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RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

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RENOVAO CARISMTICA CATLICA

RENOVAO CARISMTICA CATLICA

Renovao carismtica ou Renovao do Esprito, ttulo preferido, em algumas naes, ao de Pentecostalismo catlico, que denomina um movimento que se desenvolveu nas Igrejas crists, no incio do sculo XX.

A experincia carismtica realidade sempre recorrente na vida da Igreja, numa aluso constante ao acontecimento de Pentecostes, s vezes efuses do Esprito de que falam os Atos, ou as experincias espirituais da comunidade de Corinto, qual Paulo se refere.

Esta experincia foi marcada pela ortodoxia, outras pela heterodoxia. No fim sculo XIX e inicio do sculo XX houve um forte movimento de despertar evanglico. Fundador Charles F Parham e os estudantes realizaram uma experincia de orao diferente a qual denominamos experincia do Esprito.

Na Igreja catlica teve incio em 1967. Alguns professores e estudantes da universidade catlica de Duquesne, de Pittsburg, compromissados com a vida de f e com o apostolado, sentiram-se desafiados em sua existncia de crente diante do esmorecimento do fervor das primeiras comunidades crists.

A identidade da Renovao composta pelo Batismo no Esprito Santo, pela prtica dos carismas e pela gerao de comunidade. O Batismo no Esprito Santo no pode ser confundido com o Sacramento do Batismo ministrado com rito prprio pela Igreja, pois no so a mesma coisa.O Batismo do Esprito designa o fenmeno espiritual que consiste no ato de uma pessoa acolher a divina graa de ser colocada no corao da Terceira Pessoa da Santssima Trindade por meio da ao do Filho. Enquanto o Batismo designa o movimento de Jesus ao introduzir uma pessoa crente no Rio de gua Viva, a Efuso leva a ideia de que o crente plenificado pelo Esprito Santo que ele vem, novamente por um ato de Jesus que O envia, que o derrama sobre quem cr.Fundamentos bblicos para o Batismo no Esprito Santo ( Nm 11,1-30,Mt 3,11,Jo 1,33;14,15-16,At 1,8; 2,1-11)

A Espiritualidade da R.C.C

Ela Trinitria e nasce a partir de uma experincia pentecostal de quem participa da salvao do Pai, na pessoas de seu Filho Unignito, nosso Senhor Jesus Cristo, tendo como antecedente histrico o pentecostes dos primeiros Apstolos de Jesus Ressuscitado, reaviva o batismo sacramental, principalmente no sentido de morrer com Cristo e com Ele ressuscitar, fixa inteiramente os fiis no projeto de instaurao do Reino de Deus, como filhos Seus, sujeitos ativos da historia da salvao, co-herdeiros de Cristo, gera tambm uma conscincia viva do poder e da ao concreta no Esprito Santo na vida pessoal e na historia da redeno do homem, acompanhada de docilidade s suas moes, inspiraes, revelaes e toques( divinos), tendo a aceitao e a pratica dos carismas como forte distintivo das outras espiritualidades.

Fundamentao teolgica

Os Bispos da America Latina, reunidos em La Ceja, Colmbia, disseram que a base teolgica da Renovao essencialmente trinitria. Da vida de Jesus extramos os seguintes elementos: plenitude do Esprito Santo, docilidade a Ele e deixar-se conduzir por Ele. Mas, Jesus no quis o Esprito Santo somente para si, Ele batiza os discpulos no Esprito Santo.

Carismas ou dons do Esprito Santo

Conceito: so dons, graas, presentes, dados pelo Esprito Santo, mas um e o mesmo Esprito distribui todos esses dons, repartindo a cada um como lhe apraz (1 Cor 12,11). Em sentido restrito, os carismas so manifestaes extraordinrias do Esprito Santo para proveito comum.Existe os dons infusos: temor de Deus, fortaleza, piedade, conhecimento,sabedora e discernimento. So dons concedidos para a pessoa (infundidos), aprimoram e reforam as virtudes, constituindo-se em benefcios para o crescimento pessoal;Dons efusos: lnguas, profecia, interpretao, cincia, sabedoria, discernimento dos espritos, cura, f e milagres (cf. 1Cor 13,8-10). So dons para o servio e o bem comum e so concedidos como manifestaes atuais, de acordo com a vontade de Deus.

Ministrios:

Ministrio para Msica e Artes

O Ministrio de Msica e Artes a reunio das expresses artsticas da RCC: msica, dana, teatro, artes plsticas e outros. Este ministrio fornece subsdios e formao para aqueles que esto trabalhando com a msica, com o teatro, e outras expresses nos grupos de orao e/ou outras atividades da Renovao catlica.

Ministrio para Comunicao SocialO Ministrio de Comunicao da RCC, tem como objetivo anunciar o Senhorio de Jesus, em todas as instncias mostrar semeando a Cultura de Pentecostes na Renovao Carismtica Catlica. um ministrio de servio que tem o objetivo de dinamizar, organizar e efetivar a evangelizao atravs dos meios de comunicao, bem como ser responsvel por toda parte de divulgao e cobertura dos eventos dentro da RCC.

Ministrio para as CrianasO Ministrio para as Crianas visa levar os pequeninos a conhecer Deus, atravs de oraes, msicas, leitura da palavra de Deus, por meio de uma linguagem adequada criana. O principal objetivo do ministrio mostrar que Jesus est vivo e acompanha seus filhos em todos os momentos e que confiando em Deus a vida fica melhor

Ministrio para Orao por Cura e LibertaoO Ministrio de Formao surgiu da necessidade de formao permanente daqueles que esto no servio do Senhor dentro da RCC. O objetivo deste ministrio formar os lderes / servos para que atuem na RCC capacitados e renovados em suas identidade, unidade e misso.

Ministrio para Pregao

O Ministrio de Pregao visa formar pregadores, quer seja aquela pessoa que jamais pregou, quer seja o pregador experiente que deseja aperfeioar-se a fim de atingir com eficcia os objetivos do carisma da pregao. Com os cursos de pregao os pregadores recebem capacitao para pregarem em todos os encontros (nas reunies de orao realizadas nos grupos de orao, nos seminrios, nos avivamentos, nos aprofundamentos etc). Tambm so capacitados a ministrarem ensinos onde for necessrio.

Ministrio para IntercessoA Intercesso uma orao de pedido que nos conforma perfeitamente com a orao de Jesus. Interceder pedir, suplicar em favor de outro. Desde Abrao, prprio de um corao que est em consonncia com a misericrdia de Deus. (Catecismo n 2634,2635)

A palavra INTERCESSO, em si, quer dizer: a ao de por-se entre. O intercessor aquele que se engaja numa batalha espiritual em favor das necessidades de algum, de algum grupo,da famlia,da comunidade, pela Igreja.

Ministrio para as Famlias"Por esta causa dobro os joelhos em presena do Pai, ao qual deve a sua existncia toda famlia no cu e na terra". (Ef 3,14-15)"Ele te dir as palavras pelas quais sers salvo tu e toda a tua casa". (At 16,31)"Apenas comecei a falar quando o Esprito Santo desceu sobre eles, como no princpio desceu sobre ns". (At 11,15)A Famlia o Santurio da Vida, e deve celebrar Pentecostes, para que pais e filhos experimentem a fora poderosa do Esprito Santo.

Ministrio F e Poltica

O Ministrio F e Poltica o servio da Renovao Carismtica Catlica para a evangelizao da poltica, a partir da experincia do Batismo no Esprito Santo. O objetivo no formar partidos polticos ou realizar campanhas eleitorais, e sim conscientizar os cristos a utilizarem o voto de modo justo, e apoiarem o candidato conforme a conscincia de cada um. A Renovao Carismtica tambm apoia e incentiva a participao na poltica daqueles que sentem chamados a este servio.

Ministrio para as Religiosas e ConsagradasA pessoa que progressivamente conduzida pelo poder do Esprito Santo at a plena confirmao com Cristo reflete em si mesma a uno da luz inacessvel, e na sua peregrinao terrena caminha at a fonte inexaurvel da luz. Deste modo a Renovao Carismtica, movida pelo sopro do Esprito, geradora de vocaes. Muitos consagrados e consagradas tiveram sua experincia pessoal com Deus no grupo de orao e ali houve o despertar de confirmaes de vocaes.Reconhecendo a importncia de cultivar a espiritualidade de Pentecostes que foi semeada na vida dos consagrados, criou-se um servio s consagradas, que o Ministrio para Religiosas e Consagradas. O Ministrio formado por mulheres totalmente entregues a Deus. O objetivo manter acesa a chama de Pentecostes no corao das consagradas e contribuindo para que viva a sua consagrao mais plena. O Ministrio, anualmente, realiza retiros para a renovao da experincia carismtica, tendo partilhas em grupo, danas, formaes, dentre outros.

Ministrio Universidades RenovadasO Ministrio Universidades Renovadas tem como misso evangelizar nas instituies de ensino superior. O objetivo do Universidades Renovadas levar a experincia de pentecostes a cada estudante professor e funcionrio destas instituies para que a partir destas experincia se tornem um profissional do Reino, que transformem a sociedade a partir da sua prtica profissional crist. O Ministrio de Universidades Renovadas tambm trabalha com as pessoas que j so formados e que esto no mercado de trabalho.

Ministrio de FormaoO Ministrio de Formao surgiu da necessidade de formao permanente daqueles que esto no servio do Senhor dentro da RCC. O objetivo deste ministrio formar os lderes / servos para que atuem na RCC capacitados e renovados em suas identidades, unidade e misso.

Ministrio JovemO Ministrio Jovem responsvel por evangelizar a juventude. Ele busca proporcionar e incentivar momentos de evangelizao dos jovens, apoiando os grupos de orao nestas atividades, produzindo material e ajudando na formao de outros jovens evangelizadores.Como parte desta formao, tambm so realizados encontros onde se trabalha questes desta faixa etria como afetividade, sexualidade e outros assuntos referentes juventude. O ministrio tem por objetivo levar ao jovem a ter tudo de bom que a vida oferece sem exageros, excessos, que a juventude possa ter uma vida cheia do Esprito Santo.

Ministrio Cristo SacerdoteO Ministrio Cristo Sacerdote visa auxiliar os padres no reavivamento de sua vocao, do seu chamado e do Esprito Santo em seus coraes, para que possam continuar sempre, com ardor renovado, a misso que lhe foi confiada por Deus, de conduzir o Seu rebanho e anunciar o evangelho a todas as criaturas.

CARISMAS Os carismas eram comuns no incio da Igreja. Portanto, no so novidades trazidas pela Renovao Carismtica Catlica, a no ser no aspecto do seu exerccio nos tempos atuais. Os grupos de orao tornaram possvel a sua manifestao em maior intensidade, percebendo sua qualidade de dom para todos os que crerem consequncia normal do batismo no Esprito.Os carismas esto amparados na doutrina da Igreja, alm de serem fundamentados biblicamente

QUANDO UTILIZAR OS CARISMAS o Esprito que opera tudo em todos (cf. 1Cor 12,6-7), a seu querer. O uso dos carismas no s um direito, um dever de todos os fiis.

OS DONS EFUSOS E A CARIDADE

Jesus deu o mandamento do amor: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo (Jo 15,12.17).Dessa forma, o bom uso dos carismas garantido pelo amor, que o dom por excelncia e que atribui sentido aos outros dons. Os carismas, portanto, so fundamentos na caridade.

OS CARISMAS DEVEM SER PEDIDOS COM F E EXERCIDOS NA HUMILDADE

exatamente por causa do amor que os dons efusos devem ser almejados. Empenhai-vos em procurar a caridade, encoraja So Paulo (cf. 1Cor 14,1a); e acrescenta: aspirai igualmente os dons espirituais, mas sobretudo ao da profecia (cf. 1Cor 14,1b). Os carismas devem ser pedidos com f e sem temor. Para o exerccio prtico dos carismas, no se deve esquecer trs coisas fundamentais:HumildadeHarmoniaOrdem

PALAVRA DA IGREJA

oportuno destacar algumas asseres do Magistrio da Igreja em relao aos carismas e seu uso. As palavras da Igreja tiram o medo e as dvidas quanto necessidade e utilidade dos carismas, bem como o direito que os fiis leigos tm de us-los para o bem comum.

DOM DAS LNGUASEste dom uma orao feita por meio de sons emitidos, movidos por inspirao e que o Esprito Santo lhes d o sentido. uma orao que se faz a Deus, uma forma de glorific-lo. Quem ora em lnguas no ora aos homens, mas a Deus (cf. 1Cor 14,2).

DOM DAS LNGUASAt 2,4Conforme a BP (tem estrangeira )o fato aqui no expressa o dom de lnguas e sim que os apstolos oravam em sua lngua e os estrangeiros entendiam em sua prpria.

A BJ (outras lnguas) diz ser um fenmeno semelhante a Glossolalia, freqente na Igreja primitiva e aponta outros textos do A.T e do N.T (que sero analisados).

O Comentrio Biblico n3 p.150, mostra que S. Lucas no teve a iteno de falar sobre o dom, mas a seu aspecto missionrio. O mesmo comentrio admite a existncia do dom : comum nos grupos carismticos de orao de hoje.

DOM DAS LNGUASS. Paulo colocava o do de Linguas como algo inexprimvel (1 Cor 14.2.9.14-19. 23) como um balbuciar incoerente.No Atos parece tambm que quem escultava ouvia um balbuciar, porm coerente entre os autores que no se tratava do dom e sim uma resposta a Babel (questionada por Pablo Richad)Para o cardeal Ruffini e S, Joo Crisstomo (sec IV), essas manifestaes cessaram na antiguidade. O autor Congar discorda em alguns casos o mesmo era confundido com o dom das lgrimas.

DOM DAS LNGUASTanto a BP e a BJ no excluem a manifestao do dom de lnguas nos pagos (At 10,46 ).O Coment Bblico - menciona que o fenmeno igual aos de At 2 e refere-se ao dom de lnguas a gloria de Deus.EM CORNLIO ELE E S. PEDRO SE ENTENDIAM ENTO POR QUE A TEMTICA DE ATOSEM RALAO AO DOM DE LNGUAS DIFERENTE?Ainda comenta que para os pagos incircuncisos s era ministrado o Batismo pela confirmao do dom do Esprito. (ISSO PODE AFIRMAR A TEORIA PROTESTANTE)Congar no aceita tal teoria e a doutrina catlica tambm.

DOM DAS LNGUAS1Cor 12Contesto de confuso e reorganizao da comunidade.Os carismas vem da Trindade (v4-6) Demonstra o Dom de lnguas BJ relacionando a Pentecostes?1 Cor 14S. Paulo atesta a existncia desse Dom (2.4-5. 14-15. 18. 24.

DOM DAS LNGUASBP Atesta o carter mstico do Dom de lnguas.Comentrio Bblico - Atesta a influncia pag e a separao e auto promoo do indivduo perante a Assemblia.V.26 - 27 InstruesV. 39-40 - O Dom existe e preciso ordem.

Aprendemos que o Don das Lnguas o menor dos dons, e que tambm nem por ser o menor, deixa de ter sua importncia. Gosto de chamar o Don das lnguas, como o Don que o Senhor nos concede para termos acesso aos demais.Ex. Os cmodos de uma casa e as portas.A esta porta de entrada e de acesso, fao relao ao Don das lnguas, visto que os demais carismas (dons) s podem fluir em ns depois de um momento de orao em lnguas com muito uno e entendimento.Esprito Santo que sabe muito bem de que cura a pessoa precisa. E, a imposio de mos sim um gesto necessrio para que se receba o Batismo no Esprito, para que acontea a efuso... DIOCESE DE URUAU - SEMINRIO DE DONS (APRENDENDO SER UM MELHOR CARISMTICO)POSIO ESTA QUE EU DISCORDOEX. FILHO DE SANTO QUE RECEBEU O DOM E A VENDEDORA QUE NO ERA DO MOVIMENTOA PORTA O BATISMO.

O dom das lnguas aprofunda a orao e unio com Deus.

uma orao individual, mesmo sendo feita em assembleia. um dom para a santificao pessoal.

Para orar em lnguas, muitas vezes devem-se romper barreiras de medo, dvidas, incredulidade, respeito humano, influncias negativas de pessoas contrrias, apego autoimagem e boa fama.

Ao orar em lnguas, a pessoa continua no pleno domnio de suas faculdades, sabendo o que est fazendo, pode controlar o tom da voz, para estar em harmonia com os demais.

livre para comear e terminar quando quiser.

Esta orao completa e enriquece a orao formal.

Quando oramos em lnguas nosso entendimento deve orar junto, nosso pensamento deve estar focado naquilo em que estamos necessitando da ao de Deus para que nossa orao tendo um foco, obtenhamos xitoTipos de orao em lnguas:

Duas delas so a Glossolalia e a Xenoglossia.Quanto tonalidade, a orao em lnguas normalmente se apresenta como: Louvor; Jbilo; Splica e Canto (cf. 1Cor 14,15).O dom das lnguas tem importncia fundamental no enriquecimento espiritual. Ele contribui para a renovao da vida da pessoa, na medida em que se constitui em ao misteriosa e amorosa de Deus.Como receber o dom das lnguas:Este dom para todos os que creem (cf.Mc 16,17).

O CARISMA DA INTERPRETAO DAS LNGUASO dom da interpretao das lnguas pode ocorrer durante o ciclo carismtico: louvor- silncio- profecia em lnguas e interpretao louvor a Deus.

O carisma da interpretao das lnguas a faculdade de perceber o sentido da orao ou da profecia em lnguas. Tanto o falar como o orar e o cantar em lnguas s se tornam mensagem proftica quando h interpretao. O exerccio do dom de interpretao das lnguas segue os mesmos princpios que para o dom de profecia. De forma pessoal ou comunitria, a interpretao ocorre aps a emisso de uma mensagem em lnguas. A interpretao das lnguas tambm depositada na mente do intrprete.

O CARISMA DA INTERPRETAO DAS LNGUASO grande erro que cometemos nas assemblias e at mesmo quando oramos em nosso quarto que no silenciamos, no paramos um momento depois de orar em lnguas para deixar que Deus fale ao nosso corao e, quando na assemblia, de modo a edificar, interpretemos a lngua que foirezada ou cantada. Ora, desejo que todos faleis em lnguas, porm muito mais desejo queprofetizeis. Maior quem profetiza do que quem fala em lnguas, a no ser que este asinterprete, para que a assemblia receba edificao (ICor. 14,5).Ex. Neli Asteli Ridalgo, Tia Gracinha

Do livro EXORCISTAS E PSIQUITRAS Pe Gabriele AmorthExorcizava uma menina e o demnio ameaava mata-la, fazendo sangrar pela boca, na terceira seo haviam dois grupos carismticos, um com o padre e outro rezando num local.Os demnios iam embora um por um, retando apenas satans. O padre ligou para o grupo e disse: REZEM COM MAIS FORA; REZEM EM LINGUAS e o demnio dizia: Quem so esses que rezam a distncia? Quem so? Esto a me flagelar ao estrebuchar no cho deu uma grande pancada e foi expulso, a garota foi liberta.

UMA JOVEM POSSESSA E GRVIDA O DEMNIO DIZIA QUE O FILHO QUE ELA IRIA PARIR ERA DELE, O PADRE SOLICITOU QUE A MULHER LOUVA-SE A DEUS E O DEMNIO COMEOU A PROMOVER BLASFMIAS.

ENTO O GRUPO REZAVA EM LNGUAS E FAZIA UM CNTICO EM HEBRAICO QOL-RINNAHT E DE REPENTE A MULHER COMEOU A PROCLAMAR O CREDO E FOI LIBERTA.

MAIS UMA VEZ PRESENCIEI A FORA DA ORAO DE LOUVOR E DO CANTO EM LNGUAS. PORQUE NO CANTO EM LNGUAS O ESPRITO QUEM REZA, O ESPRITO SANTO QUEM COMBATE DIRETAMENTE COM GEMIDOS INEXPRIMVEIS, COMO NOS DIZ SO PAULO (RM 8,26), CONTRA O ESPRITO DO MAL. A LUTA ENTRE O ESPRITO SANTO E O MALIGNO.

SUBLINHO, IGUALMENTE, A FORADAPALAVRA. NS NO ESCONJURAMOS, A NO SER QUE ESTEJA SEMPRE UM SACERDOTE AUTORIZADO; MAS ATRIBU-MOS MUITA FORA PALAVRA DE DEUS; EXPERIMENTAMOS ESTA FORA E USAMO-LA LARGAMENTE. TM ESPECIAL EFICCIA AS PALAVRAS DE JESUS E AS OUTRAS CITAES BBLICAS QUE NOS SO SUGERIDAS. A PALAVRA DE JESUS, PROCLAMADA COM FORA, DERROTA O INIMIGO. QUANDO FAZEMOS A ORAO DE LIBERTAO, PRONUNCIAMOS LENTAMENTE AS PALAVRAS DE JESUS, ESCOLHENDO UM DOS VRIOS EPISDIOS EM QUE ELE EXPULSA O DEMNIO. TRATA-SE DE PRESENTAR DENOVO JESUS, DE O FAZER REVIVER NAQUELA CENA, DE INTRODUZIR JESUS, O LIBERTADOR.

Tipos de profecia Da onde o Esprito Santo vem em socorro a nossa misria e, com o corao aberto, comeamos a balbuciar palavras incompreensveis aos humanos mas muito acolhidas pelo corao de Deus (CF. 1Cor. 14,2).Frisamos tambm a importncia de orarmos em lnguas quando impomos as mos nas pessoas. Quando na imposio de mos, oramos em lnguas automaticamente samos de cena.CARISMA DA PROFECIAA profecia um carisma em virtude do qual a pessoa movida pelo Esprito e fala assembleia, em nome de Deus, para exort-la, estimul-la ou corrigi-la.

No desprezeis as profecias (1Tess 5,20). Aquela que tem o dom da profecia, exera-o conforme a f (Rm 12,6).

O exerccio do dom de profecia a faculdade de acolher no ntimo (pensamento) e transmitir em palavras inteligveis, as revelaes de Deus.

O exerccio da profecia acontece quando o profeta fala sob a influncia sobrenatural do Esprito, abrindo o seu ser para isso, transformando-se em porta-voz de Deus, para a verbalizao de Suas palavras.

A acolhida da profecia Ningum profetiza sem o consentimento da vontade, mas acolhe as palavras de Deus, em sua mente, profetizando. A profecia geralmente precedida pela uno, que um senso da presena do Senhor.

O ciclo carismtico Nas reunies de orao, cria-se assim o que denominado ciclo carismtico, composto de louvor, orao e profecia.

Tipos de profecia Alm da profecia verdadeira, pode acontecer de ser proclamada:No profeciaFalsa profeciaPode acontecer tambm que o indivduo introduza outros elementos e misture-os com o que Deus est revelando. Seria o caso de:Profecias longas Profecias repetitivasProfecias influenciadas por devoes pessoais necessrio recorrer ao dom do discernimento, pelo qual Deus d uma convico interior da autenticidade ou no da profecia. Quanto aos destinatrios, uma profecia pode ser: Pessoal ComunitriaQuanto forma, uma profecia pode ser:DiretaIndiretaProfecia e Obedincia - As profecias so dadas como orientaes para serem ouvidas. Quando no se presta ateno e no se vive o que o Senhor fala, Ele pode calar-se. As profecias so palavras de Deus, palavras de vida, que levam a comunidade e as pessoas a terem vida e vida em abundncia (cf. Jo 10,10).

O DOM CARISMTICO DA CINCIA O dom da cincia uma grande ferramenta de trabalho na edificao do Reino de Deus, pois leva as pessoas converso e a glorificao de Deus. O carisma da palavra da cincia uma revelao sobrenatural de algo que Deus conhece. dom gratuito do Esprito Santo. O dom da cincia o diagnstico de Deus. o carisma pelo qual o Esprito Santo revela uma situao, um fato ou uma lembrana dolorosa relativa a acontecimentos passados ou presentes. (cf. 2Re 6,8ss).

O exerccio do dom da cincia a palavra de cincia diz respeito ao que Deus quer revelar. Pode ser palavras simples e corriqueiras. Por exemplo: tesoura, anel, carta, carro, cabea etc. A palavra vem mente, sem que a pessoa se tenha preparado ou pensado. Este dom tambm pode se manifestar por meio de um entendimento, um sentimento, uma percepo acerca de determinadas realidades.

Quanto ocasio, o dom de cincia pode se manifestar principalmente:Na orao pessoalNa imposio de mos Na reunio de oraoUtilidade do dom de cincia A finalidade primeira deste dom levar cura das lembranas dolorosas, que ainda incomodam as pessoas, fazem sofrer, e tiram a felicidade.

Fundamentos bblicos do dom de cinciaJoo 1,47-51: a Palavra de Jesus a Natanael;Joo 4,16-19: Revelao da vida da Samaritana;Joo 11,11-15: conhecimento da morte de Lzaro; Mateus 16,16: definio de f do apstolo Pedro, por inspirao do Pai; Atos 5,1-11: Pedro denuncia o roubo de Ananias e Safira; Atos 10,9ss: viso de Pedro e a Palavra que lhe comunicada; Lc 1,4-45: O Esprito Santo revela a Isabel a gravidez divina de Maria;Mt 1,18-25: O anjo revela, em sonhos, a Jos, a gravidez divina de Maria.

CARISMA DA PALAVRA DE SABEDORIA Todos precisam do carisma da palavra de sabedoria. Esta uma ao de Deus, movendo uma pessoa a ensinar ou explicar verdades religiosas, a fim de que a presena e o amor de Deus sejam experimentados, e para que ela seja movida a procurar Deus. Utilidade do dom da sabedoria manifesta a vontade de Deus em situaes concretas. o socorro de Deus para momentos de crise (o estudo de algum tema difcil, debates, discusses, situaes de confuso. A palavra de sabedoria na Escritura Vrias passagens da Sagrada Escritura revelam a utilizao do dom da sabedoria como recurso para mostrar a vontade de Deus ou intervir em situaes concretas.Pode-se, ao exemplificar, apontar o uso da palavra de sabedoria: Em situaes embaraosas: 1Rs3,16-28; Lc12,11-12;Como fonte de entendimento espiritual: Lc 12,13-21; Lc 12,22-34;c. Como atitude: At 9,23-25;

DOM DO DISCERNIMENTO DOS ESPRITOSRm 12,2 O Discernimento uma habilidade ou capacidade dada por Deus de se reconhecer a identidade (e muitas vezes, a personalidade e a condio) dos espritos que esto por detrs de diferentes manifestaes ou atividades. Este dom, essencial Igreja, geralmente concedido aos pastores do rebanho de Deus e aos que esto em posio de guardar e de guiar os Santos.O discernimento, assim, um dom protetor da comunidade e protetor de todos os outros dons. Sem o discernimento, o uso dos demais dons fica conturbado, sem fruto e podemos por tudo a perder em vrias situaes.O dom de cincia diagnostica, o dom de sabedoria indica o remdio e o dom do discernimento me diz se ora de dar este remdio, talvez fosse melhor escutar mais, falar em outro momento.- se provm de Deus (ou de Deus por meio de Seus anjos, os Seus mensageiros);- se origina da mente humana (a qual pode estar s, doentia, desequilibrada ou alterada);- se provm dos espritos maus (do demnio ou de influncias espirituais malficas).Marcos 3,22-26; Jo 9,1ss; Mt 4 ; 16, 16-22; At 16, 16-18 Aponta-se diversas naturezas e tipos de Discernimento que so identificados da seguinteforma:- O discernimento comum ou bom-senso: este tipo uma fonte de verdade, por elepodemos chegar a importantes concluses, com base no que a nossa natureza nos faz intuir.O senso comum uma fonte de informao de como devem os nos comportar, pensar ou agirde forma adequada. Exemplo: Quando vou a Igreja, sei o modo de me vestir. No necessitoda luz espiritual e interior para saber como me devo vestir e portar num ambiente religioso.- O discernimento cientfico: aquele que provm das concluses cientficas e plenamente certas. Quando estamos doentes, o mdico nos auxilia, pelo conhecimento cientfico que j adquiriu, quer pela cincia que estudou e testou, quer por sua experincia no campo de sua atividade..- O discernimento doutrinal: trata-se do discernimento que a Palavra de Deus, o magistrio da Igreja (em seus documentos), j me oferecem. Por esse conhecimento e verdade, posso caminhar firme na f, desviando-me do que no correto segundo Deus e a Igreja.Por esse discernimento, somos levados a distinguir a voz de Deus de outras vozes que nos queiram confundir.

- O discernimento, como carisma do Esprito Santo: esse carisma ajuda-nos a avaliar as coisas de Deus e deixar de lado as que no provm dEle. Auxiliados por esse dom, podemos emitir juzo sobre a natureza de nossos pensamentos, bem como as atitudes prticas, vendo se estas esto em conformidade com a vontade de Deus. Assim, posso discernir se algo contrrio a vontade de Deus e ento evitar POSTURA DOS SERVOS

O servo tem que ter orao diria, estar em estado de graa e, se possvel, receber a Eucaristia diariamente na Santa Missa, pois assim ele estar preparado para esta rdua misso. As pessoas que formam uma equipe de Orao de Cura e Libertao precisam viver no amor. O servo no deve: Ter cimes e gerar contendas (Tg 3,16). Desobedecer a coordenao e no respeitar hierarquia. Fofocar e usar de ms palavras. Guardar dio, rancor, ressentimento, mgoa. Mentir, ser orgulhoso e arrogante. Achar que sabe mais que os outros. No saber perdoar.A falta de perdo gravssima, uma barreira que impede o servo de trabalhar neste ministrio.COMO SE DEFENDER VIVNCIA CRIST.Tudo que nos defende do pecado protege-nos do inimigo invisvel. A graa a defesa decisiva. PP Paulo VI Levar as pessoas a fazer a orao de auto libertao.Para livrar-se de uma tentao: No dialogar com ela e identifica l, de preferncia, no incio.Rezar sempre, quanto mais se reza mais o demnio perde a sua fora.Fazer sempre um bom exame de Conscincia.Confisso mensal.Leitura da Palavra de Deus e dos santos.Conhecer a Doutrina da Igreja.Consagrao a Virgem Maria.Santa Missa e Adorao EucarsticaO servo deve: Ser acolhedor, amoroso e precisa transmitir confiana. Saber escutar, deixando a pessoa falar sobre seus problemas. Ter pacincia para ouvir e prudncia para falar, colocando so-mente aquilo que o Esprito Santo inspirar. Ter serenidade mesmo quando a pessoa expuser coisas terrveis, conservando sempre o semblante calmo e sereno, orando men-talmente enquanto est ouvindo. Ter disciplina, obedincia e humildade.Depois de escutar atentamente, o servo deve fazer algumas per-guntas, tais como: A que igreja pertence? batizado? Em que igreja? Fez a primeira comunho? praticante? Participa das Missas aos domingos? Est afastado dos Sacramentos? H quanto tempo? Por qu? casado na Igreja ou s no civil? Vive maritalmente sem o Sacramento do Matrimnio? Por qu? Frequenta ou frequentou qualquer outro tipo de culto? Participou de ocultismo? Tem dio, ressentimento, mgoa, desejo de vingana, falta de perdo? Sente medo? De qu?

Depois de ouvir as repostas, comea o trabalho do servo! Se essa pessoa participou de qualquer tipo de seita ou culto pensando que estava no caminho certo, preciso que seja evangelizada. preciso falar do amor e da misericrdia de Deus, e mostrar-lhe o que Ele nos diz em Deuteronmio 18,9-13 e em todo o captulo 28.O servo precisa, por todos os meios possveis, levar a pessoa a se sentir animada e alegre, porque quando ela chega at o grupo ou ao planto de orao, ela se encontra triste, cada e sem esperanas.

O grupo deve levar a pessoa a sentir que amada por Deus e mostrar a ela que para encontrar a verdadeira paz ter de reconhecer Jesus como nico Senhor da sua vida. A seguir, deve apresentar o problema dela a Jesus e orient-la a buscar o Sacramento da Confisso.Depois de receber o Sacramento da Confisso, o servo far com ela a renncia. A renncia uma declarao, um compromisso, que a pessoa faz de no mais participar de qualquer espcie de seita.

Quando a pessoa no pode confessar porque est vivendo amasiada, necessrio explicar sobre a Lei da Igreja, que no permite que as pessoas que vivem amasiadas recebam a Santa Comunho. Deve-se explicar ainda que ela no rejeitada pela Igreja. Ela pode participar das Missas, frequentar Grupos de Orao e outros movimentos da Igreja, participar da catequese dos filhos, etc.xORAO DE LIBERTAOTem como objetivo acabar com a influncia demonaca sobre uma pessoa.Pode ser realizada por um sacerdote, por um leigo(autorizado pelo Bispo) e por um grupo de orao (o que a mais indicada). uma orao direcionada a Deus pedindo que se afaste a influncia demonaca da pessoa, diferente do exorcismo.O Cann 1172 do Direito Cannico declara que ningum, nem leigo, nem sacerdote, pode fazer exorcismos. proibido pela Sagrada Congregao da Doutrina da F rezar o exorcismo do Papa Leo XIII, quando estamos enfrentando foras malignas em uma pessoa que entra em surto maligno.As libertaes podem ocorrer rpido ou pode demorar um bom tempo.Deve-se orientar as pessoas a vida de orao e vivncia crist.Recomenda-se o uso dos carismas (pe. Jos Fortea) um timo recurso para identificar uma primeira ao do demnio.

INSTRUES SEGUNDO PE. JOS FORTEATODOS DE JOELHOS E EM SILNCIO FAZER UM PEDIDI A DEUS DE PREFERNCIA QUE O AJUDE A SEGUIR EM FRENTE COM O MINISTRIO.PEDIR O DIRCENIMENTO SOBRE COMO PROCEDER (CORDENADOR)ORAES EXPONTNEAS ( EM VOZ ALTA).LADNHA DE TODOS OS SANTOS.REZAR UM SALMO E MEDITAR UM TRECHO DAS SAGRADAS ESCRITURAS PEDINDO A DEUS QUE FALE CONOSCO.ORAO DEPRECIATIVA A DEUS PEDINDO QUE LIVRE DA INFLUNCIA MALGNA A PESSOA.FAZER OUTRAS ORAES :ROZRIOS , ORAO EM LNGUAS, ETC..CARISMA DA CURA

Os carismas da cura, f e milagres podem ser chamados dons-sinais, porque sinalizam algo de extraordinrio realizado pelo poder de Deus. O exerccio do dom da cura Se a doena no corpo, precisa-se de cura fsica; se na mente, necessria uma cura psquica; adoecem as emoes, a carncia de uma cura interior. Caso o problema seja espiritual, preciso uma cura espiritual (libertao). Par orar por cura, a nica prerrogativa usar o nome de Jesus, sabendo que Deus os cura por mritos de Jesus Cristo e no porque a pessoa sabe orar, tem experincia ou santa. Deus quer o homem saudvel. Desde a criao do homem, Deus o chamou felicidade, ao bem-estar, sade plena. Este o plano de Deus : a felicidade e o bem de suas criaturas. (cf. Jo10,10).Enfermidades no Antigo Testamento Em certo momento chega-se a uma compreenso extraordinria da dor e da redeno a serem manifestadas plenamente no Cordeiro de Deus, o Justo, o Servo: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou com nossos sofrimentos( Is 53,4; 35,4b-6a; 61,1-2).O Novo Testamento: Jesus e os enfermos V-se Jesus cumprindo as profecias. Um dos textos claros, neste sentido, Lucas 7,22: Ide anunciar a Joo o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e aos pobres anunciado o evangelho (E Jesus acabara de fazer muitas curas:cf. v.21) ; (cf. Mt 4, 23-25).

A orao da cura Jesus assegura que possvel obter o que se pede na orao ( Mc11,24). A orao de cura est intimamente unida f no poder de Deus, a quem nada impossvel. Para rezar pela cura, outros dons podem ser usados. Motivos que impedem ou dificultam a cura. a. A falta de f b. A falta de perdoc. O pecado

CARISMA DA FPara compreender bem o que o dom carismtico da f, necessrio fazer a distino entre: a f teologal ou doutrinal, a f virtude ou fruto do Esprito Santo e o dom carismtico da f:F teologal ou doutrinal (f que acredita)F virtude (f que confia) O dom carismtico da (f expectante)A f carismtica se manifesta quando uma pessoa movida a ter uma confiana ntima de que Deus agir de forma atual. (cf. Mc 11,22-23; Mt11,24; Ex 14,13-14; 1Rs 18,20-40).

DOM DE LNGUAS O dom de milagres pode ser definido como uma ao do poder de Deus intervindo extraordinariamente em determinada situao. Algumas curas so milagres, mas esse dom no se limita ao de Deus na restaurao da sade. Quando acontece uma cura instantnea, milagre porque o fator interveno de Deus bvio a ponto de no ser refutado. O milagre um acontecimento ou evento sobrenatural, ou a execuo de algo que seja contrrio s leis da natureza; um fenmeno sobrenatural, que desafia a razo e transcende as leis naturais; este dom simplesmente a habilidade dada por Deus de cooperar-se com Ele, enquanto Ele executa os milagres atravs de um ato cooperativo com os homens.Todo milagre cristo autntico aponta para a cruz e a ressurreio, comeando com o milagre inicial da salvao e continuando atravs de todos os grandes e pequenos milagres subsequentes.

O Grupo de Orao O Grupo de Orao a clula fundamental da Renovao Carismtica Catlica e caracteriza-se por trs momentos distintos: Ncleo de Servio, reunio de orao e grupo de perseverana. Grupo de Orao uma comunidade carismtica presente numa diocese, parquia, capela, colgio, universidade, presdio, empresa, fazenda, condomnio, residncia, que cultiva a orao, a partilha e todos os outros aspectos da vivncia do Evangelho, a partir da experincia do batismo no Esprito Santo. O objetivo do grupo de orao levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal, a crescer e chegar maturidade da vida crist plena do Esprito, segundo os desejos de Jesus: Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundncia (Jo10,10b).

Grupo de perseverana: como organizar

Aps a evangelizao querigmtica e o seminrio de vida no Esprito, as pessoas devem ser convidadas a participarem de grupos menores, entre 20 e 30 participantes constantes, semanalmente, com dia e hora definidos, onde sero formadas. O servo indicado para coordenar o grupo de perseverana deve: Deve ser pessoa de vida orante;Ter viso clara do que o grupo de perseverana;Ter carisma de pastoreio.Alm disso, os servos devem ser instrudos sobre:Como conduzir orao; Como ordenar uma partilha;Como levar o grupinho a descobrir ou renovar a ao do Esprito Santo nas suas vidas; A Necessidade de observar as pessoas que tm condio de se tornarem futuros servos.

SEMINRIO DE VIDA NO ESPRITO SANTO: o anncio querigmtico com 9 semanas para iniciantes do movimento. Promove uma evangelizao fecunda em encontros semanais de orao, pregao e partilha.Objetivo: levar os seus participantes a vivenciarem o Encontro Pessoal com Jesus Cristo pelo anncio, experincia da efuso do Esprito Santo e vivncia fraterna. o momento de encontro com a Trindade agindo o ser de cada um com amor e poder. O querigma antecede a catequese, a base da construo e tem a seguinte estrutura: equipe de servio, metodologia e vivncia. Momentos de recepo, animao, orao, pregao e partilha e avaliao.Contedos em 9 palestras: O semeador, Amor de Deus, Pecado, Jesus Salvador, F e Converso, Senhorio de Jesus, Cura Interior, Batismo no Esprito Santo, Vida em comunidade e amor entre os irmos.

SEMINRIO DE DONS

Tem uma estrutura parecida com o Seminrio de Vida no Esprito, diferindo o contedo.Objetivo: Promover o exerccio dos dons na assembleia com oficinas.Dons infusos ou de santificao cfe. Is 11,1-3: Temor de Deus, fortaleza, piedade, conselho, conhecimento, sabedoria e discernimento.Dons efusos ou carismticos cfe. 1 Cor 13,8-10: lnguas, profecia, interpretao, cincia, sabedoria, discernimento dos espritos, cura, f e milagre.

ORAO: CAMINHO DE SANTIDADEA vontade de Deus que todos sejam puros e santos. Isso leva o cristo a ter uma vida de vigilncia com o objetivo de estar sempre em busca da Sua face, para uma transformao interior. Alguns so os meios para chegar a esse aperfeioamento. A vida de orao constante um meio eficaz pelo qual se caminha rumo santidade.

ORAO PESSOAL:

Orao comunicao com Deus, um dilogo de amor, uma relao filial, viva e pessoal. O orante fala com Deus e Ele responde, para tanto preciso exercitar o silncio e dom da escuta. Na orao pessoal o orante se apresenta diariamente a Deus, caracterizando a relao de duas pessoas que se amam e que necessitam de momentos a ss. A orao pessoal tambm se caracteriza pela espontaneidade, no sentido de ser o momento especfico em que a pessoa se coloca na presena do Senhor, para a partilhar a sua vida e entender o plano de Deus para si mesmo. Para tanto, deve-se ter um tempo reservado no seu dia para ficar a ss com o Senhor. Qualquer que seja o tempo escolhido, ser fiel a ele e mesmo que surjam dificuldades, preguia, distraes necessrio perseverar. A orao no predominantemente metdica, mas se colocar na presena do Senhor e deixar o Esprito Santo agir e nos conduzir. O Esprito Santo indica o objetivo da orao e como se deve orar. Ele sonda as profundezas de Deus, comunho com Deus Pai e Deus Filho, e os trs so um s Deus. Ele o poder que opera em todos. A orao pode acontecer de diversas formas, de acordo com as intenes, sentimentos e necessidades do orante e, tambm com as moes do Esprito Santo.

ORAO DE LOUVOR: O louvor reconhece que Deus Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo , d-lhe glria, mais do que pelo Ele faz, por aquilo que Ele . CIC, n.2639. Louva-se a Deus porque Ele : Onisciente, Onipresente, Onipotente! Ele grandioso! Ele glorioso! Ele Santo! Ele justo! Ele amoroso! O homem foi criado para o louvor da glria de Deus. Ef.1,14.

ORAO DE AO DE GRAAS:A ao de graas caracteriza a orao da Igreja que, celebrando a Eucaristia, manifesta e se torna mais aquilo que ela . CIC n. 2637. Um corao agradecido capaz de transformar todo acontecimento em oferenda. Quaisquer que sejam as circunstncias dar graas a Deus por elas.

ORAO DE ADORAO:A adorao a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante do seu Criador. o silncio respeitoso diante de Deus sempre maior. Adorar reconhecer que Deus Senhor, Pai, Criador, Salvador. A adorao pode ser com palavras, com gestos, em silncio. Deus busca adoradores em esprito e em verdade. Jo 4,23.

ORAO EM LNGUAS:A razo e a intuio humanas limitam a orao. Com a ajuda do Esprito Santo, ela passa a ser uma orao que d frutos. O orante empresta sua voz ao Esprito Santo e Ele lhe d o tom e a forma. Nasce das profundezas de Deus e se expressa em gemidos inefveis. Rm 8,26.

ORAO DE ESCUTA:A orao de escuta uma atitude de f expectante. A verdadeira escuta o acolhimento da inspirao do Esprito Santo, esclarecendo, revelando, orientando conforme a necessidade.

ORAO DE SPLICA: Suplicar pedir a Deus por uma necessidade pessoal ou comunitria. As Escrituras mostram que Deus deseja que os seus filhos lhe faam pedidos. A atitude bsica para uma orao madura de splica a de entrega do pedido a Deus para que a sua vontade seja feita.

ORAO DE ENTREGA: uma deciso definida e especfica, implica no somente em entregar, mas deixar nas mos de Deus, necessrio confiar e esperar o agir de Deus.ORAO DE INTERCESSO:As Escrituras animam a interceder uns pelos outros. O intercessor um intermedirio junto de Deus. Interceder por algum entrar em territrio usurpado pelo inimigo e resgatar algum para Deus. Por isso a intercesso muitas vezes uma batalha espiritual, para a qual se deve estar preparado com o auxlio da orao pessoal,dos sacramentos e do jejum.

ORAO DE CURA: Deus quer que todos os homens sejam curados, que sejam saudveis de corpo, mente e esprito. O perdo, que a chave da cura, atinge a raiz de vrias enfermidades, por isso, uma boa confisso (cura espiritual pelo perdo dos pecados) pode libertar uma pessoa de traumas emocionais ou ser causa de cura de alguma doena fsica. Orar pelos doentes foi mandato de Jesus aos apstolos e discpulos. So muitas as formas de orao, todas elas necessrias ao crescimento espiritual do fiel. No entanto o mesmo Esprito que move o orante no momento certo, para que este receba e viva a graa de uma caminhada de orao em busca da santidade.

JEJUM: a orao do corpo. O jejum facilita o arrependimento e a converso, mas no um fim em si mesmo. Faz-se a experincia da fraqueza conhecendo mais a verdade sobre si mesmo, aprendendo a no ser auto-suficiente e ter a certeza de que precisa de Deus.

ORAO DE JESUS Jesus nos ensina a orar. Lc 11,1; Mt 6,5.6Iniciou seu ministrio com orao. Orou e jejuou (Lc 4,1-2). Ele orava sempre: Mt 14,23 subiu montanha, noite ao Pai; Mt 26,36 retirou-se sozinho; Mc 1,35 de manha, pela manh; Lc 9,28-29 Jesus tomou consigo..., com os discpulos; Jo 17,20-21 pela unidade da Igreja.Orava ao Pai: Lc 10,21 Lc 23,46 Jo 11,41-42

ORAO DA IGREJA:Liturgia Contribui de modo mais excelente para que os fiis exprimam em suas vidas e aos outros manifestem o mistrio de Cristo e a genuna natureza da verdadeira Igreja S. Concilium, n. 2.Ano Litrgico- Ciclo do Natal, Ciclo Pascal.Liturgia das Horas e reza do Tero. Leitura Bblica.O Esprito Santo anima a Igreja!