resolucao 2016 bio2 l1 aula1

2
Resoluções das atividades BIOLOGIA 2 1 Pré-Universitário – Livro 1 01 A A sistemática filogenética consiste na constituição de cla- dogramas baseados na relação de ancestralidade comum entre os indivíduos. A contemporaneidade dos grupos reside na existência de homologias, encontradas por meio da análise de registros fósseis. 02 A O cladograma demonstra a existência de uma ancestrali- dade comum entre as aves atuais e os dinossauros extintos há 65 milhões de anos. O ovo de casca calcária e mem- brana amniótica revela uma homologia entre os grupos, tendo a cladogênese favorecido o aparecimento de novi- dades evolutivas nos grupos das aves, como penas e a endotermia. 03 C As semelhanças morfofisiológicas entre os tubarões e os golfinhos não revelam parentesco evolutivo e ancestra- lidade comum. Na verdade, esses animais resultam da sobrevivência evolutiva em ambientes que estabeleceram as mesmas pressões seletivas. Sendo assim, a existência de nadadeiras em golfinhos e tubarões é resultado de um processo de evolução convergente. 04 A Os estudos dos seres vivos têm demonstrado uma orga- nização anatômica das estruturas corporais com um sig- nificativo grau de semelhança entre algumas espécies, apesar de desempenharem funções diferentes. Como exemplo, há as asas de um beija-flor e as nadadeiras de um pinguim, as nadadeiras de um golfinho e os membros anteriores (braços) de uma pessoa. Em sua mais conhecida publicação, Charles Darwin defendeu que todas as formas de vida descenderam de ancestrais comuns que viveram em um passado remoto, e dos quais teriam herdado a estrutura de mesmo padrão ósseo. Dessa forma, estrutu- ras que derivam de outras presentes em um mesmo grupo ancestral comum, refletindo, portanto, parentescos evolu- tivos, são denominadas estruturas homólogas. 01 B Uma pirâmide de número expressa a quantidade de indi- víduos presente em cada nível trófico da cadeia alimen- tar. Como o número de indivíduos diminui ao longo dos sucessivos elos de uma cadeia alimentar, a pirâmide de número é representada com o vértice voltado para cima. Dessa forma, na cadeia alimentar descrita no ecossistema pré-histórico da questão, seria verificada uma relação de fluxo de energia predador-presa, em que o número de presas era maior que o de predadores, fato observado nas cadeias alimentares atuais, denominadas pirâmides diretas. 02 B Os fósseis podem ser vestígios que representam evi- dências da existência do organismo ou de sua atividade. São úteis para identificar a presença de um determinado organismo quando seus restos não foram fossilizados. Os principais vestígios encontrados são pegadas, fezes fos- silizadas (coprólitos) e a formação de moldes internos e externos do organismo. 03 A O processo de evolução biológica significa “mudança no decorrer do tempo”. Sendo assim, esse processo não é necessariamente sinônimo de aperfeiçoamento, melho- ria ou aumento de complexidade, caracterizando-se por alterações nas frequências fenotípicas e/ou genotípicas de uma determinada população ao longo do tempo, influen- ciado por diversos fatores. Portanto, é um processo contí- nuo envolvendo modificações de características e no qual os seres humanos estão inseridos nesse contexto natural. 04 C Quando determinados animais apresentam cores vivas em sua constituição, eles sinalizam aos seus inimigos que são 05 C O biólogo Walter Bock define adaptação como “uma característica do organismo que interage operacional- mente com algum fator do seu ambiente de tal modo que o indivíduo sobrevive e se reproduz“. Dessa forma, a resis- tência da bactéria a partir da ação sistematizada do uso de antibióticos corresponde a um processo adaptativo. 06 E A semelhança entre as colorações da pele entre salaman- dras e pererecas é o resultado de pressões seletivas no mesmo ambiente. A coloração de aviso mostra que esses animais são tóxicos aos seus predadores. As semelhanças revelam um caso de evolução convergente. Aula 1 Introdução à evolução – Conceitos e evidências Atividades para sala Atividades propostas

Upload: pedro-torres

Post on 14-Apr-2016

11 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Resolução

TRANSCRIPT

Page 1: Resolucao 2016 Bio2 l1 Aula1

Resoluções das atividades

BIOLOGIA 2

1Pré-Universitário – Livro 1

01 A

A sistemática filogenética consiste na constituição de cla-dogramas baseados na relação de ancestralidade comum entre os indivíduos. A contemporaneidade dos grupos reside na existência de homologias, encontradas por meio da análise de registros fósseis.

02 A

O cladograma demonstra a existência de uma ancestrali-dade comum entre as aves atuais e os dinossauros extintos há 65 milhões de anos. O ovo de casca calcária e mem-brana amniótica revela uma homologia entre os grupos, tendo a cladogênese favorecido o aparecimento de novi-dades evolutivas nos grupos das aves, como penas e a endotermia.

03 C

As semelhanças morfofisiológicas entre os tubarões e os golfinhos não revelam parentesco evolutivo e ancestra-lidade comum. Na verdade, esses animais resultam da sobrevivência evolutiva em ambientes que estabeleceram as mesmas pressões seletivas. Sendo assim, a existência de nadadeiras em golfinhos e tubarões é resultado de um processo de evolução convergente.

04 A

Os estudos dos seres vivos têm demonstrado uma orga-nização anatômica das estruturas corporais com um sig-nificativo grau de semelhança entre algumas espécies, apesar de desempenharem funções diferentes. Como exemplo, há as asas de um beija-flor e as nadadeiras de um pinguim, as nadadeiras de um golfinho e os membros anteriores (braços) de uma pessoa. Em sua mais conhecida publicação, Charles Darwin defendeu que todas as formas de vida descenderam de ancestrais comuns que viveram em um passado remoto, e dos quais teriam herdado a

estrutura de mesmo padrão ósseo. Dessa forma, estrutu-ras que derivam de outras presentes em um mesmo grupo ancestral comum, refletindo, portanto, parentescos evolu-tivos, são denominadas estruturas homólogas.

01 B

Uma pirâmide de número expressa a quantidade de indi-víduos presente em cada nível trófico da cadeia alimen-tar. Como o número de indivíduos diminui ao longo dos sucessivos elos de uma cadeia alimentar, a pirâmide de número é representada com o vértice voltado para cima. Dessa forma, na cadeia alimentar descrita no ecossistema pré-histórico da questão, seria verificada uma relação de fluxo de energia predador-presa, em que o número de presas era maior que o de predadores, fato observado nas cadeias alimentares atuais, denominadas pirâmides diretas.

02 B

Os fósseis podem ser vestígios que representam evi-dências da existência do organismo ou de sua atividade. São úteis para identificar a presença de um determinado organismo quando seus restos não foram fossilizados. Os principais vestígios encontrados são pegadas, fezes fos-silizadas (coprólitos) e a formação de moldes internos e externos do organismo.

03 A

O processo de evolução biológica significa “mudança no decorrer do tempo”. Sendo assim, esse processo não é necessariamente sinônimo de aperfeiçoamento, melho-ria ou aumento de complexidade, caracterizando-se por alterações nas frequências fenotípicas e/ou genotípicas de uma determinada população ao longo do tempo, influen-ciado por diversos fatores. Portanto, é um processo contí-nuo envolvendo modificações de características e no qual os seres humanos estão inseridos nesse contexto natural.

04 C

Quando determinados animais apresentam cores vivas em sua constituição, eles sinalizam aos seus inimigos que são

05 C

O biólogo Walter Bock define adaptação como “uma característica do organismo que interage operacional-mente com algum fator do seu ambiente de tal modo que o indivíduo sobrevive e se reproduz“. Dessa forma, a resis-tência da bactéria a partir da ação sistematizada do uso de antibióticos corresponde a um processo adaptativo.

06 E

A semelhança entre as colorações da pele entre salaman-dras e pererecas é o resultado de pressões seletivas no mesmo ambiente. A coloração de aviso mostra que esses animais são tóxicos aos seus predadores. As semelhanças revelam um caso de evolução convergente.

Aula 1 Introdução à evolução – Conceitos e evidências

Atividades para sala

Atividades propostas

Page 2: Resolucao 2016 Bio2 l1 Aula1

BIOLOGIA 2

2 Pré-Universitário – Livro 1

07 A

Órgãos vestigiais são aqueles que se apresentam sem desenvolvimento e geralmente sem função, assim como o apêndice humano. Esse órgão é bem desenvolvido em organismos roedores, que armazenam o alimento rico em celulose, e contêm bactérias capazes de digerir as fibras. Órgãos vestigiais caracterizam-se como estruturas herdadas de um mesmo ancestral e que possuem dife-rentes funções adaptativas, um exemplo de divergência evolutiva.

08 B

Em anatomia comparada, quando se encontram estrutu-ras que se revelam menores e mais simples que as partes correspondentes de espécies ancestrais, dá-se o nome de órgãos vestigiais. Assim, conclui-se que a presença e análise de órgãos vestigiais podem revelar a existência de parentesco evolutivo entre as espécies comparadas.

09 D

A asa de um inseto e a asa de uma ave podem ser encai-xadas em uma comparação por analogia, decorrente de um processo de convergência evolutiva. Dessa forma, as mesmas não indicam relações evolutivas próximas, pois evoluíram de forma independente, apesar de terem resul-tado de pressões seletivas semelhantes.

10 C

A alusão é feita a asas dotadas de penas (“asas [...] silen-ciosas por não haver o ruflar leve de penas“) e asas sem penas (“como couro espichado em vara“). No primeiro caso, a referência é feita às asas das aves, e no segundo, às asas dos morcegos. As asas são apêndices adaptados para o voo nos dois casos. Essas estruturas evoluíram independentemente nos dois grupos de animais citados, constituindo adaptações ao hábito de vida voador. Por-tanto, embora os ossos constituintes das asas das aves e dos morcegos sejam homólogos por terem sido her-dados de um ancestral comum, as asas, particularmente, não são homólogas, pois evoluíram independentemente no grupo das aves e no grupo dos morcegos, a partir de um ancestral comum não voador. Desse modo, asas cons-tituem um caso de convergência evolutiva, pois, apesar de desempenharem a mesma função, não houve um ances-tral comum aos dois grupos que possuía essas estruturas.