integrais

Celesc Distribuição S.A. A empresa leva energia para mais de 2,7 milhões de unidades consumidoras localizadas em 264 municípios catarinenses (92% do território do estado) e em Rio Negro, no Paraná. A empresa ainda é responsável pelo suprimento de energia elétrica para o atendimento de quatro concessionárias e 16 permissionárias, que atuam nos demais municípios catarinenses. O contrato de concessão ANEEL nº 56, de 22 de julho de 1999, estabelece que o prazo para concessão de distribuição de energia elétrica da Celesc D vigorará até 07 de julho de 2015. Conforme requerido pela MP n° 579, convertida em Lei n° 12.783/13, a Companhia protocolou pedido de prorrogação da concessão em 18 de setembro de 2012. A Celesc Distribuição é a 2ª maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina e a 6ª maior distribuidora de energia elétrica brasileira em receita de fornecimento, a 6ª em volume de energia distribuída e a 10ª em número de unidades consumidoras

1. Mensalmente, a

empresa distribui cerca de 2 bilhões de kWh. Seu faturamento bruto alcançou a casa de R$8,4 bilhões em 2014 e R$ 2,7 bilhões no 1T15.

Celesc Geração S.A.

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A Celesc Geração é a subsidiária do Grupo Celesc que responde pela operação, manutenção e expansão do parque gerador da empresa, atualmente formado por 12 usinas próprias, sendo 9 Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs e 3 Centrais Geradoras Hidrelétricas

3 – CGHs. Além disso, a empresa possui participação minoritária em mais 08 PCHs desenvolvidas em parceria com

investidores privados, no formato de Sociedades de Propósito Específico – SPE. A capacidade total de geração da Celesc Geração em operação atualmente é de 112,27 MW, sendo 106,75 MW referentes ao parque próprio e 5,52 MW referentes ao parque gerador estabelecido com parceiros (já proporcionalizados à participação acionária da Celesc Geração nestes empreendimentos). Nos últimos anos, a Companhia conseguiu a alteração do Regime de Concessão das PCHs de Serviço Público para Produtor Independente de Energia Elétrica – PIE, condição que as permite comercializar energia incentivada no Ambiente de Contratação Livre – ACL. O quadro a seguir, apresenta as PCHs de propriedade 100% da Celesc Geração, para as quais os órgãos de governança da Companhia deliberaram pela não adesão aos termos de renovação antecipada das concessões estabelecidos através da Medida Provisória n° 579/2012, posteriormente convertida em Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013:

1 Fonte: www.aneel.gov.br (Informações Gerenciais – Dez/14). 2 Maior detalhamento dos aspectos regulatórios e jurídicos relevantes que envolvem as usinas do parque gerador próprio estão disponíveis no item 2.2.3 deste Release. 3 Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGHs estão dispensadas do ato de concessão por possuírem potência instalada inferior a 3MW.

Parque Gerador Próprio - Usinas 100% Celesc Geração S.A. sem adesão à MP n° 579

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

PCH Palmeiras Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 24,60 16,70

PCH Bracinho Schroeder/SC 07/11/2016 15,00 8,80

PCH Garcia Angelina/SC 07/07/2015 8,92 7,10

PCH Cedros Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 8,40 6,75

PCH Salto Blumenau/SC 07/11/2016 6,28 5,25

PCH Pery Curitibanos/SC 09/07/2017 30,00 14,08

PCH Ivo Silveira Campos Novos/SC 07/07/2015 2,60 1,81

Total - MW 95,80 60,49

Page 5: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

As PCHs com término de concessão após 2017 e as demais Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH são apresentadas a seguir:

A empresa, como mencionado acima, participa de Sociedades de Propósito Específico que viabilizaram novos empreendimentos onde a Celesc Geração detém participação minoritária. A seguir estão listados os novos empreendimentos que já estão em operação:

A tabela abaixo apresenta as principais características de outros empreendimentos e respectivos estágios de desenvolvimento:

Nos últimos anos, norteada pelo posicionamento estratégico de aumentar a capacidade de geração própria, a Empresa passou a investir na repotenciação das usinas existentes e na formação de parcerias para viabilizar projetos que visam à construção de novos empreendimentos, incluindo a diversificação da matriz energética. No mês de outubro de 2013 foi encerrada a fase de recebimento de projetos da Chamada Pública 001/2012, em consonância as prerrogativas estratégicas da Companhia, e foram recomendados pela Comissão Interna de Novos Negócios projetos que totalizam 112,3MW de potência instalada, sendo 100,8MW em geração eólica e 11,5MW em geração hidráulica.

A administração da companhia, conforme Comunicado ao Mercado de 27 de fevereiro de 2015, aprovou a participação da subsidiária Celesc Geração S.A. no empreendimento Garça Branca Energética S.A., projeto recebido na Chamada Pública 2012, para implementação da PCH Garça Branca, com 49% de participação na sociedade. A PCH possui 6,5 MW de potência instalada com energia assegurada de 3,4 MW, localizada entre os municípios de Guaraciaba e Anchieta, no Estado de Santa Catarina. O empreendimento, com início da operação comercial previsto para julho de 2016, possui Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, objeto do 18° Leilão de Energia Nova “A-5”, realizado em 13 de dezembro de 2013. As cotas de energia contratadas pelo leilão correspondem a 3,2 MW (94% da Garantia Física). O preço da energia definido no leilão foi de 137,86 R$/MWh (data-base Jan/2014), sendo ajustado anualmente pelo IPCA.

Em janeiro/13 foi aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014) o projeto de repotenciação da PCH Celso Ramos, com ampliação da capacidade de geração de 5,4 MW para 12,6 MW. Em março/15, a Celesc Geração obteve a outorga de autorização (Resolução Autorizativa nº. 5.078) para ampliação da referida PCH o que inclui a prorrogação da concessão por mais 20 anos. Dando continuidade as ações de ampliação do parque gerador, em setembro de 2014 foi lançada a Chamada Pública 001/2014, com prazo de 30 dias para oferta de projetos, com ênfase em projetos em estágio avançado de desenvolvimento, nas fontes hídrica, eólica,

Parque Gerador Próprio | Demais Usinas 100% da Celesc Geração S.A.

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

PCH Celso Ramos Faxinal dos Guedes/SC 16/03/2035 5,40 3,80

PCH Caveiras Lages/SC 10/07/2018 3,83 2,77

CGH Piraí Joinville/SC (*) 0,78 0,45

CGH Rio do Peixe Videira/SC (*) 0,52 0,50

CGH São Lourenço Mafra/SC (*) 0,42 0,22

Total - MW 10,95 7,74

(*) Usinas com potência inferior a 3 MW estão dispensadas do ato de concessão.

Novos Empreendimentos em operação - Celesc Geração S.A. detém participação minoritária

USINAS Localização

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Participação

Celesc

Geração

Equivalente

Potência

Instalada

(MW)

Equivalente

Garantia

Física

(MW)

PCH Rondinha Passos Maia/SC 9,60 5,48 32,5% 3,12 1,78

PCH Prata Bandeirante/SC 3,00 1,68 25,0% 0,75 0,42

PCH Belmonte Belmonte/SC 3,60 1,84 25,0% 0,90 0,46

PCH Bandeirante Bandeirante/SC 3,00 1,76 25,0% 0,75 0,44

Total - MW 19,20 10,76 5,52 3,10

Novos Empreendimentos em desenvolvimento | Celesc Geração S.A. detém participação minoritária

USINAS Localização

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Participação

Celesc

Geração

Equivalente

Potência

Instalada

(MW)

Equivalente

Garantia

Física*

(MW)

Data

prevista de

entrada em

operação

STATUS

PCH Painel São Joaquim/SC 9,20 4,80 32,5% 2,99 1,56 2016 Revisão de Projeto

PCH Campo Belo Campo Belo do Sul/SC 10,00 4,13 30,0% 3,00 1,24 2016 Revisão de Projeto

PCH Xavantina Xanxerê/SC 6,08 3,54 40,0% 2,43 1,42 2015 Obra iniciada no 1S14

PCH Garça Branca Anchieta/SC 6,50 3,44 49,0% 3,19 1,69 2016 Obra iniciada no 1S15

Total - MW 31,78 15,91 11,61 5,90

Page 6: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

térmica, solar e biomassa, conforme Comunicado ao Mercado de 26 de setembro de 2014. Esta chamada pública captou 65 projetos totalizando 2,57 GW, abrangendo as fontes hidráulica, térmica, solar e fotovoltaica. No momento os projetos passam por análise técnica na companhia. A expansão do parque gerador da Celesc Geração, conforme definido no Plano Diretor de longo prazo, projeta uma capacidade instalada de 150 MW de geração para 2016, 300 MW para 2020 e 1000 MW de geração até o ano de 2030.

Controlada Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS A SCGÁS é a 2ª maior distribuidora de gás canalizado em número de municípios atendidos no Brasil (62). Santa Catarina é o 3° Estado com maior rede de distribuição de gás natural (1.094 quilômetros) e o 3º com maior número de indústrias atendidas com gás natural (227), além de ter a 3ª maior rede de postos de gás veicular (GNV) do país (136 postos).

Com 100% da concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás natural no território catarinense, a empresa comercializa e distribui, diariamente, cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural para cerca de 7,1 mil clientes. A controlada em conjunto SCGÁS, possui contrato de concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado, firmado em 28 de março de 1994, com vigência de 50 anos.

Demais Participações Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE Constituída com o propósito específico de explorar linhas de transmissão de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, a empresa é concessionária da LT SE Campos Novos – SE Blumenau, com 252,5km de extensão. A linha é responsável pelo transporte de cerca de 20% da energia assegurada para suprimento da demanda na área de concessão da Celesc Distribuição. Em dezembro/11, a empresa adquiriu em leilão o direito de construir as subestações Abdon Batista (525/230kV) e Gaspar (230/138kV), através da subsidiária Empresa de Transmissão Serrana S.A. – ETSE. Essas linhas foram energizadas em janeiro e março de 2015 respectivamente. A controlada em conjunto ECTE, detém contrato de concessão de transmissão de energia elétrica datado de 1º de novembro de 2000 com prazo de vigência de 30 anos. Para a sua subsidiária ETSE, o contrato de concessão de transmissão de energia elétrica tem data de 10 de maio de 2012 com prazo de vigência de 30 anos. A Celesc detêm 30,88% do Capital Social da Empresa.

Dona Francisca Energética S.A – DFESA Concessionária produtora independente de energia elétrica, a DFESA é proprietária da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW e energia assegurada de 80MW. O empreendimento foi inaugurado em maio de 2001. A Celesc detém 23,03% do Capital Social da empresa. A coligada DFESA, detém contrato de concessão datado de 28 de agosto de 1998 com prazo de vigência de 35 anos.

Companhia Catarinense de Água e Saneamento – CASAN Sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a função da CASAN é planejar, executar, operar e explorar os serviços de abastecimento de água potável e saneamento na sua área de concessão. Atualmente, os serviços prestados pela empresa abrangem 201 municípios no Estado de Santa Catarina e um no Paraná, atendendo uma população de 2,5 milhões de consumidores com água tratada e 319 mil com coleta, tratamento e destino final de esgoto sanitário. A Celesc é detentora de 15,48% do Capital Social da Empresa.

Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Sociedade de Propósito Específico constituída para implantação da Usina Hidrelétrica Cubatão, na região de Joinville (SC), inicialmente com potência instalada de 50MW. A Celesc possui 40% do Capital Social da Empresa. Após analisar o histórico regulatório e o histórico dos entraves ambientais, o Conselho de Administração da Companhia, na reunião de 18 de setembro de 2014, recomendou estudo a ser realizado pelo empreendimento visando possível alteração do projeto básico, o que ainda não foi efetivado.

Page 7: Resultados do 1º trimestre celesc

7

Resultados 1T15

2 – Desempenho por Área de Negócio

2.1 – Celesc Distribuição 2.1.1 – Desempenho Operacional Mercado de energia elétrica em Santa Catarina No primeiro trimestre de 2015 (1T15) a carga na área de atendimento da Celesc Distribuição foi 0,4% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior, como indicado na tabela abaixo. A carga do Sul cresceu mais que a carga da Celesc Distribuição, apresentando 2,0% de aumento, já carga Brasil não apresentou crescimento no período.

Balanço de Energia Elétrica No primeiro trimestre de 2015, o montante de energia requerida pela Celesc Distribuição para atender o seu Mercado Cativo e as perdas foi de 5.566 GWh. No período, foram contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 72,0% de contratos CCEARs (quantidade mais disponibilidade), 17,9% Itaipu, e 10,1% outros.

Energia Distribuída No 1T15, a energia distribuída pela Celesc Distribuição (Mercado Livre + Cativo, sem as perdas e sem consumo próprio) teve queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 6,191 GWh. O destaque de queda foi na classe industrial, com variação negativa em 5,2%.

Ano 1T

Carga Brasil (GWh)* 2015 146.966

2014 146.942

Δ 0,0%

Carga Sul (GWh) 2015 26.227

2014 25.724

Δ 2,0%

Carga Celesc Distribuição S.A. (GWh)** 2015 6.835

2014 6.811

Δ 0,4%

Fonte: ONS / Celesc Distribuição S.A.

* Referente ao Sistema Interligado Nacional - SIN.

** Energia Injetada no sistema de distribuição da concessionária.

Celesc Distribuição S.A. | Carga de Energia (GWh)

Celesc Distribuição S.A. | Balanço Energético (GWh)

ACL 48

CCEAR (quantidade) 2.898

CCEAR (disponibilidade) 1.104

ANGRA 178

ENERGIA REQUERIDA (TRC) 5.566

ITAIPU 997

PROINFA 100

LIQUIDAÇÃO CURTO PRAZO 150

QUOTAS 92

5.566

Page 8: Resultados do 1º trimestre celesc

8

Resultados 1T15

A energia fornecida para o Mercado Cativo teve queda de 2,0% no trimestre quando comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo 4.733 GWh. A tabela e os gráficos a seguir apresentam os números de energia distribuída para o primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período de 2014:

Desempenho do Mercado Cativo por Classe de Consumo Residencial A classe residencial, que representa 32,6% do consumo cativo da Celesc Distribuição, apresentou queda no consumo de energia no início de 2015. A retração foi de 1,7% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, atingindo 1.544 GWh. Esse foi o primeiro trimestre com diminuição no consumo desde o segundo trimestre de 2011. Esse resultado pode ser explicado, em parte, pelas altas temperaturas registradas em 2014, que tornaram a base de consumo extremamente alta. Em 2015, o clima permaneceu mais ameno. Industrial O consumo da classe industrial cativa apresentou queda de 5,2% no 1T15 em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 1.062 GWh. A queda no consumo da classe industrial é reflexo do quadro econômico de recessão em que o país está inserido.

1T14 1T15 Δ

Residencial 1.570 1.544 -1,7%

Industrial 1.120 1.062 -5,2%

Comercial 1.037 1.034 -0,3%

Rural 388 362 -6,5%

Demais Classes 714 732 2,5%

Poder Público 112 109 -2,0%

Iluminação Pública 143 144 0,1%

Serviço Público 84 83 -1,4%

Suprimento de Energia 374 395 5,7%

Mercado Cativo 4.829 4.733 -2,0%

Consumidores Livres 1.458 1.458 0,0%

Industrial 1.312 1.309 -0,2%

Comercial 87 88 0,9%

Rural 10 10 5,7%

Suprimento 49 50 3,0%

Mercado Total 6.287 6.191 -1,5%

Consumo Próprio 4 3 -7,4%

Mercado Total 6.291 6.195 -1,5%

Celesc Distribuição S.A. | Energia Distribuída por Classe de Consumo (em GWh)

Classe de ConsumoConsumo (GWh)

Page 9: Resultados do 1º trimestre celesc

9

Resultados 1T15

Comercial O consumo cativo da classe comercial decaiu 0,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, atingindo 1.034 GWh. A classe comercial também é afetada pelo clima, e tem um comportamento similar ao da classe residencial. Com o consumo muito alto em 2014, devido às altas temperaturas, a base estava bastante elevada. Ainda, o comércio e serviços também sofrem com a desaceleração da economia. Rural O consumo da classe rural cativa decresceu 6,5% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior. Demais Classes (Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Revenda) No primeiro trimestre de 2015 o consumo dos demais segmentos aumentou 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 732 GWh. Destaque para suprimento de energia com crescimento de 5,7% no período. Desempenho do Mercado Livre No primeiro trimestre do ano, o consumo dos clientes livres localizados na área de concessão da Celesc Distribuição permaneceu estável na comparação com o mesmo período em 2014, atingindo 1.458 GWh, desse total 89,8% representa a classe industrial que teve queda de 0,2%. É possível constatar uma estabilidade no crescimento do Mercado Livre. Isso ocorre devido ao fato de que os maiores clientes potencialmente livres já migraram para o ACL – Ambiente de Contratação Livre, às incertezas neste ambiente, com a alta no Preço de Liquidações das Diferenças – PLD e ao reflexo da conjuntura econômica desfavorável. Do mercado total atendido pela Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015, o mercado cativo representou 76% e os clientes livres representaram 24%. O gráfico abaixo apresenta a participação de cada classe de consumo no mercado cativo, entre os consumidores livres e no mercado total (cativo + livre):

Perdas na Distribuição De acordo com a última Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição, a perda regulatória da distribuição foi definida em 7,40%. Desse total, 6,34% referem-se ao volume de perdas técnicas e 1,06% às perdas não técnicas. No acumulado dos últimos 12 meses até março de 2015, as perdas globais representaram 7,91% da energia injetada no sistema de distribuição da concessionária, 6,52% referentes às perdas técnicas definidas pelo PRODIST – Módulo 7 (2013) e 1,39% correspondem às perdas não técnicas. O gráfico a seguir apresenta a evolução das perdas na distribuição na área de concessão da Companhia:

Page 10: Resultados do 1º trimestre celesc

10

Resultados 1T15

As perdas não técnicas aumentaram a partir do 2T14 em função de que no mês de maio o faturamento da classe revenda foi realocado em um mês, fazendo com que o mercado faturado ficasse menor, pois 116,33 GWh medidos no mês de maio/14 foram realocados para o mês seguinte (junho) e assim sucessivamente. Por conta dessa realocação as perdas faturadas no mês de maio somaram 12,7%, sendo que os efeitos dessas perdas faturadas acumuladas só cessarão a partir de maio de 2015. Sem o efeito desse deslocamento de faturamento da classe revenda, as perdas não-técnicas seriam de 0,86% e as perdas totais somariam 7,38% nos últimos 12 meses findos em março/15.

Indicadores de Eficiência do Sistema O índice DEC (duração média das interrupções por unidade consumidora) da Celesc Distribuição S.A. no primeiro trimestre de 2015 foi de 4,40 horas, 22,1% abaixo do verificado em relação ao mesmo período de 2014, o que equivale a 32,9% do limite estabelecido pela ANEEL para 2015. Neste mesmo período, o número de interrupções por unidade consumidora (FEC) apresentou queda de 10,6%, representando 3,00 interrupções no ano, o que equivale a 27,6% do limite regulatório estabelecido para 2015 neste indicador.

Page 11: Resultados do 1º trimestre celesc

11

Resultados 1T15

2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro

Destaques do Resultado O principal destaque no resultado da Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015 foi o crescimento da Receita Operacional Líquida de 43,3% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, devido aos seguintes fatores: reajuste tarifário de agosto 2014 (impacto de 23,2%), revisão tarifária extraordinária de março de 2015 (impacto de 24,8%), faturamento das bandeiras tarifárias na ordem de R$ 117,0 milhões e o reconhecimento da Receita com Ativos Regulatórios da ordem de R$ R$ 127,2 milhões. A recomposição da receita operacional permitiu que a Celesc Distribuição registrasse no primeiro trimestre de 2015 EBITDA de R$ 68,7 milhões (181% acima do registrado no 1T14) e Lucro Líquido de R$ 43,2 milhões (revertendo o prejuízo registrado no 1T14). Ajustando o resultado da distribuidora pelos efeitos de itens Não-Recorrentes, a distribuidora registraria Lucro Líquido de R$ 23,4 milhões no 1T15. O EBITDA Ajustado soma R$ 38,7 milhões no trimestre (67,9% abaixo do registrado no 1T14). Maior detalhamento dos ajustes aplicados ao resultado nas páginas 18 e 19 deste release.

Celesc Distribuição S.A. | Principais Indicadores Financeiros (IFRS)

2014 2015 Δ

Receita Operacional Bruta 1.797,8 2.738,3 52,3%

Deduções da Receita Operacional (554,7) (957,1) 72,5%

Receita Operacional Líquida 1.243,1 1.781,3 43,3%

Custos e Despesas Operacionais (1.368,5) (1.755,0) 28,2%

Custos com Energia Elétrica (1.065,1) (1.437,5) 35,0%

Despesas Operacionais (303,4) (317,5) 4,7%

Resultado das Atividades (125,4) 26,3 121%

EBITDA (84,5) 68,7 181%

Margem EBITDA IFRS (%) -6,8% 3,9%

Resultado Financeiro 44,2 28,2 -36,2%

LAIR (81,2) 54,5 167%

IR/CSLL (26,2) (11,3)

Lucro/Prejuízo Líquido (107,4) 43,2 140%

Margem Líquida IFRS (%) -8,6% 2,4%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Distribuição S.A. | Resultado Ajustado*

2014 2015 Δ

EBITDA Ajustado 120,5 38,7 -67,9%

Margem EBITDA Ajustada (%) 10,1% 2,3%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado 58,8 23,4 -60,3%

Margem Líquida Ajustada (%) 4,9% 1,4%

* IFRS + Ativos e Passivos Regulatórios - Itens Não-Recorrentes. Cálculo das margens excluem Receita de Construção.

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 12: Resultados do 1º trimestre celesc

12

Resultados 1T15

Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta – ROB da Celesc Distribuição no 1T15 alcançou R$ 2.738,3 milhões, um acréscimo de 52,3% em relação ao mesmo período de 2014. Sem considerar os efeitos da Receita de Construção

4 (R$87,0 milhões no 1T15 e R$51,2 milhões no 1T14),

a Receita Operacional Bruta apresenta evolução de 51,8% no trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Os principais fatores que influenciaram positivamente o desempenho da ROB no período foram: (i) Incremento de R$ 684,5 milhões (variação de 45,7%) na rubrica Receita com Fornecimento de Energia Elétrica, refletindo o

Reajuste Tarifário de Agosto/2014, com efeito médio de 23,2% e, impacto parcial da Revisão Tarifária Extraordinária implementada em 02 de Março de 2015, com efeito médio de 24,8%;

(ii) Reconhecimento de Ativos e Passivos Regulatórios no resultado societário (IFRS), impactando positivamente a receita da Companhia em R$ 127,2 milhões (não era reconhecido no 1T14);

(iii) Variações na receita registrada a título de Energia Elétrica de Curto Prazo5 com aumento de R$ 49,0 milhões (90,2% acima do

1T14); (iv) Faturamento decorrente da aplicação das Bandeiras Tarifárias da ordem de R$ 117,8 milhões nos três primeiros meses de 2015.

Deduções da Receita Operacional Bruta

As Deduções da Receita Operacional apresentaram um aumento de 72,5% no 1T15, somando R$ 957,1 milhões, representando 35,0% da Receita Operacional Bruta – ROB do período.

4 A Receita de Construção, em função das normas contábeis IFRS tem custo correspondente de mesmo valor registrado nas despesas operacionais e, portanto, não afeta o resultado do

período. 5 Refere-se à liquidação financeira na CCEE, inclusive contratos de disponibilidade de usinas térmicas, sendo que também são contabilizadas despesas com E.E. de Curto Prazo em Custos com Energia Elétrica.

Celesc Distribuição S.A. | Receita Operacional Bruta

2014 2015 Δ

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.797,8 2.738,3 52,3%

Fornecimento de Energia Elétrica 1.496,8 2.181,3 45,7%

Suprimento de Energia 39,9 48,8 22,5%

Ativo Regulatório 0,0 127,2

Energia Elétrica de Curto Prazo 54,3 103,3 90,2%

Disponibilização Rede Elétrica (TUSD) 52,0 71,9 38,2%

Doações e Subvenções* 99,2 116,5 17,4%

Renda de Prestação de Serviços 0,4 0,3 -20,7%

Serviço Taxado 2,1 2,0 -7,4%

Outras Receitas 1,8

Receita de Construção 51,2 87,0 69,8%

R$ Milhões 1º Trimestre

* Inclui recebimento de Subsídio CDE referente Decreto Nº 7.891/2013

Celesc Distribuição S.A. | Deduções da Receita Operacional Bruta

2014 2015 Δ

DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (554,7) (957,1) 72,5%

ICMS (363,0) (483,4) 33,2%

PIS/COFINS (161,4) (264,6) 63,9%

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (18,5) (159,4) 760%

Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (0,5% da ROL) (5,9) (7,9) 34,2%

Programa de Eficiência Energética - PEE (0,5% da ROL) (5,9) (7,9) 34,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL 0,0 (1,9)

Outros Encargos (0,0) (32,1)

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 13: Resultados do 1º trimestre celesc

13

Resultados 1T15

Dentre os fatores que contribuíram para o aumento nas Deduções da ROB, destacam-se: i. o aumento na conta ICMS de aproximadamente R$ 120,4 milhões, 33,2% superior na comparação com 1T14, e do

PIS/COFINS de R$ 103,1 milhões, 63,9% acima na comparação com o mesmo período do ano anterior (estes tributos acompanham o crescimento da Receita com Fornecimento de Energia Elétrica);

ii. a alta na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que somou R$ 159,4 milhões no período (760% acima do verificado no 1T14) em função do aumento na quota anual estabelecida para a Celesc Distribuição pela ANEEL;

iii. a partir do 1T15, a rubrica Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL foi reclassificada do grupo de Outras Receitas/Despesas Operacionais para o grupo Deduções da Receita Operacional, conforme determinado pela Resolução Normativa ANEEL Nº 605/2014;

iv. a contabilização no montante de R$32,1 milhões de fornecimento não faturado relativo à aplicação das Bandeiras Tarifárias na rubrica Outros Encargos.

Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Distribuição no primeiro trimestre de 2015 atingiu o montante de R$1.781,3 milhões, 43,3% superior ao 1T14. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL soma R$1.694 milhões no 1T15, alta de 42,2% em relação ao mesmo período de 2014. A Receita da Celesc Distribuição apresenta evolução média de 15,9% nos últimos quatro exercícios.

Custos e Despesas Operacionais

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Celesc Distribuição S.A. | Custos e Despesas Operacionais

2014 2015 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.368,5) (1.755,0) 28,2%

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.065,1) (1.437,5) 35,0%

Energia Elétrica Comprada p/ Revenda (730,3) (1.189,8) 62,9%

Energia Elétrica Curto Prazo / Disponibilidade (227,3) (95,9) -57,8%

Encargo de Uso da Rede Elétrica (75,4) (121,5) 61,1%

PROINFA (30,8) (30,2) -1,8%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1,3) 0,0

Recuperação de Despesas com EE 0,0 0,0

PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (209,7) (215,3) 2,6%

Pessoal (121,4) (150,4) 23,9%

Materiais (5,9) (4,2) -28,7%

Serviços de Terceiros (52,0) (55,3) 6,4%

Outras Receitas / Despesas (30,4) (5,3) -82,5%

Provisões, líquidas* (1,5) 27,2 1875%

Depreciação / Amortização (40,9) (42,4) 3,8%

Custo de Construção (51,2) (87,0) 69,8%

R$ Milhões 1º Trimestre

* A partir do Release 4T14, passamos a excluir a rubrica "Provisões, líquidas" do somatório PM SO, visando a

comparabilidade entre o PM SO Regulatório ANEEL e o PM SO efetivamente realizado pela Celesc Distribuição.

Page 14: Resultados do 1º trimestre celesc

14

Resultados 1T15

No primeiro trimestre de 2015 os Custos e Despesas Operacionais da Celesc Distribuição somaram R$1.755,0 milhões, aumento de 28,2% na comparação com o 1T14. Desconsiderando a rubrica Custo de Construção (que tem efeito nulo no resultado) a alta foi de 26,6% no período, somando R$1.668,0 milhões. O aumento é explicado principalmente pela alta nos Custos com Energia Elétrica (não-gerenciáveis) que cresceram 35,0% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Destaca-se a rubrica Provisões Líquidas que teve efeito positivo, reduzindo as despesas operacionais do 1T15 em R$ 27,2 milhões em decorrência da reversão de provisão trabalhista não-recorrente. O PMSO (gastos gerenciáveis) permaneceu praticamente estável, com ligeira alta de 2,6%.

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis Os gastos não-gerenciáveis da Celesc Distribuição (despesas com energia elétrica comprada para revenda e respectivos encargos) somaram R$1.437,5 milhões no 1T15, expressiva alta de 35,0%, reflexo da condição hidrológica adversa que, desde o início de 2013, aumentou a tarifa média de compra da energia pressionando o caixa das distribuidoras de energia elétrica de todo o país. No período comparativo, ou seja, o primeiro trimestre de 2014 (1T14), relativo equilíbrio das condições financeiras das concessionárias só havia sido possível pela compensação advinda dos repasses da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (Decreto Federal 7.945/2013) e da Conta no Ambiente de Contratação Regulada – CONTA-ACR criada e administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (Decreto Federal 8.221/2014) para cobrir os custos extraordinários com energia térmica e com o aumento no Preço de Liquidação das Diferenças - PLD (em função da baixa disponibilidade de água nos reservatórios). No 1T14, a Celesc Distribuição teve R$552,8 milhões homologados pela ANEEL e registrados a crédito nas respectivas naturezas de gastos que deram origem aos custos adicionais. Com o fim desses mecanismos a partir de janeiro de 2015, os custos extraordinários com a compra de energia elétrica e respectivos encargos setoriais, passaram a ser cobertos, ao menos parcialmente, pelo mecanismo de aplicação das Bandeiras Tarifárias e pela Revisão Tarifária Extraordinária implementada a partir de 02 de março de 2015, os quais majoraram o faturamento bruto da Companhia. A alta de R$372,3 milhões (+35,0%) nos custos não-gerenciáveis (Parcela A) se explica, basicamente, por:

i. alta nas despesas com Energia Elétrica Comprada para Revenda (já considerada a redução nas despesas com Energia Elétrica de Curto Prazo), reflexo dos aumentos de 75,1% na tarifa média de energia comprada de ITAIPU

6 e de 18,6% na

energia comprada no ambiente regulado (contratos CCEARS/Hidro); ii. aumento de R$46,1 milhões com os Encargos de Uso da Rede Elétrica (sistema de transmissão e distribuição) que

acompanham os reajustes/revisões tarifários; iii. a estabilidade nas despesas com PROINFA (encargo) que reduziram R$0,5 milhão;

A tabela abaixo apresenta o custo por modalidade e respectiva participação no mix de tarifas de compra de energia da Companhia:

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (Ativos e Passivos Regulatórios Parcela A) A Portaria Interministerial nº 25, de 24 de Janeiro de 2001, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre os reajustes tarifários das distribuidoras de energia elétrica. Com a adoção do IFRS a partir do exercício de 2010, o resultado da Companhia não refletia mais os diferimentos da CVA, sendo que, a apuração continuava sendo realizada para atender às exigências da ANEEL.

6 A energia elétrica comprada de ITAIPU foi influenciada pela desvalorização cambial ocorrida no período e pelo reajuste de tarifa aprovado pela Diretoria da ANEEL, em reunião do dia 09 de dezembro de 2014, que elevou o preço em dólar (de US$26,05/KW para US$38,07/KW), representando uma alta de 46,1%.

Celesc Distribuição S.A. | Custos com Energia Comprada por Modalidade de ContrataçãoTarifa Média de Energia

Comprada por Modalidade

(R$/MWh)*

1T14 1T15Var. de

Preço %

Participação %

no MIX 1T14

Participação %

no MIX 1T15

Tarifa Média do

Reajuste Tarifário*

(R$/MWh)

LEILÃO - CCEAR / Hidro 143,0 169,6 18,6% 51% 54% 163,3

LEILÃO - CCEAR / Térmica 369,7 334,2 -9,6% 26% 20% 300,1

ITAIPU 137,3 240,4 75,1% 21% 18% 159,8

CONTRATOS BILATERAIS 246,4 258,4 4,9% 1% 1% 255,9

OUTROS 34,9 27,5 -21,2% 2% 2% 33,0

Total - (R$/MWh) 197,1 214,3 8,7% 191,1* Resolução

Homologatória 1.770/2014

* Os dados contém previsões de despesas com compra de energia em função da metodologia utilizada na contabilização. A receita com

bandeiras tarifárias não estão contempladas nos cálculos acima . Esta receita é tratada a parte pois a sua cobertura depende das

condições hidro lógicas, que podem ser alteradas de um mês para o outro.

Page 15: Resultados do 1º trimestre celesc

15

Resultados 1T15

Porém, a partir de Dezembro de 2014, de acordo com a Orientação Técnica OCPC 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM (Deliberação CVM Nº 732/2014), a Celesc Distribuição voltou a reconhecer nos seus resultados os saldos registrados na CVA. Referido pronunciamento tem por base a assinatura do 4º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, realizada no dia 10 de dezembro de 2014, que garantiu à Companhia, no caso de extinção da concessão, o direito/dever de ter acrescentado/abatido os referidos saldos no valor da indenização. A tabela a seguir demonstra o saldo de Ativos e Passivos Regulatórios estimados pela Companhia e acumulados ao final de cada período. Os referidos saldos integram a base de reajustes tarifários da Celesc Distribuição e, em 31/03/2015, foram reconhecidos de forma prospectiva, registrando os valores em Outras Contas a Receber em contrapartida a Receita de Ativo Regulatório no resultado.

No trimestre, a variação dos saldos de ativos financeiros setoriais da Celesc Distribuição foi de R$11,9 milhões, fechando o período com saldo acumulado de R$462,5 milhões. O valor é decorrente da constituição de R$148,6 milhões no período de janeiro a março de 2015 (sendo R$127,2 milhões relativos aos custos extraordinários com compra de energia e encargos e R$21,4 milhões relativos a atualização financeira desses ativos regulatórios), deduzidos da baixa relativa ao recebimento advindo da CONTA-ACR das competências referentes a novembro e dezembro de 2014 no valor de R$136,7 milhões, para o qual havia sido realizada constituição de ativos regulatórios no 4T14.

PMSO – Despesas Operacionais Gerenciáveis (Pessoal, Materiais, Serviços e Outros) As despesas gerenciáveis da Celesc Distribuição totalizaram R$ 215,3 milhões no 1T15, um aumento de 2,6% em comparação aos R$209,7 milhões registrados no primeiro trimestre de 2015.

Sem o efeito de item não-recorrente contabilizado no período comparativo (1T147), o PMSO apresentado pela Celesc Distribuição

apresentaria alta de 6,5%, portanto ainda abaixo da inflação registrada no período (IPCA). A seguir serão apresentados os principais componentes e os fatores que influenciaram de forma relevante as despesas gerenciáveis da empresa no período.

7 No 1T14, houve lançamento não-recorrente em Outras Despesas no valor de R$7,7 milhões, referente desativação de bens em atendimento à Resolução ANEEL 367/09.

Celesc Distribuição S.A. | Ativos e Passivos Regulatórios Acumulados

Ativos Regulatórios 234,6 356,4 554,3 629,0 612,0 644,0 601,5

Passivos Regulatórios (41,6) (119,3) (191,2) (252,6) (217,9) (193,4) (139,0)

Saldo Líquido 193,0 237,1 363,1 376,4 394,1 450,6 462,5

em

31/03/2015

em

31/12/2013

em

31/12/2012

em

30/09/2014

em

31/03/2014

em

30/06/2014

em

31/12/2014 R$ Milhões

Page 16: Resultados do 1º trimestre celesc

16

Resultados 1T15

Pessoal A rubrica Pessoal e Administradores é composta pelas despesas incorridas com remuneração dos empregados (incluindo encargos) e com as contribuições regulares aos planos de pensão administrados pela Fundação CELOS (rubrica Previdência Privada). No 1T15, os gastos com essas despesas somaram R$123,9 milhões, uma alta de 20,7% no comparativo com o mesmo período de 2014.

O aumento nas despesas com Pessoal no 1T15 (+R$21,3 milhões) pode ser explicado pelos seguintes fatores principais: (i) efeitos do reajuste anual previsto no Acordo Coletivo de Trabalho - ACT e aplicação do Plano de Cargos e Salários – PCS (R$2,9 milhões); (ii) pela menor apropriação de mão de obra como investimento (R$3,6 milhões); e, (iii) o reflexo desses fatores nas provisões de despesas (R$5,8 milhões) e encargos sociais (R$5,6 milhões). As despesas totais com Pessoal (que incluem Despesa Atuarial) apresentaram alta de 23,9% no trimestre quando comparado ao 1T14.

Previdência Privada e Despesa Atuarial A Celesc Distribuição é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS que administra os planos de benefícios previdenciários e o plano assistencial de saúde oferecidos aos seus empregados. A Despesa Atuarial reconhecida na Demonstração de Resultado segue o definido na Avaliação Atuarial Anual dos Benefícios Pós-Emprego realizada por atuários independentes. A estimativa para a despesa/(receita) atuarial líquida para o exercício que se encerrará em 31/12/2015 é de R$105,8 milhões, 41,3% superior à despesa incorrida em 2014. As Despesas Atuariais elevaram-se 41,3% no primeiro trimestre de 2015 devido principalmente: (i) a redução da taxa de desconto utilizada para cálculo do Valor Presente das Obrigações dos planos; e, (ii) o aumento das obrigações da patrocinadora com o Plano de Saúde em função da alta na inflação de serviços médicos, do maior número de titulares e da idade média mais elevada.

O quadro a seguir apresenta o Passivo Atuarial reconhecido em 31/03/2015 em comparação ao fechamento de 2014 e demonstra a redução das obrigações estimadas da Celesc Distribuição da ordem de 1,7% na comparação com dezembro de 2014.

Celesc Distribuição S.A. | Despesas Totais com Pessoal

2014 2015 Δ

Pessoal Total (121,4) (150,4) 23,9%

Pessoal e Administradores (102,7) (123,9) 20,7%

Pessoal e Encargos (97,3) (117,3) 20,6%

Previdência Privada (5,4) (6,6) 22,5%

Despesa Atuarial (18,7) (26,4) 41,3%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Distribuição S.A. | Despesa (receita) Atuarial reconhecida no resultado

Plano Transitório

Plano Misto

Plano Pecúlio 0,7 (0,2)

PDVI 2002 4,1 2,2

PDV 2012 - 21,0

Plano de Saúde (20,9) (10,3)

Outros Benefícios 2,8 2,9

Total

12,9

11,6

3,1

105,8

Valor estimado a

ser reconhecido em

2015

42,6

35,5

0,1

-

54,7 95,9 74,9

32,5 40,6 23,1

R$ Milhões Valor efetivamente

reconhecido em 2012

Valor efetivamente

reconhecido em 2013

Valor efetivamente

reconhecido em 2014

35,5 39,8 33,6

0,1

0,6

20,3

(5,9)

3,2

Celesc Distribuição S.A. | Passivo Atuarial

Planos de Benefícios Previdenciários 703,9 706,8 0,4%

Plano Misto + Plano Transitório 703,9 706,8

Outros Benefícios Pós-Emprego 499,2 475,4 -4,8%

Plano de Saúde 316,7 309,7

PDV 2012 151,1 134,5

Outros Benefícios 31,4 31,3

Total 1.203,1 1.182,2 -1,7%

Curto Prazo 170,8 172,8

Longo Prazo 1.032,3 1.009,4

R$ Milhões

em 31 de

dezembro

de 2014

em 31 de

Março de

2015

Var. %

Page 17: Resultados do 1º trimestre celesc

17

Resultados 1T15

Materiais A rubrica Materiais somou R$ 4,2 milhões no trimestre, redução de 28,7% (R$1,7 milhão) quando comparado ao primeiro trimestre de 2014. Serviços de Terceiros Os gastos com Serviços de Terceiros somaram R$55,3 milhões no 1T15, alta de R$ 3,3 milhões, representando elevação de 6,4% em relação ao período comparativo (1T14). A alta deve-se, principalmente, aos Serviços em Distribuição, tais como Poda/ Roçada/ Limpeza de Faixa (+R$ 2,4 milhões) e Informática (+R$ 1,4 milhões). Outras Despesas Operacionais

O item Outras Despesas Operacionais registrou o montante de R$5,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de R$ 25,1 milhões (82,5%) em relação ao mesmo período de 2014, quando os gastos foram da ordem de R$30,4 milhões. Conforme já mencionado anteriormente, no 1T14, houve lançamento não-recorrente no valor de R$7,7 milhões referente desativação de bens do ativo. Em 2015, destaca-se: (i) redução dos lançamentos a perda no recebimento de créditos (-R$2,3 milhões); (ii) redução nas Indenizações Cíveis (-R$1,0 milhão); e, especialmente, (iii) o efeito (+7,6 milhões) da alteração contábil decorrente do Novo Plano de Contas ANEEL, que a partir do 1T15, fez com que as rubricas “Receita com Arrendamentos e Aluguéis” e “Outras Receitas” passassem a compor o Grupo “ Outras Despesas/Receitas”, reduzindo as despesas operacionais do período.

Provisões e Reversões de Provisões

O efeito líquido de Provisões e Reversões de Provisões no resultado da Celesc Distribuição no trimestre foi positivo em R$27,2 milhões. Esse efeito é explicado basicamente pela baixa referente provisionamento contábil no valor de R$ 30,0 milhões, que havia sido realizado no primeiro trimestre de 2013 (rubrica Outras Provisões) decorrente da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho - MPT envolvendo terceirização de serviços. Desconsiderando a referida reversão de provisão, o total de Provisões Líquidas no 1T15 teria sido de R$2,8 milhões (ante despesa de R$1,5 milhão no 1T14).

Celesc Distribuição S.A. | Outras Despesas Operacionais

2014 2015 Δ

Outras Despesas - Total (30,4) (5,3) -82,5%

Arrendamento e Alugueis (5,6) (5,6) 0,4%

Seguros (0,0) (0,0) -22,6%

Tributos (2,0) (2,4) 23,9%

Perdas líquidas (8,7) (6,4) -26,1%

Despesas Diversas* (14,2) 9,1 165%

R$ Milhões 1º Trimestre

* Despesas Diversas: Consumo Próprio de Energia, Publicidade, Multas, Indenizações a

Consumidores, Doações/Subvenções, etc.

Celesc Distribuição S.A. | Provisões

2014 2015 Δ

Provisões, líquidas - Total (1,5) 27,2 1875%

Provisões p/ Créditos de Liquidação Duvidosa, líquidas 2,1 (3,1) -249%

Provisões de PCLD (2,5) (6,4) 159%

Reversão de Provisões de PCLD 4,6 3,3 -29,0%

Outras Provisões, líquidas (3,6) 30,3 933%

Outras Provisões (7,9) (5,4) -31,6%

Reversão de Outras Provisões 4,3 35,7 732%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 18: Resultados do 1º trimestre celesc

18

Resultados 1T15

Resultado Financeiro No 1T15, a Celesc Distribuição apresentou Resultado Financeiro líquido positivo de R$28,2 milhões, ante resultado de R$44,2 milhões no primeiro trimestre de 2014, o que representa uma queda de 36,2%. As Receitas Financeiras somaram R$90,0 milhões, alta de 31,7% em relação aos R$68,4 milhões registrados no 1T14, sendo impactada principalmente por: (i) a atualização advinda da aplicação da SELIC sobre os ativos financeiros setoriais (ativo regulatório), que passaram a ser contabilizadas a partir de dezembro de 2014 (+R$21,4 milhões); e, (ii) alta nos acréscimos moratórios sobre faturas em função do aumento no faturamento (+R$3,3 milhões). As Despesas Financeiras foram de R$61,8 milhões no trimestre, alta de 156% em relação ao período comparativo, sendo os principais fatores de influência: (i) aumento dos Encargos de Dívidas (+R$15,4 milhões) decorrente do aumento do estoque de dívida e do seu principal indexador (taxa CDI); (ii) variações monetárias (+R$18,3 milhões) em função da variação cambial atrelada a compra de energia de ITAIPU; e, (iii) Juros sobre Debêntures, relativa a captação realizada em maio/13, que variou +R$2,5 milhões.

A atualização do Ativo Indenizável (VNR – Valor Novo de Reposição) realizada através da aplicação do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) manteve-se estável, sendo que no 1T15 esse item da receita financeira foi inferior à despesa em R$0,6 milhão.

EBITDA e EBITDA Ajustado (não auditado) O EBITDA (IFRS) apurado pela Celesc Distribuição no 1T15 foi de R$68,7 milhões (margem de 3,9% antes dos ajustes) revertendo resultado negativo de R$84,5 milhões no 1T14. Deve-se considerar que o resultado do período considera a contabilização dos ativos financeiros setoriais (ativo regulatório/CVA), no valor de R$ 127,2 milhões, que não eram reconhecidos no 1T14, conforme já explicado anteriormente. A tabela a seguir apresenta a conciliação do EBITDA societário (ICVM n° 527/12) e também os ajustes de EBITDA (por Ativos/Passivos Regulatórios

8 e por Efeitos Não-Recorrentes):

8 O item “Ativos e Passivos Regulatórios” passou a ser denominado “Ativos e Passivos Financeiros Setoriais” e voltaram a ser reconhecidos na contabilidade societária (IFRS) a partir de dezembro/2014 (maiores detalhes na página 14 deste Release de Resultados).

Celesc Distribuição S.A. | Demonstrativo do Resultado Financeiro

2014 2015 Δ

Receitas Financeiras 68,4 90,0 31,7%

Renda de Aplicações Financeiras 9,0 5,0 -44,8%

Variações Monetárias 0,6 2,3 284%

Incentivo Financeiro Fundo Social 3,5 4,4 24,3%

Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 11,9 15,2 27,9%

Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 0,0 21,4

Receita Financeira - VNR 40,7 40,1 -1,4%

Outras Receitas Financeiras 2,7 1,7 -38,3%

Despesas Financeiras (24,2) (61,8) 156%

Encargos de Dívidas (6,1) (21,5) 253%

Variações Monetárias (4,3) (22,6) 426%

Atualização P&D e Eficiência Energética (5,1) (5,9) 16,2%

Juros sobre Debêntures (7,0) (9,5) 36,1%

Outras Despesas Financeiras (1,7) (2,2) 30,5%

Resultado Financeiro Líquido 44,2 28,2 -36,2%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Distribuição S.A. | EBITDA IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes

2014 2015 Δ

Lucro / Prejuízo Líquido (107,4) 43,2 140%

(+) IR e CSLL 26,2 11,3

(+) Resultado Financeiro (44,1) (28,2)

(+) Depreciação e Amortização 40,9 42,4

EBITDA (84,5) 68,7 181%

(+) Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 119,3 0,0

(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 34,8 68,7 97,3%

(-) Efeitos Não-Recorrentes

Resolução ANEEL 367 7,7

Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (30,0)

Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0

(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios - Efeitos Não-Recorrentes 120,5 38,7 -67,9%

Margem EBITDA sem Ajustes (IFRS) -6,8% 3,9%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 10,1% 2,3%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 19: Resultados do 1º trimestre celesc

19

Resultados 1T15

O EBITDA AJUSTADO no trimestre registra o valor de R$38,7 milhões (R$120,5 milhões no 1T14) e representa Margem EBITDA Ajustada de 2,3%. A queda no EBITDA Ajustado está relacionada ao desempenho do mercado de distribuição de energia elétrica que apresentou retração em 2015. Os ajustes aplicados ao resultado estão detalhados abaixo, e consideram: No 1T14,

i. Impacto da ordem de R$119,3 milhões relativo aos Ativos/Passivos Regulatórios (CVA) que não eram reconhecidos no período de janeiro a março de 2014;

ii. Lançamento não-recorrente de R$7,7 milhões referente à desativação de bens em atendimento à Resolução nº 367 da Aneel;

iii. Ajuste referente Receita com Ultrapassagem de Demanda que, por determinação da ANEEL, deixou de compor a receita da Companhia.

No 1T15, i. a reversão não-recorrente de provisão trabalhista da ordem de R$ 30,0 milhões, reduzindo as despesas operacionais do

período.

Lucro Líquido e Lucro Líquido Ajustado A Celesc Distribuição registrou Lucro Líquido (IFRS) de R$43,2 milhões no primeiro trimestre de 2015 (ante prejuízo de R$24,2 milhões no 1T14) o que representa Margem Líquida antes dos ajustes da ordem de 2,4%. O Resultado Ajustado no trimestre indica lucro no valor de R$23,4 milhões, e considera os mesmos ajustes detalhados para o EBITDA, incluindo aqui os efeitos tributários para cada caso. A Margem Líquida Ajustada no 1T15 foi de 1,4%.

O Lucro Líquido do período sofreu a influência positiva no montante de R$7,0 milhões relativa ao efeito da baixa de Imposto de Renda/IR e Contribuição Social/CS diferidos em função da Adoção Inicial da Lei 12973/2014. Por outro lado, o resultado líquido da Celesc Distribuição foi negativamente impactado pelo Resultado Financeiro que foi R$16,0 milhões inferior ao 1T14.

Celesc Distribuição S.A. | LUCRO LÍQUIDO IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes

2014 2015 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS (107,4) 43,2 140%

(+) Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 83,2

(=) Lucro/Prejuízo Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios (24,2) 43,2 278%

(-) Efeitos Não-Recorrentes 83,1 (19,8)

Resolução ANEEL 367 5,1

Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (19,8)

Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0

(=) Lucro Líquido Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios - Efeitos Não-Recorrentes 58,8 23,4 -60,3%

Margem Líquida sem Ajustes (IFRS) -8,6% 2,4%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 4,9% 1,4%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 20: Resultados do 1º trimestre celesc

20

Resultados 1T15

Endividamento O quadro abaixo apresenta os empréstimos e financiamentos detidos pela Celesc Distribuição em 31 de março 2015 no comparativo com o encerramento do exercício de 2014:

Empréstimos Bancários Em 17 de janeiro de 2013, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos para Capital de Giro da Celesc D no valor de R$89,0 milhões à taxa de 7,55% a.a.. Este contrato foi liquidado no primeiro trimestre de 2015. Em 11 de março de 2014, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos para Capital de Giro da Celesc D nos valores de R$90,0 milhões junto ao Banco do Brasil à taxa de 116% do CDI e R$300,0 milhões junto a Caixa Econômica Federal à taxa de 121,5% do CDI. Em 23 de janeiro de 2015, a Celesc D captou recursos no valor de R$100,0 milhões junto ao Banco do Brasil, novamente para Capital de Giro. O pagamento será em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas, vencível a primeira em 07 de fevereiro de 2016 com liquidação em 07 de janeiro de 2018 e encargos financeiros de 110% do CDI. Na reunião de 24 de março 2015, o Conselho de Administração aprovou empréstimo (Mútuo) firmado entre a Celesc Distribuição e Celesc Geração no montante de R$110,0 milhões. Eletrobrás Os empréstimos e financiamentos contratados destinam-se aos programas de eletrificação rural e outros, sendo que os recursos advêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de Financiamento da Eletrobrás. Em geral estes contratos possuem carência de 24 meses, amortização em 60 meses, sendo alguns superiores a 96 meses, taxa de juros de 5% a.a. e taxa de administração de 2% a.a. Estes contratos têm como garantias os recebíveis e são anuídos pela ANEEL. Debêntures Em maio de 2013, a subsidiária Celesc Distribuição emitiu pela primeira vez 30.000 debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória exercida pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A, captando recursos para serem utilizados para reforço de capital de giro e realização de investimentos pela Companhia. As Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 476, de 16 de janeiro de 2009, sob o regime de garantia firme, e farão jus ao pagamento de juros remuneratórios correspondentes a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interbancários “DI”, acrescidos de uma sobretaxa ou spread de 1,30% (um inteiro e trinta centésimos por cento) ao ano. A Remuneração é paga em parcelas semestrais e consecutivas, sem carência, a partir da Data de Emissão (15/5/2013). A amortização em 3 (três) parcelas iguais, anuais e consecutivas, sendo a primeira parcela devida a partir do 48º (quadragésimo oitavo) mês contado da Data de Emissão. As Debêntures têm como compromisso contratual (covenant) apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2. Finame Os empréstimos contratado destinou-se a compra de máquinas e equipamentos; possui taxas de juros de 2,5% a.a. a 8,7% a.a. Em caso de inadimplência, a garantia esta vinculada aos recebíveis do contratante e estão anuídos pela ANEEL. A dívida financeira bruta da Celesc Distribuição somava R$ 995,1 milhões em 31 de março de 2015, um aumento de 15,8% em relação ao fechamento de 2014 (R$ 859,4 milhões) decorrente da maior necessidade de capital de giro para fazer frente aos elevados custos com compra de energia elétrica para revenda.

Celesc Distribuição S.A. | Posição Empréstimos, Financiamentos e Mútuo

Moeda Nacional

Empréstimos Bancários 116% a 121,5% CDI 375,9 411,6 9,5%

Empréstimos Bancários 7,55% 10,0 0,0

Eletrobrás 5,00% 135,9 124,4 -8,4%

Debêntures CDI + 1,30% 302,9 312,5 3,2%

Finame 2,5% a 8,7% 34,7 36,4 4,8%

Mútuo Celesc D/G Selic - 110,2

859,4 995,1 15,8%

Curto Prazo - Circulante 326,7 335,7

Longo Prazo - Um a Cinco Anos 518,4 645,7

Longo Prazo - Acima de Cinco Anos 14,2 13,7

Total

R$ MilhõesTx. Anual de

Juros

em 31 de

Dezembro

de 2014

em 31 de

Março de

2015

Δ

Page 21: Resultados do 1º trimestre celesc

21

Resultados 1T15

O cronograma estimado de vencimento dos empréstimos e financiamentos está disposto no gráfico a seguir. No primeiro trimestre de 2015, a Companhia renegociou alguns desses contratos visando alongar o prazo das obrigações com vencimento no curto prazo.

As disponibilidades somavam R$352,7 milhões em 31 de março 2015, resultando em uma dívida financeira líquida da ordem de R$642,4 milhões (dívida líquida de R$ 571,6 milhões apurada em dezembro/14 e de R$ 353,1 milhões em março/14). A Companhia encerrou primeiro trimestre de 2015 com sua dívida financeira representando 0,7x o EBITDA dos últimos 12 meses (2,0x o EBITDA Ajustado) e 0,4x seu Patrimônio Líquido conforme a seguir:

Considerando as Obrigações com Pensão, que somavam R$706,8 milhões em 31 de março 2015 e Outros Benefícios a Empregados (Plano de Saúde, PDVs, outros) no valor de R$ 475,4 milhões, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia somava R$1.597,9 milhões, o que representa 1,7x o EBITDA 12M (5,0x o EBITDA Ajustado) e 0,9x o Patrimônio Líquido da empresa ao fim do 1T15, conforme quadro abaixo:

Celesc Distribuição S.A. | Endividamento

Dívida de Curto Prazo 326,7 335,5 2,7%

Dívida Longo Prazo 532,6 659,6 23,8%

Dívida Financeira Total 859,4 995,1 15,8%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 287,7 352,7 22,6%

Dívida Financeira Líquida 571,6 642,4 12,4%

EBITDA (últimos 12 meses) 808,2 961,4 19,0%

Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,7x 0,7x

EBITDA AJUSTADO (últimos 12 meses) 402,7 320,9 -20,3%

Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 1,4x 2,0x

Patrimônio Líquido 1.651,4 1.781,8 7,9%

Dívida Fin. Total / Patrimônio Líquido 0,5x 0,6x

Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,3x 0,4x

Dívida Financeira 1T15

Δ R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2014

em 31 de

Março de

2015

Celesc Distribuição S.A. | Endividamento + Benefício Pós-Emprego

Dívida Financeira Total 859,4 995,1 15,8%

(+) Benefícios Pós-Emprego 963,2 955,5 -0,8%

Obrigações com Pensão 703,9 706,8 0,4%

Outros benefícios a empregados 499,2 475,4 -4,8%

( - ) Plano Pensão Líquido¹ 240,0 226,7 -5,5%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 287,7 352,7 22,6%

Dívida Líquida Ajustada 1.534,8 1.597,9 4,1%

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA 12M 1,9x 1,7x

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA Ajust. 12M 3,8x 5,0x

Dívida Total Ajust./ Patrimônio Líquido 1,1x 1,1x

Dívida Líquida Ajust. / Patrimônio Líquido 0,9x 0,9x

Δ R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2014

em 31 de

Março de

2015

Dívida Financeira + Benefícios Pós-Emprego 1T15

Page 22: Resultados do 1º trimestre celesc

22

Resultados 1T15

Ratings da Celesc Distribuição e da Controladora A Moody's América Latina Ltda (Moody's) atribuiu ratings de emissor Ba1 em escala global e Aa2.br em escala nacional à Celesc Distribuição S.A. (CELESC D). Moody's também atribuiu ratings de emissor Ba2 em escala global e Aa3.br em escala nacional à controladora da CELESC D, Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC). Ao mesmo tempo, a Moody's atribuiu ratings Ba1 e Aa2.br a BRL 300 milhões em debêntures amortizáveis sem garantia de ativos reais com vencimento em 6 anos emitidas pela CELESC D e garantidas pela CELESC no mercado local. Esta é a primeira vez que a Moody's atribui ratings à CELESC D e CELESC. A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody's de que CELESC D, apesar de certa deterioração nos indicadores de crédito em relação ao desempenho histórico, consiga uma redução gradual em seus custos operacionais, bem como assegurar dívida de longo prazo suficiente para financiar seu programa de investimentos em imobilizado de modo que os indicadores de crédito e a posição de liquidez permaneçam adequados para a categoria de rating Ba1/Aa2.br.

Investimentos | CAPEX Os investimentos realizados pela Celesc Distribuição somaram R$ 89,5 milhões no primeiro trimestre de 2015, significando CAPEX 41,8% acima do realizado no mesmo período de 2014. A tabela abaixo apresenta o investimento da distribuidora indicando o que compõe a Base de Remuneração Regulatória - BRR (no inglês, RAB – Regulatory Assets Base):

Os gráficos a seguir ilustram o CAPEX realizado pela empresa nos últimos anos (e sua relação com a Depreciação), bem como a composição do CAPEX em ativos elétricos realizado no primeiro trimestre de 2015, os quais irão compor a Base de Remuneração Regulatória – BRR:

CAPEX - Celesc Distribuição S.A.

2014 2015 Δ

Investimentos Distribuição 63,1 89,5 41,8%

RAB * 51,2 87,0 69,9%

Non - RAB 11,9 2,5 -79,0%

Depreciação / Amortização (40,9) (42,4) 3,8%

Relação CAPEX x Depreciação 1,5x 2,1x

* RAB: Regulatory Assets Base

R$ Milhões 1º Trimestre

0,0x

1,0x

2,0x

3,0x

4,0x

5,0x

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

Page 23: Resultados do 1º trimestre celesc

23

Resultados 1T15

2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição Prorrogação da Concessão – Medida Provisória – MP nº 579/12 e Lei nº 12.783/13 A Celesc Distribuição S.A. tem o vencimento de seu contrato de concessão previsto para 07 de julho de 2015. Com o advento da MP n.º 579/12, trazendo nova disciplina legal para a prorrogação dos contratos de concessão, em 19 de setembro de 2012, a Companhia protocolou documento ratificando a intenção manifestada no mês de junho junto ao órgão regulador - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atualmente a Companhia mantém atualizadas as informações e documentos necessários à habilitação da prorrogação, além de monitorar os movimentos governamentais junto ao Ministério de Minas e Energia – MME e na ANEEL. Embora estejamos a praticamente 2 (dois) meses do término do prazo de concessão atual, ainda não foram divulgadas pelo Poder Concedente as regras ou condicionantes para a prorrogação, o que vem gerando grande apreensão não apenas nos agentes de distribuição, mas também nos órgãos de controle da administração pública, como TCU e Ministério Público Federal - MPF. Esta realidade pôde ser constatada com maior evidência através do ajuizamento recente da Ação Civil Pública n. 88411-48.2014.4.01.3400, movida pelo MPF em face da ANEEL e da União Federal, onde foi concedida liminar determinando que sejam apresentadas com urgência as condicionantes e os estudos que justificarão a prorrogação das concessões de distribuição, antes do seu termo final. Quanto às possíveis exigências a serem demandadas pelo Poder Concedente há indicativos já veiculados na mídia nacional quanto a preponderância nos níveis de qualidade técnica (DEC/FEC, DRP/DRC), qualidade comercial (INS/IAB/ICO, Anexo III da REN 414/10, DER/FER), investimentos mínimos (depreciação), além de sustentabilidade econômica-financeira. Deste modo, entendemos que os riscos atualmente concentram-se exatamente no prazo exíguo que a União Federal dispõe para cumprir com todos os requisitos legais e comprovações exigidas pela ação judicial. Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão (Audiência Pública – AP nº 061/2014) A ANEEL, em 05 de novembro de 2014, divulgou abertura da Audiência Pública – AP nº 061/2014, no objetivo obter subsídios para o aprimoramento do Aditivo aos Contratos de Concessão das Empresas de Distribuição de Energia. Segundo a Nota Técnica nº 280/2014, apresentou-se a análise para incluir, nos Contratos de Concessão, dispositivo que garanta que valores registrados na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA e outros itens financeiros fossem incorporados na indenização correspondente às parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, quando da extinção das concessões. Cada contrato de concessão de distribuição tem data própria de reajuste tarifário, que em sua maioria não estão alinhadas com a data de término do respectivo contrato de concessão. Desta forma, tornou-se necessária a introdução de disciplina contratual adicional prevendo estes ajustes financeiros, constituídos em decorrência de mudanças regulatórias supervenientes à assinatura dos contratos de concessão de distribuição, garantindo a quitação destes ativos ou passivos financeiros quando o contrato chegar ao seu termo. Os Termos Aditivos já foram firmados por todas as distribuidoras, sendo que a Celesc Distribuição assinou seu Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão em 10 de dezembro de 2014. Reajuste Tarifário Anual - Resolução Homologatória Nº 1.770 e Nota Técnica Nº 252/2014-SRE/ANEEL O Reajuste Tarifário da Celesc Distribuição, aplicado a partir do dia 07 de agosto de 2014, resultou no Índice de Reajuste Total – IRT de 23,21%, sendo 17,96% relativo ao cálculo econômico e 5,26% referente aos componentes financeiros pertinentes, reapresentando um efeito médio de 22,62% percebido pelos consumidores cativos da Celesc. A diferença de 0,59% entre o reajuste médio calculado, de 23,21%, e o efeito médio percebido pelos consumidores, de 22,62%, diz respeito à retirada do componente financeiro positivo considerado no reajuste de 2013. O reajuste foi composto pelos seguintes itens:

Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) – Nota Técnica 35/2015 e Bandeiras Tarifárias Conforme Comunicado ao Mercado divulgado pela Companhia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no âmbito da Reunião Pública de Diretoria realizada em 27.02.2015, aprovou, Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) aplicada pela Celesc Distribuição a

Encargos Setoriais 0,88%

Custos de transmissão 1,88%

Compra de Energia 13,95%

Parcela A 16,71%

Parcela B 1,25%

17,96%

5,26%

23,21% Reajuste Total

Reajuste Tarifário 2014

Reajuste Econômico

Outros Componentes Financeiros

Parcela A

(Resolução Homologatória 1.770/2014)

Page 24: Resultados do 1º trimestre celesc

24

Resultados 1T15

partir de 02.03.2015. O efeito médio da RTE percebido pelos consumidores cativos da Celesc D é da ordem de 24,8% em relação à tarifa praticada até então, sendo composto em 21,6% com Encargos e 3,2% com Energia. Os valores divulgados pela ANEEL para a RTE têm o objetivo de cobrir o aumento do custo da compra de energia da Usina Itaipu; a elevação dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE; e também dos custos com a aquisição de energia em leilões de ajuste, necessários para atender o acréscimo da demanda. Todos esses custos integram a chamada “Parcela A” do valor das tarifas, não gerenciáveis pelas distribuidoras. A “Parcela B”, que reúne os custos gerenciáveis pela empresa não sofreu qualquer alteração. Na mesma reunião que definiu os valores da RTE para cada concessionária, a ANEEL também definiu reajuste do custo das Bandeiras Tarifárias, mecanismo implantado em janeiro/2015. A Bandeira Verde significa que as condições são normais e não há acréscimo. A Bandeira Amarela, que sinaliza condições menos favoráveis de geração e representava, desde janeiro, acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumido, passa a custar R$ 2,50. A Bandeira Vermelha, acionada em condições mais custosas de geração representava acréscimo de R$3,00 a cada 100 kWh consumidos e passará a custar R$ 5,50. Decreto n

o 8.401 de 04 de Fevereiro de 2015 – Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias

O Governo Federal, por meio do Decreto no

8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias. O Decreto estabelece que as bandeiras tarifárias deverão considerar as variações dos custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN. A ANEEL, por meio da Nota Técnica n

o 28 de 05 de fevereiro de 2015,

regulamenta que os recursos provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias pelos agentes de distribuição deverão ser revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, sendo repassados pela CCEE aos agentes de distribuição, considerando a diferença entre os custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo e as receitas obtidas conforme cobertura tarifária vigente. As bandeiras tarifárias passam a ser acionadas conforme o seguinte critério: I - bandeira tarifária verde: será acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário – CVU da última usina a ser despachada for inferior ao valor de R$ 200,00 MWh; II - bandeira tarifária amarela: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 200,00 MWh e inferior ao valor-teto do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD, atualmente de R$388,48 MWh; e III - bandeira tarifária vermelha: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior ao valor-teto do PLD, de R$ 388,48 MWh. O sistema de Bandeiras Tarifárias permite adaptar de maneira dinâmica o repasse dos custos extras da geração de energia aos consumidores via tarifa. Anteriormente, todo esse custo era repassado para a tarifa no reajuste anual ou nas revisões extraordinárias. O Governo entende ainda que a correta sinalização dos preços poderá sensibilizar a sociedade e os consumidores sobre sua responsabilidade no uso racional de recursos naturais limitados e dos impactos ambientais e econômicos resultantes do uso não eficiente da energia. A Celesc D aplicou para seus consumidores nos meses de janeiro a março de 2015 a bandeira tarifária vermelha.

Page 25: Resultados do 1º trimestre celesc

25

Resultados 1T15

2.2 - Celesc Geração 2.2.1 Desempenho Operacional

Produção No 1T15 foram gerados 140.220 MWh pelas usinas da Celesc Geração, volume 7,7% superior ao realizado no primeiro trimestre de 2014. Os fatores que contribuíram para esta melhora na produção se deve à boa afluência ocorrida principalmente nas regiões planalto e oeste. O fator de capacidade global no primeiro trimestre de 2015 foi de 60,8%, o que representa 4,3 p.p. (pontos percentuais) acima do verificado no 1T14 (56,5%).

2.2.2 - Desempenho Econômico-Financeiro

Destaques do Resultado

A Receita Operacional Líquida da Celesc Geração apresentou queda de 41,0% no trimestre, reflexo da redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos. O EBITDA no 1T15, já ajustado pelos efeitos da reversão de provisão para perda dos ativos apresentou recuo 45,4%, atingindo o valor de R$28,9 milhões. Com isso, o Lucro Líquido ajustado apurado no trimestre foi de R$12,8 milhões, 53,3% inferior ao mesmo período de 2014. Maiores detalhamentos na página 27 deste release.

Celesc Geração S.A. | Produção de Energia Elétrica

2014 2015 Δ

Parque Gerador Próprio 130.212 140.220 7,7%

PCH Palmeiras 31.741 35.977 13,3%

PCH Bracinho 21.829 16.224 -25,7%

PCH Garcia 13.759 16.604 20,7%

PCH Cedros 15.051 13.781 -8,4%

PCH Salto 6.840 7.458 9,0%

PCH Celso Ramos 6.758 10.513 55,6%

PCH Pery 19.639 24.778 26,2%

PCH Caveiras 6.521 7.059 8,3%

PCH Ivo Silveira 5.415 5.430 0,3%

CGH Piraí 1.208 1.081 -10,5%

CGH Rio do Peixe 978 1.043 6,6%

CGH São Lourenço 473 272 -42,5%

Fator de Capacidade Global 56,5% 60,8% +4,3 p.p.

Desempenho Operacional

(MWh)

1º Trimestre

Celesc Geração S.A. | Principais Indicadores Financeiros

2014 2015 Δ

Receita Operacional Bruta 61,8 37,3 -39,6%

Deduções da Receita Operacional (4,1) (3,3) -20,5%

Receita Operacional Líquida 57,7 34,0 -41,0%

Custos e Despesas Operacionais (10,6) (16,4) 54,9%

Custos com Energia Elétrica (0,6) (0,6) -4,0%

Despesas Operacionais (10,0) (15,8) 58,5%

Resultado de Equivalência Patrimonial 0,0 (0,4) -2245%

Resultado das Atividades 47,1 17,2 -63,5%

EBITDA 60,0 32,5 -45,9%

Margem EBITDA (%) 104% 95,4%

Resultado Financeiro 1,3 4,0 208%

LAIR 48,4 21,2 -56,3%

IR/CSLL (16,4) (6,0)

Lucro/ Prejuízo Líquido 32,0 15,1 -52,8%

Margem Líquida (%) 55,5% 44,4%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Geração S.A. | Resultado Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes)

2014 2015 Δ

EBITDA Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 53,0 28,9 -45,4%

Margem EBITDA Ajustada (%) 91,9% 85,0%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 27,3 12,8 -53,3%

Margem Líquida Ajustada (%) 47,4% 37,5%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 26: Resultados do 1º trimestre celesc

26

Resultados 1T15

Receita Operacional Bruta

A Receita Operacional Bruta - ROB da Celesc Geração somou R$37,3 milhões no 1T15, reduzindo em 39,6% quando comparada ao 1T14. Tal variação no trimestre é explicada principalmente por:

(i) redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo, sendo que a CCEE aplicou o fator de ajuste da garantia física (GSF) para os participantes do MRE, reduzindo a garantia física de todas as usinas hidrelétricas do setor elétrico brasileiro;

(ii) PLD médio de R$674,63 no 1T14 versus PLD médio de R$388,48 no 1T15, redução de 42,4%. A tabela abaixo apresenta as quantidades físicas de energia faturada no primeiro trimestre de 2015 para cada um dos segmentos, com variação negativa de 26,2% no trimestre.

O preço médio da energia comercializada pela Celesc Geração em seus contratos de longo prazo apresentou alta de 78,6% no 1T15, no entanto, quando considerada também a liquidação no curto prazo, o preço médio do mix comercializado pela geradora apresenta queda de 10,7%.

Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Geração apresenta crescimento expressivo desde o exercício de 2011, reflexo da não adesão à renovação antecipada das concessões das PCHs que compõem o parque gerador próprio combinada à conjuntura favorável dos preços de energia praticados no mercado de curto prazo. No entanto, no primeiro trimestre de 2015 a ROL alcançou o montante de R$34 milhões o que representa queda de 41,0% em relação ao mesmo período de 2014, explicada pelos motivos destacados acima.

Celesc Geração S.A. | Receita Operacional Bruta

2014 2015 Δ

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 61,8 37,3 -39,6%

Fornecimento de Energia 11,0 17,2 56,8%

Suprimento de Energia 4,1 10,7 164%

Energia de Curto Prazo (CCEE) 46,8 9,4 -79,9%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Geração S.A. | Energia Faturada

2014 2015 Δ

Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica 160,0 118,0 -26,2%

Industrial 54,2 71,3 31,5%

Comercial, Serviços e Outros 22,3 - -100,0%

Suprimento de Energia 23,1 27,1 17,4%

Energia de Curto Prazo (CCEE) 60,4 19,6 -67,5%

Preço Médio de Venda SEM CCEE (R$/MWh) 158,86 283,71 78,6%

Preço Médio de Venda COM CCEE (R$/MWh) 348,98 311,81 -10,7%

QUANTIDADE ENERGIA FATURADA (GWh) 1º Trimestre

Page 27: Resultados do 1º trimestre celesc

27

Resultados 1T15

Custos e Despesas Operacionais

A análise dos custos da subsidiária de geração de energia elétrica deve ser realizada desconsiderando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio. Esses efeitos, que desde 2012 visam refletir os ganhos e perdas com o Ativo Imobilizado, representaram reversão de R$3,6 milhões no 1T15. Os Custos e Despesas Operacionais recorrentes com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO) somam R$4,2 milhões no 1T15 (queda de 0,9% quando comparado ao 1T14, demonstrando certa estabilidade nos custos gerenciáveis) da geradora.

EBITDA e Lucro Líquido A análise dos resultados da Celesc Geração também deve ser realizada eliminando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio (Ativo Imobilizado). Nesse sentido, conforme quadro apresentado abaixo, o EBITDA Ajustado da Companhia somou R$28,9 milhões no trimestre, queda de 45,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e Margem EBITDA de 85,0%. A queda no desempenho se deve pelos motivos já apresentados anteriormente, quais sejam, a redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos.

O Lucro Líquido IFRS apurado no primeiro trimestre de 2015 somou R$15,1 milhões, 52,8% inferior ao mesmo período do ano anterior (R$32,0 milhões).

Celesc Geração S.A. | Custos e Despesas Operacionais

2014 2015 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (10,7) (16,4) 52,9%

Custos com Energia Elétrica (0,6) (0,6) -4,0%

Energia Elét.Comp.Rev.+ Encargos (0,1) (0,0) -69,1%

Encargos do Uso do Sistema (0,5) (0,5) 4,4%

PMSO (4,2) (4,2) -0,9%

Pessoal e Administradores (2,6) (2,7) 1,8%

Material (0,0) (0,0) -50,0%

Serviços de Terceiros (0,7) (1,9) 155%

Provisões líquidas (0,1) (0,1) -47,6%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (0,1)

Comp. Financeira p/ Utiliz. Recursos Hídricos (0,3) (0,3) 3,8%

Outras Receitas / Despesas (0,3) 0,8 398%

Provisão / Reversão Teste Impairment 7,0 3,6 -48,4%

Depreciação / Amortização (13,0) (15,3) 18,0%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Geração S.A. | Conciliação do EBITDA IFRS

2014 2015 Δ

Lucro/ Prejuízo Líquido 32,0 15,1 -52,8%

(+) IR e CSLL 16,4 6,0

(+) Resultado Financeiro (1,3) (4,0)

(+) Depreciação e Amortização 13,0 15,3

EBITDA 60,0 32,5 -45,9%

Efeitos Não-Recorrentes

Provisão (Reversão) Teste Impairment PCHs (7,0) (3,6)

(=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 53,0 28,9 -45,4%

Margem EBITDA IFRS (%) 104,1% 95,4%

Margem EBITDA Ajustada (%) 91,9% 85,0%

R$ Milhões 1º Trimestre

Celesc Geração S.A. | Ajustes de Lucro/Prejuízo Líquido

2014 2015 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido (Reportado IFRS) 32,0 15,1 -52,8%

Efeitos Não-Recorrentes

Provisão (Reversão) Teste Impairment PCHs (4,6) (2,3)

(=)Lucro Líquido Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 27,3 12,8 -53,3%

Margem Líquida IFRS (%) 55,5% 44,4%

Margem Líquida Ajustada (%) 47,4% 37,5%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 28: Resultados do 1º trimestre celesc

28

Resultados 1T15

Os efeitos não-recorrentes (ganhos e perdas com o teste de impairment aplicado ao Ativo Imobilizado) representaram reversão de R$2,3 milhões no lucro do 1T15. Ajustando-se o Lucro Líquido pelos mesmos efeitos apresentados no ajuste do EBITDA, o Lucro da Celesc Geração somou R$12,8 milhões no 1T15 (Margem Líquida Ajustada de 37,5%).

Investimentos | CAPEX No primeiro trimestre de 2015 foram investidos pela Celesc Geração R$5,0 milhões, valor 1363% superior do que o investido no mesmo período de 2014. A variação é explicada basicamente devido a base comparativa baixa e pelos novos investimentos em usinas com parceiros privados (aportes nas Sociedades de Propósito Específico – SPEs da participação no equity dos empreendimentos). Do investimento realizado no 1T15, R$3,7 milhões se refere a participação da empresa na SPE Garça Branca, conforme aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia em março/15.

2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração Garantia Física de energia das Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs Em 25 de Julho de 2013, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia – MME, através da Portaria nº 63, definiu os novos montantes de garantia física de energia de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs da Celesc Geração. As PCHs que apresentaram efeitos em relação a citada portaria foram a PCH Bracinho, localizada no município de Schoereder/SC e a PCH Palmeiras, localizada em Rio dos Cedros/SC. As referidas usinas passaram a ter garantia física de energia média de 8,80 MW e 16,70 MW respectivamente, acréscimo correspondente a 2,4MW (cerca de 10% da energia assegurada) a partir do mês de janeiro de 2014. Concessão PCH Caveiras Em atendimento ao previsto na Lei nº 12.783/2013, a Companhia protocolou na ANEEL, no dia 08 de julho de 2013, o requerimento para conhecer as condições para prorrogação antecipada da concessão da PCH Caveiras que tem vencimento em julho/2018. Recentemente houve a análise e aprovação do pedido pela Diretoria da ANEEL onde foi divulgada a receita anual de geração – GAG para a usina. Atualmente estão sendo realizados os estudos para análise de viabilidade da prorrogação da concessão no regime de cotas instaurado pela MP 579/12. Concessão PCH Pery A Celesc Geração mantém questionamento por meio da Justiça Federal, que tem por objeto a prorrogação do prazo de concessão da Usina Pery nos moldes do art. 26, parágrafo sétimo da Lei n.º 9.427/96, ou alternativamente, a prorrogação pelo regime híbrido, recomendado pela ANEEL. Registro de CGHs Com o propósito de alinhar os regimes de exploração de todas as usinas da Celesc Geração às melhores condições de mercado, bem como à legislação setorial, as CGHs Rio do Peixe, Piraí e São Lourenço estão em processo de conversão do regime de concessão de

Celesc Geração S.A. | CAPEX

2014 2015 Δ

Investimentos Celesc Geração 0,3 5,0 1363%

Investimentos em SPEs 0,0 3,9

Usinas Parque Gerador Próprio 0,3 1,2 244%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 29: Resultados do 1º trimestre celesc

29

Resultados 1T15

“serviço público”, para o “registro” junto a ANEEL, sendo que a usina São Lourenço já teve seu registro aprovado pelo órgão regulador no dia 05 de agosto de 2014. Usina Ivo Silveira – Conversão do Regime para CGH O novo regramento legal instituído pela Lei n. 13.097/15, estendeu os benefícios de enquadramento de usinas como CGH para aquelas que possuem potência instalada entre 1MW e 3MW. Como a Usina Ivo Silveira possui 2,6MW surgiu a dúvida sobre a aplicação imediata desta nova regra para as usinas que foram afetadas pela MP 579/12, como é o caso da Usina Ivo Silveira. Atualmente a Celesc encontra-se em atuações junto ao MME e ANEEL objetivando alinhar o entendimento quanto ao enquadramento automático como CGH após o término de seu prazo de concessão atual (07/07/2015). Em contatos preliminares obtivemos retorno positivo quanto a viabilidade desta conversão, sendo a Celesc Geração pioneira neste pleito. Com isto haverá grande vantagem para a Celesc Geração, pois será possível a manutenção da usina, sem prazo de concessão definido, podendo comercializar livremente sua energia e potência. Concessão PCH Celso Ramos Com o projeto de ampliação da ordem de 7,2MW (5,4MW para 12,6MW) aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014), a Companhia encaminhou toda a documentação necessária à ANEEL, sendo que na 8ª REUNIÃO PÚBLICA ORDINÁRIA da Diretoria da ANEEL, realizada em 17 de março de 2015, obteve a autorização para o início das obras de ampliação, bem como, a prorrogação do prazo de concessão por 20 (vinte) anos, com base no disposto no § 7º do art. 26 da Lei nº 9.427/1996 (Resolução Autorizativa nº. 5.078). O prazo para as obras de ampliação da usina encerram-se no ano de 2021.

Page 30: Resultados do 1º trimestre celesc

30

Resultados 1T15

2.3 – SCGÁS

2.3.1 – Desempenho Operacional O volume de gás vendido pela SCGÁS no 1T15 foi de 155.205 mil m³, 3,9% inferior ao 1T14. Destaque para o segmento industrial que, afetado pela conjuntura econômica adversa no trimestre, apresentou queda de 2,8% quando comparado ao mesmo período de 2014.

A Margem de Contribuição, ou seja, o resultado bruto das vendas da SCGÁS no acumulado no 1T15 foi de R$ 11,5 milhões, sendo que os segmentos Automotivo e Gás Comprimido apresentaram margem negativa no período. A seguir, no gráfico, a representação de cada segmento de consumo no volume de vendas no trimestre e respectiva participação na margem de contribuição:

2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro

SCGÁS S.A. | Venda de Gás por Segmento

2014 2015 Δ

Industrial 134.082 130.347 -2,8%

Automotivo (GNV) 23.357 21.231 -9,1%

Comercial 1.353 1.383 2,2%

Gás Comprimido (GNC) 2.582 156 -94,0%

Residencial 131 2.088 1494%

Total 161.505 155.205 -3,9%

Volume (mil m3)

1º Trimestre

1 2 3 4 5 6

SCGÁS S.A. | Principais Indicadores Financeiros

2014 2015 Δ

Receita com Fornecimento de Gás Natural 221,0 203,3 -8,0%

Receita de Construção 5,8 8,7 51,6%

Receita Operacional Bruta 226,8 212,0 -6,5%

Deduções da Receita Operacional (52,9) (46,2) -12,6%

Receita Operacional Líquida 173,9 165,8 -4,7%

Custos e Despesas Operacionais (156,5) (171,2) 9,4%

Resultado das Atividades 17,4 (5,4) -131%

EBITDA 23,7 (0,8) -103%

Margem EBITDA Ajustada* (%) 14,1% -0,5%

Resultado Financeiro 0,5 0,2 -60,0%

IR/CSLL (6,1) (0,8)

Lucro/ Prejuízo Líquido 11,8 (6,0) -151%

Margem Líquida Ajustada* (%) 7,0% -3,8%

* M argens Ajustadas, pois excluem Receita de Construção.

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 31: Resultados do 1º trimestre celesc

31

Resultados 1T15

A Receita Operacional Bruta – ROB da SCGÁS no primeiro trimestre de 2015 foi de R$203,3 milhões, 8,0% inferior ao registrado no 1T14. A Receita Operacional Líquida – ROL da SCGÁS no primeiro trimestre de 2015 foi de R$165,8 milhões, queda de 4,7% em relação ao 1T14. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL da distribuidora de gás natural soma R$157,0 milhões no 1T15, o que representa uma queda de 6,6% no comparativo com o mesmo período de 2014.

A queda da receita é consequência da alta no custo de aquisição do gás natural que está atrelado à variação do dólar. A SCGÁS obteve autorização para aplicar reajuste tarifário a partir de fevereiro/15, no entanto a magnitude do reajuste

9 foi insuficiente para cobrir os

custos incorridos com a compra do insumo. Como reflexo da queda da ROL, o EBITDA trimestral da SCGÁS foi de R$0,8 milhão negativo (Margem EBITDA de -0,5%) representando queda de 103% no comparativo com o 1T14. A Companhia apurou Prejuízo Líquido do trimestre da ordem de R$6,0 milhões, revertendo o lucro apurado no 1T14 que havia sido de R$11,8 milhões.

Investimentos Os Investimentos realizados no 1T15 somaram R$8,8 milhões, 51% acima do registrado no 1T14. Na expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural foram investidos R$7,2 milhões, 59,2% superior ao mesmo período do ano anterior, refletindo uma realização física acumulada (extensão da rede construída) de 1.094 Km.

9 O segmento industrial teve reajuste no valor da tarifa bruta entre 0,27% até 0,67%, dependendo da faixa de consumo. Já o residencial sofreu variação de 0,32%, o GNV (Gás Natural Veicular) reajuste de 0,63% e o comercial tem tarifa com valor em cascata dependendo da faixa de consumo.

-150,0%

-130,0%

-110,0%

-90,0%

-70,0%

-50,0%

-30,0%

-10,0%

10,0%

30,0%

(10,0)

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

SCGÁS S.A. | CAPEX

2014 2015 Δ

Rede de Distribuição 5,5 8,3 50,3%

Expansão 4,5 7,2 59,2%

Gastos Adm.Obras Diretos 1,0 1,1 9,9%

Estudo e Projetos - Projetos Básicos 0,0 0,1 79,3%

Outros 0,3 0,4 71,1%

Total 5,8 8,8 51,3%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 32: Resultados do 1º trimestre celesc

32

Resultados 1T15

2.4 – Demais Participações (dados financeiros equivalentes a 100% do resultado de cada participada)

2012 2013 2014 3M14 3M15

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

1,1

0,0

10, 0

20, 0

30, 0

40, 0

50, 0

60, 0

70, 0

2012 2013 2014 3M14 3M15

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0,0

10, 0

20, 0

30, 0

40, 0

50, 0

60, 0

70, 0

80, 0

2012 2013 2014 3M14 3M15

Ativo

•R$ 318,9 MM

Pat. Liq.

•R$ 125,5 MM

Dív. Liq.

•R$ (73,5) MM*

• *caixa líquido

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

1,1

0,0

10, 0

20, 0

30, 0

40, 0

50, 0

60, 0

70, 0

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

0,0

5,0

10, 0

15, 0

20, 0

25, 0

30, 0

35, 0

40, 0

45, 0

50, 0

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,0

50, 0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

-0,1

-0,05

0

0,05

0,1

0,15

0,2

(5)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Page 33: Resultados do 1º trimestre celesc

33

Resultados 1T15

3 – Holding

3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora Os resultados de cada uma das participações detidas pela controladora Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC estão apresentados no quadro abaixo:

O destaque no trimestre para a significativa melhora no resultado da equivalência patrimonial foi a reversão do prejuízo registrado no 1T14 para lucro de R$43,2 milhões na subsidiária integral Celesc Distribuição no 1T15. 3.2 – Dividendos Na AGOE de 30/04/2015 foi aprovada a distribuição de dividendos aos acionistas no montante de R$146,2 milhões referente ao exercício social de 2014. Os dividendos são de R$3,57717039 por ação ordinária (CLSC3) e de R$3,93488743 por ação preferencial (CLSC4). O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira até 30 de junho de 2015 (50%) e a segunda até 30 de dezembro de 2015 (50%). Desde 2007, a companhia pratica um pay-out (percentual de distribuição de lucro líquido) igual a 30%, cinco pontos percentuais (5 p.p.) acima do mínimo obrigatório e estatutário. O gráfico abaixo apresenta o histórico de proventos, bem como o dividend-yield (retorno do dividendo) propiciado aos detentores de ações preferenciais CLSC4 da Companhia.

Controladora | Resultado das Participações Societárias

2014 2015 Δ

Celesc Distribuição (100%) (107,4) 43,2 140%

Celesc Geração (100%) 32,0 15,1 -52,8%

SCGÁS (17%) 2,0 (1,0) -151%

ECTE (30,9%) 3,8 3,5 -8,1%

DFESA (23%) 2,3 2,2 -1,9%

Resultado da Equivalência Patrimonial | Controladora (67,3) 63,0 194%

R$ Milhões1º Trimestre

pay-out 30%

47,5

90,470,2 77,9 82,5

0

49,2

0,2

8,9

0,7

9,8

7,5

-100,00

-80,00

-60,00

-40,00

-20,00

0,00

20,00

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

Page 34: Resultados do 1º trimestre celesc

34

Resultados 1T15

4 – Resultado Consolidado

4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado

O destaque positivo no resultado trimestral da Celesc foi o crescimento de 39,6% na Receita Operacional Líquida (+R$514,4 milhões), influencia positiva do Reajuste Tarifário Anual, do reconhecimento de Ativo Financeiro Setorial (antigo ativo regulatório) da ordem de R$ 127,2 milhões, e do faturamento com Bandeiras Tarifárias na ordem de R$ 117,8 milhões na subsidiária de distribuição de energia elétrica, compensados parcialmente pela redução na receita alcançada pela subsidiária de geração. Ajustando o resultado consolidado pelos efeitos de itens Não-Recorrentes, a Companhia registrou Lucro Líquido de R$33,6 milhões no 1T15 (queda de 79,8% em relação ao Lucro Líquido Ajustado do 1T14). A Margem EBITDA Ajustada foi de 1,9% no trimestre e o EBITDA Ajustado somou R$65,2 milhões (62,8% inferior do registrado no 1T14).

Receita Operacional Bruta – ROB

A Receita Operacional Bruta Consolidada é composta majoritariamente pela receita advinda da atividade de distribuição de energia elétrica, sendo que em no 1T15 a Celesc Distribuição S.A. respondeu por 98,7% da receita do Grupo Celesc. A ROB somou R$2.775,1 milhões no trimestre, aumento de 49,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Consolidado | Principais Indicadores Financeiros

2014 2015 Δ

Receita Operacional Bruta 1.859,1 2.775,1 49,3%

Deduções da Receita Operacional (558,7) (960,4) 71,9%

Receita Operacional Líquida 1.300,4 1.814,7 39,6%

Custos e Despesas Operacionais (1.384,8) (1.777,9) 28,4%

Resultado de Equivalência Patrimonial 8,1 4,3 -47,3%

Resultado das Atividades (76,3) 41,1 154%

EBITDA (22,4) 98,8 540%

Margem EBITDA (%) -1,7% 5,4%

Resultado Financeiro 46,0 32,0 -30,4%

LAIR (30,3) 73,1 341%

IR/CSLL (42,5) (17,3)

Lucro/ Prejuízo Líquido (72,8) 55,8 177%

Margem Líquida (%) -5,6% 3,1%

Depreciação/Amortização (53,8) (57,7) 7,2%

Receita de Construção 51,2 87,0 69,8%

R$ Milhões1º Trimestre

Consolidado | Resultado Ajustado*

2014 2015 Δ

EBITDA Ajustado 175,5 65,2 -62,8%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 14,1% 3,8%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado 166,7 33,6 -79,8%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 13,4% 1,9%

* IFRS + Ativos e Passivos Regulatórios - Itens Não-Recorrentes.

R$ Milhões 1º Trimestre

Consolidado | Receita Operacional Bruta

2014 2015 Δ

Composição da Receita Bruta por Segmento 1.859,1 2.775,1 49,3%

Celesc Distribuição 1.797,8 2.738,3 52,3%

Celesc Geração 61,8 37,3 -39,6%

Eliminações da Consolidação (0,5) (0,5) 3,6%

R$ Milhões1º Trimestre

Page 35: Resultados do 1º trimestre celesc

35

Resultados 1T15

Receita Operacional Líquida Consolidada Apresentamos na sequencia a evolução nos últimos quatro anos da ROL, sem os efeitos da receita de construção. Destaca-se a relevante média anual de crescimento de 15,4%, sendo que no 1T15 a evolução foi de 38,5% quando comparada ao mesmo período do ano anterior, devido aos motivos já mencionados anteriormente.

Custos e Despesas Operacionais Consolidado

Os custos e despesas operacionais totais da Celesc somaram R$1.777,9 milhões, crescimento de 28,4% quando comparado ao 1T14 e impactado principalmente pelo custo com Energia Elétrica Comprada para Revenda, que cresceu 35,1% (+R$373,6 milhões).

As despesas operacionais gerenciáveis apresentaram alta da ordem de apenas 3,0% (R$6,7 milhões) no 1T15 e refletem a redução de 83,6% na rubrica Outras Receitas/Despesas (-R$26,2 milhões), conforme fatores já explicados na seção da distribuidora. A rubrica Provisões foi fortemente influenciada pela baixa do provisionamento contábil no montante de R$30,0 milhões relativo à contingência trabalhista constituída em março de 2013. A tabela a seguir apresenta a despesa total com Pessoal em termos consolidados, sendo que no primeiro trimestre de 2015 houve aumento de 23,2%, conforme fatores comentados anteriormente na subsidiária de distribuição.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Consolidado | Custos e Despesas Operacionais

2014 2015 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.384,8) (1.777,9) 28,4%

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.065,3) (1.437,5) 34,9%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (1.063,9) (1.437,5) 35,1%

PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (219,8) (226,5) 3,0%

Pessoal e Administradores (129,4) (159,4) 23,3%

Material (6,0) (4,3) -28,8%

Serviços de Terceiros (53,2) (57,7) 8,5%

Outras Receitas / Despesas (31,3) (5,1) -83,6%

Provisões, líquidas 5,4 30,7 468%

Depreciação / Amortização (53,8) (57,7) 7,2%

Custo de Construção (51,2) (87,0) 69,8%

R$ Milhões1º Trimestre

* A partir do Release 4T14, passamos a excluir a rubrica "Provisões, líquidas" do somatório

PMSO apresentado na tabela acima.

Consolidado | Despesas com Pessoal

2014 2015 Δ

Pessoal - Total (129,4) (159,4) 23,2%

Pessoal e Administradores (110,7) (133,0) 20,1%

Pessoal e Encargos (105,3) (126,4) 20,0%

Previdência Privada (5,4) (6,6) 22,5%

Despesa Atuarial (18,7) (26,4) 41,3%

R$ Milhões1º Trimestre

Page 36: Resultados do 1º trimestre celesc

36

Resultados 1T15

Resultado de Equivalência Patrimonial As participações na Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS e na Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE deixaram de ser consolidadas proporcionalmente a partir do 1T13, passando a ser contabilizadas pelo método da Equivalência Patrimonial, conforme preconiza os CPCs 18 e 19. O quadro abaixo apresenta o reflexo no Resultado Consolidado do Grupo Celesc referente aos resultados da SCGÁS, ECTE, Dona Francisca Energética - DFESA e das SPEs onde a Celesc Geração detém participação minoritária:

EBITDA e EBITDA Ajustado Consolidados O EBITDA (IFRS) Consolidado totalizou R$98,8 milhões no 1T15 (margem EBITDA de 5,4%), refletindo o reconhecimento de ativos regulatórios e efeitos não-recorrentes na distribuidora do Grupo.

O EBITDA Ajustado do 1T15 foi de R$65,2 milhões, variação negativa de 62,8% em relação ao EBITDA Ajustado do 1T14, o que resultou na Margem EBITDA Ajustada de 3,8%. A queda no EBITDA Ajustado está relacionada ao desempenho do mercado de distribuição de energia elétrica que apresentou retração em 2015 e a menor receita operacional registrada pela Celesc Geração (função da queda no PLD médio e dos efeitos do GSF). A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA apurado (ICVM n° 527/12) e o EBITDA Ajustado

10, que considera os fatores não recorrentes que influenciaram o resultado da Companhia.

No 1T14, i. na subsidiária Celesc Distribuição: impacto da ordem de R$119,3 milhões relativo aos Ativos/Passivos Regulatórios

(CVA) que não eram reconhecidos no período de janeiro a março de 2014; lançamento não-recorrente de R$7,7 milhões referente à desativação de bens em atendimento à Resolução nº 367 da Aneel; e, ajuste referente Receita com Ultrapassagem de Demanda que, por determinação da ANEEL, deixou de compor a receita da Companhia;

ii. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado (Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$7,0 milhões.

No 1T15, i. na subsidiária Celesc Distribuição: a reversão não-recorrente de provisão trabalhista da ordem de R$ 30,0 milhões,

reduzindo as despesas operacionais do período; ii. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado

(Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$3,6 milhões.

10

Maior detalhamento dos ajustes nas seções das respectivas subsidiárias Celesc Distribuição e Celesc Geração.

Consolidado | Equivalência Patrimonial

2014 2015 Δ

SCGÁS 2,0 (1,0) -151%

ECTE 3,8 3,5 -8,1%

DFESA 2,3 2,2 -1,9%

SPEs - Celesc Geração 0,0 (0,4) -2290%

Resultado da Equivalência Patrimonial 8,1 4,3 -47,3%

R$ Milhões1º Trimestre

EBITDA Consolidado IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes

2014 2015 Δ

Lucro/ Prejuízo Líquido (72,8) 55,8 177%

(+) IR e CSLL (42,5) (17,3)

(+) Resultado Financeiro 46,0 32,0

(+) Depreciação e Amortização (53,8) (57,7)

EBITDA (22,4) 98,8 540%

(+) Celesc Distribuição | Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 119,3 0,0

(=) EBITDA Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 96,9 98,8 2,0%

Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 7,7 (30,0)

Celesc Distribuição | Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0 0,0

Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (7,0) (3,6)

(=) EBITDA Ajustado Ativos/Passivos Reg. - Efeitos Não-Recorrentes 175,5 65,2 -62,8%

Margem EBITDA sem Ajustes (IFRS) -1,7% 5,4%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 14,1% 3,8%

R$ Milhões 1º Trimestre

Page 37: Resultados do 1º trimestre celesc

37

Resultados 1T15

Resultado Financeiro A Celesc apresentou resultado financeiro líquido consolidado no primeiro trimestre de 2015 de R$32,0 milhões, valor 30,5% inferior ao registrado no 1T14. As Receitas Financeiras somaram R$94,2 milhões, alta de 32,5% em relação aos R$71,1 milhões registrados no 1T14. As Despesas Financeiras foram de R$62,2 milhões no trimestre, alta de 148% em relação ao período comparativo. Os principais fatores de influência coincidem com aqueles elencados na seção da subsidiária de distribuição, uma vez que a Celesc Geração não possui endividamento.

Lucro Líquido e Lucro Líquido Ajustado Consolidados A Celesc registrou Lucro Líquido Consolidado (IFRS) de R$55,8 milhões no 1T15, o que representa uma Margem Líquida de 3,1%. O Lucro Líquido Ajustado soma R$33,6 milhões no 1T15, 79,8% inferior ao resultado ajustado do 1T14. Os mesmos ajustes aplicáveis ao EBITDA, agora com os devidos efeitos tributários, são realizados no resultado consolidado do período e estão apresentados abaixo:

O Lucro Líquido Consolidado do período sofreu a influência positiva de R$5,9 milhões relativa ao saldo entre os efeitos da baixa de Imposto de Renda/IR e Contribuição Social/CS diferidos das subsidiárias integrais em função da Adoção Inicial da Lei 12973/2014.

Endividamento Consolidado O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada de R$487,2 milhões, o equivalente a 1,1x o EBITDA Ajustado 12M ou 0,2x seu Patrimônio Líquido ao final do 1T15.

Consolidado | Demonstrativo do Resultado Financeiro

2014 2015 Δ

Receitas Financeiras 71,1 94,2 32,5%

Renda de Aplicações Financeiras 11,1 8,9 -19,8%

Variações Monetárias 0,6 2,3 284%

Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 11,9 15,2 27,9%

Incentivo Financeiro Fundo Social 3,5 4,4 25,7%

Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 0,0 21,4

Receita Financeira - VNR 40,7 40,1 -1,4%

Outras Receitas Financeiras 3,4 1,9 -43,5%

Despesas Financeiras (25,1) (62,2) 148%

Encargos de Dívidas (6,2) (21,4) 245%

Variações Monetárias (4,6) (22,6) 392%

Atualização P&D e Eficiência Energética (5,1) (5,9) 16,2%

Juros sobre Debêntures (7,0) (9,5) 36,1%

Outras Despesas Financeiras (2,2) (2,8) 25,0%

Resultado Financeiro Líquido 46,0 32,0 -30,5%

R$ Milhões1º Trimestre

LUCRO LÍQUIDO Consolidado IFRS + Ativos/Passivos Regulatórios - Não-Recorrentes

2014 2015 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS (72,8) 55,8 177%

(+) Celesc Distribuição | Efeitos de Ativos e Passivos Regulatórios 83,2 0,0

(=) Lucro/Prejuízo Ajustado por Ativos/Passivos Regulatórios 10,3 55,8 439%

Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 83,1 (19,8)

Celesc Distribuição | Ajuste Receita com Ultrapassagem de Demanda 78,0 0,0

Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (4,6) (2,3)

(=) Lucro Líquido Ajustado Ativos/Passivos Reg. - Efeitos Não-Recorrentes 166,7 33,6 -79,8%

Margem Líquida sem Ajustes (IFRS) -5,6% 3,1%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 13,4% 1,9%

R$ Milhões 1º Trimestre

Consolidado | Endividamento

Dívida Financeira Total 711,8 884,9 24,3%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 447,6 397,7 -11,2%

Dívida Financeira Líquida 264,2 487,2 84,4%

Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,5x 0,4x

Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 0,4x 1,1x

Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,1x 0,2x

R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2014

em 31 de

Março de

2015

Δ

Dívida Financeira 1T15

Page 38: Resultados do 1º trimestre celesc

38

Resultados 1T15

Investimentos do Grupo No primeiro trimestre de 2015, o volume de investimentos do Grupo Celesc foi de R$94,5 milhões, 49,0% superior aos investimentos realizados no 1T14. A subsidiária de distribuição foi responsável pela maior parcela dos investimentos realizados no trimestre (R$89,5 milhões) o que representa 94,7% do CAPEX total realizado pela Companhia no período. A tabela abaixo apresenta os valores investidos nos períodos 1T15 com o comparativo do mesmo período de 2014:

5 - Desempenho no Mercado de Capitais As ações da Celesc são negociadas na BM&FBOVESPA sob os códigos CLSC3 (ações ordinárias – ON) e CLSC4 (ações preferenciais – PN). Desde que adentrou ao Nível 2 de Governança Corporativa, a companhia passou a integrar o IGC e o ITAG, índices compostos por empresas que oferecem transparência e proteção aos acionistas minoritários. A Companhia possui uma pequena parcela de ADRs Nível I negociadas no mercado de balcão norte-americano (OTC), sob o código CEDWY.

O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apresentou retorno positivo de 2,29% no 1T15. O Índice de Energia Elétrica - IEE, que mede o comportamento das principais ações do setor elétrico apresentou valorização de 1,26% no trimestre.

Diante desse cenário, as Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram desempenho positivo com valorização de 27,38% no trimestre, recuperando parte da perda acumulada nos últimos anos e refletindo os resultados divulgados em 27 de março relativos ao exercício de 2014. A companhia apresentou aumento em seu valor de mercado, que atingiu R$732,1 milhões em 31 de março de 2015, e constância em múltiplos importantes, a exemplo do Preço*/Lucro (1,4x) e Preço*/Valor Patrimonial (0,3x).

A AGOE de 30 de abril de 2015 aprovou distribuir R$146,2 milhões em proventos relativos ao exercício de 2014. Este valor é 158% maior que o montante relativo ao exercício de 2013, distribuído em 2014 (R$56,7 milhões), e representa um Dividend Yield de 26,4%, o maior da história da Celesc.

Grupo Celesc | Investimentos Realizados no Período

2014 2015 Δ

Geração de Energia Elétrica 0,3 5,0 1363%

Distribuição de Energia Elétrica 63,1 89,5 41,8%

Total 63,4 94,5 49,0%

R$ Milhões 1º Trimestre

Acompanhamento CLSC4 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

Cotação de fechamento (R$/ação) 16,31 16,86 16,29 15,54 14,80 14,90 18,98

Preço / Lucro 56,0x 3,3x 2,1x 2,4x 7,3x 7,3x 1,4x

Preço / Valor Patrimonial 0,4x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x 0,3x

Volume médio negociado (Mil ações) 15,2 16,0 15,4 24,7 38,1 14,9 21,1

Volume médio negociado (R$ Mil) 278,4 301,4 245,4 389,9 581,3 213,6 307,0

Valor de Mercado (R$ Milhões) 686,6 658,6 636,4 599,4 570,9 574,7 732,1

Valor de Mercado (US$ Milhões) 307,9 281,2 281,2 272,1 232,9 216,4 228,2

Rentabilidade (%) -15,20 3,37 -3,37 -4,60 -4,76 0,68 27,38

Rentabilidade nos últimos 12 meses (%) -48,26 -31,85 -25,61 -19,19 -9,24 -11,61 16,52

Rentabilidade Ibovespa (%) 10,29 -1,59 -2,12 5,46 1,78 -7,59 2,29

Rentabilidade Ibovespa últimos 12 meses (%) -11,55 -15,5 -10,54 12,03 3,39 -2,91 1,46

Rentabilidade IEE (%) 6,42 -2,91 -5,38 13,27 -1,91 -1,58 1,26

Rentabilidade IEE últimos 12 meses (%) -10,15 -8,83 -10,49 10,73 2,07 3,47 10,73

Fonte: Economática

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Resultados 1T15

6 - Responsabilidade Socioambiental

As ações da Celesc estão voltadas a execução dos programas sociais, melhoria de gestão com a obtenção de certificação pela Norma de Responsabilidade Socioambiental NBR 16001:12, compromissos voluntários, além da contínua busca pela melhorias em seus serviços aos consumidores, com práticas alinhadas a adequada segurança e saúde dos empregados. Destaques em 1T15 - Investimentos de R$ 8,9 milhões no Programa de Eficiência Energética e P&D; - Finalização da Revisão do Código de Conduta Ética da Companhia; - Aumento em mais 237 Km da rede de distribuição (MT e BT) de energia elétrica; - Melhora nos indicadores de qualidade DEC e FEC, com queda de 22% e 11% respectivamente; - Execução dos programas sociais (detalhamentos a seguir). Relacionamos abaixo os principais programas sociais executados e em execução pela companhia: Jovem Aprendiz Em convênio com o Ministério Público, o programa oferece formação técnico-profissional para jovens com idades entre 14 e 16 anos, preferencialmente vindos de casas lares e abrigos e em situação de risco social. Precisam, obrigatoriamente, estar frequentando a escola. Foram beneficiados por este projeto 1057 jovens, que além da formação técnico profissional recebem ½ salário mínimo (piso regional), 13º salário, FGTS, Seguro, Férias, Vale alimentação, Vale Transporte e Assistência Psicosocial, por 16hs semanais de atividades práticas e 4hs aula na entidade formadora. Energia do Futuro Capacita famílias de baixa renda para a fabricação de aquecedor solar construído com reutilizáveis. Estimula o cooperativismo, promove a geração de trabalho e renda, a redução do consumo de energia elétrica e a conscientização ambiental. Nos últimos cinco anos, mais de 800 coletores foram construídos e implantados, reutilizando aproximadamente 500 mil garrafas pet e caixas tetrapak. Celesc Voluntária Criado em 2013, tem como objetivo construir o conceito de cidadania empresarial junto à força de trabalho da Companhia, promovendo ações voluntárias entre os empregados. Ao criar uma identidade coletiva voltada para o despertar da consciência e da participação de indivíduos para bens comuns, sentimos que também podemos ser agentes de transformação social. Já foram beneficiadas direta e indiretamente em torno de 57 mil pessoas, com participação efetiva de 350 empregados. Projeto Bônus Eficiente Lançado em 2012, oferece descontos para clientes residenciais da Celesc na troca de eletrodomésticos com mais de cinco anos de uso por produtos novos com selo Procel. A ideia é promover a economia de energia com a utilização de equipamentos mais eficientes. Banho de Energia Em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), o programa oferece um sistema de aquecimento de água que reaproveita o calor que seria desperdiçado nas chaminés de fogões a lenha, presentes na maioria das residências das regiões serranas de SC, sem aumentar o volume de lenha normalmente utilizada como combustível pelas famílias. Está em execução projeto piloto com 200 famílias. Energia do Bem Por meio do seu Programa de Eficiência Energética, a Celesc investe, atualmente, na otimização em hospitais filantrópicos e residências de baixa renda. Hospitais são beneficiados com a construção e motores. Residências selecionadas recebem lâmpadas econômicas, geladeiras e aquecedores solares. Importante destacar os principais reconhecimentos pela atuação do Grupo Celesc, apresentados abaixo: Prêmio ABRADE Avançamos 6 posições no ranking nacional 2014, ocupando a 11

0 posição, melhor entre as distribuidoras estatais.

CIER - Comisión de Integracion Energética Regional - América Latina Prêmio CIER de Qualidade 2014 – Satisfação de Clientes 2014, na categoria bronze.

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Resultados 1T15

Índice Aneel de Satisfação do Consumidor - IASC Segundo lugar do Prêmio, edição 2014. Sistema de Gestão de Responsabilidade Social Certificado pela Norma de Responsabilidade Socioambiental NBR 16001:12, sendo a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a conquistar esse selo. Com respeito aos cidadãos catarinenses e nossos acionistas, a companhia contribui para suprir demandas sociais por meio da prestação de serviços de qualidade e de ações transparentes. Nesta linha de atuação, foram assumidos compromissos voluntários que objetivam a promoção da responsabilidade socioambiental e de políticas públicas que beneficiem a sociedade como um todo: Pacto Global - www.pactoglobal.org.br Aderimos, em 2006, aos 10 Princípios Universais do Pacto Global, uma iniciativa da ONU com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócio, de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletindo o comprometimento da empresa com a promoção de ações de responsabilidade socioambiental. Objetivos do Milênio - www.pnud.org.br/ODM.aspx Em sinergia com o Pacto Global, os Objetivos do Milênio, programa da Organização das Nações Unidas, visa consolidar conceitos básicos da cidadania, assim como melhorar a qualidade de vida no planeta. Em 2013, promovemos, na Celesc, a campanha “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, idealizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o movimento nacional Nós Podemos. Além disso, fomentamos a construção de comitês locais, como por exemplo, os comitês municipais em construção de Jaraguá do Sul, no norte do estado, e de Itajaí, bem como o comitê de Criciúma, já bastante atuante, que escolheu o combate à mortalidade infantil, a saúde da gestante e aleitamento materno como objetivos a serem trabalhados no município. Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” - www.oquevocetemavercomacorrupcao.com Em 2013, aderimos à campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, idealizada pelo Ministério Público de Santa Catarina, que disponibiliza informação e promove práticas anticorrupção em toda a sociedade. A campanha trabalha sob a premissa de que apenas com a formação de cidadãos conscientes, comprometidos com a ética, a moral, a cidadania e a honestidade é possível construir uma sociedade livre da corrupção. Divulgamos a campanha por meio de palestra para o público interno, mensagem na fatura de energia elétrica e cartazes nas unidades de negócio. Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção - http://empresalimpa.org.br Pacto criado para unir empresas com o objetivo de promover um mercado mais íntegro e ético e erradicar o suborno e a corrupção no País. Como signatária, a Celesc assume o compromisso de divulgar, por meio de campanhas educativas, a legislação brasileira anticorrupção para seus funcionários e partes interessadas, a fim de que seja cumprida integralmente. Além disso, se compromete a combater qualquer forma de suborno, trabalhar pela legalidade e transparência de informações e colaborar em investigações, quando necessário. Cadastro das Empresas Pró-Ética - http://www.cgu.gov.br/assuntos/etica-e-integridade/setor-privado/cadastro-empresa-pro-etica/lista-de-empresas Fazemos parte do Cadastro Nacional de Empresas Comprometidas com a Ética e a Integridade, iniciativa da Controladoria Geral da União e do Instituto Ethos, que avalia e divulga as empresas voluntariamente engajadas na construção de um ambiente de integridade e confiança nas relações comerciais, incluindo aquelas que envolvem o setor público. Em todo o Brasil, são 17 empresas cadastradas, sendo apenas duas em Santa Catarina, dentre elas a Celesc. Pacto Nacional Contra o Trabalho Escravo no Brasil - www.reporterbrasil.org.br/pacto/ A iniciativa tem o objetivo de implantar ferramentas para que o setor empresarial e a sociedade brasileira não comercializem produtos de fornecedores que usaram trabalho escravo. Como signatária, a Celesc se compromete a incrementar esforços visando dignificar e modernizar as relações de trabalho em sua cadeia produtiva. Desde 2006, também consultamos o cadastro de “empresas sujas” do Ministério do Trabalho e não contratamos fornecedores que estejam na lista. Na Mão Certa – Pacto Empresarial Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Brasileiras - www.namaocerta.org.br

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Resultados 1T15

O pacto empresarial proposto pela Childhood Brasil e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma estratégia que tem como finalidade envolver as empresas, estimulando--as a assumir publicamente, no âmbito de suas práticas de responsabilidade social, o compromisso de se engajar em ações contrárias à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Em 2013, realizamos ações de panfletagem, em parceria com a polícia rodoviária federal, e debate com a polícia rodoviária, ministério público, público interno e especializado, visando ao combate da exploração sexual infanto-juvenil. Além disso, nossa frota é adesivada com chamada para o Disque 100, canal de denúncias para o assunto. Fundação Abrinq - http://www.fundabrinq.org.br/ Somos parceiros da Fundação Abrinq, organização social que trabalha pelo respeito aos direitos da criança e do adolescente por meio de programas na área de educação, saúde e proteção. Desde 2003, a Celesc é considerada “Empresa Amiga da Criança”, por manter práticas responsáveis e desenvolver ações que beneficiem esse público, como por exemplo, os projetos de eficiência energética “Energia do Bem”, “Escola + Clara”, entre outros. Campanha SOS Desaparecidos A parceria entre a Celesc e a Polícia Militar de Santa Catarina tem o objetivo de enfrentar as práticas de exploração sexual, o tráfico de órgãos e o desaparecimento de pessoas no estado. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social - www.ethos.org.br Incorporamos em nosso negócio o conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) utilizado pelo Instituto Ethos: “responsabilidade social é a forma ética e responsável que a empresa desenvolve todas as suas ações, suas políticas, suas práticas, suas atitudes, tanto com a comunidade quanto com a sua força de trabalho. Enfim, a forma como age com todos os seus públicos, interna e externamente”. Essa prática social, da qual a empresa é signatária, surgiu a partir do movimento de conscientização das empresas para participar do ambiente social, uma vez que representam um agente transformador nesse contexto, promovendo práticas que valorem aspectos éticos ligados à cidadania e gerem melhoria da qualidade de vida, incluindo o respeito ao meio ambiente e aos recursos naturais.

Page 42: Resultados do 1º trimestre celesc

42

Resultados 1T15

ANEXOS

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em R$ Mil

Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 447.631 397.651 Fornecedores 999.908 767.563

Ativo indenizatório - concessão - 2.982.668 Empréstimos 244.940 321.836

Valores Mobiliários - - Debêntures 11.668 13.644

Contas a receber 857.111 1.244.492 Salários e Encargos Sociais 103.401 117.517

Estoques 10.925 6.854 Tributos e contribuições sociais 124.479 225.822

Tributos a recuperar ou compensar 75.870 80.835 Dividendos Propostos 47.646 122.204

Dividendos 2.771 14.212 Taxas Regulamentares 173.912 259.693

Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 492.609 601.531 Partes Relacionadas 9.885 10.338

Outros Créditos 193.093 340.886 Obrigações com benefícios a empregados 169.862 172.812

Outros Passivos 51.323 185.572

2.080.010 5.669.129 1.937.024 2.197.001

Não circulante Não circulante

Contas a receber 6.732 6.376 Empréstimos 156.712 250.529

Partes relacionadas 9.462 4.750 Debêntures 298.494 298.859

Aplicações Financeiras 121.443 137.478 Tributos e contribuições sociais - -

Ativo indenizatório - concessão 2.672.583 - Tributos Diferidos 11.913 14.824

Tributos a recuperar ou compensar 12.786 22.413 Taxas Regulamentares 123.536 201.792

Tributos diferidos 290.366 168.145 Obrigação com benefício a empregados 855.982 1.009.428

Depósitos Judiciais 145.212 150.183 Provisão para Contingências 509.593 266.213

Outros Créditos 2.152 2.521 Outros Passivos 2.475 2.476

Investimentos 189.499 195.098

Intangível 214.415 61.975 1.958.705 2.044.121

Imobilizado 215.716 222.284

3.895.729 4.241.122

3.880.366 971.223 Patrimônio líquido

Capital 1.017.700 1.017.700

Reservas de capital 316 316

Lucros/Prejuízos Acumulados (64.826) 58.395

Outras reservas 929.133 1.345.941

Ajustes de Avaliação Patrimonial 182.324 (23.122)

2.064.647 2.399.230

Total do ativo 5.960.376 6.640.352 Total do passivo e patrimônio líquido 5.960.376 6.640.352

CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

Page 43: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONSOLIDADO Em R$ Mil

1T14 1T15 Var %

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 1.859.060 2.775.099 49,3%

Fornecimento de Energia Elétrica 1.509.550 2.198.519 45,6%

Suprimento de Energia Elétrica 43.905 68.914 57,0%

Ativo Regulatório - 127.179

Energia de Curto Prazo 101.088 103.326 2,2%

Disponibilização de Rede Elétrica 51.494 71.333 38,5%

Doações e Subvenções 99.243 116.547 17,4%

Renda de Prestação de Serviços 430 341 -20,7%

Serviço Taxado 2.125 1.968 -7,4%

Receita de Construção 51.225 86.972 69,8%

Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (558.666) (960.352) 71,9%

ICMS (362.953) (483.429) 33,2%

PIS/COFINS (164.674) (267.407) 62,4%

RGR (758) (220) -71,0%

CDE (18.530) (159.363) 760,0%

P&D (5.875) (7.882) 34,2%

PEE (5.875) (7.882) 34,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (2.088)

Outros Encargos (1) (32.081)

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1.300.394 1.814.747 39,6%

Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (1.384.778) (1.777.949) 28,4%

Energia comprada p/ revenda e encargos (1.063.855) (1.437.476) 35,1%

Pessoal, Administradores (110.641) (132.989) 20,2%

Despesa Atuarial (18.715) (26.448) 41,3%

Material (5.977) (4.257) -28,8%

Serviço de Terceiros (53.158) (57.658) 8,5%

Depreciação / Amortização (53.838) (57.710) 7,2%

Provisão de PCLD (2.471) (6.404) 159,2%

Reversão de Provisão de PCLD 4.624 3.254 -29,6%

Provisão de Outros (8.170) (5.503) -32,6%

Reversão de Provisão de Outros 11.426 39.363 244,5%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1.460)

Outras Receitas / Despesas (31.318) (5.149) -83,6%

Custo de Construção (51.225) (86.972) 69,8%

Resultado Equivalência Patrimonial (R$ mil) 8.117 4.274 -47,3%

Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) (76.267) 41.072 153,9%

Margem das atividades (%) -5,9% 2,3%

EBITDA (R$ mil) (22.429) 98.782 540,4%

Margem EBITDA (%) -1,7% 5,4%

Resultado Financeiro (R$ mil) 45.996 32.017 -30,4%

Receita Financeira 71.029 94.225 32,7%

Despesa Financeira (25.033) (62.208) 148,5%

LAIR (R$ mil) (30.271) 73.089 341,4%

IR e CSLL (18.113) (55.996)

IR e CSLL Diferido (24.431) 38.664

Lucro Líquido (R$ mil) (72.815) 55.757 176,6%

Rentabilidade Anual do PL -3,5% 2,3%

Margem Líquida (%) -5,6% 3,1%

CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

Page 44: Resultados do 1º trimestre celesc

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Resultados 1T15

Em R$ Mil

R$ Mil 12M14 3M15

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 834.515 73.089

Ajustes 131.445 42.974

Depreciação e Amortização 218.183 58.204

Baixa de Ativo Indenizatório 108.450 7.455

Baixa de Ativo Imobilizado e Intangível 2.154 -

Resultado da Equivalência Patrimonial (38.517) (4.274)

Atualização Ativo Financeiro - VNR (38.537) (40.128)

Reversão de provisão para perdas no imobilizado em controladas (56.184) (3.632)

Impairmant Títulos e Valores Mobiliários - -

Juros e Variações Monetárias 82.189 25.977

Outros Ajustes de Investimentos (1.123) 2

Provisão para Passivo Atuarial 74.861 26.448

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 5.292 3.150

Contingências (209.288) (30.304)

Provisão/Reversão para perdas de ativos (16.035) 76

Variações nos Ativos e Passivos (917.287) (37.947)

Contas a Receber (232.998) (230.937)

Estoques 3.248 1.856

Tributos a recuperar 36.767 (30.640)

Outros Ativos (204.576) (28.198)

Ativos Regulatórios (644.006) 42.475

Depósitos Judiciais (924) (5.498)

Fornecedores 131.489 78.220

Salários e Encargos Sociais 10.897 (2.854)

Tributos a Pagar (13.243) 70.572

Taxas Regulamentares 11.533 163.172

Passivos Regulatórios 193.440 (54.409)

Outros Passivos (6.739) 5.643

Passivo Atuarial (202.175) (47.349)

Caixa Proveniente das Operações 48.673 78.116

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (26.059) (70.034)

Juros Pagos (82.652) (15.775)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (60.038) (7.693)

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos (290.093) (59.757)

Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível (302.674) (63.696)

Aumento de capital (5.491) (3.861)

Dividendos Recebidos 18.072 -

Redução Investimentos - 7.800

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento 135.414 15.312

Partes Relacionadas 11.297 -

Amortização de Empréstimos (301.756) (87.627)

Ingressos de Empréstimos 479.532 102.940

Dividendos Pagos (53.659) (1)

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa (214.717) (52.138)

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 664.506 449.789

Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 449.789 397.651

CELESC - Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado

Page 45: Resultados do 1º trimestre celesc

45

Resultados 1T15

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil

Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 358.698 352.716 Fornecedores 998.652 767.310

Contas a receber 818.412 1.229.311 Empréstimos 244.940 321.836

Ativo indenizatório - concessão - 2.982.668 Debêntures 11.668 13.644

Estoques 10.915 6.710 Salários e Encargos Sociais 102.567 116.891

Tributos a recuperar ou compensar 70.733 75.306 Tributos e contribuições sociais 104.120 215.688

Conta no ACR 492.609 - Dividendos Propostos 35.449 91.109

Subsídio Dec. nº 7.891/13 - 252.543 Taxas Regulamentares 172.584 257.327

Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA - 462.500 Partes relacionadas 9.885 10.338

Outros Créditos 195.428 90.676 Obrigações com benefícios a empregados 169.862 172.791

Outros Passivos 51.063 41.569

1.946.795 5.452.430 1.900.790 2.008.503

Não circulante Não circulante

Contas a receber 6.732 6.376 Empréstimos 156.712 250.529

Ativo indenizatório - concessão 2.672.583 - Debêntures 298.494 298.859

Tributos a recuperar ou compensar 12.703 22.211 Taxas Regulamentares 119.572 199.714

Tributos diferidos 290.366 168.145 Obrigação com benefício a empregados 855.982 1.009.428

Depósitos Judiciais 135.689 133.583 Provisão para Contingências 498.610 255.795

Outros Créditos 2.152 2.521 Outros Passivos 2.475 112.719

Intangível 196.995 44.821

3.317.220 377.657 1.931.845 2.127.044

3.832.635 4.135.547

Patrimônio líquido

Capital 1.053.590 1.053.590

Lucros/Prejuízos Acumulados (107.376) 43.176

Outras reservas 399.788 691.234

Ajuste de avaliação patrimonial 85.378 (93.460)

1.431.380 1.694.540

Total do ativo 5.264.015 5.830.087 Total do passivo e patrimônio líquido 5.264.015 5.830.087

CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

Page 46: Resultados do 1º trimestre celesc

46

Resultados 1T15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil

1T14 1T15 Var %

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 1.797.795 2.738.338 52,3%

Fornecimento de Energia Elétrica 1.496.781 2.181.299 45,7%

Suprimento de Energia Elétrica 39.853 48.824 22,5%

Ativo Regulatório - 127.179

Energia de Curto Prazo 54.328 103.326 90,2%

Disponibilização de Rede Elétrica 52.020 71.882 38,2%

Doações e Subvenções 99.243 116.547 17,4%

Renda de Prestação de Serviços 430 341 -20,7%

Serviço Taxado 2.125 1.968 -7,4%

Outras Receitas 1.790 -

Receita de Construção 51.225 86.972 69,8%

Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (554.683) (957.075) 72,5%

ICMS (362.953) (483.429) 33,2%

PIS/COFINS (161.449) (264.566) 63,9%

CDE (18.530) (159.363) 760,0%

P&D (5.875) (7.882) 34,2%

PEE (5.875) (7.882) 34,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL - (1.872)

Outros Encargos (1) (32.081)

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1.243.112 1.781.263 43,3%

Custos com Energia Elétrica (R$ mil) (1.065.108) (1.437.455) 35,0%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (957.593) (1.285.747) 34,3%

Encargo do Uso do Sistema de Transmissão (75.427) (121.480) 61,1%

PROINFA (30.767) (30.228) -1,8%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1.321) - -100,0%

Recuperação de Despesas -

Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (303.376) (317.521) 4,7%

Pessoal e Administradores (102.650) (123.949) 20,7%

Despesa Atuarial (18.715) (26.448) 41,3%

Material (5.945) (4.241) -28,7%

Serviço de Terceiros (51.984) (55.310) 6,4%

Depreciação / Amortização (40.883) (42.418) 3,8%

Provisão de PCLD (2.471) (6.404) 159,2%

Reversão de Provisão de PCLD 4.580 3.254 -29,0%

Provisão de Outros (7.932) (5.427) -31,6%

Reversão de Provisão de Outros 4.293 35.731 732,3%

Outras Receitas / Despesas (30.444) (5.337) -82,5%

Custo de Construção (51.225) (86.972) 69,8%

Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) (125.372) 26.287 121,0%

Margem das atividades (%) -10,1% 1,5%

EBITDA (R$ mil) (84.489) 68.705 181,3%

Margem EBITDA (%) -6,8% 3,9%

Resultado Financeiro (R$ mil) 44.147 28.173 -36,2%

Receita Financeira 68.318 90.010 31,8%

Despesa Financeira (24.171) (61.837) 155,8%

LAIR (R$ mil) (81.225) 54.460 167,0%

IR e CSLL - (49.360)

IR e CSLL Diferido (26.151) 38.076

Lucro Líquido (R$ mil) (107.376) 43.176 140,2%

Rentabilidade Anual do PL -7,5% 2,5%

Margem Líquida (%) -8,6% 2,4%

CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

Page 47: Resultados do 1º trimestre celesc

47

Resultados 1T15

Em R$ Mil

R$ Mil 12M14 3M15

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 662.195 54.460

Itens que não afetam o caixa: 213.320 41.225

Amortização 165.387 42.418

Atualização Ativo Financeiro - VNR (38.537) (40.128)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD 5.292 3.150

Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias (208.871) (30.304)

Juros e Variações Monetárias - Líquidas 104.219 32.055

Custo Debêntures 366 91

Provisão para Plano de Benefícios Pós-Emprego 74.861 26.488

Baixa de ativos 110.603 7.455

Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (1.039.435) (245.834)

Contas a Receber de Clientes (233.675) (227.061)

Estoques 3.310 1.928

Tributos a Recuperar 33.947 (29.449)

Depósitos Judiciais 6.952 (5.627)

Recursos CDE / Conta no Ambiente de Contratação Regulada - -

Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 (208.834) (11.908)

Ativos Financeiros (644.006) 42.475

Outros Créditos 2.871 (16.192)

Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 107.035 203.878

Fornecedores 132.258 79.773

Salários e Encargos Sociais 11.152 (2.836)

Tributos e Contribuições Sociais (8.895) 70.097

Taxas Regulamentares (9.920) 157.725

Previdência Privada 843 (4.768)

Passivo Atuarial (202.200) (47.388)

Passivos Financeiros 193.440 (54.409)

Outros Passivos (9.643) 5.684

Caixa Proveniente das Operações (56.885) 53.729

Juros Pagos (81.047) (15.775)

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (1.735) (35.756)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (139.667) 2.198

Atividades de Investimento (296.272) (62.510)

Aquisição de Bens da Concessão (296.272) (62.510)

Atividades de Financiamento 139.659 125.313

Ingressos de Recursos 479.532 212.940

Amortização de Empréstimos e Financiamentos (303.361) (87.627)

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - JCP (36.512) -

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa (296.280) 65.001

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 583.995 287.715

Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 287.715 352.716

CELESC D - Demonstração do Fluxo de Caixa

Page 48: Resultados do 1º trimestre celesc

48

Resultados 1T15

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil

Ativo 31/03/2014 31/03/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2014 31/03/2015

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 56.903 35.100 Fornecedores 2.309 1.259

Contas a receber 38.895 15.356 Tributos e contribuições sociais 20.296 10.055

Estoques 10 144 Dividendos Propostos 24.130

Tributos a recuperar ou compensar 2.611 2.704 Taxas Regulamentares 1.328 2.366

Outros Créditos - 22 Partes relacionadas -

Outros Passivos 4.765 4.755

98.419 53.326 28.698 42.565

Não circulante Não circulante

Partes relacionadas - 110.731 Tributos Diferidos, Líquidos 49.942 14.824

Tributos a recuperar ou compensar 38.112 202 Taxas Regulamentares 3.964 2.078

Depósitos Judiciais 88 89 Provisão para Contingências 3.093 2.528

Investimentos 31.967 32.539

Intangível 9.083 9.320

Imobilizado 215.656 222.229

56.999 19.430

294.906 375.110

Total Passivo 85.697 61.995

Patrimônio líquido

Capital Social 128.000 128.000

Lucros/Prejuízos Acumulados 39.978 17.744

Outras reservas 42.704 150.359

Ajuste de avaliação patrimonial 96.946 70.338

307.628 366.441

Total do ativo 393.325 428.436 Total do passivo e patrimônio líquido 393.325 428.436

CELESC GERAÇÃO S.A.

Page 49: Resultados do 1º trimestre celesc

49

Resultados 1T15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil

1T14 1T15 Var %

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 61.791 37.310 -39,6%

Fornecimento de Energia Elétrica 10.979 17.220 56,8%

Suprimento de Energia Elétrica 4.052 10.696 164,0%

Energia de Curto Prazo 46.760 9.394 -79,9%

Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (3.983) (3.277) -17,7%

ICMS - -

PIS/COFINS (3.225) (2.841) -11,9%

RGR (758) (220) -71,0%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (216)

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 57.808 34.033 -41,1%

Custos com Energia Elétrica (R$ mil) (594) (570) -4,0%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (68) (21) -69,1%

Encargos do Uso do Sistema (526) (549) 4,4%

Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (10.139) (15.845) 56,3%

Pessoal, Administradores (2.627) (2.674) 1,8%

Material (32) (16) -50,0%

Serviço de Terceiros (737) (1.882) 155,4%

Depreciação / Amortização (12.954) (15.291) 18,0%

Provisões, líquidas (145) (76) -47,6%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (139)

Comp. Financ. p/ Utiliz. Recursos Hídricos (289) (300) 3,8%

Outras Receitas / Despesas (256) 762 397,7%

Provisão / Reversão Teste Impairment 7.040 3.632 -48,4%

Resultado Equivalência Patrimonial (R$ mil) 20 (429) -2245,0%

Resultado das atividades - EBIT (R$ mil) 47.095 17.189 -63,5%

Margem das atividades (%) 81,5% 50,5%

EBITDA (R$ mil) 60.049 32.480 -45,9%

Margem EBITDA (%) 103,9% 95,4%

Resultado Financeiro (R$ mil) 1.287 3.966 208,2%

Receita Financeira 1.651 4.071 146,6%

Despesa Financeira (364) (105) -71,2%

LAIR (R$ mil) 48.382 21.155 -56,3%

IR e CSLL (18.113) (6.636)

IR e CSLL Diferido 1.720 588

Lucro Líquido (R$ mil) 31.989 15.107 -52,8%

Rentabilidade Anual do PL 10,4% 4,1%

Margem Líquida (%) 55,3% 44,4%

CELESC GERAÇÃO S.A.

Page 50: Resultados do 1º trimestre celesc

50

Resultados 1T15

Em R$ Mil

R$ Mil 12M14 3M15

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 144.483 21.155

Itens que não afetam o caixa: (6.018) 12.166

Depreciação 50.821 15.291

Equivalência Patrimonial 885 429

Ganhos/perdas com Participações Societárias (1.123) 2

Provisões para Contingências (417) -

Reversão/Provisão para Perdas Ativo Imobilizado (29.670) 76

Realização de Provisão para Perdas (26.514) (3.632)

Provisão Crédito Liquidação Duvidosa - PCLD

Baixa do ativo

Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (1.672) (4.871)

Contas a Receber de Clientes 701 (3.877)

Tributos a Compensar ou Recuperar (2.237) (957)

Estoques (62) (72)

Depósitos Judiciais (17) -

Outros Ativos (57) 35

Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 430 3.601

Fornecedores 1.071 (421)

Taxas Regulamentares 1.057 104

Tributos e Contribuições Sociais (682) 312

Partes Relacionadas (243)

Outros Passivos (1.016) 3.849

Caixa Proveniente das Operações 137.223 32.051

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (24.324) (34.278)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 112.899 (2.227)

Atividades de Financiamento (4.721) (110.000)

Aumento de Capital -

Partes Relacionadas (110.000)

Juros sobre Capital Próprio - JCP (4.721)

Atividades de Investimento (13.525) 2.169

Aquisição de Investimentos (5.491) (3.861)

Aquisições de bens do ativo imobilizado (3.687) (950)

Aquisição de Intangível (4.347) (820)

Redução Investimentos 7.800

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa 94.653 (110.058)

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 50.505 145.158

Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 145.158 35.100

CELESC G - Demonstração do Fluxo de Caixa

Page 51: Resultados do 1º trimestre celesc

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 15

DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 17

DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 16

Balanço Patrimonial Passivo 11

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 91

Demonstração do Resultado 13

Demonstração do Resultado Abrangente 14

Pareceres e Declarações

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 88

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 90

Comentário do Desempenho 19

Demonstração do Valor Adicionado 18

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 84

Notas Explicativas 26

Balanço Patrimonial Ativo 2

Balanço Patrimonial Passivo 3

Demonstração do Resultado 4

Dados da Empresa

DFs Individuais

Composição do Capital 1

Demonstração do Resultado Abrangente 5

Demonstração do Valor Adicionado 9

DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 8

Balanço Patrimonial Ativo 10

DFs Consolidadas

Demonstração do Fluxo de Caixa 6

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 7

Índice

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 52: Resultados do 1º trimestre celesc

Em Tesouraria

Total 38.571

Preferenciais 0

Ordinárias 0

Total 0

Preferenciais 23.044

Do Capital Integralizado

Ordinárias 15.527

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Mil)

Trimestre Atual31/03/2015

PÁGINA: 1 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 53: Resultados do 1º trimestre celesc

1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 16.511 16.640

1.02.02 Investimentos 2.223.540 2.160.922

1.02.02.01 Participações Societárias 2.223.540 2.160.922

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 16.511 16.640

1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 4.262 4.262

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 4.262 4.262

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 55 56

1.02.04 Intangível 7.834 7.960

1.02.04.01 Intangíveis 7.834 7.960

1.02.03 Imobilizado 55 56

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 28.911 26.689

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 2.060.981 2.002.698

1.02.02.01.03 Participações em Controladas em Conjunto 133.648 131.535

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 7.834 7.960

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 9.835 16.916

1.01.06 Tributos a Recuperar 2.825 4.102

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 2.825 4.102

1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 137.261 137.261

1 Ativo Total 2.531.840 2.477.806

1.01 Ativo Circulante 142.160 150.488

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 129.500 129.470

1.02 Ativo Não Circulante 2.389.680 2.327.318

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 158.251 158.380

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478

1.01.08.03 Outros 129.500 129.470

1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 129.451 129.451

1.01.08.03.03 Outros Créditos 49 19

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

PÁGINA: 2 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 54: Resultados do 1º trimestre celesc

2.02.04.02 Outras Provisões 6.627 6.627

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 1.263 1.263

2.03 Patrimônio Líquido 2.399.230 2.343.458

2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 6.627 6.627

2.02 Passivo Não Circulante 7.890 7.890

2.01.05.02.04 Outros Passivos Circulantes 217 216

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.263 1.263

2.02.04 Provisões 7.890 7.890

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 1.183.486 1.183.472

2.03.04.01 Reserva Legal 138.085 138.085

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 58.395 0

2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 24.370 24.370

2.03.02 Reservas de Capital 316 316

2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700

2.03.04 Reservas de Lucros 1.345.941 1.345.927

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.122 -20.485

2.01.01.01 Obrigações Sociais 647 669

2.01.01.01.01 Encargos Sociais 647 669

2.01.02 Fornecedores 1.573 1.928

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 647 669

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 122.204 122.219

2 Passivo Total 2.531.840 2.477.806

2.01 Passivo Circulante 124.720 126.458

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 1.573 1.928

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 0 10

2.01.05 Outras Obrigações 122.421 122.435

2.01.05.02 Outros 122.421 122.435

2.01.03.01.03 PIS/COFINS 3 1.336

2.01.03 Obrigações Fiscais 79 1.426

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 79 1.416

2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais 76 80

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

PÁGINA: 3 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 55: Resultados do 1º trimestre celesc

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 55.757 -72.815

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 55.757 -72.815

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 55.757 -72.815

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.02.01 ON 1,36400 -1,78140

3.99.01.01 ON 1,36400 -1,78140

3.99.01.02 PN 1,50050 -1,95950

3.99.02.02 PN 1,50050 -1,95950

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -7.107 -6.105

3.04.05 Outras Despesas Operacionais 0 18

3.06.02 Despesas Financeiras -509 -498

3.04 Despesas/Receitas Operacionais 55.879 -73.377

3.06 Resultado Financeiro -122 562

3.06.01 Receitas Financeiras 387 1.060

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 62.986 -67.290

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 55.879 -73.377

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

PÁGINA: 4 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 56: Resultados do 1º trimestre celesc

4.01 Lucro Líquido do Período 55.757 -72.815

4.03 Resultado Abrangente do Período 55.757 -72.815

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

PÁGINA: 5 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 57: Resultados do 1º trimestre celesc

6.01.02.09 Tributos a Recuperar 1.277 4.450

6.01.02.11 Depósitos Judiciais 129 -654

6.01.02.06 Outros Passivos 1 -5

6.01.02.04 Salários e Encargos Sociais -22 -65

6.01.02.05 Tributos a Pagar -1.347 -4.621

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -7.081 2.024

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 16.916 30.006

6.03.02 Dividendos -1 -11

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -1 6.086

6.03.01 Partes Relacionadas 0 6.097

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 9.835 32.030

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -6.734 -5.399

6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL 132.353 -72.815

6.01.02.03 Fornecedores -355 212

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -7.080 -4.062

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 495 494

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -346 1.337

6.01.02.02 Outros Ativos -29 2.020

6.01.01.03 Resultado da Equivalência Patrimonial -139.582 67.290

6.01.01.06 Despesas com Juros e Variações Monetárias 0 -368

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

PÁGINA: 6 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 58: Resultados do 1º trimestre celesc

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 58.394 -2.637 55.757

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 1.345.941 58.394 -23.122 2.399.229

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 55.757 0 55.757

5.05.03.02 Realização de Custo Atribuído 0 0 0 2.637 -2.637 0

5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 2.637 -2.637 0

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458

5.04.08 Reversão de Dividendos Prescritos 0 0 14 0 0 14

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 14 0 0 14

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

PÁGINA: 7 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 59: Resultados do 1º trimestre celesc

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -72.815 0 -72.815

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 929.133 -64.826 182.324 2.064.647

5.05.03.02 Realização do Custo Abtribuído 0 0 0 7.989 -7.989 0

5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 7.989 -7.989 0

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -64.826 -7.989 -72.815

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

PÁGINA: 8 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 60: Resultados do 1º trimestre celesc

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 62.292 -67.224

7.08.01 Pessoal 6.366 5.364

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 62.292 -67.224

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 62.986 -67.290

7.06.02 Receitas Financeiras 387 1.060

7.08.01.01 Remuneração Direta 6.366 5.364

7.08.03.01 Juros 15 5

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 55.757 -72.815

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 15 5

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 154 222

7.08.02.01 Federais 154 222

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 55.757 -72.815

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros 0 -500

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 0 -518

7.01.02 Outras Receitas -586 0

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 63.373 -66.230

7.01 Receitas -586 0

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -495 -494

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -1.081 -994

7.04 Retenções -495 -494

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 0 18

7.03 Valor Adicionado Bruto -586 -500

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

PÁGINA: 9 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 61: Resultados do 1º trimestre celesc

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 168.145 130.068

1.02.01.06 Tributos Diferidos 168.145 130.068

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 4.750 4.262

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 488 0

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 4.262 4.262

1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217

1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 137.261 137.261

1.02.01.03 Contas a Receber 8.897 8.401

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 2.521 2.003

1.02.01.03.01 Clientes 6.376 6.398

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 172.596 163.417

1.02.03 Imobilizado 222.284 232.350

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 133.648 131.535

1.02.04 Intangível 61.975 102.037

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 44.821 84.273

1.02.04.01 Intangíveis 61.975 102.037

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 150.183 144.685

1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 22.413 18.732

1.02.02 Investimentos 195.098 195.621

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 61.450 64.086

1.02.02.01 Participações Societárias 195.098 195.621

1.02.04.01.02 Outros Intangíveis 17.154 17.764

1.01.03.01.01 Clientes 1.478.004 1.252.251

1.01.03.01 Clientes 1.114.920 892.317

1.01.03.01.02 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -363.084 -359.934

1.01.04 Estoques 6.854 8.710

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 129.572 124.366

1 Ativo Total 6.501.321 6.171.127

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478

1.01 Ativo Circulante 5.530.098 5.197.493

1.01.03 Contas a Receber 1.244.492 1.016.683

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 397.651 449.789

1.01.08.03.04 Outros Créditos 340.886 313.206

1.01.08.03.03 Dividendos a Receber 14.212 14.212

1.01.08.03.05 Ativo Financeiro - Parcela A 462.500 450.566

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 491.866 443.626

1.02 Ativo Não Circulante 971.223 973.634

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 80.835 53.876

1.01.06 Tributos a Recuperar 80.835 53.876

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 3.800.266 3.668.435

1.01.08.03.02 Ativo Indenizatório - concessão 2.982.668 2.890.451

1.01.08.03 Outros 3.800.266 3.668.435

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 62: Resultados do 1º trimestre celesc

2.02.01.02 Debêntures 298.859 298.768

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 250.529 233.879

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 250.529 233.879

2.02.02.02.04 Taxas Regulamentares 201.792 185.105

2.02.02.02 Outros 204.268 187.580

2.02.02 Outras Obrigações 204.268 187.580

2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 172.812 170.853

2.01.06 Provisões 172.812 170.853

2.01.05.02.05 Outros Passivos Circulantes 46.541 36.128

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 549.388 532.647

2.02 Passivo Não Circulante 2.044.121 2.064.447

2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 172.812 170.853

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 131.030 132.137

2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 1.009.428 1.032.291

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 35.541 64.738

2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 70.249 70.250

2.02.04.02 Outras Provisões 70.249 70.250

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 14.824 15.412

2.02.03 Tributos Diferidos 14.824 15.412

2.02.02.02.05 Outros Passivos Não Circulantes 2.476 2.475

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 29.393 29.392

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.205.392 1.258.558

2.02.04 Provisões 1.275.641 1.328.808

2.01.03 Obrigações Fiscais 225.822 169.288

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 767.563 689.343

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 108.904 65.570

2.01.03.01.02 PIS/COFINS 43.646 25.374

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 56.602 33.374

2.01.02 Fornecedores 767.563 689.343

2 Passivo Total 6.501.321 6.171.127

2.01.05.02.04 Taxas Regulamentares 259.693 113.208

2.01 Passivo Circulante 2.057.970 1.763.222

2.01.01.01 Obrigações Sociais 117.517 120.371

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 117.517 120.371

2.01.03.01.03 Outros 8.656 6.822

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 10.338 15.106

2.01.05 Outras Obrigações 438.776 286.661

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 10.338 15.106

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 122.204 122.219

2.01.05.02 Outros 428.438 271.555

2.01.04.02 Debêntures 13.644 4.120

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 142 2.000

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 116.776 101.718

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 335.480 326.706

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 321.836 322.586

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 321.836 322.586

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 63: Resultados do 1º trimestre celesc

2.03.04.01 Reserva Legal 138.085 138.085

2.03.04 Reservas de Lucros 1.345.941 1.345.927

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 1.183.486 1.183.472

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 58.395 0

2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 24.370 24.370

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -23.122 -20.485

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.399.230 2.343.458

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0 316

2.03.02 Reservas de Capital 316 316

2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015

Exercício Anterior 31/12/2014

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 64: Resultados do 1º trimestre celesc

3.08.01 Corrente -55.996 -18.113

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -17.332 -42.544

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 55.757 -72.815

3.08.02 Diferido 38.664 -24.431

3.06.01 Receitas Financeiras 94.225 71.029

3.99.02.02 PN 1,50050 -1,95950

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 73.089 -30.271

3.06.02 Despesas Financeiras -62.208 -25.033

3.99.01.02 PN 1,50050 -1,95950

3.99.01.01 ON 1,36400 -1,78140

3.99.02.01 ON 1,36400 -1,78140

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 55.757 -72.815

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 55.757 -72.815

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.01.03 Receita de Ativo Regulatório 127.179 0

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.681.127 -1.247.140

3.02.01 Custo de Venda e Serviços -1.594.155 0

3.01.02 Receita de Construção 86.972 0

3.06 Resultado Financeiro 32.017 45.996

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.814.747 1.300.394

3.01.01 Receita de Vendas e Serviços 1.600.596 0

3.02.02 Custo de Construção -86.972 0

3.04.05 Outras Despesas Operacionais 41.325 -19.180

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.274 8.117

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 41.072 -76.267

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -92.929 -80.224

3.03 Resultado Bruto 133.620 53.254

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -92.548 -129.521

3.04.01 Despesas com Vendas -45.218 -38.234

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

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Page 65: Resultados do 1º trimestre celesc

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 55.757 -72.815

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 55.757 -72.815

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 55.757 -72.815

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

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Page 66: Resultados do 1º trimestre celesc

6.01.02.12 Ativos Regulatórios -11.934 0

6.01.02.11 Estoques 1.856 1.033

6.01.02.13 Tributos a Recuperar -30.640 20.719

6.01.02.15 Passivo Atuarial -47.349 -52.360

6.01.02.14 Outros Passivos 5.643 3.233

6.01.02.08 Taxas Regulamentares 163.172 10.667

6.01.02.04 Depósitos Judiciais -5.498 -1.451

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 397.651 447.631

6.01.02.05 Fornecedores 78.220 442.054

6.01.02.07 Tributos a Pagar 70.572 -40.902

6.01.02.06 Salários e Encargos Sociais -2.854 -6.073

6.03.03 Ingressos de Empréstimos 102.940 88.633

6.03.02 Amortização de Empréstimos -87.627 -65.277

6.03.05 Dividendos Pagos -1 -11

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 449.789 664.506

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -52.138 -216.875

6.03.01 Partes Relacionadas 0 6.097

6.02.01 Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível -63.696 -42.214

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -59.757 -42.214

6.02.02 Aumento de Capital -3.861 0

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 15.312 29.442

6.02.03 Redução de Capital Investidas 7.800 0

6.01.01.06 Despesas com Juros e Variações Monetárias 25.977 12.856

6.01.01.04 Resultado da Equivalência Patrimonial -4.274 -8.117

6.01.01.07 Constituição ou Reversão de Provisões -30.304 0

6.01.01.09 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 3.150 -2.109

6.01.01.08 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -70.034 -20.217

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -7.693 -204.103

6.01.02.03 Outros Ativos -28.198 -577.220

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 30.254 62.556

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 58.204 54.359

6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL 73.089 -30.271

6.01.01.10 Juros Pagos -15.775 -6.438

6.01.01.18 Baixa de Ativo Imobilizado/Intangível 0 821

6.01.01.17 Baixa de Ativo Indenizatório 7.455 87.219

6.01.01.20 Provisão / Reversão para Perdas de Ativos 76 0

6.01.02.02 Contas a Receber -230.937 -66.359

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -37.947 -266.659

6.01.01.12 Atualização do Ativo Financeiro -40.128 -40.727

6.01.01.11 Contigências 0 3.787

6.01.01.13 Realização de Provisão para Perdas -3.632 -7.043

6.01.01.16 Ganhos ou Perdas em Participações Societárias 2 -279

6.01.01.14 Provisão para Passivo Atuarial 26.448 18.715

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

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Page 67: Resultados do 1º trimestre celesc

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 58.394 -2.637 55.757 0 55.757

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 1.345.941 58.394 -23.122 2.399.229 0 2.399.229

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 55.757 0 55.757 0 0

5.05.03.02 Realização de Custo Atribuído 0 0 0 2.637 -2.637 0 0 0

5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 2.637 -2.637 0 0 0

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458

5.04.08 Reversão de Dividendos Prescritos 0 0 14 0 0 14 0 0

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 14 0 0 14 0 14

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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Page 68: Resultados do 1º trimestre celesc

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -72.815 0 -72.815 0 -72.815

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 929.133 -64.826 182.324 2.064.647 0 2.064.647

5.05.03.02 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 7.989 -7.989 0 0 0

5.05.03 Reclassificações para o Resultado 0 0 0 7.989 -7.989 0 0 0

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -64.826 -7.989 -72.815 0 -72.815

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462 0 2.137.462

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 929.133 0 190.313 2.137.462 0 2.137.462

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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Page 69: Resultados do 1º trimestre celesc

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 4.274 8.117

7.06.02 Receitas Financeiras 94.225 71.029

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 1.256.325 691.587

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -58.204 -54.359

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 1.157.826 612.441

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 98.499 79.146

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 1.256.325 691.587

7.08.03.01 Juros 61.714 24.540

7.08.03.02 Aluguéis -304 5.562

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 55.757 -72.815

7.08.01 Pessoal 159.437 129.356

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 979.721 604.944

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 61.410 30.102

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 55.757 -72.815

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 86.972 51.225

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -3.150 2.153

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.555.919 -1.194.413

7.04 Retenções -58.204 -54.359

7.01 Receitas 2.771.949 1.861.213

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 2.688.127 1.807.835

7.02.04 Outros -86.972 -51.225

7.02.04.01 Custos Referentes a construção de Ativos Permanentes -86.972 -51.225

7.03 Valor Adicionado Bruto 1.216.030 666.800

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.464.905 -1.086.546

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -7.674 -63.685

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 3.632 7.043

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2015 à 31/03/2015

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2014 à 31/03/2014

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Page 70: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

1. Investimentos Os investimentos realizados em imobilizado, intangível e participações em PCHs pela Companhia no primeiro trimestre de 2015 chegaram a R$94,5 milhões ante R$63,4 milhões em 2014, sendo 48,9% superior ao mesmo período do ano anterior, conforme evidenciado no quadro a seguir:

31 de março

2015

31 de março 2014 Análise

Investimento R$ % R$ % Horizontal

Distribuição de Energia Elétrica 89.469 94,66 63.092 99,46 41,81% Geração de Energia Elétrica 5.047 5,34 345 0,54 1.362,9% Total 94.516 100 63.437 100 48,99%

2. Mercado Acionário O Índice Bovespa – IBOVESPA fechou o 1º trimestre de 2015 com valorização de 2,29%. O Índice do Setor de Energia Elétrica – IEE apresentou valorização de 1,26% no mesmo período. As Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram valorização expressiva de 27,38% nos três primeiros meses de 2015, recuperando parte da perda acumulada nos últimos anos e refletindo os resultados relativos ao exercício de 2014. O quadro a seguir apresenta as cotações finais em 31 de março de 2015 e respectivas variações percentuais das ações da Celesc e dos principais indicadores de mercado:

Desempenho * Fechamento Variação %

31 de março

2015

1o TRI 2015

Em 12 meses Celesc PN R$18,98 27,38% 15,03% Celesc ON R$39,82 0,00% -0,45% IBOVESPA 51.150 2,29% 1,46% IEE 27.504 1,26% 10,73%

Fonte: DEF/DPRI *Variações percentuais com ajuste a proventos

3. Valor de Mercado da Ação Os valores de mercado das ações da Celesc, em 31 de março de 2015, conforme demonstrado no quadro acima são: R$18,98 para cada Ação Preferencial – PN e R$39,82 para cada Ação Ordinária – ON.

Seu acionista majoritário é o Estado de Santa Catarina, detentor de 50,2% das Ações Ordinárias da Companhia, correspondentes a 20,2% do Capital Total. A estrutura acionária e societária da Celesc, em 31 de março de 2015 está apresentada no gráfico a seguir:

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Page 71: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

Fonte: DEF/DPRI

4. Balanço Energético No primeiro trimestre de 2015, a energia fornecida pela Celesc D, para o mercado cativo, atingiu 4.733 GWh representando retração de 2,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que atingiu 4.829 GWh. Com relação ao mercado total (incluindo consumidores livres), a redução foi de 1,6%, atingindo 6.191 GWh no primeiro trimestre de 2015 em comparação a 6.292 GWh no primeiro trimestre de 2014. No Gráfico abaixo podem ser observados os valores de consumo de cada classe no Mercado Cativo, como também o crescimento do Mercado Total.

Fonte: DCL/DPCM/DVME Nota: Demais Classes¹ = Poder Público + Iluminação Pública + Serviço Público + Revenda. Não considera Consumo Próprio.

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Page 72: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

5. Mercado de Energia Elétrica

Variação

2015 2014 Variação Vertical Horizontal

1º Trim Acum 1º Trim Acum 1º Trim Acum

Descrição 1º Trim Acumulado 1º Trim Acumulado 2015 2015 2014 2014 15-14 15-14

Receita de Vendas por Classe de Consumo em R$ mil (Líquido de ICMS)

Residencial 654.783 654.783 472.112 472.112 37,5% 37,5% 40,2% 40,2% 38,7% 38,7%

Industrial 416.717 416.717 253.214 253.214 23,9% 23,9% 21,6% 21,6% 64,6% 64,6%

Comercial 422.310 422.310 274.336 274.336 24,2% 24,2% 23,4% 23,4% 53,9% 53,9%

Rural 97.523 97.523 67.178 67.178 5,6% 5,6% 5,7% 5,7% 45,2% 45,2%

Poder Público 46.423 46.423 27.217 27.217 2,7% 2,7% 2,3% 2,3% 70,6% 70,6%

Iluminação Pública 33.021 33.021 22.830 22.830 1,9% 1,9% 1,9% 1,9% 44,6% 44,6%

Serviço Público 27.092 27.092 16.941 16.941 1,6% 1,6% 1,4% 1,4% 59,9% 59,9%

Subtotal 1.697.869 1.697.869 1.133.828 1.133.828 97,2% 97,2% 96,6% 96,6% 49,7% 49,7%

Suprimento 48.824 48.824 39.853 39.853 2,8% 2,8% 3,4% 3,4% 22,5% 22,5%

TOTAL 1.746.693 1.746.693 1.173.680 1.173.680 100% 100% 100% 100% 48,8% 48,8%

Consumo por Classe em MWh

Residencial 1.543.675 1.543.675 1.569.749 1.569.749 32,6% 32,6% 32,5% 32,5% -1,7% -1,7%

Industrial 1.061.865 1.061.865 1.120.498 1.120.498 22,4% 22,4% 23,2% 23,2% -5,2% -5,2%

Comercial 1.033.781 1.033.781 1.037.383 1.037.383 21,8% 21,8% 21,5% 21,5% -0,3% -0,3%

Rural 362.484 362.484 387.715 387.715 7,7% 7,7% 8,0% 8,0% -6,5% -6,5%

Poder Público 109.409 109.409 111.610 111.610 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% -2,0% -2,0%

Iluminação Pública 143.562 143.562 143.471 143.471 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 0,1% 0,1%

Serviço Público 83.215 83.215 84.398 84.398 1,8% 1,8% 1,7% 1,7% -1,4% -1,4%

Subtotal 4.337.991 4.337.991 4.454.824 4.454.824 91,6% 91,6% 92,3% 92,3% -2,6% -2,6%

Suprimento 395.400 395.400 374.055 374.055 8,4% 8,4% 7,7% 7,7% 5,7% 5,7%

TOTAL 4.733.391 4.733.391 4.828.879 4.828.879 100% 100% 100% 100% -2,0% -2,0%

Preço Médio Unitário do MWh em R$

Residencial 424,17 424,17 300,76 300,76 118,3% 118,3% 128,1% 128,1% 41,0% 41,0%

Industrial 392,44 392,44 225,98 225,98 109,4% 109,4% 96,2% 96,2% 73,7% 73,7%

Comercial 408,51 408,51 264,45 264,45 113,9% 113,9% 112,6% 112,6% 54,5% 54,5%

Rural 269,04 269,04 173,27 173,27 75,0% 75,0% 73,8% 73,8% 55,3% 55,3%

Poder Público 424,31 424,31 243,86 243,86 118,3% 118,3% 103,9% 103,9% 74,0% 74,0%

Iluminação Pública 230,01 230,01 159,13 159,13 64,1% 64,1% 67,8% 67,8% 44,5% 44,5%

Serviço Público 325,56 325,56 200,72 200,72 90,8% 90,8% 85,5% 85,5% 62,2% 62,2%

Subtotal 391,40 391,40 254,52 254,52 109,1% 109,1% 108,4% 108,4% 53,8% 53,8%

Suprimento 123,48 123,48 106,54 106,54 34,4% 34,4% 45,4% 45,4% 15,9% 15,9%

TOTAL 358,70 358,70 234,80 234,80 100% 100% 100% 100% 52,8% 52,8% Fonte: DCL 6. Recursos Humanos O grupo Celesc encerrou o primeiro trimestre de 2015, com um quadro funcional de 3.308 empregados. O total de empregados representa um acréscimo de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (3.071 empregados), em função de novas admissões ocorridas nos concursos públicos realizados em 2013 e 2014.

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Page 73: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

7. Desempenho Econômico Financeiro O lucro líquido do primeiro trimestre de 2015 apresentado pela Companhia foi de R$55,8 milhões, que representa um aumento de 176,57%, se comparado ao mesmo período de 2014 (prejuízo líquido de R$72,8 milhões). Por meio dos indicadores econômicos, as informações consolidadas do desempenho da Companhia em 31 de março de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, são as seguintes:

31 de 31 de

março março AH Dados Econômico-Financeiros

2015 2014

Receita Operacional Bruta - ROB 2.775.099 1.859.060 49,27% Receita Operacional Líquida - ROL 1.814.747 1.300.394 39,55% Resultado das Atividades 41.072 (76.267) 153,85% EBITDA Ajustado 95.226 (29.472) 423,11% EBITDA 98.782 (22.429) 540,42% Margem EBITDA Ajustado (EBITDA/ROL) 5,25% -2,27% 7,52 p.p. Margem EBITDA (EBITDA/ROL) 5,44% -1,72% 7,16 p.p Margem Líquida (LL/ROL) 3,07% -5,60% 8,67 p.p. Resultado Financeiro 32.017 45.996 -30,39% Ativo Total 6.501.321 5.960.375 9,08% Imobilizado 222.284 215.716 3,04% Patrimônio Líquido 2.399.230 2.064.647 16,21% Lucro (Prejuízo) Líquido 55.757 (72.815) 176,57%

O Grupo encerrou o primeiro trimestre de 2015 com uma Receita Operacional Bruta – ROB de R$2.775,1 milhões aumento de 49,27% em relação a 2014 num valor de R$1.859,1 milhões. A Receita Operacional Líquida – ROL evoluiu 39,55%, fechando o primeiro trimestre de 2015 em R$1.814,7 milhões em relação ao mesmo período de 2014 num valor de R$1.300,4 milhões. O EBITDA ajustado no primeiro trimestre de 2015 atingiu o valor de R$95,2 milhões e a Margem do EBITDA Ajustado passou de -2,27% no primeiro trimestre de 2014 para 5,25% em 2015.

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Page 74: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

A movimentação do Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício antes dos Juros, Impostos, Resultado Financeiro e Depreciação/Amortização – EBITDA está detalhada a seguir:

31 de 31 de

março março Conciliação do EBITDA

2015 2014

Lucro/Prejuízo líquido 55.757 (72.815)

IRPJ e CSLL corrente e diferido 17.332 42.544 Resultado financeiro (32.017) (45.996)

Depreciação e amortização 57.710 53.838

98.782 (22.429) (-) Efeitos Não Recorrentes

Provisão Teste Impairment em Controlada 76 - Reversão Teste Impairment em Controlada (3.632) (7.043) (=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não Recorrentes 95.226 (29.472)

8. Composição Acionária O Capital Social da Celesc atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1.017,7 milhões, representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 15.527.137 ações ordinárias (40,26%) com direito a voto e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%) sem direito a voto. As ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendos à base de 25%, não cumulativos. A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer espécie ou classe, está representada conforme o quadro a seguir: Base Acionária em 31 de março 2015

Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total Acionista

Quantidade % Quantidade % Quantidade % Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 - 7.791.201 20,20 Angra Partners Volt Fundo de Inv em Ações 5.140.868 33,11 437.807 1,90 5.578.675 14,46 Celos 1.340.274 8,63 230.800 1,00 1.571.074 4,07 Fundo de Investimentos Geração Futuro 257.600 1,65 1.751.000 7,60 2.008.600 5,21 Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras* 4.233 0,03 4.142.774 17,98 4.147.007 10,75 Fundo de Investimentos Tarpon - - 3.429.623 14,88 3.429.623 8,89 MCAP Poland FIA - - 2.884.800 12,52 2.884.800 7,48 Outros 993.152 6,40 10.167.459 44,12 11.160.611 28,94

Total 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100 Capital Social: R$1.017.700.000,00 e Capital Autorizado: R$1.340.000.000,00 *Companhia de Capital Aberto Fonte: DEF/DPRI

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Page 75: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

9. Participação Estrangeira no Capital Os investidores estrangeiros encerraram o primeiro trimestre de 2015 representando 19,33% do Capital Social total da Celesc, detendo um volume de 7.454.577 ações, na grande maioria ações preferenciais.

Participação dos Investidores por Residência Quantidade de Ações % Investidores Estrangeiros 7.454.577 19,33 Investidores Nacionais 31.117.014 80,67

Total 38.571.591 100 Fonte: DEF/DPRI

10. Ações do Controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula compromissória constante do seu Estatuto Social.

Ações ON Ações PN Total Acionista

Quantidade % Quantidade % Quantidade % Controlador 9.229.460 59,44 234.305 1,02 9.463.765 24,54 Conselho de Administração 1 - 3 - 4 - Outros Acionistas 6.297.676 40,56 22.810.146 98,98 29.107.822 75,46

Total 15.527.137 100 23.044.454 100 38.571.591 100 Fonte: DEF/DPRI

11. Ações em Circulação

Ações ON – CLSC3 Ações PN – CLSC4 Total Descrição

Quantidade % Quantidade % Quantidade % Capital Total 15.527.137 100,00 23.044.454 100,00 38.571.591 100,00 Ações em Circulação 6.297.676 40,56 22.810.146 98,98 29.107.822 75,46

Fonte: DEF/DPRI

12. Cláusula Compromissória A Companhia informa que está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social, em seu artigo 64o “A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Contrato de Participação no Nível 2, do Regulamento de Sanções e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado”.

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Page 76: Resultados do 1º trimestre celesc

Comentário do Desempenho

13. Auditores Independentes Conforme disposições contidas na Instrução CVM no 381, de 14 de janeiro de 2003, e ratificadas pelo Ofício Circular CVM/SEP/SNC no 02, de 20 de março de 2003, a Celesc informa que o Auditor Independente não prestou qualquer tipo de serviço além daqueles estritamente relacionados à atividade de auditoria externa. Florianópolis, 15 de maio de 2015. A Administração

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Page 77: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

1. Contexto Operacional

A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, é uma sociedade anônima por ações

de capital aberto com sede na Avenida Itamarati, 160, bairro Itacorubi, Florianópolis, Santa

Catarina, Brasil.

Obteve seu primeiro registro em Bolsa de Valores em 26 de março de 1973, e hoje tem seus

papéis negociados na bolsa de São Paulo no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa

de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&FBOVESPA S.A., em São Paulo e é controlada

pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

A Companhia e suas controladas, controladas em conjunto e coligadas têm como atividade

preponderante a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Além disso, atua no

segmento de distribuição de gás natural canalizado.

Em 31 de março de 2015, as principais controladas integrais consolidadas, investimentos de

controle compartilhado e coligadas são:

Percentual de Participação Integralizado – %

Descrição 31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

Controladas Direta Direta

Celesc Geração S.A. (Celesc G)

100

100

Celesc Distribuição S.A. (Celesc D) 100 100

Percentual de Participação %

Descrição

31 de

31 de

março dezembro

2015 2014

Direta Indireta Direta Indireta

Controladas em Conjunto

Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS 17 - 17 -

Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. – ECTE 30,88 - 30,88 -

Campo Belo Energética S.A. - 30 - 30

Painel Energética S.A. - 32,5 - 32,5

Rondinha Energética S.A. - 32,5 - 32,5

Companhia Energética Rio das Flores S.A. - 25 - 25

Xavantina Energética S.A. - 40 - 40

Garça Branca Energética S.A. - 49 - -

Coligadas

Dona Francisca Energética S.A. – DFESA 23,03 - 23,03 -

Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. 40 - 40 -

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Page 78: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

1.1. Ambiente Regulatório

O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do

Ministério de Minas e Energia – MME, o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor

elétrico. A política regulatória para o setor é definida pela ANEEL.

O processo de desverticalização da atividade de distribuição de energia elétrica cumpre as

disposições da Lei Federal no 10.848, de 15 de março de 2004, foi autorizado pela Lei

Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da ANEEL por meio

da Resolução Autorizativa no 712, de 03 de outubro de 2006.

1.1.1. Das Concessões

a) Celesc Distribuição S.A.

Em 22 de julho de 1999, a Celesc assinou o Contrato no 56 de concessão de Distribuição de

Energia Elétrica, o qual regulamenta a exploração dos serviços públicos de distribuição de

energia elétrica. Com o processo de desverticalização em 2006, a atividade de distribuição

foi repassada à Celesc D.

A referida concessão tem prazo de vigência até 07 de julho de 2015. A concessão da Celesc

D não é onerosa, portanto, não há compromissos fixos e pagamentos a serem efetuados.

Conforme o contrato de concessão, ao término do prazo de vigência, os bens e instalações

vinculados à distribuição de energia elétrica passarão a integrar o patrimônio da União,

mediante indenização dos investimentos realizados ainda não amortizados, desde que

autorizados pela ANEEL e apurados por auditoria do próprio órgão regulador.

Considerando que as condições estabelecidas pelo ICPC01 – Contratos de concessão foram

integralmente atendidas, a Administração da Celesc D concluiu que seu contrato de

concessão está dentro do escopo do ICPC01 e, portanto, os bens vinculados à concessão

estão bifurcados em ativo intangível e ativo indenizável. O reajuste tarifário ocorre no dia

07 de agosto de cada ano e a revisão tarifária periódica a cada quatro anos.

A Celesc D detém a concessão para exploração da atividade de distribuição de energia

elétrica até 7 de julho de 2015, e enquadra-se nos termos da Medida Provisória no

579/2012, convertida na Lei Federal no 12.783 em janeiro de 2013. Em 18 de setembro de

2012, a Companhia solicitou a prorrogação do respectivo contrato de concessão, nas

mesmas condições atuais, resguardando seu direito de rever este pedido caso haja alteração

nas condições contratuais vigentes. Em 15 de outubro de 2012 a Companhia ratificou o

pedido de prorrogação.

Em 17 de janeiro de 2014 a ANEEL enviou para a Companhia o Ofício Circular 01/2014-

DR/ANEEL informando que está analisando o requerimento de prorrogação da concessão,

cabendo ao Poder Concedente a decisão final sobre a aprovação deste pedido.

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Page 79: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Até 31 de março de 2015 os termos da prorrogação ainda não eram conhecidos pela

Administração.

A expectativa da Administração da Companhia é de que este pedido de prorrogação seja

aprovado pelo Poder Concedente, em condições semelhantes as atuais e pelo prazo de 30

anos. Adicionalmente a Administração entende que, caso não haja tempo hábil até o final

do prazo do contrato de concessão para que o Poder Concedente realize uma ampla

discussão e aprove o pedido de prorrogação da concessão, poderá haver prorrogação

provisória do contrato de concessão até que as regras definitivas sejam estipuladas.

b) Celesc Geração S.A.

Com forte atuação no segmento de geração de energia elétrica, ênfase nas áreas de

operação e manutenção de usinas e comercialização de energia elétrica, a controlada Celesc

G, conforme definido no contrato de concessão ANEEL no 55, de 22 de julho de 1999, na

sua cláusula segunda possui as seguintes concessões para geração de energia elétrica:

Central Geradora Localidade Capacidade

Instalada (MW)

Data de Vencimento da

Concessão

Palmeiras – Rio dos Cedros (ii) Rio dos Cedros/SC 24,6 07/11/2016

Bracinho – Rio Bracinho (ii) Schroeder/SC 15 07/11/2016

Garcia – Rio Garcia (ii) Angelina/SC 8,9 07/07/2015

Cedros – Rio dos Cedros (ii) Rio dos Cedros/SC 8,4 07/11/2016

Salto – Rio Itajaí-Açu (ii) Blumenau/SC 6,3 07/11/2016

Celso Ramos – Rio Chapecozinho (iii) Faxinal do Guedes/SC 5,3 22/11/2021

Pery – Rio Canoas (iv) Curitibanos/SC 30 09/07/2017

Caveiras – Rio Caveiras Lages/SC 3,8 10/07/2018

Ivo Silveira – Rio Santa Cruz (ii) Campos Novos/SC 2,6 07/07/2015

Pirai – Rio Pirai Joinville/SC 0,8 (i)

São Lourenço – Rio São Lourenço Mafra/SC 0,4 (i)

Rio do Peixe – Rio do Peixe Videira/SC 0,4 (i)

Total da Capacidade Instalada 106,5

(i) Centrais geradoras que não possuem prazo determinado de concessão.

(ii) Conforme requerido pela MP no 579/2012 foi protocolado pedido de prorrogação de

concessão em 15 de outubro de 2012 das Pequenas Centrais Elétricas – PCHs afetadas pela

referida MP.

A Administração da Companhia analisou as condições estabelecidas para a prorrogação do

prazo de concessão, bem como os potenciais efeitos econômico-financeiros e os efeitos

tributários sobre os valores da indenização e das tarifas, e ainda, realizou diversos estudos

internos, a fim de concluir sobre a não antecipação do prazo de concessão. Por meio de

Reunião Extraordinária realizada em 22 de novembro de 2012 o Conselho de

Administração da Companhia acompanhando o entendimento da Diretoria Executiva

deliberou pela não adesão aos termos de renovação antecipada das concessões das usinas da

Celesc G com base na MP no 579/12.

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Page 80: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

(iii) Em 17 de março de 2015, por meio da Resolução Autorizativa no

5.078, a ANEEL,

autorizou a ampliação de 5.300 kW para 12.815,92 kW a potência instalada da PCH Celso

Ramos e prorroga a concessão por um prazo de 20 anos, a contar da data de publicação da

Resolução, condicionada a entrada em operação comercial das unidades geradoras 3 e 4 até

a data de vencimento da atual concessão. A ANEEL em 07 de abril de 2015 encaminhou

em forma de minuta o segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão de uso do bem

público no 006/2013. O referido termo ainda não foi assinado.

(iv) Foi excluída da decisão em relação à adesão às regras editadas pela MP 579/12, a

Usina Pery, com questionamento realizado em âmbito judicial através de Ação Ordinária

com pedido de liminar na Justiça Federal, com objetivo de discutir o mérito relativo ao

direito de prorrogação da concessão pelos 20 anos, conforme previsto no Artigo no26, §7

o

da Lei Federal no 9.247, de 26 de dezembro de 1996, ou alternativamente, a prorrogação

pelo regime híbrido, recomendado pela ANEEL, sendo o pedido acolhido e havendo

suspensão do prazo de assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão.

A União recorreu desta decisão por meio de Agravo de Instrumento cujo pedido de efeito

suspensivo foi negado no Tribunal Regional Federal – TRF da 4a Região (Porto Alegre).

Em 17 de fevereiro de 2014, ocorreu decisão favorável proferida pelo Vice-Presidente do

TRF-4 nos autos da Ação Cautelar interposta pela Celesc G, atribuindo-se novamente efeito

suspensivo ao caso, até decisão final e encerramento do processo. Atualmente o processo

encontra-se em fase de apreciação dos Recursos Excepcionais às Instâncias Superiores do

Superior Tribunal de Justiça – STJ e Supremo Tribunal Federal – STF.

A Celesc G possui ainda 8 (oito) empreendimentos (PCHs) construídos em parceria com

investidores privados.

Central Geradora

(em operação) Localidade

Potência

Instalada

(MW)

Percentual de

Participação %

PCH Rondinha Passos Maia/SC 9,6 32,5

PCH Belmonte Belmonte/SC 3,6 25,0

PCH Bandeirante Bandeirante/SC 3,0 25,0

PCH Prata Bandeirante/SC 3,0 25,0

Central Geradora

(em construção) Localidade

Potência

Instalada

(MW)

Percentual de

Participação %

PCH Xavantina Xanxerê/SC 6,1 40,0

PCH Garça Branca (v) Anchieta/SC 6,5 49,0

Central Geradora

(prospecção/projeto) Localidade

Potência

Instalada

(MW)

Percentual de

Participação %

PCH Campo Belo Campo Belo do Sul/SC 10,0 30,0

PCH Painel São Joaquim/SC 9,2 32,5

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Page 81: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

(v) Em 24 de março de 2015, a Celesc G assinou contrato de cessão de participação

societária com a Casaforte Energia S.A., adquirindo 49% do investimento da Garça Branca

Energética S.A.

A PCH Garça Branca é uma SPE, de capital fechado a qual iniciou suas atividades em 15

de outubro de 2008 e seu prazo de duração é indeterminado, tendo como objeto específico

exclusivo a implantação, operação, manutenção, geração e comercialização de energia

elétrica. Está instalada nos municípios de Anchieta e Guaraciaba em Santa Catarina,

possuindo capacidade instalada de 6,5MW.

c) Companhia de Gás de Santa Catarina S.A. – SCGÁS

A SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado em Santa

Catarina. Além da Celesc, são seus acionistas a Gaspetro, subsidiária da Petrobras

responsável pela participação em empreendimentos relacionados à área de gás; a Mitsui

Gás e Energia do Brasil, empresa privada incorporada ao Grupo Mitsui em abril de 2006

com a aquisição da Gaspart/Gás Participações, e a Infragás – Infraestrutura de Gás para a

Região Sul, empresa constituída em 13 de dezembro de 1990, com o objetivo específico de

viabilizar a implantação da infraestrutura para o fornecimento do gás natural na região Sul.

O contrato de concessão para exploração desses serviços foi firmado em 28 de março de

1994 com prazo de vigência de 50 anos, contados dessa data.

d) Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE

A ECTE tem como objeto social principal a prestação de serviços de planejamento,

implantação, construção, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia

elétrica, incluindo os serviços de apoio e administrativos, programações, medições e demais

serviços necessários à transmissão de energia elétrica.

Por meio do Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica

no 88/2000 – ANEEL, datado de 1o de novembro de 2000, celebrado com a União, a ANEEL,

outorgou à ECTE a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, pelo prazo de

30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação da linha de transmissão de 525

kV, com 252,5 km de extensão, com origem na subestação de Campos Novos e término na

subestação de Blumenau, no estado de Santa Catarina. A Celesc é detentora de 30,88% de

participação no Capital Social da Companhia.

O sistema ECTE integra a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, cuja coordenação e

controle da operação de transmissão de energia elétrica, sob a fiscalização e regulação da

ANEEL é do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, pessoa de direito privado, sem

fins lucrativos, entidade autorizada pelo Ministério de Minas e Energia – MME.

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Page 82: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

e) Dona Francisca Energética S.A. – DFESA

Concessionária produtora independente de energia elétrica, a DFESA é proprietária da

Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com

capacidade instalada de 125 MW e energia assegurada de 80 MW. O empreendimento foi

inaugurado em maio de 2001. O contrato de concessão da DFESA datado de 28 de agosto

de 1998 e tem prazo de vigência de 35 anos. A Celesc detém 23,03% das ações ordinárias

da empresa.

f) Legislações Aplicáveis as Concessões

i) Decretos no 7.945 de 07 de Março de 2013 e n

o 8.221 de 01 de Abril de 2014 – Aporte

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE

O Decreto no 7.945/13 instituiu o repasse de recursos da CDE, às concessionárias de

distribuição, dos custos relacionados abaixo:

i. A exposição ao mercado de curto prazo das usinas hidrelétricas contratadas em regime de

cotas de garantia física de energia e de potência, por insuficiência de geração alocada no

âmbito do Mecanismo de Relocação de Energia – MRE (Risco Hidrológico);

ii. A exposição no mercado de curto prazo das distribuidoras, por insuficiência de lastro

contratual em relação à carga realizada, relativa ao montante de reposição não recontratado

em função da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica

(Exposição Involuntária);

iii. O custo adicional relativo ao acionamento de usinas termelétricas fora da ordem de

mérito por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE; e

iv. O valor integral ou parcial do saldo positivo acumulado pela Conta de Compensação de

Valores de Custos da Parcela A – CVA, relativo ao Encargo de Serviço do Sistema e à

energia comprada para revenda.

Para o item (iv), o governo federal emitiu em 1o de abril de 2014, o Decreto n

o 8.221 onde

dispõe que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE criou e mantém a

Conta no Ambiente de Contratação Regulada – CONTA-ACR, destinada a cobrir, total ou

parcialmente, as despesas incorridas pelas concessionárias de serviço público de

distribuição de energia elétrica.

Em 27 de março de 2015 a ANEEL, por meio do Despacho no 773, fixou para a Celesc D o

montante de R$136.672 para cobertura da CONTA-ACR, a serem repassados nas contas

correntes vinculadas a Liquidação das Operações do Mercado de Curto Prazo junto a

CCEE, referentes as competências de novembro e dezembro de 2014. Os valores foram

recebidos pela Celesc D em 31 de março de 2015.

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Page 83: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Estes valores foram reconhecidos contabilmente em 27 de março de 2015 na Rubrica de

Outros Créditos a Receber, em contrapartida de redução do Ativo Financeiro.

ii) Resolução Homologatória no

1.574 de 30 de Julho de 2013 – Subvenção e Repasse

da CDE

A ANEEL por meio da Nota Técnica no

252, de 31 de julho de 2014, homologou o repasse

pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras à Celesc D, referente aos descontos

incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de

energia elétrica, no valor mensal de R$35.407, competência de agosto de 2014 a julho de

2015.

Em 27 de fevereiro de 2015, por meio da Resolução Homologatória no

1.858, a ANEEL

homologou o novo valor mensal de R$40.102 com vigência de março a julho de 2015.

Estes valores foram contabilizados na Rubrica de Outros Créditos a Receber, em

contrapartida da Receita Operacional Bruta na Rubrica de Doações, Contribuições e

Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido.

iii) Decreto no

8.401 de 04 de Fevereiro de 2015 – Bandeiras Tarifárias

O Governo Federal, por meio do Decreto no 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a Conta

Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias.

O Decreto no 8401/2015 estabelece que as bandeiras tarifárias deverão considerar as

variações dos custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de

liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia

elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

A ANEEL, por meio da Nota Técnica no 28 de 05 de fevereiro de 2015, regulamenta que os

recursos provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias pelos agentes de distribuição

deverão ser revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, sendo

repassados pela CCEE aos agentes de distribuição, considerando a diferença entre os custos

de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de

curto prazo e as receitas obtidas conforme cobertura tarifária vigente.

As bandeiras tarifárias passam a ser acionadas conforme o seguinte critério:

I - bandeira tarifária verde: será acionada nos meses em que o valor do Custo Variável

Unitário – CVU da última usina a ser despachada for inferior ao valor de R$200,00 MWh;

II - bandeira tarifária amarela: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última

usina a ser despachada for igual ou superior a R$200,00 MWh e inferior ao valor-teto do

Preço de Liquidação de Diferenças – PLD, atualmente de R$388,48 MWh; e

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 84: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

III - bandeira tarifária vermelha: será acionada nos meses em que o valor do CVU da última

usina a ser despachada for igual ou superior ao valor-teto do PLD, de R$388,48 MWh.

O sistema de Bandeiras Tarifárias permite adaptar de maneira dinâmica o repasse dos

custos extras da geração de energia aos consumidores via tarifa. Anteriormente, todo esse

custo era repassado para a tarifa no reajuste anual ou nas revisões extraordinárias. O

Governo entende ainda que a correta sinalização dos preços poderá sensibilizar a sociedade

e os consumidores sobre sua responsabilidade no uso racional de recursos naturais

limitados e dos impactos ambientais e econômicos resultantes do uso não eficiente da

energia.

A Celesc D aplicou para seus consumidores nos meses de janeiro a março de 2015 a

bandeira tarifária vermelha.

iv) Resolução Homologatória no 1.858 de 27 de Fevereiro de 2015 – Revisão Tarifária

Extraordinária – RTE

Em 27 de fevereiro de 2015, a ANEEL autorizou os índices de reajuste da tarifa referentes

à RTE, para 58 concessionárias em todo o País. Os novos valores tarifários começaram a

vigorar a partir de 2 de março e variam conforme a realidade de cada distribuidora.

A RTE está prevista no Contrato de Concessão de Distribuição e na Lei Geral das

Concessões e é o mecanismo utilizado para promover o equilíbrio econômico e financeiro

das concessionárias diante de custos extras, quando não previstos nos processos ordinários

de reajuste e, portanto, sem previsão de cobertura tarifária.

Para os clientes da Celesc D, o Índice de Reposicionamento Tarifário a ser aplicado tem

efeito médio de 24,8%, variando de 21,31% para os consumidores residenciais atendidos

em baixa tensão a 29,90% para o Grupo A1 (indústria), atendido em tensão maior ou igual

a 230 kV.

Na Celesc D o índice de reajuste para cada nível de tensão, considerando a bandeira verde,

é:

Nível de Tensão Efeito Médio Nº de consumidores

A1 (230kV ou mais) 29,90% 1

A2 (88kV a 138kV) 29,06% 44

A3 (69kV) 28,68% 25

A3a (30kV a 44kV) 28,68% 8

A4 (2,3 kV a 25kV) 24,64% 10.429

BT (menor que 2,3kV) 21,31% 2.779.792

Os valores da RTE da Celesc D tem o objetivo de cobrir o aumento do custo da compra de

energia da Usina Itaipu, que sofreu variação de 46,14% no último mês de janeiro; a

elevação em 1.292% dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE,

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 85: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

devido ao fim dos subsídios do Governo Federal aos programas sociais de universalização

da energia elétrica e fomento à geração de energia alternativa; e também dos custos com a

aquisição de energia em leilões de ajuste, necessários para atender o acréscimo da

demanda.

2. Base de Preparação

2.1. Declaração de Conformidade

2.1.1. Informações Trimestrais Individuais e Consolidadas

As Informações Trimestrais Individuais e Consolidadas foram preparadas e estão sendo

apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstrações

Intermediárias e com a Norma Internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida

pelo International Accounting Standards Board – IASB, e apresentadas de forma

condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM,

aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR.

2.2. Base de Mensuração

2.2.1. Moeda Funcional e Moeda de Apresentação

As Informações Trimestrais, Individuais e Consolidadas, estão apresentadas em reais, que é

a moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação do Grupo, e todos os

valores arredondados para milhares de reais, exceto quando indicados de outra forma.

2.2.2. Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na

experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros,

consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição,

as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.

As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de

causar um ajuste relevante nos valores contábeis de Ativos e Passivos para os próximos

períodos estão contempladas a seguir.

a) Valor Justo de Outros Instrumentos Financeiros

O valor justo de outros instrumentos financeiros que não são negociados em mercados

ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu

julgamento para escolher, dentre diversos métodos, o mais adequado, a partir do qual são

definidas premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na

data do balanço.

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Page 86: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

b) Benefícios de Planos de Pensão

O valor atual de obrigações de planos de pensão depende de uma série de fatores que são

determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as

premissas usadas na determinação do custo/receita líquida para os planos de pensão, está a

taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das

obrigações dos planos de pensão.

A Companhia utiliza a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício de acordo

com as condições atuais de mercado. Esta é a taxa de juros que deveria ser usada para

determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias

para liquidar as obrigações de planos de pensão.

Ao definir a taxa de desconto apropriada, o Grupo considera as taxas de juros de títulos

privados de alta qualidade, sendo estes mantidos na moeda em que os benefícios serão

pagos e que têm prazos de vencimento próximos aos prazos das respectivas obrigações de

planos de pensão.

Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte,

em condições atuais do mercado.

c) Imposto de Renda e Contribuição Social

A Companhia reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais

de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos

valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos

fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.

d) Contingências

A Companhia atualmente está envolvida em diversas ações de natureza tributária,

trabalhista, cível, regulatória e ambiental. Provisões são reconhecidas para os casos que

representem perdas prováveis. A Companhia tem uma obrigação presente ou não

formalizada como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos

seja necessária para liquidar a obrigação e o seu valor possa ser estimado com segurança. A

probabilidade de perda é avaliada baseada nas evidências disponíveis, incluindo a avaliação

de advogados externos.

e) Impairment de Ativos Não Financeiros

A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é

avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor

contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de

caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor

líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.

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Page 87: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

f) Uso do Bem Público – UBP

São os valores contratados relativos ao direito do UBP para exploração do potencial de

energia hidráulica, decorrentes de contratos de concessão onerosa com a União,

demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de juros ou índices contratuais

incorridos até a data do balanço, ajustados a valor presente, com base em uma taxa de

desconto aprovada pela diretoria da Companhia.

A obrigação está registrada no passivo circulante e não circulante segregada dos encargos

financeiros, e, a despesa financeira e a amortização são reconhecidas no resultado.

3. Resumo das Principais Políticas Contábeis

A base de preparação e as políticas contábeis são as mesmas utilizadas nas Demonstrações

Financeiras anuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Assim, e como descrito

no Ofício Circular CVM/SNC/SEP no 03/2011, a Companhia optou por apresentar as Notas

Explicativas nessa ITR de forma resumida nos casos em que não haja mudanças em relação

ao apresentado nas demonstrações anuais. Nesses casos, foi indicada a localização da Nota

Explicativa completa na Demonstração Financeira Anual, para evitar prejuízo ao

entendimento da posição financeira e do desempenho da Companhia durante o período

intermediário. Portanto, as correspondentes informações devem ser lidas na nota resumo

das principais políticas contábeis àquelas Demonstrações Financeiras.

3.1 Novas Normas e Interpretações

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o

exercício de 2015 A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é

permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis – CPC.

IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes: essa nova norma traz os princípios que uma

entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela

entra em vigor em 1o de janeiro de 2017 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção",

IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os

impactos de sua adoção.

IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: aborda a classificação, a mensuração e o

reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi

publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018. Ele substitui a

orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos

financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e

estabelece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo

amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do

resultado. Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em substituição ao

modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do hedge,

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Page 88: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de

hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa

para fins de gestão do risco. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que

poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia.

4. Gestão de Risco Financeiro

4.1. Fatores de Risco Financeiro

As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado

(incluindo risco cambial, de taxa de juros de valor justo, de taxa de juros de fluxo de caixa),

risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se

concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais

efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia.

4.2. Risco de Mercado

4.2.1. Risco Cambial

Esse risco decorre da possibilidade de suas controladas virem a incorrer em perdas e em

restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de

passivo denominados em moeda estrangeira.

A subsidiária Celesc D está exposta em suas atividades operacionais, à variação cambial na

compra de energia elétrica de Itaipu. O mecanismo de compensação (CVA) protege as

empresas de eventuais perdas. Entretanto, esta compensação se realizará somente pelo

consumo e consequente faturamento de energia ocorrido após o reajuste tarifário

subsequente, no qual tenham sido contempladas tais perdas.

4.2.2. Risco do Fluxo de Caixa ou Valor Justo Associado com Taxa de Juros

Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por conta de

flutuações nas taxas de juros, ou outros indexadores de dívida, que aumentem as despesas

financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado ou diminuam a

receita financeira relativa às aplicações financeiras da Companhia. A Celesc não tem

pactuado contratos de derivativos para fazer face a este risco.

4.3. Risco de Crédito

Surge da possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de

recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias.

Para reduzir esse tipo de risco e auxiliar seu gerenciamento a Companhia monitora as

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Page 89: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

contas a receber de consumidores realizando diversas ações de cobrança incluindo a

interrupção do fornecimento caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso

dos consumidores, o risco de crédito é baixo devido à grande pulverização da carteira.

4.4. Risco de Liquidez

A previsão de fluxo de caixa é realizada nas áreas operacionais da Companhia e

consolidada pelo Departamento de Controladoria – DPCL. Esse departamento monitora as

previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha

caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

O excesso de caixa mantido pelas áreas operacionais, além do saldo exigido para

administração do capital circulante, é administrado pelo Departamento Econômico

Financeiro/Divisão de Tesouraria – DPEF/DVTS. Esse departamento investe o excesso de

caixa em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto

prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos

apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente, conforme determinado

pelas previsões acima mencionadas.

A tabela a seguir analisa os ativos e passivos financeiros não derivativos da Companhia,

por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial

até a data contratual do vencimento.

Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratados não descontados.

Consolidado

31 de março 2015

Taxas %

Menos

de

um mês

De um

a três

meses

De três

meses

a um Ano

Entre um

e

cinco

anos

Acima

de

5 anos

Total

Contas a Receber

1.217.765 21.177 6.965 4.942 19 1.250.868

Caixa e Equivalente de Caixa

397.651 - - - - 397.651 Subsídio Decreto nº 7.891/13

252.543 - - - - 252.543

Ativo Financeiro – “Parcela A” CVA 13,07% a.a.(i)

38.739 77.877 363.231 - - 479.847

Total Ativo

1.906.698 99.054 370.196 4.942 19 2.380.909

Empréstimo Bancário

110% e 121,5%

CDI

23.274 43.362 203.955 144.584 - 415.175

Eletrobras

5% a.a.

3.975 7.747 35.699 82.426 5.979 135.827

Finame

2,5% a 8,7%

a.a.

503 849 3.836 22.893 9.741 37.823

Debêntures

CDI + 1% a.m.

- - - 415.827 - 415.827 Fornecedores

529.727 237.836 - - - 767.563

Total Passivo

557.479 289.794 243.490 665.730 15.720 1.772.215

(i) Taxa selic projetada para os próximos 12 meses.

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Page 90: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

4.5. Riscos Operacionais

4.5.1. Risco Quanto à Escassez de Energia Elétrica

O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica.

Um período prolongado de escassez de chuva durante a estação úmida reduzirá o volume

de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo

na aquisição de energia no mercado de curto prazo e a elevação dos valores de Encargos de

Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema

poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita.

4.5.2. Risco de Não Renovação das Concessões

A Companhia possui concessões para exploração dos serviços de geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica e distribuição de gás e tem a expectativa de que estas sejam

prorrogadas pelo poder concedente. Em 18 de setembro de 2012, a Celesc D protocolou o

pedido de prorrogação para a concessão do contrato no 56/1999, conforme permitido pela

MP no 579/2012, convertida na Lei Federal n

o 12.783/2013 e passou a ser regulamentada

pelo Decreto Federal no 7.891, de 23 de janeiro de 2013, ratificando a solicitação em 15 de

outubro de 2012. Dessa forma a Administração da Companhia considera remoto o risco de

não prorrogação da concessão de Distribuição de Energia Elétrica.

Para o contrato de concessão no 55/1999 de geração de energia, a Companhia optou pela

não renovação.

4.5.3. Análise de Sensibilidade Adicional Requerida pela CVM

Apresenta-se a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos

financeiros, que descreve os riscos que podem gerar efeitos materiais para a Companhia,

com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração,

considerando um horizonte de três meses, quando deverão ser divulgadas as próximas

informações financeiras contendo tal análise.

Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela

Instrução CVM no 475, de 17 de dezembro de 2008, a fim de apresentar 25% e 50% de

deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III).

A análise de sensibilidade apresentada considera mudanças com relação a determinado

risco, mantendo constante todas as demais variáveis, associadas a outros riscos:

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Page 91: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Consolidado

31 de março 2015

Premissas Efeitos das Contas sobre o Resultado Saldo (Cenário I) (Cenário II) (Cenário III)

CDI1 (%) 13,19 16,49 19,79

Aplicações Financeiras 192.426 25.381 31.731 38.081

Empréstimos (411.599) (54.290) (67.873) (81.455) Debêntures (312.503) (41.219) (51.532) (61.844)

SELIC (%) 13,07 16,34 19,61 Ativo Financeiro – Parcela A - CVA 462.500 60.449 75.573 90.696

IGPM2 (%) 3,15 3,94 4,73

Ativo Indenizatório (Concessão) 2.819.798 88.824 111.100 133.376

4.6. Gestão de Capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade

de continuidade da Celesc para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes

interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de

pagamento de dividendos, devolvendo capital aos acionistas ou ainda, emitir novas ações

ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Condizente com outras empresas do setor, a Companhia monitora o capital com base no

índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo

capital total.

A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos

de curto e longo prazo) e debêntures, subtraído do montante de Caixa e Equivalentes de

Caixa. O capital total é apurado por meio da soma do Patrimônio Líquido com a dívida

líquida.

Consolidado

Descrição

31 de

31 de

março dezembro

2015 2014

Total dos Empréstimos 572.365 556.465 Debêntures 312.503 302.888

Menos: Caixa e Equivalentes de Caixa (397.651) (449.789)

Dívida Líquida 487.217 409.564

Total do Patrimônio Líquido 2.399.230 2.343.458

Total do Capital 2.886.447 2.753.022

Índice de Alavancagem Financeira (%) 16,88% 14,88%

1 Curva de juros futuros – BM&F DI 1 FUT M15 com vencimento em 03/08/2015 – (fechamento 17/04/2015) 2 IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado

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Page 92: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

4.7. Estimativa do Valor Justo

Pressupõe-se que os saldos das Contas a Receber de Clientes e Contas a Pagar aos

Fornecedores pelo valor contábil, menos a perda por impairment, esteja próxima de seus

valores justos. O valor justo dos Passivos Financeiros, para fins de divulgação, é estimado

mediante o desconto do fluxo de caixa contratual futuro pela taxa de juros vigente no

mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.

A Companhia aplica o CPC 40 (R1) para instrumentos financeiros mensurados no Balanço

Patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo

nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos

(Nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo

mercado para o Ativo ou Passivo, seja diretamente, ou seja, como preços ou indiretamente,

ou seja, derivados dos preços (Nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo

mercado, ou seja, inserções não observáveis (Nível 3).

A tabela a seguir apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de março

de 2015. A companhia não possui passivos mensurados a valor justo nessa data base.

Consolidado

Descrição Nível 3

Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado

Ações 137.261

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Ativo Indenizatório (Concessão) 2.982.668

Outros 217

Total do Ativo 3.120.146

A tabela a seguir apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de

dezembro de 2014. A Companhia não possuía passivos mensurados a valor justo nessa data

base.

Consolidado

Descrição Nível 3

Ativos Financeiros ao Valor Justo por Meio do Resultado

Ações 137.261

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Ativo Indenizatório (Concessão) 2.890.451

Outros 217

Total do Ativo 3.027.929

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Page 93: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros

incluem:

Preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para

instrumentos similares;

Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para

determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes (vide notas

explicativas 8.1 e 12).

5. Instrumentos Financeiros por Categoria

A tabela a seguir apresenta os Instrumentos Financeiros por Categoria em 31 de março de

2015.

Consolidado

Descrição

Ativos ao Valor

Justo por Meio do

Resultado

Empréstimos e

Recebíveis

Disponível

para Venda

Outros

Passivos

Financeiros

Total

Ativo

Caixa e Equivalentes - 397.651 - - 397.651

Ações 137.261 - - - 137.261

Ativo Indenizatório (Concessão) - 2.982.668 - 2.982.668

Contas a Receber de Clientes - 1.750.080 - - 1.750.080

CCEAR-D (NE 10) - 252.543 - - 252.543

Ativo Financeiro – “Parcela A" CVA - 462.500 - - 462.500

Outros - - 217 - 217

137.261 2.862.774 2.982.885 - 5.982.920

Passivo

Fornecedores - - - 767.563 767.563

Empréstimos - - - 572.365 572.365

Debêntures - - - 312.503 312.503

- - - 1.652.431 1.652.431

A tabela a seguir apresenta os Instrumentos Financeiros por Categoria em 31 de dezembro

de 2014.

Consolidado

Descrição

Ativos ao Valor

Justo por Meio do

Resultado

Empréstimos e

Recebíveis

Disponível

para Venda

Outros

Passivos

Financeiros

Total

Ativo

Caixa e Equivalentes - 449.789 - - 449.789

Ações 137.261 - - - 137.261

Ativo Indenizatório (Concessão) - - 2.890.451 - 2.890.451

Contas a Receber de Clientes - 1.519.143 - - 1.519.143

CCEAR-D (NE 10) - 240.635 - - 240.635

Ativo Financeiro – “Parcela A" CVA 450.566 450.566

Outros - - 217 - 217

137.261 2.660.133 2.890.668 - 5.688.062

Passivo

Fornecedores - - - 689.343 689.343

Empréstimos - - - 556.465 556.465

Debêntures - - - 302.888 302.888

- - - 1.548.696 1.548.696

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Page 94: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

6. Qualidade do Crédito dos Ativos Financeiros

A qualidade do crédito dos ativos financeiros pode ser avaliada mediante referência às

classificações interna de cessão de limites de crédito:

Consolidado

Descrição

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

Contas a Receber de Clientes

Grupo 1 – Clientes com Arrecadação no Vencimento 981.280 791.683

Grupo 2 – Clientes com média de atraso entre 01 e 90 dias 212.570 174.624

Grupo 3 – Clientes com média de atraso superior há 90

dias

556.230

552.836

1.750.080 1.519.143

Todos os demais ativos financeiros que a Companhia mantém, principalmente, contas

correntes e aplicações financeiras são considerados de alta qualidade e não apresentam

indícios de perdas.

7. Caixa e Equivalentes de Caixa

O Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos

de curto prazo e não para outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma

aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa.

Controladora Consolidado

Descrição

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

Recursos em Banco e em Caixa 129 167 205.225 54.734

Aplicações Financeiras 9.706 16.749 192.426 395.055

9.835 16.916 397.651 449.789

As Aplicações Financeiras são de alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante

conhecido de caixa, não estando sujeitos a risco significativo de mudança de valor. Esses

títulos referem-se a Certificados de Depósito Bancários – CDBs, remunerados em média

pela taxa de 100% da variação do CDI.

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Page 95: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

8. Títulos e Valores Mobiliários

Os ativos não circulantes a valor justo por meio de resultado são mensurados com base no

menor valor entre o valor contábil e o valor justo e não são depreciados ou amortizados.

Controladora Consolidado

Descrição

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

Valor Justo por Meio de Resultado

Ações Casan3 137.261 137.261 137.261 137.261

Disponível para Venda

Outros Investimentos 217 217 217 217

Não Circulante 137.478 137.478 137.478 137.478

8.1. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A Companhia possui 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais

– PN, representando 15,48% do Capital Social da Casan. Por não possuir influência

significativa na Casan a Companhia mensurou o valor justo de sua participação acionária.

Tendo em vista a Casan não possuir liquidez em suas ações negociadas em bolsa de

valores, a Celesc decidiu estabelecer por meio de bases consistentes e aceitas pelo mercado,

um novo critério de avaliação do referido investimento, adotando o método do fluxo de

caixa descontado.

Desta forma, a Companhia determinou o valor justo da Casan com base nas informações

econômico-financeiras da Casan. O custo histórico de aquisição das ações da Casan é de

R$110.716.

Em 2014, após nova avaliação, foi apurado o valor justo de R$137.261. Em 31 de

dezembro de 2014 o investimento foi avaliado pelo método do fluxo de caixa descontado

utilizando taxa de desconto 14,76%.

3 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

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Page 96: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

9. Contas a Receber de Clientes

a) Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

Consolidado

Descrição Saldos a

Vencer

Vencidos

Vencidos

31 de

31 de

até há mais março dezembro

90 dias de 90 dias 2015 2014

Consumidores

Residencial 296.873 100.718 49.426 447.017 358.619

Industrial 286.910 44.038 364.460 695.408 639.863 Comércio, Serviços e Outros 217.425 35.961 64.905 318.291 264.764

Rural 46.928 9.963 7.149 64.040 53.230

Poder Público 31.728 2.993 33.747 68.468 66.111 Iluminação Pública 20.885 198 16.225 37.308 34.398

Serviço Público 17.344 214 1.092 18.650 15.730

918.093 194.085 537.004 1.649.182 1.432.715

Suprimento a Outras Concessionárias Concessionárias e Permissionárias 49.532 12.095 6.009 67.636 54.287

Transações no Âmbito da CCEE 10.358 - - 10.358 13.190

Outros Créditos 3.297 6.390 13.217 22.904 18.951

63.187 18.485 19.226 100.898 86.428

981.280 212.570 556.230 1.750.080 1.519.143

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação

Duvidosa (PECLD) com Clientes (b)

(499.212)

(496.062)

1.250.868 1.023.081

Circulante 1.244.492 1.016.683

Não Circulante 6.376 6.398

b) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa – PECLD com Clientes

A composição, por classe de consumo está demonstrada a seguir:

Consolidado

Descrição

31 de 31 de

março dezembro

2015 2014 Consumidores Residencial 49.416 49.799

Industrial 195.021 191.062

Têxtil (b.2) 136.128 136.128 Comércio, Serviços e Outras 61.409 61.337

Rural 4.598 4.612

Poder Público 31.843 32.528 Iluminação Pública 15.203 15.022

Serviço Público 1.011 991

Concessionárias e Permissionárias 1.105 1.105

Outros 3.478 3.478

499.212 496.062

Circulante

363.084

359.934

Não Circulante 136.128 136.128

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Page 97: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

b.1) Movimentação

Consolidado

Descrição Montante

Saldo em 31 de dezembro de 2014 496.062

Provisão Constituída no Período 6.404

Baixas de Contas a Receber (3.254)

Saldo em 31 de março de 2015 499.212

b.2) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa – PECLD com o Setor

Têxtil

No ano de 2009 a Celesc Distribuição S.A. efetuou um plano de ação de recuperação de

débitos para empresas do ramo têxtil entre elas Buettner S.A., Companhia Industrial

Schlösser S.A., Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A., Têxtil RenauxView S.A. e

Tecelagem Kuehnrich – TEKA.

Em 2011, a Buettner S.A. e a Companhia Industrial Schlösser S.A. entraram em

recuperação judicial e com base na probabilidade de recuperação desses valores ser remota,

a Celesc D provisionou o montante de R$18.231 em 2011 e R$16.888 em 2012, que

representa a totalidade do crédito que a Celesc possui com essas empresas.

Em 2012, a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A. também entrou em liquidação judicial,

todavia apresentou plano de recuperação judicial. Em 15 de julho de 2013, o Poder

Judiciário do Estado de Santa Catarina, Comarca de Brusque, Vara Comercial, decretou a

falência da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A.. Dessa forma, no terceiro trimestre de

2013, a Companhia registrou a perda no montante de R$42.992.

Ainda em 2012, a TEKA deu entrada em um pedido de recuperação judicial perante a

Comarca de Blumenau, Santa Catarina. Tendo em vista o plano de recuperação ainda não

ter sido aprovado e a probabilidade de recebimento do referido valor ser remota na

avaliação da Administração, a Celesc D constituiu provisão da totalidade do parcelamento

que a TEKA possui com a empresa no montante de R$55.794.

Em relação à empresa Têxtil RenauxView S.A., a administração da Celesc D, considerando

a inadimplência da dívida referente ao contrato de parcelamento, e em virtude da remota

possibilidade de recebimento constituiu provisão da totalidade do valor a receber no

montante de R$45.215 em 2013.

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Page 98: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

10. Outros Ativos Circulantes

Consolidado

Outros Créditos a Receber

31 de

31 de

março

dezembro

2015

2014

Dividendos

14.212

14.212 Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 – CCEAR-D

252.543

240.635

Pessoal a disposição

12.378

6.060

Adiantamento Proinfa

11.103

11.103 Adiantamentos Diversos

2.195

- 445

PIS/COFINS/ICMS Substituição Tributária

35.392

23.179 Compartilhamento de Infraestrutura

953

9.433

Conta Bandeiras

1.673

-

Programa Baixa Renda

7.156

9.917 Ativo Financeiro - Parcela A - CVA (Nota 11)

462.500

450.566

Ativo Indenizatório (Nota 12)

2.982.668

2.890.451

Outras contas

17.493

13.324

3.800.266

3.668.435

11. Ativo Financeiro – Parcela A – CVA

Consolidado

Descrição

31 de

dezembro

2014

Adição

Baixa

Atualização

Amortização

31 de

março

2015

Parcela A

Conta de Desenv. Energético -

CDE 19.179

14.481

-

1.148

(3.258)

31.550

Energia Comprada p/ Revenda 583.421

247.799

(84.672)

23.320

(250.090)

519.778

Uso da Rede Básica 33.602

13.393

(353)

1.304

(2.018)

45.928

Transporte de Energia de Itaipu 606

112

(466)

(8)

(10)

234

CVA Anos Anteriores 1.688

-

-

41

(679)

1.050

Proinfa 5.509

-

(769)

87

(1.836)

2.991

Encargos de Serviço do Sistema -

ESS (165.226)

(21.739)

24.525

(4.465)

43.996

(122.909)

Saldo da Parcela A - CVA

478.779

254.046

(61.735)

21.427

(213.895)

478.622

Itens Financeiros

Passivos Reg. - Neutralidade Encargos Setoriais (28.213)

12.091

(16.122)

Saldo Itens Financeiros (28.213)

-

-

-

12.091

(16.122)

Ativo Financeiro – Total

Líquido 450.566

254.046 (61.735) 21.427 (201.804) 462.500

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Page 99: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Consolidado

Descrição

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

CVA 2014 - Período de 08.08.2013 a 07.08.2014 119.510 192.054

CVA 2015 - Período de 08.08.2014 a 07.08.2015 359.112 286.725

Total da Parcela A – CVA 478.622

478.779

O Ativo Financeiro, incluído na conta de Compensação da Variação dos Custos da “Parcela

A” – CVA, destina-se a contabilização dos custos não gerenciáveis, assim definidos pela

ANEEL, e ainda não repassados às tarifas de fornecimento de energia elétrica.

Os referidos custos integram a base dos reajustes tarifários e são apropriados ao resultado, à

medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores conforme determinado

nas Portarias Interministeriais no 25 e n

o 116, de 24 de janeiro de 2002 e 04 de abril de 2003

respectivamente, e disposições complementares da ANEEL. O saldo dessa conta é

atualizado com base na taxa de juros utilizada pelo Selic.

A partir de 10 de dezembro de 2014, com a assinatura do aditivo ao contrato de concessão

da Celesc D, o qual visou eliminar possíveis incertezas quanto às diferenças temporais

oriundas da CVA e de outros componentes financeiros e com base no OCPC 08 –

Reconhecimento de Determinados Ativos ou Passivos nos Relatórios Contábil-financeiro

de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica, os ativos e passivos regulatórios

passaram a ser reconhecidos como direitos e obrigações de maneira prospectiva.

12. Ativo Indenizatório – Concessão

Consolidado

Descrição

31 de 31 de

março dezembro

2015 2014

Em Serviço 2.819.798

2.676.623

Ativo de Concessão – Distribuição de Energia (a) 2.819.798

2.676.623

Em Curso 162.870

213.828

Ativo de Concessão – Distribuição de Energia (a) 162.870 213.828

Total 2.982.668 2.890.451

Circulante 2.982.668 2.890.451

Não Circulante - -

Os contratos de concessão de distribuição de energia elétrica da Companhia estão dentro

dos critérios de aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 (IFRIC12), que trata de

contratos de concessões.

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Page 100: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

a) Ativo de Concessão – Distribuição de Energia

Ativo

Indenizatório

Em 31 de dezembro de 2014 2.890.451

(+) Novas Aplicações 59.544

(-) Resgate (7.455) (+) Ajuste VNR 40.128

Em 31 de março de 2015 2.982.668

(i) A Companhia reconheceu no período de três meses, findos em março de 2015, o

montante de R$40.128, referente à atualização do ativo financeiro de concessão de

distribuição de energia elétrica pelo Valor Novo de Reposição – VNR, atualizado pelo IGP-

M.

13. Tributos a Recuperar ou Compensar

Controladora Consolidado

Descrição

31 de

31 de

31 de

31 de

março dezembro março dezembro

2015 2014 2015 2014

ICMS4 - - 40.731 41.763

PIS e COFINS5 - - 402 399

IRPJ e CSLL6 2.825 4.001 59.314 27.562 Outros - 101 2.801 2.884

Total 2.825 4.102 103.248 72.608

Circulante 2.825 4.102 80.835 53.876

Não Circulante - - 22.413 18.732

14. Transações com Partes Relacionadas

a) Transações e Saldos

Controladora

Descrição

Outros Créditos de

Partes

Relacionadas

Em 31 de dezembro de 2014 Governo do Estado de SC

Rede Subterrânea (i) 4.262

4.262

Em 31 de março de 2015

Governo do Estado de SC Rede Subterrânea (i) 4.262

4.262

4 Impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS 5 Programa de Integração Social – PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS

6 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL

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Page 101: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Controladora

Descrição Receitas

Financeiras

Em 31 de março de 2014 Governo do Estado de SC

SC Parcerias S.A. 368

368

Consolidado

Descrição

Tributos

a

Recolher

Tributos a

Compensar

Contas

Receber

por

Vendas

Outros

Créditos de

Partes

Relacionadas

Outros

Passivos de

Partes

Relacionadas

Em 31 de dezembro de 2014

Governo do Estado de SC ICMS 101.718 41.763 - - -

Contas a Receber - - 7.232 - -

Rede Subterrânea (i) - - - 4.262 - Celos - - - - 15.106

101.718 41.763 7.232 4.262 15.106

Em 31 de março de 2015

Governo do Estado de SC ICMS 116.776 40.731 - - -

Contas a Receber - - 9.552 - -

Rede Subterrânea (i) - - - 4.262 - Celos - - - - 10.338

Rondinha Energética S.A. - - - 488 -

116.776 40.731 9.552 4.750 10.338

Consolidado

Tributos/

Deduções da

Receita

Receitas

Financeiras Descrição Receita de

Vendas

Em 31 de março de 2014

Governo do Estado de SC ICMS

362.953

-

-

Receita de Vendas - 12.468 -

SC Parcerias S.A. - - 368

362.953 12.468 368

Em 31 de março de 2015

Governo do Estado de SC

ICMS 483.429 - - Receita de Vendas - 17.972 -

483.429 17.972

(i) Rede Subterrânea

Em 1995, a Companhia firmou convênio de cooperação técnica com o Governo do Estado

de Santa Catarina e a Prefeitura de Florianópolis para implantação de rede subterrânea de

energia elétrica no centro de Florianópolis.

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 102: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

O montante em aberto refere-se ao valor a ser repassado pelo Governo do Estado de Santa

Catarina à Companhia e está em processo de negociação.

A Companhia está buscando junto ao Governo do Estado de Santa Catarina (Secretaria de

Estado da Fazenda) alternativas para quitação do referido crédito.

b) Remuneração do Pessoal Chave da Administração

A remuneração dos administradores (Conselho de Administração – CA, Conselho Fiscal –

CF e Diretoria Executiva) está demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado

Descrição

31de

31de 31de 31de

março março março março

2015 2014 2015 2014

Administradores

Honorários 1.088 1.060 1.088 1.060 Encargos Sociais 294 361 294 361

Outros 24 34 24 34

1.406 1.455 1.406 1.455

15. Investimentos em Controladas e Coligadas

Controladora Consolidado

Descrição

31de

31de

31de

31de

março dezembro março dezembro

2015 2014 2015 2014

Controladas

Celesc D 1.694.540 1.651.364 - - Celesc G 366.441 351.334 - -

2.060.981 2.002.698 - -

Controladas em Conjunto

SCGÁS 83.329 84.717 83.329 84.717 ECTE 50.319 46.818 50.319 46.818

133.648 131.535 133.648 131.535

Coligadas

DFESA 28.911 26.689 28.911 26.689 SPEs7 - - 32.539 37.397

Cubatão 3.353 3.353 3.353 3.353

(-) Provisão para Perda em Investimento (3.353) (3.353) (3.353) (3.353)

28.911 26.689 61.450 64.086

2.223.540 2.160.922 195.098 195.621

7 Sociedade de Propósito Específico.

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 103: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

a) Informações sobre Investimentos

Controladora

Milhares

de Ações

da

Companhia

Participação da

Companhia

Patrimônio

Líquido

Total de

Ativos

Lucro/Prejuízo

Líquido do

Período Descrição

Ordinárias Capital

Social Capital Votante

Em 31 de dezembro de 2014 Celesc D 630.000 100% 100% 1.651.364 5.570.591 383.618

Celesc G 43.209 100% 100% 351.334 436.788 101.600 ECTE 13.001 30,88% 30,88% 151.586 422.242 72.525

SCGÁS 45.476 17% 51% 248.259 400.699 40.742

DFESA 153.382 23,03% 23,03% 115.887 320.897 43.756 Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (2)

Em 31 de março de 2015 Celesc D 630.000 100% 100% 1.694.540 5.830.087 43.176

Celesc G 43.209 100% 100% 366.441 428.436 15.107

ECTE 13.001 30,88% 30,88% 162.923 430.209 11.337 SCGÁS 45.476 17% 51% 239.719 399.154 (6.004)

DFESA 153.382 23,03% 23,03% 125.537 318.888 9.650

Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (48)

Consolidado

Descrição

Milhares

de Ações

da

Companhia

Participação da

Companhia

Patrimônio

Líquido

Total de

Ativos

Lucro/Prejuízo

Líquido do

Período

Ordinárias Capital

Social Capital Votante

Em 31 de dezembro de 2014

ECTE 13.001 30,88% 30,88% 151.586 422.242 72.525 SCGÁS 45.476 17% 51% 248.259 400.699 40.742

DFESA 153.382 23,03% 23,03% 115.887 320.897 43.756 Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (2)

Rondinha Energética S.A. 21.125 32,5% 32,5% 60.513 86.598 (3.637)

Painel Energética S.A. 4.745 32,5% 32,5% 5.498 5.498 (23) Campo Belo Energética S.A. 1.350 30% 30% 6.033 6.446 (52)

Cia Energética Rio das Flores S.A. 7.455 25% 25% 31.466 49.132 1.271

Xavantina Energética S.A. 162 40% 40% 15.592 26.690 -

Em 31 de março de 2015

ECTE 13.001 30,88% 30,88% 162.923 430.209 11.337 SCGÁS 45.476 17% 51% 239.719 399.154 (6.004)

DFESA 153.382 23,03% 23,03% 125.537 318.888 9.650

Cubatão 1.600 40% 40% 1.643 5.707 (48) Rondinha Energética S.A. 12.838 32,5% 32,5% 33.823 62.582 (1.169)

Painel Energética S.A. 4.745 32,5% 32,5% 5.533 5.536 (4)

Campo Belo Energética S.A. 1.350 30% 30% 6.058 6.486 (27)

Cia Energética Rio das Flores S.A. 7.705 25% 25% 31.994 48.761 (196)

Xavantina Energética S.A. 163 40% 40% 15.592 30.983 -

Garça Branca Energética S.A. 1.908 49% 49% 3.978 4.398 51

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Page 104: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

b) Movimentação dos Investimentos

Controladora

Descrição Celesc D Celesc G ECTE SCGÁS DFESA Total

Em 31 de dezembro de 2014 1.651.364 351.334 46.817 84.718 26.689 2.160.922

Amortização Ágio – Concessão - - (368) - (368)

Resultado de Equivalência Patrimonial 43.176 15.107 3.502 (1.021) 2.222 62.986

Em 31 de março 2015 1.694.540 366.441 50.319 83.329 28.911 2.223.540

Consolidado

Descrição ECTE SCGÁS DFESA SPEs Total

Em 31 de dezembro de 2014 46.817 84.718 26.689 37.397 195.621

Integralizações - - - 3.861 3.861 Amortização Ágio – Concessão - (368) - - (368)

Resultado de Equivalência Patrimonial 3.502 (1.021) 2.222 (429) 4.274

Reversão de Dividendos - - - (8.288) (8.288) Outros Ajustes - - - (2) (2)

Em 31 de março de 2015 50.319 83.329 28.911 32.539 195.098

O ágio gerado na aquisição da SCGÁS é amortizado pelo prazo de concessão de prestação

de serviços públicos da referida empresa.

16. Imobilizado

a) Composição do Saldo

Consolidado

Descrição

Terre-

nos

Reservatórios

Barragens e

Adutoras

Prédios e

Constru-

ções

Máquinas e

Equipamen-

tos

Outros

Obras em

Andamento

Total

Em 31 de dezembro de 2014 7.824 47.375 2.082 13.055 712 161.302 232.350

Custo do Imobilizado 20.036 185.024 13.081 65.343 1.711 161.302 446.497

Provisão para Perdas (12.212) (42.202) (871) (7.394) (31) - (62.710)

Depreciação Acumulada - (95.447) (10.128) (44.894) (968) - (151.437)

Em 31 de dezembro de 2014 7.824 47.375 2.082 13.055 712 161.302 232.350

Adições - - - - - 950 950

Depreciação (1.260) (8.212) (666) (4.349) (85) (14.572)

(+/-) Transferências - 383 - 78 (194) (267) - Perda Recuperabilidade de Ativos - - (76) - - (76)

Realização de Provisão para Perdas 82 783 372 2.344 51 - 3.632

Em 31 de março de 2015 6.646 40.329 1.788 11.052 484 161.985 222.284

Custo do Imobilizado 20.036 185.407 13.081 65.421 1.518 161.985 447.448

Provisão para Perdas (i) (12.130) (41.419) (499) (5.125) 19 - (59.154) Depreciação Acumulada (1.260) (103.659) (10.794) (49.244) (1.053) - (166.010)

Em 31 de março de 2015

6.646

40.329

1.788

11.052

484

161.985

222.284

64% 24% 30% 32% 27% 0%

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Page 105: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

(i) A provisão para perdas registrada no montante de R$59.154 em 31 de março de 2015 é

resultado principalmente da não renovação das concessões do parque gerador da Celesc G

(Bracinho, Garcia, Ivo Silveira, Palmeiras, Rio dos Cedros e Salto) conforme decisão em

Reunião Extraordinária do Conselho de Administração realizada em 22 de novembro de

2012, mencionada na Nota Explicativa 1.1.

17. Intangível

Controladora

31 de 31 de

Descrição dezembro Amortizações março

2014 2015

Ágio Aquisição ECTE 7.960 (126) 7.834

Consolidado

Contratos de

Uso do Bem

Público (b)

Concessão (a)

Descrição Celesc D Software

Adquiridos Ágio Celesc G

Itens em

Andamento Total

Em 31 de dezembro de 2014 84.273 1.632 7.960 4.647 3.525 102.037

Custo Total 976.820 2.720 14.248 6.279 3.525 1.003.592

Amortização Acumulada (892.547) (1.088) (6.288) (1.632) - (901.555)

Em 31 de dezembro de 2014 84.273 1.632 7.960 4.647 3.525 102.037

Adições 2.966 - - - 236 3.202

Amortizações (42.418) (136) (126) (584) - (43.264)

Em 31 de março de 2015 44.821 1.496 7.834 4.063 3.761 61.975

Custo Total 979.786 2.720 14.248 6.279 3.761 1.006.794 Amortização Acumulada (934.965) (1.224) (6.414) (2.216) - (944.819)

Em 31 de março de 2015 44.821 1.496 7.834 4.063 3.761 61.975

Taxa Média de Amortização % 13% 5% 0,2% 9% 0%

O ágio gerado na aquisição da ECTE é amortizado pelo prazo de concessão de prestação de

serviços públicos da referida empresa.

a) Contratos de Concessão

Em conformidade com a Interpretação Técnica ICPC 01 (R1), contabilidade de concessões,

foi registrado no Ativo Intangível a parcela da infraestrutura que será utilizada durante a

concessão, composta pelos ativos da distribuição de energia elétrica, líquidos das

participações de consumidores (Obrigações Especiais).

A ANEEL em conformidade ao marco regulatório brasileiro é responsável por estabelecer a

vida útil econômica dos ativos de concessão do setor elétrico, estabelecendo

periodicamente uma revisão na avaliação destas taxas. As taxas estabelecidas pela ANEEL

são utilizadas nos processos de revisão tarifária, cálculo de indenização ao final da

concessão e são reconhecidas como uma estimativa razoável da vida útil dos ativos da

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Page 106: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

concessão. Desta forma, estas taxas foram utilizadas como base para a avaliação e

amortização do ativo intangível.

b) Uso do Bem Público

Em 11 de julho de 2013, o contrato de concessão no

006/2013, decorrente da alteração de

regime de exploração formalizada pelo quarto termo aditivo ao contrato de concessão para

geração de energia elétrica no 55/99, celebrado entre a Celesc G e a União, por intermédio

da ANEEL, tem como objeto regular a exploração dos potenciais de energia hidráulica, por

meio das Centrais Geradoras – PCH e Instalações de Transmissão de Interesse Restrito. A

Celesc G iniciou recolhimento da quota mensal de Uso de Bem Público – UBP em 15 de

agosto de 2013, por um prazo de 60 meses ou até o final da concessão de cada PCH à

Eletrobras.

O contrato de concessão firmado estabelece, dentre outros, o seguinte: pelo uso do bem

público a Companhia pagará à União, pelo prazo de 5 anos contados da assinatura do

contrato parcelas mensais equivalentes a 1/12 (um doze avos) do pagamento anual

proposto, atualizado monetariamente pela variação do Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo – IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,

tendo como base o índice relativo ao mês anterior ao da publicação do ato administrativo

que aprovou a modificação do regime de exploração da concessão, não havendo

prorrogação, os bens e instalações vinculados ao aproveitamento hidrelétrico passarão a

integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados, desde

que previamente autorizados e ainda não amortizados, apurada por auditoria da ANEEL.

Em 30 de dezembro de 2014 foi emitido o Primeiro Termo Aditivo ao contrato de

concessão nº 006/13, que alterou o regime de Exploração de Serviço Público de Energia

para Produtor Independente de Energia Elétrica das UHE Caveiras e Palmeiras, passando a

serem reguladas por tal contrato.

A contrapartida do total dessa obrigação está registrada no ativo intangível e será

amortizada pelo mesmo período de vigência da obrigação. A amortização mensal é de

R$182,4 até junho de 2015. A estimativa dos fluxos de caixa para mensuração da UBP é

decorrente da utilização da taxa de desconto definida pela Administração, de 6,44%.

Centrais Geradoras Valor das Parcelas UBP Concessão até

PCH Garcia 24,0 07/07/2015 PCH Ivo Silveira 6,4 07/07/2015

PCH Cedros 22,8 07/11/2016

PCH Salto 17,7 07/11/2016

PCH Bracinho 27,0 07/11/2016

UHE Palmeiras 35,7 07/11/2016

PCH Pery 55,7 09/07/2017 UHE Caveiras 5,9 10/07/2018

PCH Celso Ramos 12,8 23/11/2021

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Page 107: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

18. Resultado com Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido – CSLL

a) Composição do IRPJ e da CSLL Diferidos Líquidos

Consolidado

Diferido Ativo

Diferido Passivo

Diferido Líquido

31 de

31 de

31 de

31 de

31 de

31 de

Descrição

março

dezembro

março

dezembro

março

dezembro

2015

2014

2015

2014

2015

2014

Diferenças temporárias

Provisão para Contingências

114.615

124.917

-

-

114.615

124.917

Provisão para Perdas em Ativos

70.254

70.381

-

-

70.254

70.381 Benefício Pós-Emprego

230.532

239.968

-

-

230.532

239.968

Custo Atribuído

-

-

36.234

37.593

(36.234)

(37.593)

IR e CS Diferidos sobre Prejuízo Fiscal

7.006

28.934

-

-

7.006

28.934 Efeitos do ICPC 01 - Contratos de Concessão

-

-

35.440

70.880

(35.440)

(70.880)

Efeitos do CPC 38 - Instrumentos Financeiros

-

-

43.667

87.334

(43.667)

(87.334)

Parcela A - CVA

9.593

9.593

162.785

162.785

(153.192)

(153.192) Outras Provisões

-

-

553

545

(553)

(545)

432.000

473.793

278.679

359.137

153.321

114.656

Consolidado

31 de

31 de

março

dezembro

2014

2013

Ativo

168.145

130.068

Passivo

(14.824)

(15.412)

Tributo Diferido Líquido 153.321

114.656

b) Realização dos Ativos Diferidos

A base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre

não apenas do lucro gerado, mas da existência de receitas não tributáveis, despesas não

dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, sem correlação imediata entre o lucro

líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Desse modo,

a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo

de resultados futuros da Companhia.

A realização tem como base o Plano de Ação para Demonstrar a Sustentabilidade

Econômico-Financeira da Celesc D apresentado para a ANEEL em novembro de 2013.

Em atendimento a Instrução CVM no 371 de 27 de junho de 2002, a Administração da

Companhia considera que os ativos diferidos provenientes das diferenças temporárias serão

realizados, na proporção da resolução final das contingências e dos eventos a que se

referem quando serão compensados com os lucros tributáveis.

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Page 108: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Os tributos diferidos sobre o passivo atuarial de benefícios a empregados estão sendo

realizados pelo pagamento das contribuições.

As estimativas de realização para o saldo do total do ativo de 31 de março de 2015 são:

Consolidado

31 de

31 de

março

dezembro

Ano

2015

2014

2015

41.125

82.918

2016

40.261

40.261 2017

40.261

40.261

2018

48.522

48.522

Acima de 2018

261.831

261.831

Total

432.000

473.793

c) Conciliação do IRPJ e da CSLL Corrente e Diferido

A conciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota

nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir:

Controladora

Consolidado

31 de

31 de

31 de

31 de

março

março

março

março

2015

2014

2015

2014

Lucro antes do IRPJ e a CSLL

55.757

(72.815)

73.089

(30.271)

Alíquota Nominal Combinada do IRPJ e da CSLL

34%

34%

34%

34%

IRPJ e SCLL

(18.957)

24.757

(24.850)

10.292

Adições e Exclusões Permanentes

Equivalência Patrimonial

21.415

(22.879)

1.599

2.753

Incentivo Fiscal

-

-

(18)

(36)

Provisões Indedutíveis

(168)

-

(168)

(81) Multas Indedutíveis

-

-

(1.411)

(2.649)

IRPJ/CSLL sobre Prejuízo Fiscal

(2.262)

-

(2.262)

(44.010)

Participação dos Administradores

(28)

(88)

(28)

(88) Ultrapassagem da Demanda

-

-

-

(38.420)

PDV

-

-

-

17.529

Ajuste Atuarial

-

-

-

18.730 Outras Adições (Exclusões)

-

(1.790)

9.806

(6.564)

-

-

(17.332)

(42.544)

Corrente -

-

(55.996)

(18.113)

Diferido -

-

38.664

(24.431)

Taxa Efetiva

0,00%

0,00%

-23,71%

140,54%

d) Lei Federal no

12.973 de 13 de Maio de 2014

Em 11 de novembro de 2013, o Governo Federal emitiu a MP no 627, que altera a

legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ,

a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, ao Programa de Integração Social –

PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e outras

providências, e Instrução Normativa – IN no 1397, de 16 de setembro de 2013, alterada pela

IN no 1422 de 19 de dezembro de 2013.

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Page 109: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Em 13 de maio de 2014 a Medida Provisória no 627 foi convertida na Lei Federal n

o

12.973, confirmando a revogação do Regime Tributário de Transição – RTT a partir de

2015, com opção de antecipar seus efeitos para 2014.

A Administração, concluiu a análise dos potenciais efeitos que poderiam advir da aplicação

dessa Lei e concluiu que a sua adoção antecipada não teria impactos relevantes em suas

Demonstrações Financeiras, decidindo pela adoção antecipada, da referida Lei, dentro dos

prazos previstos para a opção, na Celesc.

A Administração, no entanto, não efetuou a adoção antecipada para a Celesc D e Celesc G,

tendo a obrigatoriedade de adoção a partir de 01 de janeiro de 2015.

A Celesc D e Celesc G vem apurando o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas –

IRPJ, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, o Programa de Integração

Social – PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS em

conformidade com a Lei Federal no 12.973/14 e Instruções Normativas da Receita Federal

do Brasil no 1.515 de 24 de novembro de 2014 e n

o 1.556 de 31 de março de 2015.

19. Fornecedores

Consolidado

Descrição

31 de 31 de

março dezembro

2015 2014

Energia Elétrica 652.676 561.962

Encargos de Uso da Rede Elétrica 38.717 37.959 Materiais e Serviços 52.540 80.651

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 23.630 8.771

767.563 689.343

20. Empréstimos e Financiamentos

Os contratos de Empréstimos e Financiamentos são garantidos, principalmente, por

recebíveis das Companhias.

Consolidado

Descrição

Taxa 31 de 31 de

de Juros e março dezembro

Comissões % 2015 2014

Empréstimos Bancários (a) 110 a 121,5 CDI 411.599 375.932

Empréstimos Bancários (b) 7,55 a.a. - 9.950 Eletrobras (c) 5,00 a.a. 124.381 135.861

Finame (d) 2,5 a 8,7 a.a. 36.385 34.722

Total 572.365 556.465

Circulante 321.836 322.586

Não Circulante 250.529 233.879

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Page 110: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

a) Empréstimos Bancários

Em 11 de março de 2014, o Conselho de Administração autorizou captação de recursos

para Capital de Giro da Celesc D nos valores de R$90.000 junto ao Banco do Brasil à taxa

de 116% do CDI e R$300.000 junto a Caixa Econômica Federal à taxa de 121,5% do CDI.

Em 23 de janeiro de 2015, a Celesc D captou recursos no valor de R$100.000 junto ao

Banco do Brasil para Capital de Giro. O pagamento será em 24 (vinte e quatro) parcelas

mensais e sucessivas, vencível a primeira em 07 de fevereiro de 2016 com liquidação em

07 de janeiro de 2018, com encargos financeiros de 110% da taxa média CDI, sendo

calculados por dias úteis (ano de 252 dias úteis).

b) Empréstimos Bancários

Em 17 de janeiro de 2013, o Conselho de Administração autorizou a captação de recursos

para Capital de Giro da Celesc D no valor de R$89.000 a taxa de 7,55% a.a.. Este contrato

foi liquidado no primeiro trimestre de 2015.

c) Eletrobras

Os valores contratados destinam-se, entre outras aplicações, aos programas de eletrificação

rural, sendo que os recursos advêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de

Financiamento da Eletrobras. Em geral, estes contratos possuem carência de 24 meses,

amortização com períodos de 60 meses, sendo alguns superiores a 96 meses, taxa de juros

de 5% a.a. e taxa de administração de 2% a.a., oferecem os recebíveis como garantia e

estão anuídos pela ANEEL.

d) Finame

Os empréstimos contratados destinaram-se a suprir parte da insuficiência de recursos da

Celesc D e foram utilizados na compra de máquinas e equipamentos. Cada aquisição de

equipamento constitui um contrato, que foram negociados a taxas de juros anuais que

variam de 2,5% a.a. a 8,7% a.a.. Suas aplicações estavam previstas, inicialmente, para os

anos 2011 e 2012. Entretanto, houve aplicações em 2013 e poderão ocorrer até 2017.

O valor contratado pode chegar a R$50.000, e os empréstimos são amortizados em 96

meses, cujo início ocorreu em agosto de 2011. Em caso de inadimplência, a garantia está

vinculada aos recebíveis do contratante e estão anuídos pela ANEEL.

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Page 111: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

20.1. Composição dos Vencimentos de Longo Prazo

Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano

de vencimento:

Consolidado

31 de

31 de

Descrição

março

dezembro

2015

2014

Ano 2016

112.916

153.215

Ano 2017

81.292

30.924

Ano 2018

25.417

20.883

Ano 2019

14.984

14.617

Ano 2020

6.908

6.541

Ano 2021 +

9.012

7.699

250.529

233.879

20.2. Movimentação de Empréstimos e Financiamentos

Consolidado

Descrição Circulante Não Circulante Total

Em 31 de dezembro de 2014 322.586 233.879 556.465

Ingressos - 102.940 102.940

Encargos Provisionados 16.362 - 16.362 Transferências 86.290 (86.290) -

Amortizações de Principal (87.627) - (87.627)

Pagamentos de Encargos (15.775) - (15.775)

Em 31 de março de 2015 321.836 250.529 572.365

21. Debêntures

A emissão de 30 mil Debêntures não conversíveis em ações com valor nominal unitário de

R$10, para fins e efeitos legais, foi realizada em 15 de maio de 2013. Tendo um prazo de

72 meses contados da data de emissão, portanto, seu vencimento será no dia 15 de maio de

2019. A amortização será em 3 parcelas, anuais e consecutivas, sendo a primeira devida a

partir do 48o mês contado da data de emissão, ou seja, em 15 de maio de 2017 e a

remuneração será paga em parcelas semestrais e consecutivas, sem carência, a partir da data

de emissão.

Os recursos desta emissão destinam-se exclusivamente para reforço de capital de giro e

realização de Investimentos. As Debêntures farão jus ao pagamento de juros remuneratórios

correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos

Interfinanceiros – DI, over extra-Grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias

úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, acrescidos de uma sobretaxa ou

spread de 1,30%.

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Page 112: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

Ao final de cada exercício, a Companhia tem como compromisso contratual (covenant)

vinculado a emissão das debêntures não apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA

superior a 2.

Consolidado

Descrição

Em 31 de dezembro de 2014 302.888

Atualização Monetária 9.524 Pagamentos -

Custos na Emissão de Debêntures 91

Em 31 de março de 2015 312.503

Circulante 13.644

Não Circulante 298.859

22. Tributos e Contribuições Sociais

a) Composição

Controladora Consolidado

Descrição

31 de

31 de

31 de

31 de

março dezembro março dezembro

2015 2014 2015 2014

ICMS - - 116.776 101.718 PIS e COFINS - 1.336 43.646 25.374

IRPJ e CSLL - - 56.602 33.374

Outros 79 90 8.798 8.822

Circulante 79 1.426 225.822 169.288

23. Taxas Regulamentares Consolidado

Descrição

31 de

31 de

março dezembro

2015 2014

Programa de Eficiência Energética – PEE 161.554 152.825 Encargo de Capacidade Emergencial – ECE 67.832 65.565

Encargo Conta Bandeira Tarifária 32.081 -

Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 65.416 65.164 Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 129.183 8.854

Reserva Global de Reversão – RGR 73 73

Uso do Bem Público 4.081 4.657

Outros 1.265 1.175

461.485 298.313

Circulante 259.693 113.208

Não Circulante 201.792 185.105

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Page 113: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

24. Provisão para Contingências e Depósitos Judiciais

Nas datas das Demonstrações Financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos,

e correspondentes depósitos judiciais, relacionados as contingências:

Controladora

Descrição Depósitos Judiciais Provisões para Riscos

31 de 31 de 31 de 31 de

março dezembro março dezembro

2015 2014 2015 2014

Contingências:

Tributária 2.154 2.154 1.263 1.263 Trabalhistas 717 717 - -

Cíveis 5.403 5.587 - -

Regulatórias 8.182 8.182 6.627 6.627

16.511 16.640 7.890 7.890

Consolidado

Descrição Depósitos Judiciais Provisões para Riscos

31 de 31 de 31 de 31 de

março dezembro março dezembro

2015 2014 2015 2014

Contingências: Tributária 3.782 3.782 29.392 29.392

Trabalhistas 44.703 43.254 35.541 64.738

Cíveis 53.738 49.689 131.030 132.137 Regulatórias 47.960 47.960 46.078 46.078

Ambientais - - 24.172 24.172

150.183 144.685 266.213 296.517

As movimentações de provisões e depósitos estão demonstradas a seguir:

Controladora Consolidado

Descrição Depósitos Provisões para Depósitos Provisões para

Judiciais Riscos Judiciais Riscos

Em 31 de dezembro de 2014 16.640 7.890 144.685 296.517

Adições 55 - 16.198 5.427

Baixas (184) - (10.700) (35.731)

Em 31 de março de 2015 16.511 7.890 150.183 266.213

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e regulatórios

em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na

judicial. Esses processos, quando aplicáveis, são amparados por depósitos judiciais. As

provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas

pela administração, respaldadas pela opinião de seus consultores legais internos e externos.

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Page 114: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

A natureza das contingências pode ser sumariada como segue:

a) Contingências Tributárias

Estão relacionadas às contingências de ordem tributárias nas esferas federal (relativos aos

tributos COFINS, IRPJ, CSLL e previdenciária) e municipal (relativo ao ISS).

b) Contingências Trabalhistas

Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados e ex-empregados do Grupo e

das empresas prestadoras de serviços relativas a questões de verbas rescisórias, salariais,

enquadramentos e outros.

c) Contingências Cíveis

Decorre de ações judiciais movidas pelos consumidores (classe industrial), que reivindicam

o reembolso de valores pagos resultantes da majoração da tarifa de energia elétrica, com

base nas Portarias DNAEE no 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n

o 45, de 04 de março de

1986, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado. A Celesc D constituiu provisão

considerada suficiente para cobrir eventuais perdas com os processos dessa natureza.

Quanto ao efeito sobre os anos subsequentes, denominado “Efeito Cascata”, não é possível

no momento avaliar as possíveis decisões do Judiciário bem como estimar os possíveis

efeitos.

Também foram constituídas provisões de diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas

e jurídicas, nas quais a Companhia é ré, relativas a questões de indenizações causadas por

falha na rede de energia elétrica (danos materiais, danos morais e lucros cessantes),

desapropriação, corte (danos morais e danos materiais), acidente (danos morais, materiais e

pensão), inscrição indevida no SERASA/SPC (danos morais), entre outras.

d) Contingências Regulatórias

O Grupo foi autuado pela ANEEL em alguns processos administrativos que implicaram em

multas pela transgressão de alguns itens da qualidade no atendimento de consumidores e

outras matérias. A Companhia recorreu na esfera administrativa contra as penalidades

impostas.

e) Contingências Ambientais

Em junho de 2014 a Celesc D, após a publicação da sentença do processo cível Natureza

Ambiental no

5001151-41.2013.404.7200, de autoria do Ministério Público Federal,

provisionou o valor de R$20.177, em complemento ao valor de R$1.314.

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Page 115: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

f) Perdas Possíveis – Não Provisionadas

O Grupo tem ações de natureza tributária, trabalhista, cíveis, envolvendo riscos de perda

classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores

jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a

seguir:

Possível Consolidado

31 de 31 de

Descrição março dezembro

2015 2014

Tributárias (i) 2.253 2.383

Trabalhistas (ii) 6.239 5.443

Cíveis (iii) 42.125 38.210

Regulatórias (iv) 14.877 14.877

Ambientais (v) 16.218 16.218

81.712 77.131

i) Contingências Tributárias

Estão relacionadas às contingências de ordem tributárias na esfera federal relativas a

recolhimento de PIS, COFINS e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL.

ii) Contingências Trabalhistas

Estão relacionadas, em sua maioria, às reclamações movidas por empregados e ex-

empregados do Grupo e das empresas prestadoras de serviços relativas a questões de

responsabilidade subsidiária/solidária, horas extras, indenização por acidente de trabalho,

garantia contratual e verbas rescisórias e outras.

iii) Contingências Cíveis

Estão relacionadas a diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas e jurídicas, relativas

a questões de indenizações causadas por danos materiais, danos morais e lucros cessantes,

acidente, processos licitatórios e outras.

iv) Contingências Regulatórias

Estão relacionadas as autuações pelo descumprimento de obrigações regulatórias, não

adequação do sistema de medição para faturamentos relativos a pontos de medição de

fronteira de consumidores livres, procedimentos de não conformidades com a legislação e

com os regulamentos da ANEEL.

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Page 116: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

v) Contingências Ambientais

Estão relacionadas a contingências ambientais administrativas e judiciais movidas por

pessoas físicas e jurídicas, constituídas em sua maioria por questões de indenizações por

danos materiais, danos morais e lucros cessantes.

25. Passivo Atuarial

Consolidado

31 de 31 de

Obrigações Registradas março dezembro

2015 2014

Planos Previdenciários 706.802 703.923

Plano Misto/Transitório (a) 706.802 703.923

Outros Benefícios a Empregados 475.438 499.196

Plano Celos Saúde (b) 309.661 316.689

Programa de Demissão Voluntária – PDV 2012 (c) 134.503 151.060

Outros Benefícios (d) 31.274 31.472

Total 1.182.240 1.203.144

Circulante 172.812 170.853

Não Circulante 1.009.428 1.032.291

A Celesc D é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social – Celos, entidade

fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal

a administração de planos de benefícios previdenciários para os seus participantes

representados basicamente pelos empregados da Celesc D.

a) Planos Previdenciários

A partir de janeiro de 1997, foi implementado um novo plano de previdência complementar

para os novos empregados com características de contribuição variável, denominado “Plano

Misto”, contemplando a renda de aposentadoria programada, aposentadoria por invalidez e

pensão por morte.

Para os participantes que pertenciam ao Plano Transitório foi elaborado um processo de

migração dando oportunidade aos participantes do referido plano migrarem para o Plano

Misto.

Este processo de migração se deu em dois períodos: de maio a agosto de 1999 e fevereiro

de 2000. Mais de 98% dos empregados ativos optaram pela migração.

O Plano Misto tem características de benefício definido para a parcela de reserva

matemática já existente na data da transição e para os benefícios concedidos, e

características de contribuição definida para as contribuições posteriores a transição,

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Page 117: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

relativos aos benefícios de aposentadoria programada a conceder. O plano anterior de

beneficio definido, denominado “Plano Transitório” continua existindo, cobrindo

exclusivamente os participantes aposentados e seus beneficiários.

A Celesc D firmou, em 30 de novembro de 2001, o contrato para pagamento de 277

contribuições adicionais mensais, com incidência de juros de 6% ao ano e atualização pela

variação do IGP-M, para cobertura do passivo atuarial do Plano Misto e Transitório.

Em outubro de 2010 por meio de termo aditivo houve a mudança do indexador de

atualização do IGP-M para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

b) Plano Celos Saúde

A Celesc D oferece plano de saúde (assistência médica, hospitalar e odontológica) aos seus

empregados ativos, aposentados e pensionistas.

c) Programa de Demissão Voluntária – PDV

Por meio da Deliberação no 168, de 15 de maio de 2012, a Celesc D aprovou o Plano de

Adequação de Quadros, do qual faz parte o Plano de Demissão Voluntária – PDV.

Esse programa foi implementado a partir de novembro de 2012, inicialmente aderiram 734

empregados e até junho de 2013 houve a inclusão de mais 19 empregados. Desligaram-se

da Celesc D 753 beneficiários.

Até 31 de março de 2015 a Celesc D havia quitado o débito com 242 beneficiários.

d) Outros Benefícios

Trata-se de valores referentes ao auxílio deficiente, auxílio funeral, indenização por morte

natural ou acidental e beneficio mínimo ao aposentado.

25.1. Resultados da Avaliação Atuarial

a) Evolução do Valor Presente das Obrigações

Consolidado

Descrição

Plano Misto Plano

Transitório

Plano

Celos

Saúde

PDVI

2002

PDVI

2012

Plano

Pecúlio

Outros

Benefícios

Em 31 de dezembro de 2013

1.423.843

694.101

232.467

10.803

223.750

8.371

29.041

Custo do Serviço Corrente Bruto (com juros)

4.037

-

(24.759)

-

-

-

-

Juros sobre Obrigação Atuarial

154.168

73.846

23.089

601

20.290

925

3.196

Benefícios Pagos no Ano

(107.378)

(72.234)

(53.763)

(10.929)

(85.288)

(346)

(4.098)

Contribuições de Participante Vertida no Ano

-

-

29.229

-

-

-

-

Obrigações Ganho/Perda

86.313

11.519

148.526

(475)

(7.691)

399

1.927

Em 31 de dezembro de 2014

1.560.983

707.232

354.789

-

151.061

9.349

30.066

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Page 118: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

b) Evolução do Valor Justo dos Ativos

Consolidado

Descrição

Plano

Misto

Plano

Transitório

Plano Celos

Saúde

PDVI

2002

PDVI

2012

Plano

Pecúlio

Outros

Benefícios

Em 31 de dezembro de 2013

1.185.760

333.797

35.600 -

-

7.730 -

Benefícios Pagos no Ano

(107.378)

(72.234)

(53.763)

-

-

(346)

-

Contribuições de Participantes

Vertidas no Ano

-

-

29.229

-

-

-

-

Contribuições de Patrocinadora

Vertidas no Ano

31.119

32.495

38.268

-

-

-

-

Juros sobre Ativo

129.622

35.484

4.281

-

-

864

-

Ganho/Perda sobre os Ativos

23.445

(27.819)

(15.513)

-

-

(277)

-

Em 31 de dezembro de 2014

1.262.568

301.723

38.102

-

-

7.971

-

c) Conciliação dos Ativos e Passivos Reconhecidos no Balanço

Consolidado

Descrição

Plano Misto Plano

Transitório

Plano Celos

Saúde

PDVI

2002

PDVI

2012

Plano

Pecúlio

Outros

Benefícios

Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a

ser provisionado em 31 de dezembro de

2013

238.083 360.304 196.867 10.803 223.750 641 29.041

Valor presente da obrigações atuariais

com cobertura 1.560.983

707.232

354.789

-

151.061

9.349

30.091

Benefícios Concedidos

1.299.074

707.232

336.989

-

151.061

1.452

28.034

Benefícios a Conceder

261.909

-

17.800

-

-

7.897

2.057

Valor justo dos ativos

(1.262.568)

(301.723)

(38.102)

-

-

(7.971)

-

Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a

ser provisionado em 31 de dezembro de

2014

298.415 405.509 316.687 - 151.061 1.378 30.091

d) Custos Reconhecidos na Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado

Descrição

31 de

março

2015

31 de

março

2014

Plano Transitório 10.645 8.393

Plano Misto 8.866 5.773 Plano Pecúlio 800 814

PDVI 2002 - 150

PDVI 2012 3.235 5.072

Plano Médico 2.902 (1.487)

26.448 18.715

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Page 119: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

e) Hipóteses Atuariais e Econômicas

As premissas atuariais e econômicas utilizadas foram às seguintes:

Descrição 31 de

dezembro

2014

Taxa de Desconto

10,93%

Taxa Esperada de Retorno dos Ativos

10,93% Taxa de Crescimento Salarial

5,55%

Taxa de Inflação Futura

4,50% Taxa de Crescimento dos Custos Médicos

10,77%

Taxa ou Tábua de Rotatividade

0,60%

Taxa de Crescimento Real dos Benefícios do Plano

0,00% Indexador de Reajuste de Salários

IPCA

Indexador de Reajuste dos Benefícios

IPCA

Fator de Determinação do Valor Real dos Salários

98,00% Fator de Determinação do Valor Real dos Benefícios

98,00%

f) Hipóteses Biométricas

Descrição 31 de

dezembro

2014

Mortalidade Geral

AT-1983

Mortalidade de Inválidos

AT- 1949 Entrada em Invalidez

Light Média

agravada em

25%

g) Despesa Estimada para o Exercício de 2015

A estimativa da despesa para o exercício de 2015 está demonstrada a seguir:

Descrição Despesa a ser Reconhecida em 2015

Plano Transitório 42.580

Plano Misto 35.463 Plano Pecúlio 132

PDV 2012 12.939

Plano Médico 11.609 Outros Benefícios 3.067

105.790

26. Patrimônio Líquido

a) Capital Social

O Capital Social da Companhia atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1.017.700,

representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 15.527.137

ações ordinárias (40,26%) com direito a voto e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%),

também nominativas. As ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendos

à base de 25%, não cumulativos.

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Page 120: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer

espécie ou classe, está representada conforme o quadro a seguir:

Acionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 - 7.791.201 20,20

Angra Partners Volt Fundo de Investimento em Ações 5.140.868 33,11 437.807 1,90 5.578.675 14,46

Celos 1.340.274 8,63 230.800 1,00 1.571.074 4,07

Fundo de Investimentos Geração Futuro 257.600 1,65 1.751.000 7,60 2.008.600 5,21

Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras 4.233 0,03 4.142.774 17,98 4.147.007 10,75

Poland FIA - - 2.884.800 12,52 2.884.800 7,48

Tarpon Gestora de Recursos - - 3.429.623 14,88 3.429.623 8,89

Outros 993.152 6,40 10.167.459 44,12 11.160.611 28,94

Total 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100

b) Ajuste de Avaliação Patrimonial

O quadro a seguir demonstra o efeito líquido no montante de R$(23.122) em 31 de março

de 2015 e R$(20.485) em 31 de dezembro de 2014, no Patrimônio Líquido:

Ajuste de Avaliação Patrimonial

31 de

março

2015

31 de

dezembro

2014

Deemed Cost – Celesc G 70.338 72.975

Ajuste Passivo Atuarial – Celesc D (CPC 33) (93.460) (93.460)

(23.122) (20.485)

c) Lucro Diluído por Ação

O cálculo do lucro por ação básico e diluído em 31 de março de 2015 foi baseado no lucro

líquido do período e o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em

circulação durante o período apresentado.

Em 31 de março de 2015, as quantidades de ações da Companhia não sofreram alterações.

Não houve transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias entre 31

de dezembro de 2014 e data da conclusão das Informações Trimestrais.

Nos períodos findos em 31 de março de 2015 e de 2014 a Companhia não possuía

instrumentos conversíveis em ação que gerassem impacto diluidor no lucro por ação.

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 121: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

d) Composição do Lucro Básico e Diluído

Consolidado

31 de

março

2015

31 de

março

2014

Média ponderada de ações (milhares):

Ações Ordinárias Nominativas - ON 15.527 15.527

Ações Preferenciais Nominativas - PN 23.044 23.044

Lucro básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da Companhia (R$):

Ações Ordinárias Nominativas - ON 1,3640 (1,7814) Ações Preferenciais Nominativas - PN 1,5005 (1,9595)

Lucro básico e diluído atribuído aos acionistas da Companhia (R$):

Ações Ordinárias Nominativas - ON 21.180 (27.660)

Ações Preferenciais Nominativas - PN 34.578 (45.155)

55.757 (72.815)

27. Seguros

As coberturas de seguros, em 31 de março de 2015, foram contratadas pelos montantes a

seguir indicados, consoante apólices de seguros:

Consolidado

Empresa Ramo Ativos Cobertos Vigência Segurado

Celesc D Seguro Garantia Bens e Direitos Concessionários 08.11.2011 à 31.12.2015 400.000

Celesc D Riscos Nomeados Subestações 14.05.2014 à 14.05.2016 20.000

Celesc G Incêndio/Raio/Explosão Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 18.768

Celesc G Queda de Aeronave Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 9.384

Celesc G Vendaval Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 9.384

Celesc G Danos Elétricos Usinas e Subestações 08.06.2014 à 08.06.2015 18.768

28. Informações por Segmento de Negócios

A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios

utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria Executiva.

A apresentação dos segmentos é consistente com os relatórios internos fornecidos à

Diretoria Executiva da Companhia, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação

de desempenho dos segmentos.

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 122: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

As informações por segmento de negócios, revisadas pela Diretoria Executiva

correspondente aos períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014, são as seguintes:

31 de março de 2015

Descrição

Controladora

Celesc D

Celesc G

Ajustes de

Consolidação

Total

Receita Operacional Líquida - ROL

-

1.781.263 34.033 (549) 1.814.747

Custo das Vendas

-

(1.667.846) (13.830) 549 (1.681.127)

Resultado Operacional Bruto

-

113.417 20.203 - 133.620

Despesas com Vendas

- (45.032) (186) - (45.218)

Despesas Gerais e Administrativas

(7.107) (83.799) (2.023) - (92.929)

Outras Receitas/Despesas Líquidas

- 41.701 (376) - 41.325

Resultado de Equivalência Patrimonial

62.986 - (429) (58.283) 4.274

Resultado das Atividades

55.879 26.287 17.189 (58.283) 41.072

Receitas Financeiras

387 90.010 4.071 (243) 94.225

Despesas Financeiras

(509) (61.837) (105) 243 (62.208)

Resultado Financeiro, Líquido

(122) 28.173 3.966 - 32.017

Lucro antes IRPJ e CSLL

55.757 54.460 21.155 (58.283) 73.089

IRPJ e CSLL

- (11.284) (6.048) - (17.332)

Lucro do Período

55.757 43.176 15.107 (58.283) 55.757

Informações Suplementares

Total dos Ativos

2.531.840 5.830.087 428.436

Total dos Passivos

132.610 4.135.547 61.995

31 de março de 2014

Descrição Controladora Celesc D Celesc G Ajustes de

Consolidação Total

Receita Operacional Líquida – ROL - 1.243.112 57.808 (526) 1.300.394

Custo das Vendas - (1.239.266) (8.400) 526 (1.247.140)

Resultado Operacional Bruto - 3.846 49.408 - 53.254

Despesas com Vendas - (38.076) (158) - (38.234)

Despesas Gerais e Administrativas (6.105) (72.520) (1.599) - (80.224)

Outras Receitas/Despesas Líquidas 18 (18.622) (576) - (19.180)

Resultado de Equivalência Patrimonial (67.290) - 20 75.387 8.117

Resultado das Atividades (73.377) (125.372) 47.095 75.387 (76.267)

Receitas Financeiras 1.060 68.318 1.651 - 71.029

Despesas Financeiras (498) (24.171) (364) - (25.033)

Resultado Financeiro Líquido 562 44.147 1.287 - 45.996

Lucro antes IRPJ e CSLL (72.815) (81.225) 48.382 75.387 (30.271)

IRPJ e CSLL - (26.151) (16.393) - (42.544)

Lucro do Período (72.815) (107.376) 31.989 75.387 (72.815)

Informações Suplementares

Total dos Ativos 2.122.793 5.264.014 355.296

Total dos Passivos 58.146 3.832.634 47.668

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Page 123: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

28.1. Receita Operacional Consolidada

31 de 31 de

Descrição março março

2015 2014

Receita Operacional Bruta – ROB

Fornecimento de Energia Elétrica (a) 2.198.519 1.507.760 Suprimento de Energia Elétrica (a) 68.914 43.905

Disponibilização da Rede Elétrica 71.333 51.494

Arrendamento e Aluguéis (i) - 1.646 Renda de Prestação de Serviços 341 430

Energia Elétrica de Curto Prazo 103.326 101.088

Receita de Ativos e Passivos Regulatórios 127.179 - Outras Receitas Operacionais 1.968 2.269

Doações e Subvenções 116.547 99.243

Receita de Construção 86.972 51.225

2.775.099 1.859.060

Deduções da Receita Operacional Bruta

ICMS (483.429) (362.953) PIS (47.700) (29.374)

COFINS (219.707) (135.300)

ISS - (1) Reserva Global de Reversão – RGR (220) (758)

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (159.363) (18.530)

Pesquisa e Desenvolvimento – P & D (7.882) (5.875) Programa Eficiência Energética – PEE (7.882) (5.875)

Taxa de Fiscalização – ANEEL (2.088) - Outros Encargos (32.081) -

(960.352) (558.666)

Receita Operacional Líquida – ROL 1.814.747 1.300.394

(i) Valor repassado pela Eletrobras, referente ao ressarcimento dos descontos incidentes

sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia

elétrica, conforme previsto no artigo 13, inciso VII, da Lei Federal no 10.438, de 26 de abril

de 2002, redação dada pela MP no 605, de 23 de janeiro de 2013, e em cumprimento ao

disposto no artigo 3o do Decreto n

o 7.891, de 23 de janeiro de 2013. O montante da receita

contabilizada como Subvenção e Repasse da CDE no primeiro trimestre de 2015 foi de

R$110.915. As demais se referem ao Programa de Baixa Renda no montante de R$5.632.

a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

A composição da receita bruta de fornecimento e suprimento de energia elétrica por classe

de consumidores é a seguinte:

Número de Consumidores (i) MWh (i) Receita Bruta

31 de 31 de 31 de 31 de 31 de 31 de

Descrição março março março março Março março

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Residencial 2.100.992 2.024.618 1.543.675 1.569.749 801.370 583.945

Industrial 100.820 97.247 1.133.134 1.174.682 583.908 373.347 Comercial 243.354 233.657 1.033.781 1.059.691 558.042 378.432

Rural 233.562 231.372 362.484 387.715 119.435 83.565

Poder Público 21.508 20.985 109.409 111.610 56.293 34.636 Iluminação Pública 583 559 143.562 143.471 43.509 30.498

Serviço Público 2.798 2.554 83.215 84.398 35.962 23.337

Total do Fornecimento 2.703.617 2.610.992 4.409.260 4.531.316 2.198.519 1.507.760

Suprimento de Energia 49 80 1.369.800 457.529 68.914 43.905

Total 2.703.666 2.611.072 5.779.060 4.88.845 2.267.433 1.551.665

(i) Informações não revisadas

PÁGINA: 72 de 91

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Page 124: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

28.2. Custos e Despesas Operacionais Consolidadas

Os custos e despesas operacionais consolidados são compostos pelas seguintes naturezas de

gastos: 31 de março de 2015

Custos de Despesas Despesas Outras

Descrição Bens e/ou Gerais e com Despesas/ Total

Serviços Administrativas Vendas Receitas Líquidas

Energia Elétrica Comprada para Revenda (a) 1.437.476 - - - 1.437.476

Pessoal (b) 79.241 30.915 13.097 1.717 124.970

Administradores - 1.406 - - 1.406

Despesa Atuarial - 26.448 - - 26.448

Entidade de Previdência Privada (b) 4.271 1.711 631 - 6.613

Material 3.214 1.043 - - 4.257

Custo de Construção 86.972 - - - 86.972

Custos e Serviços de Terceiros 19.952 16.860 20.787 59 57.658

Depreciação e Amortização 49.954 7.756 - - 57.710

Provisões Líquidas (3.632) - 3.150 (30.228) (30.710)

Arrendamentos e Aluguéis 337 - - (5.944) (5.607)

Comp. Fnc. p/ Utilização Recursos Hídricos - - - 300 300

Outros Custos e Despesas 3.342 6.790 7.553 (7.229) 10.456

1.681.127 92.929 45.218 (41.325) 1.777.949

31 de março de 2014

Custos de Despesas Despesas Outras

Descrição Bens e/ou Gerais e com Despesas/ Total

Serviços Administrativas Vendas Receitas Líquidas

Energia Elétrica Comprada para Revenda (a) 1.063.855 - - - 1.063.855

Pessoal (b) 67.109 24.933 8.698 3.080 103.820

Administradores - 1.455 - - 1.455

Despesa Atuarial - 18.715 - - 18.715

Entidade de Previdência Privada (b) 3.753 1.150 463 - 5.366

Material 4.591 1.386 - - 5.977

Custo de Construção 51.225 - - - 51.225

Custos e Serviços de Terceiros 15.532 16.336 21.237 53 53.158

Depreciação e Amortização 45.211 8.627 - - 53.838

Provisões Líquidas (7.043) - (2.109) 3.787 (5.365)

Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 1.460 1.460

Comp. Fnc. p/ Utilização Recursos Hídricos - - - 289 289

Outros Custos e Despesas 2.907 7.622 9.945 10.511 30.985

1.247.140 80.224 38.234 19.180 1.384.778

PÁGINA: 73 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 125: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

a) Energia Elétrica Comprada para Revenda Consolidado

31 de

31 de

Descrição

março

GWh (i)

março

GWh (i)

2015

2014

Açucareiro Zillo Lorenzetti S.A.

4.260

16 - -

Arembepe Energia S.A

-

-

38.769 61

Borborema Energética S.A.

1.851

4 -

-

Brentech Energia S.A.

7.000

12 7.350

13

BTG Pactual Comercializadora

22.243

62 -

-

Candeias Energia S.A.

2.565

8 - - Capitale Energia Comercializadora

4.155

12 - -

Cemig Geração e Transmissão S.A.

49.025

201

43.971

272

Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras

233.334 997 126.565

1.050

Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A.

3.472

29

- -

Centrais Elétricas da Paraíba S.A.

3.407

9 - -

Centrais Elétricas de Pernambuco S.A.

106.935

68

35.457

70

Centrais Elétricas Norte do Brasil

3.867

28 -

-

Cia de Ger. Term. de E.E. – Eletrobras CGTEE

7.108

101

8.370 103

Comerc Comercializadora de Energia

2.058

6

- - Companhia Energética de Petrolina – CEP

46.297

49

23.580 51

Companhia Energética de São Paulo – CESP

33.465

234

32.710 256

Companhia Energética Estreito

9.235

55 8.658 53

Companhia Energética Potiguar

51.033

33

18.687 34

Copel Geração e Transmissão S.A.

34.315

254

33.445 257

Delta Comercializadora de Energia

4.059

11

- -

Eletrobras Termonuclear S.A.

27.551

178

33.667 184

Eletrosul Centrais Elétricas S.A.

2.308

14 - - Empresa Energética Porto das Pedras

2.510

14 - -

Energest S.A.

2.325

16 - -

Energética Camacari Muricy S.A. – ECM

-

-

30.017 61

Energética Suape II S.A.

10.845

50

34.934 52

Enguia Gen Ba Ltda - Jaguarari

5.849

34

11.588 35

Foz do Chapecó Energia AS

10.018

56 9.058 53

Furnas Centrais Elétricas S.A.

60.171

438

54.349 419 Geradora de Energia do Norte S.A.

3.368

9 - -

Lages Bioenergética Ltda.

10.792

48 10.650 49

Linhares Geração S.A.

2.809

8 - -

Maracanau Geradora de Energia S.A.

1.844

4

- -

Petrobrás S.A. – Ute Governador Leon

163.440

449

32.915 336

Pie - RP Termoeletrica S.A.

6.728

19

- -

Porto do Pecem Geração de Energia

18.884

116

17.714 120

Rio PCHI S.A.

2.611

15 - - Santa Cruz Power Corp. Usinas Hidro

2.430

14 - -

Santa Fé Energia S.A.

1.872

11

- -

Santo Antônio Energia S.A

33.687

327

14.739 148

Serra do Facão Energia S.A.

4.525

26

- -

SJC Bioenergia Ltda.

1.709

9

- -

Termelétrica Viana S.A.

1.953

5 - -

Tractebel Energia S.A.

117.681

766 109.955 732

Tradner Ltda

14.698

41 - - Usina Termelétrica de Anápolis Ltda.

11.671

8 - -

Usina Xavantes S.A - Aruanã

22.031

9 14.663 9

UTE Porto do Itaqui Geração de Energia

10.150

60 13.345

62

Conta no Ambiente de Contratação Regulada

-

-

(105.488)

-

Conta Bandeira Tarifária (2.015) - -

Outros

10.777

318

70.689

389

1.192.906

5.251

730.357

4.869

Energia Elétrica Comprada para Revenda - CP 92.862

214

-

-

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE -

-

227.830

651

Encargo de Uso da Rede Elétrica

121.480

-

74.901

-

Proinfa

30.228

100

30.767

94

244.570

314

333.498

745

1.437.476

5.564

1.063.855

5.614

(i) Informações não revisadas

PÁGINA: 74 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 126: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

b) Pessoal e Entidade de Previdência Privada

Controladora Consolidado

Descrição 31 de

31 de

31 de

31 de

março março março março

2015 2014 2015 2014

Pessoal

Remunerações 4.826 3.836 69.248 59.783

Encargos Sociais 68 17 26.563 22.881 Participação nos Lucros e Resultados - - 3.663 3.211

Benefícios Assistenciais - - 8.507 6.672

Provisões e Indenizações 28 33 16.919 11.239 Outros 38 23 70 34

Entidade de Previdência Privada - - 6.613 5.366

4.960 3.909 131.583 109.186

28.3. Resultado Financeiro

Controladora Consolidado

Descrição 31 de

31 de

31 de

31 de

março março março março

2015 2014 2015 2014

Receitas Financeiras

Renda de Aplicações Financeiras 358 692 8.906 11.081

Acréscimos Moratórios s/ Faturas de Energia Elétrica - - 15.171 11.865

Variações Monetárias - - 2.303 582

Atualização Monetária s/ Ativos Regulatórios - 21.427 -

Incentivo Financeiro Fundo Social - - 4.350 3.450

Deságio Fornecedor - - 43 2.250

Receita Financeira de VNR - - 40.128 40.727

(-) PIS/COFINS s/ Receita Financeira - - (23) -

Outras Receitas Financeiras 29 368 1.920 1.074

387 1.060 94.225 71.029

Despesas Financeiras

Encargos de Dívidas - (21.388) (6.172)

Variações Monetárias e Acréscimos Moratórios Energia Comprada - (21.907) (2.070)

Variações Monetárias - (710) (2.505)

Amortização do Ágio (494) (493) (494) (493)

Atualização P&D e Eficiência Energética - (5.928) (5.051)

Juros e Custas com Debêntures - (9.524) (7.037)

Outras Despesas Financeiras (15) (5) (2.257) (1.705)

(509) (498) (62.208) (25.033)

Resultado Financeiro (122) 562 32.017 45.996

PÁGINA: 75 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 127: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

29. Informações Complementares da Celesc D

29.1. Balanço Patrimonial

Ativo

31 de

março de

2015

31 de

dezembro de

2014

Circulante 5.452.430 5.007.858

Caixa e Equivalentes de Caixa 352.716 287.715

Contas a Receber de Clientes 1.229.311 1.005.378

Estoques 6.710 8.638

Tributos a Recuperar 75.306 49.473

Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 252.543 240.635

Ativo Indenizável – Concessão 2.982.668 2.890.451

Ativo Financeiro - Parcela A 462.500 450.566

Outros Créditos 90.676 75.002

Não Circulante 377.657 369.293

Contas a Receber de Clientes 6.376 6.398

Tributos Diferidos 168.145 130.068

Tributos a Recuperar 22.211 18.595

Depósitos Judiciais 133.583 127.956

Outros Créditos 2.521 2.003

Intangível 44.821 84.273

Total do Ativo 5.830.087 5.377.151

Passivo

31 de

março de

2015

31 de

dezembro

de 2014

Circulante

2.008.503

1.689.738

Fornecedores

767.310

687.537

Empréstimos e Financiamentos

321.836

322.586

Debêntures

13.644

4.120

Salários, Provisões Trabalhistas e Encargos Sociais

116.891

119.727

Tributos e Contribuições Sociais

215.688

131.987

Dividendos Declarados e Juros sobre Capital Próprio

91.109

91.109

Taxas Regulamentares

257.327

110.852

Previdência Privada

10.338

15.106

Passivo Atuarial

172.791

170.828

Outros Passivos

41.569

35.886

Não Circulante

2.127.044

2.036.049

Empréstimos e Financiamentos

250.529

233.879

Debêntures

298.859

298.768

Taxas Regulamentares

199.714

182.537

Mútuos – Coligadas, Controladas ou Controladoras (i)

110.243

-

Passivo Atuarial

1.009.428

1.032.291

Provisão para Contingências

255.795

286.099

Outros Passivos

2.476

2.475

Patrimônio Líquido

1.694.540

1.651.364

Capital Social Realizado

1.053.590

1.053.590

Reservas de Lucro

691.234

691.234

Ajuste de Avaliação Patrimonial

(93.460)

(93.460)

Lucros / Prejuízos acumulados

43.176

-

5.830.087

5.377.151

PÁGINA: 76 de 91

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Page 128: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

(i) A ANEEL por meio do Despacho no 610 de 6 de março de 2015, anuiu a minuta do

Contrato de Mútuo entre a Celesc D e a Celesc G, com prazo de vigência de até 24 meses

no montante de R$110.000. Em reunião ordinária realizada em 26 de fevereiro de 2015 o

Conselho de Administração aprovou o Contrato de Mútuo e o repasse de recursos da Celesc

G à Celesc D. O contrato entre as partes foi assinado em 24 de março de 2015, no valor de

R$110.000, com vigência de 2 anos a partir da data de assinatura. Os encargos financeiros a

serem acrescidos serão o IOF e a variação da Selic.

29.2. Demonstração de Resultados

31 de 31 de

Descrição março março

2015 2014

Receita Operacional Líquida – ROL 1.781.263 1.243.112

Receita de Serviço de Energia Elétrica 1.567.112 1.191.887

Parcela A - CVA 127.179 -

Receita de Construção 86.972 51.225

Custos Operacionais (1.667.846) (1.239.266)

Custo de Serviço de Energia Elétrica (1.580.874) (1.188.041)

Custo de Construção (86.972) (51.225)

Resultado Operacional Bruto 113.417 3.846

Despesas Operacionais (87.130) (129.218)

Despesas com Vendas (45.032) (38.076)

Despesas Gerais e Administrativas (83.799) (72.520)

Outras Despesas Operacionais 41.701 (18.622)

Resultado das Atividades 26.287 (125.372)

Resultado Financeiro 28.173 44.147

Receitas Financeiras 90.010 68.318

Despesas Financeiras (61.837) (24.171)

Lucro Antes do IRPJ e da CSLL 54.460 (81.225)

IRPJ e CSLL (11.284) (26.151)

Corrente (49.360) -

Diferido 38.076

(26.151)

Lucro do Período 43.176 (107.376)

PÁGINA: 77 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 129: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

29.2.1. Receita Operacional

31 de 31 de

Descrição março março

2015 2014

Receita Operacional Bruta – ROB

Fornecimento de Energia Elétrica (a) 2.181.299 1.496.781

Suprimento de Energia Elétrica (a) 48.824 39.853

Ativos e Passivos Financeiros 127.179 -

Disponibilização da Rede Elétrica 71.882 52.020

Energia de Curto Prazo 103.326 54.328

Outras Receitas Operacionais 2.309 103.588

Doações e Subvenções 116.547 -

Receita de Construção 86.972 51.225

2.738.338 1.797.795

Deduções da Receita Operacional Bruta

ICMS (483.429) (362.953)

PIS (47.193) (28.799)

COFINS (217.373) (132.650)

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (159.363) (18.530)

Pesquisa e Desenvolvimento – P&D (7.882) (5.875)

Programa Eficiência Energética – PEE (7.882) (5.875)

Taxa Fiscalização - ANEEL (1.872) -

Outros Encargos (32.081) (1)

(957.075) (554.683)

Receita Operacional Líquida – ROL 1.781.263 1.243.112

a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

A composição da receita bruta de fornecimento e suprimento de energia elétrica por classe

de consumidores é a seguinte:

Número de Consumidores (i)

MWh (i)

Receita Bruta

Descrição

31 de

março de

2015

31 de

março de

2014

31 de

março de

2015

31 de

março de

2014

31 de

março de

2015

31 de

março de

2014

Residencial

2.100.992

2.024.618

1.543.675

1.569.749

801.370

583.945

Industrial

100.801

97.237

1.061.865

1.120.498

566.688

365.923 Comercial

243.354

233.656

1.033.781

1.037.383

558.042

374.877

Rural

233.562

231.372

362.484

387.715

119.435

83.565

Poder Público

21.508

20.985

109.409

111.610

56.293

34.636 Iluminação Pública

583

559

143.562

143.471

43.509

30.498

Serviço Público

2.798

2.554

83.215

84.398

35.962

23.337

Total do Fornecimento

2.703.598

2.610.981

4.337.991

4.454.824

2.181.299

1.496.781

Suprimento de Energia

45

46

395.400

374.055

48.824

39.853

Total Geral

2.703.643

2.611.027

4.733.391

4.828.879

2.230.123

1.536.634

(i) Informações não revisadas

PÁGINA: 78 de 91

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Page 130: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

29.2.2. Custos e Despesas Operacionais

31 de março de 2015

Descrição

Custo de

Bens e/ou

Serviços

Despesas

Gerais e

Administrativas

Despesas

Vendas

Outras

Despesas /

Receitas Líquidas

Total

Energia Elétrica Comp. Revenda

1.437.455

-

-

-

1.437.455

Pessoal

77.991

24.597

13.031

1.717

117.336

Administradores

-

-

-

-

-

Despesa Atuarial

-

26.448

-

-

26.448

Entidade de Previdência Privada

4.271

1.711

631

-

6.613

Material

3.202

1.039

-

-

4.241

Custo de Construção

86.972

-

-

-

86.972

Custo e Serviços de Terceiros

18.503

16.066

20.682

59

55.310

Depreciação e Amortização

34.844

7.574

-

-

42.418

Provisões Líquidas

-

-

3.150

(30.304)

(27.154)

Outros Custos de Despesas

4.608

6.364

7.538

(13.173)

5.337

1.667.846

83.799

45.032

(41.701)

1.754.976

31 de março de 2014

Descrição

Custos de

Bens e/ou

Serviços

Despesas

Gerais e

Administrativas

Despesas

Vendas

Outras

Despesas/

Receitas Líquidas

Total

Energia Elétrica Comprada para Revenda 1.063.787 - - - 1.063.787

Pessoal 65.530 20.025 8.649 3.080 97.284

Despesa Atuarial - 18.715 - - 18.715

Entidade Previdência Privada 3.753 1.150 463 - 5.366

Material 4.568 1.377 - - 5.945

Custo de Construção 51.225 - - - 51.225

Custos e Serviços de Terceiros 15.055 15.732 21.144 53 51.984

Depreciação e Amortização 32.442 8.441 - - 40.883

Provisões Líquidas - - (2.109) 3.639 1.530

Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 1.321 1.321

Outros Custos e Despesas 2.906 7.080 9.929 10.529 30.444

1.239.266 72.520 38.076 18.622 1.368.484

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 131: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

30. Informações Complementares da Celesc G

30.1. Balanço Patrimonial

31 de 31 de

Ativo março dezembro

2015 2014

Circulante 53.326 157.067

Caixa e Equivalentes de Caixa 35.100 145.158

Contas a Receber de Clientes 15.356 11.479 Estoques 144 72

Tributos a Recuperar 2.704 301

Outras contas a receber 22 57

Não Circulante 375.110 279.721

Tributos a Recuperar 202 137

Depósitos Judiciais 89 89 Partes Relacionadas 110.731 -

Investimentos 32.539 37.397

Imobilizado 222.229 232.294

Intangível 9.320 9.804

Total do Ativo 428.436 436.788

31 de 31 de

Passivo março dezembro

2015 2014

Circulante 42.565 64.946

Fornecedores 1.259 1.680

Tributos e Contribuições Sociais 10.055 35.875 Taxas Regulamentares 2.366 2.356

Outros Passivos 4.755 905

Dividendos Propostos 24.130 24.130

Não Circulante 19.430 20.508

Tributos Diferidos 14.824 15.412

Provisão para Contingências 2.528 2.528

Taxas Regulamentares

2.078

2.568

Patrimônio Líquido 366.441 351.334

Capital Social Realizado 128.000 128.000

Reservas de Lucro 150.359 150.359

Ajuste de Avaliação Patrimonial 70.338 72.975

Lucros Acumulados 17.744 -

Total do Passivo 428.436 436.788

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 132: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

30.2. Demonstração de Resultados

31 de 31 de

Descrição março março

2015 2014

Receita Operacional Líquida – ROL

Receita 34.033 57.808

Custos Operacionais

Custo de Serviço de Energia Elétrica (13.830) (8.400)

Resultado Operacional Bruto 20.203 49.408

Despesas Operacionais (3.014) (2.313)

Despesas com Vendas (186) (158) Despesas Gerais e Administrativas (2.023) (1.599)

Provisões, Líquidas (76) (148)

Outras Despesas Operacionais (300) (428) Resultado da Equivalência Patrimonial (429) 20

Resultado das Atividades 17.189 47.095

Resultado Financeiro 3.966 1.287

Receitas Financeiras 4.071 1.651

Despesas Financeiras (105) (364)

Lucro Antes do IRPJ e da CSLL 21.155 48.382

IRPJ e CSLL (6.048) (16.393)

Corrente (6.636) (18.113)

Diferido 588 1.720

Lucro do Período 15.107 31.989

30.2.1. Receita Operacional

31 de 31 de

Descrição março março

2015 2014

Receita Operacional Bruta – ROB Fornecimento de Energia Elétrica (a) - Industrial 17.220 7.424

Fornecimento de Energia Elétrica (a) - Comercial - 3.555

Suprimento de Energia Elétrica (a) 10.696 4.052 Energia Elétrica de Curto Prazo (a) 9.394 46.760

37.310 61.791

Deduções da Receita Operacional

PIS (507) (575)

COFINS (2.334) (2.650) Reserva Global de Reversão – RGR (220) (758)

Taxa de Fiscalização - ANEEL (216)

(3.277) (3.983)

Receita Operacional Líquida – ROL 34.033 57.808

PÁGINA: 81 de 91

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Page 133: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

a) Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

Número de Consumidores (i) MWh (i) Receita Bruta

31 de 31 de 31 de 31 de 31 de 31 de

Descrição março março março março março março

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Fornecimento e Suprimento de

Energia Elétrica

Industrial 19 10 71.269 54.184 17.220 7.424 Comercial, Serviços e Outros - 1 - 22.308 - 3.555

Suprimento de Energia 5 34 27.129 23.064 10.696 4.052

Energia de Curto Prazo (CCEE) - - 19.635 60.410 9.394 46.760

Total 24 45 118.033 159.966 37.310 61.791

(i) Informações não revisadas.

30.2.2. Custos e Despesas Operacionais

31 de março de 2015

Descrição

Custos de Despesas Despesas de

Vendas

Outras

Despesas

Total Bens e/ou Gerais e

Serviços Administrativas

Energia Elétrica Comprada para Revenda 21 - - - 21

Pessoal 1.250 66 1.358 - 2.674

Material 12 - 4 - 16

Encargos de Uso da Rede Elétrica 549 - - - 549

Custos e Serviços de Terceiros 1.449 105 328 - 1.882

Depreciação e Amortização 15.110 - 181 - 15.291

Seguros - - 34 - 34

Provisões Líquidas (3.632) - - 76 (3.556)

Tributos (929) 15 57 - (857)

Aluguéis - - 54 - 54

Compensação Financeira Recursos Hídricos - - - 300 300

Outros Custos e Despesas - - 7 - 7

13.830 186 2.023 376 16.415

31 de março 2014

Descrição

Custos de Despesas Despesas de

Vendas

Outras

Despesas

Total Bens e/ou Gerais e

Serviços Administrativas

Energia Elétrica Comprada para Revenda 594 - - - 594

Pessoal 1.579 999 49 - 2.627

Material 23 9 - - 32

Custos e Serviços de Terceiros 477 167 93 - 737

Depreciação e Amortização 12.769 185 - - 12.954

Compensação Financeira Recursos Hídricos (7.043) - - 148 (6.895)

Provisões Líquidas - - - 289 289

Taxa Fiscalização ANEEL - - - 139 139

Outros Custos e Despesas 1 239 16 - 256

8.400 1.599 158 576 10.733

PÁGINA: 82 de 91

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Page 134: Resultados do 1º trimestre celesc

Notas Explicativas

31. Evento Subsequente

A Celesc D repactuou no dia 27 de abril de 2015, junto a Caixa Econômica Federal - CEF,

o empréstimo para capital de giro no valor de R$300 milhões (contraído em 27 de junho de

2014), com prazo de pagamento alongado para 38 meses, carência de 8 (oito) meses e

amortização mensal após carência. O referido empréstimo é garantido por recebíveis

(duplicatas).

PÁGINA: 83 de 91

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Page 135: Resultados do 1º trimestre celesc

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

1. Indicadores Financeiros

1.1. Patrimoniais

1.2. Liquidez

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

53,53 55,04

56,01

60,76 62,20

Valor Patrimonial da Ação (R$ por ação)

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

40,00 39,82 39,82 39,82 39,82

16,50 15,54 14,80 14,90 18,98

Valor de Mercado da Ação (R$ por ação)

Série1 Série2

1,07 1,32

3,13

2,76 2,58

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

Liquidez Corrente

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

1,37 1,42 1,44 1,45 1,45

Liquidez Geral

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Page 136: Resultados do 1º trimestre celesc

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

1.3. Endividamento

1.4. Rentabilidade

65,36

63,40 63,08 63,18

63,87

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

Endividamento do Ativo (%)

188,69

173,24 170,86 171,59

176,77

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

Endividamento Patrimônio Líquido (%)

-3,41

3,14 1,77

26,01

2,38

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

-33,76

30,61 18,16

208,18

25,08

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

Rentabilidade do Imobilizado

-5,60%

4,74% 2,63%

22,44%

3,07%

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

Margem Operacional Líquida

-1,22%

1,11% 0,64%

7,60%

0,84%

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

Rentabilidade do Ativo

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Page 137: Resultados do 1º trimestre celesc

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

1.5. EBITDA ou LAJIDA

1.6. Eficiência

(29,47)

130,34 136,77

709,39

95,23

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

EBITDA ou LAJIDA (R$milhões)

-2,27%

9,55% 9,59%

32,91%

5,25%

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

EBITDA ou LAJIDA (% s/ ROL)

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

1.636

1.333 1.255 1.357 1.431

MWh / Empregado

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

884

830

814 815 817

Consumidores / Empregado

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Page 138: Resultados do 1º trimestre celesc

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

1º Trim/14 2º Trim/14 3º Trim/14 4º Trim/14 1º Trim/15

5,07

2,83 3,39

3,89

4,44

Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor - DEC (horas ponderadas)

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

3,43

1,99 2,21

2,83 3,04

Freqüência Equivalente de Interrupções por

Consumidor - FEC (nº)

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

4º Trim/14

1º Trim/15

242 209

265 222

260

Tempo Médio de Atendimento a Interrupções

(Minutos)

-

50

100

150

200

250

300

350

400

Residencial Industrial Comercial Rural Outros

TARIFA MÉDIA R$/MWh

3º Trim/13

4º Trim/13

1º Trim/14

2º Trim/14

3º Trim/14

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Page 139: Resultados do 1º trimestre celesc

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 1 às informações financeiras, que indica que a Companhia detém a concessão para exploração de suas atividades por 16 anos, até 7 de julho de 2015. A Companhia protocolou pedido de prorrogação do prazo da concessão, e posteriormente em 15 de outubro de 2012 ratificou o pedido. Em janeiro de 2014, por meio do ofício circular nº 1/2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) informou à Companhia que está analisando o pedido de prorrogação, cabendo ao Poder Concedente a decisão final sobre a aprovação. Esta situação indica a existência de incerteza que pode levantar dúvida significativa quanto a capacidade de continuidade normal das operações da Companhia, pois a prorrogação do contrato de concessão depende da decisão final pelo Poder Concedente. As informações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade das operações, a qual contempla a realização de ativos e o pagamento de obrigações e compromissos no curso normal de suas atividades.

Outros assuntos

Continuidade normal das operações da Sociedade

Ênfase

Demonstrações do valor adicionado

Auditores Independentes Contador

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUFernando de Souza Leite

Revisamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2015, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações financeiras intermediárias tomadas em conjunto.

Joinville, 13 de maio de 2015

Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

Florianópolis – SC

Aos Acionistas e Administradores da

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

Introdução

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – “Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão

Alcance da revisão

Revisamos as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2015, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses findo naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

A administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão.

Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva

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Page 140: Resultados do 1º trimestre celesc

CRC n.º 2 SP-011.609/O-8 F-SCCRC n.º 1 PR-050.422/O-3

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Page 141: Resultados do 1º trimestre celesc

Nelson Marcelo Santiago Rubens José Della Volpe

Diretor de Gestão Corporativa Diretor de Planejamento

e Controle Interno

Novos Negócios

____________________________ _____________________________

____________________________

________________________________

José Braulino Stähelin

Contador – CRC/SC 18.996/O-8

José Carlos Oneda

Diretor de Finanças e

Relações com Investidores

_____________________________

Cleverson Siewert

Diretor Presidente

Diretor de Geração, Transmissão e Diretor de Distribuição

DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os diretores da Companhia declaram que examinaram, revisaram e concordam com todas as informações contidas nas Demonstrações Financeiras referentes às Informações Trimestrais da Celesc (individual e consolidada).

______________________________ __________________________

______________________________ _____________________________

Enio Andrade Branco James Alberto Giacomazzi

Antônio José Linhares Eduardo Cesconeto de Souza

Diretor de Assuntos Diretor Comercial

Regulatórios e Jurídicos

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

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Page 142: Resultados do 1º trimestre celesc

Nelson Marcelo Santiago Rubens José Della Volpe

Diretor de Gestão CorporativaDiretor de Planejamento

e Controle Interno

Novos Negócios

____________________________ _____________________________

____________________________

________________________________

José Braulino Stähelin

Contador – CRC/SC 18.996/O-8

José Carlos Oneda

Diretor de Finanças e

Relações com Investidores

_____________________________

Cleverson Siewert

Diretor Presidente

Diretor de Geração, Transmissão e Diretor de Distribuição

DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Os diretores da Companhia declaram que examinaram, revisaram e concordam com a opinião dos auditores independentes da empresa Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, a respeito das Informações Trimestrais da Celesc (individual e consolidada).

______________________________ __________________________

______________________________ _____________________________

Enio Andrade Branco James Alberto Giacomazzi

Antônio José Linhares Eduardo Cesconeto de Souza

Diretor de Assuntos Diretor Comercial

Regulatórios e Jurídicos

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes

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