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RESPOSTA DO RÉU

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Page 1: RESPOSTA DO RÉU. TÓPICOS  Noções Gerais  Espécies de Defesa  Contestação  Reconvenção  Exceção  Impugnação  Reconhecimento Jurídico do Pedido

RESPOSTA DO RÉU

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TÓPICOS

Noções Gerais Espécies de Defesa Contestação Reconvenção Exceção Impugnação Reconhecimento Jurídico do Pedido

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NOÇÕES GERAIS

Após a propositura da ação, o réu é citado para vir responder ao pedido de tutela jurisdicional formulado pelo autor. A resposta do réu é pura faculdade.Para o réu há apenas o ônus da defesa, pois, se não se defender, sofrerá as conseqüências da revelia, mas se o direito em litígio for indisponível, desaparece para o réu a possibilidade de renunciar à defesa, por meio de simples inação ou revelia.

O réu pode assumir quando vem a juízo os seguintes comportamentos:1. contestar2. reconvir3. ser revel4. opor exceção de incompetência relativa, suspeição e impedimento5. reconhecer a procedência do pedido6. impugnar o valor da causa7. pedir a revogação da justiça gratuita concedida ao autor (impugnar).

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NOÇÕES GERAIS

Nos 15 dias seguintes à juntada aos autos da citação, o réu poderá responder o pedido do autor através de contestação, exceção e reconvenção. Essas respostas devem ser formalizadas em peças escritas, subscritas por advogado, endereçadas ao juiz da causa (art. 297 CPC).  

No sumário será na audiência de conciliação; no sumaríssimo na audiência de instrução. Nestes procedimentos a resposta pode ser apresentada oralmente.

O prazo de defesa é comum a todos os réus, quando houver litisconsórcio passivo (art. 298 CPC).

Será contado em dobro (30 dias), se os litisconsortes estiverem representados por advogados diferentes (art. 191 CPC), e quando for defensor público atuando na defesa.

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NOÇÕES GERAIS

O prazo será quádruplo quando o réu for ente público (art. 188).O início do prazo de resposta só se verifica após a citação do último litisconsorte (art. 241, nº II). Se, porém, o autor desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, todos os demais deverão ser intimados do despacho que deferir a desistência. E só a partir dessa intimação é que o prazo de defesa começará a fluir para todos (art. 298, parágrafo único).

A contestação, a reconvenção e a exceção serão objeto, cada uma delas, de petições autônomas. A contestação e a reconvenção são juntadas ao processo e a exceção é atuada em apenso aos autos principais (art. 299 CPC). O procedimento mais cauteloso para não se operar a preclusão é a apresentação simultânea das três.

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NOÇÕES GERAIS

O prazo para defesa é peremptório; não pode ser reduzido ou prorrogado pela convenção das partes. Por isso mesmo, a defesa só pode ser aditada no prazo para a sua apresentação.No prazo para resposta, deve o réu:

- nomear à autoria (art. 64), - denunciar a lide (art. 71), - chamar ao processo (art. 78) e - ajuizar declaratória incidental.

O réu citado por precatória pode apresentar sua contestação no juízo deprecado, mas cabe-lhe diligenciar para que ela seja juntada antes da devolução da carta.

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NOÇÕES GERAIS

O direito de defesa (art. 5º, LV) se contrapõe ao direito de ação.Na defesa, não se busca o reconhecimento de um direito, mas,

sim, a exclusão do direito reclamado pelo autor.Apenas excepcionalmente, admite-se que o réu formule pedido

na contestação, é o caso:- caráter dúplice da ação possessória – art. 922; - pedido contraposto do Juizado Especial.

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ESPÉCIES DE DEFESA

O réu pode defender-se em dois planos: a) No plano da relação processual (preliminares), que é de ordem pública e nasce da propositura da ação e se aperfeiçoa com a citação do demandado, vinculando, assim, autor, juiz e réu (iudicium est actus trium personarum) defesa processual;  b) No plano da relação de direito material (questão de mérito), que é objeto da controvérsia existente entre as partes (lide ou litígio) e que configura o mérito da causa, comumente de natureza privada. Identifica-se pela causa petendi e pelo pedido que o autor formula na petição inicial defesa de mérito.

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DEFESA PROCESSUAL

Visa obstar a outorga da tutela jurisdicional pretendida pelo autor mediante inutilização do processo, sem apreciação do mérito pelo juiz.

Podem ser subdivididas em: -Peremptórias ou próprias quando acolhidas, levam o processo à extinção. O vício do processo é tão profundo que o inutiliza como instrumento válido para obter a prestação jurisdicional. Elas encontram-se elencadas no art. 301 do CPC:

- inépcia da inicial (III)- perempção (IV)- litispendência (V)- coisa julgada (VI)- convenção de arbitragem (IX)- carência de ação (X)

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DEFESA PROCESSUAL

-Dilatórias ou imprópria mesmo quando acolhidas, não provocam a extinção do processo, mas apenas causam ampliação ou dilatação do curso do procedimento. Pode uma defesa meramente dilatória adquirir a força de peremptória. Elas encontram-se elencadas no art. 301 do CPC:

- inexistência ou nulidade de citação (I)- incompetência absoluta (II)- conexão (VII)- incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de

autorização (VIII)- falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como

preliminar (XI)

Com exceção da preliminar do inciso IX (juízo arbitral, que pode ser renunciado pela parte pela mera falta de alegação na contestação), todas as demais preliminares podem ser reconhecidas de ofício pelo juiz, posto que tratam-se de requisitos de constituição ou desenvolvimento válido e regular do processo, matéria de ordem pública.

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DEFESA DE MÉRITO

O réu ataca o fato jurídico que constitui o mérito da causa (a sua causa petendi), e, pode ser:

-Direta atingir o próprio fato argüido pelo autor (quando nega a existência do dano a indenizar), ou suas conseqüências jurídicas (quando reconhecido o fato, nega-se-lhe o efeito pretendido pelo autor) não há réplica ônus da prova do autor.

- Indireta embora se reconheça a existência e eficácia do fato jurídico arrolado pelo autor, o réu invoca outro fato novo que seja "impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor" (art. 326 CPC). Ex.: prescrição e a compensação há réplica ônus da prova do réu.

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CONTESTAÇÃO

É o instrumento da defesa do réu, ou seja, o meio do exercício do direito de defesa, onde serão levantadas as defesas de mérito e processual. Arts. 300 a 303 do CPC.Regras fundamentais na Contestação:

a) Regra da concentração da defesa ou princípio da eventualidade o réu precisa “alegar toda a matéria de defesa” (art. 300), fazendo alegações sucessivas, para o caso de o juiz, em não acolhendo a antecedente, possa analisar a subseqüente (ex.: na cobrança, além de alegar o pagamento, alega, sucessivamente que houve uma novação). Há mitigações a este princípio dispostas no artigo 303, do CPC.

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CONTESTAÇÃO

Conteúdo da contestação:a) Elementos do art. 282;b) Preliminares (defesa processual - Art. 301);c) Defesa de mérito;d) Provas que pretende produzir (art. 300);e) Juntar documentos probatórios de suas alegações (art. 396).

b) Ônus da impugnação especificada (art. 302, CPC) Isso implica que, se não impugnados, os fatos serão tidos como incontroversos – art. 334, III.Exceções: 302, I, II e III (mitigação objetiva); 351; e 302, par. único (sujeitos que estão dispensado deste ônus: advogado dativo, curador especial e o MP).

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RECONVENÇÃO

É a ação do réu (reconvinte) contra o autor (reconvindo), proposta no mesmo feito (economia processual), no prazo da resposta e em petição autônoma. Arts. 315 a 318 do CPC.O autor-reconvindo será intimado, na pessoa do advogado, para contestar, também em 15 dias. A ação e a reconvenção serão julgadas simultaneamente (art. 318, CPC) e o término, por qualquer motivo, da ação, não implica em extinção da reconvenção (art. 317, CPC).

Requisitos para a reconvenção:a) legitimidade da parte: só o réu é

legitimado para ajuizar a reconvenção, e apenas o autor por ser reconvindo.

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RECONVENÇÃO

b) conexão: só se admite a reconvenção se houver entre ela e a ação principal ou entre ela e o fundamento da defesa a conexão. A conexão pode ocorrer quando há identidade de pedidos ou causa de pedir do processo principal e da reconvenção (ex.: o autor pede a rescisão contratual por inadimplemento do réu, e este reconvém, alegando o inadimplemento do autor). Pode ocorrer também entre a defesa do réu e o pedido reconvencional, quando o fato jurídico invocado na contestação para resistir ao pedido do autor sirva também de fundamento para um pedido próprio do réu (ex.: a contestação alega ineficácia do contrato por ter sido fruto de coação e a reconvenção pede sua anulação e a condenação do autor em perdas e danos, pela mesma razão jurídica).

c) competência (art. 109): só pode haver a reconvenção quando não ocorrer a incompetência do juiz da causa principal para a ação reconvencional.

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RECONVENÇÃO

d) rito: o procedimento da ação principal deve ser o mesmo da reconvencional. Trata-se de exigência que se extrai do art. 292, § 1º, III, que regula o processo cumulativo em casos de conexão de pedidos, gênero a que pertence a ação reconvencional.

Ações que não admitem reconvenção:• rito sumário (pedido contraposto), • possessórias (caráter dúplice), • usucapião• ação de prestação de contas (caráter dúplice). • no processo de execução• na execução fiscal• na liquidação de sentença

OBS: Não se admite reconvenção de reconvenção, é ato privativo do réu. Ver Súmula 258/STF.

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EXCEÇÃO

É uma defesa pela qual a parte alega incompetência relativa, impedimento e suspeição. Art. 304 a 311 do CPC. As exceções podem ser utilizadas por qualquer das partes, e suspendem o processo até que o incidente seja definitivamente julgado. Partes: excipiente (quem interpõe) e excepto.

O CPC institui dois procedimentos para as exceções: um para a incompetência (arts.307 a 311) e outro para o impedimento e a suspeição (arts. 312 a 314). Assim, as exceções de incompetência e de suspeição não podem ser articuladas em peça única, porque seguem procedimento diverso.Elas formam um procedimento apartado, que corre em apenso aos autos principais.

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EXCEÇÃO

O prazo para a oposição da exceção é de “15 dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição”.Se o fato for anterior ao ajuizamento da causa, o prazo começará a correr, para o réu, a partir da citação, e para o autor, a partir do momento em que tomou conhecimento da distribuição do feito ao juiz incompetente, impedido ou suspeito.

Quando a causa for posterior ao ajuizamento, o art. 305 institui que o prazo começará a fluir do fato que ocasionar o impedimento ou a suspeição, sendo corrente o entendimento segundo o qual o dies a quo é aquele em que a parte tiver ciência desse fato.

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EXCEÇÃO

O ato judicial que põe termo à exceção tem a natureza de decisão interlocutória (e não de sentença). Logo, desafia o agravo de instrumento, como recurso cabível.Como não se trata de sentença, não haverá condenação em honorários, mas o vencido deverá ressarcir as custas e despesas do incidente (art. 20, § 1º).

OBS:A incompetência absoluta não é argüida sob a forma de exceção, mas de simples preliminar, e mesmo quando não alegada por qualquer das partes, pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, em qualquer fase do processo.

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EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

A incompetência relativa não pode ser reconhecida de ofício, já que a lei permite às partes prorrogar ou modificar a competência, seja por meio de cláusula expressa, seja pela simples inércia na interposição de exceção declinatória de foro no prazo legal.Deve ainda o excipiente indicar o juízo para o qual declina, sem o que será liminarmente indeferida a petição.

Após a autuação e registro, o juiz mandará o excepto manifestar-se em dez dias, e proferirá a decisão em igual prazo, cabendo agravo de instrumento. Havendo necessidade de prova testemunhal o juiz designará audiência de instrução, decidindo nos dez dias seguintes.Se a decisão for de acolhimento, os autos do processo e do incidente serão remetidos ao juiz competente.

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EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

A incompetência refere-se ao juízo, como órgão jurisdicional; o impedimento e a suspeição, ao juiz, como pessoa física encarregada da prestação jurisdicional. Quando o juiz é afastado do processo por motivo de impedimento ou suspeição, o processo não se desloca do juízo, sendo apenas o julgador substituído, dentro do mesmo órgão.Em regra são reconhecidos de ofício pelo juiz. Art. 312 a 314 do CPC e Regimento Interno do TJ Estadual.

A petição é dirigida ao próprio juiz, que assume a posição análoga à de parte, podendo inclusive sofrer condenação em custas, na hipóteses de procedência da exceção. Será autuada em apenso aos autos principais.

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EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

Deve ser elaborada em forma escrita e especificar o motivo da recusa, dentre os listados nos arts. 134 e 135, os quais contém enumeração exaustiva. Ao despachar a petição de interposição da exceção, o juiz poderá adotar uma das duas providências:

a) reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenando a remessa dos autos ao seu substituto legal;

b) responder a exceção em 10 dias, juntando os documentos que julgar convincente e arrolando suas testemunhas. Em seguida, determinará a remessa dos autos ao Tribunal competente para processar e julgar o incidente.

Do acórdão que julga a exceção caberá Recuso Especial e o Extraordinário.Aplica-se também ao MP, aos serventuários, ao perito e ao intérprete (art. 138). Nesse caso, não há suspensão do processo.

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IMPUGNAÇÃO

São duas as impugações que podem ser apresentadas pelo réu:a) impugnação do valor atribuído à causa = tem

cabimento toda vez que o réu discordar da estimação feita pelo autor, seja nos casos em que a lei impõe um padrão para o cálculo, eo autor a infrinja, seja no caso em que a lei deixa livre ao autor a estimativa, e ele a faça errônea ou abusivamente (art. 261).

b) impugnação do pedido de justiça gratuita formulada pelo autor (Lei 1.060/50).

Impugnante: É o réu da ação principal, que não concorda com o valor dado à causa ou o pedido de justiça gratuita.Impugnado: É o autor da ação principal, que atribuiu o valor à causa ou fez o pedido de justiça gratuita.O impuganado será chamado a se manifestar no prazo de 05 dias. Poderá ser nomeado perito pelo juiz.

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RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO

Pode o réu reconhecer a procedência do pedido (at. 269, II), o que levará ao julgamento antecipado do processo, com julgamento do mérito.O reconhecimento do pedido não se confunde com a confissão, que é meio de prova. Há uma espécie de autocomposição do litígio.O reconhecimento do pedido tem cabimento nas demandas de direito disponível, visto que se demanda de direito indisponível não surtirá nenhum efeito.

O reconhecimento do pedido pode ser:-Total sentença com resolução do mérito-Parcial o feito prossegue para os demais pedidos.