ressurreição e segunda vinda

Ressurreição e segunda vinda Ressurreição e segunda vinda

Baseado em: Lloyd-Jones, D. Martyn. Grandes Doutrinas Bíblicas, volume 3: A Igreja e as Últimas Coisas. Trad. Valter Graciano Martins. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1998.

Segunda vinda Segunda vinda Introdução geralIntrodução geral

Importância do tema da segunda vinda.

Motivos para negligência: letargia, falsos pontos de vista, dogmatizar o que não é dogma.

Respondendo aos motivos: despertar (I Tess 5), mostrar falhas dos falsos pontos de vista, método de aprendizado (equilíbrio).

Segunda vinda Segunda vinda Introdução geralIntrodução geral Importância do tema:

1) muitas referências (Mt 24,24; Lc 21; Mc 13; I e II Ts; Apocalipse);2) conforto para a igreja (perseguições, martírio);3) incentivo ao viver santo (tensão escatológica).

Falsos pontos de vista:1) vinda de Cristo como morte;2) vinda de Cristo como vinda de E.S. em pentecostes;3) vinda de Cristo como destruição de Jerusalém em 70 d.C.


Dogmatizar: existem muitos pontos relacionados à segunda vinda sobre os quais não se pode ter certeza. Dogmatizar sobre estes pontos não se justifica.

Termos do tema (se referem a segunda vinda enfatizando diferentes aspectos desta - segunda vinda como pessoal): 1) apocalipse: revelação (véu);2) parrousia: presença;3) epifania: comparecimento, aparição;4) dia de Deus, dia do Senhor, dia de Jesus, o dia, dia da ira, etc.


Respondendo aos motivos:

- Letargia: I Tess 5

- Modo da segunda vinda (contra falsas vindas):1) pessoal (referência dos termos – 3 primeiros);2) física (At 1.10,11);3) visível (Ap 1.7);4) súbita (Mt 24,27);5) gloriosa (Tito 2.13).

- Testar método de estudo (resposta à dogmatização): humilha, não ensoberbece; modifica maneira de viver, não especulativo; devocional, não acadêmico.

O tempo de sua vindaO tempo de sua vindaOs sinaisOs sinais

Apóstolos não se enganaram com relação a este ensino, logo suas palavras continuam tendo autoridade.

Sem data definida (I Tess 5.1; Mc 13.32).

Sinais: plenitude dos gentios, plenitude dos judeus, anticristo.

Ênfase no que é certo: virá; vinda será pessoal, física, visível, súbita e gloriosa.


Princípios para estudar versículos referentes à segunda vinda (ajuda na interpretação dos escritos apostólicos):

1) Ponto de vista de Deus: 1000 anos = 1 dia (II Pe 3.8);

2) Últimos tempos/dias = era neotestamentária (entre primeira e segunda vinda);

3) Perspectiva profética: “mistura” de juízo em 70d.C. e juízo final (análogo à mistura entre 1ª e 2ª vinda no AT).


Entendimento de Mt 24,25; Mc 13 e Lc 21 (discípulos perguntam sobre sinais e tempo de sua vinda – perspectiva profética):3 temas: 1) Quando templo e Jerusalém serão destruídos;

2) Quais sinais de sua vinda; 3) Fim do mundo, juízo final.

3 escolas:1) Senhor só trata de destruição em 70 d.C. e divulgação do evangelho;2) Trata de 70 d.C. como figura do final dos tempos e divulgação do evangelho;3) Trata das duas coisas: relato literal de 70 d.C.e do final dos tempos (Lloyd Jones recomenda este entendimento – sinais dos últimos tempos (muito confusão vinda de confusão entre juízo final e juízo em 70 d.C.): Jesus fala de Jerusalém e depois de algo bem mais vultoso.

O tempo de sua vindaO tempo de sua vindaOs sinaisOs sinais Pontos a se considerar:

1)Apóstolos criam que vinda se daria em seus dias? Parece que sim, mas eles não ensinaram isso (retornar aos princípios considerados);2)Volta ocorrerá a qualquer momento ou podemos esperar acontecimentos antes da volta? Há sinais:

1) Vocação dos gentios: Mt 24.14; Mc 13.10; Rm 11.25;2) Plenitude de Israel: Rm 11. 25-29; II Cor. 3.15,16;

3) O anticristo: II Tess 2:3 (apostasia); I Jo 2:18, I Jo 2:22.

Conversão e restauração de Israel:Conversão nacional e rest. nacional : Lc 21.24; Rm 11.26; Contra conversão e rest. nacional: Mt 21;Mt 22.1-14;Lc

13.6-9;I Pe 2.9; Ex. 19.6.


Evidência dos dois lados. O que quer dizer “e todo o Israel será salvo?” (Rm 11.26) 3 linhas:

1) Todo Israel = igreja;

2) T. I.= Israel como nação (Cl 3.11 – nem judeu nem gentio);

3) T.I.= número total de judeus eleitos (plenitude dos judeus; Israel espiritual – “nem todos os que são de Israel são de fato israelitas” (Lloyd Jones).


Anticristo:1) Apostasia e rejeição judaica de Cristo;

2) pessoa que se exaltará no templo de Jerusalém e perseguirá santos;

3) papado (reformadores).

Conclusão: poder que já atua desde os tempos de Paulo e se intensificará pouco antes do juízo final. O autor acredita que sua manifestação final será na forma de uma pessoa.

O sofrimento e a segurança O sofrimento e a segurança dos remidosdos remidos Mensagem geral, método de interpretação, primeira e segunda seções (das

7 seções).

Mensagem: vitória de Cristo e nossa (dá ânimo no presente). Livro prático (consolo, instrução e advertência).

Método: paralelismo e subdivisões (mesma história por diferentes ângulos )

Prova do paralelismo: 1260 dias (Ap. 11.2,12.6,12.14); a grande batalha (Ap. 16.14, 19.19, 20.8); as taças e as trombetas; os 144000.

Subdivisão em 7 (1-3; 4-7; 8-11; 12-14; 15-16; 17-19; 20-22) ou 2 (1-11; 12-22) seções.

O sofrimento e a segurança O sofrimento e a segurança dos remidosdos remidos

Diferença entre 1ª e 2ª seções: quadro terreno (luta contra povo incrédulo) e celestial (luta contra satanás) respectivamente.

1ª seção (1-3): estado da igreja entre as vindas de Cristo; sete igrejas sempre presentes.

2ª seção (4-7): sete selos: Cristo dá sentido, completa e é Senhor da história humana.

O sofrimento e a segurança O sofrimento e a segurança dos remidosdos remidos

Selos:1ª: primeira vinda de Cristo;2ª: perseguição aos santos;3ª: pobreza que vem de perseguição;4ª: guerras em que cristãos estão envolvidos (guerras religiosas conflitos da fé);5ª: súplica por justiça;6ª: juízo final sobre incrédulos.

Cap. 7: remissão dos santos:144000 = 12*12 (NT e VT)*1000(=10*3).

As trombetasAs trombetas

Terceira seção: cap. 8 a 11 – vem da abertura do sétimo selo.

Seis trombetas: castigo parcial (contra males causados à igreja – primeiros selos são sofrimentos da igreja, trombetas são sofrimento dos incrédulos), aviso:1ª, 2ª, e 3ª: calamidades no mar, terra e rios;4ª: calamidades no céu;5ª: depravação moral: Deus entrega homens a seus sentimentos depravados (Rm 1) (homem buscando construir paraíso sem Deus);6ª: terrível guerra, ligada à falta de restrição.

As trombetasAs trombetas

Igreja no interregno (caps. 10 e 11): 1) livro comido por João: doçura e amargura do

evangelho;2) sofrimento mais especificado: morte das duas

testemunhas (evangelhos);

3) fim do mundo.

Sétima trombeta: fim dos tempos (fim da 1ª grande seção).

O lado espiritual (cap. 12 em diante): principais antagonistas:

1) dragão: diabo;2) besta do mar (Daniel): poder secular que se opõe a

Cristo;3) besta da terra: falsa religião;4) babilônia, a grande meretriz: poder sedutor do

mundo;5) pessoas com marca da besta: opositores.

O juízo final O juízo final

Segunda metade do livro (12-14; 15-16; 17-19; 20-22).

Antagonistas e vitória certa de Cristo:1) Diabo: persegue Cristo e a igreja por meio de agências:1.a) Besta do mar: poder secular;1.b) Besta da terra: falsa religião;1.c) Seguidores da besta (marca da besta);1.d) Babilônia.

Apresentação dos antagonistas e juízo final (cap. 12, 13 e 14).

O juízo finalO juízo final

Cap. 15: segurança dos santos antes do fim (não sofremos as 7 taças (destruição total, não parcial).

Cap. 15 a 20: julgamento dos antagonistas;

Cap. 16: 7 taças (julgamento dos que têm a marca da besta);

Cap. 17: juízo contra babilônia;

Cap. 18: continuação de juízo contra babilônia;

Cap. 19: juízo contra 2 bestas;

Cap. 20: juízo contra diabo (lembrar que no cap. 20 começa outra seção);

Cap. 21 e 22: novo céu e nova terra.

A ressurreição do corpoA ressurreição do corpo

Evidências da doutrina da ressurreição do corpo (VT e NT):VT) Jó 19.25-27; Sl 16.10; Sl 17.15; Dn. 12.1-3;NT) Mt 22.23-32; Lc 14.12-14; At 17.18; At 24.15; I Cor 15; Fp 3.20-21 – doutrina mais nítida no NT.

Ressurreição é do corpo, não apenas espiritual: Lc 24; Jo 20. 25, 27; I Cor 15*.

Diferença entre ressurreição espiritual (Jo 5.25) e literal (Jo 5.28).

Pecado afetou todo o homem, logo salvação deve restaurar também o corpo.

Redenção do corpo: Rm 8.11; 22-23; I Cor 15.5.

A A ressurreiçãoressurreição do corpo do corpo

Características do novo corpo (ordem dinâmica das partículas – páginas 284, 285):

1)Continuará sendo reconhecível como o corpo de tal pessoa (Lc 24.39);

2)Outra constituição: Carne e osso (Lc 24.39) e carne e sangue (ICor 15.50);

3)Incorruptível (ICor 15.42);

4)Glorioso (ICor 15.43);

5)Poderoso(forte) (ICor 15.43);

6)Corpo espiritual(continua corpo). Não natural/animal (ICor 15.44);

7)Corpo celeste (ICor 15.48, 49).

O destino definitivoO destino definitivo

Importância da doutrina: fugir da ira vindoura.

Razões para falta de atenção à doutrina:1) Repugnância à idéia de juízo(universalismo);2) Juízo terapêutico; nesta vida (castigo para melhora);3) Idéia de que o cristão não passa por juízo (entendimento de que é determinação do destino quando é declaração do destino).

Ocasião pública do pronunciamento do destino de todos pelo juiz.

Propósito: estabelecer completamente glória a Deus (destruir a essência do pecado) – glória por salvação e condenação: Sl 96.13; At 17.30-31; Hb 9.27; Ap 20.11.

Estamos no reino medianeiro do Filho (I Cor 15.28), que pronunciará o juízo.

O destino definitivoO destino definitivo

Quem será julgado? Justos e injustos: Ap 20.12; Ap 20.15;Anjos caídos: IIPe 2.4.

Há outro tipo de juízo? Sim, em termos de galardão e não de salvação (teste das obras) (Lc 12.47,48; ICor 3.13; IICor 5.10).

Sentido de Apocalipse: animar a viver para Cristo, e não para nós mesmos; nos dar vislumbre da Sua vitória sobre o mundo, o diabo e a carne.

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