relevo terrestre

68
O Relevo Terrestre Geografando8.webnode.com

Upload: bruno-zequin

Post on 03-Aug-2015

115 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

O Relevo Terrestre

Geografando8.webnode.com

Relevo

• Relevo é constituído pela atuação de duas grandes forças sobre a superfície terrestre.

Geografando8.webnode.com

Agentes criadores de Relevo

• Forças endógenas

– Tectonismo

– Vulcanismo

– Abalos sísmicos

Geografando8.webnode.com

Tectonismo

• Orogenia – Movimentos da superfície terrestre através do

enrugamento ou dobramento de camadas de rochas sedimentares.

• Epirogenia – Movimentos lentos e generalizados da crosta

continental, que sofre soerguimentos ou abaixamentos amplos.

• Falhamento

– Fraturas na crosta terrestre, deslocamento de grandes blocos de rocha.

Geografando8.webnode.com

Vulcanismo

• Derramamento de magma sobre a superfície da Terra e sua consequente solidificação em contato com a atmosfera

Ilha de Surtsey, costa Sul da

Islândia

Geografando8.webnode.com

Terremoto

• Tremor que leva à modificação do relevo.

Geografando8.webnode.com

Antes

Terremoto no Japão

Geografando8.webnode.com

Depois

Terremoto no Japão

Geografando8.webnode.com

Orogenia

Epirogenia

Falhas tectônicas

• Falhas normais;

• Falhas inversas;

• Falhas transcorrentes.

Geografando8.webnode.com

Falhas normais

Geografando8.webnode.com

Falhas inversas

Geografando8.webnode.com

Falhas transcorrentes

Geografando8.webnode.com

Agentes modeladores do Relevo

• Forças exógenas

– Movidos pelo calor solar, que atua na superfície da crosta continental através da atmosfera.

– Se revelam através do ataque as rochas pela ação:

• Mecânica do ar;

• Temperatura;

• físico-química da água em estado sólido, líquido e gasoso.

Geografando8.webnode.com

Intemperismo

• Físico

• Dilatações e contrações. Vento, ação da água, variação térmica.

• Químico

• Desagregação por dissolução. Água como solvente.

• Biológico

• Ação das raízes das plantas nas rochas.

Geografando8.webnode.com

Estrutura geológica e a forma do relevo

• Determina a velocidade e a intensidade do processo erosivo ou de desgaste.

Geografando8.webnode.com

Estrutura geológica e a forma do relevo

• Rochas ígneas ou magmáticas, graças à sua composição e resistência, são desgastados muito mais lentamente do que os de origem sedimentar.

Geografando8.webnode.com

Formas de Relevo

• Montanhas

• Planaltos

• Planícies

• Depressões

As características e formas da superfície brasileira

Geografando8.webnode.com

Formas do relevo brasileiro

• Planaltos

• Planícies

• Depressão

Geografando8.webnode.com

Classificação do relevo brasileiro

Geografando8.webnode.com

Classificação por Prof. Aroldo de Azevedo

Geografando8.webnode.com

Classificação por Prof. Aziz Ab’Saber

Geografando8.webnode.com

Prof. Aziz Ab’Saber

Classificação por Prof. Jurandyr Ross

Geografando8.webnode.com

Prof. Jurandyr Ross

Classificação por Prof. Jurandyr Ross

• Morfoestrutura: Influência da estrutura geológica e das rochas nas formas de relevo;

• Morfoescultura: Influência dos climas passados nas atuais formas;

• Morfoclimática: Influência dos climas atuais sobre a dinâmica da superfície.

Geografando8.webnode.com

Classificação por Prof. Jurandyr Ross

• Pela nova classificação do relevo:

– 11 planaltos com altitudes acima de 300m;

– 11 depressões com altitudes variantes de 100 a 500m;

– 6 grandes planícies com altitudes abaixo de 300m.

Geografando8.webnode.com

Unidades do Relevo brasileiro

Planaltos

• Relevo que apresenta irregularidades;

– Serras, Chapadas e Escarpas são exemplos dessas irregularidades.

• Formas residuais;

• Processo de erosão mais intenso do que o processo de sedimentação.

Geografando8.webnode.com

Planaltos em bacias sedimentares

• Quase sempre circundados por depressões periféricas. Apresenta nos contatos (planaltos-depressões) os relevos escarpados. (ROSS, 1989).

• No Brasil estão presentes em:

• Planaltos e chapadas na bacia sedimentar do rio Paraná;

• Planalto oriental na bacia sedimentar do rio Amazonas;

• Planaltos e chapadas da bacia sedimentar do rio Parnaíba.

Planalto da Amazônia Oriental

Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná

Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba

Planalto do Amazonas oriental

Planaltos e chapadas na bacia do Paraná

Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba

Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataformas

• Estas unidades são constituídas por coberturas sedimentares residuais de diversos ciclos erosivos, e também por um pontilhado de serras e morros isolados associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos do Pré-cambriano. (ROSS, 1989).

• No Brasil estão presentes em:

– Planaltos residuais Norte-Amazônicos;

– Planaltos residuais Sul-Amazônicos;

– Planalto das chapadas dos Perecis.

Planalto da Chapada dos Parecis

Planalto Residuais Norte-Amazônicos

Planalto Residuais Sul-Amazônicos

Planaltos em núcleos cristalinos arqueados

• Essas unidades se comportam como maciços antigos intensamente trabalhados por processos erosivos ao longo do terciário. Apresentando formas convexas esculpidas em terrenos cristalinos. Não ultrapassam os 450m. (ROSS, 1989).

• No Brasil estão presentes em:

– Planalto da Borborema;

– Planalto Sul-Rio-Grandense.

Núcleo Cristalino arqueados : espacialização no território brasileiro

Planalto da Borborema

Planalto Sul-Rio-Grandense p.39

Planaltos em cinturões orogênicos

• Os planaltos que ocorrem nas faixas de orogenia antiga correspondem a relevos sustentados por litologias diversas, quase sempre metamórficas intrusivas. (...). Caracterizam-se pela presença de serras residuais, atacadas por processos erosivos. (ROSS, 1989).

• No Brasil estão presentes em:

– Planaltos e serras de Goiás-Minas;

– Serras residuais do alto Paraguai;

– Planaltos e serras do atlântico-Leste-Sudeste.

Planaltos em Cinturões Orogênicos : espacialização no território brasileiro

Planalto e Serras do Atlântico-Leste-susdeste

Planalto e Serras de Goiás-Minas

Serras Residuais do Alto Paraguai

p.40

Depressão

• Formadas por longos processos erosivos, principalmente em bordas de bacias sedimentares. As atividades erosivas esculpiram, ao longo do Terciário e Quaternário, as depressões periféricas, as marginais e as monoclinais. (ROSS, 1989).

• Áreas de relevo rebaixado;

• Formada por prolongados processos de erosão;

• Na maioria das vezes circundada por planaltos

elevados;

• Processo erosivo supera o de sedimentação;

• Ocorre geralmente nas bordas de bacias

sedimentares.

Geografando8.webnode.com

Depressão da borda leste da bacia do Paraná

Planícies

• Correspondem às áreas essencialmente planas geradas por deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou fluvial. (...). Estão geralmente associadas aos depósitos do Quaternário. (ROSS, 1989).

• Áreas essencialmente planas;

• Processo de sedimentação mais intenso que o processo de erosão;

• Formada pela deposição de sedimentos de origem marinha, lacustre ou fluvial.

Geografando8.webnode.com

Relevo Submarino

Geografando8.webnode.com

Margem continental

• Plataforma continental

– Extensão submersa do continente, apresentando pouca declividade

– Continuação da estrutura geológica continental

• Talude continental

– Passagem da plataforma continental para o assoalho oceânico

– Grande declividade

– Desníveis chegam a 4.000 metros

Geografando8.webnode.com

Bacias oceânicas, fossas e cordilheiras marinhas

• Bacias oceânicas

– Extensas e profundas áreas, planas, submarinas.

– Começam na base da margem continental e não incluem as cordilheiras e as fossas.

• Fossas marinhas

– Depressões alongadas e estreitas, surgem em áreas de contato entre placas;

– Grande profundidade.

• Dorsais oceânicas

– Cadeias montanhosas submersas de grande extensão

Geografando8.webnode.com

As formas do litoral

• Península, cabo e ponta

– Porções do continente que se projetam para os oceanos em forma de pontas;

– As penínsulas são as maiores;

– Os cabos são intermediários;

– As pontas são menores.

Geografando8.webnode.com

Península do Sinai

Geografando8.webnode.com

As formas do litoral

• Golfo, baía e enseada

– Reentrâncias da costa com formato aproximadamente circulares

– Os golfos são maiores;

– As baías são de tamanho intermediários;

– As enseadas são menores.

Geografando8.webnode.com

Baía da Guanabara

(RJ)

As formas do litoral

• Recifes

– Formação rochosas que aparecem junto ao litoral;

– Podem ser classificados, segundo sua origem, em recifes de corais ou de arenitos.

Geografando8.webnode.com

Grande barreira de coral na Austrália

As formas do litoral

• Fiordes

– Corredores sinuosos, estreitos e profundos, cercados de paredões laterais;

– Antigos vales escavados por geleiras.

Geografando8.webnode.com

Fiorde Norueguês

Geografando8.webnode.com

As formas do litoral

• Restinga

– Corresponde a uma faixa de areia;

– Depositada paralela ao litoral decorrente do processo destrutivo e construtivo do oceano.

Geografando8.webnode.com

Rio de Janeiro

Geografando8.webnode.com

As formas do litoral

• Falésias

– Formas abruptas ou escarpadas do relevo litorâneo.

Geografando8.webnode.com

Natal - RN

Geografando8.webnode.com

Referencias

• Geografia geral e do Brasil / Paulo Roberto Moraes. – 4. ed. – São Paulo. HARBRA, 2011.

• Decifrando a Terra / Wilson Teixeira... [et. Al]. – 2.ed – São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

• Geografia Geral e do Brasil / Jurandyr L. Sanches Ross (org.) – 6. ed., 1. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011. – (Didática 3).

Geografando8.webnode.com