resenha economia solidaria
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Politicas PúblicasTRANSCRIPT
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA – DAE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BACHARELADO
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL – GAE255
DISCENTE: Salete Pereira de Jesus – 201210025
Resenha do texto: Economia Solidaria: Um Novo Paradigma de Política Pública? ,
ARAUJO E SILVA.
O texto apresenta uma síntese da pesquisa sobre políticas públicas de economia
solidaria no Brasil, trata de uma contribuição para futuros debates.
A década de 1970 acreditava-se que o desenvolvimento das forças produtivas e a
industrialização iriam trazer naturalmente a redistribuição de renda e a incorporação dos
homens ao mundo do assalariamento. Por isso na década de 1980 estava claro que não
seria possível conjugar crescimento econômico e aumento das desigualdades sociais,
Araújo e Silva (2005).
Com a constituição de 1988 fez-se um complexo sistema de proteção e
participação social. É nesta época que se inicia a economia solidária (Ecosol). Sua
concepção é a solidariedade e se associam a três aspectos combinados: a autonomia, a
igualdade e a estrutura contra-hegemônica aos valores capitalistas.
As experiências da Ecosol surgem como referencia social. A economia solidária
estaria associada ao dessalariamento da economia, ela articula em três dimensões ao
menos, desempenha função de elo entre as políticas públicas (Estado), comunidades e
os mercados.
A Economia Solidária pode ter duas concepções segundo os autores, uma seria
utilitarista, que seria obrigações devidas pelo Estado a seus cidadãos ou pela sociedade
civil organizada, ambas seriam para dinamizar empreendimentos que garantam renda ou
trabalho. A outra concepção seria a solidarista (ou comunitarista) que seria a mediação
entre o Estado, o mercado e a comunidade.
Segundo Araújo e Silva (2005), as experiências de êxito do Ecosal sinalizam e
visualizam alternativas de organização política e social, os relatórios monstram que o
Ecosol é frágil e dependente dos recursos públicos e também dependem da “vontade
política do gestor”.
A economia solidária não é uma peça isolada, mas está inserida no plano
institucional, da política e social. Nela se decidem as destinações de recursos materiais,
contudo a de se ter uma troca entre todos os atores envolvidos, para que está política
pública se fortaleça e alcance seus objetivos e contribua para o dinamismo do
associativismo.