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1 Concurso internacional de ideias “Castelo de Abrantes” Respostas aos pedidos de esclarecimento Nos termos das Normas do Concurso, juntam-se as respostas, sistematizadas por te- mas, aos pedidos de esclarecimento, colocados pelos interessados, dentro do prazo fixado no calendário. Anexam-se os seguintes documentos: Anexo A -- Infra-estruturas de água -- Castelo de Abrantes Anexo B -- Porta da Traição - localização Anexo C - Estátua D. Francisco Almeida -- levantamento e fotografias NORMAS P1: Queria esclarecer se é só para arquitetos ou também podem participar estudantes de arquitetura? R: Os estudantes podem apenas participar como colaboradores de uma equipa projetista, e não como concorrentes. Ver ponto 8 das Normas (Regras de partici- pação). P2: É obrigatória a equipa ter um arquiteto e um arquiteto paisagista? Ou apenas 1 de uma das áreas? R: A equipa projetista será necessariamente constituída por um Arquiteto e um Arquiteto Paisagista. Ver ponto 8 das Normas (Regras de participação). P3: Da leitura que fizemos dos documentos do concurso "Castelo de Abrantes", nome- adamente o Programa Preliminar e Normas, constatamos que o concurso, para além da atribuição de prémios, não é procedido de nenhum Ajuste Direto, para a elaboração das restantes fases de projeto que possibilitem a execução da Obra. É certo que a designação do concurso “Concurso de Ideias” não remete para outro tipo de contratação, contudo e pelo facto de apresentarem um valor de obra 3.450.000,00 € (ponto. 7 do Programa Preliminar das peças de concurso) pressupõem a posterior execução da mesma. Desta forma a questão que colocamos corresponde resumida- mente à seguinte: as seguintes fases de execução do projeto (tendo em conta que o desenvolvimento, em sede do presente concurso, deverá ser até ao Estudo Prévio ou Proposta Preliminar), nomeadamente as de execução serão adjudicadas ao vencedor do concurso? Se sim, qual o valor base de adjudicação? P4: No ponto 3.1 do documento intitulado "Normas/Rules", é dito que "O Concurso tem como objeto a seleção de um trabalho de conceção, tendo em vista a requalifica- ção arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes e a valorização do seu caráter de cidade patrimonial...", no entanto no ponto 19, do mesmo documento, relativamente ao concorrente classificado em primeiro lugar apenas é referida a atribuição de um prémio no valor de 5000€. Existe a intenção de, no âmbito deste concurso ou no se- guimento do mesmo, contratualizar com a equipa vencedora o projeto de requalificação arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes? Se sim, de que modo? Caso não exista essa intenção, qual é o objetivo de selecionar "um trabalho de conceção, tendo em vista a requalificação arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes"?

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Concurso internacional de ideias “Castelo de Abrantes” Respostas aos pedidos de esclarecimento Nos termos das Normas do Concurso, juntam-se as respostas, sistematizadas por te-mas, aos pedidos de esclarecimento, colocados pelos interessados, dentro do prazo fixado no calendário. Anexam-se os seguintes documentos: Anexo A --- Infra-estruturas de água --- Castelo de Abrantes Anexo B --- Porta da Traição - localização Anexo C - Estátua D. Francisco Almeida --- levantamento e fotografias NORMAS P1: Queria esclarecer se é só para arquitetos ou também podem participar estudantes de arquitetura? R: Os estudantes podem apenas participar como colaboradores de uma equipa projetista, e não como concorrentes. Ver ponto 8 das Normas (Regras de partici-pação). P2: É obrigatória a equipa ter um arquiteto e um arquiteto paisagista? Ou apenas 1 de uma das áreas? R: A equipa projetista será necessariamente constituída por um Arquiteto e um Arquiteto Paisagista. Ver ponto 8 das Normas (Regras de participação). P3: Da leitura que fizemos dos documentos do concurso "Castelo de Abrantes", nome-adamente o Programa Preliminar e Normas, constatamos que o concurso, para além da atribuição de prémios, não é procedido de nenhum Ajuste Direto, para a elaboração das restantes fases de projeto que possibilitem a execução da Obra. É certo que a designação do concurso “Concurso de Ideias” não remete para outro tipo de contratação, contudo e pelo facto de apresentarem um valor de obra 3.450.000,00 € (ponto. 7 do Programa Preliminar das peças de concurso) pressupõem a posterior execução da mesma. Desta forma a questão que colocamos corresponde resumida-mente à seguinte: as seguintes fases de execução do projeto (tendo em conta que o desenvolvimento, em sede do presente concurso, deverá ser até ao Estudo Prévio ou Proposta Preliminar), nomeadamente as de execução serão adjudicadas ao vencedor do concurso? Se sim, qual o valor base de adjudicação? P4: No ponto 3.1 do documento intitulado "Normas/Rules", é dito que "O Concurso tem como objeto a seleção de um trabalho de conceção, tendo em vista a requalifica-ção arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes e a valorização do seu caráter de cidade patrimonial...", no entanto no ponto 19, do mesmo documento, relativamente ao concorrente classificado em primeiro lugar apenas é referida a atribuição de um prémio no valor de 5000€. Existe a intenção de, no âmbito deste concurso ou no se-guimento do mesmo, contratualizar com a equipa vencedora o projeto de requalificação arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes? Se sim, de que modo? Caso não exista essa intenção, qual é o objetivo de selecionar "um trabalho de conceção, tendo em vista a requalificação arquitetónica e paisagística do Castelo de Abrantes"?

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R: O presente procedimento trata-se de um concurso de ideias, ou seja, não im-plica a obrigatoriedade de contratação de uma prestação de serviços a qualquer dos concorrentes seleccionados, destinando-se a obter contributos programáti-cos para um posterior desenvolvimento. No entanto, este concurso temático, integrado no programa escolha-arquitectura, tem como objectivo não só dinami-zar os concursos de arquitetura e a participação pública no debate de ideias sobre o espaço, como também, e por isso a procura de entidades parceiras nestas inicia-tivas, contribuir para o processo de desenvolvimento do projeto seleccionado, sendo intenção do Município de Abrantes executar o projeto vencedor, depen-dendo a sua concretização da aprovação de candidatura a programas de financiamento aos Fundos Comunitários. O procedimento para a aquisição do pro-jeto será efetuado em conformidade com o Código dos Contratos Públicos. P5: Existe o risco de, após a realização deste concurso, o referido projeto ser atribuído a uma equipa que não tenha vencido o concurso, ou nem sequer tenha participado no mesmo? R: Não. É intenção do Município de Abrantes executar o projeto vencedor, depen-dendo a sua concretização da aprovação de candidatura a programas de financiamento aos Fundos Comunitários. P6: A candidatura pode ser efectuada a título individual ou é sempre necessário ser um arquiteto e um arquiteto paisagista? R: Podem apresentar propostas tanto profissionais independentes ou empresários em nome individual com inscrição efetiva ou temporária em vigor na Ordem dos Arquitectos ou pessoas coletivas cujo objeto social abranja a atividade de elabora-ção de estudos ou projetos de arquitetura. As propostas têm que ser coordenadas por um arquiteto com inscrição efetiva ou temporária em vigor na Ordem dos Ar-quitectos e equipa projetista tem que ser constituída no mínimo por um Arquiteto e um Arquiteto Paisagista. Ver ponto 8 das Normas (Regras de participação). P7: Sou estudante da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e apesar de ter lido os documentos disponibilizados no website, não fiquei clarificada relativa-mente à participação de estudantes no concurso, que no meu entendimento, destina-se apenas a membros da Ordem dos Arquitectos (ou futuros membros). Gostaria que essa informação fosse confirmada, tendo em conta que gostaria de participar em con-junto com um colega da Faculdade de Arquitetura do Porto, ambos somos alunos de Mestrado. R: Os estudantes podem apenas participar como colaboradores de uma equipa pro-jetista, e não como concorrentes. Ver ponto 8 das Normas (Regras de participação). P8: O texto síntese é para estar num ficheiro word/PDF ou será para estar inserido num dos 3 painéis A1? R: O texto síntese será obrigatoriamente introduzido em campo específico para o efeito na página de submissão de proposta. Fica ao critério do concorrente inserir o seu conteúdo nos painéis A1. P9: A estimativa de custo de obra é para ser apresentada no painel ou num ficheiro em anexo?

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R: A estimativa de custo de obra deve ser incluída no ficheiro “proposta” conforme ponto 12.1.1. das Normas. P10: É possível colocar perfis à escala 1:500? R: Ao critério do concorrente. P11: Estão previstas visitas programadas acompanhadas ao local? R: Não. A área de intervenção é de livre acesso. P12: No ponto 12.1.3. do documento intitulado "Normas/Rules" é solicitada a apresenta-ção de um texto síntese em português e em inglês. O limite de 1000 caracteres refere-se a cada uma das línguas em separado (1000 em Português + 1000 em Inglês), ou ao conjunto dos dois textos (Português + Inglês = 1000)? R: Ao conjunto dos dois textos (Português + Inglês = 1000). P13: A memória descritiva solicitada tem como limite 1000 caracteres. Poderá ser mais extensa, dada a complexidade do programa? R: Não. E não se trata de uma memória descritiva, mas sim de um texto síntese. P14: A planta solicitada à escala 1:1000 poderá ter uma escala mais abrangente (1:2000, 1:5000)? R: Não. O plano geral da proposta à escala 1/1000 é obrigatório conforme ponto 12.1.1. das Normas. No entanto fica ao critério do concorrente apresentar outras plantas a outras escalas. P15: Poderá ser disponibilizado o levantamento topográfico em 3D, uma vez que não é possível obter os pontos elevados/curvas de nível através das cotas fornecidas? R: Não é possível disponibilizar o levantamento topográfico em 3D em tempo útil. P16: Prevêem-se mais escavações arqueológicas na área do Castelo? R: Não se prevê a realização de escavações arqueológicas na área do Castelo num futuro próximo. P17: Existem levantamentos geotécnicos da colina do Castelo? R: Não. P18: Existem levantamentos das infra-estruturas hidráulicas que ligam ao reservatório de água da Torre de Menagem? R: Sim. Anexam-se os elementos disponibilizados pelos Serviços Municipalizados de Abrantes (ver Anexo A).

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P19: Será possível fornecer plantas, e outros desenhos como alçados e cortes, da Torre de Menagem? R: O Município de Abrantes não dispõe de levantamento arquitetónico da Torre de Menagem. PROGRAMA P20: Onde fica o edifício Carneiro? R: O edifício Carneiro localiza-se na Rua de S. Pedro conforme localização na ima-gem infra.

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P21: Onde fica a Porta da Traição? R: A Porta da Traição localiza-se na muralha do Castelo, a sul, conforme localização na imagem infra (Ver Anexo B).

P22: É necessário prever WC´s? R: Ao critério do concorrente. P23: É possível propor a plantação de mais árvores? R: Sim. P24: É possível alterar a configuração e a substituição dos elementos que se encon-tram no Skatepark? R: Sim. P25: "Diversificar e qualificar as entradas, assumindo o Outeiro de São Pedro como o principal local de acesso rodoviário e um espaço pedonal/miradouro a criar junto ao edifício Carneiro, como a principal entrada pedonal de ligação à cidade". O que será pretendido com esta intenção: é anular a circulação de carros até à entrada do castelo, para passar a ser apenas pedonal, anulando o estacionamento junto à entrada do cas-telo? O acesso rodoviário para assumir junto ao outeiro de São Pedro é para assumir o

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estacionamento existente como o principal ponto de estacionamento? A estrada junto ao Outeiro não tem saída... R: Não se pretende anular a circulação de carros até à entrada do Castelo nem o estacionamento junto à entrada do Castelo. Pretende-se que o acesso rodoviário principal seja efetuado a partir do Outeiro de S. Pedro e que a entrada pedonal prin-cipal seja efetuada através de um espaço pedonal/miradouro a criar junto ao Edifício Carneiro, o qual estabelecerá a ligação pedonal à Cidade. Pretende-se ainda que o estacionamento para veículos pesados de passageiros se localize junto ao Outeiro de S. Pedro, onde existe atualmente uma zona de impasse. Quanto ao restante estacionamento a criar deixa-se ao critério do concorrente. P26: É possível intervir na cobertura do palácio dos governadores? R: Sim. P27: No ponto 5 do documento intitulado "Programa/Program" é referido que o Monu-mento de D. Francisco de Almeida 1.º Vice-Rei da Índia, da autoria do mestre Barata Feyo, deverá ser relocalizado para dentro das muralhas. No entanto, não nos foi possível encontrar, nem na área de intervenção nem nas peças de concurso, nenhuma fotografia ou informação que permita identificar o referido monumento. Deste modo, solicita-se que sejam facultadas imagens do mesmo, bem como as respectivas dimensões. R: Ver Anexo C – Estátua D. Francisco de Almeida P28: Até que ponto a proposta deve seguir o regulamento do Plano de Urbanização de Abrantes? Quais as Restrições? R: O concurso de ideias destina-se a obter contributos programáticos para um pos-terior desenvolvimento. Nesse sentido deverá atender-se ao plano municipal de ordenamento do território em vigor. Os elementos do Plano de Urbanização de Abrantes em vigor, bem como do Regu-lamento da Revisão do PUA (ver Anexo 8 – plano urbanização Abrantes) aprovado em Assembleia Municipal de 29 de Setembro de 2016, podem ser consultados no seguinte link: http://cm-abrantes.pt/index.php/pt/2014-12-10-15-25-43/ordenamento-do-ter-ritorio-urbanismo-e-regeneracao-urbana-do-centro-historico-investir/774-ordenamento-do-territorio-urbanismo-e-regeneracao-urbana-do-centro-histo-rico/planos-municipais/315-planos-municipais A versão final da proposta de revisão do Plano de Urbanização de Abrantes só po-derá, no entanto, entrar em vigor após a conclusão da regulamentação complementar associada à sua aplicação, conforme artigo 108º do regulamento aprovado. Conforme previsto no n.º 1 do artigo 145º do D.L. n.º 80/2015 de 14 de Maio (RJIGT) “Nas áreas a abranger por novas regras urbanísticas constantes de plano intermu-nicipal ou plano municipal ou da sua revisão, os procedimentos de informação prévia, de comunicação prévia e de licenciamento ficam suspensos, a partir da data fixada para o início do período de discussão pública e até à data da entrada em vigor daqueles planos.” No entanto, segundo a interpretação jurídica de Fernanda Paula Oliveira publicada no “Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, Comentado (2016)” e aplicada pelo Serviço de obras particulares e licenciamento do Município: “Tal não significa, porém, que esta suspensão se mantenha, já que, como referimos, há uma

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obrigação de o órgão competente proceder, em determinadas circunstâncias, ao levantamento da mesma. Qualquer das situações apreciadas neste ponto pressupõe uma análise técnica dos pedidos ou das comunicações apresentados pelos particulares por forma a deter-minar a necessidade de ser levantada ou não a suspensão e, no primeiro caso, se a decisão final deve ser dada de forma definitiva ou condicionada. No entanto, esta é uma decorrência exigida por uma correta aplicação do princípio da proporcionali-dade e pela necessária ponderação devida pela adoção de medidas que visem a salvaguarda destes últimos. Note-se, no que concerne às comunicações prévias, que o levantamento da suspensão tem como consequência a possibilidade de o in-teressado levar a cabo a operação urbanística objeto da comunicação, pelo que o que dissermos nas linhas seguintes quanto ao sentido da decisão deve ser enten-dido com as devidas adaptações. Torna-se, por isso, relevante identificar, de forma clara, quais os procedimentos que permanecem suspensos e quais aqueles cuja suspensão deva ser levantada, sendo ainda necessário distinguir, relativamente a estes últimos, quais os procedi-mentos que devem obter uma deliberação final definitiva daqueles cujas decisões ficam condicionadas á entrada em vigor do Plano. Várias são as hipóteses.” P29: Podemos ter a liberdade de, pontualmente, estender o limite de intervenção (ex.: alocar novos parques de estacionamento)? R: A área de intervenção está definida. No entanto, é possível, se fundamentado, contemplar uma área de estudo na envolvente. P30: Dado que 30% dos critérios de seleção se referem a exequibilidade técnico/finan-ceira da solução, existe, por ventura, um orçamento (por vós sugerido) no qual tenhamos de nos seguir, pois tal valor irá ter um impacto na magnitude da nossa proposta? R: O valor máximo estimado para o custo de obra consta do ponto 7 do Programa relativo a estimativa de custo de obra: “As propostas apresentadas deverão adap-tar-se às contingências económicas atuais, procurando aliar soluções de criatividade a soluções de custo racionalizado. O valor máximo estimado para o custo da obra, tendo em conta uma área de 54.810m2, é de €3.450.000,00 (três milhões e quatrocentos e cinquenta mil euros), acrescido do IVA à taxa legal em vi-gor.” P31: O espaço do Castelo e do Jardim deverá ser recintado com controlo de entrada? R: Apenas a área de intervenção circunscrita à muralha do castelo (área intramuros) deverá ser sujeita a controlo de entrada. P32: A ligação pedonal, prevista no Plano de Urbanização, do Edifício Carneiro ao Jar-dim do Castelo deverá ser considerada no âmbito deste Concurso? R: Sim. De acordo com o artigo 48.º do Regulamento da Revisão do PUA o ‘‘Castelo de Abrantes (U1), área que integra o Outeiro de São Pedro e o espaço envolvente, nomeadamente o Jardim do Castelo, obedecendo ao seguinte programa: Estímulo ao atravessamento pedonal deste espaço, integrando-o em rede pedonal mais alar-gada e estabelecendo no interior três percursos alternativos, o principal dos quais partindo do Outeiro de São Pedro, entrando na Porta da Traição e atravessando o Castelo’’.