resistencia dos-materiais-para-entender
Post on 22-Jan-2017
97 views
Embed Size (px)
TRANSCRIPT
Lanamento 2008
Resistncia dos MateriaisManoel Henrique Campos Botelho
ISBN: 9788521204503 Pginas: 248
Formato: 17x24 cm
Peso: 0,415 kg
ELABORADOPOR PROFESSORES E
ENGENHEIROS
IIIResistncia dos Materiais
MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO
Eng. Civil formado pelaEscola Politcnica da Universidade de So Paulo
www.blucher.com.br
RESISTNCIADOS MATERIAISPARA ENTENDER E GOSTAR
resistencia 00.indd 3 28.02.08 16:44:58
XIResistncia dos Materiais
Contedo
1 O que a Resistncia dos Materiais ......................................................................... 1
2 O equilbrio das estruturas e as estruturas que no devem estar em equilbrio .............................................................................................................. 3
3 Os tipos de esforos nas estruturas .......................................................................... 15
4 Tenses, coefi cientes de segurana e tenses admissveis .................................... 23 5 Todas as estruturas se deformam Lei de Hooke e Mdulo de Poisson ............. 31
6 Quando as estruturas se apiam Entendendo os vrios tipos de apoio ............ 41
7 Estruturas isostticas, hiperestticas e hipostticas .............................................. 45
8 Estudando os vrios tipos de fl exo: simples, composta, oblqua, etc. ................. 49
9 Introduo aos conceitos de momento esttico, momento de inrcia, mdulo resistente e raio de girao ......................................................................... 55
10 Estudando a fl exo normal nas vigas isostticas Diagramas de momentos fl etores, foras cortantes e foras normais ............................................ 59
11 Tenses normais em vigas a fl exo normal ......................................................... 67
12 A fl exo oblqua nas vigas ......................................................................................... 79
13 Tenses tangenciais (cisalhamento) em vigas ........................................................ 85
14 Como as vigas se deformam Linhas elsticas ..................................................... 95
15 Estudando as vigas hiperestticas Equao dos trs momentos e Mtodo de Cross ...................................................................................................... 105
16 Flambagem ou o mal caracterstico das peas comprimidas ................................. 115
17 Estruturas e materiais no-resistentes trao ..................................................... 129
18 Estruturas de resposta linear e no-linear. Validade do processo de superposio ..................................................................... 139
resistencia 00.indd 11 28.02.08 16:45:03
XII Resistncia dos Materiais
19 Ligando duas peas Clculo de rebites e soldas ................................................. 147
20 A toro e os eixos ..................................................................................................... 153
21 Molas e outras estruturas resilientes ....................................................................... 163
22 Cabos ........................................................................................................................... 167
23 Nascem as trelias ..................................................................................................... 175
24 Arcos e vigas curvas .................................................................................................. 183
25 Anlise de vrios e interessantes casos estruturais ............................................... 189
26 Estruturas heterogneas quanto aos materiais ....................................................... 199
27 Estamos encerrando a matria ................................................................................. 205
28 Bibliografi a O que h para ler nas bibliotecas e livrarias brasileiras ................ 207
29 Anexo 1 Composio e decomposio de foras .................................................................... 211
30 Anexo 2 Estados de tenso Critrios de resistncia ......................................................... 217
31 Anexo 3 Glossrio de primeira ajuda ...................................................................................... 223
32 Anexo 4 Resumo histrico do uso de materiais e de estruturas ........................................... 227
33 Anexo 5 Consulta ao pblico leitor .......................................................................................... 232
resistencia 00.indd 12 28.02.08 16:45:03
1O que a Resistncia dos MateriaisO que a Resistncia dos Materiais
Para poder transformar a Natureza, o homem precisa de ferramentas e tecno-logia. Para criar tecnologia, precisa de teorias que correspondam sistematizao de conhecimentos e descoberta de leis naturais que orientam seu trabalho. Depois de criar uma srie de teorias, algumas das quais superam e substituem outras, o homem procura sistematiz-Ias dando-lhe nomes, delimitando suas validades e es-tabelecendo um grau de hierarquia entre elas.
Do estudo das estruturas (casas, pontes, veculos, etc.) surge a Resistncia dos Materiais. Vamos a ela.
Vamos supor que se pretenda transportar uma pea de grande peso sobre uma estrutura de suporte (prancha) que, por sua vez, se assenta sobre dois apoios, A e B.
A estrutura receber essa carga e sofrer, com isso, uma srie de esforos, de-formando-se. A Resistncia dos Materiais determinar tais esforos e a lei da defor-mao dessa viga. Conhecendo o material com que se construiu a estrutura-supor-te, saberemos:
se com o material usado no suporte e em face de suas dimenses por exem-plo, a espessura , a estrutura ou resiste solicitao ou se rompe; as deformaes que ocorrero.
O que a Resistncia dos Materiais1
resistencia 01.indd 1 28.02.08 16:46:10
3O equilbrio das estruturas e as estruturas que no devem estar em equilbrioO equilbrio das estruturas e as estruturas que no devem estar em equilbrio
Uma estrutura ou est em equilbrio ou em movimento. Ns estudaremos prin-cipalmente as estruturas em equilbrio, ou seja, as que esto estticas, melhor di-zendo em equilbrio esttico.
Para que uma estrutura esteja em equilbrio esttico, deve obedecer s seguin-tes leis da Esttica:
F F
M M
H V
T F
= =
= =
0 0
0 0
onde: FH = Fora horizontal FV = Fora vertical
MT = Momento de toro MF = Momento de fl exo
So as quatro famosas condies dos esforos externos
Sejam as seguintes estruturas e vejamos as suas condies de equilbrio: Uma pessoa est apoiada no cho. Se o cho puder reagir com uma reao igual
ao peso, a pessoa estar em equilbrio. Se o cho for um charco, um lodaal, o cho no reagir ao peso e a pessoa afundar.
O equilbrio das estruturas e as estruturas que no devem estar em equilbrio2
P = R P > R
P
R
P
R
resistencia 02.indd 3 28.02.08 16:47:13
15Os tipos de esforos nas estruturasOs tipos de esforos nas estruturas
Devido aos esforos ativos e reativos, a estrutura est em equilbrio, ou seja, no se movimenta. Apesar de a estrutura estar em equilbrio, ela poder at se romper se os efeitos dos esforos ativos e reativos levarem sua desintegrao material.
A desintegrao da estrutura ocorrer se algumas partes constituintes da es-trutura sofrerem valores extremos em face de:
Para chegarmos s tenses que levam, ou no, ao colapso das estruturas, tem que haver um efeito intermedirio, causado pelos esforos ativos e reativos. Esses esforos internos solicitantes geraro, no fi nal, tenses de trao, compresso, cisa-lhamento e toro.
Os tipos deesforos nas estruturas3
resistencia 03.indd 15 28.02.08 16:48:53
23Tenses, Coeficientes de segurana e Tenses admissveisTenses, Coeficientes de segurana e Tenses admissveis
Imagine que temos de suspender uma pea industrial de 7,55 tf por um cabo de ao, cuja resistncia mdia de ruptura de 1.490 kgf/cm2. Vamos verifi car a espes-sura necessria do cabo:
Frmula geral:
kgf
=
= =
F
S
F 7 550 1. ..490 kgf/cm rea resistente2 S
SF
=
=
== =7 5501 490
5 06.
., cm2
Vamos escolher o dimetro do cabo que tenha essa rea. Se adotarmos o dime-tro de 1 para o cabo, estaremos atendendo ao projeto, pois essa bitola de cabo tem rea de 5,06 cm2; todavia: com o tempo o cabo pode perder resistncia, podendo desfi ar; em alguns casos a resistncia mdia do cabo pode variar de lote para lote e tal-
vez tenhamos o azar de ter em estoque um mau lote; a carga a suspender pode ser algo maior que 7.550 kgf (erro de uso).
Tenses, coefi cientes de segurana e tenses admissveis4
(*) O cabo puxado para baixo pelo peso e para cima pela reao. O cabo est em equilbrio, mas tem tenso de trao. O cabo resistir tenso de trao? Depende da fora, da seo do cabo, do material do cabo, etc.
resistencia 04.indd 23 28.02.08 16:50:08
31Todas as estruturas se deformam Lei de Hooke e Mdulo de Poisson
Nota 1: Experincia num material que visualmente apresenta resultados. Pegue um elstico de borracha, desses elsticos comprados em papelaria, e faa
esta experincia. Corte-o com um comprimento de 10 cm e faa vrias experincias de trao, mas sem esfor-lo muito. Depois disso, mea-o outra vez. A nova medida dever ser muito prxima dos 10 cm iniciais. Isso indica que estivemos fazendo ex-perincias dentro do campo elstico; terminando o esforo, termina a deformao na pea