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RESOLUÇÃO Nº. 17/2010. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC, na conformidade da competência prevista no Regimento da Autarquia, aprovado pelo Decreto nº. 580, de 04 de novembro de 1991 e publicado no Diário Oficial do dia seguinte. RESOLVE: Art. 1º. Estabelecer as normas e condições que regem a transferência e a utilização de áreas no Estado da Bahia, pertencentes ou administrados pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC, destinados a empreendimentos industriais, comerciais ou de serviços a serem implantados ou ampliados. Art. 2º. O regime estabelecido para a aquisição de áreas de que trata o Art. 1º. rege-se pelos seguintes princípios gerais: I - Fomentar o desenvolvimento e ordenamento industrial, comercial e/ou de serviços; II - Estimular o desenvolvimento local de forma sustentada e ordenada; III - Apoiar novas iniciativas empresariais; IV - Fomentar a criação de emprego e renda para a região; V - Estimular a reestruturação e diversificação dos setores já implementados; VI - Propiciar condições para a realização de investimentos no setor produtivo e de serviços. Art. 3º. Os interessados na aquisição de áreas devem preencher requerimento, cujo formulário-modelo consta do Anexo I desta Resolução, e entregá-lo no protocolo da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC. § 1º. A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração e as Gerências Regionais da SUDIC poderão receber o requerimento, que deverá ser integralmente preenchido, encaminhando-o ao Protocolo da Sede da SUDIC. § 2º. Caso alguma informação não se enquadre no empreendimento para o qual se destinará a área, o interessado escreverá “NÃO SE APLICA” no respectivo campo. § 3º. Outros esclarecimentos poderão ser obtidos junto à Diretoria de Promoção de Investimento - DPI, ou outro setor que venha a substituí-la.

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RESOLUÇÃO Nº. 17/2010. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da Superintendência de Desenvolvimento

Industrial e Comercial – SUDIC, na conformidade da competência prevista no

Regimento da Autarquia, aprovado pelo Decreto nº. 580, de 04 de novembro de 1991 e

publicado no Diário Oficial do dia seguinte.

RESOLVE:

Art. 1º. Estabelecer as normas e condições que regem a transferência e a utilização de áreas

no Estado da Bahia, pertencentes ou administrados pela Superintendência de

Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC, destinados a empreendimentos industriais,

comerciais ou de serviços a serem implantados ou ampliados.

Art. 2º. O regime estabelecido para a aquisição de áreas de que trata o Art. 1º. rege-se pelos

seguintes princípios gerais:

I - Fomentar o desenvolvimento e ordenamento industrial, comercial e/ou de serviços;

II - Estimular o desenvolvimento local de forma sustentada e ordenada;

III - Apoiar novas iniciativas empresariais;

IV - Fomentar a criação de emprego e renda para a região;

V - Estimular a reestruturação e diversificação dos setores já implementados;

VI - Propiciar condições para a realização de investimentos no setor produtivo e de

serviços.

Art. 3º. Os interessados na aquisição de áreas devem preencher requerimento, cujo

formulário-modelo consta do Anexo I desta Resolução, e entregá-lo no protocolo da

Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC.

§ 1º. A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração e as Gerências Regionais da SUDIC

poderão receber o requerimento, que deverá ser integralmente preenchido, encaminhando-o

ao Protocolo da Sede da SUDIC.

§ 2º. Caso alguma informação não se enquadre no empreendimento para o qual se destinará

a área, o interessado escreverá “NÃO SE APLICA” no respectivo campo.

§ 3º. Outros esclarecimentos poderão ser obtidos junto à Diretoria de Promoção de

Investimento - DPI, ou outro setor que venha a substituí-la.

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Art. 4º. O requerimento será instruído com os seguintes documentos:

I - Contrato social e suas alterações ou o instrumento consolidado, devidamente registrados na

Junta Comercial do Estado de origem;

II - Certidão de atividade da empresa emitida pela Junta Comercial do Estado de origem;

III - Identidade e Cadastro de Pessoas Físicas ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas dos

sócios;

IV - Balanços analíticos com respectivos Demonstrativos de Resultados dos três últimos

exercícios e último balancete, também com Demonstrativo de Resultados, que tenham servido

de base à elaboração de projeto, devidamente assinados pelo representante legal da empresa

e por contador com selo (DHP) do Conselho Regional de Contabilidade;

V - Certidões de Regularidade Fiscal das Fazendas Públicas Federal, Municipal e Estadual;

VI - Certidões de Regularidade Fiscal perante o INSS e o FGTS;

VII - Atestado de idoneidade da empresa ou do sócio majoritário emitida por instituição

bancária, no caso de empresas recém-criadas;

VIII - Projeto básico do empreendimento, contendo o detalhamento do processo produtivo (em

fluxograma e memorial) e o descritivo geral do layout do empreendimento a justificar a

ocupação da área solicitada;

IX - Cópia do documento de identidade do subscritor, no caso de ser representante legal da

empresa ou documento de identidade do procurador, acompanhado de Procuração.

§ 1º. Não será protocolizado requerimento quando constatada a falta de preenchimento de

algum campo ou se o mesmo não estiver devidamente instruído.

§ 2º. Caberá ao Protocolo do órgão esclarecer ao interessado qual a informação ou o

documento faltante, procedendo à devolução de todos os documentos.

Art. 5º. Verificada a regularidade no preenchimento do requerimento e de sua instrução, o

processo será encaminhado à DPI, para identificação de áreas disponíveis compatíveis com a

natureza e porte do empreendimento.

§ 1º. Se não houver disponibilidade de áreas no Distrito Industrial inicialmente solicitado, a

SUDIC, através da DPI, pesquisará a eventual existência de áreas para abrigar o

empreendimento.

§ 2º. Inexistindo áreas disponíveis, a DPI encaminhará o processo com essa informação ao

Diretor Presidente - DP, o qual proferirá despacho concluindo pelo seu arquivamento.

§ 3º. O empreendedor será informado sobre as áreas disponíveis e suas respectivas

localizações, para que formalize a indicação da gleba escolhida, no prazo de 30 (trinta) dias da

sua notificação, podendo, neste período, vistoriar as áreas.

3

§ 4º. A DPI emitirá Nota Técnica sobre a área escolhida e informará ao empresário a

localização do lote, tamanho e preço por m² conforme tabela vigente. Em seguida, o processo

será encaminhado à Diretoria de Desenvolvimento Empresarial – DDE para parecer inicial

quanto à localização e, não identificando inviabilidade técnica, devolverá o processo à DPI, que

solicitará à Diretoria Administrativa e Financeira – DAF as certidões atualizadas de domínio e

negativa de ônus da área.

§ 5º. Sendo positiva a certidão de ônus da área, a Procuradoria Jurídica da SUDIC – PROJU

deverá analisar as consequências do ônus, sugerindo alternativas para a regularização, se

possível. Caso não seja possível a regularização, o processo será encaminhado à DPI para

identificação e escolha de nova área.

§6º. No caso de considerar o projeto passível de enquadramento em Projeto Especial, a DPI

emitirá parecer técnico para que, após concedido o Termo de Reserva, seja submetido ao

Conselho para aprovação ou não do enquadramento.

§7º. A tabela de preços referente ao valor da alienação de áreas e lotes de terrenos, por m²,

será anualmente atualizada pelo Conselho de Administração da Autarquia, na conformidade do

disposto no Art. 5º, inciso XI do Decreto nº 580, de 04 de novembro de 1991, levando em conta

o Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M, ou outro, a critério do próprio Conselho de

Administração, objetivando acompanhar a valorização imobiliária do período.

Art. 6º. Sendo negativa a certidão de ônus da área, a DPI encaminhará o processo à

Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, para formalização do Protocolo de Intenções,

se não existente.

Art. 7º. Assinado o Protocolo de Intenções, a SUDIC publicará no Diário Oficial do Estado

AVISO, que observará o modelo constante do Anexo II desta Resolução, pelo qual tornará

público o requerimento de aquisição da área, notificando a todos os possíveis interessados

para se manifestarem ou apresentarem impugnações, no prazo de 10 (dez) dias da publicação.

Art. 8º. Esgotado o prazo indicado no item anterior, o DP encaminhará o processo à PROJU

para pronunciamento.

Art. 9º. Reconhecida a inexigibilidade de licitação e não havendo impugnação, o DP emitirá o

respectivo ato declaratório, que será publicado no Diário Oficial do Estado.

Art. 10. Caberá ao Conselho de Administração da SUDIC, através de resolução específica,

estabelecer critérios objetivos para seleção do melhor projeto, nas hipóteses de competição,

com decisão final de uma comissão formada pelos diretores da DPI, DDE e DAF.

Art. 11. A DPI formulará o Termo de Reserva, observado o modelo constante do Anexo III ,

que conterá a declaração de reserva de alienação da área escolhida, com a preferência de sua

4

aquisição pela empresa requerente, desde que observadas as exigências estabelecidas, e que,

se positiva, a obrigará a celebrar o contrato preliminar de compra e venda em até 10 (dez) dias,

contados de sua notificação.

§ 1º. A continuidade da reserva condiciona-se à apresentação pela empresa requerente de

toda a documentação exigida, sob pena de decair a sua preferência na aquisição da área, sem

necessidade de prévia notificação.

§ 2º. Deverá o interessado apresentar os seguintes documentos:

I - Projeto Arquitetônico final do empreendimento e cronograma físico-financeiro das etapas de

implantação/ampliação;

II - Plano de Negócio, descritivo da viabilidade econômico-financeira e resultados sócio-

econômicos esperados, com juntada de respectivas memórias de cálculo;

III - Memorial descritivo e respectiva planta da área pretendida e reservada;

IV - Licenças ambientais e⁄ou outras exigidas;

V - Comprovação do registro do investidor estrangeiro junto ao Banco Central (no caso de

empresa com sócio no exterior).

§ 3º. A documentação deverá ser apresentada no prazo de 180 dias, a contar da data da

assinatura do Termo de Reserva, podendo, a critério da SUDIC, ser prorrogado este prazo.

§ 4º. Poderão ser exigidas alterações técnicas ao projeto, a serem feitas pela empresa

requerente, em prazo determinado pela DDE.

§ 5º. A entrega da documentação poderá ser feita parceladamente, respeitando-se, contudo, o

prazo final assinalado, sob pena de decaimento automático da reserva, sem necessidade de

prévia notificação.

§ 6º. A não manifestação do interessado nos prazos assinalados nos parágrafos 3º e 4º

importará o arquivamento do processo.

§ 7º. Somente será possível eventual prorrogação de prazo após solicitação devidamente

motivada da Empresa, e decorrente de fato a si não imputável, submetendo o pleito à análise e

deliberação da DPI.

Art. 12. Um mesmo empreendedor poderá adquirir mais de uma área, desde que tal se

justifique pela natureza do empreendimento a ser implantado e o interesse para o

desenvolvimento econômico do Estado, apurado em outro processo administrativo.

Art. 13. Apresentada a documentação referida no artigo 11 desta Resolução, a DPI emitirá

parecer sobre o Plano de Negócio apresentado e encaminhará à DDE para que faça a análise

dos projetos apresentados, observando a viabilidade técnico-operacional da implantação do

empreendimento, e, em seguida, devolva o processo para a DPI.

5

Art. 14. O interessado será notificado pela DPI para, no prazo de 10 (dez) dias, escolher a

forma de pagamento do preço da área a ser adquirida, cujo valor será atualizado conforme o

IGP-M, ou outro, a critério do Conselho de Administração.

Art. 15. A PROJU, concluindo pela regularidade do processo, elaborará o Contrato Preliminar

de Compra e Venda cujas cláusulas observarão o disposto no modelo constante do Anexo IV

desta Resolução.

§ 1º. A PROJU encaminhará o Contrato Preliminar de Compra e Venda ao DP, para que este,

no prazo de 10 (dez) dias, convide o empresário para o ato de assinatura junto com a DPI.

§ 2º. O empreendedor efetuará o pagamento de valor mínimo correspondente a 10 % do preço

total da área, a título de sinal, no ato da assinatura do contrato, devendo o restante ser pago

em até 10 (dez) parcelas mensais.

§ 3º. A cessão dos direitos adquiridos pelo Contrato Preliminar de Compra e Venda somente

poderá ser feita com a prévia anuência da SUDIC, emitida pelo DP juntamente com o diretor da

DPI, observadas as exigências previstas nesta Resolução.

Art. 16. O extrato do Contrato Preliminar de Compra e Venda da área será publicado no Diário

Oficial do Estado.

Art. 17 . O Contrato Preliminar de Compra e Venda extinguir-se-á nas seguintes hipóteses:

I - Descumprimento pela Promissária Compradora de qualquer de suas obrigações previstas no

contrato preliminar, caracterizando sua resolução;

II - Falência da Promissária Compradora.

§ 1º. Nas situações contempladas no caput deste artigo, o imóvel retornará automaticamente à

posse do Promitente Vendedor, sem necessidade de prévia notificação, devendo a Promissária

Compradora arcar com as despesas necessárias à adoção de medidas judiciais para a

reintegração possessória.

§ 2º. As acessões e benfeitorias realizadas no imóvel a ele se incorporarão, passando ao

patrimônio do Promitente Vendedor, sem que tenha a Promissária Compradora direito a

qualquer indenização ou à retenção das benfeitorias construídas, cujo valor será considerado

como remuneração pelo uso do imóvel.

§ 3º. A Promissária Compradora receberá o valor por si até então pago, apenas atualizado

monetariamente.

Art. 18. Aplicam-se todas as disposições previstas nos §§ 1º. 2º. e 3º. do Art. 17, na hipótese

de a Promissária Compradora encerrar suas atividades no Estado da Bahia, antes de cinco

anos do início de suas operações, mesmo após a lavratura da escritura pública e seu

competente registro.

6

Art. 19 . A DDE deverá proceder ao acompanhamento da implantação do empreendimento

durante o prazo indicado no Contrato Preliminar de Compra e Venda e até a lavratura da

Escritura Pública de Compra e Venda.

Art. 20 . O empreendedor comunicará à SUDIC o cumprimento total ou de pelo menos 80%

(oitenta por cento) do projeto do empreendimento, cabendo à DDE proceder à vistoria para

comprovação da conclusão do projeto.

Art. 21 . A DDE realizará vistoria na área, cabendo-lhe emitir parecer técnico sobre o estágio

de implantação do projeto, além de sua adequação técnica, inclusive requerer diligências ao

empreendedor, quando necessárias para esclarecimento de aspectos relativos ao projeto.

Art. 22 . A efetiva implantação⁄ampliação de 80% (oitenta por cento) do empreendimento,

constatada mediante vistoria realizada pelo Promitente Vendedor e a liquidação integral do

preço garantem à Promissária Compradora o direito de celebrar o contrato definitivo de compra

e venda, por meio de escritura pública.

Art. 23 . Antes da lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda, a DAF procederá ao

cálculo do valor do saldo devedor, se houver, a fim de ser efetuada a quitação pelo Promitente

Comprador.

Art. 24 . Cumpridas todas as exigências previstas, a PROJU elaborará a minuta da Escritura

Pública de Compra e Venda, a ser assinada pelo DP e o empreendedor.

Art. 25 . A Promissária Compradora deverá apresentar à SUDIC a escritura lavrada e já por si

assinada para a colheita de assinatura deste último no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco)

dias a contar da entrega da minuta.

Parágrafo único. A inobservância do prazo no item anterior por fato imputável à Promissária

Compradora importará a cobrança de multa diária no valor de 0,05% (cinco centésimos por

cento) do preço do imóvel.

Art. 26 . As despesas resultantes da lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda e do

registro imobiliário são de responsabilidade do empreendedor.

Art. 27 . O registro imobiliário deverá ser providenciado pelo empreendedor no prazo de 30

(trinta) dias da data de recebimento de Escritura Pública de Compra e Venda assinada pelo

DP.

Art. 28 . A alienação ocorrerá sob a cláusula de sua inalienabilidade, no todo ou em parte, pelo

prazo mínimo de cinco anos, contados do início das atividades do empreendimento, ou até o

termo final de incentivos fiscais concedidos à Compradora, de acordo com cláusula contratual.

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Parágrafo único. Poderá a SUDIC anuir com a alienação do imóvel pela Compradora a

terceiro, afastando-se a cláusula de inalienabilidade em prazo inferior ao previsto no caput

deste artigo, desde que exista motivação adequada e comprovada em regular processo

administrativo.

Art. 29 . A descontinuidade injustificada das atividades da empresa no período de cinco anos,

contados da lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda, implicará também a resolução

da venda.

Art. 30 . Nas hipóteses dos Arts. 28 e 29 ocorrerá a reversão da área para o domínio da

SUDIC, com as seguintes conseqüências:

I - As acessões e benfeitorias realizadas no imóvel a ele se incorporarão, passando ao

patrimônio da SUDIC, sem que tenha o empreendedor direito a qualquer indenização ou a

retenção.

II - Receberá o empreendedor o valor do preço pago pelo imóvel, com a devida atualização

monetária.

Art. 31. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Administração da SUDIC.

Art. 32. Esta Resolução passará a vigorar 60 (sessenta) dias da data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário, aplicando-se aos processos de aquisição de áreas

destinados a empreendimentos industriais, comerciais ou de serviços que forem protocolizados

na SUDIC a partir daquela data e nos processos em curso que não se tenha firmado Carta de

Opção.

Sala de Reuniões, 17 de dezembro de 2010.

James Silva Santos Correia

Presidente do Conselho de Administração

8

ANEXO I

REQUERIMENTO PARA ALIENAÇÃO DE ÁREA

Ilmo. Diretor Presidente

Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial - SUDIC

_________________, pessoa jurídica com sede no município_____________, Estado da

XXXX, localizada à__________________, inscrita no CNPJ/MF sob o n°, neste ato

representada pelo seu sócio/diretor______________________, vem, mui respeitosamente,

requerer a esta Superintendência que se digne analisar o pleito de infraestrutura para

instalação do empreendimento _____________ no município de ____________, Estado da

Bahia, nos termos da Resolução nº -----, de XX/XX/2011 .

Nestes Termos,

Pede Deferimento,

_______________, ____ de __________ de ____.

________________________________________

9

ANEXO I

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

� O formulário deverá ser preenchido da forma completa. � Caso alguma informação não se enquadre ao empreendimento, escreva no campo

correspondente, “NÃO SE APLICA”. � Após seu preenchimento, deverá ser entregue no Prot ocolo da SUDIC, acompanhado da

documentação pertinente e de correspondência, em du as vias, dirigida ao Diretor Presidente da SUDIC, apresentando o empreendimento.

� Outros esclarecimentos poderão ser obtidos junto à Diretoria de Promoção de Investimento através dos telefones (71) 2102.2578 ou 2102.2535

1. SOLICITAÇÃO DE ÁREA : Destina-se a empreendimentos industriais, comerciais ou de serviços a serem implantados ou ampliados em imóveis pertencentes ou administrados pela SUDIC ou em áreas industriais sob sua jurisdição. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA (CÓPIA):

1. Contrato social e suas alterações ou o instrumento consolidado, devidamente registrados na Junta Comercial do Estado de origem; 2. Certidão de atividade da empresa emitida pela Junta Comercial do Estado de origem; 3. Identidade e Cadastro de Pessoas Físicas ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas dos sócios; 4. Balanços analíticos com respectivos Demonstrativos de Resultados dos três últimos exercícios e último balancete, também com Demonstrativo de Resultados, que tenham servido de base à elaboração de projeto, devidamente assinados pelo representante legal da empresa e por contador com selo (DHP) do Conselho Regional de Contabilidade; 5. Certidões de Regularidade Fiscal das Fazendas Públicas Federal, Municipal e Estadual; 6. Certidões de Regularidade Fiscal perante o INSS e o FGTS; 7. Atestado de idoneidade da empresa ou do sócio majoritário emitida por instituição bancária, no caso de empresas recém-criadas; 8. Projeto básico do empreendimento, contendo o detalhamento do processo produtivo (em fluxograma e memorial) e o descritivo geral do layout do empreendimento a justificar a ocupação da área solicitada; 9. Cópia do documento de identidade do subscritor, no caso de ser representante legal da empresa ou documento de identidade do procurador, acompanhado de Procuração.

2. SOLICITAÇÃO DE ANUÊNCIA : Para fins de regularidade junto à SUDIC, a solicitação de anuência deverá preceder quaisquer das situações abaixo mencionadas:

� Transferência de titularidade (venda ou locação) de imóvel; � mudança de ramo de atividade da empresa; � cessão (remunerada ou não) de parte do imóvel para instalação de outro empreendimento.

Após aprovação, a SUDIC emitirá a Carta de Anuência.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA (CÓPIA): 1. Carta, emitida pela empresa proprietária do imóvel, relatando a situação do empreendimento e

solicitando anuência da SUDIC para funcionamento da empresa pleiteante; 2. cópia da escritura da área com certidão atualizada do cartório de registro de imóveis; 3. layout do empreendimento de forma que justifique a ocupação da área solicitada e as etapas de

implantação do projeto; 4. planta de situação da área com indicação das adequações necessárias ao novo

empreendimento, se for o caso; 5. itens 1 a 6 dos documentos exigidos para solicitação de área, para as empresas compradoras

ou locatárias.

10

NNOOMMEE DDAA EEMMPPRREESSAA:: NNºº DDOO PPRROOCCEESSSSOO::

11 -- AA EEMM PPRREESSAA

RRaazzããoo SSoocciiaall:: NNoommee FFaannttaassiiaa:: CCNNPPJJ::

IInnsscc.. EEssttaadduuaall::

IInnsscc.. MMuunniicciippaall::

EEnnddeerreeççoo::

CCEEPP::

TTeelleeffoonnee::

FFAAXX::

EEmmaaiill::

22 –– DDII RRII GGEENNTTEESS NNoommee CCaarrggoo CCNNPPJJ//CCPPFF CCoottaass

((%%))

33 –– CCOOMM PPOOSSII ÇÇÃÃOO DDOO CCAAPPII TTAALL NNoommee CCaarrggoo CCNNPPJJ//CCPPFF CCoottaass

((%%))

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

11

44 –– CCOONNTTAATTOO NNoommee:: CCaarrggoo:: EEnnddeerreeççoo::

CCEEPP::

TTeelleeffoonnee::

FFAAXX::

EEmmaaiill::

55 -- EEXXPPEERRII ÊÊNNCCII AA PPRROOFFII SSSSII OONNAALL HHiissttóórriiccoo ddaa EEmmpprreessaa ee ddooss SSóócciiooss::

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

12

66 -- EENNQQUUAADDRRAAMM EENNTTOO DDOO EEMM PPRREEEENNDDII MM EENNTTOO

66..11 -- AAssppeeccttooss PPrr oodduutt iivvooss OOppeerr aacciioonnaaiiss LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO PPRREETTEENNDDIIDDAA

CIA (Simões Filho e Candeias) D.I. Eunápolis D.I. Juazeiro D.I. Sto Antonio de

Jesus

PIC (Camaçari e Dias D’Ávila) D.I. Ilhéus D.I. Jequié D.I. Teixeira de Freitas

D.I. Alagoinhas D.I. Itapetinga D.I. Barreiras D.I. Vitória da

Conquista

D.I. Luiz Eduardo Magalhães D.I. Itororó D.I. Pojuca Outro

AATTIIVVIIDDAADDEESS

Agroindústria Indústria Comércio Serviços

OOBBJJEETTIIVVOO

Implantação Relocalização Reativação Ampliação

PPRROODDUUÇÇÃÃOO PPRREEVVIISSTTAA//QQUUAANNTTIIDDAADDEE//AANNOO

PPrroodduuttoo UUFF DDeessttiinnoo

((UUFF)) AAnnoo

II AAnnoo IIII

AAnnoo IIIIII

PPrreeççoo ddee VVeennddaa ((RR$$))

TTrraannssppoorrttee UUttiilliizzaaddoo

PPRRIINNCCIIPPAAIISS IINNSSUUMMOOSS PPRREEVVIISSTTOOSS

MMaattéérriiaa PPrriimmaa UUFF OOrriiggeemm

((UUFF)) AAnnoo

II AAnnoo IIII

AAnnoo IIIIII

PPrreeççoo ddee CCoommpprraa

((RR$$))

TTrraannssppoorrttee UUttiilliizzaaddoo

MMaatteerriiaall ddee EEmmbbaallaaggeemm UUnn OOrriiggeemm ((UUFF)) QQuuaannttiiddaaddee

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

13

QQUUAADDRROO DDEE MMÃÃOO--DDEE--OOBBRRAA Discriminação Atual* Ano I Ano II Ano III Mulher Homem

1º Grau

2º Grau

Nível Superior

Especialização

Total ** SSóó eemm ccaassoo ddee aammppll iiaaççããoo..

66..22 -- AAssppeeccttooss FFiinnaanncceeii rr ooss ee FFiissccaaiiss PPRREEVVIISSÃÃOO DDEE PPAAGGAAMMEENNTTOO DDEE TTRRIIBBUUTTOOSS // AANNOO

ICMS R$

SIMPLES R$

IRPJ R$

MMEERRCCAADDOO ((CCoommeerrcciiaalliizzaaççããoo // PPeerrcceennttuuaall))

Interno UF (%) Produtos

Bahia Outros

Externo /

País (%)

IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS // FFOONNTTEE DDEE RREECCUURRSSOOSS ((RR$$ 11,,0000))

Inversões Fixas (1) Investimentos Próprio Terceiros(*)

Construção Civil

Máquinas e Equipamentos

Veículos

Outros

Investimentos Próprio Terceiros(*) Capital Circulante (2)

Investimentos Próprio Terceiros(*) Totais (1+2)

• Identificar a Fonte e a situação atual do projeto

ISS R$

IPI R$

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

14

FATURAMENTO ANUAL (R$ 1,00):

ORIGEM DO CAPITAL (PAÍS):

MMÁÁQQUUIINNAASS AADDQQUUIIRRIIDDAASS PPAARRAA VVIIAABBIILLIIZZAARR OO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO::

NACIONAIS IMPORTADAS

IINNCCEENNTTIIVVOOSS PPLLEEIITTEEAADDOOSS

66..33 -- AAssppeeccttooss FFííssiiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss AASSPPEECCTTOOSS FFÍÍSSIICCOOSS

Discriminação (m²) Áreas Projetadas Áreas Atuais*

Área Total Pretendida

Edificada

Estacionamento, Carga, Descarga e Circulação

Estocagem a céu aberto

Verde

** SSóó eemm ccaassoo ddee aammppll iiaaççããoo.. AASSPPEECCTTOOSS IINNFFRRAAEESSTTRRUUTTUURRAAIISS

ENERGIA ELÉTRICA

Carga Nominal Prevista (KVA)

Demanda Prevista (KVA)

Tensão (V)

ÁGUA POTÁVEL

Fornecedor Concessionária Poço Artesiano

Vazão Necessária (m³ / h)

Demanda Prevista (Consumo de Processos)

Demanda Prevista (Consumo Humano)

Demanda Prevista (Consumo de Processos)

Demanda Prevista (Consumo Humano)

GÁS NATURAL

Demanda: m³/h m³/mês m³/ano

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

15

AASSPPEECCTTOOSS AAMMBBIIEENNTTAAIISS PPOOSSSSUUII LLIICCEENNÇÇAA AAMMBBIIEENNTTAALL?? SSiimm NNããoo

EXISTÊNCIA DE RESÍDUOS Sólidos Líquidos Outros

Especificar: Características

Quantidade Destino

PPRREEVVIISSÃÃOO DDEE PPRRÉÉ--TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDOOSS EEFFLLUUEENNTTEESS LLÍÍQQUUIIDDOOSS EE RREESSÍÍDDUUOOSS SSÓÓLLIIDDOOSS

Esgoto Primário Esgoto Secundário Líquidos Industriais

Sólidos Industriais NIHIL

(1) Informar o destino final

(2) Informar o processo de tratamento utilizado e destino final

EEMMIISSSSÕÕEESS AATTMMOOSSFFÉÉRRIICCAASS

Tipo Procedência Quantidade

Combustível

Características técnicas Quantidade

Caldeiras

Equipamentos onde serão instaladas Altura Quantidade

Chaminés

Outros equipamentos e dispositivos de queima de combustível

Características técnicas Quantidade

AANNEEXXOO II -- RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOO PPAARRAA AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAA

16

Outras fontes de poluição Especificar todas as outras possíveis fontes de emissão de fumaça, fumos, gases, vapores, poeiras e odores.

Equipamentos de controle Especificar, se houver.

PPEERRÍÍOODDOO DDEE IIMMPPLLAANNTTAAÇÇÃÃOO DDOO PPRROOJJEETTOO ----------------- ------------------

Mês/Ano Mês/Ano

ETAPA ÚNICA Início: Conclusão:

Mês/Ano Mês/Ano

1ª ETAPA Início: Conclusão:

Mês/Ano Mês/Ano

2ª ETAPA Início: Conclusão: NOME/ASSINATURA CARGO DATA

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ANEXO II AVISO

A Superintendência de Desenvolvimento Comercial e Industrial - SUDIC torna público que foi

protocolizado o Requerimento de Alienação de Área, processo nº......., havendo-se identificado

a gleba de terra de.....m², integrante da maior porção matriculada sob o nº.....perante o

......Ofício de Registro Imobiliário da Comarca de................., localizada no Distrito Industrial de

....................., em.........................., para servir à atividade de .....................................,

notificando a todos os possíveis interessados que contam com o prazo de 10 (dez) dias a partir

desta publicação para se manifestarem ou apresentarem impugnações.

Simões Filho, .............de......................de 20....

_________________________

Diretor Presidente

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ANEXO III TERMO DE RESERVA nº....... ⁄20...

Pelo presente instrumento, a SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL

E INDUSTRIAL- SUDIC, neste ato representada pelo seu Diretor Presidente e Diretor de

Promoção de Investimento (qualificação de ambos), e tendo por base o processo nº. ..........,

promove a reserva de alienação da gleba de terra de.....m², integrante da maior porção

matriculada sob o nº.....perante o ......Ofício de Registro Imobiliário da Comarca de.................,

localizada em.................................................................................................................................,

à empresa.................... , devidamente inscrita no CNPJ sob o nº …...........................................,

com sede na …................................................., ora representada pelo

sócio......................................., RG nº......................, CPF nº......................., domicílio

em......................................

A continuidade da reserva condiciona-se à apresentação pela Empresa Requerente de toda a

documentação abaixo descrita:

a) Projeto Arquitetônico final do empreendimento e cronograma físico-financeiro das etapas de

implantação/ampliação;

b) Plano de Negócio, descritivo da viabilidade econômico-financeira e resultados sócio-

econômicos esperados, com juntada de respectivas memórias de cálculo;

c) Memorial descritivo e respectiva planta da área pretendida e reservada;

d) Licenças ambientais e⁄ou outras exigidas;

e) Comprovação do registro do investidor estrangeiro junto ao Banco Central (no caso de

empresa com sócio no exterior).

A entrega da documentação pode ser feita parceladamente, respeitando-se, contudo, o prazo

final de 180 (cento e oitenta) dias contado da data da assinatura deste Termo, sob pena de

decaimento automático da reserva, sem necessidade d e nova ou prévia notificação.

Somente será possível eventual prorrogação de prazo após solicitação devidamente motivada

da Empresa, e decorrente de fato a si não imputável, submetendo o pleito à análise e

deliberação administrativa.

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A reserva vigerá até decisão administrativa final proferida sobre a possibilidade real ou não de

venda do imóvel à Empresa Requerente, que, se positiva, obrigará a Empresa Requerente a

celebrar o respectivo Contrato Preliminar de Compra e Venda em até 10 (dez) dias após sua

comunicação.

A alteração de qualquer dos prazos acima estabelecido somente será possível após decisão

administrativa motivada acerca da justificativa apresentada pela Empresa Requerente.

Simões Filho, ......de.................de 20....

Diretor Presidente

Diretor da DPI

Empresário

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ANEXO IV CONTRATO PRELIMINAR DE COMPRA E VENDA

O ESTADO DA BAHIA , por meio da SUDIC- SUPERINTENDÊNCIA DE

DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL , Autarquia Estadual vinculada à

Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 40.556.276/0001-

75, com sede no Km 607,6 da BR 324, Rodovia Salvador- Feira de Santana, no Município de

Simões Filho, Bahia, autorizada pelo Decreto Estadual nº..............................., neste ato

representada pelo seu Diretor Presidente e Diretor de Promoção de Investimento (qualificação

de ambos), doravante denominado simplesmente PROMITENTE VENDEDOR; e a (empresa),

devidamente inscrita no CNPJ sob o nº …..........................................., com sede na

…................................................., ora representada pelo sócio......................................., RG

nº......................, CPF nº......................., domicílio em....................................., doravante

denominada PROMISSÁRIA COMPRADORA , têm justo e celebrado o presente Contrato

Preliminar de Compra e Venda, com as seguintes cláusulas:

CLÁUSULA PRIMEIRA- DO OBJETO.

Constitui objeto do presente contrato a gleba de terra medindo ….m², (descrição em

coordenadas geo-referenciadas), integrante da maior porção de terras registrada sob o nº. de

matrícula …..........., perante o ….....Ofício de Registro Imobiliário da Comarca de

…......................, de propriedade do PROMITENTE VENDEDOR.

Parágrafo Primeiro . O imóvel descrito no caput da Cláusula Primeira foi reservado à

PROMISSÁRIA COMPRADORA , pelo Termo de Reserva nº......................., em função do

Processo Administrativo nº. .................

Parágrafo Segundo . A alienação futura do imóvel por escritura pública acima descrito ocorrerá

sob a cláusula de sua inalienabilidade, no todo ou em parte, pelo prazo mínimo de cinco anos,

contados do início das atividades do empreendimento a ali ser instalado, ou até o termo final de

incentivos fiscais concedidos à PROMISSÁRIA COMPRADORA.

Parágrafo Terceiro. Poderá o PROMITENTE VENDEDOR anuir com a alienação do imóvel

pela PROMISSÁRIA COMPRADORA a terceiro, afastando-se a cláusula de inalienabilidade

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em prazo inferior ao previsto no Parágrafo Segundo, desde que exista motivação adequada e

comprovada em regular processo administrativo.

CLÁUSULA SEGUNDA- DA ALIENAÇÃO FUTURA.

O PROMITENTE VENDEDOR promete vender ao PROMISSÁRIO COMPRADOR o imóvel

descrito no caput da Cláusula Primeira, que servirá exclusivamente à implantação/ampliação

do empreendimento econômico no setor …............., consoante projeto aprovado no Processo

Administrativo nº..................

CLÁUSULA TERCEIRA- DO PREÇO.

O preço do imóvel será R$ …....................(..............................reais), a ser pago da seguinte

forma:

a) Sinal de R$.................................(.........................reais), na data de assinatura do presente

instrumento;

b) …...parcelas mensais de R$.........................(.............................reais), no total de

R$...........(......................................reais), a serem pagas no dia …...........de cada mês.

Parágrafo Primeiro - O atraso no pagamento de qualquer parcela implicará na cobrança de

multa no percentual de 5% (cinco por cento) de seu valor, além de correção monetária, com

base no Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M, e juros moratórios no percentual de

1%a.m. (um por cento ao mês).

Parágrafo Segundo - O atraso no pagamento de três parcelas consecutivas caracteriza

inadimplência e importará na imediata resolução do contrato sem necessidade de prévia

notificação, permitindo ao PROMITENTE VENDEDOR a retomada da posse do imóvel.

CLÁUSULA QUARTA- DAS OBRIGAÇÕES DO PROMITENTE VENDE DOR

Compromete-se o PROMITENTE VENDEDOR a permitir a execução dos projetos de

construção e/ou reforma das instalações físicas, podendo intervir se detectado algum erro para

sua imediata correção.

CLÁUSULA QUINTA- DAS OBRIGAÇÕES DA PROMISSÁRIA COMP RADORA

Compromete-se a PROMISSÁRIA COMPRADORA a:

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a) realizar a implantação/ampliação do seu empreendimento no setor de …., conforme projeto

apresentado no Requerimento de Alienação de Área nº................., no total de

R$....................(.........................) a título de investimentos, com capacidade de produção e

previsão de faturamento, e geração de empregos diretos discriminados na tabela abaixo:

Ano Investimento Capacidade Produtiva Faturamento Empregos diretos

b)iniciar a implantação⁄ampliação do seu empreendimento industrial acima descrito no prazo

máximo de 01 (um) ano, contado após a obtenção das licenças indispensáveis junto aos

órgãos competente,;

c) informar à SUDIC o estágio do empreendimento acima descrito e da previsão real de início

das atividades, a cada três meses, após a assinatura do presente contrato, sem prejuízo da

fiscalização a ser exercida pelo PROMITENTE VENDEDOR;

d) submeter à aprovação do PROMITENTE VENDEDOR quaisquer modificações no projeto

que importem desvio direto e⁄ou indireto do uso do imóvel e de suas acessões e benfeitorias;

ou aumento ou redução da área por si ocupada;

e) informar ao PROMITENTE VENDEDOR toda e qualquer alteração do projeto do

empreendimento;

f) manter pelo mínimo de 05 (cinco) anos suas atividades no Estado da Bahia, contados após o

início efetivo das atividades do empreendimento, após a conclusão de sua

implantação⁄ampliação;

g) respeitar as exigências ambientais para o exercício de suas atividades;

h) permitir a fiscalização da SUDIC a qualquer tempo durante o período de implantação/

ampliação do empreendimento.

Parágrafo Único . - Poderá o PROMITENTE VENDEDOR prorrogar o termo inicial previsto na

alínea b da Cláusula Quinta em decisão motivada proferida em processo administrativo.

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CLÁUSULA SEXTA - DA CESSÃO DE POSSE

O PROMITENTE VENDEDOR transfere pelo presente contrato a posse direta da área,

obrigando-se a PROMISSÁRIA COMPRADORA a adotar todas as medidas para a proteção da

posse, inclusive as judiciais, sob pena de responder diretamente por qualquer dano causado

por terceiro ao bem.

Parágrafo Único . Não é permitida a cessão de posse a terceiro, a qualquer título.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA CESSÃO DO CONTRATO

A cessão dos direitos adquiridos pelo Contrato Preliminar de Compra e Venda somente poderá

ser feita com a prévia anuência da SUDIC.

CLÁUSULA OITAVA - DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DEFINIT IVO

A efetiva implantação⁄ampliação de 80% (oitenta por cento) do empreendimento, constatada

mediante vistoria realizada pelo PROMITENTE VENDEDOR e a liquidação integral do preço

garantem à PROMISSÁRIA COMPRADORA o direito de celebrar o contrato definitivo de

compra e venda, por meio de escritura pública, e a obter o registro de propriedade.

Parágrafo Primeiro. As despesas de transferência dominial são de inteira e exclusiva

responsabilidade da PROMISSÁRIA COMPRADORA .

Parágrafo Segundo. A PROMISSÁRIA COMPRADORA deverá apresentar ao PROMITENTE

VENDEDOR a escritura lavrada e já por si assinada, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco)

dias a contar da entrega a si da minuta, para a colheita de assinatura do Diretor Presidente.

Parágrafo Terceiro . A inobservância do prazo previsto no Parágrafo Segundo supra por fato

imputável à PROMISSSÁRIA COMPRADORA importará na cobrança de multa diária no valor

de 0,05% (cinco centésimos por cento) do preço ajustado na Cláusula Terceira.

CLÁUSULA NONA - DA EXTINÇÃO DO CONTRATO

O presente contrato se extingue nas seguintes hipóteses:

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a) descumprimento pela PROMISSÁRIA COMPRADORA de qualquer de suas obrigações

previstas neste contrato, caracterizando sua resolução;

b) falência da PROMISSÁRIA COMPRADORA .

Parágrafo Primeiro . Em qualquer das hipóteses previstas nas alíneas “a” e “b” da Cláusula

Nona, o imóvel retornará automaticamente à posse do PROMITENTE VENDEDOR, sem

necessidade de prévia notificação; e, se necessária a adoção de medidas judiciais para a

reintegração possessória, deverá arcar, a PROMISSÁRIA COMPRADORA, com todas as

despesas correspondentes.

Parágrafo Segundo . As acessões e benfeitorias realizadas no imóvel a ele se incorporarão,

passando ao patrimônio do PROMITENTE VENDEDOR, sem que tenha a PROMISSÁRIA

COMPRADORA direito a qualquer indenização ou a retenção.

Parágrafo Terceiro . Receberá a PROMISSÁRIA COMPRADORA o valor por si até então

pago, apenas atualizado monetariamente.

Parágrafo Quarto . Aplicam-se todas as disposições anteriores na hipótese da PROMISSÁRIA

COMPRADORA encerrar suas atividades no Estado da Bahia, antes de cinco anos do seu

início, consoante previsto na alínea “f” da Cláusula Quinta, reconhecendo as partes a eficácia

dessa disposição contratual ainda após a lavratura da escritura pública e seu competente

registro.

Parágrafo Quinto. Na hipótese da PROMISSÁRIA COMPRADORA requerer recuperação

extrajudicial ou judicial, deverá permitir o acesso aos seus demonstrativos financeiros ao

PROMITENTE VENDEDOR.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA RESPONSABILIDADE CIVIL

A PROMISSÁRIA COMPRADORA responderá por todo e qualquer dano provocado ao imóvel,

considerando-se de logo presumido o dano se de natureza ambiental, arcando, ainda, com

todas as despesas relativas a adoção de medidas judiciais para a satisfação da pretensão

indenizatória do PROMITENTE VENDEDOR.

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CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA OBRIGATORIEDADE DO CO NTRATO.

O presente contrato obriga eventuais empresas sucessoras da PROMISSÁRIA

COMPRADORA.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA NATUREZA DE TÍTULO EXE CUTIVO.

O presente contrato tem natureza de título executivo extrajudicial nos termos do Código de

Processo Civil, art. 585, II.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO FORO.

As partes elegem o foro da Comarca de Salvador, em detrimento de qualquer outro por mais

privilegiado que seja, para dirimir quaisquer dúvidas ou conflitos surgidos com o presente

contrato.

E por estarem justos e acordados, firmam as partes o presente contrato, em 02 (duas) vias,

assinadas pelas testemunhas abaixo identificadas.

Simões Filho, ............de...........de 20....

PROMITENTE VENDEDOR

________________________ _______________________

Diretor Presidente Diretor da DPI

PROMISSÁRIA COMPRADORA

________________________

Testemunhas:

________________________ _________________________

Nome: Nome:

RG nº. RG nº.

CPF nº. CPF nº.