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Relatório de Monitoramento das Ações Estruturantes da Política Urbana Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável Lei Complementar 111, de 1º de fevereiro de 2011 2015/2016 2018/2019

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Relatório de Monitoramento das Ações Estruturantes da Política Urbana

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Sustentável Lei Complementar 111,

de 1º de fevereiro de 2011

2015/2016 2018/2019

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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Marcelo Crivella

PREFEITO

Secretaria Municipal de Urbanismo 2018

Verena Andreatta SECRETÁRIA Valeria Hazan

SUBSECRETÁRIA

2019 Fernanda Tejada

SECRETÁRIA Lucia Vetter

SUBSECRETÁRIA

Coordenadoria Geral de Planejamento e Projetos Gabriel Denadai

Coordenador (2018) Mariana Barroso

Coordenadora (2019) Glória Torres

Assessora

Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Urbana (SIPlan)

Comitê Técnico Permanente de Acompanhamento do Plano Diretor (CTPD)

Gerência de Macroplanejamento (SUBU/CGPP/GM)

Mônica Bahia Schlee Gerente

Equipe:

Paulo Vianna Bruna Santos Miceli

Julia Francisca Duarte Lira Queiroz Fabiane Albuquerque

Eduardo Cotrim Marcela Marques Abla

Alberto Taveira Beatriz Jordão – Estagiária ONU-Habitat

Maria Carolina Soares – Estagiária ONU-Habitat

Representantes CTPD: Coordenadoria de Integração Metropolitana (CIM)

Daniela Engel Aduan Javoski Carolina Machado Martins

Coordenadoria Geral de Licenciamento e Fiscalização

(SUBU/CGLF)

Maria do Carmo Camocardi Marilia Vicente Borges

Coordenadoria de Planejamento Territorial (SUBU/CGPP/CPT)

Márcio Menezes Martins Wanderson Barreto Corrêa

Coordenadoria de Projetos (SUBU/CGPP/CP)

Cláudia Grangeiro Jean Pierre Janot

Carlos Maiolino

Coordenadoria de Planejamento Local (SUBU/CGPP/CPL) Mariana Barroso

Manoela Guerrante Alice Mendes de Freitas

Maria Luiza Korenchendler Marcelo Viseu

Estela Fontenelle Jorge Alberto Ponte

Marisa Valente dos Santos Juliana Mattos

Gerência de Normas e Informações Urbanísticas

(SUBU/CGPP/GNIU) Gustavo Barreto

Eugênia Loureiro

Secretaria Municipal da Casa Civil (CVL) Simone Costa Rodrigues da Silva

Secretaria Municipal da Casa Civil (CVL/EGP-RIO)

Alexandre Pereira

Secretaria Municipal da Casa Civil (CVL/SUBPAR) Ana Carla Badaró Moreira Prado

Daniel Mancebo Solange Cintra

Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP) Carlos Alberto Peres Kryktine Luís Fernando Valverde Salandia Sistema Municipal de Informações Urbanas (SIURB) Adriano Alem Rose Compans

Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Cidade (SMAC) Marcos Borges Gracira Loreto da Silveira Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) Jeanice Magina Vanessa Ameixoeira

Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro (RIO-ÁGUAS) Alan Lopes Nóbrega João Paulo Guimarães de Mello Alves

Subsecretaria Municipal de Infraestrutura (SMIH/SUBI) Marcelo Pereira de Quadros Marcelo Daniel Coelho

Subsecretaria Municipal de Habitação (SMIH/SUBH)

Adriana Barreto de Lima Ana Maria Luna de Oliveira

Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação (SMDEI)

Epitacio Brunet Renato Dirk Waldir Peres Carlos Eduardo Saraça

Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) Luis Cesar Peruci do Amaral Ana Carolina Menescal Ferreira Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RIO) Ricardo Lemos Gonzaga Carlos Henrique Moyna Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro (SEOP/SUBDEC)

Josenir dos Santos Davi Figueiredo Becker Livia Lomar Marcelo Abelheira Fundação Parques e Jardins (FPJ) Cláudia Brack Cristina Monteiro Paulo Adenauer Couto Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

Dayse Demori Márcia Reis Secretaria Municipal de Educação (SME) Christiane de Salles Lopes Walter Alexandre Pontes dos Santos Passos Gabriela Morena Secretaria Municipal de Cultura (SMC) Myllena Oliveira Wantuil Mascarenhas Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) João Grand Júnior Viviane Pereira da Silva Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GEO-RIO) Nelson Meirim Coutinho Ricardo Neiva D’Orsi Marcela Tuler Castelo Branco Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB)

Cláudia Fróes Paulo Roberto Jardim Empresa Municipal de Urbanização (RIO URBE) Patrícia Hartmann Bruno Luis Tadeu Suzano Castor Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) Ramon Carnaval Companhia Municipal de Energia e Iluminação Pública – Rioluz Lucia Cajaty

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Relatório de Monitoramento das Ações Estruturantes da Política Urbana Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável Lei Complementar 111, de 1º de fevereiro de 2011. 2015/2016 e 2018/2019 Elaboração:

Comitê Técnico de Acompanhamento do Plano Diretor (CTPD) Coordenação:

Gerência de Macroplanejamento (SUBU/CGPP/GM) Equipe 2018/2019: Bruna Miceli Maria Carolina Soares Revisão de texto: Alberto Taveira Revisão de conteúdo: Alan Nóbrega, Luis Peruci, Marcos Borges, Simone Costa. Revisão geral e supervisão: Mônica Bahia Schlee Equipe 2015/2016: Bruna Miceli Rosana Motta Gomes Revisão geral e supervisão: Daniel Mancebo

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Sumário

1. Introdução........................................................................................................................8

2. Síntese da Avaliação do Plano Diretor de 2011 realizada em 2016.................................9

3. Monitoramento das Ações Estruturantes......................................................................10

3.1. Metodologia.....................................................................................................11

3.2. Resultados........................................................................................................14

3.2.1. Política de Patrimônio Cultural.................................................14

3.2.2. Política de Habitação e Regularização......................................19

3.2.3. Política de Transportes.............................................................23

3.2.4. Política de Saneamento Ambiental e Serviços Públicos...........28

3.2.5. Política de Meio Ambiente.......................................................33

4. Considerações Finais......................................................................................................41

ANEXO – Planilhas das Políticas

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1. Introdução

Este relatório se destina a registrar o trabalho de monitoramento das ações

estruturantes do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável, instituído pela Lei

Complementar 111, de 1º de fevereiro de 2011, que vem sendo realizado desde 2015 no

âmbito do Comitê Técnico de Acompanhamento do Plano Diretor (CTPD). Monitorar significa

fazer a leitura da realidade em um dado momento e acompanhar possíveis mudanças e

transformações ao longo do tempo. Em 2015, a então Coordenadoria de Macroplanejamento

da Secretaria Municipal de Urbanismo iniciou o primeiro esforço de coordenação e de

sistematização da avaliação da implementação de 195 ações estruturantes definidas no Plano

Diretor de 2011 para as cinco Políticas Setoriais consideradas diretamente vinculadas ao

desenvolvimento urbano. Estas ações foram avaliadas pelos órgãos que compõem o CTPD, de

acordo com a metodologia adotada pela coordenação do comitê, então realizada pela

Coordenadoria de Macroplanejamento da Secretaria Municipal de Urbanismo. Em 2018, foi

feita nova avaliação, seguindo a mesma metodologia, de modo a possibilitar o

acompanhamento da implementação do plano.

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2. Síntese da Avaliação do Plano Diretor de 2011 realizada em 2016

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de

Urbanismo, avaliou a Política Urbana proposta no Plano Diretor de 2011, tanto no que diz

respeito a sua formulação, quanto à sua implementação. Esta avaliação se processou no

âmbito das Coordenadorias da Secretaria Municipal de Urbanismo e no Conselho de Política

Urbana (COMPUR), com apoio do Comitê Técnico de Acompanhamento do Plano Diretor

(CTPD).

Durante o processo de avaliação do Plano Diretor ocorrido em 2016, ficaram evidentes

que o acompanhamento, a avaliação e o monitoramento da implementação das políticas

públicas setoriais são ferramentas importantes para fortalecer o Planejamento Municipal, pois

propiciam uma compreensão mais abrangente e constante dos resultados das políticas

propostas. Este acompanhamento é útil para que o gestor proponha mudanças, a partir das

análises críticas produzidas em bases técnicas, de forma a retroalimentar o processo de

planejamento e criar alternativas de correção de rumos e atualização de prioridades. Em

relação à implementação do Plano Diretor, foi proposta a continuidade do monitoramento das

ações estruturantes e também a criação de um sistema de controle e monitoramento dos

instrumentos urbanísticos instituídos nesta normativa.

Este sistema de monitoramento ampliado, que inclua ações estruturantes e

instrumentos de implementação, é um passo importante para o aprimoramento da articulação

institucional do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Urbana, assim como para a

efetivação dos Sistemas de Controle do Uso do Solo e de Gestão Ambiental.

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3. Monitoramento das Ações Estruturantes

O objetivo do monitoramento das ações estruturantes do Plano Diretor é acompanhar

a sua implementação e os programas e projetos a elas relacionados, na busca de uma maior

efetividade destas ações para construção de um futuro melhor para a Cidade do Rio de

Janeiro. Além disso, visa-se também indicar, do ponto de vista técnico, algumas prioridades em

relação às políticas setoriais que devem receber maior atenção nos próximos anos.

A primeira etapa do monitoramento das ações estruturantes do Plano Diretor foi

realizada em 2015 e publicada no “Relatório Anual de Acompanhamento do Plano Diretor –

Tomo I / Avaliação do Plano Diretor” em 2016. Em 2018, foi realizada uma atualização das

informações anteriormente fornecidas.

O esforço realizado em 2015 foi uma iniciativa pioneira em relação ao monitoramento

de ações estabelecidas por um Plano Diretor para a Cidade do Rio de Janeiro.

Tal como em 2015, em 2018 foram avaliadas 195 ações estruturantes de cinco Políticas

Setoriais: Meio Ambiente; Saneamento Ambiental e Serviços Públicos; Transporte;

Patrimônio Cultural; e Habitação e Regularização, com base na avaliação técnica dos

representantes dos diferentes órgãos e secretarias da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

que integram o Comitê Técnico de Acompanhamento do Plano Diretor (CTPD). Estas políticas

setoriais foram selecionadas para serem acompanhadas/monitoradas devido a sua vinculação

direta com o desenvolvimento urbano.

A metodologia adotada envolveu a montagem de matrizes de acompanhamento nas

quais cada ação estruturante estabelecida pelo Plano Diretor foi classificada segundo seu

status, qualificação, impacto e relevância. A partir desta matriz, elaborou-se uma matriz de

critérios para a priorização das ações estruturantes.

Após três anos da primeira avaliação, optou-se por fazer uma nova avaliação das ações

estruturantes estabelecidas no Plano Diretor de 2011, de modo a possibilitar um

acompanhamento no tempo. Apesar das discussões no âmbito técnico no CTPD terem

indicado a necessidade de um aprimoramento metodológico no futuro, à título de

comparação, optou-se por utilizar a mesma metodologia de 2015.

Todavia, foi acrescentada informação acerca da qualificação das ações. Dessa forma, é

possível destacar dentre aquelas ações estruturantes que estão “Em Execução”, quais são as

de característica continuada no tempo e que, dessa forma, não terão seu status de

classificação modificado para “Realizado”, pois estarão sempre sendo executadas. Um

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exemplo disso são as ações de reflorestamento, que incluem, além de plantio, a manutenção e

o enriquecimento das áreas reflorestadas.

3.1 Metodologia

Para a montagem das matrizes de acompanhamento, foram enviadas planilhas Excel

para grupos de técnicos, representantes dos diversos órgãos que atuam diretamente no

planejamento e na implementação de cada uma das cinco políticas setoriais analisadas, de

modo a colher informações sobre as ações estruturantes.

As questões avaliadas foram as seguintes:

1) Status da ação estruturante

Esta classificação se refere ao andamento da execução de uma determinada ação no

âmbito de cada política.

Classificado em:

Realizado – ação teve um início e um fim.

Em Execução – ação teve um início, porém ainda não se encerrou.

Previsão – ação não teve um início, mas está prevista no cronograma setorial.

Descontinuado – ação não faz mais parte da pauta da política setorial.

Não Realizado e Sem Previsão - ação não teve um início e nem está prevista no cronograma

setorial.

2) Qualificação da ação estruturante

Refere-se à forma de execução da ação estruturante, ou seja, se a execução da ação

cumpre integralmente, parcialmente ou não cumpre o que foi proposto no Plano Diretor para

cada ação estruturante.

Classificado em:

Atende – quando cumprir 100%.

Atende parcialmente – quando cumprir até 50%.

Não atende – quando não cumprir de forma alguma.

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3) Impacto e relevância da ação estruturante

Corresponde ao grau de importância da ação estruturante para a política setorial.

Classificado em:

Alto

Médio

Baixo

4) Ações contínuas:

Por ações contínuas, entendem-se aquelas que não apresentam um fim ou são ações

de rotina, como o reflorestamento ou o planejamento de ações de conservação ou

fiscalização, por exemplo.

Classificado em:

Sim ou Não

Após o preenchimento da matriz de acompanhamento das ações estruturantes por

política setorial, elaborou-se uma matriz de critérios para a priorização das ações

estruturantes, a partir do seguinte procedimento:

Quando a ação foi classificada com o status “Realizado”, entendeu-se que não

haveria necessidade de que esta fosse incluída na priorização.

Nos demais casos (Em Execução, Previsão, Descontinuado e Não Realizado e Sem

Previsão) foram realizados cruzamentos das informações de qualificação e

impacto/relevância da ação. Cada ação obteve uma classificação conforme os

quadrantes mostrados na figura a seguir.

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Figura 1. Matriz de critérios para priorização das ações estruturantes

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

A ação estruturante classificada como “Em Execução”, “Previsão”, “Descontinuado” ou

“Não Realizado e Sem Previsão”, que apresentar qualificação “Não Atende” ou “Atende

Parcialmente” e impacto/relevância “Alto” foi considerada candidata a priorização, conforme

ilustra a figura a seguir.

Figura 2. Características das ações estruturantes mais prioritárias

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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3.2. Resultados

3.2.1. Política de Patrimônio Cultural

Gráfico 1. Monitoramento da Política de Patrimônio Cultural – Resultados 2015/2016.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

Gráfico 2. Monitoramento da Política de Patrimônio Cultural – Resultados 2018/2019.

Fonte: PCRJ/PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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Prioridades 2015/2016 (4 de 10 ações estruturantes):

1. Ampliar e modernizar os procedimentos de pesquisa, inventário, cadastro, registro,

descrição, classificação e outras formas de acautelamento e proteção do Patrimônio

Cultural, material e imaterial do Município;

2. Ampliar e modernizar os serviços de atendimento ao público e de consultoria técnica

que envolvem a conservação, recuperação e restauração dos bens tombados,

protegidos e declarados;

3. Acompanhar e analisar os indicadores do desenvolvimento das Áreas de Proteção do

Ambiente Cultural (APACs);

4. Implementar os planos de salvaguarda dos bens culturais declarados de natureza

imaterial.

Ações de Alta Relevância identificadas em 2018/2019 que ainda precisam de continuidade (12

de 19 ações):

1. Planejar e executar ações de conservação, monitoramento e manutenção dos traços

significativos ou característicos da paisagem;

2. Elaborar legislação específica que trate da paisagem urbana, incluindo normas e

programas para as distintas áreas da Cidade, considerando a diversidade da paisagem

da cidade;

3. Impedir a intrusão, no espaço urbano, de formas construtivas que obliterem

elementos significativos da paisagem natural e construída;

4. Estabelecer procedimentos para a participação da sociedade e de representantes de

entidades, instituições e órgãos públicos das diferentes instâncias de governo

interessados na definição e implementação das políticas de proteção da paisagem;

5. Ampliar e modernizar os procedimentos de pesquisa, inventário, cadastro, registro,

descrição, classificação e outras formas de acautelamento e proteção do Patrimônio

Cultural, material e imaterial do Município;

6. Ampliar e modernizar os serviços de atendimento ao público e de consultoria técnica

que envolvem a conservação, recuperação e restauração dos bens tombados,

protegidos e declarados;

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7. Articular, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e demais órgãos

vinculados ao Patrimônio Cultural das demais esferas governamentais, ações de

estímulo à proteção e à valorização do Patrimônio Cultural, incluindo disciplina relativa

ao tema no currículo do ensino básico;

8. Elaborar os Planos de Gestão das Áreas de Proteção do Ambiente Cultural e demais

bens culturais, quando necessário;

9. Acompanhar e analisar os indicadores do desenvolvimento das Áreas de Proteção do

Ambiente Cultural (APACs);

10. Implementar a Carta Arqueológica da cidade, mapeando, georreferenciando e

incorporando ao Sistema de Informações Geográficas do município os dados relativos

às Reservas Arqueológicas, Sítios Arqueológicos e Áreas de Potencial Arqueológico;

11. Promover a acessibilidade digital à informação acerca dos bens tombados, protegidos

e declarados de interesse ao patrimônio cultural, sejam de natureza material ou

imaterial;

12. Fomentar a qualificação profissional dos técnicos do patrimônio cultural, através de

seu aperfeiçoamento técnico-científico neste campo de atuação.

Discussão dos Resultados: Patrimônio Cultural

Uma das principais modificações observadas de 2015/2016 para 2018/2019 foi a

inclusão de 9 ações estruturantes referentes à temática de Paisagem, que inicialmente haviam

sido analisadas apenas na Política de Meio Ambiente.

Outro destaque vai para o alto percentual de ações descontinuadas (cerca de 21%) na

avaliação de 2018/2019. Não havia nenhuma ação com essa classificação em 2015/2016.

A maioria das ações consideradas com potencial de prioridade em 2018/2019 já havia

sido destacada em 2015/2016. As acrescidas em 2018/2019 referem-se, principalmente, à

temática de Paisagem. Nesse cenário, destaca-se que houve um aumento da porcentagem de

ações do quadrante 1, que indica aponta a necessidade de priorização, de 40 para 63%.

Entre as observações feitas pelo órgão responsável em relação às ações estruturantes de

Patrimônio Cultural, destacam-se:

A realização de vistorias para monitoramento do Sítio Rio Patrimônio Mundial,

através de programa desenvolvido no aplicativo Survey 123, do ArcGis, vinculados

à ação descrita no artigo 167, inciso I;

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COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR 17

A elaboração de legislação para a Zona de Amortecimento do Sítio Rio Patrimônio

Mundial, vinculados à ação descrita no artigo 167, inciso II;

A análise corrente de processos de intervenção no Sítio Rio Patrimônio Mundial e a

participação do órgão na legislação específica sobre a aplicação da LC 192/2018

(mais Valia, Mais Valerá) na Zona de Amortecimento do Sítio Rio Patrimônio

Mundial, vinculados à ação descrita no artigo 167, inciso III;

A implementação do Programa de Ordenamento e Recuperação da Avenida

Atlântica, com ações de educação patrimonial junto a outros órgãos da Prefeitura

e representantes do setor de comércio e serviços, com intensificação da

fiscalização, vinculados à ação descrita no artigo 167, inciso V);

O início do inventário, organização, digitalização e informatização do acervo do

IRPH, em parceria com o AGCRJ (ação foi iniciada com a participação apenas no

IRPH), vinculados à ação descrita no artigo 199, inciso I;

A realização do Convênio "Negócio de Valor", com o SEBRAE, vinculados à ação

descrita no artigo 199, inciso X;

A descontinuação da elaboração do Plano de Gestão da APAC de Marechal Hermes

e dos estudos de viabilidade do novo modelo de gestão municipal integrada para o

Parque do Flamengo, vinculados à ação descrita no artigo 199, inciso IV;

Descontinuação da ação relativa à pesquisa do perfil socioeconômico do centro

histórico, para subsidiar o Plano de Monitoramento do Corredor Cultural,

vinculados à ação descrita no artigo 199, inciso IV;

Descontinuação da alimentação/acompanhamento do aplicativo para Patrimônio

carioca - Bens tombados do município, do Aplicativo Rio Patrimônio da

Humanidade - áreas do Sítio reconhecido pela UNESCO e do Aplicativo dos

Circuitos do Patrimônio Cultural, vinculados à ação descrita no artigo Art. 199,

inciso VII;

Não elaboração nem previsão de Estudo de Design Estratégico, vinculados à ação

descrita no Art. 199, inciso VIII;

Não realização nem previsão do Lançamento do Edital Pró-Imaterial, vinculados à

ação descrita no artigo 199, inciso X;

Das 19 ações estruturantes, 11 delas são dadas como contínuas. Dessas, 2 encontram-se

realizadas, 2 não foram realizadas nem estão previstas, 2 foram descontinuadas, 1 foi prevista

e 7 não possuem informação sobre seu status.

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COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR 18

Com relação às ações dentro dos quadrantes, no período 2015-2016, 4 encontravam-se no

quadrante 1; 11 no 2º; 1 no 3º e 1 no 5º. Já no período 2018-2019, existem 12 ações no 1º

quadrante; 4 no 2º; 1 no 3º e 3 no 5º. Observa-se, assim, que nenhuma ação de baixa ou

média relevância foi atendida. Além disso, com o cruzamento dos números, percebe-se que,

das 18 ações com informações, 7 se mantiveram no mesmo quadrante (de modo a demonstrar

que houve mudança na sua qualificação de média para baixa), enquanto 11 trocaram de

quadrante, mostrando que houve mudança na percepção de 61,1% das ações.

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COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR 19

3.2.2. Política de Habitação e Regularização

Gráfico 3. Monitoramento da Política de Habitação e Regularização – Resultados 2015/2016.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

Gráfico 4. Monitoramento da Política de Habitação e Regularização – Resultados 2018/2019.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR 20

Prioridades 2015/2016 (5 de 20 ações):

1. Ocupar os vazios urbanos e imóveis subutilizados e não utilizados para:

a. realização de novos projetos habitacionais em áreas consolidadas e

infraestruturadas da Cidade pela recuperação e o reaproveitamento de

imóveis ociosos, lotes vazios e trechos subutilizados do tecido urbano em

geral, criando opções de moradias;

b. reabilitação de prédios de interesse cultural, visando a sua valorização pela

aplicação de soluções para edificações abandonadas e em ruínas;

c. aproveitamento dos imóveis, respondendo à demanda de moradia em bairros

centrais e bem servidos de infraestrutura;

IV - incentivo à agricultura urbana sustentável.

2. As soluções habitacionais a serem produzidas serão localizadas prioritariamente em

áreas dotadas de infraestrutura, compreendendo, entre outras, as seguintes

modalidades:

a. lotes urbanizados com previsão para edificação progressiva;

b. lotes urbanizados com edificação residencial completa - uni ou multifamiliar

c. cestas de materiais de construção com assistência técnica;

d. melhorias habitacionais, que poderão ser coadjuvantes de quaisquer

programas habitacionais;

e. locação social.

3. Elaborar Plano de Urbanização das AEIS;

4. A regularização urbanística compreenderá: implantação de sistema de fiscalização,

acompanhado de esclarecimento e conscientização da população;

5. A regularização urbanística compreenderá: reconhecimento e denominação dos

logradouros.

Ações de Alta Relevância identificadas em 2018/2019 que ainda precisam de continuidade (2

de 20 ações):

1. Ocupar os vazios urbanos e imóveis subutilizados e não utilizados para:

a. realização e novos projetos habitacionais em áreas consolidadas e

infraestruturadas da Cidade pela recuperação e o reaproveitamento de imóveis

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ociosos, lotes vazios e trechos subutilizados do tecido urbano em geral, criando

opções de moradias;

b. reabilitação de prédios de interesse cultural, visando a sua valorização pela

aplicação de soluções para edificações abandonadas e em ruínas;

c. aproveitamento dos imóveis, respondendo à demanda de moradia em bairros

centrais e bem servidos de infraestrutura;

d. incentivo à agricultura urbana sustentável.

2. As soluções habitacionais a serem produzidas serão localizadas prioritariamente em

áreas dotadas de infraestrutura, compreendendo, entre outras, as seguintes

modalidades:

a. lotes urbanizados com previsão para edificação progressiva;

b. lotes urbanizados com edificação residencial completa - uni ou multifamiliar;

c. cestas de materiais de construção com assistência técnica;

d. melhorias habitacionais, que poderão ser coadjuvantes de quaisquer

programas habitacionais;

e. locação social.

Discussão dos Resultados: Habitação e Regularização Urbanística e Fundiária

No Plano Diretor de 2011, a Política de Habitação e Regularização Fundiária e Urbanística

foi a única das políticas consideradas diretamente vinculadas ao desenvolvimento urbano que

não definiu ações estruturantes de forma explícita.

Assim sendo, optou-se por identificar como ações estruturantes o teor dos artigos que

compõem a Política de Habitação e Regularização Fundiária e Urbanística.

Na análise comparativa, destaca-se a diminuição das ações estruturantes com potencial de

prioridade (em 2015/2016 eram 5; em 2018/2019 são 2). Estas dizem respeito principalmente

à questão da necessidade de ocupação de vazios urbanos e imóveis subutilizados e à

necessidade da implantação de infraestrutura para a implementação de soluções

habitacionais.

Verifica-se também um aumento das qualificações quanto às ações que atendem às ações

estruturantes da forma prevista no Plano Diretor de 2011, passando de 40 para 70% em

2018/2019. Houve também um aumento das ações consideradas “Em Execução” e em

“Previsão”.

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Das 20 ações estruturantes, 13 delas são dadas como contínuas. Dessas, 3 encontram-se

previstas, enquanto as outras estão em execução.

Sobre a classificação de quadrantes, no período 2015/2016, 5 ações encontravam-se no

quadrante 1, 7 no 2º, 3 no 3º e 5 no 4º. No período 2018/2019, 2 ações encontravam-se no 1º

quadrante, 4 no 2º, 7 no 3º e 7 no 4º. De todas as ações, 14 se mantiveram no mesmo

quadrante, demonstrando que houve mudança na sua qualificação de média para baixa,

enquanto 6 trocaram de quadrante, indicando que houve mudança na percepção de 30% das

ações.

Entre as observações feitas pelo órgão responsável em relação às ações estruturantes de

Habitação e Regularização Fundiária e Urbanística, destacam-se, para o período de

2015/2016:

Priorização das ações governamentais na Área Portuária e realização do Plano de

Habitação de Interesse Social no Porto em 2015, vinculada à ação descrita no

Capítulo IV: Seção III, art. 209 IV;

Em relação às Áreas de Especial Interesse Social (AEIS):

1. Entre 2011 até 2016 foram publicadas, por iniciativa do Poder Executivo,

20 Leis que declararam as Áreas de Especial Interesse Social, além de 06

leis que alteraram leis anteriores de AEIS, retificando ou descrevendo seus

limites, e 11 leis de iniciativa do Poder Legislativo, vinculadas à ação

descrita no Capítulo IV: Seção V;

2. Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) localizadas em Operações

Urbanas Consorciadas (OUCs), vinculadas à ação descrita no art. 206,

Capítulo IV: Seção IV;

3. na OUC Porto Maravilha estão em execução projetos com a permanência

da população das AEIS.

Estão em tramitação de Projetos de Lei que compõem o Programa Carioca Local,

com vistas à Produção Habitacional de Interesse Social.

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3.2.3. Política de Transportes

Gráfico 5. Monitoramento da Política de Transportes – Resultados 2015/2016.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

Gráfico 6. Monitoramento da Política de Transportes – Resultados 2018/2019.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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Prioridades 2015/2016 (7 de 10 ações):

1. Complementar a rede de transportes de passageiros de alta capacidade (ação

contínua);

2. Promover a gestão junto aos órgãos (todas as esferas) visando à melhoria operacional

dos ramais dos sistemas ferroviário e metroviário, com aumento de capacidade,

velocidade média e redução dos tempos de viagem em todos os ramais, considerando

as distâncias e tempos de deslocamento a pé e/ou por bicicleta;

3. Complementar as linhas 1 e 2 do sistema metroviário e implantar as linhas 4, 5 e 6,

conforme estudos realizados;

4. Construção de novos terminais e corredores segregados para o sistema de transporte

público por ônibus (ação contínua);

5. Construir novos terminais de conexões intermodais, estabelecendo a interligação

entre os sistemas de transporte sobre trilhos, BRTs/OTRs – Ônibus de Trânsito Rápido

(Média/Alta Capacidade) e os sistemas de transporte público coletores e locais;

6. Realizar intervenções nos sistemas de transporte e viário que viabilizem a conclusão

do Anel Viário da Cidade articulados a políticas de Uso e Ocupação do Solo

sustentáveis;

7. Estruturação de um órgão gestor que promova a integração de políticas públicas de

transporte, a integração do planejamento e gestão da Rede Única, e as integrações

institucional, operacional e tarifária.

Ações de Alta Relevância identificadas em 2018/2019 que ainda precisam de continuidade (10

de 10 ações):

1. Complementar a rede de transportes de passageiros de alta capacidade (ação

contínua)

2. Promover a gestão junto aos órgãos (todas as esferas) visando à melhoria operacional

dos ramais dos sistemas ferroviário e metroviário, com aumento de capacidade,

velocidade média e redução dos tempos de viagem em todos os ramais, considerando

as distâncias e tempos de deslocamento a pé e/ou por bicicleta.

3. Complementar as linhas 1 e 2 do sistema metroviário e implantar as linhas 4, 5 e 6,

conforme estudos realizados (Linha 4 do metrô implantada parcialmente).

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4. Construção de novos terminais e corredores segregados para o sistema de transporte

público por ônibus (ação contínua)

5. Construir novos terminais de conexões intermodais, estabelecendo a interligação

entre os sistemas de transporte sobre trilhos, BRTs/OTRs – Ônibus de Trânsito Rápido

(Média/Alta Capacidade) e os sistemas de transporte público coletores e locais.

6. Realizar intervenções nos sistemas de transporte e viário que viabilizem a conclusão

do Anel Viário da Cidade articulados a políticas de Uso e Ocupação do Solo

sustentáveis.

7. Estruturação de um órgão gestor que promova a integração de políticas públicas de

transporte, a integração do planejamento e gestão da Rede Única, e as integrações

institucional, operacional e tarifária.

8. Realizar intervenções no espaço urbano que viabilizem a implantação do Corredor T5

articulados a políticas de Uso e Ocupação do Solo, sustentáveis. O Corredor T5 foi

implantado com o nome de Corredor Transcarioca. A Área de Especial Interesse

Urbanístico (AEIU) Transcarioca foi estudada, mas não chegou a ser implantada.

9. Vinculação e compatibilização do planejamento e da implantação da infraestrutura

física de circulação e de transporte público às políticas e diretrizes de planejamento

contidas no Plano Diretor.

10. Previsão na legislação da implantação de locais para guarda e estacionamento de

bicicletas nos terminais rodoviários, metroviários, aeroportuários e nas edificações.

Discussão dos Resultados: Transportes

No que concerne à Política de Transportes, a análise comparativa detectou um aumento

das ações estruturantes identificadas como prioritárias e de alta relevância, classificação a qual

foi dada a todas as ações dessa política. Ou seja, todas ficaram no quadrante 1 na avaliação

realizada em 2018/2019, enquanto em 2015/2016, 2 ações foram classificadas no 2º

quadrante e 1 ação no 3º terceiro quadrante.

Na priorização, como todas as ações foram classificadas como “Em Execução” ou

“Previsão”, com qualificação “Não Atende” ou “Atende Parcialmente” e relevância/impacto

“Alto”, todas foram consideradas prioritárias. No período 2018/2019 nenhuma ação foi

qualificada com a designação “Atende”.

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Entre as observações feitas pelo órgão responsável em relação às ações estruturantes de

Transportes, destacam-se as seguintes:

A rede estrutural de transportes, constante do Plano Diretor de 2011, ainda não

foi construída em sua totalidade e algumas previsões precisam ser implementadas

e/ou reavaliadas no contexto urbano atual;

No que se refere à gestão institucional com vistas ao aumento da capacidade e

velocidade média dos ramais ferroviários, destacam-se as ações realizadas durante

os grandes eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas). Atualmente a questão precisa

ser debatida.

Destacamos os seguintes aspectos que devem ser avaliados e priorizados para

aumento da capacidade e velocidade média dos ramais ferroviários:

a) integração operacional: para potencialização do sistema ferroviário, devem

ser levados em conta os aspectos relacionados à frequência (e também nível

de conforto e segurança), e não somente melhorias com relação ao tempo de

viagem;

b) integração efetiva da tarifação: a implementação de integração tarifária

com outros modos de transporte, com consequente redução no custo total da

viagem para o usuário, como já acontece nos sistemas municipais (ônibus, BRT,

vans e VLT), é um dos entraves para a potencialização da rede ferroviária;

c) limite da capacidade operacional da Central do Brasil: a possibilidade da

existência de limites operacionais deve ser observada, sobretudo nos horários

de pico, considerando a potencialidade de expansão dos serviços e redução

dos intervalos entre serviços.

A ação descrita no Inciso II do Art. 215 do Plano Diretor e reproduzida no item 2

das Ações de Alta Relevância deste Relatório, deve ser reavaliada em sua segunda

parte, retirando o complemento "considerando as distâncias e tempos de

deslocamento a pé e/ou por bicicleta", dado que o mesmo não interfere no

sentido central da ação e nem na sua objetividade, gerando confusão na

compreensão do objetivo central do dispositivo;

A conclusão da Linha 2 do Metrô é a mais importante ação a ser realizada em

termos de eixos estruturais de transporte público. Sua necessidade é reiterada no

Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, assim como as ligações Barra-Fundão e

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Leblon-Del Castilho. Entretanto, a concessão do Metrô Rio, assim como os

investimentos, são de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro;

Está em andamento a implantação do corredor Transbrasil incluindo um conjunto

de terminais intermodais;

Destaca-se a priorização do trecho 6 do Anel Viário. O processo para gravação do

trecho 6 está em análise na Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano e

aguarda encaminhamento;

Quanto à compatibilização entre as políticas de uso do solo e mobilidade, segunda

parte da ação VIII, observou-se que, até 2015, 22% dos empreendimentos do

programa MCMV haviam sido licenciados e implantados em áreas não atendidas

pela Rede de Transportes, evidenciando a necessidade de alinhamento entre as

duas políticas urbanas. A instituição do Grupo Institucional do Poder Público,

GIPP, com a participação da SMTR, em setembro de 2018, vem mitigar um pouco

esta questão, a partir da adequação dos serviços de transporte público coletivo à

demanda gerada pelos empreendimentos.

O Estado do Rio de Janeiro criou a Agência Metropolitana de Transportes Urbanos,

extinta em janeiro de 2019. Atualmente, destaca-se a Lei Complementar Estadual

Nº 184, de 27 de dezembro de 2018, como embrião deste processo. Outra ação

de grande relevância são os diálogos entre a Secretaria de Estado de Transportes

(SETRANS) e a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) sobre o Corredor

Transbrasil, que poderá se desdobrar em uma agenda mais ampla em torno da

integração das políticas de transporte.

Algumas ações do planejamento governamental descontinuaram previsões

contidas no Plano Diretor (mapa 16), a exemplo da expansão da Via Light até

Madureira, substituída pela implantação do parque urbano de Madureira. Cabe

também indicar redundâncias na própria política de transportes, na medida em

que cria duplo eixo estrutural entre a zona sul e Barra da Tijuca, prevendo

sobreposição entre modos estruturais de transporte (metrô e BRT).

Quanto à implantação de equipamentos de apoio ao sistema cicloviário, a SMTR

realizou diversos estudos e elaborou minuta de decreto com previsão de

ampliação e implantação de bicicletários e paraciclos nas estações da Rede

Estrutural de Transportes.

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3.2.4. Política de Saneamento Ambiental e Serviços Públicos

Gráfico 7. Monitoramento da Política de Saneamento Ambiental e Serviços Públicos - Resultados 2015/2016.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

Gráfico 8. Monitoramento da Política de Saneamento Ambiental e Serviços Públicos -

Resultados 2018/2019.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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Prioridades 2015/2016 (15 de 70 ações):

1. Priorização de ações e políticas relativas a abastecimento e otimização de consumo de

água em toda a cidade;

2. Estabelecimento, mediante entendimento com a concessionária, de metas

progressivas de regularidade e qualidade no sistema de abastecimento de água e no

sistema de tratamento de esgotos, incluindo a universalização da rede de esgoto e

redução de perdas de água em toda a cidade;

3. Avaliação de novas técnicas e dispositivos que minimizem o lançamento de resíduos

sólidos nas redes de drenagem;

4. Priorizar a manutenção das faixas “non aedificandi” de cursos d’água;

5. Controlar os processos erosivos de origem antrópica, movimentos de terra, transporte

e deposição de entulho e lixo, desmatamentos, e ocupações irregulares ao longo das

linhas naturais de drenagem;

6. Fixar limites de expansão urbana nas baixadas inundáveis e nas áreas passíveis de

ocupação, definindo cotas de soleira mínimas para a implantação de edificações,

subordinadas às limitações e condicionantes ambientais;

7. Estabelecer zoneamento ecológico das baixadas sujeitas a inundação, para sua

destinação ao uso agrícola ou urbano ou para sua classificação como unidade de

conservação;

8. Determinar taxas de permeabilidade por bacia hidrográfica;

9. Reflorestar e recuperar áreas degradadas, priorizando as áreas ao longo das linhas

naturais de drenagem, principalmente nas faixas marginais dos corpos hídricos, fundos

de vale e várzeas;

10. Definir usos de solo compatíveis com as áreas ao longo das linhas naturais de

drenagem, priorizando a manutenção da vegetação nativa;

11. Aprimorar e aplicar o Plano Diretor de Geotecnia da Cidade do Rio de Janeiro, base

para o planejamento das ações referentes às questões de geotecnia municipais;

12. Elaborar e executar projetos integrados de limpeza de corpos hídricos e de pequenos

mananciais, particularmente os utilizados para o abastecimento da população;

13. Estabelecer zoneamento ecológico econômico (zona costeira);

14. Priorizar o combate da poluição de aquíferos, redes de drenagem, rios e lagunas que

deságuam nas praias cariocas;

15. Desenvolver a recuperação ambiental de praias, lagoas e ilhas.

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Ações de Alta Relevância identificadas em 2018/2019 que ainda precisam de continuidade (14

de 70 ações):

1. Estabelecimento, mediante entendimento com a concessionária, de metas

progressivas de regularidade e qualidade no sistema de abastecimento de água e no

sistema de tratamento de esgotos, incluindo a universalização da rede de esgoto e

redução de perdas de água em toda a cidade;

2. Avaliação de novas técnicas e dispositivos que minimizem o lançamento de resíduos

sólidos nas redes de drenagem;

3. Fixar limites de expansão urbana nas baixadas inundáveis e nas áreas passíveis de

ocupação, definindo cotas de soleira mínimas para a implantação de edificações,

subordinadas às limitações e condicionantes ambientais;

4. Estabelecer zoneamento ecológico das baixadas sujeitas a inundação, para sua

destinação ao uso agrícola ou urbano ou para sua classificação como unidade de

conservação;

5. Determinar taxas de permeabilidade por bacia hidrográfica;

6. Incrementar a capacidade de absorção pluvial das áreas pavimentadas públicas, pelo

uso de dispositivos e / ou novas tecnologias;

7. Aprimorar e aplicar o Plano Diretor de Geotecnia da Cidade do Rio de Janeiro, base

para o planejamento das ações referentes às questões de geotecnia municipais;

8. Implementar planos de manutenção corretiva e preventiva (iluminação pública);

9. Criar um programa para aprimorar a iluminação em pontos turísticos, monumentos,

obras e edificações culturais e históricas;

10. Estabelecer zoneamento ecológico econômico (zona costeira);

11. Atuar sobre as áreas representativas de comunidades vegetais de praia e demais

ecossistemas da zona costeira buscando sua conservação e controle, bem como sua

recuperação e reabilitação, dentre eles o manguezal e a restinga;

12. Priorizar o combate da poluição de aquíferos, redes de drenagem, rios e lagunas que

deságuam nas praias cariocas;

13. Estimular a sinalização e criação de centros de informação turística e ambiental na

orla carioca;

14. Desenvolver a recuperação ambiental de praias, lagoas e ilhas.

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Discussão dos Resultados: Saneamento Ambiental e Serviços Públicos

A análise comparativa elaborada para a Política de Saneamento Ambiental e Serviços

Públicos demonstrou pouca diferença em relação aos momentos analisados (2015/2016 e

2018/2019) quanto a ações prioritárias.

Entre as observações feitas pelo órgão responsável em relação às ações estruturantes de

Saneamento Ambiental e Serviços Públicos, destacam-se as seguintes:

As metas progressivas de regularidade e qualidade dos sistemas de abastecimento

de água e coleta e tratamento de esgotos, com vistas à universalização dos

serviços e redução de perdas de água (vinculadas à ação descrita no inciso V do

Art. 225) devem ser objeto de monitoramento contínuo. Ressaltou-se que só há

ações estruturantes relacionadas a esgotamento sanitário para a Zona Oeste da

cidade, operada por meio de concessão municipal. No restante da cidade, onde o

abastecimento de água e o esgotamento sanitário são atribuições da CEDAE, não

existem ações estabelecidas;

Em relação à gestão costeira, a realização do zoneamento ecológico econômico,

descrita no inciso II do Art. 174, não foi elaborada em âmbito municipal, mas foi

iniciado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro;

Em relação à ação descrita no inciso III, são destacadas ações de recuperação em

manguezais (no Jequiá e no Parque Royal) e em restingas (PNM Nelson Mandela e

Lagoa da Tijuca, PNM Bosque da Barra, PNM Marapendi, APA da Prainha);

Em relação à ação descrita no inciso IV foi observado que a Secretaria Municipal de

Meio Ambiente mantém em operação o Programa Conservando Rios, que atua

diretamente na limpeza de rios, e em suas faixas marginais de proteção, o qual,

em setembro de 2018, atuou em 31 frentes de trabalho;

Quanto à ação descrita no inciso VIII, observa-se que o número de centros de

informações turísticas e ambientais na orla carioca ainda não atingiu o número

planejado e, apesar dos existentes estarem em um contexto de turismo

sustentável, não atendem como centro de informação ambiental;

Por último, em relação à ação descrita no inciso IX, a Secretaria Municipal de Meio

Ambiente desenvolve o monitoramento da qualidade das areias das praias e do

Piscinão de Ramos como subsídio às atividades de gestão, atuando também nessas

áreas por meio do licenciamento e da fiscalização ambiental.

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Entretanto, ressalta-se a necessidade de uma análise ação por ação, uma vez que várias

ações mudaram de status. Um exemplo são as ações relacionadas à iluminação pública que, no

período de 2015/2016 foram classificadas como “Sem Informação”, por não ter sido possível

entrar em contato com os responsáveis por essas ações, enquanto em 2018/2019 foram

classificadas de maneira diversificada, inclusive com a indicação de algumas como prioritárias.

Deve-se destacar, também, a mudança na observação da qualificação. Mesmo com a

manutenção do número daquelas que atendem às ações (32), a porcentagem entre a

parcialidade e o não atendimento foi invertido, mostrando que atualmente as ações não

atendem suas qualificações em um nível de 39%.

Das 70 ações estruturantes, 39 delas são dadas como contínuas. Dessas, 2 ainda não foram

realizadas nem previstas, 1 foi prevista e 7 não possuem informação sobre seu status.

Em 2015/2016, das 65 ações com informações, 15 ações pertenciam ao 1º quadrante, 17

ao 2º, 15 ao 3º, 12 ao 4º e 6 ao 5º. Em 2018/2019, das 62 ações com informações, 14 ações

pertenciam ao 1º quadrante, 16 ao 2º, 20 ao 3º, 7 ao 4º e 5 ao 5º. Analisando esses números,

percebe-se que, das 58 ações com informações em ambos os períodos, 38 mantiveram-se no

mesmo quadrante (de modo que somente podem ter mudado sua qualificação de média para

baixa), enquanto 20 trocaram de quadrante, mostrando que houve mudança na percepção de

34,5% das ações com informação.

Foi ressaltada também a necessidade de revisão, incluindo troca do título do "Plano

Diretor de Geotecnia" para "Plano de Gestão de Risco", vinculada à ação descrita no Art. 228:

inciso I; a continuidade da realização de mapeamento de risco para as áreas ainda não

contempladas, e a atualização contínua nas áreas onde o diagnóstico já foi elaborado,

vinculada à ação descrita no Art. 228: inciso II; a previsão de ampliação da rede de estações do

Sistema Alerta em função de novas áreas de risco a serem determinadas em futuros

mapeamentos, vinculada à ação descrita no Art. 228: inciso III; a continuação da execução das

obras estabilizantes nas áreas prioritárias indicadas pelo PGR e a execução de obras

emergenciais quando necessárias, vinculada à ação descrita no Art. 228: inciso IV; bem como a

integração com outros órgãos para a realização da sinalização da orla carioca, através da

distribuição por toda sua extensão de placas padronizadas internacionalmente que façam com

que os turistas acessem toda infraestrutura da cidade, vinculada à ação descrita no Art. 174:

inciso VIII.

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COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR 33

3.2.5. Política de Meio Ambiente

Gráfico 9. Monitoramento da Política de Meio Ambiente – Resultados 2015/2016.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

Gráfico 10. Monitoramento da Política de Meio Ambiente – Resultados 2018/2019.

Fonte: PCRJ/SMU/SUBU/CGPP/GM

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Prioridades 2015/2016 (15 de 84 ações):

1. Elaborar e executar projetos integrados de limpeza de corpos hídricos e de pequenos

mananciais, particularmente os utilizados para o abastecimento da população;

2. Proteger áreas lindeiras dos cursos d´água nas intervenções municipais de uso do solo,

de forma a resguardar os locais inundáveis e preservar as matas úmidas de baixadas

inundáveis;

3. Estabelecer zoneamento ecológico econômico, em zona costeira;

4. Priorizar o combate da poluição de aquíferos, redes de drenagem, rios e lagunas que

deságuam nas praias cariocas;

5. Desenvolver a recuperação ambiental de praias, lagoas e ilhas;

6. Realizar medidas para a adaptação e proteção dos pontos vulneráveis em decorrência

das mudanças climáticas, em especial das baixadas de Jacarepaguá, Guanabara e

Sepetiba;

7. Criar corredores ecológicos conectando os fragmentos florestais do Município, de

forma a mitigar as consequências da fragmentação dos ecossistemas aumentarem o

potencial de sobrevivência das espécies e da conservação da biodiversidade;

8. Criar instrumento legal que viabilize a criação de Reservas do Patrimônio Natural;

9. Proteger espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção no local de ocorrência

natural;

10. Impedir e prevenir as pressões antrópicas sobre áreas de relevância ambiental, de

forma a garantir a diversidade biológica;

11. Prover, através de projetos, a implantação de corredores ecológicos de interligação

dos remanescentes naturais;

12. O cadastramento das áreas verdes de domínio privado de interesse ambiental, bem

como o estímulo à sua implantação e proteção;

13. A implantação de áreas verdes em locais de recarga de aquíferos;

14. Ampliar os índices de áreas verdes e áreas permeáveis, visando à melhoria da

ambiência urbana e a qualidade de vida da população;

15. Incentivar e fomentar, no âmbito do Município:

a. o uso de energia solar;

b. o aproveitamento energético dos resíduos sólidos;

c. a utilização de coletores de água de chuva e o desenvolvimento de novas

alternativas de captação e reutilização de água;

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d. adoção de materiais nas fachadas das edificações mais adequados ao clima;

e. ações permanentes de educação ambiental que visem à redução do consumo de

energia e água, e a utilização de fontes renováveis de energia;

f. mapeamento e adoção de medidas preventivas contra a formação de ilhas de

calor;

g. criação de medida regulatória, mediante entendimentos com o órgão federal

gestor do mecanismo de desenvolvimento limpo, para viabilizar a compensação

das emissões de carbono por parte dos principais geradores e a implantação de

tecnologias limpas.

Ações de Alta Relevância identificadas em 2018/2019 que ainda precisam de continuidade (25

de 84 ações):

1. Planejar e executar ações de conservação, monitoramento e manutenção dos traços

significativos ou característicos da paisagem;

2. Elaborar legislação específica que trate da paisagem urbana, incluindo normas e

programas para as distintas áreas da Cidade, considerando a diversidade da paisagem

da cidade;

3. Impedir a intrusão, no espaço urbano, de formas construtivas que obliterem

elementos significativos da paisagem natural e construída;

4. Estabelecer procedimentos para a participação da sociedade e de representantes de

entidades, instituições e órgãos públicos das diferentes instâncias de governo

interessados na definição e implementação das políticas de proteção da paisagem;

5. Elaborar e executar projetos integrados de limpeza de corpos hídricos e de pequenos

mananciais, particularmente os utilizados para o abastecimento da população;

6. Estabelecer zoneamento ecológico econômico, em zona costeira;

7. Atuar sobre as áreas representativas de comunidades vegetais de praia e demais

ecossistemas da zona costeira buscando sua conservação e controle, bem como sua

recuperação e reabilitação, dentre eles o manguezal e a restinga;

8. Priorizar o combate da poluição de aquíferos, redes de drenagem, rios e lagunas que

deságuam nas praias cariocas;

9. Estimular a sinalização e criação de centros de informação turística e ambiental na

orla carioca;

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10. Desenvolver a recuperação ambiental de praias, lagoas e ilhas;

11. Integrar em todo o planejamento municipal a variável mudança climática;

12. Realizar medidas para a adaptação e proteção dos pontos vulneráveis em decorrência

das mudanças climáticas, em especial das baixadas de Jacarepaguá, Guanabara e

Sepetiba;

13. Criar corredores ecológicos conectando os fragmentos florestais do Município, de

forma a mitigar as consequências da fragmentação dos ecossistemas aumentarem o

potencial de sobrevivência das espécies e da conservação da biodiversidade;

14. Implantar delimitadores físicos georreferenciados para a proteção da Mata Atlântica e

de outras áreas de relevância ambiental;

15. Garantir a conservação de áreas naturais adequadas para a manutenção de

populações de fauna e flora mínimas viáveis;

16. Proteger espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção no local de ocorrência

natural;

17. Impedir e prevenir as pressões antrópicas sobre áreas de relevância ambiental, de

forma a garantir a diversidade biológica;

18. Prover, através de projetos, a implantação de corredores ecológicos de interligação

dos remanescentes naturais;

19. O diagnóstico urbano ambiental das diversas regiões do município, visando à criação,

implantação e incremento de praças e parques urbanos, visando atenuar o

adensamento da malha urbana;

20. A elaboração e implantação de Plano Diretor de Arborização, visando o planejamento

e manejo adequado do arboreto urbano;

21. O cadastramento das áreas verdes de domínio privado de interesse ambiental, bem

como o estímulo à sua implantação e proteção.

22. A elaboração de diagnósticos específicos para os jardins históricos quando da

intervenção dentro do seu espaço físico e/ou seu entorno

23. A implantação de áreas verdes em locais de recarga de aquíferos

24. Ampliar os índices de áreas verdes e áreas permeáveis, visando à melhoria da

ambiência urbana e a qualidade de vida da população.

25. Incentivar e fomentar, no âmbito do Município:

a. o uso de energia solar;

b. o aproveitamento energético a partir do tratamento de resíduos sólidos;

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c. a utilização de coletores de água de chuva e o desenvolvimento de novas

alternativas de captação e reutilização de água para usos que não requeiram

padrões de portabilidade;

d. adoção de materiais nas fachadas das edificações mais adequados ao clima;

e. ações permanentes de educação ambiental que visem à redução do consumo de

energia e água, bem como a utilização de fontes renováveis e não poluentes de

energia;

f. mapeamento e adoção de medidas preventivas contra a formação de ilhas de

calor em função dos grandes aglomerados urbanos;

g. criação de medida regulatória, mediante entendimentos com o órgão federal

gestor do mecanismo de desenvolvimento limpo, para viabilizar a compensação

das emissões de carbono por parte dos principais geradores e a implantação de

tecnologias limpas e outras ações mitigadoras da poluição do ar;

Discussão dos Resultados: Meio Ambiente

A Política de Meio Ambiente é a política que apresenta o maior número de ações

estruturantes, contando com um total de 84.

A análise comparativa elaborada para a esta política mostrou uma diminuição do

número de ações que atendem totalmente quanto à qualificação de sua execução (em

2015/2016 cerca de 36% atendiam; em 2018/2019, 27% atendem).

Da mesma forma, as ações estruturantes que foram consideradas pelos representantes

dos órgãos que formam o CTPD de relevância/impacto “Alto”, que em 2015/2016, eram 37%;

em 2018/2019, passaram a ser 54%. Assim sendo, o número de ações com potencial de

prioridade dobrou em 2018/2019. Todavia, o número de ações “Em Execução” e “Realizadas”

passou de 66 para 68 no período 2018/2019.

Entre as observações feitas pelo órgão responsável em relação às ações estruturantes de

Meio Ambiente, destacam-se1:

A SMAC colabora na proteção às áreas lindeiras dos cursos d'água, através da

análise dos processos de licenciamento ambiental (ação descrita no art. 172, inciso

V);

1 Às ações dos art. 172, inciso III, art. 174, inciso II, III, IV, VIII e XI são feitas observações iguais as da

política de Saneamento Básico.

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Em relação ao andamento das ações relativas mitigação de Gases do Efeito Estufa

(GEE), a Prefeitura realiza o plantio de mudas - seja pelo Programa de

Reflorestamento seja pelo plantio da arborização urbana;

Ações complementares para a redução das emissões de GEE: o Projeto Escolas

Sustentáveis (desenvolvido em conjunto com a SME); a atualização do Plano

Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade do Rio de Janeiro

(2016), a implantação da 1ª etapa do projeto de Ecoeficiência do CASS; e do

projeto para eficientização da iluminação publica da Cidade (ação descrita nos art.

177: inciso II e V);

Elaboração da Estratégia de Adaptação às Mudanças Climáticas da Cidade do Rio

de Janeiro e andamento da criação do Comitê Executivo de Mudanças Climáticas

da Cidade do Rio de Janeiro, que visa integrar em todo o planejamento municipal a

variável mudança do clima (ação descrita nos art. 177: inciso III, IV e IX);

Esforços para desenvolver um Plano de Ação Climática para atingir resultados de

mitigação e adaptação, desenvolvimento inclusivo, resiliente e de baixo carbono,

consistente com as ambições do Acordo de Paris (ação descrita nos art. 177: inciso

IV e IX);

Busca, pela Prefeitura do Rio, da ampliação do conhecimento das vulnerabilidades

da Cidade mediante a elaboração de estudos como Mapa de Vulnerabilidade da

Cidade às Mudanças Climáticas, em parceria com o INPE, e o Plano de Resiliência

da Cidade; a elaboração do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas; e a sua

participação em grandes fóruns de discussão do tema, como por exemplo: o C40 e

também as articulações institucionais com World Resources Institute (WRI), World

Bank, Local Governments for Sustainability (ICLEI), Carbon Disclosure Project (CDP),

dentre outros e por iniciativa da Cidade do Rio de Janeiro, a criação do CB27, em

2012, que congrega os Secretários Municipais de Meio Ambiente de todas as

capitais brasileiras (ação descrita no art. 177: inciso VI);

Busca pelas ações de reflorestamento da SMAC em conectar fragmentos florestais,

contribuindo para as formações de corredores ecológicos (ação descrita no art.

178: inciso IV).

Implementação de delimitadores na área do Corredor Verde Chico Mendes-

Prainha - Setor Barra Bonita, além da realização do cercamento no PNM de

Marapendi (ação descrita no art. 178: inciso VIII).

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Elaboração de minuta de regulamentação para criação de Reserva Particular do

Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) (ação descrita no art. 178: inciso IX);

Quanto à criação e gestão de UCs, cujos objetivos são garantir a manutenção de

populações de fauna e flora, impedir as pressões antrópicas sobre as áreas de

relevância ambiental, entre outros, a SMAC está cumprindo os procedimentos

previstos no SNUC para a criação de mais uma APA e de mais uma Unidade de

Conservação no Município, além de dispor de um banco de áreas para estudos

posteriores (ação descrita no Art. 179: inciso I e III);

Manejo, realizado pela SMAC, de espécies de fauna em Parques Naturais

Municipais, como no PNM Bosque da Freguesia, e na APA da Orla. No PNM Bosque

da Barra realiza-se, ainda, o manejo de jacarés (ação descrita no Art. 179: inciso II);

Estabelecimento no Plano Estratégico de 2013-2016 da implantação do Projeto

Piloto Marapendi - Chico Mendes – Prainha, com a realização, desde então, de

intervenções naquele trecho. As ações de reflorestamento da SMAC buscam

conectar fragmentos florestais, contribuindo para as formações de corredores

ecológicos (ação descrita no Art. 179: inciso IV);

Plano Diretor de Arborização (PDAU-Rio), elaborado e aprovado através do

Decreto nº 42.685 de 21 de dezembro de 2016. As ações previstas não foram, em

grande parte, implementadas, pois o PDAU não se tornou política prioritária na

atual gestão e, portanto, não há recursos orçamentários para a implementação

das ações previstas. Ademais, o quadro técnico da FPJ está extremamente

reduzido, dificultando até mesmo ações de rotina do órgão, o que já está

apontado no próprio diagnóstico do PDAU-Rio. De acordo com o setor de Recursos

Humanos, 56% do quadro de pessoal da FPJ pode se aposentar até 2020 (ação

descrita no Art. 183: inciso I);

Ações de melhoria da qualidade fitossanitária da arborização estão contempladas

no Programa de Tratos Silviculturais do PDAU-Rio (ação descrita no Art. 183: inciso

II);

Estudo sobre a contribuição das Unidades de Conservação de Proteção Integral

situadas nos maciços para a preservação da recarga de aquíferos. Além disso,

destaca-se que um dos objetivos da APA das Serras de Inhoaíba, Cantagalo e Santa

Eugênia (em processo de criação) é a proteção da recarga do Aquífero Guaratiba

(ação descrita no Art. 183: inciso XV);

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Publicação, em dezembro de 2017, da Nota Técnica 37, estabelecendo Índices de

Áreas Verdes do Município do Rio de Janeiro. A permeabilidade é abordada

pontualmente na legislação urbana e ambiental (ação descrita no Art. 183: inciso

XVI);

A Qualificação Qualiverde, instituída pelo Decreto nº 35.745/12, em revisão, busca

fomentar a adoção de práticas de sustentabilidade na construção de

empreendimentos. A SMAC, por meio de seu Centro de Educação Ambiental,

aborda o tema de forma abrangente em todas as suas campanhas. Destaca-se,

ainda, o Programa Escolas Sustentáveis, coordenado pela SMAC, que consiste na

disseminação e implantação de um conjunto articulado de instrumentos e ações

sustentáveis nas escolas da rede pública municipal de ensino, visando estimular a

adoção de práticas sustentáveis e contribuir para a conscientização da

comunidade escolar e do entorno sobre os desafios das mudanças climáticas. Além

disso, está em andamento o Projeto de Eficiência e Energética do CASS, que

contempla a troca de 22.189 pontos de iluminação fluorescente por lâmpadas de

LED, a substituição de uma das duas centrífugas responsáveis pela refrigeração dos

dois edifícios do CASS, por um modelo mais moderno e de maior capacidade e a

instalação de um sistema de geração de energia solar de 74kWp, composto por

225 módulos fotovoltaicos, numa área de 437m2 da cobertura do Bloco I. Ações

de eficiência energética também estão em andamento na rede pública municipal

de ensino, por meio da troca de pontos de iluminação fluorescente por lâmpadas

de LED (ação descrita no Art. 184: inciso I).

Das 84 ações, 44 delas eram dadas como contínuas em 2015-2016. Dessas, no período

2018-2019, uma encontra-se descontinuada e três não previstas e não realizadas.

Em relação à classificação de quadrantes, em 2015-2016, das 83 ações estruturantes com

informações, 15 pertenciam ao 1º quadrante, 38 ao 2º, 16 ao 3º, 12 ao 4º e 2 ao 5º. Em 2018-

2019, das 77 ações estruturantes com informações, 25 encontravam-se no 1º quadrante, 30 ao

2º, 16 ao 3º, 5 ao 4º e 1 ao 5º. Analisando esses números, percebe-se que, das 76 ações com

informações em ambos os períodos, 52 mantiveram-se no mesmo quadrante (de modo que

somente podem ter mudado sua qualificação de média para baixa), enquanto 24 trocaram de

quadrante, mostrando que houve mudança na percepção de 31,6% das ações com informação.

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4. Considerações Finais

A metodologia adotada até o momento para o monitoramento das ações estruturantes do

Plano Diretor de 2011 ainda está pautada por uma abordagem subjetiva, fortemente

dependente da percepção dos órgãos responsáveis por analisá-las.

Para a revisão do Plano Diretor que está em curso, serão propostos indicadores que

possam ajudar a mensurar com mais acuidade e objetividade as futuras ações estruturantes.

De toda forma, esta experiência de monitoramento da implementação de um Plano

Diretor, pioneira na cidade do Rio de Janeiro, indicou alguns pontos que devem ser observados

no aprimoramento da metodologia:

Definição de ações estruturantes para todas as Políticas Setoriais;

Distinção entre ações contínuas e não contínuas;

Definição de indicadores e parâmetros para mensuração dos resultados em bases mais

objetivas.