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Relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu Resultados da terceira fase do programa SLIM e continuação da implementação das recomendações da primeira e da segunda fases

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Relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu

Resultados da terceira fase do programa SLIM econtinuação da implementação das recomendações da

primeira e da segunda fases

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RESUMO

1. A importância e a necessidade de simplificar o enquadramento legislativoassumiram maior destaque desde que a Comissão lançou o projecto deSimplificação da Legislação do Mercado Interno (SLIM), em Maio de 1996.

Repetidas vezes, por ocasião de sucessivos Conselhos Europeus e Conselhos"Mercado Interno", se insistiu na importância e na necessidade de alargar ainiciativa SLIM a 1997 e 1998, sugestão que mereceu também o apoio inequívocodo Parlamento Europeu.

2. O projecto SLIM é complementado pelos esforços de simplificação das medidasnacionais relacionadas com o mercado interno. Além do mais, o projecto SLIMdesenvolve-se actualmente em paralelo com outras iniciativas, tais como oprograma de continuação do BEST, e inscreve-se directamente no contexto geralde melhoria da legislação na Comunidade, para a qual chamou a atenção, em1998, o Relatório da Comissão ao Conselho1 sobre esta questão.

3. O presente relatório resume as recomendações das equipas da Fase III SLIM, quepassaram em revista os sectores da legislação sobre seguros, regras decoordenação dos regimes da segurança social e a directiva sobre compatibilidadeelectromagnética; nele se apresenta também o resumo das observações daComissão sobre aquelas recomendações. Informa ainda o Conselho e oParlamento Europeu acerca dos progressos efectuados na implementação dasrecomendações SLIM decorrentes das duas fases anteriores.

4. Como nas fases precedentes, as equipas SLIM foram compostas por um númerolimitado de peritos provenientes das administrações nacionais e representantes dosutilizadores da legislação. As reuniões foram presididas por funcionáriosdesignados pelo comissário responsável pelo domínio legislativo em revista. Todosos esforços foram envidados no sentido de conhecer o ponto de vista dosEstados-membros e restantes interessados que não se encontravam directamenterepresentados nas equipas.

1 Legislar melhor 1998 – uma responsabilidade a partilhar. COM (1998) 715 final de 1.12. 1998.

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I. INTRODUÇÃO

A Comissão lançou, em Maio de 1996, a Iniciativa de Simplificação da Legislação doMercado Interno (SLIM) com o intuito global de identificar as melhores maneiras desimplificar a legislação do mercado único.

Em Março de 19982, a Comissão anunciou o lançamento da terceira fase da iniciativaSLIM. O trabalho desenvolvido nesta fase centrou-se em três sectores: seguros, segurançasocial e implementação da directiva sobre compatibilidade electromagnética.

Estes sectores foram seleccionados na sequência de consultas efectuadas aosEstados-membros, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e aosrepresentantes do mundo empresarial.

As fases um e dois da iniciativa SLIM foram concluídas em 1996 e 1997,respectivamente3. Depois de apresentar as equipas SLIM encarregadas de tratar dos oitosectores examinados, a Comissão publicou as suas observações sobre a série derecomendações apresentadas, algumas das quais foram mesmo seguidas da adopção depropostas. Na parte III são apresentados pormenores sobre a continuação das fases um edois.

II. FASE III DE SLIM.

Introdução

A terceira fase de SLIM foi lançada em Março de 1998. Após consulta entre osEstados-membros, o Parlamento Europeu, o Comité Económico e Social e osrepresentantes do mundo empresarial, foi efectuada a selecção dos três sectores emexame: regras de coordenação dos regimes da segurança social, directiva sobre acompatibilidade electromagnética e legislação sobre seguros4.

2 Simplificação da Legislação do Mercado Interno (SLIM): Extensão a uma Terceira Fase –Documento de Trabalho dos Serviços da Comissão SEC (98) 559 de 26.03.1998.

3 Os resultados da Fase I são apresentados no documento COM(96) 559 final de 6.11.1996 e os da FaseII no documento COM (97) 618 final de 24.11. 1997.

4 Simplificação da Legislação do Mercado Interno (SLIM): Extensão a uma Terceira Fase –Documento de Trabalho dos Serviços da Comissão SEC (98) 559 de 26.03.1998.

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A. Regras de coordenação dos regimes da segurança social.

1. Antecedentes.

A equipa analisou a implementação dos Regulamentos 1408/71 e 574/72, jurisprudênciarecente do Tribunal de Justiça em matéria de segurança social e identificou regras eprocedimentos específicos, com vista à sua simplificação. O conjunto de recomendaçõesapresentado pela equipa SLIM pode ser dividido em três subconjuntos gerais:

� o âmbito da coordenação (pessoal e material),

� a determinação da legislação aplicável,

� a coordenação das várias categorias de prestações.

No que diz respeito ao âmbito de coordenação das regras em geral, alguns membros daequipa SLIM indicaram uma preferência por vários instrumentos jurídicos, abrangentes detodos os direitos em matéria de segurança social de todos os beneficiários, incluindo osnacionais de países terceiros. Sobre o problema de determinar a legislação aplicável, aequipa recomendou a manutenção do princípio segundo o qual só uma legislação nacional(segurança social) deve ser aplicada em situações transnacionais. Da mesma forma, aequipa defendeu a manutenção do princípiolex loci laboris, no que diz respeito a pessoascom uma actividade profissional, e passou em revista a possibilidade e a necessidade decoordenar uma vasta gama de prestações5.

2. Situação actual

Como se refere no Anexo 1, a Comissão aceitou a maioria dessas recomendações. Defacto, as conclusões e as sugestões da equipa SLIM enquadram-se bem noutras iniciativasjá a decorrer6 tendentes à simplificação da coordenação da protecção social; como tal,foram incluídas numa recente proposta da Comissão para criar um novo enquadramentolegal no sector7. Essa proposta foi adoptada pela Comissão em Dezembro de 1998 e serálevada ao Conselho, ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social, mais tardeeste ano.

5 O Anexo 1 apresenta pormenores sobre a recomendação e as observações da Comissão.

6 Modernizar e melhorar a protecção social na União Europeia COM (97) 102 de 12.03.97. Plano deacção para a livre circulação dos trabalhadores. COM(97)586 de 12.11.97

7 COM(98) 779

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B. Directiva sobre compatibilidade electromagnética

1. Antecedentes.

A directiva, que entrou em vigor com carácter obrigatório em 1 de Janeiro de 1996, visaassegurar que:

� as perturbações electromagnéticas produzidas por aparelhos electrónicos e eléctricosnão afectam o funcionamento normal de outros aparelhos, nem as radiocomunicações,as redes de telecomunicações e as redes de electricidade,

� os aparelhos possuem um nível adequado de imunidade às perturbaçõeselectromagnéticas que lhes permita funcionar como previsto.

A implementação da directiva demonstrou que esta deve ser melhorada, graças àsimplificação da normativa e à redução da burocracia.

2. Recomendações.

A equipa SLIM concluiu que a revisão deveria incidir na inclusão de definições econceitos-chave, já presentes em directrizes da Comissão sobre a aplicação da directiva,destinadas a proporcionar maior segurança jurídica. Além disso, recomenda-se umadefinição clara dos requisitos de protecção em matéria de emissão e imunidade.

3. Situação actual.

A Comissão analisou as recomendações e aceita-as na maioria8. Reconhece a necessidadede uma revisão, no sentido de clarificar alguns dos conceitos e objectivos principaisinerentes à directiva e de uniformizar a sua aplicação.

A Comissão efectuará ainda uma análise de várias questões que, conquanto não tenhamsido incluídas nas recomendações, foram debatidas pela equipa SLIM como, por exemplo,algumas exigências no que respeita a avaliação de conformidade por terceiros.

A Comissão aceita ainda a recomendação do painel SLIM, segundo a qual os órgãoseuropeus de normalização CENELEC, CEN e o Instituto Europeu de Normas deTelecomunicações deveriam avançar para uma revisão estratégica das normasharmonizadas em matéria de compatibilidade electromagnética.

As conclusões da equipa SLIM foram amplamente divulgadas. A preparação dasalterações necessárias exigirá uma clareza acrescida e uma avaliação técnica maisaprofundada. As consultas com as partes interessadas continuarão em 1999.

8 O Anexo 2 apresenta em pormenor as recomendações e as observações da Comissão

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C. Legislação sobre seguros

1. Antecedentes.

O objectivo da iniciativa SLIM consistia em analisar as possibilidades de melhorar esimplificar as medidas específicas em matéria de seguros. Contudo, dadas as limitações detempo e a complexidade dessa regulamentação, o exercício incidiu essencialmente sobreos aspectos mais importantes das directivas. A equipa SLIM concedeu uma considerávelimportância à reunião, num texto uno e coerente, dos vários textos relativos a seguros devida e não vida.

Foram ainda modificados os procedimentos de notificação que regulam o fornecimento deserviços e o estabelecimento de sucursais. Em análise estiveram também os critérios derisco e a legislação aplicável em caso de seguro não vida. A equipa SLIM debruçou-seigualmente sobre várias directivas, no intuito de decidir a sua revogação ou simplificação.

A iniciativa SLIM não tratou de problemas relativos às regras de solvabilidade aplicáveisàs companhias de seguros, uma vez que estas estão actualmente a ser analisadas pelaComissão.

2. Recomendações

A equipa SLIM concluiu que, apesar da grande complexidade da actual legislação, épossível adaptar, alterar ou mesmo abolir algumas das disposições existentes. Contudo, aequipa chamou a atenção para a tendência perniciosa de se considerar que a simplificação,por si só, chegará para resolver as dificuldades de aplicação observadas actualmente.

As principais recomendações dizem respeito à codificação de directivas sobre seguros devida e não vida e directivas sobre seguro obrigatório de responsabilidade civil para osveículos automóveis, uma vez adoptada a quarta directiva seguro automóvel. Asrecomendações adicionais diziam respeito à manutenção dos procedimentos denotificação, no contexto das Directivas 92/49/CEE e 92/96/CEE, e das exigências deinformação estatística e os critérios de localização de risco, na Segunda Directiva sobreseguros (88/357/CEE)9. Na sequência de uma revisão das disposições em vigor emalguns Estados-membros respeitantes ao representante fiscal das companhias de segurosque deseja exercer a sua actividade em livre prestação de serviços, a equipa concluiu queessas mesmas disposições dissuadem as companhias de seguros de exercer em livreprestação de serviços. Consequentemente, a equipa aconselhou uma simplificação dasregras (nacionais) para facilitar o funcionamento do mercado interno. O gruporecomendou igualmente que seja efectuada uma revisão do procedimento existente detransferência de carteiras, bem como uma aproximação das Directivas 84/64/CEE (emmatéria de assistência turística) e 78/473/CEE (em matéria de co-seguro comunitário) dasdisposições da terceira directiva 92/49/CEE. O grupo recomendou ainda a revogação daDirectiva 73/240/CEE.

9 O Anexo 3 apresenta em pormenor as recomendações e as observações da Comissão

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3. Situação actual.

A Comissão analisou as recomendações apresentadas pela equipa SLIM e pode assumirmuitas delas.

Dentro em breve, a Comissão começará a preparar propostas sobre muitas dasrecomendações mais significativas apresentadas. Por exemplo, na área da codificação,serão avançadas propostas relativas à reformulação das directivas sobre seguro de vida enão vida. A directiva sobre obrigatoriedade do seguro de responsabilidade civil dosveículos automóveis também será incluída neste processo, em conformidade com aadopção de todas as directivas respeitantes a seguro automóvel.

Além disso, a Comissão deverá iniciar o trabalho de análise da actualização -procedimentos em matéria de notificação, liberdade de prestação de serviços eestabelecimento de sucursais. Ela estudará também a adaptação do processo detransferência de carteiras. A Comissão sabe que a noção de interesse geral é interpretadade maneira diferente conforme os Estados-membros em questão, o que afecta o bomfuncionamento do mercado interno, e a leva a pretender publicar uma comunicaçãointerpretativa na primeira metade de 1999.

III. IMPLEMENTAÇÃO DA FASE I DE SLIM.

Antecedentes

O trabalho da fase um incidiu sobre quatro sectores: Intrastat, reconhecimento dediplomas, plantas ornamentais e produtos de construção10, domínios onde, entretanto,foram obtidos alguns avanços na implementação das recomendações das equipas SLIM.

A. Intrastat.

1. Antecedentes.

O relatório da equipa SLIM recomenda a simplificação de várias propostas: a reduçãopara o mínimo dos dados exigidos, a introdução e o uso de uma nomenclatura demercadorias simplificada, que modifique o sistema de recolha de dados, e a adopção deum conjunto de medidas de apoio à introdução de um sistema reformulado.

10 Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu - Iniciativa SLIM. COM (96) 559final de 06.11.1996.

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2. Progressos efectuados.

Em resposta a estas recomendações, a Comissão adoptou dois regulamentos quesimplificam a declaração de massa líquida e valor estatístico11. Estes regulamentosentraram em vigor em 1 de Janeiro de 1997 e 1 de Janeiro de 1998, respectivamente.Apresentou também propostas sobre a redução dos dados recolhidos e a simplificação danomenclatura. A primeira foi debatida pelo Conselho e objecto de posição comum em 20de Julho de 1998. Contudo, a posição comum prevê uma simplificação menos profundado que a proposta pela Comissão. Na sequência da segunda leitura, não foi possívelaproximar a posição do Conselho e a do Parlamento Europeu, pelo que será aberto umprocedimento de conciliação.

O procedimento relativo à nomenclatura está bloqueado no Conselho, dependendo dosprogressos do processo sobre a Nomenclatura Combinada para o comércio externo,decorrente da terceira fase da iniciativa SLIM.

B. Reconhecimento de diplomas.

1. Antecedentes

Depois da apresentação das recomendações SLIM, a Comissão apresentou propostas nosentido de racionalizar o funcionamento do comité consultivo para o reconhecimento dosdiplomas e simplificar a actualização das listas de diplomas elegíveis para reconhecimentoautomático. Além disso, comprometeu-se a adoptar uma abordagem da definição deeducação e formação mais consentânea com os resultados desejados, no âmbito da revisãodas exigências aplicáveis aos diplomas de enfermagem.

2. Progressos efectuados.

As propostas que a Comissão apresentou em 2.12.1997 (COM (97) 638) incluem jáalgumas recomendações SLIM. Essas propostas reflectem o empenho da Comissãoquanto à simplificação da actualização das listas de qualificações elegíveis parareconhecimento automático, no contexto das directivas sectoriais.

Os elementos da proposta que tratam de reconhecimento automático foram geralmentebem acolhidos pelos Estados-membros representados na Comissão dos AssuntosEconómicos, reunida em 5.6.1998 e 4.12.1998.

A Comissão dos Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu examinou as propostas em27.05.1998 e, na sequência da sessão plenária de 2.07.1998, o Parlamento apresentou 19alterações que a Comissão não pôde aceitar. Uma proposta de decisão do Conselho,destinada a anular seis directivas do Conselho que instituem comités consultivos nodomínio da formação, será apresentada ao Conselho no primeiro semestre de 1999 esubstituída por uma decisão da Comissão no ano 2000.

11 Regulamento da Comissão (CE) nº 2385/96 de 16.12.1996, JO L 326 de 17.12.1996.Regulamento da Comissão. (CE) nº 860/97 de 14.05. 1997, JO L 123 de 15.05.1997

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C. Plantas ornamentais

1. Antecedentes.

Para manter o seu compromisso de rever a Directiva 91/682/CEE relativa às plantasornamentais, a Comissão trouxe a lume propostas que, entre outros aspectos, procuramsimplificar a legislação existente, aumentar a competitividade do sector e aliviar o ónusadministrativo, quer por parte dos fornecedores, quer das entidades dosEstados-membros.

Tais propostas foram adoptadas em 20 de Julho de 1998, enquanto Directiva 98/56/CE doConselho relativa à comercialização de materiais de propagação de plantas ornamentais12.A nova directiva entrará em vigor a partir de 1 de Julho de 1999, data em que substituirá aDirectiva 91/682/CEE.

D. Produtos de construção.

1. Antecedentes.

Na sequência das propostas da equipa SLIM, a Comissão encetou a adopção de medidasdestinadas a melhorar e a acelerar a implementação da directiva relativa aos produtos deconstrução (89/106/CEE). Com este intuito, a Comissão é palco de intensa actividadedestinada a remover, em colaboração com o CEN, todos os obstáculos técnicosresponsáveis pelo atraso do processo de normalização.

2. Progressos efectuados.

A implementação da directiva permitiu obter progressos significativos. A Comissãocompletou a fase de emissão de mandatos de normalização para o CEN. Já em 1999,estão previstas trinta e cinco novas normas e nos próximos anos deveremos assistir àconclusão do programa de normalização.

IV. IMPLEMENTAÇÃO DA FASE II DE SLIM.

Introdução.

A segunda fase da iniciativa SLIM tratou dos sectores do IVA, fertilizantes,Nomenclatura Combinada para o comércio externo e serviços bancários, sobre os quaisapresentou os seus relatórios em finais de 1997. Em princípio, as recomendaçõesapresentadas obtiveram o acordo da Comissão e, tal como se verá em seguida, foramadoptadas várias medidas para simplificar a legislação em causa.

12 JO L 226 de 13.8.98, p. 16

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A. Imposto sobre o Valor Acrescentado.

1. Antecedentes.

O principal objectivo da iniciativa SLIM foi simplificar os elementos pertinentes dalegislação do IVA, para acabar com as formalidades administrativas desnecessárias quepesam sobre as empresas. A equipa SLIM centrou o seu trabalho nas principaisobrigações das empresas, ao abrigo da sexta directiva do Conselho relativa ao IVA(77/388/CEE) e correlativas medidas nacionais de transposição. Os esforços envidadospela equipa SLIM no sentido de simplificar a legislação sobre o IVA devem serperspectivados em função do contexto do programa de trabalho da Comissão para acriação de um sistema comunitário comum com base no IVA.

As recomendações da equipa SLIM pretendem simplificar a regulamentação IVA ecorrelativos procedimentos em oito áreas específicas de intervenção. Incluem estasrecomendações propostas para modificar as regras aplicáveis a representantes fiscais, oreforço do sistema de assistência mútua em matéria de cobrança, a introdução do conceitode registo único, melhorando a fiabilidade da informação incluída no sistema comum deintercâmbio (VIES), e o aumento da eficácia do controlo, graças ao registo sistemático detodas as empresas. Além disto, a equipa SLIM sugeriu que fossem efectuados algunsestudos para examinar possíveis harmonizações no domínio da facturação, exigênciastécnicas da facturação electrónica e futuras alterações à oitava directiva IVA.

2. Progressos efectuados.

A Comissão, conquanto aceite as recomendações na sua generalidade,limitou-se aintroduzir medidas que poderão simplificar as formalidade administrativas actualmenteexigíveis aos comerciantes; o processo de simplificação, porém, deverá prosseguir noquadro da mudança para o novo sistema IVA, anunciada no programa da Comissão de1998.

No que diz respeito a medidas concretas de reforma do regime do IVA, a Comissãoadoptou duas propostas em Junho de 1998; a primeira diz respeito ao procedimento dereembolso dos contribuintes não estabelecidos e às alterações das regras em matéria dededução; a segunda foca as alterações às regras sobre assistência mútua em matéria decobrança. A Comissão analisou também a possibilidade de suavizar as obrigaçõesrespeitantes a representação fiscal e, em 27 de Dezembro de 1998, adoptou uma propostade alteração das regras actuais.

Actualmente, decorre um estudo sobre a facturação electrónica que deverá terminar em1999. Para além disto, continua ainda a adaptação do sistema VIES.

B. Fertilizantes.

1. Antecedentes

O exercício SLIM incidiu sobre a legislação em matéria de fertilizantes e, conquanto tenhaconcluído que as disposições existentes funcionam bem em vários aspectos, a equiparecomendou a introdução de várias melhorias. A principal prevê que uma única directivade reformulação substitua as 16 actualmente em vigor. As restantes modificaçõespropostas são respeitantes a um sistema de aplicação uniforme, a um papel acrescido do

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comité científico relativamente a qualquer novo grupo de fertilizantes ou à adopção dedefinições nesta matéria.

2. Progressos efectuados.

A Comissão subscreve as recomendações apresentadas. O seu trabalho inicial constou dapreparação do projecto de uma única directiva de reformulação, em conformidade com asdirectrizes sugeridas. A Comissão preparou uma proposta que será examinada pelosperitos nacionais em 1999.

C. A Nomenclatura Combinada para o Comércio Externo (NC)

1. Antecedentes

A equipa SLIM abordou os seguintes problemas principais: requisitos futuros deutilização da NC para o comércio externo,limit ação do crescimento da nomenclatura epossível redução da sua dimensão e modernização da NC.

A equipa considerou apropriado apresentar recomendações amplamente compatíveis comas efectuadas no contexto da fase um, relativamente à nomenclatura para o comérciointerno.

2. Progressos efectuados.

O Comité elaborou e debateu propostas de actualização e simplificação de várioscapítulos da NC; essas propostas foram incluídas na actualização da regulamentação NC.Por outro lado, a equipa identificou outros sectores que mereceriam ser objecto dealterações concertadas; o debate sobre estas alterações prossegue entre a Comissão e asfederações da indústria.

Os esforços envidados para acelerar os progressos neste domínio foram entravados peladivergência de opiniões entre os fornecedores e os utilizadores dos dados recolhidos edivulgados com base nos códigos da NC.

Continua a decorrer o trabalho sobre a recomendação que determina a revisão da NCnuma base sectorial.

D. Serviços bancários.

1. Antecedentes

O exercício SLIM analisou a implementação da primeira e da segunda directivas bancárias(77/780/CEE e 89/646/CEE). A equipa concluiu que, apesar da simplificação não poderser realizada de forma substancial devido à natureza complexa da regulamentaçãobancária em geral, algumas medidas porém, se adoptadas, poderiam contribuir paramelhorar o enquadramento actual. As medidas identificadas relacionam-se com anecessidade de evitar a duplicação do trabalho em matéria de exigências de relatórios,procedimentos pouco complicados de adopção de modificações puramente técnicas da

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legislação existente, codificação e alterações de artigos específicos da primeira e segundadirectivas bancárias.

2. Progressos efectuados

As recomendações foram bem aceites e, geralmente, apoiadas pela Comissão. Quanto àspropostas específicas decorrentes do exercício SLIM, foram examinadas pelo comitéconsultivo bancário e pelo grupo técnico sobre interpretação e aplicação das directivas nodecorrer de 1997 e 1998. Prevê-se que este trabalho de revisão continue em 1999 e secentre na resolução de incongruências e discrepâncias detectadas no processo decodificação. Não se prevê que as propostas formais para modificar as duas directivasestejam concluídas antes do processo de codificação estar terminado.

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Anexo 1

Segurança social

Recomendações da equipa SLIM13 Posição da Comissão

1 ) Âmbito de aplicação dacoordenação:

Âmbito de aplicação pessoal:

Alguns membros da equipa SLIMmanifestaram a sua preferência pela:

(i) adopção de vários instrumentosjurídicos distintos para abranger de mododiferenciado as diversas categorias depessoas ou as diferentes prestações desegurança social.

A Comissão manifesta a sua preferênciapor um único instrumento jurídico,abrangente de todos os direitos desegurança social de todos os beneficiáriose que responda a uma preocupação desimplicidade.

(ii) inclusão dos nacionais de paísesterceiros.

Aceite. A Comissão pretende propor quesejam abrangidos todos os beneficiários,sem distinção de nacionalidade.

Âmbito de aplicação material:

(i) passagem a uma lista indicativa dosramos de segurança social abrangidospelas regras de coordenação.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

(ii) adopção de uma definição comunitáriado conceito de segurança social pararesolver o problema dos "limites" deaplicação da coordenação.

A Comissão considera que a adopção deuma definição comunitária de segurançasocial seria difícil no contexto jurídicoactual.

(iii) extensão da coordenação àpré-reforma.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

(iiii) inclusão de regimes convencionais,respeitando as fronteiras com o direito dotrabalho.

A Comissão pretende propor unicamentea inclusão de regimes convencionaistornados obrigatórios pelo legisladornacional.

13 A Comissão manifesta o seu acordo com a maioria das recomendações que foram feitas pela equipaSLIM, sem ignorar que as posições dos membros do grupo foram divergentes.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão(iv) Quanto à inclusão das convençõesbilaterais entre um Estado-membro e umEstado terceiro sobre o âmbito deaplicação da coordenação, sugere-seseguir pela via da recomendação, caso acaso.

A Comissão especifica que a aplicaçãodas regras de coordenação não só nãoafectariam a competência dosEstados-membros para concluir taisconvenções, como representariam umaprotecção acrescida dos beneficiários.

2 ) Determinação da legislaçãoaplicável:

Manter o princípio da unicidade dalegislação aplicável, bem como oprincípio da leilex loci laboris. A lei lexloci laboris deve ser aplicada a outrasprestações ligadas à actividadeprofissional. Em contrapartida, a leilexloci domicilii deve ser mantida em casosem que não exista essa ligação com aactividade profissional.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

3 ) Coordenação das várias categoriasde prestações:

Prestações de doença:

(i) divisão do capítulo doença em duaspartes: prestações em numerário eprestações em espécie.

A Comissão sublinha a ligação entre osconceitos de prestação de doença emnumerário e em espécie, que tornariadelicada semelhante operação eaumentaria a opacidade do texto.

(ii) deveriam ser previstas regras decoordenação específicas para adependência.

A Comissão chamou a atenção para oprocesso Molenaar (C-160/96) em que oTribunal decidiu que a prestação dedependência prevista no regime alemãodeve ser considerada como prestaçãopecuniária de doença ao abrigo doRegulamento 1408/71.

(iii) integração do titular de pensão noEstado de residência e repartição dosencargos entre os Estados.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão(iiii) modifi cações a favor dos antigostrabalhadores fronteiriços e dos membrosda família dos trabalhadores fronteiriços.

A Comissão faz notar o seu acordo epropõe alargar a estes antigostrabalhadores a opção de se tratarem, sejano Estado de residência, seja no estadoonde exerciam a sua actividadeprofissional.

Pensões de invalidez:

(i) generalização do cálculo proporcionalpara todas as pensões.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

(ii) para evitar mais burocracia, asprestações já concedidas não deveriam serobjecto de novo cálculo. Será convenienteadoptar disposições transitórias.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

Pensões de velhice:

(i) suprimir o artigo 48.º e tomar emconsideração os períodos de seguro demenos de um ano para o direito a pensão,a fim de não desfavorecer o trabalhadormigrante; não deverá ser efectuado umnovo cálculo para as pensões jáconcedidas: as disposições transitóriasdeverão garantir o "status quo".

A Comissão é favorável a estarecomendação.

Desemprego:

(i) extensão dos direitos existentes paraexportar os benefícios das pessoas que seexpatriam para outro Estado-membro àprocura de emprego.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

Pré-reforma:

(i) necessidade de uma definição a níveleuropeu e de um mecanismo decoordenação específico.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da ComissãoPrestações familiares:

(i) supressão do capítulo 8, que comportaregras específicas para as "prestações porórfãos e prestações por descendentes acargo de titulares de pensões ou derendas", e a transferência dessasprestações para o capítulo 3.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

(ii) no que diz respeito à introdução deuma regra de prioridade única, quedesigna como Estado competente parapagar as prestações aquele Estado cujalegislação seja mais favorável nassituações em que existam, para ummesmo período e um mesmo descendente,direitos a prestações familiares em váriosEstados-membros, os membros da equipaSLIM interrogam-se sobre acomparabilidade dos montantes dasprestações previstas pelas diversaslegislações.

A Comissão prevê introduzir, nas regrasde aplicação, o princípio de uma revisãoperiódica destas comparações.

Prestações especiais:

(i) Fixação de critérios precisos para aselecção das prestações especiais, queseriam pagas pelo Estado de residência dobeneficiário e que, como tal, não seriamexportadas.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

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Anexo 2

Compatibilidade electromagnética.

Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Livre circulação de mercadorias

R1 A directiva CEM deveria permanecer umadirectiva de harmonização global, garanteda livre circulação de mercadorias.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

R2 O texto deve garantir que não se criemmedidas nacionais suplementares relativasà CEM. A directiva deve abranger todosos aspectos importantes da CEM pois, deoutra forma, poderia autorizar medidasnacionais com base no artigo 36.º doTratado.

A Comissão é favorável a estarecomendação.

Considerações globais

R3 A legislação CEM não deverá trazer aoconsumidor quaisquer encargossuplementares, resultantes da introduçãode requisitos únicos que não sejamconsiderados essenciais para odesenvolvimento do mercado único.

Um dos principais objectivos da directivaCEM é proteger o interesse público emmatéria de fenómenos CEM. A futurarevisão da directiva e das normasharmonizadas contribuirá para umaaplicação económica e eficaz, permitindoreduzir os custos de adaptação tantoquanto possível. A directiva CEM é umadas primeiras normas a cobrir este campode forma sistemática. Se o tema fortratado de forma diferente noutros paísesfora do EEE, esse aspecto terá que sertido em conta. Note-se, no entanto, quevários países têm vindo a adoptar umaabordagem evolutiva da questão, demaneira a aproximarem-se da normaeuropeia.

R4 A indústria europeia deve visar o mercadoglobal, sem custos nem atrasossuplementares injustificados.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Salvaguardar o interesse público(Segurança)

R5 A segurança funcional deveria serabordada em directivas que contivessemrequisitos essenciais de segurança.

A Comissão acolhe favoravelmente estaclarificação, que pode conduzir a umarevisão da ligação entre a directiva CEMe outras directivas, especialmente adirectiva "baixa tensão".

R6 O impacto da segurança funcional deveriaser investigado tanto em relação aohardware como ao software.

R7 O comité permanente dos grupos detrabalho estabelecidos em conformidadecom estas directivas deveria confirmar sea segurança funcional é ou não tomadaem consideração nas directivas emquestão.

Os esclarecimentos trazidos pelo relatórioSLIM ser-nos-ão úteis. No entanto, acontinuação do relatório SLIM deveriacentrar-se na directiva CEM e na suaaplicação.

R8 A directiva CEM deverá procurar esgotaros problemas relacionados com requisitosde imunidade, para evitar nova legislaçãonacional sobre o assunto.

Aceite. Será analisada a possibilidade dese obter uma melhor definição deimunidade, nos termos dos requisitos deprotecção apresentados na directiva.

R9 As normas de protecção contempladaspela directiva deveriam incluir requisitosrelativos a emissão e imunidade, demaneira suficientemente pormenorizada,para que apenas as questões técnicasespecíficas (por exemplo, níveis, métodosde ensaio, requisitos específicos a certosprodutos ou famílias de produtos)necessitem de normalização.

A Comissão analisará as possíveisvantagens de inserir na directiva requisitosde protecção mais pormenorizados. Aofazê-lo, será necessário considerar aevolução em matéria de CEM e o seuimpacto nos diferentes ambientes CEM.Assim, parece-nos adequado imprimiruma expressão técnica aos requisitosessenciais, mediante utilização das normasharmonizadas da Nova Abordagem.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Salvaguardar o interesse público(Protecção das radiocomunicações e dasredes de telecomunicações e protecçãodos equipamentos e instalaçõeseléctricas)

R10 O necessário “alto nível de protecção”deveria ser alcançado através derequisitos obrigatórios em matéria deemissões, como primeira linha de defesado limitado espectro electromagnético.Esses requisitos deveriam ter em conta asemissões radiadas e através decondutores.

Aceite. A Comissão concederá a esteassunto a máxima atenção.

R11 Os requisitos de protecção deveriamdefinir certas classes de ambiente e decondições de CEM aplicáveis à utilizaçãode determinados produtos nessesambientes classificados.

A Comissão está disposta a consideraresta recomendação, sem esquecer que:• ela implica uma análise técnica em

profundidade,

• qualquer abordagem futura deve ter emconta os conceitos de classificação jáexistentes, no âmbito das normasCEM harmonizadas.

Máquinas de grande dimensão einstalações

R12 Deveriam ser incluídas na directivadefinições adequadas de "máquinas degrande dimensão" e de "instalações"; asmáquinas de grande dimensão deveriamser consideradas instalações. Paraesclarecimento, devem acrescentar-se asdefinições de "pequenas instalações","máquinas de grande dimensão" e "redes".

A Comissão concorda que existe umanecessidade de esclarecer a aplicação dadirectiva CEM a instalações paraassegurar a coerência jurídica, no que dizrespeito à cobertura de aparelhos einstalações fixas. Neste contexto, as redese a demarcação entre máquinas de grandee de pequena dimensão também devemser tidas em conta.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

R13 Na ausência de queixas, as instalações eas máquinas de grande dimensão nãodeveriam ser sujeitas a testes de avaliação.Se a avaliação for necessária, as emissõesda instalação poderiam ser controladas auma distância razoável do perímetro dainstalação (radiação) ou no ponto deligação à rede de distribuição (condução).

A Comissão subscreve estarecomendação. É preciso continuar aexaminar o impacto desta recomendaçãono que respeita à definição dasresponsabilidades do "instalador" (pessoaresponsável pela instalação) e dasentidades de controlo do mercado.

R14 A directiva deveria ser alterada de formatal que a compatibilidade de umainstalação fixa com os requisitosessenciais da directiva fosse asseguradapelo respeito das instruções de montagemfornecidas pelo fabricante dos elementosde constituição e pela utilização de ummétodo de instalação compatível com aboa prática técnica em questão e com asregras de instalação (nacionais, regionaise locais). No caso das instalações fixas,não seria necessário a marcação CE, umadeclaração CE de conformidade ou oenvolvimento de um organismocompetente.

Aceite. De acordo com a experiênciaprática da directiva CEM, esta seria amaneira adequada de resolver o capítulodas instalações. Esta recomendação exigea criação de um conjunto de normasespeciais para definir a dimensão europeiados requisitos de protecção aplicáveis àsinstalações, ao abrigo da dirctiva CEM.

R15 A directiva deveria permitir que asinstalações sejam constituídas poraparelhos com marcação CE(CE+CE=CE), por aparelhos compostospor partes com marcação CE e partessem marcação, ou ainda exclusivamentepor partes sem marcação CE.Em caso de problema, teriam que serefectuadas medidas adequadas, quer nonível do componente, quer no dainstalação (medidas de compensação),para adaptar a instalação aos requisitos dadirectiva.

Ver comentários sobre a recomendação13.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Normas

R16 A Comissão deveria solicitar que osórgãos europeus de normalizaçãocriassem um painel estratégico de revisãodas normas CEM, no contexto dadirectiva CEM. Tal painel deveria serconstituído por um representante daComissão, peritos em normalização dosEstados-membros, da indústria, doCENELEC e do Instituto Europeu deNormas de Telecomunicações. A tarefado painel seria rever todas as normasCEM, em função da sua relevância eaplicabilidade. No que diz respeito àpreparação de futuras normas, ao painelcaberia debater a necessidade de renovaro mandato da Comissão ao CENELEC eao Instituto Europeu de Normas deTelecomunicações, no intuito deproduzirem menos normas, de utilizaçãoacrescida.

A Comissão solicitará a criação doreferido painel.

Exigências CEM de outras directivas

R17 A Comissão não deveria fazer qualquerproposta relativa a nova legislaçãovertical CEM, excepto no domínio dasegurança, ou se for demonstrado que umdeterminado problema não pode sertratado correctamente nos limites dadirectiva CEM.

A Comissão pode, em princípio, aprovaresta recomendação.

R18 A Comissão deve estar atenta ànecessidade de disposições CEM nasdirectivas verticais existentes, dado que ascorrelativas normas técnicas podem serelaboradas ao abrigo da directiva CEM.

A Comissão pode concordar que adirectiva CEM deva ser considerada umadirectiva horizontal que abrange osaspectos CEM correlacionados.O relatório SLIM levanta a questão dasdirectivas verticais; no entanto, não háelementos suficientes que justifiquem umarevisão destas directivas sectoriaisespecíficas.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Impacto das directrizes da Comissãosobre a aplicação da directiva CEM

R19 A directiva deve ser revista, tomando emdevida conta as directrizes, de modo aincorporar:

(i) definições específicas da directivaCEM (componentes, função autónoma,equipamento passivo CEM, etc.);

(ii) o processo de análise CEM;

(iii) o procedimento de aplicação dadirectiva às instalações, aparelhos esistemas com várias configurações;

(iiii) quaisquer outros campos cujatransferência seja útil.

Aceite. O conjunto de directrizes CEM éum documento preparado pelos serviçoscompetentes da Comissão, emcolaboração com um grupo de peritos dosEstados-membros, representantes daindústria europeia, organismos europeusde normalização e organismosresponsáveis pelas tarefas técnicasrelacionadas com a intervenção deterceiros no processo de avaliação daconformidade.

Todas as explicações, definições eesclarecimentos foram alcançados porconsenso de todas as partes mencionadasque analisaram cuidadosamente aexperiência prática real do domínio CEM.Assim, a Comissão considera que ainclusão na directiva, na medida donecessário e do adequado, dosprincípios-chave das directrizes irásimplificar a sua aplicação e melhorar asegurança jurídica.

R20 A equipa sublinha que váriasrecomendações individuais apresentadasanteriormente e relacionadasessencialmente, mas não exclusivamente,com as directrizes da Comissão, deveriamconduzir à revisão e à alteração dadirectiva. Como tal, a equipa recomendaque a Comissão dê início à revisão dadirectiva.

A Comissão aceita esta recomendação.

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Anexo 3

Seguros

Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Geral

Codificação das directivas:

(i) relativas aos seguros de vida e não vida.A Comissão apoia esta recomendação.Tenciona apresentar propostasespecíficas de directivas relativas àreformulação das directivas no domíniodos seguros de vida e não vida, que,juntamente com a codificação dalegislação existente, eliminarão algumasincoerências.

(ii) relativas aos seguros obrigatórios deresponsabilidade civil para os veículosautomóveis, assim que a quarta directiva"seguro automóvel" for adoptada.

No que respeita ao seguro obrigatóriode responsabilidade civil, a Comissãoacolhe favoravelmente a sugestão etomará em consideração a necessidadede codificação assim que todas asdirectivas "motor" forem adoptadas e oexercício de codificação das directivas"vida e não vida" estiver completado .

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Directivas "vida e não vida"

Procedimento de notificação no âmbito dalivre prestação de serviços estabelecido nasdirectivas sobre seguros (Artigos 34.º- 36.ºdas Directivas 92/49/CEE e 92/96/CEE)

O grupo considera que o procedimento denotificação deveria ser mantido, uma vezque tem por objectivo fornecer mutuamenteinformações que permitam que osEstados-membros, operadores e seguradosestejam cientes de que as seguradorasoperam no seu território graças ao exercícioda livre prestação de serviços.

A maior parte dos membros também são daopinião que o procedimento existentedeveria ser adaptado de modo a permitirque todas as seguradoras da Comunidaderespondam rapidamente a pedidos deseguros graças ao exercício da livreprestação de serviços sem contornarem anotificação obrigatória.

Assim, alguns membros sugerem que,quando a seguradora não tiver dadonotificação prévia, o procedimento denotificação poderia ser efectuado na alturaem que se assinou o primeiro contrato deseguro em livre prestação de serviços.

Alguns membros são da opinião de quedeveriam ser feitas alterações no querespeita a certos elementos exigidos peloprocedimento existente e cuja utilidade nãoé aparente, particularmente, através de umaharmonização da informação exigida pelasentidades competentes aquando daconstituição ou notificação do processo.

A Comissão apoia a recomendação deadoptar o procedimento existente, demodo a permitir que todas asseguradoras comunitárias respondamrapidamente a pedidos de segurosatravés do exercício da livre prestaçãode serviços, e para analisar quais oselementos desse procedimento que jánão são úteis.A Comissão preparará a apresentaçãode propostas destinadas a adaptar oprocedimento actual para permitir queas seguradoras beneficiemcompletamente da livre prestação deserviços.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Procedimento de notificação paraestabelecer uma sucursal (artigo 32.º dasTerceiras Directivas 92/49/CEE e92/96/CEE)

A Comissão apoia esta recomendação einiciará trabalhos para apresentarpropostas adequadas com vista aencurtar o período de dois mesesdisposto no artigo 32.º e a harmonizar aformulação utilizada nos procedimentospara estabelecer uma sucursal e operarem livre prestação de serviços.

Manter o procedimento de notificação,encurtando, ao mesmo tempo, o período dedois meses permitido ao Estado-membro deacolhimento, ao abrigo do artigo 32.º.

Harmonizar a formulação utilizada emrelação aos procedimentos para estabeleceruma sucursal e para operar em livreprestação de serviços, por forma a indicar otipo de negócio que a seguradora desejaexercer no Estado-membro de acolhimento.

Critérios para determinar onde o risco sesitua em caso de seguros não vida (alínead) do artigo 2.º da Directiva 88/357/CEE)

A maioria dos membros do grupo nãoconsidera necessário, nesta fase, simplificaras regras da segunda directiva.

A Comissão toma nota desta sugestão.No entanto, a Comissão não exclui anecessidade de reconsiderar estaquestão, no contexto da evolução dosserviços financeiros, e, em particular,com respeito ao desenvolvimento docomércio electrónico.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Disposições para determinar a lei aplicávelaos contratos de seguro não vida (SegundaDirectiva 88/357/CEE, artigo 7.º)

Alguns membros consideram que o sistemadeveria tornar-se mais flexível de modo alimitar as diferenças entre Estados-membrosquando se trata de determinar a lei aplicávelaos contratos de seguro não vida. A esterespeito deveria ser considerada asubstituição do conceito de “consumidor”pelo de “riscos de massa”, bem como aaplicação das regras da Convenção deRoma aos seguros.

A Comissão acolhe favoravelmente estarecomendação e analisará as diferentespossibilidades de simplificar o regimeexistente para determinar a lei aplicável.A Comissão toma nota, em particular,das sugestões do grupo.

Deveria ser dada a possibilidade aosintervenientes num contrato de seguro, eparticularmente aos tomadores, de redigir ocontrato na língua que escolherem.

A Comissão também considera que éessencial que os tomadores de seguroscompreendam os termos dos contratosde seguro e que os contratos estejamredigidos numa língua que os tomadoresde seguros possam compreender. AComissão já abordou esta questão noseu projecto de comunicaçãointerpretativa relativo à livre prestaçãode serviços e interesse geral no sectordos seguros.

Disposições relativas à informaçãoestatística contidas nas terceiras directivas(artigo 44.º da Directiva 92/49/CEE eartigo 43.º da Directiva 92/96/CEE) ediferenças em relação às disposições dadirectiva "contas" (91/674/CEE)

Manter o artigo 44.º da Directiva92/49/CEE e o artigo 43.º da Directiva92/96/CEE.

A Comissão apoia estas sugestões. Faráos possíveis para as tomar em conta emfuturas propostas legislativas.

Adaptar as disposições existentes das váriasdirectivas "seguros" com respeito à recolhae distribuição, por classe ou sector, dedados sobre as actividades das empresasseguradoras de modo a eliminar asdiferenças entre elas.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Disposições estabelecidas pelosEstados-membros para a cobrança deimpostos indirectos sobre os prémios deseguro

Certos Estados-membros deveriamsimplificar as suas leis ou disposições demodo a facilitar o funcionamento domercado interno.

A nomeação de um representante fiscal sódeveria ocorrer no início de facto dasactividades.

A Comissão partilha da opinião segundoa qual as disposições existentes emalguns Estados-membros, em relaçãoao representante fiscal de umacompanhia de seguros que deseja operarem livre prestação de serviços, muitasvezes dissuadem estas companhias deexercer a livre prestação de serviços.Também é da opinião que a nomeaçãode um representante fiscal só deveráocorrer no início de facto dasactividades em livre prestação deserviços e não na altura de cumprir oprocedimento de notificação disposto naterceira directiva para exercer aactividade em livre prestação deserviços.A Comissão analisará esta questão e, senecessário, tomará as medidasadequadas para garantir a livreprestação de serviços no âmbito dosseguros.

Transferência de carteira: análise dasdisposições actuais

O procedimento para a transferência decarteiras deveria ser alterado de modo areforçar o papel da entidade competente noEstado-membro do cessionário e aconsiderar outros aspectos para além da suamargem de solvabilidade.

O procedimento deveria ser simplificado omais possível, tomando devidamente emconta a necessidade de proteger ostomadores do seguro.

A Comissão apoia esta recomendação.Estudará a adaptação do regime actualrelativo à transferência de carteirassegundo as orientações sugeridas pelogrupo. A Comissão apresentará, senecessário, propostas adequadas paraalterar as directivas existentes.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Simplificação das regras relativas aosinvestimentos das companhias de seguros

Devido à natureza altamente técnica daquestão, o debate sobre a simplificaçãodeveria ser realizado por um grupoad hocde peritos.

A Comissão considera que esta questãotem de ser discutida previamente porum grupo de trabalhoad hoc, tomandoem conta a evolução dos mercadosfinanceiros e qualquer necessidadeposterior de adaptar regras prudenciaisde instituições financeiras.

Directiva 87/343/CEE sobre seguros decrédito

O grupo não considera que se justifique arevisão da directiva com vista à suasimplificação.

A Comissão toma nota desta conclusão.

Directiva 84/641/CEE relativa àassistência

A directiva deveria ser adaptada àsdisposições em matéria de supervisão dasactividades de seguros estabelecidas naDirectiva do Conselho 92/49/CEE.

A Comissão aceita esta recomendação eempreenderá os trabalhos adequadospara alterar as disposições da Directiva84/641/CEE, a seu devido tempo.

Directiva 73/240/CEE

As disposições da Directiva 73/240/CEEpoderiam ser revogadas.

A Comissão concorda com estarecomendação e analisará a forma de aaplicar.

Directiva 64/225/CEE relativa aoresseguro

A directiva deveria servir como base paraeliminar totalmente os obstáculosresultantes das exigências e condiçõesestabelecidas pelos Estados-membros noque diz respeito ao exercício da actividadede resseguro através de uma sucursal ouatravés da livre prestação de serviços.

A Comissão toma nota destarecomendação.

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Recomendações da equipa SLIM Posição da Comissão

Análise da Directiva 77/92/CEE no que serefere aos mediadores de seguros

Não é feita qualquer recomendação, nestafase, sobre a simplificação da Directiva77/92/CEE, devido aos trabalhos em cursoempreendidos pela Comissão.

Tal como indicado na Comunicação"Serviços Financeiros: reforçar aconfiança do consumidor"14, aComissão está neste momento a reverem profundidade o quadro regulamentaraplicável aos mediadores de seguros.Assim que esta revisão estiverterminada, a Comissão apresentarápropostas adequadas.

Directiva 78/473/CEE em matéria deco-seguro

Deveriam criar-se disposições de adaptaçãoda directiva, de modo a tomar em conta osistema de supervisão do Estado-membrode acolhimento.

Certas operações de co-seguro deveriam serincluídas na directiva e esta deveriaabranger os seguros de vida colectivos e osseguros de acidente colectivos.

A Comissão analisará a forma de aplicaresta recomendação de modo a adaptaras disposições da Directiva 78/473/CEEao regime de supervisão estabelecido naterceira directiva.No que se refere à segundarecomendação, a Comissão toma nota emais tarde tomará em consideração anecessidade de alargar o âmbito daDirectiva 78/473/CEE.

Questões referentes à livre prestação deserviços no âmbito do seguro automóvel

Não foi feita qualquer recomendação nestafase.

14 COM(97) 309 final, 26.6.1997

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OUTRAS OBSERVAÇÕES

O conceito de interesse geral

A Comissão está ciente do facto de que a interpretação divergente do conceito deinteresse geral por parte dos Estados-membros afecta o bom funcionamento do mercadointerno dos seguros, podendo mesmo criar obstáculos às actividades transfronteiriças.

No quadro de acção para os serviços financeiros, a Comissão comprometeu-se aapresentar comunicações interpretativas para orientar os Estados-membros e osoperadores quanto ao alcance das regras aplicáveis ao mercado interno. No que se referea seguros, a Comissão decidiu apresentar uma comunicação interpretativa com a suainterpretação do conceito de livre prestação de serviços e do conceito de interesse geral,aplicados ao sector dos seguros. A comunicação interpretativa irá contribuir para umamaior segurança jurídica e, como tal, para um melhor funcionamento do mercado interno.A versão final da comunicação será apresentada pela Comissão na primeira metade de1999.