resoluÇÃo mercosul 35_2002 na integra

5/11/2018 RESOLUO MERCOSUL 35_2002 NA INTEGRA

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SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSULRESOLUCAO GMC N 26/01 - ARTIGO 10

ERRATA - ORIGINAL

MERCOSUUGMC/RES. N 35/02

/ l . A . DiretorLie. Santiago Gonzalez Cravino1 ! : P t ~

NORMAS PARA A CIRCULACAO DE VEicULOS DE TURISTAS PARTICULARES EDE ALUGUEL NOS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL(Substitui as Res. GMC NS76/93 e 131/94)

TENDO EM VISTA: a Tratado de Assuncao, 0 Protocolo de Ouro Preto e asResolucoes GMC NS76/93 e 131/94 do Grupo Mercado Comum.CONSIDERANDO:Que 0Cornite Tecnico N 2 - Assuntos Aduaneiros coincidiu na convenlencia de propora substituicao das Resolucoes GMC NS 76/93 e 131/94, estabelecendo uma novaNorma para a circulacao de veiculos de turlstas, particulares e de aluguel nos EstadosPartes do MERCaSUL.Que, em razao disso, lmpoe-se a necessidade de proceder-se a substituicao dasResolucoes NS76/93 e 131/94.

o GRUPO MERCADO COMUMRESOLVE:e Art. 1 - Aprovar as "Normas para a Clrculacao de Veiculos de Turistas, Particulares e

de Aluguel nos Estados Partes do MERCOSUL", que constam como Anexo e formamparte da presente Resolucao.Art. 2 - Uma vez que esteja vigente no MERCOSUL a presente Resolucao, ficarao semefeito as Resolucoes GMC NS76/93 e 131/94Art. 3 - Os Estados Partes do MERCOSUL deverao incorporar a presente Resolucao aseus ordenamentos juridicos nacionais antes de 30/11/02.

XLVI GMC - Buenos Aires, 20NI/02

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SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSULRESOLUCAO GMC N 26101 - ARTIGO 10ERRA TA - ORIGINAL

1 v 1 DiretorLie. Santiago Gonzalez Cravinob1 t~

ANEXONORMAS PARA A CIRCULACAO DE VEicULOS DE TURISTAS PARTICULARES E

DE ALUGUEL NOS ESTADOS-PARTES DO MERCOSUL(Substitui as Res. GMC N S 76/93 e 131/94)

TiTULO IDISPOSICOES GERAIS

ARTIGO 11. A presente Norma sera aplicavel no terrltorto aduaneiro dos Estados Partes doMERCOSUL.2.0 ingresso, a circulacao e a saida dos velculos das Areas Aduaneiras Especiais dosEstados Partes estarao sujeitos as disposicoes estabelecidas na leqislacao especificavigente para ditas areas.

ARTIGO 2Os veiculos cornunitarios do MERCOSUL, de propriedade das pessoas flsicasresidentes ou de pessoas juridicas com sede social em urn Estado Parte, quandoestiverem sendo utilizados en viagens de turismo, poderao circular livremente emqualquer urn dos demais Estados Partes, nas condlcoes estabelecidas nesta Norma.

ARTIGO 3Para as efeitos da presente Norma, entendem-se por:1. Veiculos cornunitarios do MERCOSUL: autom6veis, motocicletas, bicicletasmotorizadas, "moto homes" e reboques registrados elou matriculados em qualquer urndos Estados Partes.

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ERRATA - ORIGINAL/1/\ Diretor

Tambern serao considerados vefculos comunltarios as embarcacoes de recreio eesportivas, de uso particular e similares, desde que nao transportem carga e/oupassageiros com fins comerciais, registrados e/ou matriculados em qualquer um dosEstados Partes.2. Turista cornunitario: pessoa flsica que ingresse em um Estado Parte distinto daqueleno qual tem sua resldencia habitual e ali permaneca nessa qualidade, sem exceder 0prazo maximo - estabelecido pela autoridade migrat6ria desse Estado Parte,e comprovado mediante docurnentacao que para esse fim seja expedida.3. Proprietario: pessoa flslca ou jurldica, residente ou estabelecida no Estado Parte dematricula do veiculo a cujo nome se encontre registrado 0mesmo perante 0 organismocompetente.4. Pessoa autorizada: turista com poder suficiente para conduzir 0 veiculo, compravadomediante instrumento publico.5. Residente: toda pessoa fisica que comprove sua residencia habitual e permanenteem um Estado Parte.6. Comprovante de segura: certificado da ap61ice de segura de responsabilidade civilpor danos causados a pessoas e objetos nao transportados no veiculo, a favor doproprietario ou condutor do veiculo, com cobertura nos Estados Partes em que circulenas condicoes estabelecidas nas respectivas Normas cornunltarias,7. Prazo de permanencla do veiculo: perlodo durante 0 qual 0 veiculo podepermanecer em um Estado Parte diferente daquele onde esteja registrado oumatriculado, nos termos da presente Norma.8. Empresa locadora de veiculos (ELV): aqueJa que tem como atividade a locacao deveiculos terrestres, para circularem no territ6rio do MERCOSUL, de acordo com aleqislacao do Estado Parte onde esteja radicada.9. Autorizacao para circulacao no MERCOSUL (ACM): e 0 documento emitido peta ELVque inclui a lndicacao dos dados principals do contrato de locacao dovefculo, assimcomo os referentes a sua identificacao e segura.

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SEC RET A RIA ADM INISTRATIVA DO MERCO SULRESOLUCAo GMC N 26/01 - ARTIGO 10

ERRATA - ORIGINAL

ARTIG04

;1ADiretorLie. sa~::::::r.Vino

1. Para circular em urn Estado Parte diferente daquele de registro ou matricula doveiculo, a condutor devers contar com a seguinte documentacao:a) Documento de identidade valido para circular no MERCOSUL;b) Licenca para dirigir;c) Documento que a qualifica como turista emitido pela autoridade migrat6ria;d) Autorizacao para conduzir 0 veiculo nos casos exigidos par esta Norma;e) Titulo au outro documento oficial que comprove a propriedade do veiculo;f) Comprovante de segura vigente.2. Para as hip6teses relativas a circulacao de veiculos de aluguel contemplados noTitulo II I da presente Norma, a docurnentacao mencionada nas alineas d), e) e f) serasubstitulda pela Autorizacao para Circulacao no MERCOSUL (ACM).

ARTIGO 5A clrculacao dos veiculos comunitarios de um Estado Parte a outro, nas condlcoesestabelecidas por esta Norma, nao estara sujeita ao cumprimento de formalidadesaduaneiras, sem prejuizo dos controles seletivos que a autoridade aduaneira possaexercer para a veriflcacao do cumprimento das condicoes e requisitos exigiveis .

. ARTIGO 6Em caso de acidente, furto, roubo ou outras situacoes de caso fortuito ou forca maior,ocorridos durante prazo de perrnanencia autorizado, que impecam retorno doveiculo ao Estado Parte de origem, responsavel devera comunicar fato a autoridadeaduaneira que jurisdicione 0 lugar em que tenha ocorrido mesmo.Para tal tim, devera apresentar a docurnentacao comprovat6ria correspondente, paraque a autoridade aduaneira adote, de forma imediata e sem qualquer formalidadeprevia, as medidas pertinentes.

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ARTIGO 7

;1/\ DiretorL i e .s a / S E . - : ; ; ; ' C r a v i n o

1. Nao se aplica a presente Norma aos seguintes casos:a) Quando 0 condutor do veiculo nao camp rove sua condicao de turista, de acordo coma leqislacao rniqratoria do Estado Parte de ingresso.b) Quando 0 veiculo se encontre registrado au matriculado em um terceiro pais, mesmoquando esteja sendo conduzido por um turista cornunitario.c) Quando a veiculo esteja sendo utilizado para a prestacao de services de traslado depessoas, gratuito ou nao, ou em atividades de carater comercial, inclusive com finsturlsticos, com excecao dos velculos de aluguel contemplados pela presente Norma.2. Nos casos estabelecidos pelo item 1 deste artigo, 0 ingresso ou a salda do veiculodo terrltorio de um Estado Parte fica sujeito a legislagao especlfica vigente no mesmo.

TiTULO IIVEicULOS PARTICULARES

ARTIGO 81. Os veiculos ccmunitarios deverao ser conduzidos pelo propnetario ou pela pessoa.por ele autorizada..2. Dentro do territ6rio de cada Estado Parte, os velculos cornunltarios poderao serconduzidos pelo conjuqe ou familiares do proprietarlo, ate 0 segundo grau deconsagOinidade, sem a necessidade de autorizacao expressa, sempre que aqueles serevistam da qualidade de turistas e se comprove a vinculacao com a dccurnentacaocorrespondente.3. 0 condutor devers ser residente no Estado Parte de registro ou matricula do veiculo.

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ERRATA - ORIGINAL/}/'I Diretor

Lie. Santia ,R.~4. A residencia do condutor no Estado Parte de registro ou rnatricula do velculo seracomprovada mediante documento de identidade valido no ambito do MERCOSUL ou,em caso de estrangeiro que nao 0 possua, mediante certificado de resldencia expedidopelo 6rgao competente desse Estado Parte.5. A qualidade de veiculo comunitario sera comprovada mediante docurnentacao oftcialexpedida pelo Estado Parte de registro ou rnatrlcula, devendo estarem indicados nestaas placas de registro exigiveis para a circulacao do mesmo.

ARTIG091. 0 prazo de permanencia de um vefculo cornunitario no territ6ria de um Estado Partediferente daquele de registro au matricula sera 0 concedido pela autoridade migrat6riaao titular do veiculo au a pessoa par ele autorizada a conduzl-lo,2. No caso de eventual salda do turista e das pessoas a que se refere 0 Artigo 8, item2, sera admitida a perrnanencia do veiculo no Estado Parte, mediante previacornunicacao formalizada na Aduana de jurisdicao do local onde esteja 0 veiculo, aqual conceders urn prazo maximo de noventa (90) dias, por uma (mica vez elrnprorroqavel para a perrnanencia do veiculo sem direito a usc, contados a partir daeretivacao da cornunicacao por parte do interessado.

TiTULO IIIVEicULOS DE EMPRESAS LOCADORAS

ARTIGO 10As empresas locadoras de velculos, para exercerem sua atividade, deverao estarregistradas ante a autoridade aduaneira de sua [urisdlcao. Deverao manter, tambern,atualizados as dados pertinentes a sua frota completa de veiculos e contratos, os quaispoderao ser sollcitados pela Autoridade Aduaneira, para efeitos de sua constatacao.

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ERRATA - ORIGINAL~ Diretor

ARTIGO 111. Constitulra requisito indispensavel para a circulacao de velculos de aluguel nosEstados Parte a Autorizacao para Circulacao no MERCOSUL (ACM), que, com caraterde declaracao juramentada, sera emitida pela Empresa Locadora de Veiculos (ELV),conforme modelo anexo.

e 2. A Empresa Locadora de Veiculos (ELV) ernltlra, em todos os casos, a Autorlzacaopara Clrculacao no MERCOSUL (ACM), devendo conservar copia de cada uma delaspor urn prazo de cinco (5) anos, para os fins estabelecidos no artigo 10 da presenteNorma.3. A Autonzacao para Circulacao no MERCOSUL (ACM) sera confeccionada em urnformulario de numeracao continua individualizado por empresa.4. A vigemcia da Autorlzacao para Circulacao no MERCOSUL (ACM) nao podera, emnenhum caso, superar os noventa (90) dias contados a partir de sua emissao,

ARTIGO 12a prazo de perrnanencia de um velculo de aluguel no territorio de urn Estado Partediferente daquele de registro ou matricula sera 0 concedido peta Autoridade Migratoriaao locatario ou 0 da vigencia da Autorizacao para Circulacao no MERCOSUL, aquelecujo termino ocorra primeiro.

ARTIGO 131. Quando 0 retorno do veicuto ao Estado Parte de origem nao puder ser efetuado pelolocatarlo, seu reingresso podera ser realizado por pessoa contratada exctusivamentepara tal fim ou por seu empregado, mediante autorizacao expressa de empresalocadora, caso em que nao sera exigido 0 requisito de residencia do condutor noEstado-Parte de registro ou matricula do veiculo.2. Nesta hipotese, 0 locatario ou 0 locador, indistintamente, deverao expor estasituacao, para conhecimento da Aduana de jurisdicao do local onde esteja 0 veiculo.

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ARTIGO 141. As empresas locadoras de veiculos serao responsaveis com 0 locatarlo pelasobriqacoes trlbutarias e infracoes que derivem da aplicacao da presente Norma, deacordo com a leqislacao aplicavel em cada Estado Parte.

It 2. Estarao eximidas da responsabilidade estabelecida no item 1 as empresas locadorasque se encontrarem nas situacoes previstas no Artigo 6, sempre que houverem sidecumpridas as condicoes ali estabelecidas.TiTULO IV

CIRCUlACAO DE VEicULOS NAS CIDADES FRONTEIRICASARTIGO 15

Prevalecem sobre esta Resolucao as regimes para a clrculacao de veiculos, entre osEstados Partes, estabelecidos de forma unilateral, par acordo bilateral ou por Norma doMERCOSUL, que prevejam maiores facilidades para a circulacao de veiculoscomunitarios de residentes em cidades e localidades fronteiric;as.

TiTULO VDISPOSICAO FINAL

ARTIGO 16Nos casas de descumprimento das condicoes previstas na presente Norma, 0 velculosera considerado em situacao irregular, devendo ser aplicadas as sancoes previstasna teqislacao do Estado Parte onde se configurar au se detectar a infracao

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ANEXO 1

~ jI, DiretorLie. s~raVino

AUTORIZACAO PARA CIRCULACAO NO MERCOSULACM N ............... "'.........,.,. Data de Emlssao: ............................

Pais Emissor: ..................................Data de Vencimentodo Contrato: ..........................................N do Contrato: .................................

NOME DA EMPRESA LOCADORANUMERO DE REGISTRO

Condutores autorizados Tipo e N da llcenca Tipo e N dopara conduzir documento deidentidade

IDENTIFICACAO DO VEICULOMatricula Marca Modelo eanoChassis ou N Motor Nquadro

SEGURO DO VEICULOCompanhia SeguradoraAp6lice N Data devencimentoCobertura: ................................................'..............,..,.,......................................................Ambito geografico de cobertura: .................................................................................Assinatura e nome por extenso do Assinatura e nome por extenso doresponavel da empresa: tocatarlo:

" . ........................ 11111.1 .... _ . . 1 .11. " ............. II .... II ........ 11II"" '" '" ' " " .... '"II.... 1......... ".......................................... II...... " _ _ Ii

Os dados acima registrados sao considerados como Declaracao Jurada,resultando solidariamente respons3veis os intervenientes que incorrerem emfalsidades ou ornlssoes.

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