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Representação da Informação Christiano B. dos Santos Kelly Cristiane Santos Morais Márcia Meireles de Melo Diniz Victor Pinheiro Louvisi

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Representação da

Informação

Christiano B. dos SantosKelly Cristiane Santos Morais

Márcia Meireles de Melo DinizVictor Pinheiro Louvisi

Histórico

O fenômeno da representação é tão antigo quanto

qualquer forma de civilização. Talvez um dos

trabalhos mais angulares de significados da nossa

civilização tenha sido a representação dos seres, das

coisas, ideias e fenômenos pelo alfabeto.

A busca de padrões para a descrição da informação

não é nova, remonta às mais antigas bibliotecas que

se tem conhecimento, com vestígios encontrados da

representação de documentos realizadas por elas, o

que lhes garantiu sua perpetuação histórica.

Histórico• 5000 - 3000 ac: Biblioteca de EBLA – Síria. Composta de textos

administrativos, literários e científicos. 15.000 tábuas de argila, além de

15 tábuas pequenas com resumos do conteúdo de documentos.

Organização: Dividida por estantes temáticas com indicadores em 15

tábuas pequenas. Usava a escrita cuneiforme.

• 3000 a.c. Biblioteca de Alexandria. Calímaco, considerado o primeiro

bibliotecário da história, compilou o Pinakes, catálogo considerado um

dos primeiros instrumentos de representação da informação. Era um

catálogo com os nomes dos autores por ordem alfabética e com breve

biografia de cada um deles

• 2000 ac: Civilização mesopotâmica.Tábuas de argila eram protegidas por

espécies de envelopes nos quais estavam dispostos resumos;

• 650 a.C. Nínive na biblioteca do rei assírio Assurbanipal. Inscrições em

vinte mil tabletes que comporiam um catálogo da época, trazendo,

inclusive, um selo que identificava o título como propriedade real

Histórico (cont...)

• Idade Média. Trabalho dos monges copistas introduzido porSão Bento no Mosteiro de Monte Cassino, atividade essaexclusiva deles, que ficaram, por muito tempo, como únicoscopistas e preservadores de livros, compilando verdadeirosinventários que podem ser considerados catálogos.

• Catálogo do convento de Saint Martin, em Dover (1389), que,por meio da organização em três seções, já previa umaincipiente diversidade de pontos de acesso, em que umainformação poderia ser procurada, além da organização dalocalização física dos códices.

Histórico

No século XV, com o advento da imprensa, cabe também destacar os

avanços decorrentes das bibliografias universais comerciais, como o

catálogo de Amplonius Ratnik, em Berka (c. 1410), e a bibliografia

compilada por Johann Tritheim, com arranjo cronológico, prevendo a

recuperação pelo autor por meio de um índice, ambos na Alemanha.

Século XVI. Bibliografia compilada pelo suíço naturalista e bibliógrafo

Konrad Gesner. Era organizada por autor, incluindo índice de assunto e

instruções para organização de livros e um sistema de classificação.

Histórico

1595. O livreiro inglês Andrew Maunsell compila o seu Catálogo de livros

ingleses impressos, arranjado pelo sobrenome do autor, organização

considerada como grande novidade da época.

Século XVII. O Iluminismo.

Diversas atividades que visaram a uma melhor recuperação da

informação, podendo-se citar a reorganização da biblioteca da

Universidade de Oxford, na Inglaterra, por Sir Thomas Bodley, que

propôs um código de catalogação, prevendo remissivas e índice de

assunto, o que determinou que a biblioteca ficasse conhecida como

Biblioteca Bodleyana.

Século XVII. Surgem trabalhos na França, como o de autoria de Gabriel

Naudé, sobre a importância dos catálogos para encontrar livros, e o de

autoria de Frederic Rostgaard, sobre normas para organização de

catálogos.

Histórico

No século XVIII, com o desenvolvimento da pesquisa científica

alavancada pela Revolução Industrial, observa-se o crescimento

do número de bibliotecas institucionais na Europa e a função do

catálogo transforma-se, então, de simples inventário da coleção

em ferramenta de recuperação da informação.

Revolução Francesa. Confisco das bibliotecas dos nobres, que

passaram a ser bibliotecas públicas e, como tal, necessitariam

de catálogos para sua utilização pelo povo.

É adotado pela primeira vez o catálogo em fichas, utilizando-se,

para a sua confecção, cartas de baralho. Surge, também, o

primeiro código nacional de catalogação, em 1791.

Histórico

• Século XIX: início da biblioteconomia, com o surgimento dos

primeiros teóricos. Aparecimento de diversos códigos

nacionais.

• Século XX: Utilização por vários países de códigos de

catalogação nacionais e posteriormente em 1901 a LC, passa a

vender suas fichas impressas. Desenvolvimento dos recursos

computacionais

• Século XXI: Estudos sobre catalogação, compartilhamento de

dados bibliográficos, revisão de conceitos e práticas

catalográficas e internacionalização de padrões.

Conceitos• Representar é “fazer às vezes de, estar no lugar

de outro”. (KOOGAN;HOUAISS,1999).

• [...]entendida como um conjunto de elementos

descritivos que representam os atributos de um

objeto informacional específico. (BRASCHER;

CAFÉ, 2008,p.5) .

• É o ponto crucial do processo informacional, pois

cabe a ela fazer a “tradução” do saber sobre os

seres e as coisas do mundo real para o usuário

final da informação” (CAIXETA; SOUZA, 2008,

p.38).

Organização e Representação

• Há uma dispersão terminológica nessa área.

• - Literatura brasileira – “ Organização da

Informação‟ e “Organização do

Conhecimento‟ (ora aparecem associados,

ora são utilizados para falar de coisas

distintas) e “Representação” - muitas vezes

com um sentido próximo ou sinônimo de

Organização da Informação (LARA,

2011,p.94).

Organização e Representação

• Biblioteconomia e a Ciência da Informação são as

disciplinas centrais da Organização do

Conhecimento e compreende atividades, tais

como “[...] descrição documentária, indexação e

classificação realizadas em bibliotecas, bases de

dados bibliográficas, arquivos e outros tipos de

“instituições da memória” por bibliotecários,

arquivistas, especialistas da informação,

especialistas de assunto”. (HJORLAND APUD

FUJITA, 2009, p.8).

Lara 2011

Sinais X Signos X Símbolos

• Sinais: Podem indicar que um determinado evento está para ocorrer. – sinais do automóvel / sirene de alarme / fumaça.

• Signos: indicam a presença física de algo ou algum evento relacionados a eles.– fogo / objetos / assentir com os olhos / linguagem de signos

surdos.

• Símbolos: tipo especial de signo – eles representam um objeto, idéia, ou acontecimento e despertam a mesma resposta que as coisas referidas provocariam se estivessem imediatamente presentes – Símbolos são representações de coisas socialmente construídas e aceitas, seu significado depende inteiramente do grupo social que os usa.

• .bandeira – representa uma nação / Cruz – representa a cristandade / leão – representa força / palavra – símbolo verbal quando falada ou símbolo gráfico quando escrita / Linguagens Documentárias

Representação Secundária

• Para representar o conteúdo temático de umdocumento o indexador toma como auxílio ovocabulário controlado, ou seja, a LD. Seu usotem a função primordial de filtrar os descritoresque serão utilizados para representar odocumento no sistema documentário e nacondição de substituto, os descritores outermos são equivalentes ao documentoanalisado, caracterizando-se, pois, comoinformação segunda, de natureza referencial.(SOUSA;ALMEIDA, 2012, p.27).

Representação de documentos• A representação dos documentos ocorreu de forma distinta

ao longo do tempo:

• Representação e o acesso aos documentos aconteciamsimultaneamente; Representação diretamente nodocumento;

• Com as fichas catalográficas os itens de representaçãopassaram a ficar fisicamente separados do documento.

• Com a introdução do computador a representação passoua ser feita pelo sistema, neste caso, a forma permaneceu amesma da anterior;

• Ainda na linha da evolução, nos dias atuais, arepresentação ocorre no próprio documento com o uso daslinguagens de marcação. (ORTEGA, 2008, p.10)

Análise X Síntese

• Análise: é a leitura técnica do documento

acompanhada da identificação e da extração de

conceitos.

• Síntese: operação de tradução dos conceitos

extraídos e originariamente expressos em

linguagem natural para uma linguagem artificial,

denominada linguagem documentária ou

linguagem de indexação.

Documento Seleção

Análise do Documento

RepresentaçãoLinguagens

documentárias

Análise da Pergunta

Pergunta

Resumos

Índices

Fabricação da

Informação

Documentária

Recuperação da

Informação

DocumentáriaFichas

catalográficas

(Adaptado de: KOBASHI, 1994, p.21).

Subjetividade

• “O leitor-bibliotecário é um sujeito social sensível

às influências culturais, sociais e políticas que o

cercam”, portanto, é difícil uma neutralidade do

profissional nesse processo interpretativo e essa

interferência pode influenciar na qualidade

(precisão) da informação representada,

conseqüentemente, imprecisão na recuperação”.

(MOURA, 2006, p.30).

Linguagens Documentárias

• Uma LD é um conjunto de termos, providos ou

não de regras sintáticas, utilizadas para

representar conteúdos de documentos

técnico-científicos com fins de classificação ou

busca retrospectiva de informação (Gardin,

1968).

Linguagens Documentárias

• Essas linguagens são, pois, construídas para

indexação, armazenamento e recuperação da

informação e correspondem a sistemas de

símbolos destinados a “traduzir” os conteúdos

dos documentos. (CINTRA, et. al., 2002, p. 34).

• Na construção de uma linguagem documentária

ou na escolha de linguagem já definida, deve-se

considerar: a instituição, a demanda de

informação (usuários), área do conhecimento e

tipo de atividade.

Linguagem Natural Vocabulário Controlado

Fra

ca

me

nte

e

str

utu

rad

o

Fo

rte

me

nte

e

str

utu

rad

o

Listas de Termos: Anéis de sinônimosArquivos de autoridadeGlossários / DicionáriosGazetteers

Classificação & Categorização:

Esquemas de ClassificaçãoTaxonomiasEsquemas de CategorizaçãoCabeçalho de assuntos

OntologiasRede SemânticaTesauros

Grupos de

Relacionamento

Tradução nossa. fonte: Zeng & Salaba (2005)

Ex. de Linguagens

Documentárias

• Classificação: “Nos arquivos e nas bibliotecas,

em geral, emprega-se apenas o termo

classificação para indicar tanto os sistemas e

esquemas de classificação como o próprio ato ou

efeito de se utilizar um sistema de classificação,

para caracterizar os documentos sob o ponto de

vista temático”. (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p.

84). Os mais conhecidos são a CDD e a CDU.

Ex. de Linguagens

Documentárias

• CDD: Essencialmente a CDD é uma classificação

com base no conhecimento, estruturada

hierarquicamente, constituindo de uma série de

dez classes principais que correspondem a

disciplinas tradicionais ou área de estudo,

subdivididas sucessivamente. O desenvolvimento

é ilimitado. Quanto aos princípios de divisão

parecem provir da lógica, da tradição e da prática.

(ANJOS, 2008, p. 170).

Ex. de Linguagens

Documentárias

• CDU: Adaptação do sistema de Dewey, a CDU

retoma as classes principais da CDD (reflete

disciplinas tradicionais) e a sua notação decimal.

A classificação de estrutura hierárquica segue

uma ordem sistemática que parte do geral para o

particular, do todo para a parte, do gênero para a

espécie etc., porém se afasta do modelo original.

(ANJOS, 2008, p. 178).

Ex . De Linguagens

Documentárias

• Tesauro: “Vocabulário controlado e dinâmico dedescritores relacionados semântica egenericamente, que cobrem de forma extensivauma área do conhecimento”. (CUNHA;CAVALCANTI, 2008, p. 362).

• Cabeçalho de assunto: “Palavra ou fraseutilizada para indicar o conteúdo temático de umdocumento”. (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p 61).

Conclusão

• Não seria exagero afirmar que a ciência da

informação é, eminentemente, uma ciência

da representação, e a grande maioria das

atividades que desempenham seus

profissionais gravitam em torno de

sistemas de recuperação de informações.

Em cada registro de conhecimento, em

seus metadados, e em cada necessidade

de informação, está implícita a

necessidade de representação (...).

(CAIXETA; SOUZA, 2008, p.35)

Conclusão (cont.)

• A organização da informação que

compreende um processo de

representação, destina-se prioritariamente

à recuperação eficaz por parte do usuário.

• A área está se valendo dos avanços em

tecnologia para alterar os meios onde a

representação é feita. Dessa forma

alcançando maior número de usuários.

Conclusão (cont.)

• Também devido ao mesmo avançotecnológico assistimos a uma explosão denovos objetos digitais: textos, imagens, sons,home pages,... que necessitam de umtratamento diferenciado visando umarecuperação bem sucedida. Nesse contextoem alguns casos pode-se dizer que talrepresentação enseja uma primeira instancia.

Conclusão (cont.)

• A ciência da informação não está iniciando hoje

a sua jornada. Ela já caminha a passos largos,

há muito tempo. Urge que os conhecimentos já

sistematizados nesse campo de pesquisa, ao

longo de seu processo evolutivo que remonta

aos arquivos e à biblioteconomia tradicionais,

sejam utilizados na resolução de problemas que

se colocam no âmbito da presente revolução

dos meios de representação e comunicação de

informações. (Alvarenga 2003)

Eixos verticais

Catalogação

Catalogação consiste na representaçãode documentos.

Definição: O estudo, preparação eorganização de mensagens, com baseem registros do conhecimento, reais ouciberespaciais, existentes ou passíveisde inclusão em um ou vários acervos, deforma a permitir a interseção entre asmensagens contidas nestes registros doconhecimento e as mensagens internasdos usuários (MEY;SILVEIRA, 2009).

HistóricoHistória da normalização catalográfica pode ser dividida em 3

períodos distintos:

- De Panizzi à Conferência de Paris (período tradicional)

. Antonio Panizzi, 1841 - “Noventa e uma regras” para os catálogos do Museu Britânico

. Jewett, 1853 - determinou a finalidade de um código de catalogação:

As regras de catalogação devem ser rigorosas e enfrentar,tanto quanto possível, todas as dificuldades criadas pelosdetalhes. Nada, até onde for possível evitar, dever ser deixadoao gosto individual ou ao critério do catalogador.

Histórico- Mevil Dewey, 1873 - CDD – Classificação Decimal Dewey

- Cutter, 1876 - “Rules for a dictionary catalog” em que estabeleceu

a função do catálogo:

a) encontrar um livro do qual se conheça o autor, o título

ou o assunto;

b) mostrar o que existe numa coleção de um determinado

autor, ou sobre uma determinada edição de uma obra;

(BARBOSA, 1978)

- criou uma tabela representativa de sobrenomes

- Paul Otlet e La Fontaine, 1895 – criaram o IIB (Institut

Internacional de Bibliograghie) – almejavam um controle

bibliográfico universal – acreditavam que a bibliografia seria base

para a paz.

. CDU – Classificação Decimal Universal - baseada na CDD.

Histórico- Da conferência de Paris à RIEC (período pré-mecanizado)

-1961 – Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação- Conferência de Paris – buscar uma normalização internacional.Desse evento resultou a Declaração de Princípios.

A Declaração de Princípios deu origem a códigos de catalogaçãoem diversos países e línguas. A ALA, LA, Library of Congress ea Canadian Association for Libraries elaboraram o Código deCatalogação Anglo-Americano (CCAA1), em duas versões: textoamericano e britânico. O Brasil adotou o texto americanotraduzido por Vicentini, publicado em 1969.

Brasil – 1954 – criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia eDocumentação (IBBD) –Serviço de Intercâmbio de Catalogação(SIC) – Produção de fichas impressas, a exemplo da LC

Histórico

- Da RIEC ao Controle Bibliográfico Universal (períodomecanizado)

- 1969 – Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação (RIEC) emCopenhague -

. Revisão da Declaração de Princípios da Catalogação

. Michael Gorman – ISBD - (International Standard BibliographicalDescription) – padronização das informações contidas na descriçãobibliográfica – sistematizou a ordem das informações e a pontuaçãoutilizada – tornou possível seu reconhecimento pelos computadores – Usopor todos os países – a padronização não está na quantidade deelementos, porém na forma e na ordem - Para incluir algum elementodeverá fazê-lo de acordo com a norma, o bastante para efeito deuniformidade e intercâmbio.

. MARC (Machine Readable Cataloguing) – LC – lançou em faseexperimental – estrutura de metadados para compartilhamento de registroscatalográficos

Histórico

Brasil - 1969 - tradução do AACR (Código de

Catalogação anglo-americano)

Brasil - 1975 – IBBD – transformou-se em Instituto

Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

(IBICT) – voltado para os sistemas especializados

de informação

- 1979 - publicação da 2ª edição do Código deCatalogação Anglo-Americano (CCAA2).

Histórico- 1990 / 2012 - Novos ambientes informacionais e

novos suportes – necessidade revisão AACR2 paraatender demandas voltadas para o ambiente digital– proposição de novo título – RDA (ResourceDescription and Access):

Foi extraído o termo “Anglo-Americano”, visandofacilitar uma aceitação mundial, tendo em vista queo termo restringia o código a alguns países; retirou-se também o termo “catalogação” e acrescentou-se o termo “Descrição de Recursos e Acesso”,devido ser um termo bastante utilizado pelosprodutores de metadados e acrescentou-se otermo “Acesso” para dar uma visão de um padrãoflexível, capaz de descrever diferentes tipos derecursos: analógicos ou digitais .(TABOSA, 2012)

Histórico

• FRBR (Functional Requirements for Bibliographic

Records) – modelo conceitual criado pela IFLA –

não propõe modos de construir o registro

bibliográfico em si (forma e conteúdo) – portanto,

não é um código de catalogação - estrutura

hierárquica - permite melhor visualização de

buscas em catálogos, agrupando informação

sobre o mesmo documento (ex. traduções,condensações, diferentes formatos físicos)

Etapas da catalogação

Compreende 3 partes:

- Representação bibliográfica

• Representação descritiva - descreve oselementos que identificam o documento, extraídosdo próprio documento para identificá-lo dentre osdemais (autor, título, editora,etc.).

• Representação temática - consiste narepresentação do conteúdo dos documentos comutilização de termos advindos de uma linguagemdocumentária (CDD/CDU/Tesauro,...).

Etapas da catalogação

- Pontos de acesso

Parte pela qual os usuários podem acessar a

representação bibliográfica (realizada na etapa

anterior). Os códigos de catalogação, como o

AACR2 e ISBD é que implementam os pontos de

acesso. Exigem controle rígido – evitar

ambigüidade ou dúvida na informação

- Dados de localização

Permitem ao usuário localizar um item em

determinado acervo – real ou digital - Nº de

chamada ou URL.

CDD e

Cutter

Ponto de acesso principal

Descrição bibliográfica

Pontos de acessos secundários

- linguagem documentária

IMPORTANTE

Sem padrão não há recuperação eficiente

nem interoperabilidade!

Tesauro para Acervos

Museológicos

Victor Pinheiro Louvisi

Histórico

• A palavra Tesauro vem do latim Thesaurus, que

significa tesouro ou repositório.

• Peter Mark Roget publica em Londres (1852) o

“Thesaurus of English Words and Phrases”.

Levou 50 anos para completá-lo.

• Roget chamou de "thesaurus" seu dicionário de

palavras, uma vez que o termo também designa

vocabulário, dicionário ou léxico.

Ele pretendia facilitar sua atividade

literária. Em sua obra as palavras foram

agrupadas “de acordo com as ideias que

elas exprimem” . Estão agrupadas de

acordo com seu significado.

Para alguns autores o termo já tinha sido empregado por:

• Brunetto Latini (1220-1294). Os livros do tesouro.(uma enciclopédia sistematizada)

• Em 1532, Thierry e R. Etienne. Dicionário outesouro do idioma latino.

• 1572, A. Etienne publico Thesaurus LinguageGraece, iniciado pelo seu pai R. Etienne.

• 1736, Shorter Oxford Dictionary registra autilização da expressão “Thesaury or Storehouseof knowledge” (tesouro ou armazém deconhecimento)

Conceito

• Linguagem documentária dinâmica quecontém termos relacionados semântica elogicamente, cobrindo de modo compreensivoum domínio do conhecimento.

• Função: Representar o conhecimento atravésda determinação dos assuntos dosdocumentos e das solicitações de busca.

• Nível de especificidade: Macrotesauros eMicrotesauros

• O Thesaurus é um conjunto de conceitos ordenados, de modoclaro e livre de ambiguidade, a partir do estabelecimento derelações entre os mesmos e que pode ser definido segundosua função ou estrutura.

Do ponto de vista de sua função, é um instrumento decontrole terminológico adotado por sistemas/ou centros deinformação e bibliotecas com o objetivo de tornar a indexaçãodo conteúdo temático de documentos textuais/bibliográficosmais consistente e, consequentemente, garantir maiorprecisão na recuperação de informações.

Quanto a estrutura, é um vocabulário controlado e dinâmicode termos que têm entre si relações semânticas e genéricas, eque se aplica a uma área particular do conhecimento.

• É conjunto de termos que sofreram controle e de relações que

definem os seus conteúdos semânticos, a saber:

• Relações de equivalência

(Ex: USE indicação do termo autorizado/equivalente)

• Relações genéricas/hierárquica (gênero-espécie)

(EX: Utensílio de cozinha/copo)

• Relações associativas

(ex: calendário-agenda)

• Relações partitivas

(ex: carro-motor)

tesauro

• O volume de informação disponível fez

despertar para a necessidade de normalização

e controle dos vocabulário

• Necessidade de manipulação de grande

quantidade de documentos especializados.

• Necessidade de trabalhar um vocabulário mais

específico.

• Necessidade de trabalhar com uma estrutura

mais articulada e integrada.

O objetivo principal do tesauro é dar

assistência ao usuário (pesquisador ou

indexador) de maneira que ele consiga

encontrar o termo que represente um

determinado significado para o que se

procura.

Tesauro para museus

Necessidade de padronizar a nomenclatura.

Necessidade recuperação da informação.

O objeto não era visto como fonte de informação.

Sacralização do objeto.

O conteúdo informativo dos objetos era pouco explorado.

Recurso utilizado na Biblioteconomia e Ciência da informação

(os profissionais do museu começaram a fazer pós-graduação

no IBICT)

Tesauro para museus

É um instrumento de controle da terminologia utilizada para

designar os documentos/objetos criados pelo homem e

existentes nos museus, em particular os de caráter histórico.

Elaborado para atender, sobretudo, à recuperação de

acervos museológicos, seja ela manual ou automatizada,

procura apresentar um sistema internamente consistente

para a classificação e denominação de artefatos.

Diferente dos outros tesauros, ele não foi criado para auxiliar

na indexação do conteúdo temático de documentos

textuais/bibliográficos.

Exemplos de Tesauros

http://chcul.fc.ul.pt/thesaurus/project.htm

http://www.culture.gouv.fr/documentation/memoire/LISTES/bases/HO_instscientific.htm

http://edumuseu.sg.min-edu.pt

http://www.mhs.ox.ac.uk/epact/glossary.php?FirstID=1&RecordsAtATime=227

REPRESENTAÇÃO DA

INFORMAÇÃO EM BIBLIOTECAS

DIGITAIS

• Com o surgimento da Internet e das bibliotecasdigitais, a representação da informação ganhounovos desafios, uma vez que a informaçãopassou a ser disponibilizada em um novo suporte,trazendo uma nova forma de o usuário acessar einteragir com as informações.

• Mesmo com a mudança de ambiente dasbibliotecas, que agora coexistem em espaçosfísicos e virtuais, a representação da informaçãocontinua com a mesma função, o de descrever etratar os documentos, para que os usuáriosconsigam recuperar as informações que precisam.

• Enquanto muitos dos processos e instrumentos

desenvolvidos no contexto dos sistemas

tradicionais podem e deverão ser aproveitados no

contexto digital, especificidades deste último

exigirão que novos processos e instrumentos

venham a ser desenvolvidos. (DIAS, 2006).

Conceito de biblioteca digital

• De forma simplificada, a biblioteca digital poderiaser definida como um conjunto de objetos digitaisconstruídos a partir do uso de instrumentoseletrônicos, concebidos com o objetivo deregistrar e comunicar pensamentos, idéias,imagens e sons, tornando-se disponíveis a umsegmento determinado, porém ilimitado, depessoas diversas onde quer que a internet e aplataforma WWW possam alcançar(ALVARENGA, 2006, p. 81).

Metadados

• O prefixo grego meta significa mudança,

posterioridade, além, transcendência. O termo

„metadado‟ pode ser visto como designativo do

produto da descrição documental e dos

denominados, pontos de acesso, resultantes dos

processos da área de catalogação bibliográfica. O

termo parece ter sido cunhado em contextos

externos à biblioteconomia e à ciência da

informação. (ALVARENGA, 2006, p. 93).

Catalogação

• A pergunta apropriada não é como devemos

catalogar os recursos eletrônicos, mas quais

devem ser catalogados. (GORMAN APUD DIAS,

2006, p.72).

• A diferença mais importante é que as regras de

catalogação da biblioteca digital devem ser

aplicáveis a todos os tipos de objetos e não

somente aos documentos bibliográficos.

(TAMMARO; SALARELLI, 2008, p. 212).

Indexação

• A representação temática dos documentos foi umdos processos que mais sofreram impactos nasbibliotecas digitais, pois as bibliotecas digitaisenglobam vários tipos de documentos, comoimagens, vídeos, sons, textos, etc, sendo umdesafio criar parâmetros para representarconceitos para esta variedade de tipos dedocumentos. Outra questão é a possibilidade dopróprio autor fazer as marcações e atribuirassuntos aos documentos.

• A combinação das duas abordagens (vocabuláriocontrolado e linguagem natural) há muito estáestabelecida como um ideal em sistemas derecuperação da informação. (DIAS, 2006)

Tesauros

• Na tentativa de melhorar os processos derepresentação e de busca as linguagensdocumentárias tem sido apontadas comofundamentais na literatura.

• McILWAINE destaca a questão lingüística,reconhecendo a contínua importância deinstrumentos como os thesauri, mas agora com anecessidade de que sejam do tipo multilíngue etambém que ofereçam cobertura geral, ao invésde estarem restritos a uma área do conhecimento.(MCILWAINE APUD DIAS, 2006, p. 73.)

Classificação

• A classificação é outro recurso que apesar decomprovado seu potencial, encontra desafios em suautilização nas bibliotecas digitais, alguns membros dacomunidade informática afirmam, que este recurso sóatende adequadamente as bibliotecas convencionais(ALVARENGA, 2006).

• Estes argumentos, entretanto, denotam que seusdefensores desconhecem o trabalho de pesquisa quesubjaz à construção e atualização dos sistemas declassificação tradicionais, e parecem desconhecer opotencial da classificação facetada, preconizada porRanganathan, que permite uma grande multiplicidadede combinações de conceitos, possibilitando umaestruturação semântica dos conceitos constantes dosdocumentos. (ALVARENGA, 2006, p. 90).

Catálogo

• Uma das questões suscitadas pelo contexto digitaldiz respeito ao papel do catálogo, quanto à suanecessidade e, no caso de uma resposta positiva,quanto à forma que deveria ter. A tendênciaparece ser no sentido de reconhecer acontinuidade desse papel. Ou seja, mesmo nocaso de acervos cuja íntegra dos textos seencontra disponível em forma eletrônica, continuahavendo a necessidade de um mecanismo quepermita aos usuários identificar material deinteresse, selecionar material que melhor atendaas suas necessidades, encontrar grupos dedocumentos similares, e localizar esse material.Como notado anteriormente, há uma função desíntese que só o catálogo pode desempenhar.(DIAS, 2006, p. 71).

Considerações

• Existe uma necessidade, de que as decisõesrelativas ao tratamento da informação sejambaseadas em estudos cuidadosos, o que não temsido o caso. (GRAHAM APUD DIAS, 2006.).

• Neste cenário, a tarefa da ciência da informação écolocar à disposição daqueles necessitados deorganizar informação, o enorme corpus deconhecimento acumulado, desde que o primeiro secomeçou a fazer esse tipo de organização, nocontexto tradicional. Desde então, novos desafiosvêm se sucedendo, aos quais a ciência dainformação tem sabido responder com novosmétodos, novas abordagens e novas soluções.(DIAS, 2006, p. 74).

ONTOLOGIA

Christiano B. Santos

Web Semântica

• O conteúdo na web é voltado para que aspessoas possam entende-lo.

• O conteúdo de dados na web vemaumentando exponencialmente o que geranecessidade de encontrar-se uma maneirapara melhorarmos precisão na recuperação dainformação.

Web Semântica

• Conceito nasceu na Ciência da Computação,no intuito de criar redes onde os nós estariamligados com propósitos definidos, cheio designificados que devem ser interpretados pormáquinas.

Web Semântica

• “A Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual, na qual a informação é utilizada com significado bem definido, aumentando a capacidade dos computadores para trabalharem em cooperação com as pessoas” (BERNERS-LEE et

• al., 2001).

Web Semântica

• “Raciocínio” automático para que nãohumanos possam “interpretar informações”

• Acesso a coleções estruturadas de informação(dados e metadados) e a conjunto de regrasde inferências que ajudem no processo dededução automática, para que sejaadministrado o raciocínio automatizado, ouseja, representação do conhecimento.

Web Semântica

• É preciso padronizar o conhecimento;

• Necessário fixar o significado dos termos para que todos possam entender da mesma forma;

• O conhecimento será descrito de forma adequada se seu objetivo e seus aspectos forem explicitados.

• As restrições postas ao conhecimento pelo processo de padronização não devem modificar o significado das noções representadas.

Estrutura Web Semântica

Ontologia

• “Parte da filosofia que trata do ser enquantoser, i. e., do ser concebido como tendo umanatureza comum que é inerente a todos e acada um dos seres”. Dicionário Aurélio

Ontologia

• Surgiram no intuito de descrever dadosmanipulados por programas, através dadefinição de um conjunto de termos quepudessem representar domínios e tarefas aserem executadas por estes programas.(CAMPOS pag.223)

Ontologia

• Como instrumento de representação da informação surge na década de 1990;

• O que existe é o que pode ser representado;

• Segundo Guarino(1998) tem sido reconhecida em diversos campos de pesquisa, tais como:

– Engenharia de conhecimento, análise orientada a objeto, recuperação e extração de informação, organização e gerencia de documento,(...).

Ontologia

• Segundo (CAMPOS, 2010) o papel daontologia seria descrever, organizar esistematizar o conhecimento obtido pelasdescobertas científicas.

• A autora supracitada lembra que a ciência dainformação possui o know hall na área derepresentação devido as suas origens e porsua história.

Ontologia

• E ainda, sendo descrita como uma forma derepresentação do conhecimento de uma partedo mundo real ou de um domínio do saber ede suas relações, com o fim de estruturar emanipular o conhecimento humano em suasbases, de forma ágil e organizada em sistemasautomatizados (SALES, 2009, p.101)

Web semântica: Exemplo

• Hendler (2001) apresenta um exemplo de como a Web Semânticapoderia ajudar os tripulantes de um barco de pesca a evitar umatempestade em alto mar:

• Uma consulta a um sítio de previsão de tempo da Marinharetornaria informação insuficiente para que os tripulantesdecidissem ficar ou deixar uma determinada área. Com a WebSemântica, a tripulação poderia receber, como informaçãoadicional, imagens de satélites da área em que está o barco,produzidas em tempo real, ou ainda receber informações de umserviço de resgate. A diferença é que a consulta processada pelaWeb Semântica não está “limitada por palavras”. O agente queprocessa a consulta considera outros conceitos como localizaçãogeográfica, navegação náutica e preferências dos pescadores empermanecer em determinada localização, evitando as áreas detempestades.

Conclusão

• Aplicadas a domínios específicos;

• A ciência da informação tem muito a contribuir;

• Fornecem vocabulário para representação do conhecimento e a conceitualização que o sustenta evitando assim interpretações ambíguas;

• Alta complexidade para construção de grandes domínios, logo todo avanço na área é relevante;

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