religião - 2ª maior praga

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A Segunda maior praga da Humanidade - Introdução - O sentido da Religiosidade é tão antigo quanto a raça humana. Desde a tribo mais primitiva até a sociedade pós- moderna, percebemos o homem no exercício da adoração.No entanto, tal sentido, assim como a chamada “voz da consciência” e a criação, indicam a existência de um “Ser Superior”, mas não demonstram quem ele é realmente e o que espera de nós.Os homens tem se organizado em religiões, movimentos, seitas e filosofias diversas no intuito de transcender esta existência, alcançar felicidade, sublimar deste plano terreno para algum outro espiritual. Na ânsia de preencher seu vazio existencial o ser humano tem absorvido ensinos estranhos, tem se entregue ao consumismo, subjetivismo e toda sorte de práticas místicas e ocultistas, misturando o santo com o profano, o bem com o mal, o certo com o errado. Conceito de Religião: Segundo o Dicionário Aurélio, religião é: “crença na existência de força ou forças sobrenaturais; manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios; devoção” MDA p. 594. No entanto, a origem da palavra encontra-se no latim – religare, que significa simplesmente religar ou ligar outra vez. Assim, tudo que ligar o homem ao Divino é religião. Todos os credos e sistemas religiosos existentes afirmam ligar os homens a divindade, dando-lhes paz, equilíbrio e “salvação”. Desse modo, o Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Kardecismo, Sei-cho-no-iê, Rosa Cruzes, Maçonaria, Candomblé, Nova Era, Mormonismo, os Tjs, etc., todos seriam “caminhos” para se chegar a um único objetivo: DEUS. Mas, é relevante que nos perguntemos na atualidade: todas as religiões religam o homem a DEUS? São todas, pequenas luzes que guiam para uma luz maior? O Jesus apresentado nos

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A Segunda maior praga da Humanidade

- Introdução -

O sentido da Religiosidade é tão antigo quanto a raça humana. Desde a tribo mais primitiva até a sociedade pós-moderna, percebemos o homem no exercício da adoração.No entanto, tal sentido, assim como a chamada “voz da consciência” e a criação, indicam a existência de um “Ser Superior”, mas não demonstram quem ele é realmente e o que espera de nós.Os homens tem se organizado em religiões, movimentos, seitas e filosofias diversas no intuito de transcender esta existência, alcançar felicidade, sublimar deste plano terreno para algum outro espiritual. Na ânsia de preencher seu vazio existencial o ser humano tem absorvido ensinos estranhos, tem se entregue ao consumismo, subjetivismo e toda sorte de práticas místicas e ocultistas, misturando o santo com o profano, o bem com o mal, o certo com o errado.

Conceito de Religião:

Segundo o Dicionário Aurélio, religião é: “crença na existência de força ou forças sobrenaturais; manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios; devoção” MDA p. 594.

No entanto, a origem da palavra encontra-se no latim – religare, que significa simplesmente religar ou ligar outra vez. Assim, tudo que ligar o homem ao Divino é religião. Todos os credos e sistemas religiosos existentes afirmam ligar os homens a divindade, dando-lhes paz, equilíbrio e “salvação”. Desse modo, o Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Kardecismo, Sei-cho-no-iê, Rosa Cruzes, Maçonaria, Candomblé, Nova Era, Mormonismo, os Tjs, etc., todos seriam “caminhos” para se chegar a um único objetivo: DEUS.

Mas, é relevante que nos perguntemos na atualidade: todas as religiões religam o homem a DEUS? São todas, pequenas luzes que guiam para uma luz maior? O Jesus apresentado nos Evangelhos foi só mais um “iluminado”, dentre tantos outros na história do homem? Existe uma verdade absoluta?

Lições da História:

Muito embora a religião se proponha a algo tão belo e elevado, religar o homem a Deus, a

história nos mostra que muito sangue foi derramado por “religiosos”, ora para ter preeminência sobre as outras religiões, ora por motivos políticos apenas, numa disputa cruel, com poucos momentos de trégua, pelas almas dos homens.

1. A Noite de São Bartolomeu:

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Em agosto de 1572, a França fervia de convidados vindos de todos os lados para assistirem ao casamento da princesa católica Margarida de Valois, com seu primo, Henrique de Navarra, este protestante.

Com temor de que os protestantes planejassem a tomada do poder, Catarina de Médicis, viúva de Henrique II, convenceu Carlos IX a mandar matar o almirante Huguenote Gaspar de Coligny, seu conselheiro e confidente. Os sinos da capela do palácio deram o sinal e a matança teve início. Os católicos após matarem o almirante Coligny e mais duzentos protestantes, sairam pelas ruas a procura de hereges. Inflamada pela pregação de vigários católicos, a população cassou os huguenotes, e após cinco dias de massacre, estima-se que tenham morrido entre três e setenta mil pessoas.

2. Jonestown, Guiana:

Em 1978, James Warreu Jones, “Jim Jones”, convenceu seus seguidores, novecentas e trezes pessoas, a tomar ponche misturado com cianeto, num dos maiores suicídios coletivos religiosos que se tem notícia. O próprio Jim Jones matou-se com um tiro na cabeça após seus seguidores ingerirem o veneno.

3. A Santa Inquisição:

Terceiro Concílio de Latrão (1179 d.C.) – Decreto de perseguição permanente aos “Hereges”; com base em Três pontos:

A) Uma comissão deveria vigiar e delatar os hereges ao bispo local;

B) Os donos da terra tinham ordem para buscar os hereges;

C) Uma comissão avaliava os casos para não se cometer “injustiça”. Só seria punido aquele que o bispo declarasse herege.

Quarto Concílio de Latrão (1215 d.C.) – Decretou que governadores seculares confiscassem as terras dos “hereges” e os executassem.

Em 1223, a Inquisição foi estabelecida como departamento especial do governo papal e os dominicanos receberam toda autoridade para agirem contra os “hereges”. Havia penas infamantes, tortura, trabalho forçado, degredo, etc. Havia diversos instrumentos de tortura como: balcão de estiramento, cadeira das bruxas, cadeira inquisitória, cavalete, cegonha, esmaga-cabeça, esmaga- joelho, etc.

Infelizmente milhares de vítimas inocentes morreram como “hereges” pelas mãos da “Santa Igreja”, e tudo em nome de DEUS. No Brasil, a inquisição vitimou cerca de mil e novecentas pessoas, pelos dados obtidos.

Falta-nos espaço para discorrer sobre as Cruzadas, as Grandes Vitórias dos Mulçumanos entre 632 e 732 d.C., o Holocausto Judeu, o Conflito entre Católicos e Protestantes na Irlanda, etc. Foi por fatos assim, tão lamentáveis na história humana, que Karl Max afirmou: “A religião é o ópio do povo”.

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A Necessidade do Absoluto:

O Senhor Jesus afirmou que os homens são enganados por não conhecerem as Escrituras e o poder de DEUS (Mt 22.29). O profeta Oséias afirma que: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6a).

Atualmente, podemos ver um pluralismo religioso sem precedentes na história humana. O pluralismo afirma que nenhum sistema religioso pode reivindicar para si possuir a verdade absoluta. O teólogo presbiteriano britânico, João Hick, conhecido pluralista moderno, afirmou: “precisamos nos dar conta de que o universo das religiões centraliza-se em DEUS, e não no cristianismo nem em qualquer outra religião. Ele é o sol, a fonte originária da luz e da vida, a quem todas as religiões refletem das suas próprias maneiras diferentes”.

O ser humano sempre possuiu o senso de certo e errado, e o mesmo é percebido em todas as áreas do relacionamento: sentimental, profissional, familiar, etc. Os pensadores antigos chamavam este senso de Lei da Natureza, ou seja, uma lei que não precisa ser ensinada, pois todos já sabem sobre ela: quando dois homens fazem um acordo e um deles não cumpre sua parte, o outro então diz: isto não é justo.

Os povos tem diferenças quanto a moralidade. Se o conjunto de idéias morais de um povo não fosse melhor que de outro, então, não haveria sentido em preferir a moralidade de um povo civilizado à de um povo selvagem, ou a moralidade cristã à nazista. Para podermos dizer que determinado sistema moral é melhor ou pior que outros, na verdade, estamos medindo os mesmos por um Padrão Absoluto.

Harold Netland ressalta que “duas declarações contraditórias não podem ser igualmente verídicas”; logo, uma está certa e a outra errada. Infelizmente, para o pluralismo, duas afirmações contraditórias quanto a lógica, podem ser válidas, desde que produzam experiências úteis para seus adeptos. O Zen Budismo propõe libertar os homens do tirano mundo lógico das palavras. Pensam que assim se poderá experienciar uma existência autêntica. Os adeptos do Zen meditam declarações ilógicas – Koans, tais como: “Quando você bate as duas mãos, resulta-se um som. Agora, escute o som de uma só mão aplaudindo”.

Entretanto, todos os homens possuem capacidade para discernir entre a verdade e a mentira, o certo e o errado, e isto lhes foi dado pelo Criador como base da moralidade humana. Existem semelhanças entre o Cristianismo e as outras religiões, mas estas somente ocorrem em questões periféricas e não quanto a essência da fé cristã.

Assim, podemos ouvir todos os seguimentos denominacionais, religiões, filosofias, ensinarem sobre a paz, fraternidade entre os povos, o amor, tolerância, o fim do preconceito, etc. As Testemunhas de Jeová dizem que só Jeová é DEUS, Jesus seria a primeira criação e o Espírito Santo uma força que emana de Jeová. Os Mórmons, embora usem a Bíblia, crêem nos ensinos do livro de Mórmon, pérolas de grande valor e doutrinas e convênios. Acreditam que ainda alcançarão a divindade como evolução espiritual máxima, e que seu fundador, Joseph Smith, realmente viu o Pai e o Filho, embora a Bíblia negue que algum ser humano tenha visto ou possa ver a face do Pai (Êx 33.18-20; Jo 1.18). As religiões espiritualistas, de modo geral, ensinam que o homem poderá através de esforço próprio alcançar uma vida melhor e ser “salvo”. O hindu luta para escapar da “Samsara” – roda das almas, que resulta num ciclo indeterminado de reencarnações. Tentam expiar o carma ruim nesta vida afim de ter uma vida melhor quando transmigrar para outro mundo. O Kardecismo, que adotou o conceito hindu de reencarnação, modificando algumas partes para adaptá-lo ao ocidente, ensina que após sucessivas vidas aqui na Terra, o homem se torna espírito puro e não precisa

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mais reencarnar. É necessário boas obras e a salvação não depende de algo externo, mas somente do esforço de cada um. Seu ensino se baseia na interpretação e mensagens de supostos espíritos de luz ou espíritos superiores.

A igreja Messiânica Mundial, diz que os homens terão felicidade e salvação dadas por DEUS e Meishu–Sama, através da prática do Johrei – passe energético. Sem o Johrei não há salvação. O Budismo baseia a salvação do homem em se libertar do ciclo de renascimentos, ou o “cessar de existir – Nirvana”, e num caráter e estrutura ética na vida, pelo cumprimento dos oito nobres caminhos. Não existe a idéia de em DEUS pessoal no Budismo. As denominações Evangélicas e o Catolicismo professam ambos o Cristianismo. No entanto, os líderes católicos, Papas e Cia., tem enganado e manipulado os seus adeptos desde seu surgimento em 313 d.C., quando Constantino, então Imperador, oficializou o Cristianismo como religião do Império. Embora o começo histórico do papado tenha ocorrido em 609 d.C.; a atitude de Constantino fez com que costumes e crenças pagãs aos poucos penetrassem na Igreja. O maior tropeço de Roma tem sido coibir o povo de conhecer a verdade, e isto fizeram de duas maneiras:

Primeiro: proibindo o povo comum de ler a Bíblia, o que ocorreu na antigüidade;

Segundo: atribuindo aos malditos dogmas, o mesmo nível de inspiração divina e

verdade que a Bíblia Sagrada.

Qualquer católico sincero que ler a Bíblia toda, verá que esta diz uma coisa e os dogmas outra. Como exemplo de ensinos anti-bíblicos temos: a infalibilidade papal, a eterna virgindade de Maria, a assunção de Maria ao céu, orações pelos mortos, o purgatório, o celibato obrigatório, etc.

Ora, frente a tantos ensinos e uma variedade incontável de religiões, como fica a mente do ser humano? A sociedade capitalista atual quer resultados imediatos para seus anseios e problemas, e come qualquer prato oferecido, desde que esteja atraente aos olhos e traga satisfação prática para o vazio existencial.

Segundo C. S. Lewis: “Se procurarmos a verdade, poderemos encontrar a satisfação no fim; se procurarmos primeiro a satisfação, não encontraremos nem a satisfação nem a verdade, apenas a adulação e a falsa esperança e, no fim, o desespero”.

JESUS: O Único Religare

Se religare significa religar ou ligar outra vez, daí entende-se que o homem já esteve em comunhão, ligado a DEUS, mas algo quebrou essa ligação. Na Bíblia esse algo se chama pecado. No original grego a palavra usada é - hamartia, e, é traduzida usualmente por “errar o alvo”. A religião assim, surge como um meio dos homens saciarem sua necessidade de DEUS, com objetivo de preencher o vazio existencial. Mas como o homem pecador poderá se aproximar de um DEUS Santo, moralmente puro, sem ser consumido como o fogo consome o papel? (Is 59.1,2)

A resposta para tal questionamento só encontra-se no Cristianismo. Vejamos porque:

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1. O Cristianismo é a resposta provida pelo Criador de toda vida para resgatar a criação caída ( Jo 3.16; Rm 6.23).

2. O Cristianismo bíblico é uma revelação específica de Deus aos homens. Deus tem falado nas Escrituras, e de modo supremo através de Jesus Cristo ( Hb 1.1-4 ).

3. Jesus afirmou que todos os sistemas religiosos humanos antes de Sua vinda eram inúteis e que todos os que surgissem depois Dele seriam baseados em falsos profetas e profecias ( Jo 10.8-11; Mt 24.11, 23-25 ). Jesus oferece ao que crê algo novo e sem igual na experiência religiosa: o verdadeiro conhecimento de Deus ( Jr 9.23,24; Jo 14.8,9 ).

4. Na pessoa de Jesus o Absoluto se tornou concreto na história humana, portanto, a verdade absoluta pode ser conhecida. Esse conhecimento não é subjetivo, pois o evangelho de Jesus diz respeito a fatos que se deram na história ( Lc 1.1-4; At 1.1,2 ).

5. O Senhor Jesus afirmou ser igual a Deus ( Jo 14.10b, 11 ), e como evidência disto temos Suas palavras e Suas obras.Ele afirmou e reivindicou o que nenhum outro líder fez na história humana: disse que estava no Pai e o Pai Nele. Assim, Suas palavras devem ser levadas a sério, pois quando Ele fala, Deus está falando.

6. Os Seus ensinos eram profundos, mas singelos e incomparavéis , relevantes à nossa experiência humana ( Mt 5.1-7.29 ).

7. Jesus: falava com grande autoridade, afirmava poder perdoar pecados, instava os homens a seguí-Lo com lealdade total, assumia títulos atribuídos a Deus Pai no Antigo Testamento, aceitava adoração, declarava ser juíz do gênero humano, afirmava que o destino eterno dos homens dependia do seu relacionamento com Ele, etc ( Mt 7.29; 24.35; Mc 2.1-7; Mt 10.37-39; Sl 27.1 comp. Is 60.20 e Jo 8.12; Sl 23.1 comp.jo 10.11 ; Mt 25.31-46; Mc 8.35-37 e Jo 3.36; Mt 15.25 ).Vemos nos evangelhos que os religiosos da época de Jesus ( fariseus, saduceus, etc) entendiam bem as implicações de tamanhas reivindicações, pois certa feita queriam apedrejá-Lo( Jo 10.30-33 ). É relevante ainda, que lembremos do fator profético das Escrituras com respeito a vinda do Messias.O Antigo Testamento mostra-nos cerca de 40 profecias específicas sobre o Messias e que se cumpriram em Jesus de nazaré.O cumprimento de 8 profecias numa mesma pessoa é matematicamente impossível, logo se Jesus cumpriu as 40 referidas no Antigo Testamento, não o fez por mera coincidência.Vejamos algumas:1- Seria a “ Semente da Mulher “ (Gn 3.15 comp. Gl 4.4; Lc 2.7; Ap 12.5 ).

2- Seria descendente de Abraão (Gn 12.3; 18.18 comp. At 3.25; Mt 1.1; Lc 3.34 ).

3- Descenderia da tribo de Judá ( Gn 49.10 comp. Lc 3.33; Mt 1.2,3 ).

4- Seria herdeiro do trono de Davi ( Is 9.7 comp. Mt 1.1; Lc 1.31-33 ).

5- Seu lugar de nascimento ( Mq 5.2 comp. Mt 2.1 ).

6- Seu nascimento de uma virgem ( Is 7.14 comp. Mt 1.18; Lc 1.26-35 ).

7- Seu ministério na galiléia ( Is 9.1,2 comp. Mt 4.12-16 ).

8- Como profeta que havia de vir ( Dt 18.15 comp. Jo 6.14 ).

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9- Sua entrada triunfal em Jerusalém ( Zc 9.9 comp. Jo 12.13,14 ).

10- Seria traído por um amigo ( Sl 41.9 comp. Mc 14.10 ).

11- Seria vendido por trinta moedas de prata ( Zc 11.12 comp. Mt 26.15 ).

12- Seria golpeado e cuspido ( Is 50.6 comp. Mc 14.65 ).

13- Seria crucificado com pecadores ( Is 53.12 comp. Mt 27.38 ).

14- Suas mãos e pés seriam traspassados ( Sl 22.16 comp. Jo 20.27 ).

15- Lhe dariam a beber fel e vinagre ( Sl 69.21 comp. Mt 27.34,48 e Jo 19.29 ).

16- Os soldados lançariam sortes sobre Suas roupas ( Sl 22.18 comp. Mc 15.24 ).

17- Sua ressurreição ( Sl 16.10 comp. Mt 28.9 ), etc.

A SALVAÇÃO NA BÍBLIA

De acordo com as Escrituras o primeiro e mais terrível pecado contra Deus é o orgulho.O orgulho é em essência competidor e sente prazer não em Ter algo, mas em possuir mais do que o próximo.O primeiro ser criado a cometê-lo foi Lúcifer, o querubim ungido ( Is 14.12-15 ). Este então, tratou de seduzir o primeiro casal ( Gn 3 ) , e eles em rebeldia a ordem de Deus deram ouvidos a serpente, disseminando assim o vírus do pecado a toda a raça humana ( Rm 5.12 ). Atualmente , a humanidade caída tenta conquistar a auto-estima perdida através de seus próprios esforços, mas , no entanto, somente o perdão Divino pode livrar o homem da culpa de seus pecados e da perdição eterna.Muitos negam o sacrifício de Cristo na cruz do calvário por que esta desafia a auto-suficiência humanista.Através da cruz , Deus se tornou juíz e justificador dos homens, anulando assim todo e qualquer mérito humano.A cruz de Cristo satisfez a justiça de Deus, visto que somente alguém inocente poderia morrer pelos pecadores.A Bíblia declara que “ Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo, não imputando aos homens as suas transgressões ...” ( 2 Co 5.19 ). Jesus tomou o nosso lugar e suportou o castigo pelo nosso pecado.Pedro, assim expressa essa verdade: “ Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus “ ( 1 Pe 3.18 ).O Seu sangue derramado no calvário é a propiciação pelos nossos pecados e Nele somos purificados ( 1 Jo 1.7,9; 2.1,2 ).Na cruz então, fomos substituídos, perdoados, purificados, reconciliados e justificados.Ali, Deus redimiu o homem, comprando-o de volta para Si com o pagamento de Seu próprio sangue ( Ef 1.7; 2.1,8,9 ).Neill afirmou : “ A última coisa que os indivíduos modernos querem, é que alguém faça alguma coisa em favor deles “.A cruz, assim, trona-se um golpe mortal contra o orgulho humano, que é a essência do pecado.O orgulho leva o homem a ter prazer

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em pensar que está salvando a si mesmo.Ao homem cabe tão somente crer e aceitar o presente de Deus, pois tudo já foi feito a 2004 anos atrás lá no gólgota.Por isso, o Cristianismo é supremo e nada tem que ver com as outras religiões:

As religiões dizem: “ Atinja” . O evangelho de Cristo diz: “ Obtenha”. As religiões dizem: “ Tente” . O evangelho de Cristo diz: “ Aceite “. As religiões dizem: “ Esforce-se “. O evangelho de Cristo diz: “ Confie “. As religiões dizem: “ Faça isso “. O evangelho de Cristo diz: “ Está feito “.

O cristianismo, demonstra assim, ser singular, ímpar, incomparável com qualquer outro credo existente.Na verdade, as religiões não cristãs seguem os ensinos de líderes que já morreram, enquanto o cristianismo segue alguém ainda vivo ( Ap 1,17,18 ).As Escrituras afirmam que Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou, e hoje intercede por nós junto ao Pai ( Hb 7.25,26; Mt 28.1-10 ).A ressurreição de Cristo é a base do cristianismo e nos garante vitória sobre o diabo, o pecado e o mundo.O apostolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé e ainda estamos em nossos pecados ( 1 Co 15.17 ).Cremos na ressurreição de Jesus pelos seguintes fatos:

1- Mulheres O viram primeiro : Para os judeus o testemunho de mulheres era inadmissível na época, mas foram elas que contemplaram inicialmente o Cristo ressurreto.Esse relato seria arriscado demais se o evento tivesse sido fictício.

2- O túmulo vazio: Se o túmulo não estivesse vazio, bastaria as autoridades judaicas mostrarem o corpo de Jesus e toda pregação dos apóstolos seria comprometida, mas nunca conseguiram fazê-lo pois Jesus venceu a morte.

3- A sobrevivência do Cristianismo: Por Ter começado em Jerusalém, o cristianismo sofreu resistência, mas mesmo assim perpetuou-se mundo afora e resiste a prova do tempo, tendo Seu fundador dividido a história humana.

4- A transformação dos discípulos: Dificilmente alguém ousaria morrer por um fanfarrão, mas com certeza este não é o caso com o Cristianismo.Após a morte de Jesus os discípulos estavam com muito medo.Pedro O negara 3 vezes, mas dias depois proclamava o evangelho com ousadia pois havia estado com o Jesus ressuscitado ( 1 Co 15.5 ).A maioria dos discípulos foram mortos por sua fé, e se algum deles tivesse dúvida quanto a ressurreição certamente negariam Jesus para sobreviver.Mas, o que vemos na história da Igreja é um aumento crescente do número de homens e mulheres transformados pelo Cristo ressurreto e dispostos a entregarem suas vidas pelo seu Salvador.

5- Dentre os convertidos em Jerusalém havia muitos sacerdotes e a maioria dos membros eram judeus: Esses judeus tiveram que abrir mão de suas crenças, e dificilmente o fariam para aderir a uma farsa . Se negaram suas convicções mais queridas é porque as evidências a favor da ressurreição eram reais e irrefutáveis.

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Conclusão:

Face as evidências expostas, temos que tomar uma decisão. Jesus afirmou em Jo 8. 24b que “ ... porque se não crerdes que Eu sou morrereis nos vossos pecados”. Nós não temos que crer Nele, mas nós precisamos crer que Ele é o Salvador do mundo. Caso contrário nos enquadramos no versículo acima.Em Cristianismo puro e simples, C. S. Lewis resume a questão: “ Estou procurando evitar que se diga a coisa mais tola que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo: “estou pronto para aceitar que Jesus foi um grande Mestre Moral, mas não aceito a sua prerrogativa de ser Deus.Eis aí precisamente o que não podemos dizer. Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre moral: Seria ou um lunático, em pé de igualdade com quem diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem que optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era, e, é Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contra-argumentá-lo, taxando-o de louco, ou cuspir nele e matá-lo como em demônio; ou podemos cair a seus pés e chamá-lo de SENHOR e DEUS. Mas não venhamos com nenhuma bobagem paternalista sobre ser Ele um grande Mestre humano. Ele não nos deu esta escolha. Nem nunca pretendeu” Que Deus abençoe a todos. Amém

BANGU, 18 DE MAIO DE 2004.

ELDO CARLOS DE AZEVEDO LIMA

PRESBÍTERO

ASSEMBLÉIA DE DEUS RIO DA PRATA DE BANGU-RJ.

BIBLIOGRAFIA

1- A Supremacia de Cristo - Ajith Fernando – Shedd Publicações - 272 p.

2- A Inquisição e os Instrumentos de Tortura da Idade Média- Alcides Conejeiro

Peres – CPAD – 192 p.

3- Bíblia Thompson de Referência –Frank Charles Thompson, D.D.; Ph.D.- Ed. Vida

– 1768 p.

4- Bíblia de Estudo Anotada- Charles Caldwell Ryrie, Th. D.; Ph. D.- Ed. Mundo

Cristão-1848 p.

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5- Cristianismo Puro e Simples—C.S. Lewis –ABU Editora—124 p.

6- Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo – George A. Mather & Larry A.

Nichols-Ed. Vida – 578 p.

7- Dicionário Teológico- Claudionor Corrêa de Andrade—CPAD – 256 p.

8- Minidicionário Aurélio – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira—Ed. Nova

Fronteira- 792 p.