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Rescisão do Contrato de trabalho Paula Freire Direito do Trabalho

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  • Resciso do Contrato de trabalho

    Paula Freire

    Direito do Trabalho

  • Contrato de trabalho e sua extino:

    Normal ou anormal.

    Normal ocorre quando se d o termo final do contrato por prazo determinado. No h despedida. H caducidade.

    Anormal: pela iniciativa de uma das partes, no contrato por prazo indeterminado.

  • Estabilidades e contrato a termo:

    A suspenso contratual, a interrupo contratual e as estabilidades no impedem o implemento do termo final do contrato.Como no h despedida, no h estabilidade adquirida.

    Smula 244, inciso I do TST.

  • Direito potestativo de despedida:

    Fatores impeditivos: estabilidades nos contratos por prazo indeterminado.

    Somente pode ser despedido por justa causa (hipteses do 482 da CLT).

    O contrato deve estar em curso (no nos casos de interrupo).

  • Causas impeditivas Despedida imotivada:

    Interrupo do contrato: O contrato no est fluindo.

    Casos de suspenso ou interrupo contratual. Exemplos: frias, feriado, afastamento por acidente de trabalho.

    Causas de estabilidade: CIPA, CCP, gestante, acidente do trabalho, dirigente sindical.

  • Extino:

    Por iniciativa do empregado: pedido de demisso ou despedida ou resciso indireta (justa causa do empregador).Por iniciativa do empregador: despedida sem justa causa ou com justa causa.

  • Extino:

    Por aposentadoria compulsria. A espontnea no rompe automaticamente.

    Morte do empregado ou do empregador pessoa fsica ou extino da empresa por falncia.

  • Extino do Contrato:

    A extino do contrato tambm pode se dar por: fora maior e factum principis.

    Fora maior: decorre de um fato da natureza que se sobrepe vontade das partes. As partes no concorrem para o evento. Ex.: enchentes, furaes, terremotos.

  • Extino:

    Factum principis: disposio do art. 486 da CLT:

    No caso de paralisao temporria ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgao de lei ou resoluo que impossibilite a continuao da atividade, prevalecer o pagamento da indenizao, que ficar a cargo do governo responsvel.

  • Extino: Factum principis

    Art. 486, 1, CLT: Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente notificar a pessoa de direito pblico apontada como responsvel pela paralisao do trabalho, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada autoria.

  • Extino: Factum principis

    Art. 486, 2 da CLT: Sempre que a parte interessada, firmada em documento hbil, invocar defesa baseada na disposio deste artigo e indicar qual o juiz competente, ser ouvida a parte contrria, para, dentro de trs dias, falar sobre essa alegao.

  • Extino:

    Falncia da empresa: com a decretao da falncia, rompe-se o contrato de trabalho. Os crditos trabalhistas esto em primeiro lugar na ordem dos crditos concursais. sempre bom lembrar que os crditos extra-concursais preferem aos crditos concursais.

  • Formas de extino do contrato de trabalho:

    Resilio do contrato de trabalho: extino do contrato de trabalho sem a prtica de falta grave que a justifique;Resoluo do contrato de trabalho: extino do contrato de trabalho devido a prtica de falta grave;

    Resciso: anulao do contrato.

  • Espcies de resilio:

    Demisso sem justa causa por iniciativa do patro;

    Pedido de demisso por iniciativa do empregado.Distrato: ambas as partes empregado e empregador querem a extino do contrato de trabalho.

  • Espcies de resoluo:

    Despedida por justa causa;

    Despedida indireta;Culpa recproca

  • Resciso propriamente dita:

    Casos de nulidade contratual.

    Exemplo: contratao de empregado pblico pela administrao sem o devido concurso pblico.Verbas devidas: contraprestao salarial e depsitos do FGTS. Smula 363 do TST.

  • Despedida ou resciso indireta:

    Art. 483, CLT.

    Falta grave cometida pelo empregador (justa causa do empregador).Enseja o rompimento do contrato de trabalho pelo empregado.Direito a todas as verbas rescisrias.

  • Despedida ou resciso indireta:

    A despedida indireta assim denominada porque a empresa ou o empregador no demite o empregado, mas age de modo a tornar impossvel ou intolervel a continuao da prestao de servios.

  • Art. 483 da CLT:

    A) exigir do empregado servios superiores s suas foras, defesos por lei, contrrios aos bons costumes, ou alheios ao contrato; Exigir que o empregado realize atividades fora das previstas e pactuadas em contrato de trabalho, sejam fsicas ou intelectuais, que o empregado no possui.

  • Art. 483, a:

    Exemplo: exigir do trabalhador a execuo de tarefas ou funes de outros, de salrios maiores, percebendo salrio menor.Notrio prejuzo ao trabalhador reconhecido pela jurisprudncia.

  • Art. 483, b:

    B) tratar o empregado com rigor excessivo; O empregador no pode se valer de sua autoridade para tratar o empregado com excessivo rigor, falta de educao ou com discriminao. Tampouco pode punir o empregado por uma falta de forma desproporcional.

  • Art. 483, c:

    C) submeter o empregado a perigo manifesto de mal considervel; atividade ou servio que possa acarretar risco sua integridade fsica, salvo se o risco for inerente atividade profissional desenvolvida, esteja previsto no contrato e recebido os treinamentos para tal atividade. Ex: piloto de avio.

  • Art. 483, d:

    D) deixar de cumprir as obrigaes do contrato de trabalho.

    Descumprimento pelo empregador do acordo bilateral pactuado na celebrao do contrato, como pagamento dos salrios no prazo, alteraes unilaterais do contrato de trabalho entre outras.

  • Art. 483, d:

    deixar de depositar o FGTS, p. ex., uma forma de descumprir o contrato de trabalho (art. 483 alnea "d"), pois direito do empregado previsto em lei.A transferncia sem a anuncia do empregado de local para outro, sem provar a real necessidade de servio (469, CLT).

  • Art. 483, e:

    E) praticar contra o empregado ou pessoas de sua famlia, ato lesivo da honra e boa fama.

    O empregador ou preposto da empresa comete falta grave se caluniar, injuriar ou difamar o empregado ou qualquer pessoa de sua famlia.

  • Art. 483, f

    F) ofender fisicamente o empregado ou pessoas de sua famlia, salvo em caso de legtima defesa prpria ou de outrem.Empregado e empregador no podero se ofender fisicamente um ao outro, ainda que fora do ambiente da empresa, salvo em caso de legtima defesa.

  • Art. 483, f:

    Se o empregado sofre uma agresso fsica e para se defender acaba agredindo o empregador, ainda assim poder pleitear a despedida indireta pela falta grave cometida pelo empregador, salvo se a agresso praticada pelo empregado em sua defesa, seja desproporcional a agresso sofrida.

  • Art. 483, g:

    G) reduzir unilateralmente o trabalho do empregado, sendo este por pea ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a sua remunerao. A reduo salarial vedada de pela CF/88 (art. 7, VI), salvo por conveno coletiva de trabalho.

  • Art. 483, g:

    Se o empregado trabalha por pea, tarefa ou comisso e o empregador as reduz unilateralmente, seja na quantidade ou no percentual, e, por conseguinte, reduzindo a remunerao, comete falta grave.

  • Despedida indireta procedimentos:

    Fazer a denncia do ato de forma imediata (princpio da imediatidade ou atualidade).caso no o faa imediatamente, ou o faa somente depois de algum tempo, presume-se que houve o perdo tcito por parte do empregado, sendo incompatvel com a despedida indireta.

  • Despedida indireta procedimentos:

    Esta denncia feita diretamente Justia do Trabalho, por meio de processo de reclamao trabalhista.

    Art. 483, par. 3 da CLT: Hipteses em que o empregado poder permanecer no servio durante o julgamento da reclamao.

  • Art. 483, par. 3 da CLT:

    1) Hiptese da alnea "d": quando o empregador deixa de cumprir as obrigaes do contrato de trabalho.

    2) Hiptese da alnea "g": quando o empregador reduzir unilateralmente o trabalho do empregado, sendo este por pea ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a sua remunerao.

  • Resciso indireta:

    Nas demais hipteses do artigo 483 da CLT, o empregado dever retirar-se da empresa, sob pena de no ser reconhecida sua reclamao.

    O empregado dever provar o ato grave e faltoso do empregador, seja por meio de provas documentais ou testemunhais. Uma vez comprovado, ter o direito a todas as verbas rescisrias como se fosse demitido sem justa causa.

  • Resciso por justa causa (empregado):

    Art. 482, CLT. Discusso sobre a taxatividade.

    Outras hipteses: art. 158: EPI; art. 508: bancrio com dvidas; art. 240: obrigatoriedade de horas extras pelo ferrovirio.

    Descumprimento de regulamentos internos (indisciplina).

  • Poder disciplinar do empregador:

    Permite-lhe aplicar sanes s condutas do empregado que no so desejadas pelo empregador ou que lhe possam causar prejuzos.Sanes: advertncia, suspenso disciplinar e demisso por justa causa.

  • Poder disciplinar:

    Advertncia ou admoestao: por escrito ou verbal.

    Suspenso disciplinar. Art. 474, CLT. No pode ser superior a 30 dias.Demisso por justa causa.

  • Demisso por justa causa:

    A aplicao da justa causa ao empregado no requer formalidade, salvo nas hipteses em que o empregado possui estabilidade decenal ou dirigente sindical.Deve-se instaurar o inqurito para apurao de falta grave.

  • Falta grave

    Pode ser praticada dentro da empresa ou tambm fora dela.

    A abertura de sindicncia no ato da demisso por falta grave no obrigatria, mas conveniente. Trata-se de averiguao dos fatos reputados como falta grave com oitiva de testemunhas, auditoria, etc.

  • Requisitos da justa causa:

    1) Princpio da proporcionalidade da pena. Princpio da dosimetria da pena. A pena a ser aplicada ao ato faltoso deve ser proporcional gravidade deste. Princpio da isonomia: dois empregados cometem exatamente a mesma falta. Pode-se aplicar justa causa a um e suspenso a outro?

  • Requisitos:

    3) Princpio da imediatidade: a providncia deve ser tomada to logo o empregador tomou cincia do ato faltoso, sob pena de perdo tcito.2) Princpio da gravidade da falta. A falta deve ser grave. Avaliao das circunstncias para apurar a gravidade da falta.

  • Requisitos:

    4) Proibio do Bis in idem: no se pode punir algum duas vezes pelo mesmo fato. Princpio da singularidade.Inalterabilidade da pena. proibio da alterao in pejus.

    5) Vinculao da falta penalidade.

  • Requisitos:

    6) Princpio da taxatividade ou da legalidade da justa causa. O empregador no pode criar hipteses de justa causa. Somente a lei contm essas causas.7) Subjetivos: dolo ou culpa. No h justa causa sem dolo ou culpa.Os requisitos so cumulativos. nus da prova: do empregador.

  • Conceito de justa causa:

    o justo motivo da resciso do contrato de trabalho para dispensa do empregado. Ou seja, o motivo justo para resciso de um contrato, para despedir um empregado, para denunciar um tratado.Hipteses contidas no 482 da CLT.

  • Justa causa:

    Se d sempre nos casos em que o empregado descumpre alguma obrigao legal ou contratual.

    So doze os casos elencados pela CLT no 482.

  • Improbidade: art. 482, a

    Atos de Improbidade: Os atos de improbidade pressupem dolo (vontade consciente). So normalmente a prtica do furto, do roubo, do estelionato, da apropriao indbita. Pressupem obteno de uma vantagem de qualquer ordem. A improbidade constitui uma das faltas mais graves que o empregado pode cometer.

  • Improbidade:

    Desonestidade, fraude ou m f. Ex: furto de coisas da empresa, colegas ou clientes. Falsificao de documento: apresentar certides de filhos inexistentes para receber salrio-famlia ou utilizar atestado mdico falso para justificar ausncia no trabalho.

  • Improbidade:

    Improbidade, em suma, toda ao ou omisso desonesta do empregado, que revelam desonestidade, abuso de confiana, desonestidade, abuso de confiana, fraude ou m-ffraude ou m-f, visando a uma vantagem para si ou para outrem

  • Art. 482, b

    Incontinncia de conduta ou mau procedimento

    Revela-se em atos de natureza sexual, tais como veicular emails pornogrficos com o email institucional, assediar sexualmente colegas, clientes, etc.Ofensa ao pudor, obscenidade, desrespeito a colegas e empresa.

  • Incontinncia de conduta:Incontinncia de conduta:

    Manter ou tentar manter relao sexual no ambiente de trabalho, ainda que seja aps o expediente.So excessos, imoderaes, inconvenincia de hbitos e costumes, linguajar e gestos, que vo levar perda de respeito e o seu bom conceito perante a empresa e seus colegas de trabalho.

  • Art. 482, b:

    Mau Procedimento:Mau Procedimento: comportamento irregular ou uma atitude incorreta dentro da empresa, incompatvel com as regras que um homem comum deve seguir quando vive em sociedade. Desregramento comportamental no ligado vida sexual, que perturba o ambiente de trabalho.

  • Art. 482, b (mau procedimento)

    Inclui tudo o que seja incompatvel com as regras sociais e internas, deixar a empresa durante o horrio de trabalho sem autorizao, indiscrio pessoal.Todo ato que no se enquadre nas outras justas causas e que torne impossvel ou demasiado onerosa a manuteno do CT.

  • Mau Procedimento:

    Mau procedimento caracteriza-se por comportamento incorreto, irregular do empregado. a prtica de atos que ferem a discrio pessoal, o respeito, ofendem a dignidade, tornando impossvel ou demasiadamente onerosa a manuteno do contrato, e que no se enquadre na definio das demais justas causas.

  • Incontinncia X mau procedimento:

    A incontinncia est sempre ligada a um ato da natureza sexual, enquanto que o mau procedimento uma atitude incorreta do empregado que vai contra as regras da sociedade. Mau procedimento gnero do qual incontinncia espcie.

  • Art. 482, c:

    negociao habitual por conta prpria ou alheia sem permisso do empregador, e quando constituir ato de concorrncia empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao servio.

  • Hipteses:

    Se configura se empregado usa o horrio de trabalho para vender produtos aos colegas ou clientes da empresa, sem autorizao de seu empregador; Configura concorrncia desleal.

    Viola o dever de trabalhar.

  • Falta grave:

    Ainda que no seja concorrente, traga prejuzos ao desempenho de suas funes.

    Falta grave consentida. Mudana de empregador.

    Notificao obrigao.

  • Art. 482, d:

    Condenao criminal.H a impossibilidade material de subsistncia do contrato, visto que, cumprindo pena criminal, o empregado no poder exercer atividade na empresa.A condenao criminal deve ter passado em julgado, ou seja, no pode ser recorrvel.

  • Art. 482, d:

    Salvo suspenso condicional execuo da pena ou sursis.

    H tambm a quebra de confiana, que inviabiliza a continuidade da relao de emprego.

  • Art. 482, e:

    Desdia.

    Negligncia: trata-se de um comportamento, no um ato.Desleixo, falta de esmero.

    Repetio de pequenas faltas leves, que se vo acumulando at culminar na dispensa do empregado.

  • Desdia: elementos caracterizadores:

    Falta de diligncia:Falta de diligncia: pouca produo, os atrasos freqentes, as faltas injustificadas ao servio, a produo imperfeita e outros fatos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse ou descaso do empregado pelas suas funes.

  • Desdia:

    Displicncia costumeira.

    Falta de colaborao, impontualidade.A frequncia e a repetio do ato delineiam a justa causa.

  • Art. 482, f:

    Embriaguez habitual ou em servio.

    Ingesto de lcool ou outras drogas.Em servio: apenas uma vez.

    Fora do servio: habitualidade. Piora do rendimento. Nessa hiptese, possvel o afastamento para tratamento.

  • Art. 482, g:

    Violao de segredo da empresa - divulgao de marcas, patentes ou frmulas do empregador, sem consentimento.

    O empregado toma conhecimento sem autorizao, portanto ilegalmente, de informaes confidenciais da empresa, ainda que no as revele.

  • Art. 482, h:

    Ato de indisciplina ou de insubordinao.

    Descumprimento de ordens dadas pelo empregador.

    Indisciplina:Indisciplina: descumprimento de ordens gerais, coletivas. Ex.: recusa em utilizar EPI ou revista na sada.

  • Art. 482, h:

    Insubordinao:Insubordinao: descumprimento de ordens especificas e pessoais dos superiores hierrquicos imediato.

    Obviamente, no caracteriza essa falta grave o descumprimento de ordens dadas por quem no tinha poderes para tal.

  • Art. 482, i:

    Abandono de emprego.

    Ausentar-se por mais de 30 dias sem justificativa. Enunciado 32 do TST.O empregador deve provar que houve inteno deliberada por parte do empregado de no regressar ao servio, ou seja de abandonar o trabalho.

  • Art. 482, j:

    Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no servio contra qualquer pessoa ou ocorrncia de ofensas fsicas, nas mesmas condies, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem.

  • Art. 482, j:

    Ofensas de carter moral contra quaisquer pessoas: difamao, injria (injria real), calnia, gestos obscenos.Ofensas fsicas contra quaisquer pessoas: atos fsicos, ainda que no resultem em leses corporais.

    Praticados no local de trabalho.

  • Art. 482, k:

    Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas fsicas praticadas contra o empregador e superiores hierrquicos, salvo em caso de legtima defesa, prpria ou de outrem.

  • Art. 482, k:

    Conforme a alnea anterior, porm no necessariamente no local de trabalho.

    Somente contra o empregador ou superiores hierrquico.

  • Art. 482, l:

    Prtica constante de jogos de azar.

    Fora do horrio de trabalho que comprometa a imagem da empresa.Durante o horrio de servio: caracteriza outras faltas graves: desdia ou mau procedimento.

  • Art. 482:

    Semelhanas das Alneas: b, c, f e h.

    Pargrafo nico: atos atentatrios na Lei de Segurana Nacional.Derrogado: fim dos regimes ditatoriais.

  • Direitos do empregado:

    Aviso prvio: no devido na justa causa ou nas extines normais dos contratos a termo, na morte do empregado ou do empregador pessoa fsica. Na falncia, h controvrsias.Culpa recproca: smula 14, TST, 484, CLT.Fora maior.

  • Frias e 13 salrio:

    Adquiridos, sempre so devidos.

    Proporcional: somente na demisso sem justa causa do empregado ou pedido de demisso do empregado.Culpa recproca: metade.

  • FGTS:

    FGTS: s no movimentado no pedido de demisso do empregado.

    Multa de 40%: somente na despedida imotivada ou justa causa do empregador. Culpa recproca ou fora maior: metade: 20%.

  • O 13 proporcional no devido:

    1) No pedido de demisso;

    2) Na despedida por justa causa do empregado;3) Na despedida sem justa causa;

    4) Na extino do contrato a termo.

  • Resposta:2

    Na justa causa, as parcelas proporcionais no so devidas. Apenas as vencidas.

  • As frias proporcionais no so devidas:

    1) Na justa causa praticada pelo empregado;

    2) No pedido de demisso do empregado com mais de um ano;3) Na despedida imotivada;

    4) Na despedida indireta.

  • Resposta: 1

    Se houver praticado atos que justifiquem sua demisso (justa causa), o empregado perde todas as parcelas proporcionais.

  • Quanto s frias adquiridas, correto afirmar:

    1) No so devidas no pedido de demisso;2) No so devidas na despedida por justa causa (praticada pelo empregado);3) No so devidas na extino do contrato a termo; 4) So devidas em qualquer tipo de resciso contratual.

  • Resposta: 4

    Os direitos adquiridos pelo empregado sempre so devidas. O empregado nunca os perdem, pois incorporam ao seu patrimnio.

  • Em caso de extino do contrato por culpa recproca, correto afirmar:

    1) O aviso prvio no devido;

    2) O aviso prvio devido pela metade, assim como as frias e o 13 salrio proporcionais.3) devido o aviso prvio integral, assim como as frias e o 13 salrio;4) No devido o 13 proporcional.

  • Resposta: 2

    Na culpa recproca faltas graves praticada pelo patro e pelo empregado, como ao e reao.

    Culpa concorrente.Art.484 da CLT. Smula 14. As parcelas so devidas pela metade.

  • O FGTS no pode ser movimentado:

    1) Extino do contrato a termo;

    2) Na aposentadoria;3) Nulidade do contrato;

    4) Pedido de demisso.

  • Resposta: 4

    O FGTS somente no movimentado na justa causa praticada pelo empregado e no pedido de demisso.Lei 8036/90, art. 19, a.O FGTS movimentado se o desemprego involuntrio. Tambm levantado na extino normal do contrato. At mesmo na nulidade contratual.

  • A multa de sobre o FGTS:

    1) No devida em caso de despedida indireta;

    2) Equivale a 40% nos casos de culpa recproca e fora maior;3) devida na aposentadoria compulsria do empregado;4) No devida em caso de fora maior.

  • Resposta: 3

    Art. 51 da Lei 8213/91: a aposentadoria compulsria, gera a resciso do contrato com direito a todas as parcelas, inclusive a indenizao adicional sobre o FGTS.

  • Conforme a CLT:

    1) A resciso do contrato de empregado com mais de um ano de servio deve ser homologada por rgos competentes;

    2) No exista exigncia de homologao da resciso;

    3) O pedido de demisso nunca precisa ser homologado;

    4) A resciso do contrato com 6 meses ou mais precisa ser homologada.

  • Resposta: 1

    rgos competentes: DRT e Sindicatos.

    Anlise dos valores do pagamento para que no haja violaes aos direitos do trabalhador.

  • De acordo com o direito brasileiro, incorreto afirmar:

    1) O empregador no pode despedir imotivadamente o empregado estvel;2) O empregador pode demitir imotivadamente o empregado cujo contrato esteja suspenso;3) O empregado estvel pode ser despedido por justa causa;4) O empregador no pode despedir o empregado virtude de sua cor, etnia ou sexo.

  • Resposta: 2

    A despedida imotivada tem limitaes: a suspenso contratual, a interrupo contratual e a estabildade.

  • Segundo o direito brasileiro:

    1) O termo final do contrato se implementa mesmo se o empregado seja portador de causa de estabilidade;2) A estabilidade impede o implemento do termo do contrato a prazo.3) Durante a estabilidade, o empregador pode conceder o aviso prvio;4) Cessada a estabilidade, o empregador tem de aguardar 60 dias para conceder o aviso prvio.

  • Resposta: 1

    A estabilidade no impede o implemento do termo do contrato.