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RELEASES - AGOSTO DE 2010 PROJETO ESCOLA EM CENA SESC INTERIOR SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro/ Narração de Histórias ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA? DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. Título: Aí vem outra história! Sinopse: Heloísa Prieto adora contar histórias. Tanto que a contação deste mês é só sobre ela e sobre suas obras. Vamos conhecer algumas histórias que ela reuniu: umas para sonhar, outras para rir e pensar e outras pra sentir uma pontinha de medo! Buuu! SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge Araçatuba LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MEU TRABALHO DE AIMIRIM REALIZAÇÃO: Cia. Tárcio Costa (Araraquara) DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

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RELEASES - AGOSTO DE 2010 PROJETO ESCOLA EM CENA

SESC – INTERIOR

SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro/ Narração de Histórias ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA? DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. Título: Aí vem outra história! Sinopse: Heloísa Prieto adora contar histórias. Tanto que a contação deste mês é só sobre ela e sobre suas obras. Vamos conhecer algumas histórias que ela reuniu: umas para sonhar, outras para rir e pensar e outras pra sentir uma pontinha de medo! Buuu!

SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge – Araçatuba LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MEU TRABALHO DE AIMIRIM REALIZAÇÃO: Cia. Tárcio Costa (Araraquara)

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

Sinopse: Espetáculo musical feito de belas canções, histórias e brincadeiras, em que as crianças irão conhecer mais sobre seus direitos e deveres, além da importância de cultivar boas amizades.

SESC BAURU LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: AS AVENTURAS DE GULLIVER REALIZAÇÃO: Cia. Articularte

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. A Cia. Articularte apresenta o infantil ―Aventuras de Gulliver‖, um espetáculo inspirado em aventuras e sonhos. Uma encenação que usa como fantasia os quatro elementos: terra, fogo, ar e água - para contar a fragilidade dos sonhos, como se fossem esculturas de desejos que podem ser feitas e desfeitas de areia, ou que também podem ser diluídas facilmente pela força sutil da natureza. A Cia. Articularte apresenta um espetáculo recheado de peripécias, onde a aventura é a tônica principal da peça, que conta a história de um homem inquieto que passa a sua vida se envolvendo em aventuras através de mares e embarcações, convivendo e lutando contra gigantes ou contra seres estranhos e minúsculos - todos eles metaforicamente importantes, como se significassem monstros internos gigantes, ou pequenos problemas minúsculos, muitas vezes importantes, mas invisíveis aos nossos olhos e sentidos. Inspirado no conto clássico ―Viagens de Gulliver‖, de Jonathan Swift, a Cia. Articularte apresenta, sob a adaptação e encenação de Dario Uzam um trabalho que brinca, joga e propõe equilíbrio entre os volumes do grande diante do pequeno (ator versus boneco), com ambientação que lembra nossas embarcações, fazendo referências à obra plástica do pintor brasileiro José Panchetti, considerado o nosso ―Pintor do Mar‖. Vários bonecos atuam diretamente com atores e adereços, parte deles criados com material reutilizado que também lembram adereços e objetos de embarcações. O clássico ―Viagens de Gulliver‖ é um relato de aventuras fantásticas, vividas em lugares que só poderiam existir na imaginação. É uma história lida e reverenciada há 282 anos, por diversas gerações, e que agora ganha uma versão teatral particular da Cia. Articularte, que pretende divertir crianças de todas as idades com muitas aventuras, bom humor, peripécias e teatralidade. Ficha Técnica: Texto e Direção: Dario Uzam Bonecos: Surley Valério Cenografia, Adereços e Figurinos: Carlos Colabone Sonoplastia: Raul Teixeira Iluminação: Guilherme Bonfanti Bonecos: Surley Valério

Elenco: William Gutierre Surley Valério Tony Germano Paulo Mendonça Andrea Cruz Produtora: Deborah Correa Produção Executiva: Cia. Articularte - 2010.

SESC CAMPINAS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS REALIZAÇÃO: La Cascata Cia Cômica

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. O espetáculo teatral ‗O Comecim das Coisas‘ conta a história da criação do mundo e a relação entre Deus e o homem, representada por quatro contadores de histórias. Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais. Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro rio, ―fruto da lágrima divina‖ foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas. Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do tempo e do espaço. Proposta Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanidade de maneira poética e divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo pode ser facilmente adaptado qualquer tipo de espaço. O grupo tem como objetivo a pesquisa da linguagem cômica, da poética das cantigas e danças populares como um meio de comunicação direta com o público. Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da região do Vale do Paraíba, os figurinos são compostos por retalhos de pano, fuxicos e rendas criados por Eva Sielawa. As cores da cenografia e adereço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale, que modelam e pintam com argila e tintas coloridas as cenas cotidianas e míticas do universo da cultura popular. Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um dos destaques do espetáculo. Viola, violão, pandeiro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utilizados pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação de Paulo Williams. Ficha Técnica Dramaturgia e direção - Marcio Douglas Orientação musical - Paulo Williams Figurinos - Eva Siellawa Cenário - Marcio Douglas Iluminador - Daniel Augusto Produção – Glauce Carvalho

Elenco: Paulo Williams (Deus) Marcio Douglas (Adão) Glauce Carvalho (Eva) Eva Siellawa (Serpente)

SESC CATANDUVA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: BOI VIRAMUNDO REALIZAÇÃO: Cia. Abaréteatro DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo II do Ensino Fundamental. ―Boi Viramundo‖ é uma releitura do folguedo ―Boi-Bumbá‖ onde a literatura de cordel narra a estória dos personagens Lelé Lamparina e Belinha Bonitinha na tentativa de ressuscitar o Boi, e assim, com muita música ao vivo, dança, bonecos animados e muito humor, levam ao palco figuras típicas, lendas, ditados populares e parlendas, em uma surpreendente viagem ao folclore brasileiro. Cia. Abaréteatro A Abaréteatro idealizou este espetáculo partindo do enredo básico do Bumba-Meu-Boi, incluindo e apresentando na mesma estória personagens do folclore, como o Saci, o Boitatá, o Caipora dentro de suas próprias características e juntamente com os viajantes e supostos descendentes de Lampião e Maria Bonita. Ainda assim encontramos espaço para a dramatização de lendas, parlendas, ditos populares e um vasto cardápio de comidas típicas, tudo com muito ritmo e floreados pelos versos no melhor estilo de literatura de cordel, sem, contudo não se ater muito a métrica para privilegiar o entendimento de conteúdo. Tanto para cenário como figurino as cores e fitas coloridas estão presentes, bem como a irreverência e o bom humor caracteriza as festas de boi e seus principais personagens numa junção de todas as regiões brasileiras onde ele é apresentado, sempre na busca ideal do clima que propicia a interação absoluta e a manutenção por todo o tempo da platéia no jogo dramático. O Improviso e a interação estão novamente presentes tanto no texto como na ação, proporcionando um ritmo contagiante com a mesma seriedade com que o povo de norte ao sul deste Brasil, vem realizando suas manifestações artísticas e culturais nas últimas centenas de anos. FICHA TÉCNICA

Produção Cia Abaréteatro Texto e Direção Orlando Moreno Cenografia Fernando Caseiro Figurino Zenilda Muniz Iluminação Luciana Marques Maquiagem Neide Ruas Trilha Original Orlando Moreno - Folclore Elenco Luciana Marques Orlando Moreno Andress Correa

SESC PIRACICABA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CANDIM REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental. CANDIM fecha a trilogia dos pintores iniciada em 1.999 com o holandês Van Gogh, em VINCENT – POR UM TOQUE DE AMARELO. Em 2.001, montamos MARC E BELLA NUM SONHO AZUL sobre o pintor russo Marc Chagall. Depois do amarelo-liberdade de Van Gogh e do azul sonho de Marc Chagall, chegamos ao vermelho-terra, povo, brasilidade de Portinari. Candim é o menino simples, sonhador, de pés descalços e calças curtas que vive intensamente suas aventuras em sua cidade natal: Brodósqui. Ao mesmo tempo, Candim é o pintor consagrado, premiado, homenageado e que recorda seus tempos de menino do interior com emoção e lucidez. Ambos permanecem com um desafio: o Espantalho. O menino Candim morre de medo daquela figura enigmática, que dança ao seu redor nos pesadelos que tem quando dorme. O homem Candim busca a forma de vencer esse medo retratando em seus quadros aquela figura que, segundo o próprio pintor é o seu auto-retrato. É a menina Janelise, uma simples criança de rua, que vem buscar Candim – em suas lembranças – para ajudar a vencer o medo. Medo que todos nós temos de alguma coisa, de um sentimento, do passado, do futuro... Todos temos que enfrentar esse desafio: vencer o medo!

SESC PIRACICABA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A LUA E O POETA REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.

“Só mistério nos faz viver. Só o mistério...” Esse é o espírito da obra lorquiana, aqui apresentada em A LUA E A POETA. Sua essência granadina, sua alma andaluza, sua poesia telúrica. Seus medos, seu fascínio pela Lua e sua ternura infantil. O homem. O poeta. A alma.

Em A LUA E O POETA, Garcia Lorca (Carlinhos Rodrigues) chega ao Jardim de Carmen no último dia de vida, sabendo que era perseguido pelo governo de Franco. Como refúgio final, encontra-se sozinho no local e revive seus sonhos e ideais, reencontrando-se com a criança (Drika Vieira) que existe dentro dele. Com muita sensibilidade, ―A LUA E O POETA” fala do quanto sonhamos, idealizamos, desejamos e buscamos em vida e o quanto tudo isso pode nos transformar em alguém feliz, realizado e, acima de tudo, livre. Em A LUA E O POETA, Lorca representa todos nós que imaginamos: um mundo de verdade, sonhos e beleza. A laranjeira seca representa o homem sem frutos. “Lenhador, corta-me a raiz. É triste viver sem laranjas” Também representa a solidão, a verdade crua e a semente plantada. O jardim representa nosso universo interior, único e misterioso que guarda emoções, sentimentos e sonhos. O objetivo de “A Lua e O Poeta” é estabelecer uma reflexão em torno da vida e obra do poeta Federico García Lorca, no momento crucial de sua vida: a noite anterior à sua prisão e conseqüente execução. A encenação privilegia o lúdico e o mistério de sua obra, numa atmosfera ao mesmo tempo andaluza e surrealista, presentes em toda sua criação. E revela o profundo mergulho à sua essência, através de sua alma feminina e infantil, representada no espetáculo pela menina que brinca no Jardim de Carmen, local preferido do poeta para fugir do mundo, longe dos olhares curiosos, único lugar de Granada em que ele se sentia bem. Apesar da temática trágica – típica do poeta – o espetáculo se desenvolve num crescente que envolve jogos de criança, música, dança e poesias infantis, tudo inspirado na vida e nos próprios poemas e peças lorquianas, destinadas às crianças, utilizando-se de elementos essenciais da obra de García Lorca. As músicas compostas exclusivamente para o espetáculo criam o clímax necessário, obedecendo ao fluxo da criação da própria peça, já que toda a encenação nasce e é desenvolvida através de improvisações do grupo, com presença dos músicos, técnico e coreógrafo. O objetivo especial de “A Lua e O Poeta” é levar às crianças e jovens a poesia de um autor que tão claramente e fortemente influenciou a juventude espanhola, a ponto de ser considerado um perigo pelo governo de Franco. Embora as questões políticas não sejam expostas diretamente na encenação, estão nas entrelinhas da busca por um mundo melhor, mais lúdico, poético e sonhador. Não buscamos o óbvio quando se pensa em Lorca, ou seja, não haverá ciganos, tecidos, tendas, etc. A presença da dança e do flamenco servem para ambientar o espetáculo que utilizará desses elementos como pretexto para criar o jogo dramático entre a menina e o poeta que se tornam amigos e se reconhecem como uma pessoa só. A laranjeira seca faz menção ao surrealismo tão presente na poética lorquiana e inspirada em Salvador Dali – amigo íntimo do poeta. A obra de Lorca tem cheiro de flor-de-laranjeira e a laranjeira seca está sem frutos, sem folhas, sem flores, ou seja, estéril.

Nesse momento crucial da vida do autor, é assim que está Granada, a Espanha, o povo que perde uma de suas maiores personalidades, em todos os tempos.

SESC PRESIDENTE PRUDENTE LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: DOM CAIXOTE E O BODE REALIZAÇÃO: Cia Burucutu (Araraquara – SP)

DURAÇÃO: 60 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos dos Ciclos II e II do Ensino Fundamental. O nosso ―Dom Quixote‖ encontrará várias aventuras durante essa viagem, ainda embutido da essência do personagem original, Dom Caixote participará de situações criativas e inesperadas como enfrentar uma entidade folclórica do sertão, conhecer Padim Cícero, perambular por festas religiosas e tradicionais. E o que aconteceria se Dom Caixote encontrasse o mais famoso cavaleiro andante daquelas bandas: Virgulino Lampião?

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MOHAMED - A VERSÃO NÃO AUTORIZADA DA ARCA DE NOÉ REALIZAÇÃO: Cia Balaco do Baco

DURAÇÃO: 60 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. A obra Apoderando-se de uma das histórias mais conhecidas do mundo: A passagem bíblica do Dilúvio, o autor traça um paralelo divertido entre a suposta sociedade daquela época e a sociedade atual. Nesta releitura, conta como um operário (Mohamed) durante a construção da Arca de Noé se mete nas mais hilárias confusões tudo por que ele é o único trabalhador contratado para construir aquela imensidão arquitetônica. O texto é bastante dinâmico e faz uma crítica as relações humanas e seus pontos fracos. Através do drama de Mohamed e tudo o que ele, um humilde trabalhador, precisa fazer para sobreviver, vemos as dificuldades de toda uma classe de pessoas que ainda sobrevivem

graças à habilidade inata de resistir e encontrar saídas criativas para as adversidades. O espetáculo, Mohamed – A Versão Não Autorizada da Arca de Noé - de André Cruz, foi escrito em 2004 e premiado na 4° Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto na categoria Dramaturgia. Espetáculo Da comédia Grega a Commédia Dell‘arte italiana, da comédia de costumes de Moliére a obra contemporânea de Ariano Suassuna, pouca coisa mudou, as tramas giram em torno de um amor impossível ou das mazelas humanas, porém em todas as obras encontraremos dois personagens indispensáveis e eternos: os patrões e os empregados. Inspirado no teatro popular e na milenar relação entre explorador e explorado, o espetáculo aborda de forma um tanto quanto inovadora está velha contenda, onde o protagonista é um operário hebreu, que se mete nas mais engraçadas situações durante a tentativa da construção de uma gigantesca Arca para seu patrão: o profeta Noé. Sem saber como e nem o que significa aquela imensidão arquitetônica, Mohamed único trabalhador empregado para a construção da Arca, luta por melhorias trabalhistas, melhores acomodações e uma refeição descente, ignorando que o fim do mundo está próximo. Ficha técnica Adereços: Cia Balaco do Bacco Figurino: Nathália Fernandes Maquiagem: Nathália Fernandes Produção: Cia Balaco do Bacco Produção Executiva: Terezinha Corbani Direção Musical: Juliano Oliveira Fotografia: Thaís Soares Iluminação: Alexandre Laguna Atuação: André Cruz Direção: Renato Grecco

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Dança Teatro ESPETÁCULO: OMSTRAB REALIZAÇÃO: Grupo Omstrab

DURAÇÃO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Sinopse: Inspirado na movimentação e nos sons produzidos por trabalhadores da construção civil, seus instrumentos e sua comunicação no ambiente de trabalho. Com passagens por ritmos africanos, indígena e da Península Ibérica, até encontrar a mídia urbana. "Omstrab" é uma mistura gestual e rítmica do homem brasileiro, um exercício em forma de movimento e uma dança em forma de exercício.

Concepção e direção geral de Fernando Lee. Sobre o grupo O Núcleo OMSTRAB, sediado na cidade de São Paulo, comemora 10 anos de existência e de atividade continuada. Nesse período, teve a participação de mais de uma centena de profissionais das mais diversas áreas do universo cultural paulistano. Durante este tempo, realizou oito produções desenvolvidas a partir de trabalhos de pesquisa que seguem um conceito de integração de linguagens (dança contemporânea, música ao vivo e teatro). O ambiente e a inspiração são o universo interativo rural/urbano, popular/pop, informação oral/mídia eletrônica, micro/macro espaço, visando à elaboração de uma linguagem cênica contemporânea. No Brasil, vem se apresentando regularmente em diversos teatros do país e participando dos mais significativos eventos de dança, como o Panorama RioArte, a Mostra Internacional de Dança do Sesc SP, o Festival Internacional de Londrina, entre outros. Paralelamente ao seu trabalho de criação artística, o Núcleo Omstrab realiza regularmente um trabalho didático e de formação de público por meio de oficinas, debates e performances em espaços públicos, teatros de bairro, CEUs, Casas de Cultura, Universidades e estúdios de dança. Sobre o diretor Fernando Lee (diretor, bailarino e coreógrafo) Sua carreira teve início nas companhias Balé Stagium e Balé da Cidade de São Paulo, em que atuou como bailarino. Desde então, desenvolve trabalho solo na busca de um espaço de integração entre ações cotidianas, voz e movimento com raízes brasileiras. Participou de vários festivais no Brasil e na Europa. Teve duas indicações para o Prêmio Apetesp como melhor coreógrafo pelos musicais Você vai ver o que você vai ver e O concílio do amor. Como ator, bailarino, coreógrafo e diretor corporal, integrou diversas montagens teatrais, destacando-se Tempestade e ímpeto (Festival de Teatro de Curitiba) e Hamlet, com o Teatro Oficina. Em 1996, fundou o Núcleo Omstrab, com o qual concebeu, produziu e dirigiu oito espetáculos, além de atuar em todos eles.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro/Leitura Dramática ESPETÁCULO: NOVA ANTOLOGIA POÉTICA – VINÍCIUS DE MORAES REALIZAÇÃO: Companhia das Cenas

DURAÇÃO: 1h30

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.

Direção de Ulisses Lopes, a partir da obra de Vinícius de Moraes.

As Leituras Dramáticas realizadas pelo SESC Ribeirão Preto são interpretações de livros indicados pela lista unificada da USP e UNICAMP para o vestibular 2010 feita por grupos

cênicos da cidade e região. Após a leitura, há um bate-papo entre o público e um especialista em Literatura, Professora Dra Cristiane Rodrigues. Antologia Poética, de Vinícius de Moraes, é uma obra que reúne poemas deste que foi um dos poetas que mais influenciaram a cultura brasileira do século XX, tanto na literatura quanto na música popular. Poucos poetas brasileiros aliaram grande refinamento estético a uma enorme popularidade como Vinicius de Moraes. Seus versos marcaram a literatura brasileira ao longo de mais de cinquenta anos, e alguns deles são conhecidos até mesmo por pessoas pouco habituadas à leitura de poesia. Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro. Essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra. Antologia Poética Rio de Janeiro. (2ª ed. aumentada, Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960); Editora A Noite. 1954 Antologia poética foi publicada em 1954 (Rio de Janeiro: A Noite; a edição não traz registro de data) 271 p. As orelhas trazem o seguinte texto de Rubem Braga (1913-1990): ‖Este livro reúne a maior e a melhor parte da obra de um dos grandes poetas do Brasil. Vinicius de Moraes nasceu no Rio, em 1913, aqui se formou em Direito e entrou, por concurso, para a carreira diplomática. Serviu durante quatro anos no consulado brasileiro em Los Angeles e está no momento como secretário de nossa embaixada em Paris. Seu primeiro livro foi O caminho para a distância, do qual pouco aproveitou nesta seleção, seguindo-se Ariana, a mulher e Forma e exegese, com o qual conquistou o Prêmio Felipe de Oliveira. Publicou a seguir Novos poemas, Cinco elegias, Poemas, sonetos e baladas e Pátria minha que firmaram seu nome, no consenso da crítica, como o melhor poeta da turma que hoje entra pela casa dos quarenta. Alguns desses livros foram feitos em edições limitadas; todos estão há longo tempo esgotados, o que faz com que grandes admiradores de Vinicius de Moraes conheçam apenas uma pequena parte de sua obra. Esta seleção, feita pelo próprio poeta com a ajuda de amigos – principalmente Manuel Bandeira – adquire, assim, uma grande importância, pois possibilita um estudo da evolução do poeta e a admiração do que ele tem feito de mais alto e melhor. Vindo de um misticismo de fundo religioso para uma poesia nitidamente sensual que depois se muda em versos marcados por um fundo sentimento social, a obra de Vinicius tem como constante um lirismo de grande força e pureza. Ainda com o risco de incorrer na censura dos que levam suas preocupações puritanas ao domínio das artes, não quiseram os amigos do poeta, principalmente o que assina esta nota, e assim se faz responsável por esta resolução, suprimir algumas palavras ou expressões mais fortes que de raro em raro aparecem em seus versos. Isso fará com que não seja recomendável a presença deste livro em mãos juvenis – mas resguarda a pureza de sua poesia, que tudo, em poesia, transfigura. Estamos certos de que, com a edição deste livro, a obra de

Vinicius de Moraes ganhará uma popularidade maior, e passará a ter, entre o público, o lugar de honra que há muito ocupa no espírito e no sentimento dos poetas e dos críticos. O volume abre-se com uma "Advertência" (do autor, sem dúvida, embora sem assinatura, com indicação de local e data): Poderia este livro ser dividido em duas partes, correspondentes a dois períodos distintos na poesia do autor. A primeira, transcendental, freqüentemente mística, resultante de sua fase cristã, termina com o poema "Ariana, a mulher", editado em 1936. Salvo, aqui e ali, umas pequenas emendas, a única alteração digna de nota nesta parte foi reduzir-se o poema "O cemitério da madrugada" às quatro estrofes iniciais, no que atendeu o autor a uma velha idéia de seu amigo Rodrigo M.F. de Andrade. À segunda parte, que abre com o poema "O falso mendigo", o primeiro, ao que se lembra o autor, escrito em oposição ao transcendentalismo anterior, pertencem algumas poesias do livro Novos poemas, também representado na outra fase, e os demais versos publicados posteriormente em livros, revistas e jornais. Nela estão nitidamente marcados os movimentos de aproximação do mundo material, com a difícil, mas consistente repulsa ao idealismo dos primeiros anos. De permeio foram colocadas as Cinco elegias (1943), como representativas do período de transição entre aquelas duas tendências contraditórias, – livro também onde elas melhor se encontram e fundiram em busca de uma sintaxe própria. Não obstante, certas disparidades facilmente verificáveis no índice, impôs-se o critério cronológico para uma impressão verídica do que foi a luta mantida pelo autor contra si mesmo no sentido de uma libertação, hoje alcançada, dos preconceitos e enjoamentos de sua classe e do seu meio, os quais tanto, e tão inutilmente, lhe angustiaram a formação. Los Angeles, junho de 1949.‖

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: BALONÁRIO – O BALÃO DO IMAGINÁRIO REALIZAÇÃO: Cia. Navega Jangada

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I do Ensino Fundamental. Cair de balão em uma ilha deserta, descobrir a amizade entre homem e animal, lutar para poder comer, passar por terríveis tempestades, se apaixonar por uma borboleta e ainda rir de tudo isso... pode acontecer!!! O espetáculo Zé, Catita e mais dois amigos, aventureiros baloneiros, não se sabe quando nem onde, acaba indo parar em uma pequena ilha deserta, após uma forte corrente de vento que

derruba o balão em que viajam. Sem saber o que fazer, Zé tenta se virar com o que possui: uma lona de balão, um cesto, um pente, um espelho, um rádio e muito bom humor. Descobre-se diante das adversidades a amizade e a lúdica paixão entre humanos e animais Zé e Catita - boneco e manipuladora; rompem com a tradicional manipulação às escuras, estabelecendo uma nova relação boneco + manipulador, a qual chamamos personagem + cúmplice. Um dos focos do espetáculo é trabalhar a linguagem não verbal, motivo pelo qual a música passa a ter importância fundamental na encenação. Cerca de 20 instrumentos estão presentes nesta apresentação, entre eles violão, viola, flauta, xilofone, cavaquinho, acordeon, entre outros que são utilizados por dois músicos/atores. Trabalha-se tanto manipulação direta quanto a manipulação com varas. Com base na técnica do ―bunraku‖, a Cia propõe um desafio: ao invés de três pessoas manipularem um mesmo boneco, apenas uma pessoa executa esta ação. A Companhia A Companhia Navega Jangada foi fundada por Talita Cabral - atriz, diretora e arte-educadora. Tudo teve início com pesquisas inciadas em 2006, juntamente com Rodrigo Régis, músico, compositor, e hoje diretor musical peça. A companhia estreou oficialmente em 2008 com o espetáculo infantil Nas terras de Kublai Khan, uma viagem ao período das navegações de Marco Pólo à China. Após a referida estréia a companhia passa focar pesquisas na questão da narrativa, onde segue desenvolvendo contação de histórias e oficinas. Apesar de focado no teatro infantil, o grupo tem em seu repertório intervenções cênicas e musicais dirigidas a adultos e ao público da Terceira Idade. Hoje, a Companhia Navega Jangada é composta por dez pessoas distribuídas dentre os espetáculos já desenvolvidos. Todos são atores e músicos, já que a música executada ao vivo é uma das principais características da companhia. Entre o corpo de atores, há artistas circenses, dançarinos, bonequeiros e músicos. Para outubro de 2010, a Cia Navega Jangada prevê a estréia de uma espécie de continuação de seu mais recente espetáculo Balonário – O Balão do Imaginário. FICHA TÉCNICA Concepção e direção: Talita Cabral Elenco: Rodrigo Régis, Talita Cabral e João Rocha Trilha Sonora: Rodrigo Régis Figurino: Cida Guandalini e Ieda Cabral Cenografia (bonecos e objetos de cena): Márcio Fidélis e Reynaldo Redígulo Iluminação: Victor Merseghel

SESC SANTOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: VENTOS CAIÇARAS REALIZAÇÃO: Núcleo Rosa do Mar

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Felício é um morador de uma isolada comunidade caiçara do litoral sul de São Paulo; violeiro de fandango, pescador e exímio preparador da Cataia, cachaça artesanal da região. Apesar de amar sua gente, decide tentar outras sortes em uma cidade grande. Ao despedir-se de seus amigos ele solicita a Zé, compadre e parceiro de pesca, que distribua garrafas de Cataia entre pessoas queridas. O espetáculo acompanha cada Cataia, apresentando histórias de cada um dos que as receberam, além de contar a jornada de Felício. A narrativa é ambientada pela presença musical do Fandango e de suas tamancadas e expõe um raro manancial cultural de pasquins, lobisomens, pesca, religiosidade, jeito simples e espontâneo; compostos para que o público tenha uma intensa experiência desses Ventos Caiçaras. O grupo O Teatro do Pé surgiu em dezembro de 2003, em Santos – SP, reunindo artistas em torno de uma pesquisa comum: a cultura popular. O primeiro espetáculo do grupo, ―Argumas de Patativa‖, sobre a obra do poeta cearense Patativa do Assaré estreou em dezembro de 2005. ―Argumas de Patativa‖, ainda em cartaz, soma mais de cem apresentações e participou dos festivais de teatro mais importantes do país, além da Mostra Viagem Teatral do SESI. Em dezembro de 2007 foi criado o Núcleo Rosa do Mar do Teatro do Pé, reunindo novos integrantes em torno da pesquisa sobre cultura popular caiçara, que resultou no espetáculo ”Ventos Caiçaras”. A pesquisa Visando conhecer sua própria raiz, já que o Núcleo Rosa do Mar é sediado na cidade litorânea de Santos – SP, o grupo voltou sua atenção para a cultura do homem da beira-mar, o caiçara, essencial para a formação do povo brasileiro e paulista portador de uma cultura genuína, fruto da mistura entre índios, portugueses e posteriormente negros. A pesquisa teve início em setembro de 2007, com a busca de fontes bibliográficas e entrevistas com diversos profissionais, tendo a orientação do maior especialista em cultura caiçara da atualidade, o Prof. Dr. Carlos Antonio Diegues, da Universidade de São Paulo. Partindo para a pesquisa de campo, o grupo fez duas viagens para vilas de pescadores e

comunidades isoladas do litoral sul de São Paulo e norte do Paraná, como Ariri, Barra do Ribeira, Barra do Ararapira e Vila do Prelado, onde conviveu com a gente caiçara e seus costumes, etapa fundamental de onde emergiram as cenas que compõem o espetáculo, criadas pelos próprios atores em processo colaborativo. O fandango O fandango é uma função cultural típica do povo caiçara e a maior expressão da vida em comunidade. Para se dançar o fandango, há que se trabalhar muito e unidos: originalmente, os bailes só eram realizados após a realização de mutirões de colheita ou de pesca, em agradecimento a São Gonçalo pelo sucesso na empreitada. Desde o trabalho em conjunto, até a organização da festa e a confecção dos instrumentos musicais, tudo é realizado coletivamente. Viola fandangueira, rabeca, caixa de folia e adufe, feitos pelos próprios caiçaras com madeiras da região, têm presença garantida. No fandango bailado homens e mulheres dançam aos pares e no fandango batido somente homens percutem tamancos de madeira no chão, acompanhando o ritmo da viola. Como não poderia deixar de ser, o fandango é presença forte no espetáculo, seja nas músicas executadas ao vivo pelos atores com instrumentos típicos confeccionados especialmente para o grupo por artesãos das regiões visitadas, seja na cena da Tamancada, em franca alusão ao batido. Antes de cada apresentação o Núcleo Rosa do Mar realiza uma oficina sobre cultura caiçara e fandango, aberta a todos os interessados. Ficha técnica Direção: Mateus Faconti Assistência de direção e dramaturgia: Daniel Lopes Elenco: Danilo Nunes. Ernani Sequinel, Fabíola Nascimento, Márcia Marques, Zecarlos Gomes Direção musical: Alexandre Birkett Preparação Vocal: Marcella Martinez Consultoria musical – rabeca: Filpo Ribeiro Cenário; Gilson de Melo Barros Figurinos: Waldir Correa Iluminação: Leandro Taveira.

SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MEMÓRIAS DO RIO E DA TERRA REALIZAÇÃO: Cia Tempo de Brincar

DURAÇÃO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

Memórias do Rio e da Terra Lembranças gravadas na memória coletiva invadem o espaço quando chegam os cantadores, trazendo nas palavras e nas mãos canções e histórias onde a dimensão do tempo é tecida como uma rede, e as palavras são como rendas e caminham desenhando imagens. A narrativa construída como forma artesanal de comunicação, aonde o cantador e a narradora, vão trançando a história de um encontro: um pescador e uma sereia na beira de um rio. Comadres fofoqueiras, artistas de rua, foliões e brincantes, os personagens são a urdidura do tear, e trocam experiências com o público, incorporando lembranças e criando um tecido vivo. Mamulengos, bonecos de vara, sombras, chapéus de guerreiro, fuxicos e retalhos, os bonecos e cenários entram na história e incorporam imagens poéticas e não só representam personagens, como personificam arquétipos constantes na nossa mitologia como o boi e a sereia. Histórico da Cia. Brincadeiras nos quintais, cantigas de roda, conversas e histórias ao pé do fogo, festas na praça com cantorias e danças... O rico universo da Cultura Popular Brasileira é a fonte de inspiração para o trabalho da Companhia Tempo de Brincar, formada pela atriz e artista plástica Elaine Buzato e pelo músico e compositor Valter Silva. Ao longo de sua trajetória a dupla tem descoberto uma linguagem própria para a criação de seus espetáculos cênico-musicais, unindo de forma harmônica as cantigas e contos tradicionais, os mitos e ritmos musicais brasileiros, costurados pelo teatro de bonecos, e por belos cenários, figurinos e adereços. O trabalho é dedicado não só ao público infantil, mas pretende brincar com a criança adormecida em cada um de nós, fazendo de nossa memória a fonte de nosso conhecimento, e transmitindo às gerações futuras a cultura criada por nosso povo. Os Narradores Elaine Buzato – interpretação, flauta transversal, textos, confecção e manipulação de bonecos. Formada em Comunicação Visual (UNESP – Bauru), estudou teatro com Ilo Krugli no Teatro VentoForte e Danças e Percussão Brasileiras no Teatro Brincante, incorporando em seu trabalho, a linguagem do teatro popular e dos ritmos Brasileiros . Pesquisa a cultura popular infantil nas suas relações lúdica e estética aplicadas à linguagem do Contador e Guardador de Histórias. Na área de artes plásticas, se especializou em Pintura naïf ilustrando os CDs e materiais gráficos do grupo e criando os bonecos e adereços em papel machê para os seus espetáculos. Valter Silva – composições, violão, viola caipira, interpretação e efeitos sonoros. Músico e compositor, pesquisa cultura popular se dedicando a criação e divulgação da música folclórica há 10 anos. Junto a Elaine Buzato, formou em 2002 a Cia. ―Tempo de Brincar‖, trabalhando com a cultura popular infantil, em Espetáculos e gravando os CDs Histórias do Brasil (2007), Histórias, Folias e Cantigas de Natal (2005) e Tempo de Brincar (2003) e o DVD Tempo de Brincar (2008).

Ficha técnica Tempo de duração: 50 minutos Público – alvo: crianças e adultos de todas as idades Músicas: Valter Silva e de Domínio Público Texto: Adaptação de Elaine Buzato para Contos Tradicionais e lendas brasileiras. Cenário, figurinos, bonecos e adereços: Elaine Buzato

Site da Cia: http://www.tempodebrincar.com.br/

SESC SÃO CARLOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: BOM APETITE

REALIZAÇÃO: Cia. Pé de Vento

DURAÇÃO: 55 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo Fundamental II – 8º e 9º ano e Ensino Médio. Espanhol e brasileiro, ingênuo e atrevido, adulto e criança, no espetáculo infantil ―Bom Apetite‖, o ator Pepe Nuñez nascido na Espanha e radicado em Florianópolis/SC, faz um mergulho na arte do Ator Cômico. Re-elaborando cenas e situações clássicas dos cômicos populares, e usando recursos da tradição Cômico-Circense, este palhaço com nariz vermelho e um estilo franco e descontraído, convida o público a participar ativamente das cenas compartilhando sempre o lado ridículo e inocente do ser humano. “Bom Apetite” é um espaço de brincadeira, um espetáculo aberto, para todas as idades, onde jogos e cumplicidade marcam o compasso na orquestra que formam público e palhaço, e rindo de si mesmos, trazem a tona o que todos nós temos de mais irreverente, descontraído e ingênuo. No ―cardápio‖ da peça, tem música, mágica, malabarismo, jogos coletivos e naturalmente, muito humor. Concepção cênica Bom Apetite e uma proposta pensada para um público de todas as idades. De forma lúdica busca-se a participação do espectador na própria ação poética que se desenvolve fundamentalmente na base do jogo entre palhaço e público. Para isto, o Palhaço joga mão de todos os recursos que dispõe: técnicas circenses, mágicas, musica, gags e a experiência adquirida durante mais de uma década de trabalho como ator de rua, aonde para seduzir e conquistar o público se faz necessário incorporar ao mesmo tempo o cômico, o bufão, o palhaço e animador de auditório, tudo em função de um único objetivo:“Que o teatro cumpra sua função ritual e festiva”

SESC SÃO CARLOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: DE MALAS PRONTAS

REALIZAÇÃO: Cia. Pé de Vento

DURAÇÃO: 65 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. ―De Malas Prontas‖ é uma comédia irreverente sem fala, que conta a história de duas mulheres obrigadas a compartilhar o mesmo banco de um aeroporto... No desenrolar do espetáculo se percebe que compartilhar não é tão fácil assim e, os conflitos se sucedem velozmente até a situação chegar a um ponto sem retorno, e só há uma saída: A GUERRA! De maneira bem humorada mergulha-se no mundo dos conflitos que povoam nosso cotidiano e da vil batalha que enfrentamos em nosso dia a dia para lograr e sobreviver. O espetáculo por onde voa impressiona por sua inquietude através de uma linguagem universal sem utilizar uma única palavra. Critica a irracional violência cotidiana, através da comédia, se fazendo compreensíveis pela brilhante atuação das atrizes Andréa Padilha e Vanderléia Will, que através de gestos, intenções e recursos circenses surpreendem com maestria a proposta do diretor espanhol Pepe Nuñez. Assistir este espetáculo não é só um bom divertimento, mas um encontro com umas das mais surpreendentes comédias da cena contemporânea.

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO REALIZAÇÃO: Turma do Papum

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. Espetáculo de bonecos que tem encantado crianças e adultos pela sua técnica absolutamente original. Todo apresentado sob luz ultravioleta, produz um efeito mágico onde os manipuladores não são vistos e os bonecos adquirem vida própria. Nesta versão, o espetáculo é apresentado num pequeno palco que pode ser montado em locais como escolas, empresas, clubes e outros, desde que sem luz direta, mantendo

assim a magia da técnica da luz negra. A história do menino que troca sua vaquinha por três feijões mágicos, resgata valores de dignidade e coragem. Divertido e musical, é um espetáculo adequado a crianças e adultos de todas as idades.

SINOPSE

Depois que roubaram a Harpa da Alegria, que vivia no Vale Feliz, tudo entristeceu. O menino João vai, então, vender sua vaquinha para comprar comida para a sua família. Mas acaba trocando-a por três feijões mágicos, que germinam e crescem até as nuvens.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção – Sérgio Tastardi Músicas – Márcia Pagani Criação e construção de bonecos e adereços – Sérgio Tastardi Equipe – 2 atores/manipuladores Duração: 45 minutos.

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CACHORRO MORTO REALIZAÇÃO: Cia Hiato

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Bruno sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais, assim como os números primos até 7.507. Luciana gosta do estado de Massachussets, mas não entende nada de relações humanas. Thiago e Maria Amélia adoram listas, padrões e verdades absolutas. Aline odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocada por alguém. Todos esses atores mergulham na ficção para emprestar seus corpos e emoções a uma outra vida e, ao confundir realidade e ficção, nos contam a história de um portador da Síndrome de Asperger. Criado entre professores especializados e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, o protagonista da peça nunca vai muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas. É também incapaz de interpretar a simples expressão facial de qualquer pessoa. O próprio personagem define seu cérebro como um computador com grande memória fotográfica, capaz de resolver complicadas equações matemáticas, mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou pessoas. Um dia, esses cinco atores encontram o cachorro da vizinha morto no jardim. São acusados de assassinato e presos. Depois de uma noite na cadeia, decidem

descobrir quem matou o animal, montando ―uma peça de mistério e assassinato‖. A contradição entre seus problemas de comunicação e a metalinguagem proposta cria um jogo cênico lúdico, em que o mergulho na matemática é um caminho para que se descubra muito mais do que se procurava.

Sobre o Espetáculo

―Criativo e sem pieguieces, o espetáculo propõe abertura para o reconhecimento e a aceitação de outras formas de expressão além das conhecidas.‖ Guia da Folha Online O ponto de partida para a criação do espetáculo ―Cachorro Morto‖ foi a relação entre a matemática e outras formas de comportamento e cognição. Este é o espetáculo fundador de um grupo interessado em investigar diferentes formas de comportamento, pensamento, compreensão e sensação do mundo como matéria-prima artística. O espetáculo conta a história de um autista que sabe tudo sobre matemática e quase nada sobre seres humanos. Ao multiplicar esse protagonista pelos corpos dos cinco atores, a cena cria uma narrativa envolvente que não se limita a fronteiras de qualquer natureza. Através de jogos matemáticos, a peça questiona nossa forma de pensar e nossa incansável compulsão por ―entender‖. Como se estivéssemos dentro da cabeça do protagonista, fragmentado em cinco versões, somos levados a acompanhar as metamorfoses dos atores por um mundo de construções impossíveis, explorações do infinito, padrões e fórmulas matemáticas. O artista gráfico holandês M.C. Escher serve de inspiração para todo o espetáculo. Seu preenchimento regular dos planos, modelos geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em outras formas é matéria-prima para os jogos corporais dos atores entre si, com o espaço e com o público. Os impressionantes efeitos de ilusões de ótica de Escher, com notável qualidade técnica e estética, repetem-se em elementos da cena, seja nos gestos repetidos pelos atores ou na construção do cenário. A cena estrutura-se, essencialmente, sobre o corpo dos atores e em sua interação com animações digitais. Eles que são chamados por seus próprios nomes, sem nunca saírem de cena e transformados em diferentes personagens, multiplicam as imagens de um portador de Asperger, desenham um caleidoscópio de emoções e, através do suporte multimídia, modificam nosso olhar.

As animações

A projeção de animações no chão do espaço cênico colabora para a criação de um universo lúdico, em que muitos números e fórmulas interagem com os atores; geometrias e fórmulas surgem e preenchem os lugares abstratos do espetáculo. Números formam um cachorro morto no chão ou desenham uma chuva de algarismos, ou ainda concretizam as experiências narradas pelos atores. A animação do artista gráfico Gustavo Borrmann cria jogos que, além de divertidos e líricos, nos levam diretamente à infantilidade do pensamento do nosso herói autista. Ao misturamos a tridimensionalidade corporal dos atores com a animação bidimensional, nos concentramos no alicerce de todo o fazer teatral: a imaginação do público. Ao mergulhar nesse mundo, o espectador tem também sua perspectiva modificada, seus pontos de vista alterados. Ao nos apresentar um mesmo personagem multiplicado no corpo dos cinco atores, o espetáculo é capaz de nos fazer rever nossas certezas e nos deixa prontos a modificar nossas verdades absolutas.

O Cenário

O palco vazio apenas com algumas latas de ervilha espalhadas revela que este é o espaço para que a imaginação do público possa florescer. No chão, um adesivo forma um quadrado branco, tela em que serão projetadas verticalmente todas as animações digitais. O cenário é, então, desenhado e redesenhado pelos rabiscos, traçados e números que surgem da projeção. Na parede ao fundo, criando um jogo de ilusão, estão centenas de ―post-its‖, pequenos quadrados em papel que servem para pequenas anotações. Colocados nessa parede, esses post its nos remetem a desenhos abstratos de Escher e criam um espaço de imagens relacionadas às ordens e comportamentos idiossincráticos de um portador da Síndrome de Asperger. Estes postits transformam-se num gramado invertido, em que atores sentados admiram um céu rabiscado digitalmente, ou em bilhetes de anotações numéricas, ou pistas de uma investigação. Ou ainda, numa cena, em que são retirados da parede, reesculpindo o cenário inteiro e criando um espaço urbano, as cartas da mãe ausente do protagonista.

O Figurino

Produzido pela marca Willy, de William Moreira, o figurino procura misturar vários padrões geométricos, sobrepondo estampas diferentes e criando efeitos pela repetição contínua de estampas e criam um jogo de imagens espalhadas entre os atores. Uma estamparia especial de quadrados nos remete ao cenário da peça, ao pensamento matemático do personagem principal e à cidade em que ele se perde. Duas referências foram fundamentais para a concepção criativa da vestimenta dos atores: as xilogravuras de M.C. Escher serviram de molde para novas estampas; e as fotografias de Shoichi Aoki, para a revista japonesa Fruits, retratando a moda dos adolescentes japoneses nas ruas de Tóquio.

Ficha Técnica

Livremente inspirado em ―The Curious Incident of the Dog in the Night-time‖, ―Nascido num Dia Azul‖, de Daniel Tammet e ―A Música dos Números Primos‖, de Marcus du Sautoy. Direção e Dramaturgia: Leonardo Moreira Elenco: Aline Filócomo Bruno Freire Luciana Paes Maria Amélia Farah Thiago Amaral Animações Digitais: Gustavo Borrmann Concepção de Cenário: Leonardo Moreira Iluminação: Marisa Bentivegna Trilha Sonora: Gustavo Borrmann Música Original: Gustavo Borrmann Figurinos: Willy Apoio à Pesquisa: Marli Bonamini Marques e equipe da AMA (Associação de Amigos do Autista); Raquel Paganelli (Mais Diferenças). Produção: Segundo Ato Produções

SESC SOROCABA Local: Biblioteca Infantil de Sorocaba. End.: Rua da Penha, 673 - Centro. LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: HOMEM PALCO EM: CONTOS DO BRASIL

REALIZAÇÃO: Cia. Da Tribo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. É um espetáculo ambulante de bonecos representado pelo Homem Palco (personagem que carrega a empanada e os bonecos no próprio corpo) e seu ajudante (músico). Através de diversas técnicas de manipulação, música ao vivo e contação de histórias eles apresentam três contos tradicionais do Brasil compilados pelo grande folclorista Câmara Cascudo: A Princesa Sabichona, O Marido da Mãe D‘Água e o Sapo com Medo de Água. A Cia. da Tribo foi criada por Milene Perez e Wanderley Piras em 1996 e considera cada vez mais necessário conhecer o Brasil e sua gente pra representar em cena as riquezas da cultura popular, por vezes tão distante do cotidiano de crianças e adultos de uma metrópole. A Cia. pretende misturar a variedade do folclore do interior do Brasil com a urbanidade tecnológica das grandes cidades conciliando o popular tradicional e urbano.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A CUCA FOFA DE TARSILA REALIZAÇÃO: Cia. Articularte

DURAÇÃO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I e II do Ensino Fundamental. A Cuca Fofa de Tarsila é uma encenação de teatro de bonecos manipulados, de corpo inteiro, com base na técnica Bunraku (atores aparecendo ao fundo). Com texto e direção de Dario Uzam, bonecos de Surley Valéria, o espetáculo é inspirado na obra de Tarsila do Amaral (1886), uma das maiores artistas plásticas brasileiras, figura de destaque do Movimento Modernista.

Encantado de amor por Tarsila - que samba graciosamente na festa de seu aniversário

-, o Boi da Lua faz o maior reboliço no vilarejo ao disputar o amor da amada com o Abaporu, seu rival.

Enfeitiçado, o Abaporu vai parar na lua e depois se perde no escuro da floresta, ao levar uma chifrada do Boi, que fica preso num pé de cacto. Na luta para reencontrar o Abaporu, a Negra Tarsila enfrenta dificuldades e entidades fantásticas da floresta.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: SHOW DE DOLORES REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo de teatro de bonecos

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Espetáculo com técnicas de animação por meio da manipulação de bonecos que conta a história de uma atriz, vedete e cantora: Dolores. Sua carreira já está decadente e o público acompanha esta história com narração bem humorada e divertida da própria artista. A personagem tinha como sonho de ser famosa como a boneca Barbie, mas no conseguiu. Em suas aventuras relata histórias como o encontro com Gepeto, pai de Pinóquio, e até as tentativas frustradas em ser animadora de festa infantil. Durante o espetáculo a personagem vai intercalando suas aventuras com canções melosas que a consagraram. A Cia Polichinelo A Cia Polichinelo mantém há 10 anos um repertório de espetáculos, resultado de constante estudo e pesquisa sobre a arte de manipulação de bonecos e elaboração de dramaturgia, balizados no pressuposto de estabelecer o diálogo com o público e conduzi-lo por um universo mágico, além dos fios que movimentam seus personagens.

SESC CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO

SESC CARMO LINGUAGEM: Teatro/ Narração de histórias ESPETÁCULO: O GIGANTE EGOÍSTA REALIZAÇÃO: Prana Teatro de Animação

DURAÇÃO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo I. O Gigante Egoísta Na Literatura Universal, os contos de fadas são, sem dúvida, as histórias mais populares. Mexem com o imaginário de crianças e adultos e nos transformam em parceiros de heróis, princesas e de seres mágicos. Ainda que os personagens estejam travestidos em animais, eles tratam de sentimentos como egoísmo, amor, generosidade e avareza, vivenciam as pequenas e as grandes misérias inerentes à nossa espécie e, ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações. Essas histórias possibilitam a elaboração de perdas, conflitos, situações difíceis; fazem refletir sobre os comportamentos e atitudes morais e éticas. Em O Gigante Egoísta, Oscar Wilde narra à história de um gigante egoísta que morava em um castelo que possuía um jardim muito grande e bonito. As crianças da região adoravam brincar nele, mas o Gigante expulsou-as dali. Pra impedir a entrada das crianças em seu jardim, constrói um muro muito. Depois de vários acontecimentos as crianças voltam e o Gigante se arrepende. A história, narrada com bonecos, adereços e violino o vivo, fala sobre o altruísmo e a amizade. Seus personagens fantásticos – o gigante, a neve e o granizo – convidam as crianças a participarem do desenrolar dos acontecimentos.

Ficha Técnica: Direção: Vanessa Valente

Direção Musical: Marcel de Oliveira Elenco: Vanessa Valente e Marcel de Oliveira Produção: Prana Teatro de Animação

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CIDADANIA REALIZAÇÃO: Cia. Arthur-Arnaldo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo II do Ensino Fundamental específico para 8º e 9º anos idade mínima: 13 anos Peça Cidadania, do dramaturgo britânico Mark Ravenhill, que trata da descoberta da sexualidade na adolescência. O texto foi traduzido por Soledad Yunge, à direção leva a assinatura do diretor Tuna Serzedello e o elenco é formado pelos atores Fábio Lucindo, Júlia Novaes, Jussane Pavan, Felipe Ramos, Leonardo de Vitto, Patricia Faolli, Paulo Moreno, Ricardo Estevam e Taiguara Chagas. No enredo de Cidadania o jovem Tom sonha que está sendo beijado, mas não sabe identificar se é por um homem ou uma mulher. Ao acompanhar Tom pela busca de sua identidade sexual, o espectador toma contato com a galeria de personagens desenvolvidos pelo autor Mark Ravenhill, cujos perfis traçam um retrato do jovem atual. Ficha Técnica: Espetáculo juvenil: Cidadania Texto: Mark Ravenhill Tradução: Soledad Yunge Direção: Tuna Serzedello Elenco: Fábio Lucindo, Júlia Novaes, Jussane Pavan, Felipe Ramos, Leonardo de Vitto, Patricia Faolli, Paulo Moreno, Ricardo Estevam e Taiguara Chagas Iluminação: Marcelo Gonzalez Cenários e Figurinos: Soledad Yunge Direção de Produção: Soledad Yunge Realização: Cia. Arthur-Arnaldo, da Cooperativa Paulista de Teatro

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: ASSEMBLÉIA DOS BICHOS REALIZAÇÃO: Cia. Bendita Trupe

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I do Ensino Fundamental. Apesar de a entrada de gente ser proibida, um ser humano disfarçado consegue participar da Assembléia e narra para o público tudo o que aconteceu por lá. A história é encenada pelos atores que se revezam no papel de vários animais, utilizando sempre

recursos simples e encantadores para a composição dos personagens. O espetáculo é uma visita ao universo encantador dos animais de todo o mundo. O Tatu, e seu espírito mediador; o elefante e seu desejo insano de casar com a formiguinha; o burro e a anta, com a dificuldade de verem a si mesmos e acreditando que o defeito está no outro; o patinho feio, e seu sentimento de rejeição; os bois argentinos que vem pedir para pararem de fazer tanto churrasco por aí; a corujinha nenê que perdeu a mãe; o sapo que virou príncipe; o lobo guará que foi caçado pelos caçadores e salvo por um resgate em conjunto; a humana e penetra catapora -do -mato, que é cúmplice de tudo e torna-se a embaixatriz dos animais diante do bicho homem, enfim... todas estas personagens despertam a criança que está dentro de nós e abrem o nosso coração para ver a razão das coisas com muito humor e delicadeza. A mensagem da peça, uma assembléia coletiva em que os bichos vêm compartilhar suas questões, e encontrar possíveis caminhos para a melhora do mundo na floresta, é uma lição para nós humanos, que nos debatemos em meio a tanta intolerância, desagregação e falta de espírito coletivo. É também um convite aos homens a um convívio pacífico com a fauna de nosso planeta. Relembrando os contadores de história, que com poucos elementos eram capazes de compor todo um universo no imaginário dos ouvintes, os atores movimentam os objetos cênicos que compõem a narrativa de forma lúdica e singela, observando o costume infantil de brincar entre si, colocando bonecos e objetos em ação por meio dos diálogos e da manipulação. O teatro narrativo tem a vantagem de abrir um imenso campo para a criatividade do espectador, trabalhando com recursos simples e encantadores. Assembléia dos Bichos, portanto, é um texto que se desenvolve conjuntamente com a participação da imaginação da platéia. É para aprendermos através das diferenças e estreitarmos laços entre bicho e gente, que convocamos homens, mulheres e crianças a assistir à peça Assembléia dos Bichos. Quem sabe, nesta singela e divertida reunião teatral, possamos encontrar novos rumos para o almejado equilíbrio entre todos os bichos? Assembléia dos Bichos é um espetáculo para crianças que aborda temas como ética, ecologia, cidadania e solidariedade ao contar a história da Assembléia Anual dos Bichos, evento que reúne no Brasil espécies do mundo todo para discutir seus problemas.

SESC INTERLAGOS LINGUAGEM: Dança ESPETÁCULO: BRINCOS E FOLIAS REALIZAÇÃO: Cia. Balangandança

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental.

Realese A televisão explodiu. E agora, o que fazer? Um grupo de crianças vai que invetar novas brincadeiras, redescobrindo seu corpo e o prazerde dançar e inventar movimentos. A partir daí, a platéia é convidadad pela Balagandança Cia. a participar do espetáculo, sendo às vezes espectador e às vezes... dançarino! Sinopse O espetáculo tem como fio condutor a situação de um grupo de crianças que tem que inventar o quê fazer quando a televisão que estavam assistindo explode. A partir daí desenvolvem-se cenas tendo como tema jogos e brincadeiras, enfatizando os relacionamentos referentes a eles: competição, cooperação, diferenciação de papéis, etc. Enquanto brincadeiras e jogos estão presentes: pega-pega, bla, bolha de sabão, carrinho, amarelinha e outras resgatadas e inventadas. O uso da palavra é utilizado enquanto recurso (não enquanto linguagem), sempre aliado ao gesto/movimento, priorizando a linguagem corporal. Ficha técnica: Concepção e direção: Georgia Lengos Coreografia: Balangadança Cia. Intérpretes: Dafne Michellepis, Alexandre Medeiros, Clara Gouvêa, Anderson Gouvêa. Figurinos: Balagandança Cia. Tubos: Washington Santana. Edição de trilha sonora: Kito Siqueira. Iluminação: Anderson do Lago Leite. Operação de som: Coré Valente. Operação de luz: Silviane Ticher. Fotos: Gil Grossi. Produção: Anderson do Lago Leite e Renata Moura

SESC IPIRANGA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: 100 + NEM MENOS REALIZAÇÃO: Cia. Noz de Teatro

DURAÇÂO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano. O espetáculo 100 + Nem Menos fala sobre os primeiros contatos da criança com o mundo dos números e do desenho, onde o contar ou riscar se apresentam de forma lúdica em seu cotidiano. Com técnicas de teatro, dança, animação de objetos e bonecos e luz negra, os esquetes reinventam brincadeiras folclóricas e temas do cancioneiro popular. A encenação não usa texto. Numa técnica original de animação de objetos, linhas coloridas flutuam pelo ar formando algarismos, bonecos e figuras inspiradas no traço

infantil, que surgem e desaparecem de forma inesperada. As imagens, ora remetem à arte Naif, às garatujas infantis e aos quadros de Joan Miro e Paul Klee e ora brincam com conceitos primários da Matemática.

Ficha Técnica

Concepção e Direção: Anie Welter Música: Dr. Morris e Daniel Maia Cenários e Figurinos: Anie Welter Iluminação: Marisa Bentivegna Operação de Luz e Criação: Rafael Petri Atores Criadores: Anie Welter, Elvira Cardeal, Ernandes Araújo, Paulo Henrique Alves, Renata Andrade Standy-by: Janaina Silva e Rafael Petri Confecção de Cenários e Figurinos: Anie Welter, Elvira Cardeal, Paulo Henrique Alves, Rafael Petri, Renata Andrade Produção: Anie Welter e Rafael Petri

SESC IPIRANGA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: ORAS BOLAS REALIZAÇÃO: Cia Noz de Teatro

DURAÇÂO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino

Fundamental Ciclo I.

‗Oras Bolas‘ é um espetáculo de teatro infantil contemporâneo que envolve as técnicas de dança, música, artes plásticas e animação de objetos que se transformam em bonecos à medida que são manipulados pelos atores. No universo de bolas de todos os tipos: animadas, como figurinos, em luz negra brilhando e dançando, dois personagens, Menino Quadradinho e Menina Triângulo, passeiam evidenciando as diferenças e estabelecendo contatos. O menino brinca apenas com sua caixa, aludindo a uma fase na qual a criança brinca somente consigo mesma. No decorrer do espetáculo ele começa a interagir com formas redondas, de forma lúdica, dançando e se divertindo com bolas que flutuam no ar, até chegar o momento em que sai de vez do pensamento egocêntrico, e brinca com outras formas geométricas. Através de experiências lúdicas com bolas descobriu-se a essência desta forma no ser humano e no planeta. O universo redondo, formas geométricas, brinquedos, baldes e balaios transformam-se em personagens inusitados dando origem a histórias (scrats). A trilha sonora mistura diálogos relâmpagos, músicas cantadas ao vivo e outras compostas especialmente para a encenação.

SESC OSASCO Local: Espaço Cultural Grande Otelo, Rua Dimitri Sensaud de Lavoud, 100, Vila Campesina – Osasco LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: UMA NOITE EM CLARO REALIZAÇÃO: Cia. Odelê, A casa dos Gestos.

DURAÇÃO: 50 minutos Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I do Ensino Fundamental. Inspirada no gênero do desenho animado clássico e conta a história de Morpheu, um cidadão que regressa à sua casa após um dia intenso. Seu único objetivo é ter uma noite tranqüila e dormir profundamente. Contudo, esta não será uma noite qualquer, uma vez que diversas situações inesperadas perturbarão seu sono. Uma Noite em Claro é um espetáculo de teatro de bonecos inspirado no gênero do desenho animado clássico e tem como referência os desenhos norte- americanos das décadas de 30 a 50.

SESC OSASCO Local: Espaço Cultural Grande Otelo, Rua Dimitri Sensaud de Lavoud, 100, Vila Campesina – Osasco LINGUAGEM: Teatro /Circo ESPETÁCULO: LÊ CIRQUE MAGIQUE REALIZAÇÃO: Com a Cia. dos Arlequins Teatro.

DURAÇÃO: 60 minutos

Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I do Ensino Fundamental. Um espetáculo de teatro que vem para divertir as crianças de todas as idades (dos dois aos 82 anos), onde o mundo, a magia e a fantasia do circo são palco para muitas histórias. Em cena um circo cheio de grandes atrações: palhaços, mágicos, trapezistas, atirador de facas, magníficos malabaristas, sensacionais equilibristas, o domador de leões, o tecido flutuador, a mala mágica, o incrível homem-bala, os acrobatas. Os três clowns ( Le Petit Tati – Mitkovisk – Picolé) transformam 12 cenas independentes do universo circense numa paródia e fazem do Le Cirque o espetáculo mais divertido da Terra!

SESC SANTANA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: ESPOLETA REALIZAÇÃO: Banda Mirim

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I e II do Ensino Fundamental. Espoleta. Escrito por Marcelo Romagnoli especialmente para o grupo, com músicas originais de Tatá Fernandes e Banda Mirim – e com um samba inédito de Zeca Baleiro – o espetáculo promove o encontro da cultura popular com o ambiente erudito da Ópera. Está também previsto para ser lançado durante a temporada pelo Selo SESC um CD com as músicas do espetáculo. São onze atores-músicos que não saem de cena, cantando e tocando ao vivo violão, piano, percussão, instrumentos de sopro, sanfona, baixo acústico, gaita, panelas e outros. Com Espoleta a Banda Mirim quer mergulhar ainda mais no teatro musical e apresentar às crianças e jovens um jeito brasileiro de criar e, principalmente, de misturar. Misturar o popular, o melodrama tosco das encenações perdidas pelo interior do Brasil, com o ambiente estereotipado e rígido da ópera; misturar as influências italianas com as tupiniquins. O texto conta as confusões de Espoleta, um criado esperto que vive fazendo tramóias e armando encontros, interpretado pela atriz Cláudia Missura. Seu patrão é um Barão desafinado que vive com sua família num velho castelo. Ele sonha ser cantor de ópera e quem trabalha duro para ensinar o gordinho a cantar é a filha da cozinheira. É véspera da Lua de São Pastelão e a tradição manda comer porpeta de peru. Espoleta é incumbido de comprar um peru na feira, mas acaba gastando as moedas num circo-teatro da Família Solemar. A família Solemar viaja pelo mundo apresentando seu melodrama pobre de rua. Duas velhas e um jovem cheio de vida são comandados pelo sambista negro Palovino, interpretado pelo cantor Rubi. Espoleta convida os artistas para o castelo. A paixão do moço do circo pela filha da cozinheira e o encontro entre estes dois mundos – a ópera e o popular – movem a trama. Cultura Popular e Ópera O circo-teatro interessa ao grupo por que é uma arte popular nacional. Vem cheio de referências musicais e estéticas que o inspira, como as dramáticas interpretações de canções de infortúnio, à moda de Vicente Celestino. A Família Solemar, na peça, é uma companhia de atores viajantes que apresenta o drama ―A escrupulosa Meire”, tentando arrecadar uns trocados e alguma comida com

seu circo-teatro. Seu diretor é o apaixonado sambista Palovino Solemar, herói incansável que preserva com sua família a tradição mambembe. O circo-teatro é o símbolo de uma arte que resiste e cujo principal combustível é a paixão. Seu exagero dramático, a pobreza e a fome, tudo é a ópera da rua, impulsiva, brasileira. O texto do espetáculo foi escrito a partir de um roteiro básico, como nas apresentações de Commedia Dell`Arte que existiam na Idade Média. Entretanto, a encenação não segue os modos da Commedia Dell`Arte de criar, ou seja, a cena não é improvisada. A dramaturgia é completa. A Comédia Dell'Arte é uma forma teatral italiana e única no mundo. É baseada na improvisação e no uso de máscaras que representam alguns personagens fixos. Os tipos da commèdia dell´arte são tão reconhecíveis na Itália quanto no Brasil. O astuto Arlecchino, que inspira o personagem Espoleta, pode muito bem ser um malandro nordestino ou um esperto mineirinho. O Pantaleone, que é a sombra do Barão, pode se o coronel fazendeiro. Os enamorados, representados pelo casal apaixonado, povoam o imaginário popular mundial. Já a Ópera é esse gênero artístico que consiste num drama encenado com música. A possibilidade de brincar com o jogo música falada X música cantada é um dos campos de interesse desta encenação. O trabalho foi inserir suavemente melodias e ritmos nas falas do texto e várias camadas vocais são exploradas na estrutura sonora, na representação e na direção musical. Interessou ao grupo, sobretudo, a ópera italiana, com seus matizes exagerados. O compositor Giacomo Puccini e sua elevada carga sentimental é o campo de referência do grupo, principalmente com a TOSCA. Com direção de Marcelo Romagnoli, cenários de Marisa Bentivegna e figurinos de Marina Reis, Espoleta promete diversão de qualidade para crianças e adultos. SINOPSE Musical da Banda Mirim sobre o amor e a arte. O texto conta as confusões do criado Espoleta, que promete ao desafinado patrão uma ópera em seu castelo. Mas, para economizar algumas moedas, contrata uma companhia de circo-teatro para a apresentação. O espetáculo brinca com a mistura entre o popular e o erudito. FICHA TÉCNICA: Comédia musical Texto e Direção: Marcelo Romagnoli Músicas e Direção Musical: Banda Mirim Com: Cláudia Missura, Rubi, Tata Fernandes, Simone Julian, Edu Mantovani, Nô Stopa, Alexandre Faria, Nina Blauth, Lelena Anhaia, Foquinha e Olívio Filho Figurinos: Marina Reis Assistente de figurinos: Rodrigo Gaion Cenário e Desenho de Luz: Marisa Bentivegna Fotos: Alessandra Fratus Programação Visual: João Batista Correa Técnico de Som: Cauê Alves Produção: Dora Leão – PLATÔproduções

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: E SE AS HISTÓRIAS FOSSEM DIFERENTES? REALIZAÇÃO: Cia. Truks

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I e II do Ensino Fundamental. Em “E SE AS HISTÓRIAS FOSSEM DIFERENTES?” Henrique Sitchin, mais uma vez, traz encantadoras inovações na linguagem de seu teatro: Desta vez, uma técnica absolutamente inusitada e original é usada para fazer do espetáculo uma divertida e poética brincadeira. Trata-se da utilização de um interessante recurso técnico que mistura bonecos com desenhos que são produzidos ao vivo, em cena. O ator tem, à sua frente, uma versátil mesa de trabalho, equipada com lápis de cor, tintas e papéis de cores e texturas variadas. Conforme a história se desenrola, ele monta cenários, desenha situações e climas que, através de uma câmara de vídeo, colocada sobre a mesa, são registradas e lançadas, por um projetor, em um telão onde, por sua vez, surgem figuras – bonecos de sombras, a interagir com as imagens projetadas. É contada, então, a divertida história de um planeta cujos habitantes são exatamente como se imagina que sejam. Como assim? Ora, simples: Se os imaginarmos muito altos, eles automaticamente ganham altura, se os imaginamos gordos, imediatamente engordam, se os imaginamos com pintas roxas no rosto, elas na hora pipocarão em suas faces. Se ali a chuva cai de baixo para cima, ora, é exatamente o que passa a acontecer... O problema ocorre quando a fama do planeta rapidamente atravessa as galáxias e, a cada instante, em alguma parte do universo, imagina-se que seus moradores sejam diferentes. Os pobres habitantes do lugar mudam de forma e de jeito a cada instante. Perdendo a paz, e já quase enlouquecidos com tantas transformações, eles descobrirão uma forma surpreendente de resolverem os seus terríveis problemas. É contada, também, com a utilização de uma variação do Teatro de Brinquedo, a história da terrível extinção dos sapos num reino destinado a ser... Feliz para sempre! Ocorre que, neste reino distante, uma rainha, almejando parir o tão sonhado herdeiro do trono, dará a luz a algumas dezenas de princesinhas. Passados alguns anos, quando chegam à idade de casar, as ditas cujas correrão o reino em busca de seus príncipes que, por azar, não existem no lugar. As nobres moças, afoitas, não se intimidarão em fazer dos sapos dali os seus novos e noivos príncipes. Pois sem mais sapos nos brejos, é então que uma sucessão de desventuras passa a acontecer como a proliferação das moscas que tiram o sono do povoado, entre tantas outras. A divertida história falará para as crianças sobre essa tal ―felicidade para sempre‖, que talvez não exista nem nos mais distantes reinos e confins do mundo. Falará sobre a busca por soluções que respeitem o semelhante, e que assim permitam-nos chegar não a uma alegria permanente, mas talvez, ao equilíbrio

necessário. Ficha Técnica: Texto, Direção e Cenografia: Henrique Sitchin Atuação: Henrique Sitchin Criação e Animação das Figuras em Sombras: Valter Valverde Desenhos da 1ª. História: Ohi Iluminação e Trilha Sonora: Henrique Sitchin Produção Executiva: Deborah Corrêa Produção: Cia. Truks – Teatro De Bonecos

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CIDADE AZUL REALIZAÇÃO: Cia Truks

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I e II do Ensino Fundamental. Cidade Azul é um lugar que, por muito pouco, quase não existe. Mas existe, sim! Existe dentro da cabecinha de um menino teimoso, que insiste não apenas em sonhar, mas em transformar, nem que seja como um sonho, o seu em um lugar melhor para se viver. Sua rua cinzenta, na rua azul da sua Cidade Azul. Ele é um menino que acorda, a cada nova manhã, sobre os papelões ou sob os jornais da rua, para mais um dia solitário e de verdadeira aventura: Tão somente, viver. Mas eis que no amanhecer de um dia especial cai-lhe sobre a cabeça uma enorme bola de brinquedo, azul, é claro, trazendo atrás sua aflita dona. Uma menina...

O espetáculo, assim, trata de contar como nasce, cresce e se fortalece uma comovente amizade entre as duas crianças de realidades tão diferentes: um menino das ruas, e uma menina perdida pelas ruas. Eles nos revelam a sábia capacidade que as crianças têm de se aproximarem umas das outras, vencendo os preconceitos através de seus jogos e brincadeiras. Descobrimos, então, que Cidade Azul é ainda um distante sonho de menino, solitário, assim como outras milhares de crianças em nosso país. Constatamos que em nossas cidades nada azuis, estamos deixando crianças jogadas no meio fio. Apenas crianças. Como os nossos filhos...

Ficha Técnica

Texto: Henrique Sitchin e Verônica Gerchman Direção: Henrique Sitchin Concepção e Construção de Bonecos e Cenários: Verônica Gerchman, Sandra Grasso,Valéria Perusso e Henrique Sitchin Trilha Sonora: Henrique Sitchin, e Estúdio "Frequência Rara" Iluminação: Henrique Sitchin Elenco: Camila Prietto, Aguinaldo Rodrigues, Helder Parra, Kely de Castro, Camila de Oliveira e Luciana Semensatto Produção Executiva: Deborah Corrêa Produção: Cia Truks – Teatro De Bonecos

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: DNA REALIZAÇÃO: Cia.Arthur- Arnaldo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indicado para alunos do Ensino Médio e EJA. Sinopse Se você é adolescente e faz uma coisa errada, mas muito, muito errada, o que é que você deve fazer? Contar aos seus pais? Contar à polícia? Contar a um professor? Não. Você deve fazer exatamente igual aos adultos: encobrir tudo e esperar que ninguém descubra. ―DNA‖ é sobre um grupo de adolescentes que se une por ter feito uma coisa má. Mas à medida que os acontecimentos evoluem, essa recém descoberta solidariedade começa a ruir. Ficha Técnica: Texto: Dennis Kelly Tradução: Soledad Yunge Elenco: Fábio Lucindo, Rita Batata, Julia Novaes, Patrícia Faolli, Felipe Ramos, Felipe Rocha, Rafael Souza, Victor Vazquez, Felippe Moraes e Felipe Lopes Iluminação: Tuna Serzedello Cenário, Figurinos e Produção Executiva: Soledad Yunge Direção: Tuna Serzedello Realização: Cia. Arthur-Arnaldo da Cooperativa Paulista de Teatro

SESC SÃO CAETANO Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano do Sul

LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: PEDRO E O LOBO REALIZAÇÃO: Cia Imago

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo I do Ensino Fundamental. PEDRO E O LOBO O espetáculo, com a Cia Imago, conta a história de um menino muito valente chamado Pedro que mora próximo de uma floresta. Um dia com a ajuda de um passarinho muito esperto consegue capturar um arisco lobo. Para contar esta história o músico Sergei Prokofiev criou uma maneira bem diferente de conduzir os fatos: cada personagem é apresentado por um instrumento de uma orquestra. Assim a flauta representa o pássaro, o oboé o pato, Pedro aparece através das cordas, o fagote representa o avô de Pedro e a ferocidade do lobo vem com as trompas.

SESC VILA MARIANA

LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CIDADÃO DE PAPEL REALIZAÇÃO: Os Satyros

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo II. O espetáculo ―O Cidadão de Papel‖, uma adaptação realizada pelo dramaturgo Sérgio Roveri em conjunto com Os Satyros, a partir do livro ―Cidadão de Papel‖, do jornalista e escritor Gilberto Dimenstein, aborda questões éticas e situações cotidianas da sociedade. O dramaturgo Sérgio Roveri adaptou com o grupo variações de violências cotidianas descritas por Dimenstein em sua obra. São temas relativos à falta de ética no espaço público. Há quadros como o da madame que pára o carro em fila dupla ao buscar o filho no colégio, o abuso de autoridade numa batida policial, a importância do voto consciente, o aborto na adolescência, o motorista que fecha os vidros histericamente no

semáforo ao menor sinal da aproximação de um pedinte, formando assim, um panorama da realidade social. O uso econômico de cenários e figurinos transportam ao texto, e nas situações em si, o enfoque do espetáculo, de uma maneira direta e concisa. Desde a sua estréia, em agosto de 2007, O Cidadão de Papel realizou mais de 100 apresentações e foi visto por mais de 20 mil pessoas.

São Paulo Cia de Dança – Teatro Sergio Cardoso

Rua Rui Barbosa, 153 – São Paulo – SP.

THEME AND VARIATIONS (1947) - TEMA E VARIAÇÕES Coreógrafo: George Balanchine (1904-1983) Música: Movimento final da Suíte nº3 para Orquestra em Sol Maior, Op. 55, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) Figurinos: Tania Agra Remontagem: Ben Huys Balanchine evoca o período de florescimento da dança clássica com Theme and Variations. O movimento final da Suíte nº3 consiste em 12 variações. No início, 12 bailarinas e um casal principal apresentam os temas que serão retomados ao longo da coreografia. A obra exige muito dos intérpretes, pois como todas as obras de Balanchine, o vigor técnico, a leveza, a força, habilidade nos desequilíbrios e virtuosismo são necessários. No desenrolar da obra, o casal intercala sua participação com o corpo de baile e o trabalho termina com uma grande polonaise para 26 bailarinos. O trabalho, coreografado para a School of American Ballet (SAB), estreou em Nova York, em 1947.

As apresentações de Theme and Variations, um Ballet Balanchine®, são feitas mediante acordo com a The George Balanchine Trust e foram produzidas de acordo com os padrões do Balanchine Style® e Balanchine Technique®, estabelecidos e fornecidos pela Trust.

COREOGRAFIA George Balanchine nasceu na Rússia em 1904. Começou a estudar balé aos 10 anos na Escola de Dança de São Petersburgo. Formou-se em 1921 e integrou o balé do GATOB (nome pelo qual foi conhecidoa a companhia do Teatro Maryinski de 1919 a 1934; a partir de 1935, o balé passa a ser conhecido como Balé Kirov). Paralelamente à formação em dança, estudou no Conservatório de Música de Petrogrado. Estreou como coreógrafo em 1923 e no ano seguinte passou a integrar os Balés Russos (1909-1929), de Sergei de Diaghilev (1872-1929), onde dançou e, pouco depois, passou a coreografar. Em 1933, foi convidado por Lincoln Kirstein para criar uma identidade americana para o balé por meio de uma escola clássica nos Estados Unidos, a School of American Ballet, que daria origem ao New York City Ballet. Morreu em Nova York em 1983. MÚSICA

Pyotr Ilyich Tchaikovsky, primeiro compositor russo a dar ao balé sua plena dimensão

orquestral, nasceu em Votkinsk, na Rússia, em 1840. Foi aluno da Escola de Direito de

São Petersburgo, mas logo abandonou a carreira para dedicar-se à música, após

ingressar no Conservatório de São Petersburgo em 1863, já com 23 anos. Seu grande

esforço fez com que progredisse rapidamente nas aulas de composição, piano, flauta e

órgão e, em 1865, tornou-se professor da Sociedade Musical Russa de Moscou, onde se

aproximou por um tempo do nacionalista Grupo dos Cinco, do qual logo se afastaria por

defender um cosmopolitismo que unia elementos russos e estrangeiros. Compôs três das

mais marcantes obras para balé de todos os tempos: O Lago dos Cisnes (1877), A Bela

Adormecida (1890) e O Quebra-Nozes (1892). Morreu aos 53 anos vítima de cólera, em

1893. Tchaikovsky estudou no Conservatório de São Petersburgo, onde posteriormente

Balanchine estudou piano para complementar seus estudos em dança. Ele é um dos

mais populares e influentes compositores românticos de todos os tempos. SECHS TÄNZE (1986) - SEIS DANÇAS Coreógrafo: Jirí Kylián Assistente de coreografia: Patrick Delcroix Música: Seis Danças Alemãs K 571, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Remontador: Patrick Delcroix Figurinos: Jirí Kylián Desenho de luz: Joop Caboort

Sechs Tänze (Seis Danças), de Kylián, é um trabalho que une dança e humor. A obra sintetiza os séculos XVIII e XIX de agitações sociais, guerras e revoluções que aconteceram desde a criação da peça pelo compositor austríaco, enquanto tece indiretamente a crítica do coreógrafo aos valores vigentes. Embora os bailarinos usem figurinos do século 18, o trabalho se classifica como uma leitura das imagens contemporâneas do mundo atual. Kylián compôs seis peças aparentemente sem sentido, e que, obviamente, ignoram suas conexões, porém são significantes face ao conturbado mundo contemporâneo.

COREOGRAFIA Jirí Kylián nasceu em Praga (República Tcheca), em 1947. Iniciou seus estudos em seu país natal. Aos 20 anos, ganhou uma bolsa de estudos para o Royal Ballet em Londres. Em 1968, foi contratado pelo Stuttgart Ballet sob a direção de John Cranko. Nessa companhia fez seus primeiros trabalhos como coreógrafo. Assume a direção artística do Nederlands Dans theatre, em 1976, e, com essa companhia, torna-se um dos maiores nomes da atualidade da dança, por seu estilo virtuoso e contemporâneo.

Teatro de Dança – Teatro Itália Av. Ipiranga, 344 – subsolo – Ed. Itália – República – São Paulo - SP

BETWIXT AND BETWEEN Hermesdance / Berna – Suíça Direção: Karin Hermes

Histórico da Companhia Karin Hermes fundou a Hermesdance em 2007, após ser Diretora Artística do conjunto de repertório Atempo. Hermesdance é localizada em Berna e já se apresentou em Paris, Tel Aviv, Essen e várias cidades da Suiça. Karin Hermes e sua companhia Hermesdance foram artistas residentes no Centro Nacional da Dança em Pantin/Paris em 2008. Karin inova na dança trabalhando com linguagenes coreográficas do século XX, desenvolvendo uma voz contemporânea própria. Suas peças giram em torno de temas de essência humana. A música tem um papel vital nos trabalhos de Karin Hermes, e são criados em estreita colaboração com os músicos, ao vivo, à performance no palco. Karin Hermes Karin Hermes é uma coreógrafa, dançarina e especialista em análise do movimento e linguagem. Com a sua Companhia Hermesdance, ela desenvolve uma voz coreográfica sobre temas humanos essenciais. No processo criativo, ela faz experiências com desconstrução e colagem, marcando e diversificando o material coreográfico. As peças têm origem no diálogo com linguagens coreográficas do século XX. Por muitos anos, Karin Hermes tem trabalhado como renomada especialista internacional para repertório do século XX. Ela trabalhou com os artistas: Dominique Bagouet, Hanya Holm, Lester Horton, Doris Humphrey, Kurt Joos, Alwyn Nikolais, Yvonne Rainer, Anna Sokolow, Helen Tamiris, Antony Tudor, Charles Weidman, e outros. Karin Hermes é autora de um grande número de coreografias, publicações especializadas e documentação de processos de dança. Desde 2007 ela é Conselheira Associada do Bureau de Leitura de Dança em N. Y. Karin Hermes se formou como bailarina em Zurich na Balletakademie e na escola do American Ballet em N. York. Estudou dança educativa na escola de Música em Colônia/Alemanha (Musikhochschule Köln). Se especializou em análise do movimento e anotação Laban no Conservatoire Nationale Supérieur de Musique et de Danse de Paris, onde foi premiada em primeiro lugar pelo seu trabalho de reconstrução dentre o seu Cycle de Perfectionnement (Ciclo de Aperfeiçoamento).

HIC SALTA! Hermesdance / Berna – Suíça Direção: Karin Hermes

Histórico da Companhia Karin Hermes fundou a Hermesdance em 2007, após ser Diretora Artística do conjunto

de repertório Atempo. Hermesdance é localizada em Berna e já se apresentou em Paris, Tel Aviv, Essen e várias cidades da Suiça. Karin Hermes e sua companhia Hermesdance foram artistas residentes no Centro Nacional da Dança em Pantin/Paris em 2008. Karin inova na dança trabalhando com linguagenes coreográficas do século XX, desenvolvendo uma voz contemporânea própria. Suas peças giram em torno de temas de essência humana. A música tem um papel vital nos trabalhos de Karin Hermes, e são criados em estreita colaboração com os músicos, ao vivo, à performance no palco. Karin Hermes Karin Hermes é uma coreógrafa, dançarina e especialista em análise do movimento e linguagem. Com a sua Companhia Hermesdance, ela desenvolve uma voz coreográfica sobre temas humanos essenciais. No processo criativo, ela faz experiências com desconstrução e colagem, marcando e diversificando o material coreográfico. As peças têm origem no diálogo com linguagens coreográficas do século XX. Por muitos anos, Karin Hermes tem trabalhado como renomada especialista internacional para repertório do século XX. Ela trabalhou com os artistas: Dominique Bagouet, Hanya Holm, Lester Horton, Doris Humphrey, Kurt Joos, Alwyn Nikolais, Yvonne Rainer, Anna Sokolow, Helen Tamiris, Antony Tudor, Charles Weidman, e outros. Karin Hermes é autora de um grande número de coreografias, publicações especializadas e documentação de processos de dança. Desde 2007 ela é Conselheira Associada do Bureau de Leitura de Dança em N. Y. Karin Hermes se formou como bailarina em Zurich na Balletakademie e na escola do American Ballet em N. York. Estudou dança educativa na escola de Música em Colônia/Alemanha (Musikhochschule Köln). Se especializou em análise do movimento e anotação Laban no Conservatoire Nationale Supérieur de Musique et de Danse de Paris, onde foi premiada em primeiro lugar pelo seu trabalho de reconstrução dentre o seu Cycle de Perfectionnement (Ciclo de Aperfeiçoamento).

DEVORAÇÃO Cia. Oito Nova Dança / SP Concepção e Direção: Lu Favoreto Duração: 60 minutos Classificação: livre Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro o movimento rastreado que se deixa ao caminhar para frente. O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade. A permissão ao ritual, a pré-fala, o gesto sonoro e a relação entre controle e descontrole no movimento são questões que nos moveram nessa DEVORAÇÃO.

Ficha Técnica: Concepção e Direção: Lu Favoreto Direção Musical: Andrea Drigo Criação e interpretação: Andrea Drigo, Ciro Godoy, Georgia Lengos, José Romero, Lu Favoreto, Luciano Bussab, Marina Caron, Maristela Estrela, Ramiro Murillo Orientação da Pesquisa teórica: Valéria Cano Bravi Figurino: Maristela Estrela Fotos: José Romero Criação de luz: André Boll Produção Executiva e Administrativa: Fernanda Veiga Assistente de Produção: Priscila Sacchettin Desenho gráfico: Luciano Bussab Concepção do projeto Intercâmbio Canibal: Osman Khelili Realização: Cia. Oito Nova Dança Depoimento em áudio: Maria das Graças Silva de Oliveira Fonte textual e reflexiva: ARAWETÉ, os deuses canibais de Eduardo Viveiros de Castro Desenhos – projeção e grafismo: realizados em 1981 por moradores da aldeia Araweté, Ipixuna, Pará, nas cadernetas de campo de Eduardo Viveiros de Castro.