ressonância magnética nuclear - quimica.ufpr.br · ressonância magnética nuclear bibliografia:...

57
Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010. Bruice, P.Y. et al., Química Orgânica, Ed. Prendice Hall, 2004.

Upload: dangliem

Post on 09-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Ressonância Magnética Nuclear

Bibliografia:

Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage

Learning, 2010.

Bruice, P.Y. et al., Química Orgânica, Ed. Prendice Hall, 2004.

Page 2: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Raios-X são as radiações mais energéticas e que causam ionização;

Radiação na região UV-Vísivel: causam transições electrônicas dentro

das moléculas;

Radiação na região do IV: causam vibrações moleculares

Radiação na região da rádio frequência: (são de baixíssima energia)

causam transições de spin nuclear. São usadas no RMN.

Page 3: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Introdução

RMN é a ferramenta disponível com maior poder para a

determinação de uma estrutura orgânica.

É usado para estudar uma grande variedade de núcleos que

possuem estados de spin de +1/2 e -1/2. Essa propriedade

pemite que eles sejam estudados por RMN. Ex:

1H

13C

15N

19F

31P

Page 4: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Spin Nuclear

Núcleo com um número atômico ímpar ou um número de massa

ímpar apresentam spin nuclear.

A carga de um núcleo de spin gera um campo magnético.

Page 5: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Dois estados de energia

O campo magnético do núcleo

magnético poderá alinhar ou

com o campo externo ou

contra esse campo.

O fóton com a quantidade

certa de energia pode

absorver e causar a inversão

do estado de spin.

Page 6: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

E e a força do magneto

A diferença de energia é proporcional à força do campo

magnético.

E = h = h B0

2

A razão giromagnética, , é constante para cada núcleo

(26,753 s-1gauss-1 for H).

Em um campo 14,092 gauss (ou 1,41T), um fóton de 60 MHz

é necessário para requerer a inversão do spin de um

hidrogênio.

Baixa energia, frequências radio.

Page 7: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

B0 em tesla

Page 8: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Proteção Magnética

Se todos os hidrogênios absorvessem a mesma quantidade

de energia num dado campo magnético, a ferramenta não

seria de grande valia, pois não poderíamos tirar muitas

informações da estrutura molecular do composto orgânico.

Mas próton (núcleo do H) são rodeados por elétrons que os

protegem do campo externo.

Elétrons circulantes criam um campo magnético que se opõe

ao campo magnético.

Page 9: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênio protegidos

A força do campo magnético tem que ser aumentada para

um hidrogênio protegido inverter à mesma frequência.

Page 10: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios na molécula

Dependem do seu ambiente químico, os hidrogênios na

molécula são protegidos em diferentes quantidades.

Page 11: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Sinais de RMN

O número de sinais mostra quantos tipos diferentes de

hidrogênios estão presentes.

A localização dos sinais mostra como o núcleo do hidrogênio é

protegido ou desprotegido.

A intensidade do sinal mostra o número de hidrogênios do

mesmo tipo.

O desdobramento do sinal mostra o número de hidrogênios

dos átomos adjacentes.

Page 12: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

O espectrômetro de RMN

Page 13: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

O espectro de RMN

Page 14: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Tetrametilsilano

TMS é adicionado à amostra e é usado como padrão interno.

Dado que o silício ser menos eletronegativo que o carbono, os

hidrogênios de TMS são altamente protegidos. Sinal definido

como zero.

Comumente os sinais de hidrogênios de compostos orgânicos

absorvem em campo abaixo (à esquerda) do sinal de TMS.

Si

CH3

CH3

CH3

H3C

Page 15: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Deslocamento químico ()

Medido em partes por milhão (ppm) ou (número adimensional

que iguala as frequências de ressonância de núcleos

submetidos à B0 diferentes).

Razão entre o deslocamento para campo baixo à partir do TMS

(Hz) a e frequência total do instrumento (Hz).

Mesmo valor para instrumentos de 60, 100, ou 300 MHz.

Chamado escala Delta.

Page 16: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

A escala Delta ()

Page 17: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Localização dos sinais

Átomos mais eletronegativos

desprotegem e dão valores de

deslocamento maiores.

Efeito diminui com a distância.

Átomos mais eletronegativos

causam um aumento do

deslocamento químico

Page 18: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Valores típicos

Page 19: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios aromáticos (=7-8)

Page 20: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios de dupla (=4,5-6)

Page 21: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios de tripla ligação (=2,5)

Page 22: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênio de aldeído (=9-10)

Electronegative

oxygen atom

Page 23: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Sinais O-H e N-H

Deslocamento químico depende da concentração.

Ligação de hidrogênio em soluções elevada

concentração desprotege o hidrogênio, portanto o sinal

é próximo de 3,5ppm para o N-H e 4,5ppm para O-H.

A troca de hidrogênios ácidos entre as moléculas

orgânicas e o solvente faz com que o pico tenha uma

base larga e que desapareça com o uso de D2O.

Page 24: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênio de ac. carboxílicos (10)

Page 25: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Os sinais e seus desdobramentos

Hidrogênios equivalentes têm o mesmo deslocamento

químico ().

Page 26: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Quantos sinais de deslocamento químico (δ),

seria observado para cada substância em seu

espectro de RMN de 1H?

Page 27: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Intensidade dos sinais

A área debaixo de cada pico é proporcional ao número de

hidrogênios equivalentes .

Mostrada através do integral.

Page 28: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Números de hidrogênios e integração

Quando a fórmula molecular é conhecida cada integral

pode ser associado ao número particular de hidrogênios.

Ex: C6H12O2

Page 29: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Desdobramento do sinal

Hidrogênios não equivalentes em carbonos adjacentes têm

campos magnéticos que podem alinhar ou não com o campo

externo.

Estes acoplamentos magnéticos provocam absorções do

hidrogênio para campo mais baixo quando o campo externo é

aumentado e para campo mais alto quando o campo externo é

oposto.

Todas as possibilidades existem, portanto ó sinal é desdobrado.

Page 30: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

1,1,2-Tribromoetano

Hidrogênios não equivalentes em carbonos adjacentes.

Page 31: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Desdobramento do sinal em 4,0

Page 32: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Desdobramento do sinal em 5,7

Page 33: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

A regra N + 1

Se o sinal que é desdobrado por N hidrogênios

equivalentes é desdobrado em N + 1 picos.

Page 34: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010
Page 35: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010
Page 36: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010
Page 37: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Constantes de acoplamento

Distância entre dois picos de um multipleto;

Medido em Hz;

Não depende da força do campo externo;

Multipletos com a mesma constante de acoplamento

podem advir de grupos adjacentes que se desdobram

um influenciado (pela presença) do outro.

Page 38: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Variação do Acoplamento

Hidrogênios equivalentes não se desdobram;

Hidrogênios ligados ao mesmo carbono desdobram-se

somente se não forem equivalentes;

Hidrogênios em carbonos adjacentes acoplam entre sí

(J=3);

Hidrogênios separados por 4 ou mais ligações

(comumente) não acoplam entre sí.

Page 39: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Acoplamento a longa distância (4J e 5J)

Page 40: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Valores de constantes de acoplamento

Page 41: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Espectro de RMN do etil benzeno

Page 42: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Espectro de RMN metil isopropilcetona

Page 43: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Desdobramentos mais complexos

Sinais podem ser desdobrados por hidrogênios

adjacentes diferentes, com diferentes constantes de

acoplamento.

Exemplo: Ha do estireno o qual é desdobrado por o H

adjacente trans (J=17Hz) e pelo adjacente cis (J= 11Hz).

C C

H

H

Ha

b

c

Page 44: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Árvore de desdobramento

C C

H

H

Ha

b

c

Page 45: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Espectro de RMN do Estireno

Page 46: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Espectro de 1° Ordem Para se observar um padrão de desdobramento bem definido, a diferença

nos deslocamentos químicos (Δν, em Hz) deve ser de 10 vezes o valor

da constante de acoplamento

Page 47: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios quimicamente equivalentes

Page 48: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios não equivalentes

Normalmente, dois hidrogênios em um mesmo carbono

são equivalentes e não causam desdobramento entre sí;

Se a substituição dos hidrogênios do grupo -CH2 com um

imaginário “Z” forma estereoisômeros, então os

hidrogênios são não equivalentes (magneticamente não

equivalentes) e podem causar desdobramento um ao

outro.

Page 49: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios não equivalentes

C C

H

H

Ha

b

cOH

H

H

H

a

b

c

d

CH3

H Cl

H H

Cl

a b

Page 50: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Dependente do tempo

Moléculas dão “mudam sua conformação” relativamente ao

campo magnético portanto o RMN é uma média do espectro

de todas as possíveis orientações.

Hidrogênios axiais e equatoriais interconvertem-se no ciclo

hexano muito rápidamente razão pela qual aparecem como

um único sinal.

Transferência de hidrogênios no OH e NH podem ocorrer

tão rapidamente que estes hidrogênios não causam

desdobramento nos hidrogênios adjacentes.

Page 51: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

RMN e Equilíbrio Conformacional

Page 52: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrôgenios ácidos em RMN

Page 53: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênio do grupo OH

Amostras ultrapuras de etanol

mostram desdobramento do

sinal do OH.

Etanol com pequena

quantidade de impurezas de

ácido ou base não mostram

desdobramento do sinal do

OH.

Page 54: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Hidrogênios do grupo N-H

Moderada razão de troca.

Pico pode ser largo.

=>

Page 55: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Identificação do sinal do O-H e N-H

Desdobramento químico dependerá da concentração e

solvente;

Para verificar um pico particular se deve ao grupo O-H ou N-H,

adicione uma amostra com D2O;

Deutério vai trocar de lugar com o hidrogênio do O-H ou N-H e

no segundo RMN o pico estará ausente, ou menos intenso.

Page 56: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010

Exercícios

Page 57: Ressonância Magnética Nuclear - quimica.ufpr.br · Ressonância Magnética Nuclear Bibliografia: Pavia, D.L. et al., Introdução à Espectroscopia, Ed. Cengage Learning, 2010