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RESOLUÇÃO Nº 1.346 - 08/06/09 Regulamenta a aplicação do Decreto Estadual nº 45.085, de 08 de abril de 2009, que dispõe sobre a transferência, utilização e prestação de contas de recursos financeiros repassados às caixas escolares vinculadas às unidades estaduais de ensino.

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RESOLUÇÃO Nº 1.346 - 08/06/09

Regulamenta a aplicação do Decreto Estadual

nº 45.085, de 08 de abril de 2009, que dispõe

sobre a transferência, utilização e prestação de

contas de recursos financeiros repassados às

caixas escolares vinculadas às unidades

estaduais de ensino.

Art. 1º - A transferência de recursos pela Secretaria de Estado de

Educação – SEE/MG, objetivando a realização de projetos e

atividades educacionais para as caixas escolares, associações civis

com personalidade jurídica de direito privado, vinculadas às

respectivas unidades estaduais de ensino, será efetivada mediante

a elaboração de plano de trabalho e celebração de termo de

compromisso, observadas as disposições do Decreto Estadual nº

45.085/09 e a legislação em vigor.

Definições Gerais

Art. 2º - Somente poderão receber recursos da SEE/MG as caixas

escolares que apresentarem, anualmente, até 31 de março do ano

subseqüente, a documentação descrita no art. 2º do Decreto

Estadual 45.085/09.

Definições Gerais

Parágrafo único. O ato constitutivo da caixa escolar nãopoderá conter cláusulas que permitam:

I. adquirir e locar imóveis;

II. executar construções, reformas, ampliações no prédio da

escola sem aprovação prévia do projeto básico pela SEE;

III. alugar ou ceder dependências físicas, móveis e

equipamentos da unidade escolar, ressalvadas as previsões

constantes em legislação específica;

Definições Gerais

Parágrafo único. O ato constitutivo da caixa escolar nãopoderá conter cláusulas que permitam:

IV. conceder ou contrair empréstimos, dar garantias em aval,

fiança ou caução, sob qualquer forma;

V. adquirir veículos;

VI. empregar subvenções, auxílios ou recursos de qualquer

natureza em desacordo com suas finalidades estatutárias;

Definições Gerais

Parágrafo único. O ato constitutivo da caixa escolar nãopoderá conter cláusulas que permitam:

VII. complementar vencimentos ou salários dos servidores da

unidade de ensino a que está vinculada ou de servidor de

qualquer outra esfera da administração pública;

Definições Gerais

Parágrafo único. O ato constitutivo da caixa escolar não poderáconter cláusulas que permitam:

VIII. contratar pessoal com vínculo empregatício permanente ou

para atividades inerentes às atribuições da escola, salvo em caráter

eventual de serviços temporários que não caracterizem vínculo

empregatício para realização de projetos e atividades específicas; e

IX. que, em caso de encerramento de suas atividades, seu

patrimônio seja destinado a órgão distinto da SEE ou por ela

indicado.

Definições Gerais

Art. 3º: Fontes de financiamento:

a) Quota Estadual Salário Educação – QESE;b) Tesouro Estadual;c) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica

e Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB;d) Transferências da União;e) Convênios, Acordos ou Ajustes;f) Operações de Crédito;g) Arrecadação Direta.

Plano de Trabalho - Termo de compromisso - Termo de Adesão aAta de Registro de Preços

Definições

Art.4º São requisitos para a celebração de termos de compromisso:

I. comprovação do cumprimento de seus objetivos estatutários; e

II. aprovação prévia do plano de trabalho pelo dirigente máximo da

SEE, admitida a delegação de competência, no qual devem

estar assegurados os recursos orçamentários a serem

transferidos à respectiva caixa escolar.

Termo de Compromisso: Requisitos

§ 1º A comprovação de que trata o inciso I será realizada mediante aapresentação, até 31 de março do exercício financeiro subsequente, deparecer do conselho fiscal da caixa escolar por meio do qual deveráser atestado que:

I. os bens patrimoniais adquiridos no exercício anterior foram revertidosao patrimônio do Estado, por meio de instrumento de doação; e

II. no ano anterior, todos os recursos recebidos por meio detransferências financeiras regulamentadas nesta Resolução, bemcomo os recursos diretamente arrecadados ou recebidos de outrosentes federativos, foram revertidos, em sua totalidade, aos objetivosestatutários da caixa escolar.

Termo de Compromisso: Requisitos

§ 2º A SEE publicará os extratos dos termos de compromisso noDiário Oficial do Estado de Minas Gerais, observando os

seguintes requisitos:

I. número do termo de compromisso;

II. data;

III. nome da caixa escolar;

IV. CNPJ;

V. escola beneficiada;

Termo de Compromisso: Publicação

§ 2º A SEE publicará os extratos dos termos de compromisso noDiário Oficial do Estado de Minas Gerais, observando os

seguintes requisitos:

VI. município;

VII. objeto pactuado;

VIII. valor;

IX. elemento de despesa; e

X. vigência.

Termo de Compromisso: Publicação

§ 3º Os planos de trabalho e termos de compromisso emitidos

somente poderão sofrer alterações em suas cláusulas por

intermédio de aditamento devidamente justificado e

formalizado, bem como mediante proposta apresentada pela

caixa escolar no prazo mínimo de trinta dias antes do término

de vigência, desde que aprovada pela Unidade Gerenciadora

do projeto ou atividade no âmbito da SEE, sendo vedada

alteração do objeto pactuado.

Termo de Compromisso: Alteração

Liberação dos Recursos

Art. 5º - Após assinatura do termo de compromisso e registro no

Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI/MG,

ocorrerá a liberação de recursos financeiros, de acordo com

programação orçamentária e financeira da SEE/MG.

Liberação dos Recursos

§ 1º - Os recursos previstos em termo de compromisso que tenha

como objeto a realização de obras de ampliação ou reforma do

prédio escolar, somente serão liberados após o cumprimento do

disposto no inciso II do art. 15 desta Resolução.

§ 2º - No caso de liberação de recursos para realização de obras de

ampliação e reforma, excetuadas as de pequenos reparos ou

manutenções emergenciais, deverá ser apresentado o comprovante

de propriedade ou regularidade do imóvel no qual se pretenda realizar

a intervenção física.

§ 3º - Em casos excepcionais, devidamente motivados e justificados,

ratificados pelo dirigente máximo da SEE, aceita a delegação de

competência, admitir-se-á a intervenção em prédios que não possuam a

documentação citada no parágrafo anterior.

§ 4º A aprovação de plano de trabalho para intervenção física em imóveis

que estiverem em situação de comodato, cessão ou de permissão de uso,

estará condicionada à anuência do proprietário com a obra e à continuidade

do comodato, cessão ou permissão de uso por período não inferior a dez

anos, contados da data de assinatura do termo de compromisso.

Liberação dos Recursos

Art. 6º - Para cada termo de compromisso firmado, a caixa escolar

deverá indicar uma conta bancária específica, assim como o banco

e a agência para movimentação dos recursos a serem repassados

pela SEE.

Parágrafo único - a conta bancária para movimentação dos

recursos financeiros descentralizados deverá ter, obrigatoriamente,

como titulares o presidente e tesoureiro da caixa escolar.

Liberação dos Recursos

Art. 7º - Cabe à Superintendência Regional de Ensino

processar o pagamento do valor do termo de compromisso,

para o qual será necessária a exatidão dos dados relativos à

caixa escolar e sua adimplência com o Estado de Minas

Gerais.

Liberação dos Recursos

Utilização dos Recursos

Art. 8º - A SEE poderá repassar às caixas escolares recursosfinanceiros destinados:

I. à manutenção da unidade de ensino: contratação de pessoasfísicas e/ou jurídicas para execução de serviços, realização dedespesas de custeio em geral e aquisição de material deconsumo para garantir o adequado funcionamento da unidade deensino, tais como:

a) manutenção e reparos de rede física, de equipamentos, de

mobiliário escolar e móveis, de utensílios, de máquinas e de

equipamentos de informática;

Utilização dos Recursos: Projetos

Art. 8º - A SEE poderá repassar às caixas escolares recursosfinanceiros destinados:

b) materiais de limpeza e higiene, esportivo, secretaria,

suprimentos de informática e material escolar;

c) utensílios de refeitório e cozinha, classificados como bens de

consumo na categoria de despesas correntes.

II. ao Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE:aquisição de gêneros alimentícios para elaboração dealimentação escolar a ser oferecida aos educandos,considerando as sugestões de cardápios e padrõesnutricionais encaminhados pela SEE/MG, observandoainda:

a) o hábito alimentar da região;

b) as normas emanadas dos órgãos de Vigilância Sanitária;

c) o prazo de validade dos produtos impressos na

embalagem.

Utilização dos Recursos: Projetos

III. à realização de obras de construção, ampliação, reforma ouadequação do prédio escolar, conforme projeto básicopreviamente aprovado pela SEE/MG.

IV. à aquisição de mobiliário e equipamentos necessários aosfuncionamento da unidade de ensino.

V. Ao atendimento de projetos ou atividades pedagógicasespecíficas previamente aprovados.

Utilização dos Recursos: Projetos

Parágrafo Único - Os recursos do Programa Dinheiro Direto na

Escola – PDDE serão orçamentariamente apropriados pela SEE e

diretamente transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educação/FNDE às caixas escolares em conformidade com a

regulamentação federal para cada exercício financeiro.

Utilização dos Recursos: Projetos

Art. 9º - A utilização dos recursos financeiros transferidos por

meio de termos de compromisso, assim como dos

rendimentos auferidos em aplicações financeiras, somente

poderá ocorrer de acordo com o previsto no plano de

trabalho que originou a liberação, no cumprimento do objeto

pactuado, com observância da classificação orçamentária do

repasse.

Utilização dos Recursos Financeiros

§ 1º - O termo de compromisso deverá ser fielmente executado

pelas partes de acordo com as cláusulas acordadas, o plano de

trabalho aprovado e a legislação em vigor, respondendo cada parte

pelas responsabilidades assumidas.

Utilização dos Recursos Financeiros

§ 2º - No caso de execução de obras de construção, ampliação,

reforma ou adequação do imóvel escolar, deverá ser obedecida a

planilha de serviços aprovada pela SEE, que é parte integrante do

plano de trabalho.

§ 3º - Nos contratos de obras de ampliação ou reforma de prédios

escolares, o pagamento das parcelas previstas no instrumento

contratual fica vinculado à realização de vistoria e medições

técnicas por profissional habilitado e autorizado pela SEE.

Utilização dos Recursos Financeiros

§ 4º - Na execução de obras na unidade escolar, deverão ser

atentamente observado os seguintes princípios:

a) a empresa contratada será responsável pela elaboração dos

projetos executivos, devendo, ao iniciar a execução do projeto,

apresentar planta baixa do prédio escolar, assim como a indicação

dos responsáveis técnicos e Anotação de Responsabilidade

Técnica – ART – em concordância com o anteprojeto aprovado

pela SEE;

Utilização dos Recursos Financeiros

b) contratação por empreitada global sob o regime de retenção da

contribuição à Seguridade Social;

c) cronograma físico-financeiro apresentado pela empresa contratada

que deverá ser atualizado mensalmente;

d) registro da obra junto ao Conselho Regional de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia;

Utilização dos Recursos Financeiros

e) registro da obra no INSS, por meio de Cadastro Específico,

quando necessário;

f) utilização obrigatória de Equipamentos de Proteção Individual,

aos funcionários da empresa contratada;

g) elaboração obrigatória do diário da obra pelo Responsável

Técnico e pelo técnico encarregado de acompanhar a obra;

Utilização dos Recursos Financeiros

h) realização de ensaios comprobatórios sobre a qualidade do

material empregado pela empresa contratada, quando necessário;

i) pagamento das parcelas contratuais, deduzidas as retenções

legais, mediante medição, vedado o adiantamento de valores a

qualquer título ou justificativa;

j) comprovação dos recolhimentos e envio de informações

tributárias inerentes à obra;

Utilização dos Recursos Financeiros

k) laudo técnico de vistoria e medições das etapas executadas;

l) laudo técnico final de conclusão regular da obra em conformidade

com o projeto básico e planilha de custos; e Certidão Negativa

de Débitos (CND) emitida pelo INSS na matrícula CEI para fins

de averbação da obra junto ao Cartório de Registro de Imóveis,

quando for o caso;

Utilização dos Recursos Financeiros

Art. 10 É de responsabilidade do presidente da caixa escolar,

juntamente com seu tesoureiro e demais órgãos estatutários, a

execução do projeto, o controle financeiro e elaboração da prestação

de contas dos recursos transferidos por intermédio de termos de

compromisso pela SEE, observadas as normas estabelecidas nesta

Resolução.

Utilização dos Recursos Financeiros

Art. 11 Os recursos transferidos pela SEE, enquanto não utilizados,

deverão ser aplicados no mercado financeiro da seguinte forma:

I. fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operações de

mercado aberto lastreadas por títulos da dívida pública quando

a previsão de utilização for superior a quinze dias;

II. caderneta de poupança de instituição financeira oficial quando a

previsão de utilização for superior a trinta dias.

Recursos Financeiros - Aplicação

Parágrafo único - Poderá ser dispensada a aplicação financeira

quando a previsão de utilização dos recursos ocorrer em até

trinta dias, se, comprovadamente, for demonstrado que tal

aplicação acarretaria prejuízo à caixa escolar.

Recursos Financeiros - Aplicação

Art. 12 Durante a vigência do termo de compromisso, qualquer queseja seu valor ou objeto, a caixa escolar deverá manter, em localvisível e de fácil acesso a toda comunidade escolar, as seguintesinformações:

I. número do termo de compromisso;

II. valor;

III. objeto pactuado;

IV. data de assinatura;

V. período de vigência e prazo para prestação de contas; e

VI. número de alunos beneficiados.

Recursos Financeiros - Publicidade

Art. 13 A execução do projeto deverá ocorrer integralmente dentro

da vigência do termo de compromisso e de acordo com o plano de

trabalho, podendo ocorrer aditamento para:

I – prorrogação de prazo;

II – adequação de metas pactuadas;

Termo de Compromisso: Aditamento

Parágrafo único – O aditamento a que se refere o “caput” deste

artigo, somente ocorrerá após aprovação da unidade gerenciadora

do projeto ou atividade no âmbito da SEE, devidamente justificado

e formalizado pela caixa escolar, em até 30 (trinta) dias antes do

término da vigência.

Termo de Compromisso: Aditamento

Art. 14 Toda despesa realizada pela caixa escolar deverá ser

precedida de adequado processo licitatório, conforme regulamento

próprio de licitação, com vistas à seleção da proposta mais

vantajosa, respeitados os princípios jurídicos insertos no art. 37,

caput, da Constituição da República, assim como os da igualdade,

vinculação ao instrumento convocatório e julgamento objetivo.

Procedimento Licitatório

Parágrafo único – As contratações da caixa escolar poderão ser

realizadas mediante adesão a Atas de Registro de Preços de órgãos

públicos nos termos estabelecidos pelo Decreto Estadual nº 44.787,

de 18 de abril de 2008, após solicitação e aprovação do gestor

responsável pela ata, ficando, nesse caso, dispensadas da

realização de procedimento licitatório próprio.

Procedimento Licitatório

Art. 15 Na contratação de pessoa jurídica para execução deobras de construção, ampliação, reforma ou adequação, a caixaescolar deverá:

I. realizar processo licitatório na modalidade de cotação de preços,conforme regulamento próprio;

II. apresentar à SEE/MG:

a) ata de julgamento, adjudicação e homologação do processolicitatório; e

b) minuta do contrato a ser firmado com o licitante vencedor.

Procedimento Licitatório

Art.16 Todos os documentos de despesas realizadas deverão ser

emitidos em nome da caixa escolar, devendo estar corretamente

preenchidos, sem rasuras, constando, inclusive, o número do termo

de compromisso que acobertou tais despesas.

§ 1º – Os documentos de despesa deverão ser conferidos pelo

presidente da caixa escolar e seu tesoureiro no ato da entrega das

mercadorias ou serviços, antes do pagamento.

Documentos de Despesas

§ 2º - Os documentos de despesa apresentados deverão conter

ainda as seguintes informações, como prova de sua regularidade,

conforme modelos de carimbos constantes desta Resolução:

I – declaração de recebimento das mercadorias ou serviços; e

II – quitação do fornecedor.

Documentos de Despesas

Art. 17 Para cada despesa efetuada será emitido um cheque

nominal ou ordem de pagamento bancária ao credor no valor

correspondente contendo assinatura do presidente e do tesoureiro

da caixa escolar.

Formas de Pagamento

Art. 18 Eventuais saldos de recursos ou de rendimentos de

aplicação financeira não utilizados no cumprimento do objeto

pactuado de acordo com o previsto no plano de trabalho que

originou a liberação, com observância da classificação orçamentária

do repasse, deverão ser restituídos à SEE, ao final da execução do

projeto, no ato da apresentação do processo de prestação de

contas, exceto:

Formas de Pagamento

I. Saldos de recursos ou de rendimentos de aplicação financeiras

inferiores a 15% do salário mínimo nacional vigente, que

poderão ser utilizados em projetos de mesmo objeto e finalidade

ou incorporados na receita de recursos diretamente

arrecadados.

II. Saldos de recurso de termos de compromisso destinados à

execução de Manutenção e Custeio da unidade de ensino e

Programa Nacional de Alimentação Escolar, que serão incorporados

à execução do termo respectivo subseqüente.

Saldo de Recurso: exceções

III. Saldos de recurso de termos de compromisso do Programa

Dinheiro Direto na Escola que serão reprogramados para utilização

no exercício subseqüente.

Saldo de Recurso: exceções

Art. 19 Eventuais saldos de recursos ou de rendimentos de

aplicação financeira dos recursos liberados para obras de

construção, ampliação, reforma ou adequação do imóvel escolar só

poderão ser utilizados após aprovação de planilha de serviços

complementar pela SEE e posterior aditamento do respectivo

contrato ou realização de novo procedimento licitatório, se for o

caso.

Saldo de Recurso: Obra

Documentos Fiscais

Art. 20 As despesas realizadas pela Caixa Escolar deverão sercomprovadas por documento fiscal, emitido de acordo com anatureza da contratação ou aquisição realizada, devendo serobservados:

I. A regularidade do documento fiscal, especialmente com a

observância da data limite para emissão e data de autorização

da impressão do documento fiscal (AIDF);

II. O correto preenchimento dos dados da caixa escolar na nota

fiscal ou cupom fiscal, inclusive quanto à descrição das

mercadorias ou serviços, quantitativos e valores.

§ 1º - Documentos fiscais apresentados pelos fornecedores com

rasuras deverão ser devolvidos para o devido cancelamento e

reemissão de novos documentos para posterior pagamento, sendo

vedada carta de correção para regularização.

§ 2º - Caso não seja observado o disposto no § 1º deste artigo e a

caixa escolar apresentar documentos com rasuras no processo de

prestação de contas, o valor da despesa realizada será impugnado,

podendo a SEE solicitar a restituição do valor atualizado

monetariamente.

Documentos Fiscais

Art. 21 A aquisição de bens pela caixa escolar que não seja de

entrega imediata depende de formalização de contrato com o

fornecedor, no qual serão estabelecidos o tipo e os prazos de

entrega das mercadorias.

§ 1º - Nos casos previstos no caput deste artigo poderão ser

utilizadas as notas fiscais emitidas na natureza da operação

“simples faturamento”, desde que os respectivos documentos fiscais

de remessa e o recebimento integral das mercadorias ocorram

dentro do período de vigência do termo de compromisso.

Documentos Fiscais

§ 2º - A remessa das mercadorias prevista no § 1º deste artigo

deverá ser comprovada com a emissão das notas fiscais cuja

natureza da operação seja de “remessa/entrega futura”.

§ 3º Deverá ser observado pela caixa escolar no campo “dados

adicionais” se a empresa justificou o embasamento legal para

emissão de notas fiscais com natureza de operação “simples

faturamento” e de “remessa/entrega futura”.

Documentos Fiscais

Art. 22 As notas fiscais em circulação são as autorizadas pelo

Regulamento de Imposto de Circulação de Mercadorias e de

Prestação de Serviços de Telecomunicações – RICMS e na

respectiva legislação municipal, no caso de prestação de

serviços.

Art. 23 Poderá ser apresentado recibo para comprovação de

despesa com contratação de serviços por pessoa física,

conforme modelo constante no Anexo VIII desta Resolução.

Art. 24 Os tipos de documentos fiscais e os tributos incidentes são

demonstrados no Anexo IX desta Resolução.

Documentos Fiscais

Prestação de Contas

Art. 25 Para cada termo de compromisso assinado, a caixa escolar

deverá elaborar processo de prestação de contas em duas vias,

devendo o original ser apresentado à SEE em até 30 dias após

o término da vigência do instrumento jurídico e a segunda via

mantida nos arquivos da caixa escolar.

Prestação de Contas

Art. 26 O processo de prestação de contas será instruído com os

seguintes documentos:

I.Anexos:

a) ofício de encaminhamento (Anexo III);

b) relatório de execução financeira e física do projeto, assinado

pelo presidente da caixa escolar e ratificado pelo ordenador de

despesas (Anexo IV);

Prestação de Contas

c) demonstrativo financeiro da receita e despesa, evidenciando

saldo anterior porventura existente, recursos recebidos,

rendimentos auferidos em aplicações no mercado

financeiro, recurso próprio da caixa escolar, e saldo ao

final do projeto (Anexo V);

d) parecer do Colegiado Escolar referendando a prestação de

contas dos recursos financeiros (Anexo VI);

Prestação de Contas

e) termo de entrega ou aceitação definitiva da obra, assinado

pelo presidente da caixa escolar e por, no mínimo, outros

dois membros do Colegiado Escolar juntamente com laudo

técnico conclusivo, emitido por profissional habilitado e

autorizado pela SEE (Anexo VII).

II. Demais documentos:

a) extratos bancários completos da movimentação financeira e de

rendimentos de aplicações no mercado financeiro;

b) processo licitatório, composto com os comprovantes de

divulgação do edital da modalidade utilizada e respectivo

resultado, procedimento de dispensa ou inexigibilidade de

licitação, quando for o caso;

c) documentos fiscais originais, comprobatórios das despesas

realizadas;

Prestação de Contas

II. Demais documentos:

d) comprovantes de retenções de recolhimentos de impostos e

encargos sociais incidentes, se for o caso;

e) contrato (s) firmado (s) para a execução do objeto pactuado, se

for o caso;

f) comprovante de restituição de saldo do recurso ou de

rendimentos auferidos em aplicações financeiras não utilizados

na consecução do objeto pactuado.

Prestação de Contas

Art. 27 Ao final da vigência do termo de compromisso, mesmo que o objeto

pactuado não tenha sido executado ou tenha sido executado parcialmente,

deverá ser apresentado o processo de prestação de contas com a restituição

do saldo financeiro existente, acrescido de eventuais rendimentos auferidos

em aplicações financeiras.

§ 1º Caso os recursos disponibilizados não tenham sido aplicados no

mercado financeiro ou sejam restituídos fora dos prazos legalmente

estipulados, será aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor –

INPC – sobre o valor da liberação financeira realizada ou sobre saldos

porventura existentes.

Prestação de Contas

§ 2º Constatado no processo de prestação de contas que a

execução parcial do projeto comprometeu o alcance do objeto ou as

metas pactuadas, poderá ser solicitada da caixa escolar a restituição

total dos recursos transferidos corrigidos monetariamente.

Prestação de Contas

Art. 28 Constatadas irregularidades na prestação de contas, o

processo será baixado em diligência pela SEE, sendo fixado prazo

de trinta dias para apresentação de justificativas, alegações de

defesa, documentação complementar que regularize possíveis

falhas detectadas ou a devolução dos recursos liberados,

atualizados monetariamente, sob pena da instauração de tomada de

contas especial, em atendimento ao art. 74 da Constituição do

Estado.

Prestação de Contas : Diligência

Art. 29 A não apresentação do processo de prestação de contas no

prazo estipulado no termo de compromisso, ou a não aprovação do

processo de prestação de contas ensejará:

I - o bloqueio no SIAFI/MG, ficando a caixa escolar impedida de

receber novos recursos públicos estaduais até a completa

regularização;

II - a promoção de tomada de contas especial, caso frustradas as

demais alternativas de regularização do processo de prestação de

contas;

Prestação de Contas

III – o encaminhamento do processo, no caso de comprovação de

dano ao erário, à Auditoria-Geral do Estado – AUGE – para que se

proceda à abertura de processo administrativo contra o agente

público que deu causa à irregularidade; e à Advocacia-Geral do

Estado – AGE – para que, se for o caso, sejam tomadas as medidas

judiciais cabíveis;

IV – o estabelecimento de mecanismos alternativos de atendimento

aos educandos vinculados à escola cuja caixa escolar esteja

impedida de receber novos recursos, evitando assim prejuízos ou

interrupção do atendimento educacional;

Prestação de Contas

V – a responsabilização administrativa do ordenador de despesas

que ordenar liberações de recursos para caixas escolares que se

encontrem em situação de irregularidades junto ao Poder Público

Estadual.

Prestação de Contas

Art. 30 O desbloqueio da caixa escolar no SIAFI-MG ocorrerá nas

seguintes situações:

I- na regularização das pendências de prestação de contas;

II- na abertura do correspondente procedimento administrativo,

quando as pendências existentes não regularizadas foram

acarretadas pela má gestão ou improbidade do gestor que não é

mais o presidente da caixa escolar.

Prestação de Contas:Desbloqueio SIAFI

Vedações

Art. 31 Com o recursos transferidos para execução do Programa

Nacional de Alimentação Escolar – PNAE –, é vedada a aquisição

de:

a) balas, pirulitos e chicletes e demais guloseimas;

b) refrigerantes e pó para preparo de refresco;

c) produtos com teor alcoólico.

Vedações

Art. 32 É vedada à Caixa Escolar:

I. utilizar ou distribuir produtos com data de validade vencida;

II. modificar a estrutura física de prédio do Estado, mesmo que

sem ônus, sem prévia autorização da SEE;

III. realizar despesa em data anterior ao recebimento do recurso

(crédito na conta do projeto) e posterior à vigência do termo de

compromisso e também a emitir cheque ou ordem de pagamento

para quitação de despesa anterior à emissão de documentos

fiscais;

IV. pagar juros, multas ou qualquer taxa adicional com recursos

transferidos pela SEE;

V. adquirir combustíveis ou lubrificantes;

VI. efetuar pagamento em espécie com recursos transferidos pela

SEE;

VII. alterar a planilha de serviços de construção de obras, ampliação

ou reforma sem a autorização prévia da SEE;

Vedações

VIII. utilizar os recursos em desacordo com o objeto descrito no

plano de trabalho;

IX. adquirir materiais escolares e outros produtos para serem

comercializados;

X. manter, em arquivo, cheques em branco assinados pelo

tesoureiro e/ou presidente da caixa escolar, para cobrir despesas

futuras.

Vedações

Disposições Finais

Art. 33 A utilização do recurso diretamente arrecadado obedecerá às

normas desta Resolução e os objetivos estatutários da caixa escolar.

Art. 34 Será permitida a movimentação de numerário em espécie,

até o limite de 01 (um) salário mínimo vigente, para cobrir despesas

emergenciais ou de pronto pagamento.

Disposições Finais

Art. 35 A prestação de contas dos recursos diretamente arrecadados

deverá ser elaborada em única via a ser mantida no arquivo da

escola após aprovação do Conselho Fiscal, devendo a caixa escolar

disponibilizá-la quando solicitada pela SEE ou demais órgãos de

controle interno e externo para análise e parecer.

Art. 36 Toda movimentação financeira da caixa escolar deverá ser

escriturada em Livro Caixa e Livro Diário, obedecendo aos princípios

contábeis vigentes, devendo ser evidenciado nos registros de

débitos e créditos:

I. identificação da origem: termos de compromisso, doações,

festividades, eventos, contribuições, para a receitas;

II. informações sobre o número do cheque ou da ordem de

pagamento, o valor da despesa, o nome do favorecido e a descrição,

para as despesas.

Disposições Finais

Parágrafo único. O Livro Caixa deverá ser assinado pelo presidente

da caixa escolar e seu tesoureiro e o Livro Diário por profissional

habilitado.

Disposições Finais

Art. 37 Fica assegurado aos órgãos de controle interno e externo da

Administração Pública o pleno acesso aos documentos originados

em decorrência da aplicação de recursos executados pela caixa

escolar.

Disposições Finais

Art. 38 Compõem esta Resolução:

I. Os Anexos:

a) Anexo I – modelo de estatuto das caixas escolares;

b) Anexo II – modelo de regulamento próprio de licitação das caixas

escolares;

c) Anexo III – ofício de encaminhamento;

d) Anexo IV – relatório de execução financeira e física do projeto;

e) Anexo V – demonstrativo financeiro da receita e da despesa;

Disposições Finais

Art. 38 Compõem esta Resolução:

I. Os Anexos:

f) Anexo VI – parecer do colegiado referendando a prestação de

contas dos recursos financeiros;

g) Anexo VII – termo de entrega ou aceitação definitiva da obra;

h) Anexo VIII – recibo de pagamento de autônomo;

e) Anexo IX – documentos fiscais e incidência tributária.

Disposições Finais

ANEXO IIIOFÍCIO DE ENCAMINHAMENTO

__________________, __de ______________ de ___________

Senhor(a) Diretor(a) da Superintendência;

Submetemos à aprovação de V.S.ª a Prestação de Contas referente ao Termo de Compromisso nº ______/_______,

firmado entre a Caixa Escolar_________________________________________________e a Secretaria de Estado

de Educação, no valor de R$__________(___________________________),destinado ________________________.

(objeto do termo de compromisso)

Acompanha a prestação de contas o Cheque nº ___________, Agência _________, Banco ____________, referente

à restituição de saldo do recurso, no valor de R$ _____________, (_____________________________________).

Atenciosamente,

Presidente da Caixa Escolar

Ilmo(a). Sr (a). Superintendente Regional de Ensino

A N E X O I VR E L A T Ó R I O D E E X E C U Ç Ã O F I N A N C E I R A E F Í S I C A D O P R O J E T O

C A I X A E S C O L A R : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _T E R M O D E C O M P R O M I S S O N º : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ / _ _ _ _ _ _ _ _ _

P R E S I D E N T E D A C A I X A E S C O L A R

D I R E T O R ( A ) D A S U P E R I N T E N D Ê N C I A R E G I O N A L D E E N S I N O

E X E C U Ç Ã O F I N A N C E I R A ( R $ 1 , 0 0 )

D E S P E S A ( S ) R E A L I Z A D A ( S ) N O P E R Í O D OC A T E G O R I AE C O N Ô M I C A S E E R E C . P R Ó P R I O S O U T R O S T O T A L

C O R R E N T E

C A P I T A L

T O T A L : 0 , 0 0 0 , 0 0 0 , 0 0 0 , 0 0

E X E C U Ç Ã O F Í S I C A

M E T A E T A P A/ F A S E D E S C R I Ç Ã O D O O B J E T O R E A L I Z A D O

ANEXO VDEMONSTRATIVO FINANCEIRO DA RECEITA E DESPESA

Caixa Escolar: _________________________________________________________

Termo de Compromisso nº: _______________ / ________

Período de vigência: _____/_____/_____ a ____/_____/_____

DESCRIÇÃO RECEITA DESPESA

Saldo anterior

Recurso liberado pela SEE /MG

Recursos Próprios

Rendimento Aplicação Financeira

Subtotal

Saldo

Total

_______________________, ________ de ____________________ de ____________

Tesoureiro Presidente da Caixa EscolarCPF. : CPF.:

ANEXO VI PARECER DO COLEGIADO ESCOLAR

Os abaixo assinados, membros do Colegiado da Escola Estadual __________________________________, depois

de examinarem os documentos que compõe o processo de prestação de contas do Termo de Compromisso nº

_____/____, no valor de R$ _______, (____________________), destinados _______________________________,

(objeto do termo de compromisso)

são de parecer _________________ (favorável ou desfavorável) a sua aprovação, conforme ata lavrada na reunião do

dia ____ / _____ / ______ .

______________________________, ________ de __________ de ________

Assinaturas: (Mínimo 2/3 dos representantes)

REGISTROS/OCORRÊNCIAS/OBSERVAÇÕES:

ANEXO VII TERMO DE ENTREGA OU ACEITAÇÃO DEFINITIVA DA OBRA

Caixa Escolar:_____________________________________________________Nº do CNPJ: ______________________________________________________

Certifico, para fins de prova junto à Secretaria de Estado de Educação, que a reforma e/ou adequação

do prédio da Escola Estadual _________________, município de ______________________, de que

trata o Termo de Compromisso n° ____/_____, no valor de R$ ______ (_______________________),

foi realizada obedecendo aos padrões técnicos exigidos e que o prédio se encontra em perfeito

funcionamento, atendendo plenamente a comunidade.

_________________________, ________ de ______________ de 20_____.

Presidente da Caixa Escolar/ MASP

Membros do Colegiado Escolar:

Nome:

Registro Geral (RG):

Segmento de representação:

Assinatura:

Nome:

Registro Geral (RG):

Segmento de representação:

Assinatura:

ANEXO VIIIRECIBO DE PAGAMENTO AUTÔNOMO - RPA

VALOR BRUTO: R$ ________________________

DESCONTOS:

IRRF: R$________________________

ISSQN: R$ ________________________

INSS – RETENÇÃO 11%: R$________________________

VALOR LÍQUIDO: R$ _______________________

Recebi da Caixa Escolar _____________________ a importância de R$________ (_____________________)

referente a _____________________________________.

Por ser verdade, firmo o presente recibo.

______________________________ , ____de __________________de 20____.

Assinatura do Favorecido

Nome:_______________________ Inscrição INSS:_____________________

CPF: ________________________ CI: _______________________________

ANEXO IXDOCUMENTOS FISCAIS – INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

I - São documentos fiscais hábeis para comprovação de despesas pela caixaescolar:a) Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;b) Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;c) Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF;d) Nota Fiscal de Produtor e Nota Fiscal Avulsa de Produtor, modelo 4;e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7;f) Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;g) Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22;h) Nota Fiscal Avulsa;i) Nota Fiscal Avulsa a Consumidor Final;j) Nota Fiscal Eletrônica – NF-e –, modelo 55;k) Nota Fiscal Eletrônica Avulsa – NF-e Avulsa.

II - Na contratação de pessoa jurídica para fornecimento de bens tais comomateriais de consumo ou permanente e prestação de serviços, incidirão osseguintes tributos:a) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e de Prestação de Serviços deTelecomunicações – ICMS;b) Contribuição para a Seguridade Social – INSS;c) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;d) Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF;e) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN;

III - Deverá ser observado:a) nas aquisições de bens, o destaque do ICMS ou informações relativas àausência do respectivo destaque. Nos casos de aquisição de mercadorias paraentrega futura, o destaque do ICMS ocorrerá no documento fiscal que acompanhaa efetiva entrega dos produtos.b) o recolhimento do encargo para a seguridade social à Secretaria da ReceitaPrevidenciária – SRP – , por meio de guia de previdência social – GPS –,referente ao valor retido de 11% sobre a base de cálculo correspondente ao tipode serviço contratado, obedecida a legislação vigente.

c) nas aqu is ições d ire tas do fabrican te, o va lo r re la tivo ao IP I que será destacadoe incorporado ao va lo r da m ercadoria .

d ) em contra tações de p restação de serviços cu jo va lo r ou o reg im e tributá rio doprestador acarre te a inc idência , a re tenção do im posto de renda de acordo com aleg is lação vigen te .e ) na con tra tação de p restação de serviços, no docum ento fisca l o destaque,em basam ento lega l de isenção ou re tenção do ISS Q N e reco lh im ento confo rm eleg is lação m un ic ipa l v igen te .

IV - N as con tra tações de p restador de serviços rea lizadas por con tribu in teind ividua l, poderão inc id ir os segu in tes tribu tos:a ) C on tribu ição para a S eguridade S ocia l – IN S S ;b) Im posto de R enda R etido na Fon te – IR R F;c) Im posto sobre S erviços de Q ua lquer N a tu reza – ISS Q N .

IV .I - D everão ser reco lh idos à S ecre ta ria da R ece ita P revidenciá ria – S R P –encargos socia is para a seguridade socia l, po r m e io de gu ia de p revidência soc ia l– G P S – a se rem ca lcu lados da segu in te fo rm a:

I. con tribu ição do con tra tado: re tenção de 11% do va lo r do se rviço p restado,observado o lim ite do te to de con tribu ição m ensa l à época ;

II. con tribu ição da ca ixa esco la r: ap licação de a líquo ta de 20% do va lo r to ta ldos se rviços p restados.

IV .II - O s va lo res co rresponden tes à re tenção e o deco rren te da ap licação daa líquo ta de responsab ilidade do con tra tan te deve rão se r reco lh idos pe la ca ixaesco la r à S R P , obse rvado o p razo estabe lec ido na leg is lação v igen te .

V - Q uando houve r con tra tação de pessoa fís ica , a ca ixa esco la r transm itirám ensa lm en te à C a ixa E conôm ica Fede ra l – C E F – a G u ia de R eco lh im ento doF undo de G a ran tia po r T em po de S e rv iço e In fo rm ações à P revidênc ia S oc ia l –G F IP – , iden tif icando o (s ) p res tado r(es) de se rv iço (s ), obse rvado o p razoestabe lec ido na leg is lação v igen te , c essada a con tra tação de se rv iços decon tribu in te ind iv idua l, no m ês subsequen te a ca ixa esco la r transm itirá a G F IP dope ríodo à C E F no cód igo “sem m ovim en to ”.

V I - N a inc idênc ia de im posto de renda re tido na fon te – IR R F – , a ca ixa esco la rdeve rá obse rva r pa ra e fe ito de cá lcu lo e reco lh im en to do tribu to :

I. tabe la p rogress iva da S ecre ta ria da R ece ita F ede ra l – S R F ;II. reco lh im en to po r m e io de D ocum en to de A rrecadação de R ece ita F ede ra l –

D A R F – de aco rdo com leg is lação v igen te .

V II - N a inc idênc ia de Im posto S ob re S e rv iços de Q ua lque r N a tu reza – IS S Q N – , aca ixa esco la r deve rá :

I. ve rif ica r o destaque ou e fe tua r a re tenção do va lo r do im posto con fo rm eleg is lação v igen te ;

II. ve rif ica r se o p res tado r de se rv iços tribu tado po r leg is lação específica naP re fe itu ra M un ic ipa l com provou o reco lh im ento ou em basam en to lega l deisenção .