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REMUNERAÇÃO

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REMUNERAÇÃO

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Adicionais

Natureza jurídica. Diferença entre

“incorporação”,“integração”,

“repercussão”;

Classificação: he, adn,

insalubridade e periculosidade

Adicional noturno

AULA 4

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ADICIONAIS

Se destinam a ressarcir o empregado os

danos efetivamente sofridos ou os riscos de sofrê-los

Adicional de HE : acúmulo

da fadiga;

Adicional noturno:

condição penosa do

trabalho;

Adicional insalubridade:

risco à saúde;

Adicional periculosidade;

risco de vida

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SALÁRIO

Força atrativa do salário x habitualidade x

Súmula 76 do TST

HE

ADN

AD.

PERICULOSIDADE

HABITUALIDADE

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Parcelas que, pela habitualidade, ganham natureza jurídica de

salário. E o que é a habitualidade?

Súmula 76 - Horas extras (RA 69/1978, DJ 26.09.1978. Revistapela Súmula nº 291 - Res. 1/1989, DJ 14.04.1989. Cancelada - Res.121/2003, DJ 19.11.2003) O valor das horas suplementares prestadashabitualmente, por mais de 2 (dois) anos, ou durante todo o contrato, sesuprimidas, integra-se ao salário para todos os efeitos legais.

Súmula 45 - Serviço suplementar (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962.

HE

Súmula 115 - Horas extras. Gratificações semestrais (RA 117/1980, DJ 03.11.1980. Nova redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003) O valor das horas

extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o cálculo das gratificações semestrais

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Segundo a Súmula 76 (cancelada) TST, habitualidade é o pagamento por todo o contrato ou por 2 (dois) anos

Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974.

Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 – RA 105/1974,

DJ 24.10.1974)

ADN

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132 - Adicional de periculosidade. Integração. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982. Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SDI-1 - Res. 129/2005,

DJ. 20.04.2005) I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o

cálculo de indenização e de horas extras. (ex-prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 e ex-OJ nº 267 -

Inserida em 27.09.2002)

AD.

PERICULOSIDADE

habitualidade

SALARIO

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Incorporação

A incorporação ocorre quando a parcela que se agrega e passa a ter natureza

salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas

calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada de integração!

Ex.: salário utilidade/ antiga Súmula 76 do TST tratava da incorporação das

hroas extras;

Integração

A integração ocorre quando a parcela que se incorpora no salário enquanto é

paga, e integra a base de cálculo de outros títulos

Repercussão

A repercussão ocorre quando uma parcela já calculada (hora extra, adicional

noturno, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade repercute, pela

média em títulos contratuais e rescisórios

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Art. 73 da CLT

Art. 73 Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno

terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um

acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação

dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28-08-46, DOU 30-08-46

§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois)

minutos e 30 (trinta) segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28-08-46,

DOU 30-08-46)

§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre

as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. (Redação

dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28-08-46, DOU 30-08-46)

§ 3º O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que

não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito

tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante.

Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas

atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região,

não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

ADICIONAL NOTURNO

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Art. 73 da CLT

§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e

noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus

parágrafos. (Parágrafo renumerado e alterado pelo Decreto-lei nº 9.666, 28-08-

46, DOU 30-08-46)

§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.

(Parágrafo renumerado pelo Decreto-lei nº 9.666, 28-08-46, DOU 30-08-46)

ADICIONAL NOTURNO

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integração ao salário = S. 60, I do TST

prorrogação em horário diurno = S. 60, II do TST

alteração de turno = possibilidade de suspensão/ Súmula 265

Hora noturna reduzida

Jornada de 12x36/jornada que componha a totalidade da jornada nova

redação da Reforma Trabalhista

proibição ao menor = Art.404 CLT

Mulher : poede= Art. 381 da CLT

ADN

Hora noturna

reduzida está

prevista em Lei e

não na CF

URBANO – art. 73, §§1º

e 2º da CLT: 20%

22h às 5h00 – tempo

duração 52’30”

RURAL: art. 7º Lei

5.889/73: 25%

21 às 5h : lavoura

20h às 4h: pecuária

(redução??)

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Art. 381 da CLT: mulherO trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.

§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma

percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo.

§ 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá

52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

Legislação: arts. 381 e 404 da CLT

Art. 404: menor

Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno,

considerado este o que for executado no período compreendido entre as

22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas

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Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974.

Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 – RA 105/1974,

DJ 24.10.1974)

II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e

prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas

prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 06 –

Inserida em 25.11.1996)

ADICIONAL NOTURNO

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ADICIONAIS DE

RISCO

Adicional insalubridade = risco à

saúde;

Adicional periculosidade = risco

de vida

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INSALUBRIDADE e

PERICULOSIDADE

Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

além de outros que visem à melhoria de sua condição

social: (...) XXIII – adicional de remuneração para as

atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma

da lei;

Constituição Federal

A insalubridade no dicionário é identificado como

causa de doença!!

Esta matéria está inserida na área da Medicina e

Higiene do Trabalho.

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DESTINATÁRIOS

São destinatários os empregados urbanos e rurais e os trabalhadores avulsos

Adicional de riscoFundamento: art. 14 da Lei 4.860/65 = para eles não há periculosidade/insalubridade

Quanto aos portuários que trabalhem na

área do porto

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DESTINATÁRIOS

Art 14 da Lei 4.860/65. A fim de remunerar os riscos relativos à

insalubridade, periculosidade e outros porventura existentes, fica

instituído o "adicional de riscos" de 40% (quarenta por cento) que

incidirá sôbre o valor do salário-hora ordinário do período diurno e

substituirá todos aquêles que, com sentido ou caráter idêntico,

vinham sendo pagos.

§ 1º Êste adicional sòmente será devido enquanto não forem

removidas ou eliminadas as causas de risco.

§ 2º Êste adicional sòmente será devido durante o tempo efetivo

no serviço considerado sob risco.

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As NRs apresentam princípios norteadores para

implantação de um programa de higiene ocupacional a

ser complementado com metodologias de avaliação

ambiental da FUNDACENTRO

MINISTÉRIO DO TRABALHO faz o

enquadramento dos AGENTES

INSALUBRES

A higiene ocupacional é ciência que se dedica à prevenção,

reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes e

originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde

do homem e o bem estar das pessoas no trabalho, causando

impactos no meio ambiente em geral

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A Norma Regulamentar 15 (NR 15) da Portaria

3.214/78 caracteriza as atividades e operações

insalubres baseado nas avaliações quantitativas e

qualitativas, dependendo do agente envolvido,

orientando o empregador a pagar o adicional devido ao

empregado

MINISTÉRIO DO TRABALHO faz o

enquadramento dos AGENTES

INSALUBRES

A NR 15 (e também a NR 09 que regulamenta o PPRA)

define os riscos ambientais que são potenciadores de

atividades e operações insalubres

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INSALUBRIDADE : CLT

Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres

aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,

exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos

limites de tolerância fixados em razão da natureza e da

intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

PREVISÃO LEGAL

Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das

atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os

critérios de caracterização da insalubridade, os limites de

tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o

tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes

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A Norma Regulamentar 15 (NR 15) caracteriza as

atividades e operações insalubres baseado nas

avaliações quantitativas e qualitativas, dependendo do

agente envolvido, orientando o empregador a pagar o

adicional devido ao empregado

MINISTÉRIO DO TRABALHO faz o

enquadramento dos AGENTES

INSALUBRES

A NR 15 (e também a NR 09 que regulamenta o PPRA)

define os riscos ambientais que são potenciadores de

atividades e operações insalubres

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INSALUBRIDADE

Adicional de insalubridade é devido àquele trabalhador que esteja sujeito a risco à sua

saúde, enquanto executar o trabalho

Agentes físicosAgentes químicosAgentes biológicos

Agressão à saúde Decorre de

Agentes psicológicos?

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Riscos ambientais:

MINISTÉRIO DO TRABALHO e NR 15 e

RISCOS AMBIENTAIS

Ruído

Calor

Vibrações

Frio

Umidade

Radiações ionizantes

Radiações não ionizantes

Pressões (anormais)

Agentes físicos

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Riscos ambientais:

MINISTÉRIO DO TRABALHO e NR 15 e

RISCOS AMBIENTAIS

Substâncias químicas na

forma de:

Gases

Vapores

Aerodispersóides

Agentes químicos

Anexo 13

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Anexo 13 da NR 15 apresenta a relação das atividades

e operações envolvendo agentes químicos tipo:

arsênico, carvão, chumbo, cromo, fósforo,

hidrocarbonetos e outros compostos de carbono,

mercúrio, silicatos, substâncias cangerígenas e

operações diversas (outros produtos especificamente

listados no anexo)

Agentes químicos

Enquadramento feito por avaliação qualitativa: segundo

a caracterização da atividade do funcionário dentro do

que determina o Anexo 13

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Riscos ambientais:

MINISTÉRIO DO TRABALHO e NR 15 e

RISCOS AMBIENTAIS

Anexo 14

Este anexo relaciona as

atividades e não os

agentes;

Ex.: pacientes em

isolamento por doenças

infecto-contagiosas =

grau máximo

Agentes biológicos

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AGENTE BIOLÓGICO

As atividades relacionadas são aquelas que o MTE

entende que apresentam maior risco devido a contato

com microorganismos, encontrados nos ambientes e

equipamentos utilizados no exercício do trabalho, com

alto potencial para provocar doenças nos trabalhadores

Trabalhadores protegidos: médicos, enfermeiras,

atendentes de ambulatórios e hospitais, dentistas,

lixeiros, açougueiros, trabalhadores em cortumes,

agricultores, coveiros e veterinários

Doenças relacionáveis: infecções, tuberculose, brucerose, tétano, febre amarela,

febre tireóide, entre outras

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ENQUADRAMENTO

É necessário que o agente agressivo

esteja previsto e classificado pelo

Ministério do Trabalho, não bastando a

constatação por laudo pericial

Súmula 460 do STF- Para efeito do adicional de

insalubridade, a perícia judicial, em reclamação

trabalhista, não dispensa o enquadramento da atividade

entre as insalubres, que é ato da competência do

Ministro do Trabalho e Previdência Social. (DJ

08.10.1964)

Art. 196 da CLT - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições

de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da

respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho,

respeitadas as normas do art. 11

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Ausência de

enquadramento

Súmula 448 do TST – 19/05/2014

448. Atividade Insalubre. Caracterização. Previsão na Norma

Regulamentadora nº 15 da Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214/78.

Instalações Sanitárias. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1

com nova redação do item II - Res. 194/2014, DJ 21.05.2014).

I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o

empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação

da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.

II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande

circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em

residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em

grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº

3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.

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ENQUADRAMENTO

Previsão da OJ 173 da SDI-1 do TST

173 - Adicional de insalubridade. Raios solares. Indevido. (Inserida em

08.11.2000)

Em face da ausência de previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao

trabalhador em atividade a céu aberto (Art. 195, CLT e NR 15 MTb, Anexo 7)

Havendo reclassificação ou descaracterização da

insalubridade pelo Ministério do Trabalho, o adicional passa a

ser indevido, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial

Ex.: em 20.02.1991 foi retirada do mundo jurídico o direito ao adicional de insalubridade por iluminamento insuficiente no local da prestação de serviços. A

partir dessa data passou a ser indevido

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Mais de um agente

agressivo

TST entende que não se acumulam os adicionais quando o

empregado está sujeito a mais de um agente insalubre, dada a

vedação expressa do item 15.3. da NR 15

NR 15, item 15.3 No caso de incidência de mais de um

fator de insalubridade, será apenas considerado o de

grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial,

sendo vedada a percepção cumulativa.

Ex.: operador de Raio X que mantém contato

com portadores de doença contagiosa

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Classificação/Apuração

A classificação da insalubridade decorre da previsão do art.

192 da CLT: máxima (40%); média (20%) mínima (10%)

Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos

limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a

percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%

(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo

se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

E a apuração deve ser feita através de

MÉDICO ou ENGENHEIRO, registrado no

Ministério do Trabalho (art. 195)

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Apuração

A classificação da insalubridade decorre da previsão do art.

192 da CLT: máxima (40%); média (20%) mínima (10%)

Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da

periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-

se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou

Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho

(...)§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado,

seja por sindicato em favor de grupo de associados, o juiz designará perito

habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao

órgão competente do Ministério do Trabalho

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Apuração

OJ 165 da SDI-1- Perícia. Engenheiro ou médico. Adicional de insalubridade e

periculosidade. Válido. Art. 195, da CLT. (Inserida em 26.03.1999)

O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro

para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e

periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional

devidamente qualificado.

PERÍCIA

Regulamentação = art. 3º da Lei 5.584/70

Os exames periciais são realizados por perito único (o art. 826 da CLT

dizia que cada parte poderia indicar um perito – revogado);

As partes podem indicar um assistente cada, cujo laudo (? ou

parecer?) deve ser apresentado no mesmo prazo assinado para

perito, sob pena de ser desentranhado dos autos

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PERÍCIA

PERÍCIA

Perícia de insalubridade e periculosidade se faz na forma

de vistoria. Outras formas: exame (inspeção sobre pessoa);

avaliação e arbitramento;

Valoração da prova pericial : regulada pelo art. 436 do CPC

= juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua

convicção com outros elementos ou fatos provados nos

autos;

Segundo o art. 437 do CPC, o juiz pode determinar uma

nova perícia, para corrigir inexatidões de resultado ou

omissão da perícia anterior; esta não descarta a primeira: o

juiz pode formar convencimento por qualquer uma delas;

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LOCAL DESATIVADO

E se o local está desativado

A prova é legal! Independe de requerimento da parte.

Obrigatória, sob pena de nulidade.

?

OJ SDI-1 278 - Adicional de insalubridade. Perícia. Local de trabalho

desativado. (DJ 11.08.2003)

A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade.

Quando não for possível sua realização como em caso de fechamento da

empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

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Agente nocivo diverso

daquele indicado

Se a parte indica ruído na inicial e o perito apura contato com

agente químico, pode reconhecer o adicional sem afrontar os

limites do pedido?

Súmula 293 do TST - Adicional de insalubridade. Causa

de pedir. Agente nocivo diverso do apontado na

inicial (Res. 3/1989, DJ 14.04.1989) A verificação mediante

perícia de prestação de serviços em condições nocivas,

considerado agente insalubre diverso do apontado na

inicial, não prejudica o pedido de adicional de

insalubridade.

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BASE DE INCIDÊNCIA DA

INSALUBRIDADE

Para os técnicos de radiologia aplica-se o art. 16 da Lei 7.394/85 = incide sobre o piso

salarial da categoria

Segundo a disposição do art. 192 da CLT incide sobre o salário mínimo;

Art. 16 O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas

definidas no Art. 1º desta Lei, será equivalente a 2 (dois) salários mínimos

profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta

por cento) de risco de vida e insalubridade.

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BASE DE INCIDÊNCIA DA

INSALUBRIDADE

Para os técnicos de radiologia aplica-se o art. 16 da Lei 7.394/85 = incide sobre o piso

salarial da categoria

Segundo a disposição do art. 192 da CLT incide sobre o salário mínimo;

Art. 16 O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas

definidas no Art. 1º desta Lei, será equivalente a 2 (dois) salários mínimos

profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta

por cento) de risco de vida e insalubridade.

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BASE DE INCIDÊNCIA DA

INSALUBRIDADE

Súmula Vinculante 4 do STF – 30.04.2008Salvo nos casos previstos na Constituição, o

salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser

substituído por decisão judicial

Segundo a disposição do art. 192 da CLT incide sobre o salário mínimo

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INSALUBRIDADE: repercussão

sobre demais verbas contratuais

A parcela enquanto percebida integra o salário para todos os efeitos legais; exceção feita a descansos semanais remunerados

e feriados.POR QUÊ?

Porque a base de cálculo da parcela (e também da periculosidade é mensal) e já os contempla.

OJ 103 da SDI-1 do TST - Adicional de insalubridade. Repouso semanal e

feriados. (Inserida em 01.10.1997. Nova redação - Res. 129/2005, DJ.

20.04.2005)

O adicional de insalubridade já remunera os dias de repouso semanal e

feriados.

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INSALUBRIDADE: repercussão

sobre demais verbas contratuais

Súmula 139 do TST - Adicional de insalubridade. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982. Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº

102 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ. 20.04.2005) Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 –

Inserida em 01.10.1997)

Possui natureza salarial, apesar da finalidade indenizatória : princípio da força atrativa do salário x habitualidade

Inclui-se: hora extra (OJ 47- SDI-1)Cálculo = hora normal + adicional de insalubridade + adicional

he

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INSALUBRIDADE: ALTERAÇÃO

DO AMBIENTE

Atenção : não é fornecimento de EPI! É alteração no ambiente de trabalho.

E se o ambiente se tornar salubre?Ação revisional que pode ser promovida pela

empregadora, com pedido de exclusão definitiva da parcela, quando o ambiente de trabalho não pode mais

ser considerado insalubre

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Ação revisional: termo do

pagamento da parcela

Caso: Volkswagen autora de ação revisional. Dois recursos ao TST.

Empregado: pede revisão da sentença que determinou a exclusão definitiva e a devolução de valores quitados após a

prolação da sentença;Empregador: pede tutela revisão da decisão que indeferiu a

tutela antecipada para imediata suspensão da parcela.Revista não processada. AGI improvido

TST – AIRR- 50540662005

Prevaleceu o entendimento que o adicional deve ser suprimido a partir da data da prolação da sentença e não da distribuição

da inicial. Discussão natureza jurídica da ação? Desconstitutiva?

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INSALUBRIDADE: eliminação =

EPI

O Equipamento de proteção individual (EPI) pode

eliminar a insalubridade ou reduzir a nocividade.

Então o empregado não terá mais direito ao

adicional;

A eliminação da nocividade é constatada por perícia

Duas Súmulas tratam essa questão =

Súmula 80 do TST

Súmula 289 do TST

+ Art. 191 e 194 da CLT

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INSALUBRIDADE: Art. 191 da CLT

Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade

ocorrerá:

I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de

trabalho dentro dos limites de tolerância;

II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao

trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a

limites de tolerância.

Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade

ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua

saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das

normas expedidas pelo Ministério do Trabalho

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INSALUBRIDADE: eliminação =

EPI

Súmula 80 TST- Insalubridade (RA 69/1978, DJ 26.09.1978)A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de

aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do

Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.

Súmula 289 TST - Insalubridade. Adicional. Fornecimento do aparelho de proteção. Efeito (Res. 22/1988, DJ 24.03.1988) O

simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador

não o exime do pagamento do adicional de insalubridade.

Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou

eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso

efetivo do equipamento pelo empregado.

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INSALUBRIDADE: intermitência

Trabalho intermitente é aquele que possui

interrupção momentânea; intervalos; suspensões.

Súmula 47 do TST - Insalubridade (RA 41/1973, DJ

14.06.1973) O trabalho executado em condições

insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só

por essa circunstância, o direito à percepção do

respectivo adicional.

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PERICULOSIDADE: Hipóteses/

Previsão legal

O adicional de periculosidade é devido a empregado que

trabalhe diretamente com inflamáveis, explosivos ou

eletricidade

A regulamentação da periculosidade está disposta nos

artigos 193 que sofreu nova redação;

Havia dúvidas em relação a RADIAÇÕES IONIZANTES

(se considerada insalubridade ou periculosidade), mas a

Portaria nº. 3.393/87 caracterizou trabalho com radiação

ionizante como atividade perigosa. Agora não há mais

discussão.

No caso dos RADIOLOGISTAS, verificar o caso concreto

e resolver pela norma mais favorável (??) ou: Portaria x Lei

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Lei 12.997/2014

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da

regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por

sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de

exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia

elétrica; (Inciso incluído pela Lei nº 12.470/2012 - DOE 10/12/2012)

TST:

II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de

segurança pessoal ou patrimonial. (Inciso incluído pela Lei nº 12.470/2012 - DOE

10/12/2012)

§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um

adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de

gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

TST:

§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe

seja devido.

§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza

eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Parágrafo §

4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

(Parágrafo incluído pela Lei nº 12.997/2014 - DOE 20/06/2014)

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Lei 12.997/2014

Concede aos motoboys e motofretistas o adicional de

periculosidade;

Portaria 1.565 de 13/10/2014, que incluiu Anexo 5 NR

16

Exclui

(a)percurso residência/trabalho;(b) veículo que não necessite emplacamento/CNH;(c) motonetas e motocicletas em locais privados;

(d) uso de motoneta/motocicleta de forma eventual

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Art. 193 da CLT

Art. 193 - São consideradas atividades ou operações

perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo

Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou

métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com

inflamáveis ou explosivos em condições de risco

acentuado

§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade

assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por

cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de

gratificações, prêmios ou participações nos lucros da

empresa

§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de

insalubridade que porventura lhe seja devido

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Exposição EVENTUAL E

INTERMITENTE

O trabalho eventual é aquele que de tão diminuto, torna-se

INCERTO;

No trabalho intermitente, o ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

é DEVIDO!!

Súmula 364 do TST- Adicional de periculosidade. Exposição eventual,

permanente e intermitente. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais

nºs 5, 258 e 280 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005. Cancelado o item

II e dada nova redação ao item I - Res. 174/2011 - DeJT 27/05/2011)

Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto

permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de

risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim

considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo

extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 -

e 280 - DJ 11.08.2003. Nova redação - Res. 174/2011 - DeJT 27/05/2011)

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CASUÍSTICA

FRENTISTAS

Súmula 39 do TST - Periculosidade (RA 41/1973, DJ

14.06.1973) Os empregados que operam em bomba de

gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº

2.573, de 15.08.1955).

Súmula 212 do STF: Tem direito ao adicional de serviço

perigoso o empregado de posto de renda de combustível

líquido

INSTALADORES DE LINHAS E

APARELHOS TELEFÔNICOS

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CASUÍSTICA

ARMAZENAMENTO/PREDIO

VERTICAL :

OJ385. Adicional de periculosidade. Devido.

Armazenamento de líquido inflamável no prédio.

Construção vertical. (DeJT 09/06/2010) É devido o pagamento

do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve

suas atividades em edifício (construção vertical), seja em

pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados

tanques para armazenamento de líquido inflamável, em

quantidade acima do limite legal, considerando-se como área

de risco toda a área interna da construção vertical.

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SISTEMA ELÉTRICO DE

POTÊNCIA

Lei 7.369/85 c.c Decreto 93.412/86

A Lei 7.369/85 concedeu aos empregados do setor de energia

elétrica o direito ao adicional de periculosidade.

No Decreto 93.412/86 estão delimitadas as atividades

específicas do setor de energia elétrica que garantem ao

trabalhador o adicional de periculosidade

A OJ 324 da SDI-1 pacificou o entendimento de que não é

devido o adicional apenas aos trabalhadores que se ativem em

empresas de energia elétrica, mas todos que se ativem no

sistema elétrico de potência

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PERICULOSIDADE =

base de cálculo

Súmula 191 TST- Adicional. Periculosidade. Incidência (Res. 13/1983, DJ 09.11.1983. Nova redação - Res. 121/2003,

DJ 19.11.2003) O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros

adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das

parcelas de natureza salarial.

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PERICULOSIDADE

DISPENSA DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA

OJ 406 da SDI-1. Adicional de periculosidade. Pagamento espontâneo.

Caracterização de fato incontroverso. Desnecessária a perícia de que trata o

art. 195 da CLT. (Divulgada no DeJT 22/10/2010)

O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da

empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em

percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova

técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho

em condições perigosas.

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PERICULOSIDADE

DISPENSA DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA

OJ 406 da SDI-1. Adicional de periculosidade. Pagamento

espontâneo. Caracterização de fato incontroverso.

Desnecessária a perícia de que trata o art. 195 da CLT.

(Divulgada no DeJT 22/10/2010)

O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera

liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao

tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao

máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova

técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a

existência do trabalho em condições perigosas.

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OPÇÃO PELO ADICIONAL:

INSALUBRIDADE ou

PERICULOSIDADE

§2º do art. 193 : O empregado poderá optar pelo

adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido

Qual é o momento da opção:

SENTENÇA?

EXECUÇÃO?

E se opta na sentença e a reclamada recorre e

reforma e exclui a parcela pela qual houve opção?

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Súmula 265 do TST-

Adicional noturno. Alteração de turno de trabalho.

Possibilidade de supressão (Res. 13/1986, DJ

20.01.1987)A transferência para o período diurno de

trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

Estudo jurisprudencial

OJ 388 do TST (??)

Jornada 12x36. Jornada mista que compreenda a totalidade

do período noturno. Adicional noturno. Devido. (DeJT

09/06/2010)O empregado submetido à jornada de 12 horas de

trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do

período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às

horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. .

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SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO SALÁRIO

Abusos do empregador Valor Salário mínimo

Art. 76 e 82, púnico)

Irredutibilidade

Art. 6º CF e Art. 462 CLT

Proibição do truck system

Art. 468 CLT

Natureza

Inalterabilidade

forma pagto

Proteção da época e forma de pagamento =

Art.459 e parágrafo único; Art. 465; Art. 467; Art. 459,

parágrafo único

Periodicidade = 30 dias

Pagto em dia útil

Pagto em horário próximo do de

trabalho

Pagto em primeira audiência

Pagamento no local de prestação

Pagto até o 5º dia útil

Proteção da certeza de pagamento

Pagto contra recibo

Assinado pelo empregado; com

digital; a rogo

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Formas de pagamento do salário

Em moeda corrente

Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País.

Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito.

Contra recibo

Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua

impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo.Parágrafo único - Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta

bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de

trabalho.

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Pagamento complessivo

Súmula 91 - Salário complessivo (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para

atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.

Súmula 330 do TST - Quitação. Validade (Revisão da Súmula nº 41 - Res. 22/1993 , DJ 21.12.1993. Explicitação dada pela RA nº 4/1994, DJ 18-02-1994. Nova

Redação dada pela Res.108/2001, DJ 18.04.2001) A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador,

com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo,

salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.

I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse

recibo.

II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no

recibo de quitação.

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SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO SALÁRIO

Credores do empregado

Credores do empregador

Proteção da cessão do créditosalarial (Art. 464)

Impenhorabilidade do salário (CPC,art. 833)

Privilégio geral do crédito salarial(Art. 499) até o limite de 150salários mínimos

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• Art. 833 do CPC

• (...)IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os

salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os

montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador

autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º;

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Descontos lícitos (Art. 462 da CLT)

Basicamente, o empregador pode descontar apenas adiantamentos (vales) e parcelas previstas em lei (INSS, IR,

contribuições sindicais, vale transporte) Danos = se houver previsão contratual, no caso de culpa. Dano causado por dolo do empregado tem dedução prevista em lei

Súmula 342 do TST- Descontos salariais. Art. 462 da CLT (Res. 47/1995, DJ 20.04.1995) Descontos salariais efetuados pelo empregador,

com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de

previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a

existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico.

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Truck System

Sistema destinado a escravizar o trabalhador pela via indireta,

quando este não tem acesso a bens de consumo que não

sejam vendidos pelo próprio empregador e, por conseqüência,

passar a dever ao empregador mais do que recebem de salário.

Art. 462 (...)§ 2º - É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de

mercadorias aos empregados ou serviços destinados a proporcionar-lhes prestações in natura exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os empregados

se utilizem do armazém ou dos serviços. § 3º - Sempre que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços

não mantidos pela empresa, é lícito à autoridade competente determinar a adoção de medidas adequadas, visando a que as mercadorias sejam vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e sempre em benefícios dos

empregados.

§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar,

por qualquer forma, a liberdade dos empregados de dispor do seu salário.