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REMUNERAÇÃO E REMUNERAÇÃO E SALÁRIO SALÁRIO Prof. Maria Cláudia Felten Prof. Maria Cláudia Felten E-mail: mail: [email protected] [email protected]

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REMUNERAÇÃO E REMUNERAÇÃO E SALÁRIOSALÁRIO

Prof. Maria Cláudia FeltenProf. Maria Cláudia FeltenEE--mail: mail:

[email protected]@terra.com.br

REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO

REMUNERAÇÃO compreendeREMUNERAÇÃO compreende--se na remuneração do se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. Remuneração é o somatório do salário com as gorjetas Remuneração é o somatório do salário com as gorjetas (art. 457 CLT). (art. 457 CLT).

REMUNERAÇÃO consiste no somatório da REMUNERAÇÃO consiste no somatório da contraprestação paga diretamente pelo empregador, contraprestação paga diretamente pelo empregador, seja em pecúnia, seja em utilidades, com a quantia seja em pecúnia, seja em utilidades, com a quantia recebida pelo obreiro de terceiros, a título de gorjeta.recebida pelo obreiro de terceiros, a título de gorjeta.

GORJETAGORJETA ConsideraConsidera--se GORJETA não só a importância se GORJETA não só a importância

espontaneamente dada pelo cliente ao espontaneamente dada pelo cliente ao empregado como também aquela que for empregado como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados (CLT, art. 457, distribuição aos empregados (CLT, art. 457, §§3.º).3.º).

-- Só pode ser paga em dinheiro.Só pode ser paga em dinheiro. -- É paga por terceiros, por isso não integra o É paga por terceiros, por isso não integra o

salário, apenas a remuneração.salário, apenas a remuneração.

GORJETAGORJETA -- É vedada a remuneração ser fixada somente a base de É vedada a remuneração ser fixada somente a base de

gorjetas, pois estas são pagas por terceiros e o gorjetas, pois estas são pagas por terceiros e o pagamento não é obrigatório (Brasil adota sistema pagamento não é obrigatório (Brasil adota sistema facultativo). facultativo).

-- Súmula 354 do TST: Súmula 354 do TST: GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES

As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

SALÁRIOSALÁRIO

-- Salário é a contraprestação paga Salário é a contraprestação paga diretamente pelo empregador, seja em diretamente pelo empregador, seja em dinheiro, seja em utilidades (alimentação, dinheiro, seja em utilidades (alimentação, habilitação etc.).habilitação etc.).

-- Retensão dolosa de salários (art. 168 Retensão dolosa de salários (art. 168 CP).CP).

-- Mora contumaz de salários (DecretoMora contumaz de salários (Decreto--lei lei 368/1968).368/1968).

SALÁRIOSALÁRIO São características do salário: caráter alimentar, São características do salário: caráter alimentar,

comutatividade, sinalagmático, caráter forfetário, comutatividade, sinalagmático, caráter forfetário, duração ou continuidade do salário, pósduração ou continuidade do salário, pós--numerário, numerário, irredutibilidade salarial, possibilidade de natureza irredutibilidade salarial, possibilidade de natureza composta do salário e determinação heterônoma do composta do salário e determinação heterônoma do salário.salário.

* Salários mínimos* Salários mínimos

* Salário contratual* Salário contratual

* Salário complessivo (Súmula 91 TST).* Salário complessivo (Súmula 91 TST).

SALÁRIOSALÁRIO -- Descontos nos salários (art. 462 da CLT).Descontos nos salários (art. 462 da CLT).

-- Súm. 342: Súm. 342: DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e

por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico.

-- Desconto em caso de dano causado pelo empregado (art. 462, parágrafo Desconto em caso de dano causado pelo empregado (art. 462, parágrafo primeiro, CLT).primeiro, CLT).

-- OJ 160 da SDIOJ 160 da SDI--I/TST: é inválida a presunção de vício de consentimento I/TST: é inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído expressamente com resultante do fato de ter o empregado anuído expressamente com descontos salariais na oportunidade da admissão, devendo ser exigida a descontos salariais na oportunidade da admissão, devendo ser exigida a demonstração concreta do vício de vontade.demonstração concreta do vício de vontade.

SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN NATURA SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN NATURA (art. 458 da CLT)(art. 458 da CLT)

-- O que é salário utilidade?O que é salário utilidade? -- Critério de aferição.Critério de aferição. -- Requisitos: habitualidade e gratuidade.Requisitos: habitualidade e gratuidade. -- Percentuais autorizados (moradia e Percentuais autorizados (moradia e

alimentação alimentação –– art. 458,art. 458,§§ 3,CLT) e critério 3,CLT) e critério para os demais (Súm. 258 TST).para os demais (Súm. 258 TST).

-- Em espécie, no mínimo 30% (art. 82, Em espécie, no mínimo 30% (art. 82, §§1, c/c art. 458,1, c/c art. 458,§§ 1, da CLT).1, da CLT).

SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN NATURA (art. 458 da CLT)NATURA (art. 458 da CLT)

-- Não é salário utilidade:Não é salário utilidade: A) o fornecimento de bebidas alcoólicas ou A) o fornecimento de bebidas alcoólicas ou

drogas nocivas;drogas nocivas; B)vestuários, equipamentos ou outro acessórios;B)vestuários, equipamentos ou outro acessórios; C) educação;C) educação; D) transporte;D) transporte; E) assistência médica, hospitalar e odontológica;E) assistência médica, hospitalar e odontológica; F) seguro de vida;F) seguro de vida; G) previdência privada.G) previdência privada.

SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN SALÁRIO UTILIDADE OU SALÁRIO IN NATURA (art. 458 da CLT)NATURA (art. 458 da CLT)

-- Alimentação fornecida pelo PAT (Lei Alimentação fornecida pelo PAT (Lei 6321/76).6321/76).

-- O vale refeição fornecido pela prestação O vale refeição fornecido pela prestação de serviços é salário utilidade (Súmula 241 de serviços é salário utilidade (Súmula 241 TST).TST).

-- Cesta básica.Cesta básica. -- Habitação coletiva.Habitação coletiva.

SALÁRIO UTILIDADESALÁRIO UTILIDADE

SÚMULA 367 TST - UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO

I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.

II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saú-de.

COMISSÕES E PERCENTAGENSCOMISSÕES E PERCENTAGENSArt. 466 da CLTArt. 466 da CLT

-- Diferença entre comissão e Diferença entre comissão e percentagem.percentagem.

-- Empregado com salário base e mais Empregado com salário base e mais comissõescomissões

-- Empregado apenas comissionado.Empregado apenas comissionado. -- Vendas a vista e vendas a prazo (art. Vendas a vista e vendas a prazo (art.

466 da CLT).466 da CLT).

GRATIFICAÇÕESGRATIFICAÇÕES

A) Por tempo de serviçoA) Por tempo de serviço

B) Gratificação Natalina ou 13 salário (Lei B) Gratificação Natalina ou 13 salário (Lei 4090/62; Lei 4.749/65; Decreto 57.155/65 e art. 4090/62; Lei 4.749/65; Decreto 57.155/65 e art. 7, VIII, CF)7, VIII, CF)

-- objetivoobjetivo -- quem tem direitoquem tem direito -- prazos de pagamentoprazos de pagamento -- pagamento com salário fixo e salário variávelpagamento com salário fixo e salário variável

GRATIFICAÇÃO NATALINAGRATIFICAÇÃO NATALINA

-- gratificação natalina proporcionalgratificação natalina proporcional -- pagamento do 13 salário juntamente pagamento do 13 salário juntamente

com as fériascom as férias -- empregado demitido por justa causa não empregado demitido por justa causa não

tem direito ao 13 salário proporcional (art. tem direito ao 13 salário proporcional (art. 7 do Decreto 57155/65).7 do Decreto 57155/65).

-- culpa recíproca tem direito a 50% (S. 14 culpa recíproca tem direito a 50% (S. 14 do TST).do TST).

* Prêmios: criações do empregador; é uma recompensa.* Prêmios: criações do empregador; é uma recompensa.

* Abono é uma parcela sobre* Abono é uma parcela sobre--salário e consiste em um salário e consiste em um adiantamento em dinheiro ou em uma antecipação adiantamento em dinheiro ou em uma antecipação salarial concedida ao empregado.salarial concedida ao empregado.

* Diárias * Diárias -- Diárias quando excederem de 50% do salário Diárias quando excederem de 50% do salário

percebido pelo empregado mensalmente tem natureza percebido pelo empregado mensalmente tem natureza salarial (Súm. 101 TST) e desde que não estejam salarial (Súm. 101 TST) e desde que não estejam sujeitas a prestação de contas.sujeitas a prestação de contas.

* Ajuda de custo* Ajuda de custo

FÉRIAS (arts. 129 e ss da CLT e FÉRIAS (arts. 129 e ss da CLT e art. 7, XVII,CF).art. 7, XVII,CF).

-- É um direito constitucional irrenunciável (férias É um direito constitucional irrenunciável (férias e 1/3).e 1/3).

-- Objetivo das férias.Objetivo das férias. -- Modalidade de interrupção do contrato de Modalidade de interrupção do contrato de

trabalho.trabalho. -- Quem tem direito.Quem tem direito. -- Quem escolhe o período das férias (art. 136).Quem escolhe o período das férias (art. 136). -- Aviso de férias e anotação da CTPS.Aviso de férias e anotação da CTPS. -- Período aquisitivo x período concessivo.Período aquisitivo x período concessivo.

FÉRIASFÉRIAS O artigo 130 da CLT estabelece o período de férias do O artigo 130 da CLT estabelece o período de férias do

empregado a cada 12 meses de trabalho, levandoempregado a cada 12 meses de trabalho, levando--se em se em consideração os dias em que o empregado faltou e não consideração os dias em que o empregado faltou e não justificou sua ausência: justificou sua ausência:

-- 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; mais de 5 vezes;

-- 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; -- 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; -- 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas. 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas.

* A partir de 32 faltas injustificadas no ano perde o * A partir de 32 faltas injustificadas no ano perde o direito as férias.direito as férias.

FÉRIASFÉRIAS -- Concessão das férias após o prazo do período Concessão das férias após o prazo do período

concessivo, paga em dobro (art. 134 CLT).concessivo, paga em dobro (art. 134 CLT). -- Empregado que pleiteia na JT o direito ao gozo de Empregado que pleiteia na JT o direito ao gozo de

férias após o prazo concessivo enquanto estiver férias após o prazo concessivo enquanto estiver trabalhando, o juiz deve fixar multa de 5% do salário trabalhando, o juiz deve fixar multa de 5% do salário mínimo até que cumprida a decisão (art. 137 e mínimo até que cumprida a decisão (art. 137 e §§§§s da s da CLT).CLT).

-- Fracionamento de férias (exceção aos menores de 18 Fracionamento de férias (exceção aos menores de 18 anos e maiores do 50 anos de idade) anos e maiores do 50 anos de idade) –– art. 134art. 134

-- Férias vencidas x férias proporcionaisFérias vencidas x férias proporcionais -- Férias individuais x férias coletivas (art. 139 CLT).Férias individuais x férias coletivas (art. 139 CLT).

FÉRIASFÉRIAS

-- Direito a converter 1/3 das férias em Direito a converter 1/3 das férias em abono pecuniário (art. 143 CLT).abono pecuniário (art. 143 CLT).

-- Direito a férias proporcionais em caso de Direito a férias proporcionais em caso de pedido de demissão com menos um ano pedido de demissão com menos um ano de serviço (S. 171 e 261 do TST).de serviço (S. 171 e 261 do TST).

-- Questão das férias na demissão por justa Questão das férias na demissão por justa causa (Convenção 132 da OIT x S. 171 e causa (Convenção 132 da OIT x S. 171 e 261 do TST)?261 do TST)?

FÉRIASFÉRIAS -- Perda do direito as férias (art. 133 da CLT):Perda do direito as férias (art. 133 da CLT): A) deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 A) deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60

dias subsequentes a sua saída;dias subsequentes a sua saída; B) permanecer em gozo de licença remunerada por mais B) permanecer em gozo de licença remunerada por mais

de 30 dias;de 30 dias; C) Paralisação total ou parcial dos serviços da empresa C) Paralisação total ou parcial dos serviços da empresa

por mais de 30 dias com percepção de salários;por mais de 30 dias com percepção de salários; D) ter recebido auxílioD) ter recebido auxílio--doença ou acidente de trabalho doença ou acidente de trabalho

por mais de 06 meses, ainda que descontínuos.por mais de 06 meses, ainda que descontínuos. * Ainda nestas hipóteses terá direito a receber o terço * Ainda nestas hipóteses terá direito a receber o terço

constitucional (art. 7, XVII, CF).constitucional (art. 7, XVII, CF).

EQUIPARAÇÃO SALARIAL (art. 461 da EQUIPARAÇÃO SALARIAL (art. 461 da CLT e Súmula 6 TST)CLT e Súmula 6 TST)

-- O art. 7, XXX, CF proíbe qualquer diferença de O art. 7, XXX, CF proíbe qualquer diferença de salários, de exercício de funções e de critério de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. estado civil.

-- Logo, o exercício da mesma função na Logo, o exercício da mesma função na empresa e preenchido os demais requisitos empresa e preenchido os demais requisitos impõe a IGUALDADE DE SALÁRIOS.impõe a IGUALDADE DE SALÁRIOS.

-- Partes na equiparação salarialPartes na equiparação salarial

EQUIPARAÇÃO SALARIALEQUIPARAÇÃO SALARIAL -- REQUISITOS:REQUISITOS:

A) identidade de funçõesA) identidade de funções B) trabalho de igual valorB) trabalho de igual valor C) mesmo empregadorC) mesmo empregador Exceção:Exceção:

OJ-SDI1-383 TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA PRES-TADORA DE SERVIÇOS E DA TOMADORA. ISONOMIA. ART. 12, “A”, DA LEI N.º 6.019, DE 03.01.1974 A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com ente da Administração Pública, não afastando, contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de funções. Aplicação analógica do art. 12, “a”, da Lei n.º 6.019, de 03.01.1974.

EQUIPARAÇÃO SALARIALEQUIPARAÇÃO SALARIAL

D) mesma localidadeD) mesma localidade E) tempo na função não superior a 02 anos por E) tempo na função não superior a 02 anos por

parte do paradigmaparte do paradigma F) inexistência de quadro organizado de carreira.F) inexistência de quadro organizado de carreira.

* S.159 TST: enquanto perdurar a substituição * S.159 TST: enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o substituto fará jus ao inclusive nas férias, o substituto fará jus ao salário contratual do substituído.salário contratual do substituído.

EQUIPARAÇÃO SALARIALEQUIPARAÇÃO SALARIAL -- Desnecessário ao tempo da reclamação as Desnecessário ao tempo da reclamação as

partes estarem a serviço ainda do partes estarem a serviço ainda do estabelecimento.estabelecimento.

-- Ônus da prova:Ônus da prova: . a identidade de funções é ônus da prova do . a identidade de funções é ônus da prova do

empregado (fato constitutivo).empregado (fato constitutivo). . caberá ao empregador demonstrar o fato . caberá ao empregador demonstrar o fato

modificativo, extintivo ou impeditivo do direito modificativo, extintivo ou impeditivo do direito do autor (S. 68 TST).do autor (S. 68 TST).