resoluções do contran. o espelho externo colocado do lado do condutor deve ser regulável do...

298
412 Resoluções do CONTRAN RESOLUÇÕES DO CONTRAN 2.1. Número mínimo obrigatório de espelhos 2.1.1. Os campos de visão prescritos no ponto 5 devem ser obtidos pelo número mínimo obrigatório de espelhos constante dos quadros a seguir. Quando não for obrigatória a presença de um espelho, nenhum outro dispositivo para visão indireta poderá ser exigido. Categoria do veículo Espelho interno Espelhos externos Espelho interno Classe I Espelho principal Classe II Espelho principal (pequeno) Classe III Espelho de grande angular Classe IV Espelho de aproximação Classe V Espelho frontal Classe VI M1 Obrigatório Facultativo Obrigatório Facultativo Facultativo Facultativo Exceto se o espelho não proporcionar visibilidade para a retaguarda (conforme definido no ponto 5.1 do anexo III) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro. Em alternativa, poderão ser instalados espelhos da classe II Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo) (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo) Facultativo Se o espelho não proporcionar visibilidade para a retaguarda M2 Facultativo Obrigatório Não autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de visão) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo) (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo) M3 Facultativo Obrigatório Não autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de visão) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo) (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo) N1 Obrigatório Facultativo Obrigatório Facultativo Facultativo Facultativo Exceto se o espelho não proporcionar visibilidade para a retaguarda (conforme definido no ponto 5.1 do anexo III) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro. Alternativamente, poderão ser instalados espelhos da Classe II. Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro. Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2m acima do solo). (deve ser montado, pelo menos, 2m acima do solo). Facultativo Se o espelho não proporcionar visibilidade para a retaguarda N2 ≤ 7,5 t Facultativo Obrigatório Não autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de visão) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo) (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo) N2 > 7,5 t Facultativo Obrigatório Não autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de visão) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser instalados, pelo menos, 2m acima do solo. (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo). N3 Facultativo Obrigatório Não autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de visão) Um do lado do condutor e um do lado do passageiro Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser instalados, pelo menos, 2m acima do solo. (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo). 2.1.2. No caso do campo de visão de um espelho frontal previsto no ponto 5.6 poder ser obtido por um outro dispositivo para visão indireta e montado em conformidade com as disposições desse anexo, poderá ser utilizado esse sistema ao invés do espelho frontal. No caso de ser utilizado um sistema de tipo câmera/monitor, o monitor deverá exibir exclusivamente o campo de visão prescrito no ponto 5.6, quando o veículo circular a uma ve- locidade até 30 km/h. No caso do veículo circular a uma velocidade mais elevada ou em marcha-ré, o monitor poderá ser utilizado para exibir o campo de visão de outras câmeras instaladas no veículo. 2.2. As disposições da presente Resolução não são aplicáveis aos espelhos suplementares definidos no ponto 1.1.1.3 do presente Anexo. Todavia, os espelhos externos “de aproximação”, se instalados, devem ser fixados, pelo menos, a uma altura de 2 m acima do solo, quando o veículo estiver com seu peso bruto total conforme especificado pelo fabricante.

Upload: phungnguyet

Post on 08-Nov-2018

342 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 412

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    2.1. Nmero mnimo obrigatrio de espelhos

    2.1.1. Os campos de viso prescritos no ponto 5 devem ser obtidos pelo nmero mnimo obrigatrio de espelhos constante dos quadros a seguir. Quando no for obrigatria a presena de um espelho, nenhum outro dispositivo para viso indireta poder ser exigido.

    Categoriado veculo

    Espelho interno Espelhos externos

    Espelho interno Classe I

    Espelho principalClasse II

    Espelho principal(pequeno) Classe III

    Espelho de grandeangular Classe IV

    Espelho deaproximao

    Classe V

    Espelho frontalClasse VI

    M1 Obrigatrio Facultativo Obrigatrio Facultativo Facultativo Facultativo Exceto se o espelho no proporcionar visibilidade para a retaguarda (conforme defi nido no ponto 5.1 do anexo III)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro. Em alternativa, podero ser instalados espelhos da classe II

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo)

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo)

    Facultativo Se o espelho no proporcionar visibilidade para a retaguarda

    M2 Facultativo Obrigatrio No autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de viso)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo)

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo)

    M3 Facultativo Obrigatrio No autorizado Facultativo Facultativo Facultativo (sem requisitos relativos ao campo de viso)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo)

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo)

    N1 Obrigatrio Facultativo Obrigatrio Facultativo Facultativo FacultativoExceto se o espelho no proporcionar visibilidade para a retaguarda (conforme defi nido no ponto 5.1 do anexo III)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro. Alternativamente, podero ser instalados espelhos da Classe II.

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro.

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro (ambos devem ser montados, pelo menos, 2m acima do solo).

    (deve ser montado, pelo menos, 2m acima do solo).

    Facultativo Se o espelho no proporcionar visibilidade para a retaguarda

    N2 7,5 t Facultativo Obrigatrio No autorizado Facultativo Facultativo Facultativo(sem requisitos relativos ao campo de viso)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser montados, pelo menos, 2 m acima do solo)

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo)

    N2 > 7,5 t Facultativo Obrigatrio No autorizado Facultativo Facultativo Facultativo(sem requisitos relativos ao campo de viso)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser instalados, pelo menos, 2m acima do solo.

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo).

    N3 Facultativo Obrigatrio No autorizado Facultativo Facultativo Facultativo

    (sem requisitos relativos ao campo de viso)

    Um do lado do condutor e um do lado do passageiro

    Um do lado do condutor e/ou um do lado do passageiro

    Um do lado do passageiro e/ou um do lado do condutor (ambos devem ser instalados, pelo menos, 2m acima do solo.

    (deve ser montado, pelo menos, 2 m acima do solo).

    2.1.2. No caso do campo de viso de um espelho frontal previsto no ponto 5.6 poder ser obtido por um outro dispositivo para viso indireta e montado em conformidade com as disposies desse anexo, poder ser utilizado esse sistema ao invs do espelho frontal. No caso de ser utilizado um sistema de tipo cmera/monitor, o monitor dever exibir exclusivamente o campo de viso prescrito no ponto 5.6, quando o veculo circular a uma ve-locidade at 30 km/h. No caso do veculo circular a uma velocidade mais elevada ou em marcha-r, o monitor poder ser utilizado para exibir o campo de viso de outras cmeras instaladas no veculo.

    2.2. As disposies da presente Resoluo no so aplicveis aos espelhos suplementares defi nidos no ponto 1.1.1.3 do presente Anexo. Todavia, os espelhos externos de aproximao, se instalados, devem ser fi xados, pelo menos, a uma altura de 2 m acima do solo, quando o veculo estiver com seu peso bruto total conforme especifi cado pelo fabricante.

  • 413

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    3. Posio

    3.1. Os espelhos devem ser colocados de maneira a permitir ao condutor, sentado no seu lugar na posio normal de conduo, obter uma viso clara da estrada retaguarda e frente do(s) lado(s) do veculo.

    3.2. Os espelhos externos devem ser visveis atravs dos vidros laterais ou atravs da parte do pra-brisas varrida pelo(s) limpador(es) do pra-brisas. No obstante, por razes de concepo e fabricao, esta ltima disposio (ou seja, as disposies relativas parte limpador(es) do pra-brisas) no aplicvel a:

    espelhos externos do lado do passageiro para os veculos das categorias M2 e M3,

    espelhos da classe VI.

    3.3. Para qualquer veculo que, na ocasio dos ensaios de medio do campo de viso, se encontrar no estado de chassi com cabina, as larguras mnimas e mximas da carroaria devem ser indicadas pelo fabricante e, se for caso, simuladas por painis fi ctcios. Todas as confi guraes de veculo e de espelhos retrovisores tomados em considerao quando dos ensaios devem ser registrados no relatrio de ensaio.

    3.4. O espelho externo instalado no veculo do lado do condutor deve fi car situado de modo que o ngulo entre o plano vertical, longitudinal e mdio do veculo e o plano vertical que passa pelo centro do espelho e pelo centro da linha reta de 65 mm de comprimento que une os dois pontos oculares do condutor no exceda 55.

    3.5. Os espelhos no devem fi car salientes em relao carroaria do veculo mais do que o necessrio para satisfazer os requisitos relativos ao campo de viso estabelecidos no ponto 5.

    3.6. No caso da aresta inferior de um espelho externo fi car a menos de 2 metros do solo com o veculo carregado de modo a atingir o peso bruto total conforme especifi cado pelo fabricante, esse espelho no deve sobressair-se mais de 250 mm em relao largura mxima do veculo medida sem espelhos.

    3.7. Os espelhos da classe V e da classe VI, se instalados, devem ser fi xados de maneira que, em todas as posies de regulagens possveis, nenhum ponto desses espelhos ou dos seus suportes esteja a uma altura inferior a 2 m do solo, estando o veculo com o peso bruto total conforme especifi cado pelo fabricante. Todavia, estes espelhos no devem ser instalados em veculos cuja altura da cabina seja tal que impossibilite o cumprimento desse requisito; neste caso, no exigido nenhum outro dispositivo para viso indireta.

    3.8. Sob reserva do cumprimento dos requisitos constantes dos pontos 3.5, 3.6 e 3.7, os espelhos podem fi car salientes em relao largura mxima admissvel dos veculos.

    4. Regulagens

    4.1. O espelho interno deve ser regulvel pelo condutor na sua posio de conduo.

    4.2. O espelho externo colocado do lado do condutor deve ser regulvel do interior do veculo com a porta fechada, embora a janela possa estar aberta. O bloqueamento numa dada posio pode, todavia, ser efetuado do exterior.

    4.3. Os espelhos externos que, depois de terem sido rebatidos sob o efeito de uma pancada, possam ser repostos em posio sem regulagem no so abrangidos pelos requisitos previstos no ponto 4.2.

    5. Campos de viso

    5.1. Espelhos retrovisores internos (classe I)

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 20 metros de largura, cen-trada com o plano vertical, longitudinal e mdio do veculo, estendendo-se de 60 metros retaguarda dos pontos oculares do condutor (fi gura 6) at linha do horizonte.

    Figura 6: Campo de viso correspondente a espelhos da classe I

    5.2. Espelhos retrovisores externos principais (classe II)

    5.2.1. Espelho retrovisor externo do lado do condutor

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo do lado do condutor, estendendo-se de 30 m retaguarda dos pontos oculares do condutor at ao horizonte. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 1m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 4 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 7).

    5.2.2. Espelho retrovisor externo do lado do passageiro

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 5 m de largura, limitada, do lado do passageiro, por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo do lado do passageiro, estendendo-se de 30 m retaguarda dos pontos oculares do condutor at ao horizonte. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 4 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 7).

    Figura 7: Campo de viso correspondente a espelhos da classe II

  • 414

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    5.3. Espelhos retrovisores externos principais (classe III)

    5.3.1. Espelho retrovisor externo do lado do condutor

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 4 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo do lado do condutor, estendendo-se de 20 m retaguarda dos pontos oculares do condutor at ao horizonte. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 4 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 8).

    5.3.2. Espelho retrovisor exterior do lado do passageiro

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 4 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo do lado do passageiro, estendendo-se de 20 m retaguarda dos pontos oculares do condutor at ao horizonte. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 4 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 8).

    Figura 8: Campo de viso correspondente a espelhos da classe III

    5.4. Espelhos externos grande angular (classe IV)

    5.4.1. Espelho externo grande angular do lado do condutor

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal com 15 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio do veculo que passa pelo ponto externo e mais saliente do veculo do lado do condutor, estendendo-se de, pelo menos, 10 m at 25 m retaguarda dos pontos oculares do condutor. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 4,5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 1,5 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 9).

    5.4.2. Espelho externo grande angular do lado do passageiro

    O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea de estrada plana e horizontal de 15 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio do veculo e que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo do lado do passageiro e estendendo-se de, pelo menos, 10 m at 25 m retaguarda dos pontos oculares do condutor. Alm disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma rea de estrada com 4,5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo ponto externo mais saliente do veculo e que comea a partir de um ponto situado 1,5 m retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver fi gura 9).

    Figura 9: Campo de viso correspondente a espelhos grande angular da classe IV

    5.5. Espelhos externos de aproximao (classe V)

    O campo de viso deve ser tal que o condutor possa ver, do lado externo do veculo, uma rea de estrada plana e horizontal delimitada pelos seguintes planos verticais (ver fi guras 10a e 10b):

    5.5.1. Pelo plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio do veculo que passa pelo ponto externo mais saliente da cabina do veculo do lado do passageiro;

    5.5.2. Na direo transversal, pelo plano paralelo que passa distncia de 2 m frente do plano mencionado no ponto 5.5.1;

    5.5.3. Na retaguarda, pelo plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor e situado 1,75 m retaguarda deste ltimo plano;

  • 415

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    5.5.4. Na dianteira, pelo plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor e se situa 1 m frente deste ltimo plano. Se o plano transversal e vertical que passa pelo bordo de ataque do pra-choque do veculo estiver situado a menos de 1 m frente do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor, o campo de viso dever ser limitado a este plano.

    5.5.5. No caso do campo de viso descrito na fi gura 10a e 10b poder ser compreendido atravs da combinao do campo de viso de um espelho grande angular da classe IV e do de um espelho frontal da classe VI, a instalao de um espelho de aproximao da classe V no necessria.

    Figuras 10a e 10b: Campo de viso correspondente a espelhos de aproximao da classe V

    5.6. Espelhos frontais (classe VI)

    5.6.1. O campo de viso deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea horizontal e plana de estrada, delimitada por:

    um plano transversal e vertical que passa pelo ponto externo mais saliente da cabine do veculo,

    um plano transversal e vertical situado 2.000 mm frente do veculo,

    um plano vertical e longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio que passa pelo lado externo mais saliente do veculo do lado do condutor, e

    um plano vertical longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e mdio situado a 2.000 mm do lado externo mais saliente do veculo e oposto ao lado do condutor.

    A frente deste campo de viso oposto ao lado do condutor poder ser arredondada com um raio de 2.000 mm (ver fi gura 11).

    Se os veculos dessas categorias com outras caractersticas de construo relativas carroceria no puderem preencher os requisitos utilizando um espelho frontal, poder ser utilizado um dispositivo do tipo cmera-monitor. Se nenhuma destas opes proporcionar o campo de viso adequado, poder ser utilizado outro dispositivo para viso indireta. Este dispositivo, se instalado, dever ser capaz de detectar um objeto de 50 cm de altura, com um dimetro de 30 cm, dentro do campo de viso defi nido na fi gura 11.

    Figura 11: Campo de viso correspondente a espelhos frontais da classe VI

    5.7. No caso de espelhos compostos por vrias superfcies refl etoras que possuem ou uma curvatura diferente ou formam entre si um ngulo, pelo menos uma das superfcies refl etoras deve permitir obter o campo de viso e ter as dimenses (ver o ponto 2.2.2 do anexo II) prescritas para a classe qual pertencem.

    5.8. Obstrues

    5.8.1. Espelhos retrovisores internos (classe I)

    O campo de viso poder ser reduzido devido presena de apoios de cabea e de dispositivos tais como pra-sis, limpador do vidro traseiro, elementos de aquecimento e luz de freio elevada, ou por componentes da carroceria, como colunas das janelas das portas traseiras com dois batentes, desde que no encubram mais de 15 % do campo de viso prescrito, quando projetados sobre um plano vertical e perpendicular ao plano longitudinal e mdio do veculo. O grau de obstruo ser medido com os apoios de cabea na sua posio mais baixa possvel e com os pra-sis totalmente levantados.

    5.8.2. Espelhos externos (classes II, III, IV, V e VI)

    Nos campos de viso acima prescritos, obstrues devidas presena de dispositivos tais como maanetas, lanternas delimitadoras, lanternas de identifi cao, lanternas indicadoras de direo, extremidades do pra-choque traseiro, limpador do vidro traseiro e elementos de aquecimento, so autorizadas; desde que o conjunto desses dispositivos no encubram mais do que 15% do campo de viso prescrito.

    5.9. Mtodo de ensaio

    O campo de viso ser determinado pela colocao de fontes luminosas potentes nos pontos oculares e por exame da luz refl etida num painel vertical de controle. Podem ser utilizados outros mtodos equivalentes.

    Dispositivos para viso indireta que no sejam espelhos

    6. Um dispositivo para viso indireta deve ter um comportamento funcional de forma que um objeto crtico possa ser observado no mbito do campo de viso descrito, tendo em conta a percepo crtica.

    7. A obstruo da viso direta do condutor causada pela instalao de um dispositivo para viso indireta dever ser limitada ao mnimo.

    8. Para determinao da distncia de deteco, no caso de dispositivos de tipo cmera-monitor para viso indireta, ser aplicado o procedimento defi nido no apndice do presente anexo.

  • 416

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    9. Requisitos de instalao para o monitor

    A direo de visualizao do monitor dever ser aproximadamente a mesma direo do espelho principal.

    10. Os veculos das categorias M2 e M3 e os veculos completos ou completados das categorias N2 > 7,5 t e N3 com uma carroaria especial para recolha de resduos domsticos podem incorporar na retaguarda da carroaria um dispositivo para viso indireta que no seja um espelho a fi m de garantir o seguinte campo de viso:

    10.1. O campo de viso (fi gura 12) deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma rea horizontal e plana de estrada, delimitada por:

    um plano vertical alinhado pelo ponto extremo da retaguarda do veculo completo e perpendicular ao plano longitudinal vertical mdio do veculo,

    um plano vertical paralelo ao plano anterior e situado a uma distncia de 2.000 mm deste (em relao retaguarda do veculo),

    dois planos longitudinais verticais paralelos ao plano longitudinal vertical mdio do veculo, e passando pelos pontos extremos de ambos os lados do veculo.

    10.2. Se os veculos destas categorias no puderem preencher os requisitos previstos no ponto 10.1 mediante a utilizao de um dispositivo do tipo cmera-monitor, podem ser utilizados outros dispositivos para viso indireta. Neste caso, o dispositivo, se instalado, dever permitir detectar um objeto de 50 cm de altura e 30 cm de dimetro dentro do campo de viso defi nido no ponto 10.1.

    Figura 12: Campo de viso dos dispositivos para viso indireta instalados retaguarda

    APNDICE

    Clculo da distncia de deteco

    1. DISPOSITIVO PARA VISO INDIRETA DO TIPO CMERA-MONITOR

    1.1. Limiar de resoluo da cmera

    O limiar de resoluo de uma cmera defi nido pela seguinte frmula:

    sendo:

    c : o limiar de resoluo da cmera (minutos de arco),

    c : o ngulo de viso da cmera (),

    Nc : o nmero de linhas vdeo da cmera (#).

    O fabricante dever fornecer os valores para c e N

    c.

    1.2. Determinao da distncia de visualizao crtica do monitor

    Para um monitor com determinadas dimenses e propriedades, pode ser calculada a distncia at ao monitor, no mbito da qual a distncia de deteco depende apenas do comportamento funcional da cmera. Esta distncia de visualizao crtica r

    m,c defi nida por:

    sendo:

    rm,c

    : a distncia de visualizao crtica (m),

    Hm: a altura da imagem do monitor (m),

    Nm: o nmero de linhas vdeo do monitor (-),

    olho

    : o limiar de resoluo do observador (minutos de arco).

    O nmero 60 utilizado para converso de minutos de arco em graus.

    O fabricante fornecer os valores de Hm e N

    m.

    olho

    = 1

    1.3. Clculo da distncia de deteco

    1.3.1. Distncia de deteco mxima no mbito da distncia de visualizao crtica. Quando, devido instalao, a distncia olhos-monitor for menor que a distncia de visualizao crtica, a distncia de deteco mxima atingvel dever ser defi nida pela seguinte frmula:

    sendo:

    rd: a distncia de deteco (m),

    Do: o dimetro do objeto (m),

    : o fator de multiplicao do limiar

    c,

    c e N

    c em conformidade com o ponto 1.1

    Do = 0,8 m

    = 8

  • 417

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    1.3.2. Distncia de deteco maior que a distncia de visualizao crtica. Quando, devido instalao, a distncia olhos-monitor for maior que a distncia de visualizao crtica, a distncia de deteco mxima atingvel dever ser defi nida pela seguinte frmula:

    sendo:

    rm: a distncia de visualizao do monitor (m),

    Dm: a diagonal da tela do monitor (polegadas),

    Nm: o numero de linhas do monitor (-),

    c e N

    c em conformidade com o ponto 1.1.

    Nm e

    olho em conformidade com o ponto 1.2

    2. Requisitos funcionais secundrios

    Com base nas condies de instalao, dever ser efetuada uma verifi cao para detectar se o dispositivo completo continua ainda a cumprir os requisitos funcionais enumerados no Anexo II, especialmente no tocante correo dos refl exos e a luminncia mxima e mnima do monitor. Dever tambm se determinar o grau a que a correo dos refl exos ser resolvida e o ngulo sob o qual a luz solar poder incidir sobre um monitor e comparar-se-o estes valores com os resultados das medies correspondentes provenientes das medies do sistema.

    Isto poder ser realizado por base ou um modelo gerado atravs de CAD, uma determinao dos ngulos de luz do dispositivo quando montado no veculo em questo ou medies pertinentes realizadas no veculo em questo em conformidade com o ponto 3.2 da parte B do anexo II.

    RESOLUO N 227, DE 09 DE FEVEREIRO DE 2007(com a alterao da Resoluo n 294/08)

    Estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminao e sinalizao de veculos.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN, usando da competncia que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme o Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, e

    Considerando que nenhum veculo poder transitar nas vias terrestres abertas circulao pblica sem que oferea as condies mnimas de segurana;

    Considerando que a normalizao dos sistemas de iluminao e sinalizao de vital importncia na manuteno da segurana do Trnsito;

    Considerando a necessidade de aperfeioar e atualizar os requisitos de segurana para os veculos nacionais e importados, resolve:

    Art.1 Os automveis, camionetas, utilitrios, caminhonetes, caminhes, caminho trator, nibus, micronibus, reboques e semi-reboques novos sados de fbrica, nacionais e importados a partir de 01.01.2009, devero estar equipados com sistema de iluminao veicular, de acordo com as exigncias estabelecidas por esta Resoluo e seus Anexos.

    1 - Os dispositivos componentes dos sistemas de iluminao e de sinalizao veicular devem atender ao estabelecido nos Anexos que fazem parte dessa Resoluo:

    Anexo 1 Instalao de dispositivos de iluminao e sinalizao luminosa.

    Anexo 2 Faris principais emitindo fachos assimtricos e equipados com lmpadas de fi lamento.

    Anexo 3 Faris de neblina dianteiros.

    Anexo 4 Lanternas de marcha-a-r.

    Anexo 5 Lanternas indicadores de direo.

    Anexo 6 Lanternas de posio dianteiras e traseiras, lanternas de freio e lanternas delimitadoras traseiras.

    Anexo 7 Lanterna de iluminao da placa traseira.

    Anexo 8 Lanternas de neblina traseiras.

    Anexo 9 Lanternas de estacionamento.

    Anexo 10 Faris principais equipados com fonte de luz de descarga de gs.

    Anexo 11 Fonte de luz para uso em farol de descarga de gs.

    Anexo 12 Retrorrefl etores.

    Anexo 13 Lanterna de posio lateral.

    Anexo 14 Farol de rodagem diurna.

    2 Os veculos inacabados (chassi de caminho com cabina e sem carroaria com destino ao concessionrio, encarroador ou, ainda, a serem complementados por terceiros), no esto sujeitos aplicao dos dispositivos relacionados abaixo:

    a) lanternas delimitadoras traseiras;

    b) lanternas laterais traseiras e intermedirias;

    c) retrorrefl etores laterais traseiros e intermedirios.

    3 Os dispositivos mencionados no pargrafo anterior devem ser aplicados, conforme o caso, quando da complementao do veculo.

    4 Os veculos inacabados (chassi de caminho com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para nibus ou micronibus) com destino ao concessionrio, encarroador ou, ainda, a serem complementados por terceiros, no esto sujeitos aplicao dos dispositivos relacionados abaixo:

    a) lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras;

  • 418

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    b) lanternas laterais e dianteiras, traseiras e intermedirias;

    c) retrorrefl etores laterais e dianteiros, traseiros e intermedirios;

    d) lanternas de iluminao da placa traseira; e

    e) lanterna de marcha-a-r.

    5 Os dispositivos mencionados no pargrafo anterior devem ser aplicados, conforme o caso, quando da complementao do veculo.

    6 Os veculos inacabados (chassi de caminho com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para nibus ou micronibus, com destino ao concessionrio, encarroador ou, ainda, a serem complementados por terceiros) no esto sujeitos ao cumprimento dos requisitos de ilumina-o e sinalizao, quanto posio de montagem e prescries fotomtricas estabelecidas na presente Resoluo, para aqueles dispositivos luminosos a serem substitudos ou modifi cados quando da sua complementao.

    7 Fica limitado o funcionamento simultneo de no mximo 8 (oito) faris, independentemente de suas fi nalidades. (acrescentado pela Reso-luo n 294/08)

    8 A identifi cao, localizao e forma correta de utilizao dos dispositivos luminosos devero constar no manual do veculo. (acrescentado pela Resoluo n 294/08)

    Art. 2 Sero aceitas inovaes tecnolgicas ainda que no contempladas nos requisitos estabelecidos nos Anexos, mas que comprovadamente assegurem a sua efi ccia e segurana dos veculos, desde que devidamente avaliadas e aprovadas pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    Art. 3 Para fi ns de conformidade com o disposto nos Anexos da presente Resoluo, sero aceitos os resultados de ensaios emitidos por rgo acreditado pelo INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial.

    Art. 4 Fica a critrio do rgo mximo executivo de trnsito da Unio admitir, para efeito de comprovao do atendimento das exigncias desta Resoluo, os resultados de testes e ensaios obtidos por procedimentos similares de mesma efi ccia, realizados no exterior.

    Art. 5 Fica a critrio do rgo mximo executivo de trnsito da Unio homologar veculos que cumpram com os sistemas de iluminao que atendam integralmente norma Norte Americana FMVSS 108.

    Art. 6 Os Anexos desta Resoluo encontram-se disponveis no sitio eletrnico www.denatran.gov.br.

    Art. 7 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de 01/01/2009, sendo facultado antecipar sua adoo total ou parcial, fi cando convalidadas, at esta data, as caractersticas dos veculos fabricados de acordo com as Resolues ns 680/87 e 692/88-CONTRAN. (redao dada pela Resoluo n 294/08)

    Art. 8 At a efetiva adequao das exigncias estabelecidas nesta Resoluo, os veculos mencionados devero estar em conformidade com o disposto nas Resolues ns 680/87 e 692/88-CONTRAN. (acrescentado pela Resoluo n 294/08)

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO - Ministrio das Cidades - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa - Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    WALDEMAR FINI JUNIOR - Ministrio dos Transportes - Suplente

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    RESOLUO N 228, DE 02 DE MARO DE 2007

    Dar nova redao ao item 10 do inciso IV do art. 1 da Resoluo n 14/98, do CONTRAN.

    As alteraes foram includas no texto da Resoluo n 14/98.

    RESOLUO 231, DE 15 DE MARO DE 2007(*)(com as alteraes da Resoluo n 241/07 e da Deliberao n 74/08)

    Estabelece o Sistema de Placas de Identifi cao de Veculos.

    O Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, no uso da competncia que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenao do Sistema Nacional de Trnsito.

    Considerando o disposto nos Artigos 115, 221 e 230 nos incisos I, IV e VI do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB que estabelece que o CONTRAN defi nir os modelos e especifi caes das placas de identifi cao dos veculos;

    Considerando a necessidade de melhor identifi cao dos veculos e tendo em vista o que consta dos Processos 80001.016227/2006-08, 80001.027803/2006-34;

    RESOLVE:

    Art.1 Aps o registro no rgo de trnsito, cada veculo ser identifi cado por placas dianteira e traseira, afi xadas em primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 (sete) caracteres alfanumricos individualizados sendo o primeiro grupo composto por 3 (trs), resultante do arranjo, com repetio de 26 (vinte e seis) letras, tomadas trs a trs, e o segundo grupo composto por 4 (quatro), resultante do arranjo, com repetio, de 10 (dez) algarismos, tomados quatro a quatro.

    1 Alm dos caracteres previstos neste artigo, as placas dianteira e traseira devero conter, gravados em tarjetas removveis a elas afi xadas, a sigla identifi cadora da Unidade da Federao e o nome do Municpio de registro do veculo, exceo feita s placas dos veculos ofi ciais, de represen-tao, aos pertencentes a misses diplomticas, s reparties consulares, aos organismos internacionais, aos funcionrios estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperao internacional.

  • 419

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    2 As placas excepcionalizadas no anterior, devero conter, gravados nas tarjetas ou, em espao correspondente, na prpria placa, os seguintes caracteres:

    I - veculos ofi ciais da Unio: B R A S I L;

    II - veculos ofi ciais das Unidades da Federao: nome da Unidade da Federao;

    III - veculos ofi ciais dos Municpios: sigla da Unidade da Federao e nome do Municpio.

    IV - As placas dos veculos automotores pertencentes s Misses Diplomticas, s Reparties Consulares, aos Organismos Internacionais, aos Funcionrios Estrangeiros Administrativos de Carreira e aos Peritos Estrangeiros de Cooperao Internacional devero conter as seguintes gravaes estampadas na parte central superior da placa (tarjeta), substituindo-se a identifi cao do Municpio:

    a) CMD, para os veculos de uso dos Chefes de Misso Diplomtica;

    b) CD, para os veculos pertencentes ao Corpo Diplomtico;

    c) CC, para os veculos pertencentes ao Corpo Consular;

    d) OI, para os veculos pertencentes a Organismos Internacionais;

    e) ADM, para os veculos pertencentes a funcionrios administrativos de carreira estrangeiros de Misses Diplomticas, Reparties Consulares e Representaes de Organismos Internacionais;

    f) CI, para os veculos pertencentes a peritos estrangeiros sem residncia permanente que venham ao Brasil no mbito de Acordo de Cooperao Internacional.

    3 A placa traseira ser obrigatoriamente lacrada estrutura do veculo, juntamente com a tarjeta, em local de visualizao integral.

    4 Os caracteres das placas de identifi cao sero gravados em alto relevo.

    Art. 2 As dimenses, cores e demais caractersticas das placas obedecero as especifi caes constantes do Anexo da presente Resoluo.

    Art. 3 No caso de mudana de categoria de veculos, as placas devero ser alteradas para as de cor da nova categoria, permanecendo entretanto a mesma identifi cao alfanumrica.

    Art. 4 O rgo Maximo Executivo de Transito da Unio estabelecer normas tcnicas para a distribuio e controle das sries alfanumricas

    Art. 5 As placas sero confeccionadas por fabricantes credenciados pelos rgos executivo de trnsito dos Estados ou do Distrito Federal, obe-decendo as formalidades legais vigentes.

    1 Ser obrigatria a gravao do registro do fabricante em superfcie plana da placa e da tarjeta, de modo a no ser obstruda sua viso quando afi xadas nos veculos, obedecidas as especifi caes contidas no Anexo da presente Resoluo.

    2 Aos rgos executivos de trnsito dos Estados ou do Distrito Federal, caber credenciar o fabricante de placas e tarjetas, bem como a fi sca-lizao do disposto neste artigo.

    3 O fabricante de placas e tarjetas que deixar de observar as especifi caes constantes da presente Resoluo e dos demais dispositivos legais que regulamentam o sistema de placas de identifi cao de veculos, ter seu credenciamento cancelado pelo rgo executivo de trnsito dos Estados ou do Distrito Federal.

    4 Os rgos executivos de trnsito dos Estados ou do Distrito Federal, estabelecero as abreviaturas, quando necessrias, dos nomes dos municpios de sua Unidade de Federao, a serem gravados nas tarjetas.

    Art. 6. Os veculos de duas ou trs rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo fi cam obrigados a utilizar placa traseira de identi-fi cao com pelcula refl etiva conforme especifi cado no Anexo desta Resoluo e obedecer aos seguintes prazos:

    I - Na categoria aluguel, para todos os veculos, a partir de 1 de janeiro de 2008; (redao dada pela Resoluo n 241/07)II Nas demais categorias, os veculos registrados a partir de 1 de janeiro de 2008 e os transferidos de municpio; (redao dada pela Reso-

    luo n 241/07)Pargrafo nico. Aos demais veculos facultado o uso de placas com pelcula refl etiva, desde que atendidas as especifi caes do Anexo desta

    Resoluo. Art. 7 Os veculos com placas de identifi cao em desacordo com as especifi caes de dimenso, cor e tipologia devero adequar-se quando da

    mudana de municpio.

    Art. 8 Ser obrigatrio o uso de segunda placa traseira de identifi cao nos veculos em que a aplicao do dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira localizada no centro geomtrico do veculo.

    Pargrafo nico - No ser exigida a segunda placa traseira para os veculos em que a aplicao do dispositivo de engate de reboques no cause prejuzo para visibilidade da placa de identifi cao traseira.

    Art. 9 A segunda placa de identifi cao ser aposta em local visvel, ao lado direito da traseira do veculo, podendo ser instalada no pra-choque ou na carroceria, admitida a utilizao de suportes adaptadores.

    Pargrafo nico - A segunda placa de identifi cao ser lacrada na parte estrutural do veculo em que estiver instalada (pra-choque ou carroceria).

    Art. 10 O no cumprimento do disposto nesta Resoluo implicar na aplicao das penalidades previstas nos artigos 221 e 230 Incisos I, IV e VI do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Art. 11 Esta Resoluo entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2008, revogando as Resolues ns. 783/94 e 45/98, do CONTRAN, e demais disposies em contrrio. (redao dada pela Resoluo n 241/07)

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    CARLOS ALBERTO RIBEIRO XAVIER - Ministrio da Educao - Suplente

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO - Ministrio das Cidades - Suplente

    (*) Republicada por ter sado com incorrees, do original, no DOU, de 21 de maro de 2007, Seo 1, pg. 30.

  • 420

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    ANEXO

    (redao dada pela Resoluo n 241/07)

    ESPECIFICAES TCNICAS PARA AS PLACAS DE IDENTIFICAO DE VECULOS

    1 - Veculos particulares, de aluguel, ofi cial, de experincia, de aprendizagem e de fabricante sero identifi cados na forma e dimenses em milmetros das placas traseiras e dianteira, conforme fi gura n 1 nas dimenses: (redao dada pela Deliberao n 74/08)

    a) Altura (h) = 130b) Comprimento (c) = 400c) Quando a placa no couber no receptculo a ela destinado no veculo o DENATRAN poder autorizar, desde que devidamente justifi cado

    pelo seu fabricante ou importador, reduo de at 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres alfanumricos e os espaos a eles destinados.

    2 - Altura do corpo dos caracteres da placa em mm: h= 63

    3 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados sero identifi cados nas formas e dimenses da fi gura n 2 deste Anexo.

    a) dimenses da placa em milmetros: h = 136; c= 187

    b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milmetros: h = 42

    4 - A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especifi cado na fonte: Mandatory

    5 Especifi caes das Cores e do Sistema da Pintura

    5.1 - Cores

    CATEGORIA DO VECULO

    CORPLACA E TARJETAFUNDO CARACTERES

    Particular Cinza PretoAluguel Vermelho BrancoExperincia/Fabricante Verde BrancoAprendizagem Branco VermelhoColeo Preto CinzaOfi cial Branco PretoMisso Diplomtica Azul BrancoCorpo Consular Azul BrancoOrganismo Internacional Azul BrancoCorpo Diplomtico Azul BrancoOrganismoConsular/Internacional Azul Branco

    AcordoCooperao Internacional Azul Branco

    Representao Preto Dourado

    5.2 Sistema da Pintura:

    primer anticorrosivo

    acabamento com base de resina acrlica melamina ou alqudica melamina, conforme especifi cao abaixo:

    * slidos - 50% mnimo por peso

    * salt spray - 120 horas

    * umidade - 120 horas

    * impacto - 40 Kg/cm2

    * aderncia - 100% corte em grade

    * dureza - 25 a 31 SHR

    * brilho - mnimo 80% a 60% graus

    * temperatura de secagem - 120C a 160C

    * tempo - 20 a 30

    * fi neza - mnimo 7H

    * viscosidade fornecimento - 60 a 80 - CF-4

    6 Altura do corpo dos caracteres das tarjetas em milmetros:

    Para veculos especifi cados no Item 1 - h=14

    Para veculos especifi cados no Item 3 h=12

  • 421

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    7 - O cdigo de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta ser composto por um nmero de trs algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federao e dos dois ltimos algarismos do ano de fabricao, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de caracteres dever medir em milmetros:

    a) placa: h = 8; c = 30

    b) tarjeta: h = 3; c = 15

    8 - Lacre: Os veculos aps identifi cados devero ter suas placas lacradas estrutura, com lacres de uso exclusivo, em material sinttico virgem (polietileno, polipropileno ou policarbonato), ou metlico (chumbo). Estes devero possuir caractersticas de inviolabilidade e identifi cado o rgo executivo de trnsito dos estados e do Distrito Federal em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior. Todas as especifi caes sero objeto de regulamentao pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    - dimenses mnimas: 15 x 15 x 4 mm

    9 - Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacrao da placa dever ser tranado.

    - dimenses: 3 X BWG 22 (tmpera mole).

    10 - Material:

    I - O material utilizado na confeco das placas de identifi cao de veculos automotores poder ser chapa de ferro laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumnio (no galvanizado) bitola 1 mm.

    II - O material utilizado na confeco das tarjetas, dianteiras e traseiras, poder ser em chapa de ferro, bitola 26, SAE 1008, ou em alumnio bitola O,8.

    III Uso de pelculas

    A pelcula refl etiva dever ser resistentes s intempries, fl exvel e possuir adesivo sensvel presso, conformvel para suportar elongao necessria no processo produtivo de placas estampadas. Os valores mnimos de refl etividade da pelcula, conforme norma ASTM E-810, deve estar de acordo com a tabela abaixo e no poder exceder o limite mximo de refl etividade de 150 cd/lux/m2 no ngulo de observao de 1,5, para os ngulos de entrada de -5 e +5, -30 e +30, -45 e +45:

    ngulo Observao

    ngulo de Entrada Vermelho Cinza Verde Branca Azul

    0,2 - 4 65 343 50 360 300,2 30 30 162 25 170 140,5 - 4 27 127 21 150 130,5 30 13 62 10 72 6

    Tabela 1 Valores mnimos de retrorefl etividade, medido em cd/lux/m2

    A referncia de cor estipulada na Tabela 2 abaixo, onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade devero determinar a cor aceitvel nos termos do Sistema Colorimtrico padro CIE 1931, com iluminante D65 e Mtodo ASTM E1164 com valores determinados em um equipamento Espectrocolorimetro HUNTER LAB LABSCAN II 0/45, com opo CMR559, avaliao esta realizada de acordo com a norma E-308.

    Especifi cao do coefi ciente mnimo de retrorefl etividade em candelas por Lux por metro quadrado (orientao 0 e 90).

    Os coefi cientes de retrorefl etividade no devero ser inferiores aos valores mnimos especifi cados. As medies sero feitas de acordo com o mtodo ASTME-810. Todos os ngulos de entrada, devero ser medidos nos ngulos de observao de 0,2 e 0,5. A orientao 90 defi nida com a fonte de luz girando na mesma direo em que o dispositivo ser afi xado no veculo.

    1 2 3 4 Luminncia (Y%)x y x y x y x y Min Max

    Vermelha 0,648 0,351 0,735 0,265 0,629 0,281 0,565 0,346 3,0 15Cinza 0.297 0.295 0.368 0.366 0.340 0.393 0.274 0.329 1,0 20Verde 0,026 0,399 0,166 0,364 0,286 0,446 0,207 0,771 3 12Branca 0,303 0,300 0,368 0,366 0,340 0,393 0,274 0,329 40 -Azul 0,140 0,035 0,244 0,210 0,190 0,255 0,065 0,216 1 10

    Tabela 2 Pares de coordenadas de cromaticidade e luminncia

    O adesivo da pelcula refl etiva dever atender as exigncias do ensaio de adeso conforme Norma ASTM D 4956.

    A pelcula refl etiva dever ser homologada pelo DENATRAN e ter suas caractersticas atestadas por entidade reconhecida por este rgo e dever exibir em sua construo uma marca de segurana comprobatria desse laudo com a gravao das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (trs milmetros) de altura e 50 mm (cinqenta milmetros) de comprimento, ser legvel em todos os ngulos, indelvel, incorporada na construo da pelcula, no podendo ser impressa superfi cialmente. A marca de segurana dever aparecer, no mnimo, duas vezes em cada placa, conforme fi guras ilustrativas abaixo. As marcas de segurana incorporadas nas pelculas no podero interferir na legibilidade dos caracteres das placas.

  • 422

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    11 - Codifi cao das Cores, para placas pintadas:

    COR CDIGO RALCINZA 7001

    VERMELHO 3000VERDE 6016

    BRANCA 9010AZUL 5019PRETA 9011

    A borda da placa dever ser em relevo, na mesma cor do fundo da placa ou sem pintura

    12 O ilhs ou rebites utilizados para a fi xao das tarjetas dever ser em alumnio.

    FIGURA I

    QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE SOMENTE NA PLACA TRASEIRA

    FIGURA II

    - Dimenses e cotas das placas de identifi cao de biciclos, triciclos e similares motorizados.

    QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA PLACA

  • 423

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    RESOLUO N 232, DE 30 DE MARO DE 2007(com as alteraes das Resolues n 237/07 e n 266/07)

    Estabelece procedimentos para a prestao de servios por Instituio Tcnica Licenciada - ITL e Entidade Tcnica Pblica ou Paraestatal ETP, para emisso do Certifi cado de Segurana Veicular - CSV, de que trata o art.106 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, no uso da atribuio que lhe confere o art. 12, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e conforme Decreto n. 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito,

    CONSIDERANDO a concluso dos trabalhos realizados pelo Grupo de Trabalho criado em 28 de setembro de 2006 no mbito da Cmara Temtica de Assuntos Veiculares CTAV, para o aprimoramento das atividades na execuo dos servios de inspeo de segurana veicular;

    CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer critrios para a inspeo de veculos modifi cados, recuperados de sinistro, fabricados artesa-nalmente ou naqueles em que houve substituio de equipamento de segurana especifi cado pelo fabricante, para emisso do Certifi cado de Segurana Veicular CSV, por Instituio Tcnica Licenciada ITL e por Entidade Tcnica Pblica ou Paraestatal ETP, esta em localidades onde no exista Instituio Tcnica Licenciada ITL;

    CONSIDERANDO o disposto no art. 98 e 1 do art. 123 e inciso IV do art. 124, do Cdigo de Trnsito Brasileiro, que tratam das exigncias para Registro e Licenciamento dos veculos automotores;

    CONSIDERANDO as disposies constantes das Resolues do CONTRAN, ns. 25/98, 63/98 e 201/06, e que a perfeita adequao s orientaes nor-mativas e tcnicas constituem transparncia nos processos administrativos, promovendo a segurana do trnsito e a proteo ao meio ambiente, resolve:

    CAPTULO I

    Das Disposies Preliminares

    Art. 1. O Servio de inspeo de segurana de veculos modifi cados, recuperados de sinistro, fabricados artesanalmente ou aqueles em que tenha havido substituio de equipamento de segurana especifi cado pelo fabricante, montador ou encarroador, de que trata o Art. 106 do Cdigo de Transito Brasileiro, para fi ns de emisso de Certifi cado de Segurana Veicular CSV, poder ser realizada por Instituio Tcnica Licenciada ITL, pessoa jurdica de direito pblico ou privado, ou por Entidade Tcnica Pblica ou Paraestatal ETP, sem fi ns lucrativos.

    Art. 2 A necessidade de instalao da ETP dever ser defi nida pelos rgos executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal.

    1 A ETP deve ter no objeto de seu ato constitutivo a execuo das atividades de percia cientfi ca, treinamento, pesquisa e desenvolvimento no setor automotivo.

    2 A autorizao para funcionamento da ETP ser concedida em carter excepcional e precrio, somente em local no atendido por Instituio Tcnica Licenciada - ITL.

    3. Para a defi nio da necessidade de instalao da ETP, os rgos executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal levaro em consi-derao a distncia entre o local de instalao da ETP e a ITL mais prxima, em funcionamento, que no dever ser inferior a um raio de 100 km.

    4. Identifi cada a necessidade de instalao da ETP, os rgos executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal encaminharo o pedido do interessado ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio, que proceder a anlise da documentao.

    Art. 3. A prestao deste servio ser formalizada mediante licena, nos termos desta Resoluo.

    1 A ITL ou ETP interessada em prestar o servio de inspeo e emisso do Certifi cado de Segurana Veicular - CSV dever requerer a licena de instalao ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio, sendo a licena formalizada nos termos desta Resoluo.

    2 O rgo mximo executivo de trnsito da Unio, somente licenciar a prestao do servio aps o atendimento dos artigos de 12 a 18 desta Resoluo.

    Art. 4. A licena para funcionamento da ITL e ETP, prestadora do servio de inspeo para emisso do CSV fi ca sujeita fi scalizao pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    1 A licena da ITL ter validade de quatro (04) anos, fi ndo o qual, dever a pessoa jurdica requerer a renovao para continuar a prestar o servio de que trata esta Resoluo, na forma a ser estabelecida pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    2 A licena da ETP ter validade de um (01) ano, renovvel por igual perodo, condicionada a manuteno das condies previstas no pargrafo 1 do art. 2 desta Resoluo.

    3 No exerccio da fi scalizao, o rgo mximo executivo de trnsito da Unio ter livre acesso aos dados relativos administrao, equipa-mentos, recursos tcnicos e registro de empregados da ITL e da ETP, assim como aos seus arquivos de inspeo e de certifi cados.

    4 No havendo mais as razes que motivaram a concesso excepcional e precria do licenciamento da ETP, o rgo mximo executivo de trnsito da Unio no renovar a licena.

    Art. 5. Incumbe ITL e ETP a execuo do servio, cabendo-lhe responder pelos prejuzos materiais causados ao veculo por impercia na realizao da inspeo.

    Art. 6. O CSV, expedido pela ITL e pela ETP ter validade em todo o territrio nacional.

    CAPTULO II

    Do Servio Adequado

    Art. 7. A licena de que trata o artigo 4 pressupe a prestao de servio adequado aos usurios e sociedade em geral.

    1 Para efeito desta Resoluo, entende-se por servio adequado o que satisfaz as condies de regularidade, continuidade, efi cincia, segu-rana, atualidade, cortesia na sua prestao e modicidade do valor cobrado pelo servio prestado.

    2 Para efeito desta Resoluo, a atualidade compreende a modernidade das tcnicas, do equipamento e das instalaes e sua conservao, bem como a melhoria e expanso do servio, atendidas as normas e regulamentos tcnicos complementares.

    3 No se caracteriza como descontinuidade do servio a sua interrupo em situao de emergncia, aps prvio aviso administrao pblica e a comunidade interessada, quando motivada por razes de ordem tcnica ou de segurana das instalaes.

  • 424

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    CAPTULO III

    Dos Direitos e Obrigaes dos Usurios

    Art. 8. Sem prejuzo do disposto na Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990, so direitos e obrigaes dos usurios:

    I - receber servio adequado;

    II - receber do rgo mximo executivo de trnsito da Unio, da ITL e da ETP, informaes para a defesa de interesses individuais ou coletivos;

    III - obter e utilizar o servio, com liberdade de escolha, observado o disposto nesta Resoluo;

    IV - levar ao conhecimento do poder pblico, da ITL e da ETP as irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao servio prestado;

    V - comunicar s autoridades competentes os atos ilcitos praticados pela ITL e pela ETP, na prestao do servio.

    CAPTULO IV

    Dos encargos do rgo mximo executivo de trnsito da Unio

    Art. 9. Incumbe ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio:

    I - expedir licena ao prestador do servio de inspeo para emisso do CSV;

    II - cumprir e fazer cumprir as disposies regulamentares do servio licenciado;

    III - fi scalizar a prestao do servio licenciado, independentemente de notifi cao judicial ou extrajudicial;

    IV - aplicar as sanes previstas no Anexo desta Resoluo;

    V - incentivar a competitividade;

    VI - zelar pela boa qualidade do servio, receber, apurar e solucionar queixas, reclamaes e denncias remetendo-as s autoridades competentes quando for o caso;

    VII - estimular o aumento da qualidade e produtividade;

    VIII - estimular a conservao e a preservao do meio ambiente;

    IX cassar a licena, nos casos previstos nesta Resoluo.

    CAPTULO V

    Dos encargos da ITL e ETP

    Art. 10. Incumbe ITL e ETP:

    I - somente iniciar a prestao do servio aps obteno da licena para funcionamento, expedida na forma desta Resoluo;

    II - prestar servio adequado, na forma prevista nesta Resoluo e nas normas e regulamentos tcnicos aplicveis;

    III atualizar diariamente o inventrio e o registro dos bens vinculados licena;

    IV - cumprir as normas tcnicas pertinentes ao servio licenciado;

    V - permitir aos encarregados da fi scalizao livre acesso, em qualquer poca, aos equipamentos e s instalaes integrantes do servio, a seus registros de inspeo, certifi cados e de seus empregados;

    VI - comunicar previamente ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio, qualquer alterao, modifi cao ou introduo tcnica, capaz de interferir na prestao de servio licenciado ou naquele de natureza contratual.

    CAPTULO VI

    Dos requisitos para prestao de servio

    Seo I

    Da licena

    Art. 11. Ser concedida licena pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio pessoa jurdica que comprovar:

    I - habilitao jurdica;

    II - regularidade fi scal;

    III - qualifi cao tcnica.

    Art. 12. A documentao relativa habilitao jurdica consiste de:

    I - registro comercial;

    II - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, com objeto social condizente com o tipo de servio a ser executado;

    III - certides negativas de falncia ou concordata, expedidas pelo distribuidor da sede da pessoa jurdica ou de execuo patrimonial, com data no superior a 30 (trinta) dias da data de solicitao da licena, acompanhadas da prova de competncia expedida por cartrios distribuidores;

    IV - declarao de abster-se em envolvimentos comerciais e outros que possam comprometer sua iseno na execuo do servio licenciado;

    Art. 13. A documentao relativa regularidade fi scal consiste de:

    I - prova de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ);

    II - prova de inscrio no cadastro de contribuintes municipal ou estadual, se o caso, relativa sede da pessoa jurdica, pertinente ao seu ramo de atividade e compatvel com o objeto contratual;

    III - prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual, Distrital e Municipal da sede da pessoa jurdica, ou outra equivalente, na forma da lei;

  • 425

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    IV - prova de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), demonstrando situao regular no cumprimento dos encargos sociais institudos por lei;

    V - Comprovao na forma da lei, de regularidade da entrega da declarao da Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) ao Ministrio do Trabalho e Emprego.

    VI - comprovante de registro de empregados.

    Art. 14. A documentao relativa qualifi cao tcnica consiste de:

    I - prova de regularidade relativa ao registro da pessoa jurdica e dos profi ssionais da rea tcnica no Conselho Regional de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia - CREA, com atribuies de inspees e percias no mbito da engenharia mecnica;

    II - Certifi cado de Acreditao emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO, na rea de inspeo de segurana veicular;

    III - projeto arquitetnico completo da edifi cao onde funcionar a ITL, acompanhada da planta e disposio das instalaes e equipamentos sendo que cada projeto deve ser acompanhado de sua respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA, e licena ou alvar de funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal ou Governo do Distrito Federal;

    IV - relao dos equipamentos, dos instrumentos de medio, dos dispositivos e das ferramentas de propriedade da pessoa jurdica, com seus devidos cdigos e identifi cao.

    Pargrafo nico. Fica a ETP dispensada das exigncias dos Incisos II e III em funo da sua licena excepcional e precria, desde que aprovada na avaliao de capacidade tcnica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO.

    Seo II

    Das exigncias operacionais

    Art. 15. Para obter a licena requerida, a pessoa jurdica dever cumprir as seguintes exigncias:

    I - possuir em seu quadro de pessoal permanente, engenheiros e tcnicos, com experincia e qualifi cao compatveis ao exerccio das suas funes de acordo com a Lei n 5.194, 24 de dezembro 1966, Resolues e Decises Normativas do CONFEA e, para fi ns de fi scalizao, atos normativos do CREA;

    II - possuir local para estacionamento de veculos;

    III - dispor de rea administrativa para funcionamento dos servios de apoio s avaliaes e tambm rea de atendimento aos clientes;

    IV executar exclusivamente atividades pertinentes inspeo veicular, exceto aquelas que se dedicam, tambm, pesquisa, ensino e formao de mo-de-obra no setor; (redao dada pela Resoluo n 266/07)

    V certifi car empresas para fi ns de emisso do Comprovante de Capacitao Tcnica- CCT;

    VI realizar as inspees em reas cobertas, possibilitando o desenvolvimento das mesmas ao abrigo das intempries e dispor de ventilao adequada para permitir a inspeo de veculos tambm com o motor em funcionamento;

    VII possuir o piso plano e horizontal na rea de inspeo;

    VIII - possuir programa de calibrao dos instrumentos de medio e programa de verifi cao metrolgica dos equipamentos, conforme regula-mentos aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade INMETRO;

    IX - deter nvel de informatizao automatizada que permita o acompanhamento dos registros e dos dados armazenados de todas as inspees realizadas, alm de ligao eletrnica com o rgo mximo executivo de trnsito da Unio, devendo possuir sistema de identifi cao de veculos atravs de reconhecimento da placa traseira, com leitura da imagem da placa e digitalizao da identifi cao alfanumrica, atravs de tecnologia OCR - Reco-nhecimento ptico de Caracteres, registro dos dados resultantes das inspees e registro eletrnico do CSV no sistema RENAVAM.

    Pargrafo nico. Fica a ETP dispensada no disposto no inciso IV em funo de sua licena excepcional e precria.

    Seo III

    Das Instalaes, dos Equipamentos, dos Procedimentos e dos Recursos Humanos

    Art. 16. Os equipamentos e instalaes devero atender aos requisitos previstos em normas tcnicas estabelecidas pela ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas e s disposies regulamentares para execuo de servios licenciados.

    Pargrafo nico. Fica a ETP dispensada desta exigncia em funo de sua licena excepcional e precria. (acrescentado pela Resoluo n 237/07)

    Art. 17. O exame de emisso de gases, opacidade e rudos, dever obedecer s exigncias constantes das Resolues do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

    Art. 18. Os procedimentos para execuo dos servios de inspeo de segurana veicular devero atender aos regulamentos tcnicos aprovados pelo INMETRO.

    Art. 19. A ITL e a ETP devero possuir sistema automatizado que permita a rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as ins-pees efetuadas.

    Art. 20. A ITL e a ETP devero dispor de um corpo tcnico e profi ssional permanente em nmero sufi ciente para a execuo da prestao dos servios de inspeo, nos termos da regulamentao prpria a ser estabelecida pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    CAPTULO VII

    Das sanes

    Art. 21. A ITL e a ETP sujeitar-se-o s sanes administrativas, que podem ser aplicadas em conjunto ou separadamente pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio:

    I - advertncia;

    II - suspenso de 30, 60 e 90 dias;

    III - cassao da licena.

  • 426

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    1. As infraes sero apuradas mediante processo administrativo, fi cando os infratores sujeitos s sanes especifi cadas no Anexo desta Resoluo.

    2. No perodo de 24 (vinte e quatro) meses:

    I - 4 (quarta) ocorrncia de qualquer item, a sano a ser aplicada cassao da licena.

    II 4 (quarta) ocorrncia seguida, no reincidente, apenada com advertncia, ter a pena comutada para suspenso por 30 (trinta) dias.

    Art. 22. A ITL ou a ETP que tiver a licena cassada poder requerer sua reabilitao para a prestao do servio de inspeo veicular, depois de decorridos dois anos da cassao.

    1. Fica vedada a participao societria de integrante do quadro de ITL ou responsvel tcnico de ETP, que tiver licena cassada, como scio de pessoa jurdica na prestao do servio de que trata esta Resoluo.

    2 Para fi ns do disposto no caput ser assegurado amplo direito de defesa.

    CAPITULO VIII

    Das disposies fi nais e transitrias

    Art. 23. A ITL e a ETP devero manter em arquivo os registros dos resultados de todas as inspees realizadas e a seguinte documentao:

    I - cpia dos documentos do veculo;

    II - fotografi a do veculo posicionado na linha de inspeo automatizada, com tarja informando a placa, data, hora e o nome da ITL ou ETP.

    III - Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART para cada inspeo realizada, podendo ser utilizada a ART mltipla.

    Art. 24. A ITL e a ETP somente realizaro a inspeo e expediro o Certifi cado de Segurana Veicular - CSV aos veculos previamente autorizados pelos rgos ou entidades executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no art. 98 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    1 No necessitam de autorizao prvia os veculos movidos a Gs Natural Veicular- GNV sujeitos inspeo peridica, bem como os veculos sinistrados.

    2 O CSV ser eletrnico, conforme defi nido pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio.

    Art. 25. Os equipamentos pertencentes ITL e ETP devero ser registrados junto ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio, sendo que qualquer substituio depender de previa autorizao.

    Art. 26. O rgo mximo executivo de trnsito da Unio editar as instrues necessrias para o pleno funcionamento do disposto nesta Resoluo, objetivando a segurana e agilidade das operaes, em benefcio dos usurios dos servios.

    Art. 27. No caso de alterao de endereo das suas instalaes, a ITL e a ETP somente podero operar aps a obteno de novo licenciamento, nos termos desta Resoluo.

    Art. 28. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, fi cando revogada a Resoluo 185/05 e demais disposies em contrrio.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO - Ministrio das Cidades - Suplente

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    ANEXO

    DAS SANES ADMINISTRATIVAS PARA ITL E ETP

    Item Irregularidades Passveis de Sanes AdministrativasClassifi cao

    1a ocorrncia

    2a ocorrncia

    3a ocorrncia

    01 Apresentar informaes no verdadeiras s autoridades de trnsito, ao INMETRO e ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio. A S30 S90

    02 Realizar inspeo fora da instalao licenciada. C --- ---03 Deixar de exigir do cliente a apresentao de documento obrigatrio. S 30 S60 S90

    04 Emitir Certifi cado de Segurana Veicular fora do escopo do licenciamento. S30 S60 C

    05 Realizar inspeo em desacordo com o respectivo regulamento tcnico. S30 S60 C06 Emitir Certifi cados assinados por profi ssional no habilitado. S30 S60 C

    07 Deixar de apresentar ao responsvel, Certifi cados, Selos e/ ou equivalentes que lhe tenham sido fornecidos. S30 S60 C

    08 Repassar Certifi cados, Selos e ou equivalentes para terceiros. S30 S60 C09 Deixar de armazenar registros de inspeo. S30 S60 C10 Registrar a inspeo de forma ilegvel ou sem oferecer evidncia ntida. A S30 S6011 Fraudar o Certifi cado de Segurana Veicular - CSV. C --- ---12 Fraudar registro de inspeo ou documento fi scal. C --- ---

    13 Emitir Certifi cado de Segurana Veicular - CSV sem a realizao de inspeo. C --- ---

    14 Manipular dados contidos no arquivo de sistema de imagens. C --- ---

    15 Preencher Certifi cados, Selos e/ ou equivalentes em desacordo com o documento de referncia. A S30 S60

  • 427

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    Item Irregularidades Passveis de Sanes AdministrativasClassifi cao

    1a ocorrncia

    2a ocorrncia

    3a ocorrncia

    16 Deixar de emitir ou emitir documento fi scal de forma incorreta. S30 S60 S9017 Utilizar quadro tcnico de funcionrios sem a qualifi cao requerida. S30 S60 C

    18 Deixar de utilizar equipamento indispensvel realizao de inspeo ou utilizar equipamento inadequado. S30 S90 C

    19 Deixar de prover informao que seja devida ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio e /ou INMETRO. A S30 S90

    20Deixar de conceder, a qualquer tempo, livre acesso ao rgo mximo executivo de trnsito da Unio e ou INMETRO s instalaes, registros e outros meios vinculados licena.

    S30 S90 C

    21Manter no-conformidade crtica aberta por tempo superior a 30 (trinta) dias ou outro qualquer acordado com o rgo mximo executivo de trnsito da Unio e /ou INMETRO.

    A S60 C

    22 Deixar de registrar reclamaes ou de trat-la. A S30 S6023 Utilizar pessoal sub- contratado para servios de inspeo. A S60 C

    24Emitir Certifi cado de Segurana Veicular - CSV a veculo que no foi previamente autorizado pelos rgos ou entidades executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal.

    S30 S60 C

    Legenda:

    A AdvertnciaS30 Suspenso da licena por 30 diasS60 Suspenso da licena por 60 diasS90 Suspenso da licena por 90 diasC Cassao da licena

    RESOLUO N 233, DE 30 DE MARO DE 2007

    Estabelece diretrizes para a elaborao do Regimento Interno das Jun-tas Administrativas de Recursos de Infraes JARI.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN, no uso da competncia que lhe confere o inciso VI do art. 12, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e vista do disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito STN,

    CONSIDERANDO a necessidade de adequar a composio das Juntas Administrativas de Recursos e Infraes JARI;

    CONSIDERANDO a instaurao dos Processos Administrativos n 80001.016472/2006-15 e 80001.008506/2006-90, resolve:

    Art. 1 Estabelecer diretrizes para a elaborao do Regimento Interno das Juntas Administrativas de Recursos de Infraes JARI, constantes do Anexo desta Resoluo.

    Art. 2 Ficam revogadas as Resolues nos 147/03 e 175/05, do CONTRAN.

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO - Ministrio das Cidades - Suplente

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    ANEXO

    Diretrizes para a Elaborao do Regimento Interno das Juntas Administrativas de Recursos de Infraes JARI

    1. Introduo

    1.1. De acordo com a competncia que lhe atribui o inciso VI do art. 12 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, o Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, estabelece as diretrizes para a elaborao do Regimento Interno das Juntas Administrativas de Recursos de Infraes JARI.

    2. Da Natureza e Finalidade das JARI

    2.1. As JARI so rgos colegiados, componentes do Sistema Nacional de Trnsito, responsveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades aplicadas pelos rgos e entidades executivos de trnsito ou rodovirios.

    2.2. Haver, junto a cada rgo ou entidade executivo de trnsito ou rodovirio, um nmero de JARI necessrio para julgar, dentro do prazo legal, os recursos interpostos.

    2.3. Sempre que funcionar mais de uma JARI junto ao rgo ou entidade executivo de trnsito ou rodovirio, dever ser nomeado um coordenador.

    2.4. As JARI funcionaro junto:

  • 428

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    2.4.a. aos rgos e entidades executivos rodovirios da Unio e Polcia Rodoviria Federal;

    2.4.b. aos rgos e entidades executivos de trnsito ou rodovirios dos Estados e do Distrito Federal;

    2.4.c. aos rgos e entidades executivos de trnsito ou rodovirios dos Municpios.

    3. Da Competncia das JARI

    3.1. Compete s JARI:

    3.1.a. julgar os recursos interpostos pelos infratores;

    3.1.b. solicitar aos rgos e entidades executivos de trnsito e executivos rodovirios informaes complementares relativas aos recursos objetivando uma melhor anlise da situao recorrida;

    3.1.c. encaminhar aos rgos e entidades executivos de trnsito e executivos rodovirios informaes sobre problemas observados nas autu-aes, apontados em recursos e que se repitam sistematicamente.

    4. Da Composio das JARI

    4.1. A JARI, rgo colegiado, ter, no mnimo, trs integrantes, obedecidos os seguintes critrios para a sua composio:

    4.1.a. um integrante com conhecimento na rea de trnsito com, no mnimo, nvel mdio de escolaridade;

    4.1.b. representante servidor do rgo ou entidade que imps a penalidade;

    4.1.c. representante de entidade representativa da sociedade ligada rea de trnsito;

    4.1.c.1. excepcionalmente, na impossibilidade de compor o colegiado por inexistncia de entidade representativa da sociedade ligada rea de trnsito ou por comprovado desinteresse de entidades representativas da sociedade na indicao de representante ou quando indicado o representante este, injustifi cadamente, no comparecer seo de julgamento, o representante especifi cado no subitem 4.1.c ser substitudo por um servidor pblico habilitado integrante de rgo ou entidade distintos do que imps a penalidade, que poder compor o Colegiado pelo tempo restante do mandato;

    4.1.d. igual nmero de representantes dos itens 4.1.b e 4.1.c;

    4.1.e. o presidente poder ser qualquer dos integrantes do colegiado, a critrio da autoridade competente para design-los;

    4.1.f. facultada a suplncia;

    4.1.g. vedado ao integrante das JARI compor o Conselho Estadual de Trnsito CETRAN ou o Conselho de Trnsito do Distrito Federal CONTRANDIFE.

    5. Dos Impedimentos

    5.1. O Regimento Interno das JARI poder prever impedimentos para aqueles que pretendam integr-las, dentre outros, os relacionados:

    5.1.a. idoneidade;

    5.1.b. pontuao, caso seja condutor;

    5.1.c. ao exerccio da fi scalizao do trnsito.

    6. Da Nomeao dos Integrantes das JARI

    6.1. A nomeao dos integrantes das JARI que funcionam junto aos rgos e entidades executivos rodovirios da Unio e junto Polcia Rodoviria Federal ser efetuada pelo Secretrio Executivo do Ministrio ao qual o rgo ou entidade estiver subordinado, facultada a delegao.

    6.2. A nomeao dos integrantes das JARI que funcionam junto aos rgos e entidades executivos de trnsito ou rodovirios estaduais e municipais ser efetuada pelo respectivo chefe do Poder Executivo, facultada a delegao.

    7. Do Mandato dos membros das JARI

    7.1. O mandato ser, no mnimo, de um ano e, no mximo, de dois anos.

    7.2. O Regimento Interno poder prever a reconduo dos integrantes da JARI por perodos sucessivos.

    8. Dos deveres das JARI

    8.1. O funcionamento das JARI obedecer ao seu Regimento Interno.

    8.2. A JARI somente poder deliberar com, no mnimo, trs integrantes observada a paridade de representao.

    8.3. As decises das JARI devero ser fundamentadas e aprovadas por maioria de votos dando-se a publicidade devida.

    9. Dos deveres dos rgos e Entidades de Trnsito

    9.1. O Regimento Interno dever ser encaminhado para conhecimento e cadastro:

    9.1.a. ao DENATRAN, em se tratando de rgos ou entidades executivos rodovirios da Unio e da Polcia Rodoviria Federal;

    9.1.b. aos respectivos CETRAN, em se tratando de rgos ou entidades executivos de trnsito ou rodovirios estaduais e municipais ou ao CONTRANDIFE, se do Distrito Federal.

    9.2. Caber ao rgo ou entidade junto ao qual funcione as JARI prestar apoio tcnico, administrativo e fi nanceiro de forma a garantir seu pleno funcionamento.

    RESOLUO N 234, DE 11 DE MAIO DE 2007

    D nova redao ao artigo 6 da Resoluo 197, de 25 de julho de 2006.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e conforme o Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Art. 1 Referendar a Deliberao n 55, de 02 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 02 de fevereiro de 2007, do Presidente do Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN.

  • 429

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    Art. 2 O artigo 6 da Resoluo n 197, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redao: (texto includo na Resoluo n 197/06)

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    LUIZ CARLOS BERTOTTO - Ministrio das Cidades - Titular

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    RESOLUO N 235, DE 11 DE MAIO DE 2007

    Altera o art. 3 da Resoluo n 205, de 20 de outubro de 2006, do CONTRAN, que dispe sobre os documentos de porte obrigatrio.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, usando da competncia que lhe confere o inciso I, do art. 12 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e vista do disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito SNT, e

    Considerando o que constam dos Processos ns 80001.008073/2007-53 e 80001.002471/2007-66-DENATRAN.

    Considerando que com o vencimento do licenciamento haver a expedio de novo Certifi cado de Registro e Licenciamento, resolve:

    Art 1 Referendar a DELIBERAO n 57, do Presidente do Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, publicada no Dirio Ofi cial da Unio de 13 de abril de 2007.

    Art. 2 Alterar o art. 3 da Resoluo n 205/2006, do CONTRAN, que passa a vigorar com a seguinte redao: (texto includo na Resoluo n 235/07)

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    LUIZ CARLOS BERTOTTO - Ministrio das Cidades - Titular

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa - Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    RESOLUO N 236, DE 11 DE MAIO DE 2007

    Aprova o Volume IV - Sinalizao Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalizao de Trnsito.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, usando da competncia que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito SNT, e

    Considerando a necessidade de promover informao tcnica atualizada aos rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito, compatvel com o disposto na Resoluo n 160, de 22 de abril de 2004, do CONTRAN;

    Considerando os estudos e a aprovao na 8 Reunio Ordinria da Cmara Temtica de Engenharia de Trfego, da Sinalizao e da Via, em setembro de 2006, resolve:

    Art. 1 Fica aprovado, o Volume IV Sinalizao Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalizao de Trnsito, anexo a esta Resoluo.

    Art. 2 Ficam revogados o Manual de Sinalizao de Trnsito Parte II - Marcas Virias, aprovado pela Resoluo n 666/86, do CONTRAN, e disposies em contrrio.

    Art. 3 Os rgos e entidades de trnsito tero at 30 de junho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resoluo.

    Art. 4 Os Anexos desta Resoluo encontram-se disponveis no sitio eletrnico www.denatran.gov.br.

    Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    LUIZ CARLOS BERTOTTO - Ministrio das Cidades - Titular

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa - Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

  • 430

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    RESOLUO N 237, DE 11 DE MAIO DE 2007

    Acresce pargrafo nico ao artigo 16 da Resoluo n 232/2007 CONTRAN.

    As alteraes foram includas no texto da Resoluo n 232/07.

    RESOLUO N 238, DE 25 DE MAIO DE 2007

    Dispe sobre o porte obrigatrio do Certifi cado de Aplice nica do Seguro de Responsabilidade Civil do proprietrio e/ou condutor de au-tomvel particular ou de aluguel, no registrado no pas de ingresso, em viagem internacional.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo art. 12, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e conforme o Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, e

    Considerando o disposto no art. 118 da Lei n 9.503/97;

    Considerando o disposto no Decreto n 99.704, de 20 de novembro de 1990; e

    Considerando o que dispe a Resoluo MERCOSUL/GM/RES.n 120/94, e o que consta do Processo n 80001.027497/2006-36-DENATRAN, resolve:

    Art. 1 O Certifi cado de Aplice nica do Seguro de Responsabilidade Civil de que trata a Resoluo MERCOSUL/GMC/RES. N 120/94 documento de porte obrigatrio do condutor/proprietrio de automvel particular ou de aluguel, registrados no exterior, em circulao no Territrio Nacional.

    Art. 2 O no cumprimento desta Resoluo implicar nas sanes previstas no art. 232 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Art. 3 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    LUIZ CARLOS BERTOTTO - Ministrio das Cidades - Titular

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    RESOLUO N 239, DE 01 DE JUNHO DE 2007(ver Resoluo n 299/08)

    Estabelece os documentos necessrios para o proprietrio ou o infrator apresentar defesa da autuao por infrao de trnsito e para interpor recurso da penalidade aplicada de multa de trnsito.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN usando da competncia que lhe confere o art. 12, inciso X, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito SNT, e

    Considerando o constante no processo 80001.012326/2006-11.

    Considerando a necessidade de se uniformizar a documentao exigida no encaminhamento de processos de defesa da atuao e na interposio de recursos da penalidade aplicada por infraes de trnsito.

    Considerando a convenincia administrativa em se adotar normas e procedimentos uniformes para todos os rgos executivos integrados ao SNT;

    Considerando o que consta do artigo 257 do CTB;

    Resolve:

    Art. 1 Estabelecer os documentos necessrios para que o proprietrio ou o infrator possa apresentar defesa da autuao e interpor recurso pela aplicao de penalidade de multa por infrao de trnsito.

    Art. 2 O proprietrio ou o infrator dever apresentar para encaminhamento de defesa da autuao e para interposio de recurso de multa aplicada por infraes de trnsito os seguintes documentos respectivamente:

    I Para Defesa da Autuao:

    Requerimento de defesa;

    Cpia de notifi cao de autuao ou documento equivalente;

    Cpia da CNH ou outro documento de identifi cao; quando pessoa jurdica, documento comprovando a representao;

    Procurao, quando for o caso;

    II Para interposio de Recurso de multa:

    Requerimento do recurso;

    Cpia de notifi cao da penalidade ou documento equivalente;

    Cpia da CNH, ou outro documento de identifi cao; quando pessoa jurdica, documento comprovando a representao;

    Procurao, quando for o caso;

  • 431

    RE

    SOL

    U

    E

    S D

    O C

    ON

    TR

    AN

    Resolues do CONTRAN

    Pargrafo nico. O infrator poder acrescentar outros documentos que julgar necessrio para melhor compreenso ou comprovao de sua defesa ou de seu recurso.

    Art. 3 Os processos de defesa e de recurso, depois de julgados e juntamente com o resultado de sua apreciao devero permanecer com o rgo autuador ou a sua JARI.

    Art. 4 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    RESOLUO N 241, DE 22 DE JUNHO DE 2007

    D nova redao aos incisos I e II do art. 6, ao art. 11 e ao Anexo da Resoluo n 231/2007 CONTRAN.

    As alteraes foram includas no texto da Resoluo n 231/07.

    RESOLUO N 242, DE 22 DE JUNHO DE 2007

    Dispe sobre a instalao e utilizao de equipamentos Geradores de imagens nos veculos automotores.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, no uso da competncia que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e tendo em vista o disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito.

    Considerando o constante dos Processos: 80001.005795/2004-11, 80001.003132/2004-54, 80001.003142/2004-90 e 80001.014897/2006-81;

    Considerando o disposto no art. 103 c/c 2 do art. 105 da Lei n 9.503/97;

    Considerando a necessidade de atualizar a legislao de trnsito em consonncia com o desenvolvimento tecnolgico dos sistemas de suporte direo, resolve:

    Art. 1 Fica permitida a instalao e utilizao de aparelho gerador de imagem cartogrfi ca com interface de geo processamento destinado a orientar o condutor quanto ao funcionamento do veiculo, a sua visualizao interna e externa, sistema de auxlio manobra e para auxiliar na indicao de trajetos ou orientar sobre as condies da via, por intermdio de mapas, imagens e smbolos.

    Art. 2 Os equipamentos de que trata o artigo anterior podero ser previstos pelo fabricante do veculo ou utilizados como acessrio de carter provisrio.

    1 Considera-se como instalao do equipamento qualquer meio de fi xao permanente ou provisria no interior do habitculo do veiculo.

    2 Os equipamentos com instalao provisria devem estar fi xados no pra- brisa ou no painel dianteiro, quando o veiculo estiver em circulao.

    Art. 3 Fica proibida a instalao, em veiculo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens para fi ns de entretenimento, salvo se:

    I - instalado na parte dianteira, possuir mecanismo automtico que o torne inoperante ou o comute para a funo de informao de auxlio orientao do condutor, independente da vontade do condutor e/ou dos passageiros, quando o veculo estiver em movimento;

    II instalado de forma que somente os passageiros ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens.

    Art. 4 O descumprimento do disposto nesta Resoluo constitui-se em infrao de trnsito prevista no art. 230, inciso XII do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Art. 5 Fica revogada a Resoluo 190, de 16 de fevereiro de 2006, do CONTRAN.

    Art. 6 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    ELCIONE DINIZ MACEDO - Ministrio das Cidades - Suplente

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa - Titular

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    RESOLUO N 243, DE 22 DE JUNHO DE 2007

    Aprova o Volume II - Sinalizao Vertical de Advertncia, do Manual Brasileiro de Sinalizao de Trnsito.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, usando da competncia que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito SNT, e

  • 432

    Resolues do CONTRANR

    ESO

    LU

    ES

    DO

    CO

    NT

    RA

    N

    Considerando a necessidade de promover informao tcnica atualizada aos rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito, compatvel com o disposto na Resoluo n 160, de 22 de abril de 2004, do CONTRAN;

    Considerando os estudos e a aprovao na 11 Reunio Ordinria da Cmara Temtica de Engenharia de Trfego, da Sinalizao e da Via, em dezembro de 2006, resolve:

    Art. 1 Fica aprovado, o Volume II Sinalizao Vertical de Advertncia, do Manual Brasileiro de Sinalizao de Trnsito, anexo a esta Resoluo.

    Art. 2 Ficam revogados o Captulo IV Placas de Advertncia do Manual de Sinalizao de Trnsito Parte I, Sinalizao Vertical aprovado pela Resoluo n 599/82, do CONTRAN e disposies em contrrio.

    Art. 3 Os rgos e entidades de trnsito tero at 30 de junho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resoluo.

    Art. 4 Os Anexos desta Resoluo encontram-se disponveis no sitio eletrnico www.denatran.gov.br.

    Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ALFREDO PERES DA SILVA - Presidente

    ELCIONE DINIZ MACEDO - Ministrio das Cidades - Suplente

    JOS ANTONIO SILVRIO - Ministrio da Cincia e Tecnologia - Suplente

    JOO PAULO SYLLOS - Ministrio da Defesa Titular

    RUI CSAR DA SILVEIRA BARBOSA - Ministrio da Defesa - Suplente

    RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES - Ministrio da Educao - Titular

    CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS - Ministrio do Meio Ambiente - Suplente

    EDSON DIAS GONALVES - Ministrio dos Transportes - Titular

    VALTER CHAVES COSTA - Ministrio da Sade - Titular

    RESOLUO N 244, DE 22