repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · impte.(s) :andre luiz placco...

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro Publicação: terça-feira, 17 de novembro SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Ricardo Lewandowski Presidente Ministra Cármen Lúcia Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2015 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Ducentésima Décima Oitava Distribuição realizada em 12 de novembro de 2015. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 4.024 (1) ORIGEM : RESP - 650246 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AUTOR(A/S)(ES) : ROBERTO WYPYCH JUNIOR E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCOS JORGE CALDAS PEREIRA RÉU(É)(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.690 (2) ORIGEM : PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) :PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGDO.(A/S) :COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - COOPERUFPA ADV.(A/S) : ELIETE DE SOUZA COLARES AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.736 (3) ORIGEM : PROC - 200800142779 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DE MENEZES COELHO DUARTE ADV.(A/S) : ANTONIO MANOEL DE BARROS HABEAS CORPUS 131.412 (4) ORIGEM : ARESP - 670447 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : JOSÉ CARLOS HONÓRIO IMPTE.(S) : JOÃO CARLOS DE REZENDE SÁBER COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 131.417 (5) ORIGEM : PROC - 848620157000000 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR PROCED. : AMAZONAS RELATOR :MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) :ADRIEL GURGEL COSTA DO AMARAL IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL COATOR(A/S)(ES) :SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO HABEAS CORPUS 131.418 (6) ORIGEM : HC - 341209 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. EDSON FACHIN PACTE.(S) : GUILHERME PEREIRA IMPTE.(S) : JOSÉ HENRIQUE QUIROS BELLO COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 341.209 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 131.419 (7) ORIGEM : ARESP - 747122 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RONDÔNIA RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) :MARCELO JONATHAN DA COSTA MONTES IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 131.420 (8) ORIGEM : HC - 333486 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : NILSON ALVES FERREIRA IMPTE.(S) : RODRIGO CORRÊA GODOY COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 333.486 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 131.421 (9) ORIGEM : HC - 332392 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR :MIN. EDSON FACHIN PACTE.(S) :VAN BASTEN DA MACENA MACEDO IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 131.422 (10) ORIGEM : HC - 290976 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI PACTE.(S) : JOSÉ LEONARDO DUARTE NEPUMOCENO IMPTE.(S) : GILMAR APARECIDO DO NASCIMENTO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO HABEAS CORPUS 131.423 (11) ORIGEM : HC - 341141 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : SÉRGIO HENRIQUE COSTA IMPTE.(S) : MARCOS CIPRIANO CARINHANHA CASTRO E OUTRO(A/S) Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro Publicação: terça-feira, 17 de novembro

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

Ministra Cármen LúciaVice-Presidente

Amarildo Vieira de OliveiraDiretor-Geral

©2015

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Ducentésima Décima Oitava Distribuição realizada em 12 de novembro de 2015.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 4.024 (1)ORIGEM : RESP - 650246 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : ROBERTO WYPYCH JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS JORGE CALDAS PEREIRARÉU(É)(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.690 (2)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO

DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - COOPERUFPA

ADV.(A/S) : ELIETE DE SOUZA COLARES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.736 (3)ORIGEM : PROC - 200800142779 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DE MENEZES COELHO DUARTEADV.(A/S) : ANTONIO MANOEL DE BARROS

HABEAS CORPUS 131.412 (4)ORIGEM : ARESP - 670447 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS HONÓRIOIMPTE.(S) : JOÃO CARLOS DE REZENDE SÁBERCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.417 (5)ORIGEM : PROC - 848620157000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ADRIEL GURGEL COSTA DO AMARALIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 131.418 (6)ORIGEM : HC - 341209 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : GUILHERME PEREIRAIMPTE.(S) : JOSÉ HENRIQUE QUIROS BELLOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 341.209 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.419 (7)ORIGEM : ARESP - 747122 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO JONATHAN DA COSTA MONTESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.420 (8)ORIGEM : HC - 333486 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : NILSON ALVES FERREIRAIMPTE.(S) : RODRIGO CORRÊA GODOYCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 333.486 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.421 (9)ORIGEM : HC - 332392 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : VAN BASTEN DA MACENA MACEDOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.422 (10)ORIGEM : HC - 290976 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : JOSÉ LEONARDO DUARTE NEPUMOCENOIMPTE.(S) : GILMAR APARECIDO DO NASCIMENTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 131.423 (11)ORIGEM : HC - 341141 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : SÉRGIO HENRIQUE COSTAIMPTE.(S) : MARCOS CIPRIANO CARINHANHA CASTRO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 2

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 341.141 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.424 (12)ORIGEM : ARESP - 628148 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : FÁBIO RICARDO CORREIA BRITOPACTE.(S) : WILSON LUIS GIACOIAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.432 (13)ORIGEM : ARESP - 769276 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ADILSON PEREIRA LOPESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 769.276 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.433 (14)ORIGEM : RESP - 1552462 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : CARLOS EDUARDO DA SILVA PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.552.462 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.434 (15)ORIGEM : RESP - 1477553 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : LEONARDO JUSTINO NARDELLIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.477.553 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.435 (16)ORIGEM : HC - 336437 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : PAMELA PALOMA SILVAIMPTE.(S) : ANDRE LUIZ PLACCOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 336.437 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.436 (17)ORIGEM : HC - 341010 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : BRENDA SANDRA DOS SANTOS CORDEIROIMPTE.(S) : MATEUS SOARESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 341.010 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.437 (18)ORIGEM : HC - 336437 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : PAMELA PALOMA SILVAIMPTE.(S) : ANDRE LUIZ PLACCOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 336.437 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 131.439 (19)ORIGEM : HC - 335193 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANDRÉ LUIZ DOS REISIMPTE.(S) : RÔMULO DE SOUZA CARVALHAES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 65.230 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.440 (20)ORIGEM : HC - 328327 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ANDERSON RICARDO GOMES DA SILVAIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 131.441 (21)ORIGEM : RESP - 1524835 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LUCAS RAMOS DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

INQUÉRITO 4.158 (22)ORIGEM : IPL - 00387496720134010000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : ACRERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : CARLOS CÉSAR CORREIA DE MESSIASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINVEST.(A/S) : ALUÍZIO BEZERRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

MANDADO DE SEGURANÇA 33.856 (23)ORIGEM : PROC - 00120520086 - TRIBUNAL DE CONTAS DA

UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : ABIGAIL JUNQUEIRA TORRES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSELIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REDISTRIBUÍDO

RECLAMAÇÃO 22.422 (24)ORIGEM : AIRR - 808003620075010060 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S/A -

NUCLEPADV.(A/S) : DIEGO CUNHA BRUMRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LUIS CARLOS LOPESADV.(A/S) : MARCIO DA SILVA MONTEIROINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE APOIO CEFET/RJ - FUNCEFETADV.(A/S) : ALEXANDRE ANTONIO LEO

RECLAMAÇÃO 22.423 (25)ORIGEM : AIRR - 28451020125150109 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOÃO STUMPO ROSSETOADV.(A/S) : NELSON CÂMARAINTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECLAMAÇÃO 22.424 (26)ORIGEM : AIRR - 24405920125040018 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GETÚLIO GEHRINGADV.(A/S) : TATIANA CASSOL SPAGNOLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 3

INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECLAMAÇÃO 22.425 (27)ORIGEM : RCL - 00001394920158260608 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ADILSON PEREIRA DA SILVA PINOSADV.(A/S) : JOSE ANTONIO ABDALARECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE FRANCAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.582 (28)ORIGEM : PROC - 00098135020104036315 - TRF3 - SP - 4ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : IRANI BARBOSA ROQUEADV.(A/S) : JÚLIO ANTONIO DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.623 (29)ORIGEM : PROC - 00191328420104036301 - TJSP - 4º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JOSE ROBERTO AGUADO QUIROSAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO AGUADO QUIROSA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.103 (30)ORIGEM : PROC - 00465659020104013400 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SENHORINHA DIAS DOS SANTOS CAMILOADV.(A/S) : PEDRO ALVES MOREIRAINTERVEN.(A/S)(ES)

: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS (ANSP)

ADV.(A/S) : FREDERICO SOARES ARAÚJO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.110 (31)ORIGEM : PROC - 00533654720044013400 - TRF1 - DF - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO SANTOS WANDERLEYADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.056 (32)ORIGEM : AC - 00087697220104049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA EVA VALINADV.(A/S) : ELIANE PATRÍCIA BOFF

REDISTRIBUÍDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.929 (33)ORIGEM : AC - 50175024520114047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ADRIANO JOSE GROEHSADV.(A/S) : GABRIEL DORNELLES MARCOLINRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.943 (34)ORIGEM : MS - 20140103505 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : ODÍLIO DA SILVA REPRESENTADO POR NILVA

ANTÕNIA DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS ALEXANDRE CARVALHO SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.993 (35)ORIGEM : ADI - 70058018672 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PALMEIRA

DAS MISSÕESADV.(A/S) : LUCIA LADISLAVA WITCZAKINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PALMEIRA DAS MISSÕESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PALMEIRA

DAS MISSÕESINTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PALMEIRA

DAS MISSÕESADV.(A/S) : PATRÍCIA FERREIRA PIOVESANINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.189 (36)ORIGEM : AC - 50025914920124047122 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSÉ OLI GOES DA SILVAADV.(A/S) : ANILDO IVO DA SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.869 (37)ORIGEM : AC - 200922701159 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVAADV.(A/S) : HELENA BERENICE DORNAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.255 (38)ORIGEM : PROC - 50552674020124047100 - TRF4 - RS - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARISE GOMES CARTANAADV.(A/S) : FERNANDO BUZATTI MACHADO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.318 (39)ORIGEM : AC - 6912005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : EVERTON SORMANI DE MORAESADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINSRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.334 (40)ORIGEM : PROC - 90091355120128130024 - TJMG - TURMA

RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 1ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSÉ OTÁVIO DIAS SANCHESADV.(A/S) : MAGNA BORGES SANTOSRECDO.(A/S) : BANCO SANTADER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : FLAVIANA ESTEVAM DE OLIVEIRAADV.(A/S) : NEY JOSÉ CAMPOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.401 (41)ORIGEM : AC - 10481100058272001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JOAQUIM LEVINO DE ARAUJOADV.(A/S) : PAULO HUMBERTO CAMPOSRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PATROCÍNIOADV.(A/S) : CARLA MÁRCIA BOTELHO RUAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.595 (42)ORIGEM : PROC - 08005759820134058000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACEIÓPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ALAGOASRECDO.(A/S) : MARIANNA DE CARVALHO FARIASADV.(A/S) : RICARDO FERNANDES SURUAGY

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.600 (43)ORIGEM : AC - 200538000182981 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO LTDAADV.(A/S) : PAULA REGINA GUERRA DE RESENDE COURIRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.613 (44)ORIGEM : AC - 08005786020124058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARCOS WILLIAM DA SILVA BISPOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.636 (45)ORIGEM : AI - 20150020138575 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ANA JULIA SOUSA FERREIRA REPRESENTADA POR

DULCIMAR SOUSA LIMA FERREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.637 (46)ORIGEM : PROC - 03220090577233 - TJBA - 5ª TURMA

RECURSALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ORLANDO DE SOUSA DA SILVAADV.(A/S) : ORLANDO MANUEL CUNHA DA SILVARECDO.(A/S) : COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA

BAHIA - COELBAADV.(A/S) : MILENA GILA FONTES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.820 (47)ORIGEM : APCRIM - 0000279922011190002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORECDO.(A/S) : L DE S LRECDO.(A/S) : D DA S LRECDO.(A/S) : W S LPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.573 (48)ORIGEM : AMS - 10024094519378002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : IVONE BRANDÃO DE FARIA PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FADAIAN CHAGAS CARVALHORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.014 (49)ORIGEM : AC - 201151018084493 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : IVAN AUGUSTO DE ARAUJOADV.(A/S) : PATRICIA REIS NEVES BEZERRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.809 (50)ORIGEM : PROC - 05011086920144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SAMUEL LEITE DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ANTONIO HENRIQUE FREIRE GUERRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.856 (51)ORIGEM : AI - 01000341820158269003 - TJSP - 4º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BANCO ITAUCARD S/AADV.(A/S) : ADAMS GIAGIORECDO.(A/S) : JULIO CESAR DALLA COSTAADV.(A/S) : DÉCIO LENCIONI MACHADOADV.(A/S) : CINTHIA DELGADO COELHO RAMOSADV.(A/S) : CEZAR AUGUSTO SANCHEZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.252 (52)ORIGEM : AC - 201361030024180 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LÁZARO CAETANO CAMPIONIADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.745 (53)ORIGEM : PROC - 00018600520148269004 - TJSP - 3º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

DO RIO DE JANEIRO LTDAADV.(A/S) : ROBERTO MASSAD ZORUBRECDO.(A/S) : MARIA AMÉLIA DE VASCONCELLOS CARNEIRO

CASTROADV.(A/S) : MARIA AMÉLIA DE VASCONCELLOS CARNEIRO

CASTRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.028 (54)ORIGEM : PROC - 00068935120148260152 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 52ª CJ - ITAPECERICA DA SERRAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARUADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUXRECDO.(A/S) : NILCE D'AVILA PEREIRA RAMOSADV.(A/S) : URUBATAN DE ALMEIDA RAMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.594 (55)ORIGEM : AI - 9482375200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FAUSTO JORGEADV.(A/S) : JOÃO SIMÃO NETO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.313 (56)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CREDIARE S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : MARIO FERNANDO VALENTE COLOMBORECDO.(A/S) : SUELI DOS SANTOS RONCZKOYSKIADV.(A/S) : DIOGO SIMIONATO ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.398 (57)ORIGEM : AC - 01444484420068050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : DARIO DA COSTA MENDESADV.(A/S) : ALDENISE FERREIRA DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.584 (58)ORIGEM : AC - 10024113464622001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : VIRGÍNIA MARIA DA SILVA FERREIRAADV.(A/S) : NAZÁRIO NICOLAU MAIA GONÇALVES DE FARIARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.703 (59)ORIGEM : AC - 91302410220068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUPÃPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TUPÃRECDO.(A/S) : MARIA NATERCIA BEZERRA VASCONCELOSADV.(A/S) : ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.721 (60)ORIGEM : AC - 00203685120128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ANTONIO LOPES SILVA FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÁSSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZOADV.(A/S) : GUSTAVO MARTIN TEIXEIRA PINTOADV.(A/S) : PAULA RENATA DE LIMA TEDESCORECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.744 (61)ORIGEM : AC - 10024132421215002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RACHEL SOUZA DINIZADV.(A/S) : MARCELE FERNANDES DIASRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.888 (62)ORIGEM : AC - 03228017 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCORECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : CLAUDIO JOSÉ DA SILVAADV.(A/S) : ALDICÉIA SOARES LINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.992 (63)ORIGEM : PROC - 12838107 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : AVELINO SOARES DE CAMPOSADV.(A/S) : DENISE MARTINS AGOSTINI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.995 (64)ORIGEM : PROC - 00075368320148260483 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PRESIDENTE VENCESLAURECDO.(A/S) : MIGUEL MESSIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : CHRISTIANO CARRASCO RAINHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.013 (65)ORIGEM :PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : EDNA APARECIDA FUGA DA SILVAADV.(A/S) : DENISE MARTINS AGOSTINI

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.019 (66)ORIGEM :PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICIPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINARECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ -

SANEPARADV.(A/S) : JOSIANE BECKER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.046 (67)ORIGEM : PROC - 0009049862014260483 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

VENCESLAURECDO.(A/S) : WILZA CARLA FURLANADV.(A/S) : CHRISTIANO CARRASCO RAINHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.051 (68)ORIGEM : PROC - 00068197120148260483 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PRESIDENTE VENCESLAURECDO.(A/S) : IVONE APARECIDA MONICO PIRESADV.(A/S) : CHRISTIANO CARRASCO RAINHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.090 (69)ORIGEM : AI - 21379312620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ANTÔNIO WANDERLEY MAGALHÃESADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ MAZZILLIRECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : PATRÍCIA GAMES ROBLES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.276 (70)ORIGEM : AC - 10024081473365001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESPÓLIO DE ANÍBAL BASTOS ALBERNAZADV.(A/S) : RENNER SILVA FONSECA AMBOSRECDO.(A/S) : LEILA CRISTINA DE OLIVEIRA ALBERNAZ E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : MARIA CELESTE MOREIRA BARROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.289 (71)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BRUNA FERNANDA RAMOS MORAISADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S/AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CASSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.290 (72)ORIGEM : PROC - 201460010396 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TEREZA HULLER PEREIRAADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S.AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CÁSSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.291 (73)ORIGEM : PROC - 201260021436 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CLEICIANE BROLINI JUCOSKIADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S.A.ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CASSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.321 (74)ORIGEM : PROC - 3570578 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : ARISNALDO CELERINO DA SILVAADV.(A/S) : RODRIGO NASCIMENTO LINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.329 (75)ORIGEM : PROC - 201460011964 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SANDRA MAYUMI SAITO KOMORIADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S/AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CÁSSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.353 (76)ORIGEM : PROC - 201460007856 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JANETE POLEZE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S.AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CÁSSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.358 (77)ORIGEM : PROC - 03686417 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : CLAUDEMIR MEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO NASCIMENTO LINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.364 (78)ORIGEM : PROC - 00120129151914 - TJPA - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VILLAGE GOLDADV.(A/S) : LUCIANA DE MENEZES PINHEIRO

RECDO.(A/S) : LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOSADV.(A/S) : LEONARDO MARTINS MAIAADV.(A/S) : LUCIANA VELOSO NEVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.399 (79)ORIGEM : AC - 20110110627339 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AMERICO MARRA NETOADV.(A/S) : RENATA ARCOVERDE AYRES HOHLRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.426 (80)ORIGEM : AMS - 994060831070 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : ALMERIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS E

PARTICIPACOES LTDA - EPPADV.(A/S) : LEOPOLDO MERCADO PIRIZ FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.484 (81)ORIGEM : AC - 2426080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : ELIZABETE VIEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.513 (82)ORIGEM : PROC - 137505 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : LIGIA GLAUCE PESSOA REGISADV.(A/S) : ANTONIO FELIPE FERNANDES CAVALCANTIADV.(A/S) : NATÁLIA PIMENTEL LOPESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.526 (83)ORIGEM : PROC - 902004120065010341 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CSNADV.(A/S) : MOZART VICTOR RUSSOMANO NETORECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS, MECÂNICAS, DE MATERIAL ELÉTRICO E DE INFORMÁTICA DE BARRA MANSA, VOLTA REDONDA, RESENDE, ITATIAIA, QUATIS, PORTO REAL E PINHEIRAL - SINDICATO DE VOLTA REDONDA

ADV.(A/S) : FELIPE SANTA CRUZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.537 (84)ORIGEM : PROC - 201202010153042 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MOCALDE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDAADV.(A/S) : AURÉLIO ROCHA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.541 (85)ORIGEM : PROC - 994061780935 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : LIFEPHARMA PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 7: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 7

ADV.(A/S) : VÂNIA SANTOS DA SILVA MOTARECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR - FURPADV.(A/S) : JOSÉ ADRIANO NORONHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.556 (86)ORIGEM : AR - 20020040220374002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : AGAR BRASILEIRO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : LEILA DO BOMFIM ROLIM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.607 (87)ORIGEM : PROC - 201460010015 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARIA DE LOURDES MAGALHÃES COSTAADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S.AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : CÁSSIO CHAVES CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.615 (88)ORIGEM : PROC - 201460011112 - TJPA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JULIO CEZAR MENDES BESERRAADV.(A/S) : LEONARDO MINOTTO LUIZERECDO.(A/S) : TIM CELULAR S/AADV.(A/S) : CÁSSIO CHAVES CUNHAADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.625 (89)ORIGEM : PROC - 201161050167429 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.643 (90)ORIGEM : AI - 10978246 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBARECDO.(A/S) : JOÃO EMERSON DA COSTAADV.(A/S) : CLAUDIA BASSO CARNEIRO DE SIQUEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.646 (91)ORIGEM : AR - 200803000463320 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ANTONIO DESTROADV.(A/S) : JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.658 (92)ORIGEM : PROC - 00069572920148260001 - TJSP - 2º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES S/AADV.(A/S) : DÁRCIO JOSÉ DA MOTAADV.(A/S) : INALDO BEZERRA SILVA JÚNIORRECDO.(A/S) : ALEXANDRE RADZEVICIUSADV.(A/S) : MARCELO TETSUYA NAKASHIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.669 (93)ORIGEM : AMS - 01268415720028050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRESRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIA

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.690 (94)ORIGEM : AC - 70061607875 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CLAUDIO RONI GEIGERADV.(A/S) : FABIANO DE JESUS ANFLORRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GRAVATAÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.843 (95)ORIGEM : PROC - 00779476420138050001 - TJBA - 4ª TURMA

RECURSALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BARÃO DE ITAPOAN INCORPORADORA LTDARECTE.(S) : BARRA VILLE INCORPORADORA LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO MARINHORECDO.(A/S) : JESSE GOMES RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ MEHMERI FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.874 (96)ORIGEM : PROC - 00021685020138020078 - TJAL - TURMA

RECURSAL DA 1ª REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : DENTAL MASTER LTDAADV.(A/S) : CARLOS FELIPE COIMBRA LINS COSTARECDO.(A/S) : ROSY CRISTIANY NATALY DOS SANTOS VOSSADV.(A/S) : RAFAEL ACIOLI PEREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.877 (97)ORIGEM : AC - 03697012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DO PERNAMBUCO - FUNAPE

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : LUIZ RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODOLFO DOMINGOS DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.878 (98)ORIGEM : ADI - 2200764 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RECIFEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RECIFERECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE

MATERIAL PLÁSTICO - ABIPLASTADV.(A/S) : ISADORA QUEIROZ ALVES COSTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.879 (99)ORIGEM : MS - 00601275020108190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ACIMEL COMÉRCIO DE REVESTIMENTOS E

CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : LEONARDO BRAUNE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.882 (100)ORIGEM : PROC - 40074421320138260577 - TJSP - Turma

Recursal - 46ª CJ - SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JACOB JOSÉ DE PAULAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MOURA DE LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.893 (101)ORIGEM : PROC - 04362284720138190001 - TJRJ - 4ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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RELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CLARO S/AADV.(A/S) : RODRIGO DE LIMA CASAESRECDO.(A/S) : DENISE VALE FERREIRAADV.(A/S) : RENATO GOMES FABIANO ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.896 (102)ORIGEM : PROC - 20157005111025 - TJRJ - 3ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS

SERVIDORES DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - CAPESESP

ADV.(A/S) : RAFAEL SALEK RUIZRECDO.(A/S) : AIRTON NUNES DE JEZUZADV.(A/S) : EDVAN ROBSON SANTOS SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.907 (103)ORIGEM : AC - 00061900220104013803 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : EVA PEREIRA SEVERIANOADV.(A/S) : GERALDO BARBI BRESCIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.911 (104)ORIGEM : AC - 200334000132186 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MV INFORMÁTICA NORDESTE LIMITADAADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JUNIORRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.918 (105)ORIGEM : AC - 200833010003035 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE WENCESLAU GUIMARÃESADV.(A/S) : GUSTAVO PINHEIRO DE MOURAADV.(A/S) : MOACIR ALFREDO GUIMARÃES NETOADV.(A/S) : MARCELO TRAJANO A BARROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.940 (106)ORIGEM : PROC - 00066333920105150000 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MOACIR DA SILVAADV.(A/S) : KATIA ELAINE MENDES RIBEIRORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MOGI GUAÇUADV.(A/S) : MEIRA LÚCIA RAMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.957 (107)ORIGEM : AC - 328172012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ADRIANA CRISTINA MASOTTIRECTE.(S) : CÉSAR HENRIQUE MASOTTIADV.(A/S) : NILSON PORTELA FERREIRARECDO.(A/S) : MARIA ESTELA NASSER DE ALBURQUEQUE VIANNAADV.(A/S) : DANIELA MARQUES ECHEVERRIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.963 (108)ORIGEM : PROC - 00119532720135180018 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO -

CONABADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOSADV.(A/S) : NILTON CORREIARECDO.(A/S) : NILVA PEREIRA DE SOUZAADV.(A/S) : ARISTÓTELES ALVES DA LUZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.980 (109)ORIGEM : ARE - 9414820115100005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO -

CONABADV.(A/S) : EDER JACOBOSKI VIEGASRECDO.(A/S) : IVO MANOEL NAVESADV.(A/S) : LEANDRO OLIVEIRA ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.991 (110)ORIGEM : RESP - 409389 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : M R V R E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JEFERSON DE SOUZA SILVARECDO.(A/S) : M A RADV.(A/S) : PATRÍCIA MERINO MOYA LEIVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.999 (111)ORIGEM : ARE - 1583005520045150009 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BENEDITO DORIVAL DE FARIAADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA - INDÚSTRIA DE

VEÍCULOS AUTOMOTORESADV.(A/S) : RICARDO LAERTE GENTIL JUNIORADV.(A/S) : TÚLIO MARCUS CARVALHO CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.009 (112)ORIGEM : PROC - 50188706820144040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ALESSANDRA MICHALSKI VELLOSORECDO.(A/S) : LYGIA MARIA VIRMOND LEITÃOADV.(A/S) : GIOVANI CARLOS DE ANDRADE

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.085 (113)ORIGEM : PROC - 670406120065100009 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ERIKA PATRICIA MARCELINA LACERDAADV.(A/S) : JOÃO EMILIO FALCÃO COSTA NETO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.088 (114)ORIGEM : AC - 200481000094998 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : EUGENIA MARINS BATISTAADV.(A/S) : PAULO FERNANDO NERY LAMARÃORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.089 (115)ORIGEM : AC - 991090680309 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ODMIR DANIEL COBOADV.(A/S) : VALTER FERNANDES MARTINSRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SANTIAGO DANIEL COBOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ TRONCOSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.099 (116)ORIGEM : PROC - 04218412720138190001 - TJRJ - PRIMEIRA

TURMA RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DILCE DE OLIVEIRA MESQUITAADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA CHAIA RAMOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.107 (117)ORIGEM : PROC - 10024132324419001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DIJALMAS SIVIRINO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ADINAN RODRIGUES PASSOSRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSMADV.(A/S) : PATRÍCIA GRAZIELLE NASTASITY MAIAINTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.110 (118)ORIGEM : AC - 10024122276090001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : VENI MARIA GOMES FARIAADV.(A/S) : NAZÁRIO NICOLAU MAIA GONÇALVES DE FARIARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.136 (119)ORIGEM : PROC - 00057363120108260266 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 56ª CJ - ITANHAÉMPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIERADV.(A/S) : DANIELA CORRÊA LOPESRECDO.(A/S) : MARCELO GODOI APELIAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAIO LORENZO ACIALDIRECDO.(A/S) : MÁRCIA CONCEIÇÃO GODOI APELIANADV.(A/S) : RENATO SÉRGIO DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.138 (120)ORIGEM : PROC - 00010476520158260266 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 56ª CJ - ITANHAÉMPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARUADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUXRECDO.(A/S) : F H SCIAMMARELLA GRANITO MEADV.(A/S) : MARISTELA APARECIDA STEIL BASAN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.140 (121)ORIGEM : PROC - 71005355953 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : MARINETE CECCONADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.146 (122)ORIGEM : PROC - 71005358627 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : ALCIR BARBARO TOMASIADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.149 (123)ORIGEM : PROC - 71005354725 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : DARLETE BRIZOLA CASSOLIADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.151 (124)ORIGEM : PROC - 71005363536 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : FABIANE REGINA POTRICH GEHLENADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.159 (125)ORIGEM : PROC - 70062928791 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUSADV.(A/S) : FREDERICO AUGUSTO DE ALMEIDA FERREIRARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.162 (126)ORIGEM : AC - 11095059 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : ALUYSIO FERNANDES RODRIGUESADV.(A/S) : ADRIANO MICHALCZESZEN CORREIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.163 (127)ORIGEM : AI - 10024063044598003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE

EDUCAÇÃOADV.(A/S) : RENATO DE ANDRADE GOMESRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO MÁRIO PENNA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VITOR DE MELO FRANCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.169 (128)ORIGEM : PROC - 71005359633 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : ELISANGELA ROSA DE QUEVEDOADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.175 (129)ORIGEM : AI - 01000192220158269012 - TJSP - Turma Recursal -

46ª CJ - SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAÍS DE MELLO LACROUXADV.(A/S) : HELDER MASSAKI KANAMARURECDO.(A/S) : ANDREIA APARECIDA DE SOUZAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.176 (130)ORIGEM : PROC - 71005199799 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : LAURO ROBERTO DE MORAES DOMINGUESADV.(A/S) : LUÍS ALBERTO ELY BERGAMASCHIADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.177 (131)ORIGEM : PROC - 71005294822 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : LIVIA TEREZINHA PEDROSO ALVESADV.(A/S) : ALINY MARINRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.178 (132)ORIGEM : PROC - 00005409520158260366 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 56ª CJ - ITANHAÉMPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARUADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUXRECDO.(A/S) : ELLIVANDRO DE SOUZAADV.(A/S) : ERICK DOS SANTOS MARTINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.179 (133)ORIGEM : PROC - 71005317102 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JENNIFER FREITAS DE SOUZAADV.(A/S) : JEVERTON ALEX DE OLIVEIRA LIMAADV.(A/S) : FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVAADV.(A/S) : CAROLINE DE CÁSSIA CADORARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.181 (134)ORIGEM : PROC - 71005339700 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ALBERTINA LIBERALESSO DURIGONADV.(A/S) : ELENICE GOBBIADV.(A/S) : ALINY MARINRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.183 (135)ORIGEM : PROC - 71005359062 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARVOREZINHAADV.(A/S) : PAULO GAZOLLARECDO.(A/S) : IVANDA VITALLI BERTONADV.(A/S) : SILVANO SCORSATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.184 (136)ORIGEM : PROC - 71005098850 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO ULLMANNADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.195 (137)ORIGEM : MS - 10000110587482000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLICIA CIVIL DE

MINAS GERAIS - SINDPOL/MGADV.(A/S) : RODRIGO DUMONT DE MIRANDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.209 (138)ORIGEM : PROC - 00010886020158260483 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : LUIZ CARLOS DOS SANTOS MELOADV.(A/S) : CHRISTIANO CARRASCO RAINHORECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.211 (139)ORIGEM : PROC - 00033112620148260481 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUXADV.(A/S) : RICARDO MALACHIAS CICONELORECDO.(A/S) : JOSÉ PEDRO DE MACEDOADV.(A/S) : LUCIMARA SOUZA LEITE DE PAULA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.212 (140)ORIGEM : PROC - 92140311520058260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/ARECDO.(A/S) : REAL VIDA E PREVIDÊNCIA S/AADV.(A/S) : RUBENS JOSÉ NOVAKOSKI FERNANDES VELLOZAADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.213 (141)ORIGEM : PROC - 00007007820148260553 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PHARMACOPEIA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : ZÉLIA SILVA SANTOSRECDO.(A/S) : WELLINGTON COSTA CURTA E CIA LTDA MEADV.(A/S) : ROBERTO CARDOSO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.214 (142)ORIGEM : AC - 10024111951471001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FERNANDO ANTÔNIO DOS SANTOS OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRARECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.224 (143)ORIGEM : RR - 114006220045020463 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MOISES DIAS MORGADOADV.(A/S) : AGAMENON MARTINS OLIVEIRARECDO.(A/S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL INDUSTRIA DE VEICULOS

AUTOMOTORES LTDAADV.(A/S) : GERALDO BARALDI JUNIORADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.227 (144)ORIGEM : AC - 6371976 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO - FIAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MANESCOADV.(A/S) : LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDESRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.247 (145)ORIGEM : PROC - 40362003620095090651 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE LONDRINA - SINTTROL

ADV.(A/S) : ERYKA FARIAS DE NEGRI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCO DE OLIVEIRA PASSOS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.252 (146)ORIGEM : AC - 201130136521 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : ISRAEL PANTOJA DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO ROMERO FAGUNDES JUNIORADV.(A/S) : MAURO AUGUSTO RIOS BRITO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.261 (147)ORIGEM : PROC - 00922896320078060001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRECDO.(A/S) : FRANCISCA FRASSINETE DO NASCIMENTOADV.(A/S) : LUCIANO ALVES DANIEL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.262 (148)ORIGEM : PROC - 90776844520148130024 - TJMG - TURMA

RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 1ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JOSE GONCALO AMARALPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISRECDO.(A/S) : LEONARDO ADRIANO HAGLERADV.(A/S) : RENATO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.263 (149)ORIGEM : PROC - 90246640820158130024 - TJMG - TURMA

RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 1ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : THALES AUGUSTO COSTAADV.(A/S) : MAURO MATIAS DE ALMEIDARECDO.(A/S) : META ESCOLA TECNICA DE FORMACAO

PROFISSIONAL LTDAADV.(A/S) : SYLVIO MIRANDA JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.264 (150)ORIGEM : PROC - 200803990341820 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RICARDINA MONTEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALLAN KARDEC MORIS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.276 (151)ORIGEM : AMS - 994071802784 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : VARLEI DOS SANTOS JÚNIORADV.(A/S) : RENITA FABIANO ALVESRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JACAREÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JACAREÍ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.277 (152)ORIGEM : PROC - 00101451820128110001 - TJMT - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMERCIAL GERMANICA LIMITADA -

CONCESSIONARIA VOLKSWAGENADV.(A/S) : ANNIE CURI GOIS ZINSLYRECDO.(A/S) : EZEQUIEL ROSA GOMES JUNIORADV.(A/S) : STEFANIE ROSA GOMES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.290 (153)ORIGEM : AIRR - 8137520125030041 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA

AEROPORTUARIA - INFRAEROADV.(A/S) : NÁDIA DE OLIVEIRA RIOSRECDO.(A/S) : ANA CAROLINA CUNHA RESENDEADV.(A/S) : NILTON MOREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.292 (154)ORIGEM : PROC - 00004660820128160113 - TJPR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : COPEL DISTRIBUIÇÃO S/AADV.(A/S) : LUIZ CARLOS PROENÇAADV.(A/S) : JEFFERSON BRUNO PEREIRARECDO.(A/S) : GERALDO GOMES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DAISY ROSA MALACARIO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.351 (155)ORIGEM : PROC - 06008641820138010070 - TJAC - 1ª TURMA

RECURSAL - RIO BRANCOPROCED. : ACRERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERECDO.(A/S) : JEANE ABERXA DE ANDRADE E SILVA NOBREADV.(A/S) : EDNÉLIA SALES DE BRITO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.360 (156)ORIGEM : APCRIM - 70056612807 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : OTELI DIAS DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.373 (157)ORIGEM : PROC - 00006764320158160052 - TJPR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIROADV.(A/S) : ALVARO ROSÁRIO VELLOSO DE CARVALHORECDO.(A/S) : LEONARDO JACQUES LIPPIADV.(A/S) : VANDERLEY GONÇALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.374 (158)ORIGEM : PROC - 00602177220138110001 - TJMT - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CAB CUIABÁ S/A - CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTOADV.(A/S) : FERNANDA ALVES CARDOSOADV.(A/S) : GISELA ALVES CARDOSORECDO.(A/S) : EPAMINONDAS ROSA DE MORAESADV.(A/S) : HERMES ROSA DE MORAES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.393 (159)ORIGEM : PROC - 00057051820148160179 - TJPR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : LUCIO OLIDER MICHELINEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS FAGUNDES CUNHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.400 (160)ORIGEM : AC - 8973784 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICIPIO DE LONDRINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE

LONDRINARECDO.(A/S) : ELZO CRISPIM DA SILVAADV.(A/S) : ALIFRANCY PUSSI FARIAS ACCORSIADV.(A/S) : MARCOS DE LIMA CASTRO DINIZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.436 (161)ORIGEM : PROC - 00120100088531 - TJMT - TURMA RECURSAL

ÚNICAPROCED. : MATO GROSSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 12

RELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOÃO BERTHO DE BIAGGIADV.(A/S) : SEBASTIÃO VIEIRA GUIMARÃESRECDO.(A/S) : EDER MARCHIORIADV.(A/S) : FERNANDA VAUCHER DE OLIVEIRA KLEIM E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.439 (162)ORIGEM : AC - 00389185120098260554 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : E R DE S JADV.(A/S) : RICARDO GASPERETTI BERNARDESRECDO.(A/S) : G A DE S REPRESENTADA POR K M A BADV.(A/S) : MARLI JOANETTE PACHECOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.444 (163)ORIGEM : ARE - 26415020115020371 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CELIO BENEDITO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ FERNANDES VELOZORECDO.(A/S) : VALTRA DO BRASIL S/AADV.(A/S) : CELSO LUIZ SIMÕES FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.467 (164)ORIGEM : PROC - 00542886020128050001 - TJBA - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : LUANA MONALISA XAVIER PEREIRAADV.(A/S) : ZILAN DA COSTA E SILVA MOURARECDO.(A/S) : DANIEL ALEXANDRE VIDALADV.(A/S) : RAMOM BRANDÃO MACHADO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.498 (165)ORIGEM : PROC - 994050227861 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : TIM CELULAR S/AADV.(A/S) : ARNOLDO DE FREITAS JÚNIORRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JUNDIAÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.503 (166)ORIGEM : AC - 00018804420108260562 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSRECDO.(A/S) : MARIA DO LIVRAMENTO DA SILVAADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.504 (167)ORIGEM : AIRR - 6153920125020082 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSE LUIZ MARTINS SILVEIRA DE LIMAADV.(A/S) : LÍLIAM REGINA PASCINIRECDO.(A/S) : HITER INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONTROLES

TERMO HIDRÁULICOS LTDAADV.(A/S) : MARIA HELENA VILLELA AUTUORI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.505 (168)ORIGEM : AI - 01135063720128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HOTEL POUSADA CANTO DO RIO LTDA - MEADV.(A/S) : GUYLHERME DE ALMEIDA SANTOSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.506 (169)ORIGEM : PROC - 281001120085030087 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : USIFAST LOGÍSTICA INDUSTRIAL S/AADV.(A/S) : VINÍCIO KÁLID ANTÔNIOADV.(A/S) : CRISTIANO AUGUSTO TEIXEIRA CARNEIRORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.507 (170)ORIGEM : AIRR - 28321220135220002 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : DALVA MARIA DA SILVAADV.(A/S) : RENATO COELHO DE FARIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.508 (171)ORIGEM : PROC - 1710000920075020013 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : IZABEL ADRIANA CISTERNAADV.(A/S) : JAMIL AHMAD ABOU HASSAN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.509 (172)ORIGEM : AC - 20110601459 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : CAROLINA SILVA E SILVARECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS COSTAADV.(A/S) : WALDEMAR NUNES JUSTINO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.511 (173)ORIGEM : AC - 20000410042745 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VIPLAN - VIAÇÃO PLANALTO LTDAADV.(A/S) : THAISA FÉLIX DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MARCELO ALEXANDRE DE LIMAADV.(A/S) : JOSÉ ADILSON BARBOZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.515 (174)ORIGEM : PROC - 994050747750 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : EDISON REGATIERI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO LEONARDO BARRETO DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO DE CASTRO SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.516 (175)ORIGEM : PROC - 00101120520118110020 - TJMT - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSPADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO FILIPPELLIRECDO.(A/S) : RONALDO RODRIGUES DE ARAUJOADV.(A/S) : SUELLEN MENEZES BARRANCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.544 (176)ORIGEM : AC - 991842013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : EDICARLOS DE SOUZA TEODOROADV.(A/S) : RENATA FARIA DE OLIVEIRA VILELARECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 13

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.545 (177)ORIGEM : AC - 200751040030810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : C.J.1100 COMERCIO DE PECAS LTDA - EPPADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.546 (178)ORIGEM : AC - 20110111699660 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : NEUSA MARIA DA SILVAADV.(A/S) : REGINALDO DE OLIVEIRA SILVAADV.(A/S) : MURILLO DOS SANTOS NUCCIRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.547 (179)ORIGEM : AC - 201051010024077 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : THEREZINHA MENDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.564 (180)ORIGEM : PROC - 201361030029530 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSÉ MAFRA VITORINOADV.(A/S) : LIGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.573 (181)ORIGEM : PROC - 02682857320118190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : TÂNIA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JORGE SANTANA QUEIROZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.574 (182)ORIGEM : PROC - 201361030006577 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MARIA APARECIDA ALVESADV.(A/S) : LIGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.580 (183)ORIGEM : AC - 00777984920118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : VANDER DURVAL MACHADOADV.(A/S) : MARCELO QUEIROZRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.583 (184)ORIGEM : PROC - 03717555220138190001 - TJRJ - PRIMEIRA

TURMA RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : PEDRO PASCOAL DOMINGOS

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.623 (185)ORIGEM : AC - 20140210059968 - TJDFT - 3ª TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PURISSIMA ÁGUA MINERAL LTDAADV.(A/S) : HERMES BATISTA TOSTARECDO.(A/S) : MÁRIO GOMES MOREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.633 (186)ORIGEM : PROC - 50098945520134047001 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CELINO BACCAROADV.(A/S) : ARNALDO DE OLIVEIRA MARIGO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.644 (187)ORIGEM : PROC - 50063734920114047009 - TRF4 - PR - 4ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MAURICIO DAS NEVES BARBOSAADV.(A/S) : JOÃO MANOEL GROTT

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.668 (188)ORIGEM : PROC - 50135008520134047003 - TRF4 - PR - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ANGELA MARIA CRIVELLIADV.(A/S) : RUBENS PEREIRA DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.704 (189)ORIGEM : APCRIM - 00875341220128260050 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : A R N BADV.(A/S) : SANDRO DOS SANTOS MAIARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.744 (190)ORIGEM : AI - 70043102011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.746 (191)ORIGEM : APCRIM - 50041862620104047002 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GERALDO FRANCISCO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO CURTOLO BARBEIRORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.768 (192)ORIGEM : APCRIM - 00409267420098260562 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : PASQUALE PRIMO CERREONEADV.(A/S) : WILLIAM CLÁUDIO OLIVEIRA DOS SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 14

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.772 (193)ORIGEM : APCRIM - 00568095220138080035 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : KEYLA FRANCINI BARBOSA DOS ANJOSADV.(A/S) : LEONARDO DA ROCHA DE SOUZARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.774 (194)ORIGEM : RESE - 481162014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ISMAEL FRANCISCO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO SILLAS LACERDARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.782 (195)ORIGEM : APCRIM - 00182450420068260114 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : TIAGO WILLES CARNEIRO DA CRUZADV.(A/S) : RODOLPHO PETTENÁ FILHORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.787 (196)ORIGEM : APCRIM - 0006826522011801000250001 - TJAC - 2ª

TURMA RECURSAL - RIO BRANCOPROCED. : ACRERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RAFAEL CARNEIRO RIBEIRO DANEADV.(A/S) : RAFAEL CARNEIRO RIBEIRO DENERECDO.(A/S) : VAGNER JOSÉ SALESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ACRE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.807 (197)ORIGEM : APCRIM - 20090110009064 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ANA PAULA MARQUES SOUTOADV.(A/S) : IVAN ALVES LEÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.814 (198)ORIGEM : APCRIM - 70046513529 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : W DA S MADV.(A/S) : FÁBIO QUADRO DA ROSARECDO.(A/S) : G M AADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA VINHOLOES SIRQUEIRA LUCASINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.816 (199)ORIGEM : PROC - 134412015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

RECTE.(S) : J G RADV.(A/S) : MÁRIO RIBEIRO DE SÁRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.817 (200)ORIGEM : APCRIM - 00033703820138260161 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DANIEL SILVA DO NASCIMENTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.822 (201)ORIGEM : APCRIM - 00271478620128260161 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ALESANDRO FRANCISCO DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.826 (202)ORIGEM : APCRIM - 00730491220098260050 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CARLOS ALBERTO GUIMARÃES RAIMUNDOADV.(A/S) : ANTONIO CAMILO ALBERTO DE BRITORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.843 (203)ORIGEM : RESE - 00016601620108050082 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ADSON VINICIUS DE SOUZA ARAUJOADV.(A/S) : MATEUS CARDOSO COUTINHORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.878 (204)ORIGEM : APCRIM - 02897438320108190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : RAFAEL AVILAADV.(A/S) : CARLOS DONATO FRANCO DE ALMEIDA SERRARECTE.(S) : MARCOS GILENO ALVES PEREIRAADV.(A/S) : DANIELA CORRÊA GRÉGIORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.887 (205)ORIGEM : PROC - 03482798220138190001 - TJRJ - PRIMEIRA

TURMA RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MARIA MARGARETH RACY TEIXEIRAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE SOUSA SOROMENHO PIRES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.890 (206)ORIGEM : PROC - 30020333620138260266 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 56ª CJ - ITANHAÉMPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 15

RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDOADV.(A/S) : MILENA PIRÁGINERECDO.(A/S) : SERGIO LUIZ CUNHA MONTEIROADV.(A/S) : NILSON ANTÔNIO LEAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.972 (207)ORIGEM : HC - 00197019720154030000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ALEX SANDRO CELESTINO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCELLO DA CONCEIÇÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.989 (208)ORIGEM : PROC - 355048320086000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA -

PSDBADV.(A/S) : AFONSO ASSIS RIBEIROADV.(A/S) : GUSTAVO GUILHERME BEZERRA KANFFER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.991 (209)ORIGEM : APCRIM - 10079084072168002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : AILTON DOS SANTOS MATIASRECTE.(S) : CELIO ROBERTO DOS SANTOSADV.(A/S) : LEYDIVA JULIANA DA SILVA SANTOS ROCHARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.992 (210)ORIGEM : APCRIM - 90000067119988260114 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FABIANO APARECIDO ROCHA PRADOADV.(A/S) : HÉLDER BRAULINO PAULO DE OLIVEIRA - DATIVORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 16 0 16

MIN. MARCO AURÉLIO 18 0 18

MIN. GILMAR MENDES 13 0 13

MIN. CÁRMEN LÚCIA 23 1 24

MIN. DIAS TOFFOLI 22 1 23

MIN. LUIZ FUX 21 0 21

MIN. ROSA WEBER 19 0 19

MIN. TEORI ZAVASCKI 23 0 23

MIN. ROBERTO BARROSO 17 0 17

MIN. EDSON FACHIN 36 0 36

TOTAL 208 2 210

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO, Secretário Judiciário.

Brasília, 12 de novembro de 2015.

DECISÕES E DESPACHOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.641 (211)ORIGEM : AC - 10024045010907001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

AGTE.(S) : GUILHERME EUSTÁQUIO ATHAYDEADV.(A/S) : GUILHERME EUSTÁQUIO ATHAYDEAGDO.(A/S) : BANCO FIAT S/AADV.(A/S) : ANA LÚCIA PEREIRA DOS SANTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.813

(212)

ORIGEM : AC - 50146632520124047201 - TRF4 - SC - 2ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : HELIO ROBERTO WAGNERADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA DECISÃO DE TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. AGRAVO A QUE NEGA PROVIMENTO.

I – A jurisprudência desta Corte considera inadmissível o recurso extraordinário interposto contra decisão proferida por Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais antes do julgamento de pedido de uniformização interposto concomitantemente contra essa mesma decisão.

II – Diante da existência do incidente, pendente de julgamento, não há decisão de única ou última instância, o que daria ensejo a abertura da via extraordinária, circunstância que atrai a incidência da Súmula 281 do STF. Precedentes de ambas as Turmas desta Corte.

III – Agravo regimental a que se nega provimento..”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.643

(213)

ORIGEM : PROC - 50133879020114047201 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOÃO MACHADOADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 16

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.623

(214)

ORIGEM : PROC - 50057683220134047204 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : AUDACIR CANDIDO DE COSTAADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

HABEAS CORPUS 131.346 (215)ORIGEM : PROCESSO - 682420157030203 - JUIZ AUDITOR

MILITAR DA 3ª CJMPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : EDUARDO DE BRAGA DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de Eduardo de Braga da Silva, contra acórdão proferido pela Superior Tribunal Militar (STM) que negou provimento ao Recurso em Sentido Estrito n. 68-24.2015.7.03.0203/RS, assim ementado (eDOC 3, p. 2):

“RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DA DEFESA. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSIS). PRORROGAÇÃO. COMPROVADO DESCUMPRIMENTO DE CONDIÇÃO IMPOSTA. NÃO PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.

I – É firme o entendimento da jurisprudência pátria no sentido de que, comprovado o descumprimento injustificado das condições sursitárias impostas, haverá, como consequências, a prorrogação do benefício concedido ou a sua revogação, conforme facultado na Lei Processual Penal Comum e

Castrense.II – Revela-se proporcional, razoável e, também, mais favorável ao

réu, a decisão que prorroga as condições de sursis por um ano, quando descumpridas, concomitantemente, as obrigações de comparecimento em juízo e a frequência a programa de apoio e de prevenção ao uso de drogas.

Negado provimento ao Recurso defensivo.Decisão Unânime”.Neste habeas corpus, a defesa reitera os argumentos dirigidos ao

STM, alegando, em síntese, a desproporcionalidade da prorrogação do período de prova por mais 1 ano e da renovação integral da condição parcialmente cumprida (eDOC 1).

É breve o relatório.Decido.Com efeito, a legislação processual penal militar faculta ao Juízo das

Execuções, na hipótese de descumprimento das obrigações impostas ao apenado, adverti-lo, exacerbar suas condições ou prorrogar o período de suspensão até o máximo, se esse limite não foi o fixado (art. 614, § 1º e § 2º, alínea “c”, do CPPM, c/c § 2º, do art. 86 do CPM).

No caso, o paciente deveria comparecer a cada três meses perante a autoridade judiciária pelo período de 2 anos, dando conta de suas atividades, bem como frequentar programa de apoio e de prevenção ao uso de drogas por 6 meses a partir da segunda apresentação obrigatória, totalizando, no mínimo, 30 horas.

Contudo, somente compareceu em Juízo por 4 oportunidades e não comprovou a participação em sequer um único programa de apoio e prevenção ao uso de drogas.

Assim, parece-me escorreito o entendimento vinculado no acórdão proferido pelo STM para manter a prorrogação do período de prova por mais um ano. Por oportuno, transcrevo excerto (eDOC 3, p. 7):

“O recorrente, portanto, não soube se valer do benefício legal que lhe foi conferido, deixando de adimplir as obrigações singelas de ‘comparecer a cada três meses perante a autoridade judiciária, dando conta das suas atividades’, e de ‘frequentar programa de apoio e de prevenção ao uso de drogas por seis meses a partir da segunda apresentação obrigatória, totalizando no mínimo 30 horas’.

Ora, o comparecimento em Juízo é condição sursitária que revela ânimo do acusado quanto ao cumprimento da medida e ao entendimento de que goza de situação especial em relação aos demais condenados, demonstrando possuir bom comportamento, boas intenções, enfim, é condição para se visualizar a sua recuperação.

Por suas vez, a frequência a programa de apoio e prevenção ao uso de drogas por condenado, nos termos do art. 290 do CPM, demonstra o interesse em realmente modificar a sua conduta e se conscientizar dos males que o uso da substância entorpecente causa a si e aos demais, além de sinalizar a busca pela recuperação e reinserção social.

Ao descumprir as obrigações impostas, em sua plenitude, o recorrente, ao invés de revelar sua recuperação ou o propósito de se recuperar, demonstrou descaso e até mesmo desprezo para com o aparato Judiciário do Estado Brasileiro e as medidas despenalizadoras instituídas em Lei”.

Dessa forma, a meu ver, não se mostra desproporcional a medida, sobretudo quando se observa que o paciente, em 8.4.2015, foi devidamente intimado para dar prosseguimento às apresentações trimestrais e iniciar comparecimento ao programa de apoio e prevenção ao uso de drogas e, ainda assim, manteve-se faltoso com suas obrigações sursistárias, o que demonstra a desídia em cumprir com o benefício concedido.

Impende destacar, ainda, não existir desproporcionalidade na prorrogação do sursis tendo em vista que o Juízo das Execuções poderia se valer de medida mais gravosa ao apenado, revogando a suspensão condicional da pena. Medida que não foi adotada.

Assim, não há que se falar em constrangimento ilegal, porquanto não há óbice para prorrogação do período de prova quando, no curso desta, o beneficiário vier a descumprir as obrigações impostas pelo Juízo das Execuções.

Ante o exposto, com base no art. 192, caput, do RI/STF, denego a ordem.

Publique-se. Int..Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.791 (216)ORIGEM : AC - 02109427420098260008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FRANCICLEIDIO PAULINO DE SOUZAADV.(A/S) : ANDRÉ DOS SANTOS GUINDASTERECDO.(A/S) : MC ANALIA FRANCO COMERCIO DE RELOGIOS LTDAADV.(A/S) : THAÍS ARBOLEYA CINTRA MALDONADO E OUTRO(A/

S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 17

devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 914.338 (217)ORIGEM : AC - 201351010176280 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARYLLES FERREIRA GUIMARÃESADV.(A/S) : LEANDRO BARBOSA DE MELLO CHAVESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição 54.141/2015-STFA parte recorrente requer a “extinção da presente demanda, com a

respectiva baixa na distribuição, renunciando desde já a todos e quais recursos até então protocolados, com a respectiva certificação de trânsito em julgado.”

Nada a prover tendo em vista a decisão proferida em 25/9/2015 e publicada em 29/9/20115, que negou seguimento ao agravo.

Certifique-se o trânsito em julgado da decisão. Após, baixem os autos à origem.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.638 (218)ORIGEM : PROC - 05017212220154058311 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VALDOMIRO JOSE DOS SANTOSADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.693 (219)ORIGEM : AC - 00362969120124013700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ NILTON BORBA TORRESRECDO.(A/S) : CLEIDE FERREIRA MONTELO TORRESADV.(A/S) : MILLA CRISTINA MARTINS DE OLIVEIRA

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 636.199-RG – Tema 676).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.776 (220)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ARTHUR BEZERRA DE BRITO ARAUJOADV.(A/S) : EDGAR SMITH NETORECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AADV.(A/S) : LARISSA JULIANA SOUSA DE MEDEIROS ARAUJO

LIMA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.

Brasília, 11 de novembro de 2015.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.778 (221)ORIGEM : AC - 20130183414 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ITAMAR GUIMÃRES DOMINGOSADV.(A/S) : EDGAR SMITH NETORECDO.(A/S) : BANCO ITAUCARD S/AADV.(A/S) : CELSO MARCON

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.781 (222)ORIGEM : AC - 201361830117047 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EMY ELISABETH LEAL DE BRITOADV.(A/S) : CARLOS LOPES CAMPOS FERNANDESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.784 (223)ORIGEM : PROC - 00185779120148190208 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SÔNIA GLÓRIA PONTES STOFFERADV.(A/S) : SÔNIA GLÓRIA PONTES STOFFERRECDO.(A/S) : VRG LINHAS AÉREAS S/AADV.(A/S) : RICARDO MACHADO CALDARA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.274 (224)ORIGEM : MS - 616902012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SIMONE CARVALHO CHARBELADV.(A/S) : MANOEL CASADO JUNIORRECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.366 (225)ORIGEM : AC - 201361030013170 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EVAIR CALBOADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 18

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.511 (226)ORIGEM : AC - 02644687720098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ROSANA ALVES DE MATTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SAMUEL ABRUSSESRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.638 (227)ORIGEM : AC - 201403990153432 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FRANCISCO PERES DE SOUZAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.788 (228)ORIGEM : AC - 8885730 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : ANTONIO ALVES ARAUJOADV.(A/S) : NAOTO YAMASAKI

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.794 (229)ORIGEM : AC - 10615779 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SEBASTIAO BATISTA DOS SANTOSADV.(A/S) : DEIVIDH VIANEI RAMALHO DE SÁRECDO.(A/S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : ANA BEATRIZ PEREIRA DO AMARAL VINHAS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.823 (230)ORIGEM : AC - 201161830069810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ARNALDO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARIA LÚCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.914 (231)ORIGEM : AC - 990102558940 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOÃO BOSCO PIRES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RAFAEL JONATAN MARCATTOADV.(A/S) : CLÉLIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCERECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.974 (232)ORIGEM : AC - 10701082195291001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : WILMAR DE OLIVEIRA MELOADV.(A/S) : VICENTE DE PAULA CUNHA BRAGARECDO.(A/S) : CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/AADV.(A/S) : GUILHERME VILELA DE PAULA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.053 (233)ORIGEM : AC - 09251701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : RACHEL SANTOS TEIXEIRAADV.(A/S) : VICENTE PAULA SANTOSRECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.061 (234)ORIGEM : PROC - 10191138920148260564 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 2ª CJ - SÃO BERNARDO DO CAMPOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SOLANGE MARTINSADV.(A/S) : ULISSES LEITE REIS E ALBUQUERQUERECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 19

devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.073 (235)ORIGEM : AC - 12191643 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JAER MARQUES VEIGAADV.(A/S) : ALSÍDINEI DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/AADV.(A/S) : MARCOS CIBISCHINI AMARAL VASCONCELOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.086 (236)ORIGEM : AC - 0010120043657 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE RORAIMAPROCED. : RORAIMAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RORAIMA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.134 (237)ORIGEM : PROC - 00090490920088260609 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GISELE CRISTIANE NASCIMENTOADV.(A/S) : VALDEMIRO FERREIRA DA SILVARECDO.(A/S) : BANCO FINASA S/AADV.(A/S) : MARIA DO CARMO BARBOSA VIEIRA DE MELLO PEPE

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.278 (238)ORIGEM : AC - 200861830128086 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GUIOMAR SILVA GOMESADV.(A/S) : MARIA LÚCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.291 (239)ORIGEM : PROC - 00084297320148260451 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - PIRACICABAPROCED. : SÃO PAULO

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : EDUARDO COSTA BERTHOLDORECDO.(A/S) : JUCIMARA DA SILVA ALVES MOREIRAADV.(A/S) : JOÃO CARLOS CARCANHOLO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.298 (240)ORIGEM : PROC - 00053159320148260462 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - MOGI DAS CRUZESPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : EDUARDO COSTA BERTHOLDORECDO.(A/S) : DEISE BUENO DOS PASSOSADV.(A/S) : DEISE BUENO DOS PASSOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.334 (241)ORIGEM : AC - 00275650920128260554 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIMED DO ABC - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS RIZZIRECDO.(A/S) : ANTONIO ALVES BATISTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TARCILA DEL REY CAMPANELLA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.351 (242)ORIGEM : AC - 70032935538 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : GUNNAR ZIBETTI FAGUNDESRECDO.(A/S) : JOÃO LOPES ESTEVESADV.(A/S) : KARLEI JOSÉ DA SILVA ROCHA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.374 (243)ORIGEM : AC - 201261830046711 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GEDEON PILLERADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 20

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.471 (244)ORIGEM : PROC - 201361830118179 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ELENA CARVALHO CUNHAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.658 (245)ORIGEM : AC - 200961830077162 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSE PAULINO DE FREITASADV.(A/S) : TONIA ANDREA INOCENTINI GALLETIRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.714 (246)ORIGEM : AC - 201361830084741 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VALDIR MORILLAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.753 (247)ORIGEM : AC - 20130399036323 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EZILDA FRANCO DA SILVAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.180

(248)

ORIGEM : AC - 199961040002739 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO LITORAL SANTISTA

- AELIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA PACHECO ANTUNES DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Petição 56.471/2015-STFHomologo a desistência do recurso, requerida pela parte agravante

em petição subscrita por advogado com poderes para desistir (documentos eletrônicos 1, 5 e 18).

Isso posto, determino a baixa dos autos ao Tribunal de origem, para a análise do pedido de extinção do feito ante ao pedido de desistência da ação judicial devido a adesão ao Programa de Redução de Litígios Tributários – PRORELIT e quitação dos débitos tributários perante a União.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.619 (249)ORIGEM : PROC - 10470010031925 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISAGDO.(A/S) : JOVENIANO ALVES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA LÚCIA BORGES MAIAINTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.647

(250)

ORIGEM : PROC - 50029894120124047204 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOÃO CARLOS SILVEIRAADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 21: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 21

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.067

(251)

ORIGEM : PROC - 50023393020134047213 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ARISTIDES CAGNETTIADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.139

(252)

ORIGEM : PROC - 50010125020134047213 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MENESIO FRANCISCO LUNELLIADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco naaplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do

AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a

devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário.

Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Isso posto, não admito os embargos de divergência, nos termos dos arts. 21, § 1º, e 335 do RISTF.

Publique-se.

Brasília, 11 de novembro de 2015.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Presidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.497

(253)

ORIGEM : PROC - 50018385320114047211 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ANTONIO STIESADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal que negou provimento ao agravo regimental. O acórdão embargado possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II – A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.”O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput; e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335, § 1º).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.919 (254)ORIGEM : PROC - 70051382240 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESPÓLIO DE TÉO VAZ OBINOADV.(A/S) : JOSÉ B DO CARMO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DHB INDUSTRIA E COMERCIO S/ARECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS MANDELLIADV.(A/S) : RENATA SILVA FAGUNDES E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 791.292 QO-RG – Tema 339 e ARE 748.371-RG – Tema 660).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 914.009 (255)ORIGEM : PROC - 201430064472 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARÁPROCED. : PARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPA EM

RECUPERAÇÃO JUDICIALADV.(A/S) : THARUELL LIMA KAHWAGE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DENNIS FALANTE PEREIRAADV.(A/S) : LUANA ALVES CAMANHO COSCARELLI E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 22

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.220 (256)ORIGEM : AI - 01985687920118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSÉ MARIA RIBEIROADV.(A/S) : OLAVO GLIORIO GOZZANORECDO.(A/S) : GRAFIR LEITE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

LTDAADV.(A/S) : RICARDO DORNELLES CORRÊA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.260 (257)ORIGEM : AC - 91577708820098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GERALDO FELÍCIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUBENS HARUMY KAMOIRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SILVIA DE SOUZA PINTO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.232 (258)ORIGEM : PROC - 05076697520154058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DANIEL FERREIRA XAVIERADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.322 (259)ORIGEM : PROC - 05097916120154058300 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MANOEL FRANCISCO DOS SANTOSADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.400 (260)ORIGEM : AC - 70030093983 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SANTA CRUZ SERVICOS DE HEMOTERAPIA S/C LTDAADV.(A/S) : ARLETE TEIXEIRARECDO.(A/S) : AFRAS - ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA DE

ASSISTÊNCIA À SAÚDE - HOSPITAL SANTA CRUZADV.(A/S) : ROSEMARI HOFMEISTER

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico, de pronto, a falta de regularidade

formal, uma vez que foi interposto, por meio de petição única, recurso de agravo contra decisão que inadmitiu o recurso especial e o recurso extraordinário, contrariando, assim, o que determina o art. 544, § 1º, do CPC, com a redação dada pela Lei 12.322/2010. Por oportuno, transcrevo o mencionado dispositivo:

“Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 1º O agravante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF). Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.416 (261)ORIGEM : PROC - 05069006720154058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : LUIZ LOPES FERREIRA FILHOADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.529 (262)ORIGEM : AC - 200538000255013 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : GERALDO MENDES VIEIRAADV.(A/S) : ALAIR CÉSAR RABELO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.749 (263)ORIGEM : PROC - 00004039820158269004 - TJSP - 3º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : EDUARDO COSTA BERTHOLDORECTE.(S) : MARIA LUISA ROCHA VAZADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.889 (264)ORIGEM : AC - 00270397620114013700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 23

PROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR FERREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ROSINETE COSTA LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : EDUARDO FORGHIERI VERNALHA ZIMBRES

recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 636.199-RG – Tema 676).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.890 (265)ORIGEM : AC - 00271774320114013700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR FERREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ROSINETE COSTA LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : EDUARDO FORGHIERI VERNALHA ZIMBRES

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 636.199-RG – Tema 676).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.959 (266)ORIGEM : AC - 00143887520124013700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANA TERESA CARVALHO DUALIBEADV.(A/S) : SAMIRA ABREU DUALIBE

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 636.199-RG – Tema 676).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.424 (267)ORIGEM : AI - 11617548 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DALVA SOARES DE SOUZAADV.(A/S) : JONAS BORGESRECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : DANIEL PEDRALLI DE OLIVEIRA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.072 (268)ORIGEM : AC - 8983384 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S) : REGINA MARIA DENCKADV.(A/S) : MAURÍCIO SOUZA BOCHNIARECDO.(A/S) : ZUILMA LEONEL DE LIMARECDO.(A/S) : JAIR FERREIRAADV.(A/S) : MARCELO VIEIRA DE PAULA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.286 (269)ORIGEM : AC - 200661130000854 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CELIA REGINA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DOROTI CAVALCANTI DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.410 (270)ORIGEM : AC - 201361030029887 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SÉRGIO PEIXOTOADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.936 (271)ORIGEM : AC - 9134475000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DIRCE HARUMI SUGIMURAADV.(A/S) : REGINA MÁRCIA DE FREITASRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUARULHOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.027 (272)ORIGEM : AC - 201361830060281 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARIA DA CONSOLAÇÃO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 24

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.039 (273)ORIGEM : PROC - 00125494820138260564 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 2ª CJ - SÃO BERNARDO DO CAMPOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDOADV.(A/S) : MILENA PIRÁGINERECDO.(A/S) : CEF TELECOM COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.172 (274)ORIGEM : AC - 200338000614572 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARTA ALVES DE SOUZAADV.(A/S) : RONALDO ERMELINDO FERREIRA E OUTRO(S)ADV.(A/S) : REGINALDO LUIS FERREIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.182 (275)ORIGEM : AC - 00111406220138050001 - TJBA - 3ª TURMA

RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL - CAMEDADV.(A/S) : BETANIA ROCHA RODRIGUESRECDO.(A/S) : ARINEUSA LIMA SANTANAADV.(A/S) : CYRANO VIANNA NETO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.276 (276)ORIGEM : PROC - 00072226420128160038 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : PATRICIA CRISTINE MIKAADV.(A/S) : ALEXANDRE GONÇALVES RIBASRECDO.(A/S) : CLEVERSON CARVALHOADV.(A/S) : JADER KERCHER NOBRE

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.287 (277)ORIGEM : PROC - 00358106620088260451 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - PIRACICABAPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : KARINA DE ALMEIDA BATISTUCIADV.(A/S) : PAULA RODRIGUES DA SILVARECDO.(A/S) : PAULO GONÇALVES NETTOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS ARMELIM

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.357 (278)ORIGEM : AC - 200451010121824 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DH DAY HOSPITAL S/C LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.400 (279)ORIGEM : AI - 10079120655026001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FIRMO AUTO PEÇAS LTDAADV.(A/S) : DÉBORA ELISA LIMA RIBEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.406 (280)ORIGEM : PROC - 994071449790 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CLAUDIA BARBOZA DA SILVA RASMUSSEN E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLEBER CURCIOLRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.409 (281)ORIGEM : AC - 201161170004969 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANA MARIA SPIRITO TREVISANADV.(A/S) : MARCELO ALBERTIN DELANDREARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 25

Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.416 (282)ORIGEM : PROC - 50377100620134047100 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : IARA GOULART GUERISOLIADV.(A/S) : THIAGO MATHIAS GENRO SCHNEIDERRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.456 (283)ORIGEM : AC - 20120879172 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AFONSO BACK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VILMAR COSTARECDO.(A/S) : VALDIR GOMESADV.(A/S) : CLOTILDE BERNADETE ZANZI

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.579 (284)ORIGEM : PROC - 0702140573438 - TJMG - TURMA RECURSAL

DE UBERLÂNDIA - 3ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : PABLO ALVES DA SILVAADV.(A/S) : HUMBERTO TAVARES DE MELORECDO.(A/S) : IVANILDO BRASIL DA SILVAADV.(A/S) : VALDERSON RODRIGUES CARDOSO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.589 (285)ORIGEM : AC - 20110393624 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : NAIR NARLOCHADV.(A/S) : PEDRO ROBERTO DONEL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.679 (286)ORIGEM : AC - 201361190016275 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GENI MARIA DOS SANTOSADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.779 (287)ORIGEM : AC - 200751040008282 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : RAIMUNDO GABRIEL DA SILVAADV.(A/S) : LINCOLN FERREIRA DALBONIRECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTESRECDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.625 (288)ORIGEM : ADI - 26488 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : UNIÃO FEDERALRELATOR :MIN. MAURÍCIO CORRÊAREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES

NA AGRICULTURA - CONTAG E OUTROADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTROSADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, preliminarmente, não reconheceu a legitimidade da Central Única dos Trabalhadores-CUT, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio, Sepúlveda Pertence, Cezar Peluso e Carlos Britto. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Relator e Carlos Britto, que julgavam procedente, em parte, a ação para, emprestando ao Decreto federal nº 2.100, de 20 de dezembro de 1996, interpretação conforme ao artigo 49, inciso I, da Constituição Federal, determinar que a denúncia da Convenção 158 da OIT condiciona-se ao referendo do Congresso Nacional, a partir do que produz a sua eficácia plena, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Nelson Jobim. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 02.10.2003.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Carlos Britto, que julgavam procedente, em parte, a ação para, emprestando ao Decreto federal nº 2.100, de 20 de dezembro de 1996, interpretação conforme o artigo 49, inciso I da Constituição Federal, determinar que a denúncia da Convenção 158 da OIT condiciona-se ao referendo do Congresso Nacional, a partir do que produz a sua eficácia, e do voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que julgava improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Não participa da votação o Senhor Ministro Eros Grau, por suceder ao Senhor Ministro Maurício Corrêa, Relator. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, julgando totalmente procedente a ação direta, pediu vista dos autos a Senhora Ministra Ellen Gracie. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 03.06.2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 26

Decisão: Após o voto-vista da Ministra Rosa Weber, julgando totalmente procedente o pedido formulado, para declarar a inconstitucionalidade do Decreto nº 2.100/1996, pediu vista dos autos o Ministro Teori Zavascki. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.165 (289)ORIGEM : ADI - 26198 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Decisão: Após o voto do Ministro Dias Toffoli (Relator), julgando procedente o pedido formulado na ação direta, pediu vista dos autos o Ministro Edson Fachin. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 07.10.2015.

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente o pedido formulado na ação, declarando a inconstitucionalidade da Lei nº 10.849/2001, do Estado de São Paulo, vencidos os Ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia, que julgavam improcedente o pedido. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

SECRETARIA JUDICIÁRIAJOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO

SECRETÁRIO

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 33ª (trigésima terceira) sessão ordinária, realizada em 11 de novembro de 2015.

Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki, Roberto Barroso e Edson Fachin.

Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello.Vice-Procuradora-Geral da República, Dra. Ela Wiecko Volkmer de

Castilho. Secretária, Fabiane Pereira de Oliveira Duarte.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior. REGISTROA SRA. MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (VICE-PRESIDENTE) –

Senhores Ministros, informo a Vossas Excelências que estão presentes, neste Plenário, alunos das Faculdades Integradas de Ponta Porá – Núcleo de Prática Jurídica, de Ponta Porá, Mato Grosso do Sul. Dou as boas vindas e desejo a todos um bom proveito.

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.625 (290)ORIGEM : ADI - 26488 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : UNIÃO FEDERALRELATOR :MIN. MAURÍCIO CORRÊAREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES

NA AGRICULTURA - CONTAG E OUTROADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTROSADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, preliminarmente, não reconheceu a legitimidade da Central Única dos Trabalhadores-CUT, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio, Sepúlveda Pertence, Cezar Peluso e Carlos Britto. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Relator e Carlos Britto, que julgavam procedente, em parte, a ação para, emprestando ao Decreto federal nº 2.100, de 20 de dezembro de 1996, interpretação conforme ao artigo 49, inciso I, da Constituição Federal, determinar que a denúncia da Convenção 158 da OIT condiciona-se ao referendo do Congresso Nacional, a partir do que produz a sua eficácia plena, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Nelson Jobim. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 02.10.2003.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Carlos Britto, que julgavam procedente, em parte, a ação para,

emprestando ao Decreto federal nº 2.100, de 20 de dezembro de 1996, interpretação conforme o artigo 49, inciso I da Constituição Federal, determinar que a denúncia da Convenção 158 da OIT condiciona-se ao referendo do Congresso Nacional, a partir do que produz a sua eficácia, e do voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que julgava improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Não participa da votação o Senhor Ministro Eros Grau, por suceder ao Senhor Ministro Maurício Corrêa, Relator. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, julgando totalmente procedente a ação direta, pediu vista dos autos a Senhora Ministra Ellen Gracie. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 03.06.2009.

Decisão: Após o voto-vista da Ministra Rosa Weber, julgando totalmente procedente o pedido formulado, para declarar a inconstitucionalidade do Decreto nº 2.100/1996, pediu vista dos autos o Ministro Teori Zavascki. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.165 (291)ORIGEM : ADI - 26198 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Decisão: Após o voto do Ministro Dias Toffoli (Relator), julgando procedente o pedido formulado na ação direta, pediu vista dos autos o Ministro Edson Fachin. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 07.10.2015.

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente o pedido formulado na ação, declarando a inconstitucionalidade da Lei nº 10.849/2001, do Estado de São Paulo, vencidos os Ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia, que julgavam improcedente o pedido. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 4.351 (292)ORIGEM : RCL - 61111 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. DIAS TOFFOLI

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RECIFEADV.(A/S) : GUSTAVO SANTOS BARBOSAAGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE

RECIFE (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 1968-2005-004-06-00-9)

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (Relator), negando provimento ao recurso de agravo, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausentes, licenciados, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa, e, justificadamente, o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 18.08.2010.

Decisão: O Tribunal, por maioria, deu provimento ao agravo regimental e, desde logo, julgou procedente a reclamação, fixando a competência da justiça comum e determinando a remessa dos autos, vencidos os Ministros Marco Aurélio (Relator) e Rosa Weber, que negavam provimento ao recurso de agravo. Redigirá o acórdão o Ministro Dias Toffoli. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 194.704 (293)ORIGEM : AC - 171744/1 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS VELLOSORECTE.(S) : SÃO BERNARDO ÔNIBUS LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LAURO JOSÉ BRACARENSEADV.(A/S) : RUI BATISTA MENDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SECRETÁRIO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE

BELO HORIZONTE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BERTOLDO MACHADO VEIGA

Decisão: Por proposta do Senhor Ministro Marco Aurélio, o julgamento foi afetado ao Plenário. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Néri da Silveira. Presidiu, este julgamento, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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Senhor Ministro Carlos Velloso. 2ª Turma, 13.04.99. Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Carlos Velloso,

Relator, e Carlos Britto, que conheciam e negavam provimento ao recurso, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Cezar Peluso. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência, em exercício, do Senhor Ministro Nelson Jobim, Vice-Presidente. Plenário, 12.05.2004.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Cezar Peluso, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.6.2004.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Cezar Peluso, que conhecia e dava provimento ao recurso, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Eros Grau, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 14.06.2006.

Decisão: Após o voto-vista do Ministro Edson Fachin, negando provimento ao recurso, no que foi acompanhado pela Ministra Rosa Weber, pediu vista dos autos o Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 11.11.2015.

Brasília, 11 de novembro de 2015.Fabiane Pereira de Oliveira Duarte

Assessora-Chefe do Plenário

ACÓRDÃOS

Centésima Septuagésima Segunda Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 445 (294)ORIGEM :PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOAGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, o Ministro Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: 1. Agravo regimental em Ação Cível Originária. 2. Fixação de fronteira. Disputa territorial entre Estados da Federação. Art. 12, caput, e § 4º, do ADCT. Prazo de três anos, a contar da data da promulgação da Constituição, para demarcação administrativa entre os envolvidos. Ação proposta antes de findo o prazo constitucional. Judicialização indevida. 3. Falta de interesse de agir. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.131 (295)ORIGEM : AR - 41443 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MÁRCIA FERREIRA ROJASADV.(A/S) : FRANCIS ALAN WERLEAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental, vencido o Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 07.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, V, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DA AUSÊNCIA DE REVISÃO GERAL ANUAL DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES. DECISÃO RESCINDENDA EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE A MATÉRIA. VIOLAÇÃO A LITERAL DISPOSIÇÃO DO ART. 557, § 1º, DO CPC. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRETENSÃO QUE SE APOIA NA MERA EXPECTATIVA DE MUDANÇA JURISPRUDENCIAL. NÃO CABIMENTO DA AÇÃO RESCISÓRIA. PRECEDENTE DO PLENÁRIO.

AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.430

(296)

ORIGEM : AC - 992070283914 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANTONIO ROZOLIM

AGTE.(S) : MARIA APRECIDA DO CARMO ROZOLIMADV.(A/S) : LOURENÇO PORFÍRIO BELUTTI JUNIORAGDO.(A/S) : SEBASTIÃO DONIZETI GARCIAAGDO.(A/S) : TRANSVALCO TRANSPORTES RODOVIÁRIOS E

SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : PATRICIA KELER MIOTO E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, negou provimento ao agravo regimental, com a ressalva do Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ACÓRDÃO EMBARGADO E PARADIGMA ORIUNDOS DO MESMO ÓRGÃO JULGADOR. IMPOSSIBILIDADE. ART. 330 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.685

(297)

ORIGEM : PROC - 2008010508910 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOSÉ SEVERINO CHEREGATOADV.(A/S) : JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental e determinou a baixa imediata dos autos à origem, com a ressalva do voto do Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIME MILITAR. ESTELIONATO. ARTIGO 251 DO CÓDIGO PENAL MILITAR. INDICAÇÃO DE ACÓRDÃO PROFERIDO EM HABEAS CORPUS COMO PARADIGMA PARA DEMONSTRAR O DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. NATUREZA DISTINTA. RECURSO INCABÍVEL, SEGUNDO A DICÇÃO DO ARTIGO 330 DO RISTF. A SUCESSIVA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS CONTRÁRIOS À JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA PELO PRETÓRIO EXCELSO CONFIGURA ABUSO DO DIREITO DE RECORRER. PRECEDENTES. CARÁTER PROTELATÓRIO DO RECURSO. DETERMINADA A CERTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO COM A CONSEQUENTE BAIXA IMEDIATA DOS AUTOS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 827.795

(298)

ORIGEM : AC - 6618775 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANTONIO FAVARO NETOADV.(A/S) : ALBERTO ABRAÃO VAGNER DA ROCHAAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : DANIEL PEDRALLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, negou provimento ao agravo regimental, com a ressalva do Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. INADEQUAÇÃO DO PARADIGMA. ACÓRDÃO PROFERIDO EM MANDADO DE SEGURANÇA. INEXISTÊNCIA DE DIVERGÊNCIA: ARTS. 330 E 332 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.693

(299)

ORIGEM : AC - 3123773 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 28: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 28

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : GILBERTO LEONCIO DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ELIZABETH CARVALHO DE SIPLICIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

AGDO.(A/S) : FUNDO FINANCEIRO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAFIN

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, negou provimento ao agravo regimental, com a ressalva do Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO MONOCRÁTICA COMO PARADIGMA DE DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL: INADEQUIAÇÃO. AUSÊNCIA DE DIVERGÊNCIA: ART. 332 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.298

(300)

ORIGEM : ARESP - 443058 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : GLEISSON SOUZA NASCIMENTOADV.(A/S) : JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, negou provimento ao agravo regimental, com a ressalva do Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA N. 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 790.511

(301)

ORIGEM : AMS - 10024110569092001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COÊLHO E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), não conheceu dos embargos de declaração, fixando multa de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa (art. 538, parágrafo único, do CPC). Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, o Ministro Dias Toffoli. Plenário, 22.10.2015.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO. MULTA. EMBARGOS NÃO CONHECIDOS .

I - Ausência dos pressupostos do art. 535, I e II, do Código de Processo Civil.

II - Busca-se tão somente a rediscussão da matéria e os embargos de declaração, por sua vez, não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum , não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão.

III - Embargos manifestamente protelatórios. Condenação à multa de 1% do valor atualizado da causa (art. 538, parágrafo único, do CPC).

IV - Embargos de declaração não conhecidos.

Brasília, 13 de novembro de 2015.

Guaraci de Sousa VieiraCoordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Centésima Septuagésima Segunda Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.759

(302)

ORIGEM : PROC - 00171623620114039301 - TRF3 - SP - 4ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. LIMITES DA COISA JULGADA. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM PELA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. IRRECORRIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 128.966 (303)ORIGEM : ARESP - 451334 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ROBERTO GARCIAADV.(A/S) : Ricardo Barcelos DitzelAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SUPERVENIÊNCIA DO JULGAMENTO.

1. O superveniente julgamento do recurso interposto no Superior Tribunal de Justiça prejudica a análise do habeas corpus, impetrado com apoio na injustificada demora da autoridade impetrada. Precedentes: HC 118.892, Rel.ª Min.ª Cármen Lúcia; HC 113.655-AgR, Rel. Min. Celso de Mello.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 129.895 (304)ORIGEM : HC - 323927 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ALCEU DOS SANTOS MACIELADV.(A/S) : RAFAEL SANTOS OLIVEIRAAGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 323927 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS CONTRA ATO DE MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DEFICIÊNCIA NA INSTRUÇÃO DO WRIT. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

1. Inexistindo pronunciamento colegiado do Superior Tribunal de Justiça, não compete ao Supremo Tribunal Federal examinar a questão de direito implicada na impetração. Precedentes: HC 113.468, Rel. Min. Luiz Fux; HC 117.502, Relator para o acórdão o Min. Luís Roberto Barroso; HC 108.141-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki; e o HC 122.166-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski.

2. Constitui ônus do impetrante instruir a petição do habeas corpus com as peças necessárias ao exame da pretensão nela deduzida Precedentes: HC 95.434, Relator o Min. Ricardo Lewandowski; HC 116.523, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 100.994, Rel.ª Min.ª Ellen Gracie; HC 94.219, Rel. Min. Ricardo Lewandowski.

3. A possibilidade concreta de reiteração delitiva é fundamento idôneo para a custódia cautelar (v.g HC 103.330, Rel. Luiz Fux; RHC 116.965, Rel.ª Min.ª Cármen Lúcia; HC 116.151, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

4. “A superveniente modificação do quadro processual, resultante de inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração

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do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em conseqüência, a extinção anômala do processo” (HC 83.799-AgR, Rel. Min. Celso de Mello).

5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.393 (305)ORIGEM : MS - 28393 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ERICK DE MATOS ANDRADEADV.(A/S) : MARCELLO ANTONIO FIGUEIREDOAGDO.(A/S) : JOTERLINA DE MATOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE ALUNO-APRENDIZ. NOVA ORIENTAÇÃO DA CORTE DE CONTAS FIRMADA NO ACÓRDÃO Nº 2.024/2005. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE NOVO ENTENDIMENTO ADMINISTRATIVO À APOSENTADORIA JÁ CONCEDIDA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.438 (306)ORIGEM : MS - 28438 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SEVERINO CASTELO DO NASCIMENTO,

REPRESENTADO POR SUA CURADORA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO SOUZA DO NASCIMENTO

ADV.(A/S) : MAURICIO DA GAMA MONTEIROINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE ALUNO-APRENDIZ. NOVA ORIENTAÇÃO DA CORTE DE CONTAS FIRMADA NO ACÓRDÃO Nº 2.024/2005. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE NOVO ENTENDIMENTO ADMINISTRATIVO À APOSENTADORIA JÁ CONCEDIDA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.743 (307)ORIGEM : PROC - 00004331420118149003 - TJPA - 2ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BRADESCO SAÚDE S.A.ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO ARE 875.898 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. POSSIBILIDADE. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.

1. Compete ao relator o julgamento de pedido manifestamente incabível, improcedente ou contrário à orientação predominante no Supremo Tribunal Federal (art. 38 da Lei nº 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do RI/STF).

2. A petição de agravo regimental não impugnou os fundamentos da decisão ora recorrida. Nesses casos é inadmissível o recurso, conforme a orientação do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.203 (308)ORIGEM : AC - 199251010419500 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ADEILDO JOSÉ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO DEALTRY TURRAINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. TRANSFUSÃO DE SANGUE. TRANSMISSÃO DE HIV. VERIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS CONFIGURADORES DA RESPONSABILIDADE. SÚMULA 279/STF. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRO E DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A resolução da controvérsia demandaria o reexame dos fatos e do material probatório constantes nos autos, o que é vedado em recurso extraordinário. Incidência da Súmula 279/STF.

2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o ARE 639.228-RG, Rel. Min. Cezar Peluso, assentou que “Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a obrigatoriedade de observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos casos de indeferimento de pedido de produção de provas em processo judicial, versa sobre tema infraconstitucional”.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.272 (309)ORIGEM : AC - 200001000858983 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOÃO BERCHMANS E SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. CONSTITUIÇÃO DE RESERVA INDÍGENA NA ÁREA ARIPUANÃ. VENDA “A NON DOMINO”. INDENIZAÇÃO. BENFEITORIAS. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF.

1. O Tribunal de origem consignou, no acórdão recorrido, que o ato de homologação da demarcação da reserva indígena foi editado em 1991, portanto, sob a égide da Constituição da República de 1988, incidindo, na hipótese, o disposto no artigo 231, § 6º, do Texto Constitucional. Entendimento contrário exige o revolvimento de matéria fática, o que é vedado pela Súmula 279 deste Tribunal.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 691.104 (310)ORIGEM : PROC - 200871500304157 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARCO POLO VARGASADV.(A/S) : CARLOS PAIVA GOLGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. INCIDÊNCIA DE TRIBUTOS SOBRE A CONDENAÇÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PRECEDENTES. LIMITES DA COISA JULGADA. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO PLENÁRIO DO STF NO ARE 748.371-RG. CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 711.389 (311)ORIGEM : AC - 200572000033496 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 30

RELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MARIA TEIXEIRA DE MEDEIROSADV.(A/S) : FÁBIO LOPES DE LIMA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. PENSÃO ESPECIAL. VIÚVA DE EX-COMBATENTE. ART. 53, II E III, DO ADCT. SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO AFASTANDO A CONDIÇÃO DE EX-COMBATENTE. COISA JULGADA. ALEGAÇÃO TARDIA. IMPOSSIBILIDADE. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF.

1. O Supremo Tribunal Federal perfilha entendimento no sentido de que mesmo as questões de ordem pública não prescindem do requisito do prequestionamento para que sejam examinadas em sede extraordinária.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 798.740 (312)ORIGEM : RESP - 1379717 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. MARCO AURÉLIO

AGTE.(S) : LOTAXI TRANSPORTES URBANOS LTDAADV.(A/S) : ÍVIS GLÓRIA LOPES GUIMARÃES DE PÁDUA RIBEIROADV.(A/S) : ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIROAGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: A Turma, por indicação da relatora, adiou o julgamento do processo. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, 3.6.2014.

Decisão: Após o voto da Senhora Ministra Rosa Weber, relatora, que negava provimento ao agravo regimental, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Presidente, e Luiz Fux, que o proviam, pediu vista do processo o Senhor Ministro Roberto Barroso. Primeira Turma, 10.6.2014.

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Rosa Weber, Relatora e Presidente, e Roberto Barroso, que negavam provimento ao agravo regimental; e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux, que o proviam, o julgamento do processo foi suspenso a fim de se aguardar voto de desempate de Ministro da 2ª Turma. 1ª Turma, 17.3.2015.

Decisão: Após o voto de desempate do Senhor Ministro Edson Fachin, acompanhando a divergência, a Turma, por maioria de votos, deu provimento ao agravo regimental para assegurar o trânsito do recurso extraordinário, nos termos do voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Redator para o acórdão, vencidos os Senhores Ministros Rosa Weber, Relatora e Presidente, e Roberto Barroso. Ausente, nesta assentada, justificadamente, o Senhor Ministro Luiz Fux. 1ª Turma, 1º.9.2015.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL – NATUREZA – RECURSO – INADMISSIBILIDADE DECLARADA NA ORIGEM. Questionamento sobre a natureza estritamente política de atos praticados surge relevante, abrindo a via de acesso ao Supremo.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 818.563 (313)ORIGEM : AC - 200484000088488 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO

PÚBLICO FEDERAL NO RIO GRANDE DO NORTE - SINTSEF/RN

ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. INTEMPESTIVIDADE. NÃO CONHECIMENTO.

1. O fluir do lapso recursal traduz, para irresignação serôdia, intempestividade.

2. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 776.311

(314)

ORIGEM : PROC - 0192668902 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : VALMIR MANOEL GOMES

ADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR. INDEFERIMENTO DA LIMINAR. AGRAVO REGIMENTAL QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA Nº 283 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.365

(315)

ORIGEM : AC - 50143662120124047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : FABIANO GALAFASSI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NETTO & NETTO LTDA MEADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DAY STOEVER E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. CONTRATOS DE FRANQUIA POSTAL. EXTINÇÃO. LEI Nº 11.668/2008 E DECRETO Nº 6.639/2008. QUESTÃO DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 884.187

(316)

ORIGEM : AI - 20506278620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTESAGDO.(A/S) : JEFFERSON RODRIGO LOURENÇOADV.(A/S) : GILMAR LUIZ PANATTO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTADIREITO PROCESSUAL CIVIL. MULTA DIÁRIA. ALEGAÇÃO DE

OFENSA AO ART. 5º, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. DEVIDO PROCESSO LEGAL. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 26.5.2014.

1. O exame da alegada ofensa ao art. 5º, LIV e LV, da Lei Maior, nos moldes com que solvida a controvérsia pelas instâncias de origem, bem como observados os limites com que devolvida a matéria à apreciação deste Supremo Tribunal Federal, demandaria incursão na legislação infraconstitucional aplicada ao caso (art. 102 da Constituição da República).

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.307

(317)

ORIGEM : AREsp - 265804002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO SILVA GOMESADV.(A/S) : JOSÉ CAUBI ARRAES BANDEIRA JUNIOR

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 31

termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO-FUNERAL. SERVIDOR

PÚBLICO MILITAR. LEI Nº 10.426/1990 DO ESTADO DE PERNAMBUCO. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DO ART. 37, XIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 280/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 28.5.2012.

1. A suposta ofensa ao art. 37, XIII, da Constituição Federal somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual violação, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

2. Aplicação do óbice da Súmula nº 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

3. Agravo conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.372

(318)

ORIGEM : EIAC - 0276481402 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES MARANHÃO BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.

MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. CARÁTER GERAL. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. INTERPRETAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 59/2004. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL TRAVADO NO TRIBUNAL DE ORIGEM. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 03.6.2013.

1. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere ao óbice da Súmula 280 do STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário.

2. A suposta ofensa aos postulados constitucionais invocados no apelo extremo somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 887.799

(319)

ORIGEM : AMS - 0200840000008230 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : WILTON PEREIRA DE ARAÚJOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PIAUÍ -

FUFPIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SISTEMA DE COTAS. REGULARIDADE. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INCURSIONAMENTO NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 888.154

(320)

ORIGEM : APCRIM - 990103553748 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUX

AGTE.(S) : WILLIAM FERRARI BUENOADV.(A/S) : WESLON CHARLES DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 302 NA LEI Nº 9.503/97. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ARTIGO 5º, XLVI, DA CF/88. OFENSA REFLEXA. AGRAVO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.284

(321)

ORIGEM : AC - 20070111433562 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ALUMA SYSTEMS FORMAS E ESCORAMENTOS LTDAADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURT E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 6.10.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 891.691

(322)

ORIGEM : APCRIM - 00024196020078190028 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : GABRIELA PESSOA BASTOSADV.(A/S) : CÉSAR TEIXEIRA DIAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE MOZART DIAS COELHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS E DE LAVAGEM DE DINHEIRO. ART. 35 DA LEI Nº 11.343/06 E ART. 1º, I C/C §1º, I E II, DA LEI Nº 9.613/98. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287/STF. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 892.064

(323)

ORIGEM : PROC - 00622783720124013400 - TRF1 - DF - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MARCOS CESAR ALVES SILVAADV.(A/S) : DIOGO BASTOS POHREN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, com ressalva de entendimento do Senhor Ministro Marco Aurélio. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 15.9.2015.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA. INCIDÊNCIA SOBRE O TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA.

1. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que a definição da natureza jurídica do terço constitucional de férias, para fins de incidência de Imposto de Renda, cinge-se ao âmbito infraconstitucional, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário. Súmula 279 do STF.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.417

(324)

ORIGEM : ARESP - 424432 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ALEX DE JESUS FEITOSAADV.(A/S) : ROSEMEIRE APARECIDA PINTO SARAIVA DE

OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO. ARTIGO 157, § 2º, II, DO CÓDIGO PENAL. INSTÂNCIA RECURSAL NÃO ESGOTADA. NÃO EXAURIMENTO DAS VIAS ORDINÁRIAS. SÚMULA 281/STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 898.462

(325)

ORIGEM : AC - 00952685920068050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : PATRÍCIA LEITE CORDEIROADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ MARQUES NETO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CARGO DE PERITO ODONTO-LEGISTA. TESTE DE BARRA FIXA. RAZOABILIDADE. INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS Nº 279 E Nº 454 DO STF. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 900.179

(326)

ORIGEM : AC - 00160210620008170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : PEDRO DA MOTA BARBOSAADV.(A/S) : ELIO WANDERLEY DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. CONTROLE EXTERNO PELO TRIBUNAL DE CONTAS. DISCUSSÃO SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DA GRATIFICAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280.

1. É infraconstitucional a questão referente à natureza jurídica de gratificação ou de outra vantagem pecuniária, quando o Tribunal local acolhe ou rejeita seu caráter geral perante os termos da legislação local que a disciplina. Aplicação da Súmula 280/STF.

2. O acórdão recorrido está em harmonia com a orientação desta Corte, no sentido de que o ato de aposentação configura ato complexo e a aposentadoria só se aperfeiçoa com o registro do Tribunal de Contas, que exerce sua função constitucional de controle externo, sendo dispensável a observância do contraditório.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.886

(327)

ORIGEM : PROC - 00012977520134025050 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : DANILO MAGNO MARCHIORI

ADV.(A/S) : JONES ALVARENGA PINTOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, com ressalva de entendimento do Senhor Ministro Marco Aurélio. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 15.9.2015.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA. INCIDÊNCIA SOBRE O TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA.

1. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que a definição da natureza jurídica do terço constitucional de férias, para fins de incidência de Imposto de Renda, cinge-se ao âmbito infraconstitucional, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário. Súmula 279 do STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 905.171

(328)

ORIGEM : RMS - 46538 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ROSILENE MARIA DA SILVAADV.(A/S) : JOELSON DIAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 20.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROGRESSÃO FUNCIONAL. OFENSA A DIREITO LOCAL. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. É infraconstitucional a questão sobre progressão funcional, perante os termos da legislação local que a disciplina. Aplicação da Súmula 280/STF. Precedentes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.960

(329)

ORIGEM : AIRR - 5675020125220106 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : HORTÊNCIA MARIA DAMASCENOADV.(A/S) : FREDISON DE SOUSA COSTA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 13.10.2015.

RECURSO – CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO – EXTRAORDINÁRIO – ADEQUAÇÃO. Quando envolvida controvérsia sobre cabimento de recurso, a via excepcional do extraordinário apenas é aberta se, no acórdão, constar premissa contrária à Constituição Federal.

FGTS – CONTRATO DE TRABALHO – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – NULIDADE. A nulidade do contrato de trabalho a envolver a Administração Pública não afasta o direito aos depósitos relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Precedente: Recurso Extraordinário nº 596.478/RR, julgado no Pleno redator do acórdão ministro Dias Toffoli publicado no Diário da Justiça de 1º de março de 2013. Ressalva de entendimento pessoal, porque vencido quanto aos efeitos do ato nulo.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 908.245

(330)

ORIGEM : APCRIM - 00109885020118190209 - TJRJ - SEGUNDA TURMA RECURSAL CRIMINAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JAWSON TRIZOLIOADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 27.10.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 33

COM AGRAVO. PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME PREVISTO NO ARTIGO 32 DA LEI Nº 9.605/98. INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA Nº 279 DO STF. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA, DO CONTRADITÓRIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

HABEAS CORPUS 127.650 (331)ORIGEM : RHC - 49705 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ANDERSON CARLOS DE ALMEIDAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu da impetração, extinguindo o processo, sem resolução do mérito, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a admitia. Por unanimidade, concedeu a ordem, de ofício, nos termos do voto da Relatora. Falaram: o Dr. Gustavo Zortea da Silva, Defensor Público Federal, pelo Paciente, e a Dra. Cláudia Sampaio Marques, Subprocuradora-Geral da República, pelo Ministério Público Federal. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 1º.9.2015.

EMENTAHABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL.

SUBSTITUTIVO DE RECURSO CONSTITUCIONAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ESTELIONATO E FALSIDADE IDEOLÓGICA. PRISÃO PREVENTIVA. APLICAÇÃO DA LEI PENAL. REVELIA DO RÉU. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. CONCESSÃO DA ORDEM DE OFÍCIO.

1. Contra acórdão exarado em recurso ordinário em habeas corpus remanesce a possibilidade de manejo do recurso extraordinário previsto no art. 102, III, da Constituição Federal. Diante da dicção constitucional, inadequada a utilização de novo habeas corpus, em caráter substitutivo.

2. Na dicção do art. 366 do Código de Processo Penal, “se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312”.

3. A revelia do réu não constitui, por si só, fundamentação idônea para decretação da prisão preventiva com o fim de assegurar a aplicação da lei penal. Precedentes.

4. Motivado o decreto prisional sem elementos concretos ou base empírica idônea a ampará-lo, esbarra na jurisprudência consolidada deste Supremo Tribunal Federal, que não lhe reconhece validade. Precedentes.

5. Habeas corpus extinto sem resolução do mérito, mas com a concessão, de ofício, da ordem para revogar a prisão preventiva do paciente.

MANDADO DE SEGURANÇA 27.601 (332)ORIGEM : MS - 133173 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : LEONARDO GONÇALVES JUZINSKASADV.(A/S) : RAFAEL DE CÁS MAFFINIIMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICALIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma concedeu a ordem, nos termos do voto do Relator. Unânime. Registrada a presença do Dr. Rafael de Cás Maffini, advogado do Impetrante. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 22.9.2015.

CONCURSO – ATIVIDADE JURÍDICA – ESPECIFICIDADE – ARTIGO 129, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ALCANCE. A expressão “três anos de atividade jurídica”, contida no artigo 129 da Constituição Federal, não encerra vinculação a atividade privativa de bacharel em direito.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 127.533 (333)ORIGEM : HC - 296177 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. EDSON FACHIN

RECTE.(S) : JOSÉ EDMILSON GOMES DO REGOADV.(A/S) : JOAQUIM PINTO LAPA FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Senhor Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 8.9.2015.

EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. PENA-BASE. EXASPERAÇÃO. DIMENSIONAMENTO. EXCESSO NÃO VERIFICADO. DISCRICIONARIEDADE JUDICIAL FUNDAMENTADA. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. INEXISTÊNCIA DE ARBITRARIEDADE. RECURSO DESPROVIDO.

1. Autoriza o incremento da pena a constatação de circunstância judicial exterior aos elementos típicos do crime que indique maior censura da conduta.

2. Cada circunstância insimilar do delito, se negativa, demanda incremento próprio, de acordo com as peculiaridades do caso concreto, em cumprimento ao comando constitucional que impõe a individualização da pena.

3. A mera divergência ordinária dos critérios de fixação da pena não é sanável por meio de habeas corpus, estreita via reservada à correção, segundo juízo de legalidade, de arbitrariedades cometidas pelas instâncias ordinárias.

4. Recurso ordinário em habeas corpus desprovido.

Brasília, 13 de novembro de 2015.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

ACÓRDÃOS

Centésima Septuagésima Segunda Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 833.119 (334)ORIGEM : ADI - 20120164215 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE ANALISTAS JURÍDICOS DO PODER

JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - AESCADV.(A/S) : RUY SAMUEL ESPÍNDOLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Direito Administrativo. Transformação de cargo de provimento efetivo de Escrivão Judicial para Analista Jurídico. Criação da função de confiança de Chefe de Cartório. 3. Criação, por lei, de função de confiança, a ser exercida por servidores ocupantes de cargo efetivo. Permissivo constitucional (art. 37, V, da Constituição). 4. Ausência de violação à regra do concurso público (art. 37, II, da Constituição). 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.850 (335)ORIGEM : PROC - 200971510007619 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CARMEN VERA PEREIRA SOARESADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Razões do agravo não atacam os fundamento da decisão agravada. Incidência do Enunciado 287 da Súmula do STF. 3. Contagem de tempo diferenciado com aplicação do fator previdenciário. Matéria Infraconstitucional. Precedente: ARE-RG 748.444. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.770 (336)ORIGEM : PROC - 9500253224 - JUIZ FEDERAL DA 1ª REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JUVENTINO PARREIRAS COELHOADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 34

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Direito Previdenciário. 3. Índices para reajuste de benefício pago pelo Regime Geral de Previdência. Discussão de índole infraconstitucional. ARE-RG 888.938, DJe 11.9.2012. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 130.139 (337)ORIGEM : HC - 333718 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CECI HELEODORO DE GODOYADV.(A/S) : CAMILA DA SILVAAGDO.(A/S) : RELATORA DO HC Nº 333718 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.09.2015.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 130.185 (338)ORIGEM : HC - 334144 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOÃO MARCOS DE ALCÂNTARA MARINHOADV.(A/S) : TIAGO LEARDINI BELLUCCIAGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 334144 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.09.2015.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.409 (339)ORIGEM : MS - 33409 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : VALDIR ROBERTO CARNAVAL PEREIRA DA ROCHAADV.(A/S) : MARIA ELISA SIQUEIRA DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.09.2015.

E M E N T A: MANDADO DE SEGURANÇA – APRECIAÇÃO, PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA – CONTRATO DE APRENDIZAGEM – POSSIBILIDADE JURÍDICA DA CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM ESCOLA TÉCNICA, NA QUALIDADE DE ALUNO-APRENDIZ, PARA FINS DE APOSENTAÇÃO – PRECEDENTES – INCORPORAÇÃO, AO ACÓRDÃO, DAS RAZÕES EXPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MOTIVAÇÃO “PER RELATIONEM” – LEGITIMIDADE JURÍDICO-CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA DE FUNDAMENTAÇÃO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 20.266 (340)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : NOTRE DAME INDÚSTRIA E PARTICIPAÇÕES LTDA. E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DÉBORA ROGGERIOAGDO.(A/S) : SHOPPING INN FLOREAT EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ COELHO BOGGIINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.09.2015.

E M E N T A: RECLAMAÇÃO – ARGUIÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ART. 97) – SÚMULA VINCULANTE Nº 10/STF – INAPLICABILIDADE – INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE JUÍZO OSTENSIVO OU DISFARÇADO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL – PRECEDENTES – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELA IMPROCEDÊNCIA DA PRESENTE AÇÃO – DECISÃO DO RELATOR QUE SE REPORTA AOS FUNDAMENTOS QUE DERAM SUPORTE AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO – MOTIVAÇÃO “PER RELATIONEM” – LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA DE MOTIVAÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO VÁLIDA – INADMISSIBILIDADE DO INSTRUMENTO RECLAMATÓRIO COMO SUCEDÂNEO DA AÇÃO RESCISÓRIA, DE RECURSOS OU DE AÇÕES JUDICIAIS EM GERAL – EXTINÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO – PRECEDENTES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.694 (341)ORIGEM : AC - 200300113299 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : JULIANA CARNEIRO MARTINS DE MENEZES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Impedido o Senhor Ministro Teori Zavascki. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Poluição da Baia de Guanabara. Multa imposta por autoridade municipal competente. 3. Enunciado das Súmulas 279 e 283 do STF. 4. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.033 (342)ORIGEM : AI - 5567885300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANTONIO BACOCHINA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODOLFO OTTO KOKOLAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Acórdão que manteve deferimento de antecipação de tutela. Incidência do Enunciado 735 da Súmula desta Corte. 3. Limites da coisa julgada. Matéria infraconstitucional (ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013). 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.732 (343)ORIGEM : AC - 70021730890 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : COOPERATIVA VITI-VINÍCOLA POMPÉIA LTDAADV.(A/S) : GABRIELI KURZ PERES

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Tributário.

Compensação. Tributos. Precatório. Necessidade de reexame da contenda à luz da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta ou reflexa.

1. A jurisprudência da Corte é firme no sentido de que a análise acerca da compensação de tributos com precatórios demanda o reexame da legislação infraconstitucional. Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 721.294 (344)ORIGEM : AC - 173722002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : CIBAHIA TABACOS ESPECIAIS LTDAADV.(A/S) : NIEDSON MANOEL DE MELO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 20.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Tributário. 3. Inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS. Substituição tributária. Possibilidade. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 730.728 (345)ORIGEM : AI - 9047865500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CELSO HENRIQUE ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARNALDO SPADOTTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BAURUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BAURU

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Precatório. Art. 78 do ADCT, introduzido pela EC 30/2000. 3. Incidência de juros compensatórios e moratórios nas parcelas sucessivas. Inadmissibilidade. 4. Repercussão Geral reconhecida. RE 590.751. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 777.251 (346)ORIGEM : ADI - 10000120867973000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PREFEITO MUNICIPAL DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Constitucional. Competência do ente municipal para dispor sobre poder de polícia exercível pelo corpo de bombeiros. Ação direta de inconstitucionalidade perante Tribunal de Justiça local. Art. 125, §2º, CF. 3. Cabimento de recurso extraordinário. Necessidade de violação de norma da Constituição Federal de observância obrigatória pelos Estados-membros. Inadmissível. Precedente: Rcl 383, Rel. Min. Moreira Alves, DJe 21.5.1993. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 898.684 (347)ORIGEM : AC - 70059633339 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANA MARIA NEDEL SCALZILLIADV.(A/S) : IVO GABRIEL CORREA DA CUNHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 20.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Abono de permanência. Impossibilidade de retroação ao ano de 2006 pela não implementação dos requisitos para concessão de aposentadoria. 3. Incidência da Súmula 279. 4. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão recorrida. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 915.379 (348)ORIGEM : AC - 200534000357878 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FUBPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : LUIZ PICARELLIADV.(A/S) : MIGUEL JOAQUIM BEZERRA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Servidor Público. Acumulação de proventos de aposentadoria de professor em regime de dedicação exclusiva com aposentadoria de cargo técnico. 3. Possibilidade. Requisito de compatibilidade de horários inaplicável. 4. Ausência de argumentos suficientes à infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.105

(349)

ORIGEM : AC - 188600802 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : BORES JOSÉ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SANDRA BELTRÃO FARIAS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. Responsabilidade civil do estado. Erro judiciário. 3. Prisão provisória. Excesso de prazo. Absolvição por negativa de autoria. 4. Dever de indenizar. Danos morais. Ocorrência. Falta objetiva da prestação do serviço público da Justiça. Necessidade de revolvimento do acervo fático-probatório. Súmula 279 do STF. Precedentes. 5. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão recorrida. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 694.802

(350)

ORIGEM : AI - 70045018074 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : CELSO SILVA SILVEIRAADV.(A/S) : EDSON FÁBIO EUZEBIO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Isonomia entre delegados e procuradores do Estado do Rio Grande do Sul. Termo inicial. Vigência da Lei estadual 9.696/92. 3. Precedentes da Corte. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.373

(351)

ORIGEM : PROC - 00205538120128080347 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL - CAPITAL

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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AGDO.(A/S) : MOACYR FERNANDES CABRALADV.(A/S) : HIGOR DOS SANTOS SOUZA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Civil. 3. Contrato bancário. Incidência dos Enunciados 279 e 454 da Súmula do STF. 4. Dano moral (ARE-RG 739.382, Tema 657); valor fixado a título de danos morais (ARE-RG 743.771, Tema 655); competência dos juizados especiais(ARE-RG 640.671, Tema 433); cerceamento de defesa (ARE-RG 748.371, Tema 660). Matérias de índole infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.248

(352)

ORIGEM : AC - 200938030040916 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INEXISTÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.493

(353)

ORIGEM : AC - 70057650038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOSE DELMAR MOTTAADV.(A/S) : LEONARDO STOCKER PEREIRA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO. REGIME PREVIDENCIÁRIO PRÓPRIO DOS SERVIDORES PÚBLICOS: INAPLICAÇÃO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA APOSENTADORIA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 901.089

(354)

ORIGEM : AC - 70029119112 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : GEORGE DE LUCCA TRAVERSO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALBERTO HANS NORENBERGADV.(A/S) : JORGE ARIDES DE ARMAS SIQUEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. COMPETÊNCIA DA

JUSTIÇA COMUM. EXTENSÃO AOS INATIVOS DE BENEFÍCIO CONCEDIDO A TRABALHADORES EM ATIVIDADE: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. NATUREZA DA CESTA ALIMENTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULAS NS. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.124

(355)

ORIGEM : PROC - 00651779620108260506 - TJSP - TURMA RECURSAL - 41ª CJ - RIBEIRÃO PRETO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AIRTON ROSA DE SOUZAADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Aposentadoria especial. Policial Militar. 3. Inaplicabilidade do art. 40, § 4º, da CF de 1988. Decreto Estadual 260/1970. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.533

(356)

ORIGEM : PROC - 71005220892 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : JOÃO ARTHUR PAIMELL RAMOSADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Abono de permanência. Servidores públicos beneficiados por aposentadoria especial. Possibilidade. 3. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão recorrida. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.583

(357)

ORIGEM : AC - 10505998 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : VILMAR DA SILVAADV.(A/S) : JEFFERSON AUGUSTO DE PAULAAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 15.09.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL – RECURSO IMPROVIDO.

– A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza – ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica – a utilização do recurso extraordinário.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.137

(358)

ORIGEM : MS - 20130020039950 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ SILVINO FILHOADV.(A/S) : ANA CRISTINA DA SILVA SOUZA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 37

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 15.09.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – RECURSO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.800

(359)

ORIGEM : AC - 11180820 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : IVETE MAIDL DELPONTEADV.(A/S) : DENISE MARTINS AGOSTINI E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. EXECUÇÃO. FRACIONAMENTO. REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. CONSIDERAÇÃO INDIVIDUAL DOS LITISCONSORTES: CONSTITUCIONALIDADE. SENTENÇA COLETIVA. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E JULGADA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568.645. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 909.796

(360)

ORIGEM : AC - 00115756020118260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANNA LUIZA DA ROCHA MOREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS FROLDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 13.10.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato, ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.412

(361)

ORIGEM : PROC - 71004926796 - TJRS - 4ª TURMA RECURSAL CÍVEL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S/AADV.(A/S) : MARCIA MALLMANN LIPPERT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERNANDA MARTINS PRATI MASCHIOADV.(A/S) : FERNANDA MARTINS PRATI MASCHIO (EM CAUSA

PRÓPRIA)ADV.(A/S) : KARINA CARVALHO BERNARDES

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito do Consumidor. 3. Cobrança de ponto adicional. Controvérsia de índole infraconstitucional. Ofensa reflexa ou indireta. Incidência dos Enunciados 279 e 454 da Súmula do STF. 4. Princípio da legalidade. Súmula 636 do STF. 5. Suposta ofensa ao artigo 97 da Constituição Federal. Inaplicabilidade. 6.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.416

(362)

ORIGEM : AC - 11283284 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : WANDERLEI MUNIZ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCUS AURÉLIO LIOGI E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Policial Militar. Adicional por tempo de serviço. Base de cálculo. 3. Leis estaduais 13.809/202, 16.469/2010 e 17.169/2012. 4. Incidência do Enunciado 280 da Súmula do STF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.616

(363)

ORIGEM : APCRIM - 1100720137110111 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RAGER BITES LIMA SOARESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. Pedido de declaração de inconstitucionalidade do art. 290 do CPM. 3. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal rever decisão que, na origem, aplica o disposto no art. 543-B do CPC. 4. O princípio da insignificância é inaplicável para o crime militar de posse de substância entorpecente. Precedentes. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 723.378

(364)

ORIGEM : EIAC - 20110131309 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : CLAUDIA REBELLO DA CUNHA MELOADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALBUQUERQUE BARRETO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALADV.(A/S) : VICTOR HUGO HOLANDA CHAVESINTDO.(A/S) : JANILSON BARRETO DE CARVALHOADV.(A/S) : BRUNO CALIFE DOS SANTOSINTDO.(A/S) : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração e, constatada a litigância de má-fé da parte embargante, impôs multa de 1% (um por cento) sobre o valor corrigido da causa, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Embargos de declaração no agravo regimental nos embargos de declaração no recurso extraordinário. 2. Ausência de omissão, contradição ou obscuridade. Embargos protelatórios. Imposição de multa. 3. Preclusão da matéria objeto da irresignação recursal. 4. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.999

(365)

ORIGEM : AI - 200404010295646 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ALBINO PANKO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 38

Decisão: A Turma, por votação unânime, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental, do qual não conheceu, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Decisão impugnada favorável ao agravante. Ausência de interesse de agir. 4. Agravo regimental não conhecido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 647.721

(366)

ORIGEM : MS - 663196 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO PERNAMBUCANA DOS CABOS E

SOLDADOS - POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES (APCSPBM)

ADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHOADV.(A/S) : JOÃO ALEXANDRE ALMEIDA ALVESEMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração e, constatada a litigância de má-fé da parte embargante, impôs multa de 1% (um por cento) sobre o valor corrigido da causa, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 27.10.2015.

Embargos de declaração em agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Inexistência de omissão. Embargos protelatórios. Imposição de multa. 3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 742.574

(367)

ORIGEM : AC - 200333000172119 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : MARIA AUXILIADORA PESSOA BEZERRA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : EDUARDO SODRÉEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. CHEFES DE CARTÓRIO DE ZONAS ELEITORAIS: EQUIPARAÇÃO ENTRE CJ-02 E FC-01: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 339 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.801

(368)

ORIGEM : AC - 34622320114058400 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : E A DA S REPRESENTADO POR ANA MARIA ALVESEMBDO.(A/S) : ANA MARIA ALVESADV.(A/S) : GUSTAVO RODRIGO MACIEL CONCEIÇÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.09.2015.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.551

(369)

ORIGEM : PROC - 71005136692 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : MARCOS NUNES DE CARVALHOADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.11.2015.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

Brasília, 13 de novembro de 2015.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.059 (370)ORIGEM : ACO - 2059 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCIONAL

DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : RODRIGO JOSE MACHADORÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Vistos etc.Em atenção ao princípio do contraditório, e considerando o

requerimento de produção de prova pericial formulado pela parte autora, a juntada de documentos novos e, especialmente, a notícia de existência de Ação Cível Originária proposta pelo Estado do Rio Grande do Sul para fins de revisão do mesmo contrato objeto dos pedidos deduzidos nestes autos (ACO 3959, Rel. Min. Marco Aurélio), abro aos réus o prazo sucessivo de 10 (dez) dias, a começar pela União, para manifestação sobre a petição objeto do evento nº 33 e seus documentos.

Intimem-se.Brasília, 13 de novembro de 2015

Ministra Rosa WeberRelatora

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.571 (371)ORIGEM : ACO - 2571 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAUTOR(A/S)(ES) : SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

- SEMACEPROC.(A/S)(ES) : DAVI DE PAIVA MACIEL E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.1. Para tanto intimadas (evento nº 70), compareceram ambas as

partes a fim de manifestar não haver provas a produzir (eventos nºs 72 e 74), razão pela qual declaro encerrada a instrução.

2. Abra-se vista, sucessivamente, por 5 dias, para o oferecimento de razões finais, ao autor e ao réu (RISTF, art. 249).

3. Após, ouça-se a Douta Procuradoria-Geral da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 39

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministra Rosa Weber Relatora

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.396

(372)

ORIGEM : ADI - 5396 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO SISTEMA

FINANCEIRO - CONSIFADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro – CONSIF com o objetivo de questionar a validade jurídico-constitucional da Lei nº 6.702/2015, editada pelo Estado do Piauí.

Achando-se presentes, na espécie, os requisitos autorizadores da instauração do procedimento abreviado, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.868/99, ouçam-se, no prazo de 10 (dez) dias, os órgãos de que emanou o diploma ora impugnado nesta sede de controle normativo abstrato: o Governador do Estado do Piauí e a Assembleia Legislativa dessa mesma unidade da Federação.

2. Assinalo, para efeito de mero registro, que idêntica questão foi suscitada pela própria CONSIF na ADI 5.370/MA, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.408

(373)

ORIGEM : ADI - 5408 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS

ESTADUAIS - ANAMAGESADV.(A/S) : DANIEL CALAZANS

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, a Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse modo, às anotações pertinentes.

Em consequência da admissão da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES como “amicus curiae”, assino-lhe o prazo de 10 (dez) dias, para que produza, nestes autos, as respectivas razões.

2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 09 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.408

(374)

ORIGEM : ADI - 5408 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS

ESTADUAIS - ANAMAGESADV.(A/S) : DANIEL CALAZANS

DECISÃO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Procurador-Geral da República com o objetivo de questionar a validade jurídico-constitucional das “(...) expressões ‘magistrados e’ e ‘magistrados ou’, contidas nos arts. 1º, 2º, § 5º, e 4º, parágrafo único, da Lei nº 7.014, de 29 de maio de 2015 (...)” (grifei), editada pelo Estado do Rio de Janeiro.

Achando-se presentes, na espécie, os requisitos autorizadores da instauração do procedimento abreviado, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.868/99, ouçam-se, no prazo de 10 (dez) dias, os órgãos de que emanou o diploma ora impugnado nesta sede de controle normativo abstrato: o Governador do Estado do Rio de Janeiro e a Assembleia Legislativa dessa mesma unidade da Federação.

2. Assinalo, para efeito de mero registro, que idêntica questão foi suscitada pelo eminente Senhor Procurador-Geral da República na ADI 5.407/MG, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI.

Publique-se.Brasília, 05 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.409

(375)

ORIGEM : ADI - 5409 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

DESPACHO (REFERENTE ÀS PETIÇÕES 58.674/2015 E 58.674): Trata-se de petições protocolada pela Procuradoria do Estado da Bahia e pela Diretoria Jurídica do Banco do Brasil, em que se pede esclarecimentos em relação à decisão concessiva de medida cautelar por mim proferida em 11.11.2015.

A PGE-BA requer o seguinte: “roga o Estado da Bahia seja aclarado por Vossa Excelência que concessão da medida liminar, mesmo que com efeitos ex tunc, não autoriza que entidade privada determine manu militari o desfazimento ou reversão de atos regularmente praticados, sob pena de instauração de grave quadro de insegurança jurídica”.

Por sua vez, “o Banco do Brasil requer seja esclarecido se deve dar destino diverso daquele que, na qualidade de depositário judicial, compreendeu como decorrente da liminar deferida por Vossa Excelência, ou seja, de que os valores devem retornar ao status quo anterior, mediante a recomposição das contas de depósito judicial respectivas (estorno da transferência determinada pelo Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda de Salvador)”.

Ademais, o Banco do Brasil esclarece o seguinte:“I) Os valores transferidos não foram gastos pelo Estado da Bahia; II) O bloqueio incidiu somente sobre os valores transferidos

anteriormente;III) Não houve bloqueio de valores oriundos de outras receitas do

Estado.”Visto isso, verifica-se que compete ao Relator de processo no

Supremo Tribunal Federal as seguintes atribuições, conforme disposto nos incisos IV, X e XIV do art. 21 do RISTF:

“Art. 21. São atribuições do Relator:IV – submeter ao Plenário ou à Turma, nos processos da

competência respectiva, medidas cautelares necessárias à proteção de direito suscetível de grave dano de incerta reparação, ou ainda destinadas a garantir a eficácia da ulterior decisão da causa;

X – pedir dia para julgamento dos feitos nos quais estiver habilitado a proferir voto, ou passá-los ao Revisor, com o relatório, se for o caso;

XIV – apresentar em mesa para julgamento os feitos que independam de pauta;”

Assim sendo, tendo em vista que a medida cautelar deferida, em 11.11.2015, foi apresentada em mesa para referendo no dia seguinte, em 12.11.2015; a partir deste momento, entende-se que a competência para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 40

sanar eventuais dúvidas acerca do assentado no presente feito passa a ser, em sua inteireza, do Plenário desta Corte, não obstante a conduta da instituição oficial revele, prima facie, mero cumprimento de decisão judicial exarada por esta Suprema Corte, à luz da eficácia “ex tunc” concedida e da necessária proteção ao erário público.

À Secretaria para que considere o presente despacho como aditamento do Relatório da ADI-MC 5.409, de minha relatoria, nos termos do art. 172, in fine, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.409 (376)ORIGEM : ADI - 5409 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

Despacho: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Procurador-Geral da República em face da Lei Complementar 42/15, da Lei 9.276/04 e Decreto 9.197/04, todos do estado da Bahia.

Por meio da Petição 58.264/2015, o Banco Central do Brasil requereu sua admissão no presente feito na qualidade de amicus curiae.

Sustenta-se, a propósito, o seguinte:“Com efeito, a legislação estadual tem como escopo alterar a

sistemática atualmente existente para os depósitos judiciais captados por instituições bancárias, autorizando o redirecionamento de percentual significativo desses depósitos – inicialmente vinculados a processos judiciais – para o custeio de dispêndios fiscais do ente federado. Ora, nota-se, de antemão, que tal regramento traz sérias repercussões sobre o arcabouço normativo aplicável ao Sistema Financeiro Nacional (SFN), com possíveis reflexos sobre a missão do Banco Central do Brasil de manter a estabilidade macroeconômica e a solidez das instituições financeiras. (…) Nesse contexto, é inegável o impacto jurídico da matéria sob discussão na presente ADI para o desempenho das competências legais do Banco Central. Isso porque, para os bancos depositários, sob a regulação desta Autarquia, a aplicação de normas como a legislação baiana acarreta sérios riscos: de liquidez, legal, de imagem (inclusive em relação ao papel de fiel depositário dos recursos de terceiros) e, no limite, dependendo da dimensão, até mesmo de insolvência. E esses riscos, por seu turno, constituem justamente o âmago da hipótese de incidência do dever legal desta Autarquia de agir para fazer cumprir a legislação de regulação prudencial aplicável aos bancos com vistas à estabilidade financeira”.

Decido sobre a admissão no feito na condição de amicus curiae A figura do amicus curiae revela-se como instrumento de abertura do

Supremo Tribunal Federal à participação popular na atividade de interpretação e aplicação da Constituição, possibilitando que, nos termos do art. 7º, §2º da Lei 9.868/1999, órgãos e entidades se somem à tarefa dialógica de definição do conteúdo e alcance das normas constitucionais.

Essa interação dialogal entre o Supremo Tribunal Federal e os órgãos e entidades que se apresentam como ‘amigos da Corte’ tem um potencial epistêmico de apresentar diferentes pontos de vista, interesses, aspectos e elementos nem sempre alcançados, vistos ou ouvidos pelo Tribunal diretamente da controvérsia entre as partes em sentido formal, possibilitando, assim, decisões melhores e também mais legítimas do ponto de vista do Estado Democrático de Direito.

Não é por outro motivo que esta Corte tem admitido com frequência a intervenção de amicus curiae como partícipe relevante e que evidencia a pluralidade que marca a sociedade brasileira:

“Ementa: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AMICUS CURIAE. PEDIDO DE HABILITAÇÃO NÃO APRECIADO ANTES DO JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE NULIDADE NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NATUREZA INSTRUTÓRIA DA PARTICIPAÇÃO DE AMICUS CURIAE, CUJA EVENTUAL DISPENSA NÃO ACARRETA PREJUÍZO AO POSTULANTE, NEM LHE DÁ DIREITO A RECURSO. 1. O amicus curiae é um colaborador da Justiça que, embora possa deter algum interesse no desfecho da demanda, não se vincula processualmente ao resultado do seu julgamento. É que sua participação no processo ocorre e se justifica, não como defensor de interesses próprios, mas como agente habilitado a agregar subsídios que possam contribuir para a qualificação da decisão a ser tomada pelo Tribunal. A presença de amicus curiae no processo se dá, portanto, em benefício da jurisdição, não configurando, consequentemente, um direito subjetivo processual do interessado. 2. A participação do amicus curiae em ações diretas de inconstitucionalidade no

Supremo Tribunal Federal possui, nos termos da disciplina legal e regimental hoje vigentes, natureza predominantemente instrutória, a ser deferida segundo juízo do Relator. A decisão que recusa pedido de habilitação de amicus curiae não compromete qualquer direito subjetivo, nem acarreta qualquer espécie de prejuízo ou de sucumbência ao requerente, circunstância por si só suficiente para justificar a jurisprudência do Tribunal, que nega legitimidade recursal ao preterido. 3. Embargos de declaração não conhecidos.” (ADI 3460-ED, rel. min. Teori Zavascki, Plenário, DJe de 11.03.2015)

“E M E N T A: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADMISSIBILIDADE - OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE (Lei nº 9.882/99, art. 4º, § 1º) - JURISPRUDÊNCIA - POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA ADPF QUANDO CONFIGURADA LESÃO A PRECEITO FUNDAMENTAL PROVOCADA POR INTERPRETAÇÃO JUDICIAL (ADPF 33/PA e ADPF 144/DF, v.g.) - ADPF COMO INSTRUMENTO VIABILIZADOR DA INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO - CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL RELEVANTE MOTIVADA PELA EXISTÊNCIA DE MÚLTIPLAS EXPRESSÕES SEMIOLÓGICAS PROPICIADAS PELO CARÁTER POLISSÊMICO DO ATO ESTATAL IMPUGNADO (CP, art. 287) - MAGISTÉRIO DA DOUTRINA - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ADPF CONHECIDA. “AMICUS CURIAE” - INTERVENÇÃO PROCESSUAL EM SEDE DE ADPF - ADMISSIBILIDADE - PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES - PRETENDIDA AMPLIAÇÃO, POR INICIATIVA DESSE COLABORADOR PROCESSUAL, DO OBJETO DA DEMANDA PARA, NESTA, MEDIANTE ADITAMENTO, INTRODUZIR O TEMA DO USO RITUAL DE PLANTAS ALUCINÓGENAS E DE DROGAS ILÍCITAS EM CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS, A SER ANALISADO SOB A ÉGIDE DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LIBERDADE RELIGIOSA - MATÉRIA JÁ VEICULADA NA CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, DE 1971 (Artigo 32, n. 4), DISCIPLINADA NA RESOLUÇÃO CONAD Nº 1/2010 E PREVISTA NA VIGENTE LEI DE DROGAS (Lei nº 11.343/2006, art. 2º, “caput”, “in fine”) - IMPOSSIBILIDADE, NO ENTANTO, DESSE ADITAMENTO OBJETIVO PROPOSTO PELO “AMICUS CURIAE” - DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO “AMICUS CURIAE” - NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO “AMICUS CURIAE” NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.

(...)” (ADPF 187, rel. min. Celso de Mello, Plenário, DJe de 28.05.2014).

Nesse quadrante, o juízo de admissão do amicus curiae não pode se revelar restritivo, mas deve, por outro lado, seguir os critérios de acolhimento previsto pela Lei 9.868/1999 em seu art. 7º, §2º, quais sejam, a relevância da matéria, a representatividade dos postulantes e serem os requerentes órgãos ou entidades.

A relevância da matéria se verifica a partir de sua amplitude, bem assim a respectiva transcendência, e de sua nítida relação com as normas constitucionais. A representatividade do ‘amigo da Corte’ está ligada menos ao seu âmbito espacial de atuação, e mais à notória contribuição que pode ele trazer para o deslinde da questão. Por fim, é cediço o entendimento deste Supremo Tribunal Federal de que somente podem figurar como amicus curiae órgãos ou entidades, não se admitindo, até o presente momento, pessoas físicas sob essa condição.

Nesse sentido, cito as seguintes decisões monocráticas: RE 724.347-ED (rel. min. Roberto Barroso, DJe de 08.06.2015), RE 590.415 (rel. min. Roberto Barroso, DJe de 24.03.2015), RE 631.053 (rel. min. Celso de Mello, DJe de 16.12.2014), RE 608.482 (rel. min. Teori Zavascki, DJe de 08.09.2014), ADI 4874 (rel. min. Rosa Weber, DJ de 03.10.2013), RE 566.349 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 06.06.2013) e ADI 4264 (rel. min. Ricardo Lewandoski, DJe de 31.08.2011).

Em decorrência de sua própria competência constitucional, o Banco Central do Brasil exibe evidente representatividade, tanto em relação ao âmbito espacial de sua atuação, quanto em relação à matéria em questão. Dessa maneira, sua atuação no feito tem a possibilidade de enriquecer o debate e assim auxiliar a Corte na formação de sua convicção.

Ante o exposto, com base no disposto no artigo 7º, § 2º, da Lei 9.868/1999, admito o Banco Central do Brasil como amicus curiae na presente Ação Direta de Inconstitucionalidade.

À Secretaria para as providências necessárias.Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson FachinRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.412 (377)ORIGEM : ADI - 5412 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 41

BENS SERVIÇOS E TURISMO - CNCADV.(A/S) : ROBERTO LUÍS LOPES NOGUEIRAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Vistos etc.1. Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de

medida cautelar, proposta pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS SERVIÇOS E TURISMO - CNC, contra a Lei n° 14.475/2015 do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõe sobre o exercício da atividade de despachante documentalista perante o Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Sul – DETRAN/RS.

2. Sustenta-se inconstitucionalidade do diploma normativo estadual atacado, à alegação de afronta aos arts. 5º, caput e XIII, e 22, I, XVI e parágrafo único, da Constituição da República , por usurpação da competência privativa da União para legislar sobre trabalho e condições para o exercício de profissões, além da fixação de requisitos excessivos para o exercício de atividade profissional.

3. O pedido, em sede de liminar, é de suspensão da eficácia da lei impugnada até o julgamento final da ação, forte na plausibilidade jurídica da tese esgrimida (fumus boni juris) e no prejuízo advindo aos despachantes, que não poderão exercer sua profissão no Estado do Rio Grande do Sul sem o cumprimento das excessivas exigências da lei impugnada (periculum in mora). No mérito, postula-se a declaração de inconstitucionalidade da Lei gaúcha n° 14.475/2015.

4. Sopesados os requisitos legais à concessão da tutela de urgência, reputo contemplar, a matéria, relevância e especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, pelo que submeto a tramitação desta ADI ao disposto no art. 12 da Lei 9.868/1999.

5. Requisitem-se informações ao Governador do Estado do Rio Grande do Sul e à Câmara Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, a serem prestadas no prazo de dez dias.

6. Após, dê-se vista ao Advogado-Geral da União e ao Procurador Geral da República , sucessivamente, no prazo de cinco dias.

À Secretaria Judiciária.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

AÇÃO RESCISÓRIA 2.102 (378)ORIGEM : AR - 166538 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : IRACY MEYER ERLINGADV.(A/S) : VALÉRIA TSCHEIKARÉU(É)(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Cuida-se de ação rescisória de provimento monocrático do agravo de instrumento 697.808/RS (DJe 12.3.2008), de Relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que inadmitiu recurso extraordinário contra acórdão daquela Corte (fls. 61-73).

A decisão rescindenda tem o seguinte teor: “Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que

inadmitiu o recurso extraordinário formado contra acórdão que determinou o pagamento do benefício de pensão por morte, no percentual de 100% do salário-de-benefício, com base na Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032/95.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 415.454 e do RE 416.827, rel. min. Gilmar Mendes, bem como dos demais recursos de idêntica natureza constantes da pauta de processos julgados pelo Plenário no dia 9 de fevereiro de 2007 (dentre os quais destaco: RE 493.890, rel. min. Carlos Britto, RE 454.437, rel. min. Cezar Peluso, RE 421.340, rel. min. Sepúlveda Pertence), considerou contrária à Constituição (arts. 5º, XXXVI e 195, § 5o) a decisão concessiva de revisão para 100% do salário-de-benefício, nas hipóteses de pensão por morte, aposentadoria por invalidez e aposentadoria especial, instituídas em período anterior ao da vigência da Lei 9.032/95, que modificou os arts. 44, 57, § 1º e 75, da Lei 8.213/91(Informativo 455, de 14.02.2007).

Do exposto, com base no art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao agravo e, desde logo, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma legal, conheço e dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido. Sem honorários e custas processuais (consoante decidido no RE 403.335, rel. min. Sepúlveda Pertence, em 09.02.2007.”

Alega a autora que a decisão rescindenda, ao dar provimento ao agravo de instrumento e, ato contínuo, ao recurso extraordinário, sob o fundamento de que a decisão recorrida estava em clara dissonância com a

jurisprudência desta Suprema Corte, dispôs sobre matéria completamente diversa do tema em discussão nos autos, circunstância a viabilizar o ajuizamento da rescisória, por violação literal a dispositivo de lei e incidência em erro de fato, nos termos do art. 485, incisos V e IX, do Código de Processo Civil.

Aduz que o pedido inicial formulado na ação ordinária não tinha por objeto o ajuste de benefício com base em legislação posterior, e sim a transformação de pensão por morte em pensão por acidente de trabalho, situação que lhe assegurava a majoração do benefício independentemente da legislação citada na decisão rescindenda.

Em sua contestação, o INSS sustenta, preliminarmente, a ausência de certidão de publicação da decisão rescindenda e de certidão de trânsito em julgado. No mérito, manifesta-se pela improcedência do pedido por ausência de violação à literal dispositivo de lei, além da não configuração do alegado erro de fato.

Parecer da Procuradoria-Geral da República pela improcedência da ação, por entender que a sentença, o acórdão do TJRS, o recurso extraordinário e a decisão do STF não discutiram a questão da transformação do fundamento da pensão do autor. Assim, não tendo havido pronunciamento judicial a respeito da transformação do benefício de pensão por morte em pensão por morte acidentária, pode-se se concluir que a decisão rescindenda nem deixou de considerar fato existente, nem violou a literalidade de disposição legal.

Decido.Do simples exame dos autos, mostra-se notório que “o pagamento do

benefício de pensão por morte, no percentual de 100% do salário-de-benefício, com base na Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032/95” a que se reportou na decisão rescidenda, não foi objeto do pedido inicial na ação ordinária.

A autora formulou, na ação ordinária, pedido nos seguintes termos: “A transformação de sua pensão comum em pensão acidentária, ou seja, a aplicação do art. 163 e 164, III do decreto 89312, de 23/01/84, os quais fixam em 100% o coeficiente de cálculo da renda mensal da pensionista” (fl. 16).

Tanto a sentença quanto o acórdão do TJRS examinaram e acolheram a pretensão da autora nos termos em que formulada.

A sentença de primeiro grau, ao concluir, com base na prova testemunhal produzida, que o segurado faleceu em virtude de choque elétrico ocorrido quando se encontrava no exercício de suas funções, julgou procedente o pedido e condenou o INSS “a conceder à demandante, a contar do pleito na via administrativa, pensão acidentária por morte de Vilson Volnei Erling” e a pagar-lhe as diferenças devidas (fl. 45).

Interposta apelação pelo INSS, a sentença foi mantida pelo TJRS em relação ao mérito, com reparo apenas quanto aos honorários advocatícios. Na própria fundamentação do acórdão, restou bem claro que o INSS, já nas razões recursais, equivocara-se quanto ao pedido formulado pela autora, conforme trecho a seguir transcrito:

“De fato, os elementos constantes dos autos permitem a conclusão no sentido de que o falecimento do segurado foi em decorrência de acidente de trabalho. Nesse sentido a decisão judicial de fls. 12/19 e o depoimento da testemunha Osvaldo dos Santos de Souza, à fl. 123.

A propósito, nada alegou o requerido, limitando-se a afirmar a impossibilidade de aplicação de lei posterior aos benefícios concedidos antes de sua vigência.” (fl. 68).

Em situação análoga à dos autos, o Min. Celso de Mello assim decidiu na AR 1869/PR (DJ 7.8.2006), com indicação de diversos precedentes desta Corte em relação ao tema:

“O contexto ora em exame, resultante da circunstância de a decisão rescindenda haver julgado matéria estranha àquela que foi efetivamente discutida no processo de conhecimento, autoriza a invocação, na espécie, da jurisprudência desta Suprema Corte, cujos julgamentos – presente situação virtualmente idêntica à que ora exsurge destes autos – reconhecem a possibilidade jurídico-processual de o Tribunal, com apoio no art. 463, I, do CPC, promover a correção, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte, de eventuais erros materiais verificados em seus julgados.

Esse entendimento – que tem sido acolhido por esta Corte – apóia-se na relevante circunstância de que erros materiais não se acham amparados pela coisa julgada (RTJ 128/950, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE), podendo, por isso mesmo, uma vez constatados, sofrer correção, a qualquer tempo (AI 235.944-QO/SP , Rel. Min. MOREIRA ALVES – Ext 775-petição avulsa–AgR-QO/Argentina , Rel. Min. NELSON JOBIM – RE 82.215-ED/SP , Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – RE 108.096/SP , Rel. Min. CÉLIO BORJA – RE 147.928-ED/PE , Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RE 161.174-QO/SP , Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RE 193.422-ED/SP , Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RE 199.466-QO/PR , Rel. Min. MARCO AURÉLIO - RE 216.548/RS , Rel. p/ acórdão Min. ILMAR GALVÃO, v . g .).

Não foi por outra razão que o eminente Ministro EROS GRAU, como Relator da AR 1.548/BA, tendo em consideração a mesma situação versada na presente causa (julgado rescindendo que decide matéria diversa daquela veiculada no processo), apreciou , monocraticamente, a pretensão deduzida pelo autor, assinalando, então, que a hipótese por ele examinada configurava , tal como sucede na espécie, verdadeiro erro material que, segundo reiterada jurisprudência desta Corte, pode ser corrigido a qualquer tempo, não sendo amparado pela coisa julgada (...) ( AR 1.548/BA ).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 42

Reconheço, pois, a ocorrência, na espécie, de erro material cuja constatação permite-me – tendo em vista o que prescreve o art. 463, I, do CPC – proceder, desde logo, à correção do ato decisório, em ordem a apreciar a res in judicio deducta, tal como foi efetivamente suscitada no processo em referência.”

(...)À luz das considerações aqui reproduzidas, impõe-se a extinção

desta rescisória, sem apreciação do mérito, e o reconhecimento de ofício do erro material constatado, o qual passo, desde logo, a corrigir.

Conforme se observa das razões articuladas pelo INSS no agravo de instrumento em que proferida a decisão rescindenda (fls. 102-104), a autarquia previdenciária trouxe a esta Suprema Corte tema diverso da matéria versada nos autos e objetivamente apreciado pelas instâncias ordinárias.

Afirmou o INSS, em suas razões, que “o acórdão que motivou o Recurso Extraordinário entende que as Leis nºs 8.213/91 e 9.032/95 devem incidir imediatamente sobre todos os benefícios de pensão, independentemente da Lei vigente à época em que foram concedidos, majorando o benefício para 100%.” A partir dessa afirmação, passou a impugnar esse ponto específico, desviando-se por completo dos exatos limites da controvérsia.

Pelo exposto, julgo extinta esta ação rescisória, sem apreciação do mérito, por ausência de interesse processual, nos termos do art. 267, VI, do CPC.

Em correção ao erro material apontado, nego seguimento ao agravo de instrumento 697.808/RS, com fundamento na Súmula 284 desta Corte, com o consequente restabelecimento da decisão do TJRS.

Sem custas nem honorários, visto que deferido à autora a gratuidade de justiça (fl. 208).

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.350 (379)ORIGEM : PROC - 200830000019870 - JUIZ FEDERALPROCED. : ACRERELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se, originariamente, de “ação declaratória de reconhecimento de extinção de obrigação tributária com pedido de liminar” motivada por inscrição em dívida ativa de débito fiscal atribuído ao Estado do Acre em razão do repasse direto ao tesouro estadual – e não à União – do imposto de renda incidente sobre a folha de pagamento dos servidores do respectivo Tribunal de Contas.

Distribuídos os autos ao Juízo da 2ª Vara da Justiça Federal de 1ª Instância da Seção Judiciária do Estado do Acre, foi indeferido o pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário (fls. 91/92). Após a contestação da União (fls. 113/121) e a respectiva impugnação pelo Estado do Acre (fls. 148/149) – bem assim as manifestações das partes de que não têm outras provas a produzir –, o juízo de origem afirmou a sua incompetência absoluta e determinou a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal por entender que a questão envolvendo a inscrição do autor no sistema SIAFI/CAUC/CADIN configura conflito federativo.

Nesta Corte, os autos foram distribuídos ao Ministro Cezar Peluso, que deferiu a liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário, com a consequente suspensão da inclusão do Estado do Acre no CAUC. No mais, determinou à União que se abstenha de invocar o aludido débito tributário para obstar transferências de valores ao Estado do Acre (fls. 167/169).

Posteriormente, por provocação do Ministro Cezar Peluso à fl. 629 (em razão de preliminar arguida na contestação da União, fls. 300/317), o então Presidente desta Corte, Ministro Gilmar Mendes, determinou a redistribuição dos autos ao Ministro Ayres Britto, “em face da conexão existente entre a ACO n. 1289/AC e a ACO n. 1.350/AC” (fls. 634/636). Recebendo os autos por motivo substituição regimental do relator, proferi decisão ratificando a liminar e julgando procedente o pedido para determinar que a União se abstenha de adotar medidas restritivas ao Estado do Acre (como a negativa de transferência de recursos ou a inscrição em cadastros de devedores) motivadas por atos praticados pelo Tribunal de Contas do Estado em descumprimento ao art. 23, § 3º, da Lei Complementar nº 101/2000 (fls. 638/640).

Contra essa decisão, a União interpôs agravo regimental com os seguintes argumentos: (a) há relação de continência com a ACO 1.289; (b) não há jurisprudência pacífica nesta Corte quanto à aplicação do princípio da intranscendência subjetiva (que é inaplicável na hipótese dos autos); (c) os pedidos devem ser julgados improcedentes porque a inscrição do débito tributário em dívida ativa e o registro do Estado do Acre no CAUC foram feitos legalmente (fls. 649/666).

No mais, informa a União à fl. 653 que a execução fiscal proposta por

conta desse débito foi suspensa por causa da oposição de embargos à execução (Processo 2008.4186-4), a qual está sobrestada por força da liminar deferida nos presentes autos.

2. A decisão agravada foi tomada com base em premissas fáticas equivocadas, tanto é assim que a União aponta o erro à fl. 655 quando afirma que o caso envolve, na realidade, sanção ao Estado do Acre fundada no art. 25, § 1º, IV, a, c/c art. 40, e não no § 3º do art. 23 da Lei Complementar 101/2000 (embora tenha se limitado, no ponto, a defender a inaplicabilidade do princípio da intranscendência subjetiva). Em razão desse erro de fato, cumpre chamar o feito à ordem para tornar sem efeito a decisão agravada, retomando a análise da causa com as premissas fáticas verdadeiramente delineadas na petição inicial.

3. O caso é de afastar a competência do Supremo Tribunal Federal para julgar a causa e determinar a devolução dos autos ao juízo de origem. É que o art. 102, I, ‘f’, da Constituição, estabelece a competência originária desta Corte para “as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta”.

De acordo com o deliberado no julgamento da ACO 1295, é preciso distinguir o (a) conflito entre os entes da Federação, que se restringe ao litígio intersubjetivo, do (b) conflito federativo, que ultrapassa os limites subjetivos e possui potencialidade suficiente para afetar os demais entes e até mesmo o pacto federativo:

“(...) 3. Diferença entre conflito entre entes federados e conflito federativo: enquanto no primeiro, pelo prisma subjetivo, observa-se a litigância judicial promovida pelos membros da Federação, no segundo, para além da participação desses na lide, a conflituosidade da causa importa em potencial desestabilização do próprio pacto federativo. Há, portanto, distinção de magnitude nas hipóteses aventadas, sendo que o legislador constitucional restringiu a atuação da Corte à última delas, nos moldes fixados no Texto Magno, e não incluiu os litígios e as causas envolvendo municípios como ensejadores de conflito federativo apto a exigir a competência originária da Corte. Precedente. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (ACO 1295-AgR-segundo/SP, Pleno, rel. Min. Dias Toffoli, j. 14/10/2010, DJe de 02/12/2010).

No mesmo sentido:“(...) - A Constituição da República confere, ao Supremo Tribunal

Federal, a posição eminente de Tribunal da Federação (CF, art. 102, I, "f"), atribuindo, a esta Corte, em tal condição institucional, o poder de dirimir as controvérsias, que, ao irromperem no seio do Estado Federal, culminam, perigosamente, por antagonizar as unidades que compõem a Federação. Essa magna função jurídico-institucional da Suprema Corte impõe-lhe o gravíssimo dever de velar pela intangibilidade do vínculo federativo e de zelar pelo equilíbrio harmonioso das relações políticas entre as pessoas estatais que integram a Federação brasileira. A aplicabilidade da norma inscrita no art. 102, I, "f", da Constituição estende-se aos litígios cuja potencialidade ofensiva revela-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação. Doutrina. Precedentes. (...)” (ACO 1048 QO/RS, Pleno, rel. Min. Celso de Mello, j. 30/08/2007, DJe de 31/10/2007).

“COMPETÊNCIA – DEFINIÇÃO. A definição da competência concernente à ação proposta decorre das balizas objetivas e subjetivas da lide. COMPETÊNCIA – ALÍNEA “F” DO INCISO I DO ARTIGO 102 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Não se enquadra, na previsão constitucional, o processamento e o julgamento de ação na qual, embora figurem como partes adversas Estado-membro e União, a contenda não revele em xeque a unidade e a harmonia inerentes ao pacto federativo” (RE 664206 AgR/DF, 1ª Turma, rel. Min. Marco Aurélio, j. 11/12/2012, DJe de 06/02/2013).

Especificamente no que se refere a demanda de natureza tributária, cita-se precedente da Primeira Turma desta Corte:

AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. NÃO INCIDÊNCIA DO DISPOSTO PELO ARTIGO 102, I, f, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O MERO CONFLITO PATRIMONIAL ENTRE ENTES FEDERATIVOS NÃO É CAUSA BASTANTE A JUSTIFICAR A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DESTA CORTE. PRECEDENTES. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A competência constitucional originária do Supremo Tribunal Federal para a ação prevista no art. 102, I, f, da Constituição Federal demanda a existência de situação de conflito capaz de abalar o pacto federativo. Precedentes: ACO 1.364, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 6/8/2010; ACO 1.140, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 26/5/2010; ACO 1.295-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe de 2/12/2010; ACO 1.480 QO, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 20/08/2010; Rcl 3.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 13/03/2009; RE 512.468 AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJe de 06/06/2008. 2. In casu, verifica-se que o objeto do pedido revela interesse eminentemente patrimonial, dissociado de qualquer questão capaz de por em risco o princípio federativo, não se justificando a competência originária do STF. 3. Agravo regimental DESPROVIDO. (ACO 1427 AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe de 15/04/2015)

Como se vê, a jurisprudência do STF evoluiu no sentido de se restringir a competência prevista no art. 102, I, f, da Constituição Federal.

No caso, a despeito da antagonização entre dois entes federativos, tem natureza meramente patrimonial a discussão dos autos, que envolve pretensão de anulação da inscrição em dívida ativa de débito tributário atribuído ao Estado do Acre. Por outro lado, a discussão sobre a inscrição do

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 43

autor no sistema SIAFI/CAUC/CADIN se dá apenas incidentalmente, no contexto do pedido de tutela de urgência, o que é insuficiente para instaurar a competência desta Corte ou para configurar relação de conexão ou continência com a ACO 1.289 – onde essa questão é discutida de forma autônoma, sob outra causa de pedir (ilegalidade da inscrição do ente federativo no referido sistema). Enfim, como se trata de questão sem potencialidade suficiente para afetar outros entes federativos ou de ameaçar o pacto federativo, compete ao juízo de origem processar e julgar a causa.

3. Ante o exposto, chamo o feito à ordem e torno sem efeito a decisão de fls. 638/640. Na sequência, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF, afasto a competência originária do Supremo Tribunal Federal e determino a devolução dos autos ao Juízo da 2ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Estado do Acre, a quem compete processar e julgar o pedido inicial.

Publique-se. Intime-se. Comunique-se os juízos de origem e o dos embargos à execução (Processo 2008.4186-4)

Brasília, 9 de novembro de 2015.Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.000 (380)ORIGEM : RR - 3349120145100017 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARISTELA MARQUES COSTAADV.(A/S) : DAVI RODRIGUES RIBEIROAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADMINAS ADMINISTRAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO DE

MÃO DE OBRA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista às partes

agravadas para, querendo, manifestarem-se.2. Publiquem.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 890 (381)ORIGEM : ACO - 81968 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de declaração opostos pela União contra decisão monocrática que julgou extinto o processo, sem resolução de mérito, nos seguintes termos:

1. Trata-se de ação cível originária proposta pelo Estado de Santa Catarina em face da União, com fundamento no art. 102, I, “f”, da Constituição Federal, que objetiva, em suma, compelir a ré (a) a proceder ao desbloqueio dos repasses de compensação previdenciária; e (b) a se abster de impor qualquer sanção decorrente do descumprimento da Lei 9.717/98 e da não apresentação do Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP, permitindo, dessa forma, que o autor celebre quaisquer operações financeiras.

O autor sustenta, em síntese, que a União, ao editar a Lei 9.717/98, que prescreve normas gerais sobre os Regimes Próprios de Previdência da União, dos Estados e dos Municípios, violou o princípio federativo e a autonomia estatal. Aduz que tais inconstitucionalidades estariam evidenciadas nos art. 7º, que atribui competência ao Ministério da Previdência Social para fiscalizar os Regimes Próprios de Previdência dos Estados e dos Municípios, e no art. 9º, que impõe sanções a esses entes federativos pelo descumprimento das exigências encartadas na mencionada lei.

O Estado de Santa Catarina alega, ainda, que o Decreto 3.788/01, criador do Certificado de Regularidade Fiscal - CRP, bem como as Portarias do Ministério da Previdência Social, posteriormente editadas, ultrapassam os limites da competência prevista na Lei 9.717/98, criando obrigações aos entes federados.

A União apresentou contestação, na qual defende a constitucionalidade da Lei 9.717/98 e das demais normas impugnadas. Assevera que o Decreto 3.788/01 e as Portarias do MPS estão em total conformidade com a Constituição da República e materializam o desejo do Poder Constituinte Originário de manter uma federação pautada sob o prisma da responsabilidade fiscal. Informa que o indeferimento da emissão do CRP

ao autor se deu em virtude dos registros junto ao CADPREV demonstrarem a inadequação da legislação estadual às novas diretrizes estabelecidas pela Lei 9.717/98 e Emendas Constitucionais 20/98, 41/03 e 47/05, resultando em desequilíbrio atuarial. Assevera que as regras de concessão de aposentadoria e pensão por morte aos servidores do Estado catarinense ainda são regidas, respectivamente, pela Lei 6.745/85 e Lei Complementar 129/94, anteriores à edição das referidas emendas constitucionais. Por fim, a União argumenta que, de acordo com o Demonstrativo da Avaliação Atuarial – DRAA, relativo ao exercício de 2005, a alíquota de 27,02% enquadrar-se-ia perfeitamente nos limites definidos pela Lei 9.717/98, não ultrapassando o percentual máximo de 33% (11% dos segurados e 22% do ente).

O Min. Ayres Britto indeferiu o pedido de tutela antecipada (fls. 259-267) em razão da ausência da verossimilhança da alegação, haja vista a existência de precedente desta Corte a favor da constitucionalidade das normas impugnadas. Contra esta decisão, foi interposto agravo regimental.

Instada a se pronunciar, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela improcedência do pedido (fls. 326-333).

Às fls. 370/371, consta a Petição 112419, informando que o Estado de Santa Catarina editou, em 29/11/2007, a Medida Provisória 143/2007, posteriormente transformada na Lei 14.258/2007, que dispõe sobre a contribuição ao regime de previdência estadual e eleva a alíquota patronal de 11% para 22%, com objetivo de se alcançar o equilíbrio atuarial para o RPPS/SC. Em decorrência da controvérsia estabelecida entre autor e réu acerca da necessidade de se observar o princípio da anterioridade nonagesimal na aplicação das novas alíquotas, o Estado de Santa Catarina ajuizou a ACO 1196/SC contra a União, na qual foi concedida antecipação de tutela, conferindo ao Estado de Santa Catarina o direito à obtenção do Certificado de Regularidade Previdenciária e o consequente desbloqueio de repasses e convênios firmados entre as partes. Assim, o autor requer a extinção da presente ação, sem julgamento do mérito, por perda de objeto.

Intimada a se manifestar sobre a Petição de fls. 370/371, a União demonstrou interesse no prosseguimento da ação, porquanto entende que o objeto do presente processo é mais amplo que o da ACO 1196/SC, pois se questiona a constitucionalidade da Lei 9.717/98.

2. A presente Ação Cível Originária foi proposta com o específico objetivo de compelir a União a emitir o Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP e, assim, afastar quaisquer empecilhos à realização das operações financeiras previstas no art. 7º da Lei 9.717/98 e Decreto 3.788/01.

Conforme se depreende da contestação, a resistência da União em expedir o CRP decorreu da verificação do desequilíbrio atuarial do sistema previdenciário do Estado de Santa Catarina, fruto da inadequação da legislação estadual com as profundas mudanças ocorridas nos regimes próprios de previdência com a edição das Ementas Constitucionais 20/98, 41/03 e 47/05.

Em tempo, e nos termos da Petição de fls. 370/371, o autor informa a edição da Medida Provisória 143/2007, posteriormente transformada na Lei 14.258/2007, que tem por escopo atingir o equilíbrio atuarial de seu sistema, mediante novo regime de alíquotas, elevando de 11% para 22% o percentual de responsabilidade do ente federativo, bem como o deferimento da antecipação de tutela na ACO 1196/SC, concedendo ao Estado o direito à obtenção do Certificado de Regularidade Previdenciária e o consequente desbloqueio dos repasses devidos e convênios firmados entre as partes.

Diante de tais informações, constata-se que a pretensão deduzida nos autos esvaziou-se com o decidido na ACO 1196/SC, da mesma maneira que foram eliminados os fundamentos expostos pela ré para sua resistência com a edição da Lei 14.258/2007. Assim sendo, houve perda superveniente do objeto.

Ressalta-se, por fim, que os fundamentos do pedido não constituem nem integram pretensão autônoma do ponto de vista estritamente processual, e assim a desistência do pedido implica na irrelevância daqueles. Isso porque os motivos de maneira geral não transitam em julgado mesmo quando, como no caso, se cuida de arguição difusa da inconstitucionalidade, hipótese em que esse pedido e juízo incidental seguem logicamente a sorte do pedido principal.

3. Ante o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, e prejudicado o agravo regimental de fls. 274/306.

A embargante alega a existência de omissão quanto à fixação das verbas sucumbenciais. Sustenta, em suma, que, “em atenção ao princípio da causalidade, que a ação em epígrafe só existiu em função de o Estado de Santa Catarina não ter cumprido, voluntária e oportunamente, tudo quanto determinado pelas normas constitucionais que tratam do equilíbrio atuarial de seu regime próprio de previdência”(fl. 423).

Em contrarrazões, o embargado defende a ausência de sucumbência processual, uma vez que “a perda superveniente do objeto da controvérsia é fato alheio às pretensões processuais aduzidas em juízo, devendo, assim, cada parte arcar com a verba honorária” (fl. 433).

2. Com razão a embargante. A decisão impugnada foi omissão quanto à fixação das verbas sucumbenciais.

3. Diante do exposto, com fundamento no princípio da causalidade e com base no art. 535, II, do CPC, acolho os embargos de declaração e condeno o Estado de Santa Catarina ao pagamento de honorários advocatícios, arbitrados em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do art. 20, § 4º, do CPC.

Publique-se. Intimem-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 44

Brasília, 9 de novembro de 2015.Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.358 (382)ORIGEM : EXT - 1358 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNO DA ALEMANHAEXTDO.(A/S) : PAUL LANGEADV.(A/S) : GABRIELA VALADARES MOTTA DA COSTA

DESPACHO1. Conforme noticiado pelo Ministério da Justiça à fl. 123, o nacional

alemão Paul Lange está preso na cidade de Jaboatão dos Guararapes/PE, o que viabiliza o seu interrogatório, nos termos dos art. 209 e seguintes do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

2. Assim, designo o interrogatório do extraditando para o dia 26 de novembro de 2015, quinta-feira, às 16:30 horas, no Fórum Federal da Seção Judiciária de Recife/PE.

3. Determino a expedição de telex e fax ao Juiz Federal Diretor do foro, solicitando: a) sala de audiência; b) requisição e intimação do extraditando; c) intimação de seus procuradores constituídos, Dra. Gabriela Valadares Motta da Costa e Dra. Waneska Letícia dos Santos Fragoso Sarmento (fl. 117-118), com a advertência de que, em caso de não comparecimento, será nomeado Defensor Público ao extraditando, e d) nomeação e intimação de tradutor oficial da língua alemã para acompanhamento do ato.

4. Determino à seção de processos originários criminais deste Supremo Tribunal providenciar a digitalização integral da presente extradição, encaminhando a respectiva mídia, via Sedex 10, ao Diretor do Foro Federal da Seção Judiciária Recife/PE, a fim de acompanhar o mandado de intimação, após regular impressão do seu conteúdo, que deverá ser providenciado na instância onde será praticado o ato, possibilitando ao extraditando plena ciência dos fatos.

5. Expeça-se telex e fax à Superintendência da Polícia Federal em Recife/PE, requisitando ao Delegado Federal responsável a condução e deslocamento do extraditando ao fórum federal criminal de Recife/PE, para o ato do interrogatório, no dia e hora já designados.

6. Expeça-se fax ao Procurador-Geral da República, ao Defensor Público-Geral Federal, para ciência e acompanhamento do ato.

7. Comunique-se, por fax, a representação diplomática do Estado Requerente, por intermédio do Ministro das Relações Exteriores, e ao Ministério de Estado da Justiça, os termos desta decisão, para, querendo, acompanhar o ato.

Intimar todos os interessados. Cumprir, com urgência.Publique-se.Brasília, 13 de novembro de 2015.Maurício Navarro Bandeira de MelloMagistrado Instrutor

EXTRADIÇÃO 1.372 (383)ORIGEM : PPE - 722 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : GOVERNO DA ESPANHAEXTDO.(A/S) : ALVARO COSTAS RODRIGUEZPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DECISÃO: A Primeira Turma deferiu, em 2 de junho de 2015, o pedido de extradição formulado pelo Governo da Espanha a fim de que o requerido cumpra as penas de 8 e 2 anos, respectivamente pelos crimes de agressão sexual e maus tratos.

A Defensoria Pública da União alega que o Estado requerente não providenciou a retirada do extraditando no prazo de 60 (sessenta) dias previsto no artigo XIII, 2, do Tratado específico, por isso requer o imediato relaxamento da prisão para fins de extradição (fls. 195/198).

O Ministério da Justiça prestou as seguintes informações (fls. 207/208):

“[...] informo a Vossa Excelência que, somente no dia 07 de outubro de 2015, a Embaixada da Espanha tomou ciência do teor do Ofício 1342/2015/STPC/DIMEC/DEEST/SNJ-MJ, de 05/10/2015 […], o qual encaminhou ao Ministério das Relações Exteriores cópia do Acórdão, proferido por essa Corte, que deferiu parcialmente o pedido de extradição em desfavor de ALVARO COSTA RODRIGUEZ, apenas no que tange aos crimes de agressão sexual (8 anos) e de maus tratos (2 anos), uma vez que os crimes de lesão corporal (10 meses), um dos crimes de maus tratos (6 meses) e de constrangimento ilegal (10 meses) encontram-se prescritos segundo a lei brasileira, devendo o Estado Requerente assumir os compromissos previstos no Artigo 91 da Lei 6.815/80, especialmente descontando o tempo de prisão preventiva para extradição cumprido no Brasil [...[.

Ainda sobre o processo de extradição, foi solicitado ao MRE que o Estado requerente fosse informado do teor da mencionada decisão, devendo

o Governo do Reino da Espanha apresentar o plano de voo e as qualificações dos agentes responsáveis pela escolta do nominado.

Através do e-mail nº 21065/2015, datado de 28/10/2015, a INTERPOL encaminhou a esta Divisão o plano de viagem do extraditando, pendente de aprovação pela Autoridade Central brasileira […].

Ante o exposto, informo que foi reiterado Ofício ao Ministério das Relações Exteriores, o qual solicita contatar a Autoridade Central espanhola, devendo o Estado Requerente assumir os compromissos previstos no Artigo 91 da Lei 6.815/80, especialmente descontando o tempo de prisão preventiva para extradição cumprido no Brasil, para que o referido plano de viagem do extraditando seja aprovado por este Ministério.

Por fim, informo que o prazo para que o Estado requerente promova a retirada do estrangeiro do território brasileiro é de 60 (sessenta) dias a contar da data em que for cientificado pelo MRE, conforme disposto no art. XII, item 2, do referido Tratado.”

Vê-se, portanto, que o Estado requerente tomou ciência somente no dia 7 de outubro de 2015, quando ainda não transcorrido o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no art. XIII do Tratado de Extradição firmado entre o Brasil e a Espanha, além de que há plano de voo e a indicação dos agentes estrangeiros que farão a escolta, revelando a retirada do extraditando no dia 26 de novembro de 2015 (fl. 213).

Ex positis, INDEFIRO o pedido de relaxamento da prisão.Publique-se. Int..Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 126.264 (384)ORIGEM : RHC - 43481 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO FERNANDO PINTO DA FONSECAIMPTE.(S) : FELIPE CALDERAN PINTO DA FONSECACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 43.481 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE PIRACICABA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – PEÇAS ESSENCIAIS.1. Oficiem ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de

Piracicaba/SP, visando obter cópia do auto de prisão em flagrante e da decisão em que convertida em preventiva, referentes ao Processo nº 3005991-57.2013.8.26.0451, bem como informações sobre o atual estágio da ação penal.

2. Publiquem.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 126.583 (385)ORIGEM : RHC - 54246 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLOVIS PINTO DE SOUZA NETOIMPTE.(S) : PAULO VITOR CONFORTI BRUMCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC 54246 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇA ESSENCIAL.1. Com a inicial não veio cópia do mandado de prisão, com a

respectiva data de cumprimento, referente ao Processo nº 0483647-34.2011.8.19.0001, em curso no Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital/RJ. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada da peça.3. Publiquem.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 129.245 (386)ORIGEM : HC - 323368 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : EDSON RAMOS DOS SANTOS JUNIORIMPTE.(S) : MÁGELA NORDÂNIA OLIVEIRA NOVAISCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdãos da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 45

proferido no HC 252.818/BA, HC 293.111/BA e HC 323.368/BA, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura. Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente foi denunciado e preso preventivamente pela suposta prática do crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, III e IV, do CP) e de ocultação de cadáver (art. 211 do CP); (b) buscando a revogação da preventiva por ausência de fundamentação, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que denegou a ordem, e, em seguida, o HC 252.818/BA no Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do pedido, em acórdão assim ementado:

“(…)4. Hipótese em que não há flagrante ilegalidade a ser reconhecida.

Com efeito, o Juízo de Primeiro grau consignou que ‘a prisão preventiva encontra-se devidamente justificada e mostra-se necessária especialmente para a garantia da ordem pública, tendo em vista a forma como a vítima foi executada, demonstrada a gravidade do fato com fortes indícios de autoria e periculosidade dos autores.’

5. Habeas corpus não conhecido”.Sustentado excesso de prazo para o término da instrução, a defesa

impetrou outro habeas corpus no STJ (HC 293.111/BA), que foi denegado, em acórdão assim ementado:

“(…)1. A aferição da razoabilidade da duração do processo não se efetiva

de forma meramente aritmética. Na hipótese, a complexidade do feito é evidente, diante da quantidade de envolvidos (três acusados), inclusive com a interposição de recurso em sentido estrito de todos os imputados contra a decisão de pronúncia. Tal situação justifica o atual trâmite processual, encontrando-se compatível com as particularidades da causa, não se tributando, pois, aos órgãos estatais indevida letargia.

2. Não é possível a esta Corte debruçar-se sobre questão não enfrentada pelo Tribunal local (medidas cautelares diversas à prisão), sob pena de indevida supressão de instância.

3. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, denegado”.

Arguindo, novamente, excesso de prazo e ausência de fundamentação da custódia cautelar, a defesa impetrou o terceiro habeas corpus no STJ (HC 323.368/BA), que teve seguimento negado, e, em seguida, interpôs agravo regimental, improvido, em acórdão assim ementado:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO WRIT. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE PATENTE. PRETENSÃO DE SIMPLES REFORMA. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. Mantidos os fundamentos da decisão agravada, porquanto não infirmados por razões eficientes, é de ser negada simples pretensão de reforma.

2. Agravo regimental a que se nega provimento”. Nesta ação, a impetrante alega, em suma, que (a) a prisão preventiva

não está devidamente fundamentada; e (b) há excesso de prazo para o término da instrução criminal, notadamente para o julgamento do recurso em sentido estrito interposto contra decisão de pronúncia. Requer a concessão da ordem, para revogar o decreto prisional, com ou sem aplicação de outras medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.

2. Segundo o art. 312 do Código de Processo Penal, a preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria, mais a demonstração de um elemento variável: (a) garantia da ordem pública; ou (b) garantia da ordem econômica; ou (c) por conveniência da instrução criminal; ou (d) para assegurar a aplicação da lei penal. Para qualquer dessas hipóteses, é imperiosa a demonstração concreta e objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie, assim como deve ser insuficiente o cabimento de outras medidas cautelares, nos termos do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal, pelo qual a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).

3. No caso, constata-se que a ordem de prisão preventiva está devidamente fundamentada, de acordo com os pressupostos e os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. A propósito, o registro do STJ nos autos do HC 252.818/BA:

“Confiram-se, a propósito, os fundamentos declinados pela magistrada singular ao decretar a prisão preventiva do paciente (fl. 35-38):

(…) no dia do fato a vítima recebeu um telefonema do primeiro réu informando que pretendia pagar uma dívida. Que a vítima foi atraída até a residência do primeiro denunciado onde foi dominada por ele e pelo segundo réu que, após o agredir cruelmente, lhe desferiu cinco tiros na cabeça. O corpo da vítima foi jogado em um terreno baldio e encontrado 12 dias depois.

Que o mandante do crime seria o terceiro réu por conta de dívida do tráfico de drogas.

Afirma a autoridade policial que os requeridos são pessoas com caráter voltado para o crime e que mataram a vítima usando meio ardil, de emboscada e sem direito de defesa. Acrescenta que a prisão é necessária para conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.

(…)Outrossim, a custódia antecipada dos requeridos encontra-se

devidamente justificada e mostra-se necessária especialmente para a garantia

da ordem pública, tendo em vista que, a forma como a vítima foi executada, demonstrada a gravidade do fato com fortes indícios de autoria e periculosidade dos autores.

(…)Em segundo lugar, a prisão preventiva dos requeridos é necessária

para a conveniência da instrução criminal, assegurando-se as provas processuais contra prováveis danos por parte dos mesmos, que em liberdade poderão fazer ameaças e amedrontar as testemunhas, especialmente o genitor da vítima, que relatou às fls. 20, que já recebeu ameaças de morte, desaparecendo as provas do crime em tese praticado.

Por fim, a medida é necessária para garantia da aplicação da lei penal, tendo em vista a possibilidade dos requeridos de se furtarem à aplicação de uma eventual condenação.

Já o Colegiado estadual assim se manifestou (fl. 15):(…) Na decisão, o nobre magistrado a quo destacou a forma como a

vítima foi executada, demonstrando a gravidade do fato delituoso, bem como a reiteração do fato criminoso.

Assim, a prisão preventiva do paciente se justifica em razão do modo como delito foi perpetrado.

Logo, conceder a liberdade pleiteada seria colocar em risco a sociedade, sem qualquer garantia de que o paciente não volte a praticar delitos.

Ademais, importante salientar que não se exige para a decretação da prisão preventiva, ou mesmo para a sua manutenção, que o paciente seja reincidente ou tenha maus antecedentes. Impõe-se o decreto preventivo quando presentes a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, e, também, uma de suas condições, que, no caso concreto, pode ser demonstrada pela garantia da ordem pública.

Logo, os fundamentos que embasaram a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente são evidentes e irrefutáveis, uma vez que considerou a materialidade e os indícios de autoria, e ainda os eventuais riscos advindos da soltura do paciente no atual momento processual.

Verifica-se, pois, que foi decretada a custódia cautelar do paciente, sendo ratificada pelo Tribunal de origem, fundamentalmente, em razão da gravidade concreta do crime com fortes indícios de autoria e periculosidade dos autores, tendo sido destacado também, o modus operandi empregado. Destacou-se, por fim, a garantia da ordem pública.

Ao que se me afigura, debruçando-me sobre o caso em concreto, a prisão preventiva se sustenta, porque nitidamente vinculada a elementos de cautelaridade.

(…)A despeito dos reclamos doutrinários de interpretação restritiva da

locução ordem pública, a jurisprudência desta Casa de Justiça tem-na admitido nas hipóteses em que o decisum se funda em elementos concretos dos autos.

De fato, outro não é o entendimento desta Corte, que considera a gravidade concreta do delito dado apto a engendrar a cautelaridade para a prisão processual.

Dessarte, estando o decreto prisional lastreado em elementos concretos colhidos dos próprios autos, não há imputar qualquer ilegalidade à custódia”.

Conforme destacou o Superior Tribunal de Justiça, é idônea a fundamentação jurídica apresentada para justificar a decretação da prisão preventiva. Isso porque a decisão está lastreada em aspectos concretos e revelantes para resguardar a ordem pública, ante a periculosidade dos agentes, evidenciada pela circunstâncias em que o delito fora praticado. Na linha de precedentes desta Corte, tais circunstâncias autorizam a custódia cautelar: HC 122920, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 9/9/2014; RHC 117171, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 25/9/2013; HC 117090, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 4/9/2013; HC 116744-AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 97688, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Primeira Turma, DJe de 27/11/2009; HC 110848, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 10/5/2012; HC 105043, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 6/5/2011; HC 112209, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 14/9/2012, este assim ementado:

“Habeas corpus. 2. Homicídio duplamente qualificado e estupro. 3. Prisão preventiva. Manutenção da custódia na sentença penal condenatória. 4. Necessidade da segregação para garantir a ordem pública. 5. Constrangimento ilegal não caracterizado. 6. Ordem denegada”.

4. Há registro, ainda, de ameaça a testemunhas, especialmente ao genitor da vítima, que já teria recebido ameaças de morte, o que também justifica a prisão cautelar por conveniência da instrução criminal. Nesse sentido: HC 122274, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, DJe de 7/11/2014; HC 120865 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 11/9/2014; RHC 120070, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 24/6/2014; HC 113793, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 28/5/2013; HC 86571, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, DJe de 8/6/2007, esse último assim ementado:

“AÇÃO PENAL. Prisão preventiva. Delito de tortura contra detentos. Crime atribuído a policial civil. Prisão em flagrante. Liberdade provisória denegada. Inexistência de constrangimento ilegal. Decisão fundamentada. ameaças às vítimas que estariam sob custódia do paciente. Caso de

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 46

conveniência da instrução criminal. HC denegado. Aplicação do art. 312 do CPP. É legal a prisão preventiva de policial acusado do crime de tortura contra vítimas que estavam sob sua custódia e foram por ele ameaçadas”.

5. A jurisprudência do STF firmou o entendimento de que a demora para conclusão da instrução criminal, como circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais a mora seja decorrência de (a) evidente desídia do órgão judicial; (b) exclusiva atuação da parte acusadora; ou (c) outra situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF/88. Ilustrativo, a esse respeito, entre outros, os seguintes precedentes: RHC 127757, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 18/6/2015; HC 127914 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe de 21/8/2015; HC 113357, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 6/5/2013; HC 86850, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJ 6/11/2006; HC 125221, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 5/6/2015; HC 87913, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJ 7/12/2006. Importante destacar, por outro lado, que as particularidades do processo, como, por exemplo, o número de réus, a quantidade de testemunhas a serem inquiridas, o número de delitos imputados, a necessidade de expedição de cartas precatórias, devem ser levadas em consideração para a análise do decurso temporal (v.g.: HC 116864, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 15/10/2013; HC 116744 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 104849, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2011; HC 98689, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe de 6/11/2009; HC 106675, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, DJe de 14/6/2011).

Na espécie, não se evidencia qualquer dessas hipóteses. Veja-se, a propósito, o registro do STJ no HC 293.111/BA:

“Ao prestar informações, em 12.05.2014, o magistrado singular assim justificou o trâmite processual (fls. 70-71):

‘I- O paciente - EDSON RAMOS DOS SANTOS JUNIOR, foi pronunciado em decisão proferida em 05/08/2013, acolhendo integralmente a pretensão acusatória, juntamente com os outros réus como incursos nas penas do art. 121, § 2º, III, IV e V e art. 211 do CP, para que serem submetidos a julgamento no Tribunal do Júri, pois, restaram evidenciados a materialidade do delito, através do laudo de exame cadavérico de fls. 43/45, e os indícios de suficiente de autoria, diante dos depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo e no inquérito policial, que apontam como o motivo da morte a dívida de drogas e que os autores seriam o paciente e outros, conforme depoimentos transcritos na sentença (cópia anexa).

II- Em 19/08/2013, a defesa do pronunciado - Vagner Ribeiro da Cunha, mesmo estando foragido, interpôs recurso em sentido estrito contra a pronúncia.

III- Em 23/09/2013, o paciente foi intimado da decisão de pronúncia pessoalmente e não apresentou recurso.

IV- Em despacho proferido em 11/12/2013, foram determinadas diligências: a intimação do primeiro réu pessoalmente e a do terceiro réu por edital, e por fim, o encaminhamento ao Ministério Público para contrarrazões.

V- O primeiro denunciado foi intimado em 15/04/2014 e o Ministério Público apresentou contrarrazões em 13/04/2014.

VI- Em 12/05/2014 foi expedido e enviado para publicação o edital de intimação do pronunciado foragido, nesse momento, aguarda-se o decurso do prazo de recurso da decisão de pronúncia’.

Informações complementares (fls. 219-221), prestadas pelo juízo a quo em janeiro de 2015, dão conta que ‘foram interpostos recursos em sentido estrito pelos pronunciados, e, em relação ao paciente, aguarda-se a juntada das contrarrazões do Ministério Público’.

Não vislumbro, assim, que a demora até então constatada para a submissão do paciente ao crivo do Tribunal do Júri seja irrazoável, encontrando-se com andamento regular, porquanto no feito há pluralidade de envolvidos - 3 (três) acusados-, sendo evidente sua complexidade.

Tal situação justifica a andamento do feito que é compatível com as particularidades da causa, não se tributando, pois, aos órgãos estatais indevida letargia”.

Além disso, em consulta no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, tem-se que o Recurso em Sentido Estrito 0010843-09.2011.8.05.0039 foi julgado em 11/8/2015 e baixado à origem em 21/10/2015, onde a ação penal segue seu curso normal. Como se vê, trata-se de ação penal movida contra o paciente e outras duas pessoas, na qual é possível verificar que, à luz do princípio da razoabilidade, os autos tramitam de maneira regular, principalmente se consideradas as peculiaridades da causa, conforme noticiado. Registre-se, ainda, que tanto o magistrado processante quanto o Tribunal de Justiça, pelo que se depreende, tomaram e tomam todas as medidas necessárias para o correto processamento da ação penal, sem perder de vista a celeridade que se é possível dar aos processos de réus presos. Não há que falar, portanto, em demora imputável à acusação ou ao Poder Judiciário, tampouco se verifica situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXIII, da CF), apta a caracterizar constrangimento ilegal ao paciente.

6. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus, com determinação, entretanto, seja oficiado ao Juízo de origem a recomendação de imprimir celeridade ao julgamento da ação penal. Arquive-se.

Publique-se. Intime-se.

Brasília, 12 de novembro de 2015. Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 130.131 (387)ORIGEM : HC - 51452 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ALAN FAUSTINO DUARTEIMPTE.(S) : JOÃO MARCOS CAMPOS HENRIQUESCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 51452 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido no RHC 51.452/RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior. Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente foi preso em flagrante e denunciado, com outras três pessoas, pela suposta prática dos crimes de tráfico interestadual de drogas (art. 33 c/c o art. 40, V, da Lei 11.343/2006), de associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006), de comércio ilegal de arma de fogo (art. 17, parágrafo único, da Lei 10.826/2003), de associação criminosa armada (art. 288, parágrafo único, do CP) e de falsa identidade (art. 307 do CP), custódia que foi transformada em preventiva; (b) alegando excesso de prazo da segregação cautelar, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que denegou a ordem, e, em seguida, interpôs RHC no Superior Tribunal de Justiça, que lhe negou provimento, em acórdão assim ementado:

“(...)1. Hipótese em que o recorrente foi preso em flagrante delito e

posteriormente denunciado, juntamente com outros três corréus, como incurso nos arts. 33 e 35, c/c o art. 40, V, todos da Lei n. 11.343/2006, c/c o art. 17, parágrafo único, da Lei n. 10.826/2003 e arts. 288 e 307, ambos do Código Penal, porque, consciente e voluntariamente, em comunhão de ações e desígnios, transportava, para fins de tráfico, aproximadamente 12,6 kg de Cannabis Sativa L. (maconha) e 8.860 frascos de cloreto de etila (lança-perfume), além de dezenas de armas de fogo, acessórios e munições, de forma ilegal e sem autorização, tendo, desde data que não se sabe ao certo até o dia da sua prisão, se associado, entre si e com outros elementos ainda não identificados, em quadrilha armada, para o fim de cometer crimes, entre eles o comércio ilegal de arma de fogo, acessórios e munições e a falsidade ideológica, com a prisão em flagrante convertida em preventiva para a garantia da ordem pública.

2. Os prazos indicados para a consecução da instrução criminal servem apenas como parâmetro geral, pois variam conforme as peculiaridades de cada processo, razão pela qual eles têm sido mitigados pela jurisprudência dos Tribunais pátrios, à luz do princípio da razoabilidade. Desse modo, somente se cogita da existência de constrangimento ilegal por excesso de prazo quando ele for motivado por descaso injustificado do Juízo processante, o que não se verifica na presente hipótese.

3. As peculiaridades do caso, em que há complexidade dos fatos criminosos imputados na peça acusatória (arts. 33 e 35, c/c o art. 40, V, todos da Lei n. 11.343/2006, c/c o art. 17, parágrafo único, da Lei n. 10.826/2003 e arts. 288, parágrafo único, e 307 do CP), pluralidade de réus, num total de quatro e vários incidentes ocorridos (defesa prévia do acusado Ilan protocolada em outro município no dia 25 de maio, vindo a ser enviada ao Juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu por malote, tendo chegado apenas no dia 6 de junho, apresentação de incidente de restituição de coisa apreendida com pedido de liminar por terceiro interessado, expedição de cartas precatórias para outros estados da Federação (Roraima e Paraná) e inúmeros requerimentos apresentados pelos acusados, por diversas vezes, os quais foram todos devidamente apreciados pelo Juízo), autorizam maior elasticidade na solução da causa. Aplicação do princípio da razoabilidade.

4. Recurso em habeas corpus improvido”.Nesta ação, o impetrante alega, em suma, que, “da data da prisão

(04/04/2014) até hoje (18/08/2015), vislumbra-se um lapso equivalente há 401 (quatrocentos e um) dias, sem, contudo, existir qualquer previsão para a entrega da prestação jurisdicional, o que, efetivamente, constitui constrangimento ilegal decorrente do excesso de prazo (…)”. Requer, liminarmente, o direito de o paciente aguardar o julgamento do habeas corpus em liberdade, e, no mérito, o relaxamento da custódia preventiva, ante o excesso de prazo.

O juízo de primeiro grau prestou informações.Em parecer, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela

denegação da ordem.2. A jurisprudência do STF firmou o entendimento de que a demora

para conclusão da instrução criminal, como circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais a mora seja decorrência de (a) evidente desídia do órgão judicial; (b) exclusiva atuação da parte acusadora; ou (c) outra situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF/88. Ilustrativo, a esse respeito, entre outros, os seguintes precedentes: RHC 127757, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 18/6/2015; HC 127914 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 47

DJe de 21/8/2015; HC 113357, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 6/5/2013; HC 86850, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJ 6/11/2006; HC 125221, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 5/6/2015; HC 87913, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJ 7/12/2006. Importante destacar, por outro lado, que as particularidades do processo, como, por exemplo, o número de réus, a quantidade de testemunhas a serem inquiridas, o número de delitos imputados, a necessidade de expedição de cartas precatórias, devem ser levadas em consideração para a análise do decurso temporal (v.g.: HC 116864, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 15/10/2013; HC 116744 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 104849, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2011; HC 98689, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe de 6/11/2009; HC 106675, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, DJe de 14/6/2011).

3. As informações prestadas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu/RJ registram o atual estágio da Ação Penal 00115619-82.2014.8.19.00011:

“O paciente foi preso em flagrante, no dia 04 de abril de 2014, juntamente com outros três elementos, pela prática, em tese, da conduta tipificada nos artigos 33 e 35, ambos c/c artigo 40, V, da Lei 11.343/06, c/c artigo 17, parágrafo único, da Lei 10.826/03 e, ainda, os artigos 288, parágrafo único e 307, ambos do Código Penal, conforme denúncia.

Na ocasião, o acusado junto aos demais corréus, consciente e voluntariamente, em comunhão de ações e desígnios, transportavam para fins de tráfico, aproximadamente 12,6 Kg de Cannabis Sativa L. (maconha) e 8.860 (oito mil oitocentos e sessenta) frascos de cloreto de etila (lança perfume).

Além dos entorpecentes acima, ainda transportavam, de forma ilegal e sem autorização, dezenas de armas de fogo, acessórios e munições.

O paciente, ainda, em sede policial, atribuiu-se falsa identidade, se apresentando como o nacional Anthony dos Santos Souza, para obter vantagem consciente em não ser incriminado.

Ainda, conforme a denúncia, os acusados, desde data que não se sabe ao certo até o dia da sua prisão, associaram-se, entre si e com outros elementos ainda não identificados, em quadrilha armada, para o fim de cometerem crimes, dentre eles o comércio ilegal de arma de fogo, acessórios e munições e a falsidade ideológica.

Na ocasião do flagrante, policiais federais receberam informação de que um carregamento de drogas estaria chegando à cidade do Rio de Janeiro e que o ponto de encontro entre os possíveis traficantes ocorreria na Rodovia Presidente Dutra, no município de Nova Iguaçu, mais precisamente em frente a lanchonete Bob's. Os policiais se dirigiram ao local indicado e permaneceram estrategicamente posicionados até que avistaram elementos com atitudes suspeitas na posse de um caminhão e outros dois veículos, ocasião em que realizaram as abordagens.

A prisão preventiva foi decretada no dia 05 de abril de 2014, conforme decisão às fls. 74/75 diante das peças que instruíam a comunicação da prisão dos acusados, tais como: APF às fls. 02/12, auto de Apreensão de fls. 13/21 e laudo pericial de fls. 32/36.

Pedido de relaxamento de prisão formulado pelo paciente alegando ilegalidade do ato que levou o acusado à prisão.

Manifestação do Ministério Público opinando pela manutenção da prisão decretada, bem como a decretação de sigilo nos presentes autos juntamente com pedido de quebra de sigilo de dados telefônicos.

Ressalte-se ainda que os autos vieram à conclusão nos dias 16 de abril para que fossem prestadas informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude da impetração de Habeas Corpus pelo acusado Eliseu.

A denúncia fora recebida no dia 12/05/2014, conforme decisão de fls. 328/329, tendo sido decretado o segredo de justiça, bem como a quebra de dados telefônicos requerida pelo MP.

Na mesma oportunidade, o juízo, acompanhando posicionamento do MP, indeferiu o pedido de relaxamento de prisão formulado pelo paciente e demais réus e ainda o pedido de reexame da decretação da prisão preventiva feito pelo acusado Eliseu.

Em seguida, no dia 16 de maio, os autos vieram conclusos nos termos do Ato Conjunto TJ/CGJ n. 08/2014 conhecido como ‘Mutirão Carcerário de 2014’, na qual manteve-se fundamentadamente a prisão dos acusados.

Resposta à acusação dos réus Eliseu e do paciente apresentadas em 04 de junho, vindo novamente o feito à conclusão, não obstante a não apresentação da defesa do acusado Alan, tendo em vista a necessidade deste juízo de prestar novas informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude da impetração de Habeas Corpus agora pelo acusado Marcelo.

Defesa prévia do acusado Alan, protocolada no dia 03 de junho. Defesa prévia do acusado Ilan protocolada em outro município no dia

25 de maio, vindo a ser enviada a este juízo por malote, tendo chegado apenas no dia 06 de junho, oportunidade na qual a defesa do acusado Eliseu apresentou pedido de restituição de bens.

Novo pedido de liberdade provisória e nova defesa prévia apresentada pelo acusado Eliseu em 16 de junho, oportunidade na qual também foi apresentado um incidente de restituição de coisa apreendida com pedido de liminar apresentado por terceiro interessado.

Nova conclusão, agora para apreciação dos pedidos e inclusive para

prestar informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude da impetração de outro Habeas Corpus agora pelo acusado Alan.

Representação da autoridade policial pela destruição das armas e drogas apreendidas, valendo ressaltar que foram ao todo 253 laudos de balísticas e caracterização física de material elaborados em decorrência das apreensões feitas quando da prisão em flagrante dos acusados.

Após a análise dos requerimentos feitos nos autos, inclusive restituição de bens e demais pedidos reiterados de liberdade, o juízo então, após a expedição das dezenas de diligências, designou audiência de instrução e julgamento para o dia 09 de setembro de 2014, às 13:45h.

Audiência de instrução e julgamento realizada conforme fls. 1270, tendo sido ouvida uma testemunha de acusação e designada audiência de continuação para o dia 08 de outubro de 2014, realizada conforme fls. 1291, uma vez que o Ministério Público insistiu na oitiva do Policial Federal ausente.

Ressalte-se que a oitiva dos Policiais Federais foi requerida pela acusação, sendo certo que as mesmas foram concluídas na audiência realizada no dia 08 de outubro, sendo certo que a ausência do policial federal na audiência ocorrida no dia 09 de setembro foi justificada, pois o mesmo se encontrava em situação que permite sua ausência, como por exemplo férias, licença ou em operação em outro Estado da federação.

Na audiência ocorrida no dia 08 de outubro foi determinada a expedição de carta precatória, a pedido da defesa do acusado Alan, ora paciente, para oitiva de 01 testemunha de defesa a ser inquirida no estado de Roraima além de ter sido determinada a cobrança das demais cartas precatórias para o Estado do Paraná expedidas anteriormente para a oitiva das testemunhas de defesa do acusado Marcelo.

Assim, a Carta Precatória a requerimento do acusado Alan foi regularmente expedida em 14 de outubro de 2014 e o feito permaneceu aguardando o retorno da mesma que foi expedida à Comarca de Boa Vista-Roraima.

Em outubro de 2014 foram ouvidas na comarca do Rio de Janeiro, no juízo da 41ª Vara Criminal as demais testemunhas de defesa.

Em novembro de 2014 este juízo prestou novas informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude da impetração de outros Habeas Corpus impetrados em favor dos acusados Eliseu e Marcelo.

Em dezembro de 2014 foram prestadas informações, agora ao Superior Tribunal de Justiça, em virtude de novo Habeas Corpus do acusado Eliseu.

Ainda em dezembro este juízo prestou informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude agora de um Mandado de Segurança impetrado por terceiro interessado que anteriormente requereu a restituição de bens apreendidos.

Em janeiro de 2015 foram restituídas as Cartas Precatórias então expedidas para o Estado do Paraná para a oitiva das testemunhas de defesa do acusado Marcelo.

Em fevereiro de 2015 foram prestadas informações, agora ao Superior Tribunal de Justiça, em virtude de novo Habeas Corpus, agora do acusado Alan, ora paciente.

Ressalte-se que este juízo solicitou a devolução da deprecata ao estado de Roraima em 05 de fevereiro de 2015, através do ofício de fls. 1500, em caráter urgentíssimo.

Em março de 2015 este juízo prestou novas informações ao Egrégio Tribunal de Justiça em virtude da impetração de outro Habeas Corpus impetrado em favor do acusado Marcelo.

Em abril de 2015 foram prestadas informações, agora ao Superior Tribunal de Justiça, em virtude de novo Habeas Corpus, agora do acusado Marcelo.

Nesse sentido, após a oitiva da testemunha de defesa na audiência designada pelo juízo deprecado em 09 e abril de 2015, a Carta Precatória foi regularmente restituída e o interrogatório dos acusados realizado conforme Assentada de fl. 1735, ocasião em que foi determinada a vinda das Alegações finais.

Ocorre que a mídia contendo o depoimento prestado pela testemunha Antônio Guilherme encontrava-se inaudível, razão pela qual o Ministério Público requereu a regularização da referida mídia, sendo designada nova audiência para realização do ato.

A audiência então designada para o dia 21 de julho de 2015 restou impedida de ser realizada em decorrência da notícia dada pela Diretoria Geral de Segurança Institucional deste Tribunal de Justiça de que havia risco de invasão do prédio deste Fórum visando o resgate e fuga dos acusados.

Considerando a alta periculosidade dos acusados a nova audiência foi realizada em 17 de agosto por videoconferência, na Lâmina II do Fórum Central, onde foi renovado o depoimento da testemunha Antônio Guilherme, sendo o novo interrogatório dos acusados dispensado pelos patronos, que ratificaram o ato anteriormente praticado.

Em sede de audiência foi proferido despacho determinando a vinda das Alegações finais pelas partes.

O Ministério Público apresentou suas Alegações finais, conforme fls. 1791/1821.

Os patronos dos acusados foram intimados via Diário Oficial em 08 de setembro para apresentarem as respectivas alegações finais”.

Vê-se, pois, à luz do princípio da razoabilidade, que os autos tramitam de maneira regular, principalmente se consideradas as peculiaridades da causa, com destaque para a quantidade de acusados (4

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investigados) e do número de crimes a serem apurados, dos diversos incidentes processuais decididos e da necessidade de expedição de cartas precatórias para oitiva de testemunha de defesa, inclusive para os Estados de Roraima a Paraná. Registre-se, ainda, que o magistrado processante, pelo que se depreende, tem tomado todas as medidas necessárias para o correto processamento da ação penal, sem perder de vista a celeridade a ser dada aos processos com réus presos. Anote-se, aliás, que as prisões em flagrante dos acusados ocorreram em 4/4/2014 e a ação penal já se encontra na fase final de instrução. Não há, portanto, demora injustificada imputável à acusação ou ao Poder Judiciário, tampouco se verifica situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXIII, da CF), apta a caracterizar constrangimento ilegal ao recorrente.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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HABEAS CORPUS 130.911 (388)ORIGEM : RHC - 60047 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ANDERSON BARCELOBREIMPTE.(S) : LINCOLN DEL BIANCO DE MENEZES CARVALHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do STJ que manteve a prisão preventiva do paciente (RHC 60.047/SP, Rel. Min. Leopoldo de Arruda Raposo – desembargador convocado do TJ/PE).

Nesta ação, o impetrante alega, em suma, que (a) “a prisão preventiva restou decretada com base em argumentos genéricos e abstratos, isto é, não foi devidamente motivada em elementos concretos dos autos, através da efetiva demonstração dos seus requisitos legais”; (b) “o paciente não ostenta antecedentes criminais, tem trabalho lícito e residência fixa (…)”; (c) mesmo em caso de condenação, “haveria grande probabilidade de redução da pena e sua consequente conversão por restritiva de direitos ou aplicação do regime aberto, (…), caso em que seria incoerente cumprir pena antecipada em estabelecimento penal ou regime mais gravoso equiparado ao fechado”. Requer, ao final, a concessão da ordem, para revogar a prisão preventiva, com ou sem a aplicação de outras medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.

2. Segundo o art. 312 do Código de Processo Penal, a preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria, mais a demonstração de um elemento variável: (a) garantia da ordem pública; ou (b) garantia da ordem econômica; ou (c) por conveniência da instrução criminal; ou (d) para assegurar a aplicação da lei penal. Para qualquer dessas hipóteses, é imperiosa a demonstração concreta e objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie, assim como deve ser insuficiente o cabimento de outras medidas cautelares, nos termos do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal, pelo qual a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).

3. No caso, eis o registro do Superior Tribunal de Justiça, no que importa:

“No que tange aos fundamentos da prisão preventiva, verifica-se que a custódia se encontra justificada com base no art. 312 do CPP, diante da necessidade de acautelamento, especialmente, da ordem e saúde pública, diante da periculosidade social do agente, demonstrada pelas circunstâncias em que ocorridos os fatos criminosos.

Extrai-se do Auto de Prisão em Flagrante o seguinte:‘Conforme depoimento dos policiais militares, os indiciados foram

visualizados mantendo contato com um terceiro, o qual não obtiveram êxito na abordagem, em tese, comercializando drogas. Já havia denúncias acerca da traficância no local e, segundo os policiais, um dos indiciados ficava com a droga e o outro com o dinheiro, a fim de dificultar a materialidade do delito. Ao visualizar a viatura, ANDERSON lançou um pacote contendo crack e maconha, o que não pode se coadunar com eventual alegação de porte para uso próprio, ante a variedade da droga. Com o indiciado EDER, além da prévia visualização do modus operandi por parte dos militares, encontrou-se dinheiro em notas picadas, bem característico do crime de tráfico de drogas. (fls. 27)’

Ora, não obstante a quantidade da substância tóxica capturada em poder do recorrente não seja elevada, as circunstâncias em que se deu o flagrante - em local conhecido pela comercialização de drogas, após denúncias e investigações a respeito da venda de entorpecentes -, somadas à organização da dupla criminosa que, visando dificultar a comprovação do crime imputado se dividiam em funções - um era o responsável pela posse dos tóxicos e o outro pelo dinheiro arrecadado com a comercialização - bem como à apreensão de considerável quantia de dinheiro em notas pequenas - reveladora das transações efetivadas antes da abordagem policial -, demonstram que a manutenção da prisão preventiva encontra-se justificada e mostra-se realmente necessária.

Resta clara, no caso, a periculosidade social do acusado, pois as circunstâncias do evento delituoso são indicativas de dedicação ao comércio proscrito e da probabilidade concreta de continuidade no cometimento da referida infração, caso seja libertado. Ou seja, bem demonstrado o periculum libertatis exigido para a ordenação e preservação da prisão cautelar.

Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que: ‘O entendimento de que o fato criminoso em si não pode ser valorado para decretação ou manutenção da prisão cautelar não é consentâneo com o próprio instituto da prisão preventiva, já que a imposição desta tem por pressuposto a presença de prova da materialidade do crime e de indícios de autoria. Se as circunstâncias concretas da prática do crime revelam a periculosidade do agente e o risco de reiteração delitiva e, por conseguinte, à ordem pública, justificada está a decretação ou a manutenção da prisão cautelar, desde que igualmente presentes boas provas da materialidade e da autoria’ (RHC 106.697, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 03/04/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-093 DIVULG 11-05-2012 PUBLIC14-05-2012)”.

Conforme destacou o Superior Tribunal de Justiça, é idônea a fundamentação jurídica apresentada para justificar a decretação da prisão preventiva do paciente, que foi preso em flagrante, com outra pessoa, pela suposta prática dos crimes de tráfico ilícito de drogas e de associação para o tráfico (arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006). Isso porque a decisão está lastreada em aspectos concretos e relevantes para resguardar a ordem pública, ante a periculosidade do agente, evidenciada pelas circunstâncias em que o delito teria sido praticado, além do risco concreto de reiteração delitiva (o próprio impetrante admite a existência de outras ações penais por crimes contra o patrimônio). Na linha de precedentes desta Corte, tais circunstâncias autorizam a custódia cautelar: HC 122920, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 9/9/2014; RHC 117171, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 25/9/2013; HC 117090, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 4/9/2013; HC 116744-AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 97688, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Primeira Turma, DJe de 27/11/2009; HC 110848, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 10/5/2012; HC 105043, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 6/5/2011; HC 112209, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 14/9/2012; HC 125290, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 19/12/2014; HC 126837, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 10/4/2015, este assim ementado:

“Habeas corpus . 2. Tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes. Prisão em flagrante convertida em preventiva. 3. Alegação de ausência dos requisitos autorizadores da custódia cautelar (art. 312 do CPP). 4. Demonstrada a necessidade da segregação provisória para garantia da ordem pública. Fundado receio de reiteração delitiva. Gravidade do modus operandi. Elevada quantidade de droga apreendida. 5. Ausência de constrangimento ilegal. Ordem denegada”.

Desse modo, as circunstâncias concretas do caso não recomendam a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão preventiva, previstas no art. 319 do Código de Processo Penal.

4. No mais, não cabe cogitar, para fins de revogação da prisão cautelar, qual seria a pena aplicada e o regime inicial de seu cumprimento, mormente porque a medida preventiva funda-se em pressupostos e requisitos próprios, que não guardam, necessariamente, relação com o suposto resultado da ação penal. Veja-se, nesse sentido, o seguinte julgado desta Corte:

“(...) 4. A prisão cautelar e o cumprimento da pena são, obviamente, coisas distintas, sendo impertinente falar-se em desproporcionalidade da segregação ante tempus com eventual cumprimento da pena a ser concretizada, uma vez que aquela visa, na espécie, ao trâmite desembaraçado do processo, à garantia da aplicação da lei penal e à preservação da ordem pública, e não à antecipação do cumprimento da pena. (…). 6. Ordem denegada” (HC 108314, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 5/10/2011).

5. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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HABEAS CORPUS 131.061 (389)ORIGEM : RHC - 36552 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : LUCIANA FONSECA BERGAMASCHI CORRÊAIMPTE.(S) : MARIA CLAUDIA DE SEIXASCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça que afastou a tese de nulidade processual decorrente da não intimação pessoal da paciente para a audiência de oitiva de testemunha (RHC 36.552/SP, Rel. Min. Gurgel de Faria).

Nesta impetração, a impetrante alega, em suma, que (a) a nulidade apontada refere-se à ausência de intimação pessoal da paciente para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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comparecer à audiência de oitiva de testemunha e, ao contrário do que afirma o STJ, não há necessidade de se provar o dano causado à defesa, por se tratar de nulidade absoluta; (b) a defesa indicou ao juízo processante o novo endereço da paciente dezesseis dias antes da realização do ato – marcado para 25/10/2012 –, ou seja, com tempo suficiente para que o juízo deprecado fosse informado da mudança de endereço e providenciasse a intimação pessoal da acusada; (c) a defesa técnica retirou-se da sala de audiências para afastar eventual alegação de concordância com a realização do ato eivado de nulidade. Requer, liminarmente, o sobrestamento da ação penal e, no mérito, a declaração de nulidade do processo, desde a referida audiência.

2. O pedido de nulidade processual não merece acolhimento. O juízo processante indeferiu o pedido de redesignação da audiência formulado pela defesa, em decisão assim fundamentada:

“ (…) Conforme se depreende às fl. 274, este Juízo, na data de 12 de setembro de 2012, designou a presente audiência para esta data [25/10/2012]. Outrossim, o referido despacho fora disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça em 1º de outubro de 2012 página 288, conforme certidão lavrada à fl. 281. Em cumprimento ao despacho, a serventia judiciária expediu carta precatória, na data de 20 de setembro de 2012, para, entre outras finalidades, proceder à intimação da ré Luciana Fonseca Bergamaschi Correa. Portanto, conclui-se a mais não poder que a defesa da referida acusada fora intimada por meio da publicação disponibilizada em 01/10/2012. Contudo, a mesma defesa peticionou a este Juízo apenas na data de 09/10/2012 a fim de comunicar a alteração de endereço residencial da ré, instruindo tal petição com fatura de operadora de telefonia com vencimento em 15/09/2012. Diante de tal contexto, com a devida vênia, é inequívoco que, pelo menos no mês de agosto de 2012 (anteriormente até mesmo à prolação do despacho), a referida ré já havia mudado de endereço. Desse modo, diante das peculiaridades do caso concreto ora relatadas, notadamente a cronologia dos fatos sucedidas, tenho por manifestamente protelatório e inafastavelmente censurável o requerimento ora formulado. Segundo o disposto no artigo 367 do CPP, o processo seguirá sem a presença do acusado que, no caso de mudança de residência não comunicar o novo endereço ao Juízo. É certo que tal disposição legal não fixa expressamente prazo para a comunicação do novo endereço. Todavia, tal lacuna legislativa não tem o condão de se constituir em meio protelatório para a defesa. Desse modo, a comunicação do novo endereço após pelo menos cerca de 2 meses revela-se como medida que tem o fim exclusivamente à redesignação da presente audiência de instrução, tendo, caso deferida, o potencial efeito de tumultuar o rito processual, considerando que a nova marcação de data desta audiência (inquirição de testemunha da acusação) poderia determinar igualmente novas datas nos juízos deprecados para a oitiva das testemunhas de defesa. Diante do exposto, considerando a injustificável morosidade, por parte da defesa, quanto à comunicação da alteração de endereço da referida ré, e, em homenagem aos princípios da celeridade e lealdade processual, indefiro o requerimento ora formulado, ressaltando ainda que resta plenamente reservado o princípio da ampla defesa em relação à ré Luciana Aparecida Bergamaschi Correa, cujos patronos, repita-se, foram regularmente intimados por meio do despacho disponibilizado no dia 1º de outubro de 2012, ou seja, com mais de 3 semanas de antecedência.

Em seguida, o advogado de defesa da ré Luciana, presente neste ato, diante do indeferimento do pedido, comunicou a sua intenção de se retirar da sala de audiência antes do início da inquirição da testemunha, o que foi efetivamente realizado, conforme testemunham todos os presentes neste ato e abaixo subscritos.

Tendo em vista a retirada do patrono, Dr. Bruno Tadasi Hatano, o MM Juiz designou como defensora ad hoc da acusada Luciana, a Dra. Jusiana Issa, OAB/SP nº 128.807”.

O Tribunal Regional da 3ª Região, ao manter incólume o trâmite da ação penal, destacou os seguintes aspectos:

“(...)Entendo que a defesa da paciente, sabedora da alteração do

endereço residencial da mesma, e principalmente da data da audiência, teve tempo suficiente para confirmar a presença de Luciana ao ato.

Ainda que em 1º/10/12, quando intimados da data de realização da audiência, os patronos não soubessem da alteração residencial da paciente, poderiam ter entrado em contato com a mesma, diligentemente, após essa informação, para confirmar seu comparecimento, o que não ocorreu.

Portanto, reputo que não há que se falar em ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa, na medida em que houve a intimação da defesa acerca da data da audiência, bem como a expedição de carta precatória para a intimação da paciente, com posterior aditamento. Ademais, o MM. Juízo a quo designou defensora ad hoc à paciente, tendo em vista a retirada do defensor constituído por Luciana da sala de audiência, após o indeferimento de seu pedido.

Assim se manifestou a Procuradoria Regional da República, em parecer de fls. 108/109:

‘Com efeito, in casu, a paciente estava devidamente assistida por defensor constituído nos autos da ação penal originária, o qual foi cientificado com antecedência da realização da audiência, de forma a viabilizar a atuação da defesa, tanto que o seu advogado efetivamente esteve presente no ato. Assim sendo, não configura cerceamento de defesa a não efetivação pessoal da acusada, até mesmo porque não há de se falar no exercício de autodefesa

em audiência de oitiva de testemunha.Inclusive, consigne-se que o pedido não explica, a contento, qual

seria o prejuízo à paciente por sua ausência na audiência deprecada, limitando-se a genericamente invocar o seu’.

Dessa forma, não verifico possível dar razão às alegações trazidas pelos impetrantes, porquanto não vislumbro ilegalidade na decisão que indeferiu a redesignação da audiência de instrução para a oitiva da testemunha comum à acusação e à defesa, restando fundamentado o decisum em apreço, não havendo que se falar, portanto, em suspensão da ação penal originária”.

Pelo que se depreende, a paciente não foi intimada pessoalmente para o referido ato processual porque a defesa técnica informou ao juízo processante a mudança de endereço dezesseis dias antes da data agendada, tempo que se mostrou insuficiente para que todos os atos de comunicação fossem realizados, mormente porque a intimação se daria por meio de carta precatória. É certo que compete ao Judiciário providenciar todos os expedientes necessários para a correta intimação das partes, sempre com vistas a garantir o contraditório e a ampla defesa; mas é também função constitucional das partes, acusação e defesa, contribuir para a boa administração da justiça (CF, arts. 127 e 133).

Com efeito, a redesignação da referida audiência pelo Juízo da 6ª Vara da Subseção Judiciária de Ribeirão Preto/SP, no caso, implicaria sério tumulto da marcha processual, pois demandaria o reagendamento da oitiva de outras testemunhas defensivas, em outros juízos, para que não ocorresse a inversão da ordem estabelecida pelo art. 400 do CPP. Veja-se, a propósito, o que consta do despacho designatório, publicado no DJF de 1º/10/2015, no que importa:

“Designo o dia 25 de outubro de 2012, às 14:30 horas, para oitiva da testemunha comum à acusação e à defesa do acusado José Eduardo Miki (fls. 108 e 256-verso). Expeçam-se cartas precatórias para a Subseção Judiciária de Barretos/SP (fls. 179 e 216), Comarca de Taiaçu/SP (fls. 179, 198 e 215), Comarca de Jaboticabal/SP (fls. 198 e 216), Subseção Judiciária de Palmas/TO (fl. 215) e Subseção Judiciária de Uberlândia/MG (fl. 215), com prazo de 60 (sessenta) dias, visando à oitiva das testemunhas de defesa, observando-se o disposto no art. 222, § 2º, do CPP. (…)”.

Daí porque, diante das circunstâncias envolvidas, a solução adotada pelo magistrado processante se mostra correta e adequada, especialmente porque tomou o cuidado de nomear uma advogada dativa para aquele ato processual, a qual, ao que parece, exerceu seu mister com exatidão e eficiência. Pelo menos contra isso não se insurge a impetrante. Destaquem-se, sobre o tema, os seguintes julgados deste Supremo Tribunal Federal:

“(…) 4. Como consectário da ampla defesa, de rigor a requisição do acusado preso para participar de audiência de instrução perante o Juízo processante, sob pena de nulidade do ato. 5. Circunstâncias especiais do caso, especialmente a regular intimação do defensor da data designada para a realização do ato, a nomeação de advogado dativo e a ausência de prejuízo efetivo, que não autorizam, como exceção, o reconhecimento da nulidade” (HC 113837, Relator(a): Min ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 31/5/2013).

“Receptação e extorsão mediante sequestro. 3. Audiência de instrução. Ausência do réu preso. 4. Inobservância da regra sobre inquirição de testemunhas prevista no art. 212 do CPP. 5. Complexidade da causa, escolha do advogado de não participar da audiência, nomeação de defensor ad hoc e consentimento dos advogados dos demais corréus com a realização do ato. Pretensão da defesa de invalidar a instrução criminal rejeitada. 6. Ordem denegada” (HC 112217, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 7/12/2012).

3. Nesse exame, não se pode ignorar, ainda, a jurisprudência desta Corte no sentido de que o reconhecimento de nulidade dos atos processuais demanda, em regra, a demonstração do efetivo prejuízo causado à parte. Vale dizer, o pedido deve expor, claramente, como o novo ato beneficiaria a acusada. Sem isso, estar-se-ia diante de um exercício de formalismo exagerado, que certamente comprometeria o objetivo maior da atividade jurisdicional (v.g: HC 85155, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJ 15/4/2005; RHC 117096, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 15/10/2013; RHC 117674, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 7/10/2013; HC 115336, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 5/6/2013).

Na espécie, entretanto, a impetrante sequer indicou de que modo a renovação do referido ato processual poderia beneficiar a paciente, limitando-se a tecer considerações genéricas sobre violação dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Não se insurge, sequer, sobre a atuação da profissional nomeada para aquele ato processual.

Em suma, as circunstâncias dos presentes autos, consubstanciadas no fato de a defesa ter tomado conhecimento da audiência com tempo suficiente para confirmar a presença da paciente ao ato, no tumulto processual que o reagendamento da oitiva causaria, bem como na ausência de demonstração do efetivo prejuízo à defesa técnica, evidenciam a integridade da audiência realizada e a ausência de prejuízo à ampla defesa e ao contraditório.

4. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 50: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 50

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.105 (390)ORIGEM : HC - 339519 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : MARCOS AURÉLIO BARCELOSPACTE.(S) : ERICSON PEREIRAPACTE.(S) : YAGO PEREIRA ROSARIMPTE.(S) : CARLOS RENATO BORBACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 339.519 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu pedido de liminar no HC 339.519/SC.

2. De acordo com a Súmula 691 do STF, não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar, sob pena de indevida supressão de instância. A jurisprudência desta Corte admite seu abrandamento apenas em casos teratológicos e excepcionais (v.g., entre outros, HC 118.066 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe 25-09-2013; HC 95.913, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 06-02-2009). A hipótese dos autos, todavia, não se caracteriza por situação apta a afastar a aplicação da Súmula 691/STF, razão pela qual o presente habeas corpus não pode ser conhecido.

3. Pelo exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.196 (391)ORIGEM : ARESP - 466200 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : MARCIO PRADO LINSIMPTE.(S) : RICHARD RIBEIRO LUCCASCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 466.200 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão da Ministra Marilza Maynard (desembargadora convocada do TJ/SE), do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao AREsp 466.200/SP.

2. O caso é de não conhecimento do pedido. O habeas corpus foi impetrado diretamente contra decisão monocrática emanada de Ministro do STJ. Essa decisão tem o respaldo formal do art. 38 da Lei 8.038/1990, a saber:

“O Relator, no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, decidirá o pedido ou o recurso que haja perdido seu objeto, bem como negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou improcedente ou, ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do respectivo Tribunal”.

Dispõe a mesma Lei, no dispositivo seguinte: “Art. 39. Da decisão do Presidente do Tribunal, de Seção, de Turma

ou de Relator que causar gravame à parte, caberá agravo para o órgão especial, Seção ou Turma, conforme o caso, no prazo de cinco dias”.

Ambos os dispositivos estão reproduzidos, tanto no Regimento Interno do STF (arts. 192 e 317), quanto no Regimento do STJ (arts. 34, XVIII, e 258). Aliás, é recorrente a utilização dessa regra no âmbito desta Corte para negar seguimento a pedidos da espécie. Em casos tais, o exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é, em verdade, medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF (HC 118.189, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, DJe 24-04-2014; RHC 111935, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 10/09/2013, DJe 30-09-2013; HC 97009, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/04/2013, DJe 04-04-2014).

3. Pelo exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.206 (392)ORIGEM : AResp - 44898 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : PAULO NAZARENO SOARES ROSAIMPTE.(S) : ISRAEL HENDRIGO DE FREITAS E DIASCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça no AREsp 44.898/CE, Rel. Min. Laurita Vaz. Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente, ex-Prefeito Municipal, foi condenado à pena de 3 anos de detenção, em regime aberto, pela prática do crime previsto no art. 1º, III, do Decreto-lei 201/1967, reprimenda que foi substituída pela prestação pecuniária no valor de R$ 10.000,00, além da inabilitação para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, pelo prazo de 5 anos; (b) o Tribunal Regional Federal da 5ª Região deu parcial provimento à apelação do Ministério Público Federal para classificar a conduta na figura do inciso I do art. 1º do Decreto-Lei 201/1967 e fixar a reprimenda em 3 anos de reclusão, no regime aberto, que foi substituída por duas sanções restritivas de direitos; (c) questionando a fixação da pena-base, a defesa interpôs recurso especial, não admitido na origem, e agravo nos próprios autos, ocasião em que a Ministra Relatora do STJ deu parcial provimento ao recurso para reduzir a pena a 2 anos e 6 meses de reclusão, mantendo-se, no mais, a sanção fixada pela Corte Regional Federal; (d) essa decisão foi atacada por sucessivos recursos da defesa – agravo regimental, dois embargos de declaração, embargos de divergência e agravo regimental nos embargos de divergência –, todos sem sucesso.

Nesta ação, o impetrante alega, em síntese, que (a) o profissional então responsável pela defesa técnica do paciente não apresentou defesa prévia (atual resposta à acusação), não solicitou produção de provas, nem requereu, com o advento da nova redação do art. 400 do CPP (Lei 11.719/2008), novo interrogatório do acusado; (b) “tais omissões constituem-se em grave e desastrosa deficiência defensiva, quando não ausência de defesa, o que deveria ter sido controlada e sanada pelo magistrado que presidiu o feito naquele momento”. Requer, liminarmente, a suspensão da execução da pena fixada ao paciente e, no mérito, a concessão da ordem, para anular Ação Penal 0002082-70.2003.4.05.8100, a partir da citação do paciente, para garantir a ele o direito de apresentar sua resposta à acusação, arrolar testemunhas e pleitear a produção das demais provas admitidas em direito, bem como para que seja interrogado novamente.

2. O pedido não pode ser conhecido. É que, no Superior Tribunal de Justiça, a defesa limitou-se a questionar a dosimetria da pena fixada ao paciente. Eis a ementa do acórdão que decidiu o primeiro agravo regimental, ilustrativo a esse respeito:

“(...) 1. Ao contrário do alegado no recurso, a decisão agravado bem destacou os fundamentos pelos quais a culpabilidade e as consequências de crime deveriam ser valoradas em demérito do Agravante.

2. A culpabilidade revelou-se mais intensa já que os recursos iriam atender a uma região bastante carente do Município de Cratéus/CE, o que demonstra a maior reprovabilidade da conduta, sem que se possa falar que tal circunstância seria inerente ao tipo penal.

3. As consequências do crime devem ser avaliadas desfavoravelmente ao Agravante, porque, em decorrência do delito, parcela da população deixou de receber serviço público primordial à saúde, qual seja, o abastecimento de água potável.

4. Agravo Regimental desprovido”.Assim, a alegada nulidade da ação penal, sob o argumento de que o

paciente estaria indefeso durante a instrução criminal, não foi submetida à apreciação do TRF da 5ª Região nem do STJ, de modo que o conhecimento da matéria por esta Suprema Corte implicaria dupla supressão de instância, o que não é admitido pela jurisprudência do STF. Nesse sentido: HC 115266, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 24/9/2013; HC 116717, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 26/9/2013; RHC 117301, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 16/10/2013; HC 117630 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 15/8/2013, esse último assim ementado:

“(...) Inexistindo prévia manifestação do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria de fundo da impetração, a apreciação dos pedidos da defesa implica supressão de instância, o que não é admitido consoante a jurisprudência desta Corte. Precedentes. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento”.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.224 (393)ORIGEM : ARESP - 753044 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 51

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : GUILHERME FACCENDAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça que negou provimento ao agravo regimental interposto nos autos do AREsp 753.044/RS. Eis a ementa do julgado:

“(...) – A Corte de origem manteve a condenação do réu concluindo que ficaram caracterizados os crimes de receptação, contrabando e dano, além de ter reconhecido que a defesa não demonstrou a impossibilidade do réu arcar com o valor da pena de multa. Rever estas premissas importa em incursão no conteúdo fático-probatório carreado aos autos, tarefa inviável em recurso especial, ex vi do Verbete n. 7 da Súmula deste Tribunal.”

Neste habeas corpus, a impetrante alega, em suma, que a fixação da pena de prestação pecuniária deve levar em consideração a situação econômica do condenado e a extensão dos danos sofridos pela vítima, o que não ocorreu no caso; (b) o valor arbitrado revela-se excessivo. Requer a concessão da ordem, para que o valor da reprimenda seja reduzido para um salário mínimo.

2. Nos termos do art. 147 da Lei 7.210/1984, transitada em julgado a sentença que aplicou a pena restritiva de direitos, o juízo da execução determinará a intimação do apenado para dar início ao cumprimento da pena, ocasião em que poderá, em incidente da execução (art. 181 da Lei 7.210/1984), apresentar justificativa sobre a dificuldade do seu dever jurídico de efetuar o pagamento da prestação pecuniária. Assim, não é possível antever, dadas as justificativas que poderão ser apresentadas (v.g., necessidade de parcelar a dívida), se o juízo da execução determinará a imediata prisão do paciente. Noutras palavras, não cabe a esta Corte, em sede de habeas corpus, antecipar-se ao pronunciamento do órgão competente, a fim de avaliar se o montante arbitrado é, ou não, passível de ser suportado pela condenado ao tempo do cumprimento da pena.

3. Por outro lado, não se constata, pelo que se depreende dos documentos colacionados, flagrante ilegalidade do quantum fixado pelo juízo de origem: dois salários mínimos. Ademais, a Corte de origem apresentou fundamentação jurídica adequada para a escolha do quantum, na medida em que faz referência às condições econômicas do paciente e à adequação para o caso dos autos (a sentença condenatória considerada em seu todo). Nesse contexto, revela-se inviável a utilização do habeas corpus, ação desprovida do direito ao contraditório, para reexaminar fatos e provas com vistas a refutar a conclusão fixada pelas instâncias ordinárias relativamente à extensão do dano causado e à capacidade econômica do acusado. De acordo com precedente da Segunda Turma: HC 84821, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJ 16-12-2005.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.250 (394)ORIGEM : HC - 334176 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : RODRIGO LOPES ARAÚJOIMPTE.(S) : RODOLPHO PETTENA FILHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do STJ que manteve a prisão preventiva do paciente (HC 334.176/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca). Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente foi condenado à pena total de 35 anos, 9 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática dos crimes de receptação (art. 180 do CP), de extorsão mediante sequestro (art. 159, § 1º, do CP), roubo circunstanciado (art. 157, § 2º, I e II, do CP), de tortura (art. 1º, I, “b”, da Lei 9.455/1997) e de adulteração de sinal identificador de veículo automotor (art. 311, § 1º, do CP); (b) na sentença condenatória, o juízo de primeiro grau decretou a prisão preventiva do paciente para garantia da ordem pública; (c) questionando o decreto cautelar, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou a ordem, e, na sequência, outro HC no Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu da impetração, mas analisou a matéria, em acórdão assim ementado:

“(...)2. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado de crime

reveste-se de caráter excepcional em nosso ordenamento jurídico, e a medida deve estar embasada em decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da CF), que demonstre a existência da prova da materialidade do crime e a presença de indícios suficientes da autoria, bem como a ocorrência de um ou mais pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Exige-se, ainda, na

linha perfilhada pela jurisprudência dominante deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, que a decisão esteja pautada em motivação concreta, vedadas considerações abstratas sobre a gravidade do crime.

3. No caso em exame, que trata de réu condenado por crimes de roubo, extorsão mediante sequestro, tortura e receptação, as instâncias ordinárias se basearam em elementos concretos dos autos que demonstraram a periculosidade social do acusado, bem como sua personalidade voltada à pratica delitiva, em virtude de ser reincidente e portador de maus antecedentes, com condenações transitadas em julgado após a data dos fatos praticados nos presentes autos.

4. Tais circunstâncias demonstram o risco de reiteração na prática delitiva, estando justificada a preservação a medida constritiva da liberdade para a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal. Precedentes.

5. Habeas corpus não conhecido”.Nesta ação, o impetrante alega, em suma, que o paciente respondeu

ao processo em liberdade, em razão do reconhecimento de excesso de prazo durante a instrução, e não foi demonstrada a necessidade concreta de a prisão preventiva ser decretada na sentença condenatória. Requer, ao final, a concessão da ordem, para que o paciente possa aguardar o julgamento dos recursos em liberdade e, ainda, a extensão do benefício ao corréu Bruno Alex Peluso Camargo.

2. Segundo o art. 312 do Código de Processo Penal, a preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria, mais a demonstração de um elemento variável: (a) garantia da ordem pública; ou (b) garantia da ordem econômica; ou (c) por conveniência da instrução criminal; ou (d) para assegurar a aplicação da lei penal. Para qualquer dessas hipóteses, é imperiosa a demonstração concreta e objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie, assim como deve ser insuficiente o cabimento de outras medidas cautelares, nos termos do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal, pelo qual a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).

3. No caso, a prisão cautelar do paciente foi decretada na sentença, pelos seguinte fundamentos, conforme registro do STJ:

“Ao final, a sentença condenatória julgou parcialmente procedente a ação penal, condenando o ora paciente e o corréu Bruno pela prática dos delitos descritos nos artigos 180, caput, 159, § 1º e 157, § 2º, I e II, todos do Código Penal e artigo 1º, I, ‘b’, da Lei n. 9.455/1997; e Rodrigo, ainda, como incurso no artigo 311, § 1º, do citado código. Além disso, ambos foram absolvidos da imputação de terem praticado delito previsto no artigo 250 do Código Penal, com fundamento no artigo 386, VII, do CPP. Na mesma assentada, negou o Juízo singular o direito de apelar em liberdade, destacando, para tanto, os seguintes fundamentos (e-STJ fls. 104/105):

(...) RODRIGO LOPES, reincidente e portador de maus antecedentes, e BRUNO, portador de maus antecedentes, deverão iniciar o cumprimento da pena no regime fechado (artigo 33, § 2º, letra ‘a’, c.c, o § 3º deste mesmo artigo do Código Penal).

Em relação ao acusado RODRIGO LOPES, ainda que solto durante a instrução, não poderá recorrer desta sentença em liberdade.

Observo que o réu possui envolvimento em diversos crimes o que demonstra sua inclinação à criminalidade: o acusado é reincidente e portador de maus antecedentes, com condenações transitadas em julgado após a data dos fatos praticados nos presentes autos.

Assim, em relação à RODRIGO LOPES, DECRETO A SUA PRISÃO PREVENTIVA, com fundamento no artigo 312 do Código de Processo Penal. Expeça-se de imediato mandado de prisão.

O Tribunal de origem, por sua vez, em sede de habeas corpus, também manteve a negativa ao direito de recorrer em liberdade, aduzindo os seguintes fundamentos (e-STJ fls. 111/112):

(...) À vista da fundamentação adotada pelo juízo sentenciante, houve pesquisa à folha de antecedentes do paciente, verificando-se que, de fato, apresenta outras condenações, uma delas por ação penal que tramitou perante a 3ª Vara Criminal de Campinas, originada de inquérito policial nº 17/2014 do 6º Distrito Policial daquela Comarca, por incurso no artigo 311 do Código Penal.

De fato, a questão chama a atenção pois, além de as imputações tratadas no presente writ serem graves (roubo, extorsão mediante sequestro, tortura e receptação), inclusive em ação perpetrada contra a família da vítima, sobreveio condenação, após a soltura do paciente, em outra ação penal, a demonstrar periculosidade social e personalidade voltada à prática delitiva.

De se observar que a todo momento cabe ao magistrado apreciar a condição pessoal do acusado e a eventual necessidade de decretação da custódia cautelar, o que ocorreu na sentença, de modo justificado.

Acresça-se que também consta de sua folha de antecedentes que está, atualmente, foragido, situação indicativa de que busca se furtar à aplicação da lei penal.

Bruno, igualmente, está foragido, valendo ressaltar que a situação perdura desde a fase de investigação.

Assim, inexiste constrangimento ilegal a ser sanado por esta via. Nessa conformidade, denega-se a ordem.

Cumpre verificar se o cárcere decretado por ocasião da sentença

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 52

constitui afronta aos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, ou se ausente fundamentação idônea, como aduz o presente habeas corpus.

Ora, é da jurisprudência pátria a impossibilidade de se recolher alguém ao cárcere se inexistentes os pressupostos autorizadores da medida extrema, previstos na legislação processual penal.

No ordenamento jurídico vigente, a liberdade é a regra. A prisão antes do trânsito em julgado, cabível excepcionalmente e apenas quando concretamente comprovada a existência do periculum libertatis, deve vir sempre baseada em fundamentação concreta, não em meras conjecturas.

Na hipótese, como visto, as instâncias ordinárias se basearam em elementos concretos dos autos que demonstraram a periculosidade social do paciente, bem como sua personalidade voltada à pratica delitiva, em virtude de ser o réu reincidente e portador de maus antecedentes, com condenações transitadas em julgado após a data dos fatos praticados nos presentes autos.

Tal conjuntura, portanto, a meu ver, justifica a manutenção da medida constritiva da liberdade fundada na garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal”.

Conforme destacou o STJ, é idônea a fundamentação jurídica apresentada para justificar a manutenção da prisão preventiva lastreada em aspectos concretos e relevantes para resguardar a ordem pública, ante a periculosidade do agente, evidenciada (a) pelas circunstâncias em que os delitos foram praticados; e (b) pelo relato de que o acusado possui outros registros criminais por crimes diversos, incluindo uma condenação com trânsito em julgado pelo crime do art. 311 do CP. Na linha de precedentes desta Corte, tais circunstâncias autorizam a custódia cautelar: HC 122920, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 9/9/2014; RHC 117171, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 25/9/2013; HC 116744-AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 97688, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Primeira Turma, DJe de 27/11/2009; HC 110848, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 10/5/2012; HC 105043, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 6/5/2011; HC 112209, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 14/9/2012; HC 125290, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 19/12/2014; HC 117090, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 4/9/2013; HC 101979, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 27/6/2012, este assim ementado:

“(...) Se as circunstâncias concretas da prática do crime revelam risco de reiteração delitiva e a periculosidade do agente, justificada está a decretação ou a manutenção da prisão cautelar para resguardar a ordem pública, desde que igualmente presentes boas provas da materialidade e da autoria. 2. Não se pode afirmar a invalidade da decretação de prisão cautelar, em sentença, de condenados que integram grupo criminoso dedicado à prática do crime de extorsão mediante sequestro, pela presença de risco de reiteração delitiva e à ordem pública, fundamentos para a preventiva, conforme art. 312 do Código de Processo Penal. 3. Habeas corpus que não deveria ser conhecido, pois impetrado contra negativa de liminar. Tendo se ingressado no mérito com a concessão da liminar e na discussão havida no julgamento, é o caso de, desde logo, conhecê-lo para denegá-lo, superando excepcionalmente a Súmula 691”.

4. Anote-se, por fim, que permanece hígido o fundamento da necessidade da custódia para garantir a aplicação da lei penal, porquanto o paciente permanece foragido, conforme registro do Tribunal de origem, verbis:

“Acresça-se que também consta de sua folha de antecedentes que está, atualmente, foragido, situação indicativa de que busca se furtar à aplicação da lei penal”.

A manutenção da custódia prisional, em casos tais, encontra arrimo na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal: RHC 116700, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 3/2/2014; HC 118324, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 2/12/2013; HC 119676, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 3/2/2014. Veja-se, nessa mesma linha, o seguinte julgado:

“(...) 1. Os fundamentos utilizados revelam-se idôneos para manter a segregação cautelar do paciente, na linha de precedentes desta Corte. É que a decisão aponta de maneira concreta a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, destacando que o paciente, depois de ser citado, não foi mais encontrado para os demais atos processuais. 2. Ordem denegada” (HC 123467/PR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 2/10/2014).

5. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.277 (395)ORIGEM : HC - 329898 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ARI CAMARGOIMPTE.(S) : JOACIR JOSÉ FÁVEROCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do STJ que manteve a prisão preventiva do paciente (HC 329.898/PR, Rel. Min. Gurgel de Faria).

Nesta ação, o impetrante alega, em suma, que (a) o paciente “é servidor da reserva, atualmente ajuda a família levando e buscando os filhos no colégio, bem como auxilia a mãe e os pais de sua esposa levando os mesmos as consultas medicas”, além de possuir residência fixa; (b) o decreto de prisão preventiva e o indeferimento de liberdade provisória não foram devidamente motivados em elementos concretos dos autos; (c) é possível, no caso, fixar uma ou mais das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, em substituição à prisão corporal. Requer, ao final, o deferimento da medida liminar, para que o paciente possa responder à ação penal em liberdade. No mérito, pede a confirmação da liminar pleiteada.

2. Segundo o art. 312 do Código de Processo Penal, a preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria, mais a demonstração de um elemento variável: (a) garantia da ordem pública; ou (b) garantia da ordem econômica; ou (c) por conveniência da instrução criminal; ou (d) para assegurar a aplicação da lei penal. Para qualquer dessas hipóteses, é imperiosa a demonstração concreta e objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie, assim como deve ser insuficiente o cabimento de outras medidas cautelares, nos termos do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal, pelo qual a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).

3. No caso, eis o registro do Superior Tribunal de Justiça, no que importa:

“A segregação cautelar é medida excepcional, cabendo ao julgador interpretar restritivamente os pressupostos consignados na lei processual, fazendo-se mister a configuração dos referidos requisitos, sendo que razões outras desprovidas de cunho acautelatório não podem ser utilizadas para a imposição da medida constritiva.

Na presente hipótese, o Juízo da Vara Criminal da Comarca de Piraquara, ainda na fase pré-processual, decretou a prisão preventiva do paciente à base da seguinte fundamentação (fls. 48/49 – grifos acrescidos):

[...], tem-se que no caso o crime de porte de arma de fogo é punido com pena máxima superior a quatro anos de reclusão.

Já a existência do crime e os indícios de autoria emergem dos elementos colhidos no presente auto de prisão em flagrante, seja do depoimento dos policiais que fizeram a abordagem, seja dos autos de apreensão das armas de fogo dentro do carro em que estavam os três investigados, seja dos interrogatórios dos investigados, que confirmaram que estavam dentro do carro Audi A6, onde foram localizadas as armas de fogo.

[...][...], infere-se que a garantia da ordem pública visa resguardar a

tranquilidade e sossego social, bem como a credibilidade das instituições, o que pode ser vislumbrado no caso em análise.

No que diz respeito a Eder de Souza Conde é necessário ressaltar que ele possui condenações por sentença criminal que somam vinte e dois anos de reclusão (oráculo de movimento 4.1), caracterizando-se a hipótese do art. 313, inciso II, do Código de Processo Penal e aferindo-se, daí, a necessidade de se resguardar a ordem pública contra o cometimento de novos crimes. Como se vê, o réu já em sua primeira saída da Colônia Penal Agrícola envolveu-se com conduta criminosa, do que se vislumbra a necessidade de decretar sua prisão preventiva.

E não se diga que Eder não tinha conhecimento da existência de armas no veículo em que estava. Apesar de o investigado, em seu interrogatório, ter dito que não sabia que no carro havia armas, certo é que os Policiais [...] declararam que a submetralhadora estava entre os assentos do motorista e do passageiro dianteiro, ao alcance de qualquer dos três investigados. Também é certo que ele sabia que Eloir e Ari iriam buscá-lo, pois os dois investigados quando ouvidos pelo delegado de Polícia declararam que foram até a Colônia Penal buscar Eder e, além disto, o carro apreendido é de propriedade da sobrinha de Eder Conde.

Ademais, necessário também resguardar a credibilidade do Poder Judiciário perante a sociedade. O ora investigado Eder de Souza Conde foi apelidado pelos meios de comunicação como o ‘Fernandinho beira-mar do Paraná’, tais foram os impactos dos crimes que praticou quando estava em liberdade. Ora, sendo Eder um conhecido traficante, a sua prisão preventiva impõe-se também para manter a ordem social e a fé na Justiça.

Quanto aos investigados Ari e Eloir, ex-policiais, é de se atentar, como realçou o Ministério Público, que eles foram contratados (pelo valor de R$ 50.000,00 - segundo denúncia anônima) para escoltar um conhecido traficante, preso da Colônia Penal Agroindustrial, fato que permite concluir que têm envolvimento com criminosos.

Não bastasse isso, os investigados traziam dentro do veículo uma submetralhadora 9mm, arma de grande poder de fogo, bem como duas bala clavas (sic) e um colete balístico. Frise-se que a submetralhadora estava ao alcance também de Eder, o qual, como já dito, é detento da Colônia Penal Agrícola e não tem porte de arma.

Ademais, tanto Eloir quanto Ari ostentam antecedentes criminais por homicídio e porte ilegal de arma, havendo, também, a necessidade de proteger a ordem pública em relação a novas condutas criminosas.

Por fim, observe-se que as medidas cautelares não são suficientes para tutelar a ordem pública no caso em análise. Primeiro porque Eder

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 53

encontra- se com sua liberdade restringida, visto que cumpre pena na Colônia Penal Agrícola. Segundo porque Eloir e Ari são ex-policiais e, mesmo tenho conhecimento da ilicitude e reprovabilidade da conduta, praticaram-na em razão do pagamento de R$ 50.000,00 (conforme denúncia anônima).

O Tribunal de origem, por sua vez, ressaltou que o decreto estava devidamente fundamentado em elementos concretos, conforme se extrai do seguinte trecho do voto condutor (fls. 185/191):

[...] Muito embora o impetrante tenha apresentado seus argumentos, certo é que da análise sobre a decisão, extrai-se que o decreto preventivo de fls. 23/24 e 74/77 está fundamentado adequadamente, diante da natureza dos crimes, em tese, praticados e das circunstâncias que ocasionaram a prisão do paciente.

[...]Da leitura do trecho acima transcrito, é possível perceber que o Juízo

a quo manteve a prisão do paciente em virtude da necessidade da garantia da ordem pública e por entender que a segregação do mesmo se faz necessária para garantir a instrução do feito e a aplicação da lei penal.

Assim, em que pese à alegação do paciente possuir bons antecedentes, residência fixa e ser policial militar aposentado, sabe-se que basta o acusado se enquadrar numa das hipóteses previstas no artigo 312 do Código de Processo Penal para que seja decretada sua prisão preventiva ou uma das medidas cautelares diversas da prisão, conforme já amplamente solidificado pela jurisprudência. [...].

[...]Com efeito, não há que se falar em ausência de requisitos do artigo

312 do Código de Processo Penal, vez que restaram demonstradas a prova de existência dos delitos atribuídos ao paciente e os indícios suficientes da autoria, sendo imprescindível para a garantia da ordem pública a manutenção da custódia cautelar. Diante de tal quadro, não se vislumbra ilegalidade na decretação e na manutenção da custódia preventiva do paciente.

Da leitura dos excertos em destaque, vê-se que as decisões impugnadas encontram-se devidamente fundamentadas, consoante disposição do art. 312 do Código de Processo Penal.

Com efeito, sobretudo no escopo de acautelar a ordem pública, as instâncias ordinárias apontaram a gravidade concreta do delito, evidenciada pelo modus operandi da ação criminosa e suas circunstâncias – o paciente é policial militar da reserva e foi flagrado efetuando a escolta de um traficante (condenado a vinte e dois anos de reclusão), a bordo de carro blindado, e portando, sem autorização legal, duas pistolas e uma submetralhadora calibre 9mm, além de varias munições, toucas balaclava e um colete balístico (fls. 48/49) –, fatores que revelam a indiscutível periculosidade social do agente.

Além disso, conforme consignado pelas decisões atacadas, observa-se que o paciente ostenta antecedentes criminais pelos delitos de homicídio e porte ilegal de arma de fogo (fl. 49), circunstâncias que demonstram a suficiência da manutenção do cárcere cautelar para a garantia da ordem pública, haja vista a necessidade de se evitar a reiteração criminosa.

Assim, ante a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade – corroborados pelos depoimentos dos policiais que fizeram a abordagem, auto de apreensão das armas de fogo, além do próprio interrogatório do investigado (fl. 48) –, forçoso convir que o decreto preventivo e o acórdão impugnado encontram-se suficientemente motivados, razão pela qual, ainda que favoráveis outras circunstâncias judiciais do paciente, descabe falar em ilegalidade flagrante na preservação da sua custódia, mostrando-se inviável, nesse momento processual, a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão”.

Conforme destacou o Superior Tribunal de Justiça, é idônea a fundamentação jurídica apresentada para justificar a decretação da prisão preventiva do paciente, que foi preso em flagrante, com outra pessoa, pela suposta prática dos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previstos respectivamente nos arts. 14 e 16 da Lei 10.826/2003. Isso porque a decisão está lastreada em aspectos concretos e relevantes para resguardar a ordem pública, ante a periculosidade do agente, evidenciada pelas circunstâncias em que os delitos teriam sido praticados (escolta de um traficante – condenado a vinte e dois anos de reclusão –, a bordo de carro blindado, e portando, sem autorização legal, duas pistolas e uma submetralhadora calibre 9mm, além de varias munições, toucas balaclava e um colete balístico), além do risco concreto de reiteração delitiva (o paciente possui antecedentes criminais pelos delitos de homicídio e porte ilegal de arma de fogo). Na linha de precedentes desta Corte, tais circunstâncias autorizam a custódia cautelar: HC 122920, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 9/9/2014; RHC 117171, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 25/9/2013; HC 117090, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 4/9/2013; HC 116744-AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 4/9/2013; HC 97688, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Primeira Turma, DJe de 27/11/2009; HC 110848, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 10/5/2012; HC 105043, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 6/5/2011; HC 112209, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 14/9/2012; HC 113793, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 28/5/2013, este assim ementado:

“(…) 1. Este Supremo Tribunal assentou que a periculosidade do

agente evidenciada pelo modus operandi, o risco concreto de reiteração criminosa e a ameaça a testemunhas são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar. Precedentes. 2. A garantia da ordem pública visa evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos. Precedentes. 3. Ordem denegada”.

Desse modo, as circunstâncias concretas do caso não recomendam a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão preventiva, previstas no art. 319 do Código de Processo Penal.

4. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.295 (396)ORIGEM : HC - 342689 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : LUIZ CARLOS BALIEIROIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS BALIEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Considerando que as razões expostas pelo impetrante não permitem a exata compressão da controvérsia, intime-se a Defensoria Pública da União para tomar as providências que entender cabíveis.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 131.308 (397)ORIGEM : HC - 306066 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO DA FONSECA PRESTESIMPTE.(S) : ALESSANDRO SILVERIO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça proferido no HC 306.066/PR, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior. Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente foi denunciado pela suposta prática do crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, IV e V, do CP); (b) durante a instrução, a defesa requereu a realização de exame de insanidade mental, que foi conclusivo pela imputabilidade do acusado; (c) encerrada a instrução, o paciente foi pronunciado pelo delito indicado na denúncia; (d) inconformada, a defesa interpôs recurso em sentido estrito no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que deu provimento ao apelo para anular a decisão de pronúncia, por reconhecer que houve excesso de linguagem, mantendo, no mais, a ação penal; (e) alegando omissão desse acórdão, consistente na ausência de manifestação quanto tese à nulidade decorrente da não observância do art. 149, § 2º, do CPP (nomeação de curador no incidente de insanidade mental), a defesa opôs embargos de declaração, que foram acolhidos, sem efeitos modificativos; (f) sustentando que o TJ/PR, para afastar a tese defensiva, excedeu na linguagem utilizada, impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do pedido, mas analisou a matéria, em acórdão assim ementado, no que importa:

“(...)3. Para a admissão da acusação, devem ser sopesadas as provas

coligidas aos autos, devendo o julgador indicar onde se acham presentes os exigidos indícios suficientes de autoria e da prova da materialidade do fato e apontar, fundamentadamente, em que se funda para admitir as qualificadoras porventura capituladas na inicial, dando os motivos concretos do convencimento, sob pena de nulidade da decisão, por ausência de fundamentação.

4. No presente caso, observa-se que a Corte a quo não manifestou nenhum exame crítico ou valorativo dos elementos probatórios contidos nos autos, apenas fez menção às conclusões dos laudos decorrentes do exame de insanidade mental, bem como ao fato de a defesa não ter logrado demonstrar ser o paciente possuidor de transtorno mental. Decisão que não extrapolou a demonstração da concorrência dos pressupostos legais exigidos para a pronúncia, tampouco encerrou juízo de certeza quanto à responsabilidade do paciente.

5. Habeas corpus não conhecido”.Neste habeas corpus, os impetrantes sustentam, em suma, que,

“tanto o Superior Tribunal de Justiça quanto o Tribunal estadual apressaram-se ao selar a plena imputabilidade penal do paciente (matéria cuja análise é de competência do juri), pelo singela razão de que os jurados podem chegar à conclusão diversa da do laudo, nos termos do art. 182 do código de processo penal”; (b) “o art. 413 do Código de Processo Penal determina que o magistrado examine apenas a existência de prova da materialidade e de

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 54

indícios suficientes de autoria; a análise de causas excludentes da ilicitude ou da culpabilidade devem ser examinadas apenas se for o caso de absolvição sumária (art. 415, inc. IV)”, o que não ocorre nos autos. Requerem, liminarmente, a suspensão da ação penal originária, até o julgamento de mérito deste habeas corpus. No mérito, pedem a concessão da ordem, “tão somente [para] mandar riscar as expressões alusivas ao laudo de sanidade mental (aludidas expressões encontram-se grifadas no acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça) contidas no acórdão proferido em sede de embargos de declaração em recurso em sentido estrito perante o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná”.

2. Consideradas as especiais circunstâncias da causa, o exame da matéria será feito no momento oportuno, em caráter definitivo.

3. Com essas considerações, indefiro o pedido de liminar. À Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.321 (398)ORIGEM : HC - 340149 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : VALDINEY BELONIIMPTE.(S) : DIOGNES GONCALVESCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 340.149 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu pedido de liminar no HC 340.149/SP.

2. De acordo com a Súmula 691 do STF, não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar, sob pena de indevida supressão de instância. A jurisprudência desta Corte admite seu abrandamento apenas em casos teratológicos e excepcionais (v.g., entre outros, HC 118.066 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe 25-09-2013; HC 95.913, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 06-02-2009). A hipótese dos autos, todavia, não se caracteriza por situação apta a afastar a aplicação da Súmula 691/STF, razão pela qual o presente habeas corpus não pode ser conhecido.

3. Pelo exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.332 (399)ORIGEM : HC - 272594 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS FERNANDESIMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS FERNANDESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 272594 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: À Secretaria Judiciária a fim de que intime a Defensoria Pública da União (DPU) para a assistência cabível, devendo promover a emenda da inicial no prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 131.385 (400)ORIGEM : HC - 341163 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ADELAR DE SENE CAMPOSIMPTE.(S) : LUCIANO BORGES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 341.163 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Luciano Borges dos Santos e outros, em favor de Adelar de Sene Campos, contra decisão proferida pela Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que nos autos do HC 341.163/SP indeferiu o pedido liminar.

Segundos se depreende do feito, o paciente teve sua prisão preventiva decretada pela suposta prática do delito descrito no art. 180,

caput, do Código Penal.Irresignada, a defesa impetrou habeas corpus perante o TJ/PR, que

denegou a ordem.Daí a impetração de novo writ no Superior Tribunal de Justiça, o qual

indeferiu o pedido liminar, pendente ainda o julgamento do mérito.Nesta Corte alega-se, em suma, a ausência de argumentos idôneos

aptos a ensejarem a manutenção da custódia cautelar do acusado. Para tanto afirma-se:

“Caso condenado, levando em conta o pequeno valor das coisas supostamente recepcionadas, somado ao fato de que não há qualquer imputação de violência, bem como que não houve reiteração criminosa, a pena respectiva não ultrapassaria 4 anos, ou seja irá pegar o regime aberto.

(...)Ademais disso, o suposto crime foi praticado, segundo a denúncia, sem violência ou grave ameaça, ensejando a imediata liberdade, conforme entendimento pacífico desse sodalício”.

Sustenta-se, destarte, que se condenado, o então réu cumpriria sua reprimenda em regime aberto, fato este que demonstra a ilegalidade na prisão.

É o breve relatório.Decido.Preliminarmente, a jurisprudência desta Corte é no sentido da

inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de mesma natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento definitivo do writ [ cf. HC (QO) 76.347/MS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC 79.238/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, maioria, DJ 17.3.2000; e HC 79.748/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, maioria, DJ 23.6.2000]. E mais recentemente: HC 129.907-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, unânime, DJe 13.10.2015 e HC 127.923-AgR/MG, por mim relatado, 2ª Turma, unânime, DJe 16.9.2015.

Essa conclusão está representada na Súmula 691 do STF, in verbis: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

É bem verdade que o rigor na aplicação desse entendimento tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF (cf. as decisões colegiadas: HC 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1º.9.2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ 23.2.2007, HC 129.554/SP, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Rosa Weber, DJe 14.10.2015 e HC 129.872/SP, 2ª Turma, unânime, de minha relatoria, DJe 29.9.2015; e as seguintes decisões monocráticas: HC 85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; e HC 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1º.8.2005 e HC 128.479/AC, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 16.10.2015).

Na hipótese dos autos, à primeira vista, não se caracteriza nenhuma dessas situações ensejadoras do afastamento da incidência da Súmula 691 do STF.

A Ministra Maria Thereza de Assis Moura teceu as seguintes considerações ao indeferir o pedido de medida liminar:

“Inicialmente, cumpre informar que estes autos foram distribuídos por prevenção ao HC n.º 336794/PR, impetrado em prol do ora paciente, ao qual se negou seguimento, em 21.09.2015.

No caso em apreço, não se pode afirmar, primo oculi, que o encarceramento cautelar do paciente seja totalmente carente de substrato, uma vez que foram mencionados fatos concretos, extraídos dos autos, que podem indicar a necessidade da custódia para a garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

Com efeito, o Juízo de 1º grau consignou, ao decretar a prisão preventiva do increpado, que o "denunciado Otávio demonstra sua pretensão de furtar-se da aplicação da lei penal, uma vez que logo após os fatos mudou de endereço, tomando rumo ignorado e se evadindo do distrito da culpa e de suas obrigações junto à autoridade policial" (fl. 48).

Ao indeferir o pedido de liberdade, o Juízo de origem enfatizou que o acusado "estava cumprindo sua reprimenda em liberdade, ganhando assim, a credibilidade do Poder Judiciário, entretanto, teria voltado a delinquir, uma vez que foi novamente preso, pelo crime de receptação" (fl. 43), além de que "a prisão preventiva do requerente encontra respaldo no artigo 313, II, do Código de Processo Penal, uma vez que o requerente possui condenação pelo crime de tráfico de drogas nos autos nº 2011.483-1" (fl. 43).

Ademais, de se notar que o deferimento do pleito liminar, em razão da sua excepcionalidade, enseja a comprovação, de plano, do alegado constrangimento ilegal, o que não se verifica no caso em apreço. E ainda, a medida de urgência, na forma como requerida, consubstancia-se em pedido eminentemente satisfativo, incabível na espécie (…).

Ante o exposto, indefiro a liminar”.Ainda, o juízo de origem, ao indeferir o pedido de liberdade provisória,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 55

consignou o seguinte:“Posto isto, passo à análise do pedido interposto.O fundamento trazido pela defesa, para a concessão da liberdade

provisória, traduz-se, quase que exclusivamente, no argumento de que o requerente foi denunciado pelo crime de receptação (art 180, caput, do CP) e, portanto, eventual condenação estabeleceria o regime aberto para o cumprimento da reprimenda.

Em sede secundária, a defesa alegou que o réu, apesar de possuir uma condenação, estava cumprindo a pena a ele imposta, exercendo atividade lícita e cumprindo com as suas obrigações.

Pois bem, conforme já exposto anteriormente, o mérito do fato imputado ao requerente será analisado em momento oportuno e nos autos principais, contudo, por ora, encontram-se presentes indícios mínimos de materialidade e autoria, os quais recaem sobre o requerente.

Com efeito, não obstante a prisão antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória seja exceção em nosso ordenamento jurídico, em razão do princípio da presunção da inocência insculpido no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, certo é que a segregação provisória do agente se justifica, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal, quando houver prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria, aliados à presença de um dos seguintes motivos: a) garantia da ordem pública; b) garantia da ordem econômica, c) conveniência da instrução criminal; e d) garantia de aplicação da lei penal.

Deve o crime, ainda, enquadrar-se dentre uma das hipóteses previstas no artigo 313, caput e I a III, do mesmo diploma legal, com a nova redação dada pela Lei nº 12.403/11, (…)

Além disso, de acordo com os artigos 282, § 6o, e 310, II, parte final, deve restar comprovada, ainda, a inadequação ou insuficiência das medidas cautelares estabelecidas no artigo 319, do citado Código, (…)

(…)De plano, a prisão preventiva do requerente encontra respaldo no

artigo 313, II, do Código de Processo Penal, uma vez que o requerente possui condenação pelo crime de tráfico de drogas nos autos n° 2011.483-1.

Quanto aos requisitos específicos (art. 312 do CPP), tem-se que a decretação da prisão preventiva do flagrado se faz necessária para garantir a aplicação da lei penal, conforme já salientado na decisão que converteu a prisão.

De fato, conforme já salientado anteriormente, estava cumprindo sua reprimenda em liberdade, ganhando assim, a credibilidade do Poder Judiciário, entretanto, teria voltado a delinquir, uma vez que foi novamente preso, pelo crime de receptação.

Imprescindível, pois, a segregação do requerente para a garantia da aplicação da lei penal, uma vez que o requerente demonstrou seu total desrespeito para com a justiça, furtando-se da aplicação da lei penal.

No que se refere alegação da defesa quanto ao regime de cumprimento de pena, destaco que, considerando que o requerente é reincidente, eventual condenação acarretaria na aplicação do regime semiaberto para o início do cumprimento da pena, independente do montante de pena aplicada.

Destarte, menciona-se, ainda, que conforme entendimento adotado pelo E. Tribunal de Justiça do Paraná, o simples fato do requerente possuir residência fixa e trabalho lícito não elidem, por si só, a necessidade de segregação cautelar,(...).

(…)Deste modo, rechaçados os argumentos trazidos pelo requerente,

imperioso destacar que os motivos ensejadores da prisão preventiva remanescem, de modo que a custódia cautelar do acusado deve ser mantida.

Pelo exposto, indefiro o presente pedido de liberdade provisória e mantenho a custódia cautelar do acusado.

Diligências necessárias”. Assim, não se tratando de decisão manifestamente contrária à

jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal e salvo melhor juízo na apreciação de eventual impetração de novo pedido de habeas corpus a ser distribuído nos termos da competência constitucional desta Corte (CF, art. 102), descabe afastar a aplicação do enunciado 691 da Súmula do STF.

De outra banda, o habeas corpus foi distribuído no STJ em 4.11.2015, tendo sido a liminar indeferida na data de 9.11.2015, há dois dias, portanto. Tal situação fática não caracteriza demora apta a ensejar ilegalidade patente.

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus, por ser manifestamente incabível, nos termos da Súmula 691/STF.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 131.439 (401)ORIGEM : HC - 335193 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANDRÉ LUIZ DOS REISIMPTE.(S) : RÔMULO DE SOUZA CARVALHAES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 65.230 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União que, em sede de recurso ordinário em “habeas corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (RHC 65.230/MG), indeferiu medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, cabe-me observar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, impor-se-á, na espécie, o não conhecimento da presente ação de “habeas corpus”.

É certo que, em situações excepcionais, o Supremo Tribunal Federal, mesmo não conhecendo do “writ” constitucional, tem, ainda assim, concedido de ofício a ordem de “habeas corpus”, desde que configurada situação de evidente ilegalidade.

Ocorre, no entanto, que não se registra no presente caso essa hipótese de excepcionalidade apta a superar o entendimento jurisprudencial desta Suprema Corte, especialmente tendo em vista o que consta do acórdão do E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais:

“’In casu’, vê-se que o paciente está recolhido no alojamento destinado a idosos, com colchões individuais e banho quente (fls. 37), não sendo demais destacar que foi o próprio paciente quem, em petição manuscrita, declarou que desejava permanecer no Ceresp de Juiz de Fora, fls. 141.” (grifei)

Importante assinalar, ainda, tal como consignado pelo E. Tribunal de Justiça local, que se tem por preenchida a exigência do art. 7º, inciso V, da Lei nº 8.906/94, sempre que o Advogado, preso cautelarmente, estiver recolhido em local adequado, que ostente “condições aceitáveis de higiene e segurança”.

Observo, no ponto, que esse fundamento em que se apoia a decisão do Tribunal estadual ajusta-se à nova orientação que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria ora em análise, enfatizando que a existência de espaço celular, em unidade penitenciária, revestido de “instalações e comodidades adequadas à higiene e à segurança” do Advogado, satisfaz, sem qualquer ofensa à decisão desta mesma Corte Suprema na ADI 1.127/DF, a cláusula legal inscrita no inciso V do art. 7º do Estatuto da Advocacia.

Cumpre destacar, por expressivo dessa nova orientação, julgamento proferido pela colenda Segunda Turma desta Corte, consubstanciado em acórdão assim ementado:

“Reclamação. 2. ADI 1.127. Estatuto da OAB. 3. Prerrogativas dos advogados. Prisão cautelar. Sala de Estado- -Maior. 4. Prisão especial em local de instalações e comodidades condignas. Ausência de afronta à decisão do Supremo Tribunal Federal. 5. Reclamação julgada improcedente.”

(Rcl 14.267/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES)Essa mesma diretriz, por sua vez, tem sido acolhida em sucessivos

julgamentos – monocráticos e colegiados – proferidos pelo Supremo Tribunal Federal (HC 116.384/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – HC 119.477/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – HC 119.487/PB, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 6.810/AL, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 14.934-MC/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 15.815/PB, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 18.124/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 18.364/DF, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 19.468-AgR/PE, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – RHC 120.378/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.), todos eles veiculadores de orientação cujo teor proclama que a existência de vaga especial em unidade penitenciária, desde que provida

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de “instalações e comodidades condignas”, atende à exigência fundada no inciso V do art. 7º do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94):

“DIREITO PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO. PRERROGATIVA DE PRISÃO EM SALA DE ESTADO- -MAIOR. AVALIAÇÃO DO CASO CONCRETO. PRISÃO EM BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR. IMPROCEDÊNCIA.

1. A reclamação tem como objeto possível descumprimento do disposto no art. 7º, inciso V, da Lei nº 8.906/94, norma cuja constitucionalidade foi reconhecida no julgamento da ADI nº 1.127/DF por esta Corte.

2. O tema referente ao recolhimento de advogado em Sala de Estado-Maior até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória envolve a própria definição da noção de Sala de Estado-Maior. Em precedente desta Corte, considerou-se que se trata de ‘compartimento de qualquer unidade militar que, ainda que potencialmente, possa ser utilizado pelo grupo de Oficiais que assessoram o Comandante da organização militar para exercer suas funções, o local deve oferecer instalações e comodidades condignas’ (Rcl 4.535, rel. Min. Sepúlveda Pertence).

3. A questão referente à existência de grades nas dependências da Sala de Estado-Maior onde o reclamante se encontra recolhido, por si só, não impede o reconhecimento do perfeito atendimento ao disposto no art. 7º, V, da Lei nº 8.906/94 (Rcl 5.192, Rel. Min. Menezes Direito).

4. Não houve descumprimento de julgado desta Corte, eis que o juiz federal e o Tribunal Regional Federal preservaram as garantias inerentes à situação do Reclamante, atendendo às condições de salubridade, luminosidade e ventilação.

5. Reclamação julgada improcedente.”(Rcl 6.387/SC, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Pleno – grifei)Vale registrar, por relevante, que o Plenário do Supremo Tribunal

Federal, em recentes julgamentos ocorridos em 18/03/2015 (Rcl 5.826/PR, Red. p/ o acórdão Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 8.853/GO, Red. p/ o acórdão Min. DIAS TOFFOLI), reafirmou a diretriz jurisprudencial que venho de referir.

Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes à presente impetração divergem dos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria ora em exame.

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 4.133 (402)ORIGEM : PET - 5700 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : ALOIZIO MERCADANTE OLIVAADV.(A/S) : HUGO MENDES PLUTARCO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Defiro as diligências investigatórias requeridas pela Senhora Procuradora-Geral da República em exercício e por ela indicadas a fls. 136, “a”, “b” e “c”.

Assino ao Departamento de Polícia Federal, como sugerido pela douta Procuradoria-Geral da República, o prazo de 60 (sessenta) dias para a realização das diligências acima referidas (fls. 136, “a”, “b” e “c”) .

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 4.147 (403)ORIGEM : PROC - 200843000066328 - JUIZ FEDERAL DA 1ª

REGIÃOPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : JOSÉ TARGINO MARANHÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: O Ministério Público Federal, em promoção da lavra do eminente Procurador-Geral da República em exercício, Dr. EUGÊNIO JOSÉ GUILHERME DE ARAGÃO, manifestou-se pelo arquivamento do presente procedimento penal, instaurado contra o Senador José Targino Maranhão, em pronunciamento assim ementado (fls. 220):

“INQUÉRITO. SUPOSTOS CRIMES DE FRUSTRAÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS E DE FALSA ANOTAÇÃO EM CARTEIRA DE TRABALHO IMPUTADOS A SENADOR DA REPÚBLICA. PRAZOS PRESCRICIONAIS REDUZIDOS À METADE EM RAZÃO DA IDADE (ART.

115 DO CP). INCIDÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.” (grifei)

O exame dos autos autoriza-me a acolher essa promoção da douta Procuradoria-Geral da República. Em consequência, declaro extinta a punibilidade de José Targino Maranhão, referentemente aos delitos tipificados nos arts. 203 e 297, § 4º, ambos do Código Penal, objeto de apuração neste procedimento penal, fazendo-o com apoio no art. 107, inciso IV, c/c os arts. 109, incisos III e V, e 115, todos do Código Penal.

Observo, a título de registro, que a extinção da punibilidade ora reconhecida neste procedimento já se consumara antes mesmo de os presentes autos chegarem ao Supremo Tribunal Federal, o que somente ocorreu em 15/10/2015 (fls. 215).

Comunique-se a presente decisão ao eminente Chefe do Ministério Público da União.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.499 (404)ORIGEM : MI - 2499 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO SERGIO ZAMORIMADV.(A/S) : FÁBIO DAYWE FREIRE ZAMORIMIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Carlos Alberto Sergio Zamorim, com o objetivo de suprir omissão legislativa referente ao inciso II do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos exercentes de atividade de risco.

O Impetrante alega que é policial militar do Estado do Pará e que a falta de regulamentação do art. 40, § 4º, do permissivo constitucional, obsta o exercício do direito à aposentadoria especial.

Requer, ao final, a aplicação do disposto no art. 57 da Lei 8.213/91.Informações prestadas pelos Impetrados (e-Docs. 19, 22). Dispenso a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 52,

parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório.Inicialmente, verifico que o mandado de injunção pressupõe uma

omissão legislativa inviabilizando o exercício de um direito subjetivo constitucional.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992; e MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14.

Constato, ainda, que em 11.06.2015, o Plenário desta Corte finalizou o julgamento dos MIs 833 e 844 (Informativo 789), oportunidade na qual denegou as ordens impetradas em face de suposta omissão referente à regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal.

Logo, não mais se justifica o sobrestamento do feito determinado pelo meu antecessor, Min. Ricardo Lewandowski (e-Doc. 26).

Visto isso, convém consignar que, na ocasião do julgamento desses mandados de injunção, formou-se o entendimento de que a expressão “atividades de risco”, contida no artigo 40, § 4º, II, do Texto Constitucional, é aberta, ou seja, os contornos de sua definição normativa comportam relativa liberdade de conformação por parte do Parlamento, desde que observada a forma das leis complementares.

Assentou-se, também, que a existência de gratificações ou adicionais de periculosidade para determinada categoria não garantem o direito à aposentadoria especial, pois os vínculos funcional e previdenciário não se confundem.

Assim, o estado de omissão inconstitucional ficaria restrito à indefinição das atividades em que o risco seja inerente, como no caso dos policiais e agentes penitenciários.

O Impetrante é policial militar do Estado do Pará. Observo que a Lei Complementar 51/85 e a Lei 8.660/80 suprem a lacuna normativa indicada pelo Impetrante, viabilizando o exercício do direito à aposentadoria especial por parte dos policiais militares do Estado, pois reconhecidamente exercem atividade de risco.

Com efeito, a Lei 8.660/80 consagra, no art. 96, a hipótese de contagem de tempo diferenciado para a passagem do militar à situação de inatividade, mediante transferência para a reserva remunerada, a pedido. O pleito será deferido ao militar que contar, no mínimo, com 30 anos de serviço.

Ademais, fica demonstrada a aplicação da norma regulamentadora do direito invocado pela manifestação do Estado do Pará, quando aponta que “através do Ofício nº 1547/2010-GP/IGEPREV,de 28 de julho de 2010, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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próprio Presidente do IGEPREV afirma, categoricamente, que “já está deferindo as aposentadorias especiais de policiais civis, conforme determina a Lei Complementar nº 51/85, o que em nosso modesto entendimento esvazia o Mandado de Injunção nº 2499/STF interposto por Carlos Alberto Sérgio Zamorim.”

O próprio autor anexou aos autos parecer do Tribunal de Contas do Estado do Pará determinando a aplicação da Lei 51/85 a todos os pedidos de aposentadoria dos policiais militares daquele Estado.

Assim, ante a existência de norma infraconstitucional regulamentadora do direito invocado, possibilitando o exercício do direito à aposentadoria especial, ainda que com critérios diferenciados dos previstos para o Regime Geral de Previdência Social, não se configura a existência do direito subjetivo pleiteado nestes autos.

Neste sentido, colhem-se os seguintes precedentes:“EMENTA Mandado de injunção. Aposentadoria especial de servidor

público policial. Artigo 40, § 4º, da Constituição Federal. Lei Complementar nº 51/1985. Inexistência de omissão legislativa. Agravo não provido. 1. A Lei Complementar nº 51/1985, que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos policiais, foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 (ADI 3.817/DF). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece a parte de interesse na impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. Agravo regimental não provido.” (MI 2283 AgR, Relator(a): Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, julgado em 19.09.2013, DJe de 22.10.2013)

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO POLICIAL. ATIVIDADE DE RISCO. LEI COMPLEMENTAR N. 51/1985. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO LEGISLATIVA. 1. A Lei Complementar n. 51/1985, que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos policiais, foi recepcionada pela Constituição da República de 1988 (ADI 3.817/DF). 2. Inexistência da lacuna legislativa necessária ao cabimento do mandado de injunção. 3. Não é possível a conjugação de regras mais favoráveis de regimes de aposentadoria diferentes. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (MI 2180 ED-ED, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 12.04.2011)

Em caso idêntico ao dos autos, cito também o MI 4.053, de relatoria da Ministra Rosa Weber, DJe 25.11.2013.

Diante do exposto, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 21, §1º do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.601 (405)ORIGEM : MI - 4601 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ELISABETE FEBRONIO DOS SANTOSADV.(A/S) : HERCULES AUGUSTUS MONTANHAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Elisabete Febronio dos Santos, com o objetivo de suprir omissão legislativa referente aos incisos II e III do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos exercentes de atividade de risco ou com exposição a agentes nocivos causadores de prejuízos à saúde.

A Impetrante sustenta ser Inspetora da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e exercer função legalmente definida como sujeita a risco de vida.

Requer a aplicação do disposto no art. 57 da Lei 8.213/91 e o reconhecimento do direito à conversão de tempo de serviço comum em especial.

Informações prestadas pelos Impetrados (e-Docs. 12, 17). Manifestação da Procuradoria-Geral da República, opinando pela

parcial procedência do pedido (e-Doc. 19).É o relatório.Inicialmente, verifico que o mandado de injunção pressupõe uma

omissão legislativa inviabilizando o exercício de um direito subjetivo constitucional.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992; e MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14.

Constato, ainda, que em 11.06.2015, o Plenário desta Corte finalizou

o julgamento dos MIs 833 e 844 (Informativo 789), oportunidade na qual denegou as ordens impetradas em face de suposta omissão referente à regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal.

Logo, não mais se justifica o sobrestamento do presente processo, conforme determinado pelo Ministro Ricardo Lewandowski (e-Doc. 20), meu antecessor na relatoria do feito.

Visto isso, convém consignar que, na ocasião do julgamento desses mandados de injunção, formou-se o entendimento de que a expressão “atividades de risco”, contida no artigo 40, § 4º, II, do Texto Constitucional, é aberta, ou seja, os contornos de sua definição normativa comportam relativa liberdade de conformação por parte do Parlamento, desde que observada a forma das leis complementares.

Assentou-se, também, que a existência de gratificações ou adicionais de periculosidade para determinada categoria não garantem o direito à aposentadoria especial, pois os vínculos funcional e previdenciário não se confundem.

Assim, o estado de omissão inconstitucional ficaria restrito à indefinição das atividades em que o risco seja inerente, como no caso dos policiais e agentes penitenciários, o que não se depreende dos autos.

A Impetrante exerce a função de guarda municipal do Município de São Paulo. Considero não ser inerente ao exercício das atividades desempenhadas pelos guardas municipais o risco a que se sujeitam os policiais e agentes penitenciários no exercício de suas atividades.

Consoante parecer da Procuradoria-Geral da República constante do MI 5.979 (DJe de 17.08.2015), de relatoria da Min. Cármen Lúcia, que acabou por denegar a ordem em situação idêntica a destes autos, “as guardas municipais não integram o conjunto de órgãos de segurança pública, relacionados no art. 144, incs. I a V da Constituição Federal. A teor do § 8º do mesmo dispositivo, sua função é de proteção dos bens, serviços e instalações do respectivo Município, conforme dispuser a lei.”

Com efeito, exposição eventual a situações de risco não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial.

Por outro lado, embora não constatada a omissão autorizadora do mandamus, ou seja, o não reconhecimento automático do risco como inerente à atividade dos guardas municipais não impede que o Poder Legislativo emita diploma normativo que qualifique determinada função como “atividade de risco” ou prestada em “condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”. Ressalte-se, a propósito, que essa discricionariedade é opção político-legislativa sobre a qual não compete prima facie ao Supremo Tribunal Federal dispor.

Quanto ao pedido de reconhecimento de omissão legislativa infraconstitucional no tocante ao direito à conversão de tempo de serviço especial em comum, consigno não haver norma constitucional que reconheça esse direito para os servidores públicos e que necessite de regulamentação pelo Poder Legislativo.

Ao contrário, esta Corte tem entendimento sedimentado no sentido de ser vedada a conversão de tempo de serviço especial em comum para fins de aposentadoria de servidor público, a teor do disposto no próprio §4º do artigo 40 da Constituição Federal, ora discutido. Permite-se a conversão apenas no tocante a período de atividade especial do servidor público prestada sob o regime celetista, antes da Lei 8.112/90, o que não parece ser o caso dos autos e tampouco seria discussão a ser travada no âmbito desta ação constitucional.

Neste sentido, precedente de relatoria do Min. Dias Toffoli, no ARE 865.250, Dje de 06/04/2015, do qual extraio o seguinte excerto:

“Vê-se assim, que o preceito constitucional em foco na presente demanda não assegura a contagem diferenciada do tempo de serviço laborado sob condições especiais; o direito subjetivo constitucionalmente previsto corresponde à aposentadoria em regime especial, podendo esta Suprema Corte atuar na supressão da mora legislativa quando apenas pedido de concessão de aposentadoria, cabendo à autoridade administrativa a análise de mérito do direito à aposentadoria especial, após exame fático da situação do servidor, tão-somente.”

Ainda é possível colacionar os seguintes precedente: MI 1.577 ED-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe de 18.02.2014; MI 3.788 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 14.11.2013; e MI 5.637 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe de 13.8.2013, este último assim ementado:

“MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, APLICAÇÃO DAS NORMAS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Segundo a jurisprudência do STF, a omissão legislativa na regulamentação do art. 40, § 4º, da Constituição, deve ser suprida mediante a aplicação das normas do Regime Geral de Previdência Social previstas na Lei 8.213/91 e no Decreto 3.048/99. Não se admite a conversão de períodos especiais em comuns, mas apenas a concessão da aposentadoria especial mediante a prova do exercício de atividades exercidas em condições nocivas. Ainda, a exigência do requerimento e do indeferimento prévios do beneficio relaciona-se diretamente com a inviabilização do direito pela Administração Pública. Fundamentos observados pela decisão agravada. 2. Agravo regimental desprovido.”

Por fim, cumpre consignar a viabilidade da presente decisão monocrática, tendo em vista que o Plenário desta Corte apreciou a controvérsia dos autos quando do julgamento dos MIs 833 e 844. Assim,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 58

revela-se compatível às atribuições do relator essa competência, porquanto esta ação veicula pretensão divergente à jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal.

A esse respeito, veja-se as seguintes decisões: MI 943, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 02.05.2013; MI-QO 795, de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, DJe 22.05.2009; e MI 1.967, de relatoria do Ministro Celso de Mello, DJ 27.05.2011.

Diante do exposto, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 21, §1º do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.677 (406)ORIGEM : MI - 4677 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ELOI SALVADOR FELIPETTOADV.(A/S) : EDSON DE MOURA BRAGA FILHOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Trata-se de mandado de injunção impetrado com o objetivo de suprir omissão legislativa referente ao inciso I do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos com deficiência.

Verifico que o mandado de injunção pressupõe uma omissão legislativa, a qual inviabilize o exercício de um direito subjetivo constitucional.

O Impetrante, apesar das alegações postas na inicial, não comprovou a sua qualidade de pessoa com deficiência e tampouco demonstrou nos autos que a omissão infraconstitucional a respeito da regulamentação do dispositivo constitucional indicado inviabilizou o exercício do seu direito subjetivo à obtenção da aposentadoria.

Assim, atendendo aos reclames do art. 284 do CPC, determino a intimação do Impetrante para que emende a inicial, em dez dias, apresentando prova pré-constituída do direito invocado.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Edson FachinRelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 5.264 (407)ORIGEM : MI - 5264 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE

PAULÍNIA - ASMUPADV.(A/S) : RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : MUNICIPIO DE PAULINIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado pela Associação dos Servidores Municipais de Paulínia - ASMUP, com o objetivo de suprir omissão legislativa referente ao inciso II do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos exercentes de atividade de risco.

O Impetrante sustenta que seus associados, especialmente aqueles que exercem a função de guardas municipais, exercem função legalmente definida como sujeita a risco de vida.

Requer, ao final, a aplicação do disposto no art. 57 da Lei 8.213/91.Informações prestadas pelos Impetrados (e-Docs. 18, 22, 23 e 27). Dispenso a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 52,

parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório.Inicialmente, verifico que o mandado de injunção pressupõe uma

omissão legislativa inviabilizando o exercício de um direito subjetivo constitucional.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992; e MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14.

Constato, ainda, que em 11.06.2015, o Plenário desta Corte finalizou o julgamento dos MIs 833 e 844 (Informativo 789), oportunidade na qual denegou as ordens impetradas em face de suposta omissão referente à regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal.

Logo, não mais se justifica o sobrestamento do presente processo, conforme determinado pelo Ministro Ricardo Lewandowski (e-Doc. 36), meu antecessor na relatoria do feito.

Visto isso, convém consignar que, na ocasião do julgamento desses mandados de injunção, formou-se o entendimento de que a expressão “atividades de risco”, contida no artigo 40, § 4º, II, do Texto Constitucional, é aberta, ou seja, os contornos de sua definição normativa comportam relativa liberdade de conformação por parte do Parlamento, desde que observada a forma das leis complementares.

Assentou-se, também, que a existência de gratificações ou adicionais de periculosidade para determinada categoria não garantem o direito à aposentadoria especial, pois os vínculos funcional e previdenciário não se confundem.

Assim, o estado de omissão inconstitucional ficaria restrito à indefinição das atividades em que o risco seja inerente, como no caso dos policiais e agentes penitenciários, o que não se depreende dos autos.

Os impetrantes são servidores municipais exercentes da função de Guardas Municipais. Considero não ser inerente ao exercício das atividades desempenhadas pelos guardas municipais o risco a que se sujeitam os policiais e agentes penitenciários no exercício de suas atividades.

Consoante parecer da Procuradoria-Geral da República constante do MI 5.979 (DJe de 17.08.2015), de relatoria da Min. Cármen Lúcia, que acabou por denegar a ordem em situação idêntica a destes autos, “as guardas municipais não integram o conjunto de órgãos de segurança pública, relacionados no art. 144, incs. I a V da Constituição Federal. A teor do § 8º do mesmo dispositivo, sua função é de proteção dos bens, serviços e instalações do respectivo Município, conforme dispuser a lei.”

Com efeito, exposição eventual a situações de risco não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial.

Por outro lado, embora não constatada a omissão autorizadora do mandamus, ou seja, o não reconhecimento automático do risco como inerente à atividade dos guardas municipais não impede que o Poder Legislativo emita diploma normativo que qualifique determinada função como “atividade de risco” ou prestada em “condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”. Ressalte-se, a propósito, que essa discricionariedade é opção político-legislativa sobre a qual não compete prima facie ao Supremo Tribunal Federal dispor.

Por fim, cumpre consignar a viabilidade da presente decisão monocrática, tendo em vista que o Plenário desta Corte apreciou a controvérsia dos autos quando do julgamento dos MIs 833 e 844. Assim, revela-se compatível às atribuições do relator essa competência, porquanto esta ação veicula pretensão divergente à jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal.

A esse respeito, veja-se as seguintes decisões: MI 943, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 02.05.2013; MI-QO 795, de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, DJe 22.05.2009; e MI 1.967, de relatoria do Ministro Celso de Mello, DJ 27.05.2011.

Em caso semelhante ao dos autos, cito também o MI 5.020, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 25.06.2015.

Diante do exposto, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 21, §1º do RISTF.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 5.453 (408)ORIGEM : MI - 5453 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE PARANAVAÍ - SINSERPARADV.(A/S) : BENJAMIM MARÇAL COSTAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PARANAVAÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍINTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção coletivo impetrado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranavaí, com o objetivo de suprir omissão legislativa referente ao § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos com deficiência (inciso I) e cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física (inciso III).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 59

O Impetrante sustenta que seus associados enquadram-se nos dispositivos constitucionais acima relatados, mas estão impedidos de exercerem seus direitos pela omissão legislativa infraconstitucional regulamentadora.

Requer, ao final, a aplicação, no que couber, da legislação do Regime Geral da Previdência Social, regulado pela Lei 8.213/91.

Informações prestadas pelos Impetrados (e-Docs. 23, 24 e 27), além de manifestações dos Interessados.

Dispenso a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 53, parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório.Inicialmente, verifico que o mandado de injunção pressupõe uma

omissão legislativa, a qual inviabilize o exercício de um direito subjetivo constitucional.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992; e MI 6070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14.

Quanto ao mérito desta demanda, observam-se no artigo 40, § 4º, da Constituição, três hipóteses ensejadoras da aposentadoria especial do servidor público: a primeira diz repeito aos servidores com deficiência (inciso I), impondo-se à Administração a adoção de requisitos e critérios diferenciados de aposentadoria, de acordo com as características pessoais do servidor; a segunda é relativa aos servidores que exercem atividades de risco (inciso II), assim consideradas em si mesmas, independentemente da pessoa do servidor; e a terceira hipótese refere-se aos servidores que exercem atividades “sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física” (inciso III), nas quais não importa a qualidade da pessoa ou a atividade em si, mas, sim, as circunstâncias prejudiciais nas quais os servidores são colocados pelo exercício de determinada atividade.

Neste writ, requer-se seja suprida a omissão legislativa no tocante aos incisos I e III.

Em relação à aposentadoria especial dos servidores que exerçam atividades “sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”, prevista no artigo 40, § 4º, inciso III, esta Corte já pacificou entendimento em 09.04.2014, quando o Plenário aprovou a Súmula Vinculante 33, com o seguinte teor:

“Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.”

Diante da edição de Súmula, cujo efeito é vinculante a todos os órgãos da Administração Pública direta e indireta, federal, estadual e municipal, bem como ao Poder Judiciário, julgo prejudicado o mandado de injunção, pela perda de interesse do impetrante, quanto ao pedido do artigo 40, § 4º, inciso III, pois a autoridade à qual serão submetidos futuros requerimentos de aposentadoria especial não poderá rejeitá-los sob o fundamento de ausência de previsão legal.

No que diz respeito à aposentadoria dos servidores com deficiência (inciso I), o Tribunal adotou situação semelhante à prevista na Súmula Vinculante 33, para fins de aplicação do artigo 57, da Lei 8.213/91, diante da inexistência de legislação específica no próprio Regime Geral.

Neste sentido, o precedente do MI 1.967-AgR, Rel. Min. Celso de Mello.

Atualmente, está em vigor a Lei Complementar 142/2013, que regulamentou, no âmbito do Regime Geral da Previdência Social, o artigo 201, § 1º, da Constituição, passando a prever regras específicas para os trabalhadores com deficiência vinculados a esse Regime.

Vinha adotando entendimento no sentido de determinar a aplicação do artigo 57 da Lei 8.213/91 até a entrada em vigor da Lei Complementar 142/2013 e que, diante desse novo regramento, deveria ele integrar a aplicação do artigo 40, § 4º, inciso I, da Constituição, a partir da sua entrada em vigor.

Porém, o Plenário desta Corte, em decisão proferida no dia 07.10.2015, concluiu, por unanimidade de votos, que a referida lei complementar aplica-se a todos os requerimentos que tenham como objeto a aposentadoria do servidor público com deficiência, independentemente da época em que foi prestado o serviço, não se revelando coerente, após a edição de lei específica, a utilização do art. 57 da Lei 8.213/91.

Conforme asseverou o relator Min. Dias Toffoli, “a circunstância de existir período de tempo laborado em condições especiais antes da entrada em vigência da lei complementar não é suficiente para impedir que os parâmetros instituídos pelo Poder Legislativo, no momento da edição da norma in abstrato, sejam aplicados para regulamentar o direito do servidor público, em relação ao qual se constatou a mora legislativa”.

O acórdão do referido mandado de injunção foi assim ementado:“Embargos de declaração no mandado de injunção. Decisão

monocrática. Conversão em agravo regimental. Aposentadoria especial de servidores portadores de deficiência. Artigo 40, § 4º, inciso I, da Constituição Federal. Parcial procedência para declarar a mora legislativa e possibilitar que o pedido de aposentadoria especial seja analisado pela autoridade administrativa mediante a aplicação, no que couber, da Lei Complementar nº

142/13. Recurso não provido. 1. Ordem concedida para viabilizar ao servidor que tenha seu pedido

de aposentadoria apreciado pela autoridade administrativa competente, nos termos da Lei Complementar nº 142/13.

2. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”A ordem merece ser concedida, portanto, no que tange ao pedido do

artigo 40, § 4º, I, para que as questões a serem solucionadas pela autoridade competente, relativas à aposentadoria do servidor público com deficiência, tenham como parâmetro normativo, no que couber, a Lei Complementar 142/13.

Diante do exposto: (i) em relação ao pedido do artigo 40, § 4º, inciso III, julgo prejudicado o mandado de injunção, nos termos do artigo 21, IX, do RISTF; (ii) quanto ao pedido relativo ao artigo 40, § 4º, inciso I, com base no artigo 24, parágrafo único, da Lei 8.038/90 c/c artigo 205, caput, do RISTF, concedo a ordem, para declarar a mora legislativa e determinar à autoridade administrativa competente que, ao receber pedidos administrativos de aposentadoria fundamentados neste dispositivo, verifique o preenchimento dos requisitos à luz da LC 142/2003, quanto aos substituídos processuais que assim o requererem.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 5.537 (409)ORIGEM : MI - 5537 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ARDIVAL TREVELIN JUNIORADV.(A/S) : PAULO EDUARDO DIAS DE MELO VESSONI E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de mandado de injunção impetrado com o objetivo de suprir omissão legislativa referente ao inciso I do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos com deficiência.

Verifico que o mandado de injunção pressupõe uma omissão legislativa, a qual inviabilize o exercício de um direito subjetivo constitucional.

O Impetrante comprovou a sua qualidade de pessoa com deficiência (e-Docs. 27/30), mas não demonstrou nos autos que a omissão infraconstitucional a respeito da regulamentação do dispositivo constitucional indicado inviabilizou o exercício do seu direito subjetivo à obtenção da aposentadoria.

Assim, atendendo aos reclames do art. 284 do CPC, determino a intimação do Impetrante para que emende a inicial, em dez dias, apresentando prova pré-constituída do direito invocado.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Edson FachinRelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 6.021 (410)ORIGEM : MI - 6021 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : WALMIR DE ALMEIDA LYRAADV.(A/S) : DURVAL BARBOSA DE SOUZA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Walmir de Almeida Lyra, com o objetivo de suprir omissão legislativa referente aos incisos II e III do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que tratam de aposentadoria especial de servidores públicos exercentes de atividade de risco e em condições prejudiciais à saúde ou integridade física.

O Impetrante alega que é policial militar do Estado do Rio de Janeiro e que a falta de regulamentação do art. 40, § 4º, do permissivo constitucional, obsta o exercício do direito à aposentadoria especial.

Requer, ao final, a aplicação do disposto no art. 57 da Lei 8.213/91.Informações prestadas pelos Impetrados (e-Docs. 20, 23, 33).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 60

Dispenso a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 52, parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório.Inicialmente, verifico que o mandado de injunção pressupõe uma

omissão legislativa inviabilizando o exercício de um direito subjetivo constitucional.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992; e MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14.

Constato, ainda, que em 11.06.2015, o Plenário desta Corte finalizou o julgamento dos MIs 833 e 844 (Informativo 789), oportunidade na qual denegou as ordens impetradas em face de suposta omissão referente à regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal.

Visto isso, convém consignar que, na ocasião do julgamento desses mandados de injunção, formou-se o entendimento de que a expressão “atividades de risco”, contida no artigo 40, § 4º, II, do Texto Constitucional, é aberta, ou seja, os contornos de sua definição normativa comportam relativa liberdade de conformação por parte do Parlamento, desde que observada a forma das leis complementares.

Assentou-se, também, que a existência de gratificações ou adicionais de periculosidade para determinada categoria não garantem o direito à aposentadoria especial, pois os vínculos funcional e previdenciário não se confundem.

Assim, o estado de omissão inconstitucional ficaria restrito à indefinição das atividades em que o risco seja inerente, como no caso dos policiais e agentes penitenciários.

O Impetrante é policial militar do Estado do Rio de Janeiro. Observo que a Lei Complementar 51/85, a Lei 8.660/80 e a Lei Estadual 443/81 suprem a lacuna normativa indicada pelo Impetrante, viabilizando o exercício do direito à aposentadoria especial por parte dos policiais militares do Estado do Rio de Janeiro, pois reconhecidamente exercem atividade de risco.

Com efeito, a Lei 8.660/80 consagra, no art. 96, a hipótese de contagem de tempo diferenciado para a passagem do militar à situação de inatividade, mediante transferência para a reserva remunerada, a pedido. O pleito será deferido ao militar que contar, no mínimo, com 30 anos de serviço.

Assim, ante a existência de norma infraconstitucional regulamentadora do direito invocado, possibilitando o exercício do direito à aposentadoria especial, ainda que com critérios diferenciados dos previstos para o Regime Geral de Previdência Social, não se configura a existência do direito subjetivo pleiteado nestes autos.

Neste sentido, colhem-se os seguintes precedentes:“EMENTA Mandado de injunção. Aposentadoria especial de servidor

público policial. Artigo 40, § 4º, da Constituição Federal. Lei Complementar nº 51/1985. Inexistência de omissão legislativa. Agravo não provido. 1. A Lei Complementar nº 51/1985, que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos policiais, foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 (ADI 3.817/DF). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece a parte de interesse na impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. Agravo regimental não provido.” (MI 2283 AgR, Relator(a): Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, julgado em 19.09.2013, DJe de 22.10.2013)

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO POLICIAL. ATIVIDADE DE RISCO. LEI COMPLEMENTAR N. 51/1985. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO LEGISLATIVA. 1. A Lei Complementar n. 51/1985, que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos policiais, foi recepcionada pela Constituição da República de 1988 (ADI 3.817/DF). 2. Inexistência da lacuna legislativa necessária ao cabimento do mandado de injunção. 3. Não é possível a conjugação de regras mais favoráveis de regimes de aposentadoria diferentes. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (MI 2180 ED-ED, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 12.04.2011)

Em caso idêntico ao dos autos, cito também o MI 4.053, de relatoria da Ministra Rosa Weber, DJe 25.11.2013.

Diante do exposto, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 21, §1º do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 27.283 (411)ORIGEM : MS - 59432 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : ALUISIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUISA ISAURA MARTINSIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº

00089119983)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Aluisio dos Santos e outros, contra os Acórdãos nºs 108/2004, 1.024/2004, 1.082/2006 e 1.597/2006, proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3, que consideraram ilegais as ascensões funcionais ocorridas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT a partir de 23.4.1993.

Dizem os impetrantes que são empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e que obtiveram ascensões funcionais entre cargos de nível médio e de cargos de nível médio para cargos de nível superior no período de 1993 a 1995.

Sustentam a ocorrência de ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, uma vez que somente foram notificados das decisões impugnadas a partir de 7.1.2008, não lhes tendo sido concedida a oportunidade de se manifestar no mencionado processo.

Alegam, ainda, a existência de violação ao princípio da segurança jurídica, tendo em vista que decorreram mais de 13 anos entre os atos que procederam às suas ascensões funcionais e as decisões do Tribunal de Contas da União que determinaram as suas nulidades. Nesse contexto, invocam o art. 54 da Lei 9.784/99, o qual prescreve o prazo decadencial de 5 anos para que a Administração Pública reveja seus atos.

Requerem, ao final, a concessão da ordem para declarar a nulidade dos acórdãos proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3 e assegurar-lhes a sua permanência nos cargos que atualmente ocupam.

Requisitaram-se informações (fl. 879), que foram devidamente prestadas pelo Presidente do Tribunal de Contas da União (fls. 885-908).

O pedido liminar foi indeferido (fl. 1.055).A União requereu seu ingresso no feito à fl. 1.070.A Procuradoria-Geral da República opinou pela extinção do feito com

relação ao impetrante Luiz Carlos Padoin, em virtude da existência de coisa julgada, decorrente do julgamento de mérito do MS 26.867, com reconhecimento da decadência, o qual transitou em julgado em 23.11.2007. No mérito, manifestou-se pela denegação da segurança (fls. 1.073-1.081).

A ECT peticionou requerendo sua exclusão do polo passivo da demanda (fls. 1.084-1.089)

Decido. Inicialmente, tendo em vista que o ato tido por coator foi praticado

exclusivamente pelo Tribunal de Contas da União, determino a exclusão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do polo passivo da demanda.

Ultrapassada essa questão, extingo o feito com relação ao impetrante Luiz Carlos Padoin, haja vista a existência de coisa julgada, decorrente do julgamento de mérito do MS 26.867, que transitou em 23.11.2007.

Quanto aos demais impetrantes, entendo que é caso de concessão da segurança.

Conforme já relatado, os atos apontados como coatores consubstanciam-se nas decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União na Tomada de Contas n. 000.891/1998-3 (Acórdãos n. 108/2004, 1024/2004, 1082/2006 e 1597/2006), nas quais teria sido determinado à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT que anulasse os atos que concederam ascensões funcionais a seus empregados após 1993.

Extrai-se dos autos que os atos de ascensão funcional dos impetrantes foram efetivados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT no período de 1993 a 1995 e o Tribunal de Contas da União apenas declarou-os ilegais em 11.2.2004, fls. 78-106, (DOU 19.2.2004), quando já transcorrido mais de uma década da prática dos atos.

O art. 54 da Lei n. 9.784, de 29.1.1999, dispõe:“Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos

de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”.

Dessa forma, o lapso temporal entre a prática dos atos de ascensão e a decisão do Tribunal de Contas da União que determinou à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT que os anulasse superou, em muito, o prazo estabelecido no art. 54 da Lei n. 9.784/1999, o que impõe o reconhecimento da decadência do direito da Administração de revê-los.

Ressalte-se que o Plenário desta Corte, no dia 17.12.2007, ao apreciar cerca de 80 mandados de segurança análogos ao presente caso, entre os quais cito o MS 26.628, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu pela ilegalidade do ato do Tribunal de Contas da União. Confira-se a ementa:

“SERVIDOR PÚBLICO. Funcionário (s) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Cargo. Ascensão funcional sem concurso público. Anulação pelo Tribunal de Contas da União - TCU. Inadmissibilidade. Ato aprovado pelo TCU há mais de cinco (5) anos. Inobservância do contraditório e da ampla defesa. Consumação, ademais, da decadência administrativa após o qüinqüênio legal. Ofensa a direito líquido e certo. Cassação dos acórdãos. Segurança concedida para esse fim. Aplicação do art. 5º, inc. LV, da CF, e art. 54 da Lei federal nº 9.784/99. Não pode o Tribunal de Contas da União, sob fundamento ou pretexto algum, anular ascensão funcional de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 61

servidor operada e aprovada há mais de 5 (cinco) anos, sobretudo em procedimento que lhe não assegura o contraditório e a ampla defesa”. (MS 26.628, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, DJe 22.2.2008)

Seguindo essa orientação, cito os seguintes julgados:“MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.

ANULAÇÃO DE ASCENSÕES FUNCIONAIS CONCEDIDAS AOS EMPREGADOS DA ECT. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REVER A LEGALIDADE DAS ASCENSÕES. NECESSIDADE DE AS PARTES ATINGIDAS PELO ATO COATOR INTEGRAREM A LIDE. 1. Decadência do direito de a Administração Pública rever a legalidade dos atos de ascensão funcional dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, praticados entre 1993 e 1995 (Art. 54 da Lei n. 9.784/1999). 2. Direito ao contraditório e à ampla defesa a ser garantido aos beneficiários de atos administrativos inerentes à sua condição funcional para a validade de decisões do Tribunal de Contas da União que importem em sua anulação ou revogação. Súmula Vinculante n. 3.Precedentes. 3. Mandado de segurança concedido”. (MS 26.393, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe 19.2.2010)

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. ECT - EMPRESA BRASLEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. ASCENSÃO FUNCIONAL SEM CONCURSO PÚBLICO. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ANULAÇÃO. DECURSO DE TEMPO. IMPOSSIBILIDADE. Na linha dos precedentes firmados pela Corte, em particular no MS 26.560, rel. min. Cezar Peluso, DJE de 22.02.2008, "não pode o Tribunal de Contas da União, sob fundamento ou pretexto algum, anular ascensão funcional de servidor operada e aprovada há mais de 5 (cinco) anos, sobretudo em procedimento que lhe não assegura o contraditório e a ampla defesa". Ordem concedida”. (MS 26.406, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, DJe 19.12.2008)

Ante o exposto, excluo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do polo passivo, extingo o feito com relação ao impetrante Luiz Carlos Padoin, em virtude da existência de coisa julgada, e concedo a ordem para cassar, em relação aos demais impetrantes, os acórdãos proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3.

Defiro o ingresso da união no feito na forma do art. 7º, II, da Lei 12.016/2009.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE SEGURANÇA 27.694 (412)ORIGEM : MS - 152531 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : EDÍLIO BRAZ DOS SANTOSADV.(A/S) : LUISA ISAURA MARTINSIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº

00089119983)PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, contra os Acórdãos 108/2004, 1.024/2004, 1.082/2006 e 1.597/2006, proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3, que consideraram ilegais as ascensões funcionais ocorridas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT a partir de 23.4.1993.

Diz o impetrante que é empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e que obteve, em 13.4.1995, ascensão funcional entre cargos de nível médio.

Sustenta a ocorrência de ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, uma vez que somente fora notificado das decisões impugnadas em 3.7.2008, não lhe tendo sido concedida a oportunidade de se manifestar no mencionado processo.

Alega, ainda, a existência de violação ao princípio da segurança jurídica, tendo em vista que decorreram mais de uma década entre o ato que procedeu à ascensão funcional e as decisões do Tribunal de Contas da União que determinaram sua nulidade. Nesse contexto, invoca o art. 54 da Lei 9.784/99, o qual prescreve o prazo decadencial de 5 anos para que a Administração Pública reveja seus atos.

Requer, ao final, a concessão da ordem para declarar a nulidade dos acórdãos proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3, bem como que seja assegurada sua permanência no cargo que atualmente ocupa.

O pedido liminar foi deferido (fls. 88/89). O Presidente do Presidente do Tribunal de Contas da União prestou

informações (fls. 97/118). A Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela extinção do

writ, sem resolução do mérito (fls. 213/217). Decido. Conforme já relatado, os atos apontados como coatores

consubstanciam-se nas decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União na Tomada de Contas n. 000.891/1998-3 (Acórdãos n. 108/2004, 1024/2004,

1082/2006 e 1597/2006), nas quais teria sido determinado à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT que anulasse os atos que concederam ascensões funcionais a seus empregados após 1993.

Extrai-se dos autos que o ato de ascensão funcional do impetrante fora efetivado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT em 13.4.1995 e o Tribunal de Contas da União apenas o declarou ilegal em 2004 (Acórdão 108/2004), quando já transcorrido quase uma década da prática do ato.

O art. 54 da Lei n. 9.784, de 29.1.1999, dispõe:“Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos

de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”

Dessa forma, o lapso temporal — entre a prática do ato de ascensão e a decisão do Tribunal de Contas da União que determinou à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que os anulasse — superou, em muito, o prazo estabelecido no art. 54 da Lei n. 9.784/1999, o que impõe o reconhecimento da decadência do direito da Administração de revê-los.

Ressalte-se que o Plenário desta Corte, no dia 17.12.2007, ao apreciar cerca de 80 mandados de segurança análogos ao presente caso, entre os quais cito o MS 26.628, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu pela ilegalidade do ato do Tribunal de Contas da União. Confira-se a ementa:

“SERVIDOR PÚBLICO. Funcionário (s) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Cargo. Ascensão funcional sem concurso público. Anulação pelo Tribunal de Contas da União - TCU. Inadmissibilidade. Ato aprovado pelo TCU há mais de cinco (5) anos. Inobservância do contraditório e da ampla defesa. Consumação, ademais, da decadência administrativa após o qüinqüênio legal. Ofensa a direito líquido e certo. Cassação dos acórdãos. Segurança concedida para esse fim. Aplicação do art. 5º, inc. LV, da CF, e art. 54 da Lei federal nº 9.784/99. Não pode o Tribunal de Contas da União, sob fundamento ou pretexto algum, anular ascensão funcional de servidor operada e aprovada há mais de 5 (cinco) anos, sobretudo em procedimento que lhe não assegura o contraditório e a ampla defesa”. (MS 26.628, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, DJe 22.2.2008)

Seguindo essa orientação, cito os seguintes precedentes:“MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.

ANULAÇÃO DE ASCENSÕES FUNCIONAIS CONCEDIDAS AOS EMPREGADOS DA ECT. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REVER A LEGALIDADE DAS ASCENSÕES. NECESSIDADE DE AS PARTES ATINGIDAS PELO ATO COATOR INTEGRAREM A LIDE. 1. Decadência do direito de a Administração Pública rever a legalidade dos atos de ascensão funcional dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, praticados entre 1993 e 1995 (Art. 54 da Lei n. 9.784/1999). 2. Direito ao contraditório e à ampla defesa a ser garantido aos beneficiários de atos administrativos inerentes à sua condição funcional para a validade de decisões do Tribunal de Contas da União que importem em sua anulação ou revogação. Súmula Vinculante n. 3.Precedentes. 3. Mandado de segurança concedido”. (MS 26.393, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe 19.2.2010)

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. ECT - EMPRESA BRASLEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. ASCENSÃO FUNCIONAL SEM CONCURSO PÚBLICO. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ANULAÇÃO. DECURSO DE TEMPO. IMPOSSIBILIDADE. Na linha dos precedentes firmados pela Corte, em particular no MS 26.560, rel. min. Cezar Peluso, DJE de 22.02.2008, "não pode o Tribunal de Contas da União, sob fundamento ou pretexto algum, anular ascensão funcional de servidor operada e aprovada há mais de 5 (cinco) anos, sobretudo em procedimento que lhe não assegura o contraditório e a ampla defesa". Ordem concedida”. (MS 26.406, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, DJe 19.12.2008)

Ante o exposto, concedo a ordem para cassar os acórdãos proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União nos autos do Processo TC 000.891/1998-3.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE SEGURANÇA 27.929 (413)ORIGEM : MS - 28859 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : DARIO JARDIM CRUVINELIMPTE.(S) : BRUNO OSMAR VERGINI DE FREITASADV.(A/S) : JOSÉ NERO CRUVINELIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO -

CNMP (PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 0.00.000.001109/2008-20)

ADV.(A/S) : ADVOGADO GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Dário Jardem Cruvinel e outro contra decisão proferida pelo Conselho Nacional do Ministério Público que, âmbito do Processo de Controle Administrativo n. 1109/2008-20, julgou improcedente o pedido de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 62

revisão de decisão do Procurador-Geral de Justiça do MPDFT que negou o pagamento de adicional noturno a membros do Ministério Público.

Na inicial, os impetrantes aduzem, em síntese, que tal adicional, relativo ao plantão que realizam de 2ª a 6ª, das 18h às 24h, lhes é devido, por força do que dispõem a Constituição Federal da República, no art. 39, § 3º, o art. 287 da LC nº 75/93 e o art. 75 da Lei nº 8.112/90.

O pedido de medida liminar foi indeferido às fls. 308-310.A autoridade coatora apresentou suas informações às fls. 330-336,

pugnando pela denegação da segurança.A Procuradoria-Geral da República opinou pela incompetência do

STF para apreciação do writ (fls. 338-341). Decido.Consta dos autos que o CNMP, ao apreciar o PCA n. 1109/2008-20,

proposto pelos impetrantes, julgou improcedente o pedido por não vislumbrar ilegalidade ou irregularidade na decisão proferida pelo Procurador-Geral de Justiça do MPDFT, ao negar o pagamento de adicional noturno aos membros do Parquet.

A jurisprudência desta Corte é no sentido de que decisões negativas do CNMP não atraem a competência do STF, uma vez que não têm o poder de determinar, ordenar, invalidar, substituir ou suprir atos ou omissões imputáveis ao órgão que proferiu a decisão impugnada perante o Conselho.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes desta Corte: “AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

SERVENTIA EXTRAJUDICIAL. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF. INEXISTÊNCIA. DESCABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. PRECEDENTES. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal está consolidada no sentido de não atrair a competência originária desta Corte mandados de segurança impetrados contra deliberação negativa do Conselho Nacional de Justiça. In casu , o referido órgão limitou-se a manter ato administrativo exarado pela Presidência do Tribunal de origem que fez cessar a designação da ora agravante para responder por serventia extrajudicial. Agravo regimental conhecido e não provido”. (MS-AgR 27.795, Rel. Min. Rosa Weber, Tribunal Pleno, DJe 27.5.2014)

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INCOMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A impugnação de decisão negativa do CNMP não enseja a competência originária desta Corte (art. 102, I, r, da CF). 2. Mandado de segurança não conhecido”. (MS 33.163, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe 7.8.2015)

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA. PROMOTOR DE JUSTIÇA. PROMOÇÃO POR MERECIMENTO. ALEGADA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS SUBJETIVOS PELO CONSELHO ESPECIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. IMPROCEDÊNCIA. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO - CNMP. NÃO CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”. (MS-AgR 32.316, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe 27.2.2014)

Verifico que, no presente writ, a decisão proferida pelo CNMP reveste-se de conteúdo negativo, uma vez que julgou improcedente o Procedimento de Controle Administrativo, motivo pelo qual não vislumbro violação a direito líquido e certo a dar ensejo ao provimento do mandamus.

Ante o exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao mandado de segurança.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE SEGURANÇA 29.140 (414)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : FABIO BEZERRA CAVALCANTIADV.(A/S) : ADAIL BYRON PIMENTELIMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que aplicou à parte impetrante, na qualidade de titular provisório do Serviço Notarial Registral Cartório Bezerra Cavalcanti/PB, a limitação de vencimentos prevista no art. 37, XI, da Constituição. Sustenta, em suma, que: (a) o CNJ ultrapassa a competência estabelecida no art. 103-B, § 4º, III, da CF; e (b) a ocupação interina da serventia não descaracteriza o caráter privado dos serviço prestado, em respeito ao art. 236 da CF.

A liminar foi indeferida. A União ingressou na ação (Petição 51.585/2010). A Corregedora Nacional de Justiça do CNJ prestou informações

(Petição 60.256/2010) e o Ministério Público Federal apresentou parecer, opinando pela denegação da segurança (Petição 61.308/2012).

2. Sobre o tema em questão, na condição de relator do MS 29.290 AgR, julgado na Sessão da 2ª Turma de 3/3/2015, proferi voto no seguinte sentido:

6. Quanto aos emolumentos recebidos por quem detém interinamente a serventia extrajudicial, o ato coator entendeu aplicável o teto de 90,25% do subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal pelas seguintes razões (doc. 8):

4. No que se refere ao limite da renda obtida com o serviço notarial, conforme dispõe o artigo 3º da Lei n. 8.935/1994, dá-se a denominação de notário ou registrador àquele a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. Os demais são interinos.

4.1. O delegado não é servidor público, conforme já reconheceu esse C. Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.602.

4.2. Quando desprovido de delegado, o serviço é revertido ao poder delegante. Em consequência, os direitos e privilégios inerentes à delegação, inclusive a renda obtida com o serviço, pertencem ao Poder Público.

4.3. O responsável pelo expediente de serviço extrajudicial que não está classificado dentre os providos por delegado é um preposto interino do Estado delegante, e como tal não pode apropriar-se da renda de um serviço público cuja delegação reverteu para o Estado e com o Estado permanecerá até que nova delegação seja efetivada.

4.4. O interino escolhido dentre pessoas que não pertencem aos quadros permanentes da administração pública deve ser remunerado de forma justa, mas compatível com os limites estabelecidos para a administração pública em geral, já que atua como preposto do Estado.

4.5. Interino não é delegado de serviço público, já que não preenche os requisitos constitucionais ou legais inerentes à delegação. E o princípio da isonomia, ao contrário do que sustenta a parte impetrante, autoriza justamente que se dê tratamento desigual aos desiguais, com a exclusão daquele que responde precariamente por um serviço extrajudicial da regra remuneratória prevista no artigo 28 da Lei n. 8.935/1994.

Apreciando a matéria em decisão monocrática tive, oportunidade de manifestar entendimento diferente, nos seguintes termos:

A retribuição dos correspondente atos se dá por via de emolumentos, de valor preestabelecido por norma estatal, incidente sobre cada ato praticado na serventia. Ora, independentemente de ter ingressado – ou não – por meio de concurso público, ou mesmo da legitimidade ou não do exercício do cargo (tema que aqui não está em questão) o autor é titular de serventia extrajudicial por ter sido designado pela Corregedoria de Justiça do Estado e recebe emolumentos pelos serviços específicos e divisíveis que presta, sobre os quais incide taxa estadual, independentemente de exercer a delegação de modo definitivo ou interino. Em consequência, e por não ser um servidor público, mas um delegatário de serviço público que recebe emolumentos correspondentes aos serviços prestados, Esse regime de retribuição, por sua própria natureza, não é suscetível de qualquer equiparação com a dos servidores públicos, notadamente no que diz respeito a limitações de teto (ACO 2.338 MC, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Dje de 6/3/2014).

É essa a orientação também defendida pela Ministra Cármen Lúcia no MS 29.109 MC/DF (Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, j. 27/8/2010, DJe de 6/9/2010).

Todavia, a jurisprudência majoritária do Tribunal tem orientação contrária. A 1ª Turma tem apreciado o tema em recentes decisões colegiadas e, de forma unânime, considera legítima a orientação do CNJ, sob o fundamento principal de que a investidura em caráter de interinidade assemelha os interinos aos servidores públicos. Nesse sentido, v.g.: MS 30.180 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, j. 21/10/2014, DJe de 21/11/2014; MS 29.192 AgRED, Min. Rel. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, j. 11/11/2014, DJe de 19/12/2014; RE 802.409, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, j. 25/8/2014, Dje de 3/9/2014.

No mesmo sentido, em decisões mais antigas: MS 28.815 MC AgR/DF, Rel. MIN. LUIZ FUX, j. 13/8/2013, DJe de 16/8/2013; MS 29.334/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO,j. 15/11/2010, DJe de 25/11/2010; MS 29.400/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, j. 14/11/2010, DJe de 23/11/2010; e MS 29.332/DF, Rel. MIN. MARCO AURÉLIO, j. 23/11/2010, DJe de 01/12/2010.

Essa orientação foi, igualmente, adotada em decisões de relatoria de três Ministros desta 2ª Turma: MS 29.037 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 24/5/2013, DJe de 31/5/2013; MS 29.039 MC/DF, Rel. Min. GILMAR MENDES, j. 29/5/2013, DJe de 4/6/2013; e MS 29.573 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 31/5/2013, DJe de 5/6/2013. Decidiu pela aplicação do teto o Ministro Ricardo Lewandowski, quando integrava a 2ª Turma, no RE 810.590 (j. 30/5/2014, Dje de 3/6/2014).

Eis o sumário das razões adotadas pelo Ministro Celso de Mello:15. O simples fato de realizarem as mesmas atribuições dos

delegatários não exclui os interinos das limitações inerentes ao regime de direito público. Isso porque não atuam como particulares em colaboração – como é o caso dos delegatários –, mas como prepostos do poder público, que age, por sua vez, de modo centralizado.

16. Ao colocar titulares interinos nas atividades notariais e de registro, o Estado as presta diretamente, acumulando as ‘situações de titular e prestador do serviço’ – o que, diga-se de passagem, só é possível na vigência da Carta Política de 1988 de forma transitória e precária, dado o prazo constitucional de seis meses para a efetivação da delegação.

17. Diante desse cenário, fica mais evidente a similitude entre as

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 63

atividades dos titulares interinos de serventias extrajudiciais e as dos agentes públicos contemplados no art. 37, XI, da Constituição Federal – (MS 29.037 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 24/5/2013, DJe de 4/6/2013).

Na linha dessa orientação, nitidamente majoritária entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e ressalvando meu ponto de vista pessoal em outro sentido, deve ser mantido o ato atacado também nesse ponto. (MS 29.290 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, Dje de 8/5/2015)

Nesses termos, em que o direito líquido e certo afirmado na inicial esbarra na orientação nitidamente majoritária entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, que considera aplicável o teto de 90,25% do subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal aos emolumentos recebidos por quem detém interinamente serventia extrajudicial, não há como conceder a ordem.

3. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido (art. 21, § 1º do RISTF).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

PETIÇÃO 5.862 (415)ORIGEM : AP - 963 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : O L P D SADV.(A/S) : ARTHUR LAVIGNEREQDO.(A/S) : A C D S TADV.(A/S) : ANA BEATRIZ SAGUASREQDO.(A/S) : C A M GADV.(A/S) : CLÁUDIO GAMA PIMENTELREQDO.(A/S) : C R PADV.(A/S) : ILCELENE BOTTARIREQDO.(A/S) : C KADV.(A/S) : CARLOS KAUFFMANNREQDO.(A/S) : F D BADV.(A/S) : JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHOREQDO.(A/S) : G T A JADV.(A/S) : THEODORO BALDUCCI DE OLIVEIRAREQDO.(A/S) : G R D A BADV.(A/S) : FERNANDO THOMPSON BANDEIRAREQDO.(A/S) : J A SADV.(A/S) : CARLOS KAUFFMANNREQDO.(A/S) : J A NPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALREQDO.(A/S) : O F MADV.(A/S) : ILCELENE BOTTARIREQDO.(A/S) : O M D AADV.(A/S) : JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHOREQDO.(A/S) : R N D SADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CAL GARCIAREQDO.(A/S) : V S CADV.(A/S) : SYLAS KOK RIBEIROREQDO.(A/S) : G AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Diante do requerimento formulado pela Procuradoria-Geral da República, intimem-se os titulares da defesa para manifestação, em prazo não superior a 5 (cinco) dias, mediante publicação.

Brasília, 12 de novembro de 2015.Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO 760 (416)ORIGEM : PPE - 760 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : GOVERNO DA VENEZUELAEXTDO.(A/S) : GEORGE OWEN KEW PRINCEADV.(A/S) : ANTENOR PEREIRA MADRUGA FILHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO1. A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo informa, por

meio do ofício da fl. 309, que não dispõe de aparato eletrônico para monitoramento da prisão domiciliar deferida ao extraditando na decisão da Primeira Turma, ao julgar o agravo regimental. Ouvido, o Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN, por meio do ofício constante da fl. 313, igualmente, informa que não dispõe de equipamentos de tornozeleira eletrônica. Informa que fomenta o uso e o desenvolvimento da política de monitoração eletrônica mediante a celebração de convênios específicos, cabendo aos Estados e Distrito Federal a implementação de serviços respectivos.

2. Diante disso, para cumprir em seus termos a decisão da Primeira Turma que, como se verifica da Certidão das fls. 297, deu provimento ao agravo regimental “convertendo a prisão preventiva em prisão domiciliar, com monitoramento da respectiva tornozeleira”, determino a intimação do Senhor Secretário de Estado da Administração Penitenciária de São Paulo, pelo meio mais célere, para que disponibilize de imediato o aparato eletrônico para monitoramento da prisão domiciliar deferida nos presentes autos.

3. Para a consecução desta ordem, o Senhor Superintendente da Polícia Federal em São Paulo, igualmente, deverá ser intimado pelo meio mais célere, para que por meio de urgente ação conjunta com o Senhor Secretário de Estado da Administração Penitenciária de São Paulo, viabilizem o cumprimento da decisão proferida pela Primeira Turma e desta determinação.

4. Consigno prazo de 48 (quarenta e oito horas) para efetivação da medida. As intimações deverão ser procedidas pelo meio suscetível de documentação mais célere, inclusive o fac-símile.

Brasília, 12 de novembro de 2015Ministro Edson Fachin

Relator

RECLAMAÇÃO 9.075 (417)ORIGEM : RCL - 120062 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULORECLDO.(A/S) : PREFEITO MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE ITIRAPUÃRECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DO

MUNICÍPIO DE ITIRAPUÃINTDO.(A/S) : SANDRA CONCEIÇÃO MARTINS ALVESINTDO.(A/S) : GERSON LUIZ ALVESINTDO.(A/S) : LEA APARECIDA DE SOUZAINTDO.(A/S) : BRAZ VANDERLEI APARECIDO DE AZEVEDOINTDO.(A/S) : CÉLIO PEREIRA DA SILVAINTDO.(A/S) : MÁRCIO SERAPIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE MELO

DESPACHO: Intime-se o reclamante para que informe, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre eventual perda de objeto da presente reclamação, em razão da não reeleição, nas eleições de 2012, de Marco Henrique Alves para a Prefeitura Municipal de Itirapuã/SP e da não reeleição de Alzira Helena de Souza e de Antônio Vinícius Serapião para a Câmara de Vereadores do Município de Itirapuã/SP.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 9.400 (418)ORIGEM : RCL - 9400 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO

RURAL DO ESTADO DO PIAUÍ - EMATERADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DE TERESINAINTDO.(A/S) : DAVI JOSUÉ DA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VILMAR DE SOUSA BORGES FILHO

DECISÃO: Trata-se de reclamação contra decisão do Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Teresina/PI, que deferiu medida liminar nos autos do Mandado de Segurança 286302008 (0002776-85.2008.8.18.0140), em razão de suposta violação à Súmula Vinculante 4 e ao decidido pela Corte no julgamento das Representações de Inconstitucionalidade 716/DF e 745/DF e da ADPF 53.

Alega o reclamante, em suma, que: (i) a decisão reclamada determinou o restabelecimento do pagamento, a servidores públicos estaduais estatutários, de vantagem pecuniária prevista no artigo 6º da Lei Federal 4.950-A/66; e (ii) ao assim decidir, teria contrariado a Súmula Vinculante 4 e as decisões proferidas nas Representações de Inconstitucionalidade 716/DF e 745/DF; e na ADPF 53. Requer seja julgada procedente a presente reclamação.

O então relator desta reclamação, Min. Cezar Peluso, negou seguimento ao pedido, por entender não caracterizada violação à Súmula Vinculante 4 (fls. 196/197).

Ao analisar o agravo regimental às fls. 199/204, reconsiderei a referida decisão, para: “(i) reconsiderar a decisão de fls. 196-197, (ii) dar regular provimento à reclamação na parte em que questiona a decisão reclamada em face das Rp 716 e 745 e (iii) deferir a medida liminar pleiteada, suspendendo-se a tramitação do Processo 28630/2008, em trâmite na 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina/PI” (fls. 207/208).

Em face da decisão que deferiu a liminar, Davi Josué da Costa e

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 64

outros interpuseram agravo regimental (fls. 233/246).A Procuradoria-Geral da República, às fls. 267/272, manifestou-se no

sentido do não conhecimento da reclamação — no que toca ao alegado desrespeito da Súmula Vinculante 4 — e, quanto aos demais pontos, no sentido de sua procedência.

Decido.De início, observo que o reclamante não impugnou a decisão

monocrática por mim proferida (às fls. 207/208), para dar regular processamento à reclamação apenas na parte em que questiona a decisão reclamada em face das Representações 716 e 745, de modo que resta preclusa a questão relativa ao não cabimento da reclamação por suposta violação à Súmula Vinculante 4.

Quanto ao mérito, assiste razão ao reclamante.Consta da parte dispositiva da decisão reclamada:“Pelo exposto, concedo a liminar pleiteada, e, via de consequência,

determino seja restabelecido o pagamento mensal dos impetrantes com o componente remuneratório denominado Código 270 – art. 6º, Lei 4.950-A, de tal modo que lhes garantam a remuneração praticada até outubro de 2008, de sorte que seja garantido o cumprimento do princípio constitucional da irredutibilidade de salários e vencimentos, previsto no art. 7º, VI, e art. 37, XV, da Constituição Federal”. (fl. 3)

Como se pode observar, a decisão reclamada determinou o restabelecimento de verba remuneratória aos servidores impetrantes com fundamento no art. 6º da Lei 4.950-A.

Ora, o ato impugnado está em desconformidade com o acórdão, dotado de efeitos vinculantes, proferido no julgamento da Representação 716/DF, no qual declarada a inconstitucionalidade da Lei 4.950-A relativamente aos servidores sujeitos ao regime estatutário.

Consta do voto do relator da Representação 716, Min. Eloy da Rocha, cujo inteiro teor do acórdão foi publicado no DJ de 13.3.1970:

“(...) Passo a examinar a matéria restante. O fundamento de meu voto é o

mesmo da Representação 745, nos pontos aplicáveis ao caso (RTJ 45/7-8).O Supremo Tribunal, por maioria, declarou a inconstitucional o art. 82

da Lei 5.164, de 24.12.1966, ‘no tocante aos servidores sujeitos ao regime estatutário, não ficando, pois, abrangidos pela declaração de inconstitucionalidade os que têm sua relação de emprego regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, quer sejam empregados de empresas privadas, quer seja, servidores da Administração pública, direta ou indireta.’

No caso, rejeitada a preliminar, e prejudicado, em parte, o pedido, quanto aos profissionais cuja situação foi apreciada na Representação 745, julgo procedente a Representação 716, para declarar a inconstitucional a Lei 4.950-A, de 22.4.1966” (fl. 51 da Representação 716).

Cabe ressaltar que, embora procedente o pedido formulado nesta reclamação, deve ser respeitada a garantia constitucional da irredutibilidade de salários e vencimentos (CF, art. 7º, VI, e art. 37, XV).

Ante o exposto, julgo procedente a reclamação, para cassar a medida liminar deferida nos autos do Mandado de Segurança 286302008, apenas na parte em que determinada a incidência do art. 6º da Lei 4.950-A/66, bem como julgo prejudicado o agravo regimental interposto às fls. 233/246.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECLAMAÇÃO 20.078 (419)ORIGEM : RO - 00107387720135010571 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE PARACAMBIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PARACAMBIRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : WANDERSON GARCIA TEIXEIRAADV.(A/S) : JOÃO AILTON GOMES GONÇALVESINTDO.(A/S) : LÍBERA COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS LIBERAISADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHOPROCESSO – SANEAMENTO.1. A Secretaria Judiciária certificou que a correspondência remetida à

interessada Líbera Cooperativa de Profissionais Liberais, presente o endereço da Avenida dos Operários, nº 56, PAR, Sala 1, Centro, Paracambi/RJ, CEP 26.600-000, foi devolvida com a anotação “mudou-se”.

2. O reclamante deve informar o local onde possa ser encontrada para a ciência desta reclamação.

3. Publiquem.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 21.486 (420)ORIGEM : RO - 0047320121116005 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 16ª REGIÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

RAIMUNDO DAS MANGABEIRASRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSE DA SILVA PASSOSADV.(A/S) : EDILSON ROCHA RIBEIRO E OUTRO(A/S)

DESPACHORECLAMAÇÃO – ATO IMPUGNADO – ESCLARECIMENTOS.1. Esclareça o reclamante o ato impugnado, indicando o número do

respectivo processo, e providencie, caso ainda não tenha apresentado, cópia do inteiro teor do pronunciamento atacado, sob pena de extinção.

2. Publiquem.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 22.351 (421)ORIGEM : RC - 0000800820145150041 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITAPETININGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPETININGARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOÃO ANTÔNIO DE ALMEIDA MEDEIROSADV.(A/S) : WANDERLEY ABRAHAM JUBRAMINTDO.(A/S) : INSTITUTO EDUCACIONAL, ASSISTENCIAL E SOCIAL

DE ITAPETININGA - VIDAADV.(A/S) : FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA

DECISÃO: Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Itapetininga, contra decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, nos autos do Processo 0000080-08.2014.5.15.0041, que, ao afastar o disposto no § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, teria violado a orientação firmada por esta Corte no julgamento da ADC 16, ocasião em que o referido preceito foi declarado constitucional.

A decisão reclamada reconheceu a responsabilidade do ente público na presente relação trabalhista, com fundamento na Súmula 331 do TST e no convênio celebrado entre as partes.

Requer-se a concessão de medida liminar, determinando-se a suspensão da tramitação do Processo 0000080-08.2014.5.15.0041. No mérito, pugna-se pela cassação da referida decisão, para que outra seja proferida.

É o relatório.Dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República,

por entender que o processo já está em condições de julgamento (RISTF, art. 52, parágrafo único).

Passo a decidir. O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a

constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993 – que dispõe sobre a impossibilidade jurídica de transferência de responsabilidade à Administração Pública de encargos decorrentes do não cumprimento, pelo contratado, de obrigações trabalhistas, fiscais ou comerciais –, no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade 16, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe 9.9.2011.

Posteriormente a esse julgamento, o Tribunal Superior do Trabalho deu nova redação à Súmula 331 daquela Corte, para fazer constar que o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária dos entes integrantes da Administração Pública direta e indireta em determinados casos.

Com efeito, constato que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral dessa matéria, nos autos do RE-RG 760.931 (tema 246), que substituiu o RE-RG 603.397, Rel. Min. Rosa Weber, cujo mérito será analisado pelo Plenário. Eis a ementa do julgado:

“ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR ENCARGOS TRABALHISTAS EM FACE DO INADIMPLEMENTO DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO. EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/1993. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Ante o exposto, julgo procedente a reclamação para cassar a decisão ora reclamada e determinar o sobrestamento do Processo 0000080-08.2014.5.15.0041 até que seja apreciado o mérito da repercussão geral reconhecida no RE-RG 760.931, (Tema 246). Prejudicada a análise do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 65

pedido liminar, nos termos do art. 161, parágrafo único, do RISTF.Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSOS

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 829.453 (422)ORIGEM : AMS - 50437741220114047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FAURECIA AUTOMOTIVE DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : HENRIQUE GAEDE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental no qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, como base no tema 843 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 835.818, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 22.9.2015, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Decido.Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à

origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem”.

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se (CPC, art. 543-B, § 3º grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância processualmente relevante de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006)”.

Sendo assim e em face das razões expostas, não conheço do presente agravo regimental, por manifesta inadmissibilidade. No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional,

mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar”.Ressalta-se que, ao contrário do alegado, a controvérsia foi decidida

nas instâncias ordinárias com fundamento exclusivamente constitucional:“De fato, o crédito presumido de ICMS, ora em comento, não constitui

receita tributável, mas renúncia fiscal efetuada pelo Estado-Membro, a fim de incentivar o desenvolvimento de determinados setores da economia, gerando importantes reflexos financeiros e sociais para o desenvolvimento do próprio Estado.

Admitir que tal subsídio ou subvenção sirva de base de cálculo para as contribuições PIS e COFINS, seria o mesmo que admitir a interferência da União na competência tributária privativa dos Estados, limitando a eficácia de benefícios fiscais por eles concedidos, importando em ofensa ao princípio federativo. Ademais, a incorporação de tais créditos à base de cálculo dos tributos federais acarreta um desfalque em seu valor numérico, na medida em que uma parcela das importâncias ressarcidas será amealhada aos cofres da União Federal.” (eDOC 7) (Grifei)

Ante o exposto, não conheço do presente, por incabível.Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.026 (423)ORIGEM : CC - 134824 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO MUNICIPIO

DE GOIANIA SINDIGOIANIAADV.(A/S) : MAURO ZICA NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SILVANIA MENDESADV.(A/S) : MARCUS ANTÔNIIO RODRIGUES DIAS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo regimental contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário.

Sustenta a parte agravante, em suma, que a decisão agravada ofende diversos princípios constitucionais.

2. Os embargos de declaração anteriormente opostos já foram recebidos como agravo regimental e submetidos à apreciação da Segunda Turma, sendo incabível e desnecessária a interposição de novo agravo regimental.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo regimental. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 418.535 (424)ORIGEM : AG - 350663 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : TINTAS RENNER S/A.ADV.(A/S) : MAURIVAN BOTTAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: torno sem efeito a decisão de fl. 701, ficando prejudicado o agravo regimental (fls. 706-731).

(I) Premissa: Tema 136, cujo recurso-paradigma é o RE-RG 590.809, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 24.11.2014

(II) Determinação: remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.885

(425)

ORIGEM : PROC - 14058947420148120000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 66

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : SINDICATO DOS FISCAIS AGROPECUÁRIOS DO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SIFEMSADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE VOLPE CAMARGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que não conheceu dos embargos de declaração opostos em face de despacho que determinou a devolução dos autos ao tribunal de origem, para aplicação do regime da repercussão geral, nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Inicialmente, indeferi a petição por considerar que a remessa dos autos ao tribunal a quo decorreu de ato de mero expediente que não desafia impugnação nesta Corte.

Não obstante, a parte interpõe o presente agravo regimental, no qual sustenta a inaplicabilidade do Tema 727 (RE-RG 797.905) ao caso, com o argumento de que o recurso extraordinário estaria fundado também no desrespeito à Súmula Vinculante 33 desta Corte.

Verifico que as alegações da parte são impertinentes e decorrem de mero inconformismo com o procedimento adotado por este Tribunal.

Ante o exposto, não conheço do presente, por incabível. À Secretaria, para que proceda à imediata baixa dos autos.Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AG.REG. NOS EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 233.297

(426)

ORIGEM : AC - 9601473149 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - ANSEFADV.(A/S) : JOÃO CURY E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIAO

Despacho: Abra-se vista à parte agravada, para, querendo, apresentar contrarrazões aos embargos de divergência, nos termos do art. 335, caput , do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal (Redação dada pela Emenda Regimental 47/2012).

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 690.236

(427)

ORIGEM : Ag - 1247947 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARIA HELENA BRANDAO NUNESADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo remetido ao Superior Tribunal de Justiça que determinou a devolução dos autos para que se cumprisse o disposto no art. 543-B do CPC, uma vez que a controvérsia suscitada no extraordinário estaria representada na sistemática de repercussão geral pelo tema 406, cujo paradigma é o AI-RG 843.287, DJe 1º.9.2011 (eDOC 7).

Encaminhados os autos ao Tribunal de origem, este devolveu o processo ao STF, por considerar que a questão debatida não se amolda ao paradigma indicado (eDOC 20, p. 76)

Com efeito, verifico que, em data posterior à decisão em comento, o tema destes autos foi submetido ao Plenário Virtual desta Corte, tendo como processo-paradigma o ARE-RG 888.938, DJe 29.6.2015 (Tema 824).

Ante o exposto, torno sem efeito a decisão constante no eDOC 7 e determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.141

(428)

ORIGEM : PROC - 71005101811 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : GIOVANI SALVATO DUARTEADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND E

OUTRO(A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 9 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.559

(429)

ORIGEM : PROC - 03345929420148240023 - TJSC - 1ª TURMA RECURSAL - CAPITAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : MURILO DEI SVALDI LAZZAROTTOAGDO.(A/S) : FRANCISCO RANGEL EFFTING E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LAUANA GHIORZI RIBEIRO

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo regimental na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no tema 862 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 911.161, Rel. Min. Teori Zavascki.

Ressalte-se que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem”. (grifei)

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 19.11.2008; e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo esta última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera consequência admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame. A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se (CPC, art. 543-B, § 3º grifei). A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância processualmente relevante de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente . Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 67

seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006). Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo”. (grifei)

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso .

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional. Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada. Indefiro o pedido de liminar”. (grifei)

Ante o exposto, não conheço do presente por incabível. Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 860.783 (430)ORIGEM : MS - 20090115205000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : RITA AUGUSTA CARVALHEIRO MERGARENOADV.(A/S) : FÁBIA ZELINDA FÁVARO

DECISÃO: Por meio do Ofício nº 642.01.0642/2015 (Petição nº 0045138), o

Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul encaminha a cópia do acórdão que julgou os embargos de declaração opostos pelo ora agravante no Processo nº 2009.011520-5, vinculado ao presente agravo de instrumento, o que comprova a deficiência na digitalização sustentada no pedido de reconsideração apresentado (Petição nº 29276/2015), motivo pelo qual reconsidero a decisão anteriormente proferida.

Passo à analise do agravo de instrumento.Trata-se de processo em que se discute a possibilidade de

prorrogação do pagamento de pensão por morte a filha, maior de 18 anos, de servidor público falecido.

O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV 24, XII; 25, § 1º; 40, § 12; 93, IX; e 195, § 5º, todos da Constituição.

O recurso não deve ser admitido. De início, nota-se que o Plenário do Supremo Tribunal Federal já assentou a inexistência de repercussão geral da controvérsia relativa à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal (Tema 660 - ARE 748.371-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes).

Quanto à alegada violação ao art. 93, IX, da Constituição, o Plenário deste Tribunal possui firme entendimento de que as decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, bastando que contenham fundamentos suficientes para justificar suas conclusões. Nesse sentido, reconhecendo a repercussão geral da matéria, confira-se o AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Quanto à questão de fundo, o Supremo Tribunal Federal já assentou em vários julgados que a controvérsia se insere no âmbito infraconstitucional. Nesse sentido, confira-se a ementa do RE 647.727-AgR, julgado pelo Ministro Gilmar Mendes e envolvendo o mesmo ente federativo:

“Embargos declaratórios em recurso extraordinário. 2. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Direito Administrativo e Previdenciário. Pensão de servidor público. 4. Dependente. Maioridade e estudante de ensino superior. Benefício previdenciário assegurado com base em legislação local. Súmula 280. 5. Erro material. Ocorrência no relatório e na parte dispositiva. 6. Agravo regimental a que se dá parcial provimento para fins de correção de erro material.”

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo de instrumento e nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.695 (431)ORIGEM : APCRIM - 105112070401546006 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : NELITO MOISÉS DE SOUZAADV.(A/S) : FELISBERTO EGG DE RESENDEAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento a recurso especial da parte recorrente, cujo provimento jurisdicional atendeu inteiramente ao postulado no recurso extraordinário (REsp 1.223.785/MG, Rel. Min. Nefi Cordeiro, fls. 126/129), tendo ocorrido o trânsito em julgado em 19/10/2015.

2. Presente tal circunstância, julgo prejudicado o recurso. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 857.805 (432)ORIGEM : AC - 20000110416166 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : LUIZ ESTEVÃO DE OLIVEIRA NETOADV.(A/S) : IRINEU DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : TERRACAP - COMPANHIA IMOBILIARIA DE BRASILIAADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO DE FARIA PEREIRA E OUTRO(A/

S)INTDO.(A/S) : CLEUCY MEIRELES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : IRINEU DE OLIVEIRA

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO.REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – REGULARIDADE –

SEQUÊNCIA DO REGIMENTAL.1. Por meio da decisão embargada, neguei seguimento ao

regimental, nos seguintes termos:REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – IRREGULARIDADE –

AGRAVO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. “Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a

procurar em juízo" (primeira parte da cabeça do artigo 37 do Código de Processo Civil). O agravante não se faz representado por causídico devidamente constituído. A subscritora do agravo regimental, Dra. Ana Paula de Oliveira Soares, OAB/DF 16.395, não possui, nos autos, os indispensáveis poderes.

Nem se diga pertinente o disposto na segunda parte do aludido preceito legal. Há de se ter em conta que a interposição do recurso não é passível de enquadramento entre os atos reputados urgentes. É que concorre, sempre, a possibilidade de o provimento judicial ser contrário aos interesses sustentados no processo, cabendo à parte precatar-se.

2. Em face da irregularidade da representação processual, nego seguimento ao agravo.

3. Publiquem.Nos declaratórios, o embargante sustenta a existência de erro

material no ato atacado, porquanto a subscritora do regimental teria sido regularmente constituída por meio de documentos constantes dos autos físicos do agravo de instrumento.

A parte embargada sustenta o acerto do ato impugnado.2. Na interposição destes embargos, atendeu-se aos pressupostos de

recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia regularmente constituído, foi protocolada no prazo legal.

Assiste razão ao embargante. Após requisição dos autos físicos, foi possível verificar que a Dra. Ana Paula de Oliveira Soares, OAB/DF nº 16.395, foi regularmente constituída por meio dos documentos de folhas 20, 74 e 169.

3. Ante o quadro, conheço dos declaratórios e acolho o pedido neles formulado para emprestar efeito modificativo à decisão impugnada e dar sequência ao regimental.

4. Publiquem.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.330

(433)

ORIGEM : PROC - 200613407404 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : LUIZ LEONARDO CANTIDIANO VARNIERI RIBEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 68

ADV.(A/S) : HELIO SABOYA FILHOEMBDO.(A/S) : RUBENS GLASBERGADV.(A/S) : ANDRÉA MARIA RODRIGUES

DESPACHO: Manifeste-se, a parte ora embargada, sobre os embargos de declaração de fls. 1.337/1.355. Prazo: cinco (5) dias.

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.274

(434)

ORIGEM : AMS - 00023981620134058300 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ROMILDO MARTINS SANTANAADV.(A/S) : BRUNO VIEIRA FERNANDES PINHEIRO E OUTRO(A/S)

DESPACHOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão

proferida.2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.091

(435)

ORIGEM : AC - 200135000002373 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DAS

CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - ANAJUR

ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Intime-se a União para que se manifeste acerca dos embargos de declaração interpostos pela ANAJUR (eDOC 23), bem como quanto à alegação de prevenção do presente recurso com o RE nº 880.773, Rel. Min. Teori Zavascki, conforme petição protocolada em 4.5.2015 (eDOC 9).

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 888.048 (436)ORIGEM : AC - 50120997620124047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : PAULO CESAR TEIXEIRAADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO

MINERAL - DNPMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – AUSÊNCIA DE VÍCIOS –

DESPROVIMENTO.1. Ao determinar a devolução do processo à origem, consignei: REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

APOSENTADORIA – ATOS SEQUENCIAIS – IMPLEMENTO – PRAZO DECADENCIAL – ARTIGO 54 DA LEI Nº 9.784/99 – BAIXA À ORIGEM.

1. Reconsidero a decisão publicada em 5 de junho de 2015.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 636.553/RS, da relatoria

do ministro Gilmar Mendes, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à necessidade de a Administração Pública observar o prazo decadencial de cinco anos, previsto no artigo 54 da Lei nº 9.784/99, para anular atos maculados pela ilegalidade.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, havendo a intimação do acórdão impugnado ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

4. Publiquem.O embargante, nos declaratórios, busca demonstrar a impertinência

da observância do paradigma consignado. O Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, em

contraminuta, aponta o acerto do ato impugnado.2. Na interposição destes embargos, atendeu-se aos pressupostos de

recorribilidade. A peça, subscrita por advogado regularmente constituído, foi protocolada no prazo legal.

Não prospera a articulação. Os declaratórios foram formalizados com o claro intuito de obter indevida alteração do resultado do julgamento, o que é inviável a esta altura, presente a organicidade do Direito instrumental.

3. Inexistente qualquer dos vícios relativos aos declaratórios, desprovejo-os.

4. Publiquem.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.505 (437)ORIGEM : PROC - 00500036320114036301 - TRF3 - SP - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : PAULO BUENO DE GOUVEAADV.(A/S) : FERNANDA PASQUALINIEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos em face de decisão que proferi, a qual determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Inconformado, o embargante interpõe o presente recurso, requerendo a rediscussão da matéria.

É o relatório. Decido.O presente recurso não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral. Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 07.12.2011, AI-AgR 775.139, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 19.12.2011 e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço do recurso, por inadmissível.Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.741

(438)

ORIGEM : APCRIM - 00265950320118260050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : EDIVALDO DA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSE ALENCAR DA SILVAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – AUSÊNCIA DE VÍCIOS –

DESPROVIMENTO.1. Ao negar provimento ao agravo, consignei: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 69

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.O embargante, nos declaratórios, busca afastar a observância dos

Verbetes nº 279, 282 e 356 da Súmula do Supremo. As contrarrazões não foram apresentadas. 2. Na interposição destes embargos, atendeu-se aos pressupostos de

recorribilidade. A peça, subscrita por advogado regularmente constituído, foi protocolada no prazo legal.

Não prospera a articulação. Os declaratórios foram formalizados com o claro intuito de obter indevida alteração do resultado do julgamento, o que é inviável a esta altura, presente a organicidade do Direito instrumental.

3. Inexistente qualquer dos vícios relativos aos declaratórios, desprovejo-os.

4. Publiquem.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.523

(439)

ORIGEM : AC - 10024082450123001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : CLARO S/AADV.(A/S) : STANLEY MARTINS FRAZÃOADV.(A/S) : LUCIANA ANGEIRAS FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos em face de decisão que proferi, a qual determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Inconformado, a parte Embargante opõe o presente recurso, sustentando a manifesta inadmissibilidade do apelo extremo.

É o relatório. Decido.O presente recurso não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral.

Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 07.12.2011, AI-AgR 775.139, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 19.12.2011 e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço do recurso, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 828.133 (440)ORIGEM : PROC - 00170983520118152001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NOVA OLINDAADV.(A/S) : JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão da Segunda Turma desta Corte que, ao conhecer parcialmente de agravo regimental e, nessa parte, negar-lhe provimento, manteve decisão que negara seguimento a recurso extraordinário. Eis o teor da ementa:

TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO A FUNDAMENTO DA

DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 284/STF. ESTADO DA PARAÍBA. ICMS. REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS. CONCESSÃO DE ISENÇÕES E OUTROS BENEFÍCIOS FISCAIS. APLICAÇÃO À PARCELA PERTENCENTE AOS MUNICÍPIOS. INCONSTITUCIONALIDADE. ENTENDIMENTO FIRMADO NO JULGAMENTO DO RE 572.762 (REL. MIN. RICARDO LEWANDOWSKI, PLENÁRIO, TEMA 42), SUBMETIDO À SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. PRECEDENTES DA SEGUNDA TURMA EM CASOS IDÊNTICOS.

AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO.

A parte embargante sustenta a divergência a partir do entendimento proferido nos seguintes precedentes: (a) RE 572.762 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno), segundo o qual “o repasse da quota constitucionalmente devida aos Municípios não pode sujeitar-se à condição prevista em programa de benefício fiscal de âmbito estadual”; (b) SS 4.653 e STA 658 (Rel. Min. AYRES BRITTO), STA 681-MC (Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA) e STA 699 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI), ambos no sentido de que o entendimento firmado no julgamento do RE 572.762 não se aplica aos casos oriundos do Estado da Paraíba; (c) RE 828.135 (Rel. Min. LUIZ FUX) e RE 705.423 (Rel. Min. EDSON FACHIN), nos quais foram devolvidos casos idênticos ao presente pelo Tema 653 da repercussão geral.

Instada a se manifestar, a parte embargada quedou-se silente.2. Não há qualquer divergência entre o acórdão embargado e o RE

572.762 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Plenário). Com efeito, o entendimento proferido em ambos os julgados é absolutamente idêntico, o que se evidencia pelo fato de que o aresto impugnado encontra-se fundamentado na orientação assentada quando do julgamento do RE 572.762, submetido à sistemática da repercussão geral. O mero fato de as situações analisadas nos dois casos não serem idênticas não enseja a interposição de embargos de divergência, cujo cabimento está restrito “à decisão de Turma que, em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário”, nos termos do art. 330 do RISTF.

3. Quanto aos demais julgados indicados no recurso, é pacífico na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal o entendimento de que decisão monocrática não pode ser utilizada como paradigma para demonstração de conflito jurisprudencial em sede de embargos de divergência. Nesse sentido: AI 830.836-AgR-segundo-ED-EDv-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 29/6/2015; e AI 547.631-AgR-ED-EDv-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe de 13/12/2010.

4. Diante do exposto, não admito os embargos de divergência.Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.026 (441)ORIGEM : CC - 134824 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO MUNICIPIO

DE GOIANIA SINDIGOIANIAADV.(A/S) : MAURO ZICA NETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SILVANIA MENDESADV.(A/S) : MARCUS ANTÔNIIO RODRIGUES DIAS

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.040

(442)

ORIGEM : ARESP - 133583 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : A DO C OADV.(A/S) : ALYSSON BATALHA FRANCOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 889.633

(443)

ORIGEM : AI - 201203000126056 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : ELEOTERIO VIDAL DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO SOARES NETOEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de novembro de 2015

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.545

(444)

ORIGEM : ARESP - 381207 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : REGINALDO HONÓRIO CAVALCANTEADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.824

(445)

ORIGEM : PROC - 002423320128170000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : MARCOS DIOGO RAMOSADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 888.225

(446)

ORIGEM : PROC - 01480787020098170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : TELMO ANTÔNIO AMORIM DA SILVAADV.(A/S) : ELIZABETH CARVALHO DE SIMPLICIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 184.359

(447)

ORIGEM : AC - 20682919 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE. : ESPÓLIO DE DUÍLIO DUSSIN

ADVDOS. : ANTONIO OCTAVIO DE ABREU E OUTROSEMBDO. : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADVDOS. : THALES BALEEIRO TEIXEIRA E OUTROS

DECISÃO: O Espólio de Duílio Dussin opõe embargos de divergência em face de acórdão, proferido pela Primeira Turma deste Tribunal, no qual foi dado provimento ao recurso extraordinário. O acórdão embargado foi assim ementado (fl. 239):

“ADMINISTRATIVO. MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. PROVENTOS DE DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO. ACÓRDÃO QUE, INVOCANDO A NORMA DO PARÁGRAFO PRIMEIRO DO ART. 39 DA CONSTITUIÇÃO, EQUIPAROU-OS AOS VENCIMENTOS DO CARGO DE DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE.

Aplicação inadequada do dispositivo constitucional, cujo preceito é dirigido ao legislador, a quem compete concretizar o princípio da isonomia, considerados especificamente os cargos de atribuições iguais ou assemelhadas.

Aplicação da Súmula nº 339.Recurso conhecido e provido.”Os embargos de declaração foram rejeitados (fl.266).O embargante alega que, ao julgar caso análogo, a Segunda Turma

do Supremo Tribunal Federal, em sede de RE 191.268, deu solução diversa. O acórdão paradigma foi assim ementado:

“ISONOMIA - VENCIMENTOS - LOTAÇÃO - IRRELEVÊNCIA. Sob pena de inobservar-se o disposto no § 1º do artigo 39 da Constituição Federal, descabe proceder a tratamento diferenciado, sob o ângulo dos vencimentos, considerada a secretaria em que lotado o servidor exercente de cargo com idênticas atribuições. PROGRESSÃO FUNCIONAL - DIREITO ADQUIRIDO. Prevendo a norma de regência o direito à progressão funcional pelo fato de integrar o prestador dos serviços o quadro efetivo de pessoal, não se há de estabelecer distinção. ” (RE 191.268, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ 20/3/1998)

Aduz que, em ambos os casos, a causa de pedir, ou seja, o fato de ambos os recorrentes estarem lotados em cargos com atribuições semelhantes, era idêntica. Sustenta, porém, que esse era apenas um dos fundamentos pelos quais foi interposta a ação ordinária:

“O direito à correção dos estipêndios anteriores a 1.990 solicitada pelos autores, é distinto do direito à isonomia de vencimentos que foi solicitada somente a partir de 01.01.90, em razão da dita lei, o que vale dizer que, se em hipótese, admitida apenas para argumentar, os autores não tivessem o direito à isonomia de vencimentos solicitada, ainda assim, no caso concreto, odo recurso extraordinário n. 184.359, haveria de ser julgado o feito com relação ao direito do autor ter os proventos calculados conforme a lei, com base nos vencimentos do cargos exercido, contadas vantagens possuídas e já reconhecidas, cuja subtração total ou parcial, feriu direito adquirido protegido pelo artigo 5º inciso XXXVI da Constituição Federal” (fl. 274).

Alega, ainda, que a aplicação da Súmula 339/STF é impertinente para solução da lide, porquanto o embargante teria direito à equiparação em virtude da incidência da Lei Municipal 3.461/90.

O Ministro Marco Aurélio admitiu os embargos e determinou a oitiva da parte embargada. Em impugnação, o Município requer o não conhecimento dos embargos porque não teria havido julgamento de mérito. Aduz, ainda, que o princípio da isonomia quanto aos vencimentos é destinado ao legislativo, não podendo o Judiciário conceder a equiparação.

A Procuradoria-Geral da República opinou pela rejeição dos presentes embargos de divergência (fls. 133-135).

É o relatório. Decido.A divergência não merece seguimento. Com efeito, quanto à alegação de que deveria ser feita uma distinção

entre os benefícios a que fazia jus o embargante anteriormente à janeiro de 1990, é preciso registrar que essa alegação não foi apresentada à Corte, seja nas contrarrazões do recurso extraordinário, seja na petição de embargos de declaração apresentada após o julgamento do recurso. Assim, por ser indevida inovação recursal, não houve, no acórdão embargado, apreciação sobre o mérito dos argumentos opostos pelo embargante. Nesse sentido, confira-se:

“EMENTA Agravo regimental em ação rescisória. Não conhecimento da ação. Ausência de análise de mérito na decisão rescindenda. Incompetência do Supremo Tribunal Federal. Agravo parcialmente provido para determinar a remessa dos autos ao juízo competente. 1. Para o conhecimento de ação rescisória no Supremo Tribunal, é imprescindível que a decisão que se pretende rescindir tenha versado sobre o mérito da divergência, nos termos do art. 485 do Código de Processo Civil. Inteligência da Súmula STF nº 249. No acórdão, não se enfrentou a questão de fundo, não se sujeitando ele, portanto, à rescisão. Incompetência da Corte para processar e julgar a ação rescisória. 2. Agravo parcialmente provido tão somente para determinar a remessa dos autos ao juízo competente. Precedentes: AR nº 2.299/DF e nº 2.334/SP”. (AR 2320 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 12/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-065 DIVULG 07-04-2015 PUBLIC 08-04-2015)

No que se refere à aplicação da Súmula 339, há que registrar que, nos termos do art. 332 do RISTF, “não cabem embargos, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 71

embargada”. De fato, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal reconheceu ser aplicável, sob a ordem constitucional vigente, a Súmula 339:

“EMENTA: Servidor público. Isonomia. Artigo 39, § 1º, da Constituição Federal. Súmula 339 do STF. - Esta Corte, como demonstram os precedentes invocados no parecer da Procuradoria-Geral da República, tem entendido que continua em vigor, em face da atual Constituição, a súmula 339 ("Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos, sob fundamento de isonomia"), porquanto o § 1º do artigo 39 da Carta Magna é preceito dirigido ao legislador, a quem compete concretizar o princípio da isonomia, considerando especificamente os casos de atribuições iguais ou assemelhadas, não cabendo ao Poder Judiciário substituir-se ao legislador. Contra lei que viola o princípio da isonomia é cabível, no âmbito do controle concentrado, ação direta de inconstitucionalidade por omissão, que, se procedente. dará margem a que dessa declaração seja dada ciência ao Poder Legislativo para que aplique, por lei, o referido princípio constitucional; já na esfera do controle difuso, vício dessa natureza só pode conduzir à declaração de inconstitucionalidade da norma que infringiu esse princípio, o que, eliminando o beneficio dado a um cargo quando deveria abranger também outros com atribuições iguais ou assemelhadas, impede a sua extensão a estes. Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido e provido.”

(RE 173252, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/1998, DJ 18-05-2001 PP-00087 EMENT VOL-02030-03 PP-00627 REPUBLICAÇÃO: DJ 18-05-2001 PP-00080)

“Recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida. Administrativo. Servidor Público. Extensão de gratificação com fundamento no princípio da Isonomia. Vedação. Enunciado 339 da Súmula desta Corte. Recurso extraordinário provido.”

(RE 592317, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 28/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-220 DIVULG 07-11-2014 PUBLIC 10-11-2014)

Em virtude dessa orientação, foi acolhida, mais recentemente, a Proposta de Súmula Vincula 88, para dar força vinculante à Súmula 339. De idêntico teor, as Súmulas sintetizem o reconhecimento de que “a jurisprudência do STF seria pacífica no sentido de que o aumento de vencimentos de servidores dependeria de lei e não poderia ser efetuado apenas com base no princípio da isonomia” (Informativo STF 756).

O entendimento acolhido pelo acórdão paradigma, portanto, afasta-se da jurisprudência que mais tarde veio a se consolidar na Corte, a impedir, nos termos do RISTF, o seguimento dos embargos.

Ante os exposto, com fulcro no art. 332 do RISTF, rejeito os embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 237.759

(448)

ORIGEM : AC - 9504551300 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : SILVIO PALMAADV.(A/S) : HÉLIO GONÇALVESEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Silvio Palma opõe embargos de divergência em face de acórdão, julgado pela Primeira Turma deste Supremo Tribunal Federal, assim ementado (fl. 174):

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO QUE RECONHECEU A MILITAR ANISTIADO PELA EC 26/85 A PROMOÇÃO A 1º TENENTE. ALEGA AFRONTA À REFERIDA EMENDA CONSTITUCIONAL.

A promoção ao mencionado posto encontra-se sujeita ao critério de merecimento, não podendo, conforme a reiterada jurisprudência desta Corte, ser classificada como direito do militar anistiado, a merecer o abrigo da norma inserta no art. 4º, § 3º, da EC n. 26/85. Precedentes do STF.

Recurso extraordinário conhecido e provido.”Os embargos de declaração foram rejeitados (fl. 204).Na divergência, o embargante aduz que o recurso extraordinário não

poderia ter sido conhecido, porquanto teria promovido indevida incursão em matéria de prova e na legislação infraconstitucional. Alega, ainda, divergência quanto ao decidido no RE 262-975, no AI 152-473 e no AI 138.331. Este último esta assim ementado:

“ANISTIA - MILITAR - PROMOÇÕES. Longe fica de vulnerar o disposto no artigo 8. do Ato das Disposições Constitucionais Transitorias decisão em que se conclui pelo direito de militar, atingido por ato de exceção, institucional ou complementar, a promoções, pelo duplo critério - antiguidade e merecimento. O preceito constitucional, ao disciplinar a anistia, não contem qualquer distinção. Restringir as promoções ao fator tempo implica esvaziar o próprio instituto da anistia, no que vinculada a movimentação como se no serviço ativo estivesse o militar. A referencia a "prazos de permanencia em atividade previstos nas leis e regulamentos vigentes, respeitadas as

caracteristicas e peculiaridades das carreiras dos servidores civis e militares e observados os respectivos regimes juridicos" não e de molde a levar a ilação restritiva. A analise subjetiva, mediante feitura de cursos e provas, foi obstaculizada pelos efeitos do ato de força que a propria anistia visa minimizar.”

(AI 138331 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Segunda Turma, julgado em 24/09/1991, DJ 11-10-1991 PP-14252 EMENT VOL-01637-03 PP-00431 RTJ VOL-00137-03 PP-01388)

Em nova manifestação, o embargante alega superveniência de fato novo com a edição da Medida Provisória 2.151-3, de 24.08.2001, que regulamentou o art. 8º do ADCT. Requereu, assim, por duas vezes, que fosse oportunizada a transação dos direitos em litígio.

A União manteve a objeção quanto à pretensão veiculada pelo embargante.

O Ministro Ricardo Lewandowski admitiu os embargos e abriu vista à parte embargada.

Em impugnação, a União sustenta não existir, in casu, o necessário cotejo analítico entre o acórdão embargado e o paradigma. Afirma, ainda, que é entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal que a promoção por merecimento configura mera expectativa de direito, pois está sujeita a fato ou condição falível, havendo possibilidade de não se incorporar ao patrimônio do militar. Assim, por exigir a análise de condições subjetivas para a promoção, seria inviável a pretensão do embargante.

A Procuradoria-Geral da República opina pelo não conhecimento, tendo em vista a ausência do cotejo analítico, e, no mérito, pelo provimento dos embargos, tendo em vista ter a jurisprudência da Corte se firmado em sentido oposto ao do acórdão embargado.

É, em síntese, o relatório. Decido. Assiste razão ao embargante. No que tange à preliminar, suscitada tanto pela embargada, quanto

pelo Procurador-Geral da República, tenho por preenchidos os pressupostos de admissibilidade, porquanto a divergência restou adequadamente demonstrada, com indicação da respectiva fonte e menção às circunstâncias que identificam e assemelham os casos confrontados.

Relativamente ao mérito, como o Plenário desta Corte já reconheceu, no julgamento do RE 165.438, Rel. Min. Carlos Velloso, Pleno, DJ de 05.05.2006, o Supremo Tribunal Federal pacificou a interpretação que deve ser dada ao art. 8º do ADCT, nos seguintes termos:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ANISTIA. MILITAR. PROMOÇÃO. Constituição de 1988, ADCT, artigo 8º. I. - O que a norma do art. 8º do ADCT exige, para a concessão de promoções, na aposentadoria ou na reserva, é a observância, apenas, dos prazos de permanência em atividade inscritos nas leis e regulamentos vigentes, inclusive, em conquência, do requisito de idade-limite para ingresso em graduações ou postos, que constem de leis e regulamentos vigentes na ocasião em que o servidor, civil ou militar, seria promovido. II. - RE conhecido e improvido.”

(RE 165438, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 06/10/2005, DJ 05-05-2006 PP-00005 EMENT VOL-02231-02 PP-00361)

O argumento, apresentado pelo então Relator, é o de que as ascensões e promoções por merecimento não foram viabilizadas, em virtude das sanções decorrentes dos atos de exceção, o que impediu se atingisse qualquer pretensão pretérita que pudessem ter os anistiados.

Corroborando as razões apresentadas pelo Relator do paradigma, o Min. Cezar Peluso afirmou que, em termos de anistia, a interpretação tem de ser sempre ampla e generosa, sob pena de frustrar seus propósitos político-jurídicos. Afirmou, ainda, que não podem ser equiparadas ambas as situações a que aludiu o Relator, porque o militar da ativa que deixou de ser promovido por merecimento, em razão de não ter cumprido os requisitos subjetivos necessários para a promoção, não o foi por culpa exclusiva sua. Para os militares excluídos, ao contrário, não pôde demonstrar seu eventual merecimento por culpa do Estado, que lhe retirou a possibilidade histórica de cumprir os requisitos.

O Min. Gilmar Mendes, aderindo ao voto do Relator, consignou que é razoável, pois, que para a satisfação desse desiderato, se considere, em cada caso, tão-somente, o decurso de tempo necessário para alcançar o posto na hierarquia militar, exatamente por imperativo de justiça.

O Tribunal, posteriormente ao voto paradigma, acolheu embargos de divergência para reconhecer o direito à promoção, também por merecimento, em decorrência da aplicação do art. 8º do ADCT/88. Nesse sentido, confiram-se: RE 166.791 EDv, Rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe 19.10.2007; RE 174.161 EDv, Rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe 14.11.2007; RE 197.761 EDv-AgR-ED-ED, Rel. Min. Maurício Corrêa, Rel. para o Acórdão Min. Cármen Lúcia, Pleno, DJe 05.10.2007.

Nos termos dos precedentes da Corte, a norma do art. 8º do ADCT exige, para concessão de promoções, seja na aposentadoria, seja na reserva, a observância dos prazos de permanência em atividade, conforme a previsão constante das leis e regulamentos vigentes, e do requisito de idade-limite para ingresso em graduações ou postos, que constem de leis e regulamentos vigentes na ocasião em que o servidor, civil ou militar, seria promovido.

Ressalte-se que, tanto no paradigma, quanto em decisões posteriores, esta Corte não admite que a promoção ocorra em quadro diverso daquele integrado pelos anistiados (veja-se, por exemplo, o RE 632.176, Rel.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 72

Min. Teori Zavascki, Pleno, DJe 28.03.2014). Não é este, contudo, o objeto do extraordinário e, ainda que o fosse, exigiria indevida análise de legislação infraconstitucional.

Registre-se, finalmente, que o posicionamento do Plenário sobre o tema de fundo da presente controvérsia corrobora a orientação que se adotou, por ocasião do julgamento do AI 138.331, Rel. Min. Marco Aurélio, DN 11.10.1991, e que foi invocado pelo embargante, para demonstrar a divergência. O acórdão embargado, portanto, diverge do arresto paradigma e da jurisprudência que, posteriormente, consolidou-se nesta Corte.

Com essas considerações, e na linha da jurisprudência pacífica do Tribunal, dou provimento aos embargos de divergência e, por conseguinte, negar provimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 174.849 (449)ORIGEM : MS - 37006101/0 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE. : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSEMBDO. : HUGO FERREIRA DE AZEVEDOADV. : ARGEMIRO DE PINA AMORIM

DECISÃO: Trata-se de embargos de divergência opostos pelo Estado de Goiás em face de acórdão proferido pela Segunda Turma deste Tribunal, assim ementado (fl. 118):

“INDEXAÇÃO – SALÁRIO MÍNIMO – VEDAÇÃO – PENSÃO ALIMENTÍCIA. O que previsto na parte final do inciso IV do artigo 7º da Carta Política da República não alcança pensão. Precedentes: recurso extraordinário nº 140.356-0-GO e 170.203-GO, ambos da Primeira Turma e relatados pelo Ministro Ilmar Galvão – respectivamente publicados no Diário da Justiça de 19 de dezembro de 1994 e na Revista Trimestral de Jurisprudência 151/652.”

O embargante afirma que a decisão divergiu de dois precedentes da Primeira Turma, nos quais se fixou entendimento pela aplicabilidade imediata do art. 7º, IV, do Texto Constitucional também às pensões instituídas antes de 1988, cujas ementas reproduzo:

“Pensões especiais vinculadas a salário mínimo. Aplicação imediata a elas da vedação da parte final do inciso IV do artigo 7º da Constituição de 1988.

- Já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que os dispositivos constitucionais têm vigência imediata, alcançando os efeitos futuros de fatos passados (retroatividade mínima). Salvo disposição expressa em contrário – e a Constituição pode fazê-lo –, eles não alcançam os fatos consumados no passado nem as prestações anteriormente vencidas e não pagas (retroatividades máxima e média).

Recurso extraordinário conhecido e provido.” (RE 140.499, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 9.9.1994)

“PENSÃO ESPECIAL. FIXAÇÃO COM BASE NO SALÁRIO MÍNIMO. ART. 7º, INC. IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

A vedação da vinculação do salário mínimo, constante do inc. IV do art. 7º da Carta Federal, que visa impedir a utilização do referido parâmetro como fator de indexação para obrigações, aplica-se imediatamente sobre as pensões que anteriormente foram estipuladas, não havendo que se falar em direito adquirido.

Recurso extraordinário conhecido e provido.” (RE 143.812, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 18.10.1996).

Sustenta, em síntese, a necessidade de se uniformizar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal pela “impossibilidade de se vincular pensão especial em múltiplos de salários mínimos, ainda que por lei anterior à Constituição, não prevalecendo aí a tese do direito adquirido” (fls. 124).

O Ministro Moreira Alves admitiu os embargos em 10 de dezembro de 1997 (fls. 127).

O embargado não apresentou impugnação (fls. 129).A Procuradoria-Geral da República opinou pelo provimento dos

embargos, se superada preliminar de comprovação da divergência pela juntada de certidão ou cópia autenticada dos acórdãos paradigmas (fls. 131-135).

É o relatório. Decido.Assiste razão à embargante. No que se refere à preliminar suscitada pelo Procurador-Geral da

República, tenho por preenchidos os pressupostos de admissibilidade, porquanto a divergência restou adequadamente demonstrada, com indicação da respectiva fonte e menção às circunstâncias que identificam e assemelham os casos confrontado.

Relativamente ao mérito, a questão oposta nestes embargos já foi dirimida pelo Plenário deste Tribunal, quando do julgamento dos embargos de divergência no RE 190.384-GO, Rel. Min. Octavio Gallotti, DJ 04.05.2001. Naquela oportunidade, o decisum restou assim ementado:

“Pensão especial estatutária vinculada a múltiplo de salário mínimo. O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que a fixação da remuneração do pessoal da Administração Pública, em múltiplos de salário mínimo, ofende ao disposto no art. 7º, IV, da Constituição. Embargos de Divergência recebidos.”

(RE 190384 EDv, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Tribunal Pleno, julgado em 04/10/2000, DJ 04-05-2001 PP-00034 EMENT VOL-02029-05 PP-00887)

Como se observa da leitura de sua ementa, a remuneração de servidores públicos, inclusive suas pensões especiais, não podem ser fixadas em múltiplos de salário mínimo, como ocorreu na hipótese dos autos. Registre-se que essa orientação foi posteriormente confirmada em outro julgado: RE 242-740-GO, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 18.05.2001.

Por essa razão, o acórdão embargado dissentiu do entendimento posteriormente sufragado pelo Plenário e está a merecer reforma.

Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento aos embargos de divergência para cassar o acórdão embargado, dar provimento ao recurso extraordinário e denegar a ordem em mandado de segurança.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 435.983 (450)ORIGEM : AC - 200202010098487 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIMED ALFENAS - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA SILVA MURGEL E

OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 30.363/2015DECISÃODEPÓSITO JUDICIAL – INTIMAÇÃO DA RECORRENTE.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:A Unimed Alfenas – Cooperativa de Trabalho Médico, que figura

como recorrida no processo em referência, requer seja a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS intimada para tomar ciência dos depósitos judiciais realizados em: 4 de setembro de 2014, no valor de R$ 2.544,17, 6 de março de 2015, no valor de R$ 2.594,81 e 3 de junho de 2015, no valor de R$ 2.580,63.

Aponta que, em 16 de junho de 2014, a ANS publicou a Resolução Normativa nº 351/2014, a definir critérios para o reconhecimento da suspensão de exigibilidade de créditos depositados judicialmente. Ressalta que, segundo o artigo 2º da mencionada Resolução, a Operadora de Plano de Saúde, ao efetuar o depósito, deverá comunicá-lo à ANS por meio de requerimento específico, contendo dados relativos à Operadora, ao débito e ao depósito. Tal requerimento deverá ser acompanhado de cópia legível da guia de depósito, bem como de uma certidão expedida pela secretaria do órgão jurisdicional onde tramita a ação. Consta, ainda, no artigo 3º, que a certidão deverá trazer informações detalhadas sobre o crédito objeto da ação – número do processo administrativo, das Guias de Recolhimento da União - GRU, das Notificações Fiscais de Lançamento de Débito - NFLD, das Autorizações de Internação Hospitalar - AIH, dos Autos de Infração - AI ou das Certidões de Dívida Ativa – CDA –, e a identificação do trimestre para cada depósito informado. Afirma que, dessa forma, toda vez que realizar um depósito neste processo, será necessário solicitar uma certidão, o que, segundo alega, torna inviável e dispendioso o procedimento para a suspensão da exigibilidade dos créditos. Apresenta cópias dos comprovantes de depósitos, substabelecimento e indica o nome da advogada Maria Inês Murgel para constar das futuras intimações.

Em 2 de março de 2012, Vossa Excelência determinou o sobrestamento do processo, ante a necessidade de o tema passar pelo crivo do Plenário do Supremo considerado o processo piloto, Recurso Extraordinário nº 590.570/RJ – cópia do ato anexa.

No extraordinário, discute-se a constitucionalidade da Taxa de Saúde Suplementar, instituída pela Lei nº 9.961/2000.

O processo encontra-se no Gabinete e já consta da autuação o nome da Dra. Maria Inês Murgel.

2. Cumpre intimar a recorrente para tomar conhecimento do depósito efetuado, dispensadas formalidades outras que apenas burocratizam o procedimento.

3. Providenciem.4. Publiquem.Brasília, 19 de junho de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 73

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 467.579 (451)ORIGEM : AC - 70006657985 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALBERTO WIEBBELLING E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HEVERTON ROSSO ADAMS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE PORTO

ALEGRE

DECISÃOIMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA –

PROGRESSIVIDADE ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/2000 – INCONSTITUCIONALIDADE – COBRANÇA – MANUTENÇÃO – ALÍQUOTA MÍNIMA – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 602.347/MG, da relatoria

do ministro Edson Fachin, assentou, sob o ângulo da repercussão geral, que a declaração de inconstitucionalidade da exigência de alíquotas progressivas do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana – IPTU não impede o prosseguimento da cobrança do imposto pela alíquota mínima fixada em lei para cada tipo de destinação do imóvel. Na ocasião, votei vencido.

Foi fixada a seguinte tese de repercussão geral: “Declarada inconstitucional a progressividade de alíquota tributária é devido o tributo calculado pela alíquota mínima estabelecida de acordo com a destinação do imóvel”.

3. Ante o precedente, ressalvada a óptica pessoal, nego seguimento ao extraordinário.

4. Publiquem.Brasília, 9 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.503 (452)ORIGEM : AC - 200461000338571 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MEIRE APARECIDA DE AMORIMRECDO.(A/S) : ANTÔNIO BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : NEIDE GALHARDO TAMAGNINIAM. CURIAE. : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

(PET/STF 0051147/2015) DECISÃO: 1. Trata-se de petição na qual a Confederação Nacional dos

Servidores Públicos - CNSP - e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ - requerem admissão no processo na condição de amici curiae.

2. Inviável o pedido formulado pelas requerentes. É que, quando do julgamento de agravo regimental na ADI 4.071 (Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe de 16/10/2009), esta Corte pacificou o entendimento de que a admissão da intervenção de terceiros na qualidade de amicus curiae tem por limite a data em que o processo for liberado para pauta pelo Relator. No caso, isso se deu em 15/2/2013, e o requerimento somente foi protocolizado em 6/10/2015 (fl. 300), o que obsta o deferimento do presente pedido, uma vez que formulado a destempo.

3. Ante o exposto, indefiro o pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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Em conseqüência fica intimado o Dr. Julio Bonafonte da decisão/despacho acima.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.741 (453)ORIGEM : AC - 20060057650 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - IPERNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : ANTÔNIA HEROITA BASTOS DE SIQUEIRAADV.(A/S) : FELIPE ANTÔNIO LOPES SANTOS

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 817.338, da relatoria do ministro Dias Toffoli, reconheceu a existência de repercussão geral do tema referente à possibilidade de a Administração anular ato administrativo, após decorrido o prazo versado na Lei nº 9.784/99, caso verificada ofensa a dispositivo da Constituição.

2. Ante o quadro, em virtude de o recurso veicular a mesma matéria, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 647.827 (454)ORIGEM : MS - 6160016 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : IRACI NAZARIADV.(A/S) : MELINA BRECKENFELD RECK E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Tendo em vista a adequação deste recurso para substituir o paradigma do Tema 571 da repercussão geral, remeto os autos à Presidência para a devida atualização dos dados nos sistemas informatizados da Corte.

Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República para parecer.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.699 (455)ORIGEM : MS - 6089085 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : DINORAH SEIFERTADV.(A/S) : GUSTAVO DE ALMEIDA FLESSAK

DESPACHO: Tendo em vista a opção pelo RE nº 647.827/PR como substituto do paradigma do tema nº 571 da sistemática da repercussão geral, devolvam-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.228 (456)ORIGEM : MS - 6664504 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : REGINA ESTELA PEREIRA PIASECKIADV.(A/S) : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista a informação acostada aos autos (eDOC 16), em petição datada de 12 de maio de 2014, no sentido de que a recorrida se afastou do cargo de Escrivã da 4ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, e que houve a vacância e estatização da Serventia, é de se concluir pelo prejuízo do recurso ante a ocorrência da perda do seu objeto.

Considerando que o presente recurso extraordinário é o paradigma do tema 571 da repercussão geral (“Aposentadoria compulsória de titular de serventia judicial não estatizada”), solicitei ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná a remessa de outros recursos que tratam da mesma temática, a fim de substituí-lo.

O RE nº 647.827/PR passará a ser o representativo da controvérsia.Finalmente, consigno que solicitei à Presidência do Supremo Tribunal

Federal, no paradigma substituto, a atualização dos dados do sistema informatizado.

Ante o exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário (RISTF, art. 21, IX)

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 74

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.793 (457)ORIGEM : AC - 01557167120078190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JORGE BARBOSA DE MORAES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ORLANDO DE ANDRADE VILLAR E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - SERVIDOR – TETO

REMUNERÁTORIO – EMENDA CONSTITUICIONAL Nº 41/2003 – EFICÁCIA IMEDIATA – PROCESSO VERSANDO A MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.

1. O Supremo, ao julgar o Recurso Extraordinário nº RE 609381/GO, no âmbito da repercussão geral, consignou que “o teto de retribuição estabelecido pela Emenda Constitucional 41/03 é de eficácia imediata, submetendo às referências de valor máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza remuneratória percebidas pelos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda que adquiridas de acordo com regime legal anterior”. Restou dispensada a devolução, pelos servidores, do que recebido em excesso, ante o princípio da boa–fé.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema de repercussão geral, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 741.602 (458)ORIGEM : MS - 06644746 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARÁPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : VIRGILINO FERREIRA VARELLAADV.(A/S) : GUIOMAR MARIO PIZZATTO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista a opção pelo RE nº 647.827/PR como substituto do paradigma do tema nº 571 da sistemática da repercussão geral, devolvam-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 853.389 (459)ORIGEM : AMS - 50004758920104047203 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JONAS BORDIGNON E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GIAN CARLO POSSAN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 718.874-RG/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à questão pertinente à “Validade da contribuição a ser recolhida pelo empregador rural pessoa física sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, nos termos do art. 1º da Lei 10.256/2001.” (Tema nº 669 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.

Brasília, 09 de novembro de 2015. Ministro CELSO DE MELLO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.813 (460)ORIGEM : PROC - 50048546220134047108 - TRF4 - RS - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JORGE LUIS FEITENADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA

E ESTATÍSTICA - IBGEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao examinar o RE 593.068-

RG, atualmente sob minha relatoria, reconheceu a repercussão geral da matéria controvertida neste processo.

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do CPC.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 900.761 (461)ORIGEM : PROC - 201192851986 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : COMERCIAL DE ALIMENTOS FLORESTA LTDAADV.(A/S) : ROBERTO NAVES DE ASSUNÇÃO E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 882.461/MG, da relatoria

do ministro Luiz Fux, reconheceu a repercussão geral da matéria relativa aos limites da imposição de multa tributária moratória sob o ângulo do princípio da vedação do confisco disposto no artigo 150, inciso IV, da Constituição Federal

2. Ante o fato de o recurso veicular a mesma matéria, presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução dos autos à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 911.592 (462)ORIGEM : PROC - 50299397420134047100 - TRF4 - RS - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JOAO CARLOS GONCALVESADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao examinar o RE 593.068-

RG, atualmente sob minha relatoria, reconheceu a repercussão geral da matéria controvertida neste processo.

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do CPC.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 911.736 (463)ORIGEM : PROC - 50282803020134047100 - TRF4 - RS - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 75

RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DA MATTA PEIXOTO VIEIRAADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao examinar o RE 593.068-

RG, atualmente sob minha relatoria, reconheceu a repercussão geral da matéria controvertida neste processo.

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do CPC.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.959 (464)ORIGEM : AC - 00010735020114058308 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOALINA TRANPORTES LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GABRIEL PEDROZA BEZERRA RIBEIROADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO PAURA PERES FILHORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do

Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:“TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO

FISCAL. CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA. PRESUNÇÃO DE CERTEZA, EXIGIBILIDADE E LIQUIDEZ. INDEFERIMENTO DE PERÍCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. INCIDÊNCIA DO ART. 131 DO CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ART. 538 DO CPC. CABIMENTO. TRÂNSITO EM JULGADO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO QUANTO à HIGIDEZ DE PARTE DO CRÉDITO FISCAL. ART. 473 DO CPC. APRESENTAÇÃO DE MEMORIA DISCRIMINATIVA DO CÁLCULO. DESNECESSIDADE. CORREÇÃO DO DÉBITO PELA TAXA SELIC. LEGALIDADE. CUMULAÇÃO COM OUTROS ENCARGOS. NÃO COMPROVAÇÃO. ENCARGO PREVISTO NO DECRETOLEI Nº 1.025/69. CONSTITUCIONALIDADE. MULTA MORATÓRIA. AUSENCIA DE CARATER CONFISCATÓRIO. PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE. APELAÇÃO IMPROVIDA.

1. Hipótese em que a constituição dos créditos fiscais se efetivou mediante declaração apresentada pela própria contribuinte, por meio de Declaração de Créditos Confessados e Declaração de Contribuições e Tributos Federais – DCTF.

2. O indeferimento de produção de prova pericial não caracterizou cerceamento de defesa, ante a desnecessidade da realização dessa prova, tendo a parte apelante se limitado a requerer a realização de perícia, sem trazer qualquer elemento que pudesse abalar a presunção de liquidez e certeza de que goza a Certidão da Dívida Ativa.

3. Caracterizado o propósito protelatório dos embargos de declaração, é cabível a condenação do embargante ao pagamento de multa, nos termos do § único do art. 538 do CPC.

4. A análise dos autos demonstra que se operou a coisa julgada em relação aos créditos constantes da CDA nº 35.588.272-8, de forma que não cabe mais discussão quanto à higidez dos créditos fiscais constantes desse titulo executivo, nos termos do disposto no art. 473 do CPC.

5. Os títulos executivos que lastrearam a execução se revestem de todos os requisitos insculpidos no art. 202 do CTN, inclusive o termo inicial de atualização e dos juros de mora, o valor inscrito, a forma de constituição do crédito e a fundamentação legal que embasa a respectiva cobrança.

6. De acordo com os arts. 204 do CTN e 3º da Lei nº 6.830/80, a dívida ativa, regularmente inscrita, possui presunção de liquidez e certeza, somente podendo ser afastada quando o sujeito passivo da obrigação traz robusta prova em contrário, o que não ocorreu na hipótese dos autos.

7. A jurisprudência do STJ encontra-se pacificada quanto à suficiência da indicação do fundamento legal no qual baseado o cálculo dos juros de mora e demais acessórios do crédito tributário executado, não sendo exigível a sua discriminação detalhada.

8. É legítima a utilização da taxa SELIC como fator de atualização das dívidas de natureza tributária, por se tratar de índice que conjuga correção monetária e juros de mora, sendo aplacável tanto nas operações ativas quanto passivas do Fisco, desde que não cumulada com outro índice de correção.

9. Os apelantes limitaram-se a fazer uma impugnação genérica em relação ao valor exequendo, sem comprovar que houve a cumulação da taxa SELIC com outros índices de correção.

10. A jurisprudência pátria é pacífica quanto à constitucionalidade da cobrança do encargo de 20% (vinte por cento) sobre o valor do débito, previsto no Decreto-Lei nº 1.025/69, editado pela Lei 7.711/88, o qual destina-

se a atender a despesas diversas, atinentes à arrecadação de tributos não pagos pelos contribuintes.

11. O STF já reconheceu a constitucionalidade da multa nos percentuais de 75% (setenta e cinco por cento) e 80% (oitenta por cento), sendo esses percentuais justificados pela necessidade de punição do contribuinte inadimplente, bem como por se tratar de fator de dissuasão em relação à prática dos atos caracterizados como infração para fins de sua incidência, de forma que não cabe invocar o princípio constitucional do não confisco para impedir a aplicação da multa moratória nesses percentuais. . Precedentes do STF e desta Corte Regional.

12. A parte apelante não logrou êxito em demonstrar, de forma específica,razões para justificar a reforma da sentença vergastada, a qual deverá ser mantida em todos os seus termos.

13. Apelação improvidaVerifico que uma das questões controvertidas nestes autos, acerca do

caráter confiscatório de multa moratória imposta ao contribuinte, guarda identidade temática com a pretensão que será apreciada nos autos do RE 882.461-RG, de relatoria do Ministro Luiz Fux.

Diante do exposto, determino o sobrestamento dos autos em Secretaria até que sobrevenha o julgamento do feito mencionado.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.156 (465)ORIGEM : PROC - 0209140107431 - TJMG - TURMA RECURSAL

DE CURVELOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSE MIGUEL GUERRA MARINO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DANIELE CRISTINA ENTREPORTES SILVARECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao Tema 6 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 566.471, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 7.12.2007. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.167 (466)ORIGEM : EIEXEC - 00022772920128260564 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : EDSON DIAS DE FREITASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

3. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e nº 356 da Súmula do Supremo. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

4. Pelas razões acima, nego seguimento ao extraordinário.5. Publiquem.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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Brasília, 12 de novembro de 2015.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.632 (467)ORIGEM : AC - 10024113204481001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GRAZIELA MARA BERNARDES JACOBADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA

DO ESPECIAL – PREJUÍZO.1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça conheceu e acolheu o pedido nele formulado. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.108 (468)ORIGEM : PROC - 006368472120044013400 - TRF1 - DF - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AURENÍ ALVES MACIEL NIEVOLA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTELLA INGLEZDOLFE DE MELLO CASTRORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de processo da competência deste Tribunal.

2. Nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 4 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.533 (469)ORIGEM :PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LIGIA IVONE DE ALMEIDA PEREIRAADV.(A/S) : JUSCIMAR PINTO RIBEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 41 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE 563.965, Rel. Min, Cármen Lúcia. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.863 (470)ORIGEM : EIAC - 200772050034523 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CÍRCULO S/AADV.(A/S) : PATRICK SCALVIMRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Impõe-se registrar, por relevante, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (RE 550.347-AgR/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 587.410-AgR/RJ, Rel. Min. EROS GRAU – RE 613.815/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TERRENOS DE MARINHA. TITULARIDADE. DEMARCAÇÃO. NECESSIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. IMPRESCINDIBILIDADE DE EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I – Para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo Tribunal de origem, acerca da titularidade do imóvel, seria necessária a análise das normas infraconstitucionais aplicáveis à especie, bem como o reexame do conjunto fático probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Precedentes.

II – Agravo regimental improvido.”(ARE 757.502-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI)“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL. ATUALIZAÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DE TERRENOS DE MARINHA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

(AI 839.438-AgR/SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA)Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço do presente

recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 09 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.238 (471)ORIGEM : PROC - 00004227120154050000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ TORRES FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JULIANA CHAGAS CORDEIRO

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a União. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, XXXVI, e 100, § 1º, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Transcrevo a ementa do acórdão recorrido:"AGRAVO REGIMENTAL. MANIFESTA PROCEDÊNCIA. AGRAVO

DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECATÓRIO/RPV COMPLEMENTAR. JUROS DE MORA POSTERIORES À DATA DE ELABORAÇÃO DOS CÁLCULOS EXEQUENDOS. TERMO FINAL. HOMOLOGAÇÃO DA CONTA DE LIQUIDAÇÃO OU TRÂNSITO EM JULGADO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRECLUSÃO. INOCORRÊNCIA. FALTA DE PROVA NOS AUTOS DE DENEGAÇÃO PRETÉRITA EXPRESSA OU TÁCITA DO PEDIDO. PRECEDENTE DO STF EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO INOMINADO DESPROVIDO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO PREJUDICADO.

1. A controvérsia posta à baila diz respeito ao termo final de incidência dos juros moratórios, a saber, a fixação definitiva do montante exequendo, consubstanciado no trânsito em julgado dos embargos à

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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execução ou, não sendo opostos, no trânsito em julgado da decisão homologatória dos cálculos.

2. Anteriormente considerava-se ocorrido o fenômeno da preclusão quando o pedido da parte exequenda era apresentado com o intuito de ver expedido precatório ou RPV complementar. Bem se sabe que essa corrente é compartilhada hoje por outros colegiados fracionários nesta e. Corte.

3. Alterou-se esse entendimento, primeiro por considerar inexistir nestes autos prova de indeferimento expresso ou tácito dessa pretensão executória antes da expedição do precatório principal. É dizer, estaríamos diante da primeira oportunidade em que o pedido de juros moratórios foi apresentado perante o Magistrado de piso pelo exequente, descabendo se cogitar de preclusão de qualquer espécie, seja pro judicato, seja para a parte credora, seja lógica, seja consumativa. Nesse prisma, ressalvada a denegação expressa e transitada em julgado na sentença exequenda ou incidentalmente no curso da execução, o credor detém a faculdade de pleitear o pagamento dessa diferença.

4. Segundo e não menos importante, cumpre destacar pronunciamento do excelso Pretório em sede de repercussão geral na Apelação Cível n.º 572.897-AL, da relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa. Curial transcrever os seguintes trechos do voto consagrado pelo Pleno do STF: "Pois bem, o TJ/RS entendeu que o exame desse pedido estaria precluso, porquanto não apresentado a tempo e modo próprios. Lê-se no acórdão recorrido que o Tribunal de origem entendeu que esse pedido deveria ter sido realizado antes da expedição da RPV. É, pois, o reconhecimento da preclusão que fundamenta o argumento do MPF sobre a falta de prequestionamento e a consequente aplicação da Súmula 282/STF. [...] No caso em exame, sinto-me habilitado para reconhecer que não houve problema de prequestionamento, pois não caracterizada a preclusão do pedido".

5. "O termo final dos juros de mora nas execuções contra a Fazenda Pública, nos termos do art. 730 do Código de Processo Civil, somente se verifica com a definição do quantum debeatur - com o trânsito em julgado dos embargos à execução ou com o decurso in albis do prazo para opô-los -; quando não mais se poderá imputar a demora à Fazenda Pública". (STJ, Terceira Seção, EmbExeMS nº 11.343 - DF, Ministra Laurita Vaz, DJe: 03.05.2011).

6. Hipótese que não se confunde com a inexistência de mora da Fazenda Pública pela demora nos trâmites processuais necessários à expedição do requisitório ou ao seu efetivo pagamento, desde que satisfeito o débito no prazo constitucional, consoante entendimento sufragado em recurso representativo de controvérsia (REsp nº 1.143.677-RS) e na Súmula Vinculante nº 17. Agravo regimental desprovido. Pedido de reconsideração prejudicado.”

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido da incidência de juros moratórios em caso de descumprimento do prazo constitucional previsto para o pagamento dos precatórios. Logo, não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PRECATÓRIO. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO CONSTITUCIONAL. JUROS DE MORA. PERÍODO DE INCIDÊNCIA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE 744045 AgR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 11/11/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-228 DIVULG 19-11-2014 PUBLIC 20-11-2014)

“Agravo regimental na reclamação. Precatório judicial. Juros de mora. Violação da Súmula Vinculante nº 17 não configurada. Agravo regimental não provido. 1. Em razão do regime constitucional e legal de administração financeira do Estado e de execução contra a Fazenda Pública entre 1º de julho e o último dia do exercício financeiro seguinte, não há que se falar em atraso do Poder Público no pagamento de precatórios. 2. O juro de mora é encargo decorrente da demora no adimplemento da obrigação, somente se justificando sua incidência no período que extrapola o tempo ordinário de pagamento do precatório. 3. Para os precatórios expedidos até 1º de julho e não pagos pelo Poder Público até o último dia do exercício financeiro seguinte, correrão juros de mora do primeiro dia do exercício financeiro seguinte ao fim do prazo constitucional até a data do efetivo pagamento. 4. Agravo regimental não provido.” (Rcl 13684 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 28/10/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-229 DIVULG 20-11-2014 PUBLIC 21-11-2014)

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.292 (472)ORIGEM : AC - 9342781 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LONDRINARECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA, APOSENTADORIA E

PENSÕES DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE LONDRINA - CAAPSML

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINARECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA WROBELADV.(A/S) : GUILHERME RÉGIO PEGORARO

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 439 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 606.199, Rel. Min. Teori Zavascki. Assim, devolvam-se os autos ao Tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.703 (473)ORIGEM : PROC - 90187445320158130024 - TJMG - TURMA

RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 1ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FERNANDO SILVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO CATUNDA CÉSAR DE SIQUEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TAMADV.(A/S) : FABIO RIVELLI

Decisão: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 210 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 636.201, de minha relatoria. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.771 (474)ORIGEM : AI - 50051619720134040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SERGIO ISIDORIO RIBEIROADV.(A/S) : LUCIANO MOSSMANN DE OLIVEIRA

DECISÃO: Os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 339, 503 e 660 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, o AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010; o RE-RG 661.256, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 26.4.2012; e o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013. Assim, devolvam-se os autos ao Tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 887.499 (475)ORIGEM : PROC - 00316689620148190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUAPIMIRIMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUAPIMIRIMRECDO.(A/S) : SEGAP - SOCIEDADE AGROPECUÁRIA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 78

moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 5 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.574 (476)ORIGEM : AC - 20140033284 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSÉ ELIAS DE MELOADV.(A/S) : LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAISRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

RIO GRANDE DO NORTE - IPERNRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

Decisão: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado (fls. 191):

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. REVISÃO DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA. INATIVAÇÃO COMPULSÓRIA POR IDADE. PRETENSÃO DE RECEBER PROVENTOS INTEGRAIS. IMPOSSIBILIDADE. PROVENTOS CALCULADOS PELA MÉDIA DAS ÚLTIMAS REMUNERAÇÕES E SEGUNDO A PROPORCIONALIDADE DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COMPUTÁVEL À APOSENTADORIA. APLICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS (ART 40, §1º, II, DA CF/88 E ART. 67, DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 322/06). NÃO DEMONSTRAÇÃO DE EVENTUAL DESCUMPRIMENTO DO PISO NACIONAL ESTABELECIDO NA LEI FEDERAL Nº 11.738/2008 PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DA APELAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA.”

No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa ao art. 40, § 1º, II, §§ 3º e 17, da Constituição Federal, bem como ao art. 7º, da EC 41/2003.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que o cálculo de sua aposentadoria deve ser feito com proventos proporcionais com base na última remuneração do cargo, e, não com base na média aritmética das contribuições.

A Vice-Presidência do TJ/RN inadmitiu o recurso, em virtude de incidir na hipótese as Súmulas 279 e 280 do STF.

É o relatório. Decido.Inicialmente, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou: “Na verdade, o cálculo dos proventos, ao que se vê dos autos,

observou corretamente as prescrições legais e constitucionais, segundo se extrai dos documentos acostados com a inicial pelo próprio demandante ora apelado.” (fls. 196)

(…)“Diversamente disso, tendo sido aposentado compulsoriamente, por

idade limite, o que se vê é que os seus proventos foram calculados sobre a média das contribuições (no que foram consideradas as verbas adicionais percebidas) e, ainda, de forma proporcional ao tempo de contribuição, não havendo qualquer demonstração acerca de ilegalidade ou incorreção de parte do Estado.

Do mesmo modo, não vislumbro também, na hipótese, qualquer descumprimento por parte do Estado em relação ao Piso Salarial Nacional estabelecido pela Lei nº 11.738/2008.” (fls. 196-197)

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Tribunal a quo demandaria o exame da legislação local (Lei Complementar Estadual 322/2006) e o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 280 e 279 do STF.

Ademais, como se observa da leitura do acórdão recorrido, o exame das razões recursais exige análise da legislação infraconstitucional (Leis

10.887/2004 e 11.738/2008)), pois eventual contrariedade com a Constituição Federal é apenas reflexa, o que não autoriza o acesso à via extraordinária.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “a”, CPC, e 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.083 (477)ORIGEM : AC - 71005125463 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA

FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DE FABRA JÚNIORADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND E

OUTRO(A/S)

D E S P A C H ODetermino a tramitação do presente feito na forma eletrônica, nos

moldes do art. 29 da Resolução STF nº 427, de 20 de abril de 2010.À Secretaria Judiciária, para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 28 de outubro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.709 (478)ORIGEM : AI - 11921534 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : TRANSPORTADORA MAYER SAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto em face de decisão que inadmitiu recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, assim ementado:

“Tributário. Execução Fiscal. Extinção. Condenação da Fazenda Pública ao pagamento de custas processuais. Execução da sentença. Vara Judicial estatizada durante o trâmite do feito. Irrelevância. Confusão entre sujeito ativo e passivo da obrigação tributária. Inocorrência. Destinação da receita obtida com a cobrança das custas. Poder Judiciário. Orçamento próprio. FUNJUS. Destinação própria. Norma legal que isenta a Fazenda Pública do pagamento de custas. Inexistência. Decisão mantida. Agravo de Instrumento não provido”. (eDOC. 3, p. 42)

Os embargos de declaração foram rejeitados (eDOC. 3, p. 67).No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, da

Constituição Federal, aponta-se ofensa aos arts. 24, IV; 98, §2º; e 145, II, do Texto Constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, o seguinte:“Por ostentar a qualidade de credor das custas processuais o Estado

do Paraná não pode ser condenado ao seu pagamento quando o processo judicial tramita em Vara por ele mesmo instituída (serventia oficializada).

Desse modo, dessume-se do sistema constitucional a impossibilidade de o ente político ser devedor de um tributo decorrente da prestação do serviço público por ele mesmo disponibilizado, sob pena de estar tributando a se mesmo (autotributação).” (eDOC. 3, p. 117)

A Vice-Presidência do TJPR inadmitiu o recurso, aos fundamentos de ausência de prequestionamento e de que se trata de ofensa reflexa à Constituição Federal.

É o relatório. Decido.A irresignação não merece prosperar.De plano, constata-se que eventual divergência ao entendimento

adotado pelo juízo a quo demandaria o reexame da legislação infraconstitucional, aplicável à espécie (Lei 15.942/2008 do Estado de Pernambuco e Código Civil), de modo a inviabilizar o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 280 do STF.

Veja-se, a propósito, o seguinte julgado:“ADMINISTRATIVO. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO

– CONAB. EMPRESA PÚBLICA FEDERAL PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS. EXTENSÃO DOS BENEFÍCIOS DA FAZENDA PÚBLICA. ISENÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS E PRAZO EM DOBRO PARA RECORRER. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO PROCESSUAL ORDINÁRIA. OFENSA REFLEXA. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I – Ainda que a matéria constitucional suscitada houvesse sido prequestionada, a orientação desta Corte é a de que a alegada violação do art. 5º, XXXV, LIV e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 79

LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabilizaria o conhecimento do recurso extraordinário. II - Este Tribunal possui entendimento no sentido de que o art. 173, § 2º, da Constituição não se aplica às empresas públicas prestadoras de serviços públicos. Dessa afirmação, porém, não se pode inferir que a Constituição tenha garantido a estas entidades a isenção de custas processuais ou o privilégio do prazo em dobro para a interposição de recursos. III - Observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF). IV - Agravo regimental improvido.”(RE 596729 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe 10.11.2010)

Acrescento, ainda, que o STF julgou, por meio do instituto da repercussão geral, o Tema 389, cujo recurso-paradigma é o AI-RG 826.496, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 24.05.2011, no qual, em que pese tratar de dispositivo estadual sobre isenção de custas devidas pela Fazenda, as razões de decidir do paradigma persistem e devem ser aplicadas ao presente caso, senão vejamos:

“Verifico que o Tribunal a quo, interpretando exclusivamente as Leis Estaduais 12.613/2006 e 12.613/2007, afastou a isenção prevista no art. 11 da Lei Estadual 8.121/1985, condenado o Estado do Rio Grande do Sul ao pagamento de despesas judiciais, custas e emolumentos.

Assim entendo que a controvérsia posta nos autos está restrita ao âmbito da interpretação da legislação infraconstitucional. Com isso, eventual ofensa à Constituição Federal, se houvesse, seria indireta, hipótese que impede a admissão de recurso extraordinário, a teor do verbete 280 da Súmula do STF.”

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “b”, CPC, e 21, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 913.194 (479)ORIGEM : AC - 103380604917211001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : EUGÊNIO PINTOADV.(A/S) : JOAB RIBEIRO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 128, § 5º, II, “a”, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Pretende a parte recorrente a revisão de sua condenação em honorários de sucumbência ao argumento de ofensa à vedação constitucional de recebimento de honorários pelo Ministério Público.

Entretanto, na decisão recorrida restou assentado que:“Por fim, ao examinar a questão relativa à sucumbência na ação civil

pública, o Superior Tribunal de Justiça reconhece que à ação de improbidade administrativa deve ser dado idêntico tratamento de que que trata o art. 18, da Lei n. 7.347//8:

(…)Sendo assim e em vista do acolhimento do pedido formulado na

inicial, o réu arcará com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em R$ 5.000,00 e que deverão ser recolhidas pelo referido réu ao fundo de que trata o art. 13, da Lei n. 7.347/85.”

Do exposto, conclui-se que o Tribunal de origem não determinou a remuneração do Ministério Público mediante recebimento de honorários de sucumbência, mas apenas aplicou a legislação infraconstitucional pertinente, cujo exame é vedado em sede de extraordinário.

Configuram-se dissociadas as razões do apelo extremo, ensejando o óbice da Súmula nº 284/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”. Colho precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. MULTA. CARÁTER CONFISCATÓRIO. RAZÕES DISSOCIADAS. IMPOSSIBILIDADE ANÁLISE DO RECURSO. SÚMULAS 283 E 284/STF.

1. O acórdão recorrido afirmou ser inviável a discussão acerca da exigibilidade da multa em sede de exceção de pré-executividade. Por outro lado, as razões do recurso extraordinário limitaram-se a pugnar pelo reconhecimento do caráter confiscatório da penalidade. Nota-se, então, que os argumentos apresentados no recurso extraordinário estão dissociados dos fundamentos do acórdão recorrido. Nessas condições, a hipótese atrai a incidência das Súmulas 283 e 284/STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 707.173-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 23.4.2015)

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RAZÕES DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS ADOTADOS NA DECISÃO RECORRIDA. INÉPCIA.

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. MULTA. 300%. APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO USO DE MULTA COM EFEITO DE CONFISCO.

1. É dever da parte interessada impugnar com precisão os fundamentos da decisão recorrida. Se o fizer em termos genéricos, ou com razões dissociadas do quadro, seu esforço será incapaz de reverter o posicionamento que lhe é desfavorável.

2. No caso em exame, a decisão agravada aplicou precedentes que reconheceram a possibilidade de reexame de multas desproporcionais, isto é, que tenham efeito confiscatório sem justificativa. A questão de fundo, portanto, é saber-se se a intensidade da punição é ou não adequada à gravidade da conduta da parte-agravada.

3. Contudo, a parte-agravante desviou-se da discussão central, para argumentar a impossibilidade de reexame da multa, com base na separação de Poderes. Inépcia das razões de agravo regimental.

Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (RE 455.011-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 08.10.2010)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 913.786 (480)ORIGEM : PROC - 05003424320154058312 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSÉ ARNALDO DOS SANTOSADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão assim ementado, no que interessa:

“PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REVISÃO. CONSUMAÇÃO DO PRAZO DECENAL. ART. 103, CAPUT, LEI Nº 8.213/91. RECURSO INOMINADO IMPROVIDO”. (eDOC 24).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, sustenta-se violação dos artigos 5º, XXXVI; 194, IV; e 201, § 4º, do texto constitucional.

Alega o direito “de revisar o benefício previdenciário, mediante aplicação imediata dos percentuais de 2,28% referente a Junho de 1999 e, 1,75% referente a Maio de 2004”. (eDOC 26)

É o relatório.Decido. A irresignação não merece prosperar. Verifico a deficiência da fundamentação do recurso extraordinário,

tendo em vista que suas razões estão dissociadas da matéria versada no acórdão recorrido, a dar ensejo à aplicação da Súmula 284 do STF. Nesse sentido, a jurisprudência desta Corte. Confira-se o RE-AgR 601.686, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 1º.2.2011, cuja ementa transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO. 1. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE: RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DISSOCIADAS DA MATÉRIA VERSADA NO JULGADO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. PODER JUDICIÁRIO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA: IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO NÃO PREVISTO EM LEI. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, II, “a”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 80

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.106 (481)ORIGEM : AC - 00331796120084013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES FEDERAIS DOS EX-

TERRITÓRIOS E DO ANTIGO DISTRITO FEDERAL DO BRASIL-AMFETADF

ADV.(A/S) : VERA CARLA NELSON CRUZ SILVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado (eDOC6, p. 37):

“APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ÓBICE DA SÚMULA 339/STF. NÃO APLICABILIDADE NA HIPÓTESE. SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES. ANTIGO DISTRITO FEDERAL. ARTIGO 65 DA LEI 10.486/02. EXTENSÃO DA VANTAGEM PECUNIÁRIA ESPECIAL – VPE. PARCELA CRIADA APENAS EM FAVOR DOS MILITARES DO DISTRITO FEDERAL. DEFERIMENTO DA PRETENSÃO. INTELIGÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL 38/2002. PRECEDENTES DO STJ E DESTE TRF.

1. No caso vertente, não incide o óbice da Súmula 339/STF. (Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia), haja vista não se tratar de concessão de aumento de vencimentos a servidores públicos, mas, tão somente, de se aplicar a norma, qual seja, a Lei 10.486/2002, que estabelece uma vinculação permanente entre os militares do antigo e do atual Distrito Federal, sendo que todos são igualmente remunerados pela União.

2. Em razão desta vinculação, a Vantagem Pecuniária Especial – VPE, criada pela Lei 11.134/05, devida aos militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do atual Distrito Federal, estende-se aos antigos militares do Distrito Federal.

3. Dando efetividade à garantia estabelecida pelas Emendas Constitucionais 19/98 e 38/2001, a Lei 10.486/2002 (art. 65) estabeleceu que as vantagens ali instituídas em favor dos servidores militares do Distrito Federal seriam estendidas aos militares da ativa, inativos e pensionistas, do antigo Distrito Federal e dos ex-Territórios Federais do Amapá, Rondônia e de Roraima.

4. Ocorre que, após a edição da aludida norma, apenas os servidores militares do Distrito Federal foram contemplados com novos aumentos salariais concedidos sob a forma de gratificações criadas privativamente em seu benefício.

5. Apelação da parte impetrante a que se dá provimento para que a Vantagem Pecuniária Especial – VPE, criada pela Lei 11.134/05, seja estendida aos servidores do antigo Distrito Federal em razão da vinculação jurídica estabelecida pela Lei 10.486/2002.

Os embargos de declaração foram acolhidos apenas para sanar omissão referente à legitimidade ativa da associação recorrida (eDOC7, p. 16).

No recurso extraordinário, interposto com fulcro no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 2º; 5º, II e LXIX; 37, caput; 40, § 8º; e 61, § 1º, II, da Constituição Federal.

Sustenta-se, em suma, que o Tribunal de origem violou o princípio da legalidade, ao conceder aos servidores substituídos, inativos e pensionistas, o direito à percepção da Vantagem Pecuniária Especial - VPE, nas mesmas condições pagas aos servidores em atividade. Alega-se que o legislador concedeu a referida vantagem apenas aos militares do Distrito Federal, ativos, inativos e pensionistas, excluindo qualquer outro. Desse modo, seria indevida a extensão aos servidores militares de ex-territórios.

A Vice-Presidência do Tribunal a quo inadmitiu o recurso, visto que inexistiria ofensa direta à Constituição e que incidiria, no caso, o óbice da Súmula 283 do STF.

Verifica-se que o Tribunal de origem concluiu que os servidores militares federais substituídos pela associação recorrida têm direito à percepção da Vantagem Pecuniária Especial instituída pela Lei 11.134/2005, visto que a Lei 10.486/2002 estabelece uma vinculação permanente entre os militares do antigo e do atual Distrito Federal.

Conforme se depreende da leitura da ementa do acórdão recorrido, o Tribunal a quo decidiu a questão com fulcro na legislação infraconstitucional. Sendo assim, eventual divergência em relação ao entendimento por ele adotado demandaria a análise da legislação aplicável à espécie (Leis 10.486/2002 e 11.134/2005), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, porquanto eventual ofensa à Constituição seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: RE 795.191-AgR, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 25.03.2015; ARE 869.498-AgR, Rel. Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 07.05.2015; e ARE 870.624, Rel. Ministro Dias Toffoli, DJe de 04.08.2015.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao

recurso extraordinário, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “b”, CPC e 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHIN

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.235 (482)ORIGEM : PROC - 50323076520134047000 - TRF4 - PR - 3ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : IZOLINA LANCE MACENTEADV.(A/S) : LUÍS GUSTAVO FUSINATTO MAGNANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ARIALBA NEGRELLOADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CÁSSIA PEREIRA JORGE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/02/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/02/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/02/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/08/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Não há, outrossim, no recurso a indicação adequada da questão constitucional controvertida. Tal circunstância consubstancia deficiência na fundamentação recursal, motivo pelo qual não pode ser conhecido o recurso extraordinário. Incide, na hipótese, a Súmula 284 do STF: " É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia ".

4. Ainda que fosse possível transpor esses óbices, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e da inafastabilidade da jurisdição, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais. Nesse sentido: ARE 748.371-RG/MT, Min. GILMAR MENDES, Tema 660, Plenário, DJe de 1º/8/2013; AI 796.905AgR/PE, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21/5/2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/3/2012; e ARE 642.062-AgR/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe de 19/8/2011.

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.733 (483)ORIGEM : PROC - 00012838220128170230 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : AMARO BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARREIROSADV.(A/S) : JOSÉ PEDRO DE SOUZA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco que concluiu que o pagamento de adicional noturno depende de legislação específica e que, na espécie, não há previsão em lei

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 81

municipal. Nas razões recursais, sustenta-se que a referida vantagem, no caso, está regulamentada no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Barreiros.

O Supremo Tribunal Federal assentou a natureza infraconstitucional e reconheceu a inexistência de repercussão geral da matéria discutida nestes autos, referente à regulamentação do pagamento de adicional noturno, no exame do ARE 837.041, Rel. Ministro Teori Zavascki, DJe de 05.12.2014 (Tema 776). Reproduzo a ementa desse julgado:

“ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MANDADO DE INJUNÇÃO. ESTADO DE PERNAMBUCO. SERVIDORES PÚBLICOS. ART. 7º, IX, DA CONSTITUIÇÃO. REGULAMENTAÇÃO DO PAGAMENTO DE ADICIONAL NOTURNO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A controvérsia relativa à regulamentação do pagamento de adicional noturno para servidores públicos do Estado de Pernambuco, fundada na interpretação da Lei Estadual 10.784/92, é de natureza infraconstitucional.

2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna se dê de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).

3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.”

Ante o exposto, em vista do pronunciamento do Supremo Tribunal Federal acerca do tema suscitado neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.921 (484)ORIGEM : AC - 1002410063270001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : B F B M BRENDA FERNANDA BARBOSA MIRANDA

REPRESENTADA POR EDINÉIA BARBOSA ALVESRECTE.(S) : R B C REPRESENTADO POR EDINÉIA BARBOSA

ALVESRECTE.(S) : EDINÉIA BARBOSA ALVESADV.(A/S) : CRISTIANO DE MELO BASTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSE SEVERINO CAETANORECDO.(A/S) : MIRIAN DE FATIMA MACIEL CAETANORECDO.(A/S) : LAURO AUGUSTO CHIARI GOULARTRECDO.(A/S) : JOSE DE SOUZA PEREIRARECDO.(A/S) : LUCY PEREZ CORREA PEREIRARECDO.(A/S) : GERALDO GARCIA CHIARIRECDO.(A/S) : ANGELA SANTOS CHIARIRECDO.(A/S) : LACERDA DOS SANTOS AMORINRECDO.(A/S) : DEISY ANTONIA FRANCARECDO.(A/S) : DAVIDSON JUNIO DE SOUZA CUNHARECDO.(A/S) : ALEXANDRE DE LIMA CHUMBINHORECDO.(A/S) : LUIZ FERNANDO VASCONSELOS DE FREITASRECDO.(A/S) : JOVIANO MAYERRECDO.(A/S) : TRAM LOCACAO DE EQUIPAMENTOS LTDARECDO.(A/S) : TRAM LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 1º, III, 5º, XXIII, XXXV, LIV e LV, 6º, 170, III, e 227 da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Por fim, ainda que superados tais óbices, não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação processual aplicável à espécie, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“Embargos de declaração no recurso extraordinário com agravo. Processual. Falta de interesse de agir. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental.2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de legislação

infraconstitucional e o exame de ofensa reflexa à Constituição Federal.3. Agravo regimental não provido.” (ARE 729.649-ED, Rel. Min. Dias

Toffoli, 1ª Turma, DJe 01.4.2014)“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

Para dissentir da conclusão do Tribunal de origem, seria necessário o reexame da legislação infraconstitucional aplicada ao caso (art. 267, § 3º, do Código de Processo Civil). A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afasta o cabimento de recurso extraordinário para o questionamento de alegadas violações à legislação infraconstitucional sem que se discuta o seu sentido à luz da Constituição.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 779.414-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 25.8.2014)

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Prequestionamento implícito. Inadmissibilidade. Precedente do STF. 3. Condições da ação. Interesse de agir. Discussão de índole infraconstitucional. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 556.262-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 09.4.2013)

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEGITIMIDADE DA PARTE. DISCUSSÃO DE NATUREZA PROCESSUAL. FUNDAMENTO INATACADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. VIOLAÇÃO AO ART. 5º, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OFENSA APENAS REFLEXA. PRECEDENTES.

AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO.” (AI 800.408-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe 10.6.2013)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.795 (485)ORIGEM : AC - 00092131820114058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JUREMA DULCE BAUERMANNPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFCADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado (fls. 214):

“ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PORTADOR DE HIV. FALECIMENTO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. NÃO CABIMENTO. AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL. SERVIÇO MÉDICO PRESTADO DE FORMA ADEQUADA.

1. A parte autora ajuizou a presente demanda com o objetivo de obter indenização pelos danos morais sofridos em virtude de falhas no atendimento médico de seu filho no hospital Universitário Walter Cantídio – HUWC, o que teria causado uma piora no quadro clínico do paciente, levando-o a óbito.

2. Inexistência de cerceamento de defesa. O juiz não está obrigado a deferir todo tipo de prova, posto que decide a causa de acordo com o seu livre convencimento, devendo, desse modo, deferir aquelas que reputar necessárias ao esclarecimento dos fatos.

3. Ademais, a parte autora deixou precluir o pedido de realização de prova pericial ao não ter impugnado o encerramento da instrução, não podendo, assim, reavivar o ponto em sede de apelação.

4. Diante do conjunto probatório acostado, percebe-se que o serviço prestado pela unidade hospitalar no período de 11/08/2006 a 25/08/2006 foi adequado e compatível com o estado de saúde em que se encontrava o paciente, o qual somente teve alta quando apresentou melhoras em seu quadro clínico. No que se refere ao atendimento no dia 01/09/2006, depreende-se do depoimento prestado pelo médico responsável que a parte autora o procurou no corredor do hospital informando que seu filho apresentava dor abdominal e azia, não mencionando qualquer sintoma que pudesse sugerir infecção do sistema nervoso central, tendo o médico receitado medicamentos para aliviar os sintomas descritos e informou da necessidade de internamento de seu filho, em hospital especializado em atendimento de doentes acometidos pelo vírus HIV, o que de fato veio a

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 82

ocorrer.5. Não há nada nos autos, portanto, que ateste que o filho da parte

autora tenha piorado do seu estado de saúde e, em consequência, falecido, em decorrência de não ter sido internado no HUWC naquele dia, principalmente por se tratar de portador do vírus HIV, fato que, por si só é passível de agravar qualquer quadro clínico subitamente, haja vista a existência de debilidades próprias dessa enfermidade, as quais aumentam sobremaneira a probabilidade de complicações de saúde.

6. Outrossim, o fato de ter decorrido um lapso temporal, relativamente longo para a medicina, de 10 (dez) dias, entre a data de entrada do paciente no Hospital São José e a data do óbito, reforça a tese de inexistência de nexo causal entre a conduta do HUWC e o dano alegado, não se podendo atribuir a responsabilidade pela morte do filho da apelante à parte ré.

7. Afastado, assim, o vínculo causal entre o dano (morte) e a conduta imputada, é de rigor a manutenção da sentença, com o improvimento da demanda.

8. Apelação improvida.” Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa ao art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que “é de se considerar que a autora faz jus ao direito à indenização pela magnitude do dano sofrido, ainda que esta tenha buscado os meios necessários perante a entidade pública para que se evitasse a ocorrência de tal dano. Trata-se de questão atinente à responsabilidade civil da Administração Pública, uma vez que um ato (ainda que omissivo) de agente da mesma resultou em danos morais à recorrente.” (fls. 243)

A Vice-Presidência do TRF/5ª Região inadmitiu o recurso, em virtude de incidir na hipótese a Súmula 279/STF.

É o relatório. Decido.Inicialmente, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou:“Diante do conjunto probatório acostado, percebe-se que o serviço

prestado pela unidade hospitalar no período de 11/08/2006 a 25/08/2006 foi adequado e compatível com o estado de saúde em que se encontrava o paciente, o qual somente teve alta quando apresentou melhoras em seu quadro clínico, consoante fls. 39/57.” (fls. 211)

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Tribunal a quo demandaria o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 279 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “a”, CPC, e 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.858 (486)ORIGEM : PROC - 20157005010452 - TJRJ - 5ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BUD COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTICOS LTDAADV.(A/S) : MARIO OSCAR CHAVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ADENISIO COELHO SILVA JÚNIORRECDO.(A/S) : RENATA SABINO SILVAADV.(A/S) : ROSANA DA SILVA ALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO CIVIL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. FALHA NA PRESTAÇÃO. DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO NOS AUTOS OUTORGANDO PODERES AO ADVOGADO SUBSCRITOR DA PETIÇÃO RECURSAL NA DATA DA INTERPOSIÇÃO DO APELO EXTREMO. RECURSO INEXISTENTE. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que proveu parcialmente o recurso inominado interposto pela empresa demandada, para reduzir o valor da condenação imposta a título de danos morais, para a quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais).

Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 5º, caput, XXXII, XXXVI e LV, e 24, VIII, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo não conheceu do recurso extraordinário, por ausência de representação processual.

É o relatório. DECIDO. Não merece prosperar o agravo.Verifica-se que o advogado subscritor da petição de recurso

extraordinário não possuía procuração nos autos na data da interposição do recurso. Esta Suprema Corte firmou entendimento no sentido de que é inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO DO

SUBSCRITOR DO AGRAVO. RECURSO INEXISTENTE.É pacífico nesta Corte o entendimento de que é inexistente o recurso

subscrito por advogado sem procuração nos autos.Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 705.433-AgR,

Rel. Min. Presidente, Plenário, DJe 14/6/2013)“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Processual

civil. Recurso interposto por advogado sem procuração ou substabelecimento nos autos. Inaplicabilidade do art. 13 do CPC. Recurso inexistente. Precedentes.

1. A jurisprudência desta Corte considera inexistente o recurso interposto por advogado sem o instrumento de mandato outorgado pela parte.

2. Não se aplica, na via extraordinária, o art. 13 do Código de Processo Civil, haja vista que é dever do recorrente, na data da interposição do recurso, zelar pela regularidade da representação.

3. Agravo regimental não provido.” (ARE 752.468-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 25/2/2014)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO SUBSCRITO POR ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS. RECURSO INEXISTENTE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

I - A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de considerar inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos e de que não se aplica a regra do art. 13 do CPC em sede extraordinária.

II - Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (ARE 790.960-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 10/3/2014)

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 28 de outubro de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.974 (487)ORIGEM : AC - 3273276 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : ARMANDO DOMINGOS MONTEIRO NETO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : PATRÍCIA CARLA DA COSTA LIRA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 37, X, 40, §§ 7º e 8º, e 97 da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Não há falar em ofensa ao art. 97 da Carta Maior ou em contrariedade à Súmula Vinculante 10, porquanto não declarada, na hipótese, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Com efeito, a Corte de origem solveu a questão à luz da aplicação das regras de hermenêutica no âmbito infraconstitucional, sem, portanto, declarar a incompatibilidade entre a Constituição Federal e a norma legal que se pretende ver incidir à espécie. Nesse sentido: RE 639.866-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 16.9.2011, e AI 848.332-AgR/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 24.4.2012, este assim ementado:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Constitucional. Artigo 97 da Constituição Federal. Súmula Vinculante nº 10. Violação. Inexistência. Artigo 5º, inciso XXXII. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. Pacífica a jurisprudência desta Corte de que não há violação do art. 97 da Constituição Federal e da Súmula Vinculante nº 10 do STF quando o Tribunal de origem, sem declarar a inconstitucionalidade da norma e sem afastá-la sob fundamento de contrariedade à Constituição Federal, limita-se a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional ao caso concreto. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de ofensa indireta ou reflexa à Constituição. 3. Agravo regimental não provido.”

Ausente também afronta aos demais preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 83

somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. CARÁTER GERAL. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. INTERPRETAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 59/2004. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280/STF. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 97 DA LEI MAIOR. RESERVA DE PLENÁRIO. VIOLAÇÃO INOCORRENTE. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 03.9.2014. A suposta ofensa aos postulados constitucionais somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, o óbice da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Imprescindível, à caracterização da afronta à cláusula da reserva de plenário, que a decisão esteja fundamentada na incompatibilidade entre a norma legal e a Constituição Federal, o que não se verifica in casu. Agravo regimental conhecido e não provido.”. (ARE 860.096-AgR/PE, de minha lavra, DJe 25.3.2015)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. POLICIAL MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. EXTENSÃO AOS INATIVOS. NATUREZA DA GRATIFICAÇÃO. PRÉVIA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO. ATIVIDADE INTERPRETATIVA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 859.444-AgR/PE, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª turma, DJe 17.3.2015)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.127 (488)ORIGEM : AC - 20120111546785 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : PIERRE LORRAN DE SOUSA FERNANDESADV.(A/S) : DANIEL VIEIRA RODRIGUESRECDO.(A/S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : PEDRO ALEIXO BARBOSA DE ALMEIDA LINS JUNIOR

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 33 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 592.377, Rel. Min. Marco Aurélio. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.551 (489)ORIGEM : PROC - 10711732008 - TJBA - 4ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JUVENAL ALVES COSTAADV.(A/S) : JUVENAL ALVES COSTARECDO.(A/S) : CLARO S/AADV.(A/S) : CLÍCIA DE MORAIS ARGOLORECDO.(A/S) : EMBRATEL - EMPRESA BRASILEIRA DE

TELECOMUNICAÇÕES S/AADV.(A/S) : CAROLINA JESUINO RODRIGUEZ

DECISÃO (referente à Petição 57.984/2015): Trata-se de pedido nomeado como “reclamação constitucional” e protocolado nos autos deste recurso extraordinário com agravo, em face de decisão que proferi, a qual

determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Inconformado, pretende-se, por esta via, a rediscussão da matéria.É o relatório. Decido.O presente pedido não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso ou reclamação contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral. Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Plenário, DJe 07.12.2011 e AI-AgR 775.139, Plenário, DJe 19.12.2011, ambos de relatoria do Min. Cezar Peluso (Presidente); e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço do pedido, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.585 (490)ORIGEM : AC - 03199963920138050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : MARIA DE JESUS CORREIA SANTOSADV.(A/S) : ANTÔNIO JOÃO GUSMÃO CUNHA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, assim ementado (fls. 183-184):

“EMENTA. AÇÃO ORDINÁRIA. CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DA BAHIA. EDITAL SAEB/001-97. CANDIDATA APROVADA FORA DO NÚMERO DE VAGAS INICIALMENTE PREVISTAS NO EDITAL. CONVOCAÇÃO PARA CURSO DE FORMAÇÃO 12 (DOZE) ANOS APÓS A REALIZAÇÃO DO CONCURSO. DESRESPEITO DO ESTADO ÀS REGRAS DO EDITAL. IMPOSSIBILIDADE DE VERIFICAÇÃO DA POSIÇÃO FINAL DA APELANTE. ERRO QUE NÃO PODE SER IMPUTADO AOS CANDIDATOS. DIREITO À NOMEAÇÃO E POSSE RECONHECIDO, TENDO EM VISTA A CONVOCAÇÃO E REGULAR APROVAÇÃO DA CANDIDATA NO CURSO DE FORMAÇÃO. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.

I – O Edital do Concurso Público para Provimento de Cargos de Agente e Escrivão da Polícia Civil do Estado da Bahia – SAEB/001-97, previa a realização de 4 (quatro) etapas, sendo a última delas o Curso de Formação Profissional, de caráter eliminatório e classificatório, para o qual a apelante foi convocada no ano de 2009.

II – Conforme as regras editalícias, o resultado final do concurso, com sua consequente homologação, somente poderia ser obtido após a realização da quarta etapa, em igualdade de condições entre todos os aprovados.

II – O Estado da Bahia, em flagrante violação às normas do certame, fracionou o Curso de Formação ao longo de mais de uma década, estabelecendo ordens de classificação parciais e convocando os candidatos aprovados antes do resultado final do concurso público.

III – É impossível, neste contexto, verificar qual a posição final da apelante, uma vez que o Curso de Formação do qual participou, obtendo aprovação, foi realizado, apenas, no ano de 2009, donde emerge o direito à nomeação e posse com que esgrime na exordial. Precedentes deste Tribunal de Justiça.

IV – Apelo provido. Sentença reformada.”No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 2º; 25; 37, I e II; 84, XXV; 93, IX; e 168, II, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que a aprovação em concurso público gera mera expectativa de direito, condicionada à avaliação da conveniência e oportunidade, sendo a nomeação dos aprovados ato discricionário da Administração, não podendo o Poder Judiciário exercer controle sobre a nomeação ou não, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos Poderes.

A 2ª Vice-Presidência do TJ/BA inadmitiu o recurso, em virtude de incidir na hipótese as Súmulas 279, 282 e 356 do STF.

É o relatório. Decido.Inicialmente, observa-se que os dispositivos constitucionais

apontados como violados carecem do necessário prequestionamento. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de ser inadmissível o recurso extraordinário, quando a matéria constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos declaratórios com a finalidade de sanar a omissão. Incidem, portanto, as súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

Ademais, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou (fls. 186-187):

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 84

“(...) não há alternativa senão reconhecer o direito à nomeação e posse da apelante no cargo de Agente da Polícia Civil do Estado da Bahia, pois logrou comprovar sua aprovação em todas as fases do certame, sendo, ademais, impossível atestar sua real colocação final, diante do indevido fracionamento da última etapa do concurso, promovido pelo Ente Público Estadual.”

“Ademais, o simples fato de ter sido convocada para o Curso de Formação, demonstra, segundo as regras do Edital, que existiam vagas suficientes para a nomeação da apelante ao cargo pretendido, sendo certo que, sua posterior aprovação na derradeira etapa do certame, ratifica a existência do direito vindicado na presente demanda.”

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Tribunal a quo demandaria o reexame de fatos e provas e a interpretação de cláusulas editalícias, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 454 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “a”, CPC, e 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.992 (491)ORIGEM : AC - 03623556120098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ELMAR CHAGAS SALESRECTE.(S) : GILMAR APARECIDO DA SILVARECTE.(S) : ALBA REGINA DA SILVA RIZZIRECTE.(S) : IVAN PANZARINI PAIVARECTE.(S) : CLAUDIOMAR MOREIRA ROCHARECTE.(S) : JOÃO HENRIQUE INGLEZ NOGUEIRARECTE.(S) : MARCOS ROBERTO BORINRECTE.(S) : ALUISIO FERNANDO ALVESRECTE.(S) : JOSE LUIZ DE OLIVEIRARECTE.(S) : BENEDITO THEODORO FILHORECTE.(S) : FUAD YUSSI HAMAD KHALILRECTE.(S) : EXPEDITO COSMO PEREIRARECTE.(S) : WALDIR TADEU FONSECARECTE.(S) : FRANCISCO MESSIAS LEITE MACHADORECTE.(S) : CLAUDSON CASCALESRECTE.(S) : LUIS FERNANDO OCTAVIANORECTE.(S) : FLAVIO DE SOUZA LACERDARECTE.(S) : SILVIO ANTONIO MOREIRARECTE.(S) : VANDERLEI RICARDO CASTELLARRECTE.(S) : MAURÍCIO RAFAEL JERÔNIMO DE MELORECTE.(S) : MARCIA REGINA DE OLIVEIRARECTE.(S) : ROBERTO ANTÔNIO DE OLIVEIRARECTE.(S) : ANDERSON SANTANA SILVARECTE.(S) : TAMAR MITIE HASEGAWA SILVARECTE.(S) : CESAR AUGUSTO SILVARECTE.(S) : ALTAIR BENTORECTE.(S) : FAUSTO DOS SANTOS MARTINSRECTE.(S) : OSWALDO PEIXOTO DA SILVARECTE.(S) : RAFAEL CARVALHO DA CRUZADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINSRECDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULO - CBPMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Vejam-se, a propósito, as seguintes decisões:“DIREITO ADMINISTRATIVO. DESCONTOS INSTITUÍDOS PELAS

LEIS COMPLEMENTARES ESTADUAIS 943 E 954/2003. ABRANGÊNCIA. EX-FUNCIONÁRIA DA EXTINTA FEPASA. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA 280/STF. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 11.9.2008. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere ao âmbito infraconstitucional do debate, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. Agravo regimental conhecido e não provido.” (AI 748.996 AgR/SP, Rel. Min. Rosa Weber)

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 943/2003. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido

dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Inadmissível o RE, ante a incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II - Os Ministros desta Corte, no RE 633.843-RG/SP, Rel. Ministro Presidente, manifestaram-se pela inexistência de repercussão geral do tema em exame, por se tratar de matéria infraconstitucional, decisão que vale para todos os recursos sobre matéria idêntica. III - Agravo regimental improvido.” (RE 605.707 AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski)

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo para negar-lhe provimento

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.174 (492)ORIGEM : AC - 20140110917475 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : LUIZ GUSTAVO GONCALVES DO NASCIMENTO

REPRESENTADO POR GRAZIELE GONÇALES SIRQUEIRA

RECTE.(S) : DAVID LUIZ GONCALVES DO NASCIMENTO DAVID LUIZ GONCALVES DO NASCIMENTO

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

à decisão atacada, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 4 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.354 (493)ORIGEM : RESP - 1494026 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JANDAIA INDUSTRIA MOVELEIRA LTDAADV.(A/S) : DIRCEU GALDINO CARDINRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Superior Tribunal de Justiça que negara seguimento a recurso especial.

2. Correta a decisão agravada. Esta Corte firmou entendimento no sentido de que a questão constitucional que serviu de fundamento ao acórdão do juízo de segundo grau deve ser atacada em momento próprio, sob pena de preclusão, apenas sendo admissível recurso extraordinário contra acórdão de recurso especial quando, no julgamento deste, originar-se a matéria constitucional impugnada. Nesse sentido, os seguintes precedentes: RE 482.932 AgR-Segundo/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 8/3/2013; AI 718.334 AgR/AL, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 12/11/2012.

No caso dos presentes autos, o fundamento constitucional suscitado no recurso extraordinário não ataca questão originada no Superior Tribunal de Justiça, mas retoma discussão que poderia ter sido rebatida diretamente no Juízo de origem, de modo que a matéria do recurso encontra-se preclusa.

3. Ante o exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.787 (494)ORIGEM : PROC - 00043253920148260483 - TJSP - TURMA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 85

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MARIA SOCORRO FREIRE PARDINIADV.(A/S) : PATRÍCIA LOPES FERIANI DA SILVARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PRESIDENTE VENCESLAU

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão da Turma Recursal Cível e Criminal do Colégio Recursal da Comarca de Presidente Venceslau - Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que manteve a sentença que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais e materiais, em virtude de aprovação em concurso público tendo sido negado à recorrente o direito de assumir o cargo em razão de ter mais de 70 anos de idade. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.

No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 37, § 6º; e 107, caput, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que, se o “Município tivesse agido com presteza, barrando o processo de posse do cargo desde o início, por certo que a extensão dos danos sofridos pela recorrente seria bem menor.” (fls. 155)

A Presidência do Colégio Recursal inadmitiu o recurso, em virtude de incidir na hipótese as Súmulas 279 e 454 do STF.

É o relatório. Decido.Inicialmente, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou:“Analisando detidamente o caso em apreço, tem-se, como afirmado,

a ausência de comprovação de um dos requisitos legais exigidos, ou seja, do nexo de causalidade entre a conduta da Administração Pública ao enviar à autora o documento de fls. 25, nessa qualidade agindo por meio de seus prepostos, bem como nos seus atos posteriores, e o prejuízo material e/ou moral, eventualmente suportados pela ré. Ademais, não se retira, pela análise do conteúdo probatório, que, de fato, a Administração Pública ré tivesse inequívoca ciência da idade da autora.

Desse modo, resta concluir que o prejuízo material e o eventual prejuízo moral foram causados por culpa exclusiva da autora, que tinha ciência de que, com sua idade, não poderia fazer parte do quadro do funcionalismo público.” (fls. 96)

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Tribunal a quo demandaria o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 279 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “a”, CPC, e 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.026 (495)ORIGEM : PROC - 20090010022504 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : BRASITEST S/AADV.(A/S) : DANIEL ROCHA MAIA

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 593.824-RG/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à “Inclusão dos valores pagos a título de ‘demanda contratada’ na base de cálculo do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica” (Tema nº 176 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Sendo assim, e pelas razões expostas, determino, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.056 (496)ORIGEM : PROC - 02421869520138190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIARECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DOS PASSOS LOPESADV.(A/S) : ROBERTO CARLOS FIGUEIREDO

Decisão: Trata-se de agravo contra decisão da Terceira Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que não admitiu o recurso extraordinário sob o fundamento de que a decisão atacada decidiu a lide valendo-se de interpretação de legislação local, incidindo na espécie a Súmula 280 do STF.

Nas razões recursais, sustenta-se a violação ao artigo 40, § 7º e 8º, do permissivo constitucional, na medida em que esses dispositivos, na redação dada pela EC 41/2003, determinaram o fim da paridade e integralidade em relação aos proventos de pensão relativos aos óbitos ocorridos após a entrada em vigor dessas normas.

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE-RG 603.580, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 04.08.2015, assentou a repercussão geral a respeito da controvérsia contida nestes autos e, em 04.08.2015, julgou o mérito, cuja ementa transcrevo:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. INSTITUIDOR APOSENTADO ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/2003, PORÉM FALECIDO APÓS SEU ADVENTO. DIREITO DO PENSIONISTA À PARIDADE. IMPOSSIBILIDADE. EXCEÇÃO: ART. 3º DA EC 47/2005. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. I – O benefício previdenciário da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito de seu instituidor. II – Às pensões derivadas de óbito de servidores aposentados nos termos do art. 3º da EC 47/2005 é garantido o direito à paridade. III – Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento”.

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.223 (497)ORIGEM : PROC - 00486882420138050001 - TJBA - 4ª TURMA

RECURSALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE LTDAADV.(A/S) : DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTAADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO COSTAADV.(A/S) : IVANILDO MORAIS ASSISRECDO.(A/S) : EDINALVA LEMOS QUADROSADV.(A/S) : ANA PAULA QUADROS GUEDES

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal "a quo" teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia, fundando-se, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 454 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 05 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 86

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.247 (498)ORIGEM : PROC - 01020147420058050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SALVADORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADORRECDO.(A/S) : COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA -

CODEBAADV.(A/S) : JAIRE BARBOSA MAGALHÃES

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado: “APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU.

ÁREA DE DOMÍNIO DA UNIÃO. COMPANHIA DAS DOCAS DA BAHIA. OPERADOR PORTUÁRIA. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. POSSE SEM ANIMUS DOMINI NÃO CONFIGURA CASO DE TRIBUTAÇÃO DE IPTU. INSUBSISTÊNCIA DE EVENDUAL LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO POR FALTA DE ELEMENTOS NECESSÁRIOS À CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA EVIDENTE. ARTIGO 150, VI, A, DA CF/88. PRECEDENTES STJ. REsp 1096229/SP. REsp 1.190.177/BA. REsp 811.538/RS. APELO NÃO PROVIDO, DECISUM MANTIDO.

1. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu, em julgado do Ministro José Delgado, ser o possuidor com animus domini sujeito passivo do IPTU. Assim, de acordo com o julgado, não é qualquer posse que configure a tributação por IPTU, ‘in verbis’:

‘TRIBUTÁRIO. CONTRATO DE CONCESSÃO DE USO. IPTU. INEXIGÊNCIA. 1. O contrato de concessão de uso é negócio jurídico bilateral de natureza pessoal. 2. Não há elementos jurídicos determinando que, para fins tributários, o contrato de concessão de uso seja equiparado ao domínio útil de bem. 3. O contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o proprietário do imóvel, titular do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou seu possuidor a qualquer título (art. 32 do CTN ). 4. Só é contribuinte do IPTU quem tenha o animus dominis, que pode ser expresso pelo exercício da posse ou do próprio domínio. 5. A concessão de uso é um contrato bilateral típico que não caracteriza expressão de animus dominis. 6. A posse exercida pelo cessionário, no contrato de concessão de uso, é expressiva, apenas, no negócio jurídico pessoal celebrado. Não exterioriza propriedade, nem abre espaço para se considerar o cessionário como possuidor. 7. Recurso improvido.’ (Superior Tribunal de Justiça: REsp 681.406/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07.12.2004, DJ 28.02.2005 p. 252).

2. O pólo passivo da obrigação tributária do IPTU é o proprietário ou possuidor por direito real que exerça a posse com ‘animus domini’ (art. 34 do CTN). Assim, a posse prevista no CTN como tributável é a de pessoa que já é ou pode vir a ser proprietária da coisa, o que não é o caso da CODEBA.

3. É entendimento pacífico no Superior Tribunal de Justiça que as concessionárias de serviços públicos - como acontece no caso (serviço público portuário) -, quando possuidoras diretas de determinado bem sem animus domini, não são responsáveis pelo pagamento de IPTU. Isto porque, nos termos do art. 34 do CTN, o sujeito passivo de tal exação é, em princípio, o proprietário do imóvel, salvo nos casos em que a identificação do mesmo é impossível - quanto, só então, é possível chamar os possuidores a arcar com o ônus tributário.

4. APELO NÃO PROVIDO. DECISUM MANTIDO.”O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição

Federal. A parte recorrente alega violação aos arts. 150, VI, a; e 173, §2º, da Carta.

O recurso extraordinário não pode ser provido. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados por esta Corte.

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo para negar-lhe provimento.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.293 (499)ORIGEM : AC - 01862716120078050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PAULO LUIZ OLIVEIRA DA SILVAADV.(A/S) : WAGNER VELOSO MARTINSRECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o

recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.354 (500)ORIGEM : PROC - 3481656 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : DAMIÃO CLEMENTINO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BATISTA DOS SANTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, assim ementado (fls. 210):

“REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO. MILITARES INATIVOS. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO IRH. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA Nº 85 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. BENEFÍCIO DE CARÁTER GERAL, SENDO EXTENSIVO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA.

1. De fato, não é atribuição do IRH o pagamento das aposentadorias dos servidores estaduais, não estando a matéria compreendida entre aquelas conferidas ao órgão pelo art. 3º da Lei nº 11.925 /2001. Por isso, só a FUNAPE é legitimada para figurar no polo passivo da demanda.

2. Inocorrência da prescrição no presente caso. Isto porque se tratando de prestação de trato sucessivo, aplica-se a Súmula nº. 85 do Superior Tribunal de Justiça.

3. A Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo tem caráter de generalidade, essencial para que seja incorporado aos proventos dos policiais militares inativos e pensionistas.

4. Este Egrégio Tribunal, por meio das suas Câmaras de Direito Público, em diversas oportunidades, decidiram pelo caráter genérico de tal Gratificação, já que devida a todos os policiais da ativa, indistintamente.

5. Reexame Necessário desprovido, prejudicado o apelo.6. Agravo Regimental prejudicado.” Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 245). No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, a, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 40, §§ 7º e 8º; 37, X; e 97, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo tem caráter “propter loborem”, não sendo, assim, “extensiva, indistintamente e automaticamente, em caráter geral e permanente a todos os ativos (e inativos e pensionistas), mas apenas e exclusivamente àqueles que preencherem os requisitos legais à sua percepção” (fls. 267). Aduz, ainda, que o acórdão viola a Cláusula da Reserva de Plenário, insculpida no art. 97, da Constituição Federal, ao conceder a referida gratificação, ao declarar, ainda que não expressamente, a inconstitucionalidade da Lei Complementar 59/2004.

A 2ª Vice-Presidência do TJ/PE inadmitiu o recurso em virtude de se ter observado a jurisprudência do STF.

É o relatório. Decido. Inicialmente, verifico que o tribunal de origem assim asseverou (fls.

210): “Este Egrégio Tribunal, por meio das suas Câmaras de Direito

Público, em diversas oportunidades, decidiram pelo caráter genérico de tal Gratificação, já que devida a todos os policiais da ativa, indistintamente.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 87

Sendo essas as razões acolhidas para solucionar a lide, eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria o exame da legislação local e o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 280 e 279 do STF.

A esse respeito, confiram-se os seguintes precedentes: ARE 840.478-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe 13.04.2015; ARE 771.319-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 23.05.2014.

Ademais, quanto à alegação de ofensa à cláusula da reserva de plenário, observa-se que o Tribunal de origem, ao analisar o caso concreto, não declarou inconstitucional a legislação aplicada, nem afastou sua aplicação por julgá-la inconstitucional, mas apenas interpretou a norma legal.

A jurisprudência do STF é firme no sentido de que é necessário que a decisão de órgão fracionário fundamente-se na incompatibilidade entre a norma legal e o Texto Constitucional para caracterizar violação à cláusula da reserva de plenário, o que não se verificou no caso concreto.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: AI-AgR 848.332, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24.04.2012, e ARE-AgR-ED 736.780, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 22.05.2015.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, a, CPC e 21, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.758 (501)ORIGEM : AC - 00923821520128152001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : FRANKLIN ARAÚJO DE FIGUEIREDOADV.(A/S) : ROSEANE DE ALMEIDA COSTA SOARES

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, assim ementado (fls. 143):

“APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA. CANDIDATO CLASSIFICADO INICIALMENTE FORA DO NÚMERO DE VAGAS. CONVOCAÇÃO PARA CURSO DE FORMAÇÃO MEDIANTE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO. DECURSO DE QUASE QUATRO ANOS. LAPSO TEMPORAL. EDITAL QUE EXIGE A ATUALIZAÇÃO DO ENDEREÇO DOS CANDIDATOS. PREVISÃO IMPLÍCITA DE COMUNICAÇÃO PESSOAL. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PUBLICIDADE. INVALIDADE DO ATO CONVOCATÓRIO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO E DA REMESSA.

- O edital é a lei do concurso, e por isso, não cabe à Administração Pública descumprir suas prescrições, sob pena de arbítrio e de ofensa ao princípio da legalidade.

- Não obstante seja incabível o Poder Judiciário interferir no mérito administrativo, deve, outrossim, analisar se o ato foi realizado sob o amparo dos princípios da legalidade, da razoabilidade, da impessoalidade, da proporcionalidade e da publicidade.

- Além do decurso de longo lapso temporal – quase quatro anos, tendo sido o impetrante aprovado fora do número de vagas, não é razoável exigir deste o acompanhamento do certame, através do Diário Oficial, mormente quando já não tinha esperanças de ser convocado.

- Havendo exigência no edital para que o candidato mantenha seu endereço atualizado configura previsão implícita de comunicação pessoal.”

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 5º, caput, 37, caput e incisos I e II, do Texto Constitucional.

Sustenta-se, em suma, que no ato convocatório do candidato, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado da Paraíba e na internet, observou-se o princípio da publicidade. Desse modo, alega-se a legitimidade da exclusão do recorrido do certame, não obstante a inexistência de convocação pessoal. Alega-se, ainda, que a concessão ao recorrido de nova oportunidade de realização de exames, sem previsão no edital, implica ofensa ao princípio da isonomia, visto que os demais candidatos do concurso não terão igual oportunidade.

O TJPB inadmitiu o recurso por considerar que eventual ofensa à Constituição seria indireta ou reflexa.

É o relatório. Decido.Conforme se depreende da leitura da ementa do acórdão recorrido, o

Tribunal de origem decidiu a questão com base nos fatos e provas constantes dos autos e na interpretação das cláusulas do edital do certame. Desse modo, eventual divergência em relação ao entendimento por ele adotado demandaria o reexame de matéria fática e das cláusulas editalícias, o que inviabiliza o

processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 454 do STF. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: ARE 868.546-AgR, Rel. Ministro Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe de 09.06.2015, e RE 603.512-AgR, Rel. Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 11.03.2015.

Por fim, ressalta-se que a violação do princípio da legalidade, no caso, demanda necessariamente a análise de ato normativo infraconstitucional. Aplicável à espécie, portanto, a Súmula 636 do STF:

Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida .

Ante o exposto, conheço do agravo, para negar-lhe provimento, nos termos dos arts. 544, § 4º, II, “a”, CPC e 21, § 1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.827 (502)ORIGEM : PROC - 00067563920148260356 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 37ª CJ - ANDRADINAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : SPPREV SÃO PAULO PREVIDÊNCIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOSE CARLOS BUENO COSTAADV.(A/S) : ALICE MATSUNAGA

DECISÃO: (I) Premissa: Temas 810 e 578, cujos recursos-paradigma, são,

respectivamente, o RE 870.947-RG, de relatoria do Ministro Luiz Fux, DJe 27.04.2015 e RE 662.423-RG, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, DJe 12.09.2014.

(II) Determinação: remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.938 (503)ORIGEM : AC - 00143609620084025001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ANA PAULA VIEIRA DE CASTRORECTE.(S) : REGINA LENGRUBER DA SILVARECTE.(S) : PAULO DOS SANTOSRECTE.(S) : LEONARDO RESENDERECTE.(S) : CLEBER VAGNER DOS SANTOS PARREIRARECTE.(S) : BRUNO TEIXEIRA DANTASRECTE.(S) : JOSÉ GUIMARÃES CARVALHORECTE.(S) : ANDRE BITTENCOURT DOS SANTOSRECTE.(S) : HECLAIR RODRIGUES PIMENTEL FILHORECTE.(S) : MARCOS ROBERTO FEUERHARMELRECTE.(S) : MARA CINTIA MACHADO DA SILVARECTE.(S) : CLAUDIA ELISA DA CUNHARECTE.(S) : MARCELO RENATO DIAS LOOUSERRECTE.(S) : CARLOS ROBERTO OLIVEIRA LIMA ROQUERECTE.(S) : GUSTAVO RIBEIRO ARTIAGA GOMESRECTE.(S) : DEUSVALDO RESPLANDE DE CARVALHORECTE.(S) : PAULO ROBERTO SOARESRECTE.(S) : AURELIO AMODEI JUNIORRECTE.(S) : FABIO IZOTON DO NASCIMENTORECTE.(S) : ANDRE PERONRECTE.(S) : ELIAS CARVALHO SILVAADV.(A/S) : JADER NOGUEIRARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 88

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por fazer-se voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.164 (504)ORIGEM : AIRR - 1343008720115170009 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRASADV.(A/S) : BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA FERREIRARECDO.(A/S) : FRANCHELANDI BANHOS LAURETEADV.(A/S) : EDWAR BARBOSA FELIX

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PETROBRAS. PROCESSO SELETIVO. FASE PRÉ-CONTRATUAL. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO TRABALHO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos, interposto com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCESSO ELETRÔNICO – COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CANDIDATO APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO. FASE PRÉ-CONTRATUAL. ART. 896, ‘C’, DA CLT. Não merece reparos a decisão monocrática que negou seguimento ao Agravo de Instrumento. Agravo a que se nega provimento.”

Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 114, I e IX, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário, por entender que a decisão recorrida encontra-se em perfeita consonância com a jurisprudência do STF.

É o relatório. DECIDO. Não assiste razão à recorrente.A jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que a Justiça

do Trabalho é competente para processar e julgar ações nas quais se discutem questões relativas à fase pré-contratual, envolvendo particulares e pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração indireta. Nesse sentido, ARE 788.593-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 27/2/2015, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. PROCESSO SELETIVO. PETROBRAS. FASE PRÉ-CONTRATUAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.184 (505)ORIGEM : PROC - 00034591120118190037 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ZULEIGA MAROTTI VIANNAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA

FRIBURGORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - MATÉRIA SIMILAR - LIMITES DO PODER JUDICIÁRIO - OBRIGAÇÃO DE FAZER - IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 684.612/RJ, da relatoria da ministra Cármen Lúcia, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à limitação do Poder Judiciário para determinar obrigações de fazer ao Estado em relação as matérias às quais a Constituição da República garanta especial proteção.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, havendo a intimação do acórdão impugnado ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas , determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem. Brasília, 6 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.202 (506)ORIGEM : AC - 00933508820108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESPÓLIO DE MURILLO CUNHA DA SILVA PORTOADV.(A/S) : OCTAVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMESRECTE.(S) : LUCIA PORTO DA SILVAADV.(A/S) : LEONARDO CAMANHO CAMARGORECDO.(A/S) : SERGIO MACHADO TERRARECDO.(A/S) : ALINE DE MIRANDA VALVERDEADV.(A/S) : DANIEL SOLIS RIBEIRO

DECISÃO: Tendo em vista os termos da Petição n. 136.165/2015 (eDOC 20), homologo, para que produza seus efeitos jurídicos, a desistência do recorrente Espólio de Murillo Cunha da Silva Porto do presente recurso, manifestada por procurador com poderes bastantes.

Diante da desistência da recorrente Lúcia Porto da Silva do agravo em recurso especial (eDOC 17, fl. 50), intime-se a recorrente para que se manifeste em 5 dias se persiste o interesse no julgamento do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.204 (507)ORIGEM : RR - 760007720135210001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : EDINALVA TEIXEIRA DA SILVAADV.(A/S) : IRANY MEDEIROS GERMANO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA. PAGAMENTO DE FÉRIAS FORA DO PRAZO DO ARTIGO 145 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. DIREITO À REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS EM DOBRO. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 867. RE 910.351. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 867, RE 910.351, Rel. Min. Teori Zavascki).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.444 (508)ORIGEM : PROC - 05056465020154058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 89

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FRANCISCO DE SALES CORDEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo em que se discute a inexigibilidade de valores recebidos de boa-fé por segurado da Previdência Social, em decorrência de revisão de benefício previdenciário pago a maior por erro administrativo.

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento AI-RG 841.473, de relatoria do Ministro Cezar Peluso, DJe 1º.09.2011, entendeu pela inexistência de repercussão geral da matéria versada nestes autos (Tema 425), em acórdão assim ementado:

“RECURSO. Agravo de instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Valores pagos indevidamente. Administração pública. Restituição. Beneficiário de boa-fé. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto o dever de o beneficiário de boa-fé restituir aos cofres públicos os valores que lhe foram pagos indevidamente pela administração pública, versa sobre tema infraconstitucional.”

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.474 (509)ORIGEM : PROC - 003272730200182601145000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ARLINDO NASCIMENTO DE LEMOSADV.(A/S) : CLAUDIONOR VIEIRA BAUSRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“EMBARGOS À EXECUÇÃO – Alegação de excesso na execução – Ocorrência – Adicional por tempo de serviço que não pode ser computado de forma cumulativa – Inteligência do art. 37, XIV, da Constituição Federal – Sentença de parcial procedência – Decisão mantida – Aplicação do art. 557, do Código de Processo Civil – Negado seguimento ao recurso”.

O recurso extraordinário não deve ser provido, tendo em vista que a decisão proferida pelo Tribunal de origem está alinhada com a jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, veja-se a ementa do RE 563.708-RG, julgado sob a relatoria da Ministra Cármen Lúcia:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À REGIME JURÍDICO. BASE DE CÁLCULO DE VANTAGENS PESSOAIS. EFEITO CASCATA: PROIBIÇÃO CONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DOS VENCIMENTOS. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DOS VENCIMENTOS. RECURSO AO QUAL SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.”

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo e nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.543 (510)ORIGEM : APCRIM - 20140282179 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : LUIZIO ANTONIO FLORIANO LIOTTOADV.(A/S) : ALEXANDRE SANTOS CORREIA DE AMORIMRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário aos seguintes fundamentos: (a) ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral; (b) a matéria suscitada não foi prequestionada; (c) a violação à Constituição Federal é reflexa; e (d) o exame da controvérsia demanda o reexame de matéria fático-probatória.

Em sua peça recursal (fls. 384/388, v.2), o agravante aduz, em

síntese, que o recurso “cumpre todos os requisitos para a sua admissão”.2. Como se vê, a parte agravante não impugnou especificamente os

fundamentos suficientes para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente recurso, conforme dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.549 (511)ORIGEM : PROC - 511086788 - TJGO - TURMA RECURSAL DA 12ª

REGIÃO - PORANGATUPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJOADV.(A/S) : ALAN WESLLEY CABRAL COSTARECDO.(A/S) : APARECIDO GARCÊZ DO NASCIMENTOADV.(A/S) : PALLOMA DE CARVALHO REBOUÇAS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Turma Recursal que manteve a condenação da ré à devolução dos valores pagos pelo autor e à indenização por danos morais e sociais, em razão de descaso com o consumidor e com a sociedade nos contratos de compra e venda de mercadorias defeituosas.

No recurso, aduz-se a ilegitimidade passiva, a condenação ultra petita e a inexistência de dano moral.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema discutido nestes autos.

Esta Corte, no exame do ARE-RG 835.833, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, DJe 26.03.2015 (Tema 800), decidiu que, em regra, não possuem repercussão geral as controvérsias decididas no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis da Lei 9.099/1995, que decorrem de uma relação de direito privado (contrato de compra e venda de mercadoria), revestida de simplicidade fática e jurídica, como a do caso em exame.

Ante o exposto, em vista do pronunciamento do Supremo Tribunal Federal acerca do tema suscitado neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.711 (512)ORIGEM : PROC - 05042403120144058302 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JOSE JOAQUIM DA SILVAADV.(A/S) : NEMÉSIO DE VASCONCELOS JÚNIOR

Decisão: Trata-se de agravo interposto em face de decisão que inadmitiu recurso extraordinário contra acórdão da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco, assim ementado (eDOC 13):

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E IMPOSTO DE RENDA. INCIDÊNCIA SOBRE VERBAS ACUMULADAS. CÁLCULO. OBSERVÂNCIA DO REGIME DE COMPETÊNCIA. RECURSO DA UNIÃO IMPROVIDO.”

No recurso extraordinário (eDOC 15), interposto com base no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao art. 150, caput e § 4º, do Texto Constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se violação ao princípio da solidariedade.

A Presidência da 1ª Turma Recursal/PE inadmitiu o recurso com base na jurisprudência do STF (eDOC 19).

É o relatório. Decido. A irresignação não merece prosperar. De plano, verifico que a petição de agravo deixou de impugnar a

negativa de seguimento em razão da jurisprudência do STF, limitando-se a reproduzir as alegações do recurso extraordinário. O agravo, portanto, não ataca o fundamento da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Sendo assim, torna-se inviável seu conhecimento, nos termos da Súmula 287 do STF e do art. 544, § 4º, I, do CPC.

Ante o exposto, não conheço do presente agravo, por ser

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 90

manifestamente inadmissível (art. 544, §4º, I, CPC e art. 21, §1º, RISTF).Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro Edson Fachin Relator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.774 (513)ORIGEM : PROC - 50168459820144047205 - TRF4 - SC - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PEREIRAADV.(A/S) : DOUGLAS ROBERTO SILVA CUBAS

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 805 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 868.457, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 27.4.2015. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.777 (514)ORIGEM : PROC - 50026848320144047205 - TRF4 - SC - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ELFRIDA OECKSLERADV.(A/S) : RICHART JOSE JENNRICH

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 805 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 868.457, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 27.4.2015. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.778 (515)ORIGEM : PROC - 00139129320148110001 - TJMT - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CAB CUIABÁ S/A - CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTOADV.(A/S) : FERNANDA ALVES CARDOSOADV.(A/S) : GISELA ALVES CARDOSORECDO.(A/S) : SANDRA SEBOLD PEDROSOADV.(A/S) : AURIVAL DIAS PEDROSO

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão cujo trecho da ementa transcrevo:

“RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA DE VALORES ACIMA DA MÉDIA DE CONSUMO. FATURAS CONTESTADAS. SERVIÇO SUSPENSO. CORTE INDEVIDO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA (ART. 6º, VIII, CDC). FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA (ART. 14, CAPUT, CDC). DEVER DE INDENIZAR (ART. 186 E 927, CC).” (eDOC 7)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 5º, II, V, X, LIV e LV; e 98, I, do texto constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que não lhe foi deferida a produção de prova pericial, bem como não há norma alguma que determine a emissão de fatura considerando a média de consumo.

Decido.O recurso não merece prosperar.Inicialmente, no tocante à controvérsia relativa ao indeferimento de

produção de provas no âmbito de processo judicial, verifico que o Supremo

Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do ARE-RG 639.228 (Tema 424), oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta.

Ademais, Supremo Tribunal Federal já assentou, sob a sistemática da repercussão geral (tema 660), que não há repercussão geral em relação à violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais, conforme o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013. Nesse sentido, tal orientação deve ser aplicada no caso em comento, de modo a não conhecê-lo.

Veja-se a ementa do referido julgado:“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à

suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.”

No que se refere à afronta ao art. 5º, II, da CF/88, a jurisprudência desta Corte não admite a interposição de “recurso extraordinário por contrariedade ao princípio da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida” (Enunciado 636 do STF da Súmula do STF).

Além disso, com relação ao mérito, verifico que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz da legislação infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor). Desse modo, a ofensa à Constituição, se ocorresse, seria indireta, o que não enseja a abertura da via extraordinária. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. DEVOLUÇÃO. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVAS E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS NS. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 739.094-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 13.6.2013)

Por fim, verifico que, para se entender de forma diversa do assentado pelo acórdão recorrido, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível em sede de recurso extraordinário, conforme disposto no Enunciado 279 da Súmula do STF.

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, II, “a”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.058 (516)ORIGEM : PROC - 10024132523077001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : GIRLENA FROSSARD NEVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELA RAMOS DE OLIVEIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: (I) Premissa: tema 851, cujo recurso-paradigma é o ARE 903.171-RG,

de relatoria do Ministro Teori Zavascki, Dje 25.09.2015. (II) Determinação: remessa dos autos ao Tribunal de origem para

adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.081 (517)ORIGEM : PROC - 05028100720154058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ECT - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELEGRAFOSADV.(A/S) : PAULO CESAR BEZERRA DE LIMA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão da Turma Recursal da Seção

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 91

Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado:“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. REMESSA POSTAL

INTERNACIONAL. DECRETO Nº. 1.804/80. PORTARIA MF Nº. 156/99. ISENÇÃO. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE. RECURSO DA FAZENDA NACIONAL IMPROVIDO.”

A pretensão não merece acolhida. No caso dos autos, a apreciação do pleito recursal demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Portaria MF 156/1999 e Decreto-Lei nº 1.804/1980), providência vedada nesta fase processual. De fato, a emissão de qualquer juízo acerca da Portaria em questão demandaria essencialmente seu confronto com a legislação que lhe é anterior. Não se trata, portanto, de um exame de constitucionalidade da norma, mas, na realidade, de uma avaliação que paira no âmbito estrito da legalidade, circunstância que não enseja a abertura da via extraordinária.

Ora, tendo o Tribunal de origem consignado que a Portaria exorbitou a competência que lhe fora conferida pelo Decreto, não cabe a esta Corte estabelecer conclusão diversa. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Tributário. Contribuição previdenciária. Transportador autônomo. Base de cálculo. Suficiência de sua definição na Lei nº 8.212/91. Contencioso que envolve interpretação da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.

1. Inviável, em recurso extraordinário, a interpretação da legislação infraconstitucional e a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal.

2. Agravo regimental não provido.” (RE 634.315-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli)

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282, 356 E 636/STF.

O Tribunal de origem não decidiu a questão nos termos propostos na via extraordinária. Tampouco foi instado a fazê-lo por meio de embargos de declaração. Nessas condições, aplicam-se as Súmulas 282 e 356/STF.

Em linha de princípio, o que se pode discutir em recurso extraordinário, quanto a ofensa ao princípio da legalidade, é o eventual descumprimento da própria reserva legal, ou seja, da exigência de que determinada matéria seja disciplinada por lei, e não por ato secundário, matéria que não se discute neste processo.

Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 708.639-AgR, da minha relatoria)

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.089 (518)ORIGEM : RESE - 00629033520118100001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MARANHÃORECDO.(A/S) : FRANKLIN CASTILHO WEKNERPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

MARANHÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

Na peça recursal, sustenta-se, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta-se ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de

13/8/2012. Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está

acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ainda, no que tange à ofensa ao art. 93, IX, da Carta Magna, relativa à suposta negativa de prestação jurisdicional, deve ser observado entendimento assentado por esta Corte no julgamento do AI 791.292 QO - RG (Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 13.8.2010), cuja repercussão geral foi reconhecida, para reafirmar jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que:

(…) o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.104 (519)ORIGEM : AC - 10372070307890001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BIOSEV S/AADV.(A/S) : JOSÉ EUSTÁQUIO PASSARINI DE RESENDERECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A pretensão não merece acolhida, uma vez que a decisão agravada

está correta e alinhada aos precedentes firmados por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.115 (520)ORIGEM : APCRIM - 00108094620138260664 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RENATO GENEVEZADV.(A/S) : WAGNER ALVES DA COSTARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário aos fundamentos seguintes: (a) incidência da súmula 284 do STF; (b) ofensa reflexa às normas constitucionais; (d) inexistência de prequestionamento da matéria; (e) necessidade de incursão nas provas dos autos, providência vedada conforme a Súmula 279/STF.

Em sua peça recursal (fls. 382/395, v.2 do e-STJ), o agravante sustenta, em síntese, que (a) a matéria foi devidamente prequestionada; e (b) “houve efetivo confronto direto com a presunção de inocência e ao devido processo legal”. No mais, repisa os argumentos apresentados no extraordinário.

2. Como se vê, a parte agravante não impugnou especificamente os fundamentos suficientes para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente recurso, conforme dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de outubro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.295 (521)ORIGEM : PROC - 150120279 - TJMG - TURMA RECURSAL DE

BARBACENAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : PAULO EDUARDO PRADORECDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO DE LIMA ARAÚJO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 92

ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO DE LIMA ARAÚJO

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Turma Recursal que não conheceu, por irregularidade formal, do recurso inominado contra sentença de procedência do pedido de indenização por danos morais decorrentes de espera excessiva em fila bancária.

No recurso, aduz-se, em síntese, a desproporcionalidade da indenização fixada a título de danos morais.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre os temas discutidos nestes autos.

Em primeiro lugar, quanto aos pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de outros Tribunais, a Corte, no julgamento do RE-RG 598.365, de relatoria do Ministro Ayres Britto, DJe 26.03.2010 (Tema 181), entendeu pela ausência de repercussão geral da questão suscitada, dado que as ofensas à Carta Magna, caso existentes, ocorreriam de modo indireto ou reflexo.

Ressalte-se, ainda, que, o Supremo Tribunal Federal, no exame do ARE-RG 687.876, de relatoria do Ministro Ayres Britto, DJe 16.12.2013 (Tema 623), reputou ausente a repercussão geral da questão relativa à responsabilidade por danos morais e materiais decorrentes da espera excessiva em fila de instituição financeira, por ausência de questão constitucional e por demandar o reexame do conjunto fático-probatório.

Por fim, no que tange à discussão sobre a modificação do valor de indenização fixado a título de danos morais, esta Corte, no julgamento do ARE-RG 743.771, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 31.05.2013 (Tema 655), decidiu pela inexistência de repercussão geral da questão suscitada, por se tratar de matéria infraconstitucional.

Ante o exposto, em vista dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal acerca dos temas suscitados neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.428 (522)ORIGEM : AC - 10016120135229001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : CLEBER DE OLIVEIRA RIBEIROADV.(A/S) : LIDIANE DE CARVALHO ALVES

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007, o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX

NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê do trecho das razões recursais com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006:

“O recurso possui abrangência, na medida em que a matéria diz respeito à habitabilidade das cidades, onde é notório o império do caos.

A excessiva fragmentação do solo urbano tende a criar uma favelização dessas áreas – se é que já não existe –, restringindo cada vez mais a locomoção e potenciando a insalubridade, nomeadamente em momentos de calamidade, nada incomuns, uma vez que impossibilitada a oferta de necessários serviços públicos.

Tal preocupação, como será adiante exposto, está corporificada na lei e na Constituição Federal, mas as decisões como a ora objeto de recurso tendem a agravar o problema.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023-AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.517 (523)ORIGEM : PROC - 0093679062013826000050000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDOADV.(A/S) : MILENA PIRÁGINERECDO.(A/S) : CLARISSE MARINI DE ALMEIDARECDO.(A/S) : JOSE CARLOS MARINIRECDO.(A/S) : ANTONIO CELESTE MARINIRECDO.(A/S) : OLGA MARINI TORESANRECDO.(A/S) : APARECIDA MARIA MARINI MAFFIRECDO.(A/S) : CLINEU MARINIRECDO.(A/S) : LAIR REISLER MARINIRECDO.(A/S) : MARLENE CRISTINA MARINIRECDO.(A/S) : MARCOS FERNANDO MARINIADV.(A/S) : JULIO CESAR COSIN MARTINS

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 181 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 598.365, da relatoria do Min. Ayres Britto, DJe

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 93

26.3.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.540 (524)ORIGEM : APCRIM - 00009289820138260129 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MARCELO NIVALDO MENAADV.(A/S) : JOSÉ R CARVALHEIRO NETORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário fundada na ausência de preliminar formal de repercussão geral da matéria constitucional.

Em sua peça recursal (fls. 438/448, v.3 do e-STJ), o agravante, em síntese, repisa os argumentos apresentados no extraordinário.

2. Como se vê, a parte agravante não impugnou especificamente o fundamento suficiente para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente recurso, conforme dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.569 (525)ORIGEM : AI - 201400020261656 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : ALISSON SANTANA DO ROSARIOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

DECISÃO: 1. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento a recurso especial da parte recorrente, cujo objeto é idêntico ao deste extraordinário (AREsp 728.790/DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, e-STJ, fls. 272, v.3), tendo ocorrido o trânsito em julgado em 29/9/2015 (e-STJ, fl. 285, v.3).

2. Presente tal circunstância, julgo prejudicado o recurso. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.570 (526)ORIGEM : APCRIM - 10079120141266001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ELENILSON VITOR DA SILVAADV.(A/S) : FREDERICO FRANCO ORZILRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário aos fundamentos de que (a) o acórdão recorrido está fundamentado conforme a orientação desta Corte, estabelecida no AI 791.292, não havendo, portanto, ofensa ao art. 93, IX, da CF/88; (b) a reversão do julgado demanda a reanálise dos fatos e das provas dos autos.

Em sua peça recursal (fls. 11.915/11.927, v.32 do e-STJ), o agravante repisa os argumentos apresentados no extraordinário.

2. Como se vê, a parte recorrente não impugnou especificamente os fundamentos suficientes para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente agravo, conforme dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.574 (527)ORIGEM : AC - 10514264 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : EDELSON BORGESADV.(A/S) : MARCUS AURÉLIO LIOGI

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.674 (528)ORIGEM : AC - 50094805620104047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARCUS VINICIUS DA SILVA PIRES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA PAULA LEAL SBARDELOTTO

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

O Tribunal de origem lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento acerca da ocorrência do dano moral.

Nesse contexto, somente mediante o revolvimento do quadro fático delineado seria possível aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo. Inadmissível, pois, o recurso extraordinário, em face do óbice da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Nesse sentido:

“EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE EVENTUAL AFRONTA AO PRECEITO CONSTITUCIONAL INVOCADO NO APELO EXTREMO DEPENDENTE DA REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA CONSTANTE NO ACÓRDÃO REGIONAL. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 30.4.2012. A análise da ocorrência de eventual afronta ao preceito constitucional invocado no apelo extremo demandaria a reelaboração da moldura fática delineada na origem, inviável em sede recursal extraordinária, em face do óbice da Súmula 279/STF. Agravo regimental conhecido e não provido”. (ARE 736326 AgR, de minha lavra, Primeira Turma, julgado em 20/08/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-173 DIVULG 03-09-2013 PUBLIC 04-09-2013).

“EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Administrativo. Omissão do Poder Público. Responsabilidade objetiva. Elementos da responsabilidade civil estatal demonstrados na origem. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Quantum indenizatório. Discussão. Ausência de repercussão geral. Precedentes. 1. A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. O Plenário da Corte, no exame do ARE nº 743.771/SP, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral do tema relativo à modificação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 94

do valor fixado a título de indenização por danos morais, dado o caráter infraconstitucional da matéria. 4. Agravo regimental não provido”. (ARE 900445 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 22/09/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-223 DIVULG 09-11-2015 PUBLIC 10-11-2015).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.899 (529)ORIGEM : APCRIM - 00012028420118190078 - TJRJ - SEGUNDA

TURMA RECURSAL CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : EDUARDO RENZULLO BORGERTH TEIXEIRAADV.(A/S) : DIOGO TEBET DA CRUZRECDO.(A/S) : JOÃO DE MELO CARRILHOADV.(A/S) : OSMAR AUGUSTO RODRIGUES BARBOSAADV.(A/S) : FERNANDO CHRISTIAN BRANDÃO SILVEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão da Segunda Turma Recursal Criminal do Conselho Recursal dos Juizados Cíveis e Criminais da Capital/RJ, proferido nos autos do Recurso n. 0001202-84.2011.8.19.0078 (p. 169-173).

No ponto, verifico que a Turma Recursal declarou a nulidade de todos os atos do processo posteriores ao recebimento da queixa-crime, não se insurgindo contra tal decisão a acusação. Logo, o último marco interruptivo de lapso prescricional foi em 26.4.2012 (p. 33), nos termos art. 117, inc. I, do CP.

Assim, considerando que o recorrente foi denunciado pela suposta prática do crime previsto no art. 140, caput, do Código Penal (injúria), cuja pena máxima cominada é de 6 meses, constato que houve a superveniência da prescrição da pretensão punitiva estatal, porquanto transcorridos mais 3 anos entre o recebimento da denúncia até hoje, tudo conforme preconiza o art. 109, caput, e inciso VI, do CP.

Logo, com fundamento no art. 107, inciso IV, do CP, declaro extinta a punibilidade de Eduardo Renzullo Borgerth Teixeira, tendo em vista a superveniência da prescrição da pretensão punitiva e, em consequência, julgo prejudicado o presente recurso pela perda de objeto (RI/STF, art. 21, inc. IX, e Lei n. 8.038/1990, art. 38).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.922 (530)ORIGEM : APCRIM - 00396746220104013300 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ROBERTO COSTA DE QUEIROZPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, proferido nos autos da Apelação Criminal n. 0039674-62.2010.4.01.3300/BA, assim ementado (p. 198):

“PROCESSUAL PENAL. RÁDIO COMUNITÁRIA. EXPLORAÇÃO CLANDESTINA DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. LEI N. 9.472/1997, ART. 183. DELITO FORMAL, DE PERIGO ABSTRATO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. SERVIÇO DE RADIOFUSÃO COMUNITÁRIA. OBEDIÊNCIA À AUTORIZAÇÃO DO PODER CONCEDENTE. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.

1. O delito no art. 183 da Lei n. 9.472/1997 é formal, de perigo abstrato, que prescinde da demonstração de dano efetivo ao bem jurídico tutelado. O delito se manifesta na vontade livre e consciente do agente operar radiofusão sem a devida autorização legal.

2. Não obstante ser suficiente para configuração do delito o mero desenvolvimento de atividade de telecomunicação sem a devida autorização, ficou demonstrado, ainda, pela Nota Técnica da ANATEL às fls. 14/16, com confirmação da interferência efetiva.

3. A aplicação do princípio da insignificância não se afigura juridicamente possível no presente caso, em virtude do potencial do dano ao sistema de telecomunicações que pode originar-se da conduta do réu.

4. A Lei n. 9.612/98 estabeleceu que o serviço de radiofusão

comunitária com baixa potência, assim considerada a inferior a 25 Watts, está sujeito à obediência à autorização do poder concedente (art. 6º da Lei 9.612/98).

5. Apelação não provida.”No recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea a do

permissivo constitucional, alega-se que o acórdão recorrido viola o arts. 5º, inciso XXXIX, da Constituição Federal (p. 201-211).

O Tribunal de origem não admitiu o recurso extraordinário por ausência de prequestionamento (p. 223-224).

Contra referida decisão de inadmissibilidade foi interposto agravo nos próprios autos, que repisa a tese exposta no recurso extraordinário.

É o relatório.Decido.De fato, a tese ventilada no arrazoado do recurso extraordinário,

apontando afronta ao texto constitucional, não foi discutida no acórdão contestado. Incide, neste caso, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento” (AI-ED 631.961/ES, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 15.5.2009) (grifei)

De outra sorte, no que tange à alegação do princípio da intervenção mínima e irrelevância penal do fato, esta Corte já fixou o entendimento de no sentido de que não possui repercussão geral o recurso extraordinário fundamentado na aplicação do princípio da insignificância (tema 183). Eis a ementa:

“Recurso. Extraordinário. Inadmissibilidade. Princípio da insignificância. Atipicidade da conduta. Ofensa ao art. 5°, incs. XXXV, LV e LIV, da Constituição Federal. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão do reconhecimento de aplicação do princípio da insignificância, porque se trata de matéria infraconstitucional. (AI 747.522/RS RG, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 25.9.2009 )” (grifei)

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, inciso II, alínea a, do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.041 (531)ORIGEM : AC - 93338856 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MIRELA CONSTRUTORA LTDAADV.(A/S) : FERNANDO DE ANGELIS GOMESRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário.O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição

Federal. A parte recorrente alega violação aos arts. 5º, II, XXXV, 37, e incisos, e art. 150, I, todos da Carta.

A decisão agravada negou seguimento ao recurso sob o fundamento de que a ofensa é reflexa uma vez que demanda o exame da legislação infraconstitucional.

O agravo não pode ser conhecido. A petição recursal não impugnou os fundamentos da decisão ora agravada, limitando-se reiterar os argumentos dispostos nas razões do recurso extraordinário. Nesses casos, é inadmissível o agravo, conforme a orientação desta Corte. Veja-se, nesse sentido, a seguinte passagem da ementa do ARE 695.632-AgR/SP, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux:

“1. O princípio da dialeticidade recursal impõe ao recorrente o ônus de evidenciar os motivos de fato e de direito suficientes à reforma da decisão objurgada, trazendo à baila novas argumentações capazes de infirmar todos os fundamentos do decisum que se pretende modificar, sob pena de vê-lo mantido por seus próprios fundamentos.

2. O agravo de instrumento é inadmissível quando a sua fundamentação não impugna especificamente a decisão agravada. Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia. (súmula 287/STF).

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 95

3. Precedentes desta Corte: AI 841690 AgR, Relator: Min. Ricardo Lewandowski, DJe- 01/08/2011; RE 550505 AgR, Relator: Min. Gilmar Mendes, DJe- 24/02/2011; AI 786044 AgR, Relatora: Min. Ellen Gracie, DJe- 25/06/2010.

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, I, do CPC, e no art. 21, § 1º, do RI/STF, não conheço do agravo.

Publique-se. Brasília, 12 de novembro de 2015

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.530 (532)ORIGEM : APCRIM - 00035453520128190008 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RUDA DE SOUZA RODRIGUESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOS FILHOADV.(A/S) : ERIC DE SÁ TROTTERECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos, interposto por Ruda de Souza Rodrigues, contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, proferido nos autos da Apelação n. 0003545- 35.2012.8.19.0008.

Opostos embargos de declaração, estes foram rejeitados.No recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea a do

permissivo constitucional, alega-se que o acórdão recorrido viola o art. 5º, incisos XLVI, LIV e LV da Constituição Federal.

A irresignação não foi admitida por se tratar de ofensa reflexa à CF.Contra referida decisão foi interposto agravo nos próprios autos, que

repisa a tese exposta no recurso extraordinário, refutando os fundamentos da decisão recorrida.

É o relatório.Decido.Inicialmente, vale dizer que o Supremo Tribunal Federal já assentou,

sob a sistemática da repercussão geral (Tema 660), que não há repercussão geral em relação à violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais (ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013). Tal orientação deve ser aplicada a este caso de modo a não o conhecer. Veja-se a ementa do referido julgado:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.”

Nessa esteira, esta Corte Suprema já decidiu não existir repercussão geral no recurso extraordinário com fundamento nos princípios do contraditório e da ampla defesa, quando a pretensão visa rever o indeferimento da postulação de provas em processo judicial (Tema n. 424). Cito a ementa:

“Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Produção de provas. Processo judicial. Indeferimento. Contraditório e ampla defesa. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a obrigatoriedade de observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos casos de indeferimento de pedido de produção de provas em processo judicial, versa sobre tema infraconstitucional.” (ARE 639.228/RJ RG, Rel. Min. Ministro Presidente, DJe 31.8.2011)

Por outro lado, constata-se que o recorrente cinge-se a citar os dispositivos constitucionais que entende ofendidos sem, contudo, apontar as razões concretas pelas quais assim conclui, buscando apenas dar outra valoração ao conjunto fático-probatório que serviu de fundamento para sua condenação.

Contudo, inviável o conhecimento da pretensão nesses termos, porquanto a reanálise de toda a instrução probatória é vedada no âmbito do recurso extraordinário, tendo em vista o disposto no enunciado 279 da Súmula do STF.

Finalmente, no que tange à não aplicação no patamar máximo, relativa ao art. 14, inciso II, do CP, salienta-se que a jurisprudência desta Suprema Corte entende que a dosimetria da pena submete-se a certa discricionariedade judicial. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Aos Tribunais Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete somente o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, com a correção apenas de eventuais decisões teratológicas e arbitrárias, que violem frontalmente dispositivo constitucional, o que não vislumbro no caso em

deslinde.Ademais, forçoso concluir que a instância a quo, ao decidir a lide

neste ponto, ateve-se ao exame da legislação penal comum. Desse modo, verifica-se que a matéria debatida pelo tribunal de origem restringe-se ao âmbito infraconstitucional, de modo que a ofensa à Constituição, se existente, seria reflexa ou indireta, o que inviabiliza o processamento do presente recurso.

É uníssona a jurisprudência desta Corte, no sentido de que o recurso extraordinário não se presta a analisar legislação infraconstitucional.

Ressalto que, na espécie, o Tribunal de origem apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do recorrente. Portanto, não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação ou violação à inafastabilidade jurisdicional.

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, inciso II, alínea a, do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de novembro de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 360.605

(533)

ORIGEM : AC - 9604674471 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO COLOMBO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.519 (534)ORIGEM : MS - 70002936441 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MAUREN DO REGO BARROS FERREIRAADV.(A/S) : IVO GABRIEL DA CUNHA

Despacho: Idêntico ao de nº 533

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 913.550 (535)ORIGEM : AI - 70056342595 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ZENIR MARIA SANFELICE LONDEROAGDO.(A/S) : RUBENICH E LORETO ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : SANDRA ERNESTINA RÜBENICH

Despacho: Idêntico ao de nº 533

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 918.691 (536)ORIGEM : AI - 70060166642 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ELENIR VARGAS LAMEIRO CABRAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 96

AGDO.(A/S) : RUBENICH E LORETO ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : SANDRA ERNESTINA RÜBENICH

Despacho: Idêntico ao de nº 533

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 912.914

(537)

ORIGEM : AREsp - 00012622920138190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : LUIS CARLOS PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.274

(538)

ORIGEM : ARE - 29369520115150025 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHOAGDO.(A/S) : JOSÉ ODECIO DE CAMARGO JUNIORADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 537

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.316

(539)

ORIGEM : PROC - 32872520125150028 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHOAGDO.(A/S) : LUIZ GONZAGA FERREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : MARCELO DE SENZI CARVALHO

Despacho: Idêntico ao de nº 537

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.985

(540)

ORIGEM : AC - 45592007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : DJALMA SALES DOS SANTOSADV.(A/S) : CLEUDSON SANTOS ALMEIDA

Despacho: Idêntico ao de nº 537

Processos com Despachos Idênticos:RELATORA: MIN. ROSA WEBER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.152 (541)ORIGEM : AC - 6007615700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GONZALO VECINA NETOADV.(A/S) : PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

D E S P A C H O

Determino a tramitação do presente feito na forma eletrônica, nos moldes do art. 29 da Resolução STF nº 427, de 20 de abril de 2010.

À Secretaria Judiciária, para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 05 de novembro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.316 (542)ORIGEM : PROC - 200300700057 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 541

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 763.143 (543)ORIGEM : AC - 200400101923 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SERASA S/AADV.(A/S) : JEFFERSON SANTOS MENINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NÚCLEO DE DEFESA DO CONSUMIDORADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 541

AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.403 (544)ORIGEM : AC - 5620905700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JAIR PADOVANI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEUSA MARIA DORIGON E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : WILSON VITORIO RALDIADV.(A/S) : JOANI BARBI BRÜMILLER E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CARLOS JOSE LACORTEADV.(A/S) : MARIA ANGELICA FONTES PEREIRAINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE HORTOLÂNDIAADV.(A/S) : JOSÉ HUMBERTO ZANOTTI

D E S P A C H ODetermino a tramitação do presente feito na forma eletrônica, nos

moldes do art. 29 da Resolução STF nº 427, de 20 de abril de 2010.À Secretaria Judiciária, para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 28 de outubro de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.048 (545)ORIGEM : RESP - 1252679 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICIÁRIO NO ESTADO DE SERGIPE - SINDISERJADV.(A/S) : LENIEVERSON SANTANA DE MENEZES CORREIARECDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

Despacho: Idêntico ao de nº 544

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.954 (546)ORIGEM : AC - 00240743420048170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CARLOS FERNANDO ARAGÃOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 97

Despacho: Idêntico ao de nº 544

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO, Secretário Judiciário.

Brasília, 13 de novembro de 2015.

REPUBLICAÇÕES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.517 (547)ORIGEM : AC - 200102010131310 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DORIS MADEIRAADV.(A/S) : MARISTELA CAMPOS TAVARES DE ALMEIDARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 5 de novembro de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

(Republicado por haver saído com incorreção no Diário da Justiça do dia 13/11/2015).

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

FREDERICO SOARES ARAÚJO (30) FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

(299)

ADAIL BYRON PIMENTEL (414)ADAMS GIAGIO (51)ADELAR DE SENE CAMPOS (400)ADENISIO COELHO SILVA JÚNIOR (486)ADILSON PEREIRA LOPES (13)ADINAN RODRIGUES PASSOS (117)ADRIANA CRISTINA MASOTTI (107)ADRIANO MICHALCZESZEN CORREIA (126)ADRIEL GURGEL COSTA DO AMARAL (5)ADVOGADO GERAL DA UNIÃO (413)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(23) (25) (26) (31) (44) (89) (103) (113) (114) (145)(177) (179) (217) (219) (264) (265) (266) (295) (302) (305)(305) (306) (306) (308) (311) (313) (327) (332) (339) (339)

(352) (365) (367) (368) (370) (371) (379) (380) (381) (404)(405) (406) (407) (408) (409) (409) (409) (410) (411) (411)(412) (414) (414) (434) (435) (436) (448) (452) (460) (470)(471) (481) (503) (528) (533)ADVOGADO-GERAL DA UNIAO (426)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(48) (117) (137) (142) (249) (279) (301) (328) (352) (439)(465) (467) (516) (519)AFONSO ASSIS RIBEIRO (208)AGAMENON MARTINS OLIVEIRA (143)AILTON DOS SANTOS MATIAS (209)ALAIR CÉSAR RABELO (262)ALAN FAUSTINO DUARTE (387)ALAN WESLLEY CABRAL COSTA (511)ALBA REGINA DA SILVA RIZZI (491)ALBERTO ABRAÃO VAGNER DA ROCHA (298)ALDENISE FERREIRA DOS SANTOS (57)ALDICÉIA SOARES LINS (62)ALESSANDRA MICHALSKI VELLOSO (112)ALESSANDRO SILVERIO E OUTRO(A/S) (397)ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ (59)ALEXANDRE ANTONIO LEO (24)ALEXANDRE DE LIMA CHUMBINHO (484)ALEXANDRE GONÇALVES RIBAS (276)ALEXANDRE SANTOS CORREIA DE AMORIM (510)ALICE MATSUNAGA (502)ALIFRANCY PUSSI FARIAS ACCORSI (160)ALINY MARIN(131) (134)ALLAN KARDEC MORIS E OUTRO(A/S) (150)ALSÍDINEI DE OLIVEIRA (235)ALTAIR BENTO (491)ALUISIO FERNANDO ALVES (491)ALVARO ROSÁRIO VELLOSO DE CARVALHO (157)ALYSSON BATALHA FRANCO (442)ANA BEATRIZ PEREIRA DO AMARAL VINHAS (229)ANA BEATRIZ SAGUAS (415)ANA CLÁUDIA VINHOLOES SIRQUEIRA LUCAS (198)ANA CRISTINA DA SILVA SOUZA (358)ANA LÚCIA PEREIRA DOS SANTOS (211)ANA PAULA LEAL SBARDELOTTO (528)ANA PAULA QUADROS GUEDES (497)ANA PAULA VIEIRA DE CASTRO (503)ANDERSON BARCELOBRE (388)ANDERSON CARLOS DE ALMEIDA (331)ANDERSON RICARDO GOMES DA SILVA (20)ANDERSON SANTANA SILVA (491)ANDRE BITTENCOURT DOS SANTOS (503)ANDRÉ COELHO BOGGI (340)ANDRÉ DOS SANTOS GUINDASTE (216)ANDRÉ FRANCO DE OLIVEIRA PASSOS E OUTRO(A/S) (145)ANDRÉ LUIS FROLDI E OUTRO(A/S) (360)ANDRÉ LUIZ DOS REIS(19) (401)ANDRE LUIZ PLACCO(16) (18)ANDRÉ LUIZ TRONCOSO (115)ANDRE PERON (503)ANDRÉA MARIA RODRIGUES (433)ANGELA SANTOS CHIARI (484)ANILDO IVO DA SILVA (36)ANNIE CURI GOIS ZINSLY (152)ANTENOR PEREIRA MADRUGA FILHO E OUTRO(A/S) (416)ANTONIO CAMILO ALBERTO DE BRITO (202)ANTONIO CARLOS ARMELIM (277)ANTONIO CARLOS DE SOUSA SOROMENHO PIRES (205)ANTÔNIO CARLOS RIZZI (241)ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS (143)ANTONIO CELESTE MARINI (523)ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO (312)ANTONIO FELIPE FERNANDES CAVALCANTI (82)ANTONIO FRANCISCO COSTA (497)ANTONIO HENRIQUE FREIRE GUERRA (50)ANTÔNIO JOÃO GUSMÃO CUNHA (490)ANTONIO JOSÉ FERNANDES VELOZO (163)ANTONIO JOSÉ MARQUES NETO E OUTRO(A/S) (325)ANTONIO JOSÉ MEHMERI FILHO (95)ANTONIO LUIZ MAZZILLI (69)ANTONIO MANOEL DE BARROS (3)ANTONIO OCTAVIO DE ABREU E OUTROS (447)ANTONIO ROZOLIM (296)APARECIDA MARIA MARINI MAFFI (523)ARGEMIRO DE PINA AMORIM (449)ARI CAMARGO (395)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

Page 98: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · impte.(s) :andre luiz placco coator(a/s)(es): ... advogado-geral da uniÃo recldo.(a/s) :tribunal superior do trabalho adv.(a/s)

STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 98

ARISTELLA INGLEZDOLFE DE MELLO CASTRO (468)ARISTÓTELES ALVES DA LUZ (108)ARLETE TEIXEIRA (260)ARNALDO DE OLIVEIRA MARIGO (186)ARNALDO SPADOTTI E OUTRO(A/S) (345)ARNOLDO DE FREITAS JÚNIOR (165)ARTHUR LAVIGNE (415)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO(289) (291)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(373) (374)AURELIO AMODEI JUNIOR (503)AURÉLIO ROCHA DOS SANTOS (84)AURIVAL DIAS PEDROSO (515)B F B M BRENDA FERNANDA BARBOSA MIRANDA REPRESENTADA POR EDINÉIA BARBOSA ALVES

(484)

BANCO ABN AMRO REAL S/A (140)BARÃO DE ITAPOAN INCORPORADORA LTDA (95)BENEDITO THEODORO FILHO (491)BENJAMIM MARÇAL COSTA (408)BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E OUTRO(A/S) (351)BERTOLDO MACHADO VEIGA (293)BETANIA ROCHA RODRIGUES (275)BRAZ VANDERLEI APARECIDO DE AZEVEDO (417)BRENDA SANDRA DOS SANTOS CORDEIRO (17)BRUNO CALIFE DOS SANTOS (364)BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA FERREIRA (504)BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S)(460) (462) (463)BRUNO TEIXEIRA DANTAS (503)BRUNO VIEIRA FERNANDES PINHEIRO E OUTRO(A/S) (434)CAIO LORENZO ACIALDI (119)CAMILA DA SILVA (337)CARLA MÁRCIA BOTELHO RUAS (41)CARLOS ALBERTO DAY STOEVER E OUTRO(A/S) (315)CARLOS ALBERTO MOURA DE LIMA (100)CARLOS ALEXANDRE CARVALHO SILVA (34)CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)(212) (213) (214) (250) (251) (252) (253)CARLOS DONATO FRANCO DE ALMEIDA SERRA (204)CARLOS EDUARDO DA SILVA PEREIRA (14)CARLOS EDUARDO MACHADO E OUTRO(A/S) (330)CARLOS FELIPE COIMBRA LINS COSTA (96)CARLOS FREDERICO DE FARIA PEREIRA E OUTRO(A/S) (432)CARLOS KAUFFMANN(415) (415)CARLOS LOPES CAMPOS FERNANDES (222)CARLOS PAIVA GOLGO E OUTRO(A/S) (310)CARLOS RENATO BORBA (390)CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO(71) (73)CARLOS ROBERTO OLIVEIRA LIMA ROQUE (503)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO(72) (75) (76) (87) (88)CAROLINA JESUINO RODRIGUEZ (489)CAROLINA SILVA E SILVA (172)CAROLINE DE CÁSSIA CADORA (133)CÁSSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO (60)CÁSSIO CHAVES CUNHA(72) (75) (76) (87) (88)CASSIO CHAVES CUNHA(71) (73)CÉLIO PEREIRA DA SILVA (417)CELSO LUIZ SIMÕES FILHO (163)CELSO MARCON (221)CESAR AUGUSTO SILVA (491)CÉSAR TEIXEIRA DIAS E OUTRO(A/S) (322)CEZAR AUGUSTO SANCHEZ (51)CHRISTIANO CARRASCO RAINHO(64) (67) (68) (138)CINTHIA DELGADO COELHO RAMOS (51)CLARISSE MARINI DE ALMEIDA (523)CLAUDIA BASSO CARNEIRO DE SIQUEIRA (90)CLAUDIA ELISA DA CUNHA (503)CLÁUDIO GAMA PIMENTEL (415)CLAUDIOMAR MOREIRA ROCHA (491)CLAUDIONOR VIEIRA BAUS (509)CLAUDSON CASCALES (491)CLEBER VAGNER DOS SANTOS PARREIRA (503)CLÉLIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCE (231)CLEUDSON SANTOS ALMEIDA (540)CLÍCIA DE MORAIS ARGOLO (489)CLINEU MARINI (523)CLOTILDE BERNADETE ZANZI (283)

CLOVIS PINTO DE SOUZA NETO (385)CRISTIANO AUGUSTO TEIXEIRA CARNEIRO (169)CRISTIANO DE MELO BASTOS E OUTRO(A/S) (484)CYRANO VIANNA NETO (275)D DA S L (47)DAISY ROSA MALACARIO (154)DANIEL CALAZANS(373) (374)DANIEL PEDRALLI DE OLIVEIRA (267)DANIEL PEDRALLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (298)DANIEL ROCHA MAIA (495)DANIEL SOLIS RIBEIRO (506)DANIEL VIEIRA RODRIGUES (488)DANIELA CORRÊA GRÉGIO (204)DANIELA CORRÊA LOPES (119)DANIELA MARQUES ECHEVERRIA (107)DANIELA RAMOS DE OLIVEIRA DOS SANTOS (516)DANIELE CRISTINA ENTREPORTES SILVA (465)DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (497)DÁRCIO JOSÉ DA MOTA (92)DARIO JARDIM CRUVINEL (413)DAVI DE PAIVA MACIEL E OUTRO(A/S) (371)DAVI RODRIGUES RIBEIRO (380)DAVIDSON JUNIO DE SOUZA CUNHA (484)DÉBORA ELISA LIMA RIBEIRO (279)DÉBORA ROGGERIO (340)DÉCIO LENCIONI MACHADO (51)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS(45) (492) (525)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (148)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(200) (201)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (518)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(21) (47) (184) (505) (543)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(156)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(5) (7) (9) (12) (13) (14) (15) (44) (50) (215)(302) (319) (331) (363) (383) (393) (396) (399) (415) (485)(530)DEISE BUENO DOS PASSOS (240)DEISY ANTONIA FRANCA (484)DEIVIDH VIANEI RAMALHO DE SÁ (229)DENISE MARTINS AGOSTINI(63) (65)DENISE MARTINS AGOSTINI E OUTRO(A/S) (359)DEUSVALDO RESPLANDE DE CARVALHO (503)DHB INDUSTRIA E COMERCIO S/A (254)DIEGO CUNHA BRUM (24)DIOGNES GONCALVES (398)DIOGO BASTOS POHREN E OUTRO(A/S) (323)DIOGO SIMIONATO ALVES (56)DIOGO TEBET DA CRUZ (529)DIRCEU GALDINO CARDIN (493)DOROTI CAVALCANTI DE CARVALHO (269)DOUGLAS ROBERTO SILVA CUBAS (513)DURVAL BARBOSA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (410)E A DA S REPRESENTADO POR ANA MARIA ALVES (368)EDER JACOBOSKI VIEGAS (109)EDGAR SMITH NETO(220) (221)EDILSON ROCHA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (420)ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA (177)EDNÉLIA SALES DE BRITO (155)EDSON DE MOURA BRAGA FILHO (406)EDSON FÁBIO EUZEBIO E OUTRO(A/S) (350)EDSON RAMOS DOS SANTOS JUNIOR (386)EDUARDO AUGUSTO PAURA PERES FILHO (464)EDUARDO COSTA BERTHOLDO(239) (263)EDUARDO COSTA BERTHOLDO (240)EDUARDO DE BRAGA DA SILVA (215)EDUARDO FORGHIERI VERNALHA ZIMBRES(264) (265)EDUARDO SODRÉ (367)EDVAN ROBSON SANTOS SILVA (102)EDWAR BARBOSA FELIX (504)ELENICE GOBBI (134)ELENIR VARGAS LAMEIRO CABRAL (536)ELIANE PATRÍCIA BOFF (32)ELIETE DE SOUZA COLARES (2)ELIEZER PEREIRA MARTINS(39) (491)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 99

ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (355)ELIO WANDERLEY DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (326)ELIZABETH CARVALHO DE SIMPLICIO E OUTRO(A/S) (446)ELIZABETH CARVALHO DE SIPLICIO E OUTRO(A/S) (299)ELIZABETH DE CARVALHO (366)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)(314) (444) (445) (546)ELMAR CHAGAS SALES (491)ERIC DE SÁ TROTTE (532)ERICK DOS SANTOS MARTINS (132)ERICSON PEREIRA (390)ERYKA FARIAS DE NEGRI E OUTRO(A/S) (145)ESTADO DE PERNAMBUCO(62) (299)ESTADO DO PARANÁ (159)ESTADO DO RIO DE JANEIRO(373) (374)EXPEDITO COSMO PEREIRA (491)FÁBIA ZELINDA FÁVARO (430)FABIANO DE JESUS ANFLOR (94)FABIANO GALAFASSI E OUTRO(A/S) (315)FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA (421)FÁBIO DAYWE FREIRE ZAMORIM (404)FABIO IZOTON DO NASCIMENTO (503)FÁBIO LOPES DE LIMA (311)FÁBIO QUADRO DA ROSA (198)FÁBIO RICARDO CORREIA BRITO (12)FABIO RIVELLI (473)FADAIAN CHAGAS CARVALHO (48)FAUSTO DOS SANTOS MARTINS (491)FELIPE ANTÔNIO LOPES SANTOS (453)FELIPE CALDERAN PINTO DA FONSECA (384)FELIPE MOZART DIAS COELHO (322)FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (533)FELIPE SANTA CRUZ (83)FELISBERTO EGG DE RESENDE (431)FERNANDA ALVES CARDOSO(158) (515)FERNANDA MARTINS PRATI MASCHIO (EM CAUSA PRÓPRIA) (361)FERNANDA PASQUALINI (437)FERNANDA VAUCHER DE OLIVEIRA KLEIM E OUTRO(A/S) (161)FERNANDO BUZATTI MACHADO (38)FERNANDO CHRISTIAN BRANDÃO SILVEIRA (529)FERNANDO DE ANGELIS GOMES (531)FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA (166)FERNANDO THOMPSON BANDEIRA (415)FLAVIANA ESTEVAM DE OLIVEIRA (40)FLAVIO DE SOUZA LACERDA (491)FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDO(206) (273) (523)FRANCIS ALAN WERLE (295)FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVA (133)FRANCISCO LEONARDO BARRETO DE SOUZA (174)FRANCISCO MESSIAS LEITE MACHADO (491)FREDERICO AUGUSTO DE ALMEIDA FERREIRA (125)FREDERICO FRANCO ORZIL (526)FREDISON DE SOUSA COSTA (329)FUAD YUSSI HAMAD KHALIL (491)FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

(487)

FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIA

(496)

GABRIEL DORNELLES MARCOLIN (33)GABRIEL PEDROZA BEZERRA RIBEIRO (464)GABRIELA VALADARES MOTTA DA COSTA (382)GABRIELI KURZ PERES (343)GEORGE DE LUCCA TRAVERSO E OUTRO(A/S) (354)GERALDO BARALDI JUNIOR (143)GERALDO BARBI BRESCIA (103)GERALDO GARCIA CHIARI (484)GERSON LUIZ ALVES (417)GIAN CARLO POSSAN E OUTRO(A/S) (459)GILMAR APARECIDO DA SILVA (491)GILMAR APARECIDO DO NASCIMENTO (10)GILMAR LUIZ PANATTO (316)GIOVANI CARLOS DE ANDRADE (112)GISELA ALVES CARDOSO(158) (515)GOVERNO DA ALEMANHA (382)GOVERNO DA ESPANHA (383)GOVERNO DA VENEZUELA (416)GUILHERME DE CARVALHO(227) (243) (244) (272)GUILHERME DE CARVALHO

(246) (247) (286)GUILHERME EUSTÁQUIO ATHAYDE (211)GUILHERME FACCENDA (393)GUILHERME PEREIRA (6)GUILHERME RÉGIO PEGORARO (472)GUILHERME VILELA DE PAULA (232)GUIOMAR MARIO PIZZATTO E OUTRO(A/S) (458)GUNNAR ZIBETTI FAGUNDES (242)GUSTAVO DE ALMEIDA FLESSAK (455)GUSTAVO GUILHERME BEZERRA KANFFER (208)GUSTAVO MARINHO (95)GUSTAVO MARTIN TEIXEIRA PINTO (60)GUSTAVO PINHEIRO DE MOURA (105)GUSTAVO RIBEIRO ARTIAGA GOMES (503)GUSTAVO RODRIGO MACIEL CONCEIÇÃO (368)GUSTAVO SANTOS BARBOSA (292)GUYLHERME DE ALMEIDA SANTOS (168)HECLAIR RODRIGUES PIMENTEL FILHO (503)HÉLDER BRAULINO PAULO DE OLIVEIRA - DATIVO (210)HELDER MASSAAKI KANAMARU(54) (120) (132)HELDER MASSAKI KANAMARU (129)HELENA BERENICE DORNAS (37)HÉLIO GONÇALVES (448)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO (336)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)(305) (427)HELIO SABOYA FILHO (433)HENRIQUE GAEDE E OUTRO(A/S) (422)HERCULES AUGUSTUS MONTANHA (405)HERMES BATISTA TOSTA (185)HERMES ROSA DE MORAES (158)HEVERTON ROSSO ADAMS E OUTRO(A/S) (451)HIGOR DOS SANTOS SOUZA (351)HUGO MENDES PLUTARCO E OUTRO(A/S) (402)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (467)HUMBERTO TAVARES DE MELO (284)ILCELENE BOTTARI(415) (415)INALDO BEZERRA SILVA JÚNIOR (92)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO RIO GRANDE DO NORTE - IPERN

(476)

IRANY MEDEIROS GERMANO DOS SANTOS (507)IRINEU DE OLIVEIRA (432)IRINEU DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (432)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S) (335)ISADORA QUEIROZ ALVES COSTA (98)ISRAEL HENDRIGO DE FREITAS E DIAS (392)IVAN ALVES LEÃO (197)IVAN PANZARINI PAIVA (491)IVANILDO MORAIS ASSIS (497)ÍVIS GLÓRIA LOPES GUIMARÃES DE PÁDUA RIBEIRO (312)IVO GABRIEL CORREA DA CUNHA E OUTRO(A/S) (347)IVO GABRIEL DA CUNHA (534)JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHO(415) (415)JADER KERCHER NOBRE (276)JADER NOGUEIRA (503)JAIRE BARBOSA MAGALHÃES (498)JAMIL AHMAD ABOU HASSAN (171)JEFERSON DE SOUZA SILVA (110)JEFFERSON AUGUSTO DE PAULA (357)JEFFERSON BRUNO PEREIRA (154)JEFFERSON SANTOS MENINI E OUTRO(A/S) (543)JEVERTON ALEX DE OLIVEIRA LIMA (133)JOAB RIBEIRO COSTA E OUTRO(A/S) (479)JOACIR JOSÉ FÁVERO (395)JOANI BARBI BRÜMILLER E OUTRO(A/S) (544)JOÃO AILTON GOMES GONÇALVES (419)JOÃO ALEXANDRE ALMEIDA ALVES (366)JOÃO BATISTA PACHECO ANTUNES DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

(248)

JOÃO CARLOS CARCANHOLO (239)JOÃO CARLOS DE REZENDE SÁBER (4)JOÃO CURY E OUTRO(A/S) (426)JOÃO EMILIO FALCÃO COSTA NETO (113)JOÃO HENRIQUE INGLEZ NOGUEIRA (491)JOÃO MANOEL GROTT (187)JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E OUTRO(A/S)(297) (300)JOÃO MARCOS CAMPOS HENRIQUES (387)JOÃO SIMÃO NETO (55)JOAQUIM PINTO LAPA FILHO E OUTRO(A/S) (333)JOELSON DIAS E OUTRO(A/S) (328)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES E OUTRO(A/S) (440)JONAS BORGES (267)JONES ALVARENGA PINTO (327)JORGE ARIDES DE ARMAS SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (354)JORGE SANTANA QUEIROZ (181)JOSÉ ADILSON BARBOZA (173)JOSÉ ADRIANO NORONHA E OUTRO(A/S) (85)JOSE ALENCAR DA SILVA (438)JOSE ANTONIO ABDALA (27)JOSÉ ANTONIO SOARES NETO (443)JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA (91)JOSÉ B DO CARMO E OUTRO(A/S) (254)JOSÉ CARLOS CAL GARCIA (415)JOSÉ CARLOS DE MELO (417)JOSÉ CARLOS FAGUNDES CUNHA E OUTRO(A/S) (159)JOSÉ CARLOS FERNANDES (399)JOSÉ CARLOS HONÓRIO (4)JOSE CARLOS MARINI (523)JOSÉ CAUBI ARRAES BANDEIRA JUNIOR (317)JOSE DE SOUZA PEREIRA (484)JOSÉ EUSTÁQUIO PASSARINI DE RESENDE (519)JOSÉ EYMARD LOGUERCIO(288) (290)JOSÉ FRANCISCO DA FONSECA PRESTES (397)JOSÉ GUIMARÃES CARVALHO (503)JOSÉ HENRIQUE QUIROS BELLO (6)JOSÉ HUMBERTO ZANOTTI (544)JOSÉ LEONARDO DUARTE NEPUMOCENO (10)JOSE LUIZ DE OLIVEIRA (491)JOSÉ NERO CRUVINEL (413)JOSÉ NILTON BORBA TORRES (219)JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR(81) (318)JOSÉ PEDRO DE SOUZA (483)JOSÉ R CARVALHEIRO NETO (524)JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR (104)JOSÉ RIBAMAR FERREIRA DOS SANTOS(264) (265)JOSÉ ROBERTO AGUADO QUIROSA (29)JOSÉ ROBERTO CATUNDA CÉSAR DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (473)JOSÉ ROBERTO CURTOLO BARBEIRO (191)JOSÉ ROBERTO MANESCO (144)JOSE SEVERINO CAETANO (484)JOSIANE BECKER (66)JOVIANO MAYER (484)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PIRACICABA

(384)

JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE TERESINA

(418)

JUIZ DO TRABALHO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE RECIFE (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 1968-2005-004-06-00-9)

(292)

JULIANA CARNEIRO MARTINS DE MENEZES E OUTRO(A/S) (341)JULIANA CHAGAS CORDEIRO (471)JÚLIO ANTONIO DE OLIVEIRA (28)JULIO BONAFONTE (452)JÚLIO CÉSAR BATISTA DOS SANTOS (500)JULIO CESAR COSIN MARTINS (523)JUSCIMAR PINTO RIBEIRO (469)JUVENAL ALVES COSTA (489)KARINA CARVALHO BERNARDES (361)KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (277)KARLEI JOSÉ DA SILVA ROCHA (242)KATIA ELAINE MENDES RIBEIRO (106)KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S) (436)KLEBER CURCIOL (280)L DE S L (47)LACERDA DOS SANTOS AMORIN (484)LAIR REISLER MARINI (523)LARISSA JULIANA SOUSA DE MEDEIROS ARAUJO LIMA (220)LAUANA GHIORZI RIBEIRO (429)LAURO AUGUSTO CHIARI GOULART (484)LAURO JOSÉ BRACARENSE (293)LEA APARECIDA DE SOUZA (417)LEANDRO BARBOSA DE MELLO CHAVES (217)LEANDRO OLIVEIRA ALVES (109)LEANDRO VICENTE SILVA(218) (258) (259) (261) (480)LEILA DO BOMFIM ROLIM (86)LENIEVERSON SANTANA DE MENEZES CORREIA (545)LEONARDO BRAUNE (99)LEONARDO CAMANHO CAMARGO (506)LEONARDO DA ROCHA DE SOUZA (193)LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA (179)LEONARDO JUSTINO NARDELLI (15)

LEONARDO MARTINS MAIA (78)LEONARDO MINOTTO LUIZE(71) (72) (73) (75) (76) (87) (88)LEONARDO RESENDE (503)LEONARDO STOCKER PEREIRA DA CUNHA E OUTRO(A/S) (353)LEOPOLDO MERCADO PIRIZ FILHO (80)LEYDIVA JULIANA DA SILVA SANTOS ROCHA (209)LIDIANE DE CARVALHO ALVES (522)LIGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTE(180) (182)LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTE(52) (225) (270)LÍLIAM REGINA PASCINI (167)LINCOLN DEL BIANCO DE MENEZES CARVALHO (388)LINCOLN FERREIRA DALBONI (287)LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS (476)LOURENÇO PORFÍRIO BELUTTI JUNIOR (296)LUANA ALVES CAMANHO COSCARELLI E OUTRO(A/S) (255)LUCAS RAMOS DA SILVA (21)LUCIA LADISLAVA WITCZAK (35)LUCIANA ANGEIRAS FERREIRA E OUTRO(A/S) (439)LUCIANA DE MENEZES PINHEIRO (78)LUCIANA FONSECA BERGAMASCHI CORRÊA (389)LUCIANA VELOSO NEVES (78)LUCIANO ALVES DANIEL (147)LUCIANO BORGES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (400)LUCIANO MOSSMANN DE OLIVEIRA (474)LUCIMARA SOUZA LEITE DE PAULA (139)LUCY PEREZ CORREA PEREIRA (484)LUÍS ALBERTO ELY BERGAMASCHI (130)LUIS FERNANDO OCTAVIANO (491)LUÍS GUSTAVO FUSINATTO MAGNANI E OUTRO(A/S) (482)LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES (144)LUISA ISAURA MARTINS(411) (412)LUIZ ANTÔNIO FILIPPELLI (175)LUIZ CARLOS BALIEIRO (396)LUIZ CARLOS PROENÇA (154)LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO (140)LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA (20)LUIZ FERNANDO VASCONSELOS DE FREITAS (484)LUIZ GONZAGA CHAIA RAMOS (116)LUIZ GUSTAVO GONCALVES DO NASCIMENTO REPRESENTADO POR GRAZIELE GONÇALES SIRQUEIRA

(492)

LUIZ HENRIQUE VOLPE CAMARGO E OUTRO(A/S) (425)LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURT E OUTRO(A/S) (321)LUIZ RODRIGUES WAMBIER (119)LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S) (372)MÁGELA NORDÂNIA OLIVEIRA NOVAIS (386)MAGNA BORGES SANTOS (40)MANOEL CASADO JUNIOR (224)MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHO(538) (539)MARA CINTIA MACHADO DA SILVA (503)MARCELE FERNANDES DIAS (61)MARCELLO ANTONIO FIGUEIREDO (305)MARCELLO DA CONCEIÇÃO (207)MARCELO ALBERTIN DELANDREA (281)MARCELO DE CASTRO SILVA (174)MARCELO DE SENZI CARVALHO (539)MARCELO DEALTRY TURRA (308)MARCELO JONATHAN DA COSTA MONTES (7)MARCELO LUCAS PEREIRA (142)MARCELO QUEIROZ (183)MARCELO RENATO DIAS LOOUSER (503)MARCELO TETSUYA NAKASHIMA (92)MARCELO TRAJANO A BARROS (105)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (365)MARCELO VIEIRA DE PAULA (268)MARCIA MALLMANN LIPPERT E OUTRO(A/S) (361)MARCIA REGINA DE OLIVEIRA (491)MARCIO DA SILVA MONTEIRO (24)MARCIO PRADO LINS (391)MÁRCIO SERAPIÃO (417)MARCO ANTÔNIO DE LIMA ARAÚJO (521)MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA (483)MARCOS AURÉLIO BARCELOS (390)MARCOS CIBISCHINI AMARAL VASCONCELOS (235)MARCOS CIPRIANO CARINHANHA CASTRO E OUTRO(A/S) (11)MARCOS DE LIMA CASTRO DINIZ (160)MARCOS JORGE CALDAS PEREIRA (1)MARCOS ROBERTO BORIN (491)MARCOS ROBERTO FEUERHARMEL (503)MARCOS THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S) (537)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 101

MARCUS ANTÔNIIO RODRIGUES DIAS(423) (441)MARCUS AURÉLIO LIOGI (527)MARCUS AURÉLIO LIOGI E OUTRO(A/S) (362)MARCUS VINÍCIUS DE ALBUQUERQUE BARRETO E OUTRO(A/S) (364)MARIA AMÉLIA DE VASCONCELLOS CARNEIRO CASTRO (53)MARIA ANGELICA FONTES PEREIRA (544)MARIA CELESTE MOREIRA BARROSO (70)MARIA CLAUDIA DE SEIXAS (389)MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S) (313)MARIA DO CARMO BARBOSA VIEIRA DE MELLO PEPE (237)MARIA ELISA SIQUEIRA DE OLIVEIRA (339)MARIA HELENA VILLELA AUTUORI (167)MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA SILVA MURGEL E OUTRO(A/S) (450)MARIA LÚCIA BORGES MAIA (249)MARIA LÚCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRA(230) (238)MARIO FERNANDO VALENTE COLOMBO (56)MARIO OSCAR CHAVES DE OLIVEIRA (486)MÁRIO RIBEIRO DE SÁ (199)MARISTELA APARECIDA STEIL BASAN (120)MARISTELA CAMPOS TAVARES DE ALMEIDA (547)MARLENE CRISTINA MARINI (523)MARLI JOANETTE PACHECO (162)MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTROS(288) (290)MATEUS CARDOSO COUTINHO (203)MATEUS SOARES (17)MAURICIO DA GAMA MONTEIRO (306)MAURÍCIO RAFAEL JERÔNIMO DE MELO (491)MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRES (93)MAURÍCIO SOUZA BOCHNIA (268)MAURIVAN BOTTA (424)MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (146)MAURO MATIAS DE ALMEIDA (149)MAURO ZICA NETO E OUTRO(A/S)(423) (441)MEIRA LÚCIA RAMOS (106)MEIRE APARECIDA DE AMORIM (452)MELINA BRECKENFELD RECK E OUTRO(A/S) (454)MIGUEL JOAQUIM BEZERRA E OUTRO(A/S) (348)MILENA GILA FONTES (46)MILENA PIRÁGINE(206) (273) (523)MILLA CRISTINA MARTINS DE OLIVEIRA (219)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (292)MIRIAN DE FATIMA MACIEL CAETANO (484)MOACIR ALFREDO GUIMARÃES NETO (105)MOZART VICTOR RUSSOMANO NETO (83)MUNICÍPIO DE LONDRINA (472)MURILLO DOS SANTOS NUCCI (178)MURILO DEI SVALDI LAZZAROTTO (429)NÁDIA DE OLIVEIRA RIOS (153)NAOTO YAMASAKI (228)NATÁLIA PIMENTEL LOPES (82)NAZÁRIO NICOLAU MAIA GONÇALVES DE FARIA(58) (118)NEIDE GALHARDO TAMAGNINI (452)NELSON CÂMARA (25)NELSON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S) (309)NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (278)NEMÉSIO DE VASCONCELOS JÚNIOR (512)NEUSA MARIA DORIGON E OUTRO(A/S) (544)NEY JOSÉ CAMPOS (40)NIEDSON MANOEL DE MELO (344)NILSON ALVES FERREIRA (8)NILSON ANTÔNIO LEAL (206)NILSON PORTELA FERREIRA (107)NILTON CORREIA (108)NILTON MOREIRA (153)OCTAVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES (506)OLAVO GLIORIO GOZZANO (256)OLGA MARINI TORESAN (523)ORLANDO DE ANDRADE VILLAR E OUTRO(A/S) (457)ORLANDO MANUEL CUNHA DA SILVA (46)OSMAR AUGUSTO RODRIGUES BARBOSA (529)OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES(287) (316)OSWALDO PEIXOTO DA SILVA (491)PALLOMA DE CARVALHO REBOUÇAS (511)PAMELA PALOMA SILVA(16) (18)PATRÍCIA CARLA DA COSTA LIRA (487)PATRÍCIA DE CÁSSIA PEREIRA JORGE E OUTRO(A/S) (482)

PATRÍCIA FERREIRA PIOVESAN (35)PATRÍCIA GAMES ROBLES (69)PATRÍCIA GRAZIELLE NASTASITY MAIA (117)PATRICIA KELER MIOTO E OUTRO(A/S) (296)PATRÍCIA LOPES FERIANI DA SILVA (494)PATRÍCIA MERINO MOYA LEIVA E OUTRO(A/S) (110)PATRICIA REIS NEVES BEZERRA E OUTRO(A/S) (49)PATRICK SCALVIM (470)PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND(130) (136)PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND E OUTRO(A/S)(356) (369) (428) (477)PAULA REGINA GUERRA DE RESENDE COURI (43)PAULA RENATA DE LIMA TEDESCO (60)PAULA RODRIGUES DA SILVA (277)PAULO CESAR BEZERRA DE LIMA (517)PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (157)PAULO DOS SANTOS (503)PAULO EDUARDO DIAS DE MELO VESSONI E OUTRO(A/S) (409)PAULO EDUARDO PRADO (521)PAULO FERNANDO NERY LAMARÃO (114)PAULO FERNANDO PINTO DA FONSECA (384)PAULO GAZOLLA(121) (122) (123) (124) (128) (135)PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA (111)PAULO HUMBERTO CAMPOS (41)PAULO NAZARENO SOARES ROSA (392)PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS E OUTRO(A/S) (115)PAULO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOS FILHO (532)PAULO ROBERTO SOARES (503)PAULO ROMERO FAGUNDES JUNIOR (146)PAULO SILLAS LACERDA (194)PAULO VITOR CONFORTI BRUM (385)PEDRO ALEIXO BARBOSA DE ALMEIDA LINS JUNIOR (488)PEDRO ALVES MOREIRA (30)PEDRO ESTEVAM ALVES PINTO SERRANO E OUTRO(A/S) (541)PEDRO LOPES RAMOS (108)PEDRO ROBERTO DONEL (285)PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S) (402)PREFEITO MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE ITIRAPUÃ (417)PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DE ITIRAPUÃ

(417)

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (407)PRESIDENTE DA REPÚBLICA(288) (290) (406) (408) (410)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(406) (407) (408) (410)PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE GUAPIMIRIM (475)PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA (160)PROCURADOR GERAL FEDERAL (547)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(2) (28) (29) (43) (82) (84) (104) (105) (248) (278)(310) (323) (422) (424) (459) (462) (463) (464) (468) (493)(512) (517)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(22) (169) (191) (207) (208) (297) (300) (324) (332) (333)(352) (363) (373) (374) (375) (376) (402) (403) (415) (442)(530)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS(197) (525)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA (203)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO(194) (199)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(209) (249) (346) (431) (479) (522) (526)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA (236)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(510)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(27) (162) (168) (189) (192) (195) (200) (201) (202) (210)(320) (342) (417) (438) (520) (524) (541) (544)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE (196)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

(193)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO (518)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(47) (204) (322) (330) (532) (537) (542)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

(364)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(35) (156) (190) (198)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 102

(375) (376)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(45) (79) (178) (312) (321) (358) (492)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(57) (93) (294) (325) (344) (490) (499) (540)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA(86) (440) (501)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(449) (461) (469)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO(176) (224)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(425) (430)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(62) (74) (77) (81) (97) (299) (314) (317) (318) (326)(349) (366) (444) (445) (446) (487) (500) (546)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (236)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(34) (334) (381)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(25) (39) (55) (60) (100) (138) (171) (174) (226) (231)(234) (257) (280) (289) (291) (355) (360) (409) (466) (491)(502)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (545)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE (155)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE E OUTRO(A/S) (379)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(147) (371)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (294)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ(146) (404)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(63) (65) (126) (159) (228) (233) (267) (298) (357) (359)(362) (454) (455) (456) (458) (478) (527)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(170) (329) (418)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(3) (37) (99) (181) (183) (184) (205) (308) (410) (457)(495) (496) (505)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(453) (476)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(35) (130) (131) (133) (134) (136) (190) (343) (347) (350)(353) (356) (369) (370) (406) (428) (477) (507) (534) (535)(536)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ALAGOAS (42)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BAURU (345)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(58) (61) (118) (346)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS (509)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS (89)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA (90)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ (94)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS (271)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA (421)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JACAREÍ (151)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ (165)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA(66) (472)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO (505)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PALMEIRA DAS MISSÕES

(35)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARACAMBI (419)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ (408)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA (407)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE (451)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (125)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAU(64) (68) (494)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RECIFE (98)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADOR (498)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (166)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

(531)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(80) (140) (144)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (405)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS

(420)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TUPÃ (59)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VENCESLAU (67)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(116) (341) (542)PROCURADOR-GERAL FEDERAL

(1) (26) (30) (32) (33) (36) (38) (42) (49) (52)(91) (150) (180) (182) (186) (187) (188) (212) (213) (214)(218) (222) (225) (227) (230) (238) (243) (244) (245) (246)(247) (250) (251) (252) (253) (258) (259) (261) (262) (269)(270) (272) (274) (281) (282) (286) (309) (309) (319) (335)(336) (348) (378) (427) (436) (437) (443) (450) (460) (474)(480) (482) (485) (508) (513) (514)R B C REPRESENTADO POR EDINÉIA BARBOSA ALVES (484)RAFAEL ACIOLI PEREIRA (96)RAFAEL CARNEIRO RIBEIRO DENE (196)RAFAEL DE CÁS MAFFINI (332)RAFAEL JONATAN MARCATTO (231)RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S) (407)RAFAEL SALEK RUIZ (102)RAFAEL SANTOS OLIVEIRA (304)RAMOM BRANDÃO MACHADO (164)REGINA LENGRUBER DA SILVA (503)REGINA MÁRCIA DE FREITAS (271)REGINALDO DE OLIVEIRA SILVA (178)REGINALDO LUIS FERREIRA (274)RELATOR DO ARESP Nº 466.200 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(391)

RELATOR DO ARESP Nº 769.276 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(13)

RELATOR DO HC 341.163 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (400)RELATOR DO HC Nº 272594 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(399)

RELATOR DO HC Nº 323927 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(304)

RELATOR DO HC Nº 333.486 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(8)

RELATOR DO HC Nº 334144 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(338)

RELATOR DO HC Nº 336.437 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(16) (18)RELATOR DO HC Nº 339.519 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(390)

RELATOR DO HC Nº 341.010 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(17)

RELATOR DO HC Nº 341.141 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(11)

RELATOR DO HC Nº 341.209 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(6)

RELATOR DO RESP Nº 1.477.553 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(15)

RELATOR DO RESP Nº 1.552.462 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(14)

RELATOR DO RHC 54246 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (385)RELATOR DO RHC Nº 43.481 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(384)

RELATOR DO RHC Nº 65.230 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(19) (401)RELATORA DO HC Nº 333718 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(337)

RELATORA DO HC Nº 340.149 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(398)

RELATORA DO HC Nº 51452 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(387)

RENATA ARCOVERDE AYRES HOHL (79)RENATA FARIA DE OLIVEIRA VILELA (176)RENATA SILVA FAGUNDES E OUTRO(A/S) (254)RENATO COELHO DE FARIAS (170)RENATO DE ANDRADE GOMES (127)RENATO DOS SANTOS (148)RENATO GOMES FABIANO ALVES (101)RENATO MARCONDES BRINCAS (285)RENATO SÉRGIO DE OLIVEIRA (119)RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S) (307)RENITA FABIANO ALVES (151)RENNER SILVA FONSECA AMBOS (70)RICARDO DORNELLES CORRÊA (256)RICARDO FERNANDES SURUAGY (42)RICARDO GASPERETTI BERNARDES (162)RICARDO LAERTE GENTIL JUNIOR (111)RICARDO MACHADO CALDARA (223)RICARDO MALACHIAS CICONELO (139)RICHARD RIBEIRO LUCCAS (391)RICHART JOSE JENNRICH (514)ROBERTO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (491)ROBERTO CARDOSO DOS SANTOS (141)ROBERTO CARLOS FIGUEIREDO (496)ROBERTO LUÍS LOPES NOGUEIRA (377)ROBERTO MASSAD ZORUB (53)ROBERTO NAVES DE ASSUNÇÃO E OUTRO(A/S) (461)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 103

RODOLFO DOMINGOS DE SOUZA (97)RODOLFO OTTO KOKOL (342)RODOLPHO PETTENÁ FILHO (195)RODOLPHO PETTENA FILHO (394)RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S) (435)RODRIGO CORRÊA GODOY (8)RODRIGO DE LIMA CASAES (101)RODRIGO DUMONT DE MIRANDA (137)RODRIGO JOSE MACHADO (370)RODRIGO LOPES ARAÚJO (394)RODRIGO NASCIMENTO LINS(74) (77)RÔMULO DE SOUZA CARVALHAES E OUTRO(A/S)(19) (401)RONALDO ERMELINDO FERREIRA E OUTRO(S) (274)ROSANA DA SILVA ALVES (486)ROSEANE DE ALMEIDA COSTA SOARES (501)ROSEMARI HOFMEISTER (260)ROSEMEIRE APARECIDA PINTO SARAIVA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

(324)

RUBENS HARUMY KAMOI (257)RUBENS JOSÉ NOVAKOSKI FERNANDES VELLOZA (140)RUBENS PEREIRA DE CARVALHO (188)RUDI MEIRA CASSEL (23)RUI BATISTA MENDES E OUTRO(A/S) (293)RUY SAMUEL ESPÍNDOLA E OUTRO(A/S) (334)Ricardo Barcelos Ditzel (303)SACHA CALMON NAVARRO COÊLHO E OUTRO(A/S) (301)SAMIRA ABREU DUALIBE (266)SAMUEL ABRUSSES (226)SANDRA BELTRÃO FARIAS (349)SANDRA CONCEIÇÃO MARTINS ALVES (417)SANDRA ERNESTINA RÜBENICH(535) (536)SANDRO DOS SANTOS MAIA (189)SEBASTIÃO DONIZETI GARCIA (296)SEBASTIÃO VIEIRA GUIMARÃES (161)SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS(22) (22) (24) (25) (26) (27) (31) (129) (185) (196)(263) (273) (287) (307) (340) (372) (372) (375) (375) (376)(376) (377) (377) (380) (380) (403) (408) (415) (419) (419)(420) (421) (466) (475) (478) (484) (508) (538)SÉRGIO HENRIQUE COSTA (11)SERGIO MACHADO TERRA (506)SILVANO SCORSATTO(121) (122) (123) (124) (128) (135)SILVIA DE SOUZA PINTO (257)SILVIO ANTONIO MOREIRA (491)SÔNIA GLÓRIA PONTES STOFFER (223)STANLEY MARTINS FRAZÃO (439)STEFANIE ROSA GOMES (152)SUELLEN MENEZES BARRANCO (175)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA (10)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(4) (7) (9) (12) (20) (21) (303) (331) (386) (388)(389) (392) (393) (394) (395) (396) (397)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(5) (215)SYLAS KOK RIBEIRO (415)SYLVIO MIRANDA JÚNIOR (149)TAMAR MITIE HASEGAWA SILVA (491)TARCILA DEL REY CAMPANELLA (241)TATIANA CASSOL SPAGNOLO (26)THAÍS ARBOLEYA CINTRA MALDONADO E OUTRO(A/S) (216)THAÍS DE MELLO LACROUX (129)THAIS DE MELLO LACROUX(54) (120) (132) (139)THAISA FÉLIX DE OLIVEIRA (173)THALES BALEEIRO TEIXEIRA E OUTROS (447)THARUELL LIMA KAHWAGE E OUTRO(A/S) (255)THEODORO BALDUCCI DE OLIVEIRA (415)THIAGO MATHIAS GENRO SCHNEIDER (282)TIAGO LEARDINI BELLUCCI (338)TONIA ANDREA INOCENTINI GALLETI (245)TRAM LOCACAO DE EQUIPAMENTOS LTDA (484)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (384)TÚLIO MARCUS CARVALHO CUNHA (111)ULISSES LEITE REIS E ALBUQUERQUE (234)URUBATAN DE ALMEIDA RAMOS (54)VALDEMIRO FERREIRA DA SILVA (237)VALDERSON RODRIGUES CARDOSO (284)VALDINEY BELONI (398)VALÉRIA TSCHEIKA (378)VALTER FERNANDES MARTINS (115)

VAN BASTEN DA MACENA MACEDO (9)VANDERLEI RICARDO CASTELLAR (491)VANDERLEY GONÇALVES (157)VÂNIA SANTOS DA SILVA MOTA (85)VERA CARLA NELSON CRUZ SILVEIRA E OUTRO(A/S) (481)VICENTE DE PAULA CUNHA BRAGA (232)VICENTE PAULA SANTOS (233)VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(A/S) (456)VICTOR HUGO HOLANDA CHAVES (364)VILMAR COSTA (283)VILMAR DE SOUSA BORGES FILHO (418)VINÍCIO KÁLID ANTÔNIO (169)VITOR DE MELO FRANCO (127)WAGNER ALVES DA COSTA (520)WAGNER VELOSO MARTINS (499)WALDEMAR NUNES JUSTINO (172)WALDIR TADEU FONSECA (491)WANDERLEY ABRAHAM JUBRAM (421)WESLON CHARLES DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (320)WILLIAM CLÁUDIO OLIVEIRA DOS SANTOS (192)WILSON LUIS GIACOIA (12)YAGO PEREIRA ROSAR (390)ZÉLIA SILVA SANTOS (141)ZENIR MARIA SANFELICE LONDERO (535)ZILAN DA COSTA E SILVA MOURA (164)ZUILMA LEONEL DE LIMA (268)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 4.024 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.059 (370)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.571 (371)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.625(288) (290)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.165(289) (291)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.409 (376)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.412 (377)AÇÃO RESCISÓRIA 2.102 (378)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.393 (305)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.438 (306)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.409 (339)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.743 (307)AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 445 (294)AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.350 (379)AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.131 (295)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 4.351 (292)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 20.266 (340)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.000 (380)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 829.453 (422)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 833.119 (334)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.026 (423)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.759

(302)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 418.535 (424)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.850 (335)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.770 (336)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 128.966 (303)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 129.895 (304)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 130.139 (337)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 130.185 (338)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.519 (534)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.694 (341)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.203 (308)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.033 (342)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.732 (343)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.272 (309)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 691.104 (310)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 711.389 (311)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 721.294 (344)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 730.728 (345)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 777.251 (346)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 798.740 (312)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 818.563 (313)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 898.684 (347)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 913.550 (535)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 915.379 (348)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 918.691 (536)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.105 (349)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 690.236 (427)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 694.802 (350)

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 776.311 (314)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.365 (315)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.180 (248)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 884.187 (316)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.307 (317)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.372 (318)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 887.799 (319)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 888.154 (320)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.284 (321)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.373 (351)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 891.691 (322)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 892.064 (323)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.417 (324)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.248 (352)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 898.462 (325)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.493 (353)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 900.179 (326)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 901.089 (354)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.124 (355)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.886 (327)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.533 (356)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.583 (357)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 905.171 (328)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.137 (358)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.800 (359)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.960 (329)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 908.245 (330)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 909.796 (360)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.141 (428)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.412 (361)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.416 (362)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 912.914 (537)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.616 (363)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.274 (538)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.316 (539)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.559 (429)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.985 (540)AG.REG. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 360.605

(533)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.885

(425)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.430

(296)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 233.297 (426)AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.685

(297)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 827.795

(298)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.693

(299)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 885.298

(300)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.152 (541)AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.316 (542)AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.403 (544)AGRAVO DE INSTRUMENTO 860.783 (430)AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.619 (249)AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.641 (211)AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.695 (431)AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.690 (2)AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.736 (3)EMB.DECL. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 890 (381)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 857.805 (432)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.999

(365)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 647.721

(366)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.330

(433)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.274

(434)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 742.574

(367)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.801

(368)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.551

(369)

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 723.378

(364)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 888.048 (436)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.505 (437)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.741

(438)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (439)

919.523EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.091

(435)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 790.511

(301)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 828.133 (440)EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 904.026 (441)EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.040

(442)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.813

(212)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.643

(213)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.647

(250)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.067

(251)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.139

(252)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.497

(253)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.623

(214)

EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 174.849 (449)EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 889.633

(443)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.545

(444)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.824

(445)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 888.225

(446)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 184.359

(447)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 237.759

(448)

EXTRADIÇÃO 1.358 (382)EXTRADIÇÃO 1.372 (383)HABEAS CORPUS 126.264 (384)HABEAS CORPUS 126.583 (385)HABEAS CORPUS 127.650 (331)HABEAS CORPUS 129.245 (386)HABEAS CORPUS 130.131 (387)HABEAS CORPUS 130.911 (388)HABEAS CORPUS 131.061 (389)HABEAS CORPUS 131.105 (390)HABEAS CORPUS 131.196 (391)HABEAS CORPUS 131.206 (392)HABEAS CORPUS 131.224 (393)HABEAS CORPUS 131.250 (394)HABEAS CORPUS 131.277 (395)HABEAS CORPUS 131.295 (396)HABEAS CORPUS 131.321 (398)HABEAS CORPUS 131.332 (399)HABEAS CORPUS 131.346 (215)HABEAS CORPUS 131.385 (400)HABEAS CORPUS 131.412 (4)HABEAS CORPUS 131.418 (6)HABEAS CORPUS 131.419 (7)HABEAS CORPUS 131.417 (5)HABEAS CORPUS 131.420 (8)HABEAS CORPUS 131.422 (10)HABEAS CORPUS 131.421 (9)HABEAS CORPUS 131.423 (11)HABEAS CORPUS 131.424 (12)HABEAS CORPUS 131.433 (14)HABEAS CORPUS 131.432 (13)HABEAS CORPUS 131.439 (19)HABEAS CORPUS 131.436 (17)HABEAS CORPUS 131.437 (18)HABEAS CORPUS 131.434 (15)HABEAS CORPUS 131.435 (16)HABEAS CORPUS 131.441 (21)HABEAS CORPUS 131.440 (20)INQUÉRITO 4.133 (402)INQUÉRITO 4.147 (403)INQUÉRITO 4.158 (22)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.499 (404)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.601 (405)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.677 (406)MANDADO DE INJUNÇÃO 5.264 (407)MANDADO DE INJUNÇÃO 5.453 (408)MANDADO DE INJUNÇÃO 5.537 (409)MANDADO DE INJUNÇÃO 6.021 (410)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 9805759

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STF - DJe nº 230/2015 Divulgação: segunda-feira, 16 de novembro de 2015 Publicação: terça-feira, 17 de novembro de 2015 105

MANDADO DE SEGURANÇA 27.283 (411)MANDADO DE SEGURANÇA 27.601 (332)MANDADO DE SEGURANÇA 27.694 (412)MANDADO DE SEGURANÇA 27.929 (413)MANDADO DE SEGURANÇA 29.140 (414)MANDADO DE SEGURANÇA 33.856 (23)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.396

(372)

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.408(373) (374)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.409

(375)

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 131.308 (397)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 131.439 (401)PETIÇÃO 5.862 (415)PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO 760 (416)RECLAMAÇÃO 9.075 (417)RECLAMAÇÃO 9.400 (418)RECLAMAÇÃO 20.078 (419)RECLAMAÇÃO 21.486 (420)RECLAMAÇÃO 22.351 (421)RECLAMAÇÃO 22.423 (25)RECLAMAÇÃO 22.422 (24)RECLAMAÇÃO 22.425 (27)RECLAMAÇÃO 22.424 (26)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 194.704 (293)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 435.983 (450)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 467.579 (451)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.517 (547)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.503 (452)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.741 (453)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 647.827 (454)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.699 (455)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.228 (456)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.793 (457)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 741.602 (458)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 763.143 (543)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 853.389 (459)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.813 (460)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 900.761 (461)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 911.592 (462)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 911.736 (463)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.582 (28)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.623 (29)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 921.959 (464)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.156 (465)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.167 (466)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.632 (467)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.103 (30)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.108 (468)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.110 (31)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.056 (32)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.533 (469)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.863 (470)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.929 (33)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.943 (34)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.993 (35)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.189 (36)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.238 (471)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.292 (472)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.703 (473)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.771 (474)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.869 (37)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.255 (38)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.318 (39)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.334 (40)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.401 (41)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.595 (42)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.600 (43)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.613 (44)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.637 (46)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.636 (45)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.820 (47)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.573 (48)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.048 (545)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.954 (546)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 887.499 (475)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.574 (476)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.014 (49)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.791 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 904.919 (254)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.083 (477)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.709 (478)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 913.194 (479)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 913.786 (480)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 914.009 (255)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 914.338 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.106 (481)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.235 (482)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.733 (483)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.921 (484)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.795 (485)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.858 (486)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.974 (487)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.127 (488)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.220 (256)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.260 (257)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 921.809 (50)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.232 (258)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.322 (259)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.400 (260)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.416 (261)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.551 (489)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.638 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.856 (51)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.252 (52)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.529 (262)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.585 (490)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.693 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.745 (53)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.749 (263)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.778 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.776 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.889 (264)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.890 (265)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.959 (266)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.992 (491)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.174 (492)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.354 (493)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.424 (267)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.781 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.787 (494)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.784 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.026 (495)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.028 (54)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.056 (496)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.072 (268)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.223 (497)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.247 (498)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.274 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.286 (269)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.293 (499)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.354 (500)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.366 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.410 (270)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.511 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.594 (55)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.638 (227)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.758 (501)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.788 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.794 (229)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.827 (502)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.823 (230)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.914 (231)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.938 (503)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.936 (271)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.974 (232)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.027 (272)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.039 (273)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.053 (233)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.061 (234)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.073 (235)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.086 (236)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.134 (237)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.164 (504)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.172 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.184 (505)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.182 (275)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.204 (507)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.202 (506)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.278 (238)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.276 (276)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.287 (277)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.298 (240)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.291 (239)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.313 (56)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.334 (241)

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.357 (278)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.351 (242)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.374 (243)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.398 (57)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.409 (281)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.406 (280)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.400 (279)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.416 (282)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.444 (508)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.456 (283)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.471 (244)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.474 (509)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.549 (511)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.543 (510)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.579 (284)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.584 (58)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.589 (285)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.658 (245)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.679 (286)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.703 (59)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.714 (246)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.711 (512)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.721 (60)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.744 (61)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.753 (247)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.774 (513)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.777 (514)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.778 (515)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.779 (287)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.888 (62)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.995 (64)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.992 (63)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.019 (66)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.013 (65)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.046 (67)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.051 (68)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.058 (516)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.089 (518)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.081 (517)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.090 (69)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.104 (519)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.115 (520)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.276 (70)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.289 (71)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.291 (73)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.290 (72)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.295 (521)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.321 (74)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.329 (75)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.358 (77)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.353 (76)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.364 (78)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.399 (79)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.426 (80)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.428 (522)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.484 (81)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.513 (82)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.517 (523)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.526 (83)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.537 (84)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.541 (85)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.540 (524)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.556 (86)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.569 (525)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.570 (526)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.574 (527)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.607 (87)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.615 (88)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.625 (89)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.643 (90)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.646 (91)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.658 (92)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.669 (93)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.674 (528)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.690 (94)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.843 (95)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.877 (97)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.878 (98)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.879 (99)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.874 (96)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.882 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.899 (529)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.896 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.893 (101)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.907 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.911 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.918 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.922 (530)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.940 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.957 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.963 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.980 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.991 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.999 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.009 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.041 (531)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.085 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.089 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.088 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.099 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.107 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.110 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.136 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.138 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.140 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.146 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.149 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.151 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.159 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.162 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.169 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.163 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.178 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.179 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.175 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.176 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.177 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.181 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.184 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.183 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.195 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.209 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.213 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.214 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.211 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.212 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.227 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.224 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.247 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.252 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.264 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.262 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.263 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.261 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.276 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.277 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.292 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.290 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.351 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.360 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.373 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.374 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.393 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.400 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.439 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.436 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.444 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.467 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.498 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.508 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.507 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.506 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.505 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.504 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.503 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.509 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.516 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.515 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.511 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.530 (532)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.547 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.545 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.546 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.544 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.564 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.573 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.574 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.583 (184)

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.580 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.623 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.633 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.644 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.668 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.704 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.746 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.744 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.768 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.772 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.774 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.782 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.787 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.807 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.817 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.816 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.814 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.826 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.822 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.843 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.878 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.887 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.890 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.972 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.989 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.992 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.991 (209)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 127.533 (333)

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