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1 RELATÓTIO DE ACTIVIDADES EXECUTADAS PELA RPPD -PERIODO- DEZEMBRO DE 2018 A DEZEMBRO DE 2019 Rede Parlamentar para População e o Desenvolvimento IX- Legislatura Relatório de Actividades executadas pela RPPD Período – dezembro de 2018 a março de 2020

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RELATÓTIO DE ACTIVIDADES EXECUTADAS PELA RPPD

-PERIODO-

DEZEMBRO DE 2018 A DEZEMBRO DE 2019

Rede Parlamentar para População e o Desenvolvimento

IX- Legislatura

Relatório de Actividades executadas pela RPPD

Período – dezembro de 2018 a março de 2020

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Introdução

A REDE PARLAMENTAR PARA A POPULAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO,

adiante designada "RPPD", é uma associação aberta, que tem a sua sede

e funciona junto da Assembleia Nacional, nos termos previstos no

regulamento.

A “RPPD” tem, como objectivo geral, a elevação da consciência cívica

relativamente à matéria da população e desenvolvimento humano,

através da promoção, apoio e estímulo de políticas, nomeadamente na

questão do género, educação, saúde, segurança, desigualdades sociais,

etc., tendo sempre em conta o respeito pelos direitos fundamentais do

indivíduo e das famílias, tal qual o estipulado nas Cartas e Convenções

Internacionais.

A "RPPD" é composta por parlamentares em efectividade de funções, que, por iniciativa própria ou mediante convite, tenham declarado

expressamente o seu interesse em se filiarem nela.

Podem, ainda, integrar a "RPPD", ex-Parlamentares ou personalidades de

reconhecido mérito, que, por se identificarem com os seus objectivos, tenham sido convidados, propostos e aceites, nos termos do presente regulamento.

Constituem objectivos específicos da “RPPD”:

a) Impulsionar a participação activa dos parlamentares na

tomada de medidas pertinentes para a construção da vontade política em matéria de população e desenvolvimento humano;

b) Contribuir activamente para a melhoria do quadro legislativo e regulamentar em matéria relativa à população e ao

desenvolvimento humano;

c) Capacitar os seus membros, de forma a prosseguir os consensos e mobilizar os recursos necessários à implementação de políticas em matéria de população e

desenvolvimento humano;

d) Estabelecer ou facilitar contactos permanentes com grupos-alvo beneficiários e com autoridades nacionais e internacionais,

com vista à realização dos seus objectivos;

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e) Promover estudos, conhecer e divulgar os principais

instrumentos nacionais e internacionais de intervenção e protecção no âmbito de direitos e interesses da população;

f) Realizar ou promover acções de formação e de sensibilização,

bem como debates com a sociedade civil, em matéria de população e desenvolvimento humano;

g) Contribuir, com base na informação, educação e comunicação, para o reforço da adesão do seu público-alvo à execução de

políticas de população e desenvolvimento humano;

h) Organizar e promover cooperação e intercâmbios com outras organizações congéneres ou afins, nacionais e estrangeiras, visando a troca de experiências em matéria de população e

desenvolvimento humano;

i) O mais que respeite à população e desenvolvimento humano e que seja compatível com os objectivos do Regulamento.

Para essa legislatura foram eleitos os seguintes Deputados:

Direcção da Rede:

Presidente: José Manuel Soares Tavares Vice-Presidente: José Manuel Sanches Tavares Secretário: Carlos Alberto Gonçalves Lopes

Conselho Fiscal

Presidente: Felisberto Alves Vieira

Vice-Presidente: Mircéa Isidora Araújo Delgado

Vogal: Adilson Silva Fernandes

Assembleia Geral:

Presidente: Joana Gomes Rosa Amada Vice- Presidente: Nilda Maria Fernandes

Vogal: João Gomes Duarte

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Os membros da Direção, tomaram posse num ato oficial presidido pela Sua Excelência Sr. Presidente, realizado na sala da China no dia 17

novembro de 2016.

A missão da RPPD é levar para Agenda Política do Parlamento, algumas

problemáticas e questões, relacionadas com a Saúde sexual e reprodutiva; violência baseada no género; emigração e imigração; delinquência juvenil; abandono escolar; consumo exagerada e abusiva de

álcool das crianças; divulgação dos estatutos das crianças e adolescentes e, visando as suas materializações.

Para materializações dessas atividades, foram elegidos Parceiros sociais,

nacionais e internacionais, como as famílias, a sociedade civil, as

Instituições de Ensino e formação, as Câmaras Municipais, a Assembleia

Nacional, o Governo, a Presidência, as ONGs, etc.

Com desígnio de cumprir todos os objectivos gerais e específicos foi

elaborado um plano de actividades envolvendo três grandes causas:

DIVIDENDO DEMOGRÁFICO

• Formação, socialização e sensibilização da problemática

DIVIDENDO DEMOGRÁFICO

• Seminário ou Workshop para fiscalização do orçamento de

estado com enfoque no Dividendo Demográfico

Parceiros: Nações Unidas, Propalop, Fórum Africano da População,

Governo, EU, EUA, etc

COMERCIO INFORMAL E FORMAL (vendedeiras ambulantes,

estradeiras de arreia, ajudantes, lavadores de carro, etc)

• Lei sobre comércio Informal para Formal

• Sensibilização para comércio Formal

Parceiros: Nações Unidas, Propalop, Governo, UE, etc

PATERNIDADE RESPONSÁVEL (alcoolismo, Droga, Abandono Escolar,

Gravidez Precoce, delinquência e criminalidade juvenil)

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• Lei da licença de Paternidade e Maternidade

• Lei da Paternidade Responsável para diminuir as causas e males

sociais

Com este Lema: Preferimos perder Popularidade de que PERDER

AMIGOS e CONHECIDOS, por causa do Uso abusivo e EXAGERADO

de álcool e outras Drogas, a rede começou a desencadear uma série de

atividades, antes e após aprovação da Lei n.º 51/IX/2019 publicada no

dia 08 de abril de 2019, conforme descriminação que se segue:

1. VISITA Á SÃO DOMINGOS E SÃO LOURENÇO NO AMBITO DE

APROVAÇÃO DA LEI DO CONSUMO EXCESSIVO DE ALCOOL.

No dia 22 de fevereiro de 2019 antes da aprovação da Lei a delegação da

rede teve uma conversa Aberta na Escola Secundárias de S. Lourenço

dos órgãos (alunos, professores, produtores, vendedores, consumidores,

funcionários públicos, agentes do Estado e trabalhadores, etc)

2. DESLOCAÇÃO Á ILHA DA BOA VISTA DO PRESIDENTE DA

REDE

Entre os dias 01 de a 03 de abril de 2019 foi feito apresentação e

Socialização da Lei do álcool, na Cidade de sal Rei e conversa sobre a

Lei do álcool, com as populações do interior da ilha.

3. COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA POPULAÇÃO

Alusivo ao dia mundial da população com o lema “50 Anos do UNFPA e

25 Anos do CIPD: Acelerando Promessas” a Rede conjuntamente com

UNFPA, a Rede de Jornalista para população e VERDEFAM, realizaram

no dia 11 de julho de 2019 uma atividade, com foco na apresentação do

Relatório sobre a Situação Mundial da População 2019 e um um Skech

pelo Grupo “Fadu Fla” retratando problemas no namoro de

adolescência.

O dia também ficou marcada pela uma exposição realizada pelos

parceiros no hall de Assembleia Nacional.

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A campanha mais álcool mais vida da Presidência da República,

também esteve presente na exposição, distribuindo desdobráveis com

mensagem sobre prevenção de uso abusivo do álcool.

A Rede e UNFPA, fizeram distribuição da Lei do álcool e relatório sobre a

Situação Mundial da População 2019, no formato digital aos

participantes.

4. APRESENTAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DE ÁLCOOL

Após a aprovação da Nova Lei do Álcool, Lei n.º 51/IX/2019, a Rede de

Parlamentares para a População e Desenvolvimento (RPPD), e a Comissão

de Coordenação do Álcool e outras Drogas (CCAD), implementarão um

programa de trabalho, para socialização da Lei em todo o País.

Cumprindo o programa de trabalho, deslocaram ás ilhas de São Vicente

/Santo Antão, nos dias 22 a 26 de julho de 2019, uma delegação

composta por 2 Deputados, Secretária Executiva a Comissão de

Coordenação do Álcool e outras Drogas e uma Técnica Parlamentar que

apoia à Rede Parlamentar para a População e Desenvolvimento,

financiada pela OMS, enquadrada no âmbito da parceria entre Ministério

de Saúde e segurança social, através da Comissão de Coordenação do

Álcool e outras Drogas e a Rede de Parlamentares para a População e

Desenvolvimento com intuito de continuar com a missão de

sensibilização e divulgação da nova lei do álcool, aos Cabo-verdianos, de

Santo Antão a Brava.

Nos vários encontros realizados, conforme o programa de trabalho, foi

feito uma curta explanação/apresentação dos principais pontos da Lei.

Na apresentação da Lei, houve participação bastante positiva dos

presentes, questionando, esclarecendo, partilhando as suas experiências

na lida com os consumidores de álcool, bem como infratores, experiências

relatadas pelos policiais, que tem essa responsabilidade de fiscalização,

garantindo a segurança pública.

Os principais questionamentos registrados durante apresentação da Lei,

esta anexo a este relatório, mas chegou-se a conclusão que o trabalho da

socialização dessa Lei, deveria ser feito antes da aprovação do mesmo, de

modo a que poderia acomodar propostas de pessoas que vão trabalhar,

aplicar e fiscalizar a Lei; que seja realizado, programas e sports

publicitários na comunicação social, antes de entrada em vigor de Lei e

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determinação de mensagem que alerta danos para saúde de consumo

excessivo de álcool, nas rotulagens;

As recomendações deixadas são que a portaria de regulamentação da Lei,

seja publicada antes de entrada em vigor da Lei; aumento dos preços e

impostos das bebidas alcoólicas (importação e produção) e delimitar o

licenciamento de venda de bebidas alcoólicas.

5. ENCONTRO DE REDE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO-

ESTUDO DE CASO, INVESTIGAÇÃO NO CONTROLO DO

TABACO EM CABO VERDE

No dia 06 de agosto do ano 2019 a Rede encontrou com representante

da OMS e um consultor Rodrigues Santos Feijó, para apresentar um

documento de estudo de caso de investigação no controlo de tabaco em

Cabo Verde.

Conforme foi frisado pelo consultor, há necessidade de expandir a

implementação do prevenção e controlo de tabaco em Cabo Verde.

Cabo Verde já tem uma Lei sobre tabaco, antiga que já não responde a

convenção quadruplo de controlo de tabaco.

Segundo a OMS, Cabo Verde foi escolhido de entre os 15 países para

receber apoio na aprovação da Lei Prevenção e controlo de Tabaco e o

Governo apresentou no dia 03 de março uma Proposta de Lei que define

o regime geral de prevenção e controlo do tabagismo que está no

parlamento para discussão e aprovação.

6. COLÓQUIO – O ÁLCOOLISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA

A POPULAÇÃO E A PROTECÇÃO DA SAÚDE.

No dia 04 de outubro de 2019, realizou-se o referido colóquio das

08:30mn ás13:00h, no Auditório Assembleia Nacional.

A atividade começou com animação (música ao vivo), seguido de

cerimónia de abertura com mensagens da Comissão organizadora (José

Soares, Presidente da RPPD), representante da Câmara Municipal da

Praia, Representante da UNFPA, representante do Ministério de Saúde e

Segurança Social e Intervenção do Sr. Presidente da Assembleia

Nacional – Eng. Jorge Maurício dos Santos que presidiu o ato.

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Todos os intervenientes mencionaram a importância da Lei n.º

51/IX/2019, na prevenção da sáude pública, se for travado o uso

escessivo do alcool.

No colóquio foi proposto painel único: ÁLCOOLISMO e SUAS

CONSEQUÊNCIAS PARA A POPULAÇÃO, com as seguintes

comunicações:

Comunicação 1: Menos Álcool Mais vida: Contribuição por uma

Sociedade Saudável - Antonela Fonseca Sanca (Campanha “Menos

álcool, mais vida”)

Comunicação 2: A Nova Lei do Álcool - Lei n.º 51/IX/2019 - Fernanda

Marques (Secretária executiva da CCAD)

Comunicação 3: A Fiscalização das bebidas alcoólicas na Proteção da

Saúde - Sara Pereira (Diretora de Serviço, Inspeção e Controlo da IGAE)

Comunicação 4: As Consequências do uso abusivo do Álcool na Família,

com enfoque no Género - Rosana Almeida (Presidente do ICIEG)

Podemos afirmar que o coloquio foi um sucesso e que a sentimento é que

a mensagem foi passada, tendo em conta o publico alvo que contou com

presença de produtores, comerciantes e comunidade educativa.

Registramos segundo a lista de presença, 675 assinaturas, sendo 395

feminino e 280 masculino, mas o ato contou com a presença de 800

pessoas.

7. COLÓQUIO SUBORDINADO AO TEMA: “O ALCOLISMO: SUAS

CONSEQUÊNCIAS PARA A POPULAÇÃO E A PROTEÇÃO DA

SAÚDE”

Colóquios realizados nas ilhas de São Vicente e Santo Antão, São Vicente

no dia 25 de novembro e Santo Antão de 02 a 03 de dezembro de 2019.

Par a realização do coloquio a Rede Parlamentar para a População e

Desenvolvimento contou com a parceria da Comissão de Coordenação do

Álcool e outras Drogas (CCAD), da Inspeção-geral das Atividades

Económicas e o apoio da Presidência da República, através da campanha

“Menos álcool, mais vida”.

Em anexo, o resumo dos colóquios.

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Durante o período do relatório a RPPD realizou um conjunto de atividades

conforme espelha o quadro e o gráfico abaixo descriminados:

Rede Parlamentar para

População e Desenvolvimento Colóquios

Conversas

Abertas

sobre Lei do

Àlcool

Encontros

Visitas

/solicalização Lei

de Alcool

Actividades

comemorativas

Dezembro 2018 a Dezembro

20193 5 6 20 2

Total Gobal 3 6 20 2

Colóquios – O álcoolismo e suas consequencias para a população para a população e a protecção da saúde

na Praia, São Vicente e Santo Antão.

Encontros –(OMS, ICIEG, CCAD, IGAE e UNFPA;

Visitas – São Lourenço dos Òrgãos, São Domingos, Boa Vista, Santo Antão e São Vicente, Tarrafal de San-

tiago, Santa Cruz, São Salvador do Mundo, Santa Catarina e Praia.

Atividades Comemorativa _ Dia mundial de população

Conversa abertas sobre alcoolismo - Tarrafal e Santa Catarina Santiago

Atividade de Natal - Santiago Norte

IX-Legislatura - Quadro de actividades realizada pela Rede Parlamentar para População e Desenvolvimento entre

Dezembro de 2018 a Dezembro 2019

Colóquios 10%

Encontros 19%

Visitas /solicalização …

Actividades comemorat

ivas

6%

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Considerações finais:

Agradecemos aos parceiros que tem trabalhado com a Rede a CCAD,

VERDEFAM, OMS, ONU, UNFPA, Presidência, pela colaboração e às

Instituições visitadas, no quadro da implementação do nosso Plano de

Atividades e socialização da nova Lei de Álcool.

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Anexos

Galerias de fotografias

Visita á São Domingos e São Lourenço no âmbito de aprovação da

lei do consumo excessivo de álcool.

Deslocação á ilha da Boa Vista do presidente da rede

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Comemoração do dia Mundial da População

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Apresentação e Socialização de Álcool

Santo Antão São Vicente

Comando da 1ª Região Militar

Delegacia de Saúde do Porto Novo

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Câmara Municipal do Porto Novo

Delegacia de Saúde do Paul

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Câmara Municipal do Paúl

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Delegacia de Saúde Ribeira Grande Santo Antão

Polícia Nacional - Ilha de Santo Antão - Porto Novo

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Polícia Nacional - Ilha de Santo Antão - R. Grande

Câmara Municipal de Ribeira Grande

Polícia Nacional- Ilha de São Vicente

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Encontro de rede apresentação do documento- estudo de caso,

investigação no controlo do tabaco em cabo verde

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Colóquio na Praia – O alcoolismo e suas consequências para a

população e a proteção da saúde.

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Colóquio São Vicente Santo Antão - subordinado ao tema: “o

alcoolismo: suas consequências para a população e a proteção da

saúde-”

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Conversa aberta – Tarrafal de Santiago- Alcoolismo e nova Lei do

Álcool

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Conversa aberta – Santa Catarina Santiago- Alcoolismo e nova Lei

do Álcool FAED- Cruz Grande

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Socialização Lei do álcool ribeira Grande Santiago

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Homenagem da Presidência da República a Rede de População pela

luta contra alcoolismo

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Natal com as crianças Santiago Norte

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ANEXO- RELATÓRIOS DE VISITAS

Apresentação e Socialização da Lei do álcool em Cabo Verde

A Lei n.º 51/IX/2019 publicada no dia 08 de abril de 2019, que difine o reforço do

controlo do uso de bebidas alcoólicas em Cabo Verde, foi votada por

unanimidade dos Deputados presentes na Sala e tem como escopos

fundamentais a proteção da saúde dos cidadãos em geral, particularmente das

crianças e jovens, e a segurança publica. Regula o regime de disponibilização,

venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, locais abertos ao

público e locais de trabalho dos serviços e organismos da Administração Pública

central e local e das entidades privadas; o regime jurídico da realização de testes

e exames médicos aos funcionários públicos, agentes e trabalhadores; a

restrição do patrocínio e da promoção e, publicidade de bebidas alcoólicas.

Cumprindo o programa de trabalho que se anexa a este relatório, deslocaram ás

ilhas de São Vicente /Santo Antão, nos dias 22 a 26 de julho de 2019, uma

delegação composta por 2 Deputados, Secretária Executiva a Comissão de

Coordenação do Álcool e outras Drogas e uma Técnica Parlamentar que apoia

à Rede Parlamentar para a População e Desenvolvimento, financiada pela OMS,

enquadrada no âmbito da parceria entre Ministério de Saúde e segurança social,

através da Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas e a Rede de

Parlamentares para a População e Desenvolvimento com intuito de continuar

com a missão de sensibilização e divulgação da nova lei do álcool, aos Cabo-

verdianos, de Santo Antão a Brava.

Nos vários encontros realizados, conforme o programa de trabalho, foi feito uma

curta explanação/apresentação dos principais pontos da Lei, que se anexa a este

relatório.

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Na apresentação da Lei, houve participação bastante positiva dos presentes,

questionando, esclarecendo, partilhando as suas experiências na lida com os

consumidores de álcool, bem como infratores, experiências relatadas pelos

policiais, que tem essa responsabilidade de fiscalização, garantindo a segurança

pública.

Os principais questionamentos registrados durante apresentação da Lei

são:

• Os profissionais de saúde quiseram saber, porquê, que a Lei não levou

em conta no capítulo das proibições de vendas de bebidas alcoólicas,

arredores dos Centros de Saúde, á semelhança dos arredores das

escolas e dentro dos recintos desportivos?

• Questionaram como é que fica a venda de bebidas alcoólicas em festa de

romaria em vias publicas;

• Solicitaram esclarecimentos como intervir na casa de pessoas que vende

bebidas alcoólicas em casa?

• Perguntaram porquê que da distribuição dos resultados das coimas, só

10% são para os municípios e as restantes Instituições 15%?

• Interrogaram se tem algum projeto para mulheres chefes de famílias que

consomem álcool?

• Questionaram se o estado não podia investir nas pessoas antes de se

tornarem alcoólatras?

• Perguntaram porquê, que é exigido rotulagem nas bebidas nacionais e

bebidas importadas não?

• Solicitaram esclarecimentos, como que vai ser socializada esta Lei na

Sociedade?

• Interrogaram como que vai ser controlado a percentagem de álcool no

sangue pelos policias, se quando os apararelhos chegam à Santo Antão

já estão fora de prazo com falta de calibração?

• Solicitaram esclarecimentos porquê, que a Inspeção Geral de trabalhos

ficou fora da distribuição dos produtos das coimas?

• Perguntam se vai ser criada uma linha para denúncia, quando se

presencia alguma infração?

• Questionaram quais são as medidas que tem sido tomadas com as

bebidas importados em termos de qualidade?

• Alertando, das produções caseiras nomeadamente de produções de

ponche de bolachas, perguntam, porquê, que as autoridades não seguem

os contentores de lixivia que todos já sabem qual é o destino final?

• Perguntaram, caso um funcionário for diagnosticado como não apto para

trabalhar, como que fica a família, se o doente for provedor da família?

• Perguntaram até que ponto que essa Lei, controla a quantidade de açúcar

que é usado pelos fabricantes de grogue;

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• Os profissionais de saúde questionam como deve ser avisado aos

proprietários dos bares e restaurantes que uma pessoa é doente de

alcoolismo?

• Os Polícias perguntaram, se nas feiram municipais, deve ser permitido a

exposição e comercialização de bebidas alcoólicas?

• Perguntaram, se também é proibido consumo de bebidas alcoólicas nos

mares, casamentos e churrasqueira em casa?

• Houve questionamento, se a aplicação dessa Lei não vai mexer com o

código laboral?

• Questionaram como se pode fiscalizar, se os menores de idade estão a

consumir álcool, se em Cabo Verde não é obrigatório andar com o cartão

de identificação?

• Alertaram como se deve se proceder, quando uma festa é feita num

recinto desportivo. Deve permitir o consumo de bebidas alcoólicas?

• Questionaram se a proibição de vendas e consumo de bebidas alcoólicas

nos postos de combustível, não deveria ser total, já que em cada mesa

encontra-se um condutor?

• Os policias quiseram saber como é que ficam as publicidades

estampadas nas viaturas sobre álcool?

Considerações feitas:

• Comentaram que a Lei é bastante humana, que deve ser abraçado de

forma a contribuir, para termos uma sociedade melhor e preservar os

futuros dos jovens;

• Criticaram e alertaram que deve ser enveredado esforços para que a Lei,

não caia no desuso como a Lei anterior, e as aplicações das coimas na

entrada e permanência de menores nas locais de venda de bebidas

alcoólicas, sejam devidamente efetivadas;

• Esperam que aplicabilidade desta Lei, traga um outro alento em termos

de saúde. Deram exemplo que o alcoolismo corresponde 25% dos

internamentos e tem um peso significativo nas Bancas de Urgências, para

além do peso financeiro no Ministério de Saúde;

• Chamaram atenção de venda de bebidas em minimercados que devem

ser avaliados depois de entrada em vigor da Lei;

• Os profissionais de saúde, acolheram com agrado a forma de

comunicação dos resultados de teste, que exige sigilo dos profissionais

de saúde, em que os relatórios devem constar simplesmente apto ou não

apto;

• Foi realçado que apesar de um excelente trabalho que a IGAE tem estado

a fazer na fiscalização do aguardente, ainda registra-se a entrada de vinho

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de péssima qualidade no País, que deve ser combatido a semelhança do

que esta a ser feito a nível nacional;

• Os empregados de estabelecimentos comerciais, relatam que muitas

vezes, as crianças vão comprar bebidas alcoólicas são obrigados a

vender porque os patrões zangam se não venderem;

• Os polícias disseram que, sobre venda e consumo de bebidas alcoólicas

em clubes, salas ou recintos desportivos, a fiscalização vai ser difícil,

porque os clubes podem resistirem, tendo em conta que a maior receita

que tem, advém de vendas de bebidas alcoólicos;

• Alertaram que as percentagens das coimas, atribuída à Comissão de

Coordenação do Álcool e outras Drogas, devem ser usados para financiar

projetos, mas que devem ser dado um seguimento cerrado e cobrado

resultados;

• Comentaram que há pessoas que não tem nem um pé de cana e é

licenciado como proprietário de alambique;

• Consideraram que para profissionais que no exercício das suas funções

tem vidas das pessoas nas mãos, como condutores, comandantes e

pilotos, a permanência de taxa de álcool no sangue deve ser reduzida

para 0%;

• Entendem que nas rotulagens das bebidas alcoólicas, devem ter

mensagens claras, informando dos danos, caso consumo for excessivo,

a semelhança do que há nos maços de tabaco;

• Chamaram atenção, na socialização da Lei e capacitação dos

profissionais da Comunicação social nomeadamente de rádios

comunitários, para maior divulgação junto das comunidades;

• Foi chamado atenção, sobre permanência de crianças no

estabelecimento comerciais que está autorizado a venda e consumo de

bebidas alcoólicas, como mercearias, a opinião é unânime que as

crianças, deveriam ter prioridade de forma a permaneceram menos tempo

possível no ambiente de vendas e consumo de bebidas alcoólicas;

• Consideraram que a venda de açúcar em todo Cabo Verde, deve ser

fiscalizado;

• Acharam pertinente a possibilidade dos polícias encerarem um

estabelecimento que está em situação irregular, até 12 horas para

averiguação;

• Chamaram atenção na questão de licenciamentos dos bares e

restaurantes. Entende a população que as Câmaras, antes de fazerem

licenciamento devem fazer ponderações sobre o local;

• Alertaram pela venda de bebidas alcoólicas em garrafas dissimuladas de

sumos;

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• Asseveraram que o controlo de qualidade de grogue deve ser feito, mas

também devem ser controlados as bebidas alcoólicas que são

importadas;

• Acolheram com satisfação a proibição de vendas e ofertas de bebidas a

menor de idade, pessoas visivelmente embriagadas e pessoas com

problemas psíquicas;

• Manifestaram satisfação, pelo o facto de Lei prever que o consumo por

menores, tem por consequência a notificação da ocorrência ao respetivo

representante legal e responsabilizações do mesmo;

Após o encerramento em São Vicente da missão, a Delegação tinha certeza de

dever cumprido e ficou a convicção que o objetivo traçado para levar ao

conhecimento da população, dos profissionais de saúde e os fiscalizadores, da

Lei de álcool, foi cumprindo, já que todos os questionamentos foram esclarecidos

pelos Deputados.

Agora cabe as Câmaras Municipais e os pontos focais da Comissão de Combate

a Álcool e outras Drogas, profissionais de Saúde e policias, multiplicarem junto

das populações, com sessões de esclarecimentos, todas as informações

essenciais da Lei, antes da entrada em vigor da Lei e durante os primeiros

tempos da vigência da Lei.

Também espera-se, que com os sports publicitários, programas na comunicação

social em diferentes órgãos, as informações sobre a nova Lei de álcool, chegue

ao público alvo de forma incisiva, clara e bastantes esclarecedoras, para que

todos tenham consciência da importância dessa Lei na prevenção de saúde e

segurança publica.

Durante as secções da socialização da Lei, junto das instituições, foi abrangido

287 pessoas, entre Presidentes de Camaras, Vereadores, Comandantes de

Policias, Policias, Diretora Geral de Região Sanitária, Médicos, enfermeiros,

Técnicos Socias, Comerciantes, Produtores de aguardentes etc etc, em que 33%

são de sexo feminino e 67% sexo masculino, conforme espelha a estatística de

presença em anexo.

Conclusões

• Que o trabalho da socialização dessa Lei, deveria ser feito antes da

aprovação do mesmo, de modo a que poderia acomodar propostas de

pessoas que vão trabalhar, aplicar e fiscalizar a Lei;

• Que seja realizado, programas e sports publicitários na comunicação

social, antes de entrada em vigor de Lei;

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• Determinação de mensagem que alerta danos para saúde de consumo

excessivo de álcool, nas rotulagens;

Recomendações

• Que a portaria de regulamentação da Lei, seja publicada antes de entrada

em vigor da Lei;

• Aumento dos preços e impostos das bebidas alcoólicas (importação e

produção);

• Delimitar o licenciamento de venda de bebidas alcoólicas;

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ANEXO- RELATÓRIOS COLOQUIOS

COLÓQUIO SUBORDINADO AO TEMA: “O ALCOLISMO: SUAS

CONSEQUÊNCIAS PARA A POPULAÇÃO E A PROTEÇÃO DA SAÚDE”

A Nova Lei do Álcool, Lei nº 51/IX/2019 que Estabelece o regime de disponibilidade,

venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, locais abertos ao público e

locais de trabalho dos serviços e organismos da Administração Pública central e local e

das entidades privadas, foi aprovado no parlamento no mês de março de 2019, mas só

entrou em vigor passado 180 dias, ou seja no dia 05 de outubro do mesmo ano.

PERCURSO DA LEI DO ÁLCOOL ATÉ A PUBLICAÇÃO

Nova Lei do

Álcool

Data de

aprovação

no CM

Data de

Distribuição aos

Deputados e a

1ª e 5ª CE

Data de

Aprovação

no

Parlamento

Data de

Promulgação pelo

Presidente da

República

Data de

Publicação

Data da entrada

em Vigor

Lei nº

55/IX/2019

29 de

março de

2018

16 de Agosto de

2018

15 de

março de

2019

01 de abril de 2019

8 de abril

de 2019 (

BO nº 40)

05 de outubro de

2019( 180 dias

após a publicação)

Par a realização dos Colóquios nas Ilhas de São Vicente e Santo Antão, a Rede

Parlamentar para a População e Desenvolvimento contou com a parceria da Comissão de

Coordenação do Álcool e outras Drogas (CCAD), da Inspecção-Geral das Atividades

Económicas e o apoio da Presidência da República, através da campanha “Menos álcool,

mais vida”.

Nos colóquios foram apresentados os seguintes temas:

1- O Uso do álcool e os problemas mentais – Conferencista - Dr. Aristides da

Luz (Psiquiatra e Director Nacional do Programa mental);

2- Consequência do Uso Abusivo do Álcool- Conferencistas - Celeste Chantre

(Psicóloga clinica da Ribeira Grande);

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3- Menos Álcool Mais Vida – Contribuição para uma sociedade saudável -

Antonela Fonseca Sanca (Psicóloga – Programa, menos álcool mais vida –

Presidência da República);

4- A Nova Lei do Álcool – LAI Nº 51/ix/2019 – Conferencistas - Raquel Estrela

(Psicóloga da CCAD);

5- A Fiscalização na protecção da saúde – Conferencista - Sara Pereira –

(Directora de Serviço de Inspeção e controlo da IGAE).

Para a efetivação do evento, contou-se com a prestigiosa organização das Camaras

Municipais de São Vicente e Santo Antão e do Ministério da Educação, particularmente

das Delegações da Educação sediadas nestes municípios.

Todos os conferencistas souberam de forma sabia transmitir os conhecimentos ligados ao

alcoolismo, o seu impacto na saúde física e mental, ao uso abusivo do álcool e à

fiscalização das bebidas alcoólicas.

Clarificaram que a lei não veio somente no sentido punitivo, trás também, algumas

restrições com vista a reposição da saúde pública, ou seja, pretendem-se com a lei

proteger a saúde das pessoas.

Os presentes congratularam com o evento, mas colocaram a tónica na fiscalização. Muitos

acreditam que a falta de uma fiscalização rigorosa, pode por em causa a implementação

da lei. Acreditam ainda, que apesar de sermos todos fiscalizadores, as autoridades que a

lei atribui a competência legal, devem, agir para que a lei seja efetivada. Referiram

também a falta de uma linha que permite de forma anonima ou não fazer a denúncia.

Para as personalidades que participaram nos colóquios realizados nas ilhas de São

Vicente e Santo Antão, São Vicente no dia 25 de Novembro e Santo Antão de 02 a

03 de Dezembro de 2019, o mesmo teve como propósitos:

✓ Sensibilizar a população, com enfoque para os jovens estudantes, sobre o uso

abusivo do álcool e apela a defesa da vida;

✓ Socializar a Lei do Álcool e alertar para os efeitos do consumo abusivo, desta

considerada a droga mais consumida no país, tendo em conta que de acordo com

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dados estatísticos o alcoolismo afecta 63,5% da população, quando a média

mundial ronda os 47% da população, e, infelizmente, é uma droga lícita;

✓ Mostrar que o alcoolismo é um problema transversal a sociedade e atinge a todos,

mas principalmente a camada mais jovem;

✓ Mostrar que o alcoolismo é um problema de saúde pública e, possivelmente, é a

droga mais consumida em Cabo Verde (63,5%), quando a média mundial ronda

os 47% da população;

✓ Incentivar a divulgação da nova Lei do Álcool. A socialização deve ser da

responsabilidade de todos os atores da sociedade, assim como, a fiscalização legal,

que deve ser da responsabilidade exclusiva das autoridades com a competência

para o fazer;

✓ Mostrar aos presentes que a taxa de alcoolemia no sangue para conduzir doravante

passa a ser de 0,5g/l, antes 0,8g/l. Mesmo com essa redução de 0,3g/l o especialista

em psiquiatria fez questão de dizer que o álcool no sangue é prejudicial para a

saúde mental. Exortou os presentes a não consumirem o álcool. Na União

Europeia existe vários países com a taxa de alcoolemia de 0,0g/l, aqui temos, a

Romeia, a Hungria, a Eslovénia e a República Checa. A aplicação da taxa noutros

países está escalonado, ou seja para os condutores experientes aplica-se uma taxa

de 0.5g/l, mas para os condutores recém-encartados a taxa é de 0.2g/l;

✓ A nova lei não quer proibir o consumo e nem a relação das pessoas com o álcool,

até porque se trata de um problema pessoal e individual de cada um;

✓ A Lei do Álcool é estruturante, porque permite a mudança de hábitos, mas, por si

só, não resolve o problema do alcoolismo, a resolução do problema dependerá da

atitude e do reconhecimento dos malefícios desta droga, por cada cidadão;

✓ Promover as estatísticas. Estudos mostram que cerca de 50% dos estudantes, entre

os 12 e os 18 anos, admitem ter ingerido álcool pelo menos uma vez;

✓ O consumo abusivo do álcool, o desemprego jovem, a delinquência juvenil, a

insegurança e a violência, continuam a ser problemas comuns do nosso dia-a-dia;

✓ É necessário combater o estigma que atinge as pessoas afetadas e facilitar o seu

acesso as oportunidades, serviços e riquezas do país;

✓ Dar a conhecer o impacto da utilização do álcool, seja qual for o grão de

alcoolémia, afeta o organismo, com maior impacto no aparelho digestivo e no

célebre;

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✓ A alta taxa de mortalidade, particularmente em Santo Antão, tem a sua causa

enraizada na cultura da utilização da aguardente para todas as comemorações,

nascimento, festas e morto, sempre utiliza-se o aguardente para comemorar;

✓ Utilizando várias fotografias os presentes ficaram a conhecer a forma que a

aguardente é produzido, em condições de higiene precárias e em alguns casos

utilizando até animais para que a fermentação seja rápida;

✓ Explicaram que existe grogue do Chefe e grogue para a venda, o que leva a

concluir que o grogue do chefe é de alta qualidade;

✓ Fizeram uma abordagem resumida da nova lei, explicando todas as consequências

da venda do álcool em locais não permitidos pela lei e também as crianças

menores de 18 anos. Clarificaram as entidades que usufruirão dos resultados

advenientes das multas.

Preocupações dos participantes:

✓ A fraca fiscalização poderá por em causa a eficiente implementação da nova lei;

✓ A não existência de um número telefone que permite chamar as entidades

competentes na fiscalização para denunciar infracções cometidas por terceiros;

✓ A venda de forma desenfreada do álcool frente aos polivalentes e escolas;

✓ Venda de bebidas alcoólicas a pessoas embriagadas, jovens e pessoas com

problemas mentais;

✓ Algumas pessoas, “comerciantes de balio” que vendem bebidas alcoólicas, muitas

vezes frente dos polivalentes solicitam a ajuda das autoridades competentes para

montar outro negócio, visto que, segundo eles, com a proibição da venda do álcool

em quiosques e lugares outros lugares, pós em causa o seu ganha pão”;

✓ Questionaram se é proibido a venda de bebidas alcoólicas durante as festas de

romarias, visto que a lei abre brecha para a venda do álcool nos festivais, mas na

ilha de Santo Antão festejam as Romarias;

✓ Conscientizar as autoridades com competência legal para a fiscalização para

responder em tempo útil quando são chamados.

O Presidente da República em substituição, Engenheiro Jorge Santos, na sua intervenção

enalteceu o papel da Câmara Municipal de São Vicente, pelo facto de ter proibido a

publicidade de bebidas alcoólicas e por ter sido a primeira que teve coragem política para

limitar a sua venda em quiosque, bares ambulantes e roulottes.

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Para o Presidente da Câmara de São Vicente, a proibição de publicidade de bebidas

alcoólicas, a licença de bares, a implementação da rede social da saúde, o Centro de

Atendimento Psicossocial Álcool e Droga, este último em parceria com a Delegacia da

Saúde e o Hospital Baptista de Sousa. “Num país como CV, cujo crescimento

populacional e notório, o aumento das doenças mentais, incluindo o alcoolismo e a

toxicodependência, assim como, outros aspectos da vida que assolam o país, torna-se

emergentes programas ou medidas capazes de controlar ou pelo menos minimizar fatores

de risco que minimizam estes males.

O Presidente da rede da População e o desenvolvimento fez questão de salientar, que este

órgão desde da sua constituição, identificou a luta contra o uso abusivo do álcool e outras

drogas, a paternidade responsável e a problemática da juventude como sendo algumas das

prioridades para esta legislatura e para a sua agenda;

Para os Presidentes das Câmaras em Santo Antão, a problemática do alcoolismo tem

levado a morte a muita gente com impacto maior nos jovens, ou seja, alegam que muitos

jovens morrem em Santo Antão pelo uso abusivo do álcool. Consideram, ser, isso, uma

situação dramática para a ilha. Para além do uso abusivo álcool, questionam a qualidade

do álcool produzido em Santo Antão.

As Camaras Municipais congratularam com o evento e comprometeram levar a

informação do Colóquio a todas as localidades da Ilha de Santo Antão. Estão cientes que

devem fazer um trabalho de fundo em relação à socialização da lei do álcool, que é ainda

pouco conhecida pelas comunidades.

Ficou-se a saber que o alcoolismo representa um dos maiores desafios de saúde pública

na ilha de Santo Antão, uma ilha que, segundo dados oficiais, apresenta uma das maiores

taxas de consumo do álcool em Cabo Verde, estimado em 17 litros/ano, em média, por

pessoa. Nesta sequência, a CCAD tem estado, nos últimos tempos, a promover ações de

sensibilização para a prevenção do uso de álcool e outras drogas,

Participaram nos Colóquios, os Presidentes das Câmaras, Deputados Nacionais e

Municipais, o Bispo da Diocese de Mindelo - Don Ildo Fortes, funcionários das Câmaras

Municipais, personalidade da Igreja do Nazareno, Comunidade Educativa (Alunos do

Ensino Básico/Secundário/Liceu e Professores), personalidades do setor da saúde,

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entidades do setor público (Polícia Nacional e Forças Armadas), setor privado

Empresários, Comerciais, donos de bares e vendedeiras informais), famílias, associações

não-governamentais, outras instituições e serviços sediados nos municípios.

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ANEXO- LOCALIDADES SOCIALIZAÇÃO DA LEI