respeito a crença alheia
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S. Luís. (Paris, l860).
ESE, c. 13, item 20.
Beneficência exclusiva
20. É acertada a beneficência,
quando praticada
exclusivamente entre pessoas da
mesma opinião, da mesma
crença, ou do mesmo partido?
Não, porquanto precisamente
o espírito de seita e de
partido é que precisa ser
abolido, visto que são irmãos
todos os homens.
- S. Luís. (Paris, l860.)
ESE, c. 13, item 20.
O verdadeiro cristão vê somente
irmãos em seus semelhantes e
não procura saber, antes de
socorrer o necessitado, qual a
sua crença, ou a sua opinião,
seja sobre o que for.
- S. Luís. (Paris, l860.)
ESE, c. 13, item 20.
Obedeceria o cristão, porventura,
ao preceito de Jesus Cristo,
segundo o qual devemos amar os
nossos inimigos, se repelisse o
desgraçado, por professar uma
crença diferente da sua?
- S. Luís. (Paris, l860.)
ESE, c. 13, item 20.
Socorra-o, portanto, sem lhe pedir
contas à consciência, pois, se for um
inimigo da religião, esse será o meio
de conseguir que ele a ame;
repelindo-o, faria que a odiasse.
- S. Luís. (Paris, l860.)
ESE, c. 13, item 20.
Respeita nos outros todas as
convicções sinceras e não
lança anátema aos que como
ele não pensam.
O homem de bem
Allan Kardec - ESE,
c. 17, item 3.
Quanto aos que não os quisessem
receber, nem ouvir, recomendou ele
porventura aos apóstolos que os
amaldiçoassem, que se lhes
impusessem, que usassem de violência
e de constrangimento para os
converterem?
Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
Referente a Jesus:
Não; mandou, pura e simplesmente,
que se fossem embora, à procura de
pessoas de boa vontade.
Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
O mesmo diz hoje o Espiritismo a
seus adeptos: não violenteis nenhuma
consciência; a ninguém forceis para
que deixe a sua crença, a fim de
adotar a vossa; não anatematizeis os
que não pensem como vós; acolhei os
que venham ter convosco e deixai
tranquilos os que vos repelem.
Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
Lembrai-vos das palavras do Cristo.
Outrora, o céu era tomado com
violência; hoje o é pela brandura.
Allan Kardec - ESE, c. 25, ítem 11.
– É falta de caridade e
ofende a liberdade de
pensamento.
Allan Kardec – LE, 839.
839. É repreensível escandalizar na sua crença
aquele que não pensa como nós?
– Podem-se reprimir os
atos, mas a crença íntima
é inacessível.
Allan Kardec – LE, 840.
840. Será atentar contra a liberdade de consciência
impor restrições às crenças que provocam
problemas à sociedade?
☼ Reprimir os atos exteriores de
uma crença quando ela ocasiona
um prejuízo qualquer aos outros
não é atentar contra a liberdade
de consciência, porque a
repressão não impede a pessoa
de manter a crença.
Nota de Allan Kardec – LE, 840.
Allan Kardec – LE, 841.
841. Deve-se, em respeito à liberdade
de consciência, deixar que se
propaguem doutrinas nocivas e
pode-se, sem prejudicar essa
liberdade, procurar trazer de volta ao
caminho da verdade aqueles que se
perderam ao admitir falsos
princípios?
– Certamente que sim; e até mesmo
se deve. Mas ensinai a exemplo de
Jesus, pela doçura e persuasão, e
não pela força, o que seria pior que
a crença daquele a quem se quer
convencer.
Allan Kardec – LE, 841.
Se há algo que seja permitido impor
é o bem e a fraternidade. Mas não
acreditamos que o meio de levá-los a
admitir seja agindo com violência: a
convicção não se impõe.
Allan Kardec – LE, 841.
– Será aquela que faz mais homens
de bem e menos hipócritas, ou seja,
pela prática da lei de amor e de
caridade em sua maior pureza e
sua aplicação mais abrangente.
Allan Kardec – LE, 842.
842. Todas as doutrinas têm a pretensão de ser a única
expressão da verdade; como se pode reconhecer a que
tem o direito de se posicionar assim?
A esse sinal reconheceis que uma
doutrina é boa, já que toda doutrina
que semear a desunião e estabelecer
uma demarcação entre os filhos de
Deus só pode ser falsa e nociva.
Allan Kardec – LE, 842.
Fonte: Allan Kardec - ESE, c. 13,
item 20; c. 17, item 3; c. 25, item 11.
Allan Kardec – LE, 839 A 842.